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Unicarioca – 1ª APS

Curso: Ciências da Computação Disciplina:


Lógica Matemática
Profa: Daisy Cristine Albuquerque da Silva
Assunto: Unidade I – Introdução à Lógica
Unidade II – Formalismo Lógico Unidade III
– Equivalências Lógicas

1 - Um homem precisa atravessar um rio com um barco que possui


capacidade de transportar apenas ele mesmo e mais uma de suas três
cargas, que são: um lobo, um bode e uma caixa de alfafa. Indique as ações
necessárias para que o homem consiga atravessar o rio sem perder suas
cargas.

 O lobo não pode ficar sozinho com o bode, senão ele o come;

 O bode não pode ficar sozinho com a caixa de alfafa, senão a come;

Resposta:
- atravessar homem e bode
- voltar homem
- atravessar homem e lobo
- voltar homem e bode
- atravessar homem e alfafa
- voltar homem
- atravessar homem e bode
2 - Elabore um algoritmo que mova três discos de uma Torre de Hanói, que
consiste em três hastes (a-b-c), uma das quais serve de suporte para três
discos de tamanhos diferentes (1- 2-3), os menores sobre os maiores.
Pode-se mover um disco de cada vez para qualquer haste, contanto que
nunca seja colocado um disco maior sobre um menor. O objetivo é
transferir os três discos para outra haste.

Resposta:
mover o disco 1 para a haste b
mover o disco 2 para a haste c
mover o disco 1 para a haste c
mover o disco 3 para a haste b
mover o disco 1 para a haste a
mover o disco 2 para a haste b
mover o disco 1 para a haste b

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3 - Três jesuítas e três canibais precisam atravessar um rio; para tal,
dispõem de um barco com capacidade para duas pessoas. Por medidas de
segurança não se permite que em alguma margem a quantidade de jesuítas
seja inferior à de canibais (senão o canibal come o jesuíta). Elabore um
algoritmo indicando as ações que concretizam a travessia com segurança.

Resposta:
atravessar um jesuíta e um canibal
voltar um canibal
atravessar dois canibais
voltar um canibal
atravessar um jesuíta e um canibal
voltar um canibal
atravessar dois canibais
voltar um canibal
atravessar um jesuíta e um canibal

4 – Sejam as proposições:

p = Está frio e q = Está chovendo

Traduza para a linguagem corrente as seguintes proposições:

a) ~p b) p ^ q c) p v q
d) q ↔ p e) p  ~q f) p v ~q
g) ~p ^ ~q h) p ^ ~q  p

a) ~p: “não está frio”


b) p ^ q: “está frio e está chovendo”
c) p v q: “está frio ou está chovendo”
d) q ↔ p: “está chovendo se e somente se está frio”
e) p  ~q: “se está frio então não está chovendo”
f) p v ~q: “está frio ou não está chovendo”
g) ~p ^ ~q: “não está frio e não está chovendo”
h) p ^ ~q  p: “se está frio e não está chovendo então está frio”

5 – A partir das proposições:

p = Antônio é rico e q = José é feliz

Traduza para a linguagem corrente as proposições a seguir:

a) q p b) p v ~q c) q ↔ ~p
d) ~p  q e) ~~p f) p ^ q

a) q p: “se José é feliz então Antônio é rico”


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b) p v ~q: “Antônio é rico ou José é infeliz” | “Antônio é rico ou José não é feliz”
c) q ↔ ~p: “José é feliz se e somente se Antônio é pobre” | “José é feliz se e somente se
Antônio não é rico”
d) ~p  q: “se Antônio é pobre então José é feliz” | “se Antônio não é rico então José é
feliz”
e) ~~p: “Antônio é rico” | “não é verdade que Antônio não é rico”
f) p ^ q: “Antônio é rico e José é feliz”

6 – Sejam as proposições:
p = Carlos fala francês, q = Carlos fala inglês e r =
Carlos fala alemão
Traduza para a linguagem simbólica as seguintes proposições:

a) Carlos fala francês ou inglês, mas não fala alemão. (p V q) ∧ ~r


b) Carlos fala francês e inglês, ou não fala francês e alemão. (p ∧ q) V ~(p ∧ r)
c) É falso que Carlos fala francês mas não que fala alemão. ~(p ∧ ~r)
d) É falso que Carlos fala inglês ou alemão mas não que fala francês. ~((q V r)
∧ ~p)

7 - A partir das proposições:

p : Maria é rica e q : Maria é feliz Traduza para a

linguagem simbólica as proposições:

a) Maria é pobre, mas feliz ~p ∧ q


b) Maria é rica ou infeliz p V ~q
c) Maria é pobre e infeliz ~p ∧ ~q
d) Maria é pobre ou rica, mas é infeliz ~p V p ∧ ~q

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8 - Seja p a proposição “está chovendo” e seja q “está ventando”. Escreva
uma sentença verbal simples, em português, que descreva cada uma das
seguintes proposições lógicas:
a) ~~p
b) p ∧ ~q
c) q V ~p
d) qp
e) ~ (p∧ q)

a) ~~p: “está chovendo” | “não é verdade que não está chovendo”


b) p ∧ ~q: “está chovendo e não está ventando”
c) q V ~p: “está ventando ou não está chovendo”
d) qp: “se está ventando então está chovendo”
e) ~(p ∧ q): “não é verdade que está chovendo e está ventando” | “não está
chovendo ou não está ventando”

