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Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia - do

Rio Grande do Norte


Campus Canguaretama

Docente: Daniel Wanderley Honda Turma: Eletromecânica 2019.1


Discentes: Eurídice Santos Felinto e Juliana Fernandes

Projeto Elétrico

DIMENSIONAMENTO DAS ÁREAS E PERÍMETROS DOS CÔMODOS

CÔMODOS ÁREA (m²) PERÍMETRO (m)

ÁREA DE SERVIÇO 7,50 13,00

CLOSET 3,97 8,30

BWC CLOSET 4,24 8,50

BWC 2,63 6,50

SUÍTE CASAL 18,34 16.95

QUARTO 2 14,00 15,00

QUARTO 1 13,53 14,31

TERRAÇO 8,52 11,04

SALA DE 24,90 20,03


ESTAR/JANTAR

GARAGEM 20,75 18,30

HALL 4,20 13,40

COZINHA 13,38 14,80


Levantamento da carga de iluminação para cada cômodo

O projeto elétrico proposto corresponde a uma residência, sendo assim não


há necessidade de cálculo luminotécnico, para determinar as cargas de iluminação
adota-se o seguinte critério: em cômodos com área ≤ 6m² deve ser prevista uma
carga mínima de 100 VA. Já para cômodos com área > 6m deve ser prevista uma
carga mínima de 100 VA para os primeiros 6m², acrescendo 60 VA para cada 4m²
inteiros. (NBR 5410)

DISTRIBUIÇÃO DE ILUMINAÇÃO NO TETO


Cômodo Área(m²) Potência de Iluminação(VA) Potência
total(VA)

Área de serviço 7,50 6 + 1,50 = 100 100

BWC closet 4,24 Área<6m² = 100 100

BWC 2,63 Área<6m² = 100 100

Suite casal 18,34 6 + (3x4) + 0,34 = 100+(3x60) 280

Quarto 2 14 6 + (2x4) = 100 + (2x60) 220

Quarto 1 13,53 6 + 4 + 3,53 = 100 + 60 160

Terraço 8,52 6 + 2,52 = 100 100

Sala de estar/jantar 24,90 6 + (4x4) + 2,90 = 100 + (4x60) 340

Garagem 20,75 6 + (3x4) + 2,75 = 100 + (3x60) 280

Hall 4,20 Área<6m² = 100 100

Cozinha 13,38 6 + 4 + 3,38 = 100 + 60 160

Total 1.940 VA

Após determinar os pontos de iluminação localizados no teto, determinamos


os localizados nas paredes, também chamados de Arandelas. Estes são fixados
acima das bancadas de trabalho, pias, lavanderias e nas paredes externas.

Cômodo Nº de pontos Potência (VA)

Área externa 3 300

Serviço 1 100

Closet 1 100
TOTAL 500 VA

POTÊNCIA TOTAL DE ILUMINAÇÃO


Total 2.440 VA

DISTRIBUIÇÃO DE PONTOS DE TOMADAS DE USO ESPECÍFICO (TUE´S)


Cômodo Equipamentos Potência Cálculo (S) Potência total
total (W) (VA)

Quarto 1 Ar-condicionado (12 1.400 1.400/0,8 1.750


mil BTU/h)

Quarto 2 Ar-condicionado (12 1.400 1.400/0,8 1.750


mil BTU/h)

Suite casal Ar-condicionado (18 2.350 2.350/0,8 2.937


mil BTU/h)

BWC Chuveiro elétrico 4.400 4.400/1 4.400

BWC closet Chuveiro elétrico 4.400 4.400/1 4.400

Cozinha Freezer 400 400/0,8 500

Cozinha Forno microondas 1.150 1.150/0,8 1.437

Cozinha Geladeira duplex 380 380/0,8 475


(430L)

Área de serviço Máquina de lavar 1000 1000/0,8 1.250


roupa

Total 18.899 VA
LEVANTAMENTO DE CARGA DAS TUG’S

CÔMODO PERÍMETRO DISTRIBUIÇÃO Nº DE POTÊNCIA POTÊNCIA


PONTOS (VA) TOTAL (VA)

