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Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro

Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro

AVALIAÇÃO A DISTÂNCIA – AD2


Período - 2022/1º
Disciplina: Cultura Brasileira
Coordenador (docente): Professor Sérgio R. R. Castilho

Nome: Maicom Constantino dos Santos


Matrícula: 19115100020

O espaço geográfico encontra-se repleto de elementos próprios do processo de


globalização, como as antenas de TV e celular, os meios de transporte cada vez mais
modernizados, os cabos de fibra óptica, as redes (que nem sempre são visíveis, mas se
fazem presentes no espaço), entre outros elementos.

Isso também acontece com a cultura. O espaço geográfico constrói suas bases em
inúmeros campos e configurações (economia, política, sociedade, educação), de modo que
a cultura encontra-se plenamente inserida nesse contexto. Assim, observam-se as
transformações das paisagens que variam do natural ao cultural, carregando ambientes
constitutivos de todas as sociedades capitalistas, mas com elementos culturais locais ou
regionais, que denotam a singularidade dos lugares.

Bom, existem pelo menos dois, você não foi o único ser humano do planeta que não viajou
neste carnaval e nem todos os seus amigos caíram na folia, por mais difícil que possa
parecer depois de cinco minutos de Instagram, entre um episódio e outro da maratona da
série da vez. Isso vale também, claro, para aquele feriadão prolongado ou suas férias.
Mas é para isso mesmo que serve o Instagram, não é mesmo?
No Facebook tretamos, no Twitter somos críticos e politizados, no Linkedin profissionais
impecáveis e no Instagram compartilhamos a vida perfeita que levamos, oras. Claro que
existem os lados bons das redes sociais, inclusive agradeço por bem provavelmente você
ter chegado até este texto por alguma delas, mas vamos deixar combinado que aqui o
drama está liberado.

Poucos estudam a fundo e partem para o debate sobre o que é de fato consumismo. A
maioria tem uma visão até bem simplista sobre a vida de acúmulo.

Você que está lendo este texto agora pode mentalmente me responder que é fácil definir:
consumista são todas as pessoas que compram aquilo que não precisam pautada em
exagero, o famoso “comprar o que não é necessário”. Pode pensar também que é quem se
endivida. Pode até ter uma visão mais moralista e pensar que “são aqueles que compram
futilidades”. Normalmente, escuto a resposta “consumista é aquela pessoa que acumula por
ostentação e status”.

Para nós, antropólogos, que procuramos relativizar e entender o contexto do outro, é dura a
tarefa de decidir o limiar entre quem é ou não consumista. É bater o martelo e passamos de
antropólogos a juízes pautados na escolha do outro, naquilo que é relevante.

Para viajar precisamos de dinheiro e, basicamente, existem duas formas de ter aquela
grana sobrando: ganhar mais ou consumir menos.

A sustentabilidade tem se tornado necessária nos mais diversos âmbitos da sociedade,


desde setores comerciais até o próprio consumo individual. Então, não seria diferente
implementar essa ideia em viagens, resultando no que conhecemos por turismo
sustentável.
À primeira vista parece impossível ver questões negativas no turismo, já que a prática é a
principal ferramenta, em todo o mundo, para o movimento da economia. Mas assim como
muitas práticas relacionadas ao fortalecimento do capitalismo, o turismo também pode
trazer problemas significativos para cidades e países, mexendo com a estabilidade
ambiental e cultural desses lugares.

Por fim, Segundo diversas instituições e operadores de turismo especializados, esse tipo de
turismo vem apresentando um crescimento contínuo no mundo e o Brasil, com tamanha
exuberância, apresenta-se como potencial destino de grande competitividade internacional.

Conjuntamente se expandem as ações pró-ativas do trade turístico, em especial agências


de turismo e meios de hospedagem que atuam em áreas naturais, na operacionalização de
atividades de Ecoturismo, que apresentam correspondência com atividades de outros
segmentos, como Turismo de Aventura, Turismo Cultural, Turismo Rural, entre outros.

O Ecoturismo possui entre seus princípios a conservação ambiental aliada ao envolvimento


das comunidades locais, devendo ser desenvolvido sob os princípios da sustentabilidade,
com base em referenciais teóricos e práticos, e no suporte legal.

O desenvolvimento sustentável é um conceito que visa harmonizar o crescimento


econômico com a promoção da igualdade social e preservação do patrimônio natural,
garantindo que as necessidades das atuais gerações sejam satisfeitas sem, contudo,
comprometer o atendimento às necessidades das gerações futuras.

O Brasil, um dos países com maior biodiversidade pela riqueza de seus biomas (Amazônia,
Mata Atlântica, Campos Sulinos, Caatinga, Cerrado, Pantanal e Zona Costeira e Marítima) e
seus diversos ecossistemas, apresenta um cenário rico para esse segmento.

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