Faculdade Doctum de Manhuaçu, como requisito para aprovação na disciplina Direito Processual Civil iV, orientado pelo Professor Diogo Abineder Ferreira Nolasco Pereira.
MANHUAÇU
2022 1. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE
O discente deverá ler o Texto I, disponibilizado no Xerox. Após ler o texto o
discente deverá explicar o que se entende por equidade e quais os motivos desta servir de base às decisões nos procedimentos especiais de jurisdição voluntária.
2. RESOLUÇÃO DA ATIVIDADE
O autor inicia seu texto inserindo alguns dados relevantes referente a
inauguração do Código de Processo Civil (CPC) no ano de 2015 e nos apresentando a forma que eram tratadas as demandas no CPC de 1973, relacionadas a jurisdição voluntária.
A jurisdição voluntária teve modificações significativas adaptadas no CPC de
2015, embora as alterações não fossem tão grandiosas. O seu conceito pode ser definido como o instituto que tutela situações jurídicas privadas, porém relevantes sem a participação do Estado Juiz, salvo algumas exceções.
Os procedimentos são fiscalizados pelo judiciário, mas não há realmente uma
lide, podendo denominar-se os membros da relação jurídica como interessados, visto que o objeto é a resolução em comum acordo. Nessa relação há pretensão de se resolver e tomar decisões acerca de algum interesse formando-se assim uma situação jurídica.
O autor aborda em seu texto sobre a equidade nas decisões de jurisdição
voluntária. A equidade é juízo admitido nestas decisões visto sua característica de dar ao magistrado, formas de decidir conforme critérios de oportunidade e conveniência, entendimento que está em voga desde o CPC de 1973, garantindo a discricionariedade necessária para o juiz decidir conforme cada caso concreto, uma solução plausível e mais conveniente, sem ser obrigado a seguir estrita legalidade nestas decisões.
Porém, o autor salienta que as decisões baseadas na equidade , por não
observar o principio da legalidade acaba se tornando arbitraria nos processos de jurisdição voluntária, pois a priori, todas as decisões devem seguir o que é descrito pelo próprio ordenamento jurídico e o que é constitucionalmente aceitável , gerando assim uma insegurança jurídica alimentada pela falta de critérios bem definidos e desapegada do tratamento de igualdade que deve ser dado aos jurisdicionados e também ao devido processo legal e consequentemente ao justiça.
3. REFERÊNCIA
MACÊDO, Lucas Buril. Questões Gerais sobre a Jurisdição Voluntária no
CPC/2015. In: DIDIER JR. Fredie. Coordenador Geral. MACÊDO, Lucas Buril. PEIXOTO, Ravi. FREIRE, Alexandre. Organizadores. Novo CPC doutrina selecionada, procedimentos especiais tutela provisória e direito transitório. v.4 Salvador: Juspodivm, 2015. p. 617-632. Acesso em 28 de março de 2022.