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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE CIENCIAS EXATAS E DA TERRA


PROGRAMA DE PÓS-GRADUACÃO EM GEODINÂMICA E GEOFÍSICA

TESE DE DOUTORADO

A História do Intemperismo na Província Borborema


Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações
Paleoclimáticas e Tectônicas

Autora:
GEÓL. MARIA DA GUIA LIMA

Orientador:
Prof. Dr. Paulo Marcos de Paula Vasconcelos

Co-Orientador:
Prof. Dr. Emanuel Ferraz Jardim de Sá

Tese no 21/PPGG

Natal/RN, Julho de 2008


UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE CIENCIAS EXATAS E DA TERRA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUACÃO EM GEODINÂMICA E GEOFÍSICA

TESE DE DOUTORADO

A História do Intemperismo na Província Borborema


Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações Paleoclimáticas e
Tectônicas

Autora:
GEÓL. MARIA DA GUIA LIMA

Tese de Doutorado apresentada em 22


de Julho de 2008 para a obtenção do
título de Doutora em Geodinâmica pelo
Programa de Pós-Graduação em
Geodinâmica e Geofísica da UFRN.

Comissão Examinadora:
Prof. Dr. Paulo Marcos de Paula Vasconcelos (DES/UQ- orientador)
Prof. Dr. Emanuel Ferraz Jardim de Sá (PPGG/UFRN - co-orientador)
Prof. Dr. Francisco Hilário Rego Bezerra (PPGG/UFRN)
Profa. Dra. Sônia Maria Barros de Oliveira (GSA/USP)
Dra. Isabela de Oliveira Carmo (CENPES/PETROBRÁS)

Natal/RN, Julho de 2008


iii

Epígrafe

“Determinação, coragem e auto confiança


são fatores decisivos para o sucesso. Se estamos
possuidos por uma inabalável determinação
conseguiremos superar os obstáculos.
Independentemente das circunstâncias, devemos
ser sempre humildes, recatados e despidos de
orgulho”.
Dalai Lama
iv

Dedicatória

Aos meus pais, Francisco Souza e Inácia Dantas


v

Agradecimentos

Este espaço é reservado às pessoas e instituições que, de alguma forma,


contribuíram para a realização deste trabalho, as quais expresso o meu sincero
agradecimento.
Agradeço especialmente ao meu orientador, Paulo Vasconcelos, pelos
ensinamentos transmitidos, pela confiança depositada ao longo de todo o trabalho,
pelo entusiasmo e colaboração em todas as etapas, e essencialmente pelo grande
incentivo ao longo de todo o doutorado. Obrigada pela confiança e amizade.
Ao professor Emanuel F. Jardim de Sá pela oportunidade a mim concedida,
pelos ensinamentos, discussões e por todo apoio, principalmente na primeira etapa do
trabalho.
Aos órgãos que financiaram esta pesquisa (Projeto CRONOBORO, Laboratório
UQ_AGES e CALTECH), como também ao CNPq (Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico) pela concessão da bolsa de doutorado e à
Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) pela
concessão da bolsa de doutorado sanduiche. Ao programa de Pós-Graduação em
Geodinâmica e Geofísica - PPGG, por todo o apoio logístico. À CPRM - Companhia de
Pesquisa e Recursos Minerais (O Serviço Geológico do Brasil) pela minha liberação
durante a etapa final de redação da tese.
Aos geólogos João Marinho, Isabela Carmo e Jonathan Heim, que me ajudaram
em todas as etapas desta tese. Obrigada pelas críticas, sugestões e discussões.
Aos meus professores Antônio Carlos Galindo e Valéria Córdoba pela amizade,
discussões e palavras de apoio nos momentos difíceis deste trabalho. Aos professores
da Pós-Graduação Francisco Hilário, Venerando Eustáquio, Fernando César, Maria
Helena e Zorano Souza. À professora Raquel Franco por ter cedido o espaço do
laboratório de geoquímica para a preparação de algumas amostras.
Agradeço aos grandes amigos do curso de geologia da UFRN, Liliane Rabelo,
Vladimir Cruz, Débora Carmo, Marcos Nascimento, Camilla Almeida, Werner Tabosa,
Alex Antunes, Patrícia Rose, Roberto Gusmão, Alexandre Ranier (pela valiosa ajuda na
edição de figuras) e Axel Torres (pela colaboração durante as etapas de campo).
A Nilda e Sr. Emanuel pela grande ajuda fornecida ao longo de todo o trabalho.
vi

Ao pessoal da Austrália, meus sinceros agradecimentos: a Fiona por toda


dedicação nos assuntos da secretaria, ao Frank pelo suporte na área de informática, e
ao Peter Colls pela ajuda e orientações no laboratório de preparação das amostras.
Ao pessoal do Argon Lab pela amizade, ajuda e discussões geológicas: Ben
Cohen, Jian-Wei Li, David Thiede, Kathryn waltenberg, Antônio Emídio e Kurt Knesel.
Em especial, gostaria de agradecer a Marcelle Sanker, Silvana Riffel, Chris
Brazel e a Naira Alvarenga. Obrigada por terem feito meus dias na Austrália bem mais
agradáveis e pela sincera amizade.
Aos colegas do Earth Sciences Departament pelos bons momentos na Austrália:
Arne, Aukje, Felipe, Juscimar, Guia e às colegas de Brisbane, Ingrid, Chau e Claúdia.
A Ivanda Soares pela amizade e pela ajuda dada durante a fase inicial de
mudança para Porto Velho.
Meus sinceros agradecimentos aos amigos Sueli e Getúlio por todo apoio e
amizade durante toda a tese.
A meus familiares que sempre me apoiaram em todas as fases da minha vida
geológica.
vii

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO E OBJETIVOS...................................................................... 1
2. ÁREAS DE ESTUDO E ABORDAGEM METODOLÓGICA……………........ 8
3. MÉTODOS E TÉCNICAS………………………………………………………... 46
4. ESTRATIGRAFIA E GEOCRONOLOGIA DO INTEMPERISMO…………… 68
5. RESULTADOS……………………………………………………………………. 78
6. DISCUSSÕES…………………………………………………………………….. 188
7. CONCLUSÕES…………………………………………………………………… 232
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS…………………………………………… 237
viii

Í NDICE
Epígrafe………………………………………………………………………………… iii
Dedicatória……………………………………………………………………………… iv
Agradecimentos………………………………………………………………………... v
Sumário…………………………………………………………………………………. vii
Índice……………………………………………………………………………………. viii
Lista de Figuras...……………………………………………………………………… xiv
Lista de Pranchas e Fotografias……………………………………………………... xxiii
Lista de Tabelas……………………………………………………………………….. xxvi
Lista de Anexos.................................................................................................... xxviii
Resumo…………………………………………………………………………………. xxix
Abstract…………………………………………………………………………………. xxxii
CAPÍTULO 1 - Introdução e Objetivos……………………………………………. 1
CAPÍTULO 2 - Áreas de Estudo………………………………….………………... 8
2.1 - Localização e Aspectos Gerais da Área de Estudo …………….. 8
2.2 - Arcabouço Geológico Regional……………………………………... 11
2.3 - Aspectos Geomorfológicos Regionais…………………………….. 18
2.4 - Análise da Revisão Bibliográfica da Evolução Geomorfológica
do Nordeste Oriental do Brasil………...……………...........…………….. 32
2.5 - Localidades Estudadas……………………………………………….. 35
CAPÍTULO 3 - Métodos e Técnicas……………………………………………….. 46
3.1 - Introdução……………………………………………………………….. 46
3.2 - Análise Geomorfológica Regional………………………………….. 46
3.3 - Mapeamento do Regolito................................................................ 47
3.4 - Seleção dos Sítios Amostrados …………………………………….. 50
3.5 - Preparação de Amostras.............................................................. 52
3.6 - Caracterização Mineralógica (amostras selecionadas para
datação 40Ar/39Ar e (U-Th)/He)……………………………………………… 54
3.6.1 - Microscopia Óptica................................................................. 54
3.6.2 - Difração de Raio-X (DR-X)..................................................... 54
3.6.3 - Microscopia Eletrônica em Varredura (MEV)......................... 55
3.7 - Análise geocronológica pelo método 40Ar/39Ar........................... 58
3.7.1 - O método 40Ar/39Ar............................................................ 58
3.7.2 – Irradiação............................................................................... 61
ix

3.7.3 - Cálculo e Significado das Idades 40Ar/39Ar............................. 63


3.8 - O método (U-Th)/He……………………………………………………. 65
3.8.1 - Geocronologia por (U-Th)/He…………………………………. 65
CAPITULO 4 – Estratigrafia e Geocronologia do Intemperismo…………….. 68
4.1 - Estratigrafia do Intemperismo……………………………………….. 68
4.1.1 - Geoquímica do Manganês……………………………………... 71
4.1.2 - Geoquímica do Ferro…………………………………………… 73
4.2 - Geocronologia do Intemperismo……………………………………. 74
4.2.1 - Datação por 40Ar/39Ar…………………………………………… 75
4.2.2 - Datação por (U-Th)/He…………………………………………. 76
CAPÍTULO 5 - Resultados.................................................................................. 78
5.1 - Introdução ....................................................................................... 78
5.2 - Topografia na região da Borborema............................................. 86
5.3 - Análise da rede de drenagem na Província Borborema............. 87
5.3.1 - Drenagens desenvolvidas sobre os platôs que constituem
as Serras de Santana, Portalegre e Martins e as desenvolvidas
sobre o embasamento adjacente...................................................... 87
5.3.2 - Drenagens desenvolvidas sobre os platôs constituídos por
gnaisses e granitóides da região de Teixeira.................................... 88
5.3.3 - Drenagens desenvolvidas na porção Oriental do Planalto
da Borborema.................................................................................... 92
5.3.4 - Drenagens instaladas na região da Depressão Sertaneja..... 92
5.3.5 - Drenagens que ocorrem nos baixos platôs desenvolvidos
sobre as rochas carbonáticas da Formação Jandaíra...................... 96
5.4 - Distribuição e mapeamento regional do regolito na Província
Borborema................................................................................................ 97
5.4.1 - Regime Residual.................................................................... 102
A - Perfis Lateríticos Completos............................................. 102
5.4.2 - Regime Erosional................................................................... 105
A - Zona Mosqueada (Mottled Zone)...................................... 105
B - Saprólito............................................................................ 106
C - Saprocha........................................................................... 107
5.4.3 - Regime Deposicional.............................................................. 107
5.5 - Descrição dos diferentes perfis de intemperismo da região da
x

Borborema................................................................................................ 112
5.5.1 - Planalto da Borborema (PB).................................................. 112
5.5.2 - Domínio da Depressão Sertaneja (DDS)............................... 117
5.5.3 - Planícies e Tabuleiros Costeiros (PTC)………………………. 118
40 39
5.6 - Mineralogia e Geocronologia por Ar/ Ar dos Óxidos de
Manganês……………………………………………………………………… 125
5.6.1 - Interpretação de Espectros de Aquecimento Gradual de
Óxidos de manganês……………………………………………………. 126
5.6.2 - Domínio do Planalto da Borborema…………………………… 129
5.6.2.1 - Jacu (Equador/RN) - Elevação 690 m……………… 129
5.6.2.2 - Leitão (Equador/RN) - Elevação 690 m……………. 130
5.6.2.3 - Cajazeira III (Assunção/PB) - Elevação 662 m……. 130
5.6.2.4 - Cajazeira II (Assunção/PB) - Elevação 657 m…….. 131
5.6.2.5 - Mata Onça (Parelhas/RN) - Elevação 655 m………. 132
5.6.2.6 - Serra do Forte (Carnaúba dos Dantas/RN) -
Elevação 646 m………………………………………………….. 133
5.6.2.7 - Aldeia (Junco/PB) - Elevação 640 m……………….. 134
5.6.2.8 - Timbaúba (Timbaúba/PB) - Elevação 621 m………. 134
5.6.2.9 - Boa Vista (Equador/RN) - Elevação 605 m………… 135
5.6.2.10 - Mina da Mata (Parelhas/RN) - Elevação 600 m….. 141
5.6.2.11 - Pegmatito Cabeço (Parelhas/RN) - Elevação 550
m…………………………………………………………………... 143
5.6.2.12 - Cava 4, Cava 1, Cava 3 e Cava 5 (Boa Vista/PB)
- Elevações 511, 491, 490 e 488 m, respectivamente………. 145
5.6.3 - Depressão Sertaneja……………………………………………. 147
5.6.3.1 - Quixaba (Currais Novos/RN) - Elevação 478 m…… 148
5.6.3.2 - Santana (Currais Novos/RN) - Elevação 470 m…… 148
5.6.3.3 - Mina do Saco (Carnaúba dos Dantas-RN) -
Elevação 410 m………………………………………………….. 149
5.6.3.4 - Rajada (Carnaúba dos Dantas-RN) - Elevação 370
m…………………………………………………………………... 149
5.6.3.5 - Carnaúba (Carnaúba dos Dantas-RN) - Elevação
338 m……………………………………………………………… 150
5.6.4 - Planícies e Tabuleiros Costeiros………………………………. 151
xi

5.6.4.1 - Formação Barreiras…………………………………… 151


5.6.4.1.1 - João Câmara (João Câmara/RN) -
Elevação 136 m………………………………………… 152
5.6.4.1.2 - Lagoa Salgada (Lagoa Salgada/RN) -
Elevação 1 m…………………………………………… 152
5.6.4.1.3 - Praia das Garças (Touros/RN) -
Elevação 2 m…………………………………………… 153
5.6.4.1.4 - Ponta Grossa 1 (Ponta Grossa/CE) -
Elevação 5 m…………………………………………… 153
5.6.4.1.5 - Ponta Grossa 2 (Ponta Grossa/CE) -
Elevação 3 m…………………………………………… 154
5.6.4.2 - Formação Macau……………………………………… 155
5.6.4.2.1 - Macau 1 (Macau/RN)…………………….. 155
5.6.4.2.2 - Macau 2 (Macau/RN)…………………….. 156
5.6.4.2.3 - Macau 3 (Macau/RN)…………………….. 156
5.6.4.2.4 - Macau 4 (Macau/RN)……………………... 157
5.7 - Mineralogia e Geocronologia por (U-Th)/He de Goetitas e
Hematitas Supergênicas……………………………………………………. 159
5.7.1 - Domínio do Planalto da Borborema…………………………… 160
5.7.1.1 - Arenitos da Formação Serra do Martins…………... 161
5.7.1.1.1 - Serra do Forte (Carnaúba dos
Dantas/RN) - Elevação 710 m………………………... 161
5.7.1.1.2 - Platô de Cuité 1(Cuité/PB) - Elevação
652 m……………………………………………………. 162
5.7.1.1.3 - Platô de Bom Bocadinho 2 (Telha/PB) -
Elevação 638 m………………………………………… 163
5.7.1.1.4 - Platô de Bom Bocadinho 1 (Telha/PB) -
Elevação 614 m………………………………………… 163
5.7.1.1.5 - Platô de Araruna (Araruna/PB) -
Elevação 550 m………………………………………… 164
5.7.1.2 - Gnaisses e Granitóides de Teixeira ……………… 165
5.7.1.2.1 - Platô de Brejinho (Brejinho/PE) -
.Elevação 826 m……………………………………….. 165
5.7.1.2.2 - Platô de Maturéia (Maturéia/PB) -
xii

Elevação 829 m………………………………………… 166


5.7.1.2.3 - Platô de Imaculada (Imaculada/PB) -
Elevação 822 m………………………………………… 167
5.7.2 - Domínio das Planícies e dos Tabuleiros Costeiros…………. 168
5.7.2.1 - Carbonatos da Formação Jandaíra…………………. 168
5.7.2.1.1 - Olho D’Água (Apodi/RN) - Elevação 164
m ………………………………………………………… 169
5.7.2.1.2 - Lajedo de Soledade 2 (Soledade/RN) -
Elevação 132 m………………………………………… 169
5.7.2.1.3 - Lajedo de Soledade 1 (Soledade/RN) -
Elevação 115 m………………………………………… 171
5.7.2.2 - Arenitos da Formação Barreiras…………………….. 173
5.7.2.2.1 - Ponta Grossa 1 (Ponta Grossa-CE) -
Elevação 3 m…………………………………………… 179
5.7.2.2.2 - Ponta Grossa 2 (Ponta Grossa/CE) -
Elevação 1 m…………………………………………… 180
5.7.2.2.3 - Ponta Grossa 3 (Ponta Grossa/CE) -
Elevação 10 m………………………………………….. 181
5.7.2.2.4 - Praia das Garças (Touros/RN) -
Elevação 0 m…………………………………………… 181
5.7.2.2.5 - Aterro (Rio do Fogo/RN) - Elevação 15
m…………………………………………………………. 182
5.7.2.2.6 - Praia de Rio do Fogo (Rio do Fogo/RN) -
Elevação 0 m…………………………………………… 183
5.7.2.2.7 - João Câmara (João Câmara/RN) -
Elevação 136 m………………………………………… 183
5.7.2.2.8 - Lagoa Salgada (São Miguel do
Gostoso/RN) - Elevação 0 m…………………………. 184
CAPÍTULO 6 – Discussões................................................................................ 188
40
6.1 - Confiabilidade dos Resultados Ar/39Ar Obtidos Neste
Trabalho......................................................................................... 188
6.1.1 - Reprodutibilidade de Vários Grãos Provenientes de
uma Amostra........................................................................... 188
6.1.2 - Reprodutibilidade de Várias Amostras Provenientes
xiii

do Mesmo Horizonte do Perfil................................................. 190


6.1.3 - Reprodutibilidade de Várias Amostras Provenientes
do Mesmo Tipo de Perfil de Intemperismo Presente em
Localidades Distintas........................................................... 190
6.2 - Confiabilidade dos Resultados (U-Th)/He Obtidos Neste
Trabalho.................................................................................................... 194
6.2.1 - Reprodutibilidade de Vários Grãos Provenientes de
uma Amostra……………...……………………………………… 195
6.2.2 - Reprodutibilidade de Várias Amostras Provenientes
do Mesmo Perfil...................................................................... 195
6.2.3 - Reprodutibilidade de Várias Amostras Provenientes
do Mesmo Perfil de Intemperismo Presente em Localidades
Diferentes................................................................................ 196
6.3 - Compatibilidade entre os Resultados 40Ar/39Ar e (U-Th)/He....... 202
6.4 - A Idade do Intemperismo na Província Borborema..................... 205
6.5 - Paragênese dos Óxidos de Manganês e Óxidos/Hidróxidos de
Ferro Presentes na Formação Barreiras............................................... 210
6.6 - Idade das Formações Sedimentares Afossilíferas....................... 212
6.6.1 - Formação Barreiras................................................................ 212
6.6.2 - Formação Serra do Martins.................................................. 215
6.7 - A distribuição Espacial dos Perfis de Intemperismo da
Província Borborema............................................................................... 216
6.8 - Implicações Geomorfológicas........................................................ 217
6.8.1 - O intemperismo Como Limite nas Taxas de Erosão da
Província Borborema......................................................................... 217
6.8.2 - O intemperismo e as Idades das Superfícies de
Aplainamento na Província Borborema............................................. 224
6.8.3 - O Intemperismo e o Controle Tectônico na História
Geomorfológica do Nordeste............................................................. 226
6.9 - Implicações Paleoclimáticas ......................................................... 227
6.10 - Modelos de Evolução de Relevo.................................................. 230
CAPÍTULO 7 - Conclusões................................................................................. 232
CAPÍTULO 8 - Referências Bibliográficas........................................................ 237
ANEXOS
xiv

L ista de Figuras

CAPÍTULO 2 - Áreas de Estudo e Abordagem Metodológica


Figura 2.1 - Figura de localização geográfica da área estudada (modificada de
Miranda (2005)…………………………………………………………………………... 8
Figura 2.2 - Mapa geomorfológico de parte do Nordeste do Brasil, compilado de
Morais Neto (1999). ……………………………………………………………………... 9
Figura 2.3 - Mapa dos domínios climáticos presentes no Nordeste do Brasil,
Compilado do IBGE (2002). ……………….………………………………………… 10
Figura 2.4 - Mapa contendo as principais drenagens da área em estudo. Fonte:
Schobbenhaus et al. (2004).….…………………………………………………………. 11
Figura 2.5 - Mapa geológico simplificado da Província Borborema onde estão
exibidos seus principais domínios geotectônicos (compilado de Jardim de Sá
1994). ……………………………………………………………………......................... 12
Figura 2.6 - Coluna litoestratigráfica da Bacia Potiguar, segundo Soares et al.
2003). Marcos geocronológicos, segundo Gradstein et al. (2004). …………………. 15
Figura 2.7 - Mapa geológico simplificado da Bacia Potiguar e do embasamento
cristalino a sul (Domínio Seridó). Compilado de Jardim de Sá (1994) e do Mapa
Geológico do Rio Grande do Norte (DNPM/UFRN/PETROBRÁS/Governo do
Estado, 1998). ……………………………………………………………………............ 16
Figura 2.8 - Modelo de evolução do relevo proposto por Davis (1899)…………….. 19
Figura 2.9 - Modelo de evolução do relevo proposto por Penck (1924)……………. 20
Figura 2.10 - Modelo de evolução do relevo proposto por King (1953)……………. 21
Figura 2.11 - Representação esquemática dos modelos de evolução de relevo
propostos por Davis (A), Penk (B) e King (C). Para simplificação, o nível de base é
assumido como fixo através do tempo e a escala temporal não é necessariamente
comparável entre os diagramas (compilado de Summerfield 1991)……………........ 21
Figura 2.12 - Relações entre as superfícies aplainadas do Nordeste, segundo
Ab´Saber (1969)………………………………………………………………………….. 23
Figura 2.13 - Principais superfícies de aplainamento citadas nos modelos de
evolução geomorfológica do Nordeste Oriental do Brasil, compilada de Morais Neto
(1999). ………………………………………………………………………………….…… 28
Figura 2.14 - Superfícies de aplainamento propostas para a região estudada
xv

(Jardim de Sá et al. 2005). Fonte do mapa: SRTM 2003, USGS/EROS Data


Center………………………………………………………………………………………… 30
Figura 2.15 - Sumário dos principais trabalhos sobre a idade do intemperismo do
Nordeste oriental brasileiro….…………………………………………………………... 34
Figura 2.16 - Modelo Digital de Terreno (resolução 90 m) mostrando o contexto
geomorfológico da área estudada e a localização das amostras coletadas para
40
análises por Ar/39Ar e (U-Th)/He.1) (U-Th)/He - (a) Planícies e Tabuleiros
Costeiros (1-11); (b) Planalto da Borborema (12-20). 1 - João Câmara; 2 - Ponta
Grossa 1; 3 - Ponta Grossa 2; 4 - Ponta Grossa 3; 5 - Lagoa Salgada; 6 - Praia de
Rio do Fogo; 7 - Aterro; 8 - Praia das Garças; 9 - Lajedo Soledade 1; 10 - Lajedo
Soledade 2; 11 - Olho D’água; 12 - Platô de Bom Bocadinho 1; 13 - Platô de Bom
Bocadinho 2; 14 - Platô de Cuité 1; 15 - Platô de Araruna; 16 - Platô de Santana;
17 - Serra do Forte; 18 - Platô de Brejinho; 19 - Platô de Imaculada. (Fonte do
40
MDT: (SRTM 2003, USGS/EROS Data Center). 2) Ar/39Ar - (a) Planalto da
Borborema (1-15); (b) Depressão Sertaneja (16-20); (c) Planícies e Tabuleiros
Costeiros (21-29). 1 - Pegmatito Cabeço; 2 - Mina da Mata; 3 - Boa Vista; 4 -
Aldeia; 5 - Jacu; 6 - Mata Onça; 7 - Cajazeira III; 8 - Cajazeira II; 9 - Cava 1; 10 -
Cava 3; 11 - Cava 4; 12 - Cava 5; 13 - Timbaúba; 14 - Serra do Forte; 15 - Leitão;
16 - Rajada; 17 - Carnaúba; 18 - Mina do Saco; 19 - Santana; 20 - Quixaba; 21 -
Macau 1; 22 - Macau 2; 23 - Macau 3; 24 - Macau; 25 - Lagoa Salgada; 26 - Praia
das Garças; 27 - João Câmara; 28 - Ponta Grossa 1; 29 - Ponta Grossa 2.……….. 36

CAPÍTULO 3 - Métodos e Técnicas


Figura 3.1 - Bloco diagrama e perfis mostrando os três regimes principais utilizados
para mapeamento do regolito de uma determinada área e as subdivisões da
estratigrafia do regolito, segundo Anand et al. (1993)……………………………..…... 48
Figura 3.2 - Disco de acrílico utilizado para as análises ao microscópio eletrônico
de varredura e microscopia óptica. Foram inseridos 2 a 5 grãos em cada um dos
orifícios, permitindo a análise de vários grãos de uma única amostra……………... 57
Figura 3.3 - Diagrama esquemático mostrando as principais etapas da análise pelo
método geocronológico 40Ar/39Ar (modificado de Carmo 2005)…………………..…... 62
Figura 3.4 - Diagrama esquemático mostrando as principais etapas da análise pelo
método geocronológico (U-Th)/He………………………………………………….…..… 67
xvi

CAPITULO 4 - Estratigrafia e Geocronologia do Intemperismo


Figura 4.1 - Os cinco principais fatores que controlam a evolução de perfis de
intemperismo. ……………………………………………………………………............. 68
Figura 4.2 - Evolução temporal do perfil de intemperismo laterítico (compilado de
Vasconcelos 1999a). ………………………………………………………………………. 69
Figura 4.3 - Diagrama Eh-Ph para o manganês (compilado de Vasconcelos 1998). 72
Figura 4.4 - Diagrama Eh-pH para o ferro (Trolard e Tardy 1987)………………….. 75

CAPÍTULO 5 – Resultados
Figura 5.1 - Mapa de drenagem confeccionado para a região do Platô de Serra de
Santana (compilado de Menezes 1999). Notar a ausência de drenagens bem
desenvolvidas no topo do platô. ……………………………………………………… 89
Figura 5.2 - Mapa de drenagem confeccionado para a região dos Platôs de Porto
alegre e Martins (compilado de Menezes 1999). Notar a ausência de drenagens no
topo do platô. …………………………………………………………………………........ 90
Figura 5.3 - Modelo digital de terreno mostrando a ausência de um sistema de
drenagem bem desenvolvido nos diversos platôs onde afloram os sedimentos da
Formação Serra do Martins. ……………………………………………………………... 91
Figura 5.4 - Geometria plana das serras sustentadas por litotipos do embasamento
na região de Teixeira…………………………………………………………………......... 91
Figura 5.5 - Modelo digital de terreno da porção ocidental do Planalto da
Borborema mostrando o desenvolvimento de um intenso sistema de drenagem que
se estende desde a região litorânea até a região de Patos/PB. Este sistema de
drenagem é barrado por uma barreira litológica resistente composta a sul pelos
granitos da Serra de Teixeira/PB e a leste pelas cristas de quartzitos e granitos
que compõem as Serras do Pinga, das Queimadas, do Mirador e do
Feiticeiro......……………………………………………………………………………… 94
Figura 5.6 - Escarpa oriental do Planalto da Borborema evidenciando um declive
suave com desenvolvimento de patamares. ………………………………………….. 94
Figura 5.7 - Modelo digital de terreno mostrando a intensificação da erosão no
Planalto da Borborema, nas proximidades do Rio Paraíba...................................... 95
Figura 5.8 - Pequenas cristas do relevo na porção rebaixada a leste da Serra das
Queimadas evidenciando o processo de erosão diferencial relacionado a
diferenças de resistências das rochas (xistos e pegmatitos); ver também Prancha
xvii

01-Foto 5.1.………………………………………………..…………………………….…. 95
Figura 5.9 - Modelo digital de terreno mostrando a ausência de um sistema de
drenagem bem desenvolvido no topo dos tabuleiros costeiros. As drenagens deste
domínio, em geral, se encontram encaixadas em estruturas que cortam o
embasamento e que sofreram reativações ao nível da cobertura Neocretácea-
Neógena. Notar a retilinearidade das drenagens principais………………………… 96
Figura 5.10 - a) Modelo de elevação digital da área em estudo, mostrando a
localização dos perfis geologicos, (b) Mapa de regolito mostrando a ocorrência dos
três principais tipos de regimes (residual, erosional e deposicional) na área
estudada, (c) Seções geológicas contendo a estratigrafia e a idade de cada perfil
de intemperismo identificado….………………………………………………………… 98
Figura 5.11 - Estratigrafia dos perfis de intemperismo caracterizados no Planalto
da Borborema. a) Perfis desenvolvidos nos sedimentos da Formação Serra do
Martins; b) Perfis desenvolvidos nos gnaisses e granitóides da região de
Teixeira/PB . Todos os perfis são esquemáticos.….………………………............... 99
Figura 5.12 - Estratigrafia dos perfis de intemperismo desenvolvidos nos
sedimentos da Formação Barreiras presentes no domínio das Planícies e
Tabuleiros Costeiros.Todos os perfis são esquemáticos.……….…………………. 100
Figura 5.13 - Estratigrafia dos perfis de intemperismo desenvolvidos nos basaltos
da Formação Macau aflorantes no domínio das Planícies e Tabuleiros Costeiros.
Todos os perfis são esquemáticos. ….…………………….…………………….…….. 101
Figura 5.14 - Análises EDS de holandita mostrando as morfologias prismática (a-h)
e na forma de agulhas (i). As fotos (b-c) são detalhes da foto (a). As fotos (e-h) são
detalhes da foto (d). ………………………………………………………………… 120
Figura 5.15 - Fatias polidas de cinco amostras de óxidos de manganês da mina de
40
Boa Vista (a-e) mostrando a localização das subamostras datadas por Ar/39Ar.
Para o caso a-d-e, os círculos vermelhos indicam o local amostrado e
datado.………….………………………………………………………………………….. 138
Figura 5.16 - Ideogramas confeccionados para os grãos datados de cada sub-
amostra. Sub-amostra P27I.1(N) - 2 grãos; sub-amostra P27I.3 - 2 grãos; sub-
amostra P27I.5 - 2 grãos e sub-amostra P27I.7(B) - 2 grãos……………………….. 139
Figura 5.17 - Ideogramas confeccionados para os grãos datados de cada sub-
amostra. Sub-amostra P27-BE-1-C1 - 3 grãos; sub-amostra P27-BE-1-C3 - 3
grãos; sub-amostra P27-BE-1-C5 - 3 grãos e sub-amostra P27-BE-1-C7 - 3 grãos. 139
xviii

Figura 5.18 - Ideogramas confeccionados para os grãos datados de cada sub-


amostra. Sub-amostra P27-BE-2-C1 - 3 grãos; sub-amostra P27-BE-2-C2 - 3 grãos
e sub-amostra P27-BE-2-C3 - 3 grãos. ………………………………………….……... 140
Figura 5.19 - Ideogramas confeccionados para os grãos datados de cada sub-
amostra. Sub-amostra P27C.1(N) - 2 grãos; sub-amostra P27C.3 - 2 grãos e sub-
amostra P27C.5(B) - 2 grãos. ………………………………… ……...…..…………….. 140
Figura 5.20 - Ideogramas confeccionados para os grãos datados de cada sub-
amostra. Sub-amostra P27D.1(N) - 2 grãos; sub-amostra P27D.3 - 2 grãos; e sub-
amostra P27D.5 - 2 grãos. ……………………………………………..………………… 141
Figura 5.21 - Análises de EDS realizadas no fragmento de pisólito coletado na
praia de Lagoa Salgada/RN. Os pontos vermelhos indicam os locais analisados.
As análises 01, 02 e 04 identificam goetita supergênica, a 03 um provável
fragmento de argila, a 05 xenotímio e a 06 cerianita. A presença de tório na
composição destes três últimos minerais pode afetar os resultados das análises
geocronológicas pelo método (U-Th)/He.. ……………………………………….…….. 175
Figura 5.22 - Análises EDS realizadas (a) no grão proveniente de uma amostra de
pisólito supergênico detrítico, e (b) no grão proveniente de uma amostra de
cimento supergênico, ambas coletadas na praia de Lagoa Salgada/RN. Para o
caso (a) a análise EDS 01 identifica goetita supergênica; a 02 mostra a presença
de zircão como mineral contaminante. Para o caso (b), a análise 01 revela a
goetita como mineral principal que constitui o grão e a 02 mostra a presença de
cerianita, provável contaminante nas análises por (U-Th)/He.…………………....... 176
Figura 5.23 - Análises EDS realizadas em três grãos provenientes de amostras das
localidades de Rio do Fogo/RN (a e b) e Praia das Garças/RN (c). (a) A textura do
grão e o alto teor de Al e Si na análise EDS revelam que a goetita analisada ocorre
substituindo argilominerais. (b) e (c) identificam a goetita como constituinte do
grão………………………………………………………………………………….……….. 177
Figura 5.24 - Diferentes tipos de pisólitos presentes na Formação Barreiras. (a)
foto de lâmina delgada de um pisólito autigênico formado durante o intemperismo
da Formação Barreiras; (b) foto de lâmina delgada de dois fragmentos de pisólitos
supergênicos detríticos; (c-f) relação de contato entre o pisólito supergênico
detrítico (P1) e o pisólito autigênico formado durante o intemperismo da Formação
Barreiras (P2); (g) fragmento de rocha ferruginizada sendo cimentado por uma
geração tardia de goetita que formam os “cutans” do pisólito; (h) dois fragmentos
xix

de pisólitos detríticos (P1) cimentados por uma nova geração de goetitas, que
formam os “cutans” do pisólito………………………………………………………….. 178

CAPÍTULO 6 - Discussões
40
Figura 6.1 - Ideograma para todos os resultados das datações por Ar/39Ar do (a)
Planalto da Borborema; (b) Depressão Sertaneja; (c) Planícies e Tabuleiros
Costeiros sem incluir os resultados de Ponta Grossa e (d) Planícies e Tabuleiros
Costeiros incluindo os resultados de Ponta Grossa.…….…………………………….. 192
Figura 6.2 - Resultados (U-Th)/He para as diferentes localidades da Formação
Serra do Martins. ………………………………………………………………………… 199
Figura 6.3 - Resultados (U-Th)/He para as diferentes localidades da região de
Teixeira.…………………………….……………………………………………………… 199
Figura 6.4 - Resultados (U-Th)/He para as diferentes localidades da Formação
Barreiras.…………………………………………………………………………………… 200
Figura 6.5 - Resultados (U-Th)/He dos óxidos/hidróxidos de ferro provenientes da
Formação Serra do Martins e dos Platôs da região de Teixeira. Vermelho: Platôs
da região de Teixeira; Azul: FSM.…………………….………….…………..…………. 200
Figura 6.6 - Todos os resultados (U-Th)/He dos óxidos/hidróxidos de ferro
provenientes do domínio do Planalto da Borborema (FSM e Platô Teixeira) e das
Planícies e Tabuleiros Costeiros (sem os pisólitos detríticos). Azul: Tabuleiros
Costeiros; Vermelho: Planalto da Borborema. ……………….………….……………. 201
Figura 6.7 - Todos os resultados (U-Th)/He dos óxidos/hidróxidos de ferro
provenientes do domínio das Planícies e Tabuleiros Costeiros, incluindo os
pisólitos detríticos.……………….……….….………………….………….…………….. 201
Figura 6.8 - Todos os resultados (U-Th)/He dos óxidos/hidróxidos de ferro
provenientes do domínio do Planalto da Borborema (FSM e Platô Teixeira)……… 202
Figura 6.9 - Todos os resultados dos óxidos/hidróxidos de ferro datados por (U-
40
Th)/He e dos óxidos de manganês datados por Ar/39Ar provenientes do domínio
das Planícies e Tabuleiros Costeiros. Azul: Mn autigênico; Vermelho: Fe
autigênico…………………….………………………….………………………….………. 204
Figura 6.10 - Todos os resultados dos óxidos/hidróxidos de ferro datados por (U-
Th)/He e dos óxidos de manganês datados por 40Ar/39Ar provenientes do domínio
do Planalto da Borborema. Azul: Mn autigênico; Vermelho: Fe autigênico…………. 204
Figura 6.11 - (a) Ideograma contendo todos os resultados das amostras de óxidos
xx

de manganês datadas pelo método 40Ar/39Ar; (b) Ideogramas confeccionado para o


40
total de amostras de óxidos de manganês analisadas pelo método Ar/39Ar em
cada domínio geomorfológico estudado………………………………………………… 205
Figura 6.12 -Todos os resultados (U-Th)/He dos óxidos/hidróxidos de ferro
datados.…………………………………………………………………………………….. 206
Figura 6.13 - (a) Ideogramas mostrando a relação entre as idades 40Ar/39Ar obtidas
para as amostras de cada domínio geomorlogógico: (a) Planalto da Borborema x
Depressão Sertaneja; (b) Planalto da Borborema x Planícies e Tabuleiros
Costeiros; (c) Planícies e Tabuleiros Costeiros x Depressão Sertaneja. (d)
40
Ideogramas ilustrando a relação das idades Ar/39Ar para as amostras coletadas
no interior e no litoral da área estudada..………………………………………………… 208
40
Figura 6.14 - (a) Ideograma mostrando os resultados Ar/39Ar obtidos para as
amostras de óxidos de manganês provenientes da Formação Barreiras, excluindo
os resultados das localidades de Ponta Grossa; (b) Ideograma mostrando os
40
resultados Ar/39Ar obtidos para todas as amostras de óxidos de manganês
provenientes da Formação Macau; (c) Ideograma mostrando os resultados
40
Ar/39Ar obtidos para todas as amostras de óxidos de manganês provenientes da
Formação Barreiras. Notar o ruído presente no ideograma devido à grande
quantidade de contaminação presente nas amostras de Ponta Grossa; (d)
40
Ideogramas mostrando a relação das idades Ar/39Ar obtidas para as amostras
coletadas na Formação Barreiras e na Formação Macau..…………………………… 209
Figura 6.15 - Todos os resultados (U-Th)/He e 40Ar/39Ar das amostras datadas…… 210
Figura 6.16 - Todos os resultados (U-Th)/He dos óxidos/hidróxidos de ferro
autigênicos e detríticos da Formação Barreiras. Azul: minerais autigênicos;
Vermelho: minerais detríticos..…………………………………………………………… 214
40
Figura 6.17 - Todos os resultados (U-Th)/He e Ar/39Ar dos óxidos/hidróxidos de
ferro e óxidos de manganês provenientes da Formação Barreiras. Verde: Fe
detrítico; Azul: Fe autigênico; Vermelho: Mn autigênico.……………………………… 215
Figura 6.18 - (a) Perfil geológico da praia das Garças, mostrando a ocorrência dos
óxidos de manganês datados no contato dos arenitos da Formação Barreiras com
carbonato Guamaré; (b) Foto ilustrando a forma de ocorrência dos pisólitos
datados; (c) Fotografia ilustrando um dos pisólitos amostrados na localidade. O
núcleo deste pisólito é composto por um fragmento de rocha; (d) Detalhe da
ocorrência dos óxidos de manganês selecionados para datação; (e) Foto-
xxi

microscopia de um grão de goetita proveniente de um pisólito. As idades obtidas


para os grãos provenientes dos pisólitos desta localidade estão indicadas nesta
fotografia; (f) Grão de goetita proveniente do núcleo do pisólito constituído por um
fragmento de rocha; (g) Grão contendo duas gerações de óxidos de manganês
supergênicos e as idades obtidas para os grãos datados. Notar a similaridade das
idades obtidas para as goetitas e para os óxidos de manganês. O perfil é
esquemático............................................................................................................... 218
Figura 6.19 - (a) Perfil geológico na saida da cidade de João Câmara em direção a
Touros, ilustrando o local de amostragem e a forma de ocorrência do óxido de
manganês datado desta localidade; (b,c) Fotografias mostrando o horizonte do
saprólito e da zona mosqueada e a localização da amostragem; (d) Fotografia de
detalhe da forma de ocorrência do óxido de manganês datado e as idades obtidas
para estes óxidos; (e) Foto de detalhe da zona mosqueada com a forma de
ocorrência dos nódulos/pisólitos selecionados para datação; (f,g) Fotografia de
dois pisólitos micro-amostrados com os resultados da idades (U-Th)/He obtidas.
Notar a similaridade da idade obtida para a goetita e para os óxidos de manganês.
O perfil é esquemático............................................................................................... 219
Figura 6.20 - (a) Perfil geológico na praia de Lagoa Salgada ilustrando a forma de
ocorrência do óxido de manganês e dos óxidos/hidróxidos de ferro datados desta
localidade; (b) Fotografia de campo mostrando o local amostrado; (c) Amostra de
mão contendo óxidos/hidróxidos de ferro supergênicos, pisólitos autigênicos e
pisólitos detríticos. A foto ainda mostra as idades (U-Th)/He obtidas para o cimento
de goetita; (d) Fotografia de um pisólito detrítico cimentado por uma nova geração
de pisólito. No centro da foto encontra-se o intervalo das idades obtidas para os
grãos provenientes do pisólito detrítico; (e) Relação em lâmina delgada do
fragmento de pisólito detrítico sendo cimentado por uma nova geração de “cutans”;
(f) Pisólito interpretado como formado durante o intemperismo da Formação
Barreiras. O círculo branco ilustra o local da micro-amostragem e a idade obtida;
(g) Detalhe de fotografia de lâmina delgada do pisólito, que apresenta um núcleo
rico em quartzo cimentado por goetita; (h) Detalhe do local de amostragem dos
óxidos de manganês datados; (i) Amostra de mão dos óxidos de manganês da
localidade de Lagoa Salgada e as idades obtidas.O perfil é esquemático................. 220
Figura 6.21 - (a) Perfil geológico na praia de Ponta Grossa (proximidades da
cidade de Icapui/CE) ilustrando a forma de ocorrência dos óxidos de manganês e
xxii

dos óxidos/hidróxidos de ferro datados desta localidade; (b) Fotografia de campo


mostrando o local amostrado para óxidos de manganês; (c) Detalhe da ocorrência
do óxido de manganês em campo; (d) Fotografia de campo da zona mosqueada
mostrando o local de amostragem dos óxidos/hidróxidos de ferro; (e) Fotografias
de detalhe dos pisólitos amostrados; (f-k) Fotografias dos pisólitos micro-
amostrados contendo as idades (U-Th)/He obtidas. Notar que, em geral, as idades
variam de 17 a 7 Ma do centro para as bordas dos pisólitos (f-i). Idades de 22 Ma
obtidas no centro de dois dos pisólitos (j-k) estão associadas a fragmentos de
rochas ferruginizadas provenientes da área fonte. O perfil é esquemático............... 221
Figura 6.22 - (a) Perfil geológico da falésia presente nas proximidades da cidade
de Rio do Fogo/RN ilustrando a forma de ocorrência dos óxidos/hidróxidos de ferro
datados nesta localidade; (b) Fotografia de campo do horizonte da zona
mosqueada mostrando o local de amostragem dos óxidos/hidróxidos de ferro
coletados na falésia localizada na praia de Rio do Fogo; (c) Detalhe do local
amostrado; (d) Foto-microscopia de um grão de goetita e a idade (U-Th)/He obtida;
(e) Fotografia de campo do ferricrete onde foram amostrados óxidos/hidróxidos de
ferro para a datação (U-Th)/He; (f) Detalhe da ocorrência do cimento de goetita
amostrado; (g) Foto-microscopia de um grão de goetita associado à cimentação da
Formação Barreiras e a idade obtida para o grão datado desta localidade. O perfil
é esquemático............................................................................................................. 222
Figura 6.23 - Diagrama mostrando a relação entre a altitude e as idades patamar e
40
patamar forçado Ar/39Ar, obtidas para as amostras de cada domínio
geomorfológico….……………………………………………………………………......... 223
xxiii

Lista de P ranchas e Fotografias

CAPÍTULO 5 - Resultados
Prancha 01
Foto 5.1 - Cristas de pegmatito em destaque no relevo devido ao seu caráter mais
resistente em relação à encaixante (xisto).…………………………………………..….. 103
Foto 5.2 - Horizonte do ferricrete desenvolvido nos basaltos da Formação Macau
que ocorrem aflorantes nas proximidades da AlcaNorte, município de Macau/RN..... 103
Foto 5.3 - Perfil de intemperismo desenvolvido na Formação Barreiras,
proximidades da praia de Zumbi/RN. Notar a preservação dos horizontes do
fericrete no topo e da zona mosqueada mais abaixo................................................... 103
Foto 5.4 - Perfil de intemperismo laterítico desenvolvido na Formação Barreiras
aflorante na praia de Ponta Grossa/CE. Na parte superior do perfil ocorre
preservado o horizonte do ferricrete............................................................................ 103
Foto 5.5 - Vista para norte do platô de Matureia/PB, localizado nas altas cotas
topográficas do Planalto da Borborema. Notar, ao fundo, o Pico do Jabre (1200 m).. 103
Foto 5.6 - Vista geral dos testemunhos da Formação Serra do Martins, nas
proximidades da cidade de Currais Novos/RN............................................................ 103

Prancha 02
Foto 5.7 - Foto da Serra de João do Vale, evidenciando a morfologia do relevo em
platô.............…………………………………………………………………………........... 104
Foto 5.8 - Vista geral dos testemunhos da Formação Serra do Martins. Porção
Nordeste do platô de Martins...………………………………………………………….. 104
Foto 5.9 - Vista, de Sul para Norte, do Platô de Cuité/PB, a partir do Platô de Bom
Bocadinho…………………………………………………………………………………….. 104
Foto 5.10 - Vista para o platô de Araruna/PB. Notar a presença de silcrete aflorando
principalmente nas bordas dos platôs.......................................................................... 104
Foto 5.11 - Platôs remanescentes da Formação Serra do Martins, nas proximidades
da cidade de Equador/RN............................................................................................ 104
Foto 5.12 - Perfil de intemperismo laterítico desenvolvido nos sedimentos da
Formação Serra do Martins e no pegmatito subjacente. Afloramento na forma de
platô nas proximidades da cidade de Carnaúba dos Dantas/RN................................. 104
xxiv

Prancha 03
Foto 5.13 - Horizonte da zona mosqueada desenvolvido nos basaltos da Formação
Macau. Este afloramento apresenta “mottles” de tamanhos variados......................... 109
Foto 5.14 - Afloramento de uma “megamottled” desenvolvida nos sedimentos da
Formação Serra do Martins..........………………………………………………………… 109
Foto 5.15 - Visão em planta do horizonte da zona mosqueada desenvolvido nos
sedimentos da Formação Serra do Martins, platô de Cuité/PB................................... 109
Foto 5.16 - Mosqueamento desenvolvido nos basaltos da Formação
Macau............................……………………………………………………………………. 109
Foto 5.17 - “Megamottles” desenvolvidas nos sedimentos da Formação Barreiras,
praia de Icapuí/CE. Notar a regularidade na vertical do mosqueamento..................... 109
Foto 5.18 - Seção transversal do mosqueamento desenvolvido na Formação
Barreiras (praia de Icapuí/CE). Notar a similaridade com tubos de raízes................. 109

Prancha 04
Foto 5.19 - Mina para exploração de caulim localizada nas regiões elevadas do
Planalto da Borborema, proximidades da cidade de Assunção/PB............................ 110
Foto 5.20 - Corpo de pegmatito totalmente intemperizado no topo da Serra das
Queimadas (805 m). Neste pegmatito encontra-se desenvolvida uma mina para
extração de caulim e columbita-tantalita (proximidades da cidade de Parelhas/RN).. 110
Foto 5.21 - Afloramento de silcrete na borda do platô de Araruna/PB.……………….. 110
Foto 5.22 - Horizonte saprolítico desenvolvido nos sedimentos da Formação Serra
do Martins e no embasamento subjacente. À direita, fragmentos de rochas
caulinizadas ocorrem na base da Formação Serra do Martins. Platô de Cuité/PB..... 110
Foto 5.23 - Saprólito desenvolvido nos gnaisses da região de Teixeira/PB................ 110
Foto 5.24 - Horizonte saprolítico desenvolvido nos basaltos da Formação Macau..... 110

Prancha 05
Foto 5.25 - Perfil de intemperismo raso e incipiente desenvolvido nos xistos
localizados nas regiões de baixa cota topográfica da Depressão Sertaneja;
proximidades da cidade de Parelhas/RN..................................................................... 111
Foto 5.26 - Depósito de aluvião recente no leito do Rio Açu. Afloramento nas
proximidades da cidade de Jucurutu/RN..................................................................... 111
xxv

Foto 5.27 - Material de colúvio depositado na base do platô de Brejinho/PE.............. 111


Foto 5.28 - Dunas recentes aflorantes no topo da Formação Barreiras, localidade
de Lagoa Salgada/RN. Estas dunas ocorrem ao longo de todo o litoral da área
estudada....…………………………………………………………………….................... 111
xxvi

Lista de Tabelas

CAPÍTULO 2 - Áreas de Estudo e Abordagem Metodológica


Tabela 2.1 - Evolução morfogenética do Nordeste brasileiro, segundo
Demangeot (1960).................................................................................................... 22
Tabela 2.2 - Classificação estratigráfica do Cenozóico Nordestino, segundo
Mabessone et al. (1972). ……………………………………………………………….. 24
Tabela 2.3 - Sumário dos estágios de desenvolvimento, idade e duração de
formação dos diferentes tipos de solos presentes no Nordeste do Brasil,
compilado de Lobo e Mabessone (1980)……………………………………………… 25
Tabela 2.4 - Sumário dos principais trabalhos sobre a evolução morfodinâmica
do Nordeste oriental brasileiro (baseado em Saadi e Torquato 1992)..................... 27
Tabela 2.5 - Tabela contendo a relação das localidades visitadas para estudo de
40
geocronologia por Ar/39Ar e suas principais características (coordenadas,
altitude, ID, aspectos geológicos e geomorfológicos de cada perfil)……………….. 37
Tabela 2.6 - Tabela contendo a relação das localidades visitadas para estudo de
geocronologia por (U-Th)/He e suas principais características (coordenadas,
altitude, ID, aspectos geológicos e geomorfológicos de cada perfil)……………….. 39

CAPÍTULO 3 - Métodos e Técnicas


Tabela 3.1 - Amostras selecionadas para as análises petrográficas,
mineralógicas, composicionais (DR-X e MEV) e isotópicas (40Ar/39Ar).................... 56

CAPITULO 4 - Estratigrafia e Geocronologia do Intemperismo


Tabela 4.1 - Reações representativas ilustrando a precipitação de óxidos de
manganês supergênicos em perfis de intemperismo (extraído de Vasconcelos
1999a e b). ……………………………………………………………………................. 73
Tabela 4.2 - Lista dos minerais usados na geocronologia de Intemperismo
(compilado de Vasconcelos 1999a, b). …………………………………………….. 76

CAPÍTULO 5 - Resultados
Tabela 5.1 - Síntese dos resultados geocronológicos por 40Ar/39Ar......................... 79
Tabela 5.2 - Síntese dos resultados geocronológicos por (U-Th)/He...................... 83
xxvii

Tabela 5.3 - Resultados das análises de difração de raios-X obtidos para as


40
amostras de óxidos de manganês datadas pelo método Ar/39Ar. Em geral, os
resultados indicam a holandita e a criptomelana como constituintes principais dos
óxidos de manganês datados. Esta tabela mostra também a cristalinidade dos
óxidos datados. Picos: mf = muito forte; fo = forte; m = médio; fr = fraco; mfr =
muito fraco…………………………………………………………………….................. 121
xxviii

Lista de A nexos

40
Anexo 01 - Espectros obtidos a partir das análises Ar/39Ar por aquecimento gradual
a laser para as amostras do Planalto da Borborema (Figuras 1-10); Depressão
Sertaneja (Figura 11) e Planícies de Tabuleiros Costeiros (Figuras 12-15). A
classificação dos espectros obtidos para cada grão das amostras analisadas se
encontra presente nestas figuras.

Anexo 02 - Características gerais, tais como situação geomorfológica, localização de


amostragem, profundidade, forma de ocorrência dos óxidos de manganês, textura
dos minerais datados, entre outras, para as amostras do Planalto da Borborema
(Pranchas 5.1 a 5.21); Depressão Sertaneja (Pranchas 5.22 a 5.23) e Planícies de
Tabuleiros Costeiros (Pranchas 5.24 a 5.30).

Anexo 03 - Características gerais, tais como situação geomorfológica, localização de


amostragem, profundidade, forma de ocorrência dos óxidos/hidróxidos de ferro,
textura dos minerais datados, idades obtidas, entre outras, para as amostras do
Planalto da Borborema (Pranchas 5.1 a 5.10) e das Planícies de Tabuleiros Costeiros
(Pranchas 5.11 a 5.24).

Anexo 04 - Difratogramas de raios-x obtidos as amostras de óxidos de manganês


40
datadas pelo método Ar/39Ar. Em geral, os resultados indicam a holandita e
criptomelana como principal óxido de manganês datado. Minerais como quartzo,
caulinita e muscovita também foram identificados nestas análises.

Anexo 05 - Informações detalhadas de todos os resultados de geocronologia por


aquecimento gradual pelo método 40Ar/39Ar.
xxix

Resumo

Até recentemente, a geocronologia do intemperismo foi primeiramente baseada


40
em datações por K-Ar e Ar/39Ar de minerais supergênicos. Recentes avanços em
análises por (U-Th)/He de goetitas supergênicas (Shuster et al. 2005) expandiram o
número de minerais utilizados e o intervalo de tempo de aplicação da geocronologia do
intemperismo. Este trabalho representa o primeiro estudo sistemático, no Brasil, da
40
combinação das metodologias de datação Ar/39Ar e (U-Th)/He, aplicadas para o
conhecimento da história do intemperismo e das idades de formações sedimentares
afossilíferas.
Para entender o contexto evolutivo do relevo da porção setentrional do Nordeste
do Brasil foram identificados, com base nos estudos geológicos e geomorfológicos
regionais, diferentes tipos de perfis de intemperismo que ocorrem no interior e na faixa
litorânea. Estes perfis foram correlacionados a três domínios geomorfológicos distintos:
o Planalto da Borborema, a Depressão Sertaneja e as Planícies e Tabuleiros Costeiros,
associados a superfícies de aplainamento características de cada domínio.
Baseando-se na estratigrafia e profundidade dos perfis de intemperismo
desenvolvidos em cada um dos três domínios geomorfológicos principais, foi possível
observar que: (i) os perfis que ocorrem em cotas elevadas no interior do continente,
capeando a chamada Superfície Borborema, são mais profundos (podendo chegar a
100 m), sendo caracterizados como perfis lateríticos; (ii) nas áreas de elevações mais
baixas que constituem a Superfície Sertaneja ocorrem perfis mais rasos e incipientes
(2-5 m de profundidade); (iii) os perfis de intemperismo que ocorrem na região litorânea
são moderadamente desenvolvidos (podendo chegar até 25 m de profundidade),
sendo caracterizados principalmente por espessos saprólitos e zonas mosqueadas.
Visando colocar limites geocronológicos na evolução geomorfológica do
Nordeste, 29 perfis representando desde a porção elevada da Província Borborema
até o litoral, foram estudados através da análise de 248 grãos de óxidos de manganês
40
supergênicos pela geocronologia de Ar/39Ar por aquecimento gradual a laser. Além
disso, 20 perfis de intemperismo foram estudados através da geocronologia de (U-
Th)/He, e 171 grãos de óxidos/hidróxidos de ferro supergênicos foram datados por este
método.
xxx

Os resultados geocronológicos obtidos para os 248 grãos de óxidos de


40
manganês datados pelo método Ar/39Ar indicam que os perfis de intemperismo da
área estudada registram um história de intemperismo que vai desde o Oligoceno até o
Pleistoceno, apresentando idades patamar e patamar forçado que variam de 31,4 ± 1,0
Ma a 0,8 ± 0,4 Ma. A datação dos 171 grãos de goetitas pelo método (U-Th)/He
mostraram idades variando de 43,2 ± 4,3 Ma a 0,8 ± 0,1 Ma, registrando uma história
de intemperismo desde o Eoceno até o Pleistoceno. Os registros da precipitação de
goetitas confirmam as idades dos processos de intemperismo identificados pelos
registros de óxidos de manganês.
Datações (U-Th)/He foram realizadas em 105 grãos de goetitas provenientes de
8 localidades distintas da Formação Barreiras. Cinco grãos provenientes do cimento
dos arenitos da Formação Barreiras, nas localidades de Lagoa Salgada e Rio do Fogo,
apresentaram idades de 17,6 ± 1,8 Ma, 17,3 ± 1,7 Ma, 16,3 ± 1,6 Ma, 16,2 ± 1,6 Ma e
13,6 ± 1,4 Ma. Os resultados obtidos para os 69 grãos de goetitas associadas a
pisólitos autigênicos, provenientes de 7 localidades distintas, mostraram-se
concordantes, apresentando valores que variam de 17,8 ± 1,8 a 7,5 ± 0,8 Ma. Os
resultados obtidos para 31 grãos de goetitas provenientes de pisólitos detrítricos são
compatíveis para as 3 diferentes localidades amostradas (Lagoa Salgada, Praia da
Garças e Ponta Grossa), apresentando idades que variam de 43,2 ± 4,3 a 21,6 ± 2,2
Ma. Tais resultados indicam que a idade máxima de deposição dos sedimentos da
Formação Barreiras é de aproximadamente 22 Ma.
40
Os resultados Ar/39Ar obtidos para 15 grãos de óxidos de manganês
associados ao intemperismo da Formação Barreiras, provenientes de 3 localidades
distintas, variaram de 13,1 ± 0,9 a 7,7 ± 0,4 Ma, mostrando-se similares às idades das
goetitas autigênicas também coletadas nesta formação, porém datadas pelo método
(U-Th)/He.
40
A aplicação sistemática dos métodos Ar/39Ar em óxidos de manganês e (U-
Th)/He em goetitas mostra que os sedimentos da Formação Barreiras já estavam
depositados há aproximadamente 17 Ma e que os processos de intemperismo
perduraram até pelo menos 7 Ma atrás, indicando um período de provável clima quente
e úmido para a região. As idades obtidas para os óxidos de manganês associados aos
basaltos cenozóicos da Formação Macau, na localidade homônima, também revelam
uma história de intemperismo entre aproximadamente 19 e 7 Ma, confirmando
condições climáticas quentes e úmidas durante a maior parte do Mioceno.
xxxi

40
As idades Ar/39Ar obtidas para os óxidos de manganês relacionados à
Formação Serra do Martins variam de 14,1 ± 0,4 a 10,5 ± 0,3 Ma. Já as idades (U-
Th)/He obtidas nas amostras de óxidos/hidróxidos de ferro provenientes dos platôs da
Formação Serra do Martins variam de 20,0 ± 2,00 a 5,5 ± 0,6 Ma, sugerindo uma idade
mínima de 20 Ma para a deposição dos sedimentos desta formação.
40
Os resultados Ar/39Ar e (U-Th)/He das amostras analisadas neste trabalho
mostram correspondência com as interpretações paleoclimáticas baseadas em
isótopos estáveis e índices de argilas presentes nos sedimentos do Oceano Atlântico,
confirmando a adequabilidade do uso da geocronologia do intemperismo na
investigação paleoclimática de uma região.
Neste trabalho, a datação da Formação Barreiras forneceu informações mais
precisas sobre a idade das estruturas frágeis que se encontram associadas à
deposição desta formação, nos estados do Rio Grande do Norte e do Ceará. O
primeiro evento sin-deposicional correlacionável à deposição da Formação Barreiras
apresenta uma idade do Mioceno Inferior; outro evento também presente no Barreiras,
porém relacionado a um estágio de deformação pós-sedimentar apresenta uma
provável idade que varia do final do Mioceno Inferior ao Holoceno.
Similarmente aos dados da literatura, os resultados obtidos neste trabalho
revelam que a profundidade e a complexidade dos perfis de intemperismo refletem a
duração da exposição destes perfis às condições intempéricas. Todavia, não foi
identificada relação de idade vs. cota topográfica nos perfis estudados. A profundidade
e a estratigrafia de perfis de intemperismo no Nordeste do Brasil, diferentemente do
que se observa na região Sudeste, não variam sistematicamente do interior em direção
à costa. Na área de trabalho, observações de campo revelam a presença de perfis de
intemperismo laterítico antigos, espessos e complexos, preservados nos platôs de alta
cota topográfica, e perfis de intemperismo recentes, rasos e incipientes nas regiões
dissecadas em volta desses platôs. Estes resultados sugerem que o modelo de
retração de escarpas é o mais adequado para a explicar a evolução do relevo da
região estudada. Entretanto, nas porções mais rebaixadas do relevo, localizadas no
domínio das Planícies e Tabuleiros Costeiros, foram obtidas idades relativamente
antigas, indicando que processos mais complexos atuaram no modelamento do relevo
daquela área.
xxxii

Abstract

Until some years ago, weathering geochronology was primarily based on the K-
40
Ar and Ar/39Ar dating of supergene minerals. Recent advances in the analysis of
supergene goethite by the (U-Th)/He method (Shuster et al. 2005) expanded the
number of suitable minerals for such purpose, as well as the time of application for
weathering geochronology. This study represents the first systematic approach in
40
Brazil, combining both the Ar/39Ar e (U-Th)/He methodologies to improve the
knowledge on the weathering and the age of nonfossiliferous sediments.
Supported by geologic and geomorphologic correlations, we identified different
types of weathering profiles occurring in the interior and coastal areas of northeastern
Brazil. These profiles were correlated to main regional geomorphological domains: the
“Borborema Plateau”, the “Sertaneja Depression”, and the Coastal Cuestas and Plains,
and respective planation surfaces, which study is fundamental to understand the
landscape evolution of the northern portion of the eastern Borborema Province.
The depth and stratigraphic organization of the weathering profiles in each of the
geomorphological domains permitted to establish that: (i) the profiles on the highlands
that cap the “Borborema Surface” are deeper (up to 100 m) and can be considered as
typical lateritic profiles; (ii) on the lowlands that form the “Sertaneja Surface”, the
weathering profiles are shallow and poorly developed (2-5 m deep); (iii) the profiles
along the coastal area are moderately developed (up to 25 m deep), and are
characterized by thick saprolites and mottle zones.
Aiming to establish the timing of the evolution of northeastern Brazil, we studied
29 weathering profiles representing distinct topographic levels of the Borborema
Province, from the highlands to the coast, through the analysis of 248 grains of
40
supergene manganese oxides using laser step-heating Ar/39Ar geochronology.
Additionally, we applied the (U-Th)/He method in 20 weathering profiles, by dating 171
grains of supergene iron oxides and hydroxides.
Geochronological results for 248 grains of manganese oxides analyzed by the
40
Ar/39Ar method indicate that the weathering profiles in the study area record the
history of weathering from the Oligocene to the Pleistocene, with ages in the order of
31.4 ± 1.0 Ma to 0.8 ± 0.4 Ma. Dating of 171 grains of goethite by the (U-Th)/He method
yielded ages ranging from 43.2 ± 4.3 Ma to 0.8 ± 0.1 Ma, suggesting the weathering
xxxiii

processes last from the Eocene to the Pleistocene. The precipitation of supergene
goethite in this interval confirms the age of the weathering processes identified from the
manganese oxides record.
105 goethite grains from 8 different occurrences of the Barreiras Formation were
dated by the (U-Th)/He method. Five grains collected from the cement in the Barreiras
Formation sandstones, in the Lagoa Salgada and Rio do Fogo coastal cuestas, yielded
ages of 17.6 ± 1.8 Ma, 17.3 ± 1.7 Ma, 16.3 ± 1.6 Ma, 16.2 ± 1.6 Ma and 13.6 ± 1.4 Ma.
Results of 69 goethite grains from authigenic pisoliths collected in 7 different localities
also yielded concordant ages, varying from 17.8 ± 1.8 to 7.5 ± 0.8 Ma. Results obtained
from 31 detrital grains are concordant in 3 distinct localities (Lagoa Salgada, Praia da
Garças e Ponta Grossa); they vary in the range of 43.2 ± 4.3 to 21.6 ± 2.2 Ma, and
indicate that the maximum age for the Barreiras Formation deposition is around 22 Ma.
40
Ar/39Ar results for 15 manganese oxides grains associated with the Barreiras
Formation weathering profiles, in 3 different localities, vary from 13.1 ± 0.9 to 7.7 ± 0.4
Ma, in the same range of ages obtained by the (U-Th)/He method.
40
The systematic application of the Ar/39Ar and (U-Th)/He methods, respectively
for manganese oxides and goethites, show that the Barreiras Formation sediments
were already deposited since ca. 17 Ma, and that the weathering processes were active
until ca. 7 Ma ago. The ages obtained from manganese oxides collected in the
Cenozoic basalts (Macau Formation) also reveal a weathering history between 19 and 7
Ma, pointing to hot and humid conditions during most of the Miocene.
40
Ar/39Ar ages yielded by manganese oxides associated with the Serra do
Martins Formation vary from 14.1 ± 0.4 to 10.5 ± 0.3 Ma. On the other hand, (U-Th)/He
ages from iron oxides/hydroxides collected in the Serra do Martins Formation mesas
vary from 20.0 ± 2.0 to 5.5 ± 0.6 Ma, indicating that those sediments are older than 20
Ma.
40
Ar/39Ar and (U-Th)/He results produced in this study are in agreement with
paleoclimatic interpretations based on stable isotopes and clay index values measured
in the Atlantic Ocean sediments, validating the use of weathering geochronology to
investigate paleoclimatic variations.
The direct dating of the Barreiras Formation permitted, for the first time, confident
inferences on the age of the brittle deformation recorded by this sedimentary unit in the
Rio Grande do Norte and Ceará states. The first event, syn-deposition, occurred during
the early Miocene; an younger event, related to the post-depositional deformation of the
xxxiv

Barreiras Formation, is associated with tectonic activity from the very early Miocene to
the Holocene.
In agreement with data from other areas, results obtained in this study reveal that
the depth and complexity of the weathering profiles reflect the time of exposition of such
areas to the weathering agents close to the surface. However, there is no clear
relationship between ages vs. altitude. The depth and the stratigraphic organization of
weathering profiles in northeastern Brazil, contrary to the southeastern Brazil pattern,
do not vary toward the coast. In our study area, field observations reveal the presence
of ancient, thick and complex lateritic profiles preserved in the sedimentary mesas on
the Borborema Plateau, as younger, narrow and incipient ones occur in the dissected
areas. Geochronological results obtained for these profiles yielded older ages on the
high altitudes, and younger ages in the lowlands, suggesting the scarp retreatment is
the most reliable model to explain the regional landscape evolution. However, in the
coastal lowlands, the relatively older ages obtained indicate that more complexes
processes were involved in the modeling of the local relief.
CAPÍT ULO 1

INT RODUÇÃO
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 1

CAPÍTULO 1

Introdução e Obj etivos

A evolução geomorfológica de uma região depende da ação conjunta dos


processos exógenos e endógenos. Os processos exógenos como intemperismo,
erosão, transporte e sedimentação promovem a denudação e a deposição de material
exposto na superfície da terra. A radiação solar é a principal fonte de energia para
estes processos, promovendo atividades biológicas, a evaporação da água e, agindo
em conjunto com a força gravitacional, viabilizando o transporte de material. Já os
processos endógenos, como a atividade ígnea, a orogênese e a epirogênese estão, em
geral, associados à construção do relevo. O calor interno da terra é a principal fonte de
energia que suporta estes processos, fornecendo energia para processos vulcânicos,
soerguimento, movimento de placas, colisões, falhamentos, etc.
A Província Borborema é uma das regiões do Brasil mais ricas em registros
geológicos refletindo as complexas relações existentes entre processos exógenos e
endógenos. Abundantes registros de magmatismo cenozóico, bacias sedimentares
interioranas e costeiras, superfícies de erosão e profundos perfis de intemperismo são
alguns exemplos das feições encontradas nesta província, que constituem uma
excelente ferramenta para o entendimento das relações existentes entre os processos
exógenos e endógenos.
A evolução geomorfológica do Nordeste do Brasil tem sido alvo de vários
estudos, e diversos pesquisadores propuseram modelos que refletem duas abordagens
distintas: a morfoclimática e a tectônica. Na abordagem morfoclimática, as formas do
relevo são atribuídas essencialmente à ação do clima, com ou sem associação a
movimentos epirogenéticos. Já os trabalhos referentes à abordagem tectônica focam
principalmente na sua influência sobre a evolução geomorfológica regional.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 2

Modelos de evolução geomorfológica da região foram elaborados por diversos


autores. Dresch (1957), baseado em análises da rede hidrográfica, variações
climáticas, presença de perfis de intemperismo nas diferentes cotas topográficas e
análises tectônicas, identificou a presença de três superfícies de aplainamento: a
superfície Infra-Cretácica, posicionada no cume das serras de Triunfo e Teixeira; a
infra-couraçada, recoberta pelos sedimentos continentais e atribuída ao Eoceno, e a
superfície baixa de provável idade Pliocênica, que ocorre entre as altitudes 550 e 450
m, podendo atingir até 250 m. Demangeot (1960) propôs um modelo evolutivo
alternativo para a região Nordeste, constituído por quatro superfícies de aplainamento
(Pré-Cretácea, de Teixeira, dos Cariris e de Patos) e atribuiu cada ciclo erosivo a um
evento tectônico anterior. Este autor ainda correlaciona cada uma destas superfícies
com àquelas previamente definidas por King (1956) para outras regiões do Brasil. Já
Ab’Saber (1969) identificou a existência de cinco superfícies de aplainamento para a
região Nordeste Oriental (Superfície Pré-Cretácica, da Borborema, Cariris Velhos,
Sertaneja e a Depressão Periférica Sub-Litorânea), baseado em análises de perfis
geológicos/topográficos, características dos sedimentos preservados e profundidade
dos perfis de intemperismo presentes em cada superfície identificada. Ab’Saber (1969)
interpreta a complexidade das superfícies de aplainamento identificadas como
resultado de uma complexa interação de mudanças climáticas e processos tectônicos.
Em geral, os modelos geomorfológicos clássicos apresentados para a região
Nordeste do Brasil não consideram a influência de uma tectônica atual. Mais
recentemente, diversos autores enfocaram o papel das estruturas neotectônicas
regionais e/ou locais no controle morfogenético do relevo. Segundo Saadi (1993), a
expressão geomorfológica da neotectônica no Nordeste brasileiro é representada por
um domeamento crustal de escala regional. Este autor admite que o soerguimento que
resultou nessa importante feição teria se iniciado no Eoceno-Oligoceno (acentuando-se
no Plioceno e Pleistoceno), evidenciado pela deposição correlativa dos sedimentos da
Formação Barreiras, ao longo da costa. Bezerra et al. (2001), baseando-se em estudos
neotectônicos realizados no litoral oriental do Rio Grande do Norte, definiram três
direções preferenciais de falhas (NE, NW e N) que controlam feições morfológicas. De
acordo com estes autores, as estruturas com direção NE e NW, de provável idade
Pliocênica, delimitam blocos estruturais do tipo graben e horst e controlaram a
deposição dos sedimentos da Formação Barreiras.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 3

Apesar de todos os estudos realizados na região até o presente momento,


muitas dúvidas ainda persistem sobre evolução do relevo da região da Província
Borborema. Dentre estas dúvidas, podem ser destacadas: a idade dos sedimentos
continentais da Formação Serra do Martins; a idade dos sedimentos litorâneos da
Formação Barreiras; as idades dos perfis de intemperismo que ocorrem preservados
nas diferentes superfícies de aplainamento da região Nordeste; as idades de formação
destas superfícies de aplainamento; a identificação dos eventos tectônicos que
controlaram a formação do relevo; a determinação da evolução paleoclimática
continental da Província Borborema e os efeitos desta história climática na evolução
geomorfológica da região.
O estudo dos depósitos sedimentares presentes em áreas continentais constitui
uma importante ferramenta para o entendimento da evolução cenozóica do relevo de
uma região. O aporte de material para as bacias sedimentares é, em parte, controlado
pelos processos de erosão das áreas-fonte no interior do continente, previamente
intemperizadas, durante diferentes épocas de mudanças climáticas e/ou atividade
tectônica. O conhecimento da história do soerguimento, magmatismo, ativação de
falhas, mudanças climáticas, erosão e carreamento de sedimentos para as bacias
sedimentares demanda informações geocronológicas para situar a ação destes
processos no tempo.
Dois estudos recentes tentam desvendar a história do intemperismo, erosão e
sedimentação continental na região da Borborema, através da datação de processos
de erosão pelos métodos de termocronologia de traço de fissão (TFA) (Morais Neto
1999) e TFA e (U-Th)/He em apatita (Galindo e Oliveira 2006). Estes estudos revelam
que as idades de traço de fissão e de (U-Th)/He obtidos em rochas cretáceas ou mais
antigas na região Nordeste são sistematicamente mais antigas que 70 Ma. Idades
entre 100–70 Ma ocorrem indistintamente em dois importantes domínios
geomorfológicos presentes na região, o Planalto da Borborema e a Depressão
Sertaneja, o que é interpretado como evidência de que o evento de denudação mais
importante da Província Borborema ocorreu há mais de 70 Ma. Estes eventos erosivos
no interior do continente são correlatos a discordâncias erosivas nas bacias marginais,
em especial as discordâncias do Mesoturoniano, do Mesocampaniano e do limite K-T,
sugerindo que as idades obtidas realmente identificam importantes eventos na
evolução geomorfológica do Nordeste. No entanto, a tentativa de utilizar estas mesmas
técnicas no estudo da evolução geomorfológica mais recente não conduziu a
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 4

resultados conclusivos (Morais Neto 1999, p.ex.). As idades de TFA e (U-Th)/He


obtidas não registraram os eventos de denudação mais jovens que atuaram na área
porque estes métodos não são sensíveis à escala da denudação que provavelmente
ocorreu na região, neste intervalo de tempo, sendo necessário o uso de novos métodos
de termocronologia/geocronologia aptos a datar eventos cujos efeitos são mais
superficiais (< 1000 m de denudação).
Além da dificuldade de se obter dados geocronológicos que possibilitem a
reconstrução da história da erosão na Borborema existem, também, dificuldades em se
obter dados bem demarcados no tempo, sobre a evolução climática da região. Sem
estas informações cronológicas, fica difícil determinar a importância relativa dos
eventos tectônicos e das mudanças climáticas na evolução geomorfológica desta área.
O registro geológico em bacias sedimentares continentais fornece, a princípio,
informações sobre a história climática de uma região. A análise mineralógica das
argilas detríticas presentes nestes sedimentos fornece um bom indicador de
paleoclimas (Griffin et al. 1968). Altas razões de caulinita em relação à ilita/esmectita
são interpretadas como indicadoras de um período de clima mais úmido; altas razões
de ilita/esmectita em relação à caulinita corresponderiam a um clima mais árido (Robert
e Maillot 1983). Esta relação foi bem demonstrada por Robert e Chamley (1987)
através de um estudo das caulinitas detríticas presentes nos sedimentos cenozóicos do
Oceâno Atlântico e do Oeste do Pacífico. No entanto, para o caso dos sedimentos
cenozóicos das bacias do Nordeste do Brasil, não existe um estudo sistemático de
diferenciação destas argilas que possibilite a reconstrução do clima reinante durante a
erosão e deposição dos sedimentos.
Uma outra técnica que contribui para a reconstrução de mudanças climáticas na
história geológica é a análise isotópica de oxigênio em carbonatos marinhos. A
18 16
variação nas razões isotópicas de Oe O, em geral, é interpretada como reflexo das
variações climáticas globais, controladas principalmente pela expansão e contração
das calotas polares nos períodos glaciais e interglaciais. Na área de estudo, com
exceção de Pessoa Neto (1999) e Sial et al. (1995), a grande dificuldade é o número
reduzido de trabalhos existentes utilizando estas análises isotópicas e a falta de dados
complementares que venham a confirmar estes dados. Pessoa Neto (1999) identificou
18
um evento isotópico de O na passagem do Oligoceno-Mioceno e correlacionou o
mesmo com o evento Mi-1, descrito por Miller et al. (1991) como resultado de
resfriamento global. Ainda de acordo com este autor, valores relativamente mais altos
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 5

18O
nas curvas isotópicas de , apresentados pelos registros do Mioceno
superior/Pleistoceno, refletem um clima acentuadamente mais frio, refletindo uma
mudança de escala global.
Fósseis podem constituir um excelente registro da história paleoclimática e
cronoestratigráfica de bacias sedimentares. Para o caso das bacias continentais do
Nordeste, com exceção da Bacia de Boa Vista, a maior dificuldade na reconstrução das
idades e ambientes de deposição dos sedimentos é a quase que ausência de fósseis,
devido ao alto grau de oxidação dos sedimentos. Mesmo na Bacia de Boa Vista, onde
o registro fossilífero existe, a ausência de um estudo analítico quantitativo, que permita
um tratamento estatístico destes registros, não permite que os fósseis presentes sejam
utilizados para uma reconstrução paleoclimática da região. A análise de pólens e
esporos (palinologia) presentes em bacias sedimentares pode fornecer dados para
evolução climática de uma região. Este material, quando não oxidado, pode constituir
um bom indicador de paleotemperatura. No caso das bacias sedimentares continentais
cenozóicas no Nordeste do Brasil, com poucas exceções, um processo de
intemperismo intenso restringe a aplicabilidade desta técnica na reconstrução
paleoclimática.
Por outro lado, o mesmo intemperismo que dificulta o estudo do registro
paleoclimático das bacias sedimentares, através da análise de fósseis, pode fornecer
informações valiosas sobre a história paleoclimática de uma região, se a cronologia de
precipitação de minerais no perfil de intemperismo puder ser aliada a um estudo dos
fatores ambientais que controlaram a evolução destes perfis. A datação de minerais
supergênicos precipitados em perfis de intemperismo fornece a idade mínima de
exposição das diferentes superfícies presentes em uma área (Vasconcelos 1999a, b).
Quando um perfil de intemperismo se forma sobre sedimentos de idade desconhecida,
a idade dos minerais precipitados durante o intemperismo impõe limites mínimos na
idade da deposição dos sedimentos. Se existe, também, algum mineral detrítico
formado por processo de intemperismo na área-fonte, a datação deste material
detrítico impõe um limite máximo para a idade do sedimento. Além disso, o
conhecimento da história de precipitação mineral, do grau de lixiviação, da
profundidade e da distribuição regional dos perfis de intemperismo, pode fornecer
informações sobre as condições climáticas e ambientais vigentes durante a evolução
geomorfológica de uma região.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 6

Objetivando uma melhor compreensão da evolução paleoclimática e do relevo


nos diferentes domínios geomorfológicos do Nordeste do Brasil foi realizada, durante
este trabalho, uma análise conjunta dos dados topográficos, geológicos e
geocronológicos (40Ar/39Ar e (U-Th)/He) pertinentes à evolução de perfis de
40
intemperismo na região da Borborema. O método Ar/39Ar é uma técnica já
comprovada e aceita para a datação de minerais supergênicos; a aplicação deste
método no Brasil está restrita à alguns trabalhos pioneiros (Vasconcelos et al. 1992;
1994a, b, c, 1995; Ruffet et al. 1996; Carmo e Vasconcelos 2004, 2006; Spier et al.
2006). Todavia, a metodologia (U-Th/He) faz parte de um projeto que está sendo
desenvolvido numa colaboração entre os professores Kenneth Farley, do Califórnia
Institute of Technology (Caltech), Estados Unidos, e Paulo Vasconcelos, da
Universidade de Queensland, Austrália. Esta nova técnica permite a datação de óxidos
e hidróxidos de ferro supergênicos (hematita e goetita), provenientes dos perfis de
intemperismo, e representa um grande avanço científico na área de datação de rochas
intemperizadas (Shuster et al. 2005; Heim et al. 2006). O trabalho aqui apresentado é a
segunda aplicação, em escala regional, da geocronologia do intemperismo pelo
método (U-Th)/He em goetita.
A história do intemperismo, paleoclima e denudação obtidas neste trabalho
serão comparadas com dados existentes na literatura, tais como a termocronologia de
traços de fissão em apatita (TFA) e pelo método (U-Th)/He. Esta integração fornecerá
um conjunto de dados necessários para uma melhor caracterização da distribuição
espacial e temporal dos eventos climáticos e tectônicos que atuaram no Nordeste
Oriental do Brasil.

Conforme o exposto, o presente trabalho terá como metas principais:

• Caracterizar, através de modelos digitais de elevação (MDT) e perfis


topográficos/geológicos, as superfícies de aplainamento no domínio oriental da
Província Borborema;
• Identificar os principais intervalos de tempo relacionados à formação dos perfis
de intemperismo no Nordeste do Brasil, a partir da datação de óxidos de
40
manganês e óxidos e hidróxidos de ferro pelos métodos Ar/39Ar e (U-Th)/He,
respectivamente;
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 7

• Analisar, a partir das datações de perfis de intemperismo, se existe uma


correlação entre a cota topográfica de cada superfície e sua idade, isto é, se as
superfícies mais antigas encontram-se em posições topográficas mais elevadas,
enquanto que as superfícies mais recentes constituem as partes mais
rebaixadas do relevo;
• Calcular taxas de intemperismo e denudação com base nos resultados
geocronológicos de 40Ar/39Ar e (U-Th)/He;
• Correlacionar os perfis de intemperismo que ocorrem nos platôs do Planalto da
Borborema;
• Confeccionar o mapa de regolito da área em estudo;
• Impor limites nas idades das formações sedimentares afossilíferas Serra dos
Martins e Barreiras presentes na área;
• Contribuir para o entendimento da distribuição espacial e temporal dos eventos
de intemperismo e de erosão que atuaram no Nordeste oriental, e sua relação
com a formação e preservação da paisagem de parte do Nordeste brasileiro;
• Relacionar os dados obtidos à evolução climática e tectônica cenozóica do setor
oriental do Planalto da Borborema.
CAP Í T ULO 2

ÁREAS DE EST UDO


A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 8

CAPÍTULO 2

Áreas de E studo

2.1 - Localização e Aspectos Gerais da Área de Estudo

A área estudada compreende uma parte do Nordeste brasileiro que se estende


desde o Planalto da Borborema, englobando os estados do Rio Grande do Norte,
Ceará, Paraíba e Pernambuco, até a região litorânea da Bacia Potiguar (Figura 2.1).
Geomorfologicamente está inserida no domínio oriental da Província Borborema,
caracterizado por um maciço cristalino pré-cambriano circundado pela Depressão
Sertaneja e por Planícies e Tabuleiros Costeiros (Figura 2.2).

Figura 2.1 - Figura de localização geográfica da área estudada (modificada de


Miranda 2005).
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 9

Figura 2.2 - Mapa geomorfológico de parte do Nordeste do Brasil, compilado de


Morais Neto (1999).

Atualmente, o clima predominante em grande parte da região estudada é o


tropical semi-árido (Nimer 1977), que se caracteriza por curtos períodos de chuvas,
normalmente de 3 a 4 meses por ano, alternados com períodos mais longos de
estiagem (Figura 2.3). A região é caracterizada por uma temperatura média entre 22o e
26oC, variando conforme a altitude, e uma pluviosidade média em torno de 650 mm,
chegando a atingir 1.250 mm no litoral e em algumas regiões serranas.
O relevo da região apresenta características variadas, sendo representado
predominantemente por extensas superfícies planas, desenvolvidas em diferentes tipos
litológicos (rochas cristalinas e sedimentares) e cotas topográficas variadas.
Intercalados a estas superfícies sobressaem setores de relevo dissecado, onde se
encontram as principais redes de drenagens presentes na região. Essas redes de
drenagem são representadas principalmente pelas bacias dos rios Açu, Apodi, Poti,
Pajeú, Jaguaribe e Paraíba, além de outras de menor expressão (Figura 2.4).
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Figura 2.3 - Mapa dos domínios climáticos presentes no Nordeste do Brasil (compilado do IBGE 2002).
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Figura 2.4 - Mapa contendo as principais drenagens da área em estudo. Fonte:


Schobbenhaus et al. (2004).

Esta extensa área apresenta uma grande diversificação no tipo de vegetação:


savanas (cerrado), estepe (caatinga), floresta ombrófila densa e aberta e floresta
estacional semidecidual e decidual (Salgado et al. 1981). A caatinga é o tipo de
vegetação mais comum, ocorrendo em todas as formas de relevo, excetuando as
planícies fluvio-marinhas. As Florestas Ombrófilas Densa e Aberta, caracterizadas por
uma vegetação florestal residual, limitam-se às áreas mais elevadas e às encostas
submontanas do Planalto da Borborema. Estas áreas elevadas, denominadas “brejos
de altitudes”, apresentam condições climáticas especiais, decorrentes do relevo que
favorece maior precipitação e uma reciclagem de umidade. Este tipo de vegetação
também recobre parte dos Tabuleiros Costeiros.

2.2 - Arcabouço Geológico Regional


A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 12

As áreas cobertas pelo presente estudo estão inseridas na Província


Borborema, definida por Almeida et al. (1977), e na Província Costeira, mais
precisamente representada pelas bacias Potiguar e Pernambuco-Paraíba.
A Província Borborema tem como principal característica as extensas zonas de
cisalhamento com trend geral E-W e NE, geradas durante um importante evento de
deformação dúctil ligado ao ciclo Orogênico Brasiliano (650-550 Ma; Brito Neves et al.
2000). As zonas de cisalhamento de Patos, Pernambuco, Picuí-João Câmara,
Remígio-Pocinhos, Portalegre e Santa Mônica são as principais estruturas pré-
cambrianas que ocorrem na área de trabalho. A estratigrafia da Província Borborema
abrange um embasamento gnáissico-migmatítico de idade arqueana a
paleoproterozóica, seqüências metassupracrustais de idade proterozóica e granitóides
de idade pré-brasiliana e brasiliana (Jardim de Sá 1994; Brito Neves et al. 2000). Seus
limites são definidos, a norte e leste, pelas bacias costeiras, e a oeste e a sul pela
Bacia do Parnaíba e pelo Cráton São Francisco, respectivamente (Figura 2.5).

Figura 2.5 - Mapa geológico simplificado da Província Borborema onde estão exibidos
seus principais domínios geotectônicos (Compilado de Jardim de Sá 1994).

No Mesozóico, durante a ruptura do Gondwana Ocidental e a abertura do


Oceano Atlântico, a maior parte das descontinuidades supracitadas foi reativada por
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uma tectônica rúptil (Matos 1987, 1992). De acordo com este autor, os esforços
oriundos desta fragmentação propiciaram a instalação de um conjunto de pequenas
bacias intracontinentais, sendo ainda responsáveis pela formação das bacias
marginais, como parte da evolução do sistema de riftes cretáceos do Nordeste
brasileiro.
Inseridas na área de trabalho, ocorrem a Bacia Potiguar, cuja evolução tectônica
foi influenciada pelo regime transcorrente/transformante da Margem Equatorial
Atlântica, e a Bacia Pernambuco-Paraíba, localizada na Margem Leste Brasileira, que
evoluiu predominantemente a partir da instalação de riftes com distensão ortogonal. O
preenchimento sedimentar dessas bacias (Potiguar e Pernambuco-Paraíba) é
caracterizado por duas fases principais de deposição; rifte e drifte (Figura 2.6). Nas
bacias interiores, situadas entre os lineamentos Patos e Pernambuco, ainda estão
preservadas unidades pré-rifte, de idade paleozóica ou jurássica (Matos 1992).
Durante a fase rifte da Bacia Potiguar, a sedimentação foi tipicamente flúvio-
lacustre, sendo caracterizada pela deposição de arenitos de leques deltáicos,
conglomerados, folhelhos ricos em matéria orgânica e turbiditos intercalados,
englobados na Formação Pendência, de idade neocomiano/barremiano (Araripe e Feijó
1994; Soares et al. 2003). Na Bacia Pernambuco-Paraíba esta fase é caracterizada
pela seqüência sedimentar essencialmente siliciclástica de idade Aptiano/Albiano
médio, correspondente à Formação Cabo, intercalada ou intrudida pela suite
magmática Ipojuca (Feijó 1994; Almeida et al. 2005).
De acordo com Araripe e Feijó (1994), um estágio transicional é registrado na
Bacia Potiguar, com idade neoaptiano e caracterizado por folhelhos e calcários
lagunares, com influência marinha, intercalados por arenitos deltáicos, que compõem a
Formação Alagamar.
O estágio drifte é caracterizado por duas sequências, uma de natureza marinha
transgressiva e outra marinha regressiva. Na Bacia Potiguar, a seqüência transgressiva
de idade albiana a eocampaniana é caracterizada por arenitos fluviais, interdigitados e
sobrepostos por folhelhos transicionais a marinhos e carbonatos de plataforma rasa,
representados pelas formações Açu, Ponta do Mel e Jandaíra. Ainda nesta bacia, a
seqüência regressiva, cuja idade vai do Neocampaniano ao Neógeno, é representada
pelos arenitos costeiros da Formação Tibau, carbonatos da Formação Guamaré e
pelos folhelhos marinhos rasos a profundos, intercalados com turbiditos, da Formação
Ubarana (Araripe e Feijó 1994; Pessoa Neto 1999).
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 14

Na Bacia Pernambuco-Paraíba, a sedimentação do estágio drifte transgressivo


corresponde às extensas plataformas com unidades siliciclástico-carbonáticas,
caracterizadas na Sub-Bacia da Paraíba pelas formações Beberibe, Itamaracá e
Gramame, de idade variando do Coniaciano ao Maastrichtiano (Feijó 1994) e, na Sub-
bacia de Pernambuco, pela Formação Estiva, cuja idade varia do Cenomaniano ao
Santoniano (Almeida et al. 2005). A seqüência drifte regressiva é representada, na
Sub-bacia de Pernambuco, pela sedimentação siliciclástica da Formação Algodoais, de
provável idade paleógena (Lima Filho 1998; Almeida et al. 2005). Na Sub-bacia da
Paraíba esta seqüência é representada pelos calcários da Formação Marinha Farinha,
de idade variando do Paleoceno ao Mioceno (Feijó 1994).
O registro litológico cenozóico na área de trabalho (Figura 2.7) ainda inclui, no
interior, a Formação Serra do Martins, caracterizada por uma alternância de arenitos
finos a conglomeráticos e sedimentos pelíticos subordinados, de provável idade
paleógena (Menezes 1999; Morais Neto 1999), com ocorrência nos Estados do Rio
Grande do Norte e Paraíba, a seqüência vulcanossedimentar de idade Oligoceno-
Mioceno (Souza et al. 2005), representada pelos sedimentos da Formação Campos
Novos, na Paraíba, e as rochas vulcânicas da Formação Macau.
Baseado em relações topográficas e idades das rochas vulcânicas Galindo e
Oliveira (2006), atribuíram um limite máximo (Paleoceno) para a idade dos sedimentos
da Formação Serra dos Martins
Ao longo da costa ocorrem os depósitos clásticos da Formação Barreiras. Esta
formação ocorre em uma ampla faixa do litoral brasileiro, que vai desde o Estado do
Amapá até o Rio de Janeiro. Divergências importantes existem em relação à idade
desta formação, sendo normalmente aceito um intervalo entre o Mioceno e o Plio-
Pleistoceno. Apesar de serem, na sua maior parte, afossilíferas, existem trabalhos que
datam essas rochas através de seu conteúdo de paleoflora (Salim et al. 1975; Arai et
al. 1988; Lima et al. 1990). Salim et al. (1975) identificaram a presença de Zonocostites
ramonae nesta formação e atribuíram à mesma idade (Mioceno superior). Estudos
palinológicos da Formação Barreiras, na Bacia Potiguar, mostraram a presença de
Retisteplanocolpites gracilis, indicativo de idade pliocênica (Lima et al. 1990). Estudos
palinológicos (dinoflagelados e microforaminíferos) efetuados por Arai et al. (1988)
posicionaram a parte inferior da Formação Barreiras no Mioceno inferior a médio, na
região norte do Brasil (Pará e Maranhão).
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 15

Figura 2.6 - Coluna litoestratigráfica da Bacia Potiguar, segundo Soares et al. (2003).
Marcos geocronológicos segundo Gradstein et al. (2004).
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Figura 2.7 - Mapa geológico simplificado da Bacia Potiguar e do embasamento


cristalino a sul (Domínio Seridó). Compilado de Jardim de Sá (1994) e do Mapa
Geológico do Rio Grande do Norte (DNPM/UFRN/PETROBRÁS/Governo do Estado,
1998).

Depósitos mais recentes, correspondentes às formações Macaíba/Potengi


(Soares et al. 2003), além de depósitos holocênicos (aluviões, sedimentos de praia,
mangue, etc.), ainda ocorrem na área.
Diversas discordâncias erosivas estão registradas nas sequências sedimentares
destas bacias, sendo as discordâncias do Turoniano Médio e do Campaniano Superior,
presentes na Bacia Potiguar, as mais representativas do Cretáceo. Já as discordâncias
significativas do Cenozóico podem ou não ocorrer em todas as bacias (p. ex., Mioceno
Inferior e Mioceno Médio-Superior na Bacia Potiguar). Estas discordâncias cenozóicas
são atribuídas ao soerguimento das áreas continentais adjacentes e/ou aos
rebaixamentos do nível do mar (Pessoa Neto 2003).
Durante o Mesozóico e o Cenozóico, o Nordeste brasileiro foi palco de diversos
eventos de magmatismo, com idades variadas. Relacionado ao processo de
rifteamento na Bacia Potiguar é reconhecido o Magmatismo Rio Ceará-Mirim, que
corresponde a um enxame de diques de basalto e diabásio, de natureza toleítica, com
trend E-W e com idades variando de 143.0 ± 4 a 110.7 ± 0.7 Ma (Vasconcelos 2002).
Na Sub-Bacia de Pernambuco ocorre o Magmatismo Ipojuca, que caracteriza-se por
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 17

uma suíte que reúne termos básicos, intermediários e ácidos, vulcânicos a hipabissais,
40
que apresentam idades Ar/39Ar variando entre 104.4 ± 0.8 Ma e 98.3 ± 3 Ma, com um
pico principal em 102 ± 1 Ma (Nascimento 2003; Souza et al. 2004).
Na porção oriental-setentrional da Província Borborema, a partir do Cretáceo
superior, ocorreram vários pulsos de vulcanismo básico, destacando-se o Magmatismo
Serra do Cuó, que ocorre sob a forma de soleiras de olivina basaltos com idades
40
Ar/39Ar de 93.1 ± 0.8 Ma, e o Magmatismo Macau, que compreende uma suíte de
basaltos e diabásios alcalinos com idades 40Ar/39Ar no intervalo entre 70.3 ± 2.6 e 6.4 ±
0.5 Ma (Souza et al. 2004).
Diversos trabalhos abordaram os aspectos deformacionais no Nordeste do
Brasil, com maior ênfase à evolução pré-cambriana e cretácea. Para o caso do
presente trabalho, o conhecimento sobre a evolução do campo de tensão, desde o
Mesozóico até o Recente, se faz de suma importância para o entendimento da
configuração do relevo.
De acordo com Dantas (1998) e Jardim de Sá et al. (1999), um campo de
tensões com compressão relativa N-S (eixo σ1) e distensão E-W (eixo σ3) atuou na
região do Nordeste Oriental desde o final do Paleógeno e durante quase todo o
Neógeno. Segundo estes autores, as reativações nas tramas estruturais pré-
cambrianas e/ou cretáceas, a exemplo dos sistemas de falhas de Afonso Bezerra
(transcorrente dextral, com direção NW) e de Carnaubais (reativada NE em
transcorrência sinistral, no Terciário) estão enquadradas neste contexto cinemático.
Estruturas frágeis presentes em quartzitos de idade proterozóica que ocorrem no litoral
oeste do Estado do Ceará (Costa et al. 2001), bem como nos arenitos da Formação
Serra do Martins, no Estado do Rio Grande do Norte (Menezes e Jardim de Sá 1999;
Jardim de Sá et al. 1999), são compatíveis com este campo de tensões.
Nogueira et al. (2006) sugeriram que a Formação Barreiras, aflorante na porção
leste do Estado do Rio Grande do Norte, tem sua estruturação fortemente
condicionada por, no mínimo, dois eventos tectônicos transcorrentes. O primeiro
apresenta compressão máxima segunda a direção N-S; o segundo apresenta
compressão máxima orientada na direção E-W. De acordo com estes autores, o
primeiro evento é sin-sedimentar, com idade variando do Paleoceno ao Mioceno. Já o
segundo evento afeta a Formação Barreiras em um estágio pós-sedimentação e
apresenta idade que varia do Mioceno ao Holoceno.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 18

O regime tectônico atual presente na região do Nordeste oriental é caracterizado


por um campo de tensões com compressão E-W (eixo σ1) e distensão N-S (Assumpção
1992). Este campo é atribuído a movimentos de expansão da cadeia meso-oceânica e
compressão da cadeia andina (Assumpção 1992). Dados sismológicos (Ferreira et al.
1988, Assumpção 1992) e reativações em estruturas pré-existentes, a exemplo da
Falha Sísmica de Samambaia (Coriolano et al. 1997), suportam esta hipótese. A
inferência de uma compressão geral E-W e distensão N-S é corroborada por
estimativas de tensões in situ (Lima Neto 1998) e encontra respaldo na frequência com
que esta cinemática é evidenciada pelas estruturas em marcadores holocênicos
(Caldas et al. 1997; Bezerra et al. 1998).

2.3 - Aspectos Geomorfológicos Regionais

Três grandes domínios geomorfológicos destacam-se na paisagem do Nordeste


oriental: i) Planalto da Borborema, um conjunto de serras e tabuleiros sustentados por
rochas gnáissicas, granitos e metassedimentos pré-cambrianos, além de arenitos
lateritizados; ii) Depressão Sertaneja, esculpida principalmente sobre as rochas do
embasamento precambriano; iii) Tabuleiros Costeiros, modelados em sedimentos
meso-cenozóicos.
Os diferentes estágios de evolução do relevo em áreas continentais podem ser
identificados pela distribuição das paleo-superfícies e discordâncias erosivas. A
distribuição topográfica destas paleo-superfícies e discordâncias erosivas pode ser
interpretada em termos de ciclos de erosão controlados por eventos tectônicos e
climáticos. As feições geológicas e geomorfológicas que sugerem a existência de ciclos
de erosão e os fatores tectônicos e climáticos que controlaram estes ciclos foram e têm
sido alvo de vários estudos. Estes estudos, em sua maioria, sofreram grande influência
dos modelos de evolução geomorfológica propostos no início a meio do século 20,
principalmente os modelos de Davis (1899, 1930), Penck (1924) e King (1953). Uma
avaliação do conhecimento geomorfológico do Nordeste brasileiro requer uma revisão
dos conceitos de ciclos de erosão propostos por estes autores.
De acordo com Davis (1899), o ciclo de evolução do relevo inicia-se a partir de
um rápido e uniforme soerguimento do continente em relação ao nível de base global.
Após esse levantamento crustal, ocorre um longo período de estabilidade tectônica.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 19

Durante e após o soerguimento, o relevo estaria submetido a processos erosivos com


redução e rebaixamento gradual das vertentes. Uma sequência de estágios
denominados de juventude (1), maturidade (2) e senilidade (3) são observados durante
este ciclo de evolução (Figura 2.8). Esse conceito dominou o pensamento dos
geólogos e geomorfólogos por várias décadas, sendo contraposto pelas idéias do
Penck (1924). Este último autor propôs que a evolução da paisagem resulta da ação
conjunta do levantamento crustal e da denudação. A repetição sucessiva desses ciclos
de intensificação do soerguimento resulta num modelado dômico, onde nas bordas se
encontram uma sucessão de planos erosivos escalonados, denominados patamares de
piemonte (Piedmonttreppen), figura 2.9.

Figura 2.8 - Modelo de evolução do relevo proposto por Davis (1899).


A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 20

Figura 2.9 - Modelo de evolução do relevo proposto por Penck (1924).

