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ARIOVALDO DEZOTTI
FLORIANÓPOLIS, 2012
D532d Dezotti, Ariovaldo
Diretrizes para o projeto de painel elétrico de
comando e acionamento de máquinas CNC's
reconfiguráveis [dissertação] / Ariovaldo Dezotti ;
orientadora Silvana Rosa Lisboa de Sá. -
Florianópolis, SC, 2012.
1v.
CDD: 621.3
ARIOVALDO DEZOTTI
________________________________________
Silvana Rosa Lisboa de Sá, M. Eng. - Orientadora
__________________________________________
Raimundo Ricardo Matos da Cunha, Dr. Eng. - Coordenador do
Curso
Banca Examinadora:
_________________________________________
Silvana Rosa Lisboa de Sá, M. Eng. – Presidente da banca
_________________________________________
Valdir Noll, Dr. Eng. – Membro interno à Instituição
_________________________________________
Emerson Silveira Serafim, Dr. Eng. – Membro externo à
Instituição
AGRADECIMENTOS
1 INTRODUÇÃO ......................................................... 13
1.1 OBJETIVOS ............................................................. 15
1.1.1 Objetivo Principal ....................................................... 15
1.1.2 Objetivos Específicos ................................................ 16
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA .................................... 19
2.1 A EVOLUÇÃO DO PROCESSO DE MANUFATURA
INDUSTRIAL ............................................................................. 19
2.2 SISTEMA DE MANUFATURA RECONFIGURÁVEL –
RMS .................................................................................. 25
2.3 PROJETO DE UM SISTEMA DE MANUFATURA
RECONFIGURÁVEL – RMS ..................................................... 27
2.4 MÁQUINA CNC RECONFIGURÁVEL ...................... 29
2.5 PAINEL ELÉTRICO DE MÁQUINA FERRAMENTA
CNC .................................................................................. 31
2.6 USO DE ARQUITETURA ABERTA EM MÁQUINAS
CNC RECONFIGURÁVEIS ....................................................... 34
2.7 SOLUÇÃO PARA REDUÇÃO DO CABEAMENTO DO
PAINEL .................................................................................. 38
2.8 DESAFIOS DA IMPLEMENTAÇÃO DE UM SISTEMA
DE MANUFATURA RECONFIGURÁVEL - RMS ...................... 41
3 PROJETO DE PAINEL ELÉTRICO
RECONFIGURÁVEL ................................................................. 43
3.1 MÓDULOS FUNCIONAIS DO PAINEL DE
ACIONAMENTO E COMANDO ................................................. 45
3.1.1 Abrigar ....................................................................... 45
3.1.2 Fixar........................................................................... 47
3.1.3 Ligar/Desligar e sinalizar ........................................... 50
3.1.4 Ventilar/ Refrigerar..................................................... 52
3.1.5 Proteger ..................................................................... 54
3.1.5.1 Disjuntor .................................................................... 55
3.1.5.2 Fusível ....................................................................... 56
3.1.5.3 Disjuntor e interruptor diferencial – DR ...................... 57
3.1.6 Intertravar .................................................................. 58
3.1.6.1 Relé ........................................................................... 59
3.1.6.2 Contator ..................................................................... 60
3.1.7 Conectar .................................................................... 61
3.1.7.1 Bornes ....................................................................... 62
3.1.7.2 Conectores ................................................................ 63
3.1.8 Comunicar ................................................................. 64
3.1.9 Converter Regular Tensão ........................................ 68
3.1.9.1 Transformador ........................................................... 68
3.1.9.2 Fonte de alimentação ................................................ 69
3.1.10 Comparativo dos componentes ................................. 70
4 DIRETRIZES DE PROJETO DE PAINEL ELÉTRICO
RECONFIGURÁVEL.................................................................. 72
5 APLICAÇÃO DAS DIRETRIZES PARA PROJETO DE
QUADRO ELÉTRICO DE MÁQUINA CNC RECONFIGURÁVEL
.................................................................................. 76
5.1 ABRIGAR .................................................................. 76
5.2 FIXAR ........................................................................ 78
5.3 LIGAR/ DESLIGAR E SINALIZAR............................. 79
5.4 PROTEGER .............................................................. 80
5.5 COMANDAR/ INTERTRAVAR .................................. 81
5.6 CONVERTER/ REGULAR......................................... 82
5.7 CONECTAR .............................................................. 82
5.8 COMUNICAR ............................................................ 83
5.9 DESCRIÇÃO DO CNC .............................................. 83
5.10 FUNCIONAMENTO DA PARTE ELÉTRICA. ............ 84
5.11 REGRAS DE PROJETO ........................................... 85
5.11.1 Setor 1 ....................................................................... 85
5.11.2 Setor 2 ....................................................................... 86
5.11.3 Setor 3 ....................................................................... 86
5.11.4 Setor 4 ....................................................................... 86
6 CONCLUSÃO............................................................ 89
REFERÊNCIAS ......................................................................... 91
1 INTRODUÇÃO
1.1 OBJETIVOS
ESTRUTURA DO TRABALHO
Cabeçote Móvel
Freio
FIGURA 2 - Torno convencional
®
Fonte: (Romi , 2011)
Carro de Comando
FIGURA 3 - Torno CNC
®
Fonte: (Romi , 2011)
Reconfiguração
Sistema Processo
Software Controle
Máquina
FIGURA 4 - Aspectos da reconfiguração de um sistema
Fonte: (autor )
a) Customização
Define o projeto da máquina ou do sistema para a
produção de uma família específica de componentes diminuindo
o custo total do sistema. Uma família de componentes é definida
como todos os componentes que possuem as mesmas formas e
características geométricas, utilizam o mesmo processo de
produção, possuem o mesmo nível de tolerância, e ainda
possuem a mesma faixa de custo, conforme visto na FIGURA 6.
