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Tipo de Documento: Norma Técnica

Área de Aplicação: Eng. Processos da Distribuição


Título do Documento:
Iluminação Pública - Luminária LED

Público

Sumário
1. OBJETIVO ........................................................................................................................ 1
2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO ................................................................................................. 1
3. DEFINIÇÕES.................................................................................................................... 2
4. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA .................................................................................. 5
5. RESPONSABILIDADES ................................................................................................... 8
6. REGRAS BÁSICAS .......................................................................................................... 8
7. CONTROLE DE REGISTROS ........................................................................................ 24
8. ANEXOS ........................................................................................................................ 25
9. REGISTRO DE ALTERAÇÕES ...................................................................................... 26

1. OBJETIVO

1.1. Esta Norma Técnica estabelece critérios e exigências mínimas aplicáveis ao fornecimento
e recebimento de luminária que utiliza LED “Light Emitting Diode”, como solução tecnológica de
fonte de luz completa (incluindo seus sistemas eletrônicos de controle), para uso na iluminação
pública.

1.2. Esta Norma Técnica não exime o fornecedor da responsabilidade sobre o correto projeto,
fabricação e desempenho da luminária fornecida, nem mesmo pelos componentes e ou
processos de fabricação adotados por seus subfornecedores.

2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO

2.1. Empresa
2.1.1. Esta Norma Técnica deve ser seguida pelas áreas corporativas das distribuidoras do
Grupo CPFL Energia quando da aquisição de luminárias LED para instalação nas redes de
distribuição da CPFL.
2.1.2. Essa Norma Técnica pode ser seguida, total ou parcialmente, também por Prefeituras
Municipais e outros clientes da área de concessão da CPFL.

2.2. Área
Engenharia
Eficiência Energética
Obras e Manutenção
Suprimentos – Qualidade e Compras
Prefeituras Municipais da área de concessão das distribuidoras do Grupo CPFL

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3. DEFINIÇÕES

Para os efeitos desta Norma Técnica são adotadas as definições constantes nas normas e
recomendações estabelecidas no item “DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA”, complementadas
ou substituídas pelos termos definidos a seguir e com outras considerações julgadas
necessárias.

3.1. Luminária a LED

Luminária completamente montada composta de um corpo de alumínio injetado a alta pressão


ou alumínio extrudado, que possui embutido no seu interior os módulos de LED e o controlador
eletrônico, assim como os protetores independentes contra surto e os dispositivos necessários
para sua instalação e acionamento.

3.2. Controlador integrado

Equipamento eletrônico que fornece as características elétricas adequadas, para o


funcionamento da luminária LED e instalado no interior do corpo da luminária.

3.3. Controlador integrado dimerizável

Controlador integrado com saída 0-10 V para controle de dimerização da luminária LED,
através de gestão remota ou de pré-programação.

3.4. Sistema Óptico Secundário

Dispositivos que permite direcionamento dos feixes de luz gerados pela fonte primária ao local
de aplicação.

3.5. LED

Os diodos emissores de luz, dispositivos conhecidos pela abreviatura em língua inglesa LED
(Light Emiting Diode), são semicondutores em estado sólido que convertem energia elétrica
diretamente em luz.

3.6. Potência declarada

Potência da luminária LED declarada pelo fabricante, expressa em watts (W), a mesma da
etiqueta ENCE/INMETRO. Será está a potência utilizada para faturamento na CPFL.

3.7. Potência medida

Potência da luminária LED medida, comprovada através de ensaio realizado em laboratório


acreditado pelo INMETRO, expressa em watts (W). A potência medida a ser considerada é a
resultante do consumo dos LEDs somada à perda técnica do controlador, não devendo ser
superior a 110% do valor declaro pelo fabricante.

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3.8. Temperatura de operação máxima nominal do invólucro do controlador de LED (tc)

Temperatura máxima admissível, que pode ocorrer na superfície externa do controlador de


LED (no local indicado, se for marcado), em condições normais de operação, na tensão
nominal ou na máxima tensão da faixa de tensão nominal.

3.9. Temperatura ambiente máxima nominal (ta)

Temperatura estabelecida pelo fabricante como sendo a maior temperatura ambiente na qual a
luminária pode operar em condições normais.

Nota: Isto não exclui a operação temporária a uma temperatura entre ta e ta + 10 °C.

3.10. Vida nominal da manutenção do fluxo luminoso - Lp

Tempo de operação em horas no qual a luminária com tecnologia LED irá atingir a
porcentagem “p” do fluxo luminoso inicial. A declaração da manutenção do fluxo luminoso pode
ser definida conforme as categorias apresentadas abaixo:

L80 (h): tempo para a luminária atingir 80 % do fluxo luminoso inicial;

L70 (h): tempo para a luminária atingir 70 % do fluxo luminoso inicial.

3.11. Refrator da luminária LED

3.11.1. Componente da luminária confeccionada com material de baixa absorção intrínseca de


luz, vidro temperado, destinada a modificar a distribuição espacial do fluxo luminoso
proveniente do LED, por meio do fenômeno de refração, e garantir o grau de proteção e
estanqueidade especificado do conjunto ótico.

3.11.2. A verificação da estanqueidade da luminária deve ser realizada em 1 peça, através do


ensaio para o segundo numeral correspondente ao seu grau de proteção. Se o fabricante
tiver o documento de ensaio de rotina, este documento substitui este ensaio, desse
modo o fabricante poderá entregar cópia do relatório de ensaio de rotina, para cada
lote a ser fabricado e entregue.

3.12. Fluxo luminoso da luminária LED (lm)

Fluxo luminoso útil da luminária LED em condições nominais de temperatura e corrente de


funcionamento, assim como também as perdas devido ao sistema óptico secundário e refrator.

3.13. Eficiência energética para luminária com tecnologia LED (lm/W)

É a razão entre as grandezas medidas do fluxo luminoso útil da luminária LED, obtido em
goniofotômetro, e a potência total consumida, medida em laboratório acreditado pelo
INMETRO. A medição deve atender ao estabelecido no item B.3 da Portaria nº 20 do
INMETRO.

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3.14. Alojamento

Parte da luminária individualizada destinada a abrigar e acomodar o controlador eletrônico, os


protetores independentes contra surto e os dispositivos para instalação e acionamento.

3.15. Corpo da luminária

Parte estrutural principal da luminária destinada a abrigar no seu interior os módulos de LED
(sistema óptico secundário e LEDs).

3.16. Fator de utilização ou rendimento

Razão entre o fluxo luminoso total que segue na superfície da via e o fluxo luminoso total
emitido pelo LED instalado na luminária.