Posteriormente, King (1953) propôs outro modelo de evolução do relevo


utilizando conceitos teóricos similares àqueles propostos por Davis (1899), diferindo,
entretanto, no que diz respeito ao nível de base e ao modo de evolução das vertentes.
De acordo com aquele autor, cada ponto de uma vertente representa um nível de base
local para todos os demais pontos à montante. Segundo King (1953), a diferença
fundamental estaria relacionada ao modo de evolução das vertentes. O rebaixamento
contínuo e generalizado proposto por Davis (1899) foi substituído por uma evolução
baseada no recuo paralelo das vertentes (Figura 2.10). Como pode ser observado na
figura 2.10, nos estágios finais do ciclo de erosão as vertentes seriam reduzidas a
pequenas saliências rochosas (platôs) e, associados às litologias mais resistentes,
ocorreriam relevos residuais denominados de inselbergs. Uma representação
esquemática destes três modelos de evolução de relevo pode ser observada na figura
2.11.
Influenciados por estes modelos clássicos de evolução do relevo, vários
pesquisadores, trabalhando nos diferentes domínios geomorfológicos do Nordeste do
Brasil, propuseram a presença de várias superfícies de aplainamento dentro dos
diferentes domínios identificados.
Dresch (1957), baseado em análises da rede hidrográfica, variações climáticas,
presença de perfis de intemperismo nas diferentes cotas topográficas e análises
tectônicas, identificou a presença de três superfícies de aplainamento: a superfície
Infra-Cretácica, posicionada no cume das serras de Triunfo e Teixeira; a infra-
couraçada, recoberta pelos sedimentos continentais e atribuída ao Eoceno; e a
superfície baixa, de provável idade pliocênica, que ocorre entre as altitudes 550 e 450
m, podendo atingir até 250 m.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 21

Figura 2.10 - Modelo de evolução do relevo proposto por King (1953).

Figura 2.11 - Representação esquemática dos modelos de evolução de relevo


propostos por Davis (A), Penk (B) e King (C). Para simplificação, o nível de base é
assumido como fixo através do tempo e a escala temporal não é necessariamente
comparável entre os diagramas (compilado de Summerfield 1991).
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Demangeot (1960) propõe um modelo geomórfico evolutivo para a região


Nordeste, constituído por quatro superfícies de aplainamento (Pré-Cretácea, de
Teixeira, dos Cariris e de Patos) e atribui cada ciclo erosivo a um evento tectônico
anterior. Este autor ainda correlaciona cada uma destas superfícies com aquelas
previamente definidas por King (1956) para outras regiões do Brasil (Tabela 2.1).

Tabela 2.1 - Evolução morfogenética do Nordeste brasileiro, segundo Demangeot (1960).

Tempo
Tectônica Erosão Sedimentação
Geológico
Pleistoceno Nível de Siriji (=
Paraguaçu ?)
Fase árida: Superfície
Plioceno Topo do Barreiras
Patos II (= Velhas II)
Soerguimento,
falhamento e
flexura
Fase úmida: Ciclo Patos Base do Barreiras;
Mioceno ? I depósitos
(= Velhas I) torrenciais?
Soerguimento,
falhamento e
flexura
Superfície dos Cariris Calcários
Oligoceno?
(=Sul- Americana) litorâneos?
Soerguimento e
falhamento
Superfície de Teixeira
Eoceno Couraças
(= pós-Gonduana)
Soerguimento e
Cretáceo falhamento
Coberturas de
Superfície Cretácea? arenitos e
calcários;
depósitos
litorâneos
Abaixamento
Jurássico?
epirogenético
Superfície pré-cretácea
> Triássico Argilas
(= Gonduana)

Baseado em análises de perfis geológicos/topográficos, perfis de intemperismo,


alternâncias climáticas e processos tectônicos, Ab’Saber (1969) reavaliou os dados
publicados e propôs a existência de cinco superfícies de aplainamento para a região
Nordeste Oriental (Superfície Pré-Cretácica, da Borborema, Cariris Velhos, Sertaneja e
a Depressão Periférica Sub-Litorânea; figura 2.12).
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Figura 2.12 - Relações entre as superfícies aplainadas do Nordeste, segundo Ab´Saber (1969).
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Nos anos 70, vários autores, principalmente Mabesoone (1972, 1974, 1975,
1982), buscaram correlacionar as feições geomorfológicas com os depósitos
sedimentares cenozóicos. Mabesoone e Castro (1975) propuseram que o
desenvolvimento geomorfológico do Nordeste brasileiro é caracterizado pela presença
de quatros fases principais de aplainamento: a Superfície Gondwana, relacionada ao
aplainamento geral da região durante o Jurássico Inferior e Médio; a Superfície Sul-
Americana, que é caracterizada pela presença de dois níveis (Borborema e Cariris
Velhos) desenvolvidos entre o Albiano e o Oligoceno, os quais apresentam sedimentos
correlativos em cada um destes níveis; a Superfície Sertaneja (no interior) e dos
Tabuleiros (litoral), elaborada a partir da dissecação da Superfície Sul-Americana
durante o Pleistoceno Inferior, e o Ciclo Polifásico Paraguaçu, que é constituído de
duas fases de pedimentos de idade Pleistoceno/Holoceno.
A partir de uma análise sedimentológica, mineralógica, pedológica, de relações
de discordâncias e provável relação de rochas vulcânicas com as formações
sedimentares, Mabesoone et al. (1972) discutiram a estratigrafia e origem dos
sedimentos continentais afossilíferos presentes nos Estados do Rio Grande do Norte,
Paraíba e Pernambuco e correlacionaram estes depósitos às superfícies de erosão
previamente descritas por King (1956), no Sudeste do Brasil. Neste trabalho, foram
ordenadas todas as características crono, lito e edafo-estratigráfIcas resultando na
proposta do “Grupo Barreiras” dividido em três formações (Tabela 2.2). Esta proposta
foi bastante utilizada nas décadas seguintes.

Tabela 2.2 - Classificação estratigráfica do Cenozóico Nordestino, segundo Mabesoone


et al. (1972).
Idade Unidades Estratigráficas Fases Bioclimáticas/Tectônicas
Lito- Edafo- – Seção Típica
Holoceno Areias brancas (?) Siderolítica
Discordância (lito-edafo)
Intemperismo Potengi Laterização (litoral RN/PB/PE)
Pleistoceno Fm. Macaíba Siderolítica (Macaíba/RN)
Discordância (lito-edafo)
Intemperismo Riacho Laterização (Falésias entre Cabo
Morno Branco e Barra do Gramame/PB)
Plioceno Fm. Guararapes Siderolítica (Guararapes/PE)
Mioceno Discordância (lito-edafo)
Intemperismo laterítico Laterização (interior RN/PB)
Oligoceno Fm. Serra do Martins Siderolítica (interior RN/PB)
Discordância (lito-edafo)
Intemperismo caulinítico Laterização (interior RN/PB)
Embasamento Cristalino
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No início dos anos 80, estudando perfis de intemperismo presentes no Nordeste


do Brasil, Lobo e Mabessone (1980) identificaram a presença de quatro fases de
intemperismo, denominadas de solos Camaragibe, Cuité, Riacho Morno e Potengi. O
solo Camaragibe, de idade variando do Albiano ao Oligoceno, se desenvolve como
produto da alteração dos litotipos do embasamento cristalino (pegmatitos, xistos,
gnaisses, granitos) sotopostos aos sedimentos da Formação Serra do Martins. O solo
Cuité, com idade do Plioceno Inferior, é caracterizado por uma crosta laterítica
desenvolvida sobre os depósitos da Formação Serra do Martins. O solo Riacho Morno,
de idade pleistocênica, é caracterizado por um solo laterítico desenvolvido nos
sedimentos da Formação Guararapes. O solo Potengi, de idade holocênica, encontra-
se desenvolvido nos sedimentos da Formação Macaíba. Os estágios de
desenvolvimento, a idade e a duração de formação destes perfis encontram-se
sumarizados na tabela 2.3. As idades destes eventos de intemperismo são deduzidas
através da idade postulada dos sedimentos e das superfícies de erosão correlativas,
mas estas idades nunca foram propriamente medidas.

Tabela 2.3 - Sumário dos estágios de desenvolvimento, idade e duração de formação


dos diferentes tipos de solos presentes no Nordeste do Brasil. Compilado de Lobo e
Mabessone (1980).
Fase de Idade Duração Fase de Desenvolvimento
intemperismo (Seção Típica)
Solo Potengi Holoceno - máx. 200.000 a. Jovem - (Cabo-PE)
Pleistoceno
Superior
Solo Riacho Pleistoceno aprox. 1,5 Ma Jovem/Maturidade -
Morno (Guabiraba-Recife/PE)
Solo Cuité Plioceno Inferior aprox. 2 Ma Maturidade - (Serra dos
Martins-Martins/RN)
Solo Albiano-Oligoceno aprox. 70 Ma Senil - (Serra de Santana-
Camaragibe Currais Novos/RN)

O Projeto RADAMBRASIL (Prates et al. 1981) sintetizou todos os dados


disponíveis na literatura sobre a evolução geomorfológica do Nordeste do Brasil,
dividindo o relevo em 5 grandes unidades: a morfologia litorânea, caracterizada por
campos de dunas e recifes; os tabuleiros costeiros, que contactam com a depressão
sertaneja no interior (sua cota varia entre 70 e 100 m); a Chapada do Apodi, constituída
por sedimentos cretácicos das formações do Grupo Apodi, estendendo-se entre os rios
Jaguaribe e Piranhas-Açu; a Depressão Sertaneja, caracterizada por um relevo
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 26

arrasado que circunda compartimentos de cota elevada, e o Planalto da Borborema,


representado por cotas que variam de 600 a 1000 m. De acordo com estes autores, o
controle tectônico sobre a gênese do relevo é muito importante, estando marcado pelos
falhamentos que afetam os remanescentes da Serra do Martins e pela calha do Rio
Piranhas-Açu. No embasamento, o controle morfológico é dado pelas feições
estruturais herdadas.
Apesar de todos os autores reconhecerem o importante papel assumido pelas
movimentações tectônicas na evolução morfogenética e diferenciação das unidades
geomorfológicas da região Nordeste, muitos autores salientaram, também, a
importância de alternâncias paleoclimáticas no esculpimento das feições
geomorfológicas (Ab' Saber 1953, 1956; Feio 1954; Fenelon 1957; Salim et al. 1973;
Castro 1979, entre outros). Estas duas correntes principais de pensamento,
representadas por autores que atribuem maior importância à tectônica e autores que
enfatizam os efeitos climáticos, encontram-se sumarizadas no trabalho de Saadi e
Torquato (1992). Estes autores apresentam uma análise crítica acerca dos diversos
modelos propostos para a evolução do Nordeste do Brasil e definem cinco linhas de
trabalho que têm sido mais utilizadas para embasar este modelos: i) ocorrência de
importantes arqueamentos crustais; ii) ocorrência de significativas mudanças
climáticas; iii) papel das estrututas tectônicas herdadas no controle da morfologia; iv)
existência de vários níveis de aplainamentos e seus depósitos correlativos; v)
balizamento cronológico pelo Grupo Barreiras. Estes autores ainda salientam que na
volumosa bibliografia sobre a evolução geomorfológica do Nordeste ocorrem muitas
repetições, sem acréscimos significativos de novas informações (Tabela 2.4).
Em geral, o que se observa nos diversos trabalhos realizados, até então, é uma
frequente mudança de interpretação para a evolução morfodinâmica do Nordeste do
Brasil. Esta mudança de interpretação é refletida nas diferentes idades sugeridas para
as superfícies de aplainamento presentes no Nordeste, bem como no próprio número
de superfícies de aplainamento identificadas pelos diversos autores (Figura 2.13).
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 27

Tabela 2.4 - Sumário dos principais trabalhos sobre a evolução morfodinâmica do


Nordeste oriental brasileiro (baseado em Saadi e Torquato 1992).
CAUSA PRINCIPAL MECANISMO E/OU CORRELAÇÕES AUTOR
Ab’Saber (1956, 1958)
Bombeamento ou domeamento sob a forma de intumescência Dresch (1957)
regional do núcleo nordestino Demangeot (1961)
Maio (1960)
Andrade & Lins (1965)
Vários altos e baixos estruturais, relacionados com as principais Czajka (1958)
Arqueamentos crustais direções tectônicas regionais Bigarella & Andrade (1964)
Andrade (1968)
Ruellan (1952)
Andrade (1955)
King (1956)
Epirogênese devido a “flexuramento continental” Birot (1957)
Dresch (1957)
Tricart (1960)
Correlaciona os períodos glaciais-interpluviais e pluviais Bigarella & Andrade (1964)
africanos com os do Brasil
Considera o Plioceno com clima úmido e o Pleistoceno com Ab’Saber (1956)
oscilações climáticas úmidas e secas
Interpretam os relevos residuais das depressões interplanálticas e Ab’Saber (1953, 1956)
Mudanças climáticas superfícies pleistocênicas como resultantes de fases de Feio (1954)
pediplanação Fenelon (1957)
Andrade (1968)
Idem anterior, além de considerarem o Pleistoceno marcado por Salim et al. (1973)
alternâncias de fases úmidas e secas Mabesoone & Castro (1975)
Castro (1979)
Consideram que apenas o Plioceno foi marcado por clima seco, Mabesoone et al. (1972)
enquanto que nos períodos mais antigos e no Pleistoceno
predominavam clima úmidos
Ruellan (1952)
Atividade tectônica atribuída a “dobramentos de fundo” Andrade & Lins (1965)
Bigarella & Andrade (1964)
Andrade (1968)
Feio (1954)
Andrade (1955)
King (1956)
Dresch (1957)
Reativações tectônicas de Atividade tectônica atribuída à flexura continental Tricart (1960)
estruturas preexistentes Andrade & Lins (1965)
Fortes (1986)
Afirma que os ciclos morfogenéticos pleistocênicos têm origem Demangeot (1960)
tectônica
Demonstra que os controles tectônicos não afetaram apenas Czajka (1958)
estruturas pré-cambrianas
Atribui o comportamento epirogenético do bloco nordestino a Beurlen (1967)
uma compressão decorrente dos movimentos direcionais
associados à abertura do Oceano Atlântico
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 29

Mais recentemente, Peulvast e Claudino Sales (2004), a partir de uma


reinterpretação das superfícies de aplainamento previamente descritas, combinada
com análise de depósitos correlatos a estas superfícies, análise de anomalias de
drenagens e interpretação do controle estrutural do relevo, propõem a presença de
pelo menos sete superfícies de aplainamento (Superfície Pré-rifte, Albiana,
Cenomaniana, Pré-Barreiras Terciária, de acumulação Barreiras, Sertaneja e
intermediária). Todavia, estes autores caracterizam duas destas como principais, tendo
sido formadas a partir de mecanismos complexos. Estes autores também destacam a
ocorrência de superfícies de aplainamento antigas, situadas em cotas topográficas
rebaixadas.
Utilizando o modelo de elevação de terreno confeccionado a partir da imagem
do projeto SRTM/USGS/EROS Data Center (Figura 2.14), relações
geológicas/tectônicas e novos dados geocronológicos obtidos para as rochas
vulcânicas do Nordeste, Jardim de Sá et al. (2005) propuseram a presença de cinco
superfícies de aplainamento para a área estudada (superfícies antigas, Borborema,
Cariris Velhos, Sertaneja, e Planícies e Tabuleiros Costeiros). As superfícies antigas
apresentam-se deslocadas pela tectônica sin-rifte, ocorrendo em cotas bastante
diferenciadas. Topos isolados com cotas superiores a 950 m, em Triunfo (PE) e
Teixeira (PB), corresponderiam a relevos residuais relacionados a esta superfície. A
Superfície da Borborema é definida pelos sedimentos correlativos da Formação Serra
do Martins, o que permite inferir um intervalo de tempo para o desenvolvimento desta
superfície desde o Cretáceo superior até o Paleoceno ou o Eoceno. Esta estimativa é
baseada na interpretação de que os sedimentos da Formação Serra do Matins sejam
desta idade. A Superfície dos Cariris Velhos, menos expressiva e com cotas que
variam entre 570 a 450 m, corresponde a um patamar ou patamares desnivelados em
pelo menos 150-300 m, bordejando os testemunhos da Superfície da Borborema e
estando, por sua vez, intensamente dissecada pelo aplainamento correlacionado ao
ciclo mais jovem, responsável pela formação da Superfície Sertaneja. Além da
superfície Sertaneja, no interior, este ciclo mais jovem inclui a Depressão Periférica
Sub-Litorânea, que corresponde à base dos Tabuleiros Costeiros. Suas cotas se
distribuem no intervalo entre 30 a 100 m, alcançando 350 m mais para o interior. A
idade inferida para os mesmos compreende o intervalo Mioceno-Plioceno.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 30

Figura 2.14 - Superfícies de aplainamento propostas para a região estudada (Jardim de Sá et al. 2005). Base do mapa: SRTM 2003,
USGS/EROS Data Center.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 31

Alguns outros autores, influenciados por conceitos de neotectônica, procuram


destacar o papel dos movimentos tectônicos regionais mais recentes no controle
morfogenético do relevo (p. ex., Salim et al. 1974; Torres et al. 1990; Assumpção 1992;
Saadi e Torquato 1992; Saadi 1993; Fonseca 1996; Coriolano 1998; Bezerra et al.
2001).
Salim et al. (1974) foram pioneiros nesta linha de trabalho ao sugerirem a
presença de um forte controle tectônico nos vales presentes no litoral leste do Rio
Grande do Norte. Estes autores propõem que os vales dos rios Ceará-Mirim, Potengi,
Jundiaí, Trairí, Jacú e Curimataú foram estabelecidos em grábens de provável idade
pleistocênica. Esta idade é baseada na interpretação de que os sedimentos da
Formação Macaíba, de postulada idade pleistocênica, são depósitos correlativos
destes grabens.
Lima et al. (1990), estudando as relações entre o campo de tensão atual,
anomalias da rede de drenagem e o padrão de afloramento dos litotipos da Formação
Barreiras na Bacia Potiguar, observaram que as maiores espessuras do pacote
sedimentar da Formação Barreiras encontram-se associadas a baixos estruturais.
Saadi (1993) interpreta um domeamento crustal como a representação
geomorfológica regional da neotectônica no Nordeste brasileiro. Esse autor atribui uma
idade eoceno-oligocênica para feições do relevo do Nordeste, coincidindo com o início
do soerguimento da cadeia dos Andes, que se acentuou no Plioceno/Pleistoceno,
acompanhado pelos depósitos correlatos da Formação Barreiras. Segundo Jardim de
Sá et al. (1999), este importante processo de domeamento teria uma causa
provavelmente de origem termal/magmática, relacionado com o vulcanismo básico-
alcalino da Formação Macau, de idade Miocênica.
Bezerra et al. (2001), baseando-se no estudo da orientação e deflexão das
drenagens e no basculamento de blocos afetando os sedimentos da Formação
Barreiras, no litoral oriental do Rio Grande do Norte, definiram três direções
preferenciais de falhas que controlam feições morfológicas: NE, NW e NNE. Essas
estruturas delimitam blocos estruturais do tipo graben e horst, controlando os principais
vales da região e a distribuição topográfica dos afloramentos da Formação Barreiras.
Esta estruturação de grabens e horts produziu os chamados tabuleiros costeiros, que
representariam horsts capeados pelos sedimentos da Formação Barreiras, em altitudes
de até 200m.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 32

Outras feições morfológicas regionais, associadas à movimentação tectônica


mais recente, incluem: os diferentes níveis de terraços e depósitos de cascalheiras
relacionados ao Rio Açu (Fonseca 1996); as anomalias de drenagens nos platôs de
Porto Alegre-RN e Martins-RN (Barros 1998); os sistemas de falhas presentes nos
platôs constituídos pelos sedimentos da Formação Serra do Martins (Menezes 1999;
Morais Neto 1999) e nas falésias da Formação Barreiras (Sousa 2002).
Em geral, o que se observa nos diversos trabalhos realizados até então, é uma
frequente mudança de interpretação para a evolução dos perfis de intemperismo do
Nordeste do Brasil (Figura 2.15). Esta mudança de interpretação é refletida nas
diferentes idades sugeridas para os perfis de intemperismo presentes no Nordeste.

2.4 - Análise da Revisão Bibliográfica da Evolução Geomorfológica do Nordeste


Oriental do Brasil

Após a realização da revisão bibliográfica dos trabalhos que abordam a


evolução geomorfológica do Nordeste Oriental do Brasil constata-se que um dos
maiores problemas na avaliação dos modelos morfotectônicos sugeridos para o
Nordeste vem da ausência de dados geocronológicos que permitam uma correlação
numérica dos ciclos de erosão propostos com os sedimentos correlatos a estes ciclos e
com os perfis de intemperismo formados sobre estes sedimentos e as superfícies de
aplainamento. Sem esses dados geocronológicos torna-se difícil a identificação dos
mecanismos responsáveis pela evolução geomorfológica.
Como os sedimentos oriundos da evolução geomorfológica do Nordeste são, na
sua maioria, afossilíferos, propõe-se utilizar minerais precipitados pelos processos de
intemperismo como marcos cronoestratigráficos desta evolução geomorfológica. Para
isto, a distribuição regional e topográfica dos perfis de intemperismo presentes no
Nordeste, o estado de preservação e as características mineralógicas e geoquímicas
destes perfis de intemperismo foram mapeadas, caracterizadas, amostradas e datadas.
O princípio básico assumido neste estudo é de que, quando um perfil de
intemperismo envolve pequena ou nenhuma erosão física, este perfil evolui até dar
origem a um perfil profundo e estratificado, enriquecido em ferro na superfície,
denominado de “perfil laterítico”. Este princípio básico é utilizado no sistema de
mapeamento de regolitos (“RED Scheme”) utilizado na Austrália (Anand et al. 1993) e
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 33

adotado neste trabalho. A espessura e a estratigrafia do perfil laterítico refletem se o


intemperismo ou a erosão constituem o processo dominante numa determinada região.
O conhecimento da estratigrafia do regolito e sua área de ocorrência, a partir de
mapeamentos em escalas regional e local dos perfis de intemperismo, é importante
para o melhor entendimento da história do intemperismo e da evolução geomorfológica
de uma determinada região. A presença de um perfil de intemperismo laterítico em
diferentes platôs presentes numa área pode indicar que uma região maior estava
coberta por esse perfil de intemperismo e que processos erosionais atuaram gerando
descontinuidades nesse manto e o fornecimento de material detrítico depositado na
região litorânea.
Cinco tipos de perfis de intemperismo observados no Nordeste Oriental foram
alvo principal deste estudo: 1) perfis lateríticos estratificados preservados sobre as
cotas elevadas da Superfície Borborema, principalmente na região de Teixeira; 2)
perfis lateríticos desenvolvidos sobre sedimentos da Formação Serra do Martins; 3)
saprólitos desenvolvidos sobre rochas graníticas e pegmatíticas das áreas
parcialmente erodidas da Superfície Borborema; 4) saprochas desenvolvidos sobre
xistos e pegmatitos na Superfície Sertaneja; e 5) detritos ferruginosos e perfis
lateríticos desenvolvidos sobre os tabuleiros costeiros, principalmente sobre a
Formação Barreiras e afloramentos de derrames basálticos da Formação Macau.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 34

Demangeot Campos e Mabessone Mabessone Mabessone Castro Mabessone Mabessone


Idade Silva et al. e Castro e Lobo
(1960) (1966) (1966) (1972) (1975) (1979) (1980) (1984)

Holoceno
Superior
Pleistoceno Médio
Inferior
Superior
Plioceno
Inferior
Superior
Mioceno
Inferior
Oligoceno
Eoceno
Paleoceno
Cretaceo

Intemperismo Potengi
Intemperismo Riacho Morno
Intemperismo Laterítico Formação Serra do Martins
Intemperismo Camaragibe

Figura 2.15 - Sumário dos principais trabalhos sobre a idade do intemperismo do Nordeste oriental brasileiro.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 35

2.5 - Localidades Estudadas

Para entender o contexto evolutivo do relevo na região estudada foram


identificados, com base nos estudos geológicos e geomorfológicos regionais, diferentes
tipos de perfis de intemperismo que ocorrem no interior e na faixa litorânea. Estes
perfis foram correlacionados a três domínios geomorfológicos: o Planalto da
Borborema, a Depressão Sertaneja e as Planícies e Tabuleiros Costeiros, ilustrados na
figura 2.16.
Diversas localidades com ocorrências de óxidos de manganês (29) e
óxidos/hidróxidos de ferro (20) foram visitadas e amostradas na área de estudo (ver
figura 2.16). Em geral, esses óxidos/hidróxidos ocorrem preenchendo cavidades,
substituindo minerais primários ou associados a raízes. As amostras das localidades
40
visitadas foram submetidas a análises geocronológicas pelos métodos Ar/39Ar e/ou
(U-Th)/He. Na tabela 2.5 encontram-se todas as informações referentes aos perfis de
intemperismo com ocorrência de óxidos de manganês datados (localidade,
coordenadas geográficas, altitude, identificação da amostra, etc.). As informações
referentes aos perfis com ocorrência de óxidos/hidróxidos de ferro podem ser
encontradas na tabela 2.6.
Um total de 67 amostras de óxidos de manganês foi selecionado para análise
40
geocronológica pelo método Ar/39Ar. Estas amostras foram subdivididas em 2 ou
mais sub-amostras, totalizando um conjunto de 93 amostras/sub-amostras com 248
grãos analisados (1-3 grãos por amostra/sub-amostra). Já em relação aos
óxidos/hidróxidos de ferro, um total de 65 amostras foi selecionado para análise
geocronológica pelo método (U-Th)/He. Algumas destas amostras foram subdivididas
em 2 ou mais sub-amostras, totalizando um conjunto de 165 amostras/sub-amostras
com 171 grãos analisados (1-3 grãos por amostra/sub-amostra).
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 37

Tabela 2.5 - Tabela contendo a relação das localidades visitadas para estudo de
geocronologia por 40Ar/39Ar e as principais características (coordenadas - datum
WGS84, altitude, ID, aspectos geológicos e geomorfológicos de cada perfil).
Localidade Longitude Latitude - Altitude Amostra # Análise# grão# Rocha hospedeira Estágio do intemperismo
o o
() GPS ( ) (m) Litologias associadas
Planalto
Borborema
1-Pegmatito -36.63611 -6.69860 550 PAR 0303 -A Run49 # 2754 Pegmatito saprolito
Cabeço
(Parelhas)
PAR 0303-A-1 Run49 # 2755 Pegmatito saprolito
PAR0303-B Run49 # 2757 Pegmatito saprolito
PAR0303-B-1 Run49 # 2758 Pegmatito saprolito
PAR0303-C Run49 # 2760 Pegmatito saprolito
PAR0303-C-1 Run49 # 2761 Pegmatito saprolito
PAR0303-D Run49 # 2765 Pegmatito saprolito
PAR0303-D-1 Run49 # 2766 Pegmatito saprolito
PAR0303-E Run49 # 2763 Pegmatito saprolito
PAR0303-E-1 Run49 # 2764 Pegmatito saprolito
PAR0302-D Run49 # 2767 Pegmatito saprolito
PAR0303-2a Run49 # 2768 Pegmatito saprolito
PAR0303-2b Run49 # 2769 Pegmatito saprolito
PAR0303-2c Run49 # 2770 Pegmatito saprolito
PAR0303-(20m) (N) Run57 # 3185 Pegmatito saprolito
PAR0303 -(20m) (B) Run57 # 3187 Pegmatito saprolito
P97 Run57 # 3188 Pegmatito saprolito
2-Mina da -36.68323 -6.80675 600 P80A Run57 # 3194 Pegmatito saprolito
Mata
(Parelhas)
P80D Run57 # 3195 Pegmatito saprolito
P80F Run57 # 3196 Pegmatito saprolito
P80E Run57 # 3206 Pegmatito saprolito
P3 Run57 # 3201 Pegmatito saprolito
P3 Mata Run57 # 3202 Pegmatito saprolito
P3Mata A(B) Run72B # 4436 Pegmatito saprolito
P3Mata A(N) Run72B # 4437 Pegmatito saprolito
P3Mata B(B) Run72B # 4434 Pegmatito saprolito
P3Mata B(N) Run72B # 4433 Pegmatito saprolito
P3Mata C Run72B # 4439 Pegmatito saprolito

3-Boa Vista -36.66873 -6.86706 605 P27-BVE-2-C2 Run53 # 2974 Pegmatito aaprolito
(Equador)
P27-BVE-2-C1 Run53 # 2975 Pegmatito saprolito
P27-BVE-2-C3 Run53 # 2985 Pegmatito saprolito
P27-BVE-1-C7 Run53 # 2987 Pegmatito saprolito
P27-BVE-1-C3 Run53 # 2988 Pegmatito saprolito
P27-BVE-1-C1 Run53 # 2990 Pegmatito saprolito
P27-BVE-1-C5 Run53 # 2992 Pegmatito saprolito
P27C.1 (N) Run57 # 3163 Pegmatito saprolito
P27C.3 Run57 # 3166 Pegmatito saprolito
P27C.5 (B) Run57 # 3173 Pegmatito saprolito
P27D.1 (N) Run57 # 3169 Pegmatito saprolito
P27D.3 Run57 # 3172 Pegmatito saprolito
P27D.5 Run57 # 3176 Pegmatito saprolito
P27I.1 (N) Run57 # 3177 Pegmatito saprolito
P27I.3 Run57 # 3179 Pegmatito saprolito
P27I.5 Run57 # 3181 Pegmatito saprolito
P27I.7 (B) Run57 # 3184 Pegmatito saprolito
P27 BV Run72B # 4440 Pegmatito saprolito
4-Aldeia -36.73492 -6.99226 640 JUN0501-A Run72B # 4430 Pegmatito saprolito
(Junco)
JUN0501-B Run72B # 4431 Pegmatito saprolito
5-Jacu -36.69573 -6.89882 690 EQUA0505-A Run72B # 4420 Pegmatito saprolito
(Equador)
6-Mata Onça -36.68227 -6.89421 655 PAR0503 Run72B # 4424 Pegmatito saprolito
(Parelhas)
PAR0503 Run72B # 4425 Pegmatito saprolito
7-Cajazeira -36.75124 -7.05291 662 P88 Run57 # 3205 Pegmatito saprolito
III
(Assunção)
8-Cajazeira -36.74710 -7.05187 657 P49A Run57 # 3197 Pegmatito saprolito
II (Assunção)
P49D Run57 # 3190 Pegmatito saprolito
P49F Run57 # 3191 Pegmatito saprolito

9-Cava 1 -36.22787 -7.35609 491 BV01.2 Run57 # 3199 Basalto saprolito


(Boa
Vista/PB)
10-Cava 3 -36.22390 -7.35701 490 BV03.1 Run57 # 3208 Basalto saprolito
(Boa
Vista/PB)
11-Cava 4 -36.17375 -7.33919 511 BV04.3 Run57 # 3193 Basalto saprolito
(Boa
Vista/PB)
BV04.4 Run57 # 3200 Basalto saprolito
12-Cava 5 -36.18503 -7.34089 488 BV05.1 Run57 # 3198 Basalto saprolito
(Boa
Vista/PB)

13-Timbaúba -36.22415 -6.76320 621 CUB0410 Run57 # 3218 Pegmatito saprocha


(Cubati)

14-Serra do -36.47970 -6.52501 646 CAR0402 Run57 # 3211 Pegmatito/Arenito Ferricrete/zona mosqueada
Forte
(Carnaúba
dos Dantas)
CAR0402-B Run72B # 4426 Pegmatito/Arenito ferricrete
CAR0402-B Run72B # 4427 Pegmatito/Arenito ferricrete
15-Leitão -36.76076 -6.92399 690 EQUA0508-B Run72B # 4423 Pegmatito/Arenito ferricrete
(Equador)
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 38

Tab.2.5 (cont)

Localidade Longitude Latitude Altitude Amostra # Análise# grão# Rocha hospedeira Estágio do intemperismo
o o
() () (m) Litologias associadas
Depressão
Sertaneja
16-Rajada -36.60720 -6.55629 370 CAR0404 Run57 # 3212 Pegmatito saprocha
(Carnaúba
dos Dantas)
17-Carnaúba -36.60157 -6.55735 338 CAR0406 Run57 # 3214 Pegmatito saprocha
(Carnaúba
dos Dantas
18-mina do -36.53807 -6.57104 410 CAR0411 Run57 # 3215 Pegmatito saprocha
saco
(Carnaúba
dos Dantas
19-Santana -36.32448 -6.23283 470 CN0408 Run57 # 3216 Pegmatito saprocha
(Currais
Novos)
20-Quixaba -36.36512 -6.32741 478 CN0416 Run57 # 3217 Pegmatito saprocha
(Currais
Novos)

Planícies e
Tabuleiros
Costeiros
21-Macau-1 -36.59308 -5.16249 15 MAC-19-02A Run40 # 2244 Basalto saprolito
15 MAC-19-03B Run40 # 2249 Basalto saprolito
15 MAC-19-05A Run40 # 2253 Basalto saprolito
22-Macau-2 -36.60825 -5.15480 13 MAC-26-06A Run40 # 2255 Basalto saprolito
18 MAC-26-11A Run40 # 2275 Basalto saprolito
18 MAC-26-12A Run40 # 2277 Basalto saprolito
23-Macau-3 -36.60557 -5.14482 20 MAC-2-14A Run40 # 2285 Basalto saprolito
20 MAC-2-13A Run40 # 2280 Basalto saprolito
20 MAC-2-14C Run40 # 2288 Basalto saprolito
20 MAC-2-15A Run40 # 2289 Basalto saprolito
20 MAC-2-16C Run40 # 2296 Basalto saprolito
24-Macau-4 -36.60747 -5.15223 13 06BR069MAC-A Run72B # 4412 Basalto saprolito
15 06BR069MAC-B Run72B # 4418 Basalto saprolito
16 06BR069MAC-C Run72B # 4415 Basalto saprolito
16 06BR069MAC-(M) Run72B # 4416 Basalto saprolito

25-Lagoa -35.53999 -5.14360 1 Lagoa Salgada Run53 # 2964 Arenito/carbonato zona mosqueada
Salgada
(S.Miguel do
Gostoso)
Lagoa Salgada Run55 # 2964 Arenito/carbonato zona mosqueada
26- Praia -35.42046 -5.22044 2 Garça-04-01 Run62B # 3979 Arenito/carbonato zona mosqueada
das Garças
(Touros)
27- João -35.76665 -5.45833 136 06BR064JOA Run72B # 4409 Arenito/carbonato Saprolito
Camara
(João
Camara)
28- Ponta -37.49710 -4.62727 5 06BR079PON (A) + Run72B # 4410 Arenito/carbonato zona mosqueada
Grossa 1 PON (B)
(Ponta
Grossa)
5 06BR079PON (A) Run72B # 4422 Arenito/carbonato zona mosqueada
5 06BR079PON (B) Run72B # 4421 Arenito/carbonato zona mosqueada
29- Ponta -37.49650 -4.62750 3 06BR081PON Run72B # 4413 Arenito/carbonato zona mosqueada
Grossa 2
(Ponta
Grossa
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 39

Tabela 2.6 - Tabela contendo a relação das localidades visitadas para estudo de geocronologia por (U-Th)/He e as principais
características (coordenadas - datum WGS84, altitude, ID, aspectos geológicos e geomorfológicos de cada perfil).
Alt. Alt. Novo ID Rocha Hospedeira Estágio do
o o
Localidade Latitude ( ) Longitude ( ) GPS (m) (m) Amostra Nome Number Litologia Associada Intemperismo
Planícies e Tabuleiros Costeiros
1 - João Câmara (João Câmara) S 5 27.500 W 35 45.999 136 150 06BR064JOA-P1 (b) MGB-70 05TDN Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
06BR064JOA-P2 (b) MGB-72 05TFB Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
06BR064JOA-P2 (n) MGB-73 05TFC Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
06BR064JOA-P5 (b) MGB-74 05TFD Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
06BR064JOA-P5 (n) MGB-74 Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada

2 - Ponta Grossa 1 (Ponta Grossa) S 4 37.743 W 37 30.282 14 3 06BR078PON-P1 (b) MGB-51 05TDP Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
06BR078PON-P1 (m) MGB-52 05TDQ Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
06BR078PON-P1 (n) MGB-53 05TDR Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
06BR078PON-P2 (b) MGB-54 05TDS Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
06BR078PON-P2 (m) MGB-55 05TDT Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
06BR078PON-P2 (n) MGB-56 Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
06BR078PON-P3 (b) MGB-57 05TEK Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
06BR078PON-P3 (m) MGB-58 05TEL Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
06BR078PON-P3 (n) MGB-59 05TEM Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
06BR078PON-P4 - 1(b) MGB-60 05TDO Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
06BR078PON-P4 - 2 MGB-61 05SYA Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
06BR078PON-P4 - 3 MGB-62 05TDF Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
06BR078PON-P4 - 4(n) MGB-63 05TDG Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
06BR078PON-P5 (b) MGB-64 05TDH Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
06BR078PON-P5 (m) MGB-65 05TDI Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
06BR078PON-P5 (n) MGB-66 05TDJ Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
06BR078PON-P6 (b) MGB-67 05TDK Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
06BR078PON-P6 (m) MGB-68 05TDL Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
06BR078PON-P6 (n) MGB-69 05TDM Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada

3 - Ponta Grossa 2 (Ponta Grossa) S 4 37.715 W 37 29.726 22 0 06BR080PON-P1 (b) MGB-1 05SZN Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
06BR080PON-P1 (m) MGB-2 05SZO Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
06BR080PON-P1 (n) MGB-3 05SZP Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
06BR080PON-P4 (b) MGB-4 05SZQ Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
06BR080PON-P4(M) P10 05PXU Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 40

Tabela 2.6 (cont.)


Alt. Alt. Novo ID Rocha Hospedeira Estágio do
o o
Localidade Latitude ( ) Longitude ( ) GPS (m) (m) Amostra Nome Number Litologia Associada Intemperismo
06BR080PON-P4 (m) MGB-5 05SZR Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
06BR080PON-P5 - 1(b) MGB-6 05SZS Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
06BR080PON-P5 - 2 MGB-7 05SZT Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
06BR080PON-P5 - 3 MGB-8 05SZU Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
06BR080PON-P5 - 4(n) MGB-9 05TBG Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
06BR080PON-P6 (b) MGB-10 05SZV Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
06BR080PON-P6 (m) MGB-11 05TBQ Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
06BR080PON-P6 (n) MGB-12 05SZW Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
06BR080PON-P7(B) P6 05PXQ Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
06BR080PON-P7 (b) MGB-13 05SZX Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
06BR080PON-P7 (m) MGB-14 05SZY Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
06BR080PON-P7 (n) MGB-15 05SZZ Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
06BR080PON-P9(N) P4 05PXO Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
06BR080PON-P9(B) P5 05PXP Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
06BR080PON-P9 (b) MGB-16 05TBB Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
06BR080PON-P9 (m) MGB-17 05TBC Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
06BR080PON-P9 (n) MGB-18 05TBD Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
06BR080PON-P10 - 1(b) MGB-19 05TBE Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
06BR080PON-P10 - 2 MGB-20 05TBF Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
06BR080PON-P10 - 3 MGB-21 Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
06BR080PON-P10-4(N) P9 05PXT Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
06BR080PON-P10 - 4(n) MGB-22 05TBH Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada

4 - Ponta Grossa 3 (Ponta Grossa) S 4 37.635 W 37 30.094 38 10 06BR082PON-P1 (b) MGB-40 05TEZ Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
06BR082PON-P1 (m) MGB-41 05TEN Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
06BR082PON-P3(B) P2 05PXM Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
06BR082PON-P3 (b) MGB-42 05TEO Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
06BR082PON-P4 (b) MGB-43 05TEP Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
06BR082PON-P5 (b) MGB-44 05TEQ Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
06BR082PON-P5 (m) MGB-45 05TER Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
06BR082PON-P6 (b) MGB-46 05TES Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
06BR082PON-P6 (m) MGB-47 05TET Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 41

Tabela 2.6 (cont.)


Alt. Alt. Novo ID Rocha Hospedeira Estágio do
o o
Localidade Latitude ( ) Longitude ( ) GPS (m) (m) Amostra Nome Number Litologia Associada Intemperismo
06BR082PON-P7 (b) MGB-48 05TEU Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
06BR082PON-P7 (m) MGB-49 05TEV Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
06BR082PON-P7 (n) MGB-50 Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada

5 - Lagoa Salgada (São Miguel) S 5 08.726 W 35 32.455 0 0 LGSLG11-P1 (b) MGB-76 05THY Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
LGSLG11-P1 - 2 MGB-77 05SXW Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
LGSLG11-P1 - 3 MGB-78 05SXX Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
LGSLG11-P1 - 4 MGB-79 05SXY Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
LGSLG11-P1 - 5 MGB-80 05SXZ Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
LGSLG11-P1 - 6 (n) MGB-81 Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
LGSLG11-P2 - 1(b) MGB-82 05THZ Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
LGSLG11-P2 - 2 MGB-83 05SXF Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
LGSLG11-P2 - 3 MGB-84 05SXG Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
LGSLG11-P2 - 4 MGB-85 05SXH Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
LGSLG11-P2 - 5 MGB-86 05SXI Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
LGSLG11-P3 - 1 (b) MGB-87 05SXJ Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
LGSLG11-P3 - 2 MGB-88 05SXK Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
LGSLG11-P3 - 3 MGB-89 05SXL Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
LGSLG11-P3 - 4(n) MGB-90 05SXM Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
LGSLG11-P4 - 1(b) MGB-91 05SXN Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
LGSLG11-P4 - 2 MGB-92 05SXO Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
LGSLG11-P4 - 3 MGB-93 05SXC Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
LGSLG11-P4 - 4 MGB-94 05SXD Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
LGSLG10 - 1(cimento) MGB-95 05SXS Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
LGSLG10 - 2(pisólito) MGB-96 05SXT Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
LGSLG11 - 1(cimento) MGB-97 05SXU Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
LGSLG11 - 2(pisólito) MGB-98 05SXV Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada

LG-04-04a 04JMW Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada


LG-04-04b 04JMX Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
LG-04-01 04JMY Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
LG-04-02 04JMZ Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 42

Tabela 2.6 (cont.)


Alt. Alt. Novo ID Rocha Hospedeira Estágio do
o o
Localidade Latitude ( ) Longitude ( ) GPS (m) (m) Amostra Nome Number Litologia Associada Intemperismo
LS-01 04JOA Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
LS-02a 04JOB Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
LS-02b 04JOD Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
LS-02d 04JOE Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
LS-02e 04JOF Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
LS-02f 04JOG Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
LS-02g 04JOH Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
LS-02h 04JOI Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
LS-02c 04JOW Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
LS-02i 04JOX Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada

6 - Praia de Rio do Fogo (Rio do RIOFOGO-04 -01


Fogo) S 5 16.828 W 35 22.505 0 0 (pisólito) MGB-99 05SXE Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
RF-04-01 04JPH Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada

7 - Aterro (Rio do Fogo) S 5 17.395 W 35 22.961 15 15 RF-04-02 04JNV Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada

8 - Praia das Garças (Touros) S 5 13.229 W 35 25.218 0 0 GA-04-03 04JNA Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
GA-04-04 04JNB Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
GARCA-0404 (P) MGB-100 05SXP Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
GA-04-05 04JPG Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
GARCA04-05-(P) P8 05PXS Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
GARCA-0405(P) MGB-101 05SXQ Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
GA-04-06 04JNC Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada
GARCA-0406(P) MGB-102 05SXR Arenito/ Barreiras Zona Mosqueada

9 - Lajedo Soledade 1 (Soledade) S 5 35.668 W 37 49.622 115 115 06BR091LAJ-P1 (b) MGJ-31 05TEX Carbonato/ Jandaíra solo
06BR091LAJ-P3 (b) MGJ-32 05TBR Carbonato/ Jandaíra solo

06BR091LAJ-P4 (b) MGJ-33 05TBS Carbonato/ Jandaíra solo

06BR091LAJ-P5 (b) MGJ-34 05TBT Carbonato/ Jandaíra solo

06BR091LAJ-P5 (n) MGJ-35 05TBU Carbonato/ Jandaíra solo

06BR091LAJ-P6(B) P7 05PXR Carbonato/ Jandaíra solo

06BR091LAJ-P6 (b) MGJ-36 05TBV Carbonato/ Jandaíra solo


A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 43

Tabela 2.6 (cont.)


Alt. Alt. Novo ID Rocha Hospedeira Estágio do
o o
Localidade Latitude ( ) Longitude ( ) GPS (m) (m) Amostra Nome Number Litologia Associada Intemperismo
06BR091LAJ-P6 (n) MGJ-37 05TBW Carbonato/ Jandaíra solo

06BR091LAJ-P7 (b) MGJ-38 Carbonato/ Jandaíra solo

06BR091LAJ-P7 (n) MGJ-39 05TEY Carbonato/ Jandaíra solo

10 - Lajedo Soledade 2 (Soledade) S 5 35.536 W 37 49.722 132 116 06BR092LAJ-P1 (b) MGJ-23 05TBI
06BR092LAJ-P1 (m) MGJ-24 05TBJ Carbonato/ Jandaíra solo
06BR092LAJ-P2(B) P33 05PYS Carbonato/ Jandaíra solo
06BR092LAJ-P2 (b) MGJ-25 05TBK Carbonato/ Jandaíra solo
06BR092LAJ-P4(B) P12 05PXW Carbonato/ Jandaíra solo
06BR092LAJ-P4 (b) MGJ-26 05TBL Carbonato/ Jandaíra solo
06BR092LAJ-P4(M) P32 05PYR Carbonato/ Jandaíra solo
06BR092LAJ-P4 (m) MGJ-27 05TBM Carbonato/ Jandaíra solo
06BR092LAJ-P5(N) P30 05PYP Carbonato/ Jandaíra solo
06BR092LAJ-P5(B) P31 05PYQ Carbonato/ Jandaíra solo
06BR092LAJ-P5 (b) MGJ-28 05TBN Carbonato/ Jandaíra solo
06BR092LAJ-P5 (n) MGJ-29 05TBO Carbonato/ Jandaíra solo
06BR092LAJ-P6(B) P13 05PXX Carbonato/ Jandaíra solo
06BR092LAJ-P6 (b) MGJ-30 05TBP Carbonato/ Jandaíra solo

11 - Olho D'agua (Apodi) S 5 25.057 W 38 00.078 164 116 06BR088-OLHO P17 05PYB Carbonato/ Jandaíra zona ferruginizada

Planalto da Borborema

12 - Plato de Bom Bocadinho 1


(Telha) S 6 35.608 W 36 02.330 614 610 06BR008-BOM1-01 MGM-16 Arenito/ Serra do Martins Saprólito/Silcrete
06BR008-BOM1-02 MGM-17 05TIA Arenito/ Serra do Martins Saprólito/Silcrete

06BR008-BOM1-03 MGM-18 05THT Arenito/ Serra do Martins Saprólito/Silcrete

06BR008-BOM1-04 MGM-19 05THW Arenito/ Serra do Martins Saprólito/Silcrete

06BR008-BOM1-05 MGM-20 05TIC Arenito/ Serra do Martins Saprólito/Silcrete

13 - Plato de Bom Bocadinho 2


(Telha) S 6 38.268 W 36 2.705 638 591 06BR007-BOM3-01 MGM-01 05TGH Arenito/ Serra do Martins Zona Mosqueada
06BR007BOM3-02 P36 05PYV Arenito/ Serra do Martins Zona Mosqueada

06BR007BOM3-03 P35 05PYU Arenito/ Serra do Martins Zona Mosqueada


A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 44

Tabela 2.6 (cont.)


Alt. Alt. Novo ID Rocha Hospedeira Estágio do
o o
Localidade Latitude ( ) Longitude ( ) GPS (m) (m) Amostra Nome Number Litologia Associada Intemperismo
06BR007BOM3-04 P34 05PYT Arenito/ Serra do Martins Zona Mosqueada

06BR007BOM3-5 P3 05PXN Arenito/ Serra do Martins Zona Mosqueada

14 - Plato de Cuité 1 (Cuité) S 6 28.555 W 36 19.243 652 630 06BR125CUI1-01 P1 05PXL Arenito/ Serra do Martins Saprólito
06BR125-CUI1-02 MGM-02 05SWR Arenito/ Serra do Martins Saprólito

06BR125-CUI1-03 MGM-03 05SWS Arenito/ Serra do Martins Saprólito

06BR125-CUI1-04 MGM-04 05SWT Arenito/ Serra do Martins Saprólito

06BR125-CUI1-05 MGM-05 05SWU Arenito/ Serra do Martins Saprólito

06BR125-CUI2-01 MGM-13 05SWZ Arenito/ Serra do Martins Saprólito

06BR125-CUI2-03 MGM-14 05SXA Arenito/ Serra do Martins Saprólito

06BR125-CUI2-05 MGM-15 05SXB Arenito/ Serra do Martins Saprólito

15 - Plato de Araruna (Araruna) S 6 31.446 W 35 42.532 550 554 06BR002-ARA1-01 MGM-06A 05THM Arenito/ Serra do Martins Zona Ferruginizada

06BR002-ARA1-01 MGM-06B 05THN Arenito/ Serra do Martins Zona Ferruginizada

06BR002-ARA1-01 MGM-06C 05THS Arenito/ Serra do Martins Zona Ferruginizada

06BR002-ARA1-02 MGM-07A 05THV Arenito/ Serra do Martins Zona Ferruginizada

06BR002-ARA1-02 MGM-07B 05TIB Arenito/ Serra do Martins Zona Ferruginizada

06BR002-ARA1-02 MGM-07C 05TIF Arenito/ Serra do Martins Zona Ferruginizada

06BR002-ARA1-03 MGM-08A Arenito/ Serra do Martins Zona Ferruginizada

06BR002-ARA1-03 MGM-08B Arenito/ Serra do Martins Zona Ferruginizada

06BR002-ARA1-03 MGM-08C Arenito/ Serra do Martins Zona Ferruginizada

06BR002-ARA2-01 MGM-09 05SWW Arenito/ Serra do Martins Zona Ferruginizada

06BR002-ARA2-01 MGM-09A 05TGG Arenito/ Serra do Martins Zona Ferruginizada

06BR002-ARA2-01 MGM-09B 05TGI Arenito/ Serra do Martins Zona Ferruginizada

06BR002-ARA2-01 MGM-09C 05TGJ Arenito/ Serra do Martins Zona Ferruginizada

06BR002-ARA2-02 MGM-10A 05TGM Arenito/ Serra do Martins Zona Ferruginizada

06BR002-ARA2-02 MGM-10B 05TGN Arenito/ Serra do Martins Zona Ferruginizada

06BR002-ARA2-02 MGM-10C Arenito/ Serra do Martins Zona Ferruginizada

06BR002-ARA2-03 MGM-11A 05THP Arenito/ Serra do Martins Zona Ferruginizada

06BR002-ARA2-03 MGM-11B 05THR Arenito/ Serra do Martins Zona Ferruginizada

06BR002-ARA2-03 MGM-11C 05THU Arenito/ Serra do Martins Zona Ferruginizada


A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 45

Tabela 2.6 (cont.)


Alt. Alt. Novo ID Rocha Hospedeira Estágio do
o o
Localidade Latitude ( ) Longitude ( ) GPS (m) (m) Amostra Nome Number Litologia Associada Intemperismo
06BR002-ARA2-04 MGM-12A 05THX Arenito/ Serra do Martins Zona Ferruginizada

06BR002-ARA2-04 MGM-12B 05TID Arenito/ Serra do Martins Zona Ferruginizada

06BR002-ARA2-04 MGM-12C 05TIH Arenito/ Serra do Martins Zona Ferruginizada

16 - Plato de Santana (Cerro


Corá) S 6 03.340 W 36 24.021 667 660 06BR048-SAN-01 MGM-21 Arenito/ Serra do Martins Ferricrete
06BR048-SAN-02 MGM-22 Arenito/ Serra do Martins Ferricrete
06BR048-SAN-03 MGM-23 Arenito/ Serra do Martins Ferricrete
06BR048-SAN-04 MGM-24 Arenito/ Serra do Martins Ferricrete
06BR048-SAN-05 MGM-25 Arenito/ Serra do Martins Ferricrete

Ferricrete/Zona
17 - Serra do Forte (Carnaúba) S 6 31.358 W 36 28.802 710 712 CAR0403 - c(b) - 1 MGM-26 05SWY Arenito/ Serra do Martins Mosqueada
Ferricrete/Zona
CAR0403 - c(b) - 2 MGM-27 05SWX Arenito/ Serra do Martins Mosqueada
Ferricrete/Zona
CAR0403 - c(b) - 3 MGM-28 05SWV Arenito/ Serra do Martins Mosqueada
Ferricrete/Zona
CAR0403 - c(b) - 4 MGM-29 05SWW Arenito/ Serra do Martins Mosqueada

18 - Plato de Brejinho (Brejinho) S 7 20.068 W 37 19.352 826 822 06BR036BRE-1 MGB-103 05TIE gnaisse/ Embasamento Ferricrete
06BR036BRE-2 MGB-104 05TII gnaisse/ Embasamento Ferricrete
06BR036BRE-03 P11 05PXV gnaisse/ Embasamento Ferricrete

19 - Plato de Maturéia (Maturéia) S 7 18.674 W 37 22.556 829 800 06BR113MAT-1 MGB-105 gnaisse/ Embasamento Ferricrete
06BR113MAT-2 MGB-106 gnaisse/ Embasamento Ferricrete
06BR113MAT-3 MGB-107 05TGK gnaisse/ Embasamento Ferricrete
06BR113MAT-4 MGB-108 05THO gnaisse/ Embasamento Ferricrete

20 - Plato de Imaculada
(Imaculada) S 7 20.590 W 37 25.205 822 825 06BR038IMA-1 MGB-109 05THQ gnaisse/ Embasamento Ferricrete
CAP Í T ULO 3

MÉT ODOS E T ÉCNI CAS


A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 46

CAPÍTULO 3

Métodos e Técnicas
3.1 - Introdução

40
Neste trabalho, os métodos de datação Ar/39Ar e (U-Th)/He, associados a
análises petrográficas e mineralógicas, constituem as principais ferramentas aplicadas
ao estudo da evolução temporal dos perfis de intemperismo da região Nordeste.
Estudos geológicos e geomorfológicos, com obtenção de dados de campo e de
sensoriamento remoto, também integram as ferramentas utilizadas neste trabalho.
A mineralogia de alta resolução (difração de raios-x e microscopia eletrônica) foi
realizada nas instalações do CMM-UQ (Centre for Microscopy and Microanalysis of
40
University of Queesland), as análises isotópicas de Ar/39Ar e estudos petrográficos
foram realizados no laboratório UQ-AGES (University of Queensland - Argon
Geochronology in Earth Sciences, Brisbane, Austrália), ambos na Universidade de
Queensland. Já as análises de (U-Th)/He foram realizadas no CALTECH (California
Institute of Technology, Pasadena, EUA). Durante esta etapa do trabalho foram
realizados treinamentos no laboratório UQ-AGES, os quais constaram: i) preparação de
amostras (corte, polimento e microamostragem das amostras, limpeza dos grãos,
separação mineral, montagem de discos para petrografia e irradiação); ii) programação
40
e acompanhamento das análises de Ar/39Ar; iii) treinamento no programa Mass Spec;
iv) interpretação dos resultados obtidos (descrição de espectros, isócronas,
ideogramas); v) interpretação geológica dos resultados. As análises de microscopia
eletrônica, nas instalações do CMM-UQ, foram realizadas pela Dra. Isabela Carmo e
pelo Dr. Jonathan Heim, e tiveram o acompanhamento da autora desta tese.
Na seqüência será apresentada uma síntese das principais técnicas que foram
utilizadas neste trabalho.

3.2 - Análise Geomorfológica Regional


A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 47

Neste trabalho, a análise geomorfológica foi realizada a partir da integração dos


dados geomorfológicos, geológicos, modelos de elevação digital e perfis
topográficos/geológicos da região. Os principais mapas e perfis que foram utilizados
neste trabalho são: i) Mapa Geomorfológico do Projeto RADAMBRASIL (Prates et al.
1981); ii) Mapa Geomorfológico do Nordeste do Brasil (Ab´Saber 1969); iii) Perfis
topográficos regionais confeccionados por Ab’Saber (1969) e Morais Neto (1999); iv)
Modelo de Elevação Digital de Terreno (resolução 90m/acurácia vertical 16 m) e perfis
topográficos, confeccionados a partir das imagens obtidas pelo projeto SRTM (Shuttle
Radar Topographic Mission), executado em conjunto entre a NIMA (National Imagery
and Mapping Agency) e a NASA (National Aeronautics and Space Administration),
ambas dos EUA. Esses dados encontram-se disponíveis na website do Serviço
Geológico dos Estados Unidos (USGS/EROS Data Center - http://seamless.usgs.gov/).
A integração destes mapas e perfis se fez de fundamental importância para escolha
das localidades visitadas e/ou amostradas neste trabalho.
Para a confecção dos modelos de elevação digital (MDT) e dos perfis
topográficos, foram utilizados os programas ER-Mapper (versão 6.4), Arc Gis (versão
8.3), Global Mapper (versão 6), disponíveis no LGGP/UFRN (Laboratório de Geologia e
Geofísica do Petróleo/UFRN) e no UQ-AGES (University of Queensland - Argon
Geochronology in Earth Sciences).

3.3 - Mapeamento do Regolito

O conjunto de todos os materiais, residuais ou transportados, formados por


processos superficiais e que se encontram presentes entre a rocha fresca e a
atmosfera é caracterizado como regolito (Chan et al. 1986; Speight 1990). O regolito
forma-se através de complexos mecanismos físicos, químicos e biológicos e representa
uma expressão integrada da geologia, clima, atividade biológica, relevo e do tempo. A
estratigrafia do regolito refere-se à diferenciação química dos horizontes que compõem
um perfil de intemperismo. As unidades da estratigrafia do regolito incluem os
horizontes dos perfis de intemperismo, tais como: solo, duricrosta ferruginosa, zona
mosqueada, saprólito e saprocha, bem como as unidades das seqüências
sedimentares associadas (depósitos coluviais e aluviais), ilustradas na figura 3.1. Cada
unidade do regolito pode variar espacialmente e estas mudanças podem ser graduais
ou abruptas.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 49

O perfil de intemperismo é o resultado de um delicado balanço entre


intemperismo e erosão. A espessura e a estratigrafia do perfil refletem se o
intemperismo ou a erosão constituem o processo dominante numa determinada região.
Se os horizontes superiores do perfil de intemperismo não estão presentes, o perfil é
tido como truncado, implicando que processos erosionais atuaram nesta região, dando
origem a seqüências sedimentares (depósitos coluviais, aluviais, etc.). Baseando-se
nesta premissa básica, Anand et al. (1993) definiram três regimes principais utilizados
para o mapeamento de regolito de uma determinada área: residual, erosional e
deposicional (Figura 3.1). Estes regimes são referidos na literatura e neste trabalho
como RED, e são descritos abaixo:
Regimes Residuais: São caracterizados pela ampla preservação de um resíduo
laterítico. Conceitualmente, são relíquias de uma superfície de aplainamento antiga.
Regimes Erosionais: São caracterizados pela erosão e remoção dos resíduos
lateríticos, com conseqüente exposição na superfície da zona mosqueada, saprólito,
saprocha ou a rocha fresca.
Regimes Deposicionais: São caracterizados por processos deposicionais. Os
limites entre os regimes residuais e deposicionais podem ser gradacionais ou abruptos.
O substrato deste material deposicional pode variar de uma rocha que não se encontra
intemperizada a uma rocha que apresenta o perfil de intemperismo completo.
O conhecimento da estratigrafia do regolito e da sua área de ocorrência, a partir
de mapeamentos em escalas regional e local dos perfis de intemperismo, é importante
para o melhor entendimento da história do intemperismo que contribuiu para a
evolução geomorfológica de uma determinada região (Anand et al. 1993). As
informações sobre a natureza, distribuição e gênese dos regolitos, as relações entre as
várias unidades de regolitos com a topografia, e a associação do regolito com o tipo de
litologia intemperizada, também são importantes para a exploração dos depósitos
minerais de uma área.

Para a confecção do mapa de regolito da área estudada, foram realizadas as


seguintes etapas:

1. Interpretação de imagens de satélites Landsat 7 ETM+ e das imagens do projeto


Shuttle Radar Topography Mission (SRTM), da área estudada. Estas auxiliaram
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 50

na identificação preliminar de diferentes feições topográficas e suas relações


com a preservação de perfis de intemperismo e/ou áreas de deposição.
2. Trabalho de campo caracterizando as diferentes unidades do regolito e sua
distribuição espacial.
3. Detalhamento dos diferentes perfis de intemperismo presentes na área
estudada, através de uma caracterização estratigráfica, composicional, textural e
geomorfógica destes perfis.
4. Amostragem dos diferentes tipos de regolitos presentes na área.
5. Tratamento de todos estes dados nos programas Corel 13, Er-Mapper 6.4, Arc
Gis 8.3 e Global Mapper 6.
6. Integração final dos dados e confecção de perfis topográfico/geológicos com os
perfis de intemperismo associados, bem como do mapa de regolito da área
estudada.

3.4 - Seleção dos Sítios Amostrados

Objetivando uma melhor descrição e caracterização geocronológica dos perfis


de intemperismo na Província Borborema, foram selecionados, com base nos estudos
geológicos/geomorfológicos regionais e em visitas prévias ao campo, diferentes perfis
presentes nos três principais domínios geomorfológicos na área estudada: o Planalto
da Borborema (PB), a Depressão Sertaneja (DS) e as Planícies e Tabuleiros Costeiros
(PTC), ilustrados na figura 2.16. Estes perfis ocorrem numa área que se estende desde
o interior dos Estados do Rio Grande do Norte, Paraíba, Ceará e Pernambuco até a
região litorânea do Oceâno Atlântico.
A seleção das áreas a serem amostradas e descritas em detalhe foi baseada na
probabilidade de ocorrência de minerais datáveis nos perfis de intemperismo e acesso
a exposições completas destes perfis.
No caso da ocorrência de óxidos de manganês, as fontes utilizadas na escolha
das localidades amostradas foram: i) mapa geológico e geomorfológico dos Estados do
Rio Grande do Norte, Paraíba, Ceará e Pernambuco (Projeto RADAMBRASIL, folhas
SB-24/25 – Jaguaribe/Natal); ii) imagens de satélites Landsat 7-ETM+; iii) teses,
dissertações e relatórios de graduação (Araújo 2001; Sousa 2002; Medeiros 2004); iv)
cartas topográficas; v) e, principalmente, informações obtidas diretamente de
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 51

garimpeiros atuantes na região, sobre as ocorrências de óxidos de manganês nos


diversos garimpos.
Perfis de intemperismo desenvolvidos sobre pegmatitos foram selecionados
para amostragem pela grande probabilidade de ocorrência de óxidos de manganês em
pegmatitos intemperizados (Vasconcelos 1992). As imagens de satélites e as teses
consultadas foram importantes na seleção de pegmatitos em diferentes domínios
geomorfológicos. No entanto, os garimpeiros foram a fonte mais útil na identificação da
ocorrência de óxidos de manganês na região.
Perfis de intemperismo formados sobre basaltos cenozóicos (Formação Macau)
foram outra fonte abundante de óxidos de manganês supergênico, o que permitiu a
reconstrução da história do intemperismo destas rochas vulcânicas desde a sua
extrusão.
Finalmente, foram amostradas ocorrências de manganês associadas à
Formação Barreiras. Estas ocorrências permitem o estudo da história do intemperismo
desta formação após a sua deposição.
Para as amostras de óxidos/hidróxidos de ferro, o uso de teses/dissertações
(Morais Neto 1999, Menezes 1999, Sousa 2002) e visitas de reconhecimento ao campo
(litoral leste e setentrional do Rio Grande do Norte e litoral leste do Ceará) ajudaram na
seleção de ocorrências de óxidos e hidróxidos de ferro autigênicos e detríticos, nos
sedimentos da Formação Barreiras.
Diversos autores (Dresh 1957; Ab’Saber 1969; Mabessone et al. 1972)
descrevem a ocorrência de uma crosta laterítica presente no alto da Superfície da
Borborema, que se encontra desenvolvida principalmente nos sedimentos da
Formação Serra do Martins. Visitas a várias destas ocorrências permitiram a
constatação da existência de um perfil laterítico ferruginoso tanto nos sedimentos da
Formação Serra do Martins como em rochas do embasamento aflorantes em platôs, no
Planalto da Borborema (região de Teixeira). Acesso a crostas ferruginosas nos perfis
lateríticos da Formação Serra dos Martins e dos platôs da região de Teixeira foi
possível graças a uma campanha regional de instalação de caixas de coletas de água
de chuva (cisterna). Poços cavados para instalações destes reservatórios de água
invariavelmente atingiam as crostas ferruginosas formadas sob o espesso solo
arenoso. Estes poços proporcionaram a maioria das amostras de óxidos e hidróxidos
de ferro utilizadas na geocronologia do intemperismo sobre estas formações.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 52

3.5 - Preparação de Amostras

As amostras de óxidos de manganês e óxidos/hidróxidos de ferro coletadas nos


diferentes perfis de intemperismo visitados foram preparadas para análises
mineralógicas e geocronológicas nas dependências do laboratório de preparação de
amostras do DES/UQ (Department of Earth Sciences – University of Queensland) e do
UQ-AGES, ambos da Universidade de Queensland, e alternativamente no LGGP da
Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Os procedimentos utilizados na
preparação das amostras consistiram das seguintes etapas:

- Lavagem das amostras de mão com posterior seleção visual das amostras
coletadas;
- Quando na presença de material suficiente foram confeccionadas pequenas
fatias, de tamanhos variados (3-15 cm), que na sequência foram polidas para
um melhor realce das diferentes gerações de fases supergênicas;
- Estas fatias polidas foram escaneadas, possibilitando documentar as áreas
selecionadas para datação;
- Confecção de lâminas delgadas de amostras representativas;
- A técnica de extração dos grãos de óxidos de manganês dependeu da
abundância e textura das fases datáveis. Para as amostras homogêneas
foram utilizados um martelo e/ou uma talhadeira para a quebra dos
fragmentos numa fração milimétrica (0,5-3 mm); no caso da amostra
apresentar duas ou mais gerações de óxidos de manganês supergênicos
(p.ex, bandas de crescimento botrioidais), as diferentes gerações foram
extraídas manualmente ou utilizando uma microssonda com 5 mm de
diâmetro, e identificadas como sub-amostras. Alíquotas suficientes foram
preparadas para serem utilizadas em seções polidas para análises
petrográficas e MEV, e análises geocronológicas;
- A técnica de extração dos grãos de óxidos e hidróxidos de ferro também
dependeu da abundância e textura das fases datáveis. Para as amostras
homogêneas, foram utilizados um martelo e/ou uma talhadeira para a quebra
dos fragmentos numa fração milimétrica (0.1-2 mm). No caso da amostra
apresentar duas ou mais gerações de minerais supergênicos (p.ex bandas
de crescimento botrioidais), as diferentes gerações foram extraídas
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 53

manualmente ou utilizando uma microssonda com diâmetro de 5 mm, e


identificadas como sub-amostras. As amostras de óxidos e hidróxidos de
ferro que ocorrem em menor abundância, preenchendo espaços vazios,
foram separadas com o auxílio de um estilete e/ou diferentes tipos de
espátulas. Os pisólitos de goetita foram seccionados ao meio, fotografados
para posterior identificação das diferentes bandas amostradas e, com auxilio
de uma lupa binocular e utilização de uma espátula e/ou estilete, foram
microamostradas as diversas bandas de crescimento contidas nestes
pisólitos. Alíquotas suficientes foram preparadas para serem utilizadas em
análises petrográficas e análises geocronológicas;
- Lavagem das amostras/sub-amostras de óxidos de manganês e ferro no
aparelho de ultrassom com água destilada, durante 30 min a 2h, para retirar
as fases mal cristalizadas e argilas contaminantes. As últimas lavagens
foram realizadas somente com álcool etílico absoluto;
- Secagem ao ar ou sob lâmpada comum, tomando cuidado para não atingir
altas temperaturas, para o caso dos óxidos de manganês. No caso das
amostras/sub-amostras de óxidos/hidróxidos de ferro, a secagem foi
realizada ao ar livre, para evitar qualquer possibilidade de perda de hélio;
- Com auxílio de uma lupa binocular, grãos de manganês de 1-3 mm de
diâmetro foram separados para análises de DRX, MEV, microssonda e
40
datação Ar/39Ar. Grãos de óxidos/hidróxidos de ferro com tamanhos entre
0,5-3 mm, foram separados para análises de MEV e microssonda; o tamanho
dos grãos de óxidos/hidróxidos de ferro separados para datação (U-Th)/He
variava de 0.1 a 0.4 mm;
- Montagem, com auxílio de uma lupa binocular, de 3 a 5 grãos de óxidos de
manganês e óxidos/hidróxidos de ferro em discos de acrílico para análises
petrográficas. Os grãos foram fixados em cada um dos sete orifícios do disco
utilizando resina epoxy e endurecedor (razão 4:1). Após secagem da mistura
resina+endurecedor, a base destes discos foi polida no laboratório de
preparação de amostras do DES/UQ (Department of Earth Sciences -
University of Queensland);
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 54

3.6 - Caracterização Mineralógica (amostras selecionadas para datação 40Ar/39Ar e


(U-Th)/He)

Análises mineralógicas e composicionais, antes da execução das análises


geocronológicas, são essenciais para determinar a mineralogia e paragêneses das
amostras, as possíveis fontes dos elementos que constituem os minerais supergênicos,
as gerações de minerais presentes, e a ocorrência de possíveis contaminantes. Estes
dados foram obtidos utilizando técnicas de microscopia óptica (luz transmitida e
refletida), microscopia eletrônica por varredura e difração de raios-X nos laboratórios do
CMM-UQ e do UQ-AGES.

3.6.1 - Microscopia Óptica

Um total de 12 lâminas delgadas e 45 discos de acrílico de amostras


representativas dos perfis de intemperismo estudados foram descritas neste trabalho.
As amostras foram analisadas com o objetivo de determinar relações texturais das
fases datáveis, identificação da paragênese destas fases quando a fonte dos
elementos (rocha fresca) pôde ser identificada, presença de contaminantes e diferentes
gerações de minerais supergênicos. Todas as análises petrográficas foram realizadas
em microscópio de luz refletida e transmitida (Nikon Optiphot), nas dependências do
laboratório UQ-AGES. Este microscópio encontrava-se equipado com uma câmera de
vídeo, que foi utilizada para a captura de imagens digitais dos diferentes minerais
analisados.

3.6.2 - Difração de Raios-X (DR-X)

A identificação da mineralogia dos óxidos datados, bem como informações sobre


a presença de possíveis contaminantes, foram obtidas a partir das análises de DR-X
realizadas em 58 amostras/sub-amostras representativas dos perfis de intemperismo
estudados (Tabela 3.1). Os resultados obtidos confirmaram a caracterização
mineralógica realizada através da microscopia eletrônica. Os diversos grãos
selecionados para DR-X foram preparados através do método do pó, utilizando
almofariz e pilão de ágata, sendo cada amostra (em pó) colocada em um suporte
adequado ao aparelho de DR-X. Todas as amostras foram pesadas com o objetivo de
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 55

adicionar 5%, em relação ao peso total da amostra, do padrão de sílica. Estes óxidos
foram analisados pelo difratômetro de raios-X Bruker D-8 Advance (CMM/UQ),
equipado com um detector de cobalto operando com 40kV e 30 mA e com um
monocromador para reduzir a interferência causada pela fluorescência do elemento
manganês. Cada amostra foi analisada de forma lenta (0.02o/min) para maximizar a
coleta de dados e permitir a detecção de fases minerais com baixa cristalização,
gerando espectros com posição angular (2θ) variando de 5o a 70o. Os resultados foram
interpretados com a ajuda do programa de computador EVA (v.10.1) e de tabelas
disponíveis na literatura (Varentsov e Grasselly 1976).

3.6.3 - Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV)

As análises de Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) foram realizadas em


59 amostras/subamostras de óxidos de manganês e 7 amostras/subamostras
óxidos/hidróxidos de ferro, representativas dos perfis de intemperismo estudados
(Tabela 3.1). Estas análises fornecem uma composição qualitativa do mineral
analisado, permitem a identificação de diferentes fases minerais e de texturas
associadas à precipitação ou parcial dissolução dos minerais de interesse.
Grãos representativos de todas as amostras foram carregados em 45 discos de
acrílico (Figura 3.2), que na sequência foram polidos e submetidos à metalização com
carbono (Carbon Coater – Jeol JEE-4X). Para os óxidos de manganês foram
analisados 91 grãos somando um total de 239 pontos. Já no caso dos
óxidos/hidróxidos de ferro foram analisados 7 grãos somando um total de 17 pontos.
Os equipamentos utilizados para as análises de MEV foram: i) JEOL JSM6460LA e
Philips XL30, ambos equipados com um espectrômetro de energia dispersiva (energy
dispersive spectrometer - EDS), capaz de detectar elementos entre o boro e o urânio (a
corrente e diâmetro do feixe de elétrons foram variáveis, dependendo das fases
minerais presentes), utilizado principalmente para a rápida identificação da composição
qualitativa das fases minerais e obtenção de imagens digitais do material analisado; e
ii) JEOL JSM6400F (a corrente e diâmetro do feixe de elétrons também foram
variáveis, dependendo das características do material analisado), utilizado para
obtenção de imagens de mais alta resolução.
Os resultados destas análises foram extremamente importantes para a seleção
de amostras para serem submetidas a análises geocronológicas, pois forneceram de
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 56

forma relativamente rápida dados qualitativos e semi-quantitativos sobre a composição


química e mineralógica das amostras analisadas.
Tabela 3.1 - Amostras de óxidos de manganês selecionadas para as análises
petrográficas, mineralógicas, composicionais (DR-X e MEV) e isotópicas (40Ar/39Ar).
40 39
Amostra Lâmina Difração de Microscopia Ar/ Ar
Petrográfica Raios-X Eletrônica em
Varredura – JEOL
6460 e JEOL 6400

Planalto da Borborema
Parelhas
PAR 0303 –A UQ DR-X 6460 Run49 # 2754_010203
PAR 0303-A-1 UQ DR-X 6460 Run49 # 2755_010203
PAR0303-B UQ DR-X 6460 Run49 # 2757_010203
PAR0303-B-1 UQ 6460 Run49 # 2758_010203
PAR0303-C UQ DR-X 6460 Run49 # 2760_010203
PAR0303-C-1 UQ 6460 Run49 # 2761_0102
PAR0303-D UQ DR-X 6460 Run49 # 2765_01
PAR0303-D-1 UQ 6460 Run49 # 2766_01
PAR0303-E UQ DR-X 6460 Run49 # 2763_01
PAR0303-E-1 UQ 6460 Run49 # 2764_01
PAR0302-D UQ DR-X 6460 Run49 # 2767_01
PAR0303-2a (o) UQ DR-X 6460 Run49 # 2768_010203
PAR0303-2b (m) UQ DR-X 6460 Run49 # 2769_010203
PAR0303-2c (y) UQ DR-X 6460 Run49 # 2770_010203
PAR0303-(20m) (N) UQ DR-X Run57 # 3185_010203
PAR0303-(20m) (B) UQ DR-X Run57 # 3187_010203
P97 UQ DR-X Run57 # 3188_010203
P80A UQ DR-X Run57 # 3194_010203
P80D UQ DR-X Run57 # 3195_010203
P80F UQ DR-X Run57 # 3196_010203
P80E UQ DR-X Run57 # 3206_010203
P3 UQ DR-X Run57 # 3201_010203
P3 Mata UQ DR-X Run57 # 3202_010203
P3Mata A(B) UQ Run72B # 4436_01
P3Mata A(N) UQ Run72B # 4437_01
P3Mata B(B) UQ Run72B # 4434_01
P3Mata B(N) UQ DR-X Run72B # 4433_010203
P3Mata C UQ Run72B # 4439_01
PAR0503 UQ DR-X Run72B # 4424_010203
PAR0503 UQ DR-X Run72B # 4425_010203
Equador
P27-BVE-2-C2 UQ DR-X Run53 # 2974_010203
P27-BVE-2-C1 UQ DR-X Run53 # 2975_010203
P27-BVE-2-C3 UQ DR-X Run53 # 2985_010203
P27-BVE-1-C7 UQ Run53 # 2987_010203
P27-BVE-1-C3 UQ DR-X Run53 # 2988_010203
P27-BVE-1-C1 (N) UQ DR-X Run53 # 2990_010203
P27-BVE-1-C5 UQ Run53 # 2992_010203
P27C.1 (N) UQ DR-X Run57 # 3163_0102
P27C.3 UQ DR-X Run57 # 3166_0102
P27C.5 (B) UQ DR-X Run57 # 3173_0102
P27D.1 (N) UQ Run57 # 3169_0102
P27D.3 UQ DR-X Run57 # 3172_0102
P27D.5 UQ DR-X Run57 # 3176_0102
P27I.1 (N) UQ DR-X Run57 # 3177_0102
P27I.3 UQ DR-X Run57 # 3179_0102
P27I.5 UQ DR-X Run57 # 3181_0102
P27I.7 (B) UQ DR-X Run57 # 3184_0102
P27 BV UQ Run72B # 4440_010203
EQUA0505-A UQ DR-X Run72B # 4420_010203
EQUA0508-B UQ Run72B # 4423_010203
Assunção
P88 UQ DR-X Run57 # 3205_010203
P49A UQ DR-X Run57 # 3197_010203
P49D UQ DR-X Run57 # 3190_010203
P49F UQ DR-X Run57 # 3191_010203
Junco do Seridó
JUN0501-A UQ DR-X Run72B # 4430_010203
JUN0501-B UQ DR-X Run72B # 4431_010203
Boa Vista
BV01.2 UQ DR-X Run57 # 3199_010203
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 57

Tabela 3.1: (contin.)


40 39
Amostra Lâmina Difração de Microscopia Ar/ Ar
Petrográfica Raios-X Eletrônica em
Varredura – JEOL
6460 e JEOL 6400
BV03.1 UQ DR-X Run57 # 3208_010203
BV04.3 UQ DR-X Run57 # 3193_010203
BV04.4 UQ DR-X Run57 # 3200_010203
BV05.1 UQ DR-X Run57 # 3198_010203
Cubati
CUB0410 UQ Run57 # 3218_010203
Carnaúba dos Dantas
CAR0402 UQ Run57 # 3211_010203
CAR0402-B UQ DR-X Run72B # 4426_010203
CAR0402-B UQ DR-X Run72B # 4427_010203

Depressão Sertaneja
Carnaúba dos Dantas
CAR0404 UQ Run57 # 3212_010203
CAR0406 UQ Run57 # 3214_010203
CAR0411 UQ Run57 # 3215_010203
Currais Novos
CN0408 UQ Run57 # 3216_010203
CN0416 UQ Run57 # 3217_010203

Planícies e Tabuleiros
Costeiros
Macau
MAC-19-02A UQ 6400 Run40 # 2244_010203
MAC-19-03B UQ 6400 Run40 # 2249_010203
MAC-19-05A UQ 6400 Run40 # 2253_010203
MAC-26-06A UQ 6400 Run40 # 2255_010203
MAC-26-11A UQ 6400 Run40 # 2275_010203
MAC-26-12A UQ 6400 Run40 # 2277_010203
MAC-2-13A UQ 6400 Run40 # 2280_010203
MAC-2-14A UQ 6400 Run40 # 2285_010203
MAC-2-14C UQ 6400 Run40 # 2288_010203
MAC-2-15A UQ 6400 Run40 # 2289_010203
MAC-2-16C UQ 6400 Run40 # 2296_010203
06BR069MAC-A UQ DR-X Run72B # 4412_0102
06BR069MAC-B UQ Run72B # 4418_0102
06BR069MAC-C UQ Run72B # 4415_0102
06BR069MAC-C(M) UQ Run72B # 4416_0102
São Miguel do Gostoso
Lagoa Salgada UQ DR-X Run53 # 2964_010203
Lagoa Salgada UQ DR-X Run55 # 2964_0405060708
Touros
Garça-04-01 UQ Run62B # 3979_010203
João Câmara
06BR064JOA UQ DR-X Run72B # 4409_010203
Ponta Grossa
06BR079PON (A) + PON (B) UQ Run72B # 4410_010203
06BR079PON (A) UQ Run72B # 4422_010203
06BR079PON (B) UQ Run72B # 4421_010203
06BR081PON UQ DR-X Run72B # 4413_010203

Figura 3.2 - Disco de acrílico utilizado para as análises ao microscópio eletrônico de


varredura e microscopia óptica. Foram inseridos 2 a 5 grãos em cada um dos orifícios,
permitindo a análise de vários grãos de uma única amostra.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 58

3.7 - Análise geocronológica pelo método 40Ar/39Ar

3.7.1 - O método 40Ar/39Ar

40
Os métodos K-Ar e Ar/39Ar são técnicas geocronológicas já bem estabelecidas.
40
O método de datação por Ar/39Ar é uma variante do método K-Ar (Merrihue e Turner
40
1966). Ambos fornecem o tempo em função do decaimento radioativo do K para o
40
Ar*, a uma taxa conhecida. Discussões sobre os aspectos teóricos do método K-Ar
são encontradas em Dalrymple e Lanphere (1969) e uma descrição detalhada sobre o
40
método Ar/39Ar é realizada por McDougall e Harrison (1999). Uma descrição da
40
aplicação dos métodos K-Ar e Ar/39Ar na datação de processos de intemperismo
pode ser encontrada em Vasconcelos (1999a e b) que é traduzida e transcrita abaixo.

A determinação da idade de uma amostra pelo método K-Ar depende de um


conjunto de premissas:

40
1) Determinação precisa e acurada das constantes de decaimento de K
ao 40Ca (λβ) e 40K ao 40Ar*(λε);
40
2) A aceitação de que as constantes de decaimento de K (λβ e λε)
permaneceram imutáveis através do tempo;
3) A composição isotópica do K na amostra é conhecida e que esta
mudou, com o tempo, somente através do decaimento radioativo do
40
K ao 40Ar*;
40
4) A amostra permaneceu fechada para ganhos ou perdas de Ar*
radiogênico ou K, imediatamente após sua precipitação;
40
5) A correção e quantificação do Ar atmosférico adsorvido na amostra
ou adsorvido na estrutura do mineral no momento da sua precipitação;
6) Não houve incorporação de 40Ar* em excesso na amostra, no momento
da sua precipitação;
7) Homogeneização total da amostra a partir de duas alíquotas
exatamente iguais, para a medição independente de K e de Ar.

40
O desenvolvimento da técnica Ar/39Ar mostrou que diversas restrições do
método K/Ar puderam ser superadas, adicionando uma série de vantagens. Uma
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 59

dessas grandes vantagens é que os itens 4 a 7, acima citados, não precisam ser
presumidos; eles podem ser testados (Vasconcelos 1999a e b). Testando estes 4 itens,
40
aumenta muito a acurácia e confiabilidade das idades Ar/39Ar (Vasconcelos 1999a e
b). Esta confiabilidade e versatibilidade advêm de vários fatores como:

40
 somente razões isotópicas, e não quantidades absolutas de Ar, precisam ser
determinadas para uma amostra (Renne 1999);
 alta resolução espacial e volumétrica do método, que permite a datação de
amostras bastante pequenas (um grão de 0,2-2 mm de diâmetro), evitando
assim problemas de contaminação;
 a análise de várias sub-alíquotas de gases em uma mesma amostra, a
diferentes temperaturas (aquecimento gradual), o que permite a determinação
da história de retenção do Ar (história térmica) em um mineral ou rocha (a
termocronologia é um campo novo da geocronologia oriundo de
desenvolvimentos no método 40Ar/39Ar);
 a análise por aquecimento gradual permite testar a presença de argônio herdado
ou em excesso e de contaminantes;
 análise por aquecimento gradual permite testar a presença, em uma amostra, de
várias gerações do mineral datável;
 a análise por aquecimento gradual também permite a extração e análise de
gases hospedados em diferentes reservatórios em um mineral, facilitando a
separação dos gases atmosféricos dos gases radiogênicos na amostra,
aumentando a precisão das análises.
 o fato de ser passível de completa automação, permitindo a execução de um
número estatisticamente válido de análises em um curto período de tempo;

40
No método Ar/39Ar, o potássio é medido indiretamente através da geração do
39 39
isótopo nucleogênico de Ar pela reação K(n,p)39Ar (Merrihue e Turner 1966), que
implica na absorção de um nêutron rápido e na emissão de um próton. A amostra é
irradiada, juntamente com um padrão de fluxo de nêutrons apropriado, em um reator
nuclear, para a geração de 39Ar. O tempo é obtido através da equação:
t = (λ -1).ln[J(40Ar*/39Ark) + 1] (Equação 1)

onde
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 60

λ representa a constante de decaimento total do potássio (5,543 ± 0,010x10-10)


(Soma de λβ e λε) - (Steiger & Jager, 1977);
λβ representa a constante de decaimento do 40K ao 40Ca (4,962 ± 0,009x10-10);
λε representa a constante de decaimento do 40K ao 40Ar (5,508 ± 0,004x10-11);
40 40
Ar* é a quantidade total de Ar radiogênico (obtido subtraindo a quantidade de
40
Ar atmosférico e 40Ark da quantidade total de 40Ar obtido em uma alíquota da amostra:
40
Ark é a quantidade de 40Ar gerado pela reação 40K(n,p)40Ar) durante a irradiação;
39 39 39
Ark é a quantidade de Ar gerado pela reação K(n,p)39Ar (obtido subtraindo-se
39 39 39
o ArCa da quantidade total de Ar medido em uma alíquota da amostra, onde ArCa é
a quantidade de 39Ar gerado pela reação 42Ca(n,α)39Ar).

O parâmetro de irradiação J (fator J), adimensional, é determinado irradiando um


padrão de fluência de nêutrons de idade conhecida, colocado próximo à amostra cuja
40 39
idade vai ser determinada. A determinação das quantidades de Ke Ark produzidos
no padrão fornece as informações necessárias para calcular o fator J:

J = (eγ t – 1) / (40Ar*/39Ark) (Equação 2),

onde
t é a idade do padrão, determinada independentemente;
γ é definida na Equação 1;
40
Ar* é a quantidade total de 40Ar radiogênico presente no padrão;
39 39 39
Ark é a quantidade de Ar nucleogênico gerado pela reação K(n,p)39Ar no
padrão.

40
A aplicação do método Ar/39Ar requer uma fase inicial de preparação de
40 39
amostras (previamente descrita), irradiação das amostras, extração do Ar e Ar
através da utilização de um sistema automatizado de aquecimento por raios laser,
40 39 38 37 36
análise do Ar, Ar, Ar, Ar, Ar em um espectrômetro de massa, e redução
(correção para interferências, discriminação e brancos) e interpretação dos dados
obtidos.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 61

3.7.2 - Irradiação

Após a etapa de análises petrográficas e mineralógicas, cinco a dez grãos de


uma mesma amostra, com tamanhos que variam de 0,5 a 2 mm, foram selecionados
40
para datação de Ar/39Ar por aquecimento a laser. Estes grãos foram inseridos em
orifícios com 3-5 mm de diâmetro em discos de alumínio com 21 orifícios, juntamente
com o padrão Fish Canyon Sanidine (28.02 ± 0.28 Ma; Renne et al. 1998), conforme
dispositivo mostrado na figura 3.3. Após preenchidos, os discos foram tampados e
envolvidos por folhas de alumínio. Os discos foram irradiados por 14 horas no reator
Triga da Oregon State University-EUA (OSU - CLICIT facility). Após um período de
resfriamento (4 meses), um a três grãos, de cada uma das amostras coletadas, foram
40
analisados pelo método Ar/39Ar pela técnica de aquecimento a laser, no laboratório
UQ-AGES (University of Queensland Árgon Geochronology in Earth Sciences),
seguindo os procedimentos detalhados por Vasconcelos (1999a, b) e Vasconcelos et
al. (2002).
O laboratório UQ-AGES é equipado com um sistema de aquecimento de
amostra a laser, uma linha de extração ultra-vácuo equipada com válvulas pneumáticas
automatizadas, e um espectrômetro de massa MAP-215-50 especialmente construído
para a análise de gases raros. A fração de gás liberada da amostra é limpa através de
cryocooled cold-trap (T=-140 °C) e duas C-50 SAESTM Zr-V-Fe getters. Na seqüência,
as razões entre os isótopos de argônio (36Ar, 37
Ar, 38
Ar, 39
Ar, e 40
Ar) são medidas pelo
espectrômetro de massa e estes valores são utilizados para o cálculo das idades. Este
sistema é completamente automatizado pelo programa Mass Spec V. 7.527, através de
um computador Macintosh Power 7100.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 62

40
Figura 3.3 - Diagrama esquemático mostrando as principais etapas da análise pelo método geocronológico Ar/39Ar (modificada de
Carmo 2005).
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 63

3.7.3 - Cálculo e Significado das Idades 40Ar/39Ar

Na análise pelo método do aquecimento a laser em etapas são obtidas quatro


idades: a idade patamar, a integrada, a isócrona e o ideograma (MacDougall e Harrison
1999; Vasconcelos 1999a, b). Vasconcelos (1999b) apresenta uma descrição dos
vários tipos de idades, assim como interpretações dos diferentes tipos de espectros
40
fornecidos pelas análises Ar/39Ar por aquecimento a laser em etapas, utilizando
exemplos de datações de minerais supergênicos. A seguir é apresentada uma síntese
dos diferentes tipos de idades que podem ser obtidas.
Os resultados das análises são plotados em um diagrama XY (percentagem
39
cumulativa de Ar liberado vs. idade aparente), para cada etapa de aqecimento. A
39
percentagem cumulativa de Ar liberado versus idade aparente, também conhecido
como espectro de aquecimento gradual, é a ferramenta mais útil e confiável na
40
interpretação dos dados de Ar/39Ar em geral (Merrihue e Turner 1966; Dalrymple e
Lanphere 1969), e de minerais supergênicos em particular, (Vasconcelos 1999b). O
espectro obtido pelo aquecimento por etapas fornece informação sobre a história de
retenção do Ar (e K) na amostra analisada, as propriedades físicas dos sítios
cristalográficos de armazenamento do elemento, a presença ou ausência de
39
contaminantes e as possíveis perdas por recolhimento de Ar (Vasconcelos 1999b).
Se a amostra apresenta um espectro com um patamar bem definido, isto implica que a
mesma possui gás radiogênico e nucleogênico no seu reservatório e que o sistema
ficou fechado durante a história da amostra (Vasconcelos 1999b). Neste estudo, são
apresentadas dois tipos de idades patamar: (1) uma idade patamar que é definida
como uma seqüência de dois ou mais degraus consecutivos correspondentes a 50%
39
ou mais da liberação total de Ar, cujas idades estão dentro da variação de ± 2σ; e (2)
uma idade pseudo patamar que é definida como uma seqüência de dois ou mais
39
degraus consecutivos correspondentes a 50% ou mais da liberação total de Ar, cujas
idades estão dentro da variação de ± 1σ.
Em adição à idade patamar fornecida, as análises de aquecimento incremental
mostram uma idade integrada, obtida a partir do total de gás extraído da amostra. Se
não houver o processo de recoil, a idade integrada deve corresponder à idade K-Ar da
39 40
amostra. Na ausência de perda de Ar por recoil, perda de Ar* por alteração ou
40
dissolução parcial, excesso de Ar incorporado durante a precipitação do mineral,
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 64

presença de contaminantes ou misturas de mais de uma geração de mineral


supergênico, a idade integrada deverá corresponder à idade patamar da amostra.
Quando uma amostra hospeda o argônio em diferentes sítios cristalográficos,
com razões variadas dos componentes atmosféricos, nucleogênicos e radiogênicos, os
39
resultados podem ser plotados em um diagrama de correlação isotópica Ar/40Ar
versus 36Ar/40Ar, que constitui uma forma alternativa de se determinar uma idade para a
amostra (Faure 1986; McDougall e Harrison 1999). Os resultados plotados como
39
diagramas de correlação de isótopos Ar/40Ar vs. 36
Ar/40Ar irão fornecer alinhamentos
de pontos analíticos de acordo com a relação:

(40Ar/39Ar)m = (40Ar/36Ar)c + (40Ar/39Ar)k (39Ar/36Ar)m,

onde m são razões medidas, c são as razões de contaminação do gás Ar (excesso de


40 36
Ar ou Ar) e k identifica os isótopos produzidos por potássio nas amostras (Faure
1986). A inclinação destas linhas é a razão (40Ar/39Ar)k, que pode ser usada na
equação (2) para o cálculo da idade da amostra (idade isócrona). Em circunstâncias
ideais, as idades patamar e isócronas devem coincidir.
Ideogramas são diagramas de probabilidade de idade. Estes se baseiam na
suposição de que os erros na determinação da idade seguem uma distribuição
gaussiana (Deino e Potts 1990). Os ideogramas são úteis para ilustrar os resultados de
diversos grãos analisados da mesma amostra. Um critério útil na diferenciação entre a
probabilidade de que os picos fornecidos pelo ideograma sejam verdadeiros ou
artefatos é comparar estes picos com as idades patamar. Se o pico de maior
probabilidade corresponde a uma idade patamar bem definida, o ideograma traduz a
idade provável da precipitação da amostra. Quando os picos não correspondem à
idades patamar, estes são classificados como artefatos analíticos que,
consequentemente, serão descartados (Vasconcelos 1999b). Quando o pico do
ideograma é bem definido, esta idade corresponderá à idade média ponderada
(weigthed mean ages), também plotada neste diagrama.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 65

3.8 - O Método (U-Th)/He

A técnica de datação (U-Th/He) está baseada na desintegração α de isótopos


238 235 232 147
de actinídeos como o U, U, Th e Sm. Cada um desses isótopos produz uma
série de partículas α (4He). Desta forma, a equação fundamental de geração de 4He em
uma amostra contendo U e Th é:

4
He = 8x 238Ux(eλ238t – 1) + 7x 235Ux (eλ235t – 1) + 6x 232Thx (eλ232t – 1) (Equação 3),

onde

4
He, U, Th referem-se às quantidades medidas hoje, t é o tempo de acumulação ou a
idade He, e λ são as constantes de decaimento (λ238 = 1,511 x 10-10 yr -1; λ235 = 9,849 x
10-10 yr -1; e λ232 = 4,948 x 10-11 yr -1). Resumos deste método foram apresentados por
Farley (2002).

3.8.1 - Geocronologia por (U-Th)/He

O presente trabalho, de caráter experimental, proporcionou avanços e inovações


ao método (U-Th)/He, contribuindo para imprimir maior confiabilidade ao mesmo.
Durante o decorrer do trabalho, a temperatura de calibração do laser para análise de
goetitas supergênicas pôde ser melhor definida, evitando que algum gás
permanecesse na amostra ou que a goetita sofresse um processo de fusão total.

A aplicação sistemática da datação de goetita supergênica por (U-Th)/He é


relativamente recente (Shuster et al. 2005; Heim et al. 2006). Estes autores utilizaram
para datação goetitas extremamente puras (precipitadas diretamente da solução do
intemperismo), objetivando obviar futuros problemas associados à precipitação de
minerais supergênicos por processos de substituição, às contaminações por minerais
primários não intemperizados, portadores de U, Th, e He, e à incorporação de resíduos
de Th associados às argilas e outros minerais.

Apesar de todo o cuidado na separação de goetitas puras, análises


petrográficas e de microscopia eletrônica mostram que muitas das amostras analisadas
contêm impurezas. Neste trabalho, a sistemática analítica e as interpretações obtidas
servem de embasamento para a aplicação do método (U-Th)/He em goetitas
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 66

consideradas impuras (contaminação por argilas, quartzo, etc.), constituindo assim o


primeiro trabalho sistemático desenvolvido para datação de amostras “não ideais”.

A datação (U-Th)/He de goetita foi realizada na Caltech (California Institute of


Technology), Pasadena, EUA, seguindo a metodologia detalhada em Farley (2002) e
Shuster et al. (2005).
Um grão de goetita de cada amostra, com tamanho variando de 0.1 a 0.4 mm,
foi inserido numa pequena cápsula de platina com dimensões 1 x 0.5 mm. Esta cápsula
foi colocada em um disco de cobre com 20 orifícios e acomodada numa linha de
extração de alto vácuo (Figura 3.4). A cápsula foi aquecida a aproximadamente 1000o
C com um laser de Nd-YAG controlado em um sistema de “feed back” por um pirômetro
ótico. Algumas amostras foram analisadas em duplicata para testar a reprodutibilidade
dos resultados. Após a extração e análise do He, o mesmo grão de goetita precisa ser
dissolvido em HCl e analisado para os teores de U e Th, permitindo com isso o cálculo
de uma idade (U-Th)/He. As cápsulas de platina asseguram que o grão de goetita
aquecido para a extração de He seja transferido, quantitativamente, para um becker de
teflon, onde este grão é dissolvido em HCl a quente. Por ser resistente ao HCl, a
platina não é dissolvida, mas todo o hidróxido de ferro, e seu conteúdo em U e Th são
quantitativamente transferidos para a solução a ser analisada no ICP-MS. Para o
238
cálculo da idade He foram assumidos: (1) equilíbrio secular na série U; (2) sistema
4
fechado para os isótopos pais e filhos; e (3) não incorporação de He na época de
precipitação da goetita, como discutido em Shuster et al. (2005).
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 67

Figura 3.4 - Diagrama esquemático mostrando as principais etapas da análise pelo método geocronológico por (U-Th)/He.
CAP Í T ULO 4

EST RATIGRAFIA E GEOCRONOL OGI


OGIAA DO

INT EM PERI SM O
PERISM
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 68

CAPÍTULO 4

Estratigrafi a e G eocronologia do Intemperismo

4.1 - Estratigrafia do Intemperismo

O termo intemperismo é aplicado ao conjunto das alterações químicas, físicas e


biológicas a que estão sujeitas as rochas expostas na superfície da Terra. O
intemperismo físico é responsável pela cominuição das rochas no ambiente superficial.
Já o intemperismo químico atua para estabelecer um equilíbrio químico de assembléias
minerais originalmente formadas em condições distintas daquelas vigentes no
ambiente superficial atual. Os principais fatores que controlam os processos de
intemperismo são: litologia, clima, relevo, atividade biológica e tempo (Jenny 1941), o
que é ilustrado na figura 4.1. Durante o intemperismo ocorre uma alteração da maioria
dos minerais primários que constituem a rocha mãe. Carbonatos, feldspatos, micas,
anfibólios, piroxênios e olivinas são facilmente alterados durante o intemperismo,
resultando na precipitação de argilas, óxidos e hidróxidos. Outras fases, tais como
quartzo, turmalina e zircão, são mais resistentes durante os estágios iniciais do
intemperismo.

Figura 4.1 - Os cinco principais fatores que controlam a evolução dos perfis de
intemperismo.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 69

O processo de intemperismo geralmente resulta na formação de um perfil


estratificado horizontalmente, composto por diversos horizontes distintos mineral,
textural e quimicamente (Vasconcelos 1999a). Esta estratificação é causada pelo
comportamento diferencial dos elementos químicos em resposta às variações físico-
químicas e aos efeitos combinados do clima, do tempo de exposição, da atividade
tectônica e da atividade biológica. Usualmente, a frente de intemperismo progride
verticalmente, da superfície para baixo e, desse modo, as assembléias minerais de
intemperismo que ocorrem no topo do perfil são mais antigas, enquanto que os
minerais supergênicos precipitados mais tardiamente ocorrem na base do perfil
(Vasconcelos 1999a). Todavia, esta seqüência torna-se complicada quando, por
exemplo, as soluções de intemperismo migram ao longo de fraturas, ou quando os
horizontes mais próximos à superfície sofrem repetitivos eventos de dissolução-
reprecipitação (Vasconcelos 1999a).
Em um perfil de intemperismo completo, diversos horizontes podem ser
diferenciados, gradando da rocha fresca na base até o material mais intemperizado na
superfície. De acordo com Anand e Butt (1988), um típico perfil de intemperismo
laterítico desenvolvido na crosta continental é constituído por cinco horizontes:
saprocha, saprólito, zona lixiviada (Plasmic ou arenose zone), zona mosqueada e
duricrosta ferruginosa (Figura 4.2). Toda a caracterização de cada um dos horizontes
do perfil de intemperismo laterítico será realizada a seguir, baseando-se nas definições
de Anand e Butt (1988).

