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Vice-reitor
Prof. Dr. Douglas Apratto Tenório
Conselho Editorial
Profa. Dra. Claudia Cristina Silva Medeiros
Prof. Dr. Fernando Sérgio Tenório de Amorim
Prof. Maceió,
Dr. FernandoAL, Wagner da Silva Ramos
2020
Prof. Dr. Giulliano Aires Anderlini
Prof. Dr. Jorge Luiz Gonzaga Vieira
Prof. Dr. José Rodrigo de Araújo Guimarães
Prof. Me. Sérgio Venancio da Silva
Profa. Dra. Sandra Adriana Zimpel
Revisão
Revisão Gramatical:
Gramatical: Maria
Maria Luiza
Luiza Fernandes
Fernandes
Inclui
1. bibliografia
Métodos de pesquisas. 2. Pesquisas jurídicas e sociais. 3. Direito.
ISBN: 978-65-86590-05-0 (livro digital)
I. Santos, Sérgio Coutinho dos. II. Título.
CDU: 34:001.8
S
érgio Coutinho dos Santos é Doutorando em Socie-
dade, Tecnologia e Políticas Públicas pelo Centro
Universitário Tiradentes, Mestre em Sociologia pela
UFAL, Especialista em Direito do Trabalho pela UNICE,
Bacharel em Direito, licenciado em Ciências Sociais pela
UFAL. Advogado, foi Presidente da Comissão de Ensino Ju-
rídico da OAB-AL na gestão 2003-2005. Ensina Metodologia
da Pesquisa em cursos de graduação e pós-graduação. Foi
orientador no Programa Agentes Locais de Inovação do SE-
BRAE. É vice-coordenador do Comitê de Ética em Pesquisa
do Centro Universitário de Maceió – CESMAC. Integrante
do Núcleo de Inovação Tecnológica do Centro Universitário
CESMAC. Professor do programa NETALUNO de estudos a
distância (http://netaluno.com). Premiado pelos concursos
literários “Histórias de Trabalho” (Secretaria de Cultura de
Porto Alegre, 2004), como melhor ensaio acadêmico e “Prê-
mios Literários Cidade de Manaus”, como melhor ensaio so-
cioeconômico (Secretaria de Cultura de Manaus, 2006). Au-
tor de O Movimento dos Movimentos: possibilidades e limites
do Fórum Social Mundial (Secretaria de Cultura de Manaus
– AM, em 2007). Coorganizador de Temas de Direito do
Trabalho Contemporâneo (Curitiba: Juruá, 2012), Desafíos
y Perspectivas del Derecho Contemporáneo (Buenos Aires:
Dunken, 2013), Direito, sociedade e violência (Edufal, 2015),
Pobreza, educação e criminalidade (Agência Fonte de Notí-
cias, 2016), A rua e a democracia (Agência Fonte de Notícias,
2016), entre outras obras. Responsável pelo blog Mundo em
Movimentos (http://mundoemmovimentos.com).
A
Sheila Maluf que, por anos, acreditou neste livro por
meio da Editora Viva.
Ao prof. Dr. Douglas Apratto Tenório, Sebastião Me-
deiros e a todos que fazem a editora do Centro Universitário
CESMAC.
Aos caros Kleiton e Fabiano, grandes parceiros na atual
editora.
A todos que compõem o Comitê de Ética em Ensino e Pes-
quisa no CESMAC, na pessoa da amiga e coordenadora Miciele;
À minha mãe, por primeiro ter me ensinado a impor-
tância da disciplina na Educação, quando eu a acompanhava
em seus estudos na Faculdade de Ciências Humanas de Olinda
(FACHO), durante a minha infância;
Aos queridos amigos da Confraria da Patagônia, pelo es-
tímulo que supera distâncias e o tempo, torcendo por esta obra
desde antes da sua 1ª edição;
A Clarissa Barbosa, Weverton Rezende e ao meu queri-
do amigo e coordenador em pós-graduação Gilbert Sena, pelas
sugestões à edição anterior;
Às minhas revisoras Sarah, Luysa e Amanda, que tanto
me ensinam e inspiram com sua atenção a esta obra;
A Marly Sukar, que tão generosamente tirou a foto da
orelha do livro (qualquer susto é de responsabilidade do au-
tor, não da fotógrafa);
Aos amigos José Marques de Vasconcelos Filho e Gislai-
ne Rosália Migliati, por terem, com tanta boa vontade escrito o
prefácio da presente edição;
A você que, usando em seus estudos esta obra, é o maior
estímulo para que eu continue lecionando e atualizando cada
edição do livro.