3.17. Iluminância média

Relação entre o fluxo luminoso total proveniente de uma luminária sobre uma determinada
superfície em relação ao espaçamento entre as luminárias e a altura de montagem.

3.18. Junta

Componente destinado a proteger e vedar as junções entre as diferentes partes da luminária.

3.19. Luminária integrada

Luminária que possui alojamento e conjunto ótico agregados sob um mesmo corpo, ainda que
independentes.

3.20. Tomada embutida

Acessório da luminária e incorporado à mesma, destinado à instalação do relé fotocontrolador


ou Shorting Cap.

3.21. Uniformidade geral

É a razão entre iluminâncias mínimas e médias.

3.22. Uniformidade longitudinal

Valor calculado desde a posição do observador padrão CIE ao longo de uma linha paralela ao
fluxo de tráfego de pedestre ou de veículos, através da iluminância mínima e máxima.

3.23. Uniformidade adjacente

É a variação da iluminância entre dois pontos adjacentes quaisquer, situados na pista de


rolamento da via de tráfego motorizado.

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3.24. Índice de reprodução de cor (IRC)

O índice de reprodução de cor de uma fonte de luz é um conjunto de cálculos que fornece a
medida do quanto as cores percebidas do objeto iluminado por esta fonte se aproximam
daquelas do mesmo objeto iluminado por uma fonte padrão (iluminante de referência). A
quantificação é dada pelo índice de reprodução de cor geral (Ra).

3.25. Índice de reprodução de cor geral (Ra)

A quantificação do índice de reprodução de cor de uma fonte de luz varia de 0 a 100. Somente
para o caso das fontes de luz do tipo do dia, o significado do Ra é uma medida do quanto a
reprodução das cores por esta fonte se aproxima daquela pela luz natural. Quanto maior o Ra,
melhor a reprodução das cores.

3.26. Temperatura de cor correlata – TCC

É uma metodologia que descreve a aparência de cor de uma fonte de luz branca em
comparação a um radiador planckiano.

4. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
.
Na aplicação desta Norma Técnica é necessário consultar as normas e documentos
relacionados na Tabela 1 em sua última revisão, exceto onde constar o ano na tabela a seguir.

Tabela 1
Código Título
ABNT NBR 5101 Iluminação pública - Procedimento
Termos e definições para LEDs e os módulos de LED de
ABNT IEC/TS 62504
iluminação geral
Dispositivo de proteção contra surto em baixa tensão – Parte 1:
Dispositivo de proteção conectados a sistemas de distribuição de
ABNT NBR IEC 61643-1
energia de baixa tensão – Requisitos de desempenho e método
de ensaio
Relé fotocontrolador intercambiável e tomada para iluminação -
ABNT NBR 5123
Especificação e Ensaios
Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos
ABNT NBR 5426
- Procedimento
ABNT NBR 5461 Iluminação - Terminologia

ABNT-NBR 6323 Galvanização de produtos de aço ou ferro fundido - Especificação

Produto de aço ou ferro fundido galvanizado por imersão a quente


ABNT-NBR 7398
- Verificação da aderência do revestimento - Método de ensaio

ABNT-NBR 10476 Revestimentos de zinco eletrodepositado sobre ferro ou aço

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Código Título
ABNT NBR 11003 Tintas - Determinação da aderência – Método de ensaio

Graus de proteção para invólucros de equipamentos elétricos


ABNT NBR IEC 60529
(código IP)
Dispositivo de controle eletrônico C.C. ou C.A. para módulos de
ABNT NBR 16026
LED – Requisitos de desempenho
DC or AC Supplied electronic control gear for led modules –
IEC 62384
performance requirements
Alumínio e suas ligas - Tratamento de superfície - Determinação
ABNT NBR 12613 da selagem de camadas anódicas – Método de absorção de
corantes
General requirements for the competence of testing and
ABNT-NBR ISO/IEC 17025
calibration laboratories

ABNT NBR IEC 60598-1 Luminárias - Parte 1: Requisitos gerais e ensaios

ABNT NBR 15129 Luminárias para iluminação pública - Requisitos Particulares


Luminárias – Parte 2: Requisitos particulares – Seção 3:
ABNT NBR IEC 60598-2-3
Luminárias para iluminação pública
Dispositivo de controle da lâmpada – Parte 2-13: Requisitos
ABNT NBR IEC 61347-2-13 particulares de controle eletrônicos alimentados em C.C. ou C.A
para os módulos de LED
Módulos de LED para iluminação em geral — Especificações de
ABNT NBR IEC 62031
segurança
CPFL PT Nº 909 Base para Relé Fotoelétrico
ANSI/NEMA/ANSLG Specifications for the Chromaticity of Solid State Lighting
C78.377 Products
American National Standard for Roadway and Area Lighting
ANSI C136.41 Equipment – Dimming Control Between an External Locking
Photocontrol and Ballast or Driver
American National Standard for Roadway and Area Lighting
ANSI C 136.15
Equipment— Luminaire Field Identification
Standard Practice for Operating Fluorescent Ultraviolet (UV) Lamp
ASTM G 154
Apparatus for Exposure of Nonmetallic Materials
Standard Test Method for Transition Temperatures of Polymers By
ASTM D 3418
DifferentialScanning Calorimetry
Limits and methods of measurement of radio disturbance
EN 55015
characteristics of electrical lighting and similar equipment.
CIE 84 Measurement of Luminous Flux
Limits and methods of measurement of radio disturbance
CISPR 15
characteristics of electrical lighting and similar equipment
Electromagnetic compatibility (EMC). Limits for harmonic current
EN 61000-3-2
emissions (equipment input current < 16 A per phase)

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Electromagnetic compatibility (EMC) - Pareferênciart 3-3: Limits -
Limitation of voltage changes, voltage fluctuations and flicker in
IEC 61000-3-3
public low-voltage supply systems, for equipment with rated
current ≤16 A per phase and not subject to conditional connection
Sampling procedures for inspection by attributes - Part 1:
ISO 2859-1 Sampling schemes indexed by acceptance quality limit (AQL) for
lot-by-lot inspection.
Lamp caps and holders Together with gauges for the control of
IEC 60061-3
interchangeability and safety – Part 3: Gauges
Electromagnetic Compatibility (emc). Part 3-2: Limits For
IEC 61000-3-2 Harmonic Current Emissions (Equipment Input Current = 16 A Per
Phase)
EN 55015 Limits and methods of measure
Luminaire performance – Part 2-1: Particular requirements for LED
IEC 62722-2-1
luminaires, Ed. 1.0
Desempenho de luminárias – Parte 2-1: Requisitos particulares
ABNT NBR IEC 62722-2-1
para luminárias LED
DC or AC supplied electronic control gear for LED modules –
IEC 62384
Performance requirements
IEC 62471 Photobiological safety of lamps and lamp systems
Projecting Long Term Lumen Maintenance of LED Light Sources
IES TM-21-2011
11
Electrical and Photometric Measurement of Solid State Lighting
IESNA LM-79-2008
Products
Approved Method for Measuring Lumen Maintenance of LED Light
IESNA LM-80-2008
Sources
Graus de proteção assegurados pelos invólucros de
ABNT NBR IEC 62262 equipamentos elétricos contra os impactos mecânicos externos
(Código IK)
IEC 61347-1 Lamp controlgear – Part 1: General and safety requirements
Regulamento Técnico da Qualidade para Luminárias para
INMETRO/MDIC Portaria nº Iluminação Pública Viária - ANEXO I-B – Requisitos Técnicos para
20 Luminárias para Iluminação Pública Viária que utilizam Tecnologia
LED.
Procedimento da CPFL nº 0 Documentos Normativos (“Norma Zero”)

