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MATEMÁTICA

LÓGICA
Lógica

1. (EN 1998) Considere a proposição: “Se x > 5 então y = 6”. A proposição equivalente é:

(A) “Se x < 5 então y ≠ 6”.


(B) “Se y ≠ 6 então x < 5”.
(C) “Se y > 5 então x = 5”
(D) “Se y ≠ 6 então x ≤ 5”.
(E) “Se x ≤ 5 então y ≠ 6.”

2. (EN 1994) A negação da proposição “x ≠ 3 e y < 2”, é:

(A) “x = 3 e y ≥ 2”
(B) “x = 3 e y > 2”
(C) “x = 3 ou y ≥ 2”
(D) “ x ≠ 2 e y < 3”
(E) “x ≠ 3 ou y < 2”

3. (EN 1992) Sabe-se que se x >4 então y = 2 .


Podemos daí concluir que:

(A) Se x < 4 então y ≠ 2.


(B) Se x ≤ 4 então y ≠ 2
(C) Se y = 2 então x > 4
(D) Se y ≠ 2 então x ≤ 4
(E) Se y ≠ 2 então x < 4.

4. (EN 1989) Dada a proposição

p (q  r) ( p  q)  (p  r)

podemos afirmar que é:

(A) logicamente falsa


(B) uma tautologia
(C) equivalente a ( p  q) r
(D) equivalente a ( pq)V r
(E) equivalente a (p  q) 

5. (FISCAL RECIFE/2003) Pedro, após visitar uma aldeia distante, afirmou: "Não é verdade que todos os aldeões
daquela aldeia não dormem a sesta". A condição necessária e suficiente para que a afirmação de Pedro seja
verdadeira é que seja verdadeira a seguinte proposição:

(A) No máximo um aldeão daquela aldeia não dorme a sesta


(B) Todos os aldeões daquela aldeia dormem a sesta
(C) Pelo menos um aldeão daquela aldeia dorme a sesta
(D) Nenhum aldeão daquela aldeia não dorme a sesta
(E) Nenhum aldeão daquela aldeia dorme a sesta
(
6. (AFC/2002) Dizer que não é verdade que Pedro é pobre e Alberto é alto, é logicamente equivalente a dizer
que é verdade que:

(A) Pedro não é pobre ou Alberto não é alto.


(B) Pedro não é pobre e Alberto não é alto.
(C) Pedro é pobre ou Alberto não é alto.

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(D) se Pedro não é pobre, então Alberto é alto.


(E) se Pedro não é pobre, então Alberto não é alto.

7. (CVM/2000) Dizer que a afirmação “todos os economistas são médicos” é falsa, do ponto de vista lógico,
equivale a dizer que a seguinte afirmação é verdadeira:

(A) pelo menos um economista não é médico


(B) nenhum economista é médico
(C) nenhum médico é economista
(D) pelo menos um médico não é economista
(E) todos os não médicos são não economistas

8. (FISCAL TRABALHO/98) A negação da afirmação condicional "se estiver chovendo, eu levo o guarda-chuva" é:

(A) se não estiver chovendo, eu levo o guarda-chuva


(B) não está chovendo e eu levo o guarda-chuva
(C) não está chovendo e eu não levo o guarda-chuva
(D) se estiver chovendo, eu não levo o guarda-chuva
(E) está chovendo e eu não levo o guarda-chuva

9. (AFC-STN/2005) Se Marcos não estuda, João não passeia. Logo:

(A) Marcos estudar é condição necessária para João não passear.


(B) Marcos estudar é condição suficiente para João passear.
(C) Marcos não estudar é condição necessária para João não passear.
(D) Marcos não estudar é condição suficiente para João passear.
(E) Marcos estudar é condição necessária para João passear.