TERRAÇO 11,04 1 TUG 1 1x100 100

SALA DE 20,03 (4x5)+ 0,3 4 4x100 400


ESTAR/
JANTAR

HALL 13,40 2 TUG’S 2 2x100 200

GARAGEM 18,30 (5x3) + 3,30 2 2x100 200

BWC 6,50 1 TUG 1 1x600 600

SUÍTE CASAL 16,95 (3x5) + 1,95 4 4x100 400

CLOSET 8,30 (1x5) + 3,30 1 1x100 100

BWC CLOSET 8,50 1 TUG 1 1x600 600

A. SERVIÇO 13,00 (3x3,5) +2,5 4 3x600 + 1900


1x100

COZINHA 14,80 (4x3,5) + 0,80 4 3x600 + 1900


1x100

QUARTO 2 15,00 (3x5) 3 3x100 300

QUARTO 1 14,31 (2x5) + 4,31 3 3x100 300

POTÊNCIA TOTAL 7000 (VA)

Tabela de Previsão de cargas

Dimensões

Cômodo Áre Perímetr Iluminação TUG’s TUE’s


a o (m)
(m²) N° de Potênci N° de Potênci Equipamentos Potênci
pontos a (VA) pontos a (VA) a (VA)
Área - - 3 arandelas 300 - - - -
Externa
Terraço 8,52 11,04 1 100 1 100 - -
Sala 24,90 20,03 1 340 4 400 - -
estar/jant
ar
Hall 4,20 13,40 1 100 2 200 - -
BWC 2,63 6,50 1 100 1 600 Chuveiro Elétrico 4.400
Suíte 18,34 16,95 1 280 4 400 Ar-condicionado 2.937
Casal
Closet 3,97 8,30 1arandela 100 1 100 - -
BWC 4,24 8,50 1 100 1 600 Chuveiro Elétrico 4.400
closet
Área de 7,50 13,00 1+1arandela 200 4 1.900 Máq. de lavar 1.250
Serviço roupa
Cozinha 13,38 14,80 1 160 4 1.900 Freezer 500
Microondas 1.437
Geladeira 475
Quarto 02 14,00 15,00 1 220 3 300 Ar-condicionado 1.750
Quarto 01 13,53 14,31 1 160 3 300 Ar-condicionado 1.750
Garagem 20,75 18,30 1 280 2 200 - -
TOTAL DA RESIDÊNCIA 2.440 30 7.000 9 TUE’S 18.899

A partir da tabela de previsão de cargas que contém todos os pontos de


iluminação, TUG’s e TUE’s da instalação, determinamos a Potência Ativa Total da
mesma. Na referida tabela encontramos todos os valores em Potência Aparente
(VA), mas através destes encontramos seus valores correspondentes em Potência
Ativa (W).
A potência total de Iluminação foi de 2.440 VA, sendo esse valor
correspondente também à potência ativa, pois a iluminação tem FP=1, e através da
fórmula P=SxFP obtivemos o mesmo valor. E devido, também, a este FP unitário a
Potência Reativa é de 0 VAR.
A potência ativa e reativa das TUG’s foi obtida através dos cálculos, uma vez
que o FP das mesmas não é unitário e sim correspondente a 0,9. Segue os
cálculos:

PIluminação= SxFP PTUG’s=7.000x0,8 Q=√17640000


PIluminação= 2.440 x 1 PTUG’s= 5.600 W QTUG’s=4.200 VAR
PIluminação= 2.440 W
QIluminação=0 VAR Q²=7.000²-5600²
PTUG’s=SxFP

Dando continuidade, encontramos o valor da potência das TUE’s. Como já


havíamos calculado, anteriormente, a potência aparente de cada TUE, uma vez que
somente nos foi fornecida a potência ativa das mesmas, calculamos potência
reativa. Considerando que: Q=P x tgФ, para encontrar o valor do ângulo e da
tangente utilizamos o FP. Abaixo segue o procedimento utilizado:
FP= cosФ = 0,8
ArcosФ = 37°
tgФ = 0,753
Assim, o valor da potência reativa será obtido da expressão: Q=Px0,753. Na
tabela abaixo será demonstrado as TUE’s utilizadas na residência com suas
respectivas potências ativa, reativa e aparente.
Equipamentos na Casa P(W) S(VA) Q(VAR)
Ar condicionado (suíte casal) 2350 2937 1769,55
Ar condicionado (quarto 01) 1400 1750 1054,2
Ar condicionado (quarto 02) 1400 1750 1054,2
Chuveiro Elétrico (BWC) 4400 4400 0
Chuveiro Elétrico (BWC closet) 4400 4400 0
Máq. de lavar roupa (Serviço) 1000 1250 753
Freezer (cozinha) 400 500 301,2
Forno microondas (cozinha) 1150 1437 865.95
Geladeira 380 475 286.14
Total 1688 - 6084.24
0

Da tabela, temos que P=16,88 kW e Q=6,084 kVAR. Para encontrarmos o


valor total da potência aparente das TUE’s utilizamos a seguinte expressão:
S²= P²+Q² STUE’s=17.943.03 VA
S=√16880²+6084.24²

Dimensionamento do circuito de distribuição


Por ser uma casa de um pavimento, a mesma apresenta um quadro de
distribuição. Com isso fizemos os cálculos de carga instalada e demanda.

