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Objetivos gerais:
Objetivos específicos:
Perturbações climáticas.
Isso exige um governo forte – só que muitos países tropicais ainda estão
em desenvolvimento, têm populações crescentes, carecem de um Estado
de Direito e sofrem com um nepotismo generalizado e corrupção quando
se trata do uso da terra
AMBIENTE
Principais problemas ambientais da atualidade
Extinção de espécies
AMBIENTE
Principais problemas ambientais da atualidade
Extinção de espécies – problema
Em terra, animais selvagens estão sendo caçados até à extinção para a
obtenção de carne, marfim ou para a produção de produtos "medicinais".
No mar, grandes barcos de pesca industrial, equipados com redes de
arrastão ou de cerco, estão dizimando populações inteiras de peixes. A
perda e a destruição de habitat também é um fator importante para a
onda de extinção – algo sem precedentes se for considerado que isto é
causado pelos os humanos. A Lista Vermelha da União Internacional para a
Conservação da Natureza (IUCN) de espécies ameaçadas continua a
crescer. Espécies não apenas têm o direito de existir, mas também
fornecem produtos e "serviços" essenciais
AMBIENTE
Principais problemas ambientais da atualidade
Extinção de espécies – soluções
Trata-se de responsabilizar o operador económico que coloca o produto no mercado pelos impactes
ambientais decorrentes do processo produtivo, da posterior utilização dos respetivos produtos, da
produção de resíduos, bem como da sua gestão quando atingem o final de vida.
GESTÃO de RESÍDUOS
Entidades gestoras de fluxos específicos de resíduos
Nessa medida, o produtor/embalador/distribuidor, aquando da primeira colocação dos produtos no mercado, ou seja,
com a primeira disponibilização de um produto no mercado em Portugal, enquanto atividade profissional, deverá
garantir o cumprimento dessa obrigação.
O Decreto-Lei n.º 152-D/2017, de 11 de dezembro, que entrou em vigor a 01 de janeiro de 2018, unificou o regime da
gestão de fluxos específicos de resíduos sujeitos ao princípio da responsabilidade alargada do produtor, definindo as
condições para a autorização dos sistemas individuais e dos licenciamentos dos sistemas integrados de gestão, estes
últimos, através dos quais o produtor do produto, o embalador ou importador transfere a sua responsabilidade de
gestão do resíduo gerado pelo produto que colocou no mercado, para uma entidade gestora.
Procedeu-se, assim, no quadro do programa de simplificação e consolidação legislativa que o Governo tem vindo a
promover, à revogação dos diplomas relativos à gestão de fluxos específicos de embalagens e resíduos de embalagens,
de óleos usados, de pneus usados, de resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos, de resíduos de pilhas e
acumuladores e de veículos em fim de vida e demais legislação regulamentar, concentrando num único diploma o
regime jurídico dos fluxos específicos de resíduos assentes no princípio da responsabilidade alargada do produtor.
GESTÃO de RESÍDUOS
Entidades licenciadas para a Gestão de Sistemas Integrados de Gestão de Resíduos
✓Aplique os 5R’s:
▪ Repensar os hábitos de consumo,
▪ Reduzir a geração de lixo,
▪ Reaproveitar os objetos,
▪ Reciclar materiais para transformar em novos produtos e
▪ Recusar o uso de produtos que geram alto impacto ambiental.
Boas práticas para o meio ambiente
✓ Plante:
▪ Utilize a prática de reflorestamento e/ou das mudas para incentivar o plantio de árvores
Boas práticas para o meio ambiente
✓ Esteja em dia com as leis ambientais:
▪ Comprometa-se em gerir o seu negócio de acordo com a legislação do órgão ambiental competente.
A execução de boas práticas ambientais diárias minimiza o impacto gerado pela organização ao meio
ambiente e gera retorno financeiro à empresa. O seu cliente vai confiar ainda mais no produto ou
serviço que é feito por meio de um processo sustentável. Em outras palavras: gestão sustentável
melhora e contribui para a preservação do meio ambiente e será, sempre, um bom negócio para
qualquer empresa
SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO
Higiene e Segurança do Trabalho
Conceitos básicos
Perigo: situações danosas tais como lesões ou doenças, danos materiais ou ambientais ou a
combinação de ambos, que podem ser provocadas por todo o tipo de instalações, atividades,
equipamentos ou outro componente material do trabalho.
Higiene e Segurança do Trabalho
Conceitos básicos
Doença Profissional: é aquela que resulta diretamente das condições de trabalho, consta da
Lista de Doenças Profissionais (Decreto Regulamentar n.º 76/2007, de 17 de Julho) e causa
incapacidade para o exercício da profissão ou morte.
Legislação sobre SHT
Legislação sobre SHT
✓ Integrar a avaliação dos riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores no conjunto de
atividades da empresa e a todos os níveis, adotando as medidas de proteção mais
adequadas;
✓ Assegurar que a exposição a agentes químicos, físicos e biológicos e aos fatores de risco
psicossociais não constitui risco para a segurança e saúde dos trabalhadores;
✓ Adaptar o trabalho ao homem, em especial no que toca à conceção dos postos de trabalho,
escolha de equipamentos de trabalho e métodos de trabalho e produção, tendo em vista
atenuar os efeitos do trabalho monótono e repetitivo e reduzir os riscos psicossociais;
✓ Permitir o acesso a zonas de risco elevado apenas aos trabalhadores com aptidão e formação
adequadas e só durante o tempo mínimo necessário;
✓ Adotar medidas e dar instruções que permitam aos trabalhadores, em caso de perigo grave e
iminente que não possa ser tecnicamente evitado, cessar a sua atividade ou afastar-se
imediatamente do local de trabalho sem que possa retomar a atividade enquanto o perigo não
for afastado;
✓ Zelar pela sua segurança e saúde, bem como pela segurança e saúde de outras pessoas que
possam ser afetadas pelas suas ações ou omissões;
Os acidentes de trabalho acontecem por várias razões. Os resultados podem ser mínimos ou
trágicos, causando ferimentos leves, danos aos equipamentos ou até mesmo, em alguns
casos, ferimentos graves ou morte.
Os custos associados a um acidente ou baixa médica são de tal forma altos que deixa-
nos a pensar que o melhor será reunir todos os meios necessários para que os
acidentes não aconteçam e os funcionários trabalhem de forma segura, pois a
segurança deles é a segurança do empregador, uma vez que o funcionário trabalha
com mais prazer e consequentemente produz mais, o que faz aumentar os lucros
numa empresa e passar a imagem de uma empresa credível.
CAUSAS dos ACIDENTES de TRABALHO
Quedas em alturas
A partir de causas como essas, é possível listar medidas de prevenção, tais como:
Os riscos podem ser minimizados por ações simples como: a capacitação adequada
dos trabalhadores, a sinalização correta dos riscos e a manutenção periódica das
ferramentas e máquinas.
CAUSAS dos ACIDENTES de TRABALHO
Movimentos repetitivo
Muitos funcionários são afastados de suas atividades por problemas causados pelas
doenças ocupacionais. As mais comuns são as Lesões por Esforço Repetitivo (LER), os
Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT) e possíveis problemas
respiratórios.
CAUSAS dos
ACIDENTES de
TRABALHO
CAUSAS dos ACIDENTES de TRABALHO
Choques elétricos
Acidente comum nos ramos de manutenção predial, construção civil e nas rotinas das
fábricas, os choques elétricos também podem causar sérios danos ao colaborador e à
empresa.