Figura 4.2 - Evolução temporal do perfil de intemperismo laterítico (compilado de


Vasconcelos 1999a).
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 70

O horizonte do saprocha é caracterizado por apresentar baixa porosidade e por


preservar a textura da rocha original. Neste horizonte, cerca de 20% dos minerais
intemperizáveis encontram-se alterados pelo processo de intemperismo. O limite
superior e inferior do saprocha pode ser brusco ou gradacional.
O saprólito é um produto do processo de intemperismo com preservação parcial
das texturas da rocha subjacente. No horizonte saprolítico, os minerais primários são
pseudomorficamente substituídos pelos produtos do intemperismo. Nas partes
superiores do saprólito, a maioria dos minerais primários são alterados para argilas e
óxidos/hidróxidos de ferro; somente quartzo, zircão, turmalina e outros minerais mais
resistentes permanecem inalterados. Com o aumento da proporção de argila e de
cimentação secundária por sílica, o saprólito pode perder a textura da rocha original. A
natureza dos saprólitos desenvolvidos é controlada pela composição da rocha que está
sendo intemperizada. Comparados com os saprochas, mais de 20% dos minerais
intemperizáveis apresentam-se alterados nos saprólitos.
A progressão do intemperismo resulta em uma maior perda de elementos
móveis e na formação do horizonte da zona lixiviada (plasmatic zone ou arenose zone).
A plasmic zone é um horizonte do perfil de intemperismo desenvolvido em rochas que
apresentam baixo conteúdo de quartzo e caracterizam-se pela alta concentração de
argila e pela ausência da textura da rocha mãe. O horizonte equivalente em rochas
graníticas é a arenose zone, a qual é composta basicamente por areias quartzosas. A
perda da textura neste caso está relacionada à remoção da argila e à concentração
dos minerais mais resistentes, predominantemente o quartzo. O horizonte da zona
lixiviada (plasmatic ou arenose zone) não é comumente encontrado nos perfis de
intemperismo.
O horizonte da zona mosqueada (mottled zone) é formado pela migração e
acumulação do ferro em matriz caulinítica e, em geral, resulta de atividades
pedogênicas desenvolvidas nos saprólitos. Vista em perfil, a zona mosqueada mostra
um padrão de alteração verticalizado, possivelmente relacionado a estruturas de
antigas raízes. Os mosqueamentos presentes neste horizonte variam de 1 cm a 10 cm
de diâmetro, podendo atingir tamanhos bem maiores (Eggleton 2001). Mosqueamento
com menos de 1 cm de diâmetro é chamado de minimottle e com mais de 20 cm é
chamado de megamottle (Eggleton 2001).
O horizonte superior do perfil de intemperismo laterítico é denominado de
duricrosta ferruginosa e é composto predominantemente por óxidos e hidróxidos de
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 71

ferro (p. ex. goetita, hematita e magnetita), hidróxidos de alumínio (p. ex. gibsita e
boemita), caulinita e, por vezes, quartzo. A distribuição das fases de ferro presentes na
duricrosta ferruginosa depende do grau de hidratação do sistema.
No perfil de intemperismo completo ainda ocorre a preservação de um solo na
porção superior do perfil. Este solo é constituído, em geral, de uma matriz porosa
formada basicamente por caulinita, goetita e grãos de quartzo.
Uma grande variedade de minerais pode ser encontrada nos diversos horizontes
do perfil de intemperismo; dentre estes, a montmorilonita, caulinita, gibsita e
óxidos/hidróxidos de alumínio, ferro e manganês são os mais comumente encontrados.
Os óxidos de manganês do grupo da holandita (criptomelana e holandita) e a goetita
40
são minerais adequados à datação Ar/39Ar e (U-Th)/He, respectivamente. Todavia,
para interpretar os resultados obtidos por estes métodos geocronológicos é necessário
o entendimento/conhecimento das condições ambientais que controlam os processos
de dissolução, transporte e precipitação do manganês e do ferro na superfície da Terra.

4.1.1 - Geoquímica do Manganês

O manganês existe na natureza com uma valência que varia de Mn3- a Mn7+. Em
ambiente superficial, o Mn dissolvido ocorre como Mn2+, Mn3+ e Mn4+. Entre estes, o
Mn2+ predomina na maioria das condições (Hem 1963), conforme ilustrado na figura
4.3. A dissolução e o transporte do Mn2+ em solução ocorrem sob condições
relativamente ácidas e/ou redutoras (Mckenzie 1989). A presença de espécies
orgânicas reativas, tais como ácidos húmicos e fúlvicos, favorece fortemente a
dissolução e aumenta o transporte do manganês no ambiente superficial (Crerar et al.
1972; Crerar et al. 1980; Stone 1987a, b; Stone e Morgan 1984).
Uma ampla variedade de óxidos de manganês (Mn4+) é precipitada em ambiente
superficial. Minerais de Mn2+ e Mn3+ também existem, mas óxidos de Mn4+ são mais
estáveis em ambientes oxigenados. Os principais óxidos de Mn4+ são pirolusita,
manganita, todorokita, litioforita, romanechita, holandita, criptomelana, coronadita,
birnessita e vernadita (Burns e Bruns 1979). A oxidação do Mn2+ e Mn3+ e conseqüente
precipitação de óxidos de Mn4+, tais como a criptomelana, ocorrem sob condições
ligeiramente oxidantes e alcalinas (Hem 1989), conforme figura 4.3. O oxigênio
dissolvido nas águas meteóricas e a circulação do ar no solo e no perfil de
intemperismo provêem suficiente oxigênio para o avanço desta reação (Vasconcelos et
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 72

al. 1994a). A taxa de oxidação do Mn2+ por microorganismos pode ser cinco vezes
maior do que os mecanismos de precipitação inorgânica (Tebo 1991; Tebo et al. 1997).
Finalmente, o óxido de manganês também se precipita no ambiente de intemperismo
através de complexas reações metassomáticas (Vasconcelos 1999a). Algumas das
reações químicas mais comuns que controlam a dissolução e a precipitação do
manganês em perfis de intemperismo encontram-se relacionadas na tabela 4.1. A
identificação exata da reação que controla a precipitação dos óxidos de manganês é
essencial para uma interpretação dos resultados geocronológicos, particularmente se
estes resultados são usados para interpretar condições paleoquímicas e ambientais
(Vasconcelos 1999a)

Figura 4.3 - Diagrama Eh-pH para o manganês (compilado de Vasconcelos 1998).


A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 73

Tabela 4.1 - Reações representativas ilustrando a precipitação de óxidos de manganês


supergênicos em perfis de intemperismo (extraído de Vasconcelos 1999a e b).
(1) – precipitação direta de criptomelana da solução
K+(aq) + 8Mn2+(aq) + 8H2O(l) + 4O2(aq) + OH-(aq) ⇔ KMn8O16.(OH)(Cml) - 16H+(aq)
(2) - K+ metasomatismo de pirolusita
8MnO2(pyr) + K+(aq) + OH-(aq) ⇔ KMn8O16.(OH)(Cpt)
(3) – dissolução oxidativa e metasomatismo K+ de rodocrosita
8MnCO3(Rds) + K+(aq) + 4O2(aq) + 8H2O(l) + OH-(aq) ⇔ KMn8O16.(OH)(Cml) + 8H2CO3(aq)
(4) - dissolução oxidativa e metasomatismo K+ de silicatos de manganês
8MnSiO3(Rdn) + K+(aq) + 4O2(aq) + 16H2O(l) + OH-(aq) ⇔ KMn8 O16.(OH)(Cml) + 8H4SiO4(aq)
(5) – dissolução redutiva por acidificação, seguida pela precipitação direta de criptomelana da solução
KMn8O16.(OH)(Cml) + 16H+(aq) ⇔ K+(aq) + 8Mn2+(aq) + 8H2O(l) + 4O2(aq) + OH-(aq)
(6) - dissolução redutiva por ligantes orgânicos, seguida pela precipitação direta de criptomelana da solução
KMn8O16.(OH)(Cml) + 8CH2O(aq) + 4O2(aq) ⇔ K+(aq) + 8Mn2+(aq) + 8HCO-3(l) + 9OH-(aq)
(7) - dissolução redutiva por Fe2+ em solução, seguida pela precipitação direta de criptomelana da solução
KMn8O16.(OH)(Cml) + 31H2O(l) + 16Fe2+(aq) ⇔ 16Fe(OH)3(Fhd) + K-(aq) + 8Mn2+(aq) + 15H+(aq)

4.1.2 - Geoquímica do Ferro

O ferro ocorre no ambiente superficial como Fe2+ e Fe3+. Durante o


intemperismo, o ferro é móvel como Fe2+ e, em menor freqüência, como Fe3+ em
soluções extremamente ácidas e oxidantes, ou como Fe3+ coloidal (Cornell e
Schwertmann 1966). Os minerais silicatados que contêm ferro (p.ex. FeSiO4), os
sulfetos (p.ex. FeS2), óxidos (p.ex. FeOFe2O3), e alguns carbonatos (p.ex. FeCO3),
constituem as fontes primárias do ferro no ambiente superficial (Schwertmann 1985). O
ferro liberado das estruturas destes minerais, por reações de dissolução oxidativa,
facilmente precipita-se como óxido ou hidróxido de Fe3+ relativamente insolúvel
(Schwertmann 1985). Se as soluções de intemperismo permanecem ácidas e
redutoras, o Fe2+ pode ser transportado no solo e no perfil de intemperismo (Trolard e
Tardy 1987). Quando estas soluções são alcalinizadas ou neutralizadas, o ferro
precipita-se como goetita, hematita ou ferrohidrita (Trolard e Tardy 1987), figura 4.4.
Idealmente, a precipitação da goetita depende de fatores ambientais, tais como
pH, Eh, atividade da água, temperatura e composição da solução do intemperismo
(Cornell e Schwertmann 1966). A reação química dominante que controla a
precipitação da goetita é a oxidação e hidrólise do Fe2+ solúvel (goetita que se precipita
diretamente da solução aquosa). Esta reação requer condições oxidantes e neutras a
alcalinas. As possíveis fontes do oxigênio presente no solo e nos perfis de
intemperismo são o oxigênio dissolvido nas águas meteóricas e a circulação do ar
através do perfil de intemperismo. Soluções de intemperismo ácido-redutoras, ricas em
matéria orgânica contendo ferro dissolvido ou coloidal, podem ser neutralizadas por
soluções de intemperismo alcalinas, resultando também na precipitação de goetitas.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 74

Termodinamicamente, a formação de goetita e hematita ocorre sob condições


bastante similares de Eh e pH. Estudos teóricos e experimentais sobre a precipitação
de óxidos e hidróxidos de ferro sugerem que a atividade da água, a temperatura e a
composição do sistema controlam a precipitação da goetita em relação à hematita
(Cornel e Schwertmann 1996; Trolard e Tardy 1987). O fenômeno da cinética talvez
exerça influência significativa na dissolução e precipitação dos óxidos e hidróxidos de
ferro, mas esta relação ainda não está completamente entendida (Berner 1969;
Langmuir 1969; Schwertmann e Taylor 1977).
Em resumo, a taxa de dissolução de óxidos de ferro e a precipitação de goetitas
são predominantemente controladas por fatores tais como pH, Eh, atividade biológica,
e a composição das soluções de intemperismo. Temperaturas quentes, alta razão
fluido/rocha, alta taxa de degradação de matéria orgânica, e a presença de um lençol
freático com condições ácidas e redutoras favorecem significativamente uma alta taxa
de dissolução de minerais de ferro, com conseqüente precipitação de goetitas no perfil
de intemperismo. Desta forma, altas taxas de intemperismo e precipitação de goetitas
devem provavelmente serem favorecidas em ambientes com condições climáticas
quente e úmida.

Figura 4.4 - Diagrama Eh-pH para o ferro (Trolard e Tardy 1987).

4.2 - Geocronologia do Intemperismo

Várias gerações de minerais supergênicos, precipitados por diferentes


processos químicos, podem ocorrer nos perfis de intemperismo estratificados e
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 75

complexos. Alguns destes minerais, precipitados em diferentes épocas, são


susceptíveis de datação. O conhecimento da época de formação do mineral
supergênico em cada um dos horizontes do perfil laterítico permite a datação das
reações químicas resultantes da interação água-rocha em condições de baixa
temperatura, resultando em um melhor entendimento da evolução temporal do perfil de
intemperismo (Vasconcelos 1999a, b).

4.2.1 - Datação por 40Ar/39Ar

A aplicação do método geocronológico K-Ar para minerais supergênicos, tais


como óxidos de manganês (grupo da holandita) e sulfatos de potássio (alunita-jarosita),
foi apresentada pela primeira vez por Chukhrov (1966) e Chukhrov et al. (1969). A
quantidade de amostras puras necessárias para a datação, a dificuldade na separação
de múltiplas gerações de óxidos de manganês em uma mesma amostra, e dificuldades
na separação dos óxidos intercrescidos com minerais primários limitaram a aplicação
da datação K-Ar para um número restrito de ambientes geológicos (Vasconcelos
1999a).
Significativo avanço nesta área de pesquisa foi feito na década de 90, com o
40
desenvolvimento e a aplicação do método isotópico Ar/39Ar na datação de óxidos de
manganês ricos em potássio e de minerais do grupo da alunita (Vasconcelos et al.
1992; Vasconcelos et al. 1994a, b). Atualmente, este método encontra-se bastante
divulgado e aceito na literatura para a datação de minerais supergênicos (Vasconcelos
et al. 1994a, b, 1995; Dammer et al. 1996; Ruffet et al. 1996; Hénocque et al. 1998;
Vasconcelos 1998; Dammer et al. 1999, Vasconcelos 1999a, b; Hautmann e Lippolt
2000; Li e Vasconcelos 2002; Vasconcelos e Conroy 2003; Carmo e Vasconcelos
2004; 2006; Li et al. 2007). A utilização dos óxidos de manganês para a geocronologia
40
pelos métodos Ar/39Ar e K-Ar é devido à presença de K e 40
Ar* em sítios
cristalográficos destes minerais. Vasconcelos (1999a, b) identifica as principais fases
minerais e suas características mineralógicas, cristalográficas e composicionais, às
quais estes métodos podem ser aplicados. Minerais do grupo da holandita (holandita,
criptomelana, coronadita), romanechita, todorokita, vernadita e birnessita são óxidos de
manganês portadores de potássio (tabela 4.2). Com exceção da vernadita e birnessita,
que possuem estruturas em camadas, os demais minerais apresentam estruturas em
túnel (Vasconcelos 1999a).
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 76

Tabela 4.2 - Lista dos minerais usados na geocronologia de Intemperismo (compilado


de Vasconcelos 1999a, b).
Mineral Fórmula Aproximada Grupo Estrutura Referências
Holandita (Ba,K)1-2 Mn8O16.xH2O Holandita 2x2 túnel Vasconcelos et al. (1994)
Criptomelana (K,Ba)1-2 Mn8O16.xH2O Holandita 2x2 túnel Vasconcelos et al. (1992,
1994)
Cu-Criptomelana (Cu,K)1-2 (Mn,Cu)8O16.xH2O Holandita 2x2 túnel Vasconcelos et al. (1994,
1995)
Coronadita (Pb, Ba,K)1-2Mn8O16.xH2O Holandita 2x2 túnel Segev et al.
(1991);Vasconcelos
(1998, 1999)
Romanecita (Ba, K, Mn2+, Romanecita 2x3 túnel Dammer et al.
Co)2Mn5O10.xH2O (1996);Vasconcelos
(unpub. Data)
Todorokita (Ca, Na, K) (Mg, Mn2+) Todorokita 3x3 túnel Dammer et al.
Mn5O12.xH2O (1996);Vasconcelos
(1999)
Birnessita (Na, Ca, K) (Mg, Mn) Birnessita camada Mote et al. (1999)
Mn6O14.5H2O
Vernadita Disordered birnessite Birnessita camada Dammer et al. (1996)
Calcofanita ZnMn3O7.3H2O Birnessita camada Vasconcelos (1998)
Alunita KAl3(SO4)3(OH)6 Alunita Vasconcelos et al. (1994)
Na alunita (Na, K)Al3(SO4)3(OH)6 Alunita Vasconcelos et al. (1994)
Pb alunita (Pb, K)Al3(SO4)3(OH)6 Alunita Vasconcelos (1998)
Jarosita K,Fe3(SO4)3(OH)6 Alunita Vasconcelos et al. (1994)
Na jarosita (Na,K)Fe3(SO4)3(OH)6 Alunita Vasconcelos et al. (1994)
Pb jarosita (Pb,K)Fe3(SO4)3(OH)6 Alunita Vasconcelos (1998)
Celadonita KFe3+(Mg, Mica Vasconcelos (1998)
2+
Fe )[Si4O10].(OH)2

4.2.2 - Datação por (U-Th)/He

O potencial do método (U-Th)/He para datação de minerais formados a baixa


temperatura já tinha sido identificado desde o início do século 20 (Strutt 1908).
Recentemente, este método foi re-visitado por Lippolt et al. (1998). Estes últimos
demonstraram que o mineral goetita contém uma quantidade significativa de U e He e
que a datação deste mineral pode gerar uma idade geologicamente significativa. Até
recentemente, uma das maiores limitações da utilização do método (U-Th)/He para
datação de óxidos de ferro era a falta de informações apropriadas sobre a retentividade
do He e as incertezas sobre a posição exata do U e Th na estrutura destas fases
minerais. A partir de experimentos realizados em óxidos de ferro, Duff et al. (2002)
mostram evidências da presença de U incorporado dentro da estrutura destes óxidos, e
não simplesmente adsorvido na superfície do mineral (Bargar et al. 1999; Gabriel et al.
1998), aumentando a confiabilidade das idades (U-Th)/He.
Shuster et al. (2005) confirmaram os resultados de Lippolt et al. (1998) e
mostraram que apesar da significativa variabilidade espacial do U e Th, a datação de
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 77

goetita pelo método (U-Th)/He produz resultados consistentes e confiáveis. Para


identificar possíveis perdas de He das goetitas, experimentos de difusão por
aquecimento incremental foram realizados em amostras de goetitas proto-irradiadas
4
usando a metodologia He/3He. Os experimentos de difusão em goetitas proto-
irradiadas sugerem que a goetita retém quantitativamente (>86%) o hélio radiogênico
proveniente da desintegração. Estes resultados indicam que as correções para a perda
do hélio não são grandes, podendo ser rigorosamente quantificada pelo método do
4
He/3He (Shuster et al. 2005). Estes resultados também indicam que a datação de
goetita por (U-Th)/He resulta numa idade confiável de precipitação, quando correções
de perda difusiva de hélio são realizadas (Heim et al. 2006).

Neste trabalho, devido à abundância dos minerais supergênicos de manganês e


de ferro nos perfis de intemperismo presentes na área, os métodos geocronológicos
utilizados para datação foram o 40Ar/39Ar e (U-Th)/He. A escolha do método 40Ar/39Ar foi
devido à presença, nos perfis estudados, de minerais de manganês que contêm K na
sua estrutura cristalina (p.ex. criptomelana e holandita). No caso do (U-Th)/He, a
goetita foi selecionada em caráter experimental, devido ao método ainda encontrar-se
em estágio de desenvolvimento. As goetitas analisadas por trabalhos anteriores
(Shuster et al. 2005; Heim et al. 2006) eram puras, tendo sido precipitadas diretamente
a partir da solução do intemperismo. Para a área de trabalho, devido à pouca
freqüência ou ausência de goetitas puras, foram selecionadas amostras de goetitas
que ocorriam substituindo argilominerais e com inclusões de quartzo. A análise
realizada neste tipo de material “impuro” teve objetivo experimental, buscando
identificar sua adequação para a datação.
Para o total entendimento da paragênese destes minerais presentes nos perfis
de intemperismo fez-se necessário o estudo do comportamento geoquímico do
manganês e do ferro. Este conhecimento auxiliou nas interpretações das idades
obtidas para cada mineral amostrado nos diferentes horizontes do perfil de
intemperismo laterítico da área estudada. Uma descrição detalhada da mineralogia,
paragênese dos óxidos/hidróxidos de manganês e ferro, do perfil de intemperismo
40
laterítico, das idades Ar/39Ar e (U-Th)/He e da relação destes perfis com a evolução
geomorfológica da área será realizada no capítulo a seguir.
CAP Í T ULO 5

RESULT ADOS
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 78

CAPÍTULO 5

Resultados

5.1 - Introdução

Neste capítulo será realizada uma descrição da geomorfologia da área de


trabalho, uma caracterização dos minerais presentes nos regolitos, e uma descrição
detalhada dos diversos perfis de intemperismo presentes nos diferentes domínios
geomorfológicos da área estudada. Também serão apresentados os resultados das
análises geocronológicas por 40Ar/39Ar e (U-Th)/He dos diversos perfis estudados.
Estudando as características (estratigrafia, profundidade) dos perfis de
intemperismo da região setentrional do Nordeste, foi possível observar que: i) os perfis
que ocorrem em cotas elevadas no interior do continente, capeando a chamada
Superfície Borborema, apresentam grandes profundidades (podendo chegar a 100 m);
ii) a Superfície Cariris Velhos corresponde à Superfície Borborema destituída de perfis
de intemperismo; iii) nas áreas de elevações mais baixas, que constituem a Superfície
Sertaneja, ocorrem perfis mais rasos e incipientes (2-5 m de profundidade); iv) os perfis
que ocorrem na região do litoral são relativamente profundos (podendo chegar até 25
m de profundidade), caracterizados por profundos saprólitos e zonas mosqueadas,
desenvolvidos principalmente sobre basaltos cenozóicos e sedimentos da Formação
Barreiras.
Para colocar limites geocronológicos na evolução geomorfológica do Nordeste,
29 perfis representativos (que vão desde a porção elevada da Província Borborema até
o litoral, figura 2.16) foram estudados através da análise de 93 amostras/subamostras
40
de óxidos de manganês supergênicos pela geocronologia de Ar/39Ar por aquecimento
gradual a laser. Além disso, vinte perfis foram estudados através da geocronologia de
(U-Th)/He, e 165 amostras/subamostras de óxidos/hidróxidos de ferro supergênicos
foram datatas por este método. As principais informações sobre os perfis amostrados
(localização, identificação das amostras, geomorfologia, rocha hospedeira, estágio do
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 79

intemperismo) são apresentadas nas tabelas 2.5 e 2.6. Diversas localidades (330)
foram visitadas nos três diferentes domínios geomorfológicos (da Borborema, da
Depressão Sertaneja e das Planícies e Tabuleiros Costeiros) presentes na área de
estudo. Todavia, a escolha dos perfis amostrados para análises geocronológicas
baseou-se na presença de óxidos de manganês supergênicos susceptíveis à datação
(minerais do grupo da holandita) e/ou na presença de óxidos/hidróxidos de ferro
supergênicos (principalmente goetita).
40
A maior parte dos grãos analisados pelo método Ar/39Ar é constituída por
criptomelana e holandita, identificação esta confirmada por análises de difração de
raios-x (DR-X) e microscopia eletrônica, fornecendo assim resultados geocronológicos
confiáveis. Para as análises de (U-Th)/He, investigações petrográficas e de
microscopia eletrônica indicam que a grande maioria dos grãos analisados é composta
por goetita.
Um total de 248 grãos foram analisados (1-3 grãos por amostra/subamostra),
sendo que deste conjunto 25 grãos não forneceram resultados confiáveis. Um resumo
40
de todas as idades obtidas através das análises realizadas pelo método Ar/39Ar se
encontra na Tabela 5.1 e detalhes analíticos de todos os resultados são apresentados
no Anexo 01 (Figuras 1-15). Um total de 171 grãos foram analisados (1-3 grãos por
amostra/subamostra) através do método (U-Th)/He e um resumo das idades obtidas é
apresentado na Tabela 5.2.

40 39
Tabela 5.1 - Síntese dos resultados geocronológicos por Ar/ Ar. (PB – Planalto da Borborema; DS -
Depressão Sertaneja; PTC – Planícies e Tabuleiros Costeiros. (* = idade patamar forçado).
Localidade Amostra# Grão# Idade ± 2σ Idade ± 2σ Idade Idade ± 2σ Interseção (±)
40 36
Patamar (Ma) Integrada (Ma) Ideograma Isócrona (Ma) Ar/ Ar
(Ma) (Ma) (Ma) (Ma)
PB/ PFS PAR 0303 -A 2754-01 6.4 1.7 6.0 0.4 5.2-7 9 4 540 120
Pegmatito
Cabeço
5.9 0.4
2754-02 5.9 0.2 5.5 0.3 5.8 5.6 0.6 310 40
2754-03 5.4 0.3 6.1 0.3 5 0.18 0.08 390 60
PAR 0303-A-1 2755-01 4.4 0.2 5.04 0.18 4.6 2.8 1.5 570 130
2755-02 4.9 0.3 4.8 0.2 4.6 3.1 1.5 520 130
2755-03 5.9 0.5 7.1 0.6 6.2 3.2 1.2 320 30
PAR0303-B 2757-01 5.5 0.5 5.4 0.4 5.2 4.5 1.2 310 40
2757-02 5.2 0.4 5.6 0.4 6.2 1.4 0.5 410 90
2757-03 4.5 0.9 4.1 0.3 3.4-5.2 7.0 1.2 250 30
PAR0303-B-1 2758-01 4.1 0.2 4.2 0.3 4.4 3.2 1.0 310 30
2758-02 4.7 0.3 5.0 0.3 4.8 6.8 1.5 270 20
2758-03 4.9 0.3 3.6-6.2 6.4 1.3 292 14
PAR0303-C 2760-01 5.0 0.4 5.6 2.8 1.0 310 30
2760-02 14.6 0.4 7.4 500 300 6000 500
2760-03 6.4 0.6 4.1 0.6 6.2 3.0 1.1 330 30
PAR0303-C-1 2761-01 5.8 0.2 6.3 0.3 5.6 5.4 0.9 310 30
2761-02 6.7 0.2 6.0 0.3 7 6.5 0.9 300 30
PAR0303-D 2765-01 7 3 6.2 0.3 7.6 9.2 0.5 271 5
PAR0303-D-1 2766-01 6.7 0.3 7.6 0.2 8.8 10.1 0.4 268 5
PAR0303-E 2763-01 3.9 0.3 4.4 0.3 3.4-5.2 4.3 1.0 310 50
PAR0303-E-1 2764-01 5.4 0.3 5.4 0.4 5.8 19 14 1000 100
PAR0302-D 2767-01 77.0 0.6 45 41 6 2760 140
PAR0303-2a 2768-01 4.2 0.5 4.6 0.6 4.6 3.4 1.3 330 20
2768-02 3.6 1.9 4.3 0.5 4.8 5.8 1.8 290 18
2768-03 4.1 0.7 3.6 0.8 4.4 12 4 360 50
PAR0303-2b 2769-01 6.0 0.3 6.8 0.3 5.2 6.3 1.1 290 20
2769-02 6.0 0.5 5.1 0.4 6 1.8 0.6 360 50
2769-03 7.4* 1.8* 7.0 0.3 6-7.8 8.6 0.5 230 20
PAR0303-2c 2770-01 5.2* 0.8* 5.14 0.09 4.4 9.7 1.1 1000 300
2770-02 5.3* 1.0* 5.89 0.13 5.4 6.0 0.5 900 800
2770-03 5.1* 0.9* 5.03 0.09 5.6 8.6 1.4 1700 110
PAR0303(20m)N 3185-01 4.9* 1.1* 4.89 0.10 5 100 50 1800 180
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 80

Tab 5.1
cont.
Localidade Amostra# Grão# Idade ± 2σ Idade ± 2σ Idade Idade ± 2σ Intersceção (±)
40 36
Patamar (Ma) Integrada (Ma) Ideograma Isócrona (Ma) Ar/ Ar
(Ma) (Ma) (Ma) (Ma)
3185-02 5.5* 1.0* 5.56 0.10 5.6 5.74 0.10 239 13
3185-03 5.1* 0.5* 5.33 0.09 4.6 100 300 0 200
PAR0303-(20m) 3187-01 7.11 0.09 6.84 0.14 7.2 7.14 0.10 291 4
(B)
3187-02 7.60 0.10 7.89 0.18 7.6 7.43 0.12 306 5
7.45 0.11 6.8
3187-03 6.82 0.09 6.89 0.15 6.83 0.10 295 3
P97 3188-01 5.6 0.2 5.92 0.17 5.6 5.65 0.13 301 5
3188-02 6.3 0.9 6.1 0.2 6 6.30 0.14 294 6
5.79 0.13 6
3188-03 6.13 0.11 6.4 0.2 6.04 0.16 304 6

PB/PFS - P80A 3194-01 1.6 0.6 2.6 0.8 1 0.27 0.09 350 40
Mina da
Mata
3194-02 1.5 1.6 1.6 0.5 1-2.8 0.6 0.2 295 20
0.8 0.4
3194-03 1.1 0.4 2.5 0.5 1-3.6 0.5 0.3 500 200
P80D 3195-01 1.48* 0.04* 1.68 0.06 1.6-3 1.14 0.16 490 90
3195-02 1.55 0.05 1.53 0.08 1.2 0.71 0.18 100 300
3195-03 1.5 0.2 1.34 0.11 1.6 1.63 0.06 210 20
P80F 3196-01 1.53 0.11 1.8 0.3 1.6 1.2 0.2 303 4
3196-02 1.05 0.14 1.4 0.4 0.8 0.8 0.2 301 4
3196-03 1.39 0.11 2.0 0.2 1.2 1.0 0.2 314 7
P80E 3206-01 0.44 0.08 1.3 0.4 0.6-1.4 0.57 0.16 301 5
3206-02 0.90 0.6 1.8 0.4 0.8-1.4 0.70 0.14 303 3
3206-03 0.80 0.6 1.4 0.3 0.6 0.57 0.10 304 4
P3 3201-01 1.4 0.3 1.2 0.5 1.3 1.1 0.3 298 8
1.0 0.3
3201-02 1.6 0.6 3.3 1.4 1.75 0.6 0.2 304 6
3201-03 1.8 0.5 2.6 1.0 2.2 2.0 0.5 292 6
P3 Mata 3202-01 3.5 0.5 5.8 0.7 3.55 0.24 0.09 420 50
3202-02 3.6 0.5 4.6 0.5 2.4 1.6 0.5 330 20
3202-03 1 3 3.9 1.2 1.5 0.7 240 30
P3Mata A(B) 4436-01 0.2 0.6 1.8 1.1 2.3 0.7 281 7
P3Mata A(N) 4437-01 0.6 0.5 0.5 0.9 0.4 0.27 0.10 300 8
P3Mata B(B) 4434-01 0.4 0.7 2.1 1.0 0.85 3.9 1.3 332 16
P3Mata B(N) 4433-01 1.2 0.5 1.4 0.9 3.3 0.7 285 7
4433-02 0.3 0.5 0.5 1.0 0.9 0.3
4433-03 2.0 0.7 2.9 1.2 0.33 0.10 284 9
P3Mata C 4439-01 0.5 0.8 0.8 1.2 0.7 2.6 0.8 286 10

PB/PFS - P27-BVE-2-C2 2974-01 28.30 0.14 28.13 0.16 28.2 28.32 0.17 290 17
Boa Vista
(mina de
caulim)
2974-02 27.8* 0.6 27.54 0.17 28 28.04 0.17 274 16
2974-03 28.02 0.15 28.07 0.16 28 28.13 0.20 255 17
P27-BVE-2-C1 2975-01 28.44 0.13 28.15 0.15 28.4 29.18 0.16 218 10
2975-02 27.84 0.16 26.9 0.2 27.8 28.2 0.2 220 15
2975-03 28.2* 1.2* 27.63 0.16 28.6 28.54 0.17 242 7
P27-BVE-2-C3 2985-01 28.27 0.12 28.10 0.14 28.2 28.2 0.13 288 7
28.08 0.12
2985-02 28.34 0.15 28.2 0.2 28.4 28.3 0.15 298 7
2985-03 28.25 0.13 28.66 0.17 28.2 28.23 0.15 304 7
P27-BVE-1-C7 2987-01 28.42 0.15 27.98 0.15 28.4 28.56 0.15 257 13
2987-02 28.2* 1.7* 27.91 0.14 27.4-28.6 28.81 0.14 250 10
2987-03 28.40 0.13 28.03 0.13 28.4 28.49 0.15 253 17
P27-BVE-1-C3 2988-01 28.90 0.13 27.57 0.13 29 25.8 0.8 1500 400
2988-02 28* 2* 28.01 0.18 28-29.4 25.7 1.0 1700 900
2988-03 28.78 0.14 27.69 0.15 28.8 18 2 4000 300
P27-BVE-1-C1 2990-01 29.7* 1.6* 30.6 0.15 28.4 39 3 2800 130
2990-02 29.7* 3* 29.87 0.16 28-29.8 0 3000 0 400
2990-03 28.3* 1.3* 27.95 0.15 28-29 28.17 0.14 231 13
P27-BVE-1-C5 2992-01 29.16 0.12 27.66 0.12 29.2 21.7 1.4 1900 500
2992-02 28.5* 1.4* 27.59 0.12 28.4-29.4 52 14 8000 800
2992-03 28.9 0.4 27.42 0.15 28.8 50 50 0 300
P27C.1 (N) 3163-01 160 50 50 60 100 5 11 4
3163-02 27.5* 0.6* 27.23 0.19 27.6 27.4 0.3 299 18
P27C.3 3166-01 27.69 0.17 27.7 0.2 27.8 27.9 0.2 281 8
28.01 0.18
3166-02 27* 3* 27.1 0.2 27.6 28.0 0.2 264 6
P27C.5 (B) 3173-01 27.56 0.16 27.9 0.2 27.6 27.51 0.16 301 2
3173-02 27.5 0.8 27.9 0. 27.8 27.86 0.17 295 2
27.82 0.16
P27D.1 (N) 3169-01 28.05 0.20 28.2 0.3 28 28.3 0.3 287 6
3169-02 28.2 0.4 28.1 0.2 28.2 28.5 0.2 283 15
P27D.3 3172-01 27.5* 0.5* 27.14 0.19 28 27.6 0.2 268 8
3172-02 27.96 0.16 27.69 0.20 28 28.13 0.19 275 7
P27D.5 3176-01 28.2 0.3 28.0 0.3 27.8 28.5 0.2 295 3
27.77 0.16
3176-02 28.01 0.16 28.5 0.3 28 27.97 0.16 301 3
P27I.1 (N) 3177-01 28.6* 0.7* 28.31 0.19 28-29.4 28.22 0.19 279 4
3177-02 31.4 1.0 32.5 0.3 30.8 30.7 0.3 293 5
P27I.3 3179-01 28.07 0.19 28.4 0.2 28 28.5 0.2 269 5
3179-02 28.33 0.19 27.4 0.3 28.6 28.7 0.2 266 5
P27I.5 3181-01 27.91 0.16 27.8 0.2 28 28.06 0.18 281 5
3181-02 27.49 0.16 27.6 0.2 27.6 27.60 0.17 292 4
P27I.7 (B) 3184-01 28.0 0.5 28.0 0.4 28.4 28.5 0.3 287 4
28.4 0.3
3184-02 27.1 0.3 27.3 0.4 27 27.0 0.3 298 3
P27 BV 4440-01 28.7 0.5 27.7 0.2 29 30.0 0.4 246 13
4440-02 28.7* 0.9* 27.9 0.3 29.4 30.4 0.3 240 7
4440-03 28.2* 1.4* 27.4 0.2 28.4 28.8 0.4

PB/PFS – JUN0501-A 4430-02 1.44 0.07 1.3 0.4 1 1.48 0.10 294 2
Aldeia
4430-03 1.44 0.04 1.0 0.2 1 1.54 0.04 286 1.9
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 81

Tab 5.1
cont.
Localidade Amostra# Grão# Idade ± 2σ Idade ± 2σ Idade Idade ± 2σ Intersceção (±)
40 36
Patamar (Ma) Integrada (Ma) Ideograma Isócrona (Ma) Ar/ Ar
(Ma) (Ma) (Ma) (Ma)
JUN0501-B 4431-01 1.07 0.09 0.1 0.09 1 1.26 0.12 290 1.9
4431-02 1.4 0.2 0.9 0.5 1 1.53 0.09 290 3
4431-03 1.01 0.09 1.8 0.8 1 0.91 0.11 299 2

PB/PFS - EQUA0505-A 4420-01 8.18 0.06 7.98 0.11 8.2 8.31 0.06 274 3
Jacu
4420-02 10.3* 0.4* 10.0 0.12 10.4 10.48 0.07 267 3
4420-03 8.4* 0.4* 7.99 0.13 8.4 8.64 0.08

PB/PFS - PAR0503 4424-01 15.8 0.6 23.2 0.5 16 14.9 0.2 356 5
Mata Onça
4424-02 16.34* 0.13* 23.8 0.6 16.4 15.99 0.14 329 3
4424-03 15.28 0.12 16.6 0.7 15.4 ? 0.13 296 3
PAR0503 4425-01 103.7 1.0 37 640 50 2700 300
4425-02 0.76 0.08 1.2 0.4 0.8 0.76 0.12 296 5
4425-03 0.61 0.07 0.7 0.4 0.6 0.53 0.09 298 3

PB/PFS - P88 3205-01 265 5 75-205 60 15 394 8


Cajazeira III
3205-02 43 11 93 4 45 38 4 303 4
3205-03 226 9 390 5 292 2

PB/PFS P49A 3197-01 12 4 48 16 8.6 7 3 305 3


Cajazeira II
3197-02 13 2 43 15 9.2 8 3 305 4
3197-03 10 2 36 9 9.4 7.3 1.9 311 4
P49D 3190-01 2.5 0.6 8.5 1.4 3.2 2.1 0.5 309 4
3.2 0.4
3190-02 20 5 0 20 18.4 21 5 294 2
3190-03 13 4 25 10 13.6 6.0 1.9 301 3
P49F 3191-01 13 2 9 7 17.4 15 2 294 3
3191-02 12 3 4 7 11 11 3 293 3
3191-03 5.0 1.1 18 5 5.4 3.3 0.9 303 3
PB/PPFS CUB0410 3218-01 100 130 200 200 13 7 296 3
Timbaúba
3218-02 290 40 340 90 180 70 300 3
3218-03 180 40 210 90 140 50 298 3

PB/SVSBV BV01.2 3199-01 73.5 0.9 0.21 0.09 3600 300


cava 1
3199-02 59.6 0.7 2.6 1.1 3900 300
3199-03 74.2 0.9 5 2 4000 400
PB/SVSBV BV03.1 3208-01 2.36 0.06 5.22 0.10 2.4-3.2 0.84 0.16 770 30
cava 3
3208-02 6.7* 1.6* 12.37 0.19 6.2 4.0 0.4 1040 50
3208-03 3.1* 0.7* 6.78 0.12 3 2.30 0.11 563 12
PB/SVSBV BV04.3 3193-01 85 5
cava 4
3193-02 80 5
3193-03 106 4
BV04.4 3200-01 32.9 1.1
3200-02 37.5 0.7
3200-03 46.7 1.4
PB/SVSBV BV05.1 3198-01 15.8 0.4 22.5 1.3 15.4 15.7 0.5 306 5
cava 5
3198-02 45.2 1.4 19.6 5 6 1900 400
3198-03 13 5 22.0 1.3 12.6-17.6 12.2 0.9 311 7

PB/AFSM CAR0402 3211-01 11.2 0.4 11.25 0.18 11.4 11.0 0.3 310 30
Serra do
Forte
3211-02 10.81 0.15 10.95 0.16 10.8 9.7 0.4 410 50
3211-03 10.71 0.14 10.76 0.15 10.8 10.57 0.19 315 17
CAR0402-B 4426-01 10.7* 0.7* 10.39 0.10 11 13.1 0.6
4426-02 11.30 0.12 10.2 0.12 11.2 11.54 0.14 224 14
4426-03 10.5 0.3 10.2 0.10 10.4 10.57 0.09 260 8
CAR0402-B 4427-01 10.5* 0.9* 10.42 0.10 11.4 24 10 5000 600
4427-02 11.06 0.08 10.52 0.09 11.2 9.6 0.4 1100 400
4427-03 11.11 0.08 10.36 0.10 11.2 14.1 0.8 1000

PB/AFSM EQUA0508-B 4423-01 12.1 0.3 12.2 0.6 12.2 12.0 0.5 298 10
Leitão
4423-02 13.4 0.9 15.8 0.4 13.8 13.0 0.4 316 10
4423-03 14.1 0.4 14.5 0.6 13.2 14.0 0.6 304 15

DS-Rajada CAR0404 3212-01 2.8 0.6 2.2 2.4 0.8 297 6


3212-02 1.4* 0.8* 1.79 0.18 1.6 1.11 0.09 305 3
3212-03 1.40 0.05 1.8 0.2 1.4 1.36 0.06 300 2

DS- CAR0406 3214-01 690 120 760 160 790 130 297 17
Carnaúba
3214-02 1.5* 0.05* 2.2 0.3 1.4 1.44 0.07 300 2
3214-03 1.4* 1.8* 1.67 0.16 1.2 1.43 0.06 303 3

DS - mina CAR0411 3215-01 58 3 28 67.3 1.2 287.8 1.6


do saco
3215-02 5.3 1.1 2.6 6.1 0.2 292.1 1.9
3215-03 23.5 1.1 19.8 31.0 0.7 293 3

DS - CN0408 3216-01 2.2 0.3 4.8 0.8 2 1.3 0.4 313 5


Santana
3.1 0.5
3216-02 2 4 5.9 0.9 1.2-3.6 1.3 0.6 294 4
3216-03 0.8 0.4 1.4 0.6 0.8-3.4 0.9 0.3 294 4

DSQuixaba CN0416 3217-01 1.79 0.07 1.77 0.19 1.8 1.76 0.12 298 5
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 82

Tab 5.1
cont.
Localidade Amostra# Grão# Idade ± 2σ Idade ± 2σ Idade Idade ± 2σ Intersceção (±)
40 36
Patamar (Ma) Integrada (Ma) Ideograma Isócrona (Ma) Ar/ Ar
(Ma) (Ma) (Ma) (Ma)
3217-02 1.80 0.3 1.76 0.08 1.6 1.66 0.09 305 7
3217-03 1.80 0.07 2.08 0.16 1.8 1.79 0.07 303 6

PTC/VM MAC-19-02A 2244-01 11* 2* 11.2 0.8 12.2 14.5 1.0 276 6
Macau 1
2244-02 5 2 3 4 4.4 0.021 0.007 381 20
2244-03 10.8 0.7 10.8 1.2 10 10.9 0.9 294 6
MAC-19-03B 2249-01 15 4 19.3 0.8 13.4-16 13.0 1.1 380 30
2249-02 8.2 0.6 9.0 0.8 7.4 6.5 1.0 340 20
2249-03 19.8 1.2 23.9 1.7 20.2 19 2 430 60
MAC-19-05A 2253-01 16.9 1.5 8 3 17.4 18 2 289 5
2253-02 14.6 0.8 17.8 1.4 13.6 13.1 0.8 301 3
2253-03 21.8 2.0 36 4 21.4 21 2 308 12

PTC/VM MAC-26-06A 2255-01 19.0 1.1 17.1 1.1 20 19.6 1.2 296 11
Macau 2
2255-02 19 2 26 4 19 15 3 340 30
2255-03 18.3 1.2 21 2 18.2 17 3 310 30
MAC-26-11A 2275-01 12 2 12.7 0.5 12.2 11.1 0.6 380 20
2275-02 8.6 0.3 8.7 0.6 8.8 7.6 0.6 338 15
2275-03 10.2 0.2 9.6 0.3 10.2 10.3 0.3 291 9
MAC-26-12A 2277-01 14* 7* 11.3 1.2 14.4 14.6 1.1 285
2277-02 17.0 0.6 17 2 15.8-17.8 17.0 0.8 295 3
2277-03 14.4 0.3 14.0 0.7 14.2 14.6 0.4 292 4

PTC/VM MAC-2-13A 2280-01 7 3 6.8 0.6 8.4 8.1 0.6 321 17


Macau 3
2280-02 9.1 0.4 9.0 0.5 9.6 9.4 0.6 299 10
9.7 0.4
2280-03 12.9 1.0 13.4 1.6 13 12.3 1.4 330 30
MAC-2-14A 2285-01 10.2 0.8 10.4 1.3 9.6 9.8 0.4 297 2
2285-02 8.0* 2* 7.7 0.8 8.4 8.1 0.4 304 8
2285-03 8.3 0.5 6.7 1.2 7.8 8.6
MAC-2-14C 2288-01 9.25 0.16 9.9 0.3 9.2 9.0 0.2
2288-02 9* 2* 9.4 0.7 7.6-9.8 9.8 0.6 306 11
2288-03 8.0 0.6 7.0 1.0 8 7.2 1.1
MAC-2-15A 2289-01 11* 3* 11.6 1.2 9.4-12.4 9.2 0.5 296 4
2289-02 8.7 0.3 8.7 0.7 8.6 8.5 0.3 300 3
2289-03 9.7 0.5 9.5 1.4 9.4 9.1 0.7 298 3
MAC-2-16C 2296-01 20.0 0.5 17.9 0.6 20.4 23.3 1.0 270 10
2296-02 15.0 0.4 17.4 0.5 15 15.3 1.2 290 30
2296-03 15* 3* 15.0 0.7 13.8-16.8 17.7 1.4 183 13
PTC/VM 06BR069MAC-A 4412-01 18.6 0.3 16.2 0.5 18.6 18.9 0.5 286 11
Macau 4
4412-02 17.3 0.2 24.4 0.9 17 16.9 0.3 312
06BR069MAC-B 4418-01 17.7 0.7 15.2 0.9 15.4-19.2 14.0 1.1 310 10
4418-02 16.2 0.7 14.8 1.1 16.4 16.7 0.8 288 7
06BR069MAC-C 4415-01 14.5 0.9 12 9 14.4 15.1 1.0 293.9 1.5
4415-02 15.8 0.7 14 11 15.8 16.2 0.8 293.9 1.5
06BR069MAC- 4416-01 11.8 0.7 9.7 1.4 11.4 12.6 1.1 287 5
C(M)
4416-02 14.1 0.4 22 2 13.8 14.0

PTC/AFB Lagoa Salgada 2964-01 7.8 0.11 12.4 0.3 8 7.25 0.1 319 2
Lagoa
Salgada
2964-02 10* 3* 14.7 0.7 10.4 9.6 0.5 306 2
2964-03 8.4* 1.4* 12.1 0.5 8 8.1 0.3 320 4
Lagoa Salgada 2964-04 7.7 0.4 10.9 0.7 7.4 6.5 0.6 11
2964-05 13.1 1.1 15.4 1.9 12.6 10.7 1.5 7
2964-06 8.4 0.6 11.0 1.1 8 7.4 0.9 317 6
2964-07 7.9 0.9 12.3 1.7 8 6.1 1.1 10
2964-08 8.2 0.8 11 3 8.4 7.4 0.9 328 14
2964-09 9.3 0.8 15.4 1.5 9 9.4 1.1 295 6
PTC/AFB Garça 0401 3979-01 13.1 0.9 18.7 0.2 13.6 25 6 1700 200
Garças
3979-02 16* 5* 55.4 0.4 12.2-14.8 160 40 14000 300
3979-03 13* 2* 19.51 0.20 12.6-13.2 18 3 1760 140

PTC/AFB 06BR064JOA 4409-01 11 2 57 3 11.25 41 9 620 40


João
Camara
4409-02 9* 3* 56 3 20
4409-03 79 2 25 1.6 0.5 710 40

PTC/AFB 06BR079PON(A) 4410-01 30* 30* 74.1 0.6 5 2 4400 200


Ponta +PON(B)
Grossa 1
4410-02 30* 20* 69.8 0.6 2.6 1.1 3520 130
4410-03 30* 30* 70.5 0.6 9.0 1.8 2730 170
06BR079PON(B) 4421-01 21* 8* 66.5 0.5 21.25 6.5 1.8 5700 400
4421-02 31* 15* 76.7 0.9 23.75 23 6 3400 300
4421-03 24* 12* 67.9 0.6 18.75 2.7 0.9 5700 700
06BR079PON(A) 4422-01 18* 4* 40.7 0.3 17.5 14 5 9300 150
4422-02 21* 4* 40.5 0.3 18.75 5.4 1.2 4300 400
4422-03 21* 5* 46.1 0.4 23.75 40 30 7000 700

PTC/AFB 06BR081PON 4413-01 26* 11* 70 5 21.25 21.2 0.8 319 3


Ponta
Grossa 2
4413-02 18* 7* 47 7 16.25 16.0 0.5 308.6 1.9
4413-03 21* 12* 63 7 16.25-22.5 21.1 0.9 314 2
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 83

Tabela 5.2 - Síntese dos resultados geocronológicos por (U-Th)/He.


Localidade Amostra obs Altitude Litologia Latitude Longitude Novo Nome no laboratório Idade He (Ma) Idade He corrigida (Ma) (+/-)10% [U] (ppm) [Th] (ppm) [4He] (nmol/g) Th/U U/Th massa (ug) Fator Corr Pt
Planícies e Tab. Costeiros
1 - João Camara (João Camara) 06BR064JOA-P1 (b) Borda do Pisólito P1 136 Arenito/Barreiras 5 27.500 35 45.999 MGB-70 05TDN 1.21 1.2 0.1 18.4 214.1 0.5 11.6 0.1 36.4 1.8

06BR064JOA-P2 (b) Borda do Pisólito P2 136 Arenito/Barreiras 5 27.500 35 45.999 MGB-72 05TFB 2.97 3.0 0.3 29.3 369.6 1.9 12.6 0.1 16.8 1.9
06BR064JOA-P2 (n) Núcleo do Pisólito P2 136 Arenito/Barreiras 5 27.500 35 45.999 MGB-73 05TFC 5.88 5.9 0.6 32.6 641.5 5.9 19.7 0.1 5.0 1.5

06BR064JOA-P5 (b) Borda do Pisólito P5 136 Arenito/Barreiras 5 27.500 35 45.999 MGB-74 05TFD 9.11 9.1 1.0 41.2 398.5 6.7 9.7 0.1 11.8 1.8
06BR064JOA-P5 (n) Núcleo do Pisólito P5 136 Arenito/Barreiras 5 27.500 35 45.999 MGB-74

2 - Ponta Grossa 1 06BR078PON-P1 (b) Borda do Pisólito P1 14 Arenito/Barreiras 4 37.743 37 30.282 MGB-51 05TDP 10.64 10.6 1.1 10.2 532.7 7.8 52.4 0.0 21.1 1.5
06BR078PON-P1 (m) Meio do Pisólito P1 14 Arenito/Barreiras 4 37.743 37 30.282 MGB-52 05TDQ 11.15 11.1 1.1 17.1 766.2 12.0 44.9 0.0 15.9 1.6
06BR078PON-P1 (n) Núcleo do Pisólito P1 14 Arenito/Barreiras 4 37.743 37 30.282 MGB-53 05TDR 17.01 17.0 1.8 7.5 198.2 5.0 26.3 0.0 23.4 1.5

06BR078PON-P2 (b) Borda do PisólitoP2 14 Arenito/Barreiras 4 37.743 37 30.282 MGB-54 05TDS 16.58 16.6 1.7 11.5 487.7 11.4 42.4 0.0 24.8 1.6
06BR078PON-P2 (m) Meio do Pisólito P2 14 Arenito/Barreiras 4 37.743 37 30.282 MGB-55 05TDT 11.58 11.6 1.2 10.8 392.7 6.5 36.5 0.0 16.3 1.5
06BR078PON-P2 (n) Núcleo do Pisólito P2 14 Arenito/Barreiras 4 37.743 37 30.282 MGB-56

06BR078PON-P3 (b) Borda do Pisólito P3 14 Arenito/Barreiras 4 37.743 37 30.282 MGB-57 05TEK 40.45 40.4 4.1 2.2 207.8 11.2 95.3 0.0 14.2 0.6
06BR078PON-P3 (m) Meio do Pisólito P3 14 Arenito/Barreiras 4 37.743 37 30.282 MGB-58 05TEL 15.14 15.1 1.6 10.6 410.1 8.8 38.7 0.0 13.6 1.7
06BR078PON-P3 (n) Núcleo do Pisólito P3 14 Arenito/Barreiras 4 37.743 37 30.282 MGB-59 05TEM 15.47 15.5 1.6 12.2 546.3 11.8 44.7 0.0 16.8 2.1

06BR078PON-P4 - 1(b) Borda do Pisólito P4 14 Arenito/Barreiras 4 37.743 37 30.282 MGB-60 05TDO 13.37 13.4 1.4 7.5 344.9 6.4 45.9 0.0 26.0 1.6
06BR078PON-P4 - 2 Meio do Pisólito P4 14 Arenito/Barreiras 4 37.743 37 30.282 MGB-61 05SYA 11.14 11.1 1.1 5.8 215.9 3.4 37.1 0.0 65.5 1.0
06BR078PON-P4 - 3 Meio do Pisólito P4 14 Arenito/Barreiras 4 37.743 37 30.282 MGB-62 05TDF 12.07 12.1 1.2 19.5 666.5 11.6 34.1 0.0 19.9 1.9
06BR078PON-P4 - 4(n) Núcleo do Pisólito P4 14 Arenito/Barreiras 4 37.743 37 30.282 MGB-63 05TDG 13.04 13.0 1.3 14.1 510.7 9.5 36.2 0.0 13.4 1.4

06BR078PON-P5 (b) Borda do Pisólito P5 14 Arenito/Barreiras 4 37.743 37 30.282 MGB-64 05TDH 13.90 13.9 1.4 12.3 567.0 11.0 45.9 0.0 15.4 1.5
06BR078PON-P5 (m) Meio do Pisólito P5 14 Arenito/Barreiras 4 37.743 37 30.282 MGB-65 05TDI 9.93 9.9 1.0 14.7 591.9 8.3 40.1 0.0 16.4 1.7
06BR078PON-P5 (n) Núcleo do Pisólito P5 14 Arenito/Barreiras 4 37.743 37 30.282 MGB-66 05TDJ 12.19 12.2 1.3 17.1 579.1 10.2 33.9 0.0 14.4 1.8

06BR078PON-P6 (b) Borda do Pisólito P6 14 Arenito/Barreiras 4 37.743 37 30.282 MGB-67 05TDK 14.60 14.6 1.5 7.4 287.7 6.0 38.9 0.0 32.5 1.6
06BR078PON-P6 (m) Meio do Pisólito P6 14 Arenito/Barreiras 4 37.743 37 30.282 MGB-68 05TDL 16.67 16.7 1.7 7.7 321.7 7.6 41.7 0.0 26.6 1.5
06BR078PON-P6 (n) Núcleo do Pisólito P6 14 Arenito/Barreiras 4 37.743 37 30.282 MGB-69 05TDM 12.87 12.9 1.3 7.7 383.0 6.8 49.8 0.0 25.1 1.4

3 - Ponta Grossa 2 06BR080PON-P1 (b) Borda do Pisólito P1 22 Arenito/Barreiras 4 37.715 37 29.726 MGB-1 05SZN 8.77 8.8 0.9 6.3 107.9 1.5 17.2 0.1 21.1 1.1
06BR080PON-P1 (m) Meio do Pisólito P1 22 Arenito/Barreiras 4 37.715 37 29.726 MGB-2 05SZO 8.65 8.7 0.9 20.5 76.5 1.8 3.7 0.3 46.2 1.3
06BR080PON-P1 (n) Núcleo do Pisólito P1 22 Arenito/Barreiras 4 37.715 37 29.726 MGB-3 05SZP 10.45 10.5 1.1 28.6 65.7 2.5 2.3 0.4 79.0 1.2

06BR080PON-P4 (b) Borda do Pisólito P4 22 Arenito/Barreiras 4 37.715 37 29.726 MGB-4 05SZQ 9.24 9.2 0.9 11.9 106.5 1.9 9.0 0.1 25.6 1.1
06BR080PON-P4(M) Meio do Pisólito P4 22 Arenito/Barreiras 4 37.715 37 29.726 P10 05PXU 8.86 0.9 11.7 68.2 1.3 5.8 0.2 61.5 1.0
06BR080PON-P4 (m) Meio do Pisólito P4 22 Arenito/Barreiras 4 37.715 37 29.726 MGB-5 05SZR 8.23 8.2 0.8 16.6 94.9 1.7 5.7 0.2 53.9 1.0

06BR080PON-P5 - 1(b) Borda do Pisólito P5 22 Arenito/Barreiras 4 37.715 37 29.726 MGB-6 05SZS 8.68 8.7 0.9 7.6 137.3 1.9 18.1 0.1 23.3 1.1
06BR080PON-P5 - 2 Meio do Pisólito P5 22 Arenito/Barreiras 4 37.715 37 29.726 MGB-7 05SZT 8.48 8.5 0.8 10.2 106.4 1.6 10.4 0.1 40.8 1.0
06BR080PON-P5 - 3 Meio do Pisólito P5 22 Arenito/Barreiras 4 37.715 37 29.726 MGB-8 05SZU 9.88 9.9 1.0 21.6 76.5 2.1 3.5 0.3 75.5 1.2
06BR080PON-P5 - 4(n) Núcleo do Pisólito P5 22 Arenito/Barreiras 4 37.715 37 29.726 MGB-9 05TBG 21.66 21.7 2.2 34.7 32.2 5.0 0.9 1.1 50.7 1.1

06BR080PON-P6 (b) Borda do Pisólito P6 22 Arenito/Barreiras 4 37.715 37 29.726 MGB-10 05SZV 14.20 14.2 1.4 7.1 135.4 3.0 19.0 0.1 35.3 1.0
06BR080PON-P6 (m) Meio do Pisólito P6 22 Arenito/Barreiras 4 37.715 37 29.726 MGB-11 05TBQ 10.04 10.0 1.0 22.4 89.8 2.4 4.0 0.2 35.6 1.3
06BR080PON-P6 (n) Núcleo do Pisólito P6 22 Arenito/Barreiras 4 37.715 37 29.726 MGB-12 05SZW 9.50 9.5 1.0 21.3 63.8 1.9 3.0 0.3 49.6 1.2

06BR080PON-P7(B) Borda do Pisólito P7 22 Arenito/Barreiras 4 37.715 37 29.726 P6 05PXQ 10.15 1.0 5.9 90.4 1.5 15.4 0.1 81.9 1.1
06BR080PON-P7 (b) Borda do Pisólito P7 22 Arenito/Barreiras 4 37.715 37 29.726 MGB-13 05SZX 10.56 10.6 1.1 8.8 103.7 1.9 11.8 0.1 43.5 1.1
06BR080PON-P7 (m) Meio do Pisólito P7 22 Arenito/Barreiras 4 37.715 37 29.726 MGB-14 05SZY 10.73 10.7 1.1 17.1 76.8 2.0 4.5 0.2 55.0 1.2
06BR080PON-P7 (n) Núcleo do Pisólito P7 22 Arenito/Barreiras 4 37.715 37 29.726 MGB-15 05SZZ 12.57 12.6 1.3 29.0 70.7 3.1 2.4 0.4 66.3 1.0

06BR080PON-P9(B) Borda do Pisólito P9 22 Arenito/Barreiras 4 37.715 37 29.726 P5 05PXP 7.47 7.5 0.7 4.2 103.8 1.2 25.0 0.0 79.6 1.0
06BR080PON-P9 (b) Borda do Pisólito P9 22 Arenito/Barreiras 4 37.715 37 29.726 MGB-16 05TBB 8.48 8.5 0.8 6.4 156.1 2.0 24.3 0.0 50.2 1.0
06BR080PON-P9 (m) Meio do Pisólito P9 22 Arenito/Barreiras 4 37.715 37 29.726 MGB-17 05TBC 13.40 13.4 1.3 26.8 90.0 3.5 3.4 0.3 44.4 1.0
06BR080PON-P9(N) Núcleo do Pisólito P9 22 Arenito/Barreiras 4 37.715 37 29.726 P4 05PXO 16.84 16.8 1.7 44.6 61.8 5.4 1.4 0.7 47.1 1.0
06BR080PON-P9 (n) Núcleo do Pisólito P9 22 Arenito/Barreiras 4 37.715 37 29.726 MGB-18 05TBD 10.75 10.7 1.1 24.3 97.3 2.8 4.0 0.2 41.3 1.0

06BR080PON-P10 - 1(b) Borda do Pisólito P10 22 Arenito/Barreiras 4 37.715 37 29.726 MGB-19 05TBE 12.50 12.5 1.3 8.6 109.0 2.3 12.6 0.1 43.1 1.0
06BR080PON-P10 - 2 Meio do Pisólito P10 22 Arenito/Barreiras 4 37.715 37 29.726 MGB-20 05TBF 11.64 11.6 1.2 20.0 65.6 2.2 3.3 0.3 67.4 1.0
06BR080PON-P10 - 3 Meio do Pisólito P10 22 Arenito/Barreiras 4 37.715 37 29.726 MGB-21 05TFA 17.30 17.3 0.0 479.8 580.1 58.0 1.2 0.8 9.9 2.1
06BR080PON-P10-4(N) Núcleo do Pisólito P10 22 Arenito/Barreiras 4 37.715 37 29.726 P9 05PXT 17.80 17.8 1.8 9.9 17.1 1.4 1.7 0.6 57.9 1.0
06BR080PON-P10 - 4(n) Núcleo do Pisólito P10 22 Arenito/Barreiras 4 37.715 37 29.726 MGB-22 05TBH 22.77 22.8 2.6 21.4 33.0 3.6 1.5 0.6 55.4 1.6

4 - Ponta Grossa 3 06BR082PON-P1 (b) Borda do Pisólito P1 38 Arenito/Barreiras 4 37.635 37 30.094 MGB-40 05TEZ 9.71 9.7 1.0 8.0 597.3 7.8 74.3 0.0 14.1 1.3
06BR082PON-P1 (m) Meio do Pisólito P1 38 Arenito/Barreiras 4 37.635 37 30.094 MGB-41 05TEN 8.76 8.8 0.9 9.3 696.6 8.2 75.3 0.0 16.4 1.4

06BR082PON-P3(B) Borda do Pisólito P3 38 Arenito/Barreiras 4 37.635 37 30.094 P2 05PXM 17.46 17.5 1.8 9.0 23.3 1.4 2.6 0.4 26.8 1.0
06BR082PON-P3 (b) Meio do Pisólito P3 38 Arenito/Barreiras 4 37.635 37 30.094 MGB-42 05TEO 12.66 12.7 1.3 8.8 618.3 10.6 70.6 0.0 19.2 1.8

06BR082PON-P4 (b) Borda do Pisólito P4 38 Arenito/Barreiras 4 37.635 37 30.094 MGB-43 05TEP 9.85 9.8 1.0 8.4 486.1 6.6 58.1 0.0 11.7 1.2

06BR082PON-P5 (b) Borda do Pisólito P5 38 Arenito/Barreiras 4 37.635 37 30.094 MGB-44 05TEQ 10.72 10.7 1.1 13.1 667.2 9.9 51.0 0.0 10.2 1.4
06BR082PON-P5 (m) Meio do Pisólito P5 38 Arenito/Barreiras 4 37.635 37 30.094 MGB-45 05TER 11.25 11.2 1.1 13.5 603.4 9.5 44.6 0.0 10.2 1.4

06BR082PON-P6 (b) Borda do Pisólito P6 38 Arenito/Barreiras 4 37.635 37 30.094 MGB-46 05TES 14.67 14.7 1.5 8.4 578.9 11.5 68.6 0.0 17.0 1.4
06BR082PON-P6 (m) Meio do Pisólito P6 38 Arenito/Barreiras 4 37.635 37 30.094 MGB-47 05TET 13.35 13.3 1.4 7.7 484.1 8.8 62.7 0.0 16.6 1.4

06BR082PON-P7 (b) Borda do Pisólito P7 38 Arenito/Barreiras 4 37.635 37 30.094 MGB-48 05TEU 11.41 11.4 1.2 7.1 544.9 8.4 77.0 0.0 18.4 1.4
06BR082PON-P7 (m) Meio do Pisólito P7 38 Arenito/Barreiras 4 37.635 37 30.094 MGB-49 05TEV 11.38 11.4 1.2 6.3 467.3 7.2 74.0 0.0 24.9 1.6
06BR082PON-P7 (n) Núcleo do Pisólito P7 38 Arenito/Barreiras 4 37.635 37 30.094 MGB-50
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 84

Localidade Amostra obs Altitude Litologia Latitude Longitude Novo Nome no laboratório Idade He (Ma) Idade He corrigida (Ma) (+/-)10% [U] (ppm) [Th] (ppm) [4He] (nmol/g) Th/U U/Th massa (ug) Fator Corr Pt
Planícies e Tab. Costeiros

5 - Lagoa Salgada (São Miguel) LGSLG11-P1-1(b) Borda do Pisólito P1 0 Arenito/Barreiras 5 08.726 35 32.455 MGB-76 05THY 38.27 38.3 6.0 38.2 94.0 12.6 2.5 0.4 20.5 3.3
LGSLG11-P1 - 2 Meio do Pisólito P1 0 Arenito/Barreiras 5 08.726 35 32.455 MGB-77 05SXW 18.23 18.2 1.8 18.6 156.6 5.5 8.4 0.1 50.3 1.0
LGSLG11-P1 - 3 Meio do Pisólito P1 0 Arenito/Barreiras 5 08.726 35 32.455 MGB-78 05SXX 20.58 20.6 2.1 65.7 77.7 9.4 1.2 0.8 77.5 1.1
LGSLG11-P1 - 4 Meio do Pisólito P1 0 Arenito/Barreiras 5 08.726 35 32.455 MGB-79 05SXY 21.03 21.0 2.1 76.5 80.3 10.9 1.1 1.0 64.0 1.0
LGSLG11-P1 - 5 Meio do Pisólito P1 0 Arenito/Barreiras 5 08.726 35 32.455 MGB-80 05SXZ 26.32 26.3 2.7 19.5 91.4 5.9 4.7 0.2 86.4 1.1

LGSLG11-P2 - 1(b) Borda do Pisólito P2 0 Arenito/Barreiras 5 08.726 35 32.455 MGB-82 05THZ 23.84 23.8 2.8 69.9 185.8 14.7 2.7 0.4 21.0 1.9
LGSLG11-P2 - 2 Meio do Pisólito P2 0 Arenito/Barreiras 5 08.726 35 32.455 MGB-83 05SXF 15.85 15.9 1.6 15.3 111.7 3.6 7.3 0.1 102.6 1.0
LGSLG11-P2 - 3 Meio do Pisólito P2 0 Arenito/Barreiras 5 08.726 35 32.455 MGB-84 05SXG 16.55 16.6 1.7 20.4 141.4 4.8 6.9 0.1 75.8 1.0
LGSLG11-P2 - 4 Meio do Pisólito P2 0 Arenito/Barreiras 5 08.726 35 32.455 MGB-85 05SXH 21.61 21.6 2.2 23.3 102.9 5.6 4.4 0.2 127.6 1.0
LGSLG11-P2 - 5(n) Meio do Pisólito P2 0 Arenito/Barreiras 5 08.726 35 32.455 MGB-86 05SXI 22.15 22.2 2.2 17.8 106.9 5.2 6.0 0.2 126.7 1.0

LGSLG11-P3 - 1 (b) Borda do Pisólito P3 0 Arenito/Barreiras 5 08.726 35 32.455 MGB-87 05SXJ 25.46 25.5 2.5 15.2 85.6 4.9 5.6 0.2 82.6 1.0
LGSLG11-P3 - 2 Meio do Pisólito P3 0 Arenito/Barreiras 5 08.726 35 32.455 MGB-88 05SXK 27.46 27.5 2.7 14.5 83.6 5.1 5.8 0.2 86.8 1.0
LGSLG11-P3 - 3 Meio do Pisólito P3 0 Arenito/Barreiras 5 08.726 35 32.455 MGB-89 05SXL 18.26 18.3 1.8 19.0 128.1 4.9 6.7 0.1 84.5 1.0
LGSLG11-P3 - 4(n) Núcleo do Pisólito P3 0 Arenito/Barreiras 5 08.726 35 32.455 MGB-90 05SXM 17.11 17.1 1.7 13.1 143.7 4.4 11.0 0.1 77.7 1.0

LGSLG11-P4 - 1(b) Borda do Pisólito P4 0 Arenito/Barreiras 5 08.726 35 32.455 MGB-91 05SXN 11.49 11.5 1.1 20.8 60.9 2.2 2.9 0.3 78.1 1.0
LGSLG11-P4 - 2 Meio do Pisólito P4 0 Arenito/Barreiras 5 08.726 35 32.455 MGB-92 05SXO 18.84 18.8 1.9 32.9 73.3 5.1 2.2 0.4 97.3 1.0
LGSLG11-P4 - 3 Meio do Pisólito P4 0 Arenito/Barreiras 5 08.726 35 32.455 MGB-93 05SXC 31.91 31.9 3.2 14.2 47.4 4.4 3.3 0.3 114.6 1.0
LGSLG11-P4 - 4(n) Núcleo do Pisólito P4 0 Arenito/Barreiras 5 08.726 35 32.455 MGB-94 05SXD 22.41 22.4 2.2 16.7 77.0 4.2 4.6 0.2 75.5 1.0

LGSLG10 - 1(cimento) Cimento Goetita Autigênica 0 Arenito/Barreiras 5 08.726 35 32.455 MGB-95 05SXS 17.64 17.6 1.8 21.7 42.7 3.0 2.0 0.5 194.8 1.0
LGSLG10 - 2(pisolito) Fragmento de Pisólito 0 Arenito/Barreiras 5 08.726 35 32.455 MGB-96 05SXT 34.73 34.7 3.5 15.9 110.9 7.9 7.0 0.1 35.1 1.1

LGSLG11 - 1(cimento) Cimento Goetita Autigênica 0 Arenito/Barreiras 5 08.726 35 32.455 MGB-97 05SXU 16.32 16.3 1.6 29.8 80.9 4.3 2.7 0.4 71.7 1.0
LGSLG11 - 2(pisolito) Fragmento de Pisólito 0 Arenito/Barreiras 5 08.726 35 32.455 MGB-98 05SXV 20.66 20.7 2.1 50.3 63.4 7.3 1.3 0.8 89.6 1.0

LG-04-01 Fragmento de Pisólito Detrítico 0 Arenito/Barreiras 5 08.726 35 32.455 - 04JMY 38.66 38.7 3.9 -1281.0 -6765.0 -605.0 5.3 0.2 - -

LG-04-02 Fragmento de Pisólito Detrítico 0 Arenito/Barreiras 5 08.726 35 32.455 - 04JMZ 25.35 25.4 2.5 -1017.0 -5659.0 -324.0 5.6 0.2 - -

LG-04-04a Fragmento de Pisólito Detrítico 0 Arenito/Barreiras 5 08.726 35 32.455 - 04JMW 29.31 29.3 2.9 -5135.0 -5688.0 -1033.0 1.1 0.9 - -
LG-04-04b Fragmento de Pisólito Detrítico 0 Arenito/Barreiras 5 08.726 35 32.455 - 04JMX 21.73 21.7 2.2 -2637.0 -8334.0 -544.0 3.2 0.3 - -

LS-01 Cimento Goetita Autigênica 0 Arenito/Barreiras 5 08.726 35 32.455 - 04JOA 17.34 17.3 1.7 -1053.0 -4014.0 -188.0 3.8 0.3 - -

LS-02a Fragmento de Pisólito Detrítico 0 Arenito/Barreiras 5 08.726 35 32.455 - 04JOB 27.76 27.8 2.8 -720.0 -5600.0 -308.0 7.8 0.1 - -
LS-02a2 Fragmento de Pisólito Detrítico 0 Arenito/Barreiras 5 08.726 35 32.455 - 04JOC 43.24 43.2 4.3 -1058.0 -5469.0 -552.0 5.2 0.2 - -
LS-02b Fragmento de Pisólito Detrítico 0 Arenito/Barreiras 5 08.726 35 32.455 - 04JOD 30.99 31.0 3.1 -854.0 -3370.0 -278.0 3.9 0.3 - -
LS-02c Fragmento de Pisólito Detrítico 0 Arenito/Barreiras 5 08.726 35 32.455 - 04JOW 34.20 34.2 3.4 -2824.0 -7632.0 -860.0 2.7 0.4 - -
LS-02d Fragmento de Pisólito Detrítico 0 Arenito/Barreiras 5 08.726 35 32.455 - 04JOE 32.92 32.9 3.3 -1205.0 -4371.0 -400.0 3.6 0.3 - -
LS-02e Fragmento de Pisólito Detrítico 0 Arenito/Barreiras 5 08.726 35 32.455 - 04JOF 25.69 25.7 2.6 -732.0 -4220.0 -241.0 5.8 0.2 - -
LS-02f Fragmento de Pisólito Detrítico 0 Arenito/Barreiras 5 08.726 35 32.455 - 04JOG 28.02 28.0 2.8 -3632.0 -4676.0 -722.0 1.3 0.8 - -
LS-02g Fragmento de Pisólito Detrítico 0 Arenito/Barreiras 5 08.726 35 32.455 - 04JOH 35.58 35.6 3.6 -1300.0 -6459.0 -546.0 5.0 0.2 - -
LS-02h Fragmento de Pisólito Detrítico 0 Arenito/Barreiras 5 08.726 35 32.455 - 04JOI 28.61 28.6 2.9 -852.0 -3404.0 -257.0 4.0 0.3 - -
LS-02i Fragmento de Pisólito Detrítico 0 Arenito/Barreiras 5 08.726 35 32.455 - 04JOX 33.19 33.2 3.3 -937.0 -7397.0 -484.0 7.9 0.1 - -

6 - Praia de Rio do Fogo RIOFOGO-04 -01 (pisolito) Fragmento de Pisólito 0 Arenito/Barreiras 5 16.828 35 22.505 MGB-99 05SXE 11.72 11.7 1.2 10.5 166.1 3.2 15.8 0.1 137.4 1.0
(Rio do Fogo) RF-04-01 Cimento Goetita Autigênica 0 Arenito/Barreiras 5 16.828 35 22.505 - 04JPH 16.15 16.2 1.6 -662.0 -7529.0 -214.0 11.4 0.1 - -

7 - Aterro (Rio do Fogo) RF-04-02 Cimento Goetita Autigênica 0 Arenito/Barreiras 5 17.395 35 22.961 - 04JNV 13.56 13.6 1.4 -1685.0 -6045.0 -229.0 3.6 0.3 - -

8 - Praia das Garças (Touros) GA-04-03 Fragmento de Pisólito Detrítico 0 Arenito/Barreiras 5 13.229 35 25.218 - 04JNA 23.70 23.7 2.4 -1698.0 -7120.0 -435.0 4.2 0.2 - -
GA-04-04 Fragmento de Pisólito 0 Arenito/Barreiras 5 13.229 35 25.218 - 04JNB 17.20 17.2 1.7 -2287.0 -8219.0 -395.0 3.6 0.3 - -
GARCA-0404 (P) Fragmento de Pisólito 0 Arenito/Barreiras 5 13.229 35 25.218 MGB-100 05SXP 11.73 11.7 1.2 26.4 79.4 2.9 3.0 0.3 60.1 1.0
GA-04-05 Fragmento de Pisólito 0 Arenito/Barreiras 5 13.229 35 25.218 - 04JPG 12.31 12.3 1.2 -1978.0 -7587.0 -252.0 3.8 0.3 - -
GARCA04-05-(P) Fragmento de Pisólito 0 Arenito/Barreiras 5 13.229 35 25.218 P8 05PXS 10.21 10.2 1.0 73.8 73.9 5.1 1.0 1.0 125.8 1.1
GARCA-0405(P) Fragmento de Pisólito 0 Arenito/Barreiras 5 13.229 35 25.218 MGB-101 05SXQ 12.06 12.1 1.2 84.7 93.1 7.0 1.1 0.9 101.1 1.0
GA-04-06 Fragmento de Pisólito 0 Arenito/Barreiras 5 13.229 35 25.218 - 04JNC 14.60 14.6 1.5 -1484.0 -9279.0 -291.0 6.3 0.2 - -
GARCA-0406(P) Fragmento de Pisólito 0 Arenito/Barreiras 5 13.229 35 25.218 MGB-102 05SXR 12.78 12.8 1.3 7.9 102.9 2.2 13.0 0.1 123.7 1.0

9 - Lajedo Soledade 1 (Soledade) 06BR091LAJ-P1 (b) Borda do Pisólito P1 115 Carbonato/Jandaira 5 35.668 37 49.622 MGJ-31 05TEX 2.26 2.3 0.3 35.3 85.3 0.7 2.4 0.4 18.2 1.9

06BR091LAJ-P3 (b) Borda do Pisólito P3 115 Carbonato/Jandaira 5 35.668 37 49.622 MGJ-32 05TBR 25.68 25.7 2.6 14.5 81.4 4.7 5.6 0.2 51.1 1.0

06BR091LAJ-P4 (b) Borda do Pisólito P4 115 Carbonato/Jandaira 5 35.668 37 49.622 MGJ-33 05TBS 2.28 2.3 0.2 31.7 49.5 0.5 1.6 0.6 36.1 1.0

06BR091LAJ-P5 (b) Borda do Pisólito P5 115 Carbonato/Jandaira 5 35.668 37 49.622 MGJ-34 05TBT 1.15 1.1 0.1 15.1 43.7 0.2 2.9 0.3 60.3 1.0
06BR091LAJ-P5 (n) Núcleo do Pisólito P5 115 Carbonato/Jandaira 5 35.668 37 49.622 MGJ-35 05TBU 8.86 8.9 0.9 15.2 40.6 1.2 2.7 0.4 47.2 1.0

06BR091LAJ-P6(B) Borda do Pisólito P6 115 Carbonato/Jandaira 5 35.668 37 49.622 P7 05PXR 1.79 1.8 0.2 13.9 43.9 0.2 3.2 0.3 57.5 1.0
06BR091LAJ-P6 (b) Borda do Pisólito P6 115 Carbonato/Jandaira 5 35.668 37 49.622 MGJ-36 05TBV 3.82 3.8 0.4 29.5 41.6 0.8 1.4 0.7 17.9 1.0
06BR091LAJ-P6 (n) Núcleo do Pisólito P6 115 Carbonato/Jandaira 5 35.668 37 49.622 MGJ-37 05TBW 0.78 0.8 0.1 23.8 54.4 0.2 2.3 0.4 23.8 1.2

06BR091LAJ-P7 (b) Borda do Pisólito P7 115 Carbonato/Jandaira 5 35.668 37 49.622 MGJ-38


06BR091LAJ-P7 (n) Núcleo do Pisólito P7 115 Carbonato/Jandaira 5 35.668 37 49.622 MGJ-39 05TEY 18.94 18.9 2.2 55.0 221.1 11.0 4.0 0.2 9.8 1.9

10 - Lajedo Soledade 2 (Soledade) 06BR092LAJ-P1 (b) Borda do Pisólito P1 132 Carbonato/Jandaira 5 35.536 37 49.722 MGJ-23 05TBI 1.32 1.3 0.1 10.5 53.0 0.2 5.0 0.2 37.5 1.0
06BR092LAJ-P1 (m) Meio do Pisólito P1 132 Carbonato/Jandaira 5 35.536 37 49.722 MGJ-24 05TBJ 1.45 1.5 0.1 5.6 35.0 0.1 6.2 0.2 56.3 1.1

06BR092LAJ-P2(B) Borda do Pisólito P2 132 Carbonato/Jandaira 5 35.536 37 49.722 P33 05PYS 4.85 4.9 0.5 7.5 26.3 0.4 3.5 0.3 50.6 1.0
06BR092LAJ-P2 (b) Borda do Pisólito P2 132 Carbonato/Jandaira 5 35.536 37 49.722 MGJ-25 05TBK 4.85 4.8 0.5 9.0 38.7 0.5 4.3 0.2 52.8 1.0

06BR092LAJ-P4(B) Borda do Pisólitoh P4 132 Carbonato/Jandaira 5 35.536 37 49.722 P12 05PXW 2.08 2.1 0.2 7.9 24.3 0.2 3.1 0.3 45.2 1.0
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 85

Localidade Amostra obs Altitude Litologia Latitude Longitude Novo Nome no laboratório Idade He (Ma) Idade He corrigida (Ma) (+/-)10% [U] (ppm) [Th] (ppm) [4He] (nmol/g) Th/U U/Th massa (ug) Fator Corr Pt
Planícies e Tab. Costeiros
06BR092LAJ-P4 (b) Borda do Pisólito P4 132 Carbonato/Jandaira 5 35.536 37 49.722 MGJ-26 05TBL 1.83 1.8 0.2 11.6 43.4 0.2 3.8 0.3 41.3 1.0
06BR092LAJ-P4(M) Meio do Pisólito P4 132 Carbonato/Jandaira 5 35.536 37 49.722 P32 05PYR 2.16 2.2 0.2 6.8 29.3 0.2 4.3 0.2 37.0 1.0
06BR092LAJ-P4 (m) Meio do Pisólito P4 132 Carbonato/Jandaira 5 35.536 37 49.722 MGJ-27 05TBM 5.10 5.1 0.5 7.5 29.3 0.4 3.9 0.3 48.0 1.0

06BR092LAJ-P5(B) Borda do Pisólito P5 132 Carbonato/Jandaira 5 35.536 37 49.722 P31 05PYQ 4.41 4.4 0.5 7.1 64.0 0.5 9.1 0.1 25.4 1.0
06BR092LAJ-P5 (b) Borda do Pisólito P5 132 Carbonato/Jandaira 5 35.536 37 49.722 MGJ-28 05TBN 3.70 3.7 0.4 9.2 50.8 0.4 5.5 0.2 43.9 1.1
06BR092LAJ-P5(N) Meio do Pisólito P5 132 Carbonato/Jandaira 5 35.536 37 49.722 P30 05PYP 22.36 22.4 2.2 7.2 36.8 1.9 5.1 0.2 14.9 1.0
06BR092LAJ-P5 (n) Núcleo do Pisólito P5 132 Carbonato/Jandaira 5 35.536 37 49.722 MGJ-29 05TBO 5.98 6.0 0.6 8.4 38.6 0.6 4.6 0.2 18.3 1.0

06BR092LAJ-P6(B) Borda do Pisólito P6 132 Carbonato/Jandaira 5 35.536 37 49.722 P13 05PXX 3.31 3.3 0.3 8.7 32.9 0.3 3.8 0.3 49.4 1.0
06BR092LAJ-P6 (b) Borda do Pisólito P6 132 Carbonato/Jandaira 5 35.536 37 49.722 MGJ-30 05TBP 4.86 4.9 0.5 14.7 44.2 0.7 3.0 0.3 73.4 1.0

11 - Olho D'agua (Apodi) 06BR088-OLHO Fragmento de Goetita Autigênica 164 Carbonato/Jandaira 5 25.057 38 00.078 P17 05PYB 2.96 3.0 0.3 18.5 0.2 0.3 0.0 99.0 144.3 1.1

Planalto da Borborema
12 - Plato de Bom Bocadinho 1 (Telha) 06BR008-BOM1-01 Fragmento de Goetita Autigênica 614 Arenitos/FSM 06 35.608 36 02.330 MGM-16
06BR008-BOM1-02 Fragmento de Goetita Autigênica 614 Arenitos/FSM 06 35.608 36 02.330 MGM-17 05TIA 9.19 9.2 1.0 4.0 130.9 1.7 32.5 0.0 26.0 1.3
06BR008-BOM1-03 Fragmento de Goetita Autigênica 614 Arenitos/FSM 06 35.608 36 02.330 MGM-18 05THT 18.33 18.3 2.0 2.7 57.5 1.6 21.0 0.0 45.2 1.6
06BR008-BOM1-04 Fragmento de Goetita Autigênica 614 Arenitos/FSM 06 35.608 36 02.330 MGM-19 05THW 11.25 11.2 1.2 5.1 141.5 2.4 27.5 0.0 34.2 1.7
06BR008-BOM1-05 Fragmento de Goetita Autigênica 614 Arenitos/FSM 06 35.608 36 02.330 MGM-20 05TIC 13.02 13.0 1.3 6.3 191.4 3.6 30.5 0.0 41.7 1.7

13 - Plato de Bom Bocadinho 2 (Telha) 06BR007-BOM3-01 Fragmento de Goetita Autigênica 638 Arenitos/FSM 06 38.268 36 2.705 MGM-01 05TGH 10.20 10.2 1.4 7.2 32.1 0.8 4.4 0.2 44.6 2.6
06BR007BOM3-02 Fragmento de Goetita Autigênica 638 Arenitos/FSM 06 38.268 36 2.705 P36 05PYV 20.09 20.1 2.0 3.7 29.5 1.2 8.1 0.1 67.7 1.0
06BR007BOM3-03 Fragmento de Goetita Autigênica 638 Arenitos/FSM 06 38.268 36 2.705 P35 05PYU 12.45 12.5 1.3 5.4 28.0 0.8 5.2 0.2 59.2 1.1
06BR007BOM3-04 Fragmento de Goetita Autigênica 638 Arenitos/FSM 06 38.268 36 2.705 P34 05PYT 9.34 9.3 0.9 6.0 48.3 0.9 8.1 0.1 62.0 1.0
06BR007BOM3-05 Fragmento de Goetita Autigênica 638 Arenitos/FSM 06 38.268 36 2.705 P3 05PXN 13.39 13.4 1.3 4.2 25.4 0.7 6.1 0.2 79.9 1.0

14 - Plato de Cuite 1 (Cuite) 06BR125-CUI1-01 Fragmento de Goetita Autigênica 652 Arenitos/FSM 06 28.655 36 19.243 P1 05PXL 13.94 13.9 1.4 9.5 3.7 0.8 0.4 2.6 119.4 1.1
06BR125-CUI1-02 Fragmento de Goetita Autigênica 652 Arenitos/FSM 06 28.655 36 19.243 MGM-02 05SWR 12.51 12.5 1.3 6.9 2.7 0.5 0.4 2.5 333.0 1.0
06BR125-CUI1-03 Fragmento de Goetita Autigênica 652 Arenitos/FSM 06 28.655 36 19.243 MGM-03 05SWS 12.95 12.9 1.3 12.3 2.2 0.9 0.2 5.6 234.4 1.0
06BR125-CUI1-04 Fragmento de Goetita Autigênica 652 Arenitos/FSM 06 28.655 36 19.243 MGM-04 05SWT 7.02 7.0 0.7 16.1 3.1 0.6 0.2 5.2 138.8 1.0
06BR125-CUI1-05 Fragmento de Goetita Autigênica 652 Arenitos/FSM 06 28.655 36 19.243 MGM-05 05SWU 7.91 7.9 0.8 21.1 5.6 1.0 0.3 3.8 173.8 1.0

06BR125-CUI2-01 Fragmento de Goetita Autigênica 652 Arenitos/FSM 12 28.655 42 19.243 MGM-13 05SWZ 5.48 5.5 0.6 27.0 3.0 0.8 0.1 8.9 146.1 1.2
06BR125-CUI2-03 Fragmento de Goetita Autigênica 652 Arenitos/FSM 12 28.655 42 19.243 MGM-14 05SXA 8.19 8.2 0.8 22.5 4.7 1.1 0.2 4.8 167.1 1.0
06BR125-CUI2-05 Fragmento de Goetita Autigênica 652 Arenitos/FSM 12 28.655 42 19.243 MGM-15 05SXB 7.40 7.4 0.7 17.5 5.5 0.8 0.3 3.2 84.4 1.1

15 - Plato de Araruna (Araruna) 06BR002-ARA1-01 Fragmento de Goetita Autigênica 550 Arenitos/FSM 06 31.446 35 42.532 MGM-06A 05THM 3.94 3.9 0.4 2.2 52.2 0.3 24.0 0.0 50.4 1.5
06BR002-ARA1-01 Fragmento de Goetita Autigênica 550 Arenitos/FSM 06 31.446 35 42.532 MGM-06B 05THN 2.96 3.0 0.3 2.6 73.0 0.3 27.8 0.0 64.1 1.5
06BR002-ARA1-01 Fragmento de Goetita Autigênica 550 Arenitos/FSM 06 31.446 35 42.532 MGM-06C 05THS 3.61 3.6 0.4 2.2 65.8 0.3 30.2 0.0 66.5 1.7
06BR002-ARA1-02 Fragmento de Goetita Autigênica 550 Arenitos/FSM 06 31.446 35 42.532 MGM-07A 05THV 3.39 3.4 0.4 1.7 49.8 0.2 29.2 0.0 68.3 1.3
06BR002-ARA1-02 Fragmento de Goetita Autigênica 550 Arenitos/FSM 06 31.446 35 42.532 MGM-07B 05TIB 3.35 3.4 0.3 1.6 59.8 0.3 38.4 0.0 59.2 1.2
06BR002-ARA1-02 Fragmento de Goetita Autigênica 550 Arenitos/FSM 06 31.446 35 42.532 MGM-07C 05TIF 3.00 3.0 0.3 2.3 73.7 0.3 32.5 0.0 65.7 1.4
06BR002-ARA1-03 Fragmento de Goetita Autigênica 550 Arenitos/FSM 06 31.446 35 42.532 MGM-08A
06BR002-ARA1-03 Fragmento de Goetita Autigênica 550 Arenitos/FSM 06 31.446 35 42.532 MGM-08B
06BR002-ARA1-03 Fragmento de Goetita Autigênica 550 Arenitos/FSM 06 31.446 35 42.532 MGM-08C

06BR002-ARA2-01 Fragmento de Goetita Autigênica 550 Arenitos/FSM 10 31.446 39 42.532 MGM-09A 05SWW 11.37 11.4 1.1 11.1 9.3 0.8 0.8 1.2 163.2 1.0
06BR002-ARA2-01 Fragmento de Goetita Autigênica 550 Arenitos/FSM 10 31.446 39 42.532 MGM-09B 05TGI 3.95 3.9 0.4 2.9 98.1 0.6 34.3 0.0 51.6 1.6
06BR002-ARA2-01 Fragmento de Goetita Autigênica 550 Arenitos/FSM 10 31.446 39 42.532 MGM-09C 05TGJ 3.11 3.1 0.3 1.8 59.9 0.3 33.8 0.0 57.5 1.4
06BR002-ARA2-02 Fragmento de Goetita Autigênica 550 Arenitos/FSM 10 31.446 39 42.532 MGM-10A 05TGM 3.69 3.7 0.4 1.9 69.3 0.4 36.5 0.0 59.5 1.4
06BR002-ARA2-02 Fragmento de Goetita Autigênica 550 Arenitos/FSM 10 31.446 39 42.532 MGM-10B 05TGN 3.23 3.2 0.3 2.2 69.6 0.3 31.7 0.0 52.0 1.3
06BR002-ARA2-02 Fragmento de Goetita Autigênica 550 Arenitos/FSM 10 31.446 39 42.532 MGM-10C
06BR002-ARA2-03 Fragmento de Goetita Autigênica 550 Arenitos/FSM 10 31.446 39 42.532 MGM-11A 05THP 2.99 3.0 0.3 4.0 74.6 0.4 18.6 0.1 61.7 1.6
06BR002-ARA2-03 Fragmento de Goetita Autigênica 550 Arenitos/FSM 10 31.446 39 42.532 MGM-11B 05THR 3.29 3.3 0.3 3.5 68.7 0.4 19.8 0.1 48.8 1.5
06BR002-ARA2-03 Fragmento de Goetita Autigênica 550 Arenitos/FSM 10 31.446 39 42.532 MGM-11C 05THU 3.71 3.7 0.4 3.9 54.2 0.3 13.8 0.1 60.7 2.5
06BR002-ARA2-04 Fragmento de Goetita Autigênica 550 Arenitos/FSM 10 31.446 39 42.532 MGM-12A 05THX 3.97 4.0 0.4 2.2 76.4 0.4 34.3 0.0 61.2 1.7
06BR002-ARA2-04 Fragmento de Goetita Autigênica 550 Arenitos/FSM 10 31.446 39 42.532 MGM-12B 05TID 2.91 2.9 0.3 2.7 83.7 0.4 31.2 0.0 40.2 1.3
06BR002-ARA2-04 Fragmento de Goetita Autigênica 550 Arenitos/FSM 10 31.446 39 42.532 MGM-12C 05TIH 2.88 2.9 0.3 2.4 74.6 0.3 31.7 0.0 42.9 1.3

16 - Plato de Santana (Cerro Corrá) 06BR048-SAN-01 Fragmento de Goetita Autigênica 667 Arenitos/FSM 06 03.340 36 24.021 MGM-21
06BR048-SAN-02 Fragmento de Goetita Autigênica 667 Arenitos/FSM 06 03.340 36 24.021 MGM-22
06BR048-SAN-03 Fragmento de Goetita Autigênica 667 Arenitos/FSM 06 03.340 36 24.021 MGM-23
06BR048-SAN-04 Fragmento de Goetita Autigênica 667 Arenitos/FSM 06 03.340 36 24.021 MGM-24
06BR048-SAN-05 Fragmento de Goetita Autigênica 667 Arenitos/FSM 06 03.340 36 24.021 MGM-25

17 - Serra do Forte (Carnaúba) CAR0403 - c(b) - 1 Fragmento de Goetita Autigênica 710 Arenitos/FSM 06 31.358 36 28.802 MGM-26 05SWY 10.04 10.0 1.0 12.1 8.9 0.8 0.7 1.4 110.7 1.0
CAR0403 - c(b) - 2 Fragmento de Goetita Autigênica 710 Arenitos/FSM 06 31.358 36 28.802 MGM-27 05SWX 20.00 20.0 2.0 2.8 11.9 0.6 4.3 0.2 64.6 1.0
CAR0403 - c(b) - 3 Fragmento de Goetita Autigênica 710 Arenitos/FSM 06 31.358 36 28.802 MGM-28 05SWV 9.29 9.3 0.9 10.0 10.4 0.6 1.0 1.0 51.1 1.0
CAR0403 - c(b) - 4 Fragmento de Goetita Autigênica 710 Arenitos/FSM 06 31.358 36 28.802 MGM-29 05SWW 11.30 1.1

18 - Plato de Brejinho (Brejinho) 06BR036BRE-1 Fragmento de Goetita Autigênica 826 Gnaisse/granitóides 07 20.068 37 19.352 MGB-103 05TIE 8.94 8.9 1.0 121.8 1430.8 22.3 11.7 0.1 3.6 1.7
06BR036BRE-2 Fragmento de Goetita Autigênica 826 Gnaisse/granitóides 07 20.068 37 19.352 MGB-104 05TII 8.35 8.3 0.9 149.8 1311.9 20.8 8.8 0.1 3.9 1.9
06BR036BRE-03 Fragmento de Goetita Autigênica 826 Gnaisse/granitóides 07 20.068 37 19.352 P11 05PXV 8.03 8.0 0.8 5.3 72.1 1.0 13.6 0.1 67.5 1.0

19 - Plato de Matureia (Matureia) 06BR113MAT-1 Fragmento de Goetita Autigênica 829 Gnaisse/granitóides 07 18.674 37 22.556 MGB-105
06BR113MAT-2 Fragmento de Goetita Autigênica 829 Gnaisse/granitóides 07 18.674 37 22.556 MGB-106
06BR113MAT-3 Fragmento de Goetita Autigênica 829 Gnaisse/granitóides 07 18.674 37 22.556 MGB-107 05TGK 4.71 4.7 0.5 62.5 350.5 3.7 5.6 0.2 5.7 1.7
06BR113MAT-4 Fragmento de Goetita Autigênica 829 Gnaisse/granitóides 07 18.674 37 22.556 MGB-108 05THO 9.78 9.8 1.3 62.2 106.2 4.6 1.7 0.6 4.4 1.9

20 - Plato de Imaculada (Imaculada) 06BR038IMA-1 Fragmento de Goetita Autigênica 822 Gnaisse/granitóides 07 20.590 37 25.205 MGB-109 05THQ 3.49 3.5 0.5 50.7 293.3 2.3 5.8 0.2 8.6 2.9
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 86

5.2 - Topografia na região da Borborema

Geomorfologicamente, a região do Planalto da Borborema se encontra em um


ambiente de margem passiva, onde as áreas mais rebaixadas localizadas na região
litorânea se encontram separadas das porções continentais mais elevadas por
escapamentos abruptos (porção oeste do Planalto da Borborema) ou escalonados
(porção leste do Planalto). A região do interior é caracterizada por vários platôs e
serras (com elevação máxima de 1200 m), circundada por planícies e vales dissecados
e com elevação variando entre 200-300 m (Figura 2.16). A região litorânea é
caracterizada principalmente pela presença de tabuleiros esculpidos nos sedimentos
da Formação Barreiras, ocasionalmente em basaltos cenozóicos, e sustentados em
uma grande parte pelos carbonatos da Formação Jandaíra. Estes tabuleiros possuem
altitude média em torno de 100m e adentram pelo continente até 70 km (Figura 2.16).
A geomorfologia regional apresenta um forte controle litológico e estrutural.
Rochas mais resistentes como granitos, quartzitos e arenitos lateritizados são comuns
nas porções mais elevadas da área, e as rochas menos resistentes (xistos e
paragnaisses) apresentam-se dissecadas, formando regiões de planícies e vales. Os
carbonatos da Formação Jandaíra e os sedimentos intemperizados e ferruginizados da
Formação Barreiras formam os tabuleiros costeiros. As regiões mais elevadas
constituem o Planalto da Borborema, que se apresenta como um importante dispersor
de drenagem no Nordeste brasileiro (Ab’Saber 1960). Deste planalto parte a maioria
dos rios que drenam a área em estudo. A rede de drenagem na região estudada é
representada pelas bacias dos rios Apodi, Açu, Potengi, Trairi, Curimataú,
Mamanguape, Paraíba, Jaguaribe, além de outras de menor expressão (Figura 2.4).
As características dos perfis de intemperismo na região estão intimamente
relacionadas com as províncias geomorfológicas. Neste trabalho, foram ratificados três
importantes domínios morfotectônicos, contendo perfis de intemperismo de
características distintas: i) Planícies e Tabuleiros Costeiros, modelados em sedimentos
meso-cenozóicos (cota topográfica no intervalo de 50-150 m); ii) Depressão Sertaneja
desenvolvida sobre o embasamento pré-cambriano (cotas variam de 250 m a 400 m);
iii) Planalto da Borborema, o qual apresenta uma cota que varia de 500 a 850 m e está
desenvolvido sobre rochas mais resistentes do embasamento pré-cambriano e
coberturas sedimentares da Formação Serra do Martins (Figura 2.16).
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 87

5.3 - Análise da rede de drenagem na Província Borborema

O estudo da rede de drenagem se faz de suma importância para o entendimento


dos processos de erosão que atuam ou que já atuaram na região. Neste trabalho, a
análise do sistema de drenagem foi baseada principalmente nas imagens do projeto
Shuttle Radar Topography Mission (SRTM), nas cartas topográficas da Sudene, nas
análises das imagens de satélites e em estudos prévios realizados nas drenagens
presentes nesta área (p.ex. Barros 1998; Menezes 1999).
Para melhor compreender o desenvolvimento do sistema de drenagem e sua
relação com os processos de erosão, foram selecionadas cinco áreas para a realização
de uma análise mais detalhada: a primeira está representada pelas drenagens
desenvolvidas sobre os platôs que constituem as Serras de Santana, Portalegre e
Martins e as drenagens desenvolvidas sobre o embasamento adjacente; a segunda
área refere-se às drenagens desenvolvidas sobre os platôs constituídos por gnaisses e
granitóides na região de Teixeira; a terceira está representada pelas drenagens
desenvolvidas na porção oriental do Planalto da Borborema; a quarta está
representada pelas drenagens instaladas na região da Depressão Sertaneja, em cotas
inferiores a 400 m de altitude; e por fim, a quinta área é caracterizada pelas drenagens
que ocorrem nos baixos platôs desenvolvidos sobre as rochas carbonáticas da
Formação Jandaíra. O conhecimento da rede de drenagem nestas áreas é importante
para desvendar os fatores que levam à preservação dos platôs presentes na região e
para identificar os processos de erosão diferencial que esculpem a área estudada.

5.3.1 - Drenagens desenvolvidas sobre os platôs que constituem as Serras de


Santana, Portalegre e Martins e sobre o embasamento adjacente.