CPFL PT Nº 5544 Iluminação Pública – Braço Viela


CPFL PT Nº 910 Iluminação Pública – Braço Curto
CPFL PT Nº 2583 Iluminação Pública – Braços Médio e Longo
Electromagnetic Compatibility (emc) - Part 3-2: Limits - Limits For
IEC 61000-3-2 Harmonic Current Emissions (Equipment Input Current =16 A Per
Phase)
Constituição da República Título VIII: Da Ordem Social - Capítulo VI: Do Meio Ambiente
Federativa do Brasil – 1988

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Disciplina a ação civil pública de responsabilidade por danos
causados ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de
Lei nº 7.347, de 24.07.85
valor artístico, estético, histórico, turístico, paisagístico e dá outras
providências.
Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de
Lei nº 9.605, de 12.02.98 condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras
providências.
Dispõe sobre as infrações e sanções administrativa ao meio
Decreto nº 6.514, de
ambiente, estabelece o processo administrativo federal para
22.07.08
apuração destas infrações, e dá outras providências.
Resolução CONAMA1 nº 1, Dispõe sobre os critérios básicos e diretrizes gerais para o
de 23.01.86 Relatório de Impacto Ambiental – RIMA
Resolução CONAMA nº 237, Regulamenta os aspectos de licenciamento ambiental
de 19.12.97 estabelecidos na Política Nacional do Meio Ambiente.
Notas:
As abreviaturas utilizadas na Tabela 1 referem-se à:
- ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas.
- NBR: Norma Brasileira.
- IEC: International Electrotechnical Commission.
- ISO: International Organization for Standartization.
- ANSI: American National Standards Institute.
- ASTM: American Society for Testing and Materials.
- IESNA: Illuminating Engineering Society of North America.
- CIE: Comissão Internacional de Iluminação.
- PT: Padrão Técnico

5. RESPONSABILIDADES

A Engenharia do Grupo CPFL é responsável pela publicação deste documento.

6. REGRAS BÁSICAS

6.1 - Requisitos Gerais

6.1.1. Geral

6.1.1.1. Além das exigências desta Norma Técnica, o fornecimento da luminária LED deve
estar de acordo com os requisitos dos documentos citados no Item “DOCUMENTOS DE
REFERÊNCIA” e com certificado e registro da Portaria nº 20 do INMETRO.

6.1.1.2. A luminária LED deve ser fornecida completamente montada e conectada, pronta para
ser ligada à rede de distribuição nas variações de tensão de 220 V a 240 V, em corrente
alternada e 60 Hz. Outra tensão específica será estabelecida no edital da licitação.

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6.1.2. Condições normais de serviço

6.1.2.1. A luminária deve ser projetada para trabalhar sob as seguintes condições de utilização:
a) climáticas
- altitude não superior a 1.500 m.
- temperatura média do ar ambiente, num período de 24h, não superior a +35C.
- temperatura do ar ambiente entre -5º e +50ºC.
- umidade relativa do ar até 100%.
- resistência à força do vento, conforme ABNT NBR 15129.
b) físicas
- uso urbano.
- instalação externa em postes (instaladas em braços de iluminação pública ou topo do poste).
- distanciamento máximo entre luminárias (postes), atendendo minimamente os indicadores de
qualidade de serviço estabelecidos na norma ABNT NBR-5101 quando não especificado os
valores de iluminâncias e uniformidade no edital de licitação.

6.1.2.2. Condições de utilização fora dos limites especificadas em 6.1.2.1 serão indicadas no
edital de licitação e confirmadas no pedido de compra, conforme a região ou aplicação.

6.1.3. Marcação

6.1.3.1. A luminária deve ser fornecida com marcações conforme ABNT NBR 15129, indicadas
por meio de etiquetas a ser fixada num ponto de fácil visualização, contendo minimamente as
seguintes informações:
a) marca ou nome do fabricante (código ou modelo);
b) data de fabricação (mês e ano);
c) grau(s) de proteção;
d) potência, tensão e frequência nominais;
e) tipo de lâmpada (símbolo);
f) tipo de proteção contrachoque elétrico.
g) Número de série individual de fabricação da luminária.
h Data da garantia - mês (dois dígitos) e ano (quatro dígitos), conforme item 10 “GARANTIA”
desta Norma Técnica.

6.1.3.1.1. A verificação da conformidade deve ser efetuada de acordo com a ABNT NBR IEC
60598-1:2010, Seção 3.

6.1.3.1.2. As luminárias devem apresentar também a Etiqueta ENCE.

6.1.3.1.3. O controlador deve possuir marcação conforme ABNT NBR IEC 61347-2-13 e ABNT
NBR 16026.

6.1.3.1.4. As embalagens das luminárias devem apresentar a etiqueta ENCE.

6.1.3.1.5 As luminárias devem ser apresentadas completamente montadas e conectadas,


prontas para serem ligadas à rede de distribuição na tensão especificada.

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6.1.3.2. Adicionalmente a luminária deve ter uma segunda marcação na parte inferior (voltada
para baixo do lado da rua), distinta da anterior, informando a potência nominal da solução LED
(em Watts. Esta marcação deve ser feita através de números reflexivos conforme ANEXO A
desta Norma Técnica e ANSI C 136.15.

6.1.3.3. A verificação da luminária deve ser efetuada de acordo com a seção 3 da norma ABNT
NBR IEC 60598-1, não sendo permitido em casos das etiquetas o descolamento parcial ou
total dessas.

