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Onde tudo começa
MINDSET
MÓDULO 1
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1. PENSE COMO UM VENCEDOR

1.1 Mentalidade de VENCEDOR X Mentalidade de PERDEDOR

A pessoa vencedora não sabe quando sua vitória vai chegar, porém a certeza de que
a vitória é certa, faz dela uma VENCEDORA. Ela não desiste quando tropeça ou quando uma
ideia dá errado. Pelo contrário, ela transforma seus erros em acertos.

Já uma pessoa com a mente de PERDEDORA desiste fácil dos seus objetivos. Quando
uma ideia nova chega, a primeira coisa que ela faz é colocar uma montanha de dificuldades
para realização e a segunda coisa é desistir diante do primeiro obstáculo.

A diferença entre os dois – VENCEDOR E PERDEDOR – é que o primeiro não para


enquanto NÃO ALCANÇA SEU OBJETIVO.

E você já sabe qual é o seu?

Exemplo: LIVRO A BOA SORTE!

1.2 A vontade de SER

A vontade de ser algo ou alguém importante precisa ser maior que qualquer coisa. Se
sua vontade é se tornar um dos DESIGNER DE MECHAS mais reconhecido da sua cidade, você
precisa viver isso todos os dias. Busque conhecimento diariamente, pratique
incessantemente e será o melhor. Só pare quando vc conseguir se tornar quem desejou
sempre ser.

Exemplo: Filme Karatê Kid – a hora da verdade.

1.3 O Inconformismo

Não se conformar com a sua realidade atual não é ser ingrato. Vc precisa sempre
agradecer pelo que tem, porque ser grato atrai coisas boas. Porém se você acredita que
merecer ter mais, viver melhor, você precisa buscar.

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Exemplo: Madam C.L. Walker – série Netflix

1.4 A Lei da Atração.

Durante toda essa minha jornada aprendi que a LEI DA ATRAÇÃO se resume em 3
princípios:

• Sonhar e Acreditar – Primeiro você sonha e coloca dentro do seu coração o


seu sonho. Em seguida, você acredita com todas as forças que ele irá
acontecer.

• Afirmação – Você afirma todos os dias que o seu sonho irá se realizar e que
você é capaz de fazê-lo acontecer.

• Visualizar – Você visualiza você vivendo o seu sonho.

Exemplo: Documentário “O Segredo”

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EXERCÍCIOS MÓDULO 1

1. Leia o livro a “Boa Sorte” e me diga qual a ideia principal do livro

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2. Quais lições conseguiu tirar do Filme “Karatê Kid – a Hora da Verdade”?

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3. Para você qual o princípio que é adotado no documentário “O Segredo!”

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Adquirindo Conhecimento
A LAGARTA
MÓDULO 2
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2. ADQUIRINDO CONHECIMENTO

2.1 O cabelo

2.1.1 A importância do cabelo para os seres humanos:

Para nossos ancestrais primitivos, a função fisiológica do cabelo era a de


aquecimento e proteção do corpo. Hoje em dia, mesmo que não seja necessário a
sobrevivência humana, ele exerce um grande impacto psicológico sobre os indivíduos.

2.1.2 O cabelo tem uma importância social que surpreende:

Nos anos 1960, o comprimento do cabelo era uma questão de afirmação social e
política e não só de moda! Algumas religiões insistem na ausência completa do cabelo,
enquanto outras proíbem que ele seja cortado. Em algumas civilizações antigas, o cabelo era
um símbolo de poder, enquanto em outras era considerado sinônimo de sabedoria. De
acordo...Cleópatra.

Observam, através desses relatos históricos, o quanto o cabelo tem significado na


vida dos seres humanos. Cabelo dá poder, dá força, por isso, nós cabelereiros, Autoridades
em mechas, temos que ter cuidado, atenção e conhecimento do trabalho do cabelo de cada
cliente

Que contratou nossos serviços.

Toda vez que você sugerir a alguém uma mudança no visual, lembre-se de que, nós,
CAMVL, “NÃO CUIDAMOS DE CABELOS, NÓS CUIDAMOS DE ALMAS”

2.2 O fio de cabelo e sua estrutura

O fio de cabelo se divide em três partes. São elas:

• Medula: é a parte mais interna do fio do cabelo. Essa seção tem entre duas e
cinco fileiras de células dispostas lado a lado. Normalmente, só os fios mais

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grossos e ásperos possuem medula. No que diz a respeito à cosmetologia, a


medula é um espaço vazio e não envolve os serviços do salão.

• Córtex: Noventa por cento do peso total do cabelo vem do córtex. Ele confere
resistência, flexibilidade, elasticidade e cor do cabelo. É composto de células
queratinizadas, de forma quase retangular, que se conectam
hermeticamente. A cor natural do cabelo existe em função do pigmento que
está presente no córtex.

