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Teste nº 2
ORIENTAÇÕES IMPORTANTES:
1. Este teste é parte da avaliação relativa à segunda nota. Faça-o e devolva-o até o dia
23.06.2022, às 21:59 horas, pela internet.
2. As questões abaixo estão embasadas nos textos intitulado: História e Ficção e A
poesia do meu amigo Mário, ambos do prof. Benedito Nunes. Leia as afirmativas e diga
se são falsas (F) ou verdadeiras (V).
1. (V) Benedito Nunes dá relevo às noções que Mário Faustino foi buscar nas
concepções de Ezra Pound, destacando aí a ideia de que o dever primeiro do poeta é
com a linguagem da poesia, ou seja, é elevar a linguagem àquele nível superior de
criatividade estética que ela é capaz de produzir. Ao atingir esse objetivo o poeta
desempenhará também um papel ético, de vez que o contato com essa tipo de
linguagem de alta criatividade permitirá ao leitor vivenciar de forma mais plena sua
humanidade.
4. ( F ) Mario Faustino foi um poeta bastante original, quando ele lançou seu primeiro
livro, em 1955, a poesia brasileira moderna já dava sinais de esgotamento, e nenhum
dos grandes autores do modernismo produziu qualquer influência sobre ele, de tal
modo que se pode afirmar ser a sua obra diferente tanto da herança da poesia
ocidental, quanto daquela produzida por seus contemporâneos.
5. ( V ) A compreensão que Mário Faustino tem da poesia, e que Benedito Nunes tenta
sintetizar naquilo que chamou de suas intuições, apresenta uma noção do papel social da
poesia diferente daquele que comumente o associa à denúncia dos problemas da realidade,
por entender que é recriando a linguagem que o poeta ordena, pela linguagem o caos da
vida, organizando os dados das coisas referidas pelas palavras, nos poemas, qual em uma
unidade perfeita na nada pode ser retirado, ou acrescentado, pondo, assim, no lugar da
desordem da existência uma ordem estética, que, de algum modo, oferece ao homem, a
utopia de algo ordenado.
9. ( V) O comentário sobre o segundo livro não faz nenhum estudo comparativo da escrita
pessoal de Felipe Patroni com a escrita do romance, entes enfatiza os traços deste
personagem central, que se diz ter nascido no Acará, dessa ênfase resulta a imagem de um
homem que muito viajou e se encantou, por fim, com a figura do imperador Pedro II,
menino e sua consequente adesão à defesa da antecipação da tese da coroação dele, antes
mesmo de completada a maioridade legal. Sendo uma obra caricata, ela é também um
exemplo do caráter humorístico que Haroldo Maranhão já utilizara ao escrever o romance O
Tetraneto d’El Rey.
10. ( V ) Ao analisar o terceiro romance, dos acima citados, Nunes, dele retira um trecho que,
de um certo modo, contradiz a noção de autor humorístico com a qual em vários momentos
caracteriza a obra de Haroldo Maranhão, dado o nível de solenidade, emoção e tristeza que
o trecho contém. Aliás, esse caráter nada cômico deste excerto pode-se também ver nos
excertos retirados de Cabelos no Coração. Disso ´pode-se deduzir que, mesmo havendo um
teor humorístico nestas duas obras, como o afirma Nunes, é fato que existem nelas, também,
momentos não propriamente cômicos.