10. (FISCAL TRABALHO/98) Dizer que "Pedro não é ped reiro ou Pa ulo é paulista" é , do ponto de vista lógico, o
mesmo que dizer que:

(A) se Pedro é pedreiro, então Paulo é paulista


(B) se Paulo é paulista, então Pedro é pedreiro
(C) se Pedro não é pedreiro, então Paulo é paulista
(D) se Pedro é pedreiro, então Paulo não é paulista
(E) se Pedro não é pedreiro, então Paulo não é paulista

11. (SERPRO/96) Uma sentença logicamente equivalente a “Pedro é economista, então Luísa é solteira” é:

(A) Pedro é economista ou Luísa é solteira.


(B) Pedro é economista ou Luísa não é solteira.
(C) Se Luísa é solteira, Pedro é economista.
(D) Se Pedro não é economista, então Luísa não é solteira.
(E) Se Luísa não é solteira, então Pedro não é economista.

12. (ANALISTA ADMINISTRATIVO-ANEEL-2006- ESAF) Das premissas: Nenhum A é B. Alguns C são B, segue,
necessariamente, que:

(A) nenhum A é C.
(B) alguns A são C.
(C) alguns C são A.
(D) alguns C não são A.

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(E) nenhum C é A.

13. (TÉCNICO DE FINANÇAS E CONTROLE-CGU2008-ESAF) Um renomado economista afirma que "A inflação
não baixa ou a taxa de juros aumenta ". Do ponto de vista lógico, a afirmação do renomado economista
equivale a dizer que:

(A) se a inflação baixa, então a taxa de juros não aumenta.


(B) se a taxa de juros aumenta, então a inflação baixa.
(C) se a inflação não baixa, então a taxa de juros aumenta.
(D) se a inflação baixa, então a taxa de juros aumenta.
(E) se a inflação não baixa, então a taxa de juros não aumenta.

14. (ESPECIALISTA EM POLÍTICAS PÚBLICAS E GESTÃO GOVERNAMENTAI-MPOG- 2009-ESAF)Admita que,


em um grupo: "se algumas pessoas não são honestas, então algumas pessoas são punidas". Desse modo,
pode-se concluir que, nesse grupo:

(A) as pessoas honestas nunca são punidas.


(B) as pessoas desonestas sempre são punidas.
(C) se algumas pessoas são punidas, então algumas pessoas não são honestas.
(D) se ninguém é punido, então não há pessoas desonestas.
(E) se todos são punidos, então todos são desonestos.

GABARITO
NÍVEL A
ESCOLA NAVAL

1. Letra D

𝑝 ⇒ 𝑞 ⇔ 𝑝̅ ∨ 𝑞
𝑜𝑢
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𝑝 ⇒ 𝑞 ⇔ 𝑞̅ ⇒ 𝑝̅

Logo:
̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅
((𝑥 > 5) ⇒ (𝑦 = 6)) ⇔ ((𝑥 > 5) ∨ (𝑦 = 6)) ⇔ ((𝑥 ≤ 5) ∨ (𝑦 = 6))
𝑜𝑢
̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅
((𝑥 > 5) ⇒ (𝑦 = 6)) ⇒ ((𝑦 = 6) ⇒ ̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅
(𝑥 > 5)) ⇔ ((𝑦 ≠ 6) ⇔ (𝑥 ≤ 5))(𝐷)

2. Letra C
3. Letra D

NÍVEL B

4. Letra B

A proposição é uma tautologia, pois,le


p q r (q v r) p ∧ (q v r) p∧q p∧r (p ∧ q) v (p ∧ r) p ∧ (q v r) ⇔ (p ∧ q) v (p ∧ r)
1 1 1 1 1 1 1 1 1
1 1 0 1 1 1 0 1 1
1 0 1 1 1 0 1 1 1
1 0 0 0 0 0 0 0 1
0 1 1 1 1 0 0 0 1
0 1 0 1 1 0 0 0 1
0 0 1 1 1 0 0 0 1
0 0 0 0 0 0 0 0 1