• Cutícula: O córtex é revestido por uma camada de células sobrepostas


transparente denominada cutícula. Ela é extremamente rígida e queratinada,
possuindo a função de proteger o córtex, que é mais delicado, e a medula.
Sem essa proteção, o córtex se tornaria frágil e se degradaria facilmente.

2.3 PH e o Clareamento do Cabelo

2.3.1 O que é pH?

"pH" é a sigla para "POTENCIAL HIDROGENIÔNICO". Isso indica o percentual de "H+"


(Hidrogênio com carga positiva) que está contido em todas as matérias: cabelo, pele, saliva,
água, carne, temperos, cosméticos, produtos para carro... Enfim, tudo!

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Uma explicação simples sobre como o “H+” trabalha é: ele é o responsável por definir
o real índice de acidez ou alcalinidade de alguma coisa. Ou seja, OpH - oupotencial de
hidrogênio -, é a unidade de medida que indica se uma solução ou elemento
é ácido, neutro ou alcalino. O resultado dessa escala define se os fios estão
saudáveis, porosos, macios, entre outras características.

2.3.2 A DIFERENÇA ENTRE OS PHS

A escala de pH se dá da seguinte forma: 1 a 6,9 é ácido; 7 é neutro; enquanto de 7,1 a


14 é alcalino. Um cabelo natural deve ter entre 4,5 e 5,5. Ou seja, é ácido. Toda vez que
aplicamos qualquer substância com o pH diferente, alteramos sua estrutura e,
consequentemente, sua saúde.

Quando utiliza-se produtos alcalinos, como colorações, descolorações e alisamentos


à base de tioglicolato, as escamas que estão na superfície se abrem, tornando a cabelo
áspero, poroso, sem brilho e sensibilizado. Já quando se usa propriedades ácidas, incluindo

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escovas progressivas ou disciplinantes, a tendência é a cutícula fechar e compactar,


tornando as madeixas enrijecidas, sem balanço e quebradiçs.

O pH "natural" dos cabelos gira em torno de 5.5, mais ou menos. Ou seja, a fibra
capilar é mais "ácida" por natureza, já que ela está "programada" para manter as cutículas
fechadas por "proteção".

Quando se fala de "acidez do fio", fala-se justamente a respeito da selagem de


cutículas. O pH elevado (alcalino) indica uma reação para cutículas mais abertas; o pH baixo,
ao contrário, indica uma reação que tem como resultado cutículas mais fechadas, seladas.

Um cabelo com as cutículas "abertas" é um cabelo em estado alcalino. Por


consequência, é um cabelo com um maior ressecamento e frizz. É o estado que o cabelo fica
quando usa-se o xampu, por exemplo. O xampu foi elaborado para causar a dilatação das
escamas afim de receber e absorver tratamentos posteriores. Para apaziguar esse aspecto
que ele doa, deve-se utilizar posteriormente produtos com pH mais ácido. Assim, haverá o
fechamento das cutículas e a retenção de água e nutrientes no interior da fibra capilar.

Na indústria cosmética, cremes hidratantes e condicionadores em geral tendem a ter


seu pH em torno de 3.2 a 4.0. Porém, quanto mais baixo é esse número, mais ácido o

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produto é, portanto, mais ele vai agir no condicionamento e selagem das cutículas do fio.
Por outro lado, como já foi dito, os xampus tendem a ser mais alcalinos (pelo menos entre
7.5 a 8.5) por motivos que já foi explicado. Há também shampoos com alcalinidade menor
(até 5.5), afim de não abrir muito as cutículas, evitando o ressecamento, por exemplo.

2.3.3 Produtos de Transformação / Químicas

O pH age em procedimentos de transformação dos cabelos com a mesma regra de


"abre / fecha cutículas". Por exemplo, o tratamento "redutor de volume" (progressiva,
selagem e afins) trabalha com o pH ácido, isso significa:

• Que o pH é suficientemente baixo para promover uma selagem extrema do


fio;

• Que selagem acontece após uma ação de "amolecimento" da queratina


durante o período de pausa;

• Que requerem ação térmica / mecânica para a remodelagem da estrutura


capilar.

Por outro lado, procedimentos mais alcalinos permitem a ação do produto pela
penetração dos ativos de maneira imediata, através da "injeção" dos ativos pela abertura
das cutículas.