6.1.3.4. O controlador deve possuir marcação conforme ABNT NBR IEC 61347-2-13, ABNT
NBR 16026 e IEC 62384.

6.1.4. Folheto de instruções

6.1.4.1. O fabricante deve fornecer, juntamente com cada unidade do produto, “Folheto de
Instruções”, em português, contendo as instruções necessárias ao usuário quanto à instalação
elétrica (incluindo o diagrama elétrico de ligação), manutenção, manuseio e cuidados
recomendados com a luminária.

6.1.4.2. O “Folheto de Instruções” deve apresentar as informações conforme estabelece a


Portaria nº 20 do INMETRO bem como o desenho dimensional da luminária com informação
do peso da mesma (kg).

6.1.4.3. A conformidade deve ser verificada através de leitura e análise crítica do “Folheto de
Instruções”, cujos dados devem ser compreendidos.

6.1.5. Acondicionamento

6.1.5.1. A luminária deve ser acondicionada individualmente em caixa de papelão adequada ao


transporte rodoviário, ferroviário ou marítimo e às operações usuais de carga, descarga,
manuseio e armazenamento.

6.1.5.2. O acondicionamento deve ser apropriado para resistir às condições severas de


manuseio, bem como outros riscos de transporte e de armazenamento.

6.1.5.3. A luminária deve ser entregue sem danos de qualquer natureza, sendo que quaisquer
danos devem ser imediatamente repostos à CPFL.

6.1.5.4. O fabricante deve ser responsabilizado por quaisquer peças que venham a se danificar
devido ao acondicionamento inadequado até a entrega do produto em nossas instalações.

6.1.5.5. A embalagem deve ser identificada externamente com as seguintes informações


mínimas, marcadas de forma legível e indelével:
a) nome e/ou marca do fabricante.
b) modelo ou tipo da luminária.
c) CNPJ e endereço do fornecedor.

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d) Peso bruto do volume (em quilogramas).


e) Capacidade e posição de empilhamento.
f) destinatário (sigla “CPFL”).
g) número do pedido de compra.
h) Etiqueta ENCE.
i) outras informações que o pedido de compra exigir.

6.1.5.5.1. Adicionalmente a embalagem da luminária deve apresentar a etiqueta ENCE.

6.2 - Requisitos Construtivos e de Operação

A CPFL avaliará as características construtivas da luminária de forma a assegurar o melhor


atendimento às necessidades de instalação, operação e manutenção do sistema de iluminação
pública.

As características construtivas consideradas pela CPFL como prejudiciais ao correto


atendimento das necessidades previstas ou que gere riscos para as equipes de campo,
deverão ser modificadas pelo fabricante.

6.2.1. Construtivos

6.2.1.1. Corpo

O corpo da luminária deve ser confeccionado em liga de alumínio injetado a alta pressão ou
alumínio extrudado.

6.2.1.2. Sistema óptico (lentes)

6.2.1.2.1. O sistema óptico secundário deve ser confeccionado em policarbonato ou acrílico,


injetados a alta pressão e estabilizados para resistir à radiação ultravioleta e às intempéries,
não devendo apresentar impurezas de qualquer espécie. A transparência mínima inicial das
lentes deve ser de 85%.

6.2.1.2.2. Resistência à radiação ultravioleta (UV)

6.2.1.2.2.1 Os componentes termoplásticos sujeitos à exposição ao tempo devem ser


submetidos aos ensaios de resistência às intempéries com base na norma ASTM G154. Após o
ensaio as peças não devem apresentar degradação que comprometa o desempenho
operacional das luminárias.

6.2.1.2.2.2 No caso específico das lentes e refratores em polímero, a sua transparência não
deve ser inferior a 90 % do valor inicial.

6.2.1.2.2.3 Para qualquer material em polímero de aplicação externa do produto, incluindo o


refrator e lentes, deverão seguir as indicações da norma ASTM G154, ciclo 3, na câmara de UV
com um tempo de exposição de 2 016 horas.

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6.2.1.2.2.4 Não serão aceitos refratores que não protejam contra raios UV e sem
uniformidade na espessura, a fim de evitar distorções na curva fotométrica. A qualidade do
material refrator deve ser comprovada pelo fornecedor mediante ensaio por laboratório
acreditado.

6.2.1.3. Grau de proteção (IP) da luminária contra penetração de pó, objetos sólidos e
umidade

6.2.1.3.1. Os requisitos de grau de proteção contra penetração de pó, objetos sólidos e


umidade da luminária, em função do padrão e do compartimento, são conforme Tabela 2,
atendendo a ABNT-NBR IEC 60598-1:

Tabela 2
Compartimento da Luminária IP mínimo
Sistema ótico 66
Alojamento para o controlador e outros componentes 66

Nota: Caso o controlador seja IP-65, ou superior, o alojamento do controlador na luminária


deverá ser no mínimo IP-44. No entanto as conexões elétricas internas ao alojamento do
controlador deverão garantir no mínimo IP-65 assim como os demais componentes internos ao
alojamento do controlador.

6.2.1.3.2. Verificação do grau de proteção

6.2.1.3.2.1. Deve ser utilizada uma luminária para a verificação de cada numeral, quando
necessário.

6.2.1.3.2.2. Antes da realização do ensaio de grau de proteção, a luminária deve ser montada
na extremidade de um suporte, simulando sua condição normal de operação e ser submetida a
10 operações de abertura e fechamento.

6.2.1.3.2.3. A luminária deve ser ensaiada conforme a norma ABNT NBR IEC 60598-1 e estar
de acordo com os itens 6.2.1.3.1 e 6.2.1.3.2 desta Norma Técnica.

6.2.1.3.2.4. A luminária com tomada para relé, caracterizada por um único grau de proteção
para alojamento e grupo ótico, deve realizar os ensaios de verificação da estanqueidade do
segundo e primeiro numeral com o conjunto relé luminária montado na sua condição normal de
operação.

6.2.1.3.3. A conformidade deve ser verificada de acordo com a norma ABNT NBR IEC 60529 e
a norma ABNT NBR IEC 60598-1.

6.2.1.4. Juntas de vedação

6.2.1.4.1. As juntas de vedação devem ser de borracha de silicone, resistentes a uma


temperatura mínima de 200°C, devem garantir o grau de proteção especificado em 6.2.1.3
“Grau de proteção (IP) da luminária contra penetração de pó, objetos sólidos e umidade“ e
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conservar inalteradas suas características ao longo da vida mediana da luminária (≥ 60.000


horas).

6.2.1.4.2. As juntas de vedação devem ser fabricadas e instaladas de modo que permaneçam
em sua posição normal nas operações de abertura e de fechamento da luminária, sem
apresentar deformações permanentes ou deslocamento.