9 - Traduza para a linguagem simbólica da lógica as seguintes


proposições matemáticas:
a) Se x > 0 então y = 2
b) y = 4 e se x < y então x < 5.
c) x é maior que 5 e menor que 7 ou x não é igual a 6.

a) Se x > 0 então y = 2
Consideremos p: x > 0 e q: y = 2. Logo, traduzindo para a linguagem simbólica teremos:
pq
b) y = 4 e se x < y então x < 5
Consideremos p: y = 4; q: x < y e r: x < 5. Logo, traduzindo para a linguagem simbólica
teremos: p ∧ (q  r)
c) x é maior que 5 e menor que 7 ou x não é igual a 6
Consideremos p: x > 5; q: x < 7 e r: x = 6. Traduzindo para a linguagem simbólica
teremos: (p ∧ q) V ~r

10 – Considere a seguinte lista de frases:

1. Rio Branco é a capital do estado de Rondônia. Proposição

2. Qual é o horário do filme? Não é Proposição

3. O Brasil é pentacampeão de futebol. Proposição


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4. Que belas flores! Não é Proposição

5. Marlene não é atriz e Djanira é pintora. Proposição

É correto dizer que há exatamente 04 proposições acima? Quais são elas?

Sol.: Conforme percebemos pelos comentários ao lado de cada sentença, existem


somente 3 proposições. Dessa forma, não é correto afirmar que existem
exatamente 4 proposições.

11 - Determine quais das seguintes proposições são tautológicas,


contraditórias ou Contingentes, por meio da construção de suas tabelas-
verdade.

a) ~p  (q  ~p) TAUTOLOGIA

b) p V ~q  (p  ~q) CONTINGENTE

c) ~p V ~q  (p  q)
CONTINGENTE

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12 - Pedro, após visitar uma aldeia distante, afirmou: “Não é verdade que
todos os aldeões daquela aldeia dormem a sesta”. A condição necessária
e suficiente para que a afirmação de Pedro seja verdadeira é que seja
verdadeira a seguinte proposição:

a) No máximo um aldeão daquela aldeia não dorme a sesta.

b) Todos os aldeões daquela aldeia dormem a sesta.

c) Pelo menos um aldeão daquela aldeia não dorme a sesta.

d) Nenhum aldeão daquela aldeia não dorme a sesta.

e) Nenhum aldeão daquela aldeia dorme a sesta.

Sol.: Ora, aqui percebemos que há uma proposição simples no enunciado, e que precisa
ser analisada. Qual é essa proposição? A seguinte: “Não é verdade que todos os aldeões
daquela aldeia dormem a sesta”

Se observarmos bem, veremos que esta sentença contém uma negação. Vejamos em
destaque:

“Não é verdade que todos os aldeões daquela aldeia dormem a sesta”

Também é fato que nosso cérebro trabalha mais facilmente com afirmações que com
negações. Tiremos a prova! Vamos trocar a expressão negativa da frase acima por uma
afirmação correspondente. Podemos, então, trocar “não é verdade” por “é mentira”.
Todos concordam? É a mesma coisa? Claro! Teremos:

“É mentira que todos os aldeões daquela aldeia dormem a sesta”

Agora interpretemos a frase acima: ora, se é mentira que todos os aldeões ficam
acordados, significa que pelo menos um deles não dorme! Concordam? A resposta da
questão é a opção C!

Daqui, extrairemos uma lição: a palavra-chave da frase em questão é TODOS. É esta


palavra que está sendo negada! E, conforme vimos, a negação de TODOS é PELO MENOS
UM (=ALGUM).
Podemos até criar a seguinte tabela:
P ~p
TODO A é B ALGUM A não é B
ALGUM A é B NENHUM A é B

13 – Dizer que não é verdade que Pedro é pobre e Alberto é alto, é


logicamente equivalente a dizer que é verdade que:

a) Pedro não é pobre ou Alberto não é alto.

b) Pedro não é pobre e Alberto não é alto.

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c) Pedro é pobre ou Alberto não é alto.

d) Se Pedro não é pobre, então Alberto é alto.

e) Se Pedro não é pobre, então Alberto não é alto.

Sol.: Esta é bem simples! Trata-se da negação (“não é verdade que...) de uma conjunção
(E). Ora, sabemos que na hora de negar uma conjunção, teremos: ~(p Λ q) = ~p V ~q. Daí,
negando a primeira parte, teremos: “Pedro não é pobre”. Negando a segunda parte:
“Alberto não é alto”. Finalmente, trocando o E por um OU, concluiremos que:

Não é verdade que Pedro é pobre e Alberto é alto


é igual a:
Pedro não é pobre ou Alberto não é alto.