2.4 OS OXIDANTES E SUA UTILIDADE

2.4.1 Peroxido de Hidrogênio

Devido à reação de oxidação promovida pela ação do peróxido de hidrogênio, este é


chamado de oxidante. Quimicamente, o símbolo do peróxido de hidrogênio é H2O2, que
pode ser entendido como a água (H2O) com um átomo extra de oxigênio muito reativo,
responsável pela capacidade de oxidação da melanina. Os cabeleireiros usam uma solução

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de hidrogênio em água. O termo volume indica a porcentagem de peróxido de hidrogênio


encontrado na solução aquosa, e, assim, um produto de 10 volumes, por exemplo, é uma
solução de 3% de peróxido de hidrogênio para 97% de água. Volumes diferentes indicam
concentrações distintas de peróxido de hidrogênio: 10, 20, 30 e 40 volumes representam,
respectivamente, 3%, 6%, 9% e 12% de peróxido de hidrogênio.

TABELA 11-22

2.4.2 Qual a função do oxidante?

O oxidante é o que facilita que coloração ultrapasse as diversas camadas das


cutículas até chegar ao córtex, coração capilar e região responsável pela mudança na cor dos
fios. Por esse motivo, o produto é o grande vilão da agressão sofrida pelas madeixas
nos processos de coloração e descoloração. Ou seja, o oxidante serve para fazer a abertura
dos tons dos fios. Quanto maior a volumagem, aior o poder de clareamento.

2.4.3 O que é Emulsão Oxidante?

A emulsão reveladora tem a mesma fórmula de água oxigenada e faz oxidação, mas
tem volumagem mais baixa, o que não permite clareamento e fixação da tinta e por isso, é
mais usada em tonalizantes

Qual a volumagem usar?

• Emulsão Reveladora – não clareia, só revela os pigmentos;

• 10 Volumes – Clareia 1 tom;

• 20 Volumes – Clareia 2 tons;

• 30 Volumes – Clareia 3 tons;

• 40 Volumes – Clareia 4 tons;

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2.4.4 O clareamento do cabelo

Os descolorantes de cabelo normalmente possuem um pH entre 9,5 e 11, e é o pH


alcalino que garante a eficácia dos produtos que se destinam a descolorir os fios. São dois
motivos que explicam esse fenômeno:

Primeiro, porque um pH alcalino expande e dilata a cutícula do cabelo, permitindo a


penetração do descolorante no córtex. É importante lembrar que a melanina está localizada
dentro do córtex e que as soluções com um pH mais alto dilatam mais o cabelo,
promovendo maior penetração do descolorante ou do super clareador, aumentando, dessa
maneira, o contato com a melanina e, consequentemente, potencializando o clareamento
e/ou a descoloração do fio.

Segundo, porque um pH alcalino desencadeia a decomposição rápida do peróxido de


hidrogênio, acelerando o processo de oxidação. Como vimos anteriormente, o peróxido de
hidrogênio é estabilizado por acidificantes que previnem a sua decomposição prematura. É
por esse motivo que, quando utilizamos o peróxido de hidrogênio isoladamente, ele age de
forma lenta, clareando muito pouco o cabelo. No entanto, quando se mistura o peróxido de
hidrogênio com um descolorante alcalino que aumenta o pH do meio, é desencadeada a sua
decomposição, liberando gás de oxigênio com maior intensidade, ação que permite uma
maior ação de clareamento dos fios.

2.4.5 Descolorindo com segurança

É grande a probabilidade de que o contato de descolorantes com o couro cabeludo


venha a provocar irritação na pele dessa região. Esse fenômeno se dá devido à alta
alcalinidade e a presença de oxidantes, características dos produtos de coloração ou
descoloração. Queixas de ressecamento e irritação do couro cabeludo são muito comuns
entre os consumidores desse tipo de serviço nos salões.

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O escalpo possui uma barreira protetora natural constituída de sebo, que pode ser
removida temporariamente durante as aplicações de xampu.

Solicite aos clientes que não lavem o cabelo 24 horas antes do processo de coloração e/ou
descoloração. Evite ao máximo a lavagem do cabelo e do couro cabeludo antes da aplicação
de superclareadores e/ou descolorantes, a fim de não provocar reações alérgicas no cliente.
Analise detalhadamente o estado do couro cabeludo e do cabelo antes de qualquer
aplicação de coloração e/ou descoloração. Procure sinais de irritação, vermelhidão,
sensibilidade ou inchaço no tecido da epiderme, lesões, ressecamento excessivo ou outros
problemas de pele. Se você observar lesões, aconselhe seu cliente a consultar um
dermatologista antes de se submeter a qualquer procedi mento de mudança de cor ou
forma no salão.

Dedique atenção redobrada à avaliação dos níveis de porosidade do cabelo, pois esta
é uma característica que varia ao longo do comprimento do fio, ou seja, próximo ao couro
cabeludo o fio é mais integro do que ao longo do comprimento e nas pontas, que já foram
expostos aos meios químicos e físicos. Os níveis de porosidade promovem também uma
variação do clareamento do fio, seja ele de cor natural e/ou cosmética.

