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O homem que revolucionou a música brasileira.

Eu nasci no dia 5 de março de 1887, no bairro Laranjeiras no Rio de Janeiro. Meu


amor pela música se deve pincipalmente ao meu pai que era um músico amador e
me ensinou tudo o que ele sabia sobre a teoria musical. Quando meu pai viu que
eu já tinha uma base solida ele me ensinou a tocar alguns instrumentos entre eles
o violoncelo e o clarinete. Infelizmente ele faleceu de Varíola quando eu tinha 12
anos. As coisas lá em casa não iam bem desde a morte de meu pai então quando
eu já tinha 16 anos fugi para casa da minha tia Fifina e fiquei lá até completar 18
anos que foi quando eu viajei para o nordeste, lá eu recolhi diversos temas e
algumas canções folclóricas. Quando voltei para Rio de Janeiro aos 20 anos eu
viajei para o sul para poder fazer algumas pesquisas sobre a música. Aos 25 anos
escrevi duas óperas Aglaia e Elisa. A primeira audição de minhas composições foi
em Friburgo no Rio de Janeiro. Aos 30 anos conheci o secretário de Paul Claudel
que era o embaixador da França no Brasil. Com 37 anos fiz uma grande
apresentação na França onde Vera Janacópulos cantou uma das minhas canções
chamada Epigramas Irônicos e Sentimentais e o Rubinstein executou a Prole do
Bebê. Com 43 anos voltei ao Brasil para executar alguns concertos em São Paulo,
eu também apresentei à secretaria de educação um plano de educação musical. E
foi então em 1932 que eu fui nomeado o supervisor e o diretor da educação
musical do Brasil. Eu também criei o curso de pedagogia da música e canto
orfeônico. Em setembro de 1932 quando eu já tinha 45 anos fiz a minha primeira
audição das Bachianas brasileiras nº 1. Com 49 anos a convite do governo da
Checoslováquia tive a honra de comparecer ao congresso de educação musical
popular em Praga. Já com 54 anos fiz uma demonstração de canto orfeônico no
clube Vasco da Gama. Com 57 recebi o título de Doutor em Leis Musicais pelo
Occidental College de Los Angeles. Em 1945 foi criada a academia brasileira de
música na qual eu fui o idealizador e o primeiro presidente. Já com 59 anos recebi
o prêmio da música concedido pelo instituto Brasileiro de Educação, Ciência e
Cultura. Com 61 anos fui submetido a uma cirurgia delicada no Hospital Memorial
de Nova York. Depois disso durante os anos de 1949 a 1959 eu refiz as minhas
tournées pelas principais cidades da Europa e das Américas regendo grandes
orquestras sinfônicas nas apresentações de suas obras. Foi então que em 1959
aos 72 anos regi no dia 12 de julho o meu último concerto no Empire Music, já no
dia 7 de setembro assisti no teatro municipal do Rio de janeiro o meu último
concerto chamado Magnificat Aleluia. A doença que havia me levado a uma
operação cirúrgica no Hospital Memorial de Nova York em 1948 voltou a se
agravar e eu fui internado no hospital dos estrangeiros. No dia 17 de novembro eu
faleci na minha residência e meu corpo foi velado no Salão Nobre do Palácio da
Cultura, no dia seguinte eu fui sepultado com um grande acompanhamento no
cemitério de João Batista. Mesmo após a minha morte as minhas músicas tiveram
uma grande repercussão mundial e eu recebi diversas homenagens inclusive um
feriado nacional nos Estados Unidos. Eu fui um dos músicos mais influentes na
música do Brasil e do mundo meu nome é Heitor Villa-Lobos.

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