Sou feliz por saber que não deixei de ser ingrato, que
muitos deixaram de estar presentes apesar de terem feito parte,
em grandes ou pequenos gestos, dos meus estudos que torna-
ram possível este livro, bem como no empenho gratuito e fra-
terno pela sua divulgação.
Porém a ingratidão é uma certeza, quando alguém afir-
ma que escrever, pesquisar, estudar são atos solitários.
“Não teria nas órbitas, em vez de olhos,
dois livros... mil livros?”
(Érico Veríssimo, Olhai os Lírios do Campo)
Sumário
Prefácio .........................................................................................17
Introdução.....................................................................................19
CAPÍTULO IX – Citações..........................................................129
9.1 Considerações gerais...........................................................129
9.2 Notas de rodapé....................................................................132
9.3 Sempre leia os clássicos.......................................................133
CAPÍTULO X – Referências.....................................................139
R
ecebemos com surpresa e muita satisfação a responsa-
bilidade de prefaciar a 3° edição da obra do competen-
te e dedicado Professor Sérgio Coutinho que vem se
dedicando à metodologia há tempos em suas aulas, na confec-
ção de seus artigos científicos, orientações de alunos em suas
monografias, assessorando outros professores e profissionais
no momento tão relevante que é a aplicação e conhecimento
das regras técnicas metodológicas.
Inicialmente, a obra apresenta formas de conhecimento,
suas diferentes linguagens e formas de expressão e compreen-
são, deixando dicas pontuais sobre suas características e de-
vidas utilizações, fornecendo informações para várias áreas e
profissionais. Além de ter trazido Teorias do Conhecimento
e suas correntes teóricas, colaborando na identificação das li-
nhas que se pretende seguir, suas peculiaridades, contradições
e respectivos autores.
Posteriormente, apresenta os elementos intrínsecos de
um projeto de pesquisa apresentando uma compreensão de
suas finalidades, facilitando a identificação de cada um deles
para que, o leitor e/ou interessado em apresentar um projeto,
confeccione e exponha suas ideias e já consiga visualizar o ob-
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Gislaine R. Migliati
Mestranda em Direito pela Universidade do Minho – Portugal
Advogada e Professora de Processo Civil
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Introdução
E
ste livro foi baseado em minha publicação de 2011 Ma-
nual de Metodologia para a Pesquisa Jurídica. Aprendi
muito entre um livro e outro e, com novas experiên-
cias e os diálogos com leitores, as anotações para uma segunda
edição se agigantaram até ser melhor construir um novo livro,
herdeiro do anterior. Em diversos capítulos, há identidade en-
tre as obras, porém a revisão e ampliação tornaram necessário
vê-lo como algo novo.
Eu o escrevi a partir das dúvidas que têm surgido en-
tre estudantes da graduação e de pós graduação lato sensu
em Direito nas instituições onde ensino e onde já ensinei,
principalmente entre orientandos de trabalhos de conclusão
de curso e pesquisas de iniciação científica.
Nos últimos dez anos, o número de faculdades de Direito
tem, no mínimo, quintuplicado em qualquer estado da federa-
ção. Ainda há outros projetos para novos cursos no Ministério
da Educação. Em todos, exigem-se trabalhos de conclusão de
curso; em muitos, são disponibilizadas vagas para bolsas de
iniciação científica, há oportunidades para grupos de estudos.
O objetivo do presente livro é falar com quem estuda ou
estudou em algum desses cursos. Se for você, muito bom. Se
não for, pode emprestá-lo, depois, para quem se adéque ao per-
fil ou comprar de presente para um amigo ou um orientando,
caso você seja professor. Para agilizar a comunicação, a meta-
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rem de uso comum. Todos os websites sugeridos constam de um anexo no fim do livro e são
serviços gratuitos.
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CAPÍTULO I
Ler e Pesquisar
É
muito comum estudantes se sentirem frustrados dian-
te de uma prova pensando “como me saí tão mal, se li
tudo que o professor exigiu?”. A resposta é simples. Ler
é um ato suficiente quando se trata de um romance, de contos,
de uma revista, de um jornal. Contudo o consumo de livros está
em queda livre e se procuram cada vez mais fontes rápidas de
informações.