A espessura é outra característica que possui influência direta no resultado de cor


e/ou integridade do fio; assim, fios de espessura grossa são mais resistentes que os finos,
necessitando de maior tempo de ação para os procedimentos de mudança de cor, e vice-
versa.

Dessa maneira, a relação do tempo de ação dos descolorantes se dá diretamente por


meio da avaliação dos níveis de porosidade, que são definidos pelo teste de porosidade,
feito durante a aplicação da anamnese.

Também é importante salientar que, geralmente, a extensão de cabelo que contra


próximo ao couro cabeludo reage com maior rapidez a qualquer meio químico, pois o calor
do couro cabeludo e o da cabeça aceleram a reação química dos produtos de coloração/

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descoloração, que, em geral, têm sua velocidade dobrada. A realização de testes do estado
do cabelo vai auxiliar na prevenção de quaisquer problemas e imprevistos que possam
ocorrer durante os procedimentos de mudança da cor do cabelo. Um bom exemplo disso
ocorre quando um cabelo superclareado é retocado deve-se tomar cuidado para não haver
uma sobreposição ao clareamento anterior, pois essa prática pode resultar na quebra e/ou
acúmulo de danos ao fio, além de diferenças de cor e/ou nuances.

Todo procedimento de coloração/descoloração deve ser concluído com a lavagem


dos fios. Opte pelo uso de um xampu que remova os resíduos de coloração/ descoloração e,
ao mesmo tempo, promova o condicionamento dos fios. Dê preferência aos tratamentos de
pH levemente ácidos e tenha delicadeza e atenção ao massagear o couro cabeludo para
evitar possíveis desconfortos e mais irritação.

2.5 Tipos de clareadores

Os descolorantes estão disponíveis em diversas formas (pastas, cremes, gel, óleos e


pó). Cada um desses tipos utiliza-se dos oxidantes como princípio ativo do produto
cosmético; no entanto, existem algumas diferenças importantes que de vem ser
consideradas, que os cremes são fáceis de usar e não escorrem após a aplicação, pois
derivam de misturas viscosas preparadas por meio da adição de espessantes específicos para
o meio alcalino. Esses espessantes também têm a vantagem de controlar a perda do agente
alcalino dilatador pela evaporação, porque a eles são adicionados agentes condicionantes
graxos que ajudam a minimizar danos e irritações na pele. A adição de peróxido de
hidrogênio em cremes clareadores e a elevação do pH iniciam o processo de oxidação, como
já visto.

Em alguns casos, um ativador em pó é adicionado no lugar do creme com peróxido


de hidrogênio. Esses pós descolorantes são formas químicas sólidas e diferentes do peróxido
de hidrogênio, tendo em geral como ativo o persulfato, que deve ser manuseado com
cuidado. Siga as precauções de manuseio sugeridas para peróxidos e oxidantes. Use uma
máscara protetora ao misturar ou manipular o produto, a fim de evitar a inalação dos pós

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que promovem riscos à saúde. Os reflexos de cor violeta ou azul são frequentemente
adicionados aos descolorantes como adicionais, que servem para neutralizar as nuances
indesejadas de laranja e amarelo provenientes do fundo de clareamento do cabelo.

2.5.1 Clareando o cabelo com o Pó Descolorante

O clareamento do cabelo com superclareadores é realizado em um pH alcalino com


uma alta concentração de peróxido de hidrogênio, mas o grau clareamento no processo é
limitado a cabelos naturais de base clara, com clareamento máximo de até cinco tons.

Para sobrepor essa limitação, uma associação de sais de persulfatos é normalmente


adicionada aos descolorantes do tipo em pó. Persulfato de amônia, de sódio ou de potássio
normalmente são mais comuns e só são usados em descolorantes em pó, pois devem ser
embalados dessa forma para manter a estabilidade do princípio ativo, o oxigênio que é
liberado quando em contato com meio aquoso.

Descolorantes em pó são recomendados para aplicações que não tem contato com o
couro cabeludo, apenas na extensão dos fios, pois os sais de persulfato, apesar de terem
maior poder clareador sobre o fio, aumentam significativamente a possibilidade de irritação
no couro cabeludo. As formulações dos descolorantes em pó consistem na mistura de
diversos ingredientes químicos de diferentes estruturas, cada qual com sua função, e estes
podem ser armazenados separadamente, a fim de garantir a estabilidade do produto. Fique
atento durante a mistura do pó descolorante: antes da aplicação, caso não seja garantida a
homogeneização completa do pó, há riscos de que ocorram resultados irregulares e danos
extremos ao cabelo, além de promover liberação de calor excessivo, o que pode colocar a
saúde do cliente em risco.