Carga Instalada em toda a Residência

Descriçã P (W) S (VA) Q (VAR)


o
Iluminaçã 2.440 2.440 0
o
TUG’s 5.600 7.000 4200
TUE’s 16.88 19.943.0 6.084,24
0 3
TOTAL 24.92 29.383,0 10.284,24
0 3
S=√24.920²+10.284,24²
S= 26.958,70 VA
FPresidência=P/S=0,92

• Determinar g1
g1 é determinado com a soma da demanda das potências das TUG’s + da
iluminação. A partir deste resultado utilizamos a tabela para obter seu valor.
Demanda das TUG’s + Iluminação= 5600+2.440
Demanda das TUG’s + Iluminação= 8.040W
Com isso, o valor de g1 será igual a 0,31, pois na tabela tem-se que para potência
de 8.001 à 9.000, o valor de g1 é tal.
g1=0,31

•Determinar g2
g2 é determinado pelo número de circuitos de TUE’s do projeto. A partir deste
resultado utilizamos a tabela para obter seu valor. O número de circuitos TUE’s
nessa residência é 4, com isso, o valor de g2 será igual a 0,76.
g2=0,76

• Potência de Demanda na Residência


Essa potência deve ser obtida em VA, entretanto como era sabido, não
podíamos somar as potências aparentes devido aos seus diferentes fatores de
potências. Assim, obtivemos o valor da potência de demanda em W (ativa) e em
VAR (reativa). Feito isso, aplicamos o triângulo de potências a fim de obtermos a
potência aparente. Abaixo segue o procedimento:
Pd=(Pilum + PTUG’s) x g1 + PTUE’s x g2
• Potência de Demanda (Ativa)
Pd= (2.440 + 5.600) x 0,31 + 16.880 x 0,76
Pd= 8.040 x 0,31 + 16.880 x 0,76
Pd= 2492,4 + 12828,8
Pd= 15321,2 W

• Potência de Demanda (Reativa)


Pd= (0 + 4.200) x 0,31 + 6084.24 x 0,76
Pd= 1.302 + 4.624,02
Pd= 5926,02 VAR

• Potência de Demanda (Aparente)


S²=P²+Q²

S²= 15321,2² +5926,02²


Sd= 16427,32 VA

• Corrente de Demanda
A corrente de Demanda é calculada pela seguinte fórmula: I= P d (VA) / √3 x V.
De acordo com o valor da carga instalada da residência, 24.920 W, a alimentação
deverá ser trifásica. Então, V=380V. Com esses dados podemos determinar a
corrente de demanda.
Id=16427,32 / √3 x 380
Id= 16427,32 / 658,18
Id= 24,96 A

Divisão da Instalação em Circuitos


A divisão da instalação em circuitos terminais segue critérios estabelecidos
pela NBR-5410. Os pontos ativos (luz e tomadas) foram divididos de modo que a
carga, isto é, que a potência se distribua, tanto quanto possível, uniformemente
entre as fases do circuito alimentador principal. Ao dividir a instalação em circuitos,
estamos proporcionando à instalação:
-Limitações às conseqüências de uma falta, quando ocorrerá apenas o
desligamento do circuito defeituoso;
-Facilitação para as verificações, ensaios e manutenção.
Utilizando as recomendações da ABNT, as necessidades de cada cômodo, e
os critérios solicitados, é feita a divisão da instalação em Circuitos.
Critério para divisão:
-Para circuitos de iluminação – limitar a quantidade de pontos em 15.
limitar a corrente de projeto em 10 A.
-Para circuitos TUG’s, TUE’s ou mistos – limitar a quantidade de pontos em 15.
limitar a corrente de projeto em 15 A.
-Adotar circuito exclusivo para chuveiro e ar-condicionado.
-Calcular a corrente de projeto de cada circuito, de acordo com a equação: Ip=S/V
-Adotar o valor de 220V para a tensão, uma vez que este é o valor da tensão
nominal da instalação.