b) Convertibilidade
É a capacidade de ajustar as funcionalidades do sistema
ou da máquina de maneira rápida a fim de produzir, ou
inspecionar, todos os componentes de uma família. Esses
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ajustes podem envolver troca de motores, ferramentas,
programas de usinagem ou ainda a adição de novas máquinas.
c) Escalabilidade
É a capacidade do sistema ou da máquina poder ampliar a
sua capacidade de produção de maneira rápida a fim de atender
a demanda de produção.
d) Modularidade
Em um RMS os principais componentes devem ser
modulares, como os elementos estruturais, eixos, controladores,
software e o ferramental. Quando necessário um componente
modular em qualquer nível pode ser trocado ou atualizado para
melhor atender a novas aplicações. Módulos são mais fáceis de
manter e atualizar do que a máquina como um todo.
e) Integrabilidade
É a capacidade de integração (adaptação) entre os
componentes da máquina ou do sistema. Os módulos de controle
e da máquina devem ser projetados com interfaces adequadas
que permitam a integração dos componentes. Essa integração
deve acontecer tanto no hardware quanto no software e prever a
introdução de tecnologias futuras.
f) Diagnosticabilidade
Possui dois objetivos em um RMS. Detectar falhas da
máquina e detectar falhas nos componentes produzidos, sendo
este o mais crítico do sistema. Como o sistema é projetado para
ser reconfigurável, aceitando mudanças frequentes em sua
estrutura, torna-se essencial detectar falhas de produção de uma
maneira rápida e confiável.
Cabo Híbrido
SERCOS+ Energia
SERCOS
3.1.1 Abrigar
ABRIGAR
Caixa
Módulos de
Componentes Cabos Bateria Módulo I/O
acionamento
Painel
3.1.2 Fixar
VENTILAR/
REFRIGERAR
Ar-Condicionado
Trocador de
Calor
FIGURA 26- Módulo funcional Ventilar
3.1.5 Proteger
3.1.5.1 Disjuntor
3.1.5.2 Fusível
3.1.6 Intertravar
3.1.6.1 Relé
Fiação da bobina
3.1.7 Conectar
3.1.7.1 Bornes
3.1.7.2 Conectores
3.1.8 Comunicar
Sercos
PC
motor
Can
ProfibusDP
I/O’s
distribuidos
CANopen
O protocolo CAN (Controller Area Network) foi
desenvolvido inicialmente para aplicações na indústria
automobilística na década de 80. O Protocolo CANopen é uma
versão do protocolo CAN utilizado em aplicações industriais e é
baseado na norma EN 50325-4 sendo utilizado nas máquinas
ferramenta para conexão de módulos de I/O distribuídos ao CNC,
suporta até 32 elementos com taxa de transmissão de até
1Mbps, topologia barramento, utilizando par trançado ou fibra
óptica.
Profibus
É um padrão de rede de comunicação industrial aberto,
garantido pela norma EN50170, onde dispositivos de diferentes
fabricantes podem se comunicar sem a utilização de interfaces
especiais. O ProfibusDP, uma variante do Profibus, possui alta
velocidade de transmissão, 12Mbps, sendo utilizado pelo CNC
para acesso ao sistema de I/O distribuído. Utiliza uma topologia
de ligação do tipo barramento, e a transmissão dos dados é feita
através de par trançado blindado (RS-485), permitindo ligar até
32 elementos.
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3.1.9 Converter Regular Tensão
3.1.9.1 Transformador
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4 DIRETRIZES DE PROJETO DE PAINEL ELÉTRICO
RECONFIGURÁVEL
A malha de blindagem dos cabos deve ser contínua não devendo ser
interrompida eletricamente.
Para minimizar acoplamento magnético sempre que for necessário cruzar
os cabos de potência e de controle deve ser feito em ângulo de 90.º
Localizar os componentes de maior dissipação de calor próximos à saída
de ar.
Dimensionar a entrada e saída de ar tão grande quanto à abertura do
ventilador usado.
Evitar pontos quentes, através do resfriamento local, com o uso de um
pequeno ventilador auxiliar.
Localizar componentes mais sensíveis à temperatura mais próximos da
entrada de ar para que seja fornecido um fluxo de ar mais fresco.
Fontes: (HI tecnologia, 2012; Siemens, 2007; Yaskawa, 2012; Turner,
Rotron, 2011)
5 APLICAÇÃO DAS DIRETRIZES PARA PROJETO DE
QUADRO ELÉTRICO DE MÁQUINA CNC
RECONFIGURÁVEL
5.1 ABRIGAR
5.2 FIXAR
5.7 CONECTAR
5.8 COMUNICAR
5.11.1 Setor 1
5.11.2 Setor 2
5.11.3 Setor 3
5.11.4 Setor 4