A diferença de relevo entre as bordas norte e sul das Serras de Santana,


Portalegre e Martins evidencia um basculamento das mesmas para norte (Menezes
1999). Em geral, as escarpas situadas a sul são abruptas, e as do norte mais suaves,
denotando a morfologia homoclinal.
No platô de Santana, as drenagens fluem de forma radial, caracterizando este
platô como um importante divisor de águas das bacias hidrográficas Potengi e
Piranhas-Açu (Figura 5.1). Os rios que fluem para N-NE, na porção centro-norte da
Serra de Santana, têm suas nascentes principalmente na cornija norte desta serra e
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 88

são afluentes do Rio Bodó, principal drenagem nesta área (Figura 5.1). Já os rios que
fluem para sul/sudoeste têm suas nascentes na cornija sul da serra e são afluentes dos
rios Acauã e São José. Nos platôs de Portalegre e Martins as drenagens também
nascem nas cornijas norte e sul dessas serras e fluem para o relevo arrasado (Figura
5.2), onde se integram às drenagens das bacias hidrográficas dos rios Piranhas/Açu e
Apodi.
Na base das serras de Portalegre, Martins e Santana, o relevo é definido por
uma superfície arrasada a ondulada, cujas cotas variam entre 80 e 300 m de altitude.
Sobre essa superfície arrasada são encontrados trechos de drenagens, que em geral,
têm suas nascentes nas cornijas destes platôs (Figuras 5.1 e 5.2). Estas drenagens se
encontram relacionadas às ocorrências das litologias menos resistivas caracterizadas
pelos micaxistos e paragnaisses.
Como ilustrado nas figuras 5.1 e 5.2, os platôs não hospedam um sistema de
drenagem bem desenvolvido, diminuindo a eficácia da erosão e o transporte de
sedimentos, permitindo, assim, a sua preservação em meio a uma região que se
encontra em amplo processo de erosão. A ausência de uma drenagem bem
desenvolvida também pode ser observada nos platôs que ocorrem na porção leste da
área estudada (p.ex. platôs de Cuité e de Bom Bocadinho, figura 5.3).
A preservação destes platôs provavelmente se dá devido a dois fatores
principais: o primeiro relaciona-se à área restrita de ocorrência dos platôs, o que
restringe o desenvolvimento de um amplo sistema de drenagem sobre os platôs; o
segundo é o caráter resistente dos sedimentos que cobrem os platôs, dado à presença
de uma crosta ferruginosa resistente e, em alguns locais, de uma camada de silcrete.

5.3.2 - Drenagens desenvolvidas sobre os platôs constituídos por gnaisses e


granitóides da região de Teixeira.

Os platôs formados sobre gnaisses e granitóides da região de Teixeira também


não apresentam um sistema de drenagem desenvolvido no seu topo (Figura 5.4). A
ausência de um sistema de drenagem bem desenvolvido nestes platôs é, também,
atribuída à extensão restrita. Além disso, estes platôs também se encontram capeados
por uma camada ferruginosa resistente, que atua como uma barreira ao processo
erosivo.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 89
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 90
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 91

Figura 5.3 - Modelo digital de terreno mostrando a ausência de um sistema de


drenagem bem desenvolvido nos diversos platôs onde afloram os sedimentos da
Formação Serra do Martins.

Figura 5.4 - Geometria plana das serras sustentadas por litotipos do embasamento na
região de Teixeira.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 92

5.3.3 - Drenagens desenvolvidas na porção Oriental do Planalto da Borborema

Esta porção comporta-se diferentemente da escarpa ocidental do Planalto da


Borborema. Na escarpa ocidental é observado o desenvolvimento de um intenso
sistema de drenagem que se estende desde a região litorânea até centenas de
quilômetros em direção ao interior e é barrado por uma barreira litológica resistente
composta por granitos, nas proximidades da cidade de Patos/PB (Figura 5.5). Já a
escarpa oriental possui um declive suave e é caracterizada pela presença de
patamares, como ilustrado na figura 5.6. A preservação destas rochas (em alguns
casos pouco resistentes) em patamares reflete uma complexa relação entre drenagem
e clima.
Em algumas regiões onde ocorre um sistema de drenagem mais desenvolvido, o
relevo nas proximidades dessas drenagens encontra-se mais arrasado, evidenciando
um processo de erosão mais intensa. O Rio Paraíba constitui um bom exemplo destas
drenagens (Figura 5.7). Este rio possui sua nascente na Serra dos Cariris Velhos e
dirige-se para o Oceano Atlântico segundo a direção leste, dissecando as áreas
próximas do seu curso principal.

5.3.4 - Drenagens instaladas na região da Depressão Sertaneja.

A rede fluvial que se instalou sobre a Depressão Sertaneja compõe-se de várias


bacias hidrográficas que se caracterizam, inicialmente, por apresentar dois
direcionamentos distintos: leste e norte. Os principais rios direcionados para leste são:
Paraíba, Mamanguape, Camaratuba, Curimataú, Jacu, Trairi, Potengi e Ceará-Mirim.
Estes rios nascem no Planalto da Borborema e penetram na Depressão Sertaneja,
onde em geral formam vales encaixados. A maioria destes tem direção geral oeste-
leste, no trecho em que corta a Superfície Sertaneja. Apresentam, em geral, cursos
retilíneos intercalados por setores sinuosos, denotando uma adaptação às estruturas
geológicas de falhas, fraturas e zonas de cisalhamentos (Bezerra et al. 2001).
Apresentam leitos preenchidos por material arenoso e por vezes leitos rochosos. Estes
rios desaguam no Oceano Atlântico e têm um comprimento de até aproximadamente
75 km.
Entre os rios que correm para o litoral norte podem ser destacados: Açu, Apodi e
Jaguaribe. O Rio Açu tem sua nascente na Serra do Braga e penetra a Depressão
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 93

Sertaneja na direção NE. Este rio recebe um grande número de afluentes,


principalmente pela margem direita (p.ex. Rio Seridó, Bodó), procedentes do Planalto
da Borborema, os quais apresentam um padrão de drenagem dendrítico. O Rio Açu
ocorre na Superfície Sertaneja com o leito bastante retilinearizado, denotando um forte
controle estrutural (Fonseca 1996). Associadas às áreas de ocorrência do Rio Açu e de
seus afluentes são encontradas, em geral, unidades litológicas pouco resistentes à
erosão (p.ex. xistos, gnaisses, migmatitos). Na região de Patos, o recuo das vertentes
foi bloqueado a sul pelos granitos da Serra de Teixeira e a leste pelas cristas de
quartzitos e granitos que compõem as Serras do Ferro, das Queimadas, do Mirador e
do Feiticeiro (Figura 5.5). Estas unidades litológicas são mais resistentes à erosão,
formando uma barreira para o avanço da drenagem do Rio Açu e marcando a região
de limite entre o domínio arrasado da Depressão Sertaneja e as regiões elevadas do
Planalto da Borborema (Figura 5.5).
O Rio Apodi, de menor expressão, tem suas nascentes nas áreas serranas que
circundam a cidade de Paus dos Ferros, RN. Dirige-se para o Oceano Atlântico na
direção NE penetrando toda a região da Depressão Sertaneja e Tabuleiros Costeiros
(Figura 5.3).
O Rio Jaguaribe nasce na Serra de São Joaquim e após seccionar a Serra do
Orós, abrindo um boqueirão, penetra na Depressão Sertaneja. Nas proximidades da
Serra de Orós possui direção W-E percorrendo um trecho de aproximadamente 15 km,
quando inflete bruscamente para NE nas proximidades da Serra de São Vicente
(Figura 2.4). No trecho em que corta a Depressão Sertaneja, recebe grande número de
afluentes, principalmente pela margem esquerda. Este rio tem o seu curso totalmente
retilinearizado e está associado às estruturas presentes na região (RADAMBRASIL
1981).
Localmente, dentro das porções rebaixadas que compõem a Depressão
Sertaneja, pode ser observado um processo de erosão diferencial relacionado a
diferenças de resistências das rochas associadas. Um exemplo claro deste processo
ocorre a leste da Serra das Queimadas, nas proximidades da cidade de Parelhas-RN
(Figura 5.8). Os xistos, por serem mais susceptíveis ao intemperismo químico e físico,
são facilmente erodidos, enquanto que os pegmatitos, que se encontram encaixados
nestes xistos, são mais resistentes e ocorrem formando pequenas cristas salientes na
topografia (Prancha 01 - Foto 5.1).
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 94

Figura 5.5 - Modelo digital de terreno da porção ocidental do Planalto da Borborema


mostrando o desenvolvimento de um intenso sistema de drenagem que se estende
desde a região litorânea até a região de Patos/PB. Este sistema de drenagem é
barrado por uma barreira litológica resistente composta a sul pelos granitos da Serra de
Teixeira/PB e a leste pelas cristas de quartzitos e granitos que compõem as Serras do
Ferro, das Queimadas e do Feiticeiro.

Figura 5.6 - Escarpa oriental do Planalto da Borborema evidenciando um declive suave


com desenvolvimento de patamares.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 95

Figura 5.7 - Modelo digital de terreno mostrando a intensificação da erosão no Planalto


da Borborema, nas proximidades do Rio Paraíba.

Figura 5.8 - Pequenas cristas do relevo na porção rebaixada a leste da Serra das
Queimadas evidenciando o processo de erosão diferencial relacionado a diferenças de
resistências das rochas (xistos e pegmatitos); ver também Prancha 01-Foto 5.1.
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5.3.5 - Drenagens que ocorrem nos baixos platôs desenvolvidos sobre as rochas
carbonáticas da Formação Jandaíra.
Na região da Serra do Mel e Serra do Carmo, nas proximidades da cidade de
Serra do Mel, RN, e na região de Baraúnas, RN, ocorrem platôs de baixas cotas
topográficas, constituídos pelas rochas carbonáticas da Formação Jandaíra e pelos
arenitos da Formação Barreiras. Nesta área é observado o desenvolvimento de um
sistema de drenagem nas bordas destes platôs, que em geral se encontra controlado
por estruturas tectônicas. No entanto, no topo deste platô não é observado o
desenvolvimento de uma rede de drenagem expressiva (Figura 5.9). A baixa
pluviosidade (400-600 mm/ano) também impede a erosão deste platô.
A caracterização da rede de drenagem, assim como dos perfis de intemperismo,
auxilia no entendimento das taxas de erosão de uma região. A ausência do perfil de
intemperismo na região da Depressão Sertaneja denota que esta região sofreu uma
alta taxa de erosão, associada à presença de um forte desenvolvimento da rede de
drenagem. Esta alta taxa de erosão implica na presença de um perfil de intemperismo
bastante raso. Já para as regiões dos platôs onde não ocorre uma drenagem bem
desenvolvida tem-se baixa taxa de erosão e, consequentemente, a presença de um
perfil de intemperismo profundo preservado. No caso do domínio das Planícies e
Tabuleiros Costeiros, as drenagens, em geral, ocorrem encaixadas, provocando erosão
apenas nas áreas próximas aos leitos dos rios, estando preservado um perfil de
intemperismo relativamente profundo nas regiões mais afastadas dos cursos principais
das drenagens.

Figura 5.9 - Modelo digital de terreno mostrando a ausência de um sistema de drenagem bem
desenvolvido no topo dos tabuleiros costeiros. As drenagens deste domínio, em geral, se
encontram encaixadas em estruturas que cortam o embasamento e que sofreram reativações
ao nível da cobertura Neocretácea-Neógena. Notar a retilinearidade das drenagens principais.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 97

5.4 - Distribuição e mapeamento regional do regolito na Província Borborema

Uma metodologia útil no estudo da distribuição regional de perfis de


intemperismo é o mapeamento de regolitos (Anand et al. 1993). Nesta metodologia, o
termo regolito refere-se a todo o material que ocorre entre a rocha sã e a atmosfera, e
inclui perfis de intemperismo, sedimentos, vegetação e fragmentos de material
orgânico. A metododologia do mapeamento de regolitos é baseada no princípio de
equilíbrio entre intemperismo, erosão e sedimentação, e na identificação de três
principais tipos de regimes que caracterizam uma superfície exposta: residual,
erosional e deposicional (RED; Anand et al. 1993). Na Província Borborema existem
perfis de intemperismo profundos e diferenciados, capeados por uma duricrosta
ferruginosa, que registram uma longa história de exposição e intemperismo e uma taxa
de erosão baixa. Existem ainda perfis de intemperismo profundos destituídos de
duricrosta ferruginosa, que sugerem uma história de intemperismo também longa mas
uma taxa de erosão suficientemente rápida de modo a desfavorecer a concentração de
óxidos de ferro na superfície. Estes perfis truncados podem, também, representar um
aumento recente na taxa de erosão, resultando na erosão dos horizontes superiores de
perfis de intemperismo completos (ou lateríticos). Existem ainda regiões inteiras
caracterizadas pela presença de um perfil de intemperismo incipiente e pouco
profundo, sugerindo taxas de erosão relativamente altas. Nas regiões costeiras,
ocorrem muitas áreas com perfis de intemperismo parcial ou totalmente recobertos por
sedimentos recentes. O mapeamento destas diferentes unidades de regolito é
importante para a determinação da relação espacial entre os diversos tipos de perfis de
intemperismo na área estudada. Já a datação de minerais supergênicos nestes perfis
de intemperismo é importante para a determinação da relação temporal entre os
diversos tipos de perfis de intemperismo na região. Estas informações são úteis para a
interpretação da história paleoclimática e da evolução geomorfológica da região.
Na Província Borborema foram identificadas as áreas caracterizadas por cada
um dos três principais tipos de regimes (Residual, Erosional e Deposicional - RED)
(Figura 5.10). Associados ao mapa de regolito foram construídos perfis detalhando a
estratigrafia dos perfis de intemperismo desenvolvidos em cada uma das superfícies
estudadas (Figuras 5.11, 5.12 e 5.13).
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 102

A seguir serão descritas as características de cada regime identificado na


Província Borborema, bem como seu contexto geomorfológico e sua distribuição
regional.

5.4.1 - Regime Residual

A - Perfis Lateríticos Completos

O regime residual é caracterizado pela presença do perfil de intemperismo


completo, podendo ocorrer na superfície o horizonte da duricrosta ferruginosa, bem
como fragmentos desta duricrosta ainda in situ (Anand et al. 1993).
A área coberta por perfis lateríticos completos corresponde a menos de 5% do
total da área mapeada (Figura 5.10). Regionalmente, é possível distinguir dois tipos
principais de perfis lateríticos completos: i) aqueles capeando a Superfície Borborema,
principalmente os que ocorrem na região de Teixeira, e aqueles desenvolvidos sobre
os arenitos da Formação Serra do Martins, e ii) aqueles capeando a Superfície das
Planícies e Tabuleiros Costeiros, representados pelos perfis lateríticos completos
desenvolvidos sobre os sedimentos da Formação Barreiras e basaltos da Formação
Macau.
A área de ocorrência do perfil laterítico completo desenvolvido no domínio das
Planícies e Tabuleiros Costeiros é muito restrita e por isso não se encontra registrada
no mapa da Figura 5.10. Dentre os perfis lateríticos visitados neste domínio destaca-se
o perfil presente no afloramento de basalto da Alcanorte (Prancha 01 - Foto 5.2) e o
perfil desenvolvido sobre os sedimentos da Formação Barreiras nas praias de
Zumbi/RN (Prancha 01 - Foto 5.3) e Ponta Grossa-CE (Prancha 01 - Foto 5.4). Alguns
destes perfis são capeados por fragmentos de ferricrete provenientes do
desmantelamento da duricrosta ferruginosa.
No domínio do Planalto da Borborema, perfis de intemperismo completos
ocorrem em maior extensão, e são representados pelos perfis lateríticos que ocorrem
nos diversos platôs presentes na região de Teixeira (Figura 5.10 e Prancha 01 - Foto
5.5), nas Serras de Santana, João do Vale, Martins, Cuité, Araruna (Figura 5.10 e
Prancha 01 - Foto 5.6 e Prancha 02 - Foto 5.7 a 5.10) e nos platôs que ocorrem na
região de Equador (Figura 5.10 e Prancha 02 - Foto 5.11) e Carnaúba dos Dantas
(Figura 5.10 e Prancha 02 - Foto 5.12).
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 105

No domínio do Planalto da Borborema, a duricrosta ferruginosa é composta


principalmente por oxi/hidróxidos de ferro. Hematita e goetita são os principais
constituintes deste horizonte, juntamente com o quartzo e a caulinita. A duricrosta
ferruginosa tem no máximo 2-3 m de espessura e apresenta uma forte resistência à
erosão. Acima da duricrosta ocorre um latossolo amarelo, bastante poroso, formado
basicamente por caulinita, goetita e quartzo. No Planalto da Borborema, as duricrostas,
bem como o solo presente acima, ocorrem em regiões elevadas e capeando platôs.
Estes platôs apresentam perfis de intemperismo relativamente profundos com a
preservação de todos os horizontes de um perfil laterítico (solo, duricrosta, zona
mosqueada, saprólito e saprocha). Topograficamente é observada uma variação na
ocorrência destas crostas ferruginosas. Quando desenvolvida nos gnaisses e
granitóides da região de Teixeira, os perfis lateríticos ocorrem numa cota topográfica
de aproximadamente 850-800 m; já quando ocorrem desenvolvidos nos sedimentos da
Formação Serra do Martins varia de 750 a 650 m.

5.4.2 - Regime Erosional

A área sob regime erosional corresponde a aproximadamente 85% da área


mapeada e ocorre nos três domínios geomorfológicos definidos neste trabalho (Figura
5.10).
Este regime erosional é caracterizado pela exposição de perfis de intemperismo
truncados; na superfície, podem ocorrer os horizontes da zona mosqueada, saprólito,
saprocha ou a própria rocha fresca. As áreas caracterizadas por zonas mosqueadas na
superfície delimitam a zona de transição entre os regimes residual e erosional. As
áreas caracterizadas por saprólitos, saprochas ou rochas frescas expostas ocorrem
numa região mais abrangente, sendo que a Superfície da Depressão Sertaneja é
inteiramente caracterizada pelo regime erosional.

A - Zona Mosqueada (Mottled Zone)

O horizonte da zona mosqueada aflora em uma pequena parte da Província


Borborema, principalmente nas vizinhanças dos perfis lateríticos completos. Nos perfis
visitados, o horizonte da zona mosqueada apresenta uma grande variedade no
tamanho das mottles, ocorrendo desde minimottles (Prancha 03 - Foto 5.13) até
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 106

megamottles (Prancha 03 - Foto 5.14). Dentre as ocorrências deste horizonte na área


de trabalho podem ser destacadas: algumas áreas erodidas dentro dos platôs da Serra
de Cuité (Prancha 03 - Foto 5.15) e Serra de Santana (principalmente em regiões de
lagoas); perfis truncados desenvolvidos nas rochas vulcânicas da Formação Macau,
presentes na região de Macau (Prancha 03 - Foto 5.16), e os perfis que ocorrem
desenvolvidos na Formação Barreiras ao longo do litoral (Prancha 03 - Fotos 5.17 e
5.18).
No Planalto da Borborema, quando a zona mosqueada é desenvolvida na
Formação Serra do Martins, ela tem uma espessura de até 5 m. Já na região de
Teixeira, este horizonte é, em geral, recoberto por uma camada de latossolo amarelo e
pela duricrosta ferruginosa, sendo difícil estimar sua profundidade. No domínio das
Planícies e Tabuleiros Costeiros, a zona mosqueada desenvolvida nas falésias da
Formação Barreiras pode atingir até 15 m de espessura, e nos basaltos da Formação
Macau, tem uma profundidade de até 5-10 m. Na Depressão Sertaneja não é
observada a presença deste horizonte.

B - Saprólito

No domínio do Planalto da Borborema, dentre as áreas onde afloram horizontes


saprolíticos destacam-se: as regiões de altas cotas topográficas com ocorrência de
pegmatitos; áreas ocupadas pelos arenitos da Formação Serra do Martins; e as áreas
com perfis desenvolvidos sobre gnaisses e pegmatóides na região de Teixeira.
Quando desenvolvido nos pegmatitos, o horizonte saprolítico é caracterizado
pela presença de uma grande quantidade de caulinita (Prancha 04 - Fotos 5.19 e 5.20).
À medida em que se desce na topografia, a quantidade de caulinita diminui, passando
a ocorrer associada ao plagioclásio, micas, turmalinas e granadas, entre outros. A
espessura destes saprólitos é bastante variável, sendo difícil de ser medida. Esta
variação na espessura pode ser observada a partir da profundidade das minas
desenvolvidas para caulim ou gemas que atingem até 100m.
Em diversas áreas dos platôs, onde afloram os sedimentos da Formação Serra
do Martins, observa-se uma cimentação de sílica na parte superior do horizonte
saprolítico. A silicificação destes sedimentos, bem como a presença do horizonte da
duricrosta ferruginosa, são componentes fundamentais para a preservação dos platôs,
devido a sua grande resistência à erosão física. Estas camadas silicificadas foram
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 107

observadas nos platôs de Solânea-Bananeiras, Santana, Cuité e Araruna (Prancha 04 -


Foto 5.21). Em outras áreas dos platôs, o horizonte saprolítico é caracterizado por uma
forte caulinização, que afeta tanto os sedimentos como o embasamento subjacente. Os
platôs de Cuité, Santana e Carnaúba são bons exemplos de ocorrência desta
caulinização (Prancha 04 - Foto 5.22).
Horizontes saprolíticos desenvolvidos em migmatitos e gnaisses também são
encontrados aflorando na área de trabalho (Prancha 04 - Foto 5.23). Em geral, estas
rochas apresentam-se caulinizadas, com a textura original ainda preservada.
No domínio das Planícies e Tabuleiros Costeiros, o horizonte saprolítico ocorre
aflorando e desenvolvido principalmente nas vulcânicas da Formação Macau (Prancha
04 - Foto 5.24). Neste horizonte ainda se observa preservação da textura original da
rocha e a presença frequente óxidos de manganês.
O horizonte saprolítico ocorre no domínio da Depressão Sertaneja, porém neste
caso sua espessura é bastante reduzida.

C - Saprocha
O regime erosional do saprocha é o mais abrangente na região, caracterizando
mais de 60% da Superfície da Borborema, aproximadamente 80% da Superfície
Sertaneja e ocorre mais esporadicamente na Superfície dos Tabuleiros Costeiros.
Topograficamente este horizonte aflora tanto nas porções rebaixadas da Depressão
Sertaneja (470-200 m) quanto em áreas elevadas do interior do Planalto da
Borborema, principalmente nas cotas entre 600 e 500 m.
Dentre as áreas de ocorrência deste horizonte na superfície destacam-se: a
região relacionada à superfície dos Cariris Velhos (Ab’Saber 1969) no Planalto da
Borborema; as áreas onde ocorrem os micaxistos, gnaisses e pegmatitos localizados
na Depressão Sertaneja (Prancha 01 - Foto 5.1 e Prancha 05 - Foto 5.25); e em
algumas regiões das Planícies e Tabuleiros Costeiros onde ocorrem o carbonato
Jandaíra e o arenito Açu. Estes perfis são, em geral, bastante rasos, com
profundidades variando de 0,5 a 5 m.

5.4.3 - Regime Deposicional

O regime deposicional é caracterizado por áreas dominadas por processos de


sedimentação (p.ex. aluviais, coluviais, dunas). O material erodido deriva tanto da
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 108

erosão de rochas frescas quanto das rochas intemperizadas do embasamento


cristalino e coberturas sedimentares.
Este regime representa aproximadamente 10% do total da área mapeada e
ocorre apenas nas porções rebaixadas da Depressão Sertaneja e nas Planícies e
Tabuleiros Costeiros. Na região do Planalto da Borborema, o regime deposicional não
é observado, indicando que a área atualmente está sofrendo processos de erosão e
que os sedimentos estão sendo carreados para as porções rebaixadas dos outros dois
domínios (Figura 5.10).
Os sedimentos aluviais encontram-se restritos principalmente às bacias das
drenagens principais (Açu, Jaguaribe, Potengi, Paraíba, entre outros) (Prancha 05 -
Foto 5.26). Apresentam predominantemente uma coloração branca acinzentada, são
constituídos por materiais que variam desde silte a matacões e possuem uma
composição quartzosa (Nogueira et al. 1990).
Os depósitos coluviais são feições geradas por acumulação de material
transportado por efeito da gravidade ou escoamento superficial, localizando-se,
geralmente, no sopé das encostas. Na área, este tipo de depósito é constituído por
blocos e seixos dispersos, tanto provenientes das rochas sedimentares quanto das
rochas do embasamento, e ocorrem na base dos platôs de Santana, Cuité, Portalegre
e da região de Teixeira (Prancha 05 - Foto 5.27).
Outra importante unidade de deposição que ocorre na área de trabalho são os
depósitos de dunas. Estes depósitos ocorrem ao longo de todo o litoral, sendo possível
identificar dois sistemas: dunas ativas e dunas fixas (Prancha 05 - Foto 5.28). O
primeiro sistema é caracterizado por apresentar um caráter móvel. Já o segundo é
representado por dunas fixadas pela vegetação e compreende morfologias do tipo
parabólica simples e composta.
O mapeamento do regolito permitiu uma caracterização regional dos tipos,
profundidade, e distribuição dos perfis de intemperismo que ocorrem na Província
Borborema. Para uma amostragem que permita a obtenção e interpretação de
resultados geocronológicos, perfis representativos em cada domínio foram visitados e
amostrados em detalhe. Uma breve descrição de cada ocorrência segue abaixo.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 112

5.5 - Descrição dos diferentes perfis de intemperismo da região da Borborema.

A seguir, será apresentado uma descrição mais detalhada das principais


características dos perfis de intemperismo presentes nos três diferentes domínios
geomorfológicos da área estudada (Planalto da Borborema-PB, Depressão Sertaneja-
DS e Planícies e Tabuleiros Costeiros-PTC), juntamente com o contexto geológico da
região estudada.

5.5.1 - Planalto da Borborema (PB)

A descrição dos perfis de intemperismo do Planalto da Borborema será realizada


com base no desenvolvimento destes perfis em diferentes unidades geológicas:
pegmatitos da Faixa Seridó - PFS; arenitos da Formação Serra do Martins - AFSM;
gnaisses e granitóides da região de Teixeira - GMT; seqüência vulcano-sedimentar de
Boa Vista - SVSBV.

Pegmatitos da Faixa Seridó (PFS) - Os pegmatitos da Faixa Seridó são intrusivos em


rochas cristalinas precambrianas, tais como quartzitos, gnaisses, granitos e xistos.
Cronologicamente, a intrusão dos corpos aqui abordados ocorreu ao final da
orogênese Brasiliana, no intervalo 550-500 Ma. Johnston Jr. (1945) classifica estes
pegmatitos em dois tipos principais: homogêneos e heterogêneos. Os pegmatitos
homogêneos são de menores dimensões e não desenvolvem um zoneamento interno.
A mineralogia essencial é constituída por feldspato, quartzo e muscovita. Os
pegmatitos heterogêneos são de maior porte, apresentam zoneamento interno e uma
mineralogia bastante diversificada. Essa mineralogia é constituída principalmente por
feldspato, quartzo, muscovita, biotita, granada, columbita-tantalita, turmalina, berilo,
lepidolita, ilmenita, epidoto, trifilita, apatita, arrojadita e pirita, entre outros (Silva et al.
1995).
Associado aos pegmatitos, principalmente nas áreas parcialmente erodidas da
Superfície Borborema (500-800 m), é observado o desenvolvimento de um perfil de
intemperismo saprolítico relativamente profundo. Esta profundidade é bastante variável
e por vezes atinge até 100 m, sendo apenas passível de medida em algumas minas
desenvolvidas para exploração mineral. As rochas encaixantes, principalmente
quartzitos, por serem mais resistentes ao intemperismo, permanecem relativamente
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 113

inalteradas, servindo de proteção para a preservação de pegmatitos intemperizados


nas altas cotas topográficas. A abundância de feldspato nestes pegmatitos favorece o
desenvolvimento de um horizonte intemperizado bastante rico em caulinita,
comodidade explotada em diversas minas na região.
Entre os diversos pegmatitos visitados observa-se que existe uma relação entre
a topografia e o grau de intemperismo dos pegmatitos. Os pegmatitos que ocorrem nas
altas cotas topográficas apresentam-se mais intemperizados, sendo constituídos
basicamente por caulinita, enquanto aqueles que ocorrem em cotas topográficas mais
rebaixadas (até aproximadamente 500 m) apresentam-se menos intemperizados,
estando ainda preservada grande parte da mineralogia primária.
Em algumas minas que explotam estes pegmatitos, ocorrem minerais
supergênicos, principalmente óxidos de manganês e óxidos e hidróxidos de ferro,
passíveis de datação. A forma de ocorrência destes minerais nos pegmatitos é
bastante variável, podendo ser encontrados: i) nas regiões de contato entre as zonas 3
(rica em feldspato) e 4 (rica em quartzo) dos pegmatitos heterogêneos, descritos por
Johnston Jr. (1945); ii) associados a “bolsões de minerais”; iii) preenchendo fraturas; iv)
na região de contato entre o horizonte saprolítico e a rocha fresca/saprocha
(informação dada por garimpeiros da região - “estes minerais ocorrem, às vezes, no
fundo da mina quando chega na rocha dura”).
Amostras de óxidos de manganês foram coletadas em profundidades variadas
(1 a 25 m abaixo da superfície) nas minas desenvolvidas para exploração de caulim e
gemas. Os óxidos de manganês geralmente encontram-se associados à columbita-
tantalita, granada, quartzo e fosfatos, bem como substituindo pseudomorficamente
fosfatos primários e granadas.
Nos pegmatitos do Planalto da Borborema foram coletadas amostras de óxidos
de manganês em oito localidades: 1 - Pegmatito Cabeço; 2 - Mina da Mata; 3 - Boa
Vista; 4 - Aldeia; 5 - Jacu; 6 - Mata Onça; 7 - Cajazeira III; e 8 - Cajazeira II (Figura 2.16
e Tabela 2.5). Características gerais destes perfis, tais como situação geomorfológica,
profundidade, forma de ocorrência dos óxidos de manganês e textura mineral estão
ilustradas no Anexo 02 - Pranchas 5.1 a 5.15.

Arenitos da Formação Serra do Martins (AFSM) - As rochas siliciclásticas da


Formação Serra do Martins constituem um capeamento sedimentar remanescente que
repousa discordantemente sobre as rochas pré-cambrianas do embasamento
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 114

cristalino. Estes depósitos ocorrem no domínio do Planalto da Borborema,


principalmente entre os Estados do Rio Grande do Norte e Paraíba, e apresentam-se
normalmente em forma de mesas e mesetas, cujas encostas possuem forte declividade
e erosão severa; sua altitude normalmente ultrapassa os 600 m, variando entre 500 e
750 m. A espessura média destes depósitos é em torno de 40 m, podendo chegar até
100 m (Morais Neto 1999; Menezes 1999).
Relações topográficas entre o plug de Serra Preta e um capeamento contínuo
da Formação Serra do Martins, em Cerro Corá, são sugestivas de um evento intrusivo
do plug nesta formação sedimentar (Menezes 1999). As idades obtidas nesse corpo
constituem um marco mínimo (Oligoceno) para a idade da Formação Serra do Martins
(Morais Neto et al. 2002). Por outro lado, plugs de basalto em nível topográfico inferior
à base dos sedimentos, na região de Frei Martinho e a NW de Nova Palmeira, PB
(possivelmente sotopostos a um capeamento da Formação Serra do Martins), com
idades de 72,1 ± 1,3 e 68,4 ± 1,6 Ma (respectivamente), podem constituir um limite
máximo (Paleoceno) para a idade desta formação (Jardim de Sá et al. 2005, Galindo e
Oliveira 2006). Uma conclusão semelhante é obtida a partir da consideração de idades
pelo método de traços de fissão (idades reportadas de 79, 85 e 118 Ma), obtidas em
apatitas da Formação Serra do Martins por Morais Neto (1999).
Sobre esta unidade sedimentar encontra-se desenvolvido um perfil de
intemperismo laterítico. Neste perfil estão preservados os horizontes da duricrosta
ferruginosa, zona mosqueada, saprólito e saprocha. Na parte superior dos platôs,
ocorre um solo espesso que repousa sobre a duricrosta ferruginosa e a zona
mosqueada. Nos horizontes mais profundos encontra-se um saprólito associado a forte
caulinização. Uma feição comum observada em diversas áreas de ocorrência dos
sedimentos da Formação Serra do Martins é a cimentação de sílica supergênica. Esta
intensa cimentação, observada principalmente nas encostas dos platôs e posicionada
na base do horizonte da zona mosqueada, dá origem a um nível de silcrete. Durante a
formação da crosta laterítica, o processo de dissolução dos minerais siliclásticos
presentes nas camadas superiores do perfil libera a sílica, que tende a descer e se
precipitar no horizonte associado ao lençol freático.
A espessura total do perfil de intemperismo desenvolvido nestes sedimentos é
bastante variável, em média cerca de 20-25 m. Como os arenitos são pouco espessos
e permeáveis, o intemperismo atinge, também, o embasamento subjacente. A
espessura do perfil de intemperismo completo desenvolvido nos sedimentos e no
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 115

embasamento subjacente também é bastante variável, podendo atingir até 100 m nos
casos onde o embasamento é caracterizado por corpos de pegmatitos.
Uma grande dúvida em relação ao intemperismo no embasamento subjacente
aos sedimentos da Formação Serra do Martins é se este intemperismo precede ou
ocorreu após à deposição dos sedimentos. A grande espessura do perfil de
intemperismo desenvolvido no embasamento sugere que o mesmo seja posterior à
deposição da Formação Serra do Martins, já que seria difícil a preservação deste
horizonte caulinítico espesso durante a deposição dos sedimentos fluviais desta
formação.
Na formação dos perfis de intemperismo desenvolvidos nos sedimentos da
Formação Serra do Martins ocorreu a concentração de goetita nos horizontes
ferruginizados próximos às superfícies dos platôs, o que permite a datação dos
processos que deram origem às duricrostas ferruginosas na região. Poços cavados
para instalação de reservatórios de água invariavelmente atingiram esta duricrosta
ferruginosa, sotoposta ao espesso solo arenoso. Estes poços proporcionaram grande
parte das amostras de óxidos e hidróxidos de ferro utilizadas nas datações deste
trabalho. Também foram coletadas amostras nas encostas dos platôs e em cortes de
estrada. Amostras de óxidos e hidróxidos de ferro associadas à ferruginização dos
sedimentos da Formação Serra do Martins foram coletadas nos diversos platôs
presentes na região: 12 - Platô de Bom Bocadinho 1; 13 - Platô de Bom Bocadinho 2;
14 - Platô de Cuité 1; 15 - Platô de Araruna; 16 - Platô de Santana; 17 - Serra do Forte
(ver Figura 2.16, Tabela 2.6 e Anexo 03 - Pranchas 5.1 a 5.7).
Em algumas localidades, principalmente onde o perfil de intemperismo atinge o
embasamento subjacente aos sedimentos da Formação Serra do Martins, há, também,
a ocorrência de óxidos de manganês do grupo da holandita (holandita e criptomelana),
40
o que permite a datação do intemperismo pelo método Ar/39Ar. No caso dos óxidos
de manganês, foram amostradas duas localidades: 14 - Serra do Forte; 15 - Serra do
Leitão (Figura 2.16, Tabela 2.5 e Anexo 02 - Pranchas 5.16 a 5.17). As amostras de
óxidos de manganês foram coletadas nas regiões de contato entre o arenito e o
pegmatito caulinizado do embasamento subjacente, em uma posição topográfica de
aproximadamente 50 m abaixo do topo da serra (para o caso da amostra coletada na
Serra do Forte, ver Anexo 02 - Prancha 5.16) e 30 m também abaixo do topo da serra
(para o caso da amostra da Serra do Leitão, Anexo 02 - Prancha 5.17), ambas em
sítios de extração de minerais de pegmatitos.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 116

Gnaisses e granitóides de Teixeira (GMT) - Estas unidades estão relacionadas às


rochas metassedimentares que compõem o Complexo Riacho Gravatá, de idade
Mesoproterozóica e às rochas Metaplutônicas Cariris Velhos, de idade Meso-Neo
Proterozóica (Medeiros 2004). Estas rochas ocorrem no domínio do Planalto da
Borborema, principalmente entre os Estados da Paraíba e Pernambuco, e por vezes
sustentam formas de platôs, cuja altitude normalmente varia entre 800 e 850 m. Sobre
estes gnaisses e granitóides encontra-se desenvolvido um perfil de intemperismo
laterítico. Os perfis lateríticos completos possuem profundidades variando entre 50 e
70 m (estimativa realizada em campo) e são cobertos por um solo arenoso com
espessura de aproximadamente 2 m. No topo dos platôs, geralmente nas regiões
próximas às encostas, pode ser observado o horizonte da duricrosta ferruginosa rico
em cimentos de hematita e goetita. Por vezes, pode ser observado, no topo dos platôs,
fragmentos de óxidos/hidróxidos de ferro provenientes do desmantelamento da
duricrosta. O horizonte do saprólito encontra-se aflorando em todos estes platôs;
entretanto, o horizonte da zona mosqueada, em geral, ocorre encoberto.
Associadas ao intemperismo destes gnaisses e granitóides foram coletadas
amostras de óxidos/hidróxidos de ferro nas localidades de Platô de Brejinho (18), Platô
de Matureia (19) e Platô de Imaculada (20) (ver Figura 2.16, Tabela 2.6 e Anexo 03 -
Pranchas 5.8 a 5.10). Poços cavados para instalação de reservatórios de água, bordas
de platôs, e cortes de estradas forneceram os principais acessos às duricrostas
ferruginosas.

Seqüência Vulcanosedimentar de Boa Vista (SVSBV) - Esta seqüência


vulcanosedimentar ocorre nas regiões de Boa Vista/PB e Cubati/PB e é constituída, da
base para o topo, por: i) derrame basáltico inferior, em parte escoriáceo ou vesicular,
bastante alterado; ii) unidade siliciclástica inferior (conglomerados com fragmentos de
basalto e arenitos finos a médios); iii) folhelhos bentoníticos; iv) unidade siliciclástica
superior (arenitos grossos a conglomeráticos); v) derrame basáltico superior (basaltos
maciços e almofadados); vi) dique de traquito, de ocorrência restrita; vii) coberturas
recentes (Dias 2004).
Os perfis de intemperismo que ocorrem nesta Sequência Vulcano-sedimentar
são rasos, contendo apenas os horizontes do saprólito e do saprocha. Não ocorrem os
horizontes da duricrosta ferruginosa e da zona mosqueada. Amostras de óxidos de
manganês associadas à formação destes perfis de intemperismo foram coletadas na
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 117

região de Boa Vista/PB em cinco localidades distintas: 9 - Cava 1; 10 - Cava 3; 11 -


Cava 4; 12 - Cava 5; e 13 - Timbaúba (ver Figura 2.16, Tabela 2.5 e Anexo 02 -
Pranchas 5.18 a 5.21). Os minerais amostrados provêm do contato entre o arenito e a
bentonita ou do contato entre o embasamento cristalino e a bentonita. Os óxidos de
manganês que ocorrem no contato arenito superior/bentonita se encontram associados
a uma camada de sílica. Os óxidos de manganês coletados no contato da bentonita
com o embasamento estão associados a antigas raízes que ocorrem nas posições
horizontal e/ou vertical. Todas as amostras foram coletadas em minas desenvolvidas
para exploração de bentonita.

5.5.2 - Domínio da Depressão Sertaneja (DDS)

O Domínio da Depressão Sertaneja hospeda perfis de intemperismo incipientes


e pouco profundos (entre 0,5-5 m), desenvolvidos nas zonas rebaixadas de transição
entre o Planalto da Borborema e a zona litorânea. Os perfis de intemperismo na
Depressão Sertaneja serão descritos separadamente para diferentes unidades
geológicas: PFS - Pegmatitos da Faixa Seridó e XGM - xistos, gnaisses e granitóides.

Pegmatitos da Faixa Seridó (PFS) - Diversos corpos pegmatíticos que ocorrem em


baixas cotas topográficas (200 a 470 m) foram visitados na área de trabalho. Os
pegmatitos presentes na região da Depressão Sertaneja são intrusivos principalmente
em xistos, gnaisses e granitóides. Estes pegmatitos ocorrem em regiões de baixa cota
topográfica (200-470 m) e são caracterizados pela exposição de saprocha na
superfície. Uma característica importante dos pegmatitos neste ambiente
geomorfológico é a sua maior resistência ao intemperismo químico e erosão física do
que os xistos e gnaisses encaixantes. Por isto, esses pegmatitos ocorrem como
pequenos altos topográficos e são facilmente visíveis em fotos aéreas e imagens de
satélites pela concentração de blocos de quartzo e feldspatos marcando o seu
alinhamento (Prancha 01- Foto 5.1). Apesar de serem mais resistente ao intemperismo
e à erosão do que as rochas encaixantes, um intemperismo incipiente nestes
pegmatitos promove a precipitação de minerais úteis na geocronologia de
intemperismo.
Em algumas minas que explotam esses pegmatitos, ocorrem minerais
supergênicos (óxidos de manganês e óxidos/hidróxidos de ferro) associados à
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 118

formação de incipiente perfil de intemperismo. Amostras de óxidos de manganês foram


coletadas no horizonte do saprocha em garimpos na região de Carnaúba dos Dantas-
RN (16 - Rajada; 17 - Carnaúba; 18 - Mina do Saco) e Currais Novos-RN (19 - Santana
e 20 - Quixaba), conforme localizado na Figura 2.16 e Tabela 2.5. As características
gerais destes perfis, tais como situação geomorfológica, profundidade, forma de
ocorrência dos óxidos de manganês e textura mineral estão ilustradas no Anexo 02 -
Pranchas 5.22 a 5.23.

Xistos, Gnaisses e granitóides (XGM) - Na Depressão Sertaneja são caracterizados


por perfis de intemperismo pouco profundos (1-5 m). Estes perfis são bastante
incipientes, apresentando o desenvolvimento apenas do horizonte de saprocha.
Diversos destes perfis foram examinados, principalmente em cortes de estradas
(Prancha 05 - Foto 5.25); todavia, nenhum mineral supergênico datável pôde ser
amostrado nos perfis de intemperismo destas unidades litológicas.

5.5.3 - Planícies e Tabuleiros Costeiros (PTC)

Os perfis de intemperismo nas Planícies e Tabuleiros Costeiros ocorrem em


diferentes unidades geológicas: vulcânicas de Macau - VM; arenitos da Formação
Barreiras - AFB; carbonatos Jandaíra - CJ; vulcânicas de Itapororoca - VI; e vulcânica
de Santa Fé - VSF.

Vulcânicas de Macau (VM) - Estas rochas são constituídas por basaltos, tendo sido
amostrados na região de Macau, litoral norte do Estado do Rio Grande do Norte, onde
afloram numa cota topográfica que varia de 10 a 30 m. Estes basaltos capeiam ou
intrudem os calcários da Formação Jandaíra (Cretáceo superior) e ocorrem
intercalados, intrusivos ou capeando os arenitos de ambiente costeiro da Formação
Tibau (idade cenozóica). Coberturas mais jovens, do tipo "cascalheiras" ou, em outras
áreas, a própria Formação Barreiras, ocorrem estratigraficamente acima destes
derrames vulcânicos (Farias 1997).
Desenvolvido sobre os basaltos de Macau ocorre um perfil de intemperismo
laterítico caracterizado pela presença dos horizontes da duricrosta ferruginosa, da zona
mosqueada, do saprólito e do saprocha. Baseando-se nos poços perfurados na região,
estima-se uma profundidade máxima em torno de 20-25 m para estes perfis.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 119

Tais perfis lateríticos completos apresentam uma fina camada (máximo de 1 m)


de duricrosta ferruginosa, constituída basicamente por goetita e hematita. Associadas
ao horizonte da zona mosqueada ocorrem disjunções esferoidais geradas
provavelmente durante o processo de alívio de pressão, na fase de denudação do
terreno, gerando a esfoliação esferoidal típica para estas rochas. O processo de
intemperismo físico inicial, associado ao alívio de pressão, foi responsável pela
formação de fraturas que posteriormente foram realçadas por intemperismo químico.
As fraturas, criando um espaço vazio na rocha, tornam-se um local de percolação de
fluidos e precipitação dos óxidos de manganês. O horizonte saprolítico ocorre bem
desenvolvido nesta rocha e apresenta óxidos de manganês associados.
Uma outra ocorrência de óxidos de manganês, comum nos perfis de
intemperismo da Formação Macau, é caracterizada pelos óxidos que ocorrem
substituindo antigas raízes, tanto nas posições horizontal como vertical. A preservação
destas raízes ocorre no horizonte do saprólito e na zona mosqueada.
Os óxidos de manganês ocorrem em profundidades variadas no perfil, tendo
sido amostrados os óxidos que ocorrem no topo, meio e na base do perfil de
intemperismo. Esta amostragem é importante para a identificação da taxa de
intemperismo durante a formação do perfil.
As análises petrográficas confirmaram que todos os grãos analisados possuem
uma textura maciça. Análises qualitativas de EDS, realizadas para os grãos de óxidos
40
de manganês datados pelo método Ar/39Ar revelam que a maioria das amostras
selecionadas para datação são compostas por holandita (Figura 5.14). Também estão
presentes outros elementos menores e traços, tais como Al, Si e Fe, na maioria dos
grãos, e Co, Mg, Cr e Ti em alguns grãos. A precipitação dos óxidos de manganês está
relacionada ao intemperismo de basaltos ricos em augita titanífera, plagioclásio, olivina
e magnetita, o que deve explicar a presença dos elementos citados nas soluções de
intemperismo.
Microscopia eletrônica de alta resolução mostra que uma grande parte dos
grãos analisados são agregados policristalinos de cristais prismáticos de holandita,
com tamanhos que variam de 1 a 30 µm em comprimento (Figura 5.14). Também
foram identificadas algumas amostras que apresentam agregados de cristais na forma
de agulhas, com variação no comprimento de 1 a 20 µm, ocorrendo, em geral,
preenchendo pequenas cavidades (Figura 5.14). Análises de DR-X indicam que alguns
dos grãos analisados são compostos por criptomelana (Tabela 5.3 e Anexo 04).
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 120

Figura 5.14 - Análises EDS de holandita mostrando a forma prismática dos grãos (a-h) e na forma de agulhas (i). As fotos (b-c) são
detalhes da foto (a). As fotos (e-h) são detalhes da foto (d).
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 121

Tabela 5.3 - Resultados das análises de difração de raios-X (DR-X) obtidos para as amostras de óxidos de
40 39
manganês datadas pelo método Ar/ Ar. Em geral, os resultados indicam holandita e criptomelana como
constituintes principais dos óxidos de manganês datados. Esta tabela mostra também a cristalinidade dos óxidos
datados. Picos: mf = muito forte; fo = forte; m = médio; fr = fraco; mfr = muito fraco.
Localidades Amostras Criptomelana Criptomelana/ Holandita Quartzo Caulinita Ilita Muscovita Cristalinidade
Holandita
Jacu Equador 0505-A fo - - - fr - - média

Cajazeira III P88 m - fr mf fr fr fr média-média

Cajazeira II P49_A fo - fo mf m - - média-média

Cajazeira II P49_D fo - fo - m - - média-média

Cajazeira II P49_F fo - m fr m - - média-média

Serra do Forte CAR0402-B mf - - m fr - - alta

Aldeia JUN0501-B mf - - mf - - - alta

Aldeia JUN0501-A mf - - fr fr - - alta

Boa Vista P27I_1(N) mf - - fr m - - alta

Boa Vista P27I_2 mf - - fr m - - alta

Boa Vista P27I_3 mf - - m fr - - alta

Boa Vista P27I_4 mf - - fo fr - m alta

Boa Vista P27I_5 mf - - m fr - - alta

Boa Vista P27I_6 mf - - - mfr - - alta

Boa Vista P27I_7(B) mf - - - fr - - alta

Boa Vista P27C_1(N) mf - - - fr - - alta

Boa Vista P27C_2 mf - - - mfr - - alta

Boa Vista P27C_3 mf - - - mfr - - alta

Boa Vista P27C_4 mf - - - fr - - alta

Boa Vista P27C_5(B) mf - - - fr - - alta

Boa Vista P27D_3 mf - - - fr - - alta

Boa Vista P27D_4 mf - - - fr - - alta

Boa Vista P27D_5(B) mf - - - fr - - alta

Boa Vista P27BVE1_C1(N) mf - - - m - - alta

Boa Vista P27BVE1_C3 mf - - - mfr - - alta

Boa Vista P27BVE1_C6 mf - - - mfr - - alta

Boa Vista P27BVE2_C1(N) mf - - - fr - - alta

Boa Vista P27BVE2_C2 mf - - - fr - - alta

Boa Vista P27BVE2_C3(B) mf - - - fr - - alta

Mina da Mata P3 Mata - mf - mfr mfr - - baixa

Mina da Mata P80_A mf - - - mfr - - média

Mina da Mata P80_D mf - - - mfr - - média

Mina da Mata P80_E fo - - fr mfr - - média

Mina da Mata P80_F fo - - m - - - média

Pegmatito Cabeço PAR0303_2a(o) fo - - - - - - média/baixa

Pegmatito Cabeço PAR0303_2b(m) mf - - - - - - média

Pegmatito Cabeço PAR0303_2c(y) mf - - - mfr - - média

Pegmatito Cabeço PAR0303_A(B) - mf - - mfr - - média

Pegmatito Cabeço PAR0303_A(M) - mf - - - - - média

Pegmatito Cabeço PAR0303_B - mf - - - - - média

Pegmatito Cabeço PAR0303_C - mf - - - - - média

Pegmatito Cabeço PAR0303_D - mf - - - - - média

Pegmatito Cabeço PAR0303_E - mf - - - - - média/baixa

Pegmatito Cabeço PAR0303(20m)_1(N) mf - - - mfr - - média/alta

Pegmatito Cabeço PAR0303(20m)_2(B) mf - - - mfr - - alta

Pegmatito Cabeço PAR0303 mf - - - - - - média

Pegmatito Cabeço P97 fo - - m - - - média

Pegmatito Cabeço PAR0302-D fr - - mf mfr - - baixa

Cava 1 BV01_2 fo - - fo fr m - média

Cava 3 BV03_1 fo - - fo mfr - - média

Cava 4 BV04_3 mf - fo m m - fr alta-média

Cava 5 BV04_4 m - - mf mfr - - média

Cava 5 BV05_1 mfr - - mf mfr - - baixa

João Câmara O6BR064JOA m - fr fo m - - baixa

Lagoa Salgada Lagoa Salgada m - m fo fr - - baixa-baixa

Ponta Grossa 2 06BR081-PON m - - fo mfr - mfr baixa

Macau 4 06BR069MAC-A fo - - - fr - - alta

Macau 4 06BR070MAC fo - - - fr - - alta


A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 122

Os óxidos de manganês associados ao intemperismo dos basaltos da Formação


Macau foram amostrados neste trabalho, totalizando um conjunto de cinco localidades:
21 - Macau 1; 22 - Macau 2; 23 - Macau 3; 24 - Macau 4; e 25 - Macau 5 (ver Figura
2.16, Tabela 2.5 e Anexo 02 - Pranchas 5.24 a 5.25). Os óxidos/hidróxidos de ferro
também ocorrem associados à alteração supergênica dos basaltos, principalmente no
horizonte da duricrosta ferruginosa e associados a raízes no horizonte saprolítico do
perfil; todavia os mesmos não foram amostrados para datação (U-Th)/He.

Arenitos da Formação Barreiras (AFB) - Os sedimentos continentais da Formação


Barreiras ocorrem em uma ampla faixa ao longo do litoral brasileiro, que vai desde o
Estado do Amapá até o Rio de Janeiro (Arai 2006). Esses sedimentos apresentam-se
na forma de tabuleiros e definem falésias em regiões de praia.
No perfil de intemperismo laterítico completo, desenvolvido nos sedimentos da
Formação Barreiras, são identificados uma duricrosta ferruginosa, que se encontra
preservada em apenas algumas poucas localidades (p.ex. praia de Zumbi, em Zumbi-
RN - Prancha 01 - Foto 5.3) e um espesso horizonte da zona mosqueada, com bons
exemplos na praia de Icapuí-CE (Prancha 03 - Fotos 5.17 e 5.18). Os horizontes do
saprólito e do saprocha se encontram preservados nas rochas carbonáticas
subjacentes.
As condições geoquímicas que conduzem à dissolução e mobilidade do
manganês ao longo do perfil de intemperismo são ácido-redutoras, a presença de
matéria orgânica e a abundância de água no sistema (Crerar et al. 1972; Crerar et al.
1980; Stone 1987a, b; Stone e Morgan 1984). Quando na presença de água, o Mn2+
pode ser transportado para maiores profundidades no perfil, juntamente com a solução
de intemperismo. A presença de Fe2+ solúvel nas soluções de intemperismo também
pode favorecer a dissolução e migração do Mn2+ para as porções mais rebaixadas do
terreno (Vasconcelos 1999a, b). A oxidação do Mn2+, com posterior precipitação do
Mn4+, ocorre quando as soluções contendo Mn2+ solúvel encontram um ambiente
bastante oxidante ou condições relativamentes alcalinas. Baseando-se nestes critérios
geoquímicos, foram feitas previsões dos locais de ocorrência dos óxidos de manganês
relacionados ao intemperismo da Formação Barreiras, antes das campanhas de
campo. A presença de óxidos de manganês relacionados ao intemperismo da
Formação Barreiras ocorreria nos horizontes mais inferiores do perfil de intemperismo
(p.ex saprólito, saprocha), bem como nas regiões de contato da Formação Barreiras
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 123

com as rochas carbonáticas da Formação Jandaíra e/ou da Formação Guamaré,


subjacentes, devido ao caráter alcalino destes carbonatos. Em todas as localidades
visitadas, onde aflora o contato entre estas formações, foram encontradas
concentrações de óxidos de manganês supergênicos relacionados ao intemperismo da
Formação Barreiras (Anexo 02 - Pranchas 5.26 a 5.30).
No contato entre tais unidades ocorre uma concentração dos óxidos de
manganês (holandita, criptomelana e litioforita) supergênicos. Estes contatos são
expostos em falésias que ocorrem nas praias e em afloramentos de corte de estrada,
nas áreas mais interioranas (Anexo 02 - Pranchas 5.26 a 5.30).
Nos perfis de intemperismo desenvolvidos sobre os sedimentos da Formação
Barreiras, existe também uma grande abundância de óxidos/hidróxidos de ferro
(hematita e goetita). Os óxidos/hidróxidos de ferro associados à Formação Barreiras
também foram coletados em falésias que ocorrem nas praias e em afloramentos de
corte de estrada. Os óxidos/hidróxidos de ferro ocorrem ou na forma de pisólitos,
alguns possivelmente transportados, ou na forma de cimento autigênico. O contato da
maioria dos pisólitos com grãos de quartzo e outros materiais detríticos é brusco,
sugerindo uma provável origem detrítica. Óxidos/hidróxidos que ocorrem cimentando
pisólitos e os grãos de quartzo detríticos, apresentam um contato mais gradacional e
resultam da dissolução, transporte e precipitação do ferro após a deposição dos
sedimentos da Formação Barreiras.
A datação dos óxidos de manganês encontrados no contato entre a Formação
Barreiras e os carbonatos das formações Jandaíra ou Guamaré e a datação dos
cimentos de óxidos/hidróxidos de ferro autigênicos, permitem estimar a idade do
intemperismo da Formação Barreiras e, conseqüentemente, impõem um limite mínimo
para a idade desta formação. Por outro lado, a datação dos pisólitos detríticos impõe
um limite máximo na idade dos sedimentos, delineando um intervalo de tempo para a
deposição da Formação Barreiras nas áreas estudadas. Comparações entre os
resultados obtidos para as diversas áreas estudadas revelam se a deposição dos
sedimentos da Formação Barreiras foi contemporânea através da área de estudo.
Ao longo do litoral do Rio Grande do Norte e Ceará, foram coletados óxidos de
manganês em cinco localidades: 26 - Lagoa Salgada; 27 - Praia das Garças; 28 - João
Câmara; 29 - Ponta Grossa 1; e 30 - Ponta Grossa 2 (ver Figura 2.16 e Tabela 2.5). As
características gerais destes perfis, tais como situação geomorfológica, profundidade,
localização da amostragem (contato arenito/carbonato), forma de ocorrência dos
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 124

óxidos de manganês, e textura mineral estão ilustradas no Anexo 02 - Pranchas 5.26 a


5.30. Ainda no referido litoral foram coletados óxidos e hidróxidos de ferro em oito
localidades: 1 - João Câmara; 2 - Ponta Grossa 1; 3 - Ponta Grossa 2; 4 - Ponta
Grossa 3; 5 - Lagoa Salgada; 6 - Praia de Rio do Fogo; 7 - Aterro de Rio do Fogo; e 8 -
Praia das Garças (ver Figura 2.16 e Tabela 2.6). As características gerais destes perfis
estão ilustradas no Anexo 03 - Pranchas 5.11 a 5.21.

Carbonato Jandaíra (CJ) - Os carbonatos da Formação Jandaíra fazem parte da


Seqüência Marinha Transgressiva da Bacia Potiguar e ocorrem na região intermediária
entre o interior e o litoral nos Estados do Rio Grande do Norte e Ceará.
Na região litorânea, estes carbonatos ocorrem sob a forma de pequenos lajedos
(rocha fresca) ao nível da praia atual, ou desenvolvendo os horizontes saprolítico e
saprocha quando afloram na região de contato com os sedimentos da Formação
Barreiras. Em direção à região interiorana, ocorrem sob a forma de lajedos e
apresentam uma fina cobertura de solo (máximo de 1 m), enriquecido em pisólitos.
Os lajedos frequentemente estão associados à um solo argiloso marrom-
alaranjado, rico em pisólitos de goetita. Estes pisólitos possuem tamanho de até 8 mm
e, em geral, mostram um núcleo rico em quartzo; por vezes, também ocorrem pisólitos
detríticos no núcleo. A ausência de ferricrete sugere que estes pisólitos são de origem
pedogênica e refletem o comportamento conservativo do ferro sob condições
geoquímicas oxidantes e alcalinas (neste caso devido à presença do carbonato).
O contato desta unidade com as rochas siliciclásticas da Formação Açu, ao
longo de toda área estudada, é marcado pela presença de uma pronunciada escarpa.
Nesta região de escarpa ocorre um perfil ferruginoso rico em óxidos/hidróxidos de
ferro.
Foram coletadas amostras de óxidos/hidróxidos de ferro acima da rocha
carbonática na localidade de Lajedo Soledade 1, bem como, numa camada de solo na
localidade Lajedo Soledade 2 (ver Figura 2.16, Tabela 2.6 e Anexo 03 - Pranchas 22 a
23). Amostras relacionadas às zonas ferruginizadas nas regiões de escarpas também
foram coletadas (localidade de Olho D’Água) (ver Figura 2.16, Tabela 2.6 e Anexo 03 -
Prancha 24).
Vulcânica Itapororoca (VI) – Esta unidade é constituída por rochas vulcânicas
(Barbosa e Braga 1974) localizadas a norte da cidade de Itapororoca-PB, na zona de
transição entre o Domínio da Depressão Sertaneja e o Domínio das Planícies e
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 125

Tabuleiros Costeiros. As rochas deste magmatismo definem vários corpos, alguns com
estruturas semicirculares e, em geral, delineiam uma forma com topo plano elevando-
se em torno de 30 m em relação à planície adjacente, que apresenta cotas médias de
100 m. Tendo em vista a forte transformação por processos de lateritização e
silicificação, a ocorrência na forma de platô numa cota topográfica similar à dos
Tabuleiros Costeiros ( ~130 m), bem como as características similares aos perfis de
intemperismo presentes no domínio das Planícies e Tabuleiros Costeiros, optou-se por
enquadra-la no domínio das Planícies e Tabuleiros Costeiros. Nesta área, não foram
encontrados óxidos de manganês e ferro supergênicos apropriados para a datação.

Vulcânica de Santa Fé (VSF) – As rochas vulcânicas de Santa Fé fazem parte de uma


associação de rochas máficas e ultramáficas, formando um corpo com geometria
circular, diâmetro de 500 m, relevo arrasado e negativo em relação aos gnaisses
adjacentes (Silveira 2006). Estas rochas ocorrem no sítio Santa Fé, localizado a NW de
Lajes-RN e apresentam um perfil de intemperismo relativamente profundo
(aproximadamente 30-40 m?). Localizam-se no domínio da Depressão Sertaneja, a sul
e próxima ao domínio das Planícies e Tabuleiros Costeiros. As características e a
natureza, relativamente profunda do perfil desenvolvido nestas rochas são similares
àquelas observadas nos perfis presentes no domínio das Planícies e Tabuleiros.
A alteração dessas rochas forma um solo argiloso, de cor escura, rico em grãos
de granada vermelha (piropo), olivina, clinopiroxênio e opacos. A ausência de
exposição do perfil de intemperismo dificulta a caracterização dos horizontes
desenvolvidos, bem como da profundidade exata deste perfil. A área de ocorrência
desta unidade litológica foi visitada, mas não foram encontrados óxidos de manganês e
ferro supergênicos associados ao intemperismo destas rochas.

5.6 - Mineralogia e Geocronologia por (40Ar/39Ar) dos Óxidos de Manganês

40
Alíquotas de todas as amostras datadas pelo método Ar/39Ar foram estudadas
petrograficamente, e algumas também foram examinadas por difratometria de raios-X,
microscopia eletrônica de varredura e análise de EDS. Este estudo mineralógico
permite confirmar que a maioria dos grãos selecionados para datação são compostos
de óxidos de manganês do grupo da holandita, variando de criptomelana a holandita,
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 126

dependendo do teor de K e Ba (Vasconcelos 1999a, b). Um pequeno número de grãos


revela a presença de contaminantes (p.ex., quartzo, muscovita, etc.), o que introduz
incertezas nas análises geocronológicas. Por isso, a análise mineralógica é utilizada
para selecionar os grãos a serem analisados ou para decidir se os resultados obtidos
são confiáveis. A mineralogia de cada amostra, a textura dos óxidos de manganês, os
mecanismos de precipitação de cada amostra, e a possível presença de contaminantes
nos grãos analisados serão discutidos para cada ocorrência, separadamente.
40
Os resultados das análises de aquecimento incremental pelo método Ar/39Ar
(248 grãos de 93 amostras/subamostras das 29 localidades estudadas) são
apresentados no Anexo 01 - Figuras 01 a 15 e sumarizados na tabela 5.1. Nesta tabela
encontram-se os resultados das idades patamar, isócronas e ideogramas dos óxidos
40
de manganês analisados. Os principais resultados analíticos por Ar/39Ar estão
apresentados no Anexo 05. O espectro de aquecimento incremental é o melhor
40
instrumento para a visualização e interpretação das idades Ar/39Ar, particularmente
para identificação da presença de recoil, fases contaminantes, história de retenção do
Ar da amostra e múltiplas gerações de minerais supergênicos (Vasconcelos 1999a, b).
As características dos espectros obtidos para cada amostra de cada localidade serão
discutidas a seguir. No entanto, para que esta discussão seja compreensível, será
apresentado inicialmente um pequeno resumo dos possíveis tipos de espectros
gerados durante a análise incremental de óxidos de manganês, e qual o significado de
cada tipo de espectro.

5.6.1 - Interpretação de Espectros de Aquecimento Gradual de Óxidos de


Manganês

A interpretação de espectros de aquecimento gradual de óxidos de manganês é


apresentada por Vasconcelos (1999a, b) e Vasconcelos e Conroy (2003). O tipo mais
comum de espectro apresenta uma idade patamar bem definida, na qual dois ou mais
39
degraus contínuos contêm mais de 50% do total de Ar liberado da amostra,
mostrando reprodutibilidade de resultados num grau de 95% de confiança. As idades
patamar obtidas são interpretadas como indicativos da idade de precipitação dos
minerais supergênicos analisados, como discutido em Vasconcelos (1999a, b).
A idade “patamar forçado” é definida como uma seqüência de dois ou mais
39
degraus contínuos, contendo um pouco menos de 50% do total de Ar liberado da
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 127

amostra, mostrando reprodutibilidade de resultados com um grau de 95% de confiança,


39
ou que contêm mais de 50% do total de Ar, porém mostrando reprodutibilidade de
resultados num grau de confiança um pouco inferior a 95%. Esta idade é bastante
utilizada na comparação entre as idades dos grãos datados de uma mesma amostra.
Por vezes, apenas um grão apresenta idade patamar. Para os grãos que não mostram
a idade patamar a idade é forçada e o resultado é comparado com a idade patamar.
Caso seja similar a uma idade patamar bem definida, o resultado obtido de um patamar
forçado é considerado como válido e deve corresponder à idade verdadeira de
precipitação do mineral.
Uma característica observada em alguns espectros de óxidos de manganês é a
grande incerteza das idades aparentes nos degraus de mais baixa temperatura,
seguido de degraus que definem uma idade patamar ou patamar forçado. Este tipo de
espectro está relacionado com a grande quantidade de argônio atmosférico
incorporado nos sítios intercristalinos durante a precipitação dos óxidos de manganês
(Vasconcelos 1999a, b). Outro fator que promove grandes incertezas nas idades
aparente é a baixa concentração de potássio (K) em algumas amostras (Vasconcelos
1999a, b).
Um outro tipo de espectro que ocorre frequentemente são aqueles que
apresentam idades aparentes anomalamente baixas, nos degraus de baixa
temperatura, seguidas de idades aparentes anomalamente altas nos degraus
subseqüentes, mas definindo uma idade patamar nos degraus de altas temperaturas
39
(Vasconcelos e Conroy (2003). Estes espectros definem a ocorrência de perda de Ar
por recoil durante a irradiação da amostra, devido à granulometria muito fina dos
cristais de óxidos de manganês supergênicos (Vasconcelos 1999b e Vasconcelos et al.
1994a). Quando o somatório dos degraus anomalamente jovens e antigos perfaz
39
menos de 20-30% do total de Ar liberado do grão, a idade patamar obtida ainda pode
ser considerada como a idade de formação do mineral (Vasconcelos 1999a). Todavia,
39
quando a perda de Ar é significativa, não são obtidas idades patamares confiáveis e
os resultados são de difícil interpretação. Para as amostras analisadas neste trabalho,
a perda de 39Ar por recoil, em geral, não constituiu um sério problema.
O aumento da idade aparente nos degraus de mais alta temperatura é
observado em outros espectros, evidenciando a existência de contaminantes. Em
alguns casos, as fases supergênicas e hipogênicas liberam suas frações de argônio
radiogênico e nucleogênico em temperaturas discretas (Vasconcelos et al. 1995). Os
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 128

degraus de mais baixa temperatura contêm gases extraídos apenas dos minerais
supergênicos, enquanto que os degraus de mais alta temperatura são dominados pela
liberação de argônio dos contaminantes hipogênicos. Se as fases contaminantes retêm
seu conteúdo de argônio radiogênico até altas temperaturas, as idades patamar ou
patamar forçado definidas pelos degraus de mais baixa temperatura talvez
representem a idade máxima de precipitação da fase supergênica (Vasconcelos e
Conroy 2003).
Espectros de degraus ascendentes e descendentes (staircase) indicam a
presença de múltiplas fases intercrescidas representando, por vezes, um amplo
intervalo de idades de intemperismo (Vasconcelos e Conroy 2003). A desgasseificação
parcial desses minerais bandados durante o aquecimento incremental resulta em
escalonamento no espectro (Vasconcelos e Conroy 2003). Se as fases mais velhas
40
são termicamente mais estáveis, elas liberam Ar nos degraus de mais alta
temperatura, definindo um espectro ascendente; se as fases mais novas são
termicamente mais estáveis os degraus mostram-se descendentes (Vasconcelos e
Conroy 2003). A diferença entre os degraus mais velhos e mais novos representa a
duração mínima de precipitação do mineral analisado (Vasconcelos e Conroy 2003).
Outro tipo de espectro observado é caracterizado pela ocorrência de uma
pequena perda de 40Ar* dos sítios cristalinos menos retentivos, seguidos pela obtenção
de uma idade patamar ou patamar forçado nos degraus de mais alta temperatura
(Vasconcelos 1999a). As idades aparentes obtidas para os primeiros degraus
40 40
representam uma mistura de Ar atmosférico e Ar* radiogênico; todavia, os gases
radiogênicos destes degraus são derivados dos sítios pobremente cristalizados que
40
experimentaram perda de Ar* após a precipitação do mineral (Vasconcelos 1999a).
As idades aparentes obtidas para os degraus de mais alta temperatura representam a
melhor estimativa para a idade de precipitação da amostra (Vasconcelos 1999a). Nos
casos de perda de uma pequena fração de 40Ar*, as idades integradas são ligeiramente
mais novas que as idades patamar (Vasconcelos 1999a). Entretanto, no caso de
40
perdas volumetricamente significativas de Ar*, as idades integradas são
significativamente mais jovens que as idades patamar (Vasconcelos 1999a).
Existem também outros espectros que se apresentam bastante complexos,
mostrando a presença de recoil, contaminação e múltiplas gerações de óxidos de
manganês (Vasconcelos 1999a). Estes espectros apresentam resultados não possíveis
de interpretação, e devem ser descartados (Vasconcelos 1999a).
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 129

Serão apresentadas a seguir, as características mineralógicas dos óxidos de


manganês de cada localidade e os tipos de espectros obtidos para cada uma das
amostras. As localidades amostradas em cada domínio geomorfológico serão
discutidas a partir da posição topográfica mais alta (Planalto da Borborema) até a mais
baixa (Planícies e Tabuleiros Costeiros).

5.6.2 - Domínio do Planalto da Borborema

Amostras de óxidos de manganês datáveis no domínio do Planalto da


Borborema são oriundas, principalmente, de pegmatitos intemperizados encaixados em
serras de quartzitos que dominam zonas de topografia elevada na região. Os
pegmatitos heterogêneos na região frequentemente contêm cavidades miarolíticas
ricas em gemas e minerais de coleção. Estes pegmatitos são enriquecidos em minerais
contendo manganês, tais como espersatita, rodonita, rodocrosita, fosfatos
manganesíferos, etc (Silva et al. 1995). Durante o intemperismo, estes minerais liberam
o Mn2+ em solução. O intemperismo promove, também, a liberação de K+ e Ba2+
durante a dissolução incongruente do feldspato para caulinita (Vasconcelos et al.
1992). Estas soluções ricas em Mn2+, K+ e Ba2+ percolam pelo perfil de intemperismo e
se acumulam no lençol freático. As cavidades miarolíticas, por representarem um
volume importante de espaço vazio na rocha, também formam sítios de acumulação de
soluções de intemperismo (Vasconcelos et al. 1992). Reações destas soluções com
minerais presentes nas cavidades miarolíticas, ou com outras soluções que alcançam
estas cavidades, provoca a precipitação de óxidos de manganês ricos em K e Ba
nessas cavidades (Vasconcelos et al. 1992). O espaço vazio proporciona o
crescimento de massas de manganês botrioidais, às vezes atingindo dezenas de
quilogramas e de alta pureza (Vasconcelos et al. 1992). Estes óxidos de manganês são
40
ideais, para a datação pelo método de Ar/39Ar, por sua pureza, zonas de crescimento
coloformes e teor de K.

5.6.2.1 - Jacu (Equador/RN) - (EQU0505-A) - Elevação 690 m.

A mina de Jacu contém óxidos de manganês de várias dimensões, com


amostras variando de 0.5 a 3 mm. As análises de DR-X indicam que os grãos de
óxidos de manganês provenientes destas amostras são compostos por criptomelana
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 130

(Anexo 04 - Figura 1a, Tabela 5.3). Em geral, os óxidos de manganês desta localidade
se encontram associados à columbita-tantalita e à calcedônia. Os grãos analisados por
40
Ar/39Ar possuem textura maciça (Anexo 02 - Prancha 5.12).
Três grãos de criptomelana provenientes de uma amostra maciça mostraram
idade patamar ou idade patamar forçada que variam de 10,3 ± 0,4* a 8,2 ± 0,06 Ma
(Anexo 01 - Figura 1a-c). O grão 4420-01 da amostra EQUA0505-A mostra uma idade
patamar de 8,2 ± 0,1 Ma, em concordância com a idade patamar forçada de 8,4 ± 0,4*
Ma obtida para o grão 4420-03. O grão 4420-02 define um espectro com idade patamar
forçado de 10,3 ± 0,4* Ma. A diferença nas idades obtidas entre os diferentes grãos
indica a presença de mais de uma geração de óxidos de manganês nesta amostra,
evidenciada pela ocorrência de veios que cortam o grão e revelada pelas análises
petrográficas realizadas para os grãos desta amostra.

5.6.2.2 - Leitão (Equador/RN) - (EQUA0508-B) - Elevação 690 m

A amostra de óxidos de manganês coletada nesta localidade está relacionada


ao intemperismo de pegmatitos do embasamento cristalino, que ocorrem subjacentes
aos sedimentos intemperizados da Formação Serra do Martins. Os óxidos foram
coletados no horizonte saprolítico imediatamente subjacente ao contato entre a citada
formação e o pegmatito. Os óxidos de manganês amostrados ocorrem na forma de
filmes de 1-5 mm de espessura, depositados sobre quartzo (Anexo 02 - Prancha 5.17).
Três grãos provenientes de uma amostra mostraram idades patamar que variam
de 14,1 ± 0,4 a 12,1 ± 0,3 Ma (Tabela 5.1 e Anexo 01 - Figura 1d-f).
Dois grãos da amostra EQUA0508-B apresentam idades patamar
estatisticamente iguais de 14,1 ± 0,4 Ma e 13,4 ± 0,9 Ma. Um terceiro grão mostra uma
idade patamar mais jovem, de 12,1 ± 0,3 Ma (Tabela 5.1 e Anexo 01 - Figura 1d). A
presença de grãos com textura botrioidal, apresentando um crescimento de bandas
milimétricas, sugere que esta diferença de idade está relacionada à coexistência de
diferentes gerações de óxidos de manganês na amostra (Anexo 02 - Prancha 5.17).

5.6.2.3 - Cajazeira III (Assunção/PB) - (P88) - Elevação 662 m.

Os óxidos de manganês da mina Cajazeira III ocorrem no horizonte saprolítico


do perfil de intemperismo desenvolvido sobre os pegmatitos. Os óxidos amostrados
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 131

nesta mina se encontravam associados ao núcleo de quartzo do pegmatito e, por


vezes, associados a muscovitas.
As análises de DR-X realizadas nos óxidos de manganês desta localidade
indicam a presença de criptomelana e holandita (Tabela 5.3 e Anexo 04 - Figura 2a).
Análises petrográficas mostram que estes óxidos de manganês possuem textura
coloformes que envolvem núcleos de quartzo (Anexo 02 - Prancha 5.14). Grãos de
muscovitas se encontram inclusos na amostra estudada. A presença de quartzo e
muscovita é também evidenciada na análise de DR-X realizada (Tabela 5.3 e Anexo 04
- Figura 2a).
Três grãos de criptomelana/holandita foram datados, mas apenas o grão 3205-
02 mostrou uma possível idade patamar de 43 ± 11 Ma. Todos os três grãos datados
apresentam evidência de recoil e/ou contaminação (Tabela 5.1 e Anexo 01 - Figura 1g-
i). A presença de muscovita na análise petrográfica e na difratometria de raios-X e a
40
clara evidência de contaminação nas análises de Ar/39Ar indicam que os resultados
obtidos para esta amostra não são confiáveis e devem ser descartados.

5.6.2.4 - Cajazeira II (Assunção/PB) - (P49) - Elevação 657 m.

No pegmatito desta localidade, as amostras de óxidos de manganês encontram-


se concentradas principalmente no núcleo de quartzo que constitui a zona 4 (rica em
quartzo) deste pegmatito heterogêneo (Anexo 02 - Prancha 5.15). As amostras obtidas
ocorrem preenchendo vazios presentes neste núcleo de quartzo e atingem um
tamanho de até 4 cm (Anexo 02 - Prancha 5.15). Os óxidos de manganês datados
40
foram todos coletados no horizonte saprolítico. Os grãos analisados por Ar/39Ar são
compostos por criptomelana e holandita (Tabela 5.3 e Anexo 04 - Figura 1b, c, d) e
mostram texturas botrioidais (Anexo 02 - Prancha 5.15).
Nove grãos de criptomelana/holandita, provenientes de três amostras,
mostraram idades patamar que variam de 20 ± 5 a 2,5 ± 0,6 Ma (Tabela 5.1 e Anexo
01 - Figura 1j-r).
A amostra P49A, apesar de apresentar espectros com a maioria dos degraus
mostrando erros muito grandes, produz resultados reprodutíveis dentro do erro
analítico (13 ± 2 Ma, 12 ± 4 Ma e 10 ± 2 Ma). A grande incerteza presente nos
espectros destes grãos pode ser explicada pelo baixo teor de K (e conseqüente baixo
teor de 39Ar) da amostra.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 132

Espectros obtidos para dois grãos da amostra P49F também mostraram degraus
com erros muito grandes, mas as idades patamar obtidas (13 ± 2 Ma e 12 ± 3 Ma)
encontram-se em concordância com os resultados da amostra P49A. O terceiro grão
da amostra P49F apresenta uma idade patamar mais jovem (5.0 ± 1,1 Ma), que pode
estar relacionada a uma geração de óxidos de manganês mais recente . A presença de
bandas de crescimento milimétricas a micrométricas, observadas nas análises
petrográficas, é consistente com esta interpretação (Anexo 02 - Prancha 5.15).
Entretanto, como a posição de cada grão em relação às zonas de crescimento, não foi
determinada, fica impossível confirmar se esta idade mais jovem representa a zona de
crescimento mais externa desta amostra botrioidal.
O grão 3190-03 da amostra P49D apresenta uma idade patamar de 13 ± 4 Ma,
coerente com os três grãos 3197-010203 e dois grãos 3191-0102 das amostras P49A e
P49F, respectivamente. O grão 3190-02 apresenta uma idade patamar de 20 ± 5 Ma e
um espectro que mostra grandes erros nos diversos degraus analisados. A grande
margem de erro e o baixo teor de K desta amostra faz com que este resultado seja de
pouca confiabilidade. Já o grão 3190-01 mostra uma idade patamar mais recente, de
2.5 ± 0,6 Ma, provavelmente relacionada à precipitação de uma geração mais recente
de óxido de manganês, como no caso do terceiro grão da amostra P49F. Apesar da
variação de idades, a concentração de resultados na faixa de 13-10 Ma sugere que o
período de intemperismo mas intenso que deu origem aos saprólitos profundos desta
área, ocorreu pelo menos no Mioceno médio.

5.6.2.5 - Mata Onça (Parelhas/RN) - (PAR0503) - Elevação 655 m.

Os óxidos de manganês datados estão associados ao horizonte saprolítico do


perfil de intemperismo desenvolvido nos pegmatitos posicionados em cota topográfica
elevada na região do Planalto da Borborema. As amostras de óxidos de manganês
coletadas no pegmatito desta localidade geralmente se encontram associadas ao
quartzo (Anexo 02 - Prancha 5.13) e, por vezes, os óxidos de manganês ocorrem
substituindo granada. As amostras de óxidos de manganês associadas às granadas
não forneceram material apropriado para a datação, pois os óxidos não eram
suficientemente puros ou ricos em K.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 133

Seis grãos de criptomelana, provenientes de duas amostras de mão (maciças),


mostraram idades patamar ou idades patamar forçada que variam de 16,34 ± 0,13* a
0,61 ± 0,07 Ma (Tabela 5.1 e Anexo 01 - Figura 2a-f).
Três grãos foram analisados para cada uma das amostras PAR0503-Platy e
PAR0503-Porous, respectivamente. Os três grãos referentes à amostra PAR0503-Platy
mostraram idades patamar e patamar forçada reproduzíveis, de 16,34 ± 0,13* Ma, 15,8
± 0,6 Ma e 15,28 ± 0,12 Ma (Tabela 5.1 e Anexo 01 - Figura 2a-c).
Análises petrográficas mostram uma textura maciça para estes óxidos de
manganês. Os grãos 4425-02 e 4425-03 mostraram idades patamar bem definidas e
bastante jovens, de 0,76 ± 0,08 Ma e 0,61 ± 0,07 Ma (Tabela 5.1 e Anexo 01 - Figura
2d-e). O outro grão, 4425-01, mostra características de recoil e contaminação no
espectro obtido e não define uma idade patamar (Tabela 5.1 e Anexo 01 - Figura 2f). A
consistência entre as idades obtidas para os grãos analisados de cada amostra, e a
grande diferença de idade entre as duas amostras, sugere que fases distintas de
intenso intemperismo e precipitação de minerais supergênicos ocorreram neste
pegmatito.

5.6.2.6 - Serra do Forte (Carnaúba dos Dantas/RN) - (CAR0402) - Elevação 646 m

Similarmente à ocorrência de Leitão (Equador/RN), descrita acima, as amostras


de óxidos de manganês coletadas na Serra do Forte estão relacionadas ao
intemperismo de pegmatitos do embasamento cristalino, que ocorrem subjacentes aos
sedimentos intemperizados da Formação Serra do Martins. Neste pegmatito, as
amostras de óxidos de manganês encontram-se concentradas próximo à zona de
contato entre estas duas unidades litológicas, mais especificamente no interior do
40
pegmatito. Alguns dos grãos analisados por Ar/39Ar possuem uma textura maciça e
outros apresentam textura botrioidal (Anexo 02 - Prancha 5.16). As análises de DR-X
indicam que os grãos de óxidos de manganês provenientes deste perfil são compostos
por criptomelana (Tabela 5.3 e Anexo 04 - Figura 2b).
Nove grãos de criptomelana, provenientes de duas amostras, mostraram idades
patamar ou patamar forçada que variam de 11,3 ± 0,12 a 10,5 ± 0,3 Ma (Tabela 5.1 e
Anexo 01 - Figura 2g-o).
Três grãos analisados para a amostra CAR0402 mostram uma textura maciça e
idades patamar reproduzíveis e bem definidas, de 11,2 ± 0,4 Ma, 10,8 ± 0,1 Ma e 10,7
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 134

± 0,1 Ma (Tabela 5.1 e Anexo 01 - Figura 2g-i). Cinco dos seis grãos analisados para
uma segunda amostra coletada nesta mesma localidade (CAR0402-B) mostram
espectros ascendentes e apresentam idades patamar e patamar forçado variando de
11,3 ± 0,12 a 10,5 ± 0,9* Ma (Tabela 5.1 e Anexo 01 - Figura 2j, k, m, n, o),
consistentes com os resultados da amostra CAR0402. O sexto grão apresenta idade
de 10.5 ± 0.3 Ma (Tabela 5.1 e Anexo 01 - Figura 2l). Novamente, o Mioceno médio
aparece como uma fase importante de intemperismo nestes pegmatitos.

5.6.2.7 - Aldeia (Junco/PB) - (JUN0501) - Elevação 640 m.

As amostras provenientes desta localidade foram precipitadas em cavidades


miarolíticas presentes no horizonte saprolítico desenvolvido no pegmatito (Anexo 02 -
Prancha 5.11). O pegmatito onde foram coletadas as amostras encontra-se numa cota
topográfica de 640 m, mas não se apresenta bastante caulinizado como ocorre, por
exemplo, nos pegmatitos Boa vista, Mata, e Assunção, que afloram nesta mesma cota
topográfica (ver tabela 2.5). Este fato indica que o intemperismo na região não ocorreu
de forma totalmente homogênea, podendo ter sido controlado pelas fraturas presentes
nestes pegmatitos e pelo nível diferenciado do lençol freático na área. As análises de
DR-X indicam que os grãos de óxidos de manganês provenientes deste perfil são
compostos por criptomelana (Tabela 5.3 e Anexo 04 - Figura 2c, d). Os grãos
analisados por 40Ar/39Ar possuem textura maciça.
Cinco grãos de criptomelana, provenientes de duas amostras, mostraram idades
patamar que variam de 1,44 ± 0,07 a 1,01 ± 0,09 Ma (Tabela 5.1 e Anexo 01 - Figura
2p, q, r e Anexo 01 - Figura 3a, b).
As idades patamar obtidas para os dois grãos analisados da amostra JUN0501-
A são iguais (1,44 ± 0,07 Ma e 1,44 ± 0,04 Ma), mostrando que estes grãos
representam uma única geração de óxidos de manganês. Três grãos de outra amostra
(JUN0501-B) apresentam uma textura maciça e idades patamar bem definidas, de 1,4
± 0,2 Ma, 1,07 ± 0,09 Ma e 1,01 ± 0,09 Ma Anexo 01 - Figura 2p-r).

5.6.2.8 - Timbaúba (Timbaúba/PB) - (CUB0410) - Elevação 621 m.

Os óxidos de manganês da localidade de Timbaúba foram coletados na região


de contato de um pegmatito com as bentonitas de Cubati. Análises petrográficas
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 135

40
revelam que os grãos de óxidos de manganês selecionados para datação Ar/39Ar
apresentam-se bastante contaminados por minerais primários, tais como micas,
feldspatos e quartzo.
As idades aparentes obtidas para os grãos datados (100 ± 130, 290 ± 40, e 180
± 40 Ma) são artefatos analíticos e não representam a verdadeira idade de precipitação
dos óxidos datados, pois os grãos analisados são totalmente destituídos de K (Tabela
5.1 e Anexo 01 - Figura 3c, d, e). Desta forma, os resultados obtidos não apresentam
significado geológico.

5.6.2.9 - Boa Vista (Equador/RN) - (P27-BVE-1, P27-BVE-2, P27) - Elevação 605 m.

A maioria das amostras desta localidade foi coletada em cavidades miarolíticas


contendo quartzo, turmalina rosa, morganita, berilo, columbita-tantalita, muscovita,
uraninita e fosfatos. Óxidos de manganês também ocorrem dispersos numa matriz
caulinítica a uma profundidade de 20 m abaixo da superfície, associados a
concentrações de columbita-tantalita. As análises de DR-X indicam que os grãos de
óxidos de manganês provenientes das amostras coletadas em Boa Vista são
compostos por criptomelana (Tabela 5.3 e Anexo 04 - Figuras 3-8). Os grãos
40
analisados por Ar/39Ar mostram texturas maciças ou coloformes, sendo esta última
caracterizada pela presença de bandas de crescimento milimétricas a micrométricas
(Anexo 02 - Pranchas 5.9 e 5.10).
Quarenta e quatro grãos de criptomelana, provenientes de seis amostras (18
subamostras, revelam idades patamar ou patamar forçada que variam de 31,4 ± 1,0 a
27,1 ± 0,3 Ma (Tabela 5.1 e Anexo 01 - Figura 3f-q, Figura 4a-r, figura 5a-n).
A datação das diferentes bandas provenientes de óxidos de manganês
botrioidais pode fornecer informações sobre a duração e a taxa de precipitação mineral
(Vasconcelos et al. 1992; Hénocque et al. 1998; Dammer et al. 1999; Li e Vasconcelos
2002; Vasconcelos e Conroy 2003). Por isso, cinco amostras botrioidais (P27I,
P27BVE-1, P27BVE-2, P27C e P27D), relativamente grandes (5-2.3 cm) e contendo
zonas de crescimento centimétricas, foram analisadas em detalhe. Estas amostras
foram todas precipitadas em cavidades miarolíticas presentes no pegmatito que ocorre
na mina de Boa Vista (Figura 5.15).
Quatro subamostras extraídas do núcleo em direção à borda da amostra P27I
mostraram idades mais antigas para as amostras extraídas no núcleo, e idades mais
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 136

novas em direção às bandas extraídas nas bordas (Figura 5.15a). Para uma melhor
visualização desta relação foram plotados no ideograma os dois grãos datados para
cada banda amostrada (Figura 5.16).
As idades obtidas a partir do ideograma variam de 29,25 Ma para o núcleo
(subamostra P27I-1(N)) a 27 Ma para a banda mais externa desta amostra
(subamostra P27I-7(B)). A espessura da amostra entre o núcleo e a borda é de 3.5 cm
(Figura 5.16).
O ideograma referente à subamostra P27I-1(N) apresenta idades mais antigas
(32 Ma e 30,75 Ma) do que 29.25 Ma; entretanto, estas não foram consideradas devido
ao fato de estarem relacionadas a uma pequena contaminação, como pode ser
observado nos espectros plotados para estes grãos (Anexo 01 - Figura 3h). Para a
amostra P27I-7(B), o espectro obtido para o grão 3184-02 mostra uma idade patamar
bem definida de 27,1 ± 0,3 Ma, concordante com a idade de 27 Ma obtida no
ideograma.
Estes resultados indicam que bandas de óxidos de manganês com 1 cm de
espessura apresentam minerais precipitados durante 1,55 Ma e mostram uma taxa de
precipitação média de 6,4 x 10-3 mmKyr-1, consistente com os dados obtidos por
Vasconcelos et al. (1992) e Li et al. (2007).
A amostra de mão P27BVE-1 possui uma textura botrioidal e apresenta um
crescimento de bandas com espessura de 5 cm (Figura 5.15b). Quatro subamostras,
extraídas do núcleo em direção à borda desta amostra, foram selecionadas para
datação (Figura 5.15b). Foram datados três grãos para cada subamostra. Os
resultados referentes a cada banda datada também foram plotados em ideogramas
para uma melhor visualização da relação das idades obtidas (Figura 5.17). Os
ideogramas para as quatro subamostras provenientes da amostra P27BVE-1 não
mostram uma relação clara para cada banda datada, do núcleo em direção às bordas.
40
Esta falta de relação clara é atribuída a uma perda de Ar*, sofrida pelos grãos
analisados (Figura 5.17).
Três subamostras foram extraídas do núcleo, meio e borda das diferentes
bandas de crescimento presentes na amostra P27BVE-2. Três grãos foram datados
para cada banda amostrada. A espessura entre o núcleo e a borda é de 2.3 cm (Figura
5.15c). Quando plotados em ideogramas, as subamostras P27BVE-2-C1(N), P27BVE-
2-C2 e P27BVE-2-C3(B) mostram idades de 28,5 Ma, 28 Ma e 28,25 Ma,
respectivamente (Figura 5.18). Como pode ser visto nos ideogramas e nos espectros
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 137

as idades obtidas são similares quando a margem de erro de método é considerado,


significando que esta amostra teve uma precipitação bastante rápida. Este resultado
mostra-se diferente dos relatados previamente reportados para este tipo de amostra,
por Vasconcelos et al. (1992) e Li et al. (2007).
Três subamostras extraídas das diferentes bandas de crescimento presentes na
amostra P27C também foram selecionadas para datação. Para cada banda amostrada
foram datados dois grãos (Figura 5.15d). A espessura entre a banda presente no
núcleo e a da parte mais externa é de 3 cm. Quando plotados em ideogramas, as
subamostras P27C1(N), P27C3 e P27C5(B) mostram idades de 27,5 Ma, 27,75 Ma e
27,75 Ma, respectivamente (Figura 5.19). O ideograma para a subamostra P27C1(N)
apresenta um pico principal de 27,5 Ma. O ideograma obtido para esta subamostra
ainda apresenta um pico de menor expressão, com idade de 28,25 Ma, evidenciando a
provável presença de duas fases minerais. As subamostras P27C3 e P27C5(B)
mostraram idades semelhantes. Estes resultados indicam que, provavelmente, estes
óxidos de manganês datados se precipitaram em um intervalo de tempo bastante curto,
semelhantemente ao observado para a amostra P27BVE-2.
Três subamostras foram extraídas das diferentes bandas de crescimento
presentes na amostra P27D (Figura 5.15e). Dois grãos foram datados para cada banda
amostrada. A espessura das bandas desta amostra é de 2.6 cm. Quando plotados em
ideogramas, as três subamostras, P27D1(N), P27D3 e P27D5(B), mostram idades de
28 Ma (Figura 5.20). As idades similares obtidas para estas subamostras podem
indicar um intervalo de tempo bastante curto, para a precipitação destes óxidos de
manganês.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 138

Figura 5.15 - Fatias polidas de cinco amostras de óxidos de manganês da mina de Boa
40
Vista (a-e) mostrando a localização das subamostras datadas por Ar/39Ar. Para os
casos a, d, e, os círculos vermelhos indicam o local amostrado e datado.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 139

Figura 5.16 - Ideogramas confeccionados para os grãos datados de cada subamostra.


Subamostra P27I.1(N) - 2 grãos; subamostra P27I.3 - 2 grãos; subamostra P27I.5 - 2
grãos e subamostra P27I.7(B) - 2 grãos.

Figura 5.17 - Ideogramas confeccionados para os grãos datados de cada subamostra.


Subamostra P27-BVE-1-C1 - 3 grãos; subamostra P27-BVE-1-C3 - 3 grãos;
subamostra P27-BVE-1-C5 - 3 grãos e subamostra P27-BE-1-C7 - 3 grãos.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 140

Figura 5.18 - Ideogramas confeccionados para os grãos datados de cada subamostra.


Subamostra P27-BVE-2-C1 - 3 grãos; subamostra P27-BVE-2-C2 - 3 grãos e
subamostra P27-BVE-2-C3 - 3 grãos.

Figura 5.19 - Ideogramas confeccionados para os grãos datados de cada subamostra.


Subamostra P27C.1(N) - 2 grãos; subamostra P27C.3 - 2 grãos e subamostra
P27C.5(B) - 2 grãos.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 141

Figura 5.20 - Ideogramas confeccionados para os grãos datados de cada subamostra.


Subamostra P27D.1(N) - 2 grãos; subamostra P27D.3 - 2 grãos; e subamostra P27D.5 -
2 grãos.

Outros três grãos referentes à amostra P27BV mostraram idades patamar e


patamar forçado bem definidas, de 28,7 ± 0,9* Ma, 28,7 ± 0,5 Ma e 28,2 ± 1,4* Ma
(Anexo 01 - Figura 3d-f). Os espectros obtidos para os três grãos datados apresentam
40 40
sinais de uma pequena perda de Ar*. Esta perda de Ar* pode ter ocorrido no
momento de preparação destes grãos para datação, ou alternativamente, está
relacionada a processos de recristalização parcial dos grãos. Análises petrográficas
mostram que alguns grãos foram afetados por uma recristalização parcial.

5.6.2.10 - Mina da Mata (Parelhas/RN) - (P80, P3, P3 Mata) - Elevação 600 m.

Óxidos de manganês ocorrem no horizonte saprolítico do pegmatito


intemperizado da Mina da Mata, tendo sido coletados em um “bolsão” ainda contendo,
quartzo, turmalina, muscovita, columbita-tantalita, biotita, feldspatos e fosfatos. As
análises de DR-X indicam que os grãos de óxidos de Mn provenientes deste perfil são
compostos por criptomelana e holandita (Tabela 5.3 e Anexo 04 - Figuras 9-10). Alguns
40
grãos analisados por Ar/39Ar possuem textura botrioidal e outros apresentam textura
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 142

maciça. Relações texturais sugerem que os grãos com textura botrioidal foram
precipitados diretamente da solução do intemperismo (Anexo 02 - Pranchas 5.6 e 5.8);
já os grãos com textura maciça substituem pseudomorficamente um mineral primário
(Anexo 02 - Pranchas 5.6 e 5.8).
Vinte e cinco grãos de criptomelana/holandita, provenientes de nove amostras
(11 subamostras), mostraram idades patamar ou patamar forçada que variam de 3,6 ±
0,5 a 0,2 ± 0,6 Ma Ma (Tabela 5.1 e Anexo 01 - Figura 6a-r; Figura 7a-g).
Doze grãos provenientes de quatro subamostras (P80A, P80D, P80F e P3)
mostram idades patamar bem definidas, que variam de 1,8 ± 0,5 a 1,05 ± 0,14 Ma
Anexo 01 - Figura 6a-f, j-l; Figura 7b-d). Estas idades caracterizam a precipitação de
uma geração bastante jovem de óxidos de manganês. Observações petrográficas
mostram a presença de óxidos de manganês maciços na amostra.
As análises realizadas para a amostra P80E também revelam idades patamar
bastante jovens (Anexo 01 - Figura 6g-i). O grão 3206-01 apresenta uma idade
patamar de 0,44 ± 0,08 Ma e mostra um espectro com características de recoil. O grão
3206-02 define uma idade patamar de 0,9 ± 0,6 Ma e mostra um espectro com sinais
de um pequeno recoil e contaminação. O grão 3206-03 define uma idade patamar de
0,8 ± 0,6 Ma.
O grão 3202-01 da amostra P3 Mata define uma idade patamar de 3,5 ± 0,5 Ma,
em concordância com a idade patamar obtida (3,6 ± 0,5) para o grão 3202-02, já o grão
3202-03 mostra uma idade patamar de 1 ± 3 Ma (Anexo 01 - Figura 7e-g). Os
espectros obtidos para estes três grãos definem grandes erros nos diversos degraus
analisados, provavelmente relacionados ao baixo teor de K na amostra. Estas idades
confirmam a importância de um evento de intemperismo bastante jovem, desenvolvido
nos pegmatitos do Planalto da Borborema.
Sete grãos analisados, provenientes das amostras P3 Mata B(N), P3 Mata B(B),
P3 Mata A(N) e P3 Mata C, apresentam idades patamar que variam de 2,0 ± 0,7 a 0,2
± 0,6 Ma (Anexo 01 - Figura 6m-r; Figura 7a). Estes espectros mostram grandes erros
para cada degrau analisado, provavelmente um reflexo da pequena quantidade de
40
Ar* presente na amostra, dado a idade bastante jovem destes óxidos. Uma outra
alternativa seria que o óxido de manganês analisado não contém K na sua estrutura
cristalina.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 143

5.6.2.11 - Pegmatito Cabeço (Parelhas/RN) - (PAR0303, PAR0303-2, PAR0303-


(20m), P97) - Elevação 550 m.