Estudar envolve tempo, dedicação, suor, às vezes
lágrimas. É preciso ter disciplina sobre os horários, os lugares
mais adequados, a postura corporal, a iluminação. É preciso
anotar informações relevantes em fichamentos (como será
mostrado em outro capítulo), consultar obras de referência
para tirar dúvidas (dicionários, enciclopédias) ou motores de
busca como o Google2, por exemplo.
De modo contínuo, é um exercício para ordenar ideias,
por meio de anotações pelas quais não deixará esquecer nada
de importante que tenha encontrado.
Ler durante uma pesquisa como se lê um romance é fa-
zer um estudo desorganizado. Você perderá muito tempo len-
do o que não tem relevância. Para os objetivos pretendidos.
rodapé, mas, para unificar as recomendações, também constarão de uma lista ao final do livro.
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Consulte os capítulos em que me refiro a pesquisas eletrônicas, para dicas de agendas na internet,
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Se, mais tarde, quiser se aperfeiçoar para tornar seus trabalhos acadêmicos em livros, cf.
4
PROSE (2008).
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CAPÍTULO II
Formas de Conhecimento
E
ste livro é voltado para sua prática de pesquisa, mas
precisamos situar o campo que estamos estudando. Se
você estiver se preparando para a redação de trabalhos
acadêmicos, então é preciso não confundir a linguagem usada
neles com aquela empregada em outros campos do conheci-
mento. Um primeiro passo necessário é que tenhamos uma
ideia clara do que caracteriza as formas de conhecimento. Para
isso, serão explicados os conhecimentos popular, mítico, filo-
sófico, técnico, científico e jurídico.
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Não é possível esquecer, para a História da Ciência, seus pressupostos em Galileu, Bacon e Des-
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Para mais informações sobre Lógica e Direito, cf.: COELHO, 2008; CAVALCANTI, 2003; CAR-
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NEIRO, 2008.
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Para se aprofundar sobre os pressupostos da cientificidade, cf. POPPER, 1972; PARSONS, s/d;
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HAMLIN, 2006.
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CAPÍTULO III
Projeto de Pesquisa
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á muitos manuais voltados ao formato de um projeto.
A maioria das faculdades possui formulários com as
partes que recomendam para sua elaboração. Contu-
do, começar a redigir o primeiro projeto costuma ser difícil,
não por não encontrar o formulário, mas pela dificuldade para
organizar o conteúdo adequado. Por isso, as recomendações
aqui não serão voltadas para a formatação, mas para a organi-
zação das ideias em projetos de pesquisa.
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Leitura recomendada para todos os pesquisadores nas Ciências Humanas. Disponível em http://
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3.2 Problematização
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3.3 Justificativa
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3.5 Objetivos
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saiba por onde pretende que sua pesquisa vá. Se precisar mu-
dar os rumos no meio dos estudos, terá racionalmente como
justificar a alteração, desde que os objetivos iniciais tenham
sido bem definidos.
Pense, pois, no foco que precisará manter por toda a pes-
quisa, nos aspectos que serão indispensáveis para que sua in-
vestigação possa ser concluída. Se não conseguir definir isso
pensando assim, repense toda sua investigação, pois ela ainda
não terá um rumo claro.
3.6 Metodologia
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3.7 Cronograma
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3.8 Referências
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CAPÍTULO IV
Ética em Pesquisa
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m muitas faculdades, será preciso submeter projetos
de pesquisa que envolvam pesquisas com pessoas ou
informações pessoais a comitês de ética. Se você estu-
dar em uma faculdade que tenha um CEP (Comitê de Ética
em Pesquisa) instalado, então será importante que você leia
este capítulo. Se não existir ou os seus estudos não forem vin-
culados a uma instituição, então pode pular o capítulo sem
problemas.
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Exemplos que você pode usar, produzidos pelo Comitê de Ética em Pesquisa de que faço parte,
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Lei n. 9.601/8: “Art. 108. Quem, na utilização, por qualquer modalidade, de obra intelectual,
deixar de indicar ou de anunciar, como tal, o nome, pseudônimo ou sinal convencional do au-
tor e do intérprete, além de responder por danos morais, está obrigado a divulgar-lhes a identi-
dade da seguinte forma: I - tratando-se de empresa de radiodifusão, no mesmo horário em que
tiver ocorrido a infração, por três dias consecutivos; II - tratando-se de publicação gráfica ou
fonográfica, mediante inclusão de errata nos exemplares ainda não distribuídos, sem prejuízo
de comunicação, com destaque, por três vezes consecutivas em jornal de grande circulação,
dos domicílios do autor, do intérprete e do editor ou produtor; III - tratando-se de outra forma
de utilização, por intermédio da imprensa, na forma a que se refere o inciso anterior”.
