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INSTITUTO ENSINAR BRASIL

FACULDADE DOCTUM DE MANHUAÇU

PAULA FLORES DE BRAGANÇA

APS I

DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV

MANHUAÇU

2022
INSTITUTO ENSINAR BRASIL

FACULDADE DOCTUM DE MANHUAÇU

PAULA FLORES DE BRAGANÇA

APS I

DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV

APS apresentada ao Curso de Direito da


Faculdade Doctum de Manhuaçu, como requisito
para aprovação na disciplina Direito Processual
Civil iV, orientado pelo Professor Diogo Abineder
Ferreira Nolasco Pereira.

MANHUAÇU

2022
1. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE

O discente deverá ler o Texto I, disponibilizado no Xerox. Após ler o texto o


discente deverá explicar o que se entende por equidade e quais os motivos desta
servir de base às decisões nos procedimentos especiais de jurisdição voluntária.

2. RESOLUÇÃO DA ATIVIDADE

O autor inicia seu texto inserindo alguns dados relevantes referente a


inauguração do Código de Processo Civil (CPC) no ano de 2015 e nos
apresentando a forma que eram tratadas as demandas no CPC de 1973,
relacionadas a jurisdição voluntária.

A jurisdição voluntária teve modificações significativas adaptadas no CPC de


2015, embora as alterações não fossem tão grandiosas. O seu conceito pode ser
definido como o instituto que tutela situações jurídicas privadas, porém relevantes
sem a participação do Estado Juiz, salvo algumas exceções.

Os procedimentos são fiscalizados pelo judiciário, mas não há realmente uma


lide, podendo denominar-se os membros da relação jurídica como interessados,
visto que o objeto é a resolução em comum acordo. Nessa relação há pretensão
de se resolver e tomar decisões acerca de algum interesse formando-se assim
uma situação jurídica.

O autor aborda em seu texto sobre a equidade nas decisões de jurisdição


voluntária. A equidade é juízo admitido nestas decisões visto sua característica de
dar ao magistrado, formas de decidir conforme critérios de oportunidade e
conveniência, entendimento que está em voga desde o CPC de 1973, garantindo
a discricionariedade necessária para o juiz decidir conforme cada caso concreto,
uma solução plausível e mais conveniente, sem ser obrigado a seguir estrita
legalidade nestas decisões.

Porém, o autor salienta que as decisões baseadas na equidade , por não


observar o principio da legalidade acaba se tornando arbitraria nos processos de
jurisdição voluntária, pois a priori, todas as decisões devem seguir o que é descrito
pelo próprio ordenamento jurídico e o que é constitucionalmente aceitável ,
gerando assim uma insegurança jurídica alimentada pela falta de critérios bem
definidos e desapegada do tratamento de igualdade que deve ser dado aos
jurisdicionados e também ao devido processo legal e consequentemente ao
justiça.

3. REFERÊNCIA

MACÊDO, Lucas Buril. Questões Gerais sobre a Jurisdição Voluntária no


CPC/2015. In: DIDIER JR. Fredie. Coordenador Geral. MACÊDO, Lucas Buril.
PEIXOTO, Ravi. FREIRE, Alexandre. Organizadores. Novo CPC doutrina
selecionada, procedimentos especiais tutela provisória e direito transitório. v.4
Salvador: Juspodivm, 2015. p. 617-632. Acesso em 28 de março de 2022.

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