Além disso, a organização também pode adotar outros meios de evitar acidentes
elétricos, como garantir os equipamentos e exigir o uso correto dos EPIs por parte
dos empregados, checar o estado da fiação elétrica dos locais e maquinário e verificar
os projetos em relação aos perigos de choque elétrico.
CAUSAS dos ACIDENTES de TRABALHO
Excesso de pressão
Ansiedade, stress e depressão são sintomas cada vez mais frequentes entre os
trabalhadores, fato que revela a importância de cuidar também da saúde mental,
bem-estar e qualidade de vida dos colaboradores.
Algumas soluções que podem minimizar os efeitos são: manter uma comunicação
interna clara e ativa, integrando e motivando funcionários e empresa; promover o
convívio entre os colaboradores; e criar ações que viabilizem um ambiente de
trabalho de qualidade
CAUSAS dos ACIDENTES de TRABALHO
Cansaço e sonolência
O cansaço é responsável por inúmeros acidentes de trabalho e, por isso, deve ser
acompanhado. Ainda que o funcionário utilize os equipamentos corretos e tenha
experiência na atividade, a fadiga faz com que ele fique mais sujeito a erros.
Inclusive, é importante lembrar que o cansaço pode ser tanto físico quanto mental.
Nos dois casos, a atenção aos detalhes diminui, abrindo espaço para deslizes.
Certos ambientes exigem o uso de EPIs e, nessas situações, alguns reforços devem ser
tomados constantemente junto à equipa.
Outro fator a ser reforçado é referente às condições dos EPIs. Eles devem ser utilizados
dentro da validade e ter condições de garantir
a proteção a que se propõem.
É essencial frisar ainda que o EPI específico de um
colaborador ou de um setor não pode ser emprestado
a outra pessoa ou outra área. Por exemplo, se um
par de luvas de PVC é de uso obrigatório,
não é permitido substituí-las por luvas de outro material.
✓ 80% dos acidentes
decorrem de falhas
humanas (atos inseguros);
Serviços
de SST
Fundos
Públicos Clientes
Empregador
Família do Trabalhador Outras Acionista
Trabalhador Empresas
Custos diretos e indiretos dos acidentes de
trabalho
Após a alta, caso tenha ficado com alguma redução corporal, receberá um auxílio de
acidente.
Seguro de acidente
Custos diretos e indiretos dos acidentes de
trabalho
Custos indiretos
✓ Salários pagos durante o tempo perdido por outros trabalhadores que não o
acidentado.
Após o acidente há sempre um período onde os companheiros param para socorrê-lo, comentar o ocorrido ou
prescindem da ajuda do acidentado. Há também a hipótese da máquina que operavam ficar danificada no acidente
Existem vários fatores de risco que podem conduzir ao aparecimento das doenças
profissionais:
De causa ergonómica
De risco individual
✓ Tabagismo:
✓ Ingestão de bebidas alcoólicas em excesso;
✓ Obesidade
PRINCIPAIS DOENÇAS PROFISSIONAIS
Para além dos referidos, e segundo o Decreto Regulamentar n.º 76/2007, de 17 de
Julho, as doenças profissionais podem ainda ser causadas por:
• Microrganismos:
• Bactérias;
• Fungos;
• Vírus
• parasitas internos e externos
PRINCIPAIS RISCOS PROFISSIONAIS
Agentes biológicos
Os riscos biológicos relacionados com o ambiente de trabalho, estão presentes
sobretudo em:
Trabalhos agrícolas
Trabalhos em centro de produção de alimentos
Atividades em que existe contacto com animais ou com produtos de origem
animal
Trabalhos de assistência sanitária
Atividades em laboratórios clínicos, veterinários, de diagnóstico e de
investigação
Trabalhos em unidades de eliminação de resíduos
Trabalhos em instalações de tratamento de águas residuais
PRINCIPAIS RISCOS PROFISSIONAIS
Agentes biológicos – classificação
PRINCIPAIS RISCOS PROFISSIONAIS – riscos biológicos
Vias de entrada no organismo
• Via aérea (inalação)
• Via parentérica
• Via sexual
• Via ocular
Vias de saída do organismo
• Fezes
• Urina
• Lesões/ Feridas
• Picadas de animais (insetos)
• Remoção de sangue
• Pela tosse e pelos espirros
PRINCIPAIS RISCOS PROFISSIONAIS
Suscetibilidade individual
Fatores a ter em conta:
Género
Idade
Atividade de risco
Estado geral de saúde (exames clínicos e historial médico assim como verificar
predisposições genéticas)
PRINCIPAIS RISCOS PROFISSIONAIS
conceitos
Microrganismo:
• Entidade microbiológica celular ou não,
dotada de capacidade de reprodução ou de
transferência de material genético
Infecciosidade:
• Capacidade de penetração no hospedeiro
PRINCIPAIS RISCOS
PROFISSIONAIS
conceitos
Virulência:
Transmissibilidade:
Patogenicidade:
• Capacidade de um microrganismo
induzir doenças.
• Depende da infecciosidade,
transmissibilidade e virulência
Os riscos dos
agentes
biológicos são
avaliados em
função de:
PRINCIPAIS RISCOS PROFISSIONAIS
Medidas de prevenção e proteção
Define-se por risco profissional a possibilidadeade de um trabalhador sofrer um dano
provocado pelo trabalho que efetua. A segurança no trabalho só é garantida quando se
conhecem todos os riscos e se protegem adequadamente todos os trabalhadores contra
eles até que sejam eliminados.
Substituição das substâncias perigosas por outras menos perigosas, sempre que
possível.
Arejamento dos locais de trabalho.
Exaustão localizada.
Isolamento parcial ou total de processos perigosos, sempre que possível.
Armazenagem e correta rotulação de embalagens.
Informação e formação ao trabalhador.
Utilização de equipamentos de proteção coletiva (EPC) e equipamentos de proteção
individual (EPI).
Vigilância do estado de saúde.
PRINCIPAIS RISCOS PROFISSIONAIS
PRINCIPAIS RISCOS PROFISSIONAIS
PRINCIPAIS RISCOS PROFISSIONAIS
Ambiente térmico
Calor / Frio/ Humidade/ Velocidade do Ar
A temperatura do local de trabalho deve ser agradável - entre os 19 e os 24 graus - dependendo da temperatura
ambiente.
PRINCIPAIS RISCOS PROFISSIONAIS
Ambiente térmico
Consequências da hipotermia
A morte produz-se quando a temperatura interior é inferior a - 28º C por falha cardíaca.
PRINCIPAIS RISCOS PROFISSIONAIS
Ambiente térmico
Consequências da hipertermia
Transtornos
Além disso, sabemos que aproximadamente 85% daquilo que o ser humano
percebe é através da visão e como esta é totalmente dependente da iluminação, a
falta ou insuficiência da mesma, certamente poderá ocasionar erros e acidentes,
além de facilitar os mais diversos tipos de crime.
PRINCIPAIS RISCOS PROFISSIONAIS
Iluminação
A iluminação surge como grande responsável por uma elevada % de toda a energia elétrica
consumida no país.
Talvez se pense que reduzindo o consumo, também se reduzirá a iluminação, deixando assim,
de ter o mesmo conforto que anteriormente.
Mas não é isso que acontece, pois antes de realizar uma redução do consumo deve-se planear
adequadamente, para assim, se obter a iluminação desejável.