2.5.2 DECAPAGEM não é descoloração

É o ato de remover colorações permanentes ou semi-permanentes dos cabelos. Esse


procedimento não é o mesmo que a descoloração, pois o objetivo dele não é de
clareamento e sim de remoção de cores cosméticas.

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2.5.3 Clareando o cabelo com a Super Clareadora

Os descolorantes em óleo ou gel possuem características importantes, como a


transparência, que permite um maior controle e/ou visualização do processo de
clareamento; os óleos previnem a irritação do couro cabeludo devido à formação de uma
barreira hidrofóbica que evita o contato direto do produto com o couro cabeludo,
diminuindo, dessa maneira, a permeação do princípio ativo na pele. Após cada uma das
aplicações, lave o cabelo com xampus hidratantes e condicionadores levemente ácidos
(suaves).

2.6 Segurança Pessoal

Lembre-se das regras para trabalhar com segurança. Elas são essencialmente
importantes ao lidar com descolorantes em pó. Sempre tome cuidado e siga as instruções do
fabricante para evitar quaisquer tipos de acidentes. Os oxidantes oferecem riscos à pele e
aos olhos e são de rápida ação. Procure se atualizar e se capacitar para dominar o uso desses
produtos e suas respectivas aplicações.

2.7 COLORIMETRIA

2.7.1 O Estudo da cor

O estudo da cor possui base científica, no entanto, sua origem se deu na aplicação
prática dos profissionais das artes plásticas. Em geral, essa prática é utilizada como um guia
destinado a determinar uma por meio de quantidades exatas das cores básicas. A percepção
que temos das cores é causada por estímulos físicos, provocando sensações cromáticas que
se dão em plano geral por meio da emissão e reflexão da luz. Esses estímulos nos causam a
sensação que denominamos cor e são classificados de duas maneiras: cor-luz e cor-
pigmento.

2.7.2 Cor luz e o Sistema RGB

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As cores-luz estão associadas à radiação luminosa visível, conferindo cor por meio da
luz emitida, e possuem como síntese aditiva a luz branca. O sistema RGB é um sistema de
cores-luz formado por meio das cores vermelho (Red), verde (Green) e azul (Blue). O sistema
RGB, em geral, também é conhecido como cor-luz, e sua maior aplicação pode ser vista nos
objetos que emitem luz. Para esse sistema, as cores primárias são o vermelho, o verde e o
azul.

2.7.3 A cor pigmento e os sistema CMY e RYB

As cores-pigmento compreendem substâncias materiais que téria por meio da luz


refletida. O pigmento é o que dá cor a tudo o que é material. As cores-pigmento subdividem-
se em: cor-pigmento transparente e cor-pigmento opaca. A diferença entre os dois tipos
reside na natureza dos pigmentos utilizados, em que, para a cor-pigmento opaca, são
utilizados pigmentos maiores e, para a cor-pigmento transparente, outros mais finos e
menores.

O CMY é um sistema de cor-pigmento transparente, cuja sigla se refere às cores


ciano, magenta e amarelo (Yellow), consideradas suas cores primárias. Esse sistema atua por
síntese substrativa, ou seja, somando-se as três cores primárias em proporções corretas
obtém-se o preto. Em comparação com os outros, o CMY gera um espectro amplo de cores.
Esse sistema é muito utilizado na indústria gráfica, em que se tem a adição do preto, sem
que este tenha sido obtido da mistura das cores puras. Essa é uma alternativa mais barata
que se aplica a processos de impressão em larga escala, sendo conhecida pela sigla CMYK,
em que o K representa a adição do preto. O RYB é um sistema de cores-pigmento opacas
que tem como primárias o amarelo, o azul e o vermelho, e também atua por síntese
substrativa, em que, ao se somarem as três primárias em proporções corretas, obtém-se o
preto. Esse sistema, em comparação aos outros, cria um espectro de cor limitada e produz
significativamente tons mais carregados. O modelo RYB de cor determina a concepção de
leitura e interpretação usada pelos profissionais do setor cosmético e pelos cabeleireiros

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que se orientam para definir suas escolhas durante os procedimentos de mudança de cor do
cabelo nos salões.

Sistema RYB

#O Sistema RYB é composto por duas TRÍADES. Uma dessas tríades é formada pelas
cores primárias, que quando misturadas entre si, formam as cores secundárias dando
origem a segunda TRÍADE. Dessa maneira, podemos afirmar que o Sistema RYB é composto
por seis cores, 3 primárias e 3 secundárias.