A precipitação dos óxidos de manganês desta localidade está relacionada ao


intemperismo de pegmatitos ricos em minerais primários contendo manganês, tais
como granada (espersatita), rodonita, mangano-columbita, mangano-tantalita, biotita,
apatita, trifilita, lepidolita, arrojadita e rodocrosita. Os grãos analisados mostram
texturas maciças e coloformes (Anexo 02 - Pranchas 5.1 a 5.5). Alguns grãos
apresentam-se bastante porosos. Evidências texturais indicam que estes óxidos foram
precipitados diretamente da solução do intemperismo em cavidades miarolíticas, com
exceção apenas da amostra PAR0302, que é uma substituição pseudomórfica de um
mineral primário (Anexo 02 - Prancha 5.5). Minerais contaminantes, principalmente
muscovita, feldspato, biotita e quartzo, também foram identificados em alguns grãos de
óxidos de manganês desta amostra (p.ex. Anexo 02 - Prancha 5.5).
Análises qualitativas de EDS revelam que a holandita e a criptomelana são os
principais óxidos de manganês presentes nesta localidade, sendo identificados pela
presença de K e Ba (Anexo 02 - Pranchas 5.1, 5.2 e 5.5). Estes óxidos também contêm
elementos menores e traços, tais como Al, Na, Mg, P, Si, Ca, Pb e Fe. Informações de
difratometria de raios-X também revelam que os óxidos de manganês desta localidade
são constituídos predominantemente por holandita e criptomelana, confirmando os
resultados das análises de EDS (Tabela 5.3 e Anexo 04 - Figuras 11-14).
Quarenta grãos de criptomelana/holandita, provenientes de nove amostras (17
subamostras) desta localidade revelam, idades patamar ou patamar forçada que
variam de 7,6 ± 0,10 a 3,9 ± 0,3 Ma (Tabela 5.1 e Anexo 01 - Figura 7h-k; Figura 8a-r;
Figura 9a-r).
Doze grãos provenientes de quatro subamostras (PAR 03-03-A, PAR 03-03-A1,
PAR 03-03-B e PAR 03-03-B1) mostram idades patamar que variam de 5,9 ± 0,5 a 4,1
± 0,2 Ma (Anexo 01 - Figura 8a-f, j-l, p-r). Alguns destes espectros sugerem uma
39
pequena perda de Ar por recoil para os grãos, o que não impediu a datação das
amostras.
Três grãos da amostra P97 apresentam uma textura maciça e idades platôs bem
definidas, de 5,6 ± 0,2 Ma, 5,7 ± 0,13 Ma e 6,1 ± 0,11 Ma (Anexo 01 - Figura 9j-l). Estes
40
platôs não mostram recoil, perda de Ar* ou presença de contaminantes hipogênicos,
o que dá um alto grau de confiabilidade nos resultados.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 144

A amostra PAR0303 - 20 m foi dividida em duas subamostras (PAR0303-20m-B


e PAR0303-20m-N). Três grãos (3185-1, 3185-2 e 3185-3) da subamostra PAR0303-
20m-N mostram espectros ascendentes staircase, com idades patamar forçado de 5,5
± 1,0* Ma, 5,1 ± 0,5* Ma e 4,9 ± 1,1* Ma (Anexo 01 - Figura 8g-i). De acordo com
Vasconcelos e Conroy (2003), na análise de óxidos de manganês pelo método
40
Ar/39Ar, espectros mostrando o padrão staircase comumente refletem a presença de
bandas de crescimento micrométrico, formadas durante um prolongado período de
precipitação. Se as bandas antigas são termicamente mais estáveis, elas liberam seus
índices de argônio radiogênico e nucleogênico nos degraus de temperaturas mais
altas, resultando em espectros ascendentes, como observado na amostra PAR0303-
20m-N. Esta interpretação é consistente com as análises petrográficas, que mostram a
presença de bandas de crescimento milimétricas para estas amostras. Os três grãos
analisados para a subamostra PAR0303-20m-B mostraram espectros bem definidos, m
idades patamar estatisticamente distintas, de 7,5 ± 0,1 Ma, 7,1 ± 0,1 Ma e 6,8 ± 0,1 Ma
(Anexo 01 - Figura 8m-o).
Três subamostras (PAR0303-2A(o), PAR0303-2B(m) e PAR0303-2C(y)) foram
extraídas da amostra de mão PAR0303-2. Foram datados três grãos para cada
subamostra (Anexo 01 - Figura 9a-i).
Dois grãos da amostra PAR0303-2A(o) apresentaram idades patamar
compatíveis, de 4,2 ± 0.5 Ma e 4,1 ± 0,7 Ma. Um terceiro grão mostrou registro de um
pequeno recoil nos degraus iniciais e mostra idade patamar de 3,6 ± 1,9 Ma (Anexo 01
- Figura 9a-c), estatisticamente igual às idades dos dois primeiros grãos, apesar da
grande margem de erro.
Os espectros dos três grãos provenientes da amostra PAR0303-2B(m)
mostraram compatibilidade nas idades de apenas dois destes grãos. O grão 2769-01
fornece uma idade de 6,0 ± 0,3 Ma e o grão 2769-02 uma idade de 6,0 ± 0,5 Ma. O
terceiro grão (2769-03) mostra uma idade patamar forçada de 7,4 ±1,8* Ma, e um
espectro staircase. Apesar da grande margem de erro, estatisticamente a idade do
grão 2769-03 também é igual às idades dos grãos 01 e 02 (Anexo 01 - Figura 9d-f).
Três grãos da amostra PAR0303-2C(y) mostraram idades patamar forçado de
5,2 ± 0,8* Ma, 5,3 ± 1,0* Ma e 5,1 ± 0,9* Ma (Anexo 01 - Figura 9g-i). Os espectros
obtidos para estes grãos apresentam sinais de staircase, evidenciando a provável
presença de uma mistura de fases minerais em um único grão. Análises petrográficas
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 145

identificam uma textura botrioidal para estas amostras, confirmando o crescimento de


diferentes fases de manganês nos grãos analisados.
As amostras PAR0303-E 1, PAR0303-E e PAR0303-C-1 mostram idades
patamar que diferem significativamente para os 4 grãos analisados (Anexo 01 - Figura
7h-k). O grão 2764-01, proveniente da amostra PAR0303-E-1, apresenta uma idade
patamar bem definida de 5,4 ± 0,3 Ma (Anexo 01 - Figura 7k). Já o grão 2763-01,
proveniente da amostra PAR0303-E, mostra espectro que define um staircase e
apresenta uma idade de 3,9 ± 0,3 Ma (Anexo 01 - Figura 7j). A análise petrográfica
indica a presença de crescimento botrioidal para o óxido de manganês analisado. Os
grãos 2761-01 e 2761-02, provenientes da amostra PAR0303-C-1, mostram idades
patamar de 6,7 ± 0,2 Ma e 5,8 ± 0,2 Ma (Anexo 01 - Figura 7h-i). Os espectros obtidos
para estes dois grãos mostram a presença de um pequeno recoil; entretanto, a perda
39
de menos de 20-30% do total de Ar liberado provavelmente não afeta o resultado
final.
O grão 2765-01 da amostra PAR0303-D apresenta uma idade patamar de 7 ± 3
Ma (Anexo 01 - Figura 9p), em concordância com a idade patamar de 6,7 ± 0,3 Ma
(Anexo 01 - Figura 9q) obtida para o grão 2766-01 da amostra PAR0303D-1, coletadas
no mesmo perfil.
Três grãos foram analisados para a amostra PAR0303-C (Anexo 01 - Figura 9m-
o). O grão 2760-01 não define uma idade patamar, revelando um espectro
característico de mistura de fases minerais com diferentes idades de precipitação. O
grão 2760-02 não define uma idade patamar e mostra idades mais antigas para os
degraus de temperatura mais elevada, indicando a presença de contaminantes.
Análises petrográficas mostram a presença de mica inclusa em alguns grãos desta
amostra. O terceiro grão 2760-03 define uma idade patamar de 6,4 ± 0,6 Ma.
Para a amostra PAR0302-D foi analisado apenas um grão (Anexo 01 - Figura
9r). O espectro deste grão mostra sinais de recoil e contaminação, não sendo possível
a obtenção de uma idade para este grão. Análises petrográficas e de EDS mostram a
presença de quartzo e muscovita neste grão (Anexo 02 - Prancha 5.5).

5.6.2.12 - Cava 4, Cava 1, Cava 3 e Cava 5 (Boa Vista/PB) - Elevações 511, 491,
490 e 488 m, respectivamente - (BV04.3, BV01.2, BV03.1, BV05.1).
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As amostras de óxidos de manganês foram coletadas em cavas desenvolvidas


para exploração de bentonita. As amostras ocorrem associadas a raízes e junto ao
quartzo gerado durante o processo de silicificação do sistema. Em geral, os óxidos são
maciços ou botrioidais e por vezes ocorrem na forma dendrítica (Anexo 02 - Pranchas
5.18 a 5.21). Frequentemente, estes óxidos também ocorrem associados a raízes
inteiramente fossilizadas por goetita. As amostras de goetitas não foram selecionadas
para datação neste trabalho.
Análises de DR-X revelam que a criptomelana e a holandita são os principais
óxidos de manganês presentes (Tabela 5.3 e Anexo 04 - Figuras 15-16). Quartzo,
muscovita e ilita também foram identificados na DR-X.
Quinze grãos de criptomelana/holandita provenientes de quatro amostras (5
subamostras) mostraram idade patamar ou idade patamar forçada que variam de 15,8
± 0,4 a 2,4 ± 0,06 Ma (Tabela 5.1 e Anexo 01 - Figura 10a-o).
Os grãos 3198-01 e 3198-03, provenientes da amostra BV05-1, apresentam
idades patamar respectivamente de 15,8 ± 0,4 Ma e 13 ± 5 Ma (Anexo 01 - Figura 10d,
f). Os degraus relacionados a estes grãos, apesar de apresentarem características de
um pequeno recoil, exibem platôs bem definidos que caracterizam a verdadeira idade
de precipitação do óxido de manganês. O grão 3198-02 não define uma idade patamar
e apresenta um espectro com características de recoil e contaminação (Anexo 01 -
Figura 10e).
Para a amostra BV03-1 foram analisados três grãos (Anexo 01 - Figura 10a-c).
Os grãos 3208-01 e 3208-03 definem uma idade patamar e patamar forçada de 2,4 ±
0,06 Ma e 2,9 ± 0,06* Ma. Os espectros referentes a estes dois grãos mostram sinais
39
de uma pequena (20-30%) perda de Ar por recoil, o que não altera a idade obtida. O
terceiro grão analisado (3208-02) não define uma idade patamar e o espectro mostra
sinais de recoil e contaminação. Análises petrográficas mostram que estes óxidos
ocorrem substituindo raízes (Anexo 02 - Prancha 5.19).
Nove grãos provenientes das amostras BV01.2, BV04.3 e BV04.4 mostraram
espectros com características de recoil e contaminação, não sendo possível a
obtenção de idades de precipitação destes óxidos (Anexo 01 - Figura 10g-o). Análises
petrográficas e de DR-X mostram a presença de quartzo e muscovita em alguns dos
grãos destas amostras.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 147

Sumário dos Resultados Geocronológicos das Ocorrências do Planalto da


Borborema

As idades obtidas para os 165 grãos datados das diferentes localidades


presentes no Planalto da Borborema mostraram idades patamar e patamar forçado
variando de 31,4 ± 1,0 Ma a 0,8 ± 0,4 Ma (Tabela 5.1). As idades mais antigas referem-
se aos perfis de intemperismo profundos e complexos, presentes nas regiões de cota
topográfica mais elevada. Idades mais novas, também presentes nessas regiões
topograficamente elevadas, estão associadas a processos de recristalização de óxidos
de manganês, como observado nas análises petrográficas, e representam um evento
de intemperismo mais recente, atuante nas porções elevadas da Borborema. Estes
resultados também mostram que as idades tornam-se mais jovens em cotas
topográficas mais baixas. As amostras de óxidos de manganês coletadas neste
domínio estão, em geral, associadas ao horizonte saprolítico do perfil de intemperismo.
Infelizmente, nenhum óxido de manganês foi encontrado nos perfis lateríticos
completos da região de Teixeira, que possivelmente forneceriam as idades de
intemperismo mais antigas para esta superfície.

5.6.3 - Depressão Sertaneja

Na Depressão Sertaneja foram visitados vários afloramentos de diferentes tipos


de rochas (xistos, gnaisses, granitos), todavia os perfis de intemperismo observados
não continham óxidos de manganês. Os óxidos de manganês coletados neste domínio
geomorfológico são unicamente provenientes de pegmatitos pouco intemperizados,
intrusivos principalmente em xistos e gnaisses em regiões de baixa cota topográfica.
São bastante comuns, nestes pegmatitos, minerais primários que contêm manganês,
tais como espersatita, rodonita, rodocrosita, fosfatos manganesíferos, etc. Os perfis de
intemperismo desenvolvidos sobre estes pegmatitos são rasos e incipientes, e a
ocorrência de óxidos de manganês datáveis é bastante rara, tendo sido encontrados
apenas em cinco localidades. Devido ao caráter incipiente do perfil de intemperismo
desenvolvido nestes pegmatitos, a quantidade de óxidos de manganês formada é
pequena, não se encontrando grandes massas de óxidos como ocorre nos pegmatitos
40
intemperizados do Planalto da Borborema. Como no método de datação Ar/39Ar são
utilizados grãos bastante pequenos (0,5 - 2 mm), as pequenas amostras de óxidos de
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 148

manganês encontradas mostraram-se suficientes para a obtenção de idades confiáveis


para o intemperismo na Depressão Sertaneja.
As características mineralógicas dos óxidos de manganês de cada localidade
amostrada e os tipos de espectros obtidos para cada uma das amostras serão
descritos a seguir. Os resultados serão apresentados por ordem topográfica, onde as
ocorrências mais elevadas serão descritas primeiro, seguidas das ocorrências
localizadas em áreas mais rebaixadas.

5.6.3.1 - Quixaba (Currais Novos/RN) - (CN0416) - Elevação 478 m

Nesta ocorrência, os óxidos de manganês foram amostrados numa mina


desenvolvida para exploração de columbita-tantalita e quartzo. Também ocorrem na
mina vários minerais de urânio. O perfil de intemperismo presente no pegmatito é
bastante incipiente; todavia, foram encontradas amostras de manganês em tamanhos
adequados para datação. Os óxidos possuem textura maciça e foram encontrados
associados ao quartzo e à granada. Observações petrográficas confirmam o caráter
maciço dos grãos e revelam que os óxidos de manganês desta localidade são puros
(Anexo 02 - Prancha 5.23).
Três grãos da amostra CN0416 forneceram idades patamar bem definidas e
compatíveis, de 1,8 ± 0,3 Ma, 1,8 ± 0,1 Ma e 1,8 ± 0,07 Ma (Tabela 5.1 e Anexo 01 -
Figura 11a-c). Estes resultados revelam uma idade bastante jovem para a formação
dos perfis de intemperismo desenvolvidos na Superfície Sertaneja.

5.6.3.2 - Santana (Currais Novos/RN) - (CN0408) - Elevação 470 m

As amostras coletadas nesta localidade também são provenientes de uma mina


desenvolvida em pegmatito que apresenta um perfil de intemperismo incipiente.
Diversos minerais ocorrem na mina, destacando-se: columbita-tantalita, quartzo,
granada, muscovita, turmalina e fosfatos. Pequenas amostras de óxidos de manganês
(0,5 cm) foram coletadas. Os óxidos amostrados são maciços e se encontram
associados a óxidos/hidróxidos de ferro supergênicos (hematita e goetita). Estes
óxidos/hidróxidos de ferro ocorrem na forma de botrióides de tamanho milimétrico.
Observações petrográficas revelam a presença de quartzo e mica nesta amostra
(Anexo 02 - Prancha 5.23).
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 149

Três grãos da amostra CN0408 mostram grandes variações nas idades obtidas,
com os três grãos datados fornecendo idades patamar de 2,2 ± 0,3 Ma, 2 ± 4 Ma e 0,8
± 0,4 Ma, respectivamente (Tabela 5.1 e Anexo 01 - Figura 11d-f). A primeira idade
(grão 3216-01) apresenta um espectro bem definido, indicando a verdadeira idade de
precipitação do grão; a grande incerteza na idade aparente obtida para o segundo grão
40
(3216-02) provavelmente reflete a pequena quantidade de Ar* presente na amostra
dado o caráter bastante jovem destes óxidos, não apresentando significado geológico.
O espectro obtido também mostra evidências de uma pequena contaminação; o
terceiro (3216-03) e último grão apresenta erro um pouco elevado.

5.6.3.3 - Mina do Saco (Carnaúba dos Dantas-RN) - (CAR0411) - Elevação 410 m

Os óxidos de manganês coletados neste garimpo desenvolvido em pegmatito se


apresentam associados a micas e quartzo. Observações de campo revelam que estes
óxidos são impuros e possuem uma textura maciça. A alteração dos minerais primários
que constituem este pegmatito, além de liberar Mn2+ para geração dos óxidos de
manganês, também liberaram Fe2+ para formação de óxidos/hidróxidos de ferro. Essa
observação explica a presença de hematita e goetita supergênica neste perfil de
intemperismo.
Análises petrográficas revelam que os grãos de óxidos de manganês, extraídos
desta amostra, contêm inclusões de micas, feldspatos, e quartzo Anexo 02 - Prancha
40
5.22). Os três grãos (CAR0411-01/-02/-03) datados pelo método Ar/39Ar confirmam a
presença de contaminantes nestas amostras e não produzem resultados
geocronológicos confiáveis (Tabela 5.1 e Anexo 01 - Figura 11g-i).

5.6.3.4 - Rajada (Carnaúba dos Dantas-RN) - (CAR0404) - Elevação 370 m

Os óxidos de manganês desta localidade foram amostrados numa mina


desenvolvida na base de uma serra nas proximidades da cidade de Carnaúba dos
Dantas. Esta mina foi criada para extração de columbita-tantalita e de amostras de
quartzo para coleção. Os óxidos ocorrem em tamanhos milimétricos, associados ao
quartzo. Análises petrográficas mostram uma textura botrioidal para estes óxidos
(Anexo 02 - Prancha 5.22).
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 150

Dois grãos (3212-02 e 3212-03) provenientes da amostra CAR0404 fornecem


idades patamar e patamar forçada compatíveis, de 1,4 ± 0,05 Ma e 1,4 ± 0,8* Ma
(Tabela 5.1 e Anexo 01 - Figura 11k-l). O terceiro grão (3212-01) não define uma idade
patamar (Tabela 5.1 e Anexo 01 - Figura 11j). Estas idades também evidenciam o
caráter bastante jovem do intemperismo da Depressão Sertaneja.

5.6.3.5 - Carnaúba (Carnaúba dos Dantas-RN) - (CAR0406) - Elevação 338 m

A amostra desta localidade foi coletada no pegmatito localizado na entrada da


cidade de Carnaúba dos Dantas. O pegmatito foi inicialmente aberto para exploração
de quartzo rosa e atualmente se encontra abandonado, servindo como um depósito de
lixo. Pequenas amostras maciças de óxidos de manganês foram encontradas neste
pegmatito, associadas ao quartzo. Análises petrográficas revelam que os grãos
datados possuem textura coloforme e são em geral, bastante puros (Anexo 02 -
Prancha 5.22).
Dois grãos (3214-02 e 3214-03) analisados para a amostra CAR0406 mostraram
39
a presença de uma pequena perda de Ar por recoil, mas definiram idades patamar
forçadas compatíveis, de 1,5 ± 0,05* Ma e 1,4 ± 0,6 Ma* (Tabela 5.1 e Anexo 01 -
Figura 11m-n). Um terceiro grão (3214-01) não contém K e o resultado não têm sentido
geológico, podendo ser descartado (Tabela 5.1 e Anexo 01 - Figura 11o).

Sumário dos Resultados Geocronológicos das Ocorrências da Depressão


Sertaneja
Os quinze grãos provenientes de cinco amostras de óxidos de manganês,
obtidos em perfis de intemperismo na Depressão Sertaneja, mostraram idades patamar
ou idades patamar forçada que variam entre 3,1 ± 0,5 a 0,8 ± 0,4 Ma (Tabela 5.1 e
Anexo 01 - Figura 11a-o), com um pico principal em 1,5 Ma. As idades são
consistentemente mais novas que aquelas obtidas nos pegmatitos localizados nas
cotas elevadas da Província Borborema. Outro importante aspecto é que as idades
obtidas para os óxidos de manganês que ocorrem na Depressão Sertaneja registram
um evento de intemperismo também presente nos perfis do Planalto da Borborema.
Isto sugere que este período de intemperismo foi abrangente e causou a precipitação
de minerais supergênicos em várias domínios geomorfológicos na Província
Borborema.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 151

5.6.4 - Planícies e Tabuleiros Costeiros

As amostras de óxidos de manganês coletadas no domínio das Planícies e


Tabuleiros Costeiros são provenientes dos perfis de intemperismo desenvolvidos sobre
os arenitos da Formação Barreiras e sobre os basaltos da Formação Macau, ambos
localizados em regiões de cota topográfica inferior a 150 m. O perfil desenvolvido sobre
estas unidades é do tipo laterítico. As amostras datadas neste trabalho foram
coletadas, em geral, nos horizontes da zona mosqueada e do saprólito, do perfil de
intemperismo.
Serão apresentados a seguir os tipos de espectros obtidos e as características
mineralógicas dos óxidos de manganês datados. Inicialmente serão descritas as
amostras coletadas nas diferentes localidades em que aflora a Formação Barreiras e,
em seguida, aquelas coletadas na Formação Macau.

5.6.4.1 - Formação Barreiras

Os óxidos de manganês relacionados ao intemperismo da Formação Barreiras


ocorre nos horizontes mais inferiores do perfil de intemperismo (p.ex. saprólito,
saprocha) bem como, nas regiões de contato do Barreiras com as rochas carbonáticas
da Formação Jandaíra e/ou Guamaré subjacentes, devido ao ambiente alcalino criado
pela dissolução destes carbonatos quando em contato com soluções meteóricas. Em
todas as localidades visitadas onde aflora o contato entre os sedimentos
intemperizados da Formação Barreiras e carbonatos das Formação Jandaíra ou
Guamaré foram encontradas concentrações de óxidos de manganês supergênicos
relacionados ao intemperismo da Formação Barreiras.
As características das ocorrências, aspectos mineralógicos e petrográficos, e
40
espectros obtidos para cada grão datado pelo método Ar/39Ar serão apresentados a
seguir. Inicialmente é descrita a amostra coletada no interior do domínio das Planícies
e Tabuleiros Costeiros, seguida das descrições das amostras coletadas nas regiões de
praia.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 152

5.6.4.1.1 - João Câmara (João Câmara/RN) - (06BR064JOA) - Elevação 136 m

Os óxidos de manganês coletados na localidade de João Câmara ocorrem no


contato entre as formações Barreiras e Jandaíra, num afloramento de corte de estrada.
As análises petrográficas revelam uma textura maciça e os grãos, em geral, são
bastante porosos (Anexo 02 - Prancha 5.28). Alguns grãos analisados apresentam
grãos de muscovita e quartzo como contaminantes. As análises de DR-X indicam que
os óxidos datados são compostos por criptomelana e holandita (Tabela 5.3 e Anexo 04
- Figuras 17a).
Dois grãos da amostra 06BR064-JOA mostram espectros muito similares com
idades patamar estatisticamente iguais. O grão 4409-01 define uma idade patamar de
39
11 ± 2 Ma, apesar da perda de Ar por recoil. O grão 4409-02 apresenta uma idade
39
patamar forçada de 9 ± 3* Ma e também revela perda de Ar por recoil (Anexo 01 -
Figura 12a-b). O grão 4409-03 não define uma idade patamar e o espectro revela a
39
perda de mais de 30% do Ar liberado por recoil, o que impede a determinação de
idade para este grão (Anexo 01 - Figura 12c).

5.6.4.1.2 - Lagoa Salgada (Lagoa Salgada/RN) -(LAGOA SALGADA) - Elevação 1 m

A amostra da localidade de Lagoa Salgada foi coletada na base de uma falésia


formada quando os sedimentos da Formação Barreiras estavam sujeitos à erosão
marinha (Anexo 02 - Prancha 5.26). Na praia, o contato entre os arenitos da Formação
Barreiras e os carbonatos da Formação Guamaré está exposto em algumas épocas do
ano, revelando a presença de óxidos de manganês supergênicos ao longo do contato.
Observações petrográficas mostram uma textura maciça para os grãos de óxidos de
manganês desta localidade, bem como feições de recristalização destes grãos. As
análises de DR-X indicam que os óxidos datados são compostos por holandita e
criptomelana (Tabela 5.3 e Anexo 04 - Figuras 17c).
Nove grãos analisados provenientes de uma amostra de Lagoa Salgada
apresentaram idades patamar e patamar forçado variando de 13,1 ± 1,1 Ma a 7,7 ± 0,4
Ma (Tabela 5.1 e Anexo 01 - Figura 12d-l). Apesar da presença da perda de um pouco
39
de Ar por recoil em todos os espectros obtidos, as idades são confiáveis porque esta
39
perda é sempre inferior a 20% do total do Ar liberado. A diferença de idade entre os
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 153

nove grãos datados reflete um período longo de intemperismo e precipitação de óxidos


de manganês.

5.6.4.1.3 - Praia das Garças (Touros/RN) - (GARCA 0401) - Elevação 2 m

Semelhante à ocorrência de Lagoa Salgada, os óxidos de manganês da


localidade Praia das Garças foram coletados no horizonte saprolítico do perfil de
intemperismo (base da falésia) no contato entre a Formação Barreiras e a Formação
Guamaré, subjacente (Anexo 02 - Prancha 5.27). Petrograficamente, as amostras da
Praia das Garças revelam óxidos de manganês maciços, que caracterizam uma
primeira geração, sendo cortados por uma segunda geração de óxidos de manganês
(Anexo 02 - Prancha 5.27). Esta segunda geração ocorre na forma de veios de
espessuras micrométricas, sendo praticamente impossível uma separação física
destas duas gerações.
Três grãos foram analisados para a amostra Garça-04-01. Os grãos 3979-01 e
3979-03 mostram idades patamar e patamar forçada compatíveis de 13,1 ± 0,9 Ma e
13 ± 2 Ma* (Tabela 5.1 e Anexo 01 - Figura 12m-n). O grão 3979-02 apresenta uma
idade patamar forçada de 16 ± 5 Ma* (Tabela 5.1 e Anexo 01 - Figura 12o). Os
39
espectros destes grãos apresentam registros de perda de menos de 20% do Ar total
por recoil, não afetando, assim, a idade patamar.

5.6.4.1.4 - Ponta Grossa 1 (Ponta Grossa/CE) - (06BR079PON) - Elevação 5 m

As amostras da localidade de Pronta Grossa 1 afloram na praia, no contato


entre os arenitos da Formação Barreiras e os carbonatos da Formação Jandaíra
(Anexo 02 - Prancha 5.30). Os grãos analisados são compostos essencialmente por
uma matriz rica em manganês, misturada a outros minerais como caulinita, muscovita e
quartzo (Anexo 02 - Prancha 5.30). Grãos de zircão também foram identificados. As
análises petrográficas evidenciam uma textura maciça para estes óxidos .
Em Ponta Grossa 1 foram datados nove grãos provenientes de três amostras
(06BR079PON-A, 06BR079PON-B e 06BR079PONA+PONB) (Tabela 5.1 e Anexo 01 -
Figura 12p-r; Figura 13a-f). A presença de um aumento da idade aparente nos degraus
de mais alta temperatura é observada em todos os espectros, evidenciando a
existência de contaminantes nas amostras (Anexo 01 - Figura 12p-r; Figura 13a-f).
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 154

Recoil ocorre nos espectros obtidos para os nove grãos (Anexo 01 - Figura 12p-r;
Figura 13a-f). Os resultados geocronológicos para esta ocorrência não são confiáveis
39
devido à presença de contaminantes e à de perda de quantidades significativas de Ar
por recoil. Por isto estes resultados não serão considerados.

5.6.4.1.5 - Ponta Grossa 2 (Ponta Grossa/CE) - (06BR081PON) - Elevação 3 m

As amostras coletadas na localidade Ponta Grossa 2 também são provenientes


do contato entre a Formação Barreiras e os carbonatos da Formação Jandaíra (Anexo
02 - Prancha 5.29). Petrograficamente, os grãos de óxidos de manganês desta
ocorrência são similares àqueles obtidos em Ponta Grossa 1, contendo uma
quantidade grande de contaminantes (Anexo 02 - Prancha 5.29). Os resultados da DR-
X caracterizam o óxido de manganês datado como criptomelana (Tabela 5.3 e Anexo
04 - Figuras 17b). Minerais primários, como a mica, também foram identificados na DR-
X (Tabela 5.3 e Anexo 04 - Figuras 17b). Os três grãos analisados para a amostra
06BR081-PON apresentaram as mesmas características dos grãos datados da
localidade Ponta Grossa 1. Todos os espectros obtidos para estes três grãos
39
mostraram registros de perda de quantidades significativas de Ar por recoil e
contaminação (Anexo 01 - Figura 13g-i). A exemplo da localidade anterior, os
resultados geocronológicos para esta ocorrência não são confiáveis e por isto, serão
descartados.

Sumário dos Resultados Geocronológicos da Formação Barreiras

No total foram datados vinte e sete grãos de óxido de manganês provenientes


do intemperismo da Formação Barreiras, em cinco localidades distintas (Tabela 5.1).
Doze destes grãos, provenientes das amostras das localidades Ponta Grossa 1 e
Ponta Grossa 2, não forneceram resultados confiáveis, tendo sido descartados (Anexo
01 - Figura 12p-r; Figura 13a-i). Os outros quinze grãos, provenientes das amostras de
três localidades diferentes, mostraram idades patamar ou idades patamar forçada que
variam de 13,1 ± 0,9 a 7,7 ± 0,4 Ma (Anexo 01 - Figura 12a-o). As idades obtidas para
estes quinze grãos são compatíveis para as três diferentes localidades amostradas. A
diferença de idade entre os quinze grãos datados reflete um período longo de
intemperismo e precipitação dos óxidos de manganês.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 155

5.6.4.2 - Formação Macau

Os basaltos da Formação Macau apresentam perfis onde são desenvolvidos


todos os horizontes do intemperismo laterítico. Associados a estes perfis são
encontrados óxidos de manganês e óxidos/hidróxidos de ferro supergênicos. Os
óxidos/hidróxidos de ferro ocorrem em todos os horizontes deste perfil laterítico, já os
óxidos de manganês afloram com maior freqüência nos horizontes da zona mosqueada
e no saprólito, podendo ser encontrados na duricrosta ferruginosa, porém em menor
quantidade. Para este trabalho, os óxidos/hidróxidos de ferro não foram amostrados
para datação, tendo sido datadas apenas as amostras de óxidos de manganês.
As características dos perfis amostrados na região de Macau encontram-se
descritas abaixo.

5.6.4.2.1 - Macau 1 (Macau/RN) - (MAC-19) - Elevação 15 m

Os óxidos de manganês coletados nesta localidade ocorrem associados ao


horizonte saprolítico do perfil de intemperismo laterítico desenvolvido sobre o basalto
Macau. O perfil encontrava-se bem exposto devido à atividade de mineração presente
na área. As amostras de óxidos de manganês ocorrem substituindo raízes e
preenchendo fraturas. As amostras associadas às raízes foram coletadas no meio dos
cortes, e as amostras associadas às fraturas na base dos cortes. Em campo, as
amostras de mão apresentam um aspecto maciço, áspero na face externa e
associadas a argilominerais e quartzo. Petrograficamente são caracterizados por
óxidos de manganês maciços, porosos e, por vezes, ocorrem inclusões de titanita.
Diferentes gerações de óxidos foram caracterizadas nas análises petrográficas e de
EDS. As análises de EDS também mostram que os grãos datados são compostos por
holandita.
Nove grãos foram analisados para a localidade Macau 1. Seis estão
relacionados a raízes enriquecidas em óxidos de manganês (amostras MAC-19-02-A e
MAC-19-03-B). Foram obtidas idades patamar e patamar forçado que variam de 19,8 ±
1,2 Ma a 5 ± 2 Ma (Tabela 5.1 e Anexo 01 - Figura 13j-o). Os três grãos da amostra
MAC-19-03-B (2249-01-02-03) e o grão 2244-01 da amostra MAC-19-02-A apresentam
39 39
registros de pequena perda de Ar por recoil (menos de 30% do total de Ar liberado),
o que não impede a obtenção de uma idade de precipitação para os grãos desta
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 156

amostra. Outros três grãos de uma outra amostra (MAC-19-05-A) desta localidade,
coletada em fraturas, apresentam idades patamar bem definidas que variam de 21,8 ±
2,0 a 14,6 ± 0,8 Ma (Tabela 5.1 e Anexo 01 - Figura 13p-r).
Análises petrográficas revelam a presença de várias gerações de óxidos de
manganês em uma única amostra, consistente com a variação de idades obtidas para
os vários grãos analisados. As idades obtidas para os óxidos associados a raízes são
similares às dos óxidos provenientes das fraturas, indicando que estas duas formas de
ocorrência estavam ocorrendo na mesma época. Observa-se ainda que o
intemperismo começou a atuar no basalto logo após a formação desta rocha (24-22
Ma) e durou até o final do Mioceno superior.

5.6.4.2.2 - Macau 2 (Macau/RN) - (MAC-26) - Elevação 13 m

As amostras da localidade Macau 2 foram coletadas num perfil de


aproximadamente 5 m desenvolvido no basalto que aflora na área das instalações do
complexo industrial Alcanorte. Os óxidos de manganês ocorrem preenchendo raízes no
horizonte da zona mosqueada do perfil de intemperismo laterítico. Observações
petrográficas mostram que os grãos analisados são maciços e puros. As análises de
EDS confirmam a adequabilidade destes grãos para datação, os quais são constituídos
por holandita.
Na localidade Macau 2 foram analisados nove grãos provenientes das amostras
MAC-26-06-A, MAC-26-11-A e MAC-26-12-A, todos associados a óxidos de manganês
preenchendo fraturas. As idades patamar e patamar forcado obtidas variam de 19 ± 2
Ma a 8,6 ± 0.3 Ma (Tabela 5.1 e Anexo 01 - Figura 14a-i). Análises petrográficas
também revelam a presença de várias gerações de óxidos de manganês em alguns
dos grãos datados, consistente com a variação de idades obtidas para os vários grãos
analisados. Estes resultados também são similares às idades obtidas para as amostras
que ocorrem preenchendo fraturas na localidade Macau 1.

5.6.4.2.3 - Macau 3 (Macau/RN) - (MAC-2) - Elevação 20 m

Amostras de óxidos de manganês foram coletadas num perfil de intemperismo


localizado nas proximidades da salina Henrique Lages. Foram coletadas amostras
relacionadas a raízes e fraturas. As amostras associadas à raízes foram coletadas no
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 157

horizonte da zona mosqueada e as relacionadas às fraturas um pouco mais abaixo, no


horizonte do saprólito. Tanto as amostras das raízes quanto das fraturas apresentam
aspecto maciço, com superfície áspera. As análises petrográficas e de EDS revelam a
presença de mais de uma geração de óxidos de manganês, bem como, inclusões de
quartzo, augita e titanita em alguns dos grãos analisados. As análises de EDS também
revelam que os grãos datados são compostos por holandita (Figura 5.14). Microscopia
Eletrônica de Alta Resolução mostra que os grãos da amostra MAC-2-14-A são
constituídos de agregados policristalinos de cristais prismáticos de holandita, de
tamanhos que variam de 1 a 30 µm, em seu comprimento (Figura 5.14).
Quinze grãos extraídos de cinco amostras (MAC-2-14-A, MAC-2-14-C, MAC-2-
15-A e MAC-2-16-C E MAC-2-13-A) foram analisados para a localidade de Macau 3.
Doze destes grãos estão associados a raízes enriquecidas em óxidos de manganês e
apresentam espectros bem definidos. Foram obtidas idades patamar e patamar forçado
que variam de 20,0 ± 0,5 Ma a 8 ± 2* Ma (Tabela 5.1 e Anexo 01 - Figura 14m-r; Figura
15a-f). Os outros três grãos provenientes da amostra MAC-2-13-A e associados a
preenchimentos de fraturas apresentaram idades patamar e patamar forçado que
variam de 12,9 ± 1,0 Ma a 7 ± 3* Ma (Tabela 5.1 e Anexo 01 - Figura 14j-l). Estes
resultados também são similares aos obtidos nas localidades Macau 1 e 2, revelando
um história de intemperismo desde o Mioceno inferior até o Mioceno superior.

5.6.4.2.4 - Macau 4 (Macau/RN) - (06BR069MAC) - Elevação 13 m

As amostras da localidade Macau 4 foram coletadas no horizonte saprolítico de


um perfil de intemperismo exposto devido à atividade de extração mineral numa área
próxima à Alcanorte. Semelhantemente as outras localidades, amostras de óxidos de
manganês também ocorrem associadas a raízes e fraturas (Anexo 02 - Prancha 5.25).
Estas amostras são todas maciças e apresentam argilominerais e quartzo associados.
Observações petrográficas mostram que os grãos analisados são maciços e bastante
porosos (Anexo 02 - Prancha 5.25). Por vezes, ocorre a presença de duas gerações
distintas de óxidos de manganês. Alguns grãos analisados ainda preservam a textura
original da raiz que se encontra substituída pelos óxidos de manganês. Análises de
DR-X foram realizadas nas amostras deste perfil indicando que os grãos datados são
constituídos por criptomelana (Tabela 5.3 e Anexo 04 - Figura 18a).
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 158

Para esta localidade, foram analisados oito grãos provenientes das amostras
069MAC-A, 069MAC-B, 069MAC-C e 069MAC-C(M). Dois grãos estão associados a
raízes enriquecidas em óxidos de manganês (amostra 069MAC-A). Estes dois grãos
apresentam registros de recoil nos seus respectivos espectros, mas suas idades
patamares são bem definidas, 18,6 ± 0,3 Ma e 17,3 ± 0,2 Ma (Tabela 5.1 e Anexo 01 -
Figura 15g-h). Os outros seis grãos relacionados a preenchimentos de fraturas e
referentes às amostras 069MAC-B, 069MAC-C e 069MAC-C(M) apresentam idades
patamar bem definidas que variam de 17,7 ± 0,7 Ma a 11,8 ± 0,7 Ma (Tabela 5.1 e
Anexo 01 - Figura 15i-n). Novamente, os resultados obtidos mostram a atuação de um
intemperismo marcante durante o decorrer do Mioceno, semelhantemente as outras
localidades.

Sumário dos Resultados Geocronológicos dos Perfis de Intemperismo Formados


nos Basaltos da Formação Macau

Quarenta e um grãos de holandita e criptomelana, provenientes de quinze


amostras distintas, mostraram idade patamar ou idade patamar forçada que variam de
21,8 ± 2,0 a 5 ± 2 Ma (Tabela 5.1). Foram observadas particularidades nos resultados
de algumas destas amostras. Diferentes grãos datados de uma mesma amostra
forneceram diferentes idades, como exemplificado pelas amostras MAC-19-05-A, MAC-
2-13-A, MAC-19-03-B, MAC-19-02A E MAC-2-16-C. Esta variação na idade está
provavelmente relacionada à presença de mais de uma geração de óxidos de
manganês, o que é confirmado pelas análises petrográficas.
Em resumo, os resultados indicam que estes basaltos, de idade estimada em
cerca de 24-22 Ma, começaram a intemperizar logo após a sua extrusão. A
continuidade das idades obtidas, cobrindo um período que vai desde 21 a 5 Ma, sugere
que estas rochas ficaram continuamente expostas ao intemperismo, durante todo o
Mioceno. As idades mais antigas, juntamente com a preservação dos diferentes
horizontes do perfil laterítico, indicam que a erosão atuante nesta área, após a
formação deste perfil, foi relativamente branda.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 159

5.7 - Mineralogia e Geocronologia (U-Th)/He de Goetitas e Hematitas


Supergênicas

A presença de óxidos e hidróxidos de ferro supergênicos nos três domínios


geomorfológicos da área em estudo, permite a utilização do método (U-Th)/He na
datação dos processos de intemperismo atuantes na região. Estes estudos servem
para complementar os resultados geocronológicos obtidos para os óxidos de
manganês pelo método 40Ar/39Ar e servem, também, para testar se os óxidos de ferro e
manganês precipitam durante as mesmas fases de intemperismo ou se estes minerais
preservam informações sobre diferentes períodos e condições de intemperismo. Os
perfis de intemperismo laterítico desenvolvidos nos domínios do Planalto da Borborema
e das Planícies e Tabuleiros Costeiros apresentam uma grande concentração de
óxidos/hidróxidos de ferro. No domínio da Depressão Sertaneja, no entanto, estes
óxidos/hidróxidos são mais raros. Devido à menor abundância de goetita e hematita
supergênicas no domínio da Depressão Sertaneja, esta região não pôde ser amostrada
no presente trabalho. Amostras de goetita e hematita supergênicas foram coletadas
apenas nos perfis desenvolvidos no Planalto da Borborema e nas Planícies e
Tabuleiros Costeiros.
40
Semelhantemente à análise de óxidos de manganês pelo método Ar/39Ar, a
confiabilidade dos resultados da datação de óxidos/hidróxidos de ferro por (U-Th)/He
depende da pureza do mineral analisado. A pureza da goetita e sua utilidade para a
datação (U-Th)/He só pode ser estabelecida através de análises petrográficas e de
microscopia eletrônica. Estas análises também são essenciais na identificação das
diferentes gerações de minerais supergênicos presentes nas amostras a serem
analisadas. A presença de mais de uma fase mineral nos grãos analisados resulta
numa mistura de idades. Desta forma, foi realizada uma análise petrográfica e
mineralógica de todas as amostras selecionadas para datação pelo método (U-Th)/He.
O estudo mineralógico, petrográfico e de microscopia eletrônica permitiu
confirmar que a maioria dos grãos datados neste estudo são compostos por goetita.
Também foram identificados alguns grãos de hematita. Um pequeno número dos grãos
revela a presença de contaminantes (p.ex. quartzo, muscovita, ilmenita, zircão,
xenotímio, etc.), o que introduz incertezas nas análises geocronológicas, como
discutido abaixo.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 160

Na seqüência, serão descritos separadamente, por domínios geomorfológicos,


todos os resultados obtidos pelo método (U-Th)/He. Os resultados destas análises,
correspondentes a 171 grãos, estão sumarizados na tabela 5.2. Nesta tabela se
encontram as idades, bem como as concentrações de U, Th e He nas amostras
datadas, as razões de U/Th e Th/U, e a estimativa de massa para cada amostra. Como
os grãos datados são extremamente pequenos, é praticamente impossível determinar
diretamente a massa do grão analisado. Por isso, esta massa é calculada por
estequiometria a partir da determinação do teor de ferro nas soluções utilizadas para
as análises de U e Th. Este cálculo de massa assume que os grãos analisados são
compostos de goetita pura, o que leva a um erro de estimativa de massa de até ± 10%,
quando os grãos analisados são compostos por hematita. A mineralogia, a textura, os
mecanismos de precipitação de cada amostra e a possível presença de contaminantes
nos grãos analisados também serão discutidos para cada ocorrência estudada.

5.7.1 - Domínio do Planalto da Borborema

As amostras de óxidos/hidróxidos de ferro coletadas no domínio do Planalto da


Borborema são provenientes do perfil de intemperismo desenvolvido sobre os arenitos
da Formação Serra do Martins e sobre os gnaisses e granitóides da região de Teixeira.
O perfil desenvolvido sobre estas unidades é do tipo laterítico e as amostras datadas
foram coletadas principalmente nos horizontes da duricrosta ferruginosa, zona
mosqueada e saprólito.
Dada à ausência de óxidos de manganês nos horizontes superiores desses
perfis de intemperismo, optou-se por amostrar óxidos/hidróxidos de ferro nestes
horizontes objetivando a obtenção da idade mais antiga de formação do perfil, bem
como a identificação da idade mínima dos arenitos afossilíferos da Formação Serra do
Martins. A datação de óxidos/hidróxidos de ferro e a caracterização do perfil de
intemperismo nos diferentes platôs presentes na área de trabalho também foram
realizadas objetivando uma comparação entre os perfis desenvolvidos na região de
Teixeira e os desenvolvidos sobre os sedimentos da Formação Serra do Martins.
Inicialmente, serão descritos os resultados das amostras coletadas nas
diferentes localidades onde afloram os arenitos da Formação Serra do Martins. As
amostras coletadas nos perfis de intemperismo desenvolvidos nos gnaisses e
granitóides da região de Teixeira serão discutidas em seqüência.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 161

5.7.1.1 - Arenitos da Formação Serra do Martins

Durante o intemperismo dos sedimentos da Formação Serra do Martins,


minerais primários portadores de ferro são parcial ou totalmente dissolvidos e o Fe2+
liberado é localmente reprecipitado como óxidos ou hidróxidos de ferro supergênicos.
O comportamento relativamente imóvel do ferro em condições oxidantes resulta na
concentração deste elemento nos horizontes superiores do perfil de intemperismo
laterítico, dando origem às duricrostas ferruginosas que ajudam a preservar estes
perfis. Os demais elementos, como Si, Na e Ca, são mais facilmente transportados em
solução e são totalmente lixiviados do perfil de intemperismo ou reprecipitam em
horizontes mais profundos. Por estarem presentes na parte superior do perfil de
intemperismo, os óxidos e hidróxidos de ferro podem, potencialmente, preservar as
idades mais antigas de formação do perfil. Baseando-se neste contexto, foram
selecionadas localidades com ocorrência de horizontes de duricrostas ferruginosas nos
perfis lateríticos, para a amostragem dos óxidos e hidróxidos de ferro. Diversas áreas
foram visitadas, e várias duricrostas foram amostradas, por vezes em cortes de
estrada, em pequenas cavas associadas a minerações, ou em poços escavados para a
instalação de tanques de captação de água de chuva. Os aspectos geológicos de cada
perfil amostrado, as características do material recuperado, detalhes mineralógicos e
petrográficos de cada grão datado, e os resultados (U-Th)/He serão apresentados
separadamente para cada localidade estudada. Esta descrição será realizada
obedecendo a uma ordem topográfica, iniciando com a localidade mais elevada.

5.7.1.1.1 - Serra do Forte (Carnaúba dos Dantas/RN) - (CAR0403) - Elevação 710 m

Na localidade Serra do Forte, os sedimentos da Formação Serra dos Martins


apresentam todos os horizontes do perfil laterítico preservados. Óxidos/hidróxidos de
ferro provenientes da duricrosta ferruginosa foram amostrados, porém as amostras não
apresentaram grãos adequados para análises geocronológicas. Mesmo assim, os
óxidos/hidróxidos de ferro provenientes do horizonte da zona mosqueada foram
amostrados e datados por (U-Th)/He (Anexo 03 - Prancha 5.7).
Da amostra CAR0403-C(B), proveniente do Platô Serra do Forte, foram
extraídos quatro subamostras de goetita, as quais revelaram idades de 20,0 ± 2 Ma,
11,3 ± 1,1, 10,0 ± 1,0 Ma e 9,3 ± 0,9 Ma (Tabela 5.2 e Anexo 03 - Prancha 5.7).
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 162

Análises petrográficas indicam que os grãos datados são constituídos por goetita, com
possível ocorrência de hematita intercrescida (Anexo 03 - Prancha 5.7). Em geral, as
goetitas ocorrem cimentando uma matriz argilosa e apresentam inclusões de quartzo
(Anexo 03 - Prancha 5.7). Intercrescimento de goetita e hematita é bastante comum
nos grãos analisados, bem como uma alteração da hematita para a goetita (Anexo 03 -
Prancha 5.7). As idades obtidas para o intemperismo nesta localidade apresentaram
uma grande variação, que pode estar relacionada à presença de mais de uma geração
de óxido/hidróxido de ferro, o que é consistente com as observações petrográficas.
Dada à grande variação de idades obtidas, seria necessária a análise de um maior
número de grãos para determinar se estas variações refletem realmente uma história
de intemperismo prolongada, com várias gerações de óxidos ou hidróxidos de ferro
precipitados, ou se a variabilidade nos resultados analíticos refletem a contaminação
de um ou mais grãos por minerais primários.

5.7.1.1.2 - Platô de Cuité 1(Cuité/PB) - (06BR125CUI1 e 06BR125CUI2) - Elevação


652 m

As amostras provenientes do Platô de Cuité foram coletadas no horizonte


saprolítico do perfil de intemperismo laterítico desenvolvido sobre os sedimentos da
Formação Serra do Martins. Estas amostras foram coletadas no contato desta
formação com o embasamento subjacente. Análises petrográficas revelam que os
grãos destas amostras são constituídos por goetita pura e apresentam uma textura
maciça (Anexo 03 - Pranchas 5.3 e 5.4). Oito subamostras provenientes das amostras
06BR125CUI1 e 06BR125CUI2 foram datadas pelo método (U-Th)/He. Foram
analisados cinco grãos para a amostra 06BR125CUI1 e três para a amostra
06BR125CUI2, e as idades obtidas variam de 13,9 ± 1,4 a 5,5 ± 0,6 Ma (Tabela 5.2 e
Anexo 03 - Pranchas 5.3 e 5.4). Os grãos apresentam uma razão Th/U menor do que
0.4, indicando que estes grãos não contêm contaminantes e que as goetitas datadas
foram provavelmente precipitadas diretamente da solução (Anexo 03 - Pranchas 5.3 e
5.4).
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 163

5.7.1.1.3 - Platô de Bom Bocadinho 2 (Telha/PB) - (06BR007BOM-3) - Elevação 638


m

A amostra 06BR007-BOM3, coletada na base da Formação Serra do Martins,


num corte de estrada na localidade Platô de Bom Bocadinho 2, foi dividida em cinco
subamostras. As subamostras são provenientes de materiais detríticos ferruginizados
presentes em um silcrete desenvolvido na Formação Serra do Martins (Anexo 03 -
Prancha 5.2). Para cada subamostra foi datado um grão. Quatro das cinco
subamostras exibem uma relativa consistência, apresentando idades de 13,4 ± 1,3 Ma,
12,5 ± 1,3 Ma, 10,2 ± 1,4 Ma e 9,3 ± 0,9 Ma (Tabela 5.2 e Anexo 03 - Prancha 5.2). O
quinto grão analisado mostra uma idade distinta de 20,1 ± 2,0 Ma (Tabela 5.2 e Anexo
03 - Prancha 5.2).
Investigações petrográficas realizadas para cada subamostra desta localidade
indicam que os grãos analisados são compostos por goetita e, subordinadamente,
hematita. Em geral, as goetitas ocorrem cimentando uma matriz argilosa e apresentam
uma textura maciça (Anexo 03 - Prancha 5.2). Múltiplas gerações de goetitas são
identificadas em algumas amostras (Anexo 03 - Prancha 5.2). Observações
petrográficas também ilustram a presença de hematita sendo alterada para goetita
(Anexo 03 - Prancha 5.2). Quartzo e argilas se encontram presentes em alguns grãos
analisados (Anexo 03 - Prancha 5.2). Apesar da presença destes contaminantes e das
diferentes gerações de goetitas observadas nas análises petrográficas, os resultados
são consistentes com outros dados de intemperismo obtidos para a região, como
mostrado abaixo.

5.7.1.1.4 - Platô de Bom Bocadinho 1 (Telha/PB) - (06BR008BOM-1) - Elevação 614


m

Na localidade de Bom Bocadinho 1 ocorre desenvolvido um perfil de


intemperismo laterítico sobre os sedimentos da Formação Serra dos Martins. Amostras
de goetitas foram coletadas num corte de estrada onde aflora o horizonte da zona
mosqueada. A amostra 06BR008-BOM1, selecionada para análise de (U-Th)/He, foi
dividida em quatro subamostras (Anexo 03 - Prancha 5.1). As idades obtidas para
estas subamostras são: 18,3 ± 2,0, 13,0 ± 1,3, 11,2 ± 1,2, e 9,2 ± 1,0 Ma, similares aos
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 164

resultados obtidos para os grãos da localidade anterior (Tabela 5.2 e Anexo 03 -


Prancha 5.1).
Observações petrográficas realizadas para cada subamostra indicam que os
grãos analisados são compostos por goetita e que, em geral, ocorrem cimentando uma
matriz argilosa (Anexo 03 - Prancha 5.1). Impurezas de quartzo se encontram
presentes em alguns grãos analisados (Anexo 03 - Prancha 5.1). Os resultados obtidos
para os quatro grãos analisados, apesar de mostrarem uma variação relativamente
grande nas idades, apresentam-se consistentes com as idades obtidas para os grãos
coletados na região vizinha, com o mesmo contexto geomorfológico (Platô de Bom
Bocadinho 2).

5.7.1.1.5 - Platô de Araruna (Araruna/PB) - (06BR002ARA-1 e 06BR002ARA-2) -


Elevação 550 m

Próximo ao topo do Platô de Araruna, numa zona de encosta, ocorre uma


cobertura arenosa com até 5 metros de espessura provavelmente formada a partir da
desagregação dos arenitos da Formação Serra dos Martins. A superfície deste material
coluvionar está cimentada por hidróxidos de ferro com textura horizontal (slabby
duricrust), comumente associados com o fluxo lateral de águas sub-superficiais
enriquecidas em Fe2+ dissolvido.
Duas amostras de ”slabby duricrusts” (06BR002ARA1 e 06BR002ARA2) desta
unidade foram subamostradas e dezessete grãos de goetita foram analisados pelo
método de (U-Th)/He. A amostra 06BR002ARA1 foi dividida em duas subamostras e
para cada sub-amostra foram datados 3 grãos. Já a amostra 06BR002ARA2 foi
dividida em quatro subamostras e para cada subamostra foram datados 2 a 3 grãos
(Anexo 03 - Prancha 5.5). As idades (U-Th)/He obtidas para os seis grãos datados da
amostra 06BR002ARA1 variam de 3,9 ± 0,4 a 3,0 ± 0,3 Ma e para os onze grãos da
amostra 06BR002ARA2 variam de 4,0 ± 0,4 a 2,9 ± 0,3 Ma (Tabela 5.2 e Anexo 03 -
Prancha 5.5).
As idades (U-Th)/He obtidas para os grãos datados em duplicata mostraram
uma notável consistência, fornecendo boa confiabilidade aos resultados (Anexo 03 -
Prancha 5.5). As análises petrográficas realizadas indicam que os grãos datados são
compostos por goetitas maciças, com pequenas inclusões de quartzo (Anexo 03 -
Prancha 5.5). A idade jovem obtida para os diversos grãos datados indica que a
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 165

“slabby duricrust” desenvolvida nesta cobertura é bem mais recente que os perfis de
intemperismo desenvolvidos nos sedimentos da Formação Serra dos Martins.

Sumário dos Resultados Geocronológicos dos Platôs Capeados por Sedimentos


da Formação Serra do Martins

Os resultados (U-Th)/He das amostras provenientes da Formação Serra do


Martins mostraram idades variando de 20 a 5 Ma, que poderiam ser atribuídas a
artefatos analíticos. Todavia, a boa reprodutibilidade dos resultados para quatro
ocorrências em três diferentes platôs sugerem que os dados geocronológicos são
confiáveis e refletem as idades reais dos minerais nestes perfis (Tabela 5.2). Os
resultados internamente consistentes e muito mais jovens para a slabby duricrust de
Araruna, e a differença destes resultados daqueles das ocorrências de Bom Bocadinho
1 e 2, Cuité e Serra do Forte, trazem uma certeza ainda maior de que os dados obtidos
têm um significado geocronológico.

5.7.1.2 - Gnaisses e granitóides de Teixeira

Na região de Teixeira, ocorrem platôs que também apresentam perfis de


intemperismo laterítico desenvolvidos. Estes platôs não ocorrem nas cotas mais
elevadas (ca. 1200 m), mas sim em uma região aplainada intermediária, com elevação
média de 800-850 m. Diversos platôs foram visitados para caracterização do perfil de
intemperismo e amostragem de óxidos/hidróxidos de ferro. As amostras coletadas
foram provenientes principalmente da região do platô onde existe uma cobertura de
solo preservada. A escavação deste solo para a construção de cisternas favoreceu a
obtenção de amostras do horizonte de duricrosta ferruginosa do perfil de intemperismo.
Os aspectos mineralógicos e petrográficos dos grãos datados, bem como os resultados
(U-Th)/He, serão apresentados a seguir para cada localidade amostrada.

5.7.1.2.1 - Platô de Brejinho (Brejinho/PE) - (06BR036BRE) - Elevação 826 m

Esta ocorrência está associada ao horizonte da duricrosta ferruginosa do perfil


de intemperismo laterítico desenvolvido no embasamento cristalino. Este amplo platô é
constituído por uma cobertura laterítica contínua, que aflora principalmente em suas
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 166

margens. Na superfície, o platô é coberto por um solo amarelado com espessura de


aproximadamente 1,5 m, que é constituído basicamente por quartzo e goetita.
Escavações de uma cisterna para coleta de água no topo deste platô proporcionaram a
coleta de fragmentos da duricrosta com até 15 cm, contendo óxidos e hidróxidos de
ferro supergênicos (Anexo 03 - Prancha 5.8). Investigações petrográficas realizadas
nas amostras desta localidade indicam que os grãos analisados são compostos por
goetita e subordinadamente hematita (Anexo 03 - Prancha 5.8). Em geral, as goetitas
ocorrem cimentando uma matriz argilosa. Inclusões de quartzo e magnetita/ilmenita
(??) encontram-se presentes em alguns dos grãos analisados (Anexo 03 - Prancha
5.8).
As idades (U-Th)/He obtidas em três grãos provenientes de três sub-amostras
são 8,9 ± 1,0 Ma, 8,3 ± 0,9 Ma e 8,0 ± 0,8 Ma (Tabela 5.2 e Anexo 03 - Prancha 5.8).
As idades obtidas são reproduzíveis para as três subamostras dando uma maior
confiabilidade ao resultado.

5.7.1.2.2 - Platô de Maturéia (Maturéia/PB) - (06BR113MAT) - Elevação 829 m

A ocorrência do platô de Maturéia também está associada ao horizonte da


duricrosta ferruginosa do perfil de intemperismo laterítico desenvolvido no
embasamento cristalino. Este platô é caracterizado por apresentar uma cobertura de
um solo amarelado que é constituído basicamente por quartzo, hematita e goetita. Na
parte central do platô este solo atinge uma espessura de até 2 m; todavia, nas regiões
de borda do platô, o solo possui uma menor espessura (~ 0.5 m) ou se encontra
ausente (Anexo 03 - Prancha 5.9). As amostras provenientes deste platô foram
coletadas na borda do platô, numa pequena escarpa desenvolvida no horizonte da
duricrosta ferruginosa (Anexo 03 - Prancha 5.9). Investigações petrográficas realizadas
nas amostras desta localidade indicam que os grãos analisados são compostos por
goetita (Anexo 03 - Prancha 5.9). Em geral, as goetitas ocorrem cimentando uma
matriz argilosa. Inclusões de quartzo se encontram presentes em alguns dos grãos
analisados (Anexo 03 - Prancha 5.9). Análises petrográficas também revelam que os
grãos desta amostra contêm duas gerações de goetitas. Na primeira geração, a goetita
ocorre cimentando um material argiloso; já a segunda é caracterizada por veios de
goetita pura, que ocorrem cortando a primeira geração (Anexo 03 - Prancha 5.9).
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 167

Dois grãos provenientes de duas subamostras coletadas em falésias nas bordas


do Platô de Maturéia foram datados pelo método (U-Th)/He. As idades obtidas
mostram resultados distintos (9,8 ± 1,3 e 4,7 ± 0,5 Ma), (Tabela 5.2 e Anexo 03 -
Prancha 5.9). A diferença de idade obtida entre os dois grãos datados pode refletir a
presença de duas gerações de goetita, como observado nas análises petrográficas. O
pequeno número de grãos analisados para esta ocorrência não permite o total
entendimento da história do intemperismo neste platô; todavia, a idade de 9,8 ± 1,3 Ma
é semelhante àquela obtida para as subamostras do platô de Brejinho, acima descrito.

5.7.1.2.3 - Platô de Imaculada (Imaculada/PB) - (06BR038IMA) - Elevação 822 m

O perfil de intemperismo presente nas rochas do embasamento cristalino do


Platô de Imaculada preserva todos os horizontes do intemperismo laterítico. A amostra
selecionada para datação foi coletada no horizonte da duricrosta ferruginosa, no topo
do platô. O horizonte da duricrosta ferruginosa se encontra em fase atual de
desmantelamento, fornecendo fragmentos de até 20 cm para amostragem de óxidos e
hidróxidos de ferro supergênicos (Anexo 03 - Prancha 5.10). O grão de goetita
selecionado para datação é proveniente de uma cavidade na amostra de mão (Anexo
03 - Prancha 5.10). Este grão, na lupa, mostra um aspecto botrioidal (Anexo 03 -
Prancha 5.10). Observações petrográficas revelam que os grãos analisados são pouco
cristalizados e apresentam uma grande quantidade de quartzo incluso (Anexo 03 -
Prancha 5.9).
Para esta localidade foi datado apenas um grão. A idade (U-Th)/He obtida foi de
3,5 ± 0,5 Ma (Tabela 5.2 e Anexo 03 - Prancha 5.10). Este resultado é bem mais jovem
do que as idades obtidas para goetitas de outras ocorrências, mas é consistente com o
aspecto tardio sugerido pela precipitação de goetita botrioidal em cavidades de
dissecação.

Sumário dos Resultados Geocronológicos dos Platôs da região de Teixeira.

Os resultados (U-Th)/He das 6 subamostras coletadas relacionadas ao


intemperismo dos gnaisses e granitóides da região de Teixeira, em diferentes
localidades, mostraram idades variando de 9,8 ± 1,3 a 3,5 ± 0,5 Ma (Tabela 5.2). O
pequeno número de amostras datadas impede uma análise completa da história do
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 168

intemperismo desenvolvido nos platôs de Teixeira. Entretanto, estas idades indicam


que a ferruginização dos gnaisses e granitóides iniciou pelo menos há 10 Ma. A idade
de 3,5 Ma sugere a precipitação de goetita durante um processo de intemperismo mais
recente. Este intemperismo recente também foi observado no material coluvionar que
recobre a Formação Serra do Martins, sugerindo então que este período de
intemperismo foi abrangente e causou a precipitação de minerais supergênicos em
várias ambientes geomorfológicos na Província Borborema.

5.7.2 - Domínio das Planícies e dos Tabuleiros Costeiros

As amostras de óxidos/hidróxidos de ferro coletadas no domínio das Planícies e


Tabuleiros Costeiros são provenientes dos perfis de intemperismo laterítico
desenvolvidos sobre os arenitos da Formação Barreiras e de solos ferruginosos
desenvolvidos sobre os carbonatos da Formação Jandaíra.
A seguir, serão apresentadas breves descrições das ocorrências amostradas, as
características petrográficas dos óxidos/hidróxidos de ferro de cada localidade
amostrada, e as idades obtidas para cada grão datado. Inicialmente serão descritos os
resultados das amostras associadas ao intemperismo dos carbonatos da Formação
Jandaíra e, na seqüência, os resultados referentes ao intemperismo dos arenitos da
Formação Barreiras.

5.7.2.1 - Carbonatos da Formação Jandaíra

Na Chapada do Apodi, afloramentos dos carbonato Jandaíra são caracterizados


pela topografia cárstica, com a presença de cavernas, fissuras de dissolução, e outros
sinais de dissolução química. As dolinas e grutas frequentemente desenvolvem um
solo argiloso marrom-alaranjado, rico em pisólitos de goetita. A ausência de duricrostas
ferruginosas sugere que estes pisólitos são de origem pedogênica e refletem o
comportamento conservativo do ferro sob condições geoquímicas oxidantes e
alcalinas. Em alguns locais, além de pisólitos, também ocorrem veios e concreções de
goetitas maciças. As características de cada ocorrência amostrada, os aspectos
mineralógicos e petrográficos dos grãos datados, e os resultados (U-Th)/He serão
apresentados a seguir.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 169

5.7.2.1.1 - Olho D’Água (Apodi/RN) - (06BR088-OLHO) - Elevação 164 m

As amostras de óxidos e hidróxidos de ferro desta localidade estão associadas à


ferruginização das rochas carbonáticas da Formação Jandaíra. Estas amostras são
caracterizadas por concreções de goetita que ocorrem num corte de estrada presente
na borda do platô (Anexo 03 - Prancha 5.24). Os fragmentos amostrados são maciços e
atingem até 5 cm. Observações petrográficas revelam que as concreções são
compostas por goetita maciça, com inclusões de fragmentos de quartzo de tamanhos
milimétricos (Anexo 03 - Prancha 5.24). Para esta localidade foi datado apenas um grão
de goetita. A idade (U-Th)/He obtida foi de 2,96 ± 0,29 Ma (Tabela 5.2 e Anexo 03 -
Prancha 5.24).

5.7.2.1.2 - Lajedo de Soledade 2 (Soledade/RN) - (06BR092LAJ) - Elevação 132 m

As amostras de óxidos/hidróxidos de ferro selecionadas para datação foram


coletadas num solo preenchendo cavidades na rocha carbonática fresca (Anexo 03 -
Prancha 5.23). Estas amostras são caracterizadas por pisólitos de tamanhos variáveis
(Anexo 03 - Prancha 5.23). Observações petrográficas mostram que o centro destes
pisólitos é composto por grãos de quartzo, fragmentos de pisólitos detríticos e por um
material areno-argiloso cimentado por hematita/goetita (Anexo 03 - Prancha 5.23). As
bordas dos pisólitos são constituídas por níveis concêntricos de goetitas bem
cristalizadas e finamente bandadas. As bordas e os centros de alguns pisólitos foram
microamostrados para datação por (U-Th)/He (Anexo 03 - Prancha 5.23).
Investigações petrográficas de detalhe realizadas para cada uma das
microamostras, revelam que a goetita botrioidal é, por vezes, cortada por veios
micrométricos de goetitas mais jovens (Anexo 03 - Prancha 5.23). Em geral, os grãos
coletados nos centros dos pisólitos revelam a presença de muscovita, quartzo e
ilmenita/hematita (?), e são caracterizados por apresentarem goetita cimentando uma
matriz areno-argilosa. Já os grãos das goetitas oriundas das bordas dos pisólitos
contêm inclusões de grãos de quartzo (Anexo 03 - Prancha 5.23).
Os grãos de goetitas datados desta localidade são provenientes das diferentes
bandas de crescimento de cinco pisólitos (Anexo 03 - Prancha 5.23). No total foram
microamostradas oito bandas de crescimento. Para testar se os resultados são
reproduzíveis foram datados dois grãos para algumas subamostras provenientes das
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 170

oito bandas de crescimento. A maioria dos grãos analisados em duplicata mostrou


resultados reproduzíveis (Anexo 03 - Prancha 5.23). Porém, alguns outros
apresentaram resultados discrepantes (subamostras 06BR092LAJ-P4(m) e
06BR092LAJ-P5(n)). A diferença das idades obtidas para os dois grãos datados pode
estar relacionada à presença de contaminantes ou a uma possível perda de hélio.
Para o pisólito 06BR092LAJ-P5 foram microamostradas duas bandas: a borda
(subamostra 06BR092LAJ-P5(B)) revela idades concordantes de 4,4 ± 0,5 Ma e 3,7 ±
0,4 Ma; enquanto que o núcleo (subamostra 06BR092LAJP5(N)) apresenta dois
resultados discrepantes de 22,4 ± 2,5 Ma e 6,0 ± 0,6 Ma (Tabela 5.2 e Anexo 03 -
Prancha 5.23). Observações petrográficas revelam a presença de fragmentos de
quartzo, hematita/ilmenita (?) e uma mistura de goetita com argila no núcleo (Anexo 03
- Prancha 5.23). A idade mais antiga obtida para uma das subamostras do núcleo
4
pode estar relacionada à presença de contaminantes que contribuem com He
radiogênico.
Para o pisólito 06BR092LAJ-P4 também foram microamostradas duas bandas
de crescimento; a subamostra 06BR092LAJP4(B) foi coletada na borda do pisólito e
apresenta idades concordantes de 2,1 ± 0,2 Ma e 1,8 ± 0,2 Ma. Já a segunda
subamostra (06BR092LAJP4(M)), coletada numa camada intermediária do pisólito,
mostra idades discordantes de 2,2 ± 0,2 Ma e 5,1 ± 0,5 Ma (Tabela 5.2 e Anexo 03 -
Prancha 5.23). A presença de mais de uma geração de goetita, visível nas análises
petrográficas, pode explicar esta discrepância de idades, mas um número maior de
análises é necessário para resolver esta questão (Anexo 03 - Prancha 5.23).
Para o pisólito 06BR092LAJ-P1 foram amostradas duas camadas. A da borda
apresenta idade de 1,3 ± 0,1 Ma e a camada intermediária uma idade próxima de 1,5 ±
0,1 Ma (Tabela 5.2 e Anexo 03 - Prancha 5.23).
Para os pisólitos 06BR092LAJ-P2 e 06BR092LAJ-P6 foram datadas apenas as
goetitas provenientes das bordas. As idades obtidas para os dois grãos da subamostra
06BR092LAJ-P2(B) (4,9 ± 0,5 Ma e 4,8 ± 0,5 Ma) e para os dois grãos da subamostra
06BR092LAJ-P6(B) (4,9 ± 0,5 Ma e 3,3 ± 0,3 Ma) são compatíveis entre si (Tabela 5.2
e Anexo 03 - Prancha 5.23) e também com os resultados obtidos para os demais
pisólitos desta localidade.
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5.7.2.1.3 - Lajedo de Soledade 1 (Soledade/RN) - (06BR091LAJ) - Elevação 115 m

Numa segunda localidade na Chapada do Apodi, amostras de óxidos/hidróxidos


de ferro foram coletadas diretamente acima do Lajedo de Soledade (Anexo 03 -
Prancha 5.22). Estas amostras são caracterizadas por pisólitos de tamanhos que
variam de 0.3 a 12 mm (Anexo 03 - Prancha 5.22). Observações petrográficas mostram
que o centro destes pisólitos é composto por grãos de quartzo e fragmentos de
pisólitos detríticos (Anexo 03 - Prancha 5.22). A borda é composta por goetita
concêntrica com bandamento milimétrico contendo fragmentos de quartzo (Anexo 03 -
Prancha 5.22). As bordas e os centros de alguns pisólitos foram microamostrados para
datação por (U-Th)/He.
Semelhantemente aos pisólitos da localidade Lajedo Soledade 2, investigações
petrográficas de detalhe foram realizadas para cada uma das microamostras,
revelando que a goetita é botrioidal, por vezes maciça e cortada por veios
micrométricos de goetitas mais jovens (Anexo 03 - Prancha 5.22). Análises
petrográficas nos diversos grãos do núcleo evidenciam a presença de quartzo e
magnetita/hematita. Já os grãos das goetitas oriundas das bordas dos pisólitos contêm
inclusões, principalmente de grãos de quartzo milimétricos.
Os grãos de goetitas datados nesta localidade são provenientes das diferentes
bandas de crescimento de seis pisólitos (Anexo 03 - Prancha 5.22). No total, foram
datados nove grãos provenientes de oito diferentes bandas de crescimento.
Para testar se os resultados são reproduzíveis, foram datados dois grãos
provenientes da borda da subamostra 06BR091-P6(B), porém as idades obtidas foram
distintas (3,8 ± 0,4 Ma e 1,8 ± 0,2 Ma), o que pode estar relacionado a diferentes
gerações de goetita, perda de 4He durante a preparação da amostra ou durante sua
exposição prolongada ao sol, ou à presença de pequenos grãos de outros minerais
(Tabela 5.2 e Anexo 03 - Prancha 5.22). A idade obtida para o núcleo deste mesmo
pisólito foi de 0,8 ± 0,1 Ma (Tabela 5.2 e Anexo 03 - Prancha 5.22). Estes resultados
são complexos, mas as idades jovens obtidas são compatíveis com as idades obtidas
para outros grãos de goetita da região.
Para os pisólitos 06BR091LAJ-P1 e 06BR091LAJ-P4, foram datadas apenas
fragmentos de goetitas provenientes das bordas. As idades obtidas são idênticas (2,3 ±
0,3 Ma e 2,3 ± 0,2 Ma (Tabela 5.2 e Anexo 03 - Prancha 5.22).
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 172

Um grão proveniente da borda do pisólito 06BR091LAJ-P3 apresenta uma idade


(U-Th)/He de 25,7 ± 2,6 Ma (Tabela 5.2 e Anexo 03 - Prancha 5.22). Esta idade antiga
pode refletir a presença de contaminantes na amostra ou a presença de fragmentos de
pisólitos antigos incorporados nos pisólitos mais recentes, como pode ser observado
nas análises petrográficas realizadas para alguns dos pisólitos provenientes desta
localidade (Anexo 03 - Prancha 5.22).
A idade obtida para um grão extraído do pisólito 06BR091LAJ-P7 foi de 18,9 ±
2,2 Ma (Tabela 5.2 e Anexo 03 - Prancha 5.22). Semelhantemente ao pisólito
06BR091LAJ-P3, a idade obtida para este grão pode estar relacionada à presença de
contaminantes ou, mais provavelmente, à presença de pisólitos detríticos no centro do
novo pisólito, como também pode ser observado nas análises petrográficas (Anexo 03 -
Prancha 5.22).
Para o pisólito 06BR091LAJ-P5, foram microamostradas duas bandas de
crescimento. O grão proveniente da borda (subamostra 06BR091LAJ-P5(B)) apresenta
idade de 1,1 ± 0,1 Ma; já o grão proveniente da parte intermediária do pisólito
apresenta idade de 8,9 ± 0,9 Ma (Tabela 5.2 e Anexo 03 - Prancha 5.22).

Sumário dos Resultados Geocronológicos das Localidades Amostradas na


Chapada do Apodi
A primeira surpresa associada aos perfis de intemperismo formados sobre a
Chapada do Apodi é a alta concentração de ferro e abundância de pisólitos, apesar do
baixo teor de ferro dos carbonatos que servem como substrato para os solos na região.
Esta abundância de material ferruginoso se dá provavelmente devido ao fato de que o
elemento ferro é altamente insolúvel em condições oxidantes e alcalinas. Qualquer
ferro liberado durante o intemperismo dos carbonatos, ou liberado de sedimentos
eólicos ferruginosos (Formação Potengi) depositados sobre os carbonatos, é
imediatamente reprecipitado sob a forma de hidróxidos de ferro autigênico. Apesar do
comportamento conservador do ferro no sistema, a maioria dos resultados
geocronológicos obtidos para as amostras de goetita desta região são bem jovens.
Estes resultados revelam que as goetitas analisadas podem ter sido formadas num
tempo relativamente recente ou que estas amostras, expostas à superfície por um
prolongado período de tempo, podem ter sofrido aquecimento com uma provável perda
de 4He. Análises de 4He/3He são necessárias para determinar se as amostras datadas
sofreram perdas significativas de 4He.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 173

5.7.2.2 - Arenitos da Formação Barreiras

Observações de campo e relações petrográficas indicam a presença de dois


tipos de ocorrência de óxidos e hidróxidos de ferro, na Formação Barreiras: i) óxidos e
hidróxidos de ferro autigênicos, relacionados ao intemperismo dos sedimentos da
Formação Barreiras, e ii) óxidos e hidróxidos de ferro detríticos, provenientes da erosão
das rochas previamente intemperizadas, presentes na região interiorana.
As análises petrográficas e de EDS dos óxidos/hidróxidos de ferro que ocorrem
na forma de cimento autigênico na Formação Barreiras mostram que os grãos são
constituídos de goetitas, com inclusões de quartzo, cerianita (Ce, ThO2) e xenotímio
(YPO4) (Figuras 5.21, 5.22 e 5.23). No geral, os grãos provenientes deste material
possuem uma textura coloforme.
Os sedimentos da Formação Barreiras são, também, ricos em pisólitos. Em
geral, estes pisólitos mostram uma fraca cimentação na parte central e uma coloração
laranja clara, diferenciando das camadas desenvolvidas nas bordas, que se
caracterizam por apresentar uma coloração laranja escura/marrom e por serem
fortemente cimentadas. O diâmetro dos pisólitos é bastante variado, apresentando em
média 5-7 mm (Figura 5.24a). Diversos destes pisólitos foram seccionados ao meio e
micro-amostrados (2-5 bandas em cada pisólito) para análises petrográficas e
geocronológicas. Análises petrográficas e de EDS indicam que estes grãos são
constituídos de goetitas, com inclusões de quartzo, cerianita (Ce, ThO2), xenotímio
(YPO4), zircão e argilas.
No núcleo da grande maioria dos pisólitos observa-se a presença de grãos de
quartzo cimentados por goetita. Observações petrográficas indicam que os grãos de
quartzo presentes no centro destes pisólitos possuem características (p.ex. tamanho,
arredondamento, esfericidade) semelhantes aos grãos de quartzo presentes na matriz
do material sedimentar.
Fragmentos de pisólitos detríticos provenientes de um intemperismo anterior à
deposição da Formação Barreiras também ocorrem nestes sedimentos. Análises em
lâminas delgadas mostram que estes pisólitos detríticos podem ocorrer de duas
formas: i) fragmentos de pisólitos detríticos dispersos na matriz da Formação Barreiras,
e ii) fragmentos de pisólitos detríticos constituindo o núcleo de pisólitos autigênicos,
cimentados por uma geração tardia de hidróxidos de ferro que formam os “cutans” dos
pisólitos.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 174

No primeiro caso, as análises de lâminas delgadas mostram pisólitos


fragmentados que apresentam um contato brusco com a matriz areno-argilosa da
formação Barreiras (Figura 5.24b). A fragmentação dos pisólitos provavelmente
ocorreu durante o transporte sofrido por este material, desde a área fonte. Estes
pisólitos são constituídos por goetitas e apresentam uma textura botrioidal, com bandas
de crescimento que variam de milimétricas a centimétricas.
Para o segundo caso, análises petrográficas revelam fragmentos de pisólitos
cimentados por uma geração de goetita mais recente. Esta nova geração precipitou-se
ao redor do fragmento de pisólito detrítico (Figura 5.24c, d, e). O contato entre o pisólito
detrítico e os “cutans” é facilmente visível a olho nú devido à diferença de textura
(Figura 5.24f).
Pisólitos das diferentes localidades amostradas foram seccionados ao meio e
micro-amostrados (2 a 5 camadas da borda em direção ao centro do pisólito) para a
datação por (U-Th)/He e conseqüente identificação destas relações.
Análises de EDS revelam a presença de inclusões de zircão nos fragmentos de
pisólitos detríticos. Já as bordas destes pisólitos contêm inclusões de quartzo, cerianita
(Ce, ThO2), xenotímio (YPO4) e argilas. Estes grãos, em geral, apresentam uma textura
botrioidal e por vezes maciça.
No centro dos pisólitos formados durante o intemperismo da Formação
Barreiras, além da ocorrência de pisólito detrítico e quartzo, também é comum a
ocorrência de fragmentos ferruginizados de rochas (Figura 5.24g). Estes pisólitos
autigênicos são compostos de goetita botrioidal relativamente pura. Em geral, a goetita
ocorre cimentando um material argiloso. Inclusões de quartzo, muscovita, ilmenita e
magnetita são comuns nestas amostras.
A presença de diferentes materiais no núcleo de pisólitos é bastante comum. De
acordo com Anand et al. (1989), pisólitos são formados por deposições centrípetas de
óxidos e hidróxidos de ferro ao redor de fragmentos de rochas, quartzo, pisólitos
detríticos, argilas detríticas, etc.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 175

Figura 5.21 - Análises de EDS realizadas no fragmento de pisólito coletado na praia de


Lagoa Salgada/RN. Os pontos vermelhos indicam os locais analisados. As análises 01,
02 e 04 identificam goetita supergênica, a 03 um provável fragmento de argila, a 05
xenotímio e a 06 cerianita. A presença de tório na composição destes três últimos
minerais pode afetar os resultados das análises geocronológicas pelo método (U-
Th)/He.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 176

Figura 5.22 - Análises EDS realizadas (a) no grão proveniente de uma amostra de
pisólito supergênico detrítico, e (b) no grão proveniente de uma amostra de cimento
supergênico, ambas coletadas na praia de Lagoa Salgada/RN. Para o caso (a) a
análise EDS 01 identifica goetita supergênica; a 02 mostra a presença de zircão como
mineral contaminante. Para o caso (b), a análise 01 revela a goetita como mineral
principal que constitui o grão e a 02 mostra a presença de cerianita, provável
contaminante nas análises por (U-Th)/He.
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Figura 5.23 - Análises EDS realizadas em três grãos provenientes de amostras das
localidades de Rio do Fogo/RN (a e b) e Praia das Garças/RN (c). (a) A textura do grão
e o alto teor de Al e Si identificados na análise EDS revelam que a goetita analisada
ocorre substituindo argilominerais. (b) e (c) identificam a goetita como constituinte
principal do grão.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 178

Figura 5.24 - Diferentes tipos de pisólitos presentes na Formação Barreiras. (a) foto de
lâmina delgada de um pisólito autigênico formado durante o intemperismo da
Formação Barreiras; (b) foto de lâmina delgada de dois fragmentos de pisólitos
supergênicos detríticos; (c-f) relação de contato entre o pisólito supergênico detrítico
(P1) e o pisólito autigênico formado durante o intemperismo da Formação Barreiras
(P2); (g) fragmento de rocha ferruginizada sendo cimentado por uma geração tardia de
goetita que formam os “cutans” do pisólito; (h) dois fragmentos de pisólitos detríticos
(P1) cimentados por uma nova geração de goetitas, que formam os “cutans” do pisólito.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 179

Abaixo serão apresentados os resultados mineralógicos e geocronológicos de


todos os grãos datados provenientes das diferentes localidades amostradas na
Formação Barreiras. Serão descritas, primeiramente, as ocorrências de óxidos e
hidróxidos de ferro que ocorrem no Ceará, seguidas das ocorrências do Estado do Rio
Grande do Norte.

5.7.2.2.1 - Ponta Grossa 1 (Ponta Grossa-CE) - (06BR078PON) - Elevação 3 m

As amostras provenientes da localidade Ponta Grossa 1 são caracterizadas por


pisólitos coletados no horizonte da zona mosqueada, do perfil de intemperismo
laterítico. Análises de lâminas delgadas identificam, nestes pisólitos, um núcleo rico em
quartzo ou fragmentos de pisólitos, envolto por camadas concêntricas de goetitas
(Anexo 03 - Prancha 5.12).
As amostras coletadas são caracterizadas por pisólitos de tamanhos variáveis
mas que apresentam, em média, 6-7 mm de diâmetro. As bordas dos pisólitos são
constituídas por goetitas bem cristalizadas, de coloração amarronzada; já a parte
central é composta por goetita e possui uma coloração marrom alaranjada (Anexo 03 -
Prancha 5.12).
Investigações petrográficas revelam a presença de uma maior quantidade de
inclusões de quartzo para os grãos provenientes do núcleo do pisólito. A maioria dos
grãos analisados possui uma textura coloforme (Anexo 03 - Prancha 5.12).
Os grãos de goetitas datados desta localidade são provenientes das diferentes
bandas de crescimento de seis pisólitos. No total foram microamostradas dezoito
bandas de crescimento (Anexo 03 - Prancha 5.12). Dezessete dos dezoito grãos
datados apresentaram idades que variam de 17,0 ± 1,8 Ma a 9,9 ± 1,0 Ma (Tabela 5.2
e Anexo 03 - Prancha 5.12). Em geral, os pisólitos datados apresentam uma idade
mais antiga para os grãos coletados no centro e uma idade mais jovem para os grãos
provenientes da borda (p.ex. 06BR078PON-P1, 06BR078PON-P4 e 06BR078PON-
P5). A ausência desta relação, em alguns pisólitos (06BR078PON-P2 e 06BR078PON-
P6), pode estar relacionada a diversos fatores: perda de 4He sofrida pelo grão;
presença de mais de uma geração de goetita dada por processos de re-precipitação e
presença de contaminantes. Todavia, as idades das bandas microamostradas nestes
dois pisólitos são compatíveis com as idades obtidas para os demais pisólitos na
mesma localidade, fornecendo uma maior confiabilidade aos resultados.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 180

O outro grão datado, proveniente da subamostra 06BR078PON-P3(b) (pisólito


06BR078PON-P3), mostrou uma idade (U-Th)/He de 40,4 ± 4,1 Ma (Tabela 5.2 e
Anexo 03 - Prancha 5.12). A idade antiga, obtida para o grão proveniente da região de
borda do pisólito 06BR078PON-P3, pode estar relacionada à presença de fragmentos
de pisólitos detríticos nas bordas do pisólito (Figura 5.24h). Análises petrográficas
revelam a presença de material detrítico rico em ferro, tanto no núcleo quanto nas
borda dos pisólitos (Anexo 03 - Prancha 5.12). Alternativamente, o resultado pode estar
relacionado à presença de contaminantes, também detectados nas análises
petrográficas (Anexo 03 - Prancha 5.12).

5.7.2.2.2 - Ponta Grossa 2 (Ponta Grossa/CE) - (06BR080PON) - Elevação 0 m

As amostras de óxidos/hidróxidos de ferro selecionadas para datação foram


coletadas no horizonte da zona mosqueada do perfil de intemperismo laterítico e são
provenientes das falésias que ocorrem na praia de Ponta Grossa/CE (Anexo 03 -
Prancha 5.13). Os óxidos/hidróxidos de ferro coletados nesta localidade são pisólitos
de tamanhos variáveis. Estes pisólitos foram microamostrados em duas a quatro
camadas, desde a região de borda até o centro, procurando representar as diferentes
camadas de crescimento. Os núcleos destes pisólitos são compostos por grãos de
quartzo, fragmentos de pisólitos detríticos, e por um material areno-argiloso cimentado
por hematita/goetita (Anexo 03 - Prancha 5.13). As bordas são constituídas por goetitas
bem cristalizadas, com inclusões de quartzo (Anexo 03 - Prancha 5.13).
Os grãos de goetitas datados são provenientes das diferentes bandas de
crescimento de sete pisólitos. No total foram microamostradas vinte e cinco bandas de
crescimento nos pisólitos, com idades (U-Th)/He variando de 22,80 ± 2,6 a 7,5 ± 0,7
Ma (Tabela 5.2 e Anexo 03 - Prancha 5.13). Dos sete pisólitos datados, seis
(06BR080PON P1, 06BR080PON P4, 06BR080PON P5, 06BR080PON P7,
06BR080PON P9 e 06BR080PON P10) apresentam um aumento na idade em direção
ao centro, porém o pisólito 06BR080PON P6 mostra uma relação contrária (Anexo 03 -
Prancha 5.13).
Em geral, a idade mais antiga presente na parte central é de aproximadamente
17 Ma, e a mais recente, presente na borda, é de 7 Ma (Tabela 5.2 e Anexo 03 -
Prancha 5.13). Todavia, dois dos grãos datados, provenientes do núcleo dos pisólitos
06BR080PON P5 e 06BR080PON P10, apresentam idades (U-Th)/He mais antigas, de
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 181

21,70 ± 2,2 e 22,80 ± 2,6 Ma, respectivamente (Anexo 03 - Prancha 5.13). Os núcleos
destes pisólitos contêm fragmentos de rochas. Os resultados obtidos para estes dois
grãos associados a materiais detríticos podem representar a época de formação do
perfil de intemperismo da área fonte.

5.7.2.2.3 - Ponta Grossa 3 (Ponta Grossa/CE) - (06BR082PON) - Elevação 10 m

Os óxidos/hidróxidos de ferro selecionados para datação são caracterizados por


pisólitos e também foram coletados no horizonte da zona mosqueada do perfil de
intemperismo laterítico (Anexo 03 - Prancha 5.14). Normalmente os pisólitos são
subesféricos, sendo constituídos por um núcleo de goetita, bastante rico em quartzo, e
uma borda composta de camadas de goetita cristalina. Análises petrográficas
realizadas nos grãos provenientes das diferentes bandas de crescimento evidenciam a
presença de inclusões de quartzo e magnetita/hematita (Anexo 03 - Prancha 5.14).
Um total de onze grãos provenientes de dez diferentes bandas de crescimento,
de seis pisólitos, foi datado pelo método (U-Th)/He. As idades obtidas variaram de 17,5
± 1,8 Ma a 8,8 ± 0,9 Ma (Tabela 5.2 e Anexo 03 - Prancha 5.14). Os resultados da
datação dos pisólitos desta localidade são similares aos obtidos para os pisólitos das
localidades Ponta Grossa 1 e Ponta Grossa 2, interpretados como formados durante o
intemperismo da Formação Barreiras.

5.7.2.2.4 - Praia das Garças (Touros/RN) - (GA-04, GARCA-04) - Elevação 0 m

Os óxidos/hidróxidos de ferro foram amostrados no horizonte da zona


mosqueada, desenvolvido nos arenitos da Formação Barreiras. As amostras da
localidade Praia das Garças foram coletadas em falésias que ocorrem aflorando na
praia. A amostragem foi realizada em locais da falésia aonde as amostras não tenham
sido expostas ao sol, ocasionando a possível perda de He4+ da amostra (Anexo 03 -
Prancha 5.21).
Oito grãos provenientes de quatro pisólitos distintos foram datados para esta
localidade. Os grãos para análise foram selecionados aleatoriamente e não seguiram o
critério de amostragem utilizados em outras localidades, onde as bordas, zonas
intermediárias e núcleos eram amostradas individualmente. As idades (U-Th)/He
obtidas variaram de 23,7 ± 2,4 a 10,2 ± 1,0 Ma (Tabela 5.2 e Anexo 03 - Prancha 5.21).
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 182

Observações petrográficas e de EDS revelam que os grãos analisados são compostos


por goetita (Figura 5.23c) e esporádicas inclusões de quartzo. Por vezes, os grãos de
goetitas datados ocorrem cimentando uma matriz argilosa.
Os resultados obtidos para sete dos oito grãos datados se encontram dentro do
intervalo da idade de precipitação dos pisólitos provenientes das localidades de Ponta
Grossa 1, Ponta Grossa 2 e Ponta Grossa 3 e interpretados como formados durante o
intemperismo da Formação Barreiras (Tabela 5.2). Todavia, um grão apresentou uma
idade superior, que pode estar associada a contaminantes (p.ex. argila, zircão, quartzo)
e a pisólitos detríticos. A idade mais antiga (23,7 ± 2,4 Ma) obtida para este grão é
similar àquelas obtidas para os grãos 06BR080PON-P5-4(n) e 06BR080PON-P10-4(n),
provenientes de materiais detríticos presentes no centro de pisólitos coletados na
Localidade de Ponta Grossa 2 (Tabela 5.2 e Anexo 03 - Prancha 5.13).

5.7.2.2.5 - Aterro (Rio do Fogo/RN) - (RF-04-02) - Elevação 15 m

Para a localidade Aterro, em Rio do Fogo, foram coletadas amostras de


óxidos/hidróxidos de ferro na duricrosta ferruginosa. Esta localidade ocorre numa
região um pouco afastada da praia e é uma área de lavra da crosta ferruginosa do
perfil laterítico, utilizada para a pavimentação de estradas e para a indústria de
construção local. Os óxidos/hidróxidos de ferro coletados estão associados à
cimentação do material areno-argiloso da Formação Barreiras (Anexo 03 - Prancha
5.20).
Análises de EDS e petrográficas caracterizam a goetita como constituinte
principal dos grãos datados (Figura 5.23a). Por vezes, as goetitas ocorrem substituindo
argilas primárias (Figura 5.23a). Grãos de quartzo e de magnetita/ilmenita (?) também
ocorrem associados à goetita.
A idade obtida para o grão de goetita da localidade Aterro é de 13,6 ± 1,4 Ma
(Tabela 5.2 e Anexo 03 - Prancha 5.20). Este resultado é compatível com a idade
obtida para os demais grãos de goetitas supergênicas provenientes de outras
localidades da Formação Barreiras.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 183

5.7.2.2.6 - Praia de Rio do Fogo (Rio do Fogo/RN) - (RF-04-01, RIOFOGO-04-01) -


Elevação 0 m

Os óxidos/hidróxidos de ferro provenientes da localidade Praia de Rio do Fogo


foram coletados no horizonte da zona mosqueada em uma falésia localizada nas
imediações da cidade de Rio do Fogo (Anexo 03 - Prancha 5.19). Dois tipos de
material ferruginoso foram amostrados: cimentos autigênicos e pisólitos (Anexo 03 -
Prancha 5.19). Análises petrográficas e de EDS mostram que os grãos analisados são
constituídos por goetitas (Figura 5.23b). Grãos de quartzo ocorrem inclusos nas
amostras analisadas.
Para esta localidade, foram datados dois grãos de goetitas. O primeiro, um
fragmento de cimento autigênico, fornece uma idade de 16,2 ± 1,6 Ma; já o segundo,
um fragmento de pisólito, fornece uma idade de 11,7 ± 1,2 Ma (Tabela 5.2 e Anexo 03 -
Prancha 5.19). Estes resultados são compatíveis com aqueles obtidos para os grãos
associados ao intemperismo da Formação Barreiras (cimento e pisólitos) em outros
locais.

5.7.2.2.7 - João Câmara (João Câmara/RN) - (06BR064JOA) - Elevação 136 m

As amostras provenientes desta localidade foram coletadas num corte de estrada


localizado nas proximidades da cidade de João Câmara (Anexo 03 - Prancha 5.11). Os
óxidos/hidróxidos de ferro selecionados para datação (U-Th)/He foram amostrados no
horizonte da zona mosqueada, desenvolvido nos sedimentos da Formação Barreiras. O
mosqueamento que ocorre neste perfil é um pouco diferente do que ocorre nas demais
falésias da Formação Barreiras. As “mottleds” são menores e apresentam uma
orientação aleatória (Anexo 03 - Prancha 5.11). Os pisólitos coletados nesta localidade
possuem características diferentes daquelas dos pisólitos amostrados no litoral. Estes
são mais irregulares, menos arredondados, impuros e, por vezes, apresentam
características de concreções.
Para a localidade de João Câmara foram selecionados, no total, três pisólitos
para datação. Os resultados (U-Th)/He obtidos para quatro grãos provenientes de
diferentes bandas de crescimento destes pisólitos foram de 9,1 ± 1,0 Ma, 5,9 ± 0,6 Ma,
3,0 ± 0,3 Ma e 1,2 ± 0,1 Ma (Tabela 5.2 e Anexo 03 - Prancha 5.11). Informações
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 184

petrográficas revelam que a maioria dos grãos de goetitas datados ocorre substituindo
um material argiloso. Inclusões de quartzo também ocorrem com freqüência.
Os resultados obtidos revelam uma predominância de idades relativamente
recentes para os grãos provenientes destes pisólitos. Estes resultados indicam que as
goetitas analisadas foram formadas num tempo relativamente recente ou que estas
amostras, expostas a superfície por um prolongado período de tempo, sofreram um
aquecimento com provável perda de 4He. Um conjunto maior de amostras deve ser
datado para melhor entender o significado destas idades.

5.7.2.2.8 - Lagoa Salgada (São Miguel do Gostoso/RN) - (LGSLG11, LGSLG10, LG-


04, LS-01 E LS-02) - Elevação 0 m

Os óxidos/hidróxidos de ferro selecionados para datação foram coletados numa


falésia na região da praia (Anexo 03 - Pranchas 5.15, 5.16, 5.17 e 5.18). Todas as
amostras são provenientes do horizonte mosqueado do perfil de intemperismo
laterítico, presente na Formação Barreiras. Nesta localidade foram observados dois
tipos de ocorrência de óxidos/hidróxidos de ferro: a primeira se encontra associada a
um cimento de goetita em blocos da Formação Barreiras, e a segunda na forma de
pisólitos.
A goetita associada ao cimento é bem cristalizada, possui uma coloração
amarronzada e um aspecto de “calda de chocolate”. Em geral, esta goetita ocorre
cimentando blocos presentes no horizonte da zona mosqueada. Observações
petrográficas revelam que esta goetita é botrioidal e, na maioria das vezes, pura
(Anexo 03 - Prancha 5.16). Inclusões de pequenos cristais de quartzo foram
encontradas em apenas alguns grãos.
No segundo caso, os pisólitos de Lagoa Salgada apresentam tamanhos
variados e possuem características diferentes dos pisólitos de Ponta Grossa e Garça.
Estes pisólitos são mais arredondados e no centro deles ocorre um pisólito detrítico,
facilmente reconhecido pela diferença de coloração e textura (Anexo 03 - Prancha
5.15).
Para a localidade de Lagoa Salgada foram datados 37 grãos de
óxidos/hidróxidos de ferro. Os grãos selecionados para a datação (U-Th)/He estão
associados ao cimento da Formação Barreiras, aos pisólitos formados durante o
intemperismo desta formação e aos pisólitos detríticos.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 185

Análises petrográficas revelam a presença de fragmentos de pisólitos detríticos


no núcleo de alguns dos pisólitos datados e as bordas são formadas por “cutans” de
goetita mais jovem (Figura 5.24h) .
Observações petrográficas e de EDS revelam que os grãos datados são
caracterizados por goetitas. Nos grãos oriundos do cimento de goetita tardio que cobre
blocos da Formação Barreiras, ocorrem inclusões de quartzo, cerianita (Ce, ThO2),
xenotímio (YPO4), e argilas; alguns dos grãos de pisólitos detríticos contêm inclusões
de quartzo e zircão (Figuras 5.21 e 5.22).
Nove grãos de goetitas provenientes dos núcleos de nove pisólitos coletados na
região de Lagoa Salgada (amostras LS-02a-i) foram datados por (U-Th)/He e
forneceram idades que variam de 43,2 ± 4,3 a 25,7 ± 2,6 Ma (Tabela 5.2 e Anexo 03 -
Prancha 5.18). Análises petrográficas e de EDS identificam a presença de zircão em
alguns dos grãos datados (Figura 5.22). A idade antiga obtida está provavelmente
associada à idade de formação do perfil de intemperismo da área fonte.
Alternativamente, este resultado pode estar relacionado à presença de contaminantes,
porém esta hipótese é menos provável devido à similaridade das idades obtidas para
os diversos pisólitos datados.
Quatro fragmentos de pisólitos provenientes das amostras LGSLG04-01,
LGSLG04-02, LGSLG04-04 e LG04-04 revelaram idades (U-Th)/He de 38,7 ± 3,9 Ma,
25,4 ± 2,5 Ma, 29,3 ± 2,9 Ma e 21,7 ± 2,2 Ma, respectivamente (Tabela 5.2 e Anexo 03
- Prancha 5.17). Análises microscópicas e de lâminas delgadas sugerem que estes
pisólitos são detríticos. Estas idades são similares às obtidas para os grãos detríticos
das amostras LS-02a-i.
Quatro pisólitos provenientes de Lagoa Salgada foram selecionados para
microamostragem das diferentes bandas de crescimento. No total foram
microamostradas quatro a cinco bandas em cada pisólito. Em geral, os pisólitos
datados apresentam uma idade mais antiga para os grãos coletados no centro e uma
idade mais jovem para os grãos provenientes da borda (p.ex. LGSLG-11-P1, LGSLG-
11-P2 e LGSLG-11-P4), (Tabela 5.2 e Anexo 03 - Prancha 5.15). Todavia, os grãos
LGSLG-11-P1-1(b) e LGSLG-11-P2-1(b), provenientes das bordas dos pisólitos
LGSLG-11-P1 e LGSLG-11-P2, respectivamente, forneceram idades antigas, que
podem estar relacionadas à presença de contaminantes e/ou fragmentos de pisólitos
detríticos nestas bordas (Tabela 5.2 e Anexo 03 - Prancha 5.15). Já as idades obtidas
para as diferentes bandas do pisólito LGSLG-11-P3 não mostraram uma seqüência
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 186

cronológica de precipitação desde a borda até o núcleo. Porém, as idades das bandas
microamostradas neste pisólito são semelhantes àquelas obtidas para os demais
pisólitos coletados na mesma localidade (Tabela 5.2 e Anexo 03 - Prancha 5.15).
Duas outras amostras de mão (LGSLG 11 e LGSLG 10), também provenientes
da localidade de Lagoa Salgada, foram selecionadas para datação (Anexo 03 -
Prancha 5.16). Estas amostras são caracterizadas pela presença de cimento de goetita
autigênica e de pisólitos interpretados como detríticos. A datação do cimento de goetita
autigênica fornecerá a idade mínima para a Formação Barreiras, enquanto que a
datação dos pisólitos detríticos uma idade máxima de deposição.
Para a amostra LGSLG 11 foram datados dois grãos associados ao cimento
(LS-01 e LS-11-1(C)) e um grão proveniente do pisólito detrítico (LGSLG11-1(P)). As
idades obtidas para as amostras LS-01 e LS-11-1(C) foram 17,3 ± 1,7 Ma e 16,3 ± 1,6
Ma, respectivamente, e para a amostra LGSLG11-1(P) 20,7 ± 2,1 Ma (Tabela 5.2 e
Anexo 03 - Prancha 5.16). Já para a amostra LGSLG 10 foram datados dois grãos,
sendo um proveniente do cimento de goetita autigênica (LS-10-1(C)) e o outro
relacionado ao pisólito detrítico (LGSLG10-1(P)). As idades obtidas para estas
amostras foram, respectivamente, 17,6 ± 1,8 Ma e 34,7 ± 3,5 Ma (Tabela 5.2 e Anexo
03 - Prancha 5.16).
Os resultados obtidos para os três grãos relacionados ao cimento de goetita
autigênica são semelhantes para as duas amostras datadas, identificando uma idade
mínima de 17 Ma para a Formação Barreiras. Esta idade também foi identificada em
pisólitos de outras localidades, interpretados como formados durante o intemperismo
da Formação Barreiras.
As idades obtidas para os dois grãos provenientes dos pisólitos detríticos
também se apresentaram similares aos resultados da datação de pisólitos detríticos de
outras localidades, identificando uma idade máxima entre 22-21 Ma para a deposição
dos sedimentos da Formação Barreiras.