Dificuldades no trabalho
Diminuição da produtividade
Cefaleias
PRINCIPAIS RISCOS PROFISSIONAIS
Objetivos de uma adequada Iluminação
A iluminação tem como principal objetivo, facilitar a visualização de objetos de modo a
que o trabalho possa ser efetuado em condições aceitáveis de eficiência, comodidade e
segurança
PRINCIPAIS RISCOS PROFISSIONAIS
Iluminação
A luz tanto acentua os detalhes e cria bem-estar como pode arruinar a beleza e
gerar ansiedades.
Iluminar um local de
trabalho obriga a não
cometer alguns excessos,
sob pena de anular o
bem-estar e o conforto.
PRINCIPAIS RISCOS PROFISSIONAIS
Iluminação
Uma boa iluminação deve obedecer aos seguintes requisitos:
Ser suficiente
Psicologicamente, a maior parte das pessoas sente necessidade de estar em contacto visual com o exterior, sendo por isso,
benéfico o acesso à luz natural
A visão do exterior permite a observação à distância, fator de relaxe dos músculos da vista, descansando-a e ao mesmo
tempo, eliminando o efeito de claustrofobia.
A entrada de luz natural, desde que bem controlada, conduzirá à economia de energia.
Com os atuais aperfeiçoamentos técnicos consegue-se com estas lâmpadas uma adequada iluminação de luz branca
semelhante à luz do dia.
A mistura otimizada da luz natural com a luz artificial, permite criar, condições de ambiente luminoso equilibrado,
permitindo reduzir a tensão psicológica do trabalhador, aumentando a produtividade e a segurança no trabalho.
PRINCIPAIS RISCOS PROFISSIONAIS
Iluminação
Os sistemas de iluminação industrial podem dividir-se em vários grupos
dependendo do tipo de classificação que se faça:
Natural
Artificial
Mista Combinação de
natural e artificial
Especial Emergência
Sinalização
PRINCIPAIS RISCOS PROFISSIONAIS
Iluminação
Principais requisitos a fim de assegurar uma iluminação adequada:
Iluminação dos locais de trabalho com luz natural, recorrendo à artificial apenas quando esta se manifeste
insuficiente;
Distribuição Uniforme da luz natural nos postos de trabalho;
Intensificação da iluminação geral em zonas com risco de queda;
Estabelecimento de níveis de iluminação de acordo com os valores limites recomendados pelas normas
aplicáveis;
Se necessário implementar a iluminação localizada nos postos de trabalho.
Instalação de sistema de sinalização geral e localizada de forma a evitar sombras e encadeamentos.
Lux (símbolo lx) (no Sistema Internacional de Unidades) é a unidade de iluminamento, densidade de intensidade luminosa ou iluminância.
Corresponde à incidência perpendicular de 1 lúmen em uma superfície de 1 metro quadrado.
Cantinas 200
Armazém 100
Área de trabalho 500-750
PRINCIPAIS RISCOS PROFISSIONAIS
Iluminação
No bem-estar - maior fadiga visual e geral, ambiente desagradável baixando o moral dos
trabalhadores.
PRINCIPAIS RISCOS PROFISSIONAIS
Iluminação
Fadiga visual;
Diminuição da capacidade visual;
Acidentes de trabalho
PRINCIPAIS RISCOS PROFISSIONAIS
Iluminação
COMO ECONOMIZAR ENERGIA
Utilizar a luz natural, pois esta é gratuita e é um dos fatores que mais contribui para a obtenção de um sistema energicamente eficiente
A fim de usufruir da sua disponibilidade de forma eficiente, devemos utilizá-la de forma criteriosa para que não ocorra falta ou excesso
de iluminância.
Apague as luzes, sempre que estas não sejam necessárias
Se possível, agrupe junto das janelas, as tarefas que necessitam de melhor iluminação. Pois gasta menos energia e vai trabalhar com
mais conforto
Desligue a iluminação dos ambientes de trabalho, sempre que a luz natural seja suficiente
Mantenha as janelas sempre limpas
Instale cortinas para controlar a entrada da luz natural, evitando assim a incidência da luz direta, para não ofuscar os olhos
Quando possível, utilize vidros com filtros de radiação que permitem a entrada da luz, mas impedem a entrada das radiações que
aquecem o ambiente
Aproveitar a luz natural, pois esta conserva a energia e pode deixar o trabalho mais agradável.
PRINCIPAIS RISCOS PROFISSIONAIS
Radiações (ionizantes e não ionizantes)
PRINCIPAIS RISCOS PROFISSIONAIS
Radiações (ionizantes e não ionizantes)
Diferença entre radiação ionizante e não ionizante
A diferença entre os dois tipos de radiação está no próprio nome, a radiação ionizante é a radiação com
energia suficiente para produzir a ionização.
A radiação ionizante penetra de acordo com seu tipo e energia. Enquanto partículas alfa podem ser bloqueadas por uma folha de
papel, partículas beta requerem alguns milímetros de, por exemplo, alumínio, para bloqueá-las, enquanto a radiação gama de
alta energia requer materiais densos para bloqueá-la, como por exemplo, chumbo ou parede/concreto.
PRINCIPAIS RISCOS PROFISSIONAIS
Radiações (ionizantes e não ionizantes)
Radiação não ionizante
A radiação não ionizante é menos energética além de não ter poder de penetração, agindo
principalmente sobre a superfície onde os raios incidem.
Radiação ultravioleta
Radiação Infravermelho
Radiofrequência
Lasers
Micro-ondas
PRINCIPAIS RISCOS PROFISSIONAIS
Radiações (ionizantes e não ionizantes)
Toda a exposição a radiação ionizante pode levar a algum risco de danos à saúde humana, e este risco aumenta com
o aumento da exposição, por isso, qualquer aplicação da radiação que conduza a exposição do homem deve ser
justificada, para garantir que o benefício decorrente dessa aplicação seja mais importante do que o risco devido a
exposição.
A exposição a radiação é calculada em dose, que representa a quantidade de energia absorvida por um determinado
material ou por um indivíduo.
O limite de dose representa um valor máximo de exposição à radiação, abaixo do qual os riscos decorrentes da
exposição à radiação são considerados aceitáveis.
O Limite de Tolerância é definido pelos limites de Dose Anuais Máximos Admissíveis, que são valores de doses aos
quais os indivíduos podem ficar expostos, sem que isso resulte em um dano à sua saúde. Para o estabelecimento dos
limites máximos admissíveis para trabalhadores foram considerados os efeitos somáticos tardios, principalmente o
cancro, que pode aparecer anos após a exposição.
O limite de tolerância para exposição à radiação ionizante é definido por entidades próprias existindo limites
especiais para várias categorias de pessoas: mulheres em idade fértil, gestantes, estudantes, estagiários, visitantes …..
PRINCIPAIS RISCOS PROFISSIONAIS
Radiações (ionizantes e não ionizantes)
Efeitos da radiação ionizante:
Queimaduras
Cancro
Alterações menstruais
Danos grave cerebrais
Alterações gastrointestinais
Infertilidade
Doenças congénitas
Fatores que potencializam os riscos:
Tipo de fonte radioativa
Tempo de permanência junto à fonte
Distância da fonte ao indivíduo
Falta de blindagem – barreira que contenha a radiação (ex. parede de
chumbo)
Suscetibilidade individual
PRINCIPAIS RISCOS PROFISSIONAIS
Radiações (ionizantes e não ionizantes)
As radiações não ionizantes são comuns no nosso dia-a-dia como a radiação solar, a luz visível, a radiação
infravermelha, os campos de radiofrequências, micro-ondas …...