6.2.1.5. Terminais e conexões elétricas internas

6.2.1.5.1. As conexões internas devem ser feitas com conector universal e vir devidamente
instaladas. Para a ligação da luminária deverá ser fornecido rabicho de, no mínimo 200 mm.

6.2.1.6. Fiação interna e externa

6.2.1.6.1. A fiação interna e externa da luminária deve ser adequada para desempenho normal
e estar conforme prescrições da ABNT NBR 15129/ portaria 20 INMETRO item A.2.1.1.

6.2.1.6.2. Os cabos de ligação a rede devem ser de cobre flexívele estar em conformidade com
a Portaria nº 20 do INMETRO.

6.2.1.7. Revestimentos e luvas isolantes

6.2.1.7.1. Os revestimentos e luvas isolantes devem ser projetados para manter a integridade
da luminária, quando em operação.

6.2.1.7.2. A conformidade deve ser verificada de acordo com o item 4.9 da norma ABNT NBR
IEC 60598-1 e Portaria nº 20 do INMETRO.
6.2.1.8. Parafusos, conexões mecânicas, porcas, arruelas, pinos, fechos de pressão e
braçadeiras, tudo de uso externo.

6.2.1.8.1. Resistência ao torque dos parafusos e conexões: os parafusos utilizados na


confecção das luminárias e nas conexões destinadas à instalação das luminárias devem ser
ensaiados conforme a ABNT NBR IEC 60598-1 e não devem apresentar qualquer deformação
durante o aperto e o desaperto ou provocar deformações e/ou quebra da luminária, estando em
conformidade com a Portaria nº 20 do INMETRO.

6.2.1.8.2. Os parafusos e conexões mecânicas devem prover a luminária de requisitos de


segurança e desempenho adequados para uso normal.

6.2.1.8.3. Devem ser de aço inoxidável ou aço carbono zincado a quente.

6.2.1.8.4. Os componentes destinados à manutenção (como parafusos, fechos de pressão e


etc) devem ser imperdíveis.

6.2.1.8.5. A conformidade deve ser verificada de acordo com o item 4.12 da norma ABNT NBR
IEC 60598-1 e Portaria nº 20 do INMETRO.

6.2.1.9. Resistência mecânica do refrator

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6.2.1.9.1. Toda luminária deve ser provida de refrator de vidro temperado ou lente de
fechamento direto que garanta o grau de proteção da luminária, com requisitos de
segurança e desempenho quando em operação normal e a conformidade deve ser verificada
de acordo com o item 7.5 da norma ABNT NBR 15129.

6.2.1.9.2. Toda luminária deve possuir uma resistência aos impactos mecânicos externos
correspondente, no mínimo, ao grau de proteção IK08, segundo r a norma ABNT NBR IEC
62262. Após a aplicação dos impactos, as amostras não devem apresentar quebras ou trincas
ao longo de sua estrutura.

6.2.1.10. Tomada embutida para relé fotocontrolador ou Shorting Cap (quando aplicável, a ser
estabelecida na cotação)

6.2.1.10.1. A tomada deve ser de material eletricamente isolante e seus contatos devem ser de
latão estanhado e próprios para suportar corrente nominal de 10 A.

6.2.1.10.2. Deve permitir orientar o relé em 360o em torno de um eixo vertical. A luminária deve
ser fornecida com uma tomada embutida para relé fotoelétrico e estar em conformidade com a
ABNT NBR 5123.

6.2.1.10.3. A quantidade de contatos deve ser estabelecida quando da cotação, conforme


necessidade de serviço. Por exemplo: 7 contatos, sendo 3 para carga e 4 para dimerização e
dados. O não estabelecimento da quantidade de contatos quando da cotação deixa entendido
que trata-se de 3 contatos.

6.2.1.10.4. A conformidade deve ser verificada de acordo com a norma ANSI C136.41 e ABNT
NBR 5123, devendo ser apresentados os laudos de ensaio de aprovação, conforme Portaria nº
20 do INMETRO.

6.2.1.11. Conexão entre controlador integrado e tomada embutida 7 contatos (quando


aplicável, a ser estabelecida na cotação)

O controlador integrado dimerizável deve estar com os cabos de controle 0-10V conectado aos
contatos de dimerização da tomada embutida de 7 contatos.

6.2.1.12. Lente

Toda luminária deve possuir lentes para maximizar a distribuição da luz.

6.2.1.13. Acabamento

Todas as peças devem ser livres de bolhas, rebarbas, arestas cortantes e/ou quinas vivas e
furos.

6.2.1.14. Pintura

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6.2.1.14.1. O corpo da luminária e as peças em liga de alumínio, injetadas ou extrudadas,


devem possuir pintura na cor cinza claro (notação Munsell N 6.5 ou RAL 7035) com pintura
eletrostática em pó com aditivo anti UV.

6.2.1.14.2. A conformidade e verificação da aderência deve ser verificada de acordo com a


norma ABNT NBR 11003, e o grau mínimo exigido é o GR 3C.

6.2.1.15. Peso

A luminária, completamente equipada, não deve exceder os valores indicados no item


6.2.1.16.1 “Dispositivo de fixação” desta Norma Técnica.

6.2.1.16. Dispositivo de fixação

6.2.1.16.1. O dispositivo de fixação da luminária deve ser compatível com os seguintes


diâmetros dos braços para iluminação pública e limite de peso indicados na Tabela 3 conforme
a potência.

Tabela 3
Potência (W) Diâmetro do braço de fixação (mm) Peso máximo (kg)
até 90 25 a 33 6,5
até 140 48 a 60 9
até 280 60 12

6.2.1.16.2. O peso máximo da luminária completa deve ser informado pelo fornecedor no
“Folheto de Instruções” e deve ser compatível com as resistências mecânicas dos braços de
iluminação pública utilizados pela CPFL.

6.2.1.16.3. A luminária deve permitir a redução ou compensação do ângulo de instalação dos


braços de iluminação pública em + 5° e - 5°, sem comprometimento da segurança na
montagem. Esta solução deverá ser previamente aprovada pela CPFL.

6.2.1.17. Dispositivo de proteção contra surtos de tensão (DPS)

A luminária com tecnologia LED deverá possuir um dispositivo de proteção contra surtos de
tensão externos ao controlador. O fornecedor deverá enviar um relatório de ensaio que
comprove que o dispositivo suporta os níveis de surto nominal e máximo declarados, conforme
as normas ANSI/IEEE C.62.41.1-2002, IEC 61643-11 e ABNT NBR IEC 61643-1:2007. O
certificado acreditado pelo INMETRO do DPS pode ser apresentado para comprovação dos
requisitos.

