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Ceia do Senhor - Ordenanças ou Sacramentos da Igreja

Os Simbolismos.

A ceia do Senhor realça em geral, a morte de Cristo como a força


sustentadora da vida do crente.

a) simboliza a morte de Cristo pelos nossos pecados.

Em Mc 14.24 diz: Isto é o meu sangue, o sangue do novo testamento, que


por muitos é derramado - este sangue se baseia no pacto entre Deus, e
Cristo e entre Deus e nós, que somos um em Cristo desde a eternidade
passada. A Ceia dos Senhor lembra-nos o pacto que nos garante a nossa
salvação e a expiação na qual este se baseia. Hb 13.20 - o “sangue do
concerto eterno”.

O cálice simboliza o sangue de Jesus que foi derramado e este sangue


derramado é SANGUE DO CONCERTO. Por intermédio dele, do sangue
derramado, do Novo Concerto, é que Jeremias profetizou: "perdoarei as suas
iniquidades e dos seus pecados jamais me lembrarei ". Portanto, neste texto,
o o concerto é selado e ratificado, não somente para Israel, mas para todos,
número indefinido de pessoas.

A morte de Jesus foi um sacrifício? MT 20.28 Jesus não veio para ser servido
e sim para servir e para dar a sua vida em resgate de muitos. Hb 9.11-12.

b) simboliza a santificação do cristão por meio de uma reprodução da morte


e ressurreição espiritual do Senhor nele. Rm 8.10 e Fp 3.10.

c) simboliza a vindoura alegria e perfeição do Reino de Deus. Lc 22.18 e Mc


14.25.

Como o batismo aponta para a ressurreição assim a Ceia aponta não


somente para a morte, mas a vida; não somente o sacrifício passado, mas
glória futura. Ela coloca diante de nós a grande festa... a Ceia das bodas do
cordeiro.

Obs. A ceia do Senhor, como o batismo não tem em si nenhum poder


regenerador e nem santificador, mas é o símbolo pelo qual a relação do
crente com Cristo, seu santificador se expressa vívida e fortemente na vida
do cristão.

Pontos de vista errôneo sobre a Ceia do Senhor

a) romanista: que o pão e o vinho se transformam, quando consagrados


pelo sacerdote, no próprio corpo e sangue de Cristo, que essa consagração
é uma nova oferta do sacrifício de Cristo e que por uma participação física
dos elementos, o comungante recebe a graça salvadora de Cristo. A
chamada doutrina da consubstanciação.
Apoia-se na ideia de “isto é o meu corpo” e ”isto é o meu sangue”. MT 26.26
e 28. É uma expressão figurada participação espiritual de Cristo.

Implica tanto na falsa interpretação das escrituras, envolve a negação da


plenitude do sacrifício passado de Cristo e a suposição de que um sacerdote
humano pode repetir ou acrescentar a expiação que Cristo fez uma vez por
todas. Hb 9.28.

b) da igreja luterana e da anglicana: que o comungante ao participar dos


elementos consagrados, como e bebe o verdadeiro sangue de Cristo no pão
e no vinho e com eles, apesar de que os próprios elementos não deixam de
ser materiais. A chamada doutrina da consubstanciação.

Na verdade aqui eles entendem que Jesus se faz presente de forma literal
do corpo e do sangue de Cristo nos elementos da ceia, mas que não havia
uma transformação dos elementos.

Comemoração: doutrina defendida por Ulrico Zwinglio de que a Ceia é


somente uma comemoração religiosa da morte de Cristo.

Sinais e selos ou memorial: um memorial perpétuo e um selo permanente


da misericórdia e a da graça da aliança de Deus.

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