5. Ora, aqui percebemos que há uma proposição simples no enunciado, e que precisa ser analisada. Qual é essa
proposição? A seguinte:
“Não é verdade que todos os aldeões daquela aldeia não dormem a sesta”
Se observarmos bem, veremos que esta sentença contém duas negações. Vejamos em destaque:
“Não é verdade que todos os aldeões daquela aldeia não dormem a sesta”

Também é fato que nosso cérebro trabalha mais facilmente com afirmações que com negações. Tiremos a prova!
Vamos trocar essas expressões negativas da frase acima por afirmações correspondentes. Podemos, então, trocar
“não é verdade” por “é mentira”. Todos concordam? É a mesma coisa? Claro! Trocaremos também “não dormem a
sesta” por “ficam acordados”. Pode ser? Teremos:
“É mentira que todos os aldeões daquela aldeia ficam acordados”

Agora interpretemos a frase acima: ora, se é mentira que todos os aldeões ficam acordados, significa que pelo menos
um deles dorme! Concordam? É a resposta da questão, opção C!
Daqui, extrairemos uma lição: a palavra-chave da frase em questão é TODOS. É esta palavra que está sendo negada!
E, conforme vimos, a negação de TODOS é PELO MENOS UM (=ALGUM).
Podemos até criar a seguinte tabela:
p ~p
TABELA 10 TODO A é B ALGUM A não é B
ALGUM A é B NENHUM A é B

6. Esta é bem simples! Trata-se da negação (“não é verdade que...) de uma conjunção (E). Ora, sabemos que na
hora de negar uma conjunção, teremos: ~(p ∧ q) = ~p ∨ ~q Daí, negando a primeira parte, teremos: Pedro não
é pobre. Negando a segunda parte: Alberto não é alto. Finalmente, trocando o E por um OU, concluiremos que:

Não é verdade que Pedro é pobre e Alberto é alto


é igual a:
Pedro não é pobre ou Alberto não é alto. → Resposta (letra A)!

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7. Esta questão agora se tornou muito fácil, após termos feito a questão cinco. Aprendemos, inclusive com uma
tabela apropriada, que a palavra TODOS é negada por PELO MENOS UM (=ALGUM). Daí, se o enunciado diz
que é FALSA a sentença “Todos os economistas são médicos”, o que ela quer na verdade é que façamos a
NEGAÇÃO desta frase! Ora, se é mentira que todos os economistas são médicos, é fácil concluirmos que pelo
menos um economista não é médico! É nossa resposta – opção A!

8. Esta também não traz grande dificuldade! O que a questão pede é a negação de uma condicional. Ora, já
aprendemos como se faz isso: mantém-se a primeira parte E nega-se a segunda! Daí, conclu iremos o seguinte:

"se estiver chovendo, eu levo o guarda-chuva"


é igual a:
“está chovendo E eu não levo o guarda-chuva” → Resposta (letra E)!

9. Conforme aprendemos na aula passada, a estrutura condicional pode ser traduzida também com uso das
expressões condição suficiente e condição necessária. Lembrados? Usando essa nomenclatura, teremos que:
→ a primeira parte da condicional é uma condição suficiente; e
→ Marcos não estuda, então João não passeia”, teremos que:
→ Marcos não estudar é condição suficiente para João não passear ou
→ João não passear é condição necessária Marcos não estudar.

Ocorre que nenhum desses dois resultados possíveis acima consta entre as opções de resposta! Daí, resta-nos uma
saída: teremos que encontrar uma condicional equivalente à esta da questão. Qual seria? Basta ver a primeira linha
da Tabela 39 acima: p → q = ~q → ~p. Teremos:
Se Marcos não estuda, então João não passeia = Se João passeia, então Marcos estuda. Viram o que foi feito? Fizemos
as duas negativas e trocamos a ordem!
Daí, agora analisando esta condicional equivalente, concluiremos que:

→ João passear é condição suficiente para Marcos estudar ou


→ Marcos estudar é condição necessária para João passear.
→ Resposta! (Letra E)

10. Aqui também teremos que transformar uma disjunção em uma condicional. Já sabemos, pela resolução da
questão anterior, que poderemos usar a seguint e equivalência: ~p ou q = p → q. Teremos, pois que: → Pedro
não é pedreiro = ~p → Paulo é paulista = q Daí, a condicional equiv alente a esta disjunção será a seguinte:

→ Se Pedro é pedreiro, então Paulo é paulista.