6.2.1.18. Operação
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6.2.1.18.1. A luminária deve ser projetada e construída de modo que, em condições normais de
operação, não cause prejuízo às pessoas, animais ou ao ambiente próximo e não deve
apresentar falhas prematuras.

6.2.1.18.2. A luminária deve ser suficientemente robusta para resistir o manuseio severo.

6.2.1.18.3. A luminária deve ter acabamento externo isento de falha ou qualquer outro defeito,
tais como, bolhas, rebarbas, arestas cortantes e/ou quinas vivas e furos, que comprometa seu
pleno desempenho.

6.2.1.18.4. Os componentes da luminária devem atender às normas específicas indicadas no


item “DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA” desta Norma Técnica e da Portaria nº 20 do
INMETRO.

6.2.1.18.5. A luminária deve ser fornecida completamente montada e conectada, pronta para
ser ligada à rede de distribuição nas variações de 220V a 240V, em corrente alternada e 60Hz.

6.2.1.18.6. A conformidade deve ser verificada realizando todos os ensaios de inspeção visual
e atender a Portaria nº 20 do INMETRO.

6.2.1.19. Demais requisitos construtivos e de operação conforme a Portaria nº 20 do INMETRO


e normas específicas, ABNT ou internacionais, aplicáveis.

6.3 - Requisitos Específicos

6.3.1. Eficácia luminosa

As luminárias devem apresentar uma eficácia mínima de 130 lm/W, a ser levantada no gônio-
fotômetro em laboratório acreditado no INMETRO. Os valores devem estar de acordo com o
requerido em 6.3.7.

A eficácia da luminária deve ser comprovada conforme estabelece a Portaria nº 20 do


INMETRO.

6.3.2. Índice de reprodução de cor – IRC

A luminária pública com tecnologia LED deve apresentar Ra ≥ 70.

6.3.3. Temperatura de cor correlata – TCC

6.3.3.1. A luminária LED deve possuir temperatura de cor correlata de 4000K e tolerância de
acordo com a Portaria nº 20 do INMETRO, conforme apresentado na Tabela 4.

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Tabela 4
Temperatura de cor correlata (Kelvin)
Valor mínimo Valor declarado Valor máximo
3.710 4.000 4.260

6.3.3.2. Valor de TCC diferente do estabelecido na tabela do item 6.3.3.1 é possível desde que
previsto em processo de cotação para projetos específicos e atendendo a Portaria nº 20 do
INMETRO.

6.3.3.3. O método e condição de medição deve seguir as recomendações da IES LM-79.

6.3.4. Características térmicas

6.3.4.1 A medição da temperatura do Driver (tc point), quando a luminária for ensaiada a uma
temperatura ambiente de 35°C ±1, o valor medido deve ser igual ou inferior ao valor que
corresponda a vida útil de 60.000 h em sua curva de expectativa de vida em função da
temperatura.

Figura 1 – Curva de expectativa de vida útil em função da temperatura medida no “Tc” do


Driver

Na Figura 1 é possível observar que com 82,5 °C medidos no Tc Point do Driver, o mesmo
alcança uma vida útil de 60.000 h.

6.3.4.2. A verificação das características técnicas do drive deve ser em conformidade com as
exigências da IEC 61347-2-13 e EN 55015.

6.3.5. Características fotométricas, código do material e desenho ilustrativo do material

6.3.5.1. A luminária quando instalada em espaços públicos, além de adotar o conceito de uso
racional de energia (utilizando uma menor potência para desempenhar o mesmo serviço), deve

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atender minimamente aos valores dos serviços (iluminâncias e uniformidade) estabelecidos na


norma ABNT NBR-5101, conforme classificação da via, salvo quando o processo de cotação
mencionar previamente esses valores.

6.3.5.2. Os valores de iluminância média mínima horizontal e uniformidade mínima (geral e


longitudinal) devem ser apresentados para um fator de depreciação de 0,90 para as luminárias
IP 66 e estarem em conformidade com o que estabelece a norma ABNT NBR-5101 para braços
viela, curto, médio e longo da CPFL.

6.3.5.3. As características de distribuição de luz da luminária devem apresentar uma superfície


de iluminação uniforme, com valores decrescendo de forma regular no sentido da luminária
para o eixo transversal da pista, não permitindo o aparecimento de sombras claras ou escuras
que comprometam a percepção dos usuários.

6.3.5.4. As medições fotométricas devem ser efetuadas após as luminárias terem sido
submetidas a um período de envelhecimento de 100 h.

6.3.5.5. O fotômetro deve ter grau de precisão menor ou igual a 5%. O nível calculado de
iluminância deve ser referido a 1.000 lúmens da fonte de luz.

6.3.5.6. O fornecedor deve fornecer, para arquivo na CPFL, os arquivos dos levantamentos
fotométricos em formato IES e também uma cópia impressa.

6.3.5.7. As luminárias, quando instaladas de acordo com as Tabelas 5 e 6, considerando 0,90 o


fator de manutenção e 130 lm/W a eficácia luminosa mínima, devem apresentar os valores
médios mínimos de iluminância e uniformidade, para as vias de tráfego de veículos e tráfego de
pedestres, indicados na Tabela 7 e Tabela 8, conforme a faixa de potência da luminária, em
atendimento a norma ABNT NBR-5101.

6.3.5.7.1. Deve-se considerar as calçadas, lado do poste e lado oposto ao poste, com 2,50
metros.

Tabela 5
Vão Número de Largura por Largura Número de Número de
Classe de
médio faixas de faixa da via total da via pontos de pontos de
iluminação
(m) trânsito da via (m) / calha (m) projeto medição
V5 35 3 2,7 8,1 72 24
V4 35 3 3 9 72 24
V3 35 3 3 9 72 24
V2 35 4 2,7 10,8 96 32
V1 40 4 3 12 96 32

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Tabela 6
Projeção horizontal do braço
Altura de Montagem (m) Campo
(m)
Braço de
Classe de
padrão medição
iluminação Pendor do Recuo Projeção
CPFL Total ponto de meio fio Cinta Vertical do Total (Nº de
luz (m) (m) braço pontos)

VIELA 0,550 0,050 0,350 6,350


V5 17x15
CURTO 1,991 1,491 1,650 7,650
VIELA 0,550 0,050 0,350 6,350
V4 17x15
CURTO 1,991 1,491 1,650 7,650
CURTO 1,991 1,491 1,650 7,650
V3 0,500 6 17x15
MÉDIO 2,369 1,869 1,740 7,740
MÉDIO 2,369 1,869 1,740 7,740
V2 17x20
LONGO 3,519 3,019 2,705 8,705
MÉDIO 2,369 1,869 1,740 7,740
V1 17x20
LONGO 3,519 3,019 2,705 8,705

Tabela 7

Classe de Braço padrão Inclinação Emed mÍn Uo mín Potência


iluminação CPFL do braço (lux) (Emed/Emin) Declarada* (W)

VIELA 5
V5 5 0,20 50
CURTO 15
VIELA 5
V4 10 0,20 50
CURTO 15
CURTO 15
V3 15 0,20 70
MÉDIO 5
MÉDIO
V2 5 20 0,30 120
LONGO
MÉDIO
V1 5 30 0,40** 230
LONGO
*É a mesma potência da etiqueta ENCE/INMETRO, que será a utilizada para cadastro e
faturamento.
** Para sistema existente, em que o vão e a altura de montagem não podem ser alterados, o
resultado desse indicador poderá ser reconsiderado.