Sumário dos resultados geocronológicos dos óxidos e hidróxidos de ferro


provenientes de pisólitos autigênicos, pisólitos detríticos e cimentos autigênicos
da Formação Barreiras

No total foram realizadas datações (U-Th)/He em 105 grãos de goetitas


provenientes de 8 localidades distintas da Formação Barreiras. Cinco grãos
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 187

provenientes das amostras de cimento das localidades de Lagoa Salgada e Rio do


Fogo apresentaram idades de 17,6 ± 1,8 Ma, 17,3 ± 1,7 Ma, 16,3 ± 1,6 Ma, 16,2 ± 1,6
Ma e 13,6 ± 1,4 Ma. Os resultados obtidos para 69 grãos de goetitas associadas a
pisólitos autigênicos e provenientes de 7 localidades distintas mostraram-se
compatíveis, apresentando valores que variam de 17,8 ± 1,8 a 7,5 ± 0,8 Ma. Estes
resultados sugerem que durante o intemperismo da Formação Barreiras, ocorreu uma
precipitação de goetita tanto na forma de cimento quanto na forma de pisólitos. As
idades obtidas para os 31 grãos de goetitas provenientes de pisólitos detrítricos são
compatíveis para as 3 diferentes localidades amostradas (Lagoa Salgada, Praia da
Garças e Ponta Grossa), apresentando idades que variam de 43,2 ± 4,3 a 21,6 ± 2,2
Ma. Os resultados obtidos para os pisólitos detríticos presentes nesta formação
indicam que a idade máxima de deposição para os sedimentos da Formação Barreiras
é de aproximadamente 22 Ma.
Estes resultados impõe um limite de idade entre 22 e 17 Ma para a deposição
dos sedimentos da Formação Barreiras na região estudada, fornecendo uma
importante contribuição para a história desta unidade, que aflora ao longo de grandes
extensões do litoral brasileiro. Este resultado também impõe um marco importante na
história de erosão que ocorreu no interior da área em estudo.
Neste capítulo estão descritos todos os resultados obtidos durante o decorrer do
trabalho. Foram apresentados os dados geomorfológicos, a caracterização dos perfis
de intemperismo da área de estudo, a apresentação dos resultados geocronológicos
40
pelos métodos Ar/39Ar e (U-Th)/He e uma breve interpretação dos resultados obtidos
para cada perfil amostrado. No capítulo seguinte, todos os dados obtidos durante o
decorrer do trabalho serão integrados objetivando um melhor entendimento da história
do intemperismo e da evolução geomorfológica da Província Borborema.
CAPÍ TULO 6
DISCUSSÕES
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 188

CAPÍTULO 6

Discussões

Neste capítulo, será realizada a integração de todos os dados geológicos,


geomorfológicos e geocronológicos obtidos durante este trabalho de tese. Inicialmente,
será feita uma análise da confiabilidade dos resultados geocronológicos obtidos pelos
40
métodos Ar/39Ar e (U-Th)/He, e uma comparação dos resultados obtidos por cada um
destes métodos, objetivando identificar a adequabilidade do uso, principalmente do
método (U-Th)/He, na datação dos tipos de minerais supergênicos analisados neste
estudo. Após uma análise crítica da confiabilidade dos dados geocronológicos, os
dados julgados confiáveis serão utilizados na reconstrução da história do intemperismo
e da evolução geomorfológica da Província Borborema. Estes dados serão, finalmente,
propostos como limites temporais para as idades das formações Barreiras e Serra do
Martins.

6. 1 - Confiabilidade dos Resultados 40Ar/39Ar Obtidos neste Trabalho

40
Para testar a confiabilidade dos resultados Ar/39Ar obtidos a partir da datação
de minerais supergênicos do grupo da holandita (criptomelana e holandita),
Vasconcelos e Conroy (2003) definiram diversos critérios. Para este trabalho, a análise
dos resultados obtidos será baseada nos critérios estabelecidos por estes autores.

6.1.1 - Reprodutibilidade de Vários Grãos Provenientes de uma Amostra

Se os resultados geocronológicos constituem a verdadeira idade de precipitação


dos óxidos de manganês, estes devem ser reproduzíveis para diversos grãos
provenientes de uma única amostra (Vasconcelos e Conroy 2003), quando esta
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 189

amostra representa uma única geração do mineral analisado. Para testar a


compatibilidade das análises realizadas nos óxidos de manganês, dois a quatro grãos
de uma única amostra foram analisados neste estudo. Os resultados obtidos mostram
que a maioria das idades dos grãos são reproduzíveis, confirmando que as idades
40
Ar/39Ar obtidas para as fases analisadas (criptomelana e holandita) representam
idades de precipitação destes minerais (Tabela 5.1 e Anexo 01 - Figuras 1-15).
Por vezes, foram detectadas diferenças nas idades de grãos provenientes de
uma mesma amostra. Esta diferença de idade indica que os resultados analíticos não
são confiáveis ou que os grãos analisados perderam K ou Ar na sua história geológica;
39
ou ainda que um ou mais grãos analisados perderam uma quantidade grande de Ar
por recoil; ou que um ou mais dos grãos analisados contêm contaminantes primários;
ou que mais de uma geração de holandita ou criptomelana estão presentes nas
amostras de onde os grãos foram extraídos. O estilo do espectro obtido permite
40
determinar se os resultados analíticos são de baixa qualidade, se há perda de Ar*, se
há perda de 39Ar por recoil, ou se há presença de contaminantes nos grãos analisados.
Os estudos petrográficos, executados em paralelo às análises geocronológicas,
permitem detectar a presença de mais de uma geração das fases datadas. A presença
de veios entrecortantes e o crescimento coloforme dos óxidos são algumas das
texturas indicativas da presença de mais de uma fase do mineral supergênico. A
obtenção de uma única idade de precipitação para um grão de holandita ou
criptomelana é frequentemente dificultada pela dimensão milimétrica dos grãos
analisados (1-2 mm), que podem conter centenas de bandas de crescimento de
minerais com texturas coloformes ou botrioidais.
Em alguns poucos casos neste estudo, diferentes grãos datados de uma mesma
amostra mostram resultados distintos, porém confiáveis (p. ex. grãos 4420_01-02 da
amostra EQUA0505-A, grãos 4423_01-03 da amostra Lagoa Salgada). Análises
petrográficas e de EDS realizadas para estas amostras revelam a presença de mais de
uma geração de óxidos de manganês, justificando a diferença nas idades dos grãos. Já
em outros casos, um ou dois dos grãos datados mostram fortes sinais de
contaminação e/ou recoil e seus resultados são, então, descartados por não
apresentarem significado geológico (p.ex. grão 4425-01 proveniente da amostra
PAR0503-Porous; grão 3208-02, da amostra BV03-1).
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 190

6.1.2 - Reprodutibilidade de Várias Amostras Provenientes do Mesmo Horizonte


do Perfil

40
Se os resultados Ar/39Ar representam a idade de precipitação dos óxidos de
manganês supergênicos, estes devem ser reproduzíveis para diferentes amostras
coletadas próximas uma das outras, geneticamente associadas, e que texturalmente
mostram o mesmo mecanismo de precipitação (Vasconcelos e Conroy 2003).
Os resultados de seis amostras localizadas nas regiões de alta cota topográfica
do Planalto da Borborema e provenientes da localidade de Boa Vista (P27BVE-1-C,
P27BVE-2-C, P27C, P27D, P27I e P27 BV) mostraram uma variação muito pequena na
idade do intemperismo (Tabela 5.1 e Anexo 01 - Figuras 3, 4 e 5). Esta relação é
também observada nas amostras coletadas na Serra do Forte (CAR0402 e CAR0402-
B), na Mina da Mata (P80A, P80D, P80F e P3) e na localidade de Macau 2, no domínio
das Planícies e Tabuleiros Costeiros (MAC-2-14A, MAC-2-14C e MAC-2-15A) (Tabela
5.1 e Anexo 01 - Figuras 2, 6, 7, 14 e 15), reforçando a confiabilidade dos resultados
40
Ar/39Ar na determinação das idades dos perfis de intemperismo que contêm os
minerais datados. Em resumo, os resultados mostram que diversas amostras
analisadas de um único horizonte do perfil demonstram grande consistência nas idades
e que os três domínios geomorfológicos estudados podem ser diferenciados com base
na idade dos minerais supergênicos que ocorrem nos perfis de intemperismo presentes
em cada domínio (Tabela 5.1 e Anexo 01 - Figuras 1-15).

6.1.3 - Reprodutibilidade de Várias Amostras Provenientes do Mesmo Tipo de


Perfil de Intemperismo Presente em Localidades Distintas.

Baseado na distribuição espacial, nas cotas topográficas, e na sua profundidade


e estratigrafia, os perfis de intemperismo podem ser correlacionados regionalmente.
Por exemplo, os perfis de intemperismo profundos e estratificados, capeados por
duricrosta ferruginosa que ocorrem no Planalto da Borborema apresentam extrema
similaridade em escala regional. Similarmente, os perfis de intemperismo que ocorrem
nos sedimentos da Formação Barreiras têm características reconhecidas
regionalmente. A datação de várias amostras, obtidas em diferentes ocorrências destes
perfis de intemperismo, algumas vezes distanciadas de centenas de quilômetros,
permite testar a adequabilidade da geocronologia de intemperismo pelo método
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 191

40
Ar/39Ar como ferramenta de correlação destes perfis em escala regional (Vasconcelos
e Conroy 2003).
Os resultados obtidos neste trabalho revelam uma variação restrita na idade das
amostras coletadas em diferentes localidades, porém pertencentes ao mesmo tipo de
perfil de intemperismo (p. ex. amostras EQUA0505-A, PAR0503, P49A, P49F, BV05-1,
CAR0402 e EQUA0508-B, provenientes dos perfis desenvolvidos no domínio do
Planalto da Borborema; amostras CAR0404, CAR0406, CN0408 e CN0416,
provenientes dos perfis desenvolvidos no domínio da Depressão Sertaneja; amostras
MAC-19-02-A, MAC-26-11-A, MAC02-14-A, 06BR069MAC-C, Lagoa Salgada, Garça
0401 e 06BR064JOA, referentes aos perfis desenvolvidos no domínio das Planícies e
Tabuleiros Costeiros (ver tabela 5.1 e anexo 01 - figuras 1, 2, 10, 11, 12, 13, 14 e 15).
Uma análise criteriosa dos resultados geocronológicos revela que as idades obtidas
para as várias ocorrências de um mesmo perfil de intemperismo não são exatamente
idênticas, pois variações locais e variabilidade de amostragem geralmente levam a
uma dispersão nos resultados. No entanto, é importante notar que perfis de
intemperismo não apresentam uma idade exata, mas sim um conjunto de idades que
representa o intervalo de tempo em que os processos de intemperismo estavam mais
ativos naquelas rochas expostas à superfície. O intervalo dos resultados obtidos para
cada localidade, de um mesmo perfil de intemperismo, são compatíveis em escala
regional, sugerindo que estes perfis de intemperismo são, realmente, contemporâneos
em escala regional.
A figura 6.1 a, b, c mostra o conjunto das diversas amostras analisadas para as
diferentes localidades presentes nos domínios geomorfológicos do Planalto da
Borborema, da Depressão Sertaneja e das Planícies e Tabuleiros Costeiros,
respectivamente. A figura 6.1c não inclui os resultados das análises dos óxidos de
manganês de Ponta Grossa, sendo estes últimos reproduzidos na figura 6.1d. Os
resultados obtidos para os perfis de intemperismo presentes nas altas cotas
topográficas do Planalto da Borborema mostram idades antigas, diferenciando das
idades bem mais recentes obtidas para as amostras coletadas nos perfis incipientes do
domínio da Depressão Sertaneja. Estudos prévios revelam que os perfis de
intemperismo profundos e complexos presentes em regiões de alta cota topográfica
são mais antigos que os perfis rasos preservados em áreas de baixa cota topográfica
(Vasconcelos 1998; Vasconcelos 1999a e b; Vasconcelos e Conroy 2003; Carmo e
Vasconcelos 2004; Carmo 2005).
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 192

40
Figura 6.1 - Ideograma para todos os resultados das datações por Ar/39Ar do (a) Planalto da Borborema; (b) Depressão Sertaneja;
(c) Planícies e Tabuleiros Costeiros sem incluir os resultados de Ponta Grossa e (d) Planícies e Tabuleiros Costeiros incluindo os
resultados de Ponta Grossa.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 193

As figuras 6.1 a, b também ilustram idades bastante jovens presentes, tanto na


região da Depressão Sertaneja quanto nas porções elevadas do Planalto da
Borborema. É importante observar que os principais períodos de intemperismo mais
recentes são contemporâneos entre o Planalto da Borborema e a Depressão
Sertaneja. Esta contemporaneidade na precipitação de minerais nos perfis de
intemperismo nos dois domínios geomorfológicos revela que as condições propícias ao
intemperismo ocorreram de forma extensiva em escala regional, afetando tanto os
perfis já bem desenvolvidos nas áreas de maior cota topográfica, quanto os perfis
incipientes e neoformados nas cotas mais baixas. Nas cotas mais altas, este evento de
intemperismo mais recente é frequentemente representado na forma de uma
dissolução ou recristalização parcial de minerais previamente precipitados (Anexo 02 -
Pranchas 5.6 e 5.7). Ele pode ser também identificado na forma de minerais
neoformados na superfície de minerais antigos ou ao longo do contato entre o perfil de
intemperismo e a rocha sã subjacente (Anexo 02 - Prancha 5.11).
Já os perfis de intemperismo desenvolvidos no domínio das Planícies e
Tabuleiros Costeiros, ao longo da região litorânea e de baixa cota topográfica, revelam
idades intermediárias (Figura 6.1c). Estas idades são condizentes com a profundidade
e a natureza complexa destes perfis de intemperismo lateríticos. No entanto, a
preservação de perfis de intemperismo relativamente antigos, em cotas topográficas
tão baixas e separados de perfis contemporâneos, hoje presentes em cotas
topográficas mais elevadas (os perfis no Planalto da Borborema), ao longo de uma
área que exibe clara evidência de erosão profunda e presença de perfis de
intemperismo muito jovens (Depressão Sertaneja), vem de encontro ao que se observa
em estudos similares em várias outras partes do planeta (Vasconcelos et al. 1994a,b;
Vasconcelos 1998; Vasconcelos e Conroy 2003; Carmo e Vasconcelos 2003; Carmo
2005; Spier et al. 2006). Esta violação das conclusões de estudos anteriores, que
mostram que perfis de intemperismo mais antigos ocorrem em cotas topográficas mais
altas e perfis de intemperismo mais jovens ocorrem em cotas topográficas mais baixas,
requer uma interpretação cuidadosa.
Os resultados geocronológicos obtidos neste trabalho, para diversos grãos de
uma única amostra, diversas amostras de uma mesma localidade, e várias amostras
de diferentes localidades, mostraram-se confiáveis e reproduzíveis, sugerindo que as
análises de óxidos de manganês (criptomelana e holandita) registram informações
confiáveis sobre a época de precipitação destes minerais. A contemporaneidade dos
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 194

resultados das amostras coletadas em diferentes localidades, porém pertencentes ao


mesmo tipo de perfil de intemperismo, sugere eventos de intemperismo regionalmente
significativos.
A precipitação simultânea de óxidos de manganês em diferentes localidades
também sugere que as reações químicas atuantes nos perfis de intemperismo são
controladas por fatores externos, tais como o precipitação pluviométrica e clima. Uma
comparação entre o registro do clima continental obtido através da geocronologia de
intemperismo, com os registros paleontológicos e marinhos pode fornecer uma história
paleoclimática mais completa e confiável. Esta comparação será feita abaixo.

6. 2 - Confiabilidade dos Resultados (U-Th)/He Obtidos Neste Trabalho

A aplicação sistemática da datação de goetita supergênica por (U-Th)/He é


recente (Shuster et al. 2005; Heim et al. 2006). Até o presente estudo, a aplicação
desta técnica estava restrita à datação de goetitas supergênicas extremamente puras e
com paragênese claramente associada à precipitação do ferro diretamente de soluções
(Shuster et al. 2005; Heim et al. 2006). A escolha deste material ideal na aplicação
desta técnica visava evitar problemas previsíveis associados à precipitação de minerais
supergênicos por processos de substituição, principalmente a incorporação de minerais
primários não intemperizados, portadores de U, Th, e He (p.ex. zircão) ou a
incorporação de resíduos de Th, elemento relativamente insolúvel, associado aos
argilominerais e a outros minerais supergênicos.
Como um dos objetivos deste estudo foi comparar, em escala regional, os perfis
de intemperismo formados sobre sedimentos arenosos (Formações Barreiras e Serra
do Martins), foi impossível evitar a utilização, na datação, de goetitas formadas através
da substituição, parcial ou total, de sedimentos. Apesar de todo o cuidado em se
procurar goetitas puras, análises petrográficas, de microscopia eletrônica e de
difratometria de raios-X revelam claramente que muitas das amostras analisadas
contêm impurezas. Estas impurezas trazem uma incerteza nos resultados
geocronológicos. Todavia, a sistemática analítica e as interpretações oriundas deste
trabalho servem de embasamento para a aplicação da geocronologia do intemperismo
pelo método (U-Th)/He em goetita, em ambientes geológicos de grande interesse (“red
beds”, pisólitos em solos, etc.). Isto justifica o grande esforço empregado em tentar
expandir a aplicação desta técnica na datação de amostras “não ideais”.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 195

6.2.1 - Reprodutibilidade de Vários Grãos Provenientes de uma Amostra

40
Semelhantemente às análises Ar/39Ar, a datação de mais de um grão em uma
mesma amostra é importante para avaliar a confiabilidade do resultado geocronológico
obtido. Neste trabalho, as idades (U-Th)/He obtidas para os diferentes grãos datados
de uma mesma amostra exibem uma notável consistência, apesar da complexidade
textural dos grãos datados, fornecendo maior confiabilidade aos resultados. Por
exemplo, os seis grãos datados da amostra 06BR002ARA1, os onze grãos da amostra
06BR002ARA2 e os dois grãos da amostra 06BR092LAJP2(b) todos forneceram
resultados compatíveis (ao nível 2 sigma) sugerindo que estes resultados representam
a idade de precipitação destas amostras (Tabela 5.2).
Diferenças nas idades de grãos provenientes de uma mesma amostra também
podem ser obtidas nos resultados (U-Th)/He. Esta diferença de idade pode revelar que:
i) os resultados analíticos não são confiáveis; ii) um ou mais grãos analisados não
permaneceram fechados para a perda e ganho de U, Th ou He; iii) alguns dos grãos
analisados contêm contaminantes primários; e iv) mais de uma geração de goetita está
presente nas amostras de onde os grãos foram extraídos. Em alguns poucos casos
neste estudo, diferentes grãos datados de uma mesma amostra mostraram resultados
distintos; p. ex., 06BR092LAJP4(M), 06BR091-P6(B) e 06BR092LAJP5(N). Análises
petrográficas revelam a presença de mais de uma geração de goetita em alguns dos
grãos datados das sub-amostras 06BR092LAJP4(M) e 06BR091-P6(B), bem como a
presença de contaminantes para a sub-amostra 06BR092LAJP5(N)), justificando assim
as diferenças nestas idades.

6.2.2 - Reprodutibilidade de Várias Amostras Provenientes do Mesmo Perfil

Para o melhor entendimento da formação de um perfil de intemperismo numa


determinada localidade se faz necessária a datação de mais de uma amostra do
mesmo perfil, assegurando assim uma maior confiabilidade ao dado. Neste trabalho,
diferentes amostras de goetita, provenientes de um único perfil, foram selecionadas
para datação (três amostras da localidade de Brejinho, três amostras da localidade de
Cuité, seis amostras do platô de Araruna, todas provenientes das altas cotas
topográficas do Planalto da Borborema; seis amostras foram coletadas na localidade
Praia das Garças, que se encontra localizada no domínio das Planícies e Tabuleiros
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 196

Costeiros), conforme relacionado na tabela 5.2. Cada uma destas amostras coletadas
em um único perfil, mostraram idades similares de precipitação da goetita, identificando
assim a verdadeira idade de precipitação mineral e demostrando a adequabilidade do
método (U-Th)/He na datação de goetitas supergênicas. A compatibilidade dos
resultados obtidos em várias amostras de goetita provenientes de um mesmo perfil de
intemperismo demonstra, também, que os resultados obtidos não são aleatórios e que
as datações (U-Th)/He em goetitas permitem determinar a faixa de idade de um perfil
de intemperismo

6.2.3 - Reprodutibilidade de Várias Amostras Provenientes do Mesmo Perfil de


Intemperismo Presente em Localidades Diferentes.

Um dos objetivos principais deste trabalho é a utilização da geocronologia


40
Ar/39Ar e (U-Th)/He para identificar e determinar a idade de formação de perfis de
intemperismo análogos em escala regional. Para atingir este objetivo, é importante que
os resultados geocronológicos permitam diferenciar os perfis considerados distintos
pela interpretação geológica. Para determinar se este objetivo do estudo foi atingido,
será realizada uma análise dos dados obtidos para os perfis de intemperismo do
Planalto da Borborema e das Planícies e Tabuleiros Costeiros. Estes perfis são
divididos em três grupos: os perfis formados nos sedimentos da Formação Serra do
Martins, os perfis desenvolvidos sobre o embasamento, e por último, os perfis
desenvolvidos sobre os sedimentos da Formação Barreiras.
Os resultados obtidos mostram uma variação restrita nas idades das amostras
coletadas em diferentes localidades; porém, pertencentes ao mesmo perfil de
intemperismo (p. ex. amostras 06BR036BRE, 06BR125CUI1, 06BR007BOM3 e
06BR008BOM1, provenientes do perfil desenvolvido no domínio do Planalto da
Borborema, e as amostras Rio do Fogo 04-01, GARÇA 04-05, GARÇA 04-06, RF-04-
02, 06BR078PON-P4 e 06BR082PON-P7, referentes ao perfil desenvolvido no domínio
das Planícies e Tabuleiros Costeiros (ver tabela 5.2).
Ideogramas foram utilizados para melhor representar a compatibilidade dos
resultados de datação por (U-Th)/He para amostras datadas para diferentes
localidades. Os dados de entrada no programa Isoplot para a confecção destes
ideogramas foram as idades finais obtidas pelo método (U-Th)/He (ver idades na tabela
40
5.2) e quando utilizados os resultados Ar/39Ar apenas as idades patamar e patamar
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 197

forçado foram consideradas (tabela 5.1), ambos foi adotado o erro 2 sigma). A figura
6.2 ilustra as idades obtidas para cada uma das quatro localidades amostradas da
Formação Serra do Martins, apresentando resultados compatíveis para todas as quatro
diferentes localidades. Três dos perfis amostrados apresentam idades variando de ca.
20 Ma a ca. 10 Ma. O quarto perfil revela resultados um pouco mais jovens (ca. de 13 -
6 Ma), porém o intemperismo mais antigo presente neste perfil (ca. 13 Ma) é também
identificado nas demais localidades. Estes resultados permitem determinar a
confiabilidade das idades obtidas para as amostras coletadas na Formação Serra do
Martins.
O pequeno número de amostras e grãos datados para os perfis de intemperismo
lateríticos que ocorrem sobre o embasamento na região de Teixeira não fornecem
informações suficientes para a interpretação da história do intemperismo que modelou
esta região. Os resultados obtidos para os grãos datados são relativamente jovens (<
10 Ma.) (Figura 6.3), o que indica que eventos recentes promoveram a recristalização
dos hidróxidos de ferro que cimentam os perfis lateríticos nesta região. Um dos perfis
analisados fornece idades que revelam dois eventos de intemperismo principais, um há
cerca de 10 Ma. e outro há cerca de ca. 5 Ma. Amostras obtidas em outros dois perfis
fornecem resultados compatíveis com estes dois eventos, apesar de somente um dos
eventos ter sido detectado em cada uma das localidades. Apesar das idades jovens
obtidas nao permitirem a reconstrução da história paleoclimática que deu origem aos
perfis lateríticos da região de Teixeira, os resultaods obtidos são encorajadores pois
identificam períodos de intemperismo importantes, também presentes em outros perfis
da região, como discutido abaixo. Serão necessárias mais análises de amostras
oriundas dos perfis de Teixeira para que a história de formação destes perfis seja
corretamente reconstruída.
Para as amostras provenientes dos perfis de intemperismo da Formação
Barreiras (domínio das Planícies e Tabuleiros Costeiros) também foram plotados
ideogramas, os quais revelam uma boa compatibilidade nas idades obtidas para os 8
perfis amostrados em diferentes localidades. O ideograma da figura 6.4 mostra que as
idades obtidas para os perfis destas 8 diferentes localidades concentram-se num
intervalo entre ca. 20 e ca. 5 Ma, mostrando que a maioria dos eventos de
intemperismo identificados em uma localidade estão, também, presentes nas demais.
Estas idades são, também, compatíveis com os resultados dos hidróxidos de ferro de
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 198

paragênese similar extraídos dos perfis de intemperismo da Formação Serra do


Martins, reforçando assim o caráter regional de formação deste perfil de intemperismo.
A análise de amostras provenientes de várias localidades é importante para a
identificação dos eventos de intemperismo mais importantes que ocorrem nos
diferentes domínios geomorfológicos.
O ideograma da figura 6.5 mostra uma certa semelhança na idade do
intemperismo que ocorre na Formação Serra do Martins e no embasamento da região
de Teixeira. Algumas idades um pouco mais antigas foram encontradas nas amostras
da Formação Serra do Martins, porém, a ausência destas idades no intemperismo do
embasamento pode ser atribuída ao pequeno número de amostras analisadas
A figura 6.6 apresenta uma comparação entre as idades (U-Th)/He obtidas para
as amostras datadas do Planalto da Borborema e das Planícies e Tabuleiros Costeiros.
Os resultados revelam que processos de intemperismo ocorreram nos dois domínios
geomorfológicos de forma extensiva, durante todo o Mioceno.
As figuras 6.7 e 6.8, respectivamente, ilustram idades bastante jovens,
presentes tanto na região das Planícies e Tabuleiros Costeiros quanto nas porções
elevadas do Planalto da Borborema. Estas idades recentes também foram observadas
nas amostras provenientes da Depressão Sertaneja e do Planalto da Borborema,
40
datadas pelo método Ar/39Ar. Estes resultados indicam uma contemporaneidade na
precipitação de minerais de manganês e ferro nos perfis de intemperismo dos três
domínios geomorfológicos estudados e revelam que condições propícias ao
intemperismo ocorreram de forma extensiva e em escala regional, afetando tanto os
perfis já bem desenvolvidos nas áreas de maior cota topográfica, quanto os perfis das
cotas mais baixas.
40
Similarmente aos dados de Ar/39Ar, os resultados da datação pelo método (U-
Th)/He para diversos grãos de uma única amostra, diversas amostras de uma mesma
localidade e várias amostras de diferentes localidades se mostraram confiáveis e
reproduzíveis, sugerindo que as análises de goetitas também podem registrar
informações confiáveis sobre a época de precipitação destes minerais. Eventos de
intemperismo regionais significativos foram também identificados a partir do estudo da
contemporaneidade dos resultados das amostras coletadas em diferentes localidades e
pertencentes ao mesmo perfil de intemperismo.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 199

Verde – Platô de Cuité 1


Amarelo – Serra do Forte
Azul – Platô de Bom Bocadinho 1
Vermelho – Platô de Bom Bocadinho 2

Figura 6.2 - Resultados (U-Th)/He para as diferentes localidades da Formação Serra


do Martins.

Verde – Platô de Imaculada


Azul – Platô de Brejinho
Vermelho – Platô de Maturéia

Figura 6.3 - Resultados (U-Th)/He para as diferentes localidades da região de Teixeira.


A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 200

Azul escuro – João Câmara


Verde escuro – Praia das Garças
Azul claro – Praia de Rio do Fogo
Roxo – Aterro-Rio do Fogo
Rosa – Lagoa Salgada
Vermelho – Ponta Grossa 1
Verde claro –Ponta Grossa 2
Amarelo – Ponta Grossa 3

Figura 6.4 - Resultados (U-Th)/He para as diferentes localidades da Formação


Barreiras.

Figura 6.5 - Resultados (U-Th)/He dos óxidos/hidróxidos de ferro provenientes da


Formação Serra do Martins e dos Platôs da região de Teixeira. Vermelho: Platôs da
região de Teixeira; Azul: FSM.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 201

Figura 6.6 - Todos os resultados (U-Th)/He dos óxidos/hidróxidos de ferro provenientes


do domínio do Planalto da Borborema (FSM e Platô Teixeira) e das Planícies e
Tabuleiros Costeiros (sem os pisólitos detríticos). Azul: Tabuleiros Costeiros; Vermelho:
Planalto da Borborema.

Figura 6.7 - Todos os resultados (U-Th)/He dos óxidos/hidróxidos de ferro provenientes


do domínio das Planícies e Tabuleiros Costeiros, incluindo os pisólitos detríticos.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 202

Figura 6.8 - Todos os resultados (U-Th)/He dos óxidos/hidróxidos de ferro provenientes


do domínio do Planalto da Borborema (FSM e Platô Teixeira).

6.3 - Compatibilidade entre os Resultados 40Ar/39Ar e (U-Th)/He

A análise de diferentes minerais supergênicos coletados na mesma localidade e


provenientes de um mesmo perfil de intemperismo pode fornecer informações
complementares sobre a história do intemperismo. Estes resultados, obtidos com
técnicas diferentes, também podem servir para determinar a confiabilidade dos
resultados geocronológicos. Neste trabalho foram analisados óxidos de manganês pelo
40
método Ar/39Ar e hidróxidos de ferro pelo método (U-Th)/He objetivando testar a
confiabilidade do método (U-Th)/He, que ainda está em fase de desenvolvimento, bem
como, comparar as idades obtidas para diferentes minerais presentes no perfil.
Os resultados (U-Th)/He das amostras de goetitas (CAR0403-c(b)-1 e
CAR0403-c(b)-3) coletadas no perfil de intemperismo desenvolvido na localidade Serra
40
do Forte (Planalto da Borborema), e os resultados de Ar/39Ar obtidos para
criptomelanas/holanditas coletadas no mesmo perfil (amostra CAR0402), apresentam
idades de precipitação mineral similares evidenciando a adequabilidade destas duas
técnicas geocronológicas na datação de minerais supergênicos (Tabelas 5.1 e 5.2).
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 203

A amostra de óxido de manganês (Garça 04-01) proveniente da localidade Praia


das Garças (Planícies e Tabuleiros Costeiros) e as amostras de óxidos/hidróxidos de
ferro (Garça -0406(P), GA-04-06, Garça 04-05, Garça-0404(P)), desta mesma
40
localidade, também foram datadas pelos métodos Ar/39Ar e (U-Th)/He,
respectivamente. A similaridade dos resultados obtidos pelos dois diferentes métodos
(Tabelas 5.1 e 5.2) também demonstra a confiabilidade no uso do método (U-Th)/He
para datação de goetita supergênica.
40
Os resultados das análises Ar/39Ar em óxidos de manganês e (U-Th)/He em
óxidos/hidróxidos de ferro obtidos neste estudo forneceram uma excelente
compatibilidade nas idades do intemperismo presente nos domínios do Planalto da
Borborema e das Planícies e Tabuleiros (Figuras 6.9 e 6.10).
40
A figura 6.9 representa os resultados das análises Ar/39Ar e (U-Th)/He de
amostras provenientes do domínio geomorfológico das Planícies e Tabuleiros
Costeiros. Os resultados fornecidos pelos dois métodos mostram um boa semelhança,
evidenciando um pronunciado período de intemperismo que durou desde 20 até 7 Ma.
40
Já a figura 6.10 ilustra os resultados (U-Th)/He e Ar/39Ar das amostras do
intemperismo do Planalto da Borborema e registra uma história de intemperismo
similar, que perdurou durante todo o Mioceno, com alguns picos principais.
Os ideogramas das figuras 6.9 e 6.10 mostram uma boa correlação entre as
40
idades (U-Th)/He e Ar/39Ar obtidas para todos os óxidos/hidróxidos de ferro e óxidos
de manganês coletados na área de trabalho. Os resultados mostram que ocorreram
duas épocas principais de formação de perfis de intemperismo: a primeira, mais antiga,
encontra-se registrada nas amostras de criptomelana/holandita coletadas nos perfis de
intemperismo profundos desenvolvidos em pegmatitos localizados nas altas cotas
40
topográficas do Planalto da Borborema (datação Ar/39Ar); a segunda, mais recente,
mostra um longo período de atuação durante o Mioceno e é registrada por ambos os
métodos ((U-Th)/He e 40Ar/39Ar).
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 204

Figura 6.9 - Todos os resultados dos óxidos/hidróxidos de ferro datados por (U-Th)/He
40
(excluindo os pisólitos detríticos) e dos óxidos de manganês datados por Ar/39Ar
provenientes do domínio das Planícies e Tabuleiros Costeiros. Azul: Mn autigênico;
Vermelho: Fe autigênico.

Figura 6.10 - Todos os resultados dos óxidos/hidróxidos de ferro datados por (U-Th)/He
e dos óxidos de manganês datados por 40Ar/39Ar provenientes do domínio do Planalto
da Borborema. Azul: Fe autigênico; Vermelho: Mn autigênico.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 205

6.4 - A idade do intemperismo na Província Borborema

Os resultados geocronológicos obtidos para os 248 grãos de óxidos de


manganês datados pelo método de 40Ar/39Ar mostram que os perfis de intemperismo da
área estudada registram um história de intemperismo que vai desde o Oligoceno até o
Pleistoceno, apresentando idades patamar e patamar forçado que variam de 31,4 ± 1,0
Ma a 0,8 ± 0,4 Ma (Tabela 5.1). Já os resultados obtidos para os 171 grãos datados
pelo método (U-Th)/He mostraram idades variando de 43,2 ± 4,3 Ma a 0,8 ± 0,1 Ma,
registrando uma história de intemperismo desde o Eoceno até o Pleistoceno (Tabela
5.2).
Todos os resultados analíticos para as amostras de óxidos de manganês
40
datadas por Ar/39Ar estão plotados no ideograma da Figura 6.11a. Ideogramas que
caracterizam cada domínio geomorfológico também foram plotados e encontram-se
presentes na figura 6.11 b.
A figura 6.12 mostra a distribuição de todos os resultados das amostras de
óxidos/hidróxidos de ferro datadas neste trabalho. No caso dos óxidos/hidróxidos de
ferro, os ideogramas representam a história do intemperismo apenas para os domínios
do Planalto da Borborema e das Planícies e Tabuleiros Costeiros (figuras 6.7 e 6.8). O
domínio da Depressão Sertaneja não foi amostrado para análise (U-Th)/He neste
trabalho.

Figura 6.11 - (a) Ideograma contendo todos os resultados das amostras de óxidos de
40
manganês datadas pelo método Ar/39Ar; (b) Ideogramas confeccionado para o total
40
de amostras de óxidos de manganês analisadas pelo método Ar/39Ar em cada
domínio geomorfológico estudado.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 206

Figura 6.12 -Todos os resultados (U-Th)/He dos óxidos/hidróxidos de ferro datados


(incluindo os resultados do Planalto da Borborema, Tabuleiros costeiros e pisólitos
detríticos).
O ideograma confeccionado para todos os resultados 40Ar/39Ar obtidos neste
estudo revela idades de intemperismo desde o Oligoceno (Figura 6.11a). Para os
resultados (U-Th)/He, as idades obtidas se reportam ao Eoceno, registando um estágio
mais antigo na formação dos perfis de intemperismo da área estudada (Figura 6.12). A
ausência de idades mais antigas não indica necessariamente que perfis de
intemperismo não existiram nesta região. Óxidos de manganês e hidróxidos de ferro
mais antigos, formados nas partes superiores do perfil laterítico, já poderiam ter sido
erodidos, ou não foram amostrados neste estudo.
O significativo número de amostras analisadas neste estudo, pelo metodo
40
Ar/39Ar, resultou em um conjunto de picos principais de intemperismo que apresentam
idades de 28, 15, 10, 5,5 e 1,5 Ma (figura 6.11a). No domínio do Planalto da
Borborema, foram observados 4 picos principais de precipitação de óxidos de
manganês, com idades de 28, 10,5, 5,5 e 1,5 Ma, e dois picos secundários com idades
de 16 e 15 Ma; o domínio da Depressão Sertaneja apresenta 2 picos com idades de
1,5 e 1,2 Ma; e o domínio das Planícies e Tabuleiros Costeiros apresenta 3 picos
principais, com idades de 18, 13,5 e 9 Ma (Figura 6.1 a, b, c).
No caso dos resultados (U-Th)/He, o conjunto de amostras datadas mostra picos
principais de intemperismo com idades de 17, 10 e 3,5 Ma (figura 6.12). No domínio do
Planalto da Borborema, foram observados 3 picos principais de precipitação de
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 207

óxidos/hidróxidos de ferro, com idades de 13, 9,5 e 3,5 Ma, e um pico secundário com
idade de 20 Ma (Figura 6.8); o domínio das Planícies e Tabuleiros Costeiros apresenta
4 picos principais, com idades de 17,13, 9 e 1,5 Ma (Figura 6.9).
Comparações entre as idades obtidas para cada domínio estudado, bem como,
entre os resultados das amostras datadas provenientes do litoral e do interior da área,
encontram-se ilustradas nos ideogramas da Figura 6.13a, b, c, d. O ideograma da
figura 6.13b mostra que durante o período entre 16 e 7 Ma, perfis de intemperismo
ocorrem simultaneamente nos domínios do Planalto da Borborema e das Planícies e
Tabuleiros Costeiros, sugerindo climas compatíveis com o avanço do intemperismo,
durante este período, para estes dois domínios. O intenso intemperismo e abundante
precipitação de óxidos de manganês sugere que a região do interior (Planalto da
Borborema) e do litoral (Planícies e Tabuleiros Costeiros) estavam sobre um clima
quente e úmido neste intervalo de tempo do Mioceno. Esta interpretação é corroborada
pelas análises (U-Th)/He realizadas em goetitas provenientes destes dois domínios,
figura 6.6.
40
Os ideogramas das figuras 6.14a e 6.14c ilustram todos os resultados Ar/39Ar
das amostras provenientes do Barreiras e o ideograma da figura 6.14d os resultados
40
Ar/39Ar das amostras provenientes do intemperismo de Macau. De acordo com o
ideograma da figura 6.14d, as idades dos perfis de intemperismo desenvolvidos na
Formação Barreiras e nos basaltos da Formação Macau, ambas presentes no domínio
das Planícies e Tabuleiros Costeiros , mostram um registro de intemperismo que durou
desde aproximadamente 19 até 7 Ma.
Um significativo número de amostras presentes no domínio do Planalto da
Borborema mostra uma idade de 1,5 Ma semelhante às idades obtidas no domínio da
Depressão Sertaneja, sugerindo a ocorrência de intemperismo tanto no Planalto da
Borborema (altas cotas topográficas) como no domínio da Depressão Sertaneja (baixa
cota topográfica) durante o Pleistoceno-Holoceno (Figura 6.13a). Os resultados
40
Ar/39Ar não mostram este intemperismo mais recente para o domínio das Planícies e
Tabuleiros Costeiros.
Para um melhor entendimento da idade dos perfis de intemperismo da área
40
estudada todos os resultados Ar/39Ar e (U-Th)/He foram plotados em um único
ideograma (Figura 6.15). Este ideograma traduz a ocorrência de registros do
intemperismo, na área em estudo, desde o Eoceno até o Holoceno, com alguns picos
importantes, como pode ser observado na figura 6.15.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 208

40
Figura 6.13 - (a) Ideogramas mostrando a relação entre as idades Ar/39Ar obtidas para as amostras de cada domínio
geomorlogógico: (a) Planalto da Borborema x Depressão Sertaneja; (b) Planalto da Borborema x Planícies e Tabuleiros Costeiros; (c)
40
Planícies e Tabuleiros Costeiros x Depressão Sertaneja. (d) Ideogramas ilustrando a relação das idades Ar/39Ar para as amostras
coletadas no interior e no litoral da área estudada.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 209

Figura 6.14 - (a) Ideograma mostrando os resultados 40Ar/39Ar obtidos para as amostras de óxidos de manganês provenientes da
Formação Barreiras, excluindo os resultados das localidades de Ponta Grossa; (b) Ideograma mostrando os resultados 40Ar/39Ar
obtidos para todas as amostras de óxidos de manganês provenientes da Formação Macau; (c) Ideograma mostrando os resultados
40
Ar/39Ar obtidos para todas as amostras de óxidos de manganês provenientes da Formação Barreiras. Notar o ruído presente no
ideograma devido a grande quantidade de contaminação presente nas amostras de Ponta Grossa; (d) Ideogramas mostrando a boa
relação das idades 40Ar/39Ar obtidas para as amostras coletadas na Formação Barreiras e na Formação Macau.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 210

Figura 6.15 - Todos os resultados (U-Th)/He e 40Ar/39Ar das amostras datadas

6.5 - Paragênese dos óxidos de manganês e óxidos/hidróxidos de ferro presentes


na Formação Barreiras

Observações de campo e petrográficas indicam que os óxidos de manganês


amostrados nos sedimentos da Formação Barreiras foram formados durante o
intemperismo do material sedimentar. Já os óxidos/hidróxidos de ferro ocorrem tanto
como produtos locais do intemperismo do sedimento como na forma de fragmentos
detríticos. Em geral, o manganês e o ferro ocorrem como elementos maiores, menores
ou traços nos minerais detríticos.
O Mn+2 e o Fe+2 são liberados para a solução do intemperismo durante o
processo de lixiviação do sedimento. Durante o período em que a solução do
intemperismo permanece ácida e relativamente redutora, o Mn+2 e o Fe+2 permanecem
dissolvidos. Quando a solução é oxidada ou neutralizada, o ferro e o manganês
precipitam em forma de óxidos e hidróxidos supergênicos. Como o ferro é um agente
redutor mais forte que o manganês, o Fe+2 oxida para Fe+3 e precipita na solução em
forma de óxidos e hidróxidos de ferro. O manganês, no entanto, pode permanecer em
solução até que todo o ferro dissolvido tenha oxidado e precipitado. Somente, então, o
Mn+2 oxida para Mn+4 e precipita na forma de óxidos ou hidróxidos.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 211

Em perfis de intemperismo extremamente ricos em ferro, particularmente no


horizonte da duricrosta ferruginosa do perfil de intemperismo laterítico, os óxidos de
manganês podem estar ausentes destes horizontes devido à condição relativamente
redutora fornecida pelo Fe+2 em solução (Vasconcelos 1999a). Além disso, o
manganês é também susceptível à redução e dissolução na presença de ligantes
orgânicos. Por estes motivos, em sistemas lateríticos, o manganês é lixiviado do solo e
da duricrosta ferruginosa e é depositado no horizonte saprolítico onde o ferro ou os
ácidos orgânicos são menos abundantes (Vasconcelos 1999a). Somando-se a este
fato, quando o Mn+2 dissolvido encontra condições fortemente alcalinas, como é o caso
no contato entre os sedimentos da Formação Barreiras e as rochas carbonáticas das
formações Jandaíra e/ou Guamaré, o Mn+2 precipita-se na forma de óxidos e hidróxidos
de Mn+4.
Alternativamente, se o Mn+2 transportado para as porções mais profundas do
perfil de intemperismo encontra horizontes permeáveis ou planos de fraturas ricos em
água meteórica oxigenada, este também tende a ser oxidado e precipitado na forma de
óxidos e hidróxidos de Mn+4. Se além de Mn+2 as soluções de intemperismo também
contêm K+1, Ba+2 e outros cátions dissolvidos, óxidos de manganês de estruturas
complexas (holandita, criptomelana, todorokita, romanechita) podem ser formados
(Vasconcelos 1999a). O processo acima explica a ocorrência comum, em campo, de
óxidos de manganês nas regiões de contato entre a Formação Barreiras e os
carbonatos subjacentes (Anexo 02 - Pranchas 5.26, 5.27, 5.28, 5.29 e 5.30).
Na Formação Barreiras pode-se observar a predominância de óxidos/hidróxidos
de ferro (principalmente hematita e goetita) nos horizontes superiores do perfil
laterítico. A paragênese apresentada para estes óxidos de manganês e
óxidos/hidróxidos de ferro sugere uma íntima associação destes minerais com o
intemperismo da Formação Barreiras, assegurando que as análises geocronológicas
efetuadas neste estudo fornecem informações sobre a época de formação do perfil de
intemperismo desenvolvido nesta formação. Já as idades dos fragmentos (pisólitos) de
óxidos/hidróxidos de ferro detríticos (Anexo 03 - Prancha 17g, h, i), fornecem
informações sobre a idade máxima da Formação Barreiras
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 212

6.6 - Idade das formações sedimentares afossilíferas

Formações sedimentares presentes em áreas continentais, em geral, são


desprovidas de dados geocronológicos devido ao caráter afossilífero das unidades. Na
área em questão, estas unidades se apresentam bastante intemperizadas, com
presença de óxidos de manganês e óxidos/hidróxidos de ferro supergênicos, que
podem ser datados pelas técnicas utilizadas neste trabalho. A datação desses óxidos,
fornece uma idade mínima para estas formações.
40
Neste trabalho de tese, o uso integrado dos métodos Ar/39Ar e (U-Th)/He na
datação de minerais supergênicos é uma iniciativa pioneira no Brasil para a datação de
sedimentos continentais afossilíferos.
A seguir, serão apresentados os resultados das idades obtidas para a Formação
Barreiras, presente no domínio das Planícies e Tabuleiros Costeiros e para a
Formação Serra do Martins, localizada no Planalto da Borborema.

6.6.1 - Formação Barreiras

Quando um perfil de intemperismo forma-se sobre sedimentos de idade


desconhecida, a idade dos minerais precipitados durante o intemperismo (óxidos de
manganês e óxidos/hidróxidos de ferro) impõe limites mínimos para a deposição do
sedimento. Por sua vez, se algum mineral detrítico formado por processo de
intemperismo na área-fonte (goetita em pisólitos) estiver presente nos sedimentos, a
datação desse material detrítico impõe um limite máximo na idade do sedimento. A
40
aplicação das técnicas (U-Th)/He para a datação de hidróxidos de ferro, e Ar/39Ar
para datação de óxidos de manganês ricos em potássio, apresenta-se como uma
importante ferramenta para a identificação das idades máxima e mínima da deposição
dos sedimentos.
Os óxidos de manganês autigênicos, presentes na Formação Barreiras e
analisados neste trabalho forneceram idades 40Ar/39Ar que variam de 13,1 ± 0,9 a 7,7 ±
0,4 Ma. As idades (U-Th)/He obtidas para as goetitas que ocorrem cimentando o
material sedimentar da Formação Barreiras variam de 17,7 ± 1,8 a 13,6 ± 1,4 Ma.
Neste trabalho, ainda foi realizado um estudo de micro-amostragem em alguns dos
pisólitos coletados na Formação Barreiras. Os resultados obtidos nas diferentes
bandas de crescimento dos pisólitos micro-amostrados mostram uma diminuição das
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 213

idades do núcleo em direção à borda que varia de 17,80 ± 1,8 a 7,5 ± 0,8 Ma. As
análises petrográficas indicam que estes pisólitos são autigênicos e estão associados
ao processo de cimentação/ferruginização dos sedimentos da Formação Barreiras. Por
outro lado, observações petrográficas em lâminas delgadas identificam o caráter
detrítico de parte destes pisólitos. Os resultados (U-Th)/He para os pisólitos detríticos,
mostraram idades de precipitação entre 43,2 ± 4,3 e 21,7 ± 2,2 Ma.
Os resultados da datação (U-Th)/He para os hidróxidos de ferro autigênicos que
ocorrem como pisólitos, cimentos, ou preenchendo fraturas nos sedimentos da
Formação Barreiras, são extremamente encorajadores. O primeiro fato notável nos
resultados (U-Th)/He para as cinco diferentes localidades amostradas neste estudo é
que a maioria dos eventos de intemperismo identificados em uma localidade estão,
também, representados em outras localidades. Isto permite concluir que a dissolução-
reprecipitação de hidróxidos de ferro nestes perfis têm um caráter regional e
provavelmente retratam fatores climáticos que afetaram toda a região.
Outro importante fator que contribui para a confiabilidade dos resultados é o fato
que as amostras de goetita interpretadas como autigênicas revelam idades
consistentemente mais jovens que as idades obtidas para goetitas interpretadas,
petrograficamente, como material detrítico (Anexo 3 - Prancha 5.16). Esta relação entre
as amostras autigênicas e detríticas pode ser vista claramente na figura 6.16, que
apresenta uma separação destes dois grupos em torno de 21-20 Ma. Esta relação
40
também é comprovada a partir das datações Ar/39Ar e (U-Th)/He de óxidos de
manganês supergênicos (criptomelana/holandita) e hidróxidos de ferro supergênicos
(goetitas), que mostram idades semelhantes para todas as amostras (manganês e
ferro) relacionadas ao intemperismo da Formação Barreiras (Figura 6.17).
Os resultados obtidos a partir dos pisólitos detríticos indicam que perfis de
intemperismo antigos, presentes no interior da área estudada, foram erodidos e
depositados na região litorânea após 22 Ma, fornecendo assim uma idade máxima para
a Formação Barreiras. A ocorrência destes sedimentos sobre os basaltos da Formação
Macau, de idade 24,4 ± 0,7 Ma (Souza et al. 2004 e Jardim de Sá et al. 2005), também
impõe um limite máximo para a deposição da Formação Barreiras, nesta região do
Nordeste.
Baseando-se na idade mínima de 17 Ma, obtida para as goetitas autigênicas
que ocorrem na Formação Barreiras, e na idade máxima de 22 Ma obtida para os
pisólitos detríticos também presentes na Formação Barreiras, propõe-se que a
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 214

deposição da Formação Barreiras ocorreu no intervalo de 22 a 17 Ma, correspondente


ao Mioceno inferior.
Para a área em estudo, Bader e Gerard (1970), a partir dos dados de poços
perfurados pelo projeto DSDP (Deep Sea Drilling Project), identificaram um aumento na
sedimentação de siliciclásticos durante o Mioceno inferior, nos sítios 23-24-25 (Leg 4),
localizados na margem leste brasileira, especificamente nas proximidades dos estados
do Rio Grande do Norte e da Paraíba, o que provavelmente está relacionado a este
evento de deposição da Formação Barreiras.
Estudos recentes, baseados em dados de traços de fissão em apatita (Morais
Neto 1999), evidenciaram a existência de um evento de resfriamento, o qual foi
interpretado como efeito de soerguimento epirogenético na porção oriental da Província
Borborema durante o Cenozóico com início há aproximadamente 20 Ma (Mioceno
inferior). Este autor relacionou esse evento à intensa atividade vulcânica que ocorreu
na porção continental (Vulcanismo Macau). A intensificação da erosão nas regiões
interioranas (principalmente no domínio da Depressão Sertaneja) gerada por este
evento posicionado no Mioceno inferior, também pode estar relacionada com a
deposição da Formação Barreiras. Entretanto, este evento é bastante questionável na
área de trabalho, sendo atribuído a artefatos analíticos gerados pelo algoritmo (Laslett
et al. 1987) usado nos programas de modelagem da história térmica.

Figura 6.16 - Todos os resultados (U-Th)/He dos óxidos/hidróxidos de ferro autigênicos


e detríticos da Formação Barreiras. Azul: minerais autigênicos; Vermelho: minerais
detríticos.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 215

40
Figura 6.17 - Todos os resultados (U-Th)/He e Ar/39Ar dos óxidos/hidróxidos de ferro
e óxidos de manganês provenientes da Formação Barreiras. Verde: Fe detrítico; Azul:
Fe autigênico; Vermelho: Mn autigênico.

6.6.2 - Formação Serra do Martins

No domínio do Planalto da Borborema encontra-se desenvolvido sobre os


sedimentos afossilíferos da Formação Serra do Martins e sobre o embasamento
40
subjacente um perfil de intemperismo laterítico. As idades Ar/39Ar obtidas, em duas
localidades distintas, para os óxidos de manganês coletados no horizonte saprolítico do
contato entre a Formação Serra do Martins e o embasamento cristalino subjacente
variam de 14,1 ± 0,4 a 10,5 ± 0,3 Ma.
Os resultados da datação de goetita pelo método (U-Th)/He para três das quatro
localidades de crosta ferruginosa amostradas nos sedimentos da Formação Serra do
Martins apresentam resultados complexos mas extremamente compatíveis. Três dos
perfis amostrados revelam idades variando de ca. 20 a ca. 10 Ma. Os principais
“eventos” identificados nas três localidades são compatíveis, sugerindo que os
resultados geocronológicos identificam importantes eventos de precipitação ou
recristalização de hidróxidos de ferro nos perfis lateríticos que caracterizam os platôs
cobertos por sedimentos da Formação Serra do Martins. O quarto perfil analisado
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 216

revela resultados um pouco mais jovens (ca. 13 - 6 Ma). No entanto, o evento de


intemperismo mais antigo (ca. 13 Ma) identificado nesta quarta localidade é compatível
com o mesmo evento identificado em duas outras localidades, sugerindo que estes
eventos de intemperismo possuem uma distribuição regional. Os resultados de (U-
Th)/He permitem, enfim, determinar uma idade mínima de ca. 20 Ma para a Formação
40
Serra do Martins. Estes resultados (U-Th)/He, juntamente com os resultados Ar/39Ar,
permitem também, determinar que os perfis de intemperismo da Formação Serra do
Martins passaram por uma história prolongada de dissolução-reprecipitação que se
estendeu por quase todo o Mioceno. Finalmente, outro importante fator é que estes
resultados, que variam de ca. 20 a 6 Ma, são extremamente compatíveis com
resultados dos hidróxidos de ferro de paragênese similar extraídos dos perfis de
intemperismo da Formação Barreiras. Esta compatibilidade de resultados reforça a
hipótese de que a formação destes perfis de intemperismo têm um caráter regional.
Análises de mais grãos de goetita e de criptomelana/holandita destes perfis permitirão
determinar se há ainda preservado nos perfis gerações de hidróxidos de ferro e óxidos
de manganês mais pretéritos que poderiam aumentar o limite mínimo para a idade dos
sedimentos da Formação Serra do Martins.

6.7 - A distribuição espacial dos perfis de intemperismo da Província Borborema

Na área estudada, perfis de intemperismo laterítico ocorrem desenvolvidos tanto


no domínio do Planalto da Borborema quanto no domínio das Planícies e Tabuleiros
Costeiros. No domínio do Planalto da Borborema, observa-se em algumas áreas a
preservação do perfil laterítico completo. Como já discutido nos capítulos anteriores,
estes perfis ocorrem desenvolvidos em diferentes tipos de rochas (ex. Formação Serra
do Martins e gnaisses e granitóides da região de Teixeira), posicionadas em diferentes
cotas topográficas.
A figura 5.11 ilustra os diferentes horizontes presentes em cada um dos perfis
lateríticos relacionados aos arenitos da Formação Serra do Martins e aos gnaisses e
granitóides de Teixeira, objetivando uma comparação entre os perfis desenvolvidos
nestas localidades distintas. Os perfis de intemperismo são similares para as diversas
localidades visitadas.
Nos perfis de intemperismo sobre os arenitos da Formação Barreiras e os
basaltos da Formação Macau, encontram-se desenvolvidos todos os horizontes do
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 217

perfil laterítico; todavia, na maioria das localidades visitadas, o horizonte da duricrosta


superior se apresenta desmantelado, deixando na superfície apenas fragmentos dessa
antiga duricrosta ferruginosa (Figura 5.12 e 5.13).
As melhores exposições de perfis de intemperismo são observadas nas regiões
de praia, onde ocorrem as falésias da Formação Barreiras, desde a região do Ceará
até a Paraíba. A figura 5.12 ilustra os diversos perfis confeccionados para as
localidades visitadas da Formação Barreiras, evidenciando uma similaridade regional
para o perfil de intemperismo desenvolvido nestes sedimentos. Datações de óxidos de
manganês e óxidos/hidróxidos de ferro realizadas para as amostras coletadas no Rio
Grande do Norte e no Ceará mostram idades similares para a formação destes perfis
de intemperismo, indicando a presença de um forte intemperismo com distribuição
regional (Figuras 6.18, 6.19, 6.20, 6.21, 6.22).
Para o domínio da Depressão Sertaneja, as localidades visitadas também
mostraram uma similaridade regional no tipo de perfil que se encontra desenvolvido
neste domínio. Em geral, o que se observa é a presença de um perfil incipiente que
inclui apenas o horizonte saprolítico e o saprocha.

6.8 - Implicações Geomorfológicas

6.8.1 - O intemperismo como limite nas taxas de erosão da Província Borborema

A preservação de perfis de intemperismo impõe limites significativos na história


de erosão do relevo continental (Vasconcelos 1999a). De acordo com este autor, áreas
continentais que apresentam perfis de intemperismo lateríticos preservados não podem
ter sofrido, desde o início de formação do perfil, processos erosionais de grande
escala.
Na área estudada, observa-se que os perfis de intemperismo profundos,
posicionados nas altas cotas topográficas do Planalto da Borborema, são mais antigos
do que os perfis de intemperismo mais rasos, encontrados nas cotas topográficas
inferiores da Depressão Sertaneja (Figura 6.23). Idades intermediárias foram
encontradas nas regiões mais rebaixadas das Planícies e Tabuleiros Costeiros. Esta
idade relativamente antiga (comparada com as idades na Depressão Sertaneja), obtida
para os perfis de intemperismo presentes no litoral, provavelmente está relacionada à
complexidade/espessura do perfil de intemperismo laterítico.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 223

Idade x Elevação

Figura 6.23 - Diagrama mostrando a relação entre a altitude e as idades patamar e


patamar forçado 40Ar/39Ar, obtidas para as amostras de cada domínio geomorfológico.

Os resultados da geocronologia do intemperismo, obtidos nos diferentes


domínios estudados, indicam que a complexidade dos perfis reflete a longevidade de
sua exposição às condições intempéricas, onde perfis de intemperismo lateríticos
estratificados, compostos por uma duricrosta ferruginosa, zona mosqueada, profundos
saprólitos e saprocha, são mais antigos que os perfis rasos desenvolvidos, por
exemplo, na região da Depressão Sertaneja.
O mecanismo controlador da distribuição espacial das idades dos perfis de
intemperismo ainda não pode ser determinado com grande segurança. Entretanto, a
preservação dos perfis de intemperismo nas regiões elevadas da Borborema indica
que, provavelmente, essa região apresenta taxas de erosão bem menores do que as
observadas na Depressão Sertaneja. Dados de isótopos cosmogênicos, coletados
nestes dois domínios geomorfológicos, confirmam esta hipótese (Morais Neto, em
preparação). As idades de traços de fissão e (U-Th)/He em apatitas, obtidas na região
da Depressão Sertaneja, são mais recentes do que as obtidas para a região do
Planalto da Borborema e das Planícies e Tabuleiros Costeiros (Morais Neto 1999;
Galindo e Oliveira 2006), indicando também uma maior taxa de erosão para o domínio
da Depressão Sertaneja.
A preservação, desde aproximadamente 19 Ma (Figura 6.1c), do perfil de
intemperismo laterítico desenvolvido nas unidades presentes no domínio das Planícies
e Tabuleiros Costeiros, sugere que esta região provavelmente experimentou pouca
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 224

erosão, após essa época. Observações de campo e no modelo de elevação digital de


terreno, confeccionado para esta região, mostram que apenas nas áreas onde se
desenvolvem drenagens é que se observa uma maior erosão. Em geral, estas
drenagens são estruturalmente controladas e carreiam principalmente o material
proveniente do interior da Depressão Sertaneja.

6.8.2 - O intemperismo e as idades das superfícies de aplainamento na Província


Borborema

No Nordeste do Brasil, diversos pesquisadores realizaram trabalhos de


caracterização geomorfológica da região, definindo a presença de superfícies de
aplainamento distintas (Tabela 2.13). Todos estes trabalhos posicionaram as
superfícies no tempo baseando-se apenas em critérios topográficos e climáticos. No
decorrer deste trabalho foram estudados os perfis de intemperismo desenvolvidos
nessas superfícies, objetivando a caracterização e a datação de cada uma destas.
Na Superfície da Borborema, localizada nas altas cotas topográficas do Planalto
da Borborema, foi identificada a presença de um perfil de intemperismo laterítico
preservado em diversos platôs. Na região de baixa cota topográfica da Superfície das
Planícies e Tabuleiros Costeiros, também foi caracterizado um perfil laterítico que
ocorre desenvolvido principalmente nos arenitos da Formação Barreiras e nos basaltos
da Formação Macau. Perfis de intemperismo rasos e incipientes foram identificados na
superfície da Depressão Sertaneja que ocorre nas áreas de baixa cota topográfica, na
região entre o Planalto da Borborema e as Planícies e Tabuleiros Costeiros. Perfis de
intemperismo rasos e incipientes também foram caracterizados na superfície conhecida
na literatura como Cariris Velhos (Figuras 2.12 e 2.14).
Para determinar a idade de formação destes perfis de intemperismo e,
consequentemente, a idade mínima de formação das superfícies de aplainamento
associadas, foram selecionadas algumas amostras de óxidos de manganês e
40
óxidos/hidróxidos de ferro para a datação pelos métodos Ar/39Ar e (U-Th)/He,
respectivamente. A caracterização da idade e dos perfis de intemperismo em cada
superfície previamente descrita na literatura torna-se importante para o entendimento
da evolução geológica e geomorfológica da região.
40
Os resultados Ar/39Ar das amostras de óxidos de manganês provenientes dos
perfis de intemperismo desenvolvidos na Superfície da Borborema apresentaram
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 225

idades de até 31 Ma, caracterizando como Oligocênica a idade mínima da formação


desta superfície (Figura 5.10). Os resultados (U-Th)/He das amostras de goetitas,
também provenientes desta superfície, mostraram idades de até 20 Ma (Figura 5.10). A
idade de 43 Ma obtida para os pisólitos detríticos presentes na Formação Barreiras
(material interpretado como proveniente do desmantelamento do perfil presente na
superfície da Borborema) pode, indiretamente, fornecer uma idade mínima de
formação dos perfis de intemperismo da Superfície da Borborema, que se estenderia
ao Eoceno.
Uma extensa área que ocorre no domínio do Planalto da Borborema,
caracterizada como a Superfície dos Cariris Velhos, foi visitada com o intuito de
descrever e amostrar perfis de intemperismo característicos. Nas diversas áreas
visitadas não foram encontrados perfis bem desenvolvidos, o que leva a considerar que
esta área representa o desmantelamento atual da superfície da Borborema (Figura
5.10). Por outro lado, com base nas idades das lavas e sedimentos associados,
Galindo e Oliveira (2006) sugerem que o desenvolvimento desta superfície deve ter
ocorrido desde o Eoceno até o Oligoceno, quando os platôs da Formação Serra do
Martins, então mais extensos devem ter sofrido a sua primeira dissecação.
Os perfis de intemperismo incipientes e rasos da Depressão Sertaneja
40
apresentaram idades Ar/39Ar que variam em torno de 1,5 Ma (Figura 5.10),
caracterizando o caráter recente de formação desta superfície. Todavia, as relações de
campo com as formações Barreiras, Açu e Jandaíra (discordâncias basais) indicam a
exumação de superfícies antigas, continuamente retrabalhadas até hoje. Este caso, a
ausência de perfis de intemperismo provavelmente estaria relacionado a altas taxas de
erosão na Depressão Sertaneja.
Na Superfície das Planícies e Tabuleiros Costeiros foram coletadas amostras de
óxidos de manganês associadas ao intemperismo dos basaltos da Formação Macau e
dos arenitos da Formação Barreiras. Os resultados 40Ar/39Ar das amostras de óxidos de
manganês coletadas nesta superfície mostram idades de até 19 Ma (Figura 5.10). Os
resultados (U-Th)/He obtidos para as goetitas provenientes do perfil de intemperismo
do Barreiras mostram idades de até 17 Ma (Figura 5.10), apresentando-se similares
40
aos obtidos pelo método Ar/39Ar. Desta forma, a integração dos resultados 40Ar/39Ar e
(U-Th)/He fornece uma idade mínima Mioceno inferior para a formação desta superfície
das Planícies e Tabuleiros Costeiros.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 226

6.8.3 - O intemperismo e o controle tectônico na história geomorfológica do


Nordeste

A consideração dos eventos tectônicos e sua relação com a sedimentação e


magmatismo, ao longo deste período, tem implicações para a história de denudação da
região e, consequentemente, no carreamento de detritos. A caracterização do
intemperismo presente na Formação Barreiras forneceu informações importantes sobre
a idade dos eventos tectônicos que afetaram esta formação sedimentar que ocorre
aflorando ao longo do litoral dos estados do Ceará e Rio Grande do Norte.
Na Formação Barreiras e marcadores mais antigos, tanto na margem Equatorial
como no interior e litoral leste, observa-se um conjunto de estruturas, atribuídas à
distensão E-W/WNW e compressão N-S/NNE (Jardim de Sá 2001, Sousa 2002). O
evento deformacional acima citado é marcado de forma proeminente por falhas
distensionais ou oblíquas e juntas de extensão N-S na Formação Barreiras da região
de Ponta Grossa (Icapuí-CE). Na região de Icapuí, a Formação Barreiras ainda exibe
estruturas sin-deposicionais e hidroplásticas proeminentes, filiadas a este regime
cinemático. Um terceiro tipo de associação estrutural são as dobras suaves, de trend
NE, que identificam um regime transpressional no setor oriental da zona de falhas de
Icapuí, contrastando com as estruturas distensionais a oeste do mesmo.
Ainda de acordo com Sousa (2002), na Formação Barreiras também são
encontradas estruturas com distensão N-S/NNE, que afetam filmes e concreções
ferruginosas, por vezes adotando formas sigmoidais, demostrando que o
desenvolvimento da deformação distensional N-S/NNE foi, em parte, posterior ou
mesmo sincrônico aos processos de cimentação e laterização da Formação Barreiras.
Neste trabalho, a datação da Formação Barreiras forneceu informações mais
precisas sobre a idade das estruturas frágeis que encontram-se associadas à
deposição desta formação. A idade mínima destas estruturas associadas à deposição
da Formação Barreiras no Estado do Ceará foi identificada neste trabalho, a partir da
definição do intervalo de deposição deste sedimentos (intervalo entre 22-17 Ma). Desta
forma, o primeiro evento sin-sedimentar, que apresenta estruturas com distensão E-
W/WNW revela uma idade Mioceno Inferior.
Datações obtidas para os óxidos supergênicos presentes na Formação Barreiras
(na forma de cimento e de pisólitos) apresentaram idades no intervalo de 17 a 7 Ma.
Alguns dos óxidos/hidróxidos de ferro provenientes deste intemperismo encontram-se
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 227

deformados (precipitados num arcabouço orientado, com um fabric), estando


associados ao segundo evento com estruturas de distensão NS/NNE. Devido a
precipitação contínua dos hidróxidos de ferro, não dar para definir a idade exata do
evento, podendo variar desde o final do Mioceno inferior até o Holoceno. Datações nos
pisólitos deformados estão sendo realizadas em paralelo a esta tese para melhor
definir a idade deste segundo evento que afeta os precipitados de ferro presentes na
Formação Barreiras.
Em relação ao litoral leste do Estado do Rio Grande do Norte, o intervalo de
idade obtida para a deposição da Formação Barreiras apresenta um quadro
cronológico similar ao do litoral do Ceará, fornecendo também, uma idade Mioceno
inferior para as estruturas sin-sedimentar definidas por Nogueira et al. (2006) naquela
região.

6.9 - Implicações paleoclimáticas

Perfis de intemperismo são sistemas abertos que estão continuamente expostos


a interações com a atmosfera, hidrosfera e biosfera. Este intemperismo químico
deveria ocorrer continuamente. Todavia, taxas de intemperismo químico são
fortemente dependentes da disponibilidade de água no sistema, temperatura e
atividades biológicas (Vasconcelos 1999a, b). Dado que a intensidade da chuva,
temperatura ambiente e a abundância e tipo de vegetação são dependentes do clima,
taxas de intemperismo devem variar também com o clima (Vasconcelos 1999a, b).
Portanto, taxas de intemperismo e precipitação de óxidos de manganês podem ser
úteis no entendimento do registro paleoclimático. Altas taxas de intemperismo e
precipitação volumosa de óxidos de manganês, nos perfis de intemperismo, devem
ocorrer sob condições climáticas quentes e úmidas (Vasconcelos 1999a, b).
O conjunto significativo de amostras de óxidos de manganês analisadas neste
estudo mostra uma distribuição para as idades de intemperismo, com quatro picos
principais em 28, 10, 5,5 e 1,5 Ma, e dois componentes menores de 16 e 15 Ma,
sugerindo a presença de condições climáticas quentes e úmidas para a região
estudada nestes intervalos de tempo (Figura 6.11a). Esta dado é corroborado com os
resultados (U-Th)/He obtidos para as goetitas supergênicas precipitadas nos perfis
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 228

estudados. O ideograma da figura 6.12 sugere que o intemperismo químico foi intenso
na área estudada entre o Mioceno médio e o Pleistoceno.
Os períodos de intenso enriquecimento de óxidos de manganês, no perfil de
intemperismo, refletem condições climáticas quentes e úmidas e, portanto, deveriam
ser correlacionados com indicadores paleoclimáticos independentes (Vasconcelos
1999a, b). Para a região Nordeste do Brasil, os registros sedimentares cenozóicos são
desprovidos de fósseis datáveis e sempre se encontram excessivamente oxidados
inviabilizando a preservação de pólens e esporos utilizados para datação palinológica.
Devido à dificuldade de obter registros continentais adequados, uma comparação da
história paleoclimática pode ser realizada a partir dos registros isotópicos marinhos. A
comparação entre o registro do clima continental, obtido através da geocronologia de
minerais supergênicos, com os registros isotópicos marinhos também pode testar a
confiabilidade do método geocronológico, na identificação de eventos paleoclimáticos
atuantes em uma região.
Em escala global, os registros de isótopos de oxigênio e carbono em sedimentos
de águas profundas indicam que o período entre o final do Paleoceno e o início do
Eoceno superior foi caracterizado como o período mais quente durante o Cenozóico,
estando a Terra sob as condições climáticas da greenhouse (Zachos et al. 2001). Esta
condição climática global do Eoceno provavelmente favoreceu um intenso
intemperismo químico e o desenvolvimento de perfis de intemperismo profundos no
interior da área estudada, como sugerido pelos resultados (U-Th)/He.
Globalmente, o Oligoceno tem sido caracterizado por um clima frio, devido à
formação da capa de gelo na Antártida (Frakes 1979). Todavia, os registros de
isótopos de oxigênio e carbono em sedimentos de águas profundas indicam que, no
final do Oligoceno, ocorreu um aumento na temperatura e diminuição no volume de
gelo (Miller et al. 1987; Zachos et al. 2001; Thunell 1981). As idades de intemperismo
ca. 28-27 Ma (Tabela 5.1 e Figura 6.11a) sugerem que a precipitação de óxidos de
manganês, no Planalto da Borborema, já estava ocorrendo no Oligoceno, indicando
condições paleoclimáticas quentes e úmidas para esta região, nesse intervalo de
tempo. Faz-se aqui uma ressalva que, apesar deste pico estar relacionado a datação
de vários grãos de mesma idade de uma única localidade, a volumosa quantidade de
óxidos de manganês precipitados, juntamente com o tipo de perfil que estas amostras
encontravam-se associadas (perfil laterítico), fornece suporte para a interpretação de
um clima quente e úmido para esta região neste intervalo de tempo. Este aumento da
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 229

umidade, no final do Oligoceno, é também suportado pelo aumento no índice de


caulinita detrítica nos sedimentos presentes nas regiões de baixa latitude do Oceano
Atlântico (Robert e Chamley 1987). De acordo com estes autores, o aumento no índice
de caulinita detrítica no Oceano Atlântico caracteriza um aumento da umidade no
continente, durante o final do Oligoceno.
O Neógeno tem sido reconhecido globalmente como um período de grandes
mudanças climáticas, que se reflete em eventos isotópicos de oxigênio e carbono
(Miller et al. 1991; Zachos et al. 2001; Flower e Kennett 1994). Trabalhos recentes (Li
e Vasconcelos 2002; Carmo e Vasconcelos 2004; Spier et al. 2006) correlacionam
essas mudanças climáticas (períodos de maior umidade e alta temperatura) com a
intensificação da formação de óxidos de manganês no perfil de intemperismo.
A partir do final do Oligoceno até o Mioceno médio (aprox. 17-14 Ma) o volume
de gelo global permaneceu baixo e a temperatura da água ligeiramente mais alta, com
exceção de alguns breves períodos de glaciação (ex: evento Mi; Miller et al. 1991), que
foram provavelmente acompanhados por climas mais frios (Zachos et al. 2001). Esta
fase relativamente quente teve um pico máximo em aproximadamente 17-15 Ma e foi
seguida por um resfriamento gradual, ocorrido em escala global (Zachos et al. 2001;
Miller et al. 1991; Flower e Kennett 1994; Thunell 1981). Mudanças no nível do mar são
marcadas por variações de altas amplitudes no Mioceno médio (Haq et al. 1987),
concordando com os dados obtidos a partir do estudo de isótopos estáveis de oxigênio
e carbono. Uma grande parte dos óxidos de manganês e ferro analisados neste
trabalho precipitou-se durante o período entre 17-13 Ma (Tabelas 5.1 e 5.2, Figura
6.11a, b e Figura 6.9 e 6.12), evidenciando um intenso intemperismo, especialmente no
domínio das Planícies e Tabuleiros Costeiros. Este período de intenso intemperismo
sugere condições climáticas quentes e úmidas para a região, durante este intervalo.
Um aumento na distribuição de caulinita detrítica nos sedimentos do Oceano Atlântico,
durante o Mioceno médio, indicada pela alta razão de caulinita/ilita, também indica
abundante precipitação, acompanhada de forte intemperismo, sugerindo um provável
aumento da umidade global (Robert e Chamley 1987). Desta forma, registros marinhos
e de precipitação de óxidos de manganês e óxidos/hidróxidos de ferro
consistentemente sugerem a atuação de um clima quente e úmido para o Nordeste do
Brasil, durante o Mioceno inferior a médio (17-13 Ma).
Numa perspectiva global, o final do Mioceno tem sido considerado como um
intervalo de tempo relativamente frio e seco, comumente relacionado com o
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 230

crescimento da camada de gelo na Antártida (Miller et al. 1987; Flower e Kennett 1994;
Thunell 1981, Zachos et al. 2001). Todavia, a acumulação de óxidos de manganês e
óxidos/hidróxidos de ferro nos perfis de intemperismo, durante o final do Mioceno
(Figura 6.11a, b e Figuras 6.12), sugere que um clima úmido estava prevalecendo no
Nordeste do Brasil, durante este intervalo de tempo. Estudos recentes mostram que a
intensificação do intemperismo no final do Mioceno e o aumento da precipitação de
óxidos de manganês também foram identificados em outras regiões do Brasil (Carmo e
Vasconcelos 2004), na China (Li et al. 2007), na África (Henocque et al.1998) e na
Europa Central (Hautmann e Lippolt 2000), mas estes dados ainda não são suficientes
para uma correlação em escala global.
Desde o Mioceno médio, a Terra tem estado em estado glacial. Todavia,
registros isotópicos indicam uma diminuição na capa de gelo da Antártida, marcada por
um trend sutil de aquecimento, que perdurou desde o início do Plioceno até
aproximadamente 3,2 Ma (Zachos et al. 2001; Thunell 1981). O pico proeminente de
5,5 Ma, para um número significativo de amostras, sugere fortemente uma
intensificação do intemperismo neste período, e a presença de condições climáticas
quentes e úmidas para este intervalo de tempo. O pico de 1.5 Ma presente nos
ideogramas das figuras 6.12, e principalmente no ideograma da figura 6.11a, b, para
um grande número de amostras de manganês e ferro analisadas, também sugere a
atuação de um clima quente e úmido na área de estudo, principalmente nos domínios
do Planalto da Borborema e da Depressão Sertaneja.

6.10 - Modelos de Evolução do Relevo

Os diferentes estágios de evolução do relevo em áreas continentais podem ser


identificados pela distribuição das paleosuperfícies e discordâncias. A distribuição
topográfica destas paleosuperfícies e discordâncias pode ser interpretada em termos
de ciclo de erosão controlados por eventos tectônicos e climáticos. As feições
geológicas e geomorfológicas sugerem a existência destes ciclos de erosão.
De acordo com Vasconcelos (1999a), a preservação de perfis de intemperismo
impõe limites significativos na história erosional do relevo continental. De acordo com
este autor a atuação de erosão em escala quilométrica não preservaria o perfil de
intemperismo laterítico. Este autor também mostra como seria a dissecação de uma
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 231

superfície coberta por um manto de intemperismo, seguindo os modelos propostos por


Davis e King. No modelo de Davis (1930), a superfície de denudação iria
progressivamente remover os produtos do intemperismo desenvolvidos sobre uma
dada superfície e perfis de intemperismo remanescentes não seriam preservados.
Entretanto, para o modelo de retração de escarpas, proposto por King (1953), perfis de
intemperismo antigos podem ser preservados. De acordo com Vasconcelos (1999a), se
o modelo de retração de escarpas está correto, o material intemperizado presente nas
partes dissecadas do relevo deveria ser mais jovem que o perfis profundos e
complexos localizados nas áreas vizinhas de alta cota topográfica.
Perfis complexos e profundos, preservados no alto dos platôs da região de
Carajás/Brasil (Vasconcelos et al. 1994a, Ruffet et al. 1996), Quadrilátero
Ferrífero/Brasil (Carmo e Vasconcelos 2004, 2006, Spier et al. 2006), e de Mount
Isa/Austrália (Vasconcelos 1998), revelam idades bastante antigas. Já nos perfis rasos,
presentes nas regiões dissecadas, vizinhas a estes platôs, as idades são bem mais
recentes. A partir destes resultados, obtidos em Carajás e Mount Isa, Vasconcelos
(1998), Vasconcelos (1999a) e Vasconcelos e Conroy (2003) sugerem que o modelo
de retração de escarpas é o mais adequado para a evolução do relevo nestas regiões.
Na área de trabalho, observações de campo revelam a presença de perfis de
intemperismo laterítico profundos e complexos, preservados nos platôs de alta cota
topográfica, e perfis de intemperismo rasos e incipientes, nas regiões dissecadas em
volta destes platôs. Os resultados geocronológicos obtidos para estes perfis revelam
idades mais antigas para os perfis lateríticos preservados nos platôs e idades bem
mais recentes para os perfis rasos desenvolvidos nas áreas mais dissecadas. Estes
resultados também sugerem o modelo de retração de escarpas como o mais adequado
para a evolução do relevo presente na área de estudo. Entretanto, nas porções mais
rebaixadas do relevo localizadas no domínio das Planícies e Tabuleiros Costeiros,
idades relativamente antigas foram obtidas mostrando que esta relação idade x
topografia, na área de trabalho, é bem mais complexa, não sendo portanto totalmente
válido o modelo de King (1953). Desta forma, a formação do relevo da área em estudo
está provavelmente relacionada a uma soma de fatores, tais como, clima, tectônica,
tempo, preservação da vegetação, entre outros.
CAP Í T ULO 7

CONCL USÕES
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 232

CAPÍTULO 7

Concl usões

O principal objetivo deste trabalho de tese foi a caracterização da história do


intemperismo e da evolução geomorfológica da Província Borborema. Para isto, foram
realizados trabalhos de campo, análises mineralógicas (análises petrográficas,
microscopia eletrônica, e difração de raios-x) e análises geocronológicas (datação
40
Ar/39Ar em óxidos de manganês ricos em K e (U-Th)/He em goetitas). Este trabalho
representa a primeira aplicação sistemática da combinação das técnicas de datação de
intemperismo 40Ar/39Ar e (U-Th)/He, no Nordeste do Brasil.
Duzentos e quarenta e oito (248) grãos de óxidos de manganês, provenientes
40
de 93 amostras/subamostras, datados pelo método Ar/39Ar, mostram idades patamar
e patamar forçado bem definidas, que variam de 31,4 ± 1,0 Ma a 0,8 ± 0,4 Ma,
indicando registros de intemperismo, na área estudada, pelo menos desde o Oligoceno
até o Pleistoceno. Os resultados da datação (U-Th)/He de 171 grãos de goetitas
mostraram idades de precipitação que variam de 43,2 ± 4,3 Ma a 0,8 ± 0,1 Ma. Estes
resultados confirmam as idades obtidas para os processos de intemperismo
identificados a partir das datações de óxidos de manganês.
Eeste trabalho de tese demonstra que a maioria dos resultados obtidos para as
40
análises Ar/39Ar e (U-Th)/He é reproduzido entre os grãos e, quando não são, as
idades estão relacionadas com a presença de contaminantes, como pode ser visto nos
40
espectros Ar/39Ar e nas análises petrográficas, de difração de raios-X e de EDS. Em
alguns outros casos, diferentes grãos da mesma amostra mostram diferentes idades,
indicando a presença de múltiplas gerações minerais, como confirmado pelas análises
petrográficas e investigações de EDS.
A ausência de resultados geocronológicos mais antigos obviamente não
descarta a ocorrência de etapas mais antigas da história de intemperismo na região.
Óxidos de manganês e óxidos/hidróxidos de ferro mais antigos podem existir nas
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 233

porções mais elevadas dos perfis de intemperismo, mas não foram amostrados ou
estes óxidos/hidróxidos foram erodidos das partes mais elevadas dos perfis estudados.
40
Desta forma, baseado nos resultados Ar/39Ar apresentados, pode-se afirmar que os
perfis de intemperismo preservados na Planalto da Borborema possuem, pelo menos,
31,4 ± 1,0 Ma, e que o intemperismo continuou ativo na região durante o Mioceno e o
Pleistoceno. Já os dados (U-Th)/He registram uma história mais antiga para o
intemperismo da área em estudo reportando ao Eoceno. No outro extremo, as idades
mais jovens denunciam a continuidade do processo até o Pleistoceno.
Um significativo número de amostras foi analisado neste trabalho e os
resultados obtidos mostram a presença de alguns picos principais de intemperismo.
40
Para os óxidos de manganês analisados pelo método Ar/39Ar, os picos principais
apresentam idades de 28, 15, 10, 5.5 e 1,5 Ma; já os picos obtidos pelo método (U-
Th)/He em goetitas são de 17, 10 e 3,5 Ma.
Com as ressalvas já feitas sobre a questão da quantidade de grãos analisados e
a representatividade destes grãos regionalmente, estes picos nos ideogramas sugerem
que um intenso enriquecimento de óxidos de manganês e óxidos/hidróxidos de ferro
ocorreu nos perfil, indicando que parte do Nordeste do Brasil estava provavelmente
submetida a condições quentes e úmidas naquelas épocas. A maioria dos eventos
climáticos globais são bem correlacionados com este intenso intemperismo e eventos
de precipitação mineral.
Durante o período de 16 a 7 Ma, perfis de intemperismo ocorrem
simultaneamente nos domínios do Planalto da Borborema e das Planícies e Tabuleiros
Costeiros, sugerindo a presença de uma história climática semelhante, para os dois
domínios. O intenso intemperismo e enriquecimento de óxidos/hidróxidos de manganês
e ferro durante este período sugerem que a região do interior (Planalto da Borborema)
e do litoral (Planícies e Tabuleiros Costeiros) estavam sob um clima quente e úmido,
neste intervalo de tempo do Mioceno.
Um significativo número de amostras presentes no domínio do Planalto da
Borborema mostra uma idade de 1,5 Ma, semelhante às idades obtidas no domínio da
Depressão Sertaneja, sugerindo a ocorrência de intemperismo tanto no Planalto da
Borborema (altas cotas topográficas) quanto no domínio da Depressão Sertaneja
(baixas cotas topográficas), durante o Pleistoceno. Este intemperismo mais recente
também foi identificado no domínio das Planícies e Tabuleiros Costeiros, através das
análises (U-Th)/He.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 234

40
As idades Ar/39Ar e (U-Th)/He obtidas para os três (3) diferentes domínios
estudados não mostram uma clara correlação da idade x elevação. As idades obtidas
para as amostras do domínio das Planícies e Tabuleiros Costeiros são relativamente
antigas e encontram-se localizadas em áreas de baixas cotas topográficas, sugerindo
uma complexa história de intemperismo e evolução geomorfógica para a área em
estudo.
A datação de minerais supergênicos precipitados nos diversos perfis de
intemperismo, fornece a idade mínima de exposição das diferentes superfícies
40
presentes numa área. Os resultados Ar/39Ar das amostras de óxidos de manganês,
provenientes dos perfis de intemperismo desenvolvidos na Superfície da Borborema,
apresentaram idades de até 31 Ma, caracterizando uma idade mínima Oligocênica para
a formação desta superfície. A idade de 43 Ma obtida para os pisólitos detríticos
presentes na Formação Barreiras (material interpretado como proveniente do
desmantelamento dos perfis de intemperismo presente na Superfície da Borborema)
pode indiretamente fornecer uma idade mínima de formação desta superfície mais
antiga, reportando a mesma ao Eoceno. Na Superfície dos Cariris Velhos não foram
encontrados perfis bem desenvolvidos, o que leva a considerar que esta área
representa o desmantelamento atual da superfície da Borborema. Todavia, com base
nas idades das lavas e sedimentos associados, Galindo e Oliveira (2006) sugerem que
o desenvolvimento desta superfície deve ter ocorrido desde o Eoceno até o Oligoceno,
quando os platôs da Formação Serra do Martins, então mais extensos, devem ter
sofrido a sua primeira dissecação.
Os perfis de intemperismo incipientes e rasos da Depressão Sertaneja, datados
em torno de 1,5 Ma, caracterizam o contínuo retrabalhamento desta superfície. Já na
40
Superfície das Planícies e Tabuleiros Costeiros, a integração dos resultados Ar/39Ar e
(U-Th)/He fornece uma idade mínima do Mioceno inferior para a sua formação.
Todos esses resultados trazem implicações (ou mesmo, permitem datar) sobre a
idade de algumas das formações sedimentares afossilíferas, presentes na região.
Os óxidos de manganês analisados neste trabalho e provenientes do
40
intemperismo da Formação Barreiras forneceram idades Ar/39Ar que variam de 13,1 ±
0,9 a 7,7 ± 0,4 Ma. As idades (U-Th)/He obtidas para as goetitas que ocorrem
cimentando o material sedimentar da Formação Barreiras variam de 17,7 ± 1,8 a 13,6 ±
1,4 Ma. Os resultados obtidos nas diferentes bandas de crescimento dos pisólitos
interpretados como formados durante o intemperismo da Formação Barreiras, mostram
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 235

idades que variam de 17,80 ± 1,8 a 7,5 ± 0,8 Ma. Os resultados (U-Th)/He para os
pisólitos detríticos mostraram idades de precipitação entre 43,2 ± 4,3 e 21,7 ± 2,2 Ma.
Os resultados obtidos para os óxidos de manganês amostrados na Formação
Barreiras mostram notável consistência com as idades obtidas para goetitas
autigênicas, que ocorrem cimentando o material sedimentar, e para as goetitas
associadas a pisólitos interpretados como autigênicos. Estes resultados indicam que a
Formação Barreiras possui idade mínima de 17 Ma. A idade do material detrítico,
previamente intemperizado, indica que a fonte foi total ou parcialmente erodida e
depositada como material detrítico pelo menos no início do Mioceno.
As idades dos cimentos autigênicos e depósitos detríticos ferruginizados
restringe o tempo de deposição da Formação Barreiras entre 22 a 17 Ma.
Considerando a extensão regional da Formação Barreiras e assumindo que os
óxidos/hidróxidos de manganês e ferro desta formação estão associados a um grupo
coerente de depósitos, relacionados geneticamente, estes resultados sugerem que
uma vasta área do platô da Borborema estava em processo erosional no início do
Mioceno.
40
Os resultados da datação Ar/39Ar e (U-Th)/He dos óxidos de manganês e
óxidos/hidróxidos de ferro que ocorrem cimentando os arenitos da Formação Serra do
Martins revelam uma história de intemperismo que se iniciou pelo menos há 20 Ma.
Análises de mais grãos de manganês e goetita, provenientes destes perfis, serão
necessárias para identificar se ocorre preservado nesses perfis, gerações
supergênicas mais pretéritas que poderiam aumentar o limite mínimo para a idade dos
sedimentos da Formação Serra do Martins. Em adição, os resultados obtidos nesta
formação sedimentar variaram de ca. 20 a 5 Ma, sendo extremamente compatíveis
com resultados dos hidróxidos de ferro de paragênese similar, extraídos dos perfis de
intemperismo da Formação Barreiras. Esta compatibilidade de resultados reforça a
hipótese de que a formação destes perfis de intemperismo têm um caráter regional.
O mecanismo controlador da distribuição espacial das idades dos perfis de
intemperismo ainda não pode ser determinado com grande segurança. Entretanto, a
preservação de perfis de intemperismo laterítico nas regiões elevadas da Borborema
indica que, provavelmente, essa região apresenta taxas de erosão bem menores que
as observadas na Depressão Sertaneja, com perfis rasos e incipientes. A preservação
do perfil de intemperismo laterítico, desenvolvido nas partes rebaixadas do relevo que
compõe as Planícies e Tabuleiros Costeiros sugere que esta região provavelmente
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 236

passou por um processo de reduzida erosão, intensificado apenas nas áreas onde se
desenvolvem drenagens. A implicação decorrente, provavelmente, relaciona-se com a
variabilidade das taxas de intemperismo/erosão ao longo da região, ou mesmo, nos
diferentes intervalos cronológicos.
A datação da Formação Barreiras forneceu informações mais precisas sobre a
idade das estruturas frágeis que controlam a deposição desta unidade sedimentar. Os
resultados deste trabalho indicam que as estruturas associadas à deposição da
Formação Barreiras, nos Estados do Rio Grande do Norte e Ceará, não podem ter uma
idade Plio-Pleistocênica, já que o intemperismo que atinge a formação possui idade de
até 17 Ma. Considerando-se neste trabalho que a deposição da Formação Barreiras
deu-se no intervalo entre 22 e 17 Ma propõe-se uma idade Mioceno inferior para as
estruturas que estão associadas a deposição desta unidade sedimentar.
Um objetivo paralelo deste projeto foi determinar a adequabilidade de goetitas
“impuras” para datação pelo método (U-Th)/He. Os resultados da maioria dos 171
grãos datados mostraram-se reproduzíveis e, quando comparados com os resultados
40
Ar/39Ar, revelam a história de precipitação da goetita, confirmando assim a
adequabilidade deste novo método de datação de minerais supergênicos.
Finalmente, este trabalho reuniu um significativo banco de dados sobre
geocronologia do intemperismo no Nordeste do Brasil, que contribui para o
entendimento do intemperismo e da história de evolução do relevo da Província
Borborema. Entretanto, perfis de intemperismo em outras áreas precisam ser
investigados e um conjunto maior de amostras precisa ser datado para um melhor
entendimento da formação dos perfis de intemperismo e dos fatores que controlam o
intemperismo e a evolução do relevo na Província Borborema.
CAPÍT ULO 8

REFERÊNCIAS BIBLI OGRÁFICAS


A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 237

CAPÍTULO 8

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ANEXOS
40
Anexo 01 - Espectros obtidos a partir das análises Ar/39Ar por aquecimento gradual a
laser para as amostras do Planalto da Borborema (Figuras 1-10); Depressão Sertaneja
(Figura 11) e Planícies de Tabuleiros Costeiros (Figuras 12-15). A classificação dos
espectros obtidos para cada grão das amostras analisadas se encontra presente
nestas figuras.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

4420-01 (EQUA 0505A) 4420-02 (EQUA 0505A) 4420-03 (EQUA 0505A) 80

a) b) c) 0
40
Pequena perda de Ar*
40
10.3 ± 0.4 Ma* 8.4 ± 0.4 Ma*

20 O O
8.18 ± 0.06 Ma O
N IJ L M N I
CEFG H I J K L M H K C D E F G H
G
B Idade Integrada = 7.98 ± 0.11 Ma Idade Integrada = 10.00 ± 0.12 Ma AB
0 Idade Integrada = 7.99 ± 0.13 Ma

4423-01 (EQUA 0508-B) 4423-02 (EQUA 0508-B) 4423-03 (EQUA 0508-B) 80

d) e) f) 0
Pequeno
40
12.1 ± 0.3 Ma B Recoil M 14.1 ± 0.4 Ma
40 E
F Liberação Ar atmosférico
Baixa Temperatura C
13.4 ± 0.9 Ma
H DE O
C FG K
D F
20 J L J
K K B G H
M O H I
L N I J

Idade Integrada = 12.2 ± 0.6 Ma Idade Integrada = 15.8 ± 0.4 Ma Idade Integrada = 14.5 ± 0.6 Ma
0

3205-01 (P88) 3205-02 (P88) 3205-03 (P88) 80


g) h) i) 0
D Recoil Contaminação K
C Contaminação A
400 + J
Contaminação I
H
K G
I J F
E J 43 ± 11 Ma GH
200 C D
A F B E
F
G H I E
B C D
Idade Integrada = 226 ± 9 Ma
Idade Integrada = 265 ± 5 Ma Idade Integrada = 93 ± 4 Ma
0

80
3197-01 (P49A) j) 3197-02 (P49A) k) 3197-03 (P49A) l)
H
0
A B C D E FG A B J
12 ± 4 Ma 13 ± 2 Ma 10 ± 2 Ma
40 Baixo teor Baixo teor Baixo teor
de Potássio D E
de Potássio de Potássio E B
C

F
20 D
C
G

Idade Integrada = 48 ± 16 Ma Idade Integrada = 43 ± 15 Ma Idade Integrada = 36 ± 9 Ma


0

3191-01 (P49F) m) 3191-02 (P49F) n) 3191-03 (P49F) o) 80

AB A 0
L
13 ± 2 Ma J 5.0 ± 1.1 Ma
40 C D
B
B C
H 12 ± 3 Ma
C E G H
D F K
K I
20 F
E J
I G H I
G K E F
D
0 Idade Integrada = 9 ± 7 Ma Idade Integrada = 4 ± 7 Ma Idade Integrada = 18 ± 5 Ma

3190-01 (P49D) p) 3190-03 (P49D) q) 3190-02 (P49D) r) 80

0
B Pequeno 13 ± 4 Ma 20 ± 5 Ma
40 Recoil E
C D E F
G K A B C D F H
D J
H
C 3.2 ± 0.4 Ma
I
20 2.5 ± 0.6 Ma L
E
G
G H I J K
F Idade Integrada = 25 ± 10 Ma Idade Integrada = 0 ± 20 Ma
Idade Integrada = 8.5 ± 1.4 Ma
0
0 20 40 60 80 100 0 20 40 60 80 100 0 20 40 60 80 100
39 39 39
Ar Liberado (% Acumulado) Ar Liberado (% Acumulado) Ar Liberado (% Acumulado)

Anexo 01-Figura 1
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

4424-01 (PAR 0503 platy) 4424-02 (PAR 0503 platy) 4424-03 (PAR 0503 platy) 80

a) b) c)
0
Pequeno Recoil Pequeno Recoil
+ +
40 Pequena Contaminação Pequena Contaminação
FH EF 16.34 ± 0.13 Ma* L B
N D M
G G
K C
I 15.8 ± 0.6 Ma H
15.28 ± 0.12 Ma L
20 I J
J K L M D E G H I J K
F

Idade Integrada = 23.2 ± 0.5 Ma Idade Integrada = 23.8 ± 0.6 Ma Idade Integrada = 16.6 ± 0.7 Ma
0

4425-02 (PAR 0503 porous) 4425-03 (PAR 0503 porous) 80


d) e)
4425-01 (PAR 0503 porous)

10
f) 0
Recoil
0.76 ± 0.08 Ma 0.61 ± 0.07 Ma + O
8 A 40 400
A Liberação Ar atmosférico Contaminação N
L
C Baixa Temperatura N M
6 K
G
4 DE 200
B E
F K D
2 E G H J F J
C D I G I
BC H
Idade Integrada = 1.2 ± 0.4 Ma Idade Integrada = 0.7 ± 0.4 Ma Idade Integrada = 103.7 ± 1.0 Ma
0 0

3211-01 (CAR0402) 3211-02 (CAR0402) 3211-03 (CAR0402) 80


g) h) i)
0
10.71 ± 0.14 Ma
40

10.81 ± 0.15 Ma
H
11.2 ± 0.4 Ma G C
B
20 A D
B C F E CD
D E F G E F G H

0 Idade Integrada = 11.25 ± 0.18 Ma Idade Integrada = 10.95 ± 0.16 Ma Idade Integrada = 10.76 ± 0.15 Ma

4426-01 (CAR 0402-B) j) 4426-02 (CAR 0402-B) 4426-03 (CAR 0402-B) 80


k) l)
0
Staircase Staircase 11.30 ± 0.12 Ma
40

10.7 ± 0.7 Ma*


K P
20 10.5 ± 0.3 Ma
F
H I J K L F G H I J GH I K L M O
A EF G C D E J N
CD B
B A
0 Idade Integrada = 10.39 ± 0.10 Ma Idade Integrada = 10.20 ± 0.12 Ma Idade Integrada = 10.20 ± 0.10 Ma

4427-01 (CAR 0402-B) m) 4427-02 (CAR 0402-B) 4427-03 (CAR 0402-B) 80

n) o)
0
Staircase Staircase
40 11.06 ± 0.08 Ma Staircase 11.11 ± 0.08 Ma
10.5 ± 0.9 Ma*
J O
I
20
H
A L
D E F G H I K A H I J K
G G
AB C BC D E F J BCD E F

0 Idade Integrada = 10.42 ± 0.10 Ma Idade Integrada = 10.52 ± 0.09 Ma Idade Integrada = 10.36 ± 0.10 Ma

80
4431-01 (JUN0501-B) p) 4431-02 (JUN0501-B) q) 4431-03 (JUN0501-B) r)
10 0
C B 40
1.07 ± 0.09 Ma 1.4 ± 0.2 Ma Liberação Ar atmosférico
8 B C Baixa Temperatura
D 40
Liberação Ar atmosférico
Baixa Temperatura L
6
B
1.01 ± 0.09 Ma
4 EF E E
CD
H K K
2 J L G H I J D F
G I K F H I J
G
0 Idade Integrada = 0.1 ± 0.9 Ma Idade Integrada = 0.9 ± 0.5 Ma Idade Integrada = 1.8 ± 0.8 Ma

0 20 40 60 80 100 0 20 40 60 80 100 0 20 40 60 80 100


39
Ar Liberado (% Acumulado) 39
Ar Liberado (% Acumulado) 39
Ar Liberado (% Acumulado)

Anexo 01-Figura 2
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

4430-02 (JUN0501-A) 4430-03 (JUN0501-A) 80


a) b)
10 0
1.44 ± 0.07 Ma 1.44 ± 0.04 Ma
8 A Pequeno
Recoil
6 C H N
D K
4 B

E J GI M
2 F G H I J L
K
Idade Integrada = 1.3 ± 0.4 Ma Idade Integrada = 1.0 ± 0.2 Ma
0

3218-01 (CUB0410) c) 3218-02 (CUB0410) d) 3218-03 (CUB0410) e) 80

0
Sem Potássio
100 ± 130 Ma 290 ± 40 Ma
400 180 ± 40 Ma
A B Sem Potássio A
E A B E
Sem Potássio E
F
B D
200 C
C D

Idade Integrada = 200 ± 200 Ma Idade Integrada = 340 ± 90 Ma Idade Integrada = 210 ± 90 Ma
0

3163-01 (P27C.1(N))
f) 3163-02 (P27C.1(N))
g) 3166-01 (P27C.3)
h)
80

0
A C D E F G I J KL Pequeno Pequeno
160 ± 50 Ma Recoil Recoil 28.01 ± 0.18 Ma
40 Sem Potássio 27.5 ± 0.6 Ma*
L D 27.69 ± 0.17 Ma L
B K E
EF H B G I J K
G I J F H
CD
C
20

Idade Integrada = 50 ± 60 Ma Idade Integrada = 27.23 ± 0.19 Ma Idade Integrada = 27.70 ± 0.20 Ma
0

3166-02 (P27C.3) i) 3173-02 (P27C.5(B)) 80


3173-01 (P27C.5(B)) j) k)
0
Staircase D
J
40
DG B 27.82 ± 0.16 Ma
27 ± 3 Ma* E 27.56 ± 0.16 Ma N
FG
27.5 ± 0.8 Ma
H J L M H L M
B C I K I J K
A
20

0 Idade Integrada = 27.1 ± 0.2 Ma Idade Integrada = 27.9 ± 0.2 Ma Idade Integrada = 27.9 ± 0.2 Ma

3169-01 (P27D.1(N)) l) 3169-02 (P27D.1(N)) m) 3172-01 (P27D.3)


n)
80

0
40
L Pequena perda de Ar*
F
40 28.05 ± 0.20 Ma L 27.5 ± 0.5 Ma* L
28.2 ± 0.4 Ma
A E J
B C D AB C D E G H I I K
F AC D E F G H J
B
20

0 Idade Integrada = 28.2 ± 0.3 Ma Idade Integrada = 28.1 ± 0.2 Ma Idade Integrada = 27.14 ± 0.19 Ma

3172-02 (P27D.3) 3176-01 (P27D.5) (3176-02 (P27D.5) 80


o) p)
A q)
40 0
Pequena perda de Ar*
28.2 ± 0.3 Ma L
L
40 27.77 ± 0.16 Ma B
27.96 ± 0.16 Ma C D 28.01 ± 0.16 Ma K
B E C E
A G H I J D F G H I J K L F H I
CD E F G J
B 40 40
Liberação Ar atmosférico Liberação Ar atmosférico
20 Baixa Temperatura Baixa Temperatura

0 Idade Integrada = 27.69 ± 0.20 Ma Idade Integrada = 28.0 ± 0.3 Ma Idade Integrada = 28.5 ± 0.3 Ma

0 20 40 60 80 100 0 20 40 60 80 100 0 20 40 60 80 100


39 39 39
Ar Liberado (% Acumulado) Ar Liberado (% Acumulado) Ar Liberado (% Acumulado)

Anexo 01-Figura 3
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

2990-01 (P27-BVE-1-C1) 2990-02 (P27-BVE-1-C1) 2990-03 (P27-BVE-1-C1) 80

a) b) c) 0
H Staircase
29.7 ± 1.6 Ma* 29.7 ± 3 Ma*
40 F J
F G
28.3 ± 1.3 Ma* F
B D E D E
C C E B C D
B A
A Staircase A Staircase
20 + +
Pequena Contaminação Pequena Contaminação

Idade Integrada = 30.60 ± 0.15 Ma Idade Integrada = 29.87 ± 0.16 Ma Idade Integrada = 27.95 ± 0.15 Ma
0

2988-01 (P27-BVE-1-C3) 80
2988-02 (P27-BVE-1-C3) J 2988-03 (P27-BVE-1-C3)

d) e) f)
0
J
H 28.78 ± 0.14 Ma
40 28 ± 2 Ma*
28.90 ± 0.13 Ma
I E
I F
F G H C D D E
E C
C D
B 40 B B
Pequena perda de Ar* A 40
20 Pequena perda de 40Ar* Pequena perda de Ar*
A + +
A +
Staircase Staircase
Staircase

Idade Integrada = 27.57 ± 0.13 Ma Idade Integrada = 28.01 ± 0.18 Ma Idade Integrada = 27.69 ± 0.15 Ma
0

2992-01 (P27-BVE-1-C5) L 2992-02 (P27-BVE-1-C5) 2992-03 (P27-BVE-1-C5) 80


g) h) i) 0
29.16 ± 0.12 Ma 28.9 ± 0.4 Ma
40 L
28.5 ± 1.4 Ma* J
I J K E F G HI D E F
H D
F G C C
CE Pequena perda de
40
Ar* B Pequena perda de Ar*
40 B Pequena perda de
40
Ar*
B A
20 + A + +
A Staircase
Staircase Staircase

0 Idade Integrada = 27.66 ± 0.12 Ma Idade Integrada = 27.59 ± 0.12 Ma Idade Integrada = 27.42 ± 0.15 Ma

2987-01 (P27-BVE-1-C7) 2987-02 (P27-BVE-1-C7) 2987-03 (P27-BVE-1-C7) 80


j) k) l) 0
I
H
40 28.42 ± 0.15 Ma 28.2 ± 1.7 Ma* 28.40 ± 0.13 Ma H
I F
D FG D E E F G
C E B C D
AB A AB C I
20 40
Pequena perda de Ar*

Idade Integrada = 27.98 ± 0.15 Ma Idade Integrada = 27.91 ± 0.14 Ma Idade Integrada = 28.03 ± 0.13 Ma
0

2975-01 (P27-BVE-2-C1) 2975-02 (P27-BVE-2-C1) 2975-03 (P27-BVE-2-C1)


80
m) n) o)
0
28.44 ± 0.13 Ma 27.84 ± 0.16 Ma
40 F 28.2 ± 1.2 Ma*
G L J
DE H I J K D E E F
A B C B C D
C
Pequeno A
20 B Recoil

0 Idade Integrada = 28.15 ± 0.15 Ma Idade Integrada = 26.9 ± 0.2 Ma Idade Integrada = 27.63 ± 0.16 Ma

2974-01 (P27-BVE-2-C2) 2974-02 (P27-BVE-2-C2) 2974-03 (P27-BVE-2-C2) 80


p) q)I r) 0
Pequeno Pequena perda de
40
Ar*
Recoil 28.30 ± 0.14 Ma J I
40 27.8 ± 0.6 Ma* J
AB
H
F 28.02 ± 0.15 Ma
G A E F G H
C E F B C D E C D
D
B
20 A

0 Idade Integrada = 28.13 ± 0.16 Ma Idade Integrada = 27.54 ± 0.17 Ma Idade Integrada = 28.07 ± 0.16 Ma

0 20 40 60 80 100 0 20 40 60 80 100 0 20 40 60 80 100


39 39 39
Ar Liberado (% Acumulado) Ar Liberado (% Acumulado) Ar Liberado (% Acumulado)

Anexo 01-Figura 4
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

2985-01 (P27-BVE-2-C3) 2985-02 (P27-BVE-2-C3) 2985-03 (P27-BVE-2-C3) 80


a) b) c)
0
28.08 ± 0.12 Ma 28.34 ± 0.15 Ma 28.25 ± 0.13 Ma
40 J
J
A
28.27 ± 0.12 Ma A F
AB
H
B
B C D E F G H I C D E C D E F

20

Idade Integrada = 28.10 ± 0.14 Ma Idade Integrada = 28.2 ± 0.2 Ma I Idade Integrada = 28.66 ± 0.17 Ma
0

4440-01 (P27 BV) 4440-02 (P27 BV) 4440-03 (P27 BV) 80


d) e) f)
0
28.7 ± 0.5 Ma 28.7 ± 0.9 Ma*
40
28.2 ± 1.4 Ma*
M O
FG H J L I J L L M N
I K F G H K K
J
E
40
CE FH 40
Pequena perda de Ar* Pequena perda de 40Ar* I Pequena perda de Ar*
20 D D
C

Idade Integrada = 27.7 ± 0.2 Ma Idade Integrada = 27.9 ± 0.3 Ma Idade Integrada = 27.4 ± 0.2 Ma
0

3177-01 (P27I.1(N)) 3177-02 (P27I.1(N)) 80


3179-01 (P27I.3)
g) h) i)
0
28.6 ± 0.7 Ma* K J
31.4 ± 1.0 Ma
40 A J H
K D H 28.07 ± 0.19 Ma
B C E G F G
D E G H F B C E
C F IJ D
B A 40
Staircase Pequena Pequena perda de Ar*
20 Contaminação +
Pequena Contaminação

0 Idade Integrada = 28.31 ± 0.19 Ma Idade Integrada = 32.5 ± 0.3 Ma Idade Integrada = 28.4 ± 0.2 Ma

3179-02 (P27I.3) 3181-01 (P27I.5) 3181-02 (P27I.5) 80


j) k) l)
0
Pequeno
40
28.33 ± 0.19 Ma 27.91 ± 0.16 Ma Recoil
L
EF L B
D B D EF H
27.49 ± 0.16 Ma
B C E F G H I J K C G I J L
C K
A D
20

Idade Integrada = 27.4 ± 0.3 Ma Idade Integrada = 27.8 ± 0.2 Ma Idade Integrada = 27.6 ± 0.2 Ma
0

0 20 40 60 80 100
39
Ar Liberado (% Acumulado)
3184-01 (P27I.7(B)) 3184-02 (P27I.7(B)) 80
m)
L n) 0
28.4 ± 0.3 Ma 27.1 ± 0.3 Ma
40 A L
28.0 ± 0.5 Ma
G
A C DE F H I K B
G J C D E F
B

20

0 Idade Integrada = 28.0 ± 0.4 Ma Idade Integrada = 27.3 ± 0.4 Ma

0 20 40 60 80 100 0 20 40 60 80 100
39 39
Ar Liberado (% Acumulado) Ar Liberado (% Acumulado)

Anexo 01-Figura 5
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 118

formação de incipiente perfil de intemperismo. Amostras de óxidos de manganês foram


coletadas no horizonte do saprocha em garimpos na região de Carnaúba dos Dantas-
RN (16 - Rajada; 17 - Carnaúba; 18 - Mina do Saco) e Currais Novos-RN (19 - Santana
e 20 - Quixaba), conforme localizado na Figura 2.16 e Tabela 2.5. As características
gerais destes perfis, tais como situação geomorfológica, profundidade, forma de
ocorrência dos óxidos de manganês e textura mineral estão ilustradas no Anexo 02 -
Pranchas 5.22 a 5.23.