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Código Penal: “Art. 184. Violar direitos de autor e os que lhe são conexos: Pena - detenção,
de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa. § 1º Se a violação consistir em reprodução total
ou parcial, com intuito de lucro direto ou indireto, por qualquer meio ou processo, de obra
intelectual, interpretação, execução ou fonograma, sem autorização expressa do autor, do
artista intérprete ou executante, do produtor, conforme o caso, ou de quem os represente:
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. § 2º Na mesma pena do § 1º incorre
quem, com o intuito de lucro direto ou indireto, distribui, vende, expõe à venda, aluga,
introduz no País, adquire, oculta, tem em depósito, original ou cópia de obra intelectual ou
fonograma reproduzido com violação do direito de autor, do direito de artista intérprete ou
executante ou do direito do produtor de fonograma, ou, ainda, aluga original ou cópia de
obra intelectual ou fonograma, sem a expressa autorização dos titulares dos direitos ou de
quem os represente. § 3º Se a violação consistir no oferecimento ao público, mediante cabo,
fibra ótica, satélite, ondas ou qualquer outro sistema que permita ao usuário realizar a sele-
ção da obra ou produção para recebê-la em um tempo e lugar previamente determinados
por quem formula a demanda, com intuito de lucro, direto ou indireto, sem autorização
expressa, conforme o caso, do autor, do artista intérprete ou executante, do produtor de
fonograma, ou de quem os represente: (Redação dada pela Lei nº 10.695, de 1º.7.2003).
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa”.
Para os trabalhos que forem em grupo, lembrem que o crime de formação de quadrilha ou
bando está assim definido pelo Código Penal: “Art. 288 - Associarem-se mais de três pessoas,
em quadrilha ou bando, para o fim de cometer crimes: Pena - reclusão, de um a três anos”.
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CAPÍTULO V
A escolha do(a)
Orientador(a) e como
ser orientado(a)
É
comum que o orientador seja professor da instituição
de ensino. Se quiser ter a orientação de alguém externo,
justifique por que considera que não há ali quem possa
orientar sobre aquele tema.
É uma decisão profissional. Escolher amigos é ótimo
para tomar uma cerveja, mas, na hora de fazer uma pesquisa
acadêmica, perceba se há prática de pesquisa por parte do can-
didato a orientador. Leia seu currículo Lattes13 (se ele não tiver
um, esqueça o candidato). Confira quais as atividades profis-
sionais que ele tem realizado, para saber se terá tempo para ler
as diversas versões dos seus capítulos fazendo observações.
Após selecionar o orientador, procure-o já com um pro-
jeto pronto. Se não for possível apresentar todo o projeto, pode
ser uma versão ainda embrionária, que mal sabe se vai nascer.
De todo modo, mostrará empenho em relação à pesquisa e se-
gurança nos objetivos se apresentar logo um projeto.
Defina reuniões periódicas, semanais ou quinzenais,
com data e hora fixadas. É, repito, um compromisso profis-
sional. Se parecer muito com um bate-papo vai se tornar tão
http://lattes.cnpq.br.
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CAPÍTULO VI
A
pesar dos evidentes avanços das pesquisas de cam-
po no Direito, ainda há grandes dificuldades para a
maioria dos pesquisadores manter, dos seus projetos
iniciais, propostas que impliquem entrevistas, questionários,
observação. O problema ainda costuma envolver a dificuldade
de se ter um bom número de profissionais para ensinar a usar
esses procedimentos e orientar na aplicação15.
Aqui constarão indicações gerais que podem ser úteis
tanto aos pesquisadores quanto aos seus orientadores.
6.1 Observação
Optei por alguns procedimentos de pesquisa mais comuns. Para se aprofundar quanto a
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6.2 Entrevistas
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será usada para haver a mais exata compreensão por parte dos
entrevistados.