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Tabela 8
Classe de Braço padrão Inclinação Emed mÍn Uo mín Potência
iluminação CPFL do braço (lux) (Emed/Emin) Declarada* (W)
VIELA 5
P4 3 0,20 50
CURTO 15
CURTO 15
P3 5 0,20 70
MÉDIO 5
MÉDIO
P2 5 10 0,25 120
LONGO
MÉDIO
P1 5 20 0,30** 230
LONGO
*É a mesma potência da etiqueta ENCE/INMETRO, que será a utilizada para cadastro e
faturamento.
** Para sistema existente, em que o vão e a altura de montagem não podem ser alterados, o
resultado desse indicador poderá ser reconsiderado.

6.3.5.8. As luminárias serão identificadas conforme Tabela 9

Tabela 9
Potência declarada (W)
Classe de iluminação Identificação na luminária Fluxo luminoso mínimo
Referência *
(lm)
V5 LED 50 50 6.500
V4 / P4 LED 50 50 6.500
V3 / P3 LED 70 70 9.100
V2 / P2 LED 120 120 15.600
V1 / P1 LED 230 230 30.000
* É a mesma potência da etiqueta ENCE/INMETRO, que será a utilizada para cadastro e
faturamento.

6.3.5.9. As luminárias terão os códigos de materiais CPFL conforme Tabela 10 e devem


atender ao desenho ilustrativo do material apresentado na Figura 2.

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Tabela 10
Classe de iluminação Potência declarada (W) Código Material CPFL
V5 50 50-000-040-037
V4 / P4 50 50-000-040-037
V3 / P3 70 50-000-040-034
V2 / P2 120 50-000-040-038
V1 / P1 230 50-000-040-040
* É a mesma potência da etiqueta ENCE/INMETRO, que será a utilizada para cadastro e
faturamento.

Identificação
(conforme Anexo A)

Figura 2 - Desenho ilustrativo da luminária LED para a CPFL

6.3.5.9. As características de distribuição de luz das luminárias devem apresentar uma


superfície de iluminação uniforme, com valores decrescendo de forma regular no sentido das
luminárias para o eixo transversal da pista, não permitindo o aparecimento de manchas claras
ou escuras que comprometam a percepção visual dos usuários.

6.3.6. Arquivos digitais para projeto luminotécnico

O fornecedor deve disponibilizar gratuitamente, para utilização na CPFL, os arquivos digitais,


em formato IES, da luminária fornecida para projeto luminotécnico.

6.3.7. Durabilidade dos componentes

6.3.7.1. Desempenho do componente LED

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6.3.7.1.1. Conforme Portaria nº 20 do INMETRO, a opção do desempenho do componente


LED, permite ao fabricante demonstrar a conformidade com os requisitos de manutenção do
fluxo luminoso fornecendo o ISTMT (Apêndice B1 da Portaria nº 20 do INMETRO), o relatório
referente aos ensaios de manutenção de fluxo luminoso de acordo com a LM-80 para o LED
utilizado na luminária e o cálculo da manutenção de fluxo luminoso projetado conforme TM-21.

6.3.7.1.2. Conforme Portaria nº 20 do INMETRO, para avaliar a conformidade pelo


desempenho do componente LED, as seguintes condições deverão ser cumpridas:

a) A maior temperatura medida no ISTMT deverá ficar abaixo do maior valor de


temperatura do componente medido na LM-80.

b) A localização do ponto de medição de temperatura (TMP) é definida pelo fabricante,


tanto para os ensaios referentes à LM-80 quanto para o ISTM.

c) A corrente no LED, fornecida pelo controlador de LED na luminária, deverá ser inferior
ou igual à corrente no LED medido para o relatório da LM-80.

d) A manutenção do fluxo luminoso no tempo (t), estimado de acordo com a TM-21,


deverá ser maior ou igual ao percentual da manutenção de fluxo correspondente ao
ponto final projetado. O tempo (t), corresponde ao máximo valor permitido pela
extrapolação da TM-21, ou seja, 6 vezes o valor do tempo de ensaio dos dados da LM-
80.

6.3.7.1.3. Atender ao consta nos Apêndice B1 e B2 da Portaria nº 20 do INMETRO,

6.3.7.2 Qualificação do dispositivo de controle eletrônico CC ou CA para módulos de LED.

6.3.7.2.1. O dispositivo de controle eletrônico para os LED, tipo independente ou embutido,


deverá ser testado na situação de aplicação (dentro da luminária, se designado para tal) em
condições nominais de operação (tensão nominal e temperatura ambiente), medindo a
temperatura de carcaça do controlador no ponto indicado (tc). Para o ensaio, a luminária deve
operar numa temperatura ambiente de 35°C.

6.3.7.2.2. A conformidade deste item é verificada se a temperatura medida de (tc) for menor ou
igual ao valor de temperatura garantida e especificada pelo fabricante do controlador de LED
que garanta uma expectativa de vida mediana mínima de 60.000 h.

6.3.7.2.3. Para a verificação da conformidade o fornecedor deverá disponibilizar o


diagrama/figura da localização do (tc), caso não marcado na carcaça do controlador, com uma
seta indicando o ponto para a fixação do termopar.

6.3.7.2.4. Devem ser apresentados os laudos de ensaio de aprovação conforme normas


listadas em item “DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA”, realizados em laboratório acreditado em
prazo não superior a 2 anos.

6.3.8. Demais requisitos específicos conforme a Portaria nº 20 do INMETRO e normas


específicas, ABNT ou internacionais, aplicáveis.

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6.4 - Planos De Amostragem

Caso estes sejam solicitados pela CPFL, será fixado no Pedido de Compra o número de
unidades a ser submetido aos ensaios de tipo ou na ausência deste utilizar NBR 5426, tabela I
e II, plano amostragem simples normal, nível I NQA 1,5%. Poderá ser apresentado ou enviado
a CPFL, caso seja solicitado ensaios de rotina do fabricante da luminária, referente ao lote a
ser entregue, com a amostragem acima descrita.