As radiações não ionizantes presentes no ambiente de trabalho que causam danos à saúde do trabalhador são,
principalmente, a radiação solar e os processos de soldadura que emitem radiação UV.
Ruído é
uma das formas de poluição
encontradas com mais frequência no meio
laboral
Ruído pode ser definido como um som ou barulho indesejável e desagradável, constituindo uma causa
de incómodo para o trabalho, dificultando ou impedindo a comunicação verbal e que contribui para o
aumento da fadiga, podendo causar lesões fisiológicas e psicológicas.
PRINCIPAIS RISCOS PROFISSIONAIS
Definição de Ruído
• Não é fácil apresentar uma definição de ruído, que possa considerar-se plenamente
satisfatória.
• Assim, do ponto de vista físico, é corrente falar-se de ruído como um som que é
indesejável para o auditor ou que o traumatiza.
PRINCIPAIS RISCOS PROFISSIONAIS
“Origens” do Ruído
O ruído tem vindo a aumentar no espaço e no tempo, de uma forma bastante assustadora.
As fontes sonoras mais poluentes são sem duvida alguma o tráfego de veículos motorizados,
no entanto, outras fontes têm tendência a desenvolver-se e a multiplicar-se tais como:
- O ruído da vizinhança
PRINCIPAIS RISCOS PROFISSIONAIS
Ruído
Problemas derivados da poluição sonora em especial nos meios
urbanos:
- A grande concentração demográfica associada a graves deficiências no planeamento
urbano, com um consequente aumento do tráfego
Ao incremento ação.
PRINCIPAIS RISCOS PROFISSIONAIS
Ruído
ALGUNS FACTORES QUE CONDUZEM À OCORRÊNCIA DE
PROVENIÊNCIA DO RUÍDO POLUIÇÃO SONORA
Localização
Localização
Organização deficiente dos espaços
Ausência de condicionamento acústico,
Escolares nomeadamente em salas polivalentes,
refeitórios e ginásios
Utilização de sistemas de pré-fabricação
particularmente quando aligeirada
EDIFÍCIOS
Localização
Hospitalares Organização deficiente dos espaços
Equipamentos
PRINCIPAIS RISCOS PROFISSIONAIS
Ruído
ALGUNS FACTORES QUE CONDUZEM À
PROVENIÊNCIA DO RUÍDO OCORRÊNCIA DE POLUIÇÃO SONORA
Localização
Industriais
Utilização de equipamentos demasiado
EDIFÍCIOS
ruidosos, por desatualização ou
manutenção deficiente
Localização e instalação de
equipamentos, por vezes com
concentração exagerada
PRINCIPAIS RISCOS PROFISSIONAIS
Ruído ALGUNS FACTORES QUE CONDUZEM À OCORRÊNCIA
PROVENIÊNCIA DO RUÍDO DE POLUIÇÃO SONORA
TRÁFEGO Ferroviário
- Apatia
- Mau humor
- Medo
- Insónias
PRINCIPAIS RISCOS PROFISSIONAIS
Consequências do Ruído
EQUILÍBRIO
Vertigens
Perda de equilíbrio
Náuseas
Lapsos
VISÃO
Dificuldade em distinguir cores
Diminuição da velocidade de perceção visual
Dificuldade de adaptação ao escuro
PRINCIPAIS RISCOS PROFISSIONAIS
Consequências do Ruído
APARELHO CARDIOVASCULAR
Aceleração do pulso
APARELHO DIGESTIVO
- Dores gástricas
PRINCIPAIS RISCOS PROFISSIONAIS
Consequências do Ruído
Lesão dos órgãos auditivos: surdez e perturbação da circulação sanguínea;
Perturbação do ritmo cardíaco
Distúrbios gastrointestinais
Aumento da incidência de doenças: síndromes gripais ……….
Falta de atenção
Irritabilidade
Apatia
Mau Humor
Medo
Insónias
Stress
PRINCIPAIS RISCOS PROFISSIONAIS
Efeitos socioeconómicos do Ruído
Perturbação da Comunicação
Diminuição do Rendimento
Aumento da Ocorrência de Acidentes
Aumento das Queixas Individuais
Aumento de Conflitos Laborais
PRINCIPAIS RISCOS PROFISSIONAIS
Ruído
A confirmá-lo, está, o facto dos habitantes rurais terem a audição mais apurada
em todas as frequências do que os habitantes urbanos.
Uma das patologias mais preocupantes devida à ação nociva do ruído no local de
trabalho, é a surdez profissional.
PRINCIPAIS RISCOS PROFISSIONAIS
Surdez profissional
• O risco de surdez é tanto maior quanto maior for a exposição diária ao ruído,
agravando-se com os anos de exposição.
No meio laboral, as vibrações são agentes físicos nocivos que afetam os trabalhadores e
que podem ser provenientes das máquinas ou ferramentas portáteis a motor ou
resultantes dos postos de trabalho.
A nocividade dos efeitos dependerá do tipo de exposição (partes ou totalidade do corpo), da sua duração e frequência, bem
como da intensidade das acelerações.
A exposição excessiva a vibrações pode determinar acidentes a curto prazo ou danos físicos irreversíveis a longo prazo.
PRINCIPAIS RISCOS PROFISSIONAIS
Vibrações – efeitos sobre o organismo
Frequência da vibração Origem da vibração Efeito sobre o organismo
Vibrações de muito Transportes: aviões, comboios, barcos, Estimulam o labirinto do ouvido esquerdo;
baixa frequência (<1Hz) automóveis. Perturbam o Sistema Nervoso Central;
Podem produzir náuseas e vómitos.
Vibrações de baixa Veículos de transporte de Patologias diversas ao nível da coluna vertebral, lombalgias
frequência (1 a 20 Hz) mercadorias e passageiros; lombociáticas, hérnias;
Veículos industriais; Agravam lesões raquidianas menores e incidem sobre
Tratores e máquina agrícolas; perturbações devidas a más posturas;
Maquinaria e veículos de Sintomas neurológicos: variação de ritmo cerebral, dificuldade
obras públicas. de equilíbrio, inibição de reflexos;
Perturbações na visão: diminuição da acuidade visual.
Vibrações de alta Ferramentas manuais rotativas Perturbações osteoarticulares observáveis radiologicamente
frequência alternativas ou percutoras, tais como tais como: artroses, lesões de pulso;
(20 a 1000Hz) polidoras, lixadoras, motosserras, Perturbações tendinosas;
martelos pneumáticos ….. Afeções angioneurológicas da mão que acompanham
perturbações na sensibilidade.
A sua expressão vascular manifesta-se por crises do tipo de
“dedos mortos” chamada síndrome de Raynaud;
Aumento da incidência de afeções do aparelho digestivo
(hemorroides, dores abdominais, obstipação.
PRINCIPAIS RISCOS
PROFISSIONAIS
Riscos químicos
PRINCIPAIS RISCOS PROFISSIONAIS
Riscos químicos
Contaminante Químico
Exemplos: Tintas, vernizes, colas, diluentes que podem originar doenças graves e, em
alguns casos acidentes como explosões ou intoxicações acidentais por exposição a
doses letais.