É fundamental, também, contar com um bom roteiro de
perguntas. Esse roteiro, em entrevistas estruturadas (relevantes,
especialmente, com diversos pesquisadores, pelo caráter rígido do
roteiro a ser seguido), semiestruturadas (mais comuns quando se
tem apenas um investigador ou um grupo pequeno) ou não-es-
truturadas (comuns no caso de pesquisa-ação ou onde houver ob-
servação como procedimento necessário), será preliminar, aberto
a acréscimos durante a sua aplicação. Contudo, se for ampliado, é
recomendável voltar aos primeiros entrevistados e complementar
as indagações. Assim, saberá se a amostra se comporta sob certos
padrões, poderá agrupar estatisticamente resultados.
As entrevistas não-estruturadas costumam vir acompa-
nhadas por observação, seja ela participante ou não participan-
te. As perguntas serão construídas de acordo com a convivên-
cia com os sujeitos de pesquisa.
6.3 Questionários
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6.4 Estatísticas
Para preparar seus próprios levantamentos estatísticos, Sérgio Francisco Costa elaborou um in-
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teressantíssimo manual para iniciantes lidarem com estudos quantitativos (COSTA, 2005). Jack
Levin é a principal referência sobre o que se aplica às Ciências humanas (LEVIN, 1987). Sobre os
fundamentos da pesquisa quantitativa, é sempre necessário partir de Lazarsfeld (1993).
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comum. (…) O conjunto de todos os pesos constitui uma população de pesos; o conjunto de
todas as cores de olhos constitui uma população de cores de olhos” (COSTA, 2005, p. 25).
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interessante tomá-lo a partir da explicação de Sérgio Francisco Costa (2005), que além de
autor de uma importante obra para introdução a Estatística é o tradutor de Levin no Brasil.
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da demarcação da reserva Raposa Serra do Sol. O próprio Supremo Tribunal Federal infor-
ma no acórdão que aquele julgado será referência para os julgamentos do Tribunal sobre o
mesmo tema.
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6.7 Pesquisa-Ação
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quando apresenta um relato detalhado de um fenômeno social que envolva, por exemplo,
sua configuração, estrutura, atividades, mudanças no tempo e relacionamento com outros
fenômenos” (GODOY, 2006, p. 124).
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CAPÍTULO VII
Pesquisas Eletrônicas
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internet é muito maior do que o Google, a Wikipédia e
o Facebook costumam mostrar. Perde-se muito tem-
po consultando apenas essas páginas. Fazer pesquisas
acadêmicas na página inicial do Google é comparável a gritar
na rua. Pode aparecer qualquer informação. Na Wikipédia,
amanhã alguém pode alterar todo o texto que você leu hoje,
além da insegurança que a autoria indeterminada pode causar.
Sobre o Facebook, falarei mais adiante.
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http://books.google.com.
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http://www.facebook.com.
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A propósito, apesar de já estar na minha apresentação no livro, renovo o convite para que
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lestras com base nas suas pesquisas, quando viajar para al-
guma outra cidade em busca de material, o que não con-
segue encontrar durante a investigação, perguntar para
quem acompanha o que você escreve, como entrar em
contato com determinadas pessoas. As possibilidades são
ilimitadas.
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CAPÍTULO VIII
C
ada vez mais, artigos têm sido o formato padrão para
trabalhos de conclusão de curso. Veremos as condi-
ções gerais sobre eles, bem como para monografias
(entendidas entre estas também as dissertações e teses). Em se-
guida, mostrarei breves anotações sobre como fazer resenhas e
resumos, por serem atividades acadêmicas por vezes cobradas
na graduação e em cursos de pós-graduação.
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CAPÍTULO IX
Citações
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gora que já sabemos o que queremos pesquisar e
como estudar melhor, é preciso indicar as fontes no
corpo do trabalho acadêmico.
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dá-se, na metodologia das ciências sociais, pelo grande número de notas nas quais o soció-
logo expõe como obteve suas fontes de pesquisa (WEBER, 1996).
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CAPÍTULO X
Referências
D
esde que as referências eletrônicas se tornaram mais
comuns, não se denomina mais esse tópico “Refe-
rências Bibliográficas”, mas apenas “Referências”.
Tornou-se possível incluir leis, artigos, diferentes fontes no
mesmo lugar.
Não se mencionam entrevistas feitas, questionários nem
outras fontes de pesquisas de campo. Contudo, também po-
dem deixar de ser incluídos dicionários e outras obras de refe-
rência, salvo se as definições forem de grande importância no
seu trabalho acadêmico.