6.5 - Garantia

6.5.1. O fabricante dará garantia de funcionamento da luminária, contra qualquer defeito dos
componentes, controlador, dispositivos, materiais, montagem ou de fabricação, garantindo a
eficiência de operação da luminária e assegurando a assistência técnica, no caso de defeito de
fabricação, pelo prazo de 10 (dez) anos, contados a partir da emissão da nota fiscal. O
fabricante deverá disponibilizar o documento em garantia ou constar no orçamento/contrato o
prazo de garantia 10 (dez) anos.
Notas:
1) A garantia contra defeitos provocados por deficiência de projeto, componentes ou produção
da luminária deve ser por prazo indeterminado.
2) O tempo decorrido entre as datas de fabricação e de entrega da luminária não deve ser
superior a seis meses.

6.5.2. A aceitação do pedido pelo fabricante implica na aceitação incondicional de todos os


requisitos desta norma e dos documentos mencionadas no item “DOCUMENTOS DE
REFERÊNCIA”.

6.5.3. A conformidade deve ser verificada com emissão do documento da garantia pelo
fabricante.

6.5.4. Em caso de devolução da luminária para reparo ou substituição, dentro do período de


garantia, todos os custos de material e transporte, serão de responsabilidade exclusiva do
fornecedor.

6.5.5. Se o motivo da devolução for mau funcionamento devido à deficiência de projeto,


componentes, montagem ou produção, todos os custos serão de responsabilidade do
fornecedor.

6.5.6. A luminária fornecida em substituição à defeituosa somente será aceita após a


aprovação dessa nova luminária em ensaios definidos pela CPFL e previstos nesta Norma
Técnica.

6.5.7. A luminária substituída ou reparada dentro do prazo de garantia deve ter essa garantia
renovada por um período de 10 anos a contar da nova data de entrega contida na nota fiscal.

6.5.8. As condições de garantia estipuladas nesta Norma Técnica aplicam-se também à


luminária fornecida em substituição à defeituosa.

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6.6 – Relatórios

O fornecedor ou fabricante deve fornecer, as suas expensas, os relatórios de ensaios


realizados em laboratório acreditado pelo INMETRO, em conformidade à Portaria nº 20
INMETRO bem como adicionar os ensaios a seguir que podem ser realizados dentro do
laboratório do fabricante.
a) relatório de resistência ao carregamento vertical;
b) relatório de resistência ao carregamento horizontal;

6.7- Aprovação da Luminária

As solicitações de aprovação encaminhadas para a CPFL devem ser acompanhadas por, no


mínimo, os seguintes dados e informações, reunidos em um único caderno técnico impresso e
em mídia digital, permanecendo em caso de conflito o que consta nesta Norma Técnica. A não-
conformidade da luminária com qualquer um dos requisitos de qualidade determinará a sua
rejeição.

a) Folheto de instruções, conforme item 6.4 desta Norma Técnica;

b) Cópia dos arquivos digitais das fotometrias em formato IES;

c) Cópia do programa de cálculo por computador para projeto, caso o fabricante possua;

d) Catálogo técnico e comercial da luminária;

e) Certificado de conformidade conforme Portaria nº20 do INMETRO e todos os relatórios de


ensaios, com parecer de conformidade ou não conformidade, bem como os estabelecidos no
item 6.6 “RELATÓRIOS” desta Norma Técnica.

f) Apresentação e aprovação pela área de engenharia da CPFL da simulação luminotécnica


para os trechos típicos conforme item “Características fotométricas, código do material e
desenho ilustrativo do material”.

g) Atender ao desenho ilustrativo do material apresentado no item “Características


fotométricas, código do material e desenho ilustrativo do material”.

7. CONTROLE DE REGISTROS

Armazenamento Proteção Recuperação


Identificação Retenção Disposição
e Preservação (acesso) e uso
Não se Não se Não se
Não se aplica Não se aplica Não se aplica
aplica aplica aplica

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8. ANEXOS

ANEXO A: Identificação Da Potência Da Luminária Led Completa

A identificação do tipo e potência da tecnologia LED instalada, obedecerá ao formato e as


dimensões a seguir.

a) Identificação da potência da luminária LED completa

Será o valor contido na faixa permitida do valor de referência declarado de potência pelo
fabricante. Assim:

Potência declarada (W)


Aplicação nas vias
Identificação Fluxo luminoso mínimo
(veículos/pedestres) referência
(lm)
V1/P1 LED 230 230 30.000
V2/P2 LED 120 120 15.600
V3/P3 LED 70 70 9.100
V4/P4 LED 50 50 6.500
V5 LED 50 50 6.500

b) Dimensões dos caracteres e cores para marcação do tipo e potência da luminária

A
B
LED Caracteres pretos
com fundo branco

120
Potência referência de 120W
B

Marcação da potência Dimensões (mm)


Cotas
Pequena Grande
A 25,4 + 1,6 76,2 + 1,6
B 9,525 (mínimo) 31,75 (mínimo)
C 3,175 (mínimo) 6,35 (mínimo)

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9. REGISTRO DE ALTERAÇÕES

9.1. Colaboradores

Este documento foi elaborado com a colaboração dos seguintes profissionais das empresas
da CPFL Energia.

Empresa Área Nome


CPFL Piratininga REDP Cláudia Maria Coimbra
RGE REDP Andrei Levi de Brito

9.2. Alterações

Data da
Versão
Versão Alterações em relação à Versão Anterior
Anterior
Anterior
- Foi revisado o item “OBJETIVO”.
- Foi revisado o item “ÂMBITO DE APLICAÇÃO”, no
subitem “Área”.
- Foi revisado o item “DEFINIÇÕES”.
- Foi revisado o item “DOCUMENTOS DE
REFERÊNCIA”.
- Foi revisado o item “REGRAS BÁSICAS”, subitem
“Requisitos Gerais”.
- Foi revisado o item “REGRAS BÁSICAS”, subitem
“Requisitos Construtivos e de Operação”.
- Foi revisado o item “REGRAS BÁSICAS”, subitem
1.0 18/02/2020
“Requisitos Específicos”.
- Foi revisado o item “REGRAS BÁSICAS”, subitem
“Planos De Amostragem”.
- Foi revisado o item “REGRAS BÁSICAS”, subitem
“Garantia”.
- Foi revisado o item “REGRAS BÁSICAS”, subitem
“Relatórios”.
- Foi revisado o item “REGRAS BÁSICAS”, subitem
“Aprovação da luminária”.
- Foi revisado o item “ANEXOS”,

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