PRINCIPAIS RISCOS PROFISSIONAIS
Riscos químicos
Poeiras
Suspensão de partículas sólidas ou liquidas que, dado o seu pequeno tamanho e
densidade, podem permanecer suspensas no ar do ambiente de trabalho por tempo
quase indefinido, já que a sua velocidade de sedimentação é praticamente nula, sendo
no entanto, muitas vezes, transportadas por correntes de ar.
As poeiras não se difundem no ar, como nos gases, mas sedimentam-se por ação da
gravidade.
PRINCIPAIS RISCOS PROFISSIONAIS
Riscos químicos
Aerossóis
Um aerossol, é uma dispersão de partículas sólidas ou líquidas, de tamanho inferior a
100 m em meio gasoso.
Vapores
É a fase gasosa de uma substância suscetível de existir no estado sólido ou liquido à
temperatura e pressões normais
Ex: solvente das tintas
PRINCIPAIS RISCOS PROFISSIONAIS
Riscos químicos
Névoa
Suspensão no ar de gotículas liquidas visíveis a olho nu, originadas por condensação de
um estado gasoso, com dimensões compreendidas entre 2 e 60m
Gás
É um fluido aeriforme (não tem forma nem volume próprios), formado por pequenos
corpúsculos (as moléculas)animados permanentemente por movimentos
desordenados.
PRINCIPAIS RISCOS PROFISSIONAIS
Riscos químicos
Efeito adverso
É um efeito anormal, indesejável ou nocivo para um organismo vivo.
O efeito indesejado é observado pela analise de dados como: mortalidade, alteração do consumo de
alimentos, alterações de peso, alterações patológicas visíveis, exames médicos.
PRINCIPAIS RISCOS PROFISSIONAIS
Riscos químicos
Variáveis que afetam a toxicidade
Propriedades físico-químicas
Interações entre os tóxicos
Modo de administração: frequência, vias de penetração e
duração da exposição.
Concentração do tóxico
PRINCIPAIS RISCOS PROFISSIONAIS
Riscos químicos
Num trabalhador exposto a substância tóxica, o dano desenvolvido é proporcional a:
Além da concentração, tipo de matéria ou energia, o TEMPO requerido para um agente perigoso atuar no
organismo é muito importante para investigar o seu efeito.
PRINCIPAIS RISCOS PROFISSIONAIS
Riscos químicos
Dose
A quantidade de substância absorvida pelo organismo, denomina-se DOSE.
Dose (D) = concentração x Tempo
A toxicidade é a possibilidade de uma substância produzir efeitos nocivos e indesejáveis, quando alcançar
uma concentração suficiente num órgão ou em qualquer parte do corpo humano.
Risco é a probabilidade de que essa concentração (capaz de causar efeitos nocivos), seja alcançada.
Dois agentes podem ter o mesmo grau de toxicidade, mas apresentarem diferentes graus de risco.
Ex. um pode não ter odor e não ser irritante para os olhos e vias respiratórias, o trabalhador não se apercebe
da toxicidade
Ex. enquanto que outro pode ter um odor desagradável e ser irritante para os olhos e vias respiratórias, o
trabalhador afasta-se naturalmente diminuindo o risco de intoxicação.
PRINCIPAIS RISCOS PROFISSIONAIS
Riscos químicos
Via cutânea
Via respiratória
Via digestiva
Com exceção das doenças de pele a maioria das doenças causadas por agentes
químicos são provocadas pela inalação de compostos em suspensão no ar.
PRINCIPAIS RISCOS PROFISSIONAIS
Riscos químicos – vias de entrada
Via cutânea
É a segunda mais importante em termos de higiene industrial, no entanto nem
todas as substâncias podem penetrar através da pele.
A temperatura e a sudação podem ter influência na absorção de tóxicos através da
pele.
Do contacto de uma substância com a pele, pode ocorrer:
Via cutânea
Via Respiratória
Via Digestiva
Irritantes
Compostos químicos que produzem inflamação devido a uma ação química ou física (corrosiva) nas áreas
anatómicas com as quais entra em contacto, principalmente pele e mucosas do sistema respiratório.
Tóxicos
Compostos químicos que se distribuem por todo o organismo actuando apenas sobre um órgão ou sobre
todo o sistema.
Cancerígenos
Asfixiantes
Substâncias que impedem que o oxigénio chegue aos tecidos e órgãos.
Intoxicação Aguda
As intoxicações agudas, caracterizam-se pela absorção, por parte do organismo, de doses altas, em períodos
curtos de tempo (24 horas no máximo). Neste caso estaremos na presença de um acidente de trabalho
provocado por um derrame ou fuga acidental.
Intoxicação Crónica
As intoxicação crónicas produzem-se, quando uma pessoa recebe pequenas doses de uma substância em
determinados compassos de tempo ( por exemplo um turno de trabalho ou parte dele ), de uma forma repetida ao
longo do tempo.
A maioria das situações, localizam-se no caso das situações crónicas, e são adquiridas
ao longo de vários meses de exposição e até mesmo anos.
Para evitar esse problema deve ser exigido ao fornecedor a ficha de segurança do produto.
É importante que em cada local em que se utilizem produtos químicos exista sempre, duma forma bem
visível a ficha de segurança do respetivo produto e as indicações necessárias à divulgação dos riscos,
bem como procedimentos de utilização e os métodos preventivos a ter para uma utilização com o
máximo de segurança.
Dose diária admissível
É a dose máxima admissível para 8 horas de trabalho calculada a partir do valor limite de exposição (VLE),
para a substância em questão
Estes valores expressam concentrações no ar dos locais de trabalho de diversas substâncias, abaixo dos
quais se julga que os trabalhadores podem expor-se sem riscos. É óbvio que dada a variações das
respostas individuais, há a possibilidade de alguns trabalhadores poderem vir a sofrer alguns danos no
contacto com certas substâncias, mesmo em concentrações inferiores aos Valores Limites de Exposição
Rotulagem
É a ROTULAGEM das substâncias e das preparações químicas que vai permitir ao utilizador tomar consciência dos
riscos e dos principais conselhos de utilização.
RÓTULO
• Nome da substância
• Nome e morada completa, incluindo nº de telefone, do responsável pela colocação no mercado
• Símbolos de perigo e indicação dos perigos que apresenta a utilização da substância
• Frases tipo indicando os riscos particulares que derivam dos perigos que apresenta o uso da substância
(frases ”R”)
• Frases tipo indicando conselhos de prudência no uso da substância (frases “S”)
Rotulagem
Localização do rótulo
fixo em uma ou várias faces da embalagem
colocado de forma a ser legível na horizontal, quando a embalagem é colocada na sua posição
normal
Dimensões do rótulo
Capacidade da Dimensões mínimas
embalagem (mm)
Inferior ou igual a 3L 52 74
Superior a 3L e inferior ou igual a 50L 74 105
Superior a 50L e inferior ou igual a 500L 105 148
Superior a 500L 148 210
Informa imediatamente o utilizador do produto
Permite evitar confusões e erros de manipulação
Ajuda a organizar a prevenção
É um guia para compra do produto
Auxilia no armazenamento dos produtos
É precioso em caso de acidente
O RÓTULO informa imediatamente o utilizador
do produto
permite a escolha entre dois produtos com as mesmas características técnicas mas que apresenta menos perigos
identifica o fabricante/importador/distribuidor
TRIÂNGULO DO FOGO
COMBUSTÍVEL
(substância que arde)
TIPO A – fogos de materiais sólidos geralmente orgânicos (papel, madeira, tecidos lixos .….)