Resposta: Letra A

14 - Dizer que “André é artista ou Bernardo não é engenheiro” é


logicamente equivalente a dizer que:

a) André é artista se e somente se Bernardo não é engenheiro.


b) Se André é artista, então Bernardo não é engenheiro.
c) Se André não é artista, então Bernardo é engenheiro
d) Se Bernardo é engenheiro, então André é artista.
e) André não é artista e Bernardo é engenheiro.

Sol.: Teremos que usar duas equivalências da condicional para resolver a


questão. São elas:
p  q = ~q  ~p
p  q = ~p ou q
... a segunda linha da equivalência da condicional resulta numa disjunção! Ora, podemos
tentar começar a desenvolver nosso raciocínio por aí. Invertendo a ordem desta
segunda linha da tabela acima, concluímos que: ~p ou q = p  q.
Daí, chamaremos André é artista ou Bernardo não é engenheiro, de ~p ou q. Assim:

André é artista = ~p
Bernardo não é engenheiro = q

Encontrando agora a estrutura equivalente p  q, teremos:

“Se André não é artista, então Bernardo não é engenheiro”

Ocorre que esta sentença acima não figura entre as opções de resposta. Isso nos leva a
concluir que teremos ainda que mexer com essa condicional, encontrando uma
condicional equivalente a ela. Daí, usaremos a equivalência da primeira linha da tabela
acima: p  q = ~q  ~p. Teremos, pois que:

“Se André não é artista, então Bernardo não é engenheiro”

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é o mesmo que
“Se Bernardo é engenheiro, então André é artista”.

Resposta: Letra D

15 Dizer que a afirmação “todos os economistas são médicos” é falsa,


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do ponto de vista lógico, equivale a dizer que a seguinte afirmação é
verdadeira:

a) pelo menos um economista não é médico.


b) nenhum economista é médico.
c) nenhum médico é economista.
d) pelo menos um médico não é economista.
e) todos os não médicos são não economistas.

Sol.: A palavra TODOS é negada por PELO MENOS UM (=ALGUM). Daí, se o enunciado diz
que é FALSA a sentença “Todos os economistas são médicos”, o que ela quer na verdade é
que façamos a NEGAÇÃO desta frase! Ok?
Ora, se é mentira que todos os economistas são médicos, é fácil concluirmos que pelo
menos um economista não é médico! A resposta é a letra A.
16 - Dizer que "Pedro não é pedreiro ou Paulo é paulista" é, do ponto de
vista lógico, o mesmo que dizer que:

a) se Pedro é pedreiro, então Paulo é paulista.


b) se Paulo é paulista, então Pedro é pedreiro.
c) se Pedro não é pedreiro, então Paulo é paulista.
d) se Pedro é pedreiro, então Paulo não é paulista.
e) se Pedro não é pedreiro, então Paulo não é paulista.

Sol.: Teremos que transformar uma disjunção em uma condicional. Já sabemos que
poderemos usar a seguinte equivalência: ~p ou q = p  q. Teremos, pois que:

Pedro não é pedreiro = ~p


Paulo é paulista = q

Daí, a condicional equivalente a esta disjunção será a seguinte:

Se Pedro é pedreiro, então Paulo é paulista.

Resposta: Letra A

17 - A negação da afirmação condicional "se estiver chovendo, eu levo o


guarda-chuva" é:

a) se não estiver chovendo, eu levo o guarda-chuva.


b) não está chovendo e eu levo o guarda-chuva.
c) não está chovendo e eu não levo o guarda-chuva.
d) se estiver chovendo, eu não levo o guarda-chuva.
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e) está chovendo e eu não levo o guarda-chuva.

Sol.: O que a questão pede é a negação de uma condicional. Ora, já aprendemos como se
faz isso: mantém-se a primeira parte E nega-se a segunda! Daí, concluiremos o seguinte:

"se estiver chovendo, eu levo o guarda-chuva"


é igual a:
“está chovendo E eu não levo o guarda-chuva”.

Resposta: Letra E

18 - Uma sentença logicamente equivalente a “Pedro é


economista, então Luísa é solteira” é:

a) Pedro é economista ou Luísa é solteira.


b) Pedro é economista ou Luísa não é solteira.
c) Se Luísa é solteira, Pedro é economista.
d) Se Pedro não é economista, então Luísa não é solteira.
e) Se Luísa não é solteira, então Pedro não é economista.

Sol.: A questão nos trouxe uma condicional e pediu uma proposição equivalente.
Podemos testar as duas equivalências da condicional que conhecemos. Comecemos pela
seguinte: p  q = ~q  ~p.
Daí, considerando que:

Pedro é economista = p
Luísa é solteira = q

Sua condicional equivalente será:

Se Luísa não é solteira, então Pedro não é economista.

Resposta: Letra E

19 - Demonstre, utilizando tabelas-verdade, as seguintes


relações de equivalência:

a) p ∧ ( p  q )  p (equivalentes)

b) p  ( p ∧ q )  p (equivalentes)

c) ( p  q )  ( p  r )  p  p  r d)

(não equivalentes)

d) p  q  ( p  q ) ∧ ~( p ∧ q )

(equivalentes)

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Bons estudos!

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