Para começar, lembre que elas serão elencadas de acordo
com a ordem alfabética dos sobrenomes dos autores.
Seguem algumas regras:
Livros
COUTINHO, Sérgio. O movimento dos movimentos: possi-
bilidades e limites do Fórum Social Mundial. Manaus: Secreta-
ria de Cultura da Prefeitura de Manaus, 200734.
Primeiro, o último sobrenome. É comum a todos os ca-
sos começar assim. Em seguida, o título em negrito. Se constar
Breve momento de nostalgia, aproveitando sua leitura para lembrar do meu primeiro livro,
34
há anos esgotado.
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Exemplo:
teses de referências. Escolhi o formato mais completo no caso de revistas científicas. Se a revista
não tiver DOI, não precisa se preocupar, basta não incluir, deixando apenas o ISSN.
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Como fã, agradeço à ABNT por usar Breaking Bad como exemplo.
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Documento iconográfico
São hipóteses: pintura, gravura, ilustração, fotografia,
desenho técnico, diapositivo, diafilme, material estereográ-
fico, transparência, cartaz, entre outros. Veremos cartaz se-
paradamente, pois serão abordados como expressão de uma
obra científica.
São essenciais: autor, título, data e especificação do su-
porte. Muitas vezes, obras visuais de arte não têm título; para
estes casos, use “sem título” entre colchetes. Todas informações
complementares (coleção, galeria, curador) que ajudem a iden-
tificar a obra serão bem recebidas. Exemplo:
Cartazes
Se você acompanhou cartazes em um congresso (podem
denominar como pôster ou banner também, mas a ABNT usa
“cartaz”), pode incluí-los como referência. Segue um exemplo:
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Autoria desconhecida
Comece pelo título quando a autoria for desconhecida,
não usando “Anônimo” ou “Autor desconhecido”. Exemplo:
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CAPÍTULO XI
N
ão pense que basta ordenar suas ideias. Dependen-
do do que tenha escolhido estudar, será preciso sa-
ber com grande clareza que sistema fundamenta o
que você pensa. Em outras palavras, precisará encontrar que
teoria você tem adotado no que escreve e, principalmente,
no seu modo de pensar.
Segue um rol que não tem a pretensão nem de definir
precisamente nem de esgotar as possibilidades teóricas. En-
quanto existirem dúvidas na humanidade, serão formuladas
novas ordenações de ideias para saná-las ou, pelo menos, para
deixar que as perguntas que expressam a dúvida sejam claras o
suficiente para que respostas possam ser procuradas.
Com certeza, as orientações que se seguem não serão
suficientes para compreender toda a riqueza de cada uma das
perspectivas. Porém poderão ser um ponto de partida para que
possa estudar as obras citadas sem receios e com uma ideia do
que possa encontrar em cada uma delas.
Do mesmo modo, não é nem a melhor lista nem exaure a
relação de correntes teóricas pertinentes às Ciências Humanas.
Para não exagerar na superficialidade, escolhi algumas, mas,
para as demais, há obras que servem especificamente para rela-
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11.1 Positivismo
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Tudo que se quer dele é uma sentença, mas o jurista não per-
ceberá facilmente tendências para decisões futuras sequer do
mesmo julgador (KELSEN, 2000).
Apesar disso, não será o positivista alguém omisso pe-
rante excessos do Estado de Direito, legitimando práticas como
o nazismo ou a ditadura brasileira. Ele contará com a referên-
cia aos princípios gerais de Direito, convenções internacionais
de que seu país seja signatário entre outras disposições norma-
tivas para disciplinar seu entendimento e contradizer normas
que sejam vigentes, mas que não tenham valor moral em so-
ciedade para que sejam aplicáveis. A sua neutralidade se refere
a não examinar padrões coletivos de comportamento, mas às
normas que sejam a eles aplicáveis segundo quem tenha legiti-
midade para editar as normas (Idem). Nas próprias palavras de
Kelsen, o caráter comparativo entre sistemas jurídicos faz com
que o jurista positivista possa analisar criticamente padrões de
aplicação das normas:
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11.3 Pós-Modernidade
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O Código Penal tinha a expressão “mulher honesta” como sinônimo de obediente ao mari-
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do. Era o espelho de uma época, não fazendo sentido se fosse mantida até nossos dias.