Xistos, Gnaisses e granitóides (XGM) - Na Depressão Sertaneja são caracterizados


por perfis de intemperismo pouco profundos (1-5 m). Estes perfis são bastante
incipientes, apresentando o desenvolvimento apenas do horizonte de saprocha.
Diversos destes perfis foram examinados, principalmente em cortes de estradas
(Prancha 05 - Foto 5.25); todavia, nenhum mineral supergênico datável pôde ser
amostrado nos perfis de intemperismo destas unidades litológicas.

5.5.3 - Planícies e Tabuleiros Costeiros (PTC)

Os perfis de intemperismo nas Planícies e Tabuleiros Costeiros ocorrem em


diferentes unidades geológicas: vulcânicas de Macau - VM; arenitos da Formação
Barreiras - AFB; carbonatos Jandaíra - CJ; vulcânicas de Itapororoca - VI; e vulcânica
de Santa Fé - VSF.

Vulcânicas de Macau (VM) - Estas rochas são constituídas por basaltos, tendo sido
amostrados na região de Macau, litoral norte do Estado do Rio Grande do Norte, onde
afloram numa cota topográfica que varia de 10 a 30 m. Estes basaltos capeiam ou
intrudem os calcários da Formação Jandaíra (Cretáceo superior) e ocorrem
intercalados, intrusivos ou capeando os arenitos de ambiente costeiro da Formação
Tibau (idade cenozóica). Coberturas mais jovens, do tipo "cascalheiras" ou, em outras
áreas, a própria Formação Barreiras, ocorrem estratigraficamente acima destes
derrames vulcânicos (Farias 1997).
Desenvolvido sobre os basaltos de Macau ocorre um perfil de intemperismo
laterítico caracterizado pela presença dos horizontes da duricrosta ferruginosa, da zona
mosqueada, do saprólito e do saprocha. Baseando-se nos poços perfurados na região,
estima-se uma profundidade máxima em torno de 20-25 m para estes perfis.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 119

Tais perfis lateríticos completos apresentam uma fina camada (máximo de 1 m)


de duricrosta ferruginosa, constituída basicamente por goetita e hematita. Associadas
ao horizonte da zona mosqueada ocorrem disjunções esferoidais geradas
provavelmente durante o processo de alívio de pressão, na fase de denudação do
terreno, gerando a esfoliação esferoidal típica para estas rochas. O processo de
intemperismo físico inicial, associado ao alívio de pressão, foi responsável pela
formação de fraturas que posteriormente foram realçadas por intemperismo químico.
As fraturas, criando um espaço vazio na rocha, tornam-se um local de percolação de
fluidos e precipitação dos óxidos de manganês. O horizonte saprolítico ocorre bem
desenvolvido nesta rocha e apresenta óxidos de manganês associados.
Uma outra ocorrência de óxidos de manganês, comum nos perfis de
intemperismo da Formação Macau, é caracterizada pelos óxidos que ocorrem
substituindo antigas raízes, tanto nas posições horizontal como vertical. A preservação
destas raízes ocorre no horizonte do saprólito e na zona mosqueada.
Os óxidos de manganês ocorrem em profundidades variadas no perfil, tendo
sido amostrados os óxidos que ocorrem no topo, meio e na base do perfil de
intemperismo. Esta amostragem é importante para a identificação da taxa de
intemperismo durante a formação do perfil.
As análises petrográficas confirmaram que todos os grãos analisados possuem
uma textura maciça. Análises qualitativas de EDS, realizadas para os grãos de óxidos
40
de manganês datados pelo método Ar/39Ar revelam que a maioria das amostras
selecionadas para datação são compostas por holandita (Figura 5.14). Também estão
presentes outros elementos menores e traços, tais como Al, Si e Fe, na maioria dos
grãos, e Co, Mg, Cr e Ti em alguns grãos. A precipitação dos óxidos de manganês está
relacionada ao intemperismo de basaltos ricos em augita titanífera, plagioclásio, olivina
e magnetita, o que deve explicar a presença dos elementos citados nas soluções de
intemperismo.
Microscopia eletrônica de alta resolução mostra que uma grande parte dos
grãos analisados são agregados policristalinos de cristais prismáticos de holandita,
com tamanhos que variam de 1 a 30 µm em comprimento (Figura 5.14). Também
foram identificadas algumas amostras que apresentam agregados de cristais na forma
de agulhas, com variação no comprimento de 1 a 20 µm, ocorrendo, em geral,
preenchendo pequenas cavidades (Figura 5.14). Análises de DR-X indicam que alguns
dos grãos analisados são compostos por criptomelana (Tabela 5.3 e Anexo 04).
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 120

Figura 5.14 - Análises EDS de holandita mostrando a forma prismática dos grãos (a-h) e na forma de agulhas (i). As fotos (b-c) são
detalhes da foto (a). As fotos (e-h) são detalhes da foto (d).
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 121

Tabela 5.3 - Resultados das análises de difração de raios-X (DR-X) obtidos para as amostras de óxidos de
40 39
manganês datadas pelo método Ar/ Ar. Em geral, os resultados indicam holandita e criptomelana como
constituintes principais dos óxidos de manganês datados. Esta tabela mostra também a cristalinidade dos óxidos
datados. Picos: mf = muito forte; fo = forte; m = médio; fr = fraco; mfr = muito fraco.
Localidades Amostras Criptomelana Criptomelana/ Holandita Quartzo Caulinita Ilita Muscovita Cristalinidade
Holandita
Jacu Equador 0505-A fo - - - fr - - média

Cajazeira III P88 m - fr mf fr fr fr média-média

Cajazeira II P49_A fo - fo mf m - - média-média

Cajazeira II P49_D fo - fo - m - - média-média

Cajazeira II P49_F fo - m fr m - - média-média

Serra do Forte CAR0402-B mf - - m fr - - alta

Aldeia JUN0501-B mf - - mf - - - alta

Aldeia JUN0501-A mf - - fr fr - - alta

Boa Vista P27I_1(N) mf - - fr m - - alta

Boa Vista P27I_2 mf - - fr m - - alta

Boa Vista P27I_3 mf - - m fr - - alta

Boa Vista P27I_4 mf - - fo fr - m alta

Boa Vista P27I_5 mf - - m fr - - alta

Boa Vista P27I_6 mf - - - mfr - - alta

Boa Vista P27I_7(B) mf - - - fr - - alta

Boa Vista P27C_1(N) mf - - - fr - - alta

Boa Vista P27C_2 mf - - - mfr - - alta

Boa Vista P27C_3 mf - - - mfr - - alta

Boa Vista P27C_4 mf - - - fr - - alta

Boa Vista P27C_5(B) mf - - - fr - - alta

Boa Vista P27D_3 mf - - - fr - - alta

Boa Vista P27D_4 mf - - - fr - - alta

Boa Vista P27D_5(B) mf - - - fr - - alta

Boa Vista P27BVE1_C1(N) mf - - - m - - alta

Boa Vista P27BVE1_C3 mf - - - mfr - - alta

Boa Vista P27BVE1_C6 mf - - - mfr - - alta

Boa Vista P27BVE2_C1(N) mf - - - fr - - alta

Boa Vista P27BVE2_C2 mf - - - fr - - alta

Boa Vista P27BVE2_C3(B) mf - - - fr - - alta

Mina da Mata P3 Mata - mf - mfr mfr - - baixa

Mina da Mata P80_A mf - - - mfr - - média

Mina da Mata P80_D mf - - - mfr - - média

Mina da Mata P80_E fo - - fr mfr - - média

Mina da Mata P80_F fo - - m - - - média

Pegmatito Cabeço PAR0303_2a(o) fo - - - - - - média/baixa

Pegmatito Cabeço PAR0303_2b(m) mf - - - - - - média

Pegmatito Cabeço PAR0303_2c(y) mf - - - mfr - - média

Pegmatito Cabeço PAR0303_A(B) - mf - - mfr - - média

Pegmatito Cabeço PAR0303_A(M) - mf - - - - - média

Pegmatito Cabeço PAR0303_B - mf - - - - - média

Pegmatito Cabeço PAR0303_C - mf - - - - - média

Pegmatito Cabeço PAR0303_D - mf - - - - - média

Pegmatito Cabeço PAR0303_E - mf - - - - - média/baixa

Pegmatito Cabeço PAR0303(20m)_1(N) mf - - - mfr - - média/alta

Pegmatito Cabeço PAR0303(20m)_2(B) mf - - - mfr - - alta

Pegmatito Cabeço PAR0303 mf - - - - - - média

Pegmatito Cabeço P97 fo - - m - - - média

Pegmatito Cabeço PAR0302-D fr - - mf mfr - - baixa

Cava 1 BV01_2 fo - - fo fr m - média

Cava 3 BV03_1 fo - - fo mfr - - média

Cava 4 BV04_3 mf - fo m m - fr alta-média

Cava 5 BV04_4 m - - mf mfr - - média

Cava 5 BV05_1 mfr - - mf mfr - - baixa

João Câmara O6BR064JOA m - fr fo m - - baixa

Lagoa Salgada Lagoa Salgada m - m fo fr - - baixa-baixa

Ponta Grossa 2 06BR081-PON m - - fo mfr - mfr baixa

Macau 4 06BR069MAC-A fo - - - fr - - alta

Macau 4 06BR070MAC fo - - - fr - - alta


A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 122

Os óxidos de manganês associados ao intemperismo dos basaltos da Formação


Macau foram amostrados neste trabalho, totalizando um conjunto de cinco localidades:
21 - Macau 1; 22 - Macau 2; 23 - Macau 3; 24 - Macau 4; e 25 - Macau 5 (ver Figura
2.16, Tabela 2.5 e Anexo 02 - Pranchas 5.24 a 5.25). Os óxidos/hidróxidos de ferro
também ocorrem associados à alteração supergênica dos basaltos, principalmente no
horizonte da duricrosta ferruginosa e associados a raízes no horizonte saprolítico do
perfil; todavia os mesmos não foram amostrados para datação (U-Th)/He.

Arenitos da Formação Barreiras (AFB) - Os sedimentos continentais da Formação


Barreiras ocorrem em uma ampla faixa ao longo do litoral brasileiro, que vai desde o
Estado do Amapá até o Rio de Janeiro (Arai 2006). Esses sedimentos apresentam-se
na forma de tabuleiros e definem falésias em regiões de praia.
No perfil de intemperismo laterítico completo, desenvolvido nos sedimentos da
Formação Barreiras, são identificados uma duricrosta ferruginosa, que se encontra
preservada em apenas algumas poucas localidades (p.ex. praia de Zumbi, em Zumbi-
RN - Prancha 01 - Foto 5.3) e um espesso horizonte da zona mosqueada, com bons
exemplos na praia de Icapuí-CE (Prancha 03 - Fotos 5.17 e 5.18). Os horizontes do
saprólito e do saprocha se encontram preservados nas rochas carbonáticas
subjacentes.
As condições geoquímicas que conduzem à dissolução e mobilidade do
manganês ao longo do perfil de intemperismo são ácido-redutoras, a presença de
matéria orgânica e a abundância de água no sistema (Crerar et al. 1972; Crerar et al.
1980; Stone 1987a, b; Stone e Morgan 1984). Quando na presença de água, o Mn2+
pode ser transportado para maiores profundidades no perfil, juntamente com a solução
de intemperismo. A presença de Fe2+ solúvel nas soluções de intemperismo também
pode favorecer a dissolução e migração do Mn2+ para as porções mais rebaixadas do
terreno (Vasconcelos 1999a, b). A oxidação do Mn2+, com posterior precipitação do
Mn4+, ocorre quando as soluções contendo Mn2+ solúvel encontram um ambiente
bastante oxidante ou condições relativamentes alcalinas. Baseando-se nestes critérios
geoquímicos, foram feitas previsões dos locais de ocorrência dos óxidos de manganês
relacionados ao intemperismo da Formação Barreiras, antes das campanhas de
campo. A presença de óxidos de manganês relacionados ao intemperismo da
Formação Barreiras ocorreria nos horizontes mais inferiores do perfil de intemperismo
(p.ex saprólito, saprocha), bem como nas regiões de contato da Formação Barreiras
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 123

com as rochas carbonáticas da Formação Jandaíra e/ou da Formação Guamaré,


subjacentes, devido ao caráter alcalino destes carbonatos. Em todas as localidades
visitadas, onde aflora o contato entre estas formações, foram encontradas
concentrações de óxidos de manganês supergênicos relacionados ao intemperismo da
Formação Barreiras (Anexo 02 - Pranchas 5.26 a 5.30).
No contato entre tais unidades ocorre uma concentração dos óxidos de
manganês (holandita, criptomelana e litioforita) supergênicos. Estes contatos são
expostos em falésias que ocorrem nas praias e em afloramentos de corte de estrada,
nas áreas mais interioranas (Anexo 02 - Pranchas 5.26 a 5.30).
Nos perfis de intemperismo desenvolvidos sobre os sedimentos da Formação
Barreiras, existe também uma grande abundância de óxidos/hidróxidos de ferro
(hematita e goetita). Os óxidos/hidróxidos de ferro associados à Formação Barreiras
também foram coletados em falésias que ocorrem nas praias e em afloramentos de
corte de estrada. Os óxidos/hidróxidos de ferro ocorrem ou na forma de pisólitos,
alguns possivelmente transportados, ou na forma de cimento autigênico. O contato da
maioria dos pisólitos com grãos de quartzo e outros materiais detríticos é brusco,
sugerindo uma provável origem detrítica. Óxidos/hidróxidos que ocorrem cimentando
pisólitos e os grãos de quartzo detríticos, apresentam um contato mais gradacional e
resultam da dissolução, transporte e precipitação do ferro após a deposição dos
sedimentos da Formação Barreiras.
A datação dos óxidos de manganês encontrados no contato entre a Formação
Barreiras e os carbonatos das formações Jandaíra ou Guamaré e a datação dos
cimentos de óxidos/hidróxidos de ferro autigênicos, permitem estimar a idade do
intemperismo da Formação Barreiras e, conseqüentemente, impõem um limite mínimo
para a idade desta formação. Por outro lado, a datação dos pisólitos detríticos impõe
um limite máximo na idade dos sedimentos, delineando um intervalo de tempo para a
deposição da Formação Barreiras nas áreas estudadas. Comparações entre os
resultados obtidos para as diversas áreas estudadas revelam se a deposição dos
sedimentos da Formação Barreiras foi contemporânea através da área de estudo.
Ao longo do litoral do Rio Grande do Norte e Ceará, foram coletados óxidos de
manganês em cinco localidades: 26 - Lagoa Salgada; 27 - Praia das Garças; 28 - João
Câmara; 29 - Ponta Grossa 1; e 30 - Ponta Grossa 2 (ver Figura 2.16 e Tabela 2.5). As
características gerais destes perfis, tais como situação geomorfológica, profundidade,
localização da amostragem (contato arenito/carbonato), forma de ocorrência dos
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 124

óxidos de manganês, e textura mineral estão ilustradas no Anexo 02 - Pranchas 5.26 a


5.30. Ainda no referido litoral foram coletados óxidos e hidróxidos de ferro em oito
localidades: 1 - João Câmara; 2 - Ponta Grossa 1; 3 - Ponta Grossa 2; 4 - Ponta
Grossa 3; 5 - Lagoa Salgada; 6 - Praia de Rio do Fogo; 7 - Aterro de Rio do Fogo; e 8 -
Praia das Garças (ver Figura 2.16 e Tabela 2.6). As características gerais destes perfis
estão ilustradas no Anexo 03 - Pranchas 5.11 a 5.21.

Carbonato Jandaíra (CJ) - Os carbonatos da Formação Jandaíra fazem parte da


Seqüência Marinha Transgressiva da Bacia Potiguar e ocorrem na região intermediária
entre o interior e o litoral nos Estados do Rio Grande do Norte e Ceará.
Na região litorânea, estes carbonatos ocorrem sob a forma de pequenos lajedos
(rocha fresca) ao nível da praia atual, ou desenvolvendo os horizontes saprolítico e
saprocha quando afloram na região de contato com os sedimentos da Formação
Barreiras. Em direção à região interiorana, ocorrem sob a forma de lajedos e
apresentam uma fina cobertura de solo (máximo de 1 m), enriquecido em pisólitos.
Os lajedos frequentemente estão associados à um solo argiloso marrom-
alaranjado, rico em pisólitos de goetita. Estes pisólitos possuem tamanho de até 8 mm
e, em geral, mostram um núcleo rico em quartzo; por vezes, também ocorrem pisólitos
detríticos no núcleo. A ausência de ferricrete sugere que estes pisólitos são de origem
pedogênica e refletem o comportamento conservativo do ferro sob condições
geoquímicas oxidantes e alcalinas (neste caso devido à presença do carbonato).
O contato desta unidade com as rochas siliciclásticas da Formação Açu, ao
longo de toda área estudada, é marcado pela presença de uma pronunciada escarpa.
Nesta região de escarpa ocorre um perfil ferruginoso rico em óxidos/hidróxidos de
ferro.
Foram coletadas amostras de óxidos/hidróxidos de ferro acima da rocha
carbonática na localidade de Lajedo Soledade 1, bem como, numa camada de solo na
localidade Lajedo Soledade 2 (ver Figura 2.16, Tabela 2.6 e Anexo 03 - Pranchas 22 a
23). Amostras relacionadas às zonas ferruginizadas nas regiões de escarpas também
foram coletadas (localidade de Olho D’Água) (ver Figura 2.16, Tabela 2.6 e Anexo 03 -
Prancha 24).
Vulcânica Itapororoca (VI) – Esta unidade é constituída por rochas vulcânicas
(Barbosa e Braga 1974) localizadas a norte da cidade de Itapororoca-PB, na zona de
transição entre o Domínio da Depressão Sertaneja e o Domínio das Planícies e
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 125

Tabuleiros Costeiros. As rochas deste magmatismo definem vários corpos, alguns com
estruturas semicirculares e, em geral, delineiam uma forma com topo plano elevando-
se em torno de 30 m em relação à planície adjacente, que apresenta cotas médias de
100 m. Tendo em vista a forte transformação por processos de lateritização e
silicificação, a ocorrência na forma de platô numa cota topográfica similar à dos
Tabuleiros Costeiros ( ~130 m), bem como as características similares aos perfis de
intemperismo presentes no domínio das Planícies e Tabuleiros Costeiros, optou-se por
enquadra-la no domínio das Planícies e Tabuleiros Costeiros. Nesta área, não foram
encontrados óxidos de manganês e ferro supergênicos apropriados para a datação.

Vulcânica de Santa Fé (VSF) – As rochas vulcânicas de Santa Fé fazem parte de uma


associação de rochas máficas e ultramáficas, formando um corpo com geometria
circular, diâmetro de 500 m, relevo arrasado e negativo em relação aos gnaisses
adjacentes (Silveira 2006). Estas rochas ocorrem no sítio Santa Fé, localizado a NW de
Lajes-RN e apresentam um perfil de intemperismo relativamente profundo
(aproximadamente 30-40 m?). Localizam-se no domínio da Depressão Sertaneja, a sul
e próxima ao domínio das Planícies e Tabuleiros Costeiros. As características e a
natureza, relativamente profunda do perfil desenvolvido nestas rochas são similares
àquelas observadas nos perfis presentes no domínio das Planícies e Tabuleiros.
A alteração dessas rochas forma um solo argiloso, de cor escura, rico em grãos
de granada vermelha (piropo), olivina, clinopiroxênio e opacos. A ausência de
exposição do perfil de intemperismo dificulta a caracterização dos horizontes
desenvolvidos, bem como da profundidade exata deste perfil. A área de ocorrência
desta unidade litológica foi visitada, mas não foram encontrados óxidos de manganês e
ferro supergênicos associados ao intemperismo destas rochas.

5.6 - Mineralogia e Geocronologia por (40Ar/39Ar) dos Óxidos de Manganês

40
Alíquotas de todas as amostras datadas pelo método Ar/39Ar foram estudadas
petrograficamente, e algumas também foram examinadas por difratometria de raios-X,
microscopia eletrônica de varredura e análise de EDS. Este estudo mineralógico
permite confirmar que a maioria dos grãos selecionados para datação são compostos
de óxidos de manganês do grupo da holandita, variando de criptomelana a holandita,
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 126

dependendo do teor de K e Ba (Vasconcelos 1999a, b). Um pequeno número de grãos


revela a presença de contaminantes (p.ex., quartzo, muscovita, etc.), o que introduz
incertezas nas análises geocronológicas. Por isso, a análise mineralógica é utilizada
para selecionar os grãos a serem analisados ou para decidir se os resultados obtidos
são confiáveis. A mineralogia de cada amostra, a textura dos óxidos de manganês, os
mecanismos de precipitação de cada amostra, e a possível presença de contaminantes
nos grãos analisados serão discutidos para cada ocorrência, separadamente.
40
Os resultados das análises de aquecimento incremental pelo método Ar/39Ar
(248 grãos de 93 amostras/subamostras das 29 localidades estudadas) são
apresentados no Anexo 01 - Figuras 01 a 15 e sumarizados na tabela 5.1. Nesta tabela
encontram-se os resultados das idades patamar, isócronas e ideogramas dos óxidos
40
de manganês analisados. Os principais resultados analíticos por Ar/39Ar estão
apresentados no Anexo 05. O espectro de aquecimento incremental é o melhor
40
instrumento para a visualização e interpretação das idades Ar/39Ar, particularmente
para identificação da presença de recoil, fases contaminantes, história de retenção do
Ar da amostra e múltiplas gerações de minerais supergênicos (Vasconcelos 1999a, b).
As características dos espectros obtidos para cada amostra de cada localidade serão
discutidas a seguir. No entanto, para que esta discussão seja compreensível, será
apresentado inicialmente um pequeno resumo dos possíveis tipos de espectros
gerados durante a análise incremental de óxidos de manganês, e qual o significado de
cada tipo de espectro.

5.6.1 - Interpretação de Espectros de Aquecimento Gradual de Óxidos de


Manganês

A interpretação de espectros de aquecimento gradual de óxidos de manganês é


apresentada por Vasconcelos (1999a, b) e Vasconcelos e Conroy (2003). O tipo mais
comum de espectro apresenta uma idade patamar bem definida, na qual dois ou mais
39
degraus contínuos contêm mais de 50% do total de Ar liberado da amostra,
mostrando reprodutibilidade de resultados num grau de 95% de confiança. As idades
patamar obtidas são interpretadas como indicativos da idade de precipitação dos
minerais supergênicos analisados, como discutido em Vasconcelos (1999a, b).
A idade “patamar forçado” é definida como uma seqüência de dois ou mais
39
degraus contínuos, contendo um pouco menos de 50% do total de Ar liberado da
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 127

amostra, mostrando reprodutibilidade de resultados com um grau de 95% de confiança,


39
ou que contêm mais de 50% do total de Ar, porém mostrando reprodutibilidade de
resultados num grau de confiança um pouco inferior a 95%. Esta idade é bastante
utilizada na comparação entre as idades dos grãos datados de uma mesma amostra.
Por vezes, apenas um grão apresenta idade patamar. Para os grãos que não mostram
a idade patamar a idade é forçada e o resultado é comparado com a idade patamar.
Caso seja similar a uma idade patamar bem definida, o resultado obtido de um patamar
forçado é considerado como válido e deve corresponder à idade verdadeira de
precipitação do mineral.
Uma característica observada em alguns espectros de óxidos de manganês é a
grande incerteza das idades aparentes nos degraus de mais baixa temperatura,
seguido de degraus que definem uma idade patamar ou patamar forçado. Este tipo de
espectro está relacionado com a grande quantidade de argônio atmosférico
incorporado nos sítios intercristalinos durante a precipitação dos óxidos de manganês
(Vasconcelos 1999a, b). Outro fator que promove grandes incertezas nas idades
aparente é a baixa concentração de potássio (K) em algumas amostras (Vasconcelos
1999a, b).
Um outro tipo de espectro que ocorre frequentemente são aqueles que
apresentam idades aparentes anomalamente baixas, nos degraus de baixa
temperatura, seguidas de idades aparentes anomalamente altas nos degraus
subseqüentes, mas definindo uma idade patamar nos degraus de altas temperaturas
39
(Vasconcelos e Conroy (2003). Estes espectros definem a ocorrência de perda de Ar
por recoil durante a irradiação da amostra, devido à granulometria muito fina dos
cristais de óxidos de manganês supergênicos (Vasconcelos 1999b e Vasconcelos et al.
1994a). Quando o somatório dos degraus anomalamente jovens e antigos perfaz
39
menos de 20-30% do total de Ar liberado do grão, a idade patamar obtida ainda pode
ser considerada como a idade de formação do mineral (Vasconcelos 1999a). Todavia,
39
quando a perda de Ar é significativa, não são obtidas idades patamares confiáveis e
os resultados são de difícil interpretação. Para as amostras analisadas neste trabalho,
a perda de 39Ar por recoil, em geral, não constituiu um sério problema.
O aumento da idade aparente nos degraus de mais alta temperatura é
observado em outros espectros, evidenciando a existência de contaminantes. Em
alguns casos, as fases supergênicas e hipogênicas liberam suas frações de argônio
radiogênico e nucleogênico em temperaturas discretas (Vasconcelos et al. 1995). Os
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 128

degraus de mais baixa temperatura contêm gases extraídos apenas dos minerais
supergênicos, enquanto que os degraus de mais alta temperatura são dominados pela
liberação de argônio dos contaminantes hipogênicos. Se as fases contaminantes retêm
seu conteúdo de argônio radiogênico até altas temperaturas, as idades patamar ou
patamar forçado definidas pelos degraus de mais baixa temperatura talvez
representem a idade máxima de precipitação da fase supergênica (Vasconcelos e
Conroy 2003).
Espectros de degraus ascendentes e descendentes (staircase) indicam a
presença de múltiplas fases intercrescidas representando, por vezes, um amplo
intervalo de idades de intemperismo (Vasconcelos e Conroy 2003). A desgasseificação
parcial desses minerais bandados durante o aquecimento incremental resulta em
escalonamento no espectro (Vasconcelos e Conroy 2003). Se as fases mais velhas
40
são termicamente mais estáveis, elas liberam Ar nos degraus de mais alta
temperatura, definindo um espectro ascendente; se as fases mais novas são
termicamente mais estáveis os degraus mostram-se descendentes (Vasconcelos e
Conroy 2003). A diferença entre os degraus mais velhos e mais novos representa a
duração mínima de precipitação do mineral analisado (Vasconcelos e Conroy 2003).
Outro tipo de espectro observado é caracterizado pela ocorrência de uma
pequena perda de 40Ar* dos sítios cristalinos menos retentivos, seguidos pela obtenção
de uma idade patamar ou patamar forçado nos degraus de mais alta temperatura
(Vasconcelos 1999a). As idades aparentes obtidas para os primeiros degraus
40 40
representam uma mistura de Ar atmosférico e Ar* radiogênico; todavia, os gases
radiogênicos destes degraus são derivados dos sítios pobremente cristalizados que
40
experimentaram perda de Ar* após a precipitação do mineral (Vasconcelos 1999a).
As idades aparentes obtidas para os degraus de mais alta temperatura representam a
melhor estimativa para a idade de precipitação da amostra (Vasconcelos 1999a). Nos
casos de perda de uma pequena fração de 40Ar*, as idades integradas são ligeiramente
mais novas que as idades patamar (Vasconcelos 1999a). Entretanto, no caso de
40
perdas volumetricamente significativas de Ar*, as idades integradas são
significativamente mais jovens que as idades patamar (Vasconcelos 1999a).
Existem também outros espectros que se apresentam bastante complexos,
mostrando a presença de recoil, contaminação e múltiplas gerações de óxidos de
manganês (Vasconcelos 1999a). Estes espectros apresentam resultados não possíveis
de interpretação, e devem ser descartados (Vasconcelos 1999a).
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 129

Serão apresentadas a seguir, as características mineralógicas dos óxidos de


manganês de cada localidade e os tipos de espectros obtidos para cada uma das
amostras. As localidades amostradas em cada domínio geomorfológico serão
discutidas a partir da posição topográfica mais alta (Planalto da Borborema) até a mais
baixa (Planícies e Tabuleiros Costeiros).

5.6.2 - Domínio do Planalto da Borborema

Amostras de óxidos de manganês datáveis no domínio do Planalto da


Borborema são oriundas, principalmente, de pegmatitos intemperizados encaixados em
serras de quartzitos que dominam zonas de topografia elevada na região. Os
pegmatitos heterogêneos na região frequentemente contêm cavidades miarolíticas
ricas em gemas e minerais de coleção. Estes pegmatitos são enriquecidos em minerais
contendo manganês, tais como espersatita, rodonita, rodocrosita, fosfatos
manganesíferos, etc (Silva et al. 1995). Durante o intemperismo, estes minerais liberam
o Mn2+ em solução. O intemperismo promove, também, a liberação de K+ e Ba2+
durante a dissolução incongruente do feldspato para caulinita (Vasconcelos et al.
1992). Estas soluções ricas em Mn2+, K+ e Ba2+ percolam pelo perfil de intemperismo e
se acumulam no lençol freático. As cavidades miarolíticas, por representarem um
volume importante de espaço vazio na rocha, também formam sítios de acumulação de
soluções de intemperismo (Vasconcelos et al. 1992). Reações destas soluções com
minerais presentes nas cavidades miarolíticas, ou com outras soluções que alcançam
estas cavidades, provoca a precipitação de óxidos de manganês ricos em K e Ba
nessas cavidades (Vasconcelos et al. 1992). O espaço vazio proporciona o
crescimento de massas de manganês botrioidais, às vezes atingindo dezenas de
quilogramas e de alta pureza (Vasconcelos et al. 1992). Estes óxidos de manganês são
40
ideais, para a datação pelo método de Ar/39Ar, por sua pureza, zonas de crescimento
coloformes e teor de K.

5.6.2.1 - Jacu (Equador/RN) - (EQU0505-A) - Elevação 690 m.

A mina de Jacu contém óxidos de manganês de várias dimensões, com


amostras variando de 0.5 a 3 mm. As análises de DR-X indicam que os grãos de
óxidos de manganês provenientes destas amostras são compostos por criptomelana
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 130

(Anexo 04 - Figura 1a, Tabela 5.3). Em geral, os óxidos de manganês desta localidade
se encontram associados à columbita-tantalita e à calcedônia. Os grãos analisados por
40
Ar/39Ar possuem textura maciça (Anexo 02 - Prancha 5.12).
Três grãos de criptomelana provenientes de uma amostra maciça mostraram
idade patamar ou idade patamar forçada que variam de 10,3 ± 0,4* a 8,2 ± 0,06 Ma
(Anexo 01 - Figura 1a-c). O grão 4420-01 da amostra EQUA0505-A mostra uma idade
patamar de 8,2 ± 0,1 Ma, em concordância com a idade patamar forçada de 8,4 ± 0,4*
Ma obtida para o grão 4420-03. O grão 4420-02 define um espectro com idade patamar
forçado de 10,3 ± 0,4* Ma. A diferença nas idades obtidas entre os diferentes grãos
indica a presença de mais de uma geração de óxidos de manganês nesta amostra,
evidenciada pela ocorrência de veios que cortam o grão e revelada pelas análises
petrográficas realizadas para os grãos desta amostra.

5.6.2.2 - Leitão (Equador/RN) - (EQUA0508-B) - Elevação 690 m

A amostra de óxidos de manganês coletada nesta localidade está relacionada


ao intemperismo de pegmatitos do embasamento cristalino, que ocorrem subjacentes
aos sedimentos intemperizados da Formação Serra do Martins. Os óxidos foram
coletados no horizonte saprolítico imediatamente subjacente ao contato entre a citada
formação e o pegmatito. Os óxidos de manganês amostrados ocorrem na forma de
filmes de 1-5 mm de espessura, depositados sobre quartzo (Anexo 02 - Prancha 5.17).
Três grãos provenientes de uma amostra mostraram idades patamar que variam
de 14,1 ± 0,4 a 12,1 ± 0,3 Ma (Tabela 5.1 e Anexo 01 - Figura 1d-f).
Dois grãos da amostra EQUA0508-B apresentam idades patamar
estatisticamente iguais de 14,1 ± 0,4 Ma e 13,4 ± 0,9 Ma. Um terceiro grão mostra uma
idade patamar mais jovem, de 12,1 ± 0,3 Ma (Tabela 5.1 e Anexo 01 - Figura 1d). A
presença de grãos com textura botrioidal, apresentando um crescimento de bandas
milimétricas, sugere que esta diferença de idade está relacionada à coexistência de
diferentes gerações de óxidos de manganês na amostra (Anexo 02 - Prancha 5.17).

5.6.2.3 - Cajazeira III (Assunção/PB) - (P88) - Elevação 662 m.

Os óxidos de manganês da mina Cajazeira III ocorrem no horizonte saprolítico


do perfil de intemperismo desenvolvido sobre os pegmatitos. Os óxidos amostrados
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 131

nesta mina se encontravam associados ao núcleo de quartzo do pegmatito e, por


vezes, associados a muscovitas.
As análises de DR-X realizadas nos óxidos de manganês desta localidade
indicam a presença de criptomelana e holandita (Tabela 5.3 e Anexo 04 - Figura 2a).
Análises petrográficas mostram que estes óxidos de manganês possuem textura
coloformes que envolvem núcleos de quartzo (Anexo 02 - Prancha 5.14). Grãos de
muscovitas se encontram inclusos na amostra estudada. A presença de quartzo e
muscovita é também evidenciada na análise de DR-X realizada (Tabela 5.3 e Anexo 04
- Figura 2a).
Três grãos de criptomelana/holandita foram datados, mas apenas o grão 3205-
02 mostrou uma possível idade patamar de 43 ± 11 Ma. Todos os três grãos datados
apresentam evidência de recoil e/ou contaminação (Tabela 5.1 e Anexo 01 - Figura 1g-
i). A presença de muscovita na análise petrográfica e na difratometria de raios-X e a
40
clara evidência de contaminação nas análises de Ar/39Ar indicam que os resultados
obtidos para esta amostra não são confiáveis e devem ser descartados.

5.6.2.4 - Cajazeira II (Assunção/PB) - (P49) - Elevação 657 m.

No pegmatito desta localidade, as amostras de óxidos de manganês encontram-


se concentradas principalmente no núcleo de quartzo que constitui a zona 4 (rica em
quartzo) deste pegmatito heterogêneo (Anexo 02 - Prancha 5.15). As amostras obtidas
ocorrem preenchendo vazios presentes neste núcleo de quartzo e atingem um
tamanho de até 4 cm (Anexo 02 - Prancha 5.15). Os óxidos de manganês datados
40
foram todos coletados no horizonte saprolítico. Os grãos analisados por Ar/39Ar são
compostos por criptomelana e holandita (Tabela 5.3 e Anexo 04 - Figura 1b, c, d) e
mostram texturas botrioidais (Anexo 02 - Prancha 5.15).
Nove grãos de criptomelana/holandita, provenientes de três amostras,
mostraram idades patamar que variam de 20 ± 5 a 2,5 ± 0,6 Ma (Tabela 5.1 e Anexo
01 - Figura 1j-r).
A amostra P49A, apesar de apresentar espectros com a maioria dos degraus
mostrando erros muito grandes, produz resultados reprodutíveis dentro do erro
analítico (13 ± 2 Ma, 12 ± 4 Ma e 10 ± 2 Ma). A grande incerteza presente nos
espectros destes grãos pode ser explicada pelo baixo teor de K (e conseqüente baixo
teor de 39Ar) da amostra.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 132

Espectros obtidos para dois grãos da amostra P49F também mostraram degraus
com erros muito grandes, mas as idades patamar obtidas (13 ± 2 Ma e 12 ± 3 Ma)
encontram-se em concordância com os resultados da amostra P49A. O terceiro grão
da amostra P49F apresenta uma idade patamar mais jovem (5.0 ± 1,1 Ma), que pode
estar relacionada a uma geração de óxidos de manganês mais recente . A presença de
bandas de crescimento milimétricas a micrométricas, observadas nas análises
petrográficas, é consistente com esta interpretação (Anexo 02 - Prancha 5.15).
Entretanto, como a posição de cada grão em relação às zonas de crescimento, não foi
determinada, fica impossível confirmar se esta idade mais jovem representa a zona de
crescimento mais externa desta amostra botrioidal.
O grão 3190-03 da amostra P49D apresenta uma idade patamar de 13 ± 4 Ma,
coerente com os três grãos 3197-010203 e dois grãos 3191-0102 das amostras P49A e
P49F, respectivamente. O grão 3190-02 apresenta uma idade patamar de 20 ± 5 Ma e
um espectro que mostra grandes erros nos diversos degraus analisados. A grande
margem de erro e o baixo teor de K desta amostra faz com que este resultado seja de
pouca confiabilidade. Já o grão 3190-01 mostra uma idade patamar mais recente, de
2.5 ± 0,6 Ma, provavelmente relacionada à precipitação de uma geração mais recente
de óxido de manganês, como no caso do terceiro grão da amostra P49F. Apesar da
variação de idades, a concentração de resultados na faixa de 13-10 Ma sugere que o
período de intemperismo mas intenso que deu origem aos saprólitos profundos desta
área, ocorreu pelo menos no Mioceno médio.

5.6.2.5 - Mata Onça (Parelhas/RN) - (PAR0503) - Elevação 655 m.

Os óxidos de manganês datados estão associados ao horizonte saprolítico do


perfil de intemperismo desenvolvido nos pegmatitos posicionados em cota topográfica
elevada na região do Planalto da Borborema. As amostras de óxidos de manganês
coletadas no pegmatito desta localidade geralmente se encontram associadas ao
quartzo (Anexo 02 - Prancha 5.13) e, por vezes, os óxidos de manganês ocorrem
substituindo granada. As amostras de óxidos de manganês associadas às granadas
não forneceram material apropriado para a datação, pois os óxidos não eram
suficientemente puros ou ricos em K.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 133

Seis grãos de criptomelana, provenientes de duas amostras de mão (maciças),


mostraram idades patamar ou idades patamar forçada que variam de 16,34 ± 0,13* a
0,61 ± 0,07 Ma (Tabela 5.1 e Anexo 01 - Figura 2a-f).
Três grãos foram analisados para cada uma das amostras PAR0503-Platy e
PAR0503-Porous, respectivamente. Os três grãos referentes à amostra PAR0503-Platy
mostraram idades patamar e patamar forçada reproduzíveis, de 16,34 ± 0,13* Ma, 15,8
± 0,6 Ma e 15,28 ± 0,12 Ma (Tabela 5.1 e Anexo 01 - Figura 2a-c).
Análises petrográficas mostram uma textura maciça para estes óxidos de
manganês. Os grãos 4425-02 e 4425-03 mostraram idades patamar bem definidas e
bastante jovens, de 0,76 ± 0,08 Ma e 0,61 ± 0,07 Ma (Tabela 5.1 e Anexo 01 - Figura
2d-e). O outro grão, 4425-01, mostra características de recoil e contaminação no
espectro obtido e não define uma idade patamar (Tabela 5.1 e Anexo 01 - Figura 2f). A
consistência entre as idades obtidas para os grãos analisados de cada amostra, e a
grande diferença de idade entre as duas amostras, sugere que fases distintas de
intenso intemperismo e precipitação de minerais supergênicos ocorreram neste
pegmatito.

5.6.2.6 - Serra do Forte (Carnaúba dos Dantas/RN) - (CAR0402) - Elevação 646 m

Similarmente à ocorrência de Leitão (Equador/RN), descrita acima, as amostras


de óxidos de manganês coletadas na Serra do Forte estão relacionadas ao
intemperismo de pegmatitos do embasamento cristalino, que ocorrem subjacentes aos
sedimentos intemperizados da Formação Serra do Martins. Neste pegmatito, as
amostras de óxidos de manganês encontram-se concentradas próximo à zona de
contato entre estas duas unidades litológicas, mais especificamente no interior do
40
pegmatito. Alguns dos grãos analisados por Ar/39Ar possuem uma textura maciça e
outros apresentam textura botrioidal (Anexo 02 - Prancha 5.16). As análises de DR-X
indicam que os grãos de óxidos de manganês provenientes deste perfil são compostos
por criptomelana (Tabela 5.3 e Anexo 04 - Figura 2b).
Nove grãos de criptomelana, provenientes de duas amostras, mostraram idades
patamar ou patamar forçada que variam de 11,3 ± 0,12 a 10,5 ± 0,3 Ma (Tabela 5.1 e
Anexo 01 - Figura 2g-o).
Três grãos analisados para a amostra CAR0402 mostram uma textura maciça e
idades patamar reproduzíveis e bem definidas, de 11,2 ± 0,4 Ma, 10,8 ± 0,1 Ma e 10,7
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 134

± 0,1 Ma (Tabela 5.1 e Anexo 01 - Figura 2g-i). Cinco dos seis grãos analisados para
uma segunda amostra coletada nesta mesma localidade (CAR0402-B) mostram
espectros ascendentes e apresentam idades patamar e patamar forçado variando de
11,3 ± 0,12 a 10,5 ± 0,9* Ma (Tabela 5.1 e Anexo 01 - Figura 2j, k, m, n, o),
consistentes com os resultados da amostra CAR0402. O sexto grão apresenta idade
de 10.5 ± 0.3 Ma (Tabela 5.1 e Anexo 01 - Figura 2l). Novamente, o Mioceno médio
aparece como uma fase importante de intemperismo nestes pegmatitos.

5.6.2.7 - Aldeia (Junco/PB) - (JUN0501) - Elevação 640 m.

As amostras provenientes desta localidade foram precipitadas em cavidades


miarolíticas presentes no horizonte saprolítico desenvolvido no pegmatito (Anexo 02 -
Prancha 5.11). O pegmatito onde foram coletadas as amostras encontra-se numa cota
topográfica de 640 m, mas não se apresenta bastante caulinizado como ocorre, por
exemplo, nos pegmatitos Boa vista, Mata, e Assunção, que afloram nesta mesma cota
topográfica (ver tabela 2.5). Este fato indica que o intemperismo na região não ocorreu
de forma totalmente homogênea, podendo ter sido controlado pelas fraturas presentes
nestes pegmatitos e pelo nível diferenciado do lençol freático na área. As análises de
DR-X indicam que os grãos de óxidos de manganês provenientes deste perfil são
compostos por criptomelana (Tabela 5.3 e Anexo 04 - Figura 2c, d). Os grãos
analisados por 40Ar/39Ar possuem textura maciça.
Cinco grãos de criptomelana, provenientes de duas amostras, mostraram idades
patamar que variam de 1,44 ± 0,07 a 1,01 ± 0,09 Ma (Tabela 5.1 e Anexo 01 - Figura
2p, q, r e Anexo 01 - Figura 3a, b).
As idades patamar obtidas para os dois grãos analisados da amostra JUN0501-
A são iguais (1,44 ± 0,07 Ma e 1,44 ± 0,04 Ma), mostrando que estes grãos
representam uma única geração de óxidos de manganês. Três grãos de outra amostra
(JUN0501-B) apresentam uma textura maciça e idades patamar bem definidas, de 1,4
± 0,2 Ma, 1,07 ± 0,09 Ma e 1,01 ± 0,09 Ma Anexo 01 - Figura 2p-r).

5.6.2.8 - Timbaúba (Timbaúba/PB) - (CUB0410) - Elevação 621 m.

Os óxidos de manganês da localidade de Timbaúba foram coletados na região


de contato de um pegmatito com as bentonitas de Cubati. Análises petrográficas
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 135

40
revelam que os grãos de óxidos de manganês selecionados para datação Ar/39Ar
apresentam-se bastante contaminados por minerais primários, tais como micas,
feldspatos e quartzo.
As idades aparentes obtidas para os grãos datados (100 ± 130, 290 ± 40, e 180
± 40 Ma) são artefatos analíticos e não representam a verdadeira idade de precipitação
dos óxidos datados, pois os grãos analisados são totalmente destituídos de K (Tabela
5.1 e Anexo 01 - Figura 3c, d, e). Desta forma, os resultados obtidos não apresentam
significado geológico.

5.6.2.9 - Boa Vista (Equador/RN) - (P27-BVE-1, P27-BVE-2, P27) - Elevação 605 m.

A maioria das amostras desta localidade foi coletada em cavidades miarolíticas


contendo quartzo, turmalina rosa, morganita, berilo, columbita-tantalita, muscovita,
uraninita e fosfatos. Óxidos de manganês também ocorrem dispersos numa matriz
caulinítica a uma profundidade de 20 m abaixo da superfície, associados a
concentrações de columbita-tantalita. As análises de DR-X indicam que os grãos de
óxidos de manganês provenientes das amostras coletadas em Boa Vista são
compostos por criptomelana (Tabela 5.3 e Anexo 04 - Figuras 3-8). Os grãos
40
analisados por Ar/39Ar mostram texturas maciças ou coloformes, sendo esta última
caracterizada pela presença de bandas de crescimento milimétricas a micrométricas
(Anexo 02 - Pranchas 5.9 e 5.10).
Quarenta e quatro grãos de criptomelana, provenientes de seis amostras (18
subamostras, revelam idades patamar ou patamar forçada que variam de 31,4 ± 1,0 a
27,1 ± 0,3 Ma (Tabela 5.1 e Anexo 01 - Figura 3f-q, Figura 4a-r, figura 5a-n).
A datação das diferentes bandas provenientes de óxidos de manganês
botrioidais pode fornecer informações sobre a duração e a taxa de precipitação mineral
(Vasconcelos et al. 1992; Hénocque et al. 1998; Dammer et al. 1999; Li e Vasconcelos
2002; Vasconcelos e Conroy 2003). Por isso, cinco amostras botrioidais (P27I,
P27BVE-1, P27BVE-2, P27C e P27D), relativamente grandes (5-2.3 cm) e contendo
zonas de crescimento centimétricas, foram analisadas em detalhe. Estas amostras
foram todas precipitadas em cavidades miarolíticas presentes no pegmatito que ocorre
na mina de Boa Vista (Figura 5.15).
Quatro subamostras extraídas do núcleo em direção à borda da amostra P27I
mostraram idades mais antigas para as amostras extraídas no núcleo, e idades mais
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 136

novas em direção às bandas extraídas nas bordas (Figura 5.15a). Para uma melhor
visualização desta relação foram plotados no ideograma os dois grãos datados para
cada banda amostrada (Figura 5.16).
As idades obtidas a partir do ideograma variam de 29,25 Ma para o núcleo
(subamostra P27I-1(N)) a 27 Ma para a banda mais externa desta amostra
(subamostra P27I-7(B)). A espessura da amostra entre o núcleo e a borda é de 3.5 cm
(Figura 5.16).
O ideograma referente à subamostra P27I-1(N) apresenta idades mais antigas
(32 Ma e 30,75 Ma) do que 29.25 Ma; entretanto, estas não foram consideradas devido
ao fato de estarem relacionadas a uma pequena contaminação, como pode ser
observado nos espectros plotados para estes grãos (Anexo 01 - Figura 3h). Para a
amostra P27I-7(B), o espectro obtido para o grão 3184-02 mostra uma idade patamar
bem definida de 27,1 ± 0,3 Ma, concordante com a idade de 27 Ma obtida no
ideograma.
Estes resultados indicam que bandas de óxidos de manganês com 1 cm de
espessura apresentam minerais precipitados durante 1,55 Ma e mostram uma taxa de
precipitação média de 6,4 x 10-3 mmKyr-1, consistente com os dados obtidos por
Vasconcelos et al. (1992) e Li et al. (2007).
A amostra de mão P27BVE-1 possui uma textura botrioidal e apresenta um
crescimento de bandas com espessura de 5 cm (Figura 5.15b). Quatro subamostras,
extraídas do núcleo em direção à borda desta amostra, foram selecionadas para
datação (Figura 5.15b). Foram datados três grãos para cada subamostra. Os
resultados referentes a cada banda datada também foram plotados em ideogramas
para uma melhor visualização da relação das idades obtidas (Figura 5.17). Os
ideogramas para as quatro subamostras provenientes da amostra P27BVE-1 não
mostram uma relação clara para cada banda datada, do núcleo em direção às bordas.
40
Esta falta de relação clara é atribuída a uma perda de Ar*, sofrida pelos grãos
analisados (Figura 5.17).
Três subamostras foram extraídas do núcleo, meio e borda das diferentes
bandas de crescimento presentes na amostra P27BVE-2. Três grãos foram datados
para cada banda amostrada. A espessura entre o núcleo e a borda é de 2.3 cm (Figura
5.15c). Quando plotados em ideogramas, as subamostras P27BVE-2-C1(N), P27BVE-
2-C2 e P27BVE-2-C3(B) mostram idades de 28,5 Ma, 28 Ma e 28,25 Ma,
respectivamente (Figura 5.18). Como pode ser visto nos ideogramas e nos espectros
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 137

as idades obtidas são similares quando a margem de erro de método é considerado,


significando que esta amostra teve uma precipitação bastante rápida. Este resultado
mostra-se diferente dos relatados previamente reportados para este tipo de amostra,
por Vasconcelos et al. (1992) e Li et al. (2007).
Três subamostras extraídas das diferentes bandas de crescimento presentes na
amostra P27C também foram selecionadas para datação. Para cada banda amostrada
foram datados dois grãos (Figura 5.15d). A espessura entre a banda presente no
núcleo e a da parte mais externa é de 3 cm. Quando plotados em ideogramas, as
subamostras P27C1(N), P27C3 e P27C5(B) mostram idades de 27,5 Ma, 27,75 Ma e
27,75 Ma, respectivamente (Figura 5.19). O ideograma para a subamostra P27C1(N)
apresenta um pico principal de 27,5 Ma. O ideograma obtido para esta subamostra
ainda apresenta um pico de menor expressão, com idade de 28,25 Ma, evidenciando a
provável presença de duas fases minerais. As subamostras P27C3 e P27C5(B)
mostraram idades semelhantes. Estes resultados indicam que, provavelmente, estes
óxidos de manganês datados se precipitaram em um intervalo de tempo bastante curto,
semelhantemente ao observado para a amostra P27BVE-2.
Três subamostras foram extraídas das diferentes bandas de crescimento
presentes na amostra P27D (Figura 5.15e). Dois grãos foram datados para cada banda
amostrada. A espessura das bandas desta amostra é de 2.6 cm. Quando plotados em
ideogramas, as três subamostras, P27D1(N), P27D3 e P27D5(B), mostram idades de
28 Ma (Figura 5.20). As idades similares obtidas para estas subamostras podem
indicar um intervalo de tempo bastante curto, para a precipitação destes óxidos de
manganês.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 138

Figura 5.15 - Fatias polidas de cinco amostras de óxidos de manganês da mina de Boa
40
Vista (a-e) mostrando a localização das subamostras datadas por Ar/39Ar. Para os
casos a, d, e, os círculos vermelhos indicam o local amostrado e datado.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 139

Figura 5.16 - Ideogramas confeccionados para os grãos datados de cada subamostra.


Subamostra P27I.1(N) - 2 grãos; subamostra P27I.3 - 2 grãos; subamostra P27I.5 - 2
grãos e subamostra P27I.7(B) - 2 grãos.

Figura 5.17 - Ideogramas confeccionados para os grãos datados de cada subamostra.


Subamostra P27-BVE-1-C1 - 3 grãos; subamostra P27-BVE-1-C3 - 3 grãos;
subamostra P27-BVE-1-C5 - 3 grãos e subamostra P27-BE-1-C7 - 3 grãos.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 140

Figura 5.18 - Ideogramas confeccionados para os grãos datados de cada subamostra.


Subamostra P27-BVE-2-C1 - 3 grãos; subamostra P27-BVE-2-C2 - 3 grãos e
subamostra P27-BVE-2-C3 - 3 grãos.

Figura 5.19 - Ideogramas confeccionados para os grãos datados de cada subamostra.


Subamostra P27C.1(N) - 2 grãos; subamostra P27C.3 - 2 grãos e subamostra
P27C.5(B) - 2 grãos.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 141

Figura 5.20 - Ideogramas confeccionados para os grãos datados de cada subamostra.


Subamostra P27D.1(N) - 2 grãos; subamostra P27D.3 - 2 grãos; e subamostra P27D.5 -
2 grãos.

Outros três grãos referentes à amostra P27BV mostraram idades patamar e


patamar forçado bem definidas, de 28,7 ± 0,9* Ma, 28,7 ± 0,5 Ma e 28,2 ± 1,4* Ma
(Anexo 01 - Figura 3d-f). Os espectros obtidos para os três grãos datados apresentam
40 40
sinais de uma pequena perda de Ar*. Esta perda de Ar* pode ter ocorrido no
momento de preparação destes grãos para datação, ou alternativamente, está
relacionada a processos de recristalização parcial dos grãos. Análises petrográficas
mostram que alguns grãos foram afetados por uma recristalização parcial.

5.6.2.10 - Mina da Mata (Parelhas/RN) - (P80, P3, P3 Mata) - Elevação 600 m.

Óxidos de manganês ocorrem no horizonte saprolítico do pegmatito


intemperizado da Mina da Mata, tendo sido coletados em um “bolsão” ainda contendo,
quartzo, turmalina, muscovita, columbita-tantalita, biotita, feldspatos e fosfatos. As
análises de DR-X indicam que os grãos de óxidos de Mn provenientes deste perfil são
compostos por criptomelana e holandita (Tabela 5.3 e Anexo 04 - Figuras 9-10). Alguns
40
grãos analisados por Ar/39Ar possuem textura botrioidal e outros apresentam textura
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 142

maciça. Relações texturais sugerem que os grãos com textura botrioidal foram
precipitados diretamente da solução do intemperismo (Anexo 02 - Pranchas 5.6 e 5.8);
já os grãos com textura maciça substituem pseudomorficamente um mineral primário
(Anexo 02 - Pranchas 5.6 e 5.8).
Vinte e cinco grãos de criptomelana/holandita, provenientes de nove amostras
(11 subamostras), mostraram idades patamar ou patamar forçada que variam de 3,6 ±
0,5 a 0,2 ± 0,6 Ma Ma (Tabela 5.1 e Anexo 01 - Figura 6a-r; Figura 7a-g).
Doze grãos provenientes de quatro subamostras (P80A, P80D, P80F e P3)
mostram idades patamar bem definidas, que variam de 1,8 ± 0,5 a 1,05 ± 0,14 Ma
Anexo 01 - Figura 6a-f, j-l; Figura 7b-d). Estas idades caracterizam a precipitação de
uma geração bastante jovem de óxidos de manganês. Observações petrográficas
mostram a presença de óxidos de manganês maciços na amostra.
As análises realizadas para a amostra P80E também revelam idades patamar
bastante jovens (Anexo 01 - Figura 6g-i). O grão 3206-01 apresenta uma idade
patamar de 0,44 ± 0,08 Ma e mostra um espectro com características de recoil. O grão
3206-02 define uma idade patamar de 0,9 ± 0,6 Ma e mostra um espectro com sinais
de um pequeno recoil e contaminação. O grão 3206-03 define uma idade patamar de
0,8 ± 0,6 Ma.
O grão 3202-01 da amostra P3 Mata define uma idade patamar de 3,5 ± 0,5 Ma,
em concordância com a idade patamar obtida (3,6 ± 0,5) para o grão 3202-02, já o grão
3202-03 mostra uma idade patamar de 1 ± 3 Ma (Anexo 01 - Figura 7e-g). Os
espectros obtidos para estes três grãos definem grandes erros nos diversos degraus
analisados, provavelmente relacionados ao baixo teor de K na amostra. Estas idades
confirmam a importância de um evento de intemperismo bastante jovem, desenvolvido
nos pegmatitos do Planalto da Borborema.
Sete grãos analisados, provenientes das amostras P3 Mata B(N), P3 Mata B(B),
P3 Mata A(N) e P3 Mata C, apresentam idades patamar que variam de 2,0 ± 0,7 a 0,2
± 0,6 Ma (Anexo 01 - Figura 6m-r; Figura 7a). Estes espectros mostram grandes erros
para cada degrau analisado, provavelmente um reflexo da pequena quantidade de
40
Ar* presente na amostra, dado a idade bastante jovem destes óxidos. Uma outra
alternativa seria que o óxido de manganês analisado não contém K na sua estrutura
cristalina.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 143

5.6.2.11 - Pegmatito Cabeço (Parelhas/RN) - (PAR0303, PAR0303-2, PAR0303-


(20m), P97) - Elevação 550 m.

A precipitação dos óxidos de manganês desta localidade está relacionada ao


intemperismo de pegmatitos ricos em minerais primários contendo manganês, tais
como granada (espersatita), rodonita, mangano-columbita, mangano-tantalita, biotita,
apatita, trifilita, lepidolita, arrojadita e rodocrosita. Os grãos analisados mostram
texturas maciças e coloformes (Anexo 02 - Pranchas 5.1 a 5.5). Alguns grãos
apresentam-se bastante porosos. Evidências texturais indicam que estes óxidos foram
precipitados diretamente da solução do intemperismo em cavidades miarolíticas, com
exceção apenas da amostra PAR0302, que é uma substituição pseudomórfica de um
mineral primário (Anexo 02 - Prancha 5.5). Minerais contaminantes, principalmente
muscovita, feldspato, biotita e quartzo, também foram identificados em alguns grãos de
óxidos de manganês desta amostra (p.ex. Anexo 02 - Prancha 5.5).
Análises qualitativas de EDS revelam que a holandita e a criptomelana são os
principais óxidos de manganês presentes nesta localidade, sendo identificados pela
presença de K e Ba (Anexo 02 - Pranchas 5.1, 5.2 e 5.5). Estes óxidos também contêm
elementos menores e traços, tais como Al, Na, Mg, P, Si, Ca, Pb e Fe. Informações de
difratometria de raios-X também revelam que os óxidos de manganês desta localidade
são constituídos predominantemente por holandita e criptomelana, confirmando os
resultados das análises de EDS (Tabela 5.3 e Anexo 04 - Figuras 11-14).
Quarenta grãos de criptomelana/holandita, provenientes de nove amostras (17
subamostras) desta localidade revelam, idades patamar ou patamar forçada que
variam de 7,6 ± 0,10 a 3,9 ± 0,3 Ma (Tabela 5.1 e Anexo 01 - Figura 7h-k; Figura 8a-r;
Figura 9a-r).
Doze grãos provenientes de quatro subamostras (PAR 03-03-A, PAR 03-03-A1,
PAR 03-03-B e PAR 03-03-B1) mostram idades patamar que variam de 5,9 ± 0,5 a 4,1
± 0,2 Ma (Anexo 01 - Figura 8a-f, j-l, p-r). Alguns destes espectros sugerem uma
39
pequena perda de Ar por recoil para os grãos, o que não impediu a datação das
amostras.
Três grãos da amostra P97 apresentam uma textura maciça e idades platôs bem
definidas, de 5,6 ± 0,2 Ma, 5,7 ± 0,13 Ma e 6,1 ± 0,11 Ma (Anexo 01 - Figura 9j-l). Estes
40
platôs não mostram recoil, perda de Ar* ou presença de contaminantes hipogênicos,
o que dá um alto grau de confiabilidade nos resultados.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 144

A amostra PAR0303 - 20 m foi dividida em duas subamostras (PAR0303-20m-B


e PAR0303-20m-N). Três grãos (3185-1, 3185-2 e 3185-3) da subamostra PAR0303-
20m-N mostram espectros ascendentes staircase, com idades patamar forçado de 5,5
± 1,0* Ma, 5,1 ± 0,5* Ma e 4,9 ± 1,1* Ma (Anexo 01 - Figura 8g-i). De acordo com
Vasconcelos e Conroy (2003), na análise de óxidos de manganês pelo método
40
Ar/39Ar, espectros mostrando o padrão staircase comumente refletem a presença de
bandas de crescimento micrométrico, formadas durante um prolongado período de
precipitação. Se as bandas antigas são termicamente mais estáveis, elas liberam seus
índices de argônio radiogênico e nucleogênico nos degraus de temperaturas mais
altas, resultando em espectros ascendentes, como observado na amostra PAR0303-
20m-N. Esta interpretação é consistente com as análises petrográficas, que mostram a
presença de bandas de crescimento milimétricas para estas amostras. Os três grãos
analisados para a subamostra PAR0303-20m-B mostraram espectros bem definidos, m
idades patamar estatisticamente distintas, de 7,5 ± 0,1 Ma, 7,1 ± 0,1 Ma e 6,8 ± 0,1 Ma
(Anexo 01 - Figura 8m-o).
Três subamostras (PAR0303-2A(o), PAR0303-2B(m) e PAR0303-2C(y)) foram
extraídas da amostra de mão PAR0303-2. Foram datados três grãos para cada
subamostra (Anexo 01 - Figura 9a-i).
Dois grãos da amostra PAR0303-2A(o) apresentaram idades patamar
compatíveis, de 4,2 ± 0.5 Ma e 4,1 ± 0,7 Ma. Um terceiro grão mostrou registro de um
pequeno recoil nos degraus iniciais e mostra idade patamar de 3,6 ± 1,9 Ma (Anexo 01
- Figura 9a-c), estatisticamente igual às idades dos dois primeiros grãos, apesar da
grande margem de erro.
Os espectros dos três grãos provenientes da amostra PAR0303-2B(m)
mostraram compatibilidade nas idades de apenas dois destes grãos. O grão 2769-01
fornece uma idade de 6,0 ± 0,3 Ma e o grão 2769-02 uma idade de 6,0 ± 0,5 Ma. O
terceiro grão (2769-03) mostra uma idade patamar forçada de 7,4 ±1,8* Ma, e um
espectro staircase. Apesar da grande margem de erro, estatisticamente a idade do
grão 2769-03 também é igual às idades dos grãos 01 e 02 (Anexo 01 - Figura 9d-f).
Três grãos da amostra PAR0303-2C(y) mostraram idades patamar forçado de
5,2 ± 0,8* Ma, 5,3 ± 1,0* Ma e 5,1 ± 0,9* Ma (Anexo 01 - Figura 9g-i). Os espectros
obtidos para estes grãos apresentam sinais de staircase, evidenciando a provável
presença de uma mistura de fases minerais em um único grão. Análises petrográficas
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 145

identificam uma textura botrioidal para estas amostras, confirmando o crescimento de


diferentes fases de manganês nos grãos analisados.
As amostras PAR0303-E 1, PAR0303-E e PAR0303-C-1 mostram idades
patamar que diferem significativamente para os 4 grãos analisados (Anexo 01 - Figura
7h-k). O grão 2764-01, proveniente da amostra PAR0303-E-1, apresenta uma idade
patamar bem definida de 5,4 ± 0,3 Ma (Anexo 01 - Figura 7k). Já o grão 2763-01,
proveniente da amostra PAR0303-E, mostra espectro que define um staircase e
apresenta uma idade de 3,9 ± 0,3 Ma (Anexo 01 - Figura 7j). A análise petrográfica
indica a presença de crescimento botrioidal para o óxido de manganês analisado. Os
grãos 2761-01 e 2761-02, provenientes da amostra PAR0303-C-1, mostram idades
patamar de 6,7 ± 0,2 Ma e 5,8 ± 0,2 Ma (Anexo 01 - Figura 7h-i). Os espectros obtidos
para estes dois grãos mostram a presença de um pequeno recoil; entretanto, a perda
39
de menos de 20-30% do total de Ar liberado provavelmente não afeta o resultado
final.
O grão 2765-01 da amostra PAR0303-D apresenta uma idade patamar de 7 ± 3
Ma (Anexo 01 - Figura 9p), em concordância com a idade patamar de 6,7 ± 0,3 Ma
(Anexo 01 - Figura 9q) obtida para o grão 2766-01 da amostra PAR0303D-1, coletadas
no mesmo perfil.
Três grãos foram analisados para a amostra PAR0303-C (Anexo 01 - Figura 9m-
o). O grão 2760-01 não define uma idade patamar, revelando um espectro
característico de mistura de fases minerais com diferentes idades de precipitação. O
grão 2760-02 não define uma idade patamar e mostra idades mais antigas para os
degraus de temperatura mais elevada, indicando a presença de contaminantes.
Análises petrográficas mostram a presença de mica inclusa em alguns grãos desta
amostra. O terceiro grão 2760-03 define uma idade patamar de 6,4 ± 0,6 Ma.
Para a amostra PAR0302-D foi analisado apenas um grão (Anexo 01 - Figura
9r). O espectro deste grão mostra sinais de recoil e contaminação, não sendo possível
a obtenção de uma idade para este grão. Análises petrográficas e de EDS mostram a
presença de quartzo e muscovita neste grão (Anexo 02 - Prancha 5.5).

5.6.2.12 - Cava 4, Cava 1, Cava 3 e Cava 5 (Boa Vista/PB) - Elevações 511, 491,
490 e 488 m, respectivamente - (BV04.3, BV01.2, BV03.1, BV05.1).
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 146

As amostras de óxidos de manganês foram coletadas em cavas desenvolvidas


para exploração de bentonita. As amostras ocorrem associadas a raízes e junto ao
quartzo gerado durante o processo de silicificação do sistema. Em geral, os óxidos são
maciços ou botrioidais e por vezes ocorrem na forma dendrítica (Anexo 02 - Pranchas
5.18 a 5.21). Frequentemente, estes óxidos também ocorrem associados a raízes
inteiramente fossilizadas por goetita. As amostras de goetitas não foram selecionadas
para datação neste trabalho.
Análises de DR-X revelam que a criptomelana e a holandita são os principais
óxidos de manganês presentes (Tabela 5.3 e Anexo 04 - Figuras 15-16). Quartzo,
muscovita e ilita também foram identificados na DR-X.
Quinze grãos de criptomelana/holandita provenientes de quatro amostras (5
subamostras) mostraram idade patamar ou idade patamar forçada que variam de 15,8
± 0,4 a 2,4 ± 0,06 Ma (Tabela 5.1 e Anexo 01 - Figura 10a-o).
Os grãos 3198-01 e 3198-03, provenientes da amostra BV05-1, apresentam
idades patamar respectivamente de 15,8 ± 0,4 Ma e 13 ± 5 Ma (Anexo 01 - Figura 10d,
f). Os degraus relacionados a estes grãos, apesar de apresentarem características de
um pequeno recoil, exibem platôs bem definidos que caracterizam a verdadeira idade
de precipitação do óxido de manganês. O grão 3198-02 não define uma idade patamar
e apresenta um espectro com características de recoil e contaminação (Anexo 01 -
Figura 10e).
Para a amostra BV03-1 foram analisados três grãos (Anexo 01 - Figura 10a-c).
Os grãos 3208-01 e 3208-03 definem uma idade patamar e patamar forçada de 2,4 ±
0,06 Ma e 2,9 ± 0,06* Ma. Os espectros referentes a estes dois grãos mostram sinais
39
de uma pequena (20-30%) perda de Ar por recoil, o que não altera a idade obtida. O
terceiro grão analisado (3208-02) não define uma idade patamar e o espectro mostra
sinais de recoil e contaminação. Análises petrográficas mostram que estes óxidos
ocorrem substituindo raízes (Anexo 02 - Prancha 5.19).
Nove grãos provenientes das amostras BV01.2, BV04.3 e BV04.4 mostraram
espectros com características de recoil e contaminação, não sendo possível a
obtenção de idades de precipitação destes óxidos (Anexo 01 - Figura 10g-o). Análises
petrográficas e de DR-X mostram a presença de quartzo e muscovita em alguns dos
grãos destas amostras.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 147

Sumário dos Resultados Geocronológicos das Ocorrências do Planalto da


Borborema

As idades obtidas para os 165 grãos datados das diferentes localidades


presentes no Planalto da Borborema mostraram idades patamar e patamar forçado
variando de 31,4 ± 1,0 Ma a 0,8 ± 0,4 Ma (Tabela 5.1). As idades mais antigas referem-
se aos perfis de intemperismo profundos e complexos, presentes nas regiões de cota
topográfica mais elevada. Idades mais novas, também presentes nessas regiões
topograficamente elevadas, estão associadas a processos de recristalização de óxidos
de manganês, como observado nas análises petrográficas, e representam um evento
de intemperismo mais recente, atuante nas porções elevadas da Borborema. Estes
resultados também mostram que as idades tornam-se mais jovens em cotas
topográficas mais baixas. As amostras de óxidos de manganês coletadas neste
domínio estão, em geral, associadas ao horizonte saprolítico do perfil de intemperismo.
Infelizmente, nenhum óxido de manganês foi encontrado nos perfis lateríticos
completos da região de Teixeira, que possivelmente forneceriam as idades de
intemperismo mais antigas para esta superfície.

5.6.3 - Depressão Sertaneja

Na Depressão Sertaneja foram visitados vários afloramentos de diferentes tipos


de rochas (xistos, gnaisses, granitos), todavia os perfis de intemperismo observados
não continham óxidos de manganês. Os óxidos de manganês coletados neste domínio
geomorfológico são unicamente provenientes de pegmatitos pouco intemperizados,
intrusivos principalmente em xistos e gnaisses em regiões de baixa cota topográfica.
São bastante comuns, nestes pegmatitos, minerais primários que contêm manganês,
tais como espersatita, rodonita, rodocrosita, fosfatos manganesíferos, etc. Os perfis de
intemperismo desenvolvidos sobre estes pegmatitos são rasos e incipientes, e a
ocorrência de óxidos de manganês datáveis é bastante rara, tendo sido encontrados
apenas em cinco localidades. Devido ao caráter incipiente do perfil de intemperismo
desenvolvido nestes pegmatitos, a quantidade de óxidos de manganês formada é
pequena, não se encontrando grandes massas de óxidos como ocorre nos pegmatitos
40
intemperizados do Planalto da Borborema. Como no método de datação Ar/39Ar são
utilizados grãos bastante pequenos (0,5 - 2 mm), as pequenas amostras de óxidos de
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 148

manganês encontradas mostraram-se suficientes para a obtenção de idades confiáveis


para o intemperismo na Depressão Sertaneja.
As características mineralógicas dos óxidos de manganês de cada localidade
amostrada e os tipos de espectros obtidos para cada uma das amostras serão
descritos a seguir. Os resultados serão apresentados por ordem topográfica, onde as
ocorrências mais elevadas serão descritas primeiro, seguidas das ocorrências
localizadas em áreas mais rebaixadas.

5.6.3.1 - Quixaba (Currais Novos/RN) - (CN0416) - Elevação 478 m

Nesta ocorrência, os óxidos de manganês foram amostrados numa mina


desenvolvida para exploração de columbita-tantalita e quartzo. Também ocorrem na
mina vários minerais de urânio. O perfil de intemperismo presente no pegmatito é
bastante incipiente; todavia, foram encontradas amostras de manganês em tamanhos
adequados para datação. Os óxidos possuem textura maciça e foram encontrados
associados ao quartzo e à granada. Observações petrográficas confirmam o caráter
maciço dos grãos e revelam que os óxidos de manganês desta localidade são puros
(Anexo 02 - Prancha 5.23).
Três grãos da amostra CN0416 forneceram idades patamar bem definidas e
compatíveis, de 1,8 ± 0,3 Ma, 1,8 ± 0,1 Ma e 1,8 ± 0,07 Ma (Tabela 5.1 e Anexo 01 -
Figura 11a-c). Estes resultados revelam uma idade bastante jovem para a formação
dos perfis de intemperismo desenvolvidos na Superfície Sertaneja.

5.6.3.2 - Santana (Currais Novos/RN) - (CN0408) - Elevação 470 m

As amostras coletadas nesta localidade também são provenientes de uma mina


desenvolvida em pegmatito que apresenta um perfil de intemperismo incipiente.
Diversos minerais ocorrem na mina, destacando-se: columbita-tantalita, quartzo,
granada, muscovita, turmalina e fosfatos. Pequenas amostras de óxidos de manganês
(0,5 cm) foram coletadas. Os óxidos amostrados são maciços e se encontram
associados a óxidos/hidróxidos de ferro supergênicos (hematita e goetita). Estes
óxidos/hidróxidos de ferro ocorrem na forma de botrióides de tamanho milimétrico.
Observações petrográficas revelam a presença de quartzo e mica nesta amostra
(Anexo 02 - Prancha 5.23).
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 149

Três grãos da amostra CN0408 mostram grandes variações nas idades obtidas,
com os três grãos datados fornecendo idades patamar de 2,2 ± 0,3 Ma, 2 ± 4 Ma e 0,8
± 0,4 Ma, respectivamente (Tabela 5.1 e Anexo 01 - Figura 11d-f). A primeira idade
(grão 3216-01) apresenta um espectro bem definido, indicando a verdadeira idade de
precipitação do grão; a grande incerteza na idade aparente obtida para o segundo grão
40
(3216-02) provavelmente reflete a pequena quantidade de Ar* presente na amostra
dado o caráter bastante jovem destes óxidos, não apresentando significado geológico.
O espectro obtido também mostra evidências de uma pequena contaminação; o
terceiro (3216-03) e último grão apresenta erro um pouco elevado.

5.6.3.3 - Mina do Saco (Carnaúba dos Dantas-RN) - (CAR0411) - Elevação 410 m

Os óxidos de manganês coletados neste garimpo desenvolvido em pegmatito se


apresentam associados a micas e quartzo. Observações de campo revelam que estes
óxidos são impuros e possuem uma textura maciça. A alteração dos minerais primários
que constituem este pegmatito, além de liberar Mn2+ para geração dos óxidos de
manganês, também liberaram Fe2+ para formação de óxidos/hidróxidos de ferro. Essa
observação explica a presença de hematita e goetita supergênica neste perfil de
intemperismo.
Análises petrográficas revelam que os grãos de óxidos de manganês, extraídos
desta amostra, contêm inclusões de micas, feldspatos, e quartzo Anexo 02 - Prancha
40
5.22). Os três grãos (CAR0411-01/-02/-03) datados pelo método Ar/39Ar confirmam a
presença de contaminantes nestas amostras e não produzem resultados
geocronológicos confiáveis (Tabela 5.1 e Anexo 01 - Figura 11g-i).

5.6.3.4 - Rajada (Carnaúba dos Dantas-RN) - (CAR0404) - Elevação 370 m

Os óxidos de manganês desta localidade foram amostrados numa mina


desenvolvida na base de uma serra nas proximidades da cidade de Carnaúba dos
Dantas. Esta mina foi criada para extração de columbita-tantalita e de amostras de
quartzo para coleção. Os óxidos ocorrem em tamanhos milimétricos, associados ao
quartzo. Análises petrográficas mostram uma textura botrioidal para estes óxidos
(Anexo 02 - Prancha 5.22).
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 150

Dois grãos (3212-02 e 3212-03) provenientes da amostra CAR0404 fornecem


idades patamar e patamar forçada compatíveis, de 1,4 ± 0,05 Ma e 1,4 ± 0,8* Ma
(Tabela 5.1 e Anexo 01 - Figura 11k-l). O terceiro grão (3212-01) não define uma idade
patamar (Tabela 5.1 e Anexo 01 - Figura 11j). Estas idades também evidenciam o
caráter bastante jovem do intemperismo da Depressão Sertaneja.

5.6.3.5 - Carnaúba (Carnaúba dos Dantas-RN) - (CAR0406) - Elevação 338 m

A amostra desta localidade foi coletada no pegmatito localizado na entrada da


cidade de Carnaúba dos Dantas. O pegmatito foi inicialmente aberto para exploração
de quartzo rosa e atualmente se encontra abandonado, servindo como um depósito de
lixo. Pequenas amostras maciças de óxidos de manganês foram encontradas neste
pegmatito, associadas ao quartzo. Análises petrográficas revelam que os grãos
datados possuem textura coloforme e são em geral, bastante puros (Anexo 02 -
Prancha 5.22).
Dois grãos (3214-02 e 3214-03) analisados para a amostra CAR0406 mostraram
39
a presença de uma pequena perda de Ar por recoil, mas definiram idades patamar
forçadas compatíveis, de 1,5 ± 0,05* Ma e 1,4 ± 0,6 Ma* (Tabela 5.1 e Anexo 01 -
Figura 11m-n). Um terceiro grão (3214-01) não contém K e o resultado não têm sentido
geológico, podendo ser descartado (Tabela 5.1 e Anexo 01 - Figura 11o).

Sumário dos Resultados Geocronológicos das Ocorrências da Depressão


Sertaneja
Os quinze grãos provenientes de cinco amostras de óxidos de manganês,
obtidos em perfis de intemperismo na Depressão Sertaneja, mostraram idades patamar
ou idades patamar forçada que variam entre 3,1 ± 0,5 a 0,8 ± 0,4 Ma (Tabela 5.1 e
Anexo 01 - Figura 11a-o), com um pico principal em 1,5 Ma. As idades são
consistentemente mais novas que aquelas obtidas nos pegmatitos localizados nas
cotas elevadas da Província Borborema. Outro importante aspecto é que as idades
obtidas para os óxidos de manganês que ocorrem na Depressão Sertaneja registram
um evento de intemperismo também presente nos perfis do Planalto da Borborema.
Isto sugere que este período de intemperismo foi abrangente e causou a precipitação
de minerais supergênicos em várias domínios geomorfológicos na Província
Borborema.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 151

5.6.4 - Planícies e Tabuleiros Costeiros

As amostras de óxidos de manganês coletadas no domínio das Planícies e


Tabuleiros Costeiros são provenientes dos perfis de intemperismo desenvolvidos sobre
os arenitos da Formação Barreiras e sobre os basaltos da Formação Macau, ambos
localizados em regiões de cota topográfica inferior a 150 m. O perfil desenvolvido sobre
estas unidades é do tipo laterítico. As amostras datadas neste trabalho foram
coletadas, em geral, nos horizontes da zona mosqueada e do saprólito, do perfil de
intemperismo.
Serão apresentados a seguir os tipos de espectros obtidos e as características
mineralógicas dos óxidos de manganês datados. Inicialmente serão descritas as
amostras coletadas nas diferentes localidades em que aflora a Formação Barreiras e,
em seguida, aquelas coletadas na Formação Macau.

5.6.4.1 - Formação Barreiras

Os óxidos de manganês relacionados ao intemperismo da Formação Barreiras


ocorre nos horizontes mais inferiores do perfil de intemperismo (p.ex. saprólito,
saprocha) bem como, nas regiões de contato do Barreiras com as rochas carbonáticas
da Formação Jandaíra e/ou Guamaré subjacentes, devido ao ambiente alcalino criado
pela dissolução destes carbonatos quando em contato com soluções meteóricas. Em
todas as localidades visitadas onde aflora o contato entre os sedimentos
intemperizados da Formação Barreiras e carbonatos das Formação Jandaíra ou
Guamaré foram encontradas concentrações de óxidos de manganês supergênicos
relacionados ao intemperismo da Formação Barreiras.
As características das ocorrências, aspectos mineralógicos e petrográficos, e
40
espectros obtidos para cada grão datado pelo método Ar/39Ar serão apresentados a
seguir. Inicialmente é descrita a amostra coletada no interior do domínio das Planícies
e Tabuleiros Costeiros, seguida das descrições das amostras coletadas nas regiões de
praia.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 152

5.6.4.1.1 - João Câmara (João Câmara/RN) - (06BR064JOA) - Elevação 136 m

Os óxidos de manganês coletados na localidade de João Câmara ocorrem no


contato entre as formações Barreiras e Jandaíra, num afloramento de corte de estrada.
As análises petrográficas revelam uma textura maciça e os grãos, em geral, são
bastante porosos (Anexo 02 - Prancha 5.28). Alguns grãos analisados apresentam
grãos de muscovita e quartzo como contaminantes. As análises de DR-X indicam que
os óxidos datados são compostos por criptomelana e holandita (Tabela 5.3 e Anexo 04
- Figuras 17a).
Dois grãos da amostra 06BR064-JOA mostram espectros muito similares com
idades patamar estatisticamente iguais. O grão 4409-01 define uma idade patamar de
39
11 ± 2 Ma, apesar da perda de Ar por recoil. O grão 4409-02 apresenta uma idade
39
patamar forçada de 9 ± 3* Ma e também revela perda de Ar por recoil (Anexo 01 -
Figura 12a-b). O grão 4409-03 não define uma idade patamar e o espectro revela a
39
perda de mais de 30% do Ar liberado por recoil, o que impede a determinação de
idade para este grão (Anexo 01 - Figura 12c).

5.6.4.1.2 - Lagoa Salgada (Lagoa Salgada/RN) -(LAGOA SALGADA) - Elevação 1 m

A amostra da localidade de Lagoa Salgada foi coletada na base de uma falésia


formada quando os sedimentos da Formação Barreiras estavam sujeitos à erosão
marinha (Anexo 02 - Prancha 5.26). Na praia, o contato entre os arenitos da Formação
Barreiras e os carbonatos da Formação Guamaré está exposto em algumas épocas do
ano, revelando a presença de óxidos de manganês supergênicos ao longo do contato.
Observações petrográficas mostram uma textura maciça para os grãos de óxidos de
manganês desta localidade, bem como feições de recristalização destes grãos. As
análises de DR-X indicam que os óxidos datados são compostos por holandita e
criptomelana (Tabela 5.3 e Anexo 04 - Figuras 17c).
Nove grãos analisados provenientes de uma amostra de Lagoa Salgada
apresentaram idades patamar e patamar forçado variando de 13,1 ± 1,1 Ma a 7,7 ± 0,4
Ma (Tabela 5.1 e Anexo 01 - Figura 12d-l). Apesar da presença da perda de um pouco
39
de Ar por recoil em todos os espectros obtidos, as idades são confiáveis porque esta
39
perda é sempre inferior a 20% do total do Ar liberado. A diferença de idade entre os
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 153

nove grãos datados reflete um período longo de intemperismo e precipitação de óxidos


de manganês.

5.6.4.1.3 - Praia das Garças (Touros/RN) - (GARCA 0401) - Elevação 2 m

Semelhante à ocorrência de Lagoa Salgada, os óxidos de manganês da


localidade Praia das Garças foram coletados no horizonte saprolítico do perfil de
intemperismo (base da falésia) no contato entre a Formação Barreiras e a Formação
Guamaré, subjacente (Anexo 02 - Prancha 5.27). Petrograficamente, as amostras da
Praia das Garças revelam óxidos de manganês maciços, que caracterizam uma
primeira geração, sendo cortados por uma segunda geração de óxidos de manganês
(Anexo 02 - Prancha 5.27). Esta segunda geração ocorre na forma de veios de
espessuras micrométricas, sendo praticamente impossível uma separação física
destas duas gerações.
Três grãos foram analisados para a amostra Garça-04-01. Os grãos 3979-01 e
3979-03 mostram idades patamar e patamar forçada compatíveis de 13,1 ± 0,9 Ma e
13 ± 2 Ma* (Tabela 5.1 e Anexo 01 - Figura 12m-n). O grão 3979-02 apresenta uma
idade patamar forçada de 16 ± 5 Ma* (Tabela 5.1 e Anexo 01 - Figura 12o). Os
39
espectros destes grãos apresentam registros de perda de menos de 20% do Ar total
por recoil, não afetando, assim, a idade patamar.

5.6.4.1.4 - Ponta Grossa 1 (Ponta Grossa/CE) - (06BR079PON) - Elevação 5 m

As amostras da localidade de Pronta Grossa 1 afloram na praia, no contato


entre os arenitos da Formação Barreiras e os carbonatos da Formação Jandaíra
(Anexo 02 - Prancha 5.30). Os grãos analisados são compostos essencialmente por
uma matriz rica em manganês, misturada a outros minerais como caulinita, muscovita e
quartzo (Anexo 02 - Prancha 5.30). Grãos de zircão também foram identificados. As
análises petrográficas evidenciam uma textura maciça para estes óxidos .
Em Ponta Grossa 1 foram datados nove grãos provenientes de três amostras
(06BR079PON-A, 06BR079PON-B e 06BR079PONA+PONB) (Tabela 5.1 e Anexo 01 -
Figura 12p-r; Figura 13a-f). A presença de um aumento da idade aparente nos degraus
de mais alta temperatura é observada em todos os espectros, evidenciando a
existência de contaminantes nas amostras (Anexo 01 - Figura 12p-r; Figura 13a-f).
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 154

Recoil ocorre nos espectros obtidos para os nove grãos (Anexo 01 - Figura 12p-r;
Figura 13a-f). Os resultados geocronológicos para esta ocorrência não são confiáveis
39
devido à presença de contaminantes e à de perda de quantidades significativas de Ar
por recoil. Por isto estes resultados não serão considerados.

5.6.4.1.5 - Ponta Grossa 2 (Ponta Grossa/CE) - (06BR081PON) - Elevação 3 m

As amostras coletadas na localidade Ponta Grossa 2 também são provenientes


do contato entre a Formação Barreiras e os carbonatos da Formação Jandaíra (Anexo
02 - Prancha 5.29). Petrograficamente, os grãos de óxidos de manganês desta
ocorrência são similares àqueles obtidos em Ponta Grossa 1, contendo uma
quantidade grande de contaminantes (Anexo 02 - Prancha 5.29). Os resultados da DR-
X caracterizam o óxido de manganês datado como criptomelana (Tabela 5.3 e Anexo
04 - Figuras 17b). Minerais primários, como a mica, também foram identificados na DR-
X (Tabela 5.3 e Anexo 04 - Figuras 17b). Os três grãos analisados para a amostra
06BR081-PON apresentaram as mesmas características dos grãos datados da
localidade Ponta Grossa 1. Todos os espectros obtidos para estes três grãos
39
mostraram registros de perda de quantidades significativas de Ar por recoil e
contaminação (Anexo 01 - Figura 13g-i). A exemplo da localidade anterior, os
resultados geocronológicos para esta ocorrência não são confiáveis e por isto, serão
descartados.

Sumário dos Resultados Geocronológicos da Formação Barreiras

No total foram datados vinte e sete grãos de óxido de manganês provenientes


do intemperismo da Formação Barreiras, em cinco localidades distintas (Tabela 5.1).
Doze destes grãos, provenientes das amostras das localidades Ponta Grossa 1 e
Ponta Grossa 2, não forneceram resultados confiáveis, tendo sido descartados (Anexo
01 - Figura 12p-r; Figura 13a-i). Os outros quinze grãos, provenientes das amostras de
três localidades diferentes, mostraram idades patamar ou idades patamar forçada que
variam de 13,1 ± 0,9 a 7,7 ± 0,4 Ma (Anexo 01 - Figura 12a-o). As idades obtidas para
estes quinze grãos são compatíveis para as três diferentes localidades amostradas. A
diferença de idade entre os quinze grãos datados reflete um período longo de
intemperismo e precipitação dos óxidos de manganês.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 155

5.6.4.2 - Formação Macau

Os basaltos da Formação Macau apresentam perfis onde são desenvolvidos


todos os horizontes do intemperismo laterítico. Associados a estes perfis são
encontrados óxidos de manganês e óxidos/hidróxidos de ferro supergênicos. Os
óxidos/hidróxidos de ferro ocorrem em todos os horizontes deste perfil laterítico, já os
óxidos de manganês afloram com maior freqüência nos horizontes da zona mosqueada
e no saprólito, podendo ser encontrados na duricrosta ferruginosa, porém em menor
quantidade. Para este trabalho, os óxidos/hidróxidos de ferro não foram amostrados
para datação, tendo sido datadas apenas as amostras de óxidos de manganês.
As características dos perfis amostrados na região de Macau encontram-se
descritas abaixo.

5.6.4.2.1 - Macau 1 (Macau/RN) - (MAC-19) - Elevação 15 m

Os óxidos de manganês coletados nesta localidade ocorrem associados ao


horizonte saprolítico do perfil de intemperismo laterítico desenvolvido sobre o basalto
Macau. O perfil encontrava-se bem exposto devido à atividade de mineração presente
na área. As amostras de óxidos de manganês ocorrem substituindo raízes e
preenchendo fraturas. As amostras associadas às raízes foram coletadas no meio dos
cortes, e as amostras associadas às fraturas na base dos cortes. Em campo, as
amostras de mão apresentam um aspecto maciço, áspero na face externa e
associadas a argilominerais e quartzo. Petrograficamente são caracterizados por
óxidos de manganês maciços, porosos e, por vezes, ocorrem inclusões de titanita.
Diferentes gerações de óxidos foram caracterizadas nas análises petrográficas e de
EDS. As análises de EDS também mostram que os grãos datados são compostos por
holandita.
Nove grãos foram analisados para a localidade Macau 1. Seis estão
relacionados a raízes enriquecidas em óxidos de manganês (amostras MAC-19-02-A e
MAC-19-03-B). Foram obtidas idades patamar e patamar forçado que variam de 19,8 ±
1,2 Ma a 5 ± 2 Ma (Tabela 5.1 e Anexo 01 - Figura 13j-o). Os três grãos da amostra
MAC-19-03-B (2249-01-02-03) e o grão 2244-01 da amostra MAC-19-02-A apresentam
39 39
registros de pequena perda de Ar por recoil (menos de 30% do total de Ar liberado),
o que não impede a obtenção de uma idade de precipitação para os grãos desta
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 156

amostra. Outros três grãos de uma outra amostra (MAC-19-05-A) desta localidade,
coletada em fraturas, apresentam idades patamar bem definidas que variam de 21,8 ±
2,0 a 14,6 ± 0,8 Ma (Tabela 5.1 e Anexo 01 - Figura 13p-r).
Análises petrográficas revelam a presença de várias gerações de óxidos de
manganês em uma única amostra, consistente com a variação de idades obtidas para
os vários grãos analisados. As idades obtidas para os óxidos associados a raízes são
similares às dos óxidos provenientes das fraturas, indicando que estas duas formas de
ocorrência estavam ocorrendo na mesma época. Observa-se ainda que o
intemperismo começou a atuar no basalto logo após a formação desta rocha (24-22
Ma) e durou até o final do Mioceno superior.

5.6.4.2.2 - Macau 2 (Macau/RN) - (MAC-26) - Elevação 13 m

As amostras da localidade Macau 2 foram coletadas num perfil de


aproximadamente 5 m desenvolvido no basalto que aflora na área das instalações do
complexo industrial Alcanorte. Os óxidos de manganês ocorrem preenchendo raízes no
horizonte da zona mosqueada do perfil de intemperismo laterítico. Observações
petrográficas mostram que os grãos analisados são maciços e puros. As análises de
EDS confirmam a adequabilidade destes grãos para datação, os quais são constituídos
por holandita.
Na localidade Macau 2 foram analisados nove grãos provenientes das amostras
MAC-26-06-A, MAC-26-11-A e MAC-26-12-A, todos associados a óxidos de manganês
preenchendo fraturas. As idades patamar e patamar forcado obtidas variam de 19 ± 2
Ma a 8,6 ± 0.3 Ma (Tabela 5.1 e Anexo 01 - Figura 14a-i). Análises petrográficas
também revelam a presença de várias gerações de óxidos de manganês em alguns
dos grãos datados, consistente com a variação de idades obtidas para os vários grãos
analisados. Estes resultados também são similares às idades obtidas para as amostras
que ocorrem preenchendo fraturas na localidade Macau 1.