Segue abaixo a tabela de divisão dos circuitos:


Segue abaixo a tabela de divisão dos circuitos:
DIVISÃO DA INSTALAÇÃO EM CIRCUITOS
N° do Tipo do N° de Potência Ip (A) Dependências/Aparelho
circuito Circuito pontos (VA)
1 Iluminação 8 1.280 5,82 Sala estar/jantar; Terraço; 2 arandelas
externas e 1 interna; cozinha;área de
serviço e garagem
2 Iluminação 8 1.160 5,27 BWC (closet); Closet; BWC;Suíte casal;
Quarto 1; Quarto 2; Hall e
1 arandela externa e 1 interna.
9 TUE 1 4.400 20 Chuveiro Elétrico (BWC)
8 TUE 1 4.400 20 Chuveiro Elétrico (BWC-closet)
7 TUE 3 6.437 29,2 Ar-condicionado (quarto 1)
6 Ar- condicionado (quarto 2)
Ar-condicionado (suíte casal)
4 TUG’s 22 3200 14.5 1 TUG (terraço)
4 4 TUG’s (sala de estar/jantar)
2 TUG’s (Hall)
3 TUG’s (quarto 1)
3 TUG’S (quarto 2)
4 TUG’S (suite casal)
1 TUG (closet)
2 TUG’S (garagem)
1 TUG (BWC)
1 TUG (BWC closet)
5 TUG’s 8 3.800 17.2 4 TUG’s (cozinha)
7 4 TUG’s (área de serviço)
6 TUE’S 4 3.662 16,6 3 TUE’s (cozinha)
5 1 TUE (área de serviço)

Determinação dos Fatores de Correção


Os fatores de correção são: K1, fator de agrupamento; K2, fator térmico. Para
determinar K1 leva-se em consideração o número de circuitos agrupados. Por
determinação do solicitante do projeto o número máximo de condutores num mesmo
eletroduto deve ser três. Sendo assim, os valores de K1 serão:
• 1,0 – apenas 1 circuito agrupado;
• 0,8 – 2 circuitos agrupados;
• 0,7 – 3 circuitos agrupados.

Já o fator de correção K2 – por determinação prévia valerá 0,87, que


corresponde a uma temperatura de 40° para cabos não enterrados e de PVC.
Assim, temos a tabela abaixo indicando quais circuitos estarão agrupados no
mesmo eletroduto.

N° de Circuitos K K2
Circuitos Agrupado 1
Agrupados s
3 1, 2 e 4. 0, 0,8
7 7
3 1, 5 e 6 0, 0,8
7 7
2 8e9 0, 0,8
8 7
3 1, 4 e 7 0, 0,8
7 7

Cálculo da Corrente Corrigida


Para determinar a corrente corrigida utilizam-se os fatores K1 e K2. A
corrente de projeto será dividida pelo produto de K1 e K2, o resultado será a
corrente corrigida, denominada Ip’.

N° do Ip (A) K K2 Ip / (K1 x K2) Ip’ (A)


circuito 1
1 5,82 0, 0,8 5,82 / (0,7 x 9,56
7 7 0,87)
2 5,27 0, 0,8 5,27 / (0,7 x 8,65
7 7 0,87)
4 14,54 0, 0,8 14,54 / (0,8 x 23,87
7 7 0,87)
5 17,27 0, 0,8 17,27 / (0,8 x 28,36
7 7 0,87)
6 16,65 0, 0,8 16,65/ (0,8 x 27,34
7 7 0,87)
7 29,26 0, 0,8 29,26 / (0,8 x 48,0
7 7 0,87)
8 20 0, 0,8 20 / (0,7 x 0,87) 28,74
8 7
9 20 0, 0,8 20 / (0,8 x 0,87) 28,74
8 7