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Para se aprofundar sobre os rumos do Materialismo Histórico hoje, algumas sugestões são:
44
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CAPÍTULO XII
Sobre Bancas
U
ma confusão muito comum é medir nossa primeira
apresentação diante de uma banca por palestras que
tenham nos inspirado. Lembre-se: a banca é, antes de
tudo, um procedimento para avaliação. Você precisa, pois, não
se assustar nem tentar deslumbrar, mas mostrar que conhece
bem o conteúdo que está escrito no trabalho acadêmico e que
tem segurança para apresentá-lo.
O tempo da apresetação do trabalho na defesa não cos-
tuma ser pouco. É comum que seja estipulado entre 15 e 30
minutos, dependendo da instituição de ensino superior. Quan-
do você relê seu trabalho de 50 páginas (tamanho médio na
graduação), parece desesperador porque a impressão é de que
tudo será apresentado.
Relembre seu projeto. A defesa do trabalho é o momento
em que você mostrará, daquele projeto inicial, o que foi reali-
zado. Então, precisará tão somente apresentar quais eram seus
objetivos, que metodologia adotou, quais foram suas principais
referências teóricas. Em seguida, que resultado alcançou para
aqueles objetivos, em que o método empregado foi útil e que
reflexão é possível fazer com base nos marcos teóricos consul-
tados. Em resumo, a defesa da sua pesquisa será uma releitura
da conclusão do seu trabalho.
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CAPÍTULO XIII
V
ocê escreveu um trabalho para determinada discipli-
na. O professor elogiou, atribuiu uma boa nota, co-
legas quiseram ler. Você pensa em usar esse trabalho
para escrever a monografia para conclusão de curso, amplian-
do a problematização anterior. Isso pode ser feito.
Observe entre os congressos na área de ciências humanas
aqueles que têm espaço para inscrição de trabalhos de estudan-
tes. Inscreva seu trabalho. Há diversas vantagens caso seja sele-
cionado.
Por vezes, quando nos inscrevemos em algum seminário,
pensamos apenas nas palestras, nos minicursos, em conhecer
pessoalmente autores de livros. Contudo, a relação custo-be-
nefício do valor do evento pode ser bem mais interessante. Se
você comparecer, incluirá no currículo a participação. Ao ins-
crever um trabalho acadêmico que é selecionado para apresen-
tação, poderá incluir no item do currículo destinado à apresen-
tação de trabalho, publicação nos anais do evento (coletânea
que pode ser em capa dura ou em CD-ROM com resumos de
todos os trabalhos), entre outras vantagens que podem surgir.
Levou seu trabalho para um seminário, uma banca ou
espectadores fizeram perguntas, deram sugestões e você aper-
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Conclusão
E
spero que este livro possa servir como um bom guia aos
seus estudos. Meu objetivo foi perseguí-lo em todas as
etapas da sua pesquisa, complementando o trabalho do
orientador-pessoa como se fosse um orientador-impresso.
Pretendi, com os capítulos que você leu, orientar cada
etapa da pesquisa, desde a formulação da curiosidade inicial
até a divulgação do trabalho acadêmico. Sinta-se à vontade
para avisar se este livro foi útil aos seus estudos, escrevendo
para mim.
A conclusão de qualquer trabalho acadêmico começa as-
sim: traz os objetivos do autor e de que modo ele considera
que foram alcançados. Em seguida, traz uma síntese de cada
capítulo. Não exporei aqui por se tornar desnecessário diante
dos nossos fins.
Todavia, fica como último aviso que a metodologia, seja
ela qual for, não deve engessar seu estudo nem ser mais im-
portante do que ele mesmo. Poderá encontrar quem simples-
mente lhe diga que basta fazer em uma monografia uma boa
leitura de um número fixo de livros (existe quem defina isso
para orientandos), ou que apenas estará boa se escrever certo
número de páginas.
É possível que encontre também quem diga que deve es-
crever um capítulo de introdução geral às ideias, um a favor de
algo, outro contra e uma Conclusão com sua visão do assunto.
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Leituras Recomendadas 45
Em circunstâncias normais, esse tópico deveria ser chamado “Referências”. Contudo, prefiro
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elencar sugestões que possam ser úteis para a sua pesquisa. Na seção seguinte, encontrará
uma relação maior de obras, pois serão as referências que consultei para escrever o seu livro.