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2.8 Classificação da Cor para o sistema RYB

Os pigmentos são classificados em duas categorias: acromáticos e cromáticos. O


branco, o preto e os tons cinza, produzidos pela mistura do preto e do branco, são
acromáticos porque não contêm cor. Todos os outros pigmentos são cromáticos. As cores
podem ser classificadas em: primárias, complementares, secundarias e terciárias.

2.8.1 Cores primárias

São cores puras que não podem ser obtidas pela mistura de outras cores. Para o
sistema de cor-pigmento opaca (RYB), as cores primárias são: o vermelho, o amarelo e o
azul. Por meio dessas cores, todas as outras são criadas dessa combinação. Com a variação
da quantidade relativa das cores primárias, uma enorme gama de cores pode ser produzida,
incluindo a sua variação de tonalidade.

2.8.2 Cores secundárias

São obtidas misturando-se quantidades iguais de duas cores primárias em quaisquer


sistemas de cor que forem estudados. As cores secundárias para o sistema de cor-pigmento
opaca (RYB) são: o verde, o violeta e o laranja - em que misturas em partes iguais do amarelo

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e do azul resultam no verde; misturas em partes iguais de azul e vermelho, resultam no


violeta e, por fim, misturas em partes iguais de vermelho e amarelo, resultam na cor laranja.

2.8.3 Cores terciárias

Podemos dizer que as cores terciárias são todas as outras cores, isto é, quando uma
cor não é primária nem secundária, ela é terciária. As cores terciárias iniciais são criadas
misturando-se as cores secundárias a seus vizinhos primários no círculo cromático ou roda
de cores, em proporções iguais, formando assim para o sistema RYB de cor-pigmento opaca:
entre o laranja e o amarelo está o amarelo-alaranjado, entre o amarelo e o verde está o
amarelo-esverdeado, entre o verde e o azul está o verde azulado, entre o azul e o violeta
está o azul-avioletado, entre o vermelho e o violeta está o vermelho-avioletado e entre o
vermelho e o laranja está o laranja-avermelhado Obtemos uma cor terciária quando
misturamos duas primárias, também em proporções diferentes, isto é, uma em maior
quantidade que a outra; ou quando misturamos as três cores primárias, seja em proporções
iguais ou não. A cor marrom, por exemplo, é uma cor terciária obtida da mistura das três
primárias ou pela mistura do amarelo ou vermelho-alaranjado com um pouco de preto. Com
essas cores básicas, é possível criar uma infinidade de tonalidades e, assim, reproduzir as
cores da natureza.

2.9 Estrela de Oswald

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A estrela de Oswald consiste na melhor ferramenta de orientação de cor tanto para


neutralizações quanto para colocação de nuances. A estrela é formada por 7 cores: azul,
verde, amarelo, laranja, vermelho, violeta e marrom, sendo que 3 destas são cores primárias
(azul, vermelho e amarelo) e 4 cores são secundárias (laranja, verde, violeta, marrom).

A estrela é uma tabela de colorimetria, que indica os tons que os cabelos possuem e
os reflexos obtidos através do clareamento ou do escurecimento. A tabela em questão deve
ser sempre levada em consideração na hora de modificar a cor dos seus cabelos, para não
provocar resultados indesejados, contrários ao almejado. Um cabelo preto, por exemplo, é
formado por pigmentos vermelhos, azuis e alaranjados, que, quando misturados, resultam

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na cor preta. Uma descoloração realizada com água oxigenada 40 volumes é capaz de abrir
no máximo quatro tons, ou seja, faz chegar ao castanho claro.

Os cabelos pretos chegam ao castanho claro com reflexos alaranjados, fazendo os


seus cabelos ficarem ruivos, pois o clareamento não consegue remover toda a pigmentação,
além de danificar fortemente as fibras capilares. Então, para ter cabelos castanhos claros,
sem reflexos, de acordo com a Estrela de Oswald, você precisa usar um matizador de cor
oposta ao laranja, que no caso é o azul. Quando os cabelos pretos não são naturais, mas sim
tingidos, é preciso remover a química antes através da decapagem, pois aí o clareamento
não chega até quatro tons, como promete a volumagem número 40 da água oxigenada.

Já no caso dos cabelos loiros escuros, quando os mesmos recebem um clareamento


de quatro tons, o objetivo é chegar ao loiro claríssimo, com nuances acinzentadas ou beges,

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mas os fios recebem reflexos amarelados. É que as madeixas loiras, diferentemente das
castanhas, são formadas por outros pigmentos, os alaranjados e os amarelados. Por isso,
precisam ser matizadas com a cor oposta, que neste caso é o violeta. É uma solução para
tirar o aspecto de gema de ovo dos cabelos sem aplicar novas químicas, pois o matizador
pode ser encontrado em forma de máscara de tratamento ou condicionador com enxágue.