Determinação das Seções Mínimas dos Condutores


Para determinar as seções mínimas dos condutores, devemos considerar as
correntes de projeto de cada circuito, Ip, e a corrente Iz – máxima capacidade de
condução de corrente. O valor de corrente de circuito é comparado com Iz, esse Ip
não ultrapassará um determinado Iz – o Iz imediatamente superior a esse Ip - a
seção referente a esse Iz, será a seção do condutor do referido circuito. Vale
salientar que a bitola mínima para os fios de iluminação é 1,5 mm² e para os
circuitos que possuem TUG’s e TUE’s a bitola mínima é 2,5 mm², e que o número
de condutores carregados é dois.
N° do Ip’ (A) Iz Ip’ < Iz Área do Fio
circuito (mm²)
1 9,56 17, 9,56 < 4
5 17,5
2 8,65 17, 9,65 < 4
5 17,5
4 23,87 32 23,87 < 4
32
5 28,36 32 24,81 < 4
32
6 27,34 32 27,34 < 4
24
7 48 32 48< 24 6
8 28,74 32 28,74 < 4
24
9 28,74 32 28,74 < 4
24

Escolha dos Disjuntores


Para a escolha dos disjuntores devemos escolher um valor intermediário de
corrente deste disjuntor, In. O seu valor de corrente deve ser maior que a corrente
de projeto do circuito analisado, e ao mesmo tempo menor que a corrente máxima
suportada pela seção nominal do condutor desse circuito. Com base nisso,
determina-se a In.
Ip≤In≤Iz
N° do Seçõ Ip (A) Iz Ip≤In≤Iz Proteção
circuito es In
(mm² (A)
)
1 4 5,82 32 5,82≤In≤32 10
2 4 5,27 32 5,27≤In≤32 10
4 4 14,54 32 14,54≤In≤3 20
2
5 4 17,27 32 17,27≤In≤3 20
2
6 4 16,65 32 16,65≤In≤2 20
4
7 6 29,26 32 29,26≤In≤2 32
4
8 4 20 32 20≤In≤24 20
9 4 20 32 20≤In≤24 20

Escolha dos diâmetros dos eletrodutos


Para determinação do diâmetro dos eletrodutos levamos em consideração o
maior condutor em qualquer trecho do eletroduto. E a partir disto, com a tabela
fornecida pela NBR 5410/97, em mãos, fizemos a correspondência desses valores.

Eletrodutos
Circuitos N° de Maior Condutor Eletroduto
agrupados fios (mm²) (mm²)
PAVIMENTO TÉRREO
1, 2 e 4 7 # 4,0 25
1, 5 e 6 7 # 4,0 25
8e9 6 # 4,0 20
1, 4 e 7 7 # 6,0 25

Escolha do Disjuntor geral


Como o valor da corrente do maior disjuntor é igual a 48 A, multiplicamos
esse valor por 1,25 , o que, por sua vez, resulta num valor que habilita a escolha de
um disjuntor de 60 A para o circuito de alimentação.
I Disjuntor Geral ≥ In x 1,25; Sendo In a corrente do maior disjuntor. Assim, temos
que:
• I Disjuntor ≥ 48 x 1,25
• I Disjuntor ≥ 60 A
O Disjuntor escolhido foi um de 60 A.
Eletroduto
Para dimensionarmos a seção do eletroduto do circuito de distribuição,
levamos em consideração que tínhamos 5 condutores carregados de seção de 16
mm². Com isso fizemos a relação desses valores na tabela, que por sua vez nos
forneceu o valor da seção do eletroduto de 32 mm².

Padrão de entrada da COSERN


Ramal de
Proteção Entrada
Carga Demanda Eletrodut
Tipo do Disjuntor (mm²)
Instalada Provável o
alimentador Máximo
(kW) (KVA) PVC
(A) Fas Neutr
e o
D ≤ 16 25
6
16 < D ≤ 22 35
22 < D ≤ 26 40 10 50 mm
Trifásico 15 < C ≤ 75
26 < D ≤ 39 60 16
39 < D ≤ 50 80 25
50 < D ≤ 71 110 35 25 60 mm

Conforme vemos na tabela a alimentação será trifásica, pois a carga


instalada é de 24.920 W. A demanda foi de 16.880 VA, fazendo correspondência na
tabela onde temos 16<D≤22. Com isso encontramos o valor do disjuntor, que está
tabelado: 60 A. Diferentemente do procedimento anterior, seguimos fielmente a
tabela que nos informa o valor da seção do ramal de entrada, que fazendo a
correspondência dos valores encontrados temos 16 mm². E por fim, obtém-se o
valor da seção do eletroduto, que é de 50 mm.
Assim, está dimensionado o padrão de entrada da COSERN:

PADRÃO DE ENTRADA DA COSERN


Fiação de Disjuntor Geral da Eletroduto de
Entrada Instalação Entrada
16 mm² 60 A c

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