→ Resposta! (Letra A)

11. A questão nos trouxe uma condicional e pediu uma proposição equivalente. Podemos testar as duas
equivalências da condicional que conhecemos. Comecemos pela seguinte: p → q = ~q → ~p

Daí, considerando que:

→ Pedro é economista = p e
→ Luísa é solteira = q Sua condicional equivalente será:
→ Se Luísa não é solteira, então Pedro não é economista.
→ Resposta ! (Letra E)

12. Premissa 1: Nenhum A é B.

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Premissa 2: Alguns C são B. Hipótese 1: alguns C são B e não há interseção de C com A

Hipótese 2: alguns C são B e há interseção de C com A.

Repare que a questão pede: "... segue, necessariamente, que:" Deste modo, considerando as duas possíveis hipóteses,
chega-se à conclusão, com certeza (necessariamente) que "alguns C não são A".

As alternativas "B" (alguns A são C) e "C" (alguns C são A) só são válidas para a segunda hipótese; e as alternativas
"A" (nenhum A é C) e "E" (nenhum C é A) só são válidas para a primeira hipótese.

Portanto, a única alternativa que é necessariamente válida, independentemente das hipóteses, é a "D" (alguns C não
são A).

13. Esta questão é um tipo clássico de questão cuja resolução se dá por proposições equivalentes. Por que cheguei
a esta conclusão: porque estou partindo de uma proposição disjuntiva (ou) e todas as respostas possuem
proposições condicionais.

Além disso, sei (preciso saber) que existem as seguintes proposições equivalentes: p → q  ~p v q (proposições
equivalentes)

A informação que temos no enunciado é:

1. A inflação não baixa ou a taxa de juros aumenta.


Tipo de Proposição: Disjunta
A inflação não baixa a taxa de juros aumenta.

Considere que:
~p = A inflação não baixa
q = A taxa de juros aumenta

Achando a proposição equivalente:


p = A inflação baixa
q = A taxa de juros aumenta

Proposição Equivalente:
p → q = > A inflação baixa → A taxa de juros aumenta

Ou seja: Se a inflação baixa, então a taxa de juros aumenta. (D)


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14. Primeiramente, foi solicitada a resolução por meio de diagramas, mas, neste caso, seria inviável aplicá-los, pois
estamos tratando de uma proposição condicional. Repare que, nas questões que utilizei diagramas, eram
sentenças simples (Ex: Alguns engenheiros são mecânicos).

Vamos, então, retomar a solução tradicional:


Premissa: Se algumas pessoas não são honestas, então algumas pessoas são punidas.

Tipo de Proposição: Codicional


p = Algumas pessoas não são honestas
q = Algumas pessoas são punidas
p → q = > Algumas pessoas não são honestas → Algumas pessoas são punidas

A dúvida foi justamente aqui, na hora da negação. Sabemos, de nossa tabela de negações, que a negação de "Algum
é "Todo". Logo, se quero negar as proposições p e q, temos: ~p = Todas as pessoas são honestas. Ora, todas as
pessoas são honestas é o mesmo que dizer que "ninguém é desonesto", certo? Sim.
E foi isso que fiz, para nos auxiliar na resolução da questão. ~p = Ninguém é desonesto (negação de "alguém" é
''ninguém")
Para a negação de q é o mesmo raciocínio:
~p = Todas as pessoas não são punidas = Ninguém é punido Proposição Equivalente
~p → ~p = > Ninguém é punido → Ninguém é desonesto

Ou seja, se ninguém é punido, então ninguém é desonesto (não há pessoas desonestas). (D)

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