Na hora de escurecer os cabelos, a Estrela de Oswald também deve ser levada em


consideração, pois os reflexos indesejados também são revelados. No caso dos cabelos, de
qualquer tom, que são escurecidos para nuances que são castanhas, a tendência é alcançar
reflexos vermelhos, que podem ser matizados com a cor verde. Já no caso dos cabelos loiros,
é preciso ter cuidado para não matizar fios que não precisam de matização ou deixar o
produto durante muito tempo nas madeixas. Um matizador violeta pode deixar os cabelos
literalmente roxos quando não é usado corretamente. A cor sai aos poucos com shampoo.

No caso dos tonalizantes, chamados de mix corretores, a tabela de colorimetria pode


ainda ser utilizada de outra forma. As mulheres com cabelos ruivos, azuis ou rosas, por
exemplo, sofrem com o rápido desbotamento da cor que aplicaram, então, aplicando o
produto da mesma cor do cabelo, a tendência é avivar a coloração, ou seja, os fios
alaranjados ficam ainda mais alaranjados quando recebem o produto da mesma cor. O
matizador azul, por sua vez, pode ajudar a avivar os cabelos azuis, assim como o violeta com
os cabelos roxos. Só vale lembrar que alguns tonalizantes possuem amônia, ao passo que
outros são shampoos

2.10 Altura de tom ou Cor base

Na leitura de uma cor, o primeiro número, antes do ponto se refere à cor de base ou
a tonalidade principal da tintura. Ex 4.0 ( o número 4 é a cor base).

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A tabela de cores de cabelo é composta por 10 tonalidades e, quanto maior o


número na tabela, mais clara é a cor. Esta é uma escala internacional, que funciona para
qualquer país. As cores da tabela principal são:

• 1 – Preto

• 2 – Preto Azulado

• 3 – Castanho Escuro

• 4 – Castanho Médio

• 5 – Castanho Claro

• 6 – Loiro Escuro

• 7 – Loiro Médio

• 8 – Loiro Claro

• 9 – Loiro Muito Claro

• 10 – Loiro Claríssimo

2.11 Nuance ou reflexo

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As nuances ou reflexos são os números após o ponto. Este número representa a


nuance da cor que ficará mais visível sob a luz do sol, destacando a cor. É o reflexo para o
qual a cor irá “puxar”, seja avermelhado, acinzentada, dourado ou chocolate, por exemplo.

A seguir temos a numeração indicativa das nuances/reflexos:

• 1 – Acinzentado

• 2 – Violeta/Irisado

• 3 – Dourado

• 4 – Acobreado

• 5 – Acaju

• 6 – Vermelho

• 7 – Marrom

Obs.: Esses números podem variar de acordo com a marca da coloração.

Quando a coloração não apresenta numeração depois do ponto, ela tem um


nuance natural, sem reflexos. Este tipo de coloração é o mais indicado para utilizar em
cabelos brancos, para pessoas que têm mais de 30% dos fios grisalhos. Ex. 5.0

Nem todas as colorações apresentam reflexos secundários. Por exemplo,


uma coloração 7.3 será um loiro com reflexos dourados, já uma cor 6.75 será um loiro
escuro marrom, com reflexos secundários acaju.

Quando os dois últimos números são iguais, significa que os reflexos primários e
secundários são os mesmo, tendo uma nuance muito mais intensa. Ex 5.00

As nuances também servem para neutralização da cor, principalmente quando


usadas em cabelos que já foram tingidos anteriormente.

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Os reflexos e as nuances podem mudar bastante o resultado final, por isso é


importante sempre avaliar bem o cabelo e conversar com um profissional de colorista,
evitando muitas frustrações.

2.12 Coloração Capilar

2.12.1 Colorações semi permanentes

As colorações semipermanentes devem resistir pelo menos a quatro ou cinco


lavagens, porém, esse limite pode ser influenciado pela porosidade do cabelo, assim como
pelas características químicas do produto aplicado. Essa categoria de coloração é muito
similar às colorações temporárias que atuam por interação e não precisam ser misturadas a
nenhum outro componente para serem aplicadas no cabelo por isso são também conhecidas
como “colorações diretas”. Uma importante diferença consiste no fator de afinidade desse
tipo de produto com o cabelo. E uma variável para esse tipo de coloração diz respeito à
relação do pH do produto com a sua afinidade pelo cabelo, também definida como o “nível
de polaridade” ou de atração do produto com o cabelo. Essa "afinidade” descreve com que
intensidade as ligações moleculares dos corantes da formulação serão capazes de se unir ao
cabelo. Assim, pode-se afirmar que uma maior "afinidade” significa maior durabilidade da
cor.