INIBIÇÃO – agentes extintores que atuam sobre a reação química da chama. Não atuam
sobre nenhum dos lados do triângulo (pó e halons). A inibição interrompe a reação em
cadeia da combustão.
Riscos de INCÊNDIO ou EXPLOSÃO
Meios de primeira intervenção - extintores
Estudos referem a possibilidade das habitações poderem sofrer um incêndio em cada quinze anos ou
uma média de cinco incêndios durante toda a sua existência. A probabilidade de um destes incêndios ser
de dimensão considerável e de carecer, inclusivamente, da intervenção dos bombeiros é de 25%.
Muitos destes incêndios ocorrem nas cozinhas, enquanto são preparadas as refeições, devido à adoção
de comportamentos pouco seguros ou a distração. Outros têm como causa o ato de fumar ou a utilização
de equipamentos eletrónicos em mau estado de conservação.
Estes incêndios resultam não só na perda de bens, mas mais grave, na perda de vidas humanas.
A única forma de evitar este tipo de situações é através da prevenção e da adoção de comportamentos
seguros. Complementarmente, é fundamental garantir que os edifícios são dotados de equipamentos de
combate a incêndio e que os ocupantes dos edifícios sabem utilizar os equipamentos de primeira
intervenção aí existentes. Só desta forma será possível extinguir um incêndio na sua fase inicial e,
consequentemente evitar que este atinja proporções que conduzam à perda de vidas humanas e de bens.
Riscos de INCÊNDIO ou EXPLOSÃO
Meios de primeira intervenção - extintores
São equipamentos de combate a incêndio destinados a ser utilizados por uma única pessoa na fase
inicial de um incêndio. São considerados equipamentos de primeira intervenção os extintores de
incêndio, as bocas de incêndio do tipo carretel e as mantas de incêndio.
Riscos de INCÊNDIO ou EXPLOSÃO
Meios de primeira intervenção - extintores
Os extintores de incêndio são de extrema importância nos primeiros estágios do fogo devido ao seu
fácil manuseamento e disponibilidade, permitindo iniciar as ações de extinção com rapidez. São
equipamentos de capacidade limitada, pelo que não permitem combater incêndios de grandes
dimensões.
A sua eficiência depende grandemente de uma manutenção e instalação adequadas, da sua correta
utilização, da sua sinalização, do tipo, da capacidade e do número de equipamentos disponíveis.
Nota: Os extintores de halon estão interditos desde dezembro de 2003 pelo facto de contribuírem para a deterioração da camada de
ozono, podendo, no entanto, ser excecionalmente utilizados nas seguintes utilizações críticas: em veículos militares terrestres e
marítimos, para proteção dos espaços ocupados pelo pessoal e pelos compartimentos dos motores; em extintores portáteis em motores,
para utilização a bordo de aeronaves; em aeronaves para proteção dos compartimentos da tripulação e dos motores, dos porões para
carga e dos porões secos; em extintores essenciais à segurança pessoal para utilização inicial por bombeiros; em extintores utilizados
pelas forças militares e policiais em pessoas.
Riscos de INCÊNDIO ou EXPLOSÃO
Escolha do agente extintor
RISCOS ELÉTRICOS
RISCOS ELÉTRICOS
Riscos de contacto com a corrente elétrica: contatos diretos e indiretos
RISCOS ELÉTRICOS
Efeitos da corrente elétrica sobre o corpo humano
RISCOS ELÉTRICOS
Efeitos da corrente elétrica sobre o corpo humano
RISCOS ELÉTRICOS
Efeitos da corrente elétrica sobre o corpo humano
RISCOS ELÉTRICOS
Medidas de prevenção e proteção
RISCOS ELÉTRICOS
Medidas de prevenção
Normativas: consiste em estabelecer normas operacionais, de carácter especifico para cada trabalho ou
gerais, coordenadas com as restantes medidas informativas. Podem ser pessoais ou gerais.
Instrutivas: consiste na formação dos operários que trabalham com riscos elétricos sobre o uso correto dos
equipamentos e ferramentas utilizadas e sobre o significado da simbologia e sinalização.
De sinalização: consiste na colocação de sinais de proibição, precaução ou informação nos locais apropriados.
De identificação e detecção: consiste na identificação e verificação de tensões nas instalações elétricas antes de
operar nas mesmas.
RISCOS ELÉTRICOS
Medidas de proteção
Individuais
Neste grupo incluem-se as luvas isolantes, capacetes isolantes, plataformas e tapetes isolantes, varas de manobra e de
salvamento, calçado isolante …. Todos estes equipamentos devem cumprir as exigências essenciais de segurança e
saúde e, consequentemente, possuir o selo CE.
De instalação
Disposição que impeça que a corrente elétrica atravesse o corpo humano.
Limitação da corrente que poderia atravessar o corpo humano a uma intensidade não
Proteção dos contactos diretos perigosa ( < 1 mA).
Separação por distância ou afastamento das partes ativas.
Interposição de obstáculos e barreiras.
Revestimento ou isolamento das partes ativas.
Neste caso, as medidas podem ser agrupadas em:
Sistemas de Classe A
Disposição que impeça que a corrente atravesse o corpo humano.
Limitação da corrente de defeito que poderia atravessar o corpo humano a uma intensidade
Proteção dos contactos indiretos
não perigosa.
Sistemas de Classe B
Corte automático quando aparece um defeito suscetível de favorecer, no caso de contacto
com as massas, a passagem pelo corpo humano de uma corrente considerada perigosa.
RISCOS MECÂNICOS
Os riscos mecânicos são os riscos relacionados à falta de organização, limpeza, procedimentos operacionais e
Segurança e Saúde Ocupacional (SSO) no ambiente de trabalho e nos equipamentos, máquinas e/ou ferramentas
utilizadas, geralmente existindo por falta de manutenção, treino e/ou por uso inadequado dos mesmos.
Os riscos mecânicos são provenientes de agentes mecânicos, sendo os principais e mais comuns os:
A utilização de um equipamento de trabalho é qualquer atividade em que o trabalhador entre em relação com um
equipamento de trabalho, nomeadamente a colocação em serviço ou fora dele, o uso, o transporte, a
transformação, a manutenção, a conservação ou reparação.
A utilização de máquinas pode apresentar vários riscos para a segurança e saúde do trabalhador os quais podem,
em certos casos, dar origem a acidentes de trabalho.
A utilização de máquinas comporta riscos para os trabalhadores os quais não podem ser descurados tais como:
A ORIGEM DA ERGONOMIA
A Ergonomia é um ramo relativamente recente da ciência tendo celebrado o seu 50º aniversário em 1999, mas conta
com as pesquisas realizadas em muitas outras áreas científicas mais velhas, tais como a engenharia, fisiologia e
psicologia.
Teve a sua origem logo após a II Guerra Mundial, quando os cientistas conceberam um sistema novo e avançado sem
considerar as pessoas que o iriam utilizar.
Gradualmente tornou-se claro que os produtos e sistemas teriam que ser concebidos tendo em conta os vários
fatores humanos e ambientais de modo que pudessem ser utilizados com segurança e eficácia.
Esta consciência da importância das necessidades das pessoas resultou no nascimento da Ergonomia.
RISCOS ERGONÓMICOS
Ergonomia - definição
A ergonomia pode ser definida como o estudo da relação entre o Homem e a sua ocupação, o equipamento e o
ambiente em que decorre a sua atividade profissional e a aplicação de conhecimentos no domínio das ciências
Humanas (Anatomia, Fisiologia e Psicologia) por forma a conseguir a humanização do trabalho.