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Referências
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ANEXO I:
Capa:
Nome do autor
Titulo
Subtítulo
Cidade da instituição
Mês e ano da entrega da monografia
Folha de rosto:
Título
Subtítulo
Em quadro destacado pouco abaixo do centro da página:
Natureza do trabalho (monografia? Tese? Dissertação?)
Objetivo (aprovação em quê?)
Nome do orientador, com sua respectiva titulação à
frente
No final da página
Cidade da instituição
Mês e ano da entrega
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Folha de aprovação
Autor
Título e subtítulo
Natureza, objetivo e nome da instituição
Local e data da aprovação, com a nota
Nome, titulação e instituição dos membros da banca
Linhas para assinaturas dos membros da banca
(centralizadas, separadas do texto anterior)
Dedicatória
Facultativa.
Na segunda metade da página, com recuo.
Agradecimentos
Facultativo. Quase obrigatória, não seja ingrato(a).
Dirija a quem contribuiu para a realização da sua
pesquisa.
Epígrafe
Citação com indicação da autoria que abre a pesquisa.
Deve ter relação com a matéria ou com a direção que
você segue.
Pode vir uma para cada capítulo.
Resumo
Apresentação do problema de pesquisa; dos objetivos; da
metodologia, dos marcos teóricos e dos resultados. Não
ultrapasse 250 palavras, excluídos artigos e preposições
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Metodologia para Pesquisas Jurídicas & Sociais
Palavras-chave
Elementos pós-textuais: anexos e apêndices
Quando usar anexos e apêndices nas pesquisas, não esque-
ça que eles devem ser úteis. O cuidado parece óbvio, mas
sobram anexos em trabalhos jurídicos em que se fazem pre-
sentes a íntegra de leis ou de acórdãos sem que contribuam.
Em estudos sociológicos, os detalhes das planilhas de sur-
veys comprometem, por vezes, a clareza da leitura.
Para ter certeza de que os anexos sejam úteis, procure
citá-los o máximo possível no corpo do trabalho. Contri-
buirão caso consistam em ideias que não cabiam no texto
sem deformar as páginas do conteúdo da sua pesquisa,
mas sejam algo útil para entender melhor. Ao mesmo
tempo, não caberiam pelo tamanho em notas de roda-
pé sem, mais uma vez, dificultar a leitura das páginas do
corpo do texto. Seja, portanto, econômico com anexos.
Use com moderação. Pense se sente realmente falta da-
quela informação, se quem examinar sua pesquisa deve
sentir necessidade de ler seu anexo. Se isso não ocorrer,
pode ter certeza de que será dispensável e bastará fazer
menção àquelas informações se referindo às fontes de
onde elas vieram.
199
ANEXO II:
Modelo de Capa
Buenos Aires
2011
200
ANEXO III:
Buenos Aires
2011
201
ANEXO IV:
Modelo de Sumário
PREFÁCIO ....................................................................................1
1. INTRODUÇÃO ........................................................................2
REFERÊNCIAS ..............................................................................
202
Anexo V:
ANEXO V:
Modelo de Cronograma
Modelo de Cronograma
203
ANEXO VI:
Referências Eletrônicas
Recomendadas
Plataforma Lattes
http://lattes.cnpq.br
Google Acadêmico
http://scholar.google.com.br
Google Livros
http://books.google.com.br
Periódicos Capes
http://www.periodicos.capes.gov.br
Scielo
http://www.scielo.br
Domínio Público
http://dominiopublico.gov.br
204
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Portable Apps
http://www.portableapps.com
Associação Brasileira de Ensino do Direito – ABEDI
http://www.abedi.org
Consultor Jurídico
http://www.conjur.com.br
205
ANEXO VII:
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ANEXO VIII:
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ANEXO IX:
Modelo de Termo de
Consentimento Livre e
Esclarecido (T.C.L.E.)
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Ciente, ______________________________________
___
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Instituição:
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_____________________ ____________________
Assinatura ou impressão dati- Assinatura do responsável
loscópica do(a) voluntário(a) ou pelo Estudo
responsável legal (rubricar as demais folhas)
(rubricar as demais folhas)
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Formato: 150 x 210 mm
Tipologia: texto Minion Pro - 12/15,
títulos e subtítulos GothamLight - 18/18
Papel miolo: Off-set 90g/m2
Papel capa: Couchê fosco 300g/m2
Impresso em 2019