2.12.2 Colorações demipermanentes

Colorações demipermanentes propiciam cor de longa duração sem o poder de


clarear a cor natural do cabelo. Elas podem para cobrir os fios brancos ou realçar a cor do
pigmento do cabelo. Essas colorações normalmente duram entre quatro e seis semanas.
Colorações oxidativas do tipo demipermanente, em geral, são mais suaves que as oxidativas
permanentes, por promover a oxidação dos corantes entre camadas de cutículas e com
pouca interação com o córtex, além de exercerem um baixo poder de dilatação da estrutura
externa. Normalmente, sua alcalinidade é mais baixa que a da coloração permanente, uma
vez que os reveladores são de baixa intensidade.

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2.12.3 Colorações Permanentes

Além de proporcionar uma cor bonita e duradoura, as colorações do tipo


permanente oferecem outras vantagens. Elas podem tanto clarear a cor natural do cabelo
como promover a mudança de tonalidade da cor simultaneamente em um único processo.
São capazes de clarear a cor natural do cabelo, uma vez que são mais alcalinas que as
colorações do tipo demipermanente, e normalmente são misturadas com um revelador que
tenha um percentual mais alto de peróxido de hidrogênio.

2.13 Matização

Matizar o cabelo pré-clareado ou descolorido é um serviço constantemente realizado


nos salões. Os chamados matizadores diferenciam-se das colorações do tipo permanente
apenas pelo seu grau de saturação da cor. É por esse motivo que a matização é efetivamente
uma técnica e não um tipo específico de produto cosmético de coloração. Muitos salões
usam a coloração demipermanente como tonalizante apenas com a intenção de depositar
cor no cabelo pré-clareado ou descolorido. As mesmas precauções de segurança descritas
para aplicações de colorações permanentes aplicam-se aqui. O termo "matiz” refere-se ao
equilíbrio e ao controle da cor; portanto, “matização” caracteriza-se pelas técnicas usadas
com o objetivo de neutralizar tonalidades indesejadas.

2.14 Remoção ou limpeza de cor

A limpeza de cor é um procedimento utilizado quando se tem necessidade de clarear


um cabelo que já tem coloração, pois não se pode clarear com coloração um cabelo já
colorido.

2.15 Fundo de Clareamento

O fundo de clareamento é a cor que irá se revelar quando você descolorir o cabelo. A
cor muda de pessoa para pessoa, uma vez que isso depende do componente genético, da
quantidade de melaninas, do tipo de cabelo, entre outros aspectos. Além disso, o FC

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também é responsável pela altura de tom que o cabelo vai apresentar quando se sujeitar a
uma coloração ou descoloração.

Para que entender melhor, é mais ou menos assim: quem tem o cabelo muito escuro,
pode ter o fundo acobreado, alaranjado ou amarelado. Esses tons sofrem influência da cor
do cabelo.

Entender sobre fundo de clareamento é importante, porque só assim você saberá


qual a cor adequada para aplicar no cabelo da cliente, gerando o resultado esperado por ela.

TABELA FUNDO DE CLAREAMENTO

2.16 Fundo de Escurecimento

Fundo de escurecimento é o fundo aplicado quando vamos escurecer um cabelo. É o


processo inverso do fundo de clareamento. Vale lembrar que cada altura de tom tem o seu
fundo.

Sempre que for escurecer um cabelo, observe se a cor de fundo está de acordo com a
cor que será aplicada. Ex. Se for escurecer um cabelo que está na altura de 8.34 para 6.0,
observe se o fundo de escurecimento do 6.0 está lá.

2.17 Danos causados pelo Clareamento do cabelo

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A melanina não é a única substância danificada pelo pH alcalino e pela mistura de


peróxido de hidrogênio e das colorações e descolorantes; a queratina também é suscetível a
alterações. Tanto as pontes salinas quanto as pontes dissulfeto que estão presentes no
córtex estão sujeitas aos danos causados por meio da exposição, devido às soluções que
contêm pH elevado e/ou alcalino. A extensão do dano causado a essas ligações depende da
concentração de oxidante da solução, do pH e do tempo em que o cabelo esteve exposto
durante o processo de mudança de cor aos meios químicos. Um controle e um
acompanhamento cuidadoso do processo de descoloração minimizará significativamente as
possibilidades de danos causados aos fios durante esse tipo de processo. Nunca utilize
quantidade maior do que a recomendada pelo fabricante de oxidante, pois essa prática
apresenta riscos de danos extremos, tanto para o cabelo quanto para o couro cabeludo, em
que, em casos mais graves, pode ocorrer inclusive a quebra generalizada dos fios. A
utilização de volumagem de peróxido (H2O2) mais alta do que a recomendada, bem como a
adição de intensificadores de peróxido (H2O2), são desnecessárias para garantir um bom
resultado e são igualmente arriscadas

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