Uma ciência – Pois debruça-se sobre o estudo das características e do comportamento humano e das suas relações
com o equipamento e o ambiente em que trabalha.
Uma tecnologia – É a aplicação prática dos conhecimentos científicos na resolução de problemas concretos.
Ergo nomia
érgon - Trabalho
nómos – Lei/regras
O propósito da ergonomia é:
Estudar o homem durante o trabalho (e, por extensão, também durante os tempos livres), de modo a melhorar
globalmente as suas condições de vida.
OBJETIVO
Aplicar os princípios ergonómicos a fim de otimizar a compatibilidade entre o homem, a máquina e o ambiente físico
de trabalho, através do equilíbrio entre as exigências das tarefas, das máquinas, bem como das características
anatómicas fisiológicas e percetuais, e, a capacidade de processamento da informação humana.
ERGONOMIA
ENQUADRAMENTO CONCEPTUAL
Entendida a Ergonomia como o domínio científico e tecnológico interdisciplinar que se ocupa da optimização das
condições de trabalho visando, de forma integrada, a saúde e o bem estar do trabalhador e o aumento da
produtividade, naturalmente que a Segurança no Trabalho implica a investigação e a prática ergonómica.
A legislação comunitária sobre SHST (Saúde, Higiene e Segurança no Trabalho) atribui à Ergonomia um lugar operacional
na prevenção, estando já transpostas para o Direito Interno Nacional algumas das Diretivas Comunitárias, neste âmbito.
Principio Base da Ergonomia
Doenças Profissionais
Quebras de Produção
TRABALHO
Mau Estar
Absentismo
ASPECTOS FÍSICOS do TRABALHO ESTÃO
RELACIONADOS com:
PERTURBAÇÕES MÚSCULO-ESQUELÉTICAS
Posturas inadequadas
Transporte de cargas
Movimentos altamente repetitivos
Aplicação de força excessiva com as mãos
Pressão mecânica sobre os tecidos humanos
INTERDISCIPLINARIDADE DA ERGONOMIA
CAMPOS de AÇÃO da
ERGONOMIA
A partir de 1991 a Ergonomia entrou no Código do Trabalho na medida em que o decreto 441/91 afirma a necessidade
de adaptar o trabalho ao homem, em particular:
- À diminuição dos custos resultantes dos tempos não produtivos (redução do número e gravidade dos acidentes,
doenças profissionais, avarias nos equipamentos, etc.)
- Diminuição do absentismo.
OBJETIVOS PRÁTICOS da ERGONOMIA
No campo da tecnologia, a ergonomia combina características da prática médica com o “design”. Ela tem a ver com
a melhoria da saúde individual através da profilaxia (prevenção) e com o aumento da eficiência dos sistemas.
A prática ergonómica visa o diagnóstico dos problemas, a avaliação das alternativas e a recomendação das soluções
que melhor se adaptam ao homem.
RISCO de MÁS PRÁTICAS da ERGONOMIA
- Mais aptos
- Mais hábeis
- Dos melhor dotados para cada atividade.
Por outro lado, surgiram os esquemas de formação e adaptação do pessoal visando o aumento da eficiência.
O transporte manual de cargas constitui uma das formas de trabalho mais expeditas, práticas e tradicionais.
Apesar do avanço da industrialização e das novas tecnologias, o transporte de cargas nos sectores da indústria,
comércio, serviços e agricultura, continuam em larga escala a ser feitas manualmente (utilizando a coluna como grande
meio sustentador).
Devido a exageros e à ignorância, o transporte muscular de cargas provoca todos os anos milhares de lesionados.
As questões relacionadas com a elevação manual de cargas prendem-se geralmente com problemas de coluna
A coluna vertebral humana está adaptada a uma postura vertical e sempre que o trabalhador se curva ela tem de
suportar não só o peso do corpo mas também o da carga por ele transportada, o que pode causar danos irreparáveis.
Com a coluna na posição
vertical, as forças F1, F2, e
MOVIMENTAÇÃO F3 de intensidades iguais,
DE estão uniformemente
distribuídas pelo disco,
CARGAS reduzindo o perigo de
lesões.
Nas cargas a transportar devem observar-se valores máximos permitidos, em função de:
NOTA: Os trabalhadores que movimentam pesos devem estar incluídos em escalões etários até aos 55 anos de
idade, após os quais deverão se adstritos à execução de trabalhos mais leves
RISCOS ERGONÓMICOS
Movimentação manual de cargas
LESÕES DA COLUNA
Pescoço 35% 3%
Anca 28% 6%
Ombro 12% 5%
RISCOS ERGONÓMICOS
Movimentação manual de cargas
Esforço em Kg sobre o disco lombar imposto pela elevação do tronco, em função da sua inclinação e do peso da carga
MEDIDAS DE PREVENÇÃO
A melhor maneira de reduzir o risco de lesões originadas pelas operações de movimentação manual de cargas será:
Peso da carga – caso a carga seja demasiado pesada, ou tenha dimensões que tornam difícil a realização da
operação por um só operário, designar outro(s) operário(s) para a realizar a operação em conjunto
RISCOS
PSICOSSOCIAIS
RISCOS
PSICOSSOCIAIS
RISCOS PSICOSSOCIAIS
ASPECTOS PSICOLÓGICOS DO TRABALHO – a monotonia
Infelizmente, a indústria, o comércio e os serviços são férteis em situações de trabalho capazes de provocar o
aborrecimento nos seus trabalhadores.
por exemplo:
Numa tarefa de controlo, em que o operador seja chamado a atuar com muita pouca frequência
Um motorista, conduzindo de noite numa autoestrada
NOTA: Postos de trabalho deste tipo são repetitivos, monótonos e provocam o aborrecimento
Trabalho repetitivo prolongado, pode não ser muito difícil, mas não permite ao operador desviar o seu
pensamento para outros assuntos
Trabalho prolongado de supervisão ou inspeção, que exige, contudo, vigilância contínua.
RISCOS PSICOSSOCIAIS
Iluminação fraca
As condições de trabalho não são as únicas, nem sequer as principais causas do aborrecimento.
RISCOS PSICOSSOCIAIS
ASPECTOS PSICOLÓGICOS DO TRABALHO - aborrecimento
Os fatores pessoais têm também um efeito considerável na incidência do aborrecimento ou, por outras palavras,
na maior suscetibilidade ao aborrecimento
Por outro lado, existem fatores que de algum modo contribuem para a
resistência ao aborrecimento:
Período de aprendizagem/integração
O principal objetivo desses esforços é dar ao operador maior liberdade de ação em cada uma das direções
seguintes:
Tornar o trabalho mais atrativo, dando-lhe significado e permitindo ao trabalhador desenvolver as suas
potencialidades.
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
As formas de organização do trabalho que procuram enriquecer o seu conteúdo através da ampliação ou alargamento
das tarefas, contribuem, para o desenvolvimento da personalidade e para a realização individual dos trabalhadores.
É justamente por isso que são consideradas as mais importantes e com maior sucesso.
Nestes tipos de organizações, as tarefas são planeadas de modo que cada posto de trabalho consista numa sucessão
de tarefas distintas.
Existem outras contribuições para o enriquecimento do trabalho, como sejam, o controlo da qualidade ou a
instalação e manutenção de maquinaria
RISCOS PSICOSSOCIAIS
ASPECTOS PSICOLÓGICOS DO TRABALHO
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
Uma boa organização do trabalho permite:
Redução do absentismo
CARGA DE TRABALHO
É o nível de atividade ou esforço necessários ao trabalhador (requisitos psicofísicos), para desenvolver com
rentabilidade o seu trabalho.
RISCOS PSICOSSOCIAIS
A carga de trabalho pode decompor-se em :
A fadiga é hoje considerada um dos “males do século” e é consequência de um esforço que ultrapassa os limites da
pessoa, exigindo um tempo de recuperação.
Pode ser:
Se o fenómeno for apenas ocasional, não há problema de maior para a saúde. Porém se a situação se tornar crónica
e nada se fizer para se erradicarem as condições que proporcionam a fadiga, então a nossa saúde corre sérios
riscos.
RISCOS PSICOSSOCIAIS
FADIGA no TRABALHO – fatores predisponentes
Falta de horas de sono;
Esforço físico elevado;
Trabalho intelectual intenso;
Trabalho sob stress;
Ambiente térmico (temperaturas extremas);
Ambiente saturado (falta de oxigénio, fumo);
Duração do trabalho;
Trabalho em posições incorretas;
Deficiente iluminação;
Trabalho por turnos;
Ruído;
Conflitos interpessoais
CABELO CÉREBRO
N
S BOCA
CORAÇÃO
E Úlceras e secura excessiva
Doenças cardiovasculares e
Q hipertensão
U
Ê MÚSCULOS
N Dores espasmódicas no pescoço, no
fundo das costas e tiques nervosos PULMÕES
C
Problemas asmáticos
I
A
S PELE
da Eczema
A nível da empresa
Elevado absentismo
Baixa produtividade
Apatia
Dificuldades relacionais
FADIGA NO TRABALHO - prevenção
A prevenção da fadiga só é possível com uma prevenção global, ou seja, com medidas que abranjam:
A empresa
O trabalhador/família
A sociedade/comunidade
FADIGA NO TRABALHO – Prevenção
Ao nível da empresa
Flexibilidade de horários
Redução de horário e controlo de horas extraordinárias
Melhoria nas condições de segurança, higiene e saúde no trabalho
Estimular a participação e o interesse pelo trabalho
Atribuição de nível salarial adequado
Turnos de curta duração para os trabalhos noturnos
Ao nível Individual
Sono regular
Alimentação racional
O êxito de tal tarefa significará para as sociedades modernas: Evitar bebidas alcoólicas
Evitar o tabaco
Menores taxas de sinistralidade Gerir bem o tempo disponível
Menor absentismo
Mais produtividade
Melhor economia
Mais bem estar
RISCOS PSICOSSOCIAIS
stress no trabalho
DEFINIÇÃO
É uma reação a qualquer interferência ou estímulo, que perturba o equilíbrio mental ou físico de uma pessoa
interrompendo assim o seu funcionamento normal
Quando acontece em excesso, provoca cansaço físico, mental e sexual, além de fragilizar o nosso sistema imunitário,
abrindo caminho para outras doenças.
No nosso dia a dia, torna-se impossível evitar a maior parte desses estímulos
A reação ao stress é a capacidade de resistir ou reagir a uma situação de tensão, provocada por
fatores físicos ou psicossociais
RISCOS PSICOSSOCIAIS
stress no trabalho – fatores de risco
Conteúdo do Trabalho: Falta de variedade, trabalho repetitivo, com ritmos curtos e acelerados, que exige elevada
precisão e provoca posturas desadequadas. Subutilização de competências e baixa valorização das tarefas. Recursos
insuficientes.
Sobrecarga e ritmo de trabalho: Volume de trabalho excessivo ou reduzido. Elevados níveis de pressão impostos pelos
prazos definidos para as tarefas. Realização de tarefas de difícil execução num tempo reduzido, tarefas que requerem
um elevado grau de especialização ou um elevado grau de atenção. Exigências excessivas com respeito aos
conhecimentos, competências e capacidades do trabalhador.
Subcarga de trabalho: Volume de trabalho insuficiente. Não ter nada para fazer. Deficiente utilização das capacidades
do trabalhador e grau de exigência das tarefas muito inferior às suas capacidades e conhecimentos.
Horário de trabalho: Trabalho por turnos, trabalho noturno, horários inflexíveis, imprevisíveis e/ou longos. Trabalho
isolado.
Autonomia/ Controlo: Até que ponto pode exercer influência sobre o seu trabalho. Fraca participação na tomada de
decisões e no controlo de ritmos. Falta de autonomia e ausência de controlo sobre o trabalho.
RISCOS PSICOSSOCIAIS
stress no trabalho – fatores de risco
Cultura organizacional: Falta de definição de políticas, objetivos e recursos. Estrutura da organização com fraca
liderança, deficiente comunicação. Falta de definição ou de consenso sobre objetivos.
Relações interpessoais no trabalho: Isolamento físico ou social, fraco relacionamento com as chefias e os colegas, falta
de apoio social. Conflitos interpessoais e exposição à violência, incluindo a existência de situações de assédio moral;
Papel na organização Responsabilidades: Ambiguidade de papéis e funções, tipo de responsabilidades das pessoas,
imprecisão na definição de responsabilidades, sobrecarga/insuficiência de funções, orientações contraditórias.
Desenvolvimento profissional: Estagnação ou incerteza na carreira, falta de progressão, insegurança, reduzido valor
social do trabalho. Salários baixos, precariedade.
Conciliação trabalho-família: Conflito entre atividades profissionais e não profissionais, reduzido suporte família.
Incompatibilidade das exigências trabalho/vida privada. Trabalho feminino com reduzido apoio em casa. Desvalorização
da componente familiar.
Novas formas de contratação: Caraterizam-se pelo surgimento de contratos muito precários, subcontratação e
insegurança relativamente à manutenção do posto de trabalho.
Intensificação do trabalho: Carga de trabalho cada vez maior e uma pressão crescente no âmbito laboral, altos níveis de
competitividade no trabalho. Compensação inadequada.
Ambiente físico: Ambiente de trabalho com ruído, fumos, produtos químicos, temperaturas altas ou baixas, deficiente
iluminação. Posto de trabalho sem conforto.
O sentimento de um trabalho pouco significativo, com pouca utilização das
capacidades do trabalhador, isto é, as competências e capacidades do trabalhador não
correspondem às tarefas atribuídas;
Todas as tensões geradas num indivíduo que trabalha vão originar nas empresas:
- Taxas elevadas de absentismo
- Desempenho deficiente das tarefas
- Insatisfação no trabalho
- Aumento da sinistralidade laboral
- Ausência de criatividade
- Más relações interpessoais
RISCOS PSICOSSOCIAIS
stress no trabalho – prevenção
Otimizar a implantação e o conforto dos locais de trabalho será o meio eficaz para reduzir situações de angústia e
ansiedade, assim há que ter em conta alguns aspetos essenciais:
Criar conforto e comodidade nos locais (espaços adaptados à natureza das tarefas);
Criar personalização do espaço de trabalho (nada mais triste do que um mobiliário estandardizado, todo sempre
igual, sempre na mesma posição);
Criar espaços onde o indivíduo possa desenvolver a sua tarefa com tranquilidade e sossego e de tal modo que se
possa isolar visualmente dos outros;
Diversificação de tarefas;