5.6.4.2.3 - Macau 3 (Macau/RN) - (MAC-2) - Elevação 20 m

Amostras de óxidos de manganês foram coletadas num perfil de intemperismo


localizado nas proximidades da salina Henrique Lages. Foram coletadas amostras
relacionadas a raízes e fraturas. As amostras associadas à raízes foram coletadas no
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 157

horizonte da zona mosqueada e as relacionadas às fraturas um pouco mais abaixo, no


horizonte do saprólito. Tanto as amostras das raízes quanto das fraturas apresentam
aspecto maciço, com superfície áspera. As análises petrográficas e de EDS revelam a
presença de mais de uma geração de óxidos de manganês, bem como, inclusões de
quartzo, augita e titanita em alguns dos grãos analisados. As análises de EDS também
revelam que os grãos datados são compostos por holandita (Figura 5.14). Microscopia
Eletrônica de Alta Resolução mostra que os grãos da amostra MAC-2-14-A são
constituídos de agregados policristalinos de cristais prismáticos de holandita, de
tamanhos que variam de 1 a 30 µm, em seu comprimento (Figura 5.14).
Quinze grãos extraídos de cinco amostras (MAC-2-14-A, MAC-2-14-C, MAC-2-
15-A e MAC-2-16-C E MAC-2-13-A) foram analisados para a localidade de Macau 3.
Doze destes grãos estão associados a raízes enriquecidas em óxidos de manganês e
apresentam espectros bem definidos. Foram obtidas idades patamar e patamar forçado
que variam de 20,0 ± 0,5 Ma a 8 ± 2* Ma (Tabela 5.1 e Anexo 01 - Figura 14m-r; Figura
15a-f). Os outros três grãos provenientes da amostra MAC-2-13-A e associados a
preenchimentos de fraturas apresentaram idades patamar e patamar forçado que
variam de 12,9 ± 1,0 Ma a 7 ± 3* Ma (Tabela 5.1 e Anexo 01 - Figura 14j-l). Estes
resultados também são similares aos obtidos nas localidades Macau 1 e 2, revelando
um história de intemperismo desde o Mioceno inferior até o Mioceno superior.

5.6.4.2.4 - Macau 4 (Macau/RN) - (06BR069MAC) - Elevação 13 m

As amostras da localidade Macau 4 foram coletadas no horizonte saprolítico de


um perfil de intemperismo exposto devido à atividade de extração mineral numa área
próxima à Alcanorte. Semelhantemente as outras localidades, amostras de óxidos de
manganês também ocorrem associadas a raízes e fraturas (Anexo 02 - Prancha 5.25).
Estas amostras são todas maciças e apresentam argilominerais e quartzo associados.
Observações petrográficas mostram que os grãos analisados são maciços e bastante
porosos (Anexo 02 - Prancha 5.25). Por vezes, ocorre a presença de duas gerações
distintas de óxidos de manganês. Alguns grãos analisados ainda preservam a textura
original da raiz que se encontra substituída pelos óxidos de manganês. Análises de
DR-X foram realizadas nas amostras deste perfil indicando que os grãos datados são
constituídos por criptomelana (Tabela 5.3 e Anexo 04 - Figura 18a).
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 158

Para esta localidade, foram analisados oito grãos provenientes das amostras
069MAC-A, 069MAC-B, 069MAC-C e 069MAC-C(M). Dois grãos estão associados a
raízes enriquecidas em óxidos de manganês (amostra 069MAC-A). Estes dois grãos
apresentam registros de recoil nos seus respectivos espectros, mas suas idades
patamares são bem definidas, 18,6 ± 0,3 Ma e 17,3 ± 0,2 Ma (Tabela 5.1 e Anexo 01 -
Figura 15g-h). Os outros seis grãos relacionados a preenchimentos de fraturas e
referentes às amostras 069MAC-B, 069MAC-C e 069MAC-C(M) apresentam idades
patamar bem definidas que variam de 17,7 ± 0,7 Ma a 11,8 ± 0,7 Ma (Tabela 5.1 e
Anexo 01 - Figura 15i-n). Novamente, os resultados obtidos mostram a atuação de um
intemperismo marcante durante o decorrer do Mioceno, semelhantemente as outras
localidades.

Sumário dos Resultados Geocronológicos dos Perfis de Intemperismo Formados


nos Basaltos da Formação Macau

Quarenta e um grãos de holandita e criptomelana, provenientes de quinze


amostras distintas, mostraram idade patamar ou idade patamar forçada que variam de
21,8 ± 2,0 a 5 ± 2 Ma (Tabela 5.1). Foram observadas particularidades nos resultados
de algumas destas amostras. Diferentes grãos datados de uma mesma amostra
forneceram diferentes idades, como exemplificado pelas amostras MAC-19-05-A, MAC-
2-13-A, MAC-19-03-B, MAC-19-02A E MAC-2-16-C. Esta variação na idade está
provavelmente relacionada à presença de mais de uma geração de óxidos de
manganês, o que é confirmado pelas análises petrográficas.
Em resumo, os resultados indicam que estes basaltos, de idade estimada em
cerca de 24-22 Ma, começaram a intemperizar logo após a sua extrusão. A
continuidade das idades obtidas, cobrindo um período que vai desde 21 a 5 Ma, sugere
que estas rochas ficaram continuamente expostas ao intemperismo, durante todo o
Mioceno. As idades mais antigas, juntamente com a preservação dos diferentes
horizontes do perfil laterítico, indicam que a erosão atuante nesta área, após a
formação deste perfil, foi relativamente branda.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 159

5.7 - Mineralogia e Geocronologia (U-Th)/He de Goetitas e Hematitas


Supergênicas

A presença de óxidos e hidróxidos de ferro supergênicos nos três domínios


geomorfológicos da área em estudo, permite a utilização do método (U-Th)/He na
datação dos processos de intemperismo atuantes na região. Estes estudos servem
para complementar os resultados geocronológicos obtidos para os óxidos de
manganês pelo método 40Ar/39Ar e servem, também, para testar se os óxidos de ferro e
manganês precipitam durante as mesmas fases de intemperismo ou se estes minerais
preservam informações sobre diferentes períodos e condições de intemperismo. Os
perfis de intemperismo laterítico desenvolvidos nos domínios do Planalto da Borborema
e das Planícies e Tabuleiros Costeiros apresentam uma grande concentração de
óxidos/hidróxidos de ferro. No domínio da Depressão Sertaneja, no entanto, estes
óxidos/hidróxidos são mais raros. Devido à menor abundância de goetita e hematita
supergênicas no domínio da Depressão Sertaneja, esta região não pôde ser amostrada
no presente trabalho. Amostras de goetita e hematita supergênicas foram coletadas
apenas nos perfis desenvolvidos no Planalto da Borborema e nas Planícies e
Tabuleiros Costeiros.
40
Semelhantemente à análise de óxidos de manganês pelo método Ar/39Ar, a
confiabilidade dos resultados da datação de óxidos/hidróxidos de ferro por (U-Th)/He
depende da pureza do mineral analisado. A pureza da goetita e sua utilidade para a
datação (U-Th)/He só pode ser estabelecida através de análises petrográficas e de
microscopia eletrônica. Estas análises também são essenciais na identificação das
diferentes gerações de minerais supergênicos presentes nas amostras a serem
analisadas. A presença de mais de uma fase mineral nos grãos analisados resulta
numa mistura de idades. Desta forma, foi realizada uma análise petrográfica e
mineralógica de todas as amostras selecionadas para datação pelo método (U-Th)/He.
O estudo mineralógico, petrográfico e de microscopia eletrônica permitiu
confirmar que a maioria dos grãos datados neste estudo são compostos por goetita.
Também foram identificados alguns grãos de hematita. Um pequeno número dos grãos
revela a presença de contaminantes (p.ex. quartzo, muscovita, ilmenita, zircão,
xenotímio, etc.), o que introduz incertezas nas análises geocronológicas, como
discutido abaixo.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 160

Na seqüência, serão descritos separadamente, por domínios geomorfológicos,


todos os resultados obtidos pelo método (U-Th)/He. Os resultados destas análises,
correspondentes a 171 grãos, estão sumarizados na tabela 5.2. Nesta tabela se
encontram as idades, bem como as concentrações de U, Th e He nas amostras
datadas, as razões de U/Th e Th/U, e a estimativa de massa para cada amostra. Como
os grãos datados são extremamente pequenos, é praticamente impossível determinar
diretamente a massa do grão analisado. Por isso, esta massa é calculada por
estequiometria a partir da determinação do teor de ferro nas soluções utilizadas para
as análises de U e Th. Este cálculo de massa assume que os grãos analisados são
compostos de goetita pura, o que leva a um erro de estimativa de massa de até ± 10%,
quando os grãos analisados são compostos por hematita. A mineralogia, a textura, os
mecanismos de precipitação de cada amostra e a possível presença de contaminantes
nos grãos analisados também serão discutidos para cada ocorrência estudada.

5.7.1 - Domínio do Planalto da Borborema

As amostras de óxidos/hidróxidos de ferro coletadas no domínio do Planalto da


Borborema são provenientes do perfil de intemperismo desenvolvido sobre os arenitos
da Formação Serra do Martins e sobre os gnaisses e granitóides da região de Teixeira.
O perfil desenvolvido sobre estas unidades é do tipo laterítico e as amostras datadas
foram coletadas principalmente nos horizontes da duricrosta ferruginosa, zona
mosqueada e saprólito.
Dada à ausência de óxidos de manganês nos horizontes superiores desses
perfis de intemperismo, optou-se por amostrar óxidos/hidróxidos de ferro nestes
horizontes objetivando a obtenção da idade mais antiga de formação do perfil, bem
como a identificação da idade mínima dos arenitos afossilíferos da Formação Serra do
Martins. A datação de óxidos/hidróxidos de ferro e a caracterização do perfil de
intemperismo nos diferentes platôs presentes na área de trabalho também foram
realizadas objetivando uma comparação entre os perfis desenvolvidos na região de
Teixeira e os desenvolvidos sobre os sedimentos da Formação Serra do Martins.
Inicialmente, serão descritos os resultados das amostras coletadas nas
diferentes localidades onde afloram os arenitos da Formação Serra do Martins. As
amostras coletadas nos perfis de intemperismo desenvolvidos nos gnaisses e
granitóides da região de Teixeira serão discutidas em seqüência.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 161

5.7.1.1 - Arenitos da Formação Serra do Martins

Durante o intemperismo dos sedimentos da Formação Serra do Martins,


minerais primários portadores de ferro são parcial ou totalmente dissolvidos e o Fe2+
liberado é localmente reprecipitado como óxidos ou hidróxidos de ferro supergênicos.
O comportamento relativamente imóvel do ferro em condições oxidantes resulta na
concentração deste elemento nos horizontes superiores do perfil de intemperismo
laterítico, dando origem às duricrostas ferruginosas que ajudam a preservar estes
perfis. Os demais elementos, como Si, Na e Ca, são mais facilmente transportados em
solução e são totalmente lixiviados do perfil de intemperismo ou reprecipitam em
horizontes mais profundos. Por estarem presentes na parte superior do perfil de
intemperismo, os óxidos e hidróxidos de ferro podem, potencialmente, preservar as
idades mais antigas de formação do perfil. Baseando-se neste contexto, foram
selecionadas localidades com ocorrência de horizontes de duricrostas ferruginosas nos
perfis lateríticos, para a amostragem dos óxidos e hidróxidos de ferro. Diversas áreas
foram visitadas, e várias duricrostas foram amostradas, por vezes em cortes de
estrada, em pequenas cavas associadas a minerações, ou em poços escavados para a
instalação de tanques de captação de água de chuva. Os aspectos geológicos de cada
perfil amostrado, as características do material recuperado, detalhes mineralógicos e
petrográficos de cada grão datado, e os resultados (U-Th)/He serão apresentados
separadamente para cada localidade estudada. Esta descrição será realizada
obedecendo a uma ordem topográfica, iniciando com a localidade mais elevada.

5.7.1.1.1 - Serra do Forte (Carnaúba dos Dantas/RN) - (CAR0403) - Elevação 710 m

Na localidade Serra do Forte, os sedimentos da Formação Serra dos Martins


apresentam todos os horizontes do perfil laterítico preservados. Óxidos/hidróxidos de
ferro provenientes da duricrosta ferruginosa foram amostrados, porém as amostras não
apresentaram grãos adequados para análises geocronológicas. Mesmo assim, os
óxidos/hidróxidos de ferro provenientes do horizonte da zona mosqueada foram
amostrados e datados por (U-Th)/He (Anexo 03 - Prancha 5.7).
Da amostra CAR0403-C(B), proveniente do Platô Serra do Forte, foram
extraídos quatro subamostras de goetita, as quais revelaram idades de 20,0 ± 2 Ma,
11,3 ± 1,1, 10,0 ± 1,0 Ma e 9,3 ± 0,9 Ma (Tabela 5.2 e Anexo 03 - Prancha 5.7).
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 162

Análises petrográficas indicam que os grãos datados são constituídos por goetita, com
possível ocorrência de hematita intercrescida (Anexo 03 - Prancha 5.7). Em geral, as
goetitas ocorrem cimentando uma matriz argilosa e apresentam inclusões de quartzo
(Anexo 03 - Prancha 5.7). Intercrescimento de goetita e hematita é bastante comum
nos grãos analisados, bem como uma alteração da hematita para a goetita (Anexo 03 -
Prancha 5.7). As idades obtidas para o intemperismo nesta localidade apresentaram
uma grande variação, que pode estar relacionada à presença de mais de uma geração
de óxido/hidróxido de ferro, o que é consistente com as observações petrográficas.
Dada à grande variação de idades obtidas, seria necessária a análise de um maior
número de grãos para determinar se estas variações refletem realmente uma história
de intemperismo prolongada, com várias gerações de óxidos ou hidróxidos de ferro
precipitados, ou se a variabilidade nos resultados analíticos refletem a contaminação
de um ou mais grãos por minerais primários.

5.7.1.1.2 - Platô de Cuité 1(Cuité/PB) - (06BR125CUI1 e 06BR125CUI2) - Elevação


652 m

As amostras provenientes do Platô de Cuité foram coletadas no horizonte


saprolítico do perfil de intemperismo laterítico desenvolvido sobre os sedimentos da
Formação Serra do Martins. Estas amostras foram coletadas no contato desta
formação com o embasamento subjacente. Análises petrográficas revelam que os
grãos destas amostras são constituídos por goetita pura e apresentam uma textura
maciça (Anexo 03 - Pranchas 5.3 e 5.4). Oito subamostras provenientes das amostras
06BR125CUI1 e 06BR125CUI2 foram datadas pelo método (U-Th)/He. Foram
analisados cinco grãos para a amostra 06BR125CUI1 e três para a amostra
06BR125CUI2, e as idades obtidas variam de 13,9 ± 1,4 a 5,5 ± 0,6 Ma (Tabela 5.2 e
Anexo 03 - Pranchas 5.3 e 5.4). Os grãos apresentam uma razão Th/U menor do que
0.4, indicando que estes grãos não contêm contaminantes e que as goetitas datadas
foram provavelmente precipitadas diretamente da solução (Anexo 03 - Pranchas 5.3 e
5.4).
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 163

5.7.1.1.3 - Platô de Bom Bocadinho 2 (Telha/PB) - (06BR007BOM-3) - Elevação 638


m

A amostra 06BR007-BOM3, coletada na base da Formação Serra do Martins,


num corte de estrada na localidade Platô de Bom Bocadinho 2, foi dividida em cinco
subamostras. As subamostras são provenientes de materiais detríticos ferruginizados
presentes em um silcrete desenvolvido na Formação Serra do Martins (Anexo 03 -
Prancha 5.2). Para cada subamostra foi datado um grão. Quatro das cinco
subamostras exibem uma relativa consistência, apresentando idades de 13,4 ± 1,3 Ma,
12,5 ± 1,3 Ma, 10,2 ± 1,4 Ma e 9,3 ± 0,9 Ma (Tabela 5.2 e Anexo 03 - Prancha 5.2). O
quinto grão analisado mostra uma idade distinta de 20,1 ± 2,0 Ma (Tabela 5.2 e Anexo
03 - Prancha 5.2).
Investigações petrográficas realizadas para cada subamostra desta localidade
indicam que os grãos analisados são compostos por goetita e, subordinadamente,
hematita. Em geral, as goetitas ocorrem cimentando uma matriz argilosa e apresentam
uma textura maciça (Anexo 03 - Prancha 5.2). Múltiplas gerações de goetitas são
identificadas em algumas amostras (Anexo 03 - Prancha 5.2). Observações
petrográficas também ilustram a presença de hematita sendo alterada para goetita
(Anexo 03 - Prancha 5.2). Quartzo e argilas se encontram presentes em alguns grãos
analisados (Anexo 03 - Prancha 5.2). Apesar da presença destes contaminantes e das
diferentes gerações de goetitas observadas nas análises petrográficas, os resultados
são consistentes com outros dados de intemperismo obtidos para a região, como
mostrado abaixo.

5.7.1.1.4 - Platô de Bom Bocadinho 1 (Telha/PB) - (06BR008BOM-1) - Elevação 614


m

Na localidade de Bom Bocadinho 1 ocorre desenvolvido um perfil de


intemperismo laterítico sobre os sedimentos da Formação Serra dos Martins. Amostras
de goetitas foram coletadas num corte de estrada onde aflora o horizonte da zona
mosqueada. A amostra 06BR008-BOM1, selecionada para análise de (U-Th)/He, foi
dividida em quatro subamostras (Anexo 03 - Prancha 5.1). As idades obtidas para
estas subamostras são: 18,3 ± 2,0, 13,0 ± 1,3, 11,2 ± 1,2, e 9,2 ± 1,0 Ma, similares aos
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 164

resultados obtidos para os grãos da localidade anterior (Tabela 5.2 e Anexo 03 -


Prancha 5.1).
Observações petrográficas realizadas para cada subamostra indicam que os
grãos analisados são compostos por goetita e que, em geral, ocorrem cimentando uma
matriz argilosa (Anexo 03 - Prancha 5.1). Impurezas de quartzo se encontram
presentes em alguns grãos analisados (Anexo 03 - Prancha 5.1). Os resultados obtidos
para os quatro grãos analisados, apesar de mostrarem uma variação relativamente
grande nas idades, apresentam-se consistentes com as idades obtidas para os grãos
coletados na região vizinha, com o mesmo contexto geomorfológico (Platô de Bom
Bocadinho 2).

5.7.1.1.5 - Platô de Araruna (Araruna/PB) - (06BR002ARA-1 e 06BR002ARA-2) -


Elevação 550 m

Próximo ao topo do Platô de Araruna, numa zona de encosta, ocorre uma


cobertura arenosa com até 5 metros de espessura provavelmente formada a partir da
desagregação dos arenitos da Formação Serra dos Martins. A superfície deste material
coluvionar está cimentada por hidróxidos de ferro com textura horizontal (slabby
duricrust), comumente associados com o fluxo lateral de águas sub-superficiais
enriquecidas em Fe2+ dissolvido.
Duas amostras de ”slabby duricrusts” (06BR002ARA1 e 06BR002ARA2) desta
unidade foram subamostradas e dezessete grãos de goetita foram analisados pelo
método de (U-Th)/He. A amostra 06BR002ARA1 foi dividida em duas subamostras e
para cada sub-amostra foram datados 3 grãos. Já a amostra 06BR002ARA2 foi
dividida em quatro subamostras e para cada subamostra foram datados 2 a 3 grãos
(Anexo 03 - Prancha 5.5). As idades (U-Th)/He obtidas para os seis grãos datados da
amostra 06BR002ARA1 variam de 3,9 ± 0,4 a 3,0 ± 0,3 Ma e para os onze grãos da
amostra 06BR002ARA2 variam de 4,0 ± 0,4 a 2,9 ± 0,3 Ma (Tabela 5.2 e Anexo 03 -
Prancha 5.5).
As idades (U-Th)/He obtidas para os grãos datados em duplicata mostraram
uma notável consistência, fornecendo boa confiabilidade aos resultados (Anexo 03 -
Prancha 5.5). As análises petrográficas realizadas indicam que os grãos datados são
compostos por goetitas maciças, com pequenas inclusões de quartzo (Anexo 03 -
Prancha 5.5). A idade jovem obtida para os diversos grãos datados indica que a
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 165

“slabby duricrust” desenvolvida nesta cobertura é bem mais recente que os perfis de
intemperismo desenvolvidos nos sedimentos da Formação Serra dos Martins.

Sumário dos Resultados Geocronológicos dos Platôs Capeados por Sedimentos


da Formação Serra do Martins

Os resultados (U-Th)/He das amostras provenientes da Formação Serra do


Martins mostraram idades variando de 20 a 5 Ma, que poderiam ser atribuídas a
artefatos analíticos. Todavia, a boa reprodutibilidade dos resultados para quatro
ocorrências em três diferentes platôs sugerem que os dados geocronológicos são
confiáveis e refletem as idades reais dos minerais nestes perfis (Tabela 5.2). Os
resultados internamente consistentes e muito mais jovens para a slabby duricrust de
Araruna, e a differença destes resultados daqueles das ocorrências de Bom Bocadinho
1 e 2, Cuité e Serra do Forte, trazem uma certeza ainda maior de que os dados obtidos
têm um significado geocronológico.

5.7.1.2 - Gnaisses e granitóides de Teixeira

Na região de Teixeira, ocorrem platôs que também apresentam perfis de


intemperismo laterítico desenvolvidos. Estes platôs não ocorrem nas cotas mais
elevadas (ca. 1200 m), mas sim em uma região aplainada intermediária, com elevação
média de 800-850 m. Diversos platôs foram visitados para caracterização do perfil de
intemperismo e amostragem de óxidos/hidróxidos de ferro. As amostras coletadas
foram provenientes principalmente da região do platô onde existe uma cobertura de
solo preservada. A escavação deste solo para a construção de cisternas favoreceu a
obtenção de amostras do horizonte de duricrosta ferruginosa do perfil de intemperismo.
Os aspectos mineralógicos e petrográficos dos grãos datados, bem como os resultados
(U-Th)/He, serão apresentados a seguir para cada localidade amostrada.

5.7.1.2.1 - Platô de Brejinho (Brejinho/PE) - (06BR036BRE) - Elevação 826 m

Esta ocorrência está associada ao horizonte da duricrosta ferruginosa do perfil


de intemperismo laterítico desenvolvido no embasamento cristalino. Este amplo platô é
constituído por uma cobertura laterítica contínua, que aflora principalmente em suas
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 166

margens. Na superfície, o platô é coberto por um solo amarelado com espessura de


aproximadamente 1,5 m, que é constituído basicamente por quartzo e goetita.
Escavações de uma cisterna para coleta de água no topo deste platô proporcionaram a
coleta de fragmentos da duricrosta com até 15 cm, contendo óxidos e hidróxidos de
ferro supergênicos (Anexo 03 - Prancha 5.8). Investigações petrográficas realizadas
nas amostras desta localidade indicam que os grãos analisados são compostos por
goetita e subordinadamente hematita (Anexo 03 - Prancha 5.8). Em geral, as goetitas
ocorrem cimentando uma matriz argilosa. Inclusões de quartzo e magnetita/ilmenita
(??) encontram-se presentes em alguns dos grãos analisados (Anexo 03 - Prancha
5.8).
As idades (U-Th)/He obtidas em três grãos provenientes de três sub-amostras
são 8,9 ± 1,0 Ma, 8,3 ± 0,9 Ma e 8,0 ± 0,8 Ma (Tabela 5.2 e Anexo 03 - Prancha 5.8).
As idades obtidas são reproduzíveis para as três subamostras dando uma maior
confiabilidade ao resultado.

5.7.1.2.2 - Platô de Maturéia (Maturéia/PB) - (06BR113MAT) - Elevação 829 m

A ocorrência do platô de Maturéia também está associada ao horizonte da


duricrosta ferruginosa do perfil de intemperismo laterítico desenvolvido no
embasamento cristalino. Este platô é caracterizado por apresentar uma cobertura de
um solo amarelado que é constituído basicamente por quartzo, hematita e goetita. Na
parte central do platô este solo atinge uma espessura de até 2 m; todavia, nas regiões
de borda do platô, o solo possui uma menor espessura (~ 0.5 m) ou se encontra
ausente (Anexo 03 - Prancha 5.9). As amostras provenientes deste platô foram
coletadas na borda do platô, numa pequena escarpa desenvolvida no horizonte da
duricrosta ferruginosa (Anexo 03 - Prancha 5.9). Investigações petrográficas realizadas
nas amostras desta localidade indicam que os grãos analisados são compostos por
goetita (Anexo 03 - Prancha 5.9). Em geral, as goetitas ocorrem cimentando uma
matriz argilosa. Inclusões de quartzo se encontram presentes em alguns dos grãos
analisados (Anexo 03 - Prancha 5.9). Análises petrográficas também revelam que os
grãos desta amostra contêm duas gerações de goetitas. Na primeira geração, a goetita
ocorre cimentando um material argiloso; já a segunda é caracterizada por veios de
goetita pura, que ocorrem cortando a primeira geração (Anexo 03 - Prancha 5.9).
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 167

Dois grãos provenientes de duas subamostras coletadas em falésias nas bordas


do Platô de Maturéia foram datados pelo método (U-Th)/He. As idades obtidas
mostram resultados distintos (9,8 ± 1,3 e 4,7 ± 0,5 Ma), (Tabela 5.2 e Anexo 03 -
Prancha 5.9). A diferença de idade obtida entre os dois grãos datados pode refletir a
presença de duas gerações de goetita, como observado nas análises petrográficas. O
pequeno número de grãos analisados para esta ocorrência não permite o total
entendimento da história do intemperismo neste platô; todavia, a idade de 9,8 ± 1,3 Ma
é semelhante àquela obtida para as subamostras do platô de Brejinho, acima descrito.

5.7.1.2.3 - Platô de Imaculada (Imaculada/PB) - (06BR038IMA) - Elevação 822 m

O perfil de intemperismo presente nas rochas do embasamento cristalino do


Platô de Imaculada preserva todos os horizontes do intemperismo laterítico. A amostra
selecionada para datação foi coletada no horizonte da duricrosta ferruginosa, no topo
do platô. O horizonte da duricrosta ferruginosa se encontra em fase atual de
desmantelamento, fornecendo fragmentos de até 20 cm para amostragem de óxidos e
hidróxidos de ferro supergênicos (Anexo 03 - Prancha 5.10). O grão de goetita
selecionado para datação é proveniente de uma cavidade na amostra de mão (Anexo
03 - Prancha 5.10). Este grão, na lupa, mostra um aspecto botrioidal (Anexo 03 -
Prancha 5.10). Observações petrográficas revelam que os grãos analisados são pouco
cristalizados e apresentam uma grande quantidade de quartzo incluso (Anexo 03 -
Prancha 5.9).
Para esta localidade foi datado apenas um grão. A idade (U-Th)/He obtida foi de
3,5 ± 0,5 Ma (Tabela 5.2 e Anexo 03 - Prancha 5.10). Este resultado é bem mais jovem
do que as idades obtidas para goetitas de outras ocorrências, mas é consistente com o
aspecto tardio sugerido pela precipitação de goetita botrioidal em cavidades de
dissecação.

Sumário dos Resultados Geocronológicos dos Platôs da região de Teixeira.

Os resultados (U-Th)/He das 6 subamostras coletadas relacionadas ao


intemperismo dos gnaisses e granitóides da região de Teixeira, em diferentes
localidades, mostraram idades variando de 9,8 ± 1,3 a 3,5 ± 0,5 Ma (Tabela 5.2). O
pequeno número de amostras datadas impede uma análise completa da história do
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 168

intemperismo desenvolvido nos platôs de Teixeira. Entretanto, estas idades indicam


que a ferruginização dos gnaisses e granitóides iniciou pelo menos há 10 Ma. A idade
de 3,5 Ma sugere a precipitação de goetita durante um processo de intemperismo mais
recente. Este intemperismo recente também foi observado no material coluvionar que
recobre a Formação Serra do Martins, sugerindo então que este período de
intemperismo foi abrangente e causou a precipitação de minerais supergênicos em
várias ambientes geomorfológicos na Província Borborema.

5.7.2 - Domínio das Planícies e dos Tabuleiros Costeiros

As amostras de óxidos/hidróxidos de ferro coletadas no domínio das Planícies e


Tabuleiros Costeiros são provenientes dos perfis de intemperismo laterítico
desenvolvidos sobre os arenitos da Formação Barreiras e de solos ferruginosos
desenvolvidos sobre os carbonatos da Formação Jandaíra.
A seguir, serão apresentadas breves descrições das ocorrências amostradas, as
características petrográficas dos óxidos/hidróxidos de ferro de cada localidade
amostrada, e as idades obtidas para cada grão datado. Inicialmente serão descritos os
resultados das amostras associadas ao intemperismo dos carbonatos da Formação
Jandaíra e, na seqüência, os resultados referentes ao intemperismo dos arenitos da
Formação Barreiras.

5.7.2.1 - Carbonatos da Formação Jandaíra

Na Chapada do Apodi, afloramentos dos carbonato Jandaíra são caracterizados


pela topografia cárstica, com a presença de cavernas, fissuras de dissolução, e outros
sinais de dissolução química. As dolinas e grutas frequentemente desenvolvem um
solo argiloso marrom-alaranjado, rico em pisólitos de goetita. A ausência de duricrostas
ferruginosas sugere que estes pisólitos são de origem pedogênica e refletem o
comportamento conservativo do ferro sob condições geoquímicas oxidantes e
alcalinas. Em alguns locais, além de pisólitos, também ocorrem veios e concreções de
goetitas maciças. As características de cada ocorrência amostrada, os aspectos
mineralógicos e petrográficos dos grãos datados, e os resultados (U-Th)/He serão
apresentados a seguir.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 169

5.7.2.1.1 - Olho D’Água (Apodi/RN) - (06BR088-OLHO) - Elevação 164 m

As amostras de óxidos e hidróxidos de ferro desta localidade estão associadas à


ferruginização das rochas carbonáticas da Formação Jandaíra. Estas amostras são
caracterizadas por concreções de goetita que ocorrem num corte de estrada presente
na borda do platô (Anexo 03 - Prancha 5.24). Os fragmentos amostrados são maciços e
atingem até 5 cm. Observações petrográficas revelam que as concreções são
compostas por goetita maciça, com inclusões de fragmentos de quartzo de tamanhos
milimétricos (Anexo 03 - Prancha 5.24). Para esta localidade foi datado apenas um grão
de goetita. A idade (U-Th)/He obtida foi de 2,96 ± 0,29 Ma (Tabela 5.2 e Anexo 03 -
Prancha 5.24).

5.7.2.1.2 - Lajedo de Soledade 2 (Soledade/RN) - (06BR092LAJ) - Elevação 132 m

As amostras de óxidos/hidróxidos de ferro selecionadas para datação foram


coletadas num solo preenchendo cavidades na rocha carbonática fresca (Anexo 03 -
Prancha 5.23). Estas amostras são caracterizadas por pisólitos de tamanhos variáveis
(Anexo 03 - Prancha 5.23). Observações petrográficas mostram que o centro destes
pisólitos é composto por grãos de quartzo, fragmentos de pisólitos detríticos e por um
material areno-argiloso cimentado por hematita/goetita (Anexo 03 - Prancha 5.23). As
bordas dos pisólitos são constituídas por níveis concêntricos de goetitas bem
cristalizadas e finamente bandadas. As bordas e os centros de alguns pisólitos foram
microamostrados para datação por (U-Th)/He (Anexo 03 - Prancha 5.23).
Investigações petrográficas de detalhe realizadas para cada uma das
microamostras, revelam que a goetita botrioidal é, por vezes, cortada por veios
micrométricos de goetitas mais jovens (Anexo 03 - Prancha 5.23). Em geral, os grãos
coletados nos centros dos pisólitos revelam a presença de muscovita, quartzo e
ilmenita/hematita (?), e são caracterizados por apresentarem goetita cimentando uma
matriz areno-argilosa. Já os grãos das goetitas oriundas das bordas dos pisólitos
contêm inclusões de grãos de quartzo (Anexo 03 - Prancha 5.23).
Os grãos de goetitas datados desta localidade são provenientes das diferentes
bandas de crescimento de cinco pisólitos (Anexo 03 - Prancha 5.23). No total foram
microamostradas oito bandas de crescimento. Para testar se os resultados são
reproduzíveis foram datados dois grãos para algumas subamostras provenientes das
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 170

oito bandas de crescimento. A maioria dos grãos analisados em duplicata mostrou


resultados reproduzíveis (Anexo 03 - Prancha 5.23). Porém, alguns outros
apresentaram resultados discrepantes (subamostras 06BR092LAJ-P4(m) e
06BR092LAJ-P5(n)). A diferença das idades obtidas para os dois grãos datados pode
estar relacionada à presença de contaminantes ou a uma possível perda de hélio.
Para o pisólito 06BR092LAJ-P5 foram microamostradas duas bandas: a borda
(subamostra 06BR092LAJ-P5(B)) revela idades concordantes de 4,4 ± 0,5 Ma e 3,7 ±
0,4 Ma; enquanto que o núcleo (subamostra 06BR092LAJP5(N)) apresenta dois
resultados discrepantes de 22,4 ± 2,5 Ma e 6,0 ± 0,6 Ma (Tabela 5.2 e Anexo 03 -
Prancha 5.23). Observações petrográficas revelam a presença de fragmentos de
quartzo, hematita/ilmenita (?) e uma mistura de goetita com argila no núcleo (Anexo 03
- Prancha 5.23). A idade mais antiga obtida para uma das subamostras do núcleo
4
pode estar relacionada à presença de contaminantes que contribuem com He
radiogênico.
Para o pisólito 06BR092LAJ-P4 também foram microamostradas duas bandas
de crescimento; a subamostra 06BR092LAJP4(B) foi coletada na borda do pisólito e
apresenta idades concordantes de 2,1 ± 0,2 Ma e 1,8 ± 0,2 Ma. Já a segunda
subamostra (06BR092LAJP4(M)), coletada numa camada intermediária do pisólito,
mostra idades discordantes de 2,2 ± 0,2 Ma e 5,1 ± 0,5 Ma (Tabela 5.2 e Anexo 03 -
Prancha 5.23). A presença de mais de uma geração de goetita, visível nas análises
petrográficas, pode explicar esta discrepância de idades, mas um número maior de
análises é necessário para resolver esta questão (Anexo 03 - Prancha 5.23).
Para o pisólito 06BR092LAJ-P1 foram amostradas duas camadas. A da borda
apresenta idade de 1,3 ± 0,1 Ma e a camada intermediária uma idade próxima de 1,5 ±
0,1 Ma (Tabela 5.2 e Anexo 03 - Prancha 5.23).
Para os pisólitos 06BR092LAJ-P2 e 06BR092LAJ-P6 foram datadas apenas as
goetitas provenientes das bordas. As idades obtidas para os dois grãos da subamostra
06BR092LAJ-P2(B) (4,9 ± 0,5 Ma e 4,8 ± 0,5 Ma) e para os dois grãos da subamostra
06BR092LAJ-P6(B) (4,9 ± 0,5 Ma e 3,3 ± 0,3 Ma) são compatíveis entre si (Tabela 5.2
e Anexo 03 - Prancha 5.23) e também com os resultados obtidos para os demais
pisólitos desta localidade.
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5.7.2.1.3 - Lajedo de Soledade 1 (Soledade/RN) - (06BR091LAJ) - Elevação 115 m

Numa segunda localidade na Chapada do Apodi, amostras de óxidos/hidróxidos


de ferro foram coletadas diretamente acima do Lajedo de Soledade (Anexo 03 -
Prancha 5.22). Estas amostras são caracterizadas por pisólitos de tamanhos que
variam de 0.3 a 12 mm (Anexo 03 - Prancha 5.22). Observações petrográficas mostram
que o centro destes pisólitos é composto por grãos de quartzo e fragmentos de
pisólitos detríticos (Anexo 03 - Prancha 5.22). A borda é composta por goetita
concêntrica com bandamento milimétrico contendo fragmentos de quartzo (Anexo 03 -
Prancha 5.22). As bordas e os centros de alguns pisólitos foram microamostrados para
datação por (U-Th)/He.
Semelhantemente aos pisólitos da localidade Lajedo Soledade 2, investigações
petrográficas de detalhe foram realizadas para cada uma das microamostras,
revelando que a goetita é botrioidal, por vezes maciça e cortada por veios
micrométricos de goetitas mais jovens (Anexo 03 - Prancha 5.22). Análises
petrográficas nos diversos grãos do núcleo evidenciam a presença de quartzo e
magnetita/hematita. Já os grãos das goetitas oriundas das bordas dos pisólitos contêm
inclusões, principalmente de grãos de quartzo milimétricos.
Os grãos de goetitas datados nesta localidade são provenientes das diferentes
bandas de crescimento de seis pisólitos (Anexo 03 - Prancha 5.22). No total, foram
datados nove grãos provenientes de oito diferentes bandas de crescimento.
Para testar se os resultados são reproduzíveis, foram datados dois grãos
provenientes da borda da subamostra 06BR091-P6(B), porém as idades obtidas foram
distintas (3,8 ± 0,4 Ma e 1,8 ± 0,2 Ma), o que pode estar relacionado a diferentes
gerações de goetita, perda de 4He durante a preparação da amostra ou durante sua
exposição prolongada ao sol, ou à presença de pequenos grãos de outros minerais
(Tabela 5.2 e Anexo 03 - Prancha 5.22). A idade obtida para o núcleo deste mesmo
pisólito foi de 0,8 ± 0,1 Ma (Tabela 5.2 e Anexo 03 - Prancha 5.22). Estes resultados
são complexos, mas as idades jovens obtidas são compatíveis com as idades obtidas
para outros grãos de goetita da região.
Para os pisólitos 06BR091LAJ-P1 e 06BR091LAJ-P4, foram datadas apenas
fragmentos de goetitas provenientes das bordas. As idades obtidas são idênticas (2,3 ±
0,3 Ma e 2,3 ± 0,2 Ma (Tabela 5.2 e Anexo 03 - Prancha 5.22).
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 172

Um grão proveniente da borda do pisólito 06BR091LAJ-P3 apresenta uma idade


(U-Th)/He de 25,7 ± 2,6 Ma (Tabela 5.2 e Anexo 03 - Prancha 5.22). Esta idade antiga
pode refletir a presença de contaminantes na amostra ou a presença de fragmentos de
pisólitos antigos incorporados nos pisólitos mais recentes, como pode ser observado
nas análises petrográficas realizadas para alguns dos pisólitos provenientes desta
localidade (Anexo 03 - Prancha 5.22).
A idade obtida para um grão extraído do pisólito 06BR091LAJ-P7 foi de 18,9 ±
2,2 Ma (Tabela 5.2 e Anexo 03 - Prancha 5.22). Semelhantemente ao pisólito
06BR091LAJ-P3, a idade obtida para este grão pode estar relacionada à presença de
contaminantes ou, mais provavelmente, à presença de pisólitos detríticos no centro do
novo pisólito, como também pode ser observado nas análises petrográficas (Anexo 03 -
Prancha 5.22).
Para o pisólito 06BR091LAJ-P5, foram microamostradas duas bandas de
crescimento. O grão proveniente da borda (subamostra 06BR091LAJ-P5(B)) apresenta
idade de 1,1 ± 0,1 Ma; já o grão proveniente da parte intermediária do pisólito
apresenta idade de 8,9 ± 0,9 Ma (Tabela 5.2 e Anexo 03 - Prancha 5.22).

Sumário dos Resultados Geocronológicos das Localidades Amostradas na


Chapada do Apodi
A primeira surpresa associada aos perfis de intemperismo formados sobre a
Chapada do Apodi é a alta concentração de ferro e abundância de pisólitos, apesar do
baixo teor de ferro dos carbonatos que servem como substrato para os solos na região.
Esta abundância de material ferruginoso se dá provavelmente devido ao fato de que o
elemento ferro é altamente insolúvel em condições oxidantes e alcalinas. Qualquer
ferro liberado durante o intemperismo dos carbonatos, ou liberado de sedimentos
eólicos ferruginosos (Formação Potengi) depositados sobre os carbonatos, é
imediatamente reprecipitado sob a forma de hidróxidos de ferro autigênico. Apesar do
comportamento conservador do ferro no sistema, a maioria dos resultados
geocronológicos obtidos para as amostras de goetita desta região são bem jovens.
Estes resultados revelam que as goetitas analisadas podem ter sido formadas num
tempo relativamente recente ou que estas amostras, expostas à superfície por um
prolongado período de tempo, podem ter sofrido aquecimento com uma provável perda
de 4He. Análises de 4He/3He são necessárias para determinar se as amostras datadas
sofreram perdas significativas de 4He.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 173

5.7.2.2 - Arenitos da Formação Barreiras

Observações de campo e relações petrográficas indicam a presença de dois


tipos de ocorrência de óxidos e hidróxidos de ferro, na Formação Barreiras: i) óxidos e
hidróxidos de ferro autigênicos, relacionados ao intemperismo dos sedimentos da
Formação Barreiras, e ii) óxidos e hidróxidos de ferro detríticos, provenientes da erosão
das rochas previamente intemperizadas, presentes na região interiorana.
As análises petrográficas e de EDS dos óxidos/hidróxidos de ferro que ocorrem
na forma de cimento autigênico na Formação Barreiras mostram que os grãos são
constituídos de goetitas, com inclusões de quartzo, cerianita (Ce, ThO2) e xenotímio
(YPO4) (Figuras 5.21, 5.22 e 5.23). No geral, os grãos provenientes deste material
possuem uma textura coloforme.
Os sedimentos da Formação Barreiras são, também, ricos em pisólitos. Em
geral, estes pisólitos mostram uma fraca cimentação na parte central e uma coloração
laranja clara, diferenciando das camadas desenvolvidas nas bordas, que se
caracterizam por apresentar uma coloração laranja escura/marrom e por serem
fortemente cimentadas. O diâmetro dos pisólitos é bastante variado, apresentando em
média 5-7 mm (Figura 5.24a). Diversos destes pisólitos foram seccionados ao meio e
micro-amostrados (2-5 bandas em cada pisólito) para análises petrográficas e
geocronológicas. Análises petrográficas e de EDS indicam que estes grãos são
constituídos de goetitas, com inclusões de quartzo, cerianita (Ce, ThO2), xenotímio
(YPO4), zircão e argilas.
No núcleo da grande maioria dos pisólitos observa-se a presença de grãos de
quartzo cimentados por goetita. Observações petrográficas indicam que os grãos de
quartzo presentes no centro destes pisólitos possuem características (p.ex. tamanho,
arredondamento, esfericidade) semelhantes aos grãos de quartzo presentes na matriz
do material sedimentar.
Fragmentos de pisólitos detríticos provenientes de um intemperismo anterior à
deposição da Formação Barreiras também ocorrem nestes sedimentos. Análises em
lâminas delgadas mostram que estes pisólitos detríticos podem ocorrer de duas
formas: i) fragmentos de pisólitos detríticos dispersos na matriz da Formação Barreiras,
e ii) fragmentos de pisólitos detríticos constituindo o núcleo de pisólitos autigênicos,
cimentados por uma geração tardia de hidróxidos de ferro que formam os “cutans” dos
pisólitos.
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No primeiro caso, as análises de lâminas delgadas mostram pisólitos


fragmentados que apresentam um contato brusco com a matriz areno-argilosa da
formação Barreiras (Figura 5.24b). A fragmentação dos pisólitos provavelmente
ocorreu durante o transporte sofrido por este material, desde a área fonte. Estes
pisólitos são constituídos por goetitas e apresentam uma textura botrioidal, com bandas
de crescimento que variam de milimétricas a centimétricas.
Para o segundo caso, análises petrográficas revelam fragmentos de pisólitos
cimentados por uma geração de goetita mais recente. Esta nova geração precipitou-se
ao redor do fragmento de pisólito detrítico (Figura 5.24c, d, e). O contato entre o pisólito
detrítico e os “cutans” é facilmente visível a olho nú devido à diferença de textura
(Figura 5.24f).
Pisólitos das diferentes localidades amostradas foram seccionados ao meio e
micro-amostrados (2 a 5 camadas da borda em direção ao centro do pisólito) para a
datação por (U-Th)/He e conseqüente identificação destas relações.
Análises de EDS revelam a presença de inclusões de zircão nos fragmentos de
pisólitos detríticos. Já as bordas destes pisólitos contêm inclusões de quartzo, cerianita
(Ce, ThO2), xenotímio (YPO4) e argilas. Estes grãos, em geral, apresentam uma textura
botrioidal e por vezes maciça.
No centro dos pisólitos formados durante o intemperismo da Formação
Barreiras, além da ocorrência de pisólito detrítico e quartzo, também é comum a
ocorrência de fragmentos ferruginizados de rochas (Figura 5.24g). Estes pisólitos
autigênicos são compostos de goetita botrioidal relativamente pura. Em geral, a goetita
ocorre cimentando um material argiloso. Inclusões de quartzo, muscovita, ilmenita e
magnetita são comuns nestas amostras.
A presença de diferentes materiais no núcleo de pisólitos é bastante comum. De
acordo com Anand et al. (1989), pisólitos são formados por deposições centrípetas de
óxidos e hidróxidos de ferro ao redor de fragmentos de rochas, quartzo, pisólitos
detríticos, argilas detríticas, etc.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 175

Figura 5.21 - Análises de EDS realizadas no fragmento de pisólito coletado na praia de


Lagoa Salgada/RN. Os pontos vermelhos indicam os locais analisados. As análises 01,
02 e 04 identificam goetita supergênica, a 03 um provável fragmento de argila, a 05
xenotímio e a 06 cerianita. A presença de tório na composição destes três últimos
minerais pode afetar os resultados das análises geocronológicas pelo método (U-
Th)/He.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 176

Figura 5.22 - Análises EDS realizadas (a) no grão proveniente de uma amostra de
pisólito supergênico detrítico, e (b) no grão proveniente de uma amostra de cimento
supergênico, ambas coletadas na praia de Lagoa Salgada/RN. Para o caso (a) a
análise EDS 01 identifica goetita supergênica; a 02 mostra a presença de zircão como
mineral contaminante. Para o caso (b), a análise 01 revela a goetita como mineral
principal que constitui o grão e a 02 mostra a presença de cerianita, provável
contaminante nas análises por (U-Th)/He.
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Figura 5.23 - Análises EDS realizadas em três grãos provenientes de amostras das
localidades de Rio do Fogo/RN (a e b) e Praia das Garças/RN (c). (a) A textura do grão
e o alto teor de Al e Si identificados na análise EDS revelam que a goetita analisada
ocorre substituindo argilominerais. (b) e (c) identificam a goetita como constituinte
principal do grão.
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Figura 5.24 - Diferentes tipos de pisólitos presentes na Formação Barreiras. (a) foto de
lâmina delgada de um pisólito autigênico formado durante o intemperismo da
Formação Barreiras; (b) foto de lâmina delgada de dois fragmentos de pisólitos
supergênicos detríticos; (c-f) relação de contato entre o pisólito supergênico detrítico
(P1) e o pisólito autigênico formado durante o intemperismo da Formação Barreiras
(P2); (g) fragmento de rocha ferruginizada sendo cimentado por uma geração tardia de
goetita que formam os “cutans” do pisólito; (h) dois fragmentos de pisólitos detríticos
(P1) cimentados por uma nova geração de goetitas, que formam os “cutans” do pisólito.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 179

Abaixo serão apresentados os resultados mineralógicos e geocronológicos de


todos os grãos datados provenientes das diferentes localidades amostradas na
Formação Barreiras. Serão descritas, primeiramente, as ocorrências de óxidos e
hidróxidos de ferro que ocorrem no Ceará, seguidas das ocorrências do Estado do Rio
Grande do Norte.

5.7.2.2.1 - Ponta Grossa 1 (Ponta Grossa-CE) - (06BR078PON) - Elevação 3 m

As amostras provenientes da localidade Ponta Grossa 1 são caracterizadas por


pisólitos coletados no horizonte da zona mosqueada, do perfil de intemperismo
laterítico. Análises de lâminas delgadas identificam, nestes pisólitos, um núcleo rico em
quartzo ou fragmentos de pisólitos, envolto por camadas concêntricas de goetitas
(Anexo 03 - Prancha 5.12).
As amostras coletadas são caracterizadas por pisólitos de tamanhos variáveis
mas que apresentam, em média, 6-7 mm de diâmetro. As bordas dos pisólitos são
constituídas por goetitas bem cristalizadas, de coloração amarronzada; já a parte
central é composta por goetita e possui uma coloração marrom alaranjada (Anexo 03 -
Prancha 5.12).
Investigações petrográficas revelam a presença de uma maior quantidade de
inclusões de quartzo para os grãos provenientes do núcleo do pisólito. A maioria dos
grãos analisados possui uma textura coloforme (Anexo 03 - Prancha 5.12).
Os grãos de goetitas datados desta localidade são provenientes das diferentes
bandas de crescimento de seis pisólitos. No total foram microamostradas dezoito
bandas de crescimento (Anexo 03 - Prancha 5.12). Dezessete dos dezoito grãos
datados apresentaram idades que variam de 17,0 ± 1,8 Ma a 9,9 ± 1,0 Ma (Tabela 5.2
e Anexo 03 - Prancha 5.12). Em geral, os pisólitos datados apresentam uma idade
mais antiga para os grãos coletados no centro e uma idade mais jovem para os grãos
provenientes da borda (p.ex. 06BR078PON-P1, 06BR078PON-P4 e 06BR078PON-
P5). A ausência desta relação, em alguns pisólitos (06BR078PON-P2 e 06BR078PON-
P6), pode estar relacionada a diversos fatores: perda de 4He sofrida pelo grão;
presença de mais de uma geração de goetita dada por processos de re-precipitação e
presença de contaminantes. Todavia, as idades das bandas microamostradas nestes
dois pisólitos são compatíveis com as idades obtidas para os demais pisólitos na
mesma localidade, fornecendo uma maior confiabilidade aos resultados.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 180

O outro grão datado, proveniente da subamostra 06BR078PON-P3(b) (pisólito


06BR078PON-P3), mostrou uma idade (U-Th)/He de 40,4 ± 4,1 Ma (Tabela 5.2 e
Anexo 03 - Prancha 5.12). A idade antiga, obtida para o grão proveniente da região de
borda do pisólito 06BR078PON-P3, pode estar relacionada à presença de fragmentos
de pisólitos detríticos nas bordas do pisólito (Figura 5.24h). Análises petrográficas
revelam a presença de material detrítico rico em ferro, tanto no núcleo quanto nas
borda dos pisólitos (Anexo 03 - Prancha 5.12). Alternativamente, o resultado pode estar
relacionado à presença de contaminantes, também detectados nas análises
petrográficas (Anexo 03 - Prancha 5.12).

5.7.2.2.2 - Ponta Grossa 2 (Ponta Grossa/CE) - (06BR080PON) - Elevação 0 m

As amostras de óxidos/hidróxidos de ferro selecionadas para datação foram


coletadas no horizonte da zona mosqueada do perfil de intemperismo laterítico e são
provenientes das falésias que ocorrem na praia de Ponta Grossa/CE (Anexo 03 -
Prancha 5.13). Os óxidos/hidróxidos de ferro coletados nesta localidade são pisólitos
de tamanhos variáveis. Estes pisólitos foram microamostrados em duas a quatro
camadas, desde a região de borda até o centro, procurando representar as diferentes
camadas de crescimento. Os núcleos destes pisólitos são compostos por grãos de
quartzo, fragmentos de pisólitos detríticos, e por um material areno-argiloso cimentado
por hematita/goetita (Anexo 03 - Prancha 5.13). As bordas são constituídas por goetitas
bem cristalizadas, com inclusões de quartzo (Anexo 03 - Prancha 5.13).
Os grãos de goetitas datados são provenientes das diferentes bandas de
crescimento de sete pisólitos. No total foram microamostradas vinte e cinco bandas de
crescimento nos pisólitos, com idades (U-Th)/He variando de 22,80 ± 2,6 a 7,5 ± 0,7
Ma (Tabela 5.2 e Anexo 03 - Prancha 5.13). Dos sete pisólitos datados, seis
(06BR080PON P1, 06BR080PON P4, 06BR080PON P5, 06BR080PON P7,
06BR080PON P9 e 06BR080PON P10) apresentam um aumento na idade em direção
ao centro, porém o pisólito 06BR080PON P6 mostra uma relação contrária (Anexo 03 -
Prancha 5.13).
Em geral, a idade mais antiga presente na parte central é de aproximadamente
17 Ma, e a mais recente, presente na borda, é de 7 Ma (Tabela 5.2 e Anexo 03 -
Prancha 5.13). Todavia, dois dos grãos datados, provenientes do núcleo dos pisólitos
06BR080PON P5 e 06BR080PON P10, apresentam idades (U-Th)/He mais antigas, de
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 181

21,70 ± 2,2 e 22,80 ± 2,6 Ma, respectivamente (Anexo 03 - Prancha 5.13). Os núcleos
destes pisólitos contêm fragmentos de rochas. Os resultados obtidos para estes dois
grãos associados a materiais detríticos podem representar a época de formação do
perfil de intemperismo da área fonte.

5.7.2.2.3 - Ponta Grossa 3 (Ponta Grossa/CE) - (06BR082PON) - Elevação 10 m

Os óxidos/hidróxidos de ferro selecionados para datação são caracterizados por


pisólitos e também foram coletados no horizonte da zona mosqueada do perfil de
intemperismo laterítico (Anexo 03 - Prancha 5.14). Normalmente os pisólitos são
subesféricos, sendo constituídos por um núcleo de goetita, bastante rico em quartzo, e
uma borda composta de camadas de goetita cristalina. Análises petrográficas
realizadas nos grãos provenientes das diferentes bandas de crescimento evidenciam a
presença de inclusões de quartzo e magnetita/hematita (Anexo 03 - Prancha 5.14).
Um total de onze grãos provenientes de dez diferentes bandas de crescimento,
de seis pisólitos, foi datado pelo método (U-Th)/He. As idades obtidas variaram de 17,5
± 1,8 Ma a 8,8 ± 0,9 Ma (Tabela 5.2 e Anexo 03 - Prancha 5.14). Os resultados da
datação dos pisólitos desta localidade são similares aos obtidos para os pisólitos das
localidades Ponta Grossa 1 e Ponta Grossa 2, interpretados como formados durante o
intemperismo da Formação Barreiras.

5.7.2.2.4 - Praia das Garças (Touros/RN) - (GA-04, GARCA-04) - Elevação 0 m

Os óxidos/hidróxidos de ferro foram amostrados no horizonte da zona


mosqueada, desenvolvido nos arenitos da Formação Barreiras. As amostras da
localidade Praia das Garças foram coletadas em falésias que ocorrem aflorando na
praia. A amostragem foi realizada em locais da falésia aonde as amostras não tenham
sido expostas ao sol, ocasionando a possível perda de He4+ da amostra (Anexo 03 -
Prancha 5.21).
Oito grãos provenientes de quatro pisólitos distintos foram datados para esta
localidade. Os grãos para análise foram selecionados aleatoriamente e não seguiram o
critério de amostragem utilizados em outras localidades, onde as bordas, zonas
intermediárias e núcleos eram amostradas individualmente. As idades (U-Th)/He
obtidas variaram de 23,7 ± 2,4 a 10,2 ± 1,0 Ma (Tabela 5.2 e Anexo 03 - Prancha 5.21).
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 182

Observações petrográficas e de EDS revelam que os grãos analisados são compostos


por goetita (Figura 5.23c) e esporádicas inclusões de quartzo. Por vezes, os grãos de
goetitas datados ocorrem cimentando uma matriz argilosa.
Os resultados obtidos para sete dos oito grãos datados se encontram dentro do
intervalo da idade de precipitação dos pisólitos provenientes das localidades de Ponta
Grossa 1, Ponta Grossa 2 e Ponta Grossa 3 e interpretados como formados durante o
intemperismo da Formação Barreiras (Tabela 5.2). Todavia, um grão apresentou uma
idade superior, que pode estar associada a contaminantes (p.ex. argila, zircão, quartzo)
e a pisólitos detríticos. A idade mais antiga (23,7 ± 2,4 Ma) obtida para este grão é
similar àquelas obtidas para os grãos 06BR080PON-P5-4(n) e 06BR080PON-P10-4(n),
provenientes de materiais detríticos presentes no centro de pisólitos coletados na
Localidade de Ponta Grossa 2 (Tabela 5.2 e Anexo 03 - Prancha 5.13).

5.7.2.2.5 - Aterro (Rio do Fogo/RN) - (RF-04-02) - Elevação 15 m

Para a localidade Aterro, em Rio do Fogo, foram coletadas amostras de


óxidos/hidróxidos de ferro na duricrosta ferruginosa. Esta localidade ocorre numa
região um pouco afastada da praia e é uma área de lavra da crosta ferruginosa do
perfil laterítico, utilizada para a pavimentação de estradas e para a indústria de
construção local. Os óxidos/hidróxidos de ferro coletados estão associados à
cimentação do material areno-argiloso da Formação Barreiras (Anexo 03 - Prancha
5.20).
Análises de EDS e petrográficas caracterizam a goetita como constituinte
principal dos grãos datados (Figura 5.23a). Por vezes, as goetitas ocorrem substituindo
argilas primárias (Figura 5.23a). Grãos de quartzo e de magnetita/ilmenita (?) também
ocorrem associados à goetita.
A idade obtida para o grão de goetita da localidade Aterro é de 13,6 ± 1,4 Ma
(Tabela 5.2 e Anexo 03 - Prancha 5.20). Este resultado é compatível com a idade
obtida para os demais grãos de goetitas supergênicas provenientes de outras
localidades da Formação Barreiras.
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5.7.2.2.6 - Praia de Rio do Fogo (Rio do Fogo/RN) - (RF-04-01, RIOFOGO-04-01) -


Elevação 0 m

Os óxidos/hidróxidos de ferro provenientes da localidade Praia de Rio do Fogo


foram coletados no horizonte da zona mosqueada em uma falésia localizada nas
imediações da cidade de Rio do Fogo (Anexo 03 - Prancha 5.19). Dois tipos de
material ferruginoso foram amostrados: cimentos autigênicos e pisólitos (Anexo 03 -
Prancha 5.19). Análises petrográficas e de EDS mostram que os grãos analisados são
constituídos por goetitas (Figura 5.23b). Grãos de quartzo ocorrem inclusos nas
amostras analisadas.
Para esta localidade, foram datados dois grãos de goetitas. O primeiro, um
fragmento de cimento autigênico, fornece uma idade de 16,2 ± 1,6 Ma; já o segundo,
um fragmento de pisólito, fornece uma idade de 11,7 ± 1,2 Ma (Tabela 5.2 e Anexo 03 -
Prancha 5.19). Estes resultados são compatíveis com aqueles obtidos para os grãos
associados ao intemperismo da Formação Barreiras (cimento e pisólitos) em outros
locais.

5.7.2.2.7 - João Câmara (João Câmara/RN) - (06BR064JOA) - Elevação 136 m

As amostras provenientes desta localidade foram coletadas num corte de estrada


localizado nas proximidades da cidade de João Câmara (Anexo 03 - Prancha 5.11). Os
óxidos/hidróxidos de ferro selecionados para datação (U-Th)/He foram amostrados no
horizonte da zona mosqueada, desenvolvido nos sedimentos da Formação Barreiras. O
mosqueamento que ocorre neste perfil é um pouco diferente do que ocorre nas demais
falésias da Formação Barreiras. As “mottleds” são menores e apresentam uma
orientação aleatória (Anexo 03 - Prancha 5.11). Os pisólitos coletados nesta localidade
possuem características diferentes daquelas dos pisólitos amostrados no litoral. Estes
são mais irregulares, menos arredondados, impuros e, por vezes, apresentam
características de concreções.
Para a localidade de João Câmara foram selecionados, no total, três pisólitos
para datação. Os resultados (U-Th)/He obtidos para quatro grãos provenientes de
diferentes bandas de crescimento destes pisólitos foram de 9,1 ± 1,0 Ma, 5,9 ± 0,6 Ma,
3,0 ± 0,3 Ma e 1,2 ± 0,1 Ma (Tabela 5.2 e Anexo 03 - Prancha 5.11). Informações
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 184

petrográficas revelam que a maioria dos grãos de goetitas datados ocorre substituindo
um material argiloso. Inclusões de quartzo também ocorrem com freqüência.
Os resultados obtidos revelam uma predominância de idades relativamente
recentes para os grãos provenientes destes pisólitos. Estes resultados indicam que as
goetitas analisadas foram formadas num tempo relativamente recente ou que estas
amostras, expostas a superfície por um prolongado período de tempo, sofreram um
aquecimento com provável perda de 4He. Um conjunto maior de amostras deve ser
datado para melhor entender o significado destas idades.

5.7.2.2.8 - Lagoa Salgada (São Miguel do Gostoso/RN) - (LGSLG11, LGSLG10, LG-


04, LS-01 E LS-02) - Elevação 0 m

Os óxidos/hidróxidos de ferro selecionados para datação foram coletados numa


falésia na região da praia (Anexo 03 - Pranchas 5.15, 5.16, 5.17 e 5.18). Todas as
amostras são provenientes do horizonte mosqueado do perfil de intemperismo
laterítico, presente na Formação Barreiras. Nesta localidade foram observados dois
tipos de ocorrência de óxidos/hidróxidos de ferro: a primeira se encontra associada a
um cimento de goetita em blocos da Formação Barreiras, e a segunda na forma de
pisólitos.
A goetita associada ao cimento é bem cristalizada, possui uma coloração
amarronzada e um aspecto de “calda de chocolate”. Em geral, esta goetita ocorre
cimentando blocos presentes no horizonte da zona mosqueada. Observações
petrográficas revelam que esta goetita é botrioidal e, na maioria das vezes, pura
(Anexo 03 - Prancha 5.16). Inclusões de pequenos cristais de quartzo foram
encontradas em apenas alguns grãos.
No segundo caso, os pisólitos de Lagoa Salgada apresentam tamanhos
variados e possuem características diferentes dos pisólitos de Ponta Grossa e Garça.
Estes pisólitos são mais arredondados e no centro deles ocorre um pisólito detrítico,
facilmente reconhecido pela diferença de coloração e textura (Anexo 03 - Prancha
5.15).
Para a localidade de Lagoa Salgada foram datados 37 grãos de
óxidos/hidróxidos de ferro. Os grãos selecionados para a datação (U-Th)/He estão
associados ao cimento da Formação Barreiras, aos pisólitos formados durante o
intemperismo desta formação e aos pisólitos detríticos.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 185

Análises petrográficas revelam a presença de fragmentos de pisólitos detríticos


no núcleo de alguns dos pisólitos datados e as bordas são formadas por “cutans” de
goetita mais jovem (Figura 5.24h) .
Observações petrográficas e de EDS revelam que os grãos datados são
caracterizados por goetitas. Nos grãos oriundos do cimento de goetita tardio que cobre
blocos da Formação Barreiras, ocorrem inclusões de quartzo, cerianita (Ce, ThO2),
xenotímio (YPO4), e argilas; alguns dos grãos de pisólitos detríticos contêm inclusões
de quartzo e zircão (Figuras 5.21 e 5.22).
Nove grãos de goetitas provenientes dos núcleos de nove pisólitos coletados na
região de Lagoa Salgada (amostras LS-02a-i) foram datados por (U-Th)/He e
forneceram idades que variam de 43,2 ± 4,3 a 25,7 ± 2,6 Ma (Tabela 5.2 e Anexo 03 -
Prancha 5.18). Análises petrográficas e de EDS identificam a presença de zircão em
alguns dos grãos datados (Figura 5.22). A idade antiga obtida está provavelmente
associada à idade de formação do perfil de intemperismo da área fonte.
Alternativamente, este resultado pode estar relacionado à presença de contaminantes,
porém esta hipótese é menos provável devido à similaridade das idades obtidas para
os diversos pisólitos datados.
Quatro fragmentos de pisólitos provenientes das amostras LGSLG04-01,
LGSLG04-02, LGSLG04-04 e LG04-04 revelaram idades (U-Th)/He de 38,7 ± 3,9 Ma,
25,4 ± 2,5 Ma, 29,3 ± 2,9 Ma e 21,7 ± 2,2 Ma, respectivamente (Tabela 5.2 e Anexo 03
- Prancha 5.17). Análises microscópicas e de lâminas delgadas sugerem que estes
pisólitos são detríticos. Estas idades são similares às obtidas para os grãos detríticos
das amostras LS-02a-i.
Quatro pisólitos provenientes de Lagoa Salgada foram selecionados para
microamostragem das diferentes bandas de crescimento. No total foram
microamostradas quatro a cinco bandas em cada pisólito. Em geral, os pisólitos
datados apresentam uma idade mais antiga para os grãos coletados no centro e uma
idade mais jovem para os grãos provenientes da borda (p.ex. LGSLG-11-P1, LGSLG-
11-P2 e LGSLG-11-P4), (Tabela 5.2 e Anexo 03 - Prancha 5.15). Todavia, os grãos
LGSLG-11-P1-1(b) e LGSLG-11-P2-1(b), provenientes das bordas dos pisólitos
LGSLG-11-P1 e LGSLG-11-P2, respectivamente, forneceram idades antigas, que
podem estar relacionadas à presença de contaminantes e/ou fragmentos de pisólitos
detríticos nestas bordas (Tabela 5.2 e Anexo 03 - Prancha 5.15). Já as idades obtidas
para as diferentes bandas do pisólito LGSLG-11-P3 não mostraram uma seqüência
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 186

cronológica de precipitação desde a borda até o núcleo. Porém, as idades das bandas
microamostradas neste pisólito são semelhantes àquelas obtidas para os demais
pisólitos coletados na mesma localidade (Tabela 5.2 e Anexo 03 - Prancha 5.15).
Duas outras amostras de mão (LGSLG 11 e LGSLG 10), também provenientes
da localidade de Lagoa Salgada, foram selecionadas para datação (Anexo 03 -
Prancha 5.16). Estas amostras são caracterizadas pela presença de cimento de goetita
autigênica e de pisólitos interpretados como detríticos. A datação do cimento de goetita
autigênica fornecerá a idade mínima para a Formação Barreiras, enquanto que a
datação dos pisólitos detríticos uma idade máxima de deposição.
Para a amostra LGSLG 11 foram datados dois grãos associados ao cimento
(LS-01 e LS-11-1(C)) e um grão proveniente do pisólito detrítico (LGSLG11-1(P)). As
idades obtidas para as amostras LS-01 e LS-11-1(C) foram 17,3 ± 1,7 Ma e 16,3 ± 1,6
Ma, respectivamente, e para a amostra LGSLG11-1(P) 20,7 ± 2,1 Ma (Tabela 5.2 e
Anexo 03 - Prancha 5.16). Já para a amostra LGSLG 10 foram datados dois grãos,
sendo um proveniente do cimento de goetita autigênica (LS-10-1(C)) e o outro
relacionado ao pisólito detrítico (LGSLG10-1(P)). As idades obtidas para estas
amostras foram, respectivamente, 17,6 ± 1,8 Ma e 34,7 ± 3,5 Ma (Tabela 5.2 e Anexo
03 - Prancha 5.16).
Os resultados obtidos para os três grãos relacionados ao cimento de goetita
autigênica são semelhantes para as duas amostras datadas, identificando uma idade
mínima de 17 Ma para a Formação Barreiras. Esta idade também foi identificada em
pisólitos de outras localidades, interpretados como formados durante o intemperismo
da Formação Barreiras.
As idades obtidas para os dois grãos provenientes dos pisólitos detríticos
também se apresentaram similares aos resultados da datação de pisólitos detríticos de
outras localidades, identificando uma idade máxima entre 22-21 Ma para a deposição
dos sedimentos da Formação Barreiras.

Sumário dos resultados geocronológicos dos óxidos e hidróxidos de ferro


provenientes de pisólitos autigênicos, pisólitos detríticos e cimentos autigênicos
da Formação Barreiras

No total foram realizadas datações (U-Th)/He em 105 grãos de goetitas


provenientes de 8 localidades distintas da Formação Barreiras. Cinco grãos
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 187

provenientes das amostras de cimento das localidades de Lagoa Salgada e Rio do


Fogo apresentaram idades de 17,6 ± 1,8 Ma, 17,3 ± 1,7 Ma, 16,3 ± 1,6 Ma, 16,2 ± 1,6
Ma e 13,6 ± 1,4 Ma. Os resultados obtidos para 69 grãos de goetitas associadas a
pisólitos autigênicos e provenientes de 7 localidades distintas mostraram-se
compatíveis, apresentando valores que variam de 17,8 ± 1,8 a 7,5 ± 0,8 Ma. Estes
resultados sugerem que durante o intemperismo da Formação Barreiras, ocorreu uma
precipitação de goetita tanto na forma de cimento quanto na forma de pisólitos. As
idades obtidas para os 31 grãos de goetitas provenientes de pisólitos detrítricos são
compatíveis para as 3 diferentes localidades amostradas (Lagoa Salgada, Praia da
Garças e Ponta Grossa), apresentando idades que variam de 43,2 ± 4,3 a 21,6 ± 2,2
Ma. Os resultados obtidos para os pisólitos detríticos presentes nesta formação
indicam que a idade máxima de deposição para os sedimentos da Formação Barreiras
é de aproximadamente 22 Ma.
Estes resultados impõe um limite de idade entre 22 e 17 Ma para a deposição
dos sedimentos da Formação Barreiras na região estudada, fornecendo uma
importante contribuição para a história desta unidade, que aflora ao longo de grandes
extensões do litoral brasileiro. Este resultado também impõe um marco importante na
história de erosão que ocorreu no interior da área em estudo.
Neste capítulo estão descritos todos os resultados obtidos durante o decorrer do
trabalho. Foram apresentados os dados geomorfológicos, a caracterização dos perfis
de intemperismo da área de estudo, a apresentação dos resultados geocronológicos
40
pelos métodos Ar/39Ar e (U-Th)/He e uma breve interpretação dos resultados obtidos
para cada perfil amostrado. No capítulo seguinte, todos os dados obtidos durante o
decorrer do trabalho serão integrados objetivando um melhor entendimento da história
do intemperismo e da evolução geomorfológica da Província Borborema.
CAPÍ TULO 6
DISCUSSÕES
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 188

CAPÍTULO 6

Discussões

Neste capítulo, será realizada a integração de todos os dados geológicos,


geomorfológicos e geocronológicos obtidos durante este trabalho de tese. Inicialmente,
será feita uma análise da confiabilidade dos resultados geocronológicos obtidos pelos
40
métodos Ar/39Ar e (U-Th)/He, e uma comparação dos resultados obtidos por cada um
destes métodos, objetivando identificar a adequabilidade do uso, principalmente do
método (U-Th)/He, na datação dos tipos de minerais supergênicos analisados neste
estudo. Após uma análise crítica da confiabilidade dos dados geocronológicos, os
dados julgados confiáveis serão utilizados na reconstrução da história do intemperismo
e da evolução geomorfológica da Província Borborema. Estes dados serão, finalmente,
propostos como limites temporais para as idades das formações Barreiras e Serra do
Martins.

6. 1 - Confiabilidade dos Resultados 40Ar/39Ar Obtidos neste Trabalho

40
Para testar a confiabilidade dos resultados Ar/39Ar obtidos a partir da datação
de minerais supergênicos do grupo da holandita (criptomelana e holandita),
Vasconcelos e Conroy (2003) definiram diversos critérios. Para este trabalho, a análise
dos resultados obtidos será baseada nos critérios estabelecidos por estes autores.

6.1.1 - Reprodutibilidade de Vários Grãos Provenientes de uma Amostra

Se os resultados geocronológicos constituem a verdadeira idade de precipitação


dos óxidos de manganês, estes devem ser reproduzíveis para diversos grãos
provenientes de uma única amostra (Vasconcelos e Conroy 2003), quando esta
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 189

amostra representa uma única geração do mineral analisado. Para testar a


compatibilidade das análises realizadas nos óxidos de manganês, dois a quatro grãos
de uma única amostra foram analisados neste estudo. Os resultados obtidos mostram
que a maioria das idades dos grãos são reproduzíveis, confirmando que as idades
40
Ar/39Ar obtidas para as fases analisadas (criptomelana e holandita) representam
idades de precipitação destes minerais (Tabela 5.1 e Anexo 01 - Figuras 1-15).
Por vezes, foram detectadas diferenças nas idades de grãos provenientes de
uma mesma amostra. Esta diferença de idade indica que os resultados analíticos não
são confiáveis ou que os grãos analisados perderam K ou Ar na sua história geológica;
39
ou ainda que um ou mais grãos analisados perderam uma quantidade grande de Ar
por recoil; ou que um ou mais dos grãos analisados contêm contaminantes primários;
ou que mais de uma geração de holandita ou criptomelana estão presentes nas
amostras de onde os grãos foram extraídos. O estilo do espectro obtido permite
40
determinar se os resultados analíticos são de baixa qualidade, se há perda de Ar*, se
há perda de 39Ar por recoil, ou se há presença de contaminantes nos grãos analisados.
Os estudos petrográficos, executados em paralelo às análises geocronológicas,
permitem detectar a presença de mais de uma geração das fases datadas. A presença
de veios entrecortantes e o crescimento coloforme dos óxidos são algumas das
texturas indicativas da presença de mais de uma fase do mineral supergênico. A
obtenção de uma única idade de precipitação para um grão de holandita ou
criptomelana é frequentemente dificultada pela dimensão milimétrica dos grãos
analisados (1-2 mm), que podem conter centenas de bandas de crescimento de
minerais com texturas coloformes ou botrioidais.
Em alguns poucos casos neste estudo, diferentes grãos datados de uma mesma
amostra mostram resultados distintos, porém confiáveis (p. ex. grãos 4420_01-02 da
amostra EQUA0505-A, grãos 4423_01-03 da amostra Lagoa Salgada). Análises
petrográficas e de EDS realizadas para estas amostras revelam a presença de mais de
uma geração de óxidos de manganês, justificando a diferença nas idades dos grãos. Já
em outros casos, um ou dois dos grãos datados mostram fortes sinais de
contaminação e/ou recoil e seus resultados são, então, descartados por não
apresentarem significado geológico (p.ex. grão 4425-01 proveniente da amostra
PAR0503-Porous; grão 3208-02, da amostra BV03-1).
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 190

6.1.2 - Reprodutibilidade de Várias Amostras Provenientes do Mesmo Horizonte


do Perfil

40
Se os resultados Ar/39Ar representam a idade de precipitação dos óxidos de
manganês supergênicos, estes devem ser reproduzíveis para diferentes amostras
coletadas próximas uma das outras, geneticamente associadas, e que texturalmente
mostram o mesmo mecanismo de precipitação (Vasconcelos e Conroy 2003).
Os resultados de seis amostras localizadas nas regiões de alta cota topográfica
do Planalto da Borborema e provenientes da localidade de Boa Vista (P27BVE-1-C,
P27BVE-2-C, P27C, P27D, P27I e P27 BV) mostraram uma variação muito pequena na
idade do intemperismo (Tabela 5.1 e Anexo 01 - Figuras 3, 4 e 5). Esta relação é
também observada nas amostras coletadas na Serra do Forte (CAR0402 e CAR0402-
B), na Mina da Mata (P80A, P80D, P80F e P3) e na localidade de Macau 2, no domínio
das Planícies e Tabuleiros Costeiros (MAC-2-14A, MAC-2-14C e MAC-2-15A) (Tabela
5.1 e Anexo 01 - Figuras 2, 6, 7, 14 e 15), reforçando a confiabilidade dos resultados
40
Ar/39Ar na determinação das idades dos perfis de intemperismo que contêm os
minerais datados. Em resumo, os resultados mostram que diversas amostras
analisadas de um único horizonte do perfil demonstram grande consistência nas idades
e que os três domínios geomorfológicos estudados podem ser diferenciados com base
na idade dos minerais supergênicos que ocorrem nos perfis de intemperismo presentes
em cada domínio (Tabela 5.1 e Anexo 01 - Figuras 1-15).

6.1.3 - Reprodutibilidade de Várias Amostras Provenientes do Mesmo Tipo de


Perfil de Intemperismo Presente em Localidades Distintas.

Baseado na distribuição espacial, nas cotas topográficas, e na sua profundidade


e estratigrafia, os perfis de intemperismo podem ser correlacionados regionalmente.
Por exemplo, os perfis de intemperismo profundos e estratificados, capeados por
duricrosta ferruginosa que ocorrem no Planalto da Borborema apresentam extrema
similaridade em escala regional. Similarmente, os perfis de intemperismo que ocorrem
nos sedimentos da Formação Barreiras têm características reconhecidas
regionalmente. A datação de várias amostras, obtidas em diferentes ocorrências destes
perfis de intemperismo, algumas vezes distanciadas de centenas de quilômetros,
permite testar a adequabilidade da geocronologia de intemperismo pelo método
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 191

40
Ar/39Ar como ferramenta de correlação destes perfis em escala regional (Vasconcelos
e Conroy 2003).
Os resultados obtidos neste trabalho revelam uma variação restrita na idade das
amostras coletadas em diferentes localidades, porém pertencentes ao mesmo tipo de
perfil de intemperismo (p. ex. amostras EQUA0505-A, PAR0503, P49A, P49F, BV05-1,
CAR0402 e EQUA0508-B, provenientes dos perfis desenvolvidos no domínio do
Planalto da Borborema; amostras CAR0404, CAR0406, CN0408 e CN0416,
provenientes dos perfis desenvolvidos no domínio da Depressão Sertaneja; amostras
MAC-19-02-A, MAC-26-11-A, MAC02-14-A, 06BR069MAC-C, Lagoa Salgada, Garça
0401 e 06BR064JOA, referentes aos perfis desenvolvidos no domínio das Planícies e
Tabuleiros Costeiros (ver tabela 5.1 e anexo 01 - figuras 1, 2, 10, 11, 12, 13, 14 e 15).
Uma análise criteriosa dos resultados geocronológicos revela que as idades obtidas
para as várias ocorrências de um mesmo perfil de intemperismo não são exatamente
idênticas, pois variações locais e variabilidade de amostragem geralmente levam a
uma dispersão nos resultados. No entanto, é importante notar que perfis de
intemperismo não apresentam uma idade exata, mas sim um conjunto de idades que
representa o intervalo de tempo em que os processos de intemperismo estavam mais
ativos naquelas rochas expostas à superfície. O intervalo dos resultados obtidos para
cada localidade, de um mesmo perfil de intemperismo, são compatíveis em escala
regional, sugerindo que estes perfis de intemperismo são, realmente, contemporâneos
em escala regional.
A figura 6.1 a, b, c mostra o conjunto das diversas amostras analisadas para as
diferentes localidades presentes nos domínios geomorfológicos do Planalto da
Borborema, da Depressão Sertaneja e das Planícies e Tabuleiros Costeiros,
respectivamente. A figura 6.1c não inclui os resultados das análises dos óxidos de
manganês de Ponta Grossa, sendo estes últimos reproduzidos na figura 6.1d. Os
resultados obtidos para os perfis de intemperismo presentes nas altas cotas
topográficas do Planalto da Borborema mostram idades antigas, diferenciando das
idades bem mais recentes obtidas para as amostras coletadas nos perfis incipientes do
domínio da Depressão Sertaneja. Estudos prévios revelam que os perfis de
intemperismo profundos e complexos presentes em regiões de alta cota topográfica
são mais antigos que os perfis rasos preservados em áreas de baixa cota topográfica
(Vasconcelos 1998; Vasconcelos 1999a e b; Vasconcelos e Conroy 2003; Carmo e
Vasconcelos 2004; Carmo 2005).
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 192

40
Figura 6.1 - Ideograma para todos os resultados das datações por Ar/39Ar do (a) Planalto da Borborema; (b) Depressão Sertaneja;
(c) Planícies e Tabuleiros Costeiros sem incluir os resultados de Ponta Grossa e (d) Planícies e Tabuleiros Costeiros incluindo os
resultados de Ponta Grossa.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 193

As figuras 6.1 a, b também ilustram idades bastante jovens presentes, tanto na


região da Depressão Sertaneja quanto nas porções elevadas do Planalto da
Borborema. É importante observar que os principais períodos de intemperismo mais
recentes são contemporâneos entre o Planalto da Borborema e a Depressão
Sertaneja. Esta contemporaneidade na precipitação de minerais nos perfis de
intemperismo nos dois domínios geomorfológicos revela que as condições propícias ao
intemperismo ocorreram de forma extensiva em escala regional, afetando tanto os
perfis já bem desenvolvidos nas áreas de maior cota topográfica, quanto os perfis
incipientes e neoformados nas cotas mais baixas. Nas cotas mais altas, este evento de
intemperismo mais recente é frequentemente representado na forma de uma
dissolução ou recristalização parcial de minerais previamente precipitados (Anexo 02 -
Pranchas 5.6 e 5.7). Ele pode ser também identificado na forma de minerais
neoformados na superfície de minerais antigos ou ao longo do contato entre o perfil de
intemperismo e a rocha sã subjacente (Anexo 02 - Prancha 5.11).
Já os perfis de intemperismo desenvolvidos no domínio das Planícies e
Tabuleiros Costeiros, ao longo da região litorânea e de baixa cota topográfica, revelam
idades intermediárias (Figura 6.1c). Estas idades são condizentes com a profundidade
e a natureza complexa destes perfis de intemperismo lateríticos. No entanto, a
preservação de perfis de intemperismo relativamente antigos, em cotas topográficas
tão baixas e separados de perfis contemporâneos, hoje presentes em cotas
topográficas mais elevadas (os perfis no Planalto da Borborema), ao longo de uma
área que exibe clara evidência de erosão profunda e presença de perfis de
intemperismo muito jovens (Depressão Sertaneja), vem de encontro ao que se observa
em estudos similares em várias outras partes do planeta (Vasconcelos et al. 1994a,b;
Vasconcelos 1998; Vasconcelos e Conroy 2003; Carmo e Vasconcelos 2003; Carmo
2005; Spier et al. 2006). Esta violação das conclusões de estudos anteriores, que
mostram que perfis de intemperismo mais antigos ocorrem em cotas topográficas mais
altas e perfis de intemperismo mais jovens ocorrem em cotas topográficas mais baixas,
requer uma interpretação cuidadosa.
Os resultados geocronológicos obtidos neste trabalho, para diversos grãos de
uma única amostra, diversas amostras de uma mesma localidade, e várias amostras
de diferentes localidades, mostraram-se confiáveis e reproduzíveis, sugerindo que as
análises de óxidos de manganês (criptomelana e holandita) registram informações
confiáveis sobre a época de precipitação destes minerais. A contemporaneidade dos
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 194

resultados das amostras coletadas em diferentes localidades, porém pertencentes ao


mesmo tipo de perfil de intemperismo, sugere eventos de intemperismo regionalmente
significativos.
A precipitação simultânea de óxidos de manganês em diferentes localidades
também sugere que as reações químicas atuantes nos perfis de intemperismo são
controladas por fatores externos, tais como o precipitação pluviométrica e clima. Uma
comparação entre o registro do clima continental obtido através da geocronologia de
intemperismo, com os registros paleontológicos e marinhos pode fornecer uma história
paleoclimática mais completa e confiável. Esta comparação será feita abaixo.

6. 2 - Confiabilidade dos Resultados (U-Th)/He Obtidos Neste Trabalho

A aplicação sistemática da datação de goetita supergênica por (U-Th)/He é


recente (Shuster et al. 2005; Heim et al. 2006). Até o presente estudo, a aplicação
desta técnica estava restrita à datação de goetitas supergênicas extremamente puras e
com paragênese claramente associada à precipitação do ferro diretamente de soluções
(Shuster et al. 2005; Heim et al. 2006). A escolha deste material ideal na aplicação
desta técnica visava evitar problemas previsíveis associados à precipitação de minerais
supergênicos por processos de substituição, principalmente a incorporação de minerais
primários não intemperizados, portadores de U, Th, e He (p.ex. zircão) ou a
incorporação de resíduos de Th, elemento relativamente insolúvel, associado aos
argilominerais e a outros minerais supergênicos.
Como um dos objetivos deste estudo foi comparar, em escala regional, os perfis
de intemperismo formados sobre sedimentos arenosos (Formações Barreiras e Serra
do Martins), foi impossível evitar a utilização, na datação, de goetitas formadas através
da substituição, parcial ou total, de sedimentos. Apesar de todo o cuidado em se
procurar goetitas puras, análises petrográficas, de microscopia eletrônica e de
difratometria de raios-X revelam claramente que muitas das amostras analisadas
contêm impurezas. Estas impurezas trazem uma incerteza nos resultados
geocronológicos. Todavia, a sistemática analítica e as interpretações oriundas deste
trabalho servem de embasamento para a aplicação da geocronologia do intemperismo
pelo método (U-Th)/He em goetita, em ambientes geológicos de grande interesse (“red
beds”, pisólitos em solos, etc.). Isto justifica o grande esforço empregado em tentar
expandir a aplicação desta técnica na datação de amostras “não ideais”.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 195

6.2.1 - Reprodutibilidade de Vários Grãos Provenientes de uma Amostra

40
Semelhantemente às análises Ar/39Ar, a datação de mais de um grão em uma
mesma amostra é importante para avaliar a confiabilidade do resultado geocronológico
obtido. Neste trabalho, as idades (U-Th)/He obtidas para os diferentes grãos datados
de uma mesma amostra exibem uma notável consistência, apesar da complexidade
textural dos grãos datados, fornecendo maior confiabilidade aos resultados. Por
exemplo, os seis grãos datados da amostra 06BR002ARA1, os onze grãos da amostra
06BR002ARA2 e os dois grãos da amostra 06BR092LAJP2(b) todos forneceram
resultados compatíveis (ao nível 2 sigma) sugerindo que estes resultados representam
a idade de precipitação destas amostras (Tabela 5.2).
Diferenças nas idades de grãos provenientes de uma mesma amostra também
podem ser obtidas nos resultados (U-Th)/He. Esta diferença de idade pode revelar que:
i) os resultados analíticos não são confiáveis; ii) um ou mais grãos analisados não
permaneceram fechados para a perda e ganho de U, Th ou He; iii) alguns dos grãos
analisados contêm contaminantes primários; e iv) mais de uma geração de goetita está
presente nas amostras de onde os grãos foram extraídos. Em alguns poucos casos
neste estudo, diferentes grãos datados de uma mesma amostra mostraram resultados
distintos; p. ex., 06BR092LAJP4(M), 06BR091-P6(B) e 06BR092LAJP5(N). Análises
petrográficas revelam a presença de mais de uma geração de goetita em alguns dos
grãos datados das sub-amostras 06BR092LAJP4(M) e 06BR091-P6(B), bem como a
presença de contaminantes para a sub-amostra 06BR092LAJP5(N)), justificando assim
as diferenças nestas idades.

6.2.2 - Reprodutibilidade de Várias Amostras Provenientes do Mesmo Perfil

Para o melhor entendimento da formação de um perfil de intemperismo numa


determinada localidade se faz necessária a datação de mais de uma amostra do
mesmo perfil, assegurando assim uma maior confiabilidade ao dado. Neste trabalho,
diferentes amostras de goetita, provenientes de um único perfil, foram selecionadas
para datação (três amostras da localidade de Brejinho, três amostras da localidade de
Cuité, seis amostras do platô de Araruna, todas provenientes das altas cotas
topográficas do Planalto da Borborema; seis amostras foram coletadas na localidade
Praia das Garças, que se encontra localizada no domínio das Planícies e Tabuleiros
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 196

Costeiros), conforme relacionado na tabela 5.2. Cada uma destas amostras coletadas
em um único perfil, mostraram idades similares de precipitação da goetita, identificando
assim a verdadeira idade de precipitação mineral e demostrando a adequabilidade do
método (U-Th)/He na datação de goetitas supergênicas. A compatibilidade dos
resultados obtidos em várias amostras de goetita provenientes de um mesmo perfil de
intemperismo demonstra, também, que os resultados obtidos não são aleatórios e que
as datações (U-Th)/He em goetitas permitem determinar a faixa de idade de um perfil
de intemperismo

6.2.3 - Reprodutibilidade de Várias Amostras Provenientes do Mesmo Perfil de


Intemperismo Presente em Localidades Diferentes.

Um dos objetivos principais deste trabalho é a utilização da geocronologia


40
Ar/39Ar e (U-Th)/He para identificar e determinar a idade de formação de perfis de
intemperismo análogos em escala regional. Para atingir este objetivo, é importante que
os resultados geocronológicos permitam diferenciar os perfis considerados distintos
pela interpretação geológica. Para determinar se este objetivo do estudo foi atingido,
será realizada uma análise dos dados obtidos para os perfis de intemperismo do
Planalto da Borborema e das Planícies e Tabuleiros Costeiros. Estes perfis são
divididos em três grupos: os perfis formados nos sedimentos da Formação Serra do
Martins, os perfis desenvolvidos sobre o embasamento, e por último, os perfis
desenvolvidos sobre os sedimentos da Formação Barreiras.
Os resultados obtidos mostram uma variação restrita nas idades das amostras
coletadas em diferentes localidades; porém, pertencentes ao mesmo perfil de
intemperismo (p. ex. amostras 06BR036BRE, 06BR125CUI1, 06BR007BOM3 e
06BR008BOM1, provenientes do perfil desenvolvido no domínio do Planalto da
Borborema, e as amostras Rio do Fogo 04-01, GARÇA 04-05, GARÇA 04-06, RF-04-
02, 06BR078PON-P4 e 06BR082PON-P7, referentes ao perfil desenvolvido no domínio
das Planícies e Tabuleiros Costeiros (ver tabela 5.2).
Ideogramas foram utilizados para melhor representar a compatibilidade dos
resultados de datação por (U-Th)/He para amostras datadas para diferentes
localidades. Os dados de entrada no programa Isoplot para a confecção destes
ideogramas foram as idades finais obtidas pelo método (U-Th)/He (ver idades na tabela
40
5.2) e quando utilizados os resultados Ar/39Ar apenas as idades patamar e patamar
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 197

forçado foram consideradas (tabela 5.1), ambos foi adotado o erro 2 sigma). A figura
6.2 ilustra as idades obtidas para cada uma das quatro localidades amostradas da
Formação Serra do Martins, apresentando resultados compatíveis para todas as quatro
diferentes localidades. Três dos perfis amostrados apresentam idades variando de ca.
20 Ma a ca. 10 Ma. O quarto perfil revela resultados um pouco mais jovens (ca. de 13 -
6 Ma), porém o intemperismo mais antigo presente neste perfil (ca. 13 Ma) é também
identificado nas demais localidades. Estes resultados permitem determinar a
confiabilidade das idades obtidas para as amostras coletadas na Formação Serra do
Martins.
O pequeno número de amostras e grãos datados para os perfis de intemperismo
lateríticos que ocorrem sobre o embasamento na região de Teixeira não fornecem
informações suficientes para a interpretação da história do intemperismo que modelou
esta região. Os resultados obtidos para os grãos datados são relativamente jovens (<
10 Ma.) (Figura 6.3), o que indica que eventos recentes promoveram a recristalização
dos hidróxidos de ferro que cimentam os perfis lateríticos nesta região. Um dos perfis
analisados fornece idades que revelam dois eventos de intemperismo principais, um há
cerca de 10 Ma. e outro há cerca de ca. 5 Ma. Amostras obtidas em outros dois perfis
fornecem resultados compatíveis com estes dois eventos, apesar de somente um dos
eventos ter sido detectado em cada uma das localidades. Apesar das idades jovens
obtidas nao permitirem a reconstrução da história paleoclimática que deu origem aos
perfis lateríticos da região de Teixeira, os resultaods obtidos são encorajadores pois
identificam períodos de intemperismo importantes, também presentes em outros perfis
da região, como discutido abaixo. Serão necessárias mais análises de amostras
oriundas dos perfis de Teixeira para que a história de formação destes perfis seja
corretamente reconstruída.
Para as amostras provenientes dos perfis de intemperismo da Formação
Barreiras (domínio das Planícies e Tabuleiros Costeiros) também foram plotados
ideogramas, os quais revelam uma boa compatibilidade nas idades obtidas para os 8
perfis amostrados em diferentes localidades. O ideograma da figura 6.4 mostra que as
idades obtidas para os perfis destas 8 diferentes localidades concentram-se num
intervalo entre ca. 20 e ca. 5 Ma, mostrando que a maioria dos eventos de
intemperismo identificados em uma localidade estão, também, presentes nas demais.
Estas idades são, também, compatíveis com os resultados dos hidróxidos de ferro de
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 198

paragênese similar extraídos dos perfis de intemperismo da Formação Serra do


Martins, reforçando assim o caráter regional de formação deste perfil de intemperismo.
A análise de amostras provenientes de várias localidades é importante para a
identificação dos eventos de intemperismo mais importantes que ocorrem nos
diferentes domínios geomorfológicos.
O ideograma da figura 6.5 mostra uma certa semelhança na idade do
intemperismo que ocorre na Formação Serra do Martins e no embasamento da região
de Teixeira. Algumas idades um pouco mais antigas foram encontradas nas amostras
da Formação Serra do Martins, porém, a ausência destas idades no intemperismo do
embasamento pode ser atribuída ao pequeno número de amostras analisadas
A figura 6.6 apresenta uma comparação entre as idades (U-Th)/He obtidas para
as amostras datadas do Planalto da Borborema e das Planícies e Tabuleiros Costeiros.
Os resultados revelam que processos de intemperismo ocorreram nos dois domínios
geomorfológicos de forma extensiva, durante todo o Mioceno.
As figuras 6.7 e 6.8, respectivamente, ilustram idades bastante jovens,
presentes tanto na região das Planícies e Tabuleiros Costeiros quanto nas porções
elevadas do Planalto da Borborema. Estas idades recentes também foram observadas
nas amostras provenientes da Depressão Sertaneja e do Planalto da Borborema,
40
datadas pelo método Ar/39Ar. Estes resultados indicam uma contemporaneidade na
precipitação de minerais de manganês e ferro nos perfis de intemperismo dos três
domínios geomorfológicos estudados e revelam que condições propícias ao
intemperismo ocorreram de forma extensiva e em escala regional, afetando tanto os
perfis já bem desenvolvidos nas áreas de maior cota topográfica, quanto os perfis das
cotas mais baixas.
40
Similarmente aos dados de Ar/39Ar, os resultados da datação pelo método (U-
Th)/He para diversos grãos de uma única amostra, diversas amostras de uma mesma
localidade e várias amostras de diferentes localidades se mostraram confiáveis e
reproduzíveis, sugerindo que as análises de goetitas também podem registrar
informações confiáveis sobre a época de precipitação destes minerais. Eventos de
intemperismo regionais significativos foram também identificados a partir do estudo da
contemporaneidade dos resultados das amostras coletadas em diferentes localidades e
pertencentes ao mesmo perfil de intemperismo.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 199

Verde – Platô de Cuité 1


Amarelo – Serra do Forte
Azul – Platô de Bom Bocadinho 1
Vermelho – Platô de Bom Bocadinho 2

Figura 6.2 - Resultados (U-Th)/He para as diferentes localidades da Formação Serra


do Martins.

Verde – Platô de Imaculada


Azul – Platô de Brejinho
Vermelho – Platô de Maturéia

Figura 6.3 - Resultados (U-Th)/He para as diferentes localidades da região de Teixeira.


A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 200

Azul escuro – João Câmara


Verde escuro – Praia das Garças
Azul claro – Praia de Rio do Fogo
Roxo – Aterro-Rio do Fogo
Rosa – Lagoa Salgada
Vermelho – Ponta Grossa 1
Verde claro –Ponta Grossa 2
Amarelo – Ponta Grossa 3

Figura 6.4 - Resultados (U-Th)/He para as diferentes localidades da Formação


Barreiras.

Figura 6.5 - Resultados (U-Th)/He dos óxidos/hidróxidos de ferro provenientes da


Formação Serra do Martins e dos Platôs da região de Teixeira. Vermelho: Platôs da
região de Teixeira; Azul: FSM.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 201

Figura 6.6 - Todos os resultados (U-Th)/He dos óxidos/hidróxidos de ferro provenientes


do domínio do Planalto da Borborema (FSM e Platô Teixeira) e das Planícies e
Tabuleiros Costeiros (sem os pisólitos detríticos). Azul: Tabuleiros Costeiros; Vermelho:
Planalto da Borborema.

Figura 6.7 - Todos os resultados (U-Th)/He dos óxidos/hidróxidos de ferro provenientes


do domínio das Planícies e Tabuleiros Costeiros, incluindo os pisólitos detríticos.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 202

Figura 6.8 - Todos os resultados (U-Th)/He dos óxidos/hidróxidos de ferro provenientes


do domínio do Planalto da Borborema (FSM e Platô Teixeira).

6.3 - Compatibilidade entre os Resultados 40Ar/39Ar e (U-Th)/He

A análise de diferentes minerais supergênicos coletados na mesma localidade e


provenientes de um mesmo perfil de intemperismo pode fornecer informações
complementares sobre a história do intemperismo. Estes resultados, obtidos com
técnicas diferentes, também podem servir para determinar a confiabilidade dos
resultados geocronológicos. Neste trabalho foram analisados óxidos de manganês pelo
40
método Ar/39Ar e hidróxidos de ferro pelo método (U-Th)/He objetivando testar a
confiabilidade do método (U-Th)/He, que ainda está em fase de desenvolvimento, bem
como, comparar as idades obtidas para diferentes minerais presentes no perfil.
Os resultados (U-Th)/He das amostras de goetitas (CAR0403-c(b)-1 e
CAR0403-c(b)-3) coletadas no perfil de intemperismo desenvolvido na localidade Serra
40
do Forte (Planalto da Borborema), e os resultados de Ar/39Ar obtidos para
criptomelanas/holanditas coletadas no mesmo perfil (amostra CAR0402), apresentam
idades de precipitação mineral similares evidenciando a adequabilidade destas duas
técnicas geocronológicas na datação de minerais supergênicos (Tabelas 5.1 e 5.2).
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 203

A amostra de óxido de manganês (Garça 04-01) proveniente da localidade Praia


das Garças (Planícies e Tabuleiros Costeiros) e as amostras de óxidos/hidróxidos de
ferro (Garça -0406(P), GA-04-06, Garça 04-05, Garça-0404(P)), desta mesma
40
localidade, também foram datadas pelos métodos Ar/39Ar e (U-Th)/He,
respectivamente. A similaridade dos resultados obtidos pelos dois diferentes métodos
(Tabelas 5.1 e 5.2) também demonstra a confiabilidade no uso do método (U-Th)/He
para datação de goetita supergênica.
40
Os resultados das análises Ar/39Ar em óxidos de manganês e (U-Th)/He em
óxidos/hidróxidos de ferro obtidos neste estudo forneceram uma excelente
compatibilidade nas idades do intemperismo presente nos domínios do Planalto da
Borborema e das Planícies e Tabuleiros (Figuras 6.9 e 6.10).
40
A figura 6.9 representa os resultados das análises Ar/39Ar e (U-Th)/He de
amostras provenientes do domínio geomorfológico das Planícies e Tabuleiros
Costeiros. Os resultados fornecidos pelos dois métodos mostram um boa semelhança,
evidenciando um pronunciado período de intemperismo que durou desde 20 até 7 Ma.
40
Já a figura 6.10 ilustra os resultados (U-Th)/He e Ar/39Ar das amostras do
intemperismo do Planalto da Borborema e registra uma história de intemperismo
similar, que perdurou durante todo o Mioceno, com alguns picos principais.
Os ideogramas das figuras 6.9 e 6.10 mostram uma boa correlação entre as
40
idades (U-Th)/He e Ar/39Ar obtidas para todos os óxidos/hidróxidos de ferro e óxidos
de manganês coletados na área de trabalho. Os resultados mostram que ocorreram
duas épocas principais de formação de perfis de intemperismo: a primeira, mais antiga,
encontra-se registrada nas amostras de criptomelana/holandita coletadas nos perfis de
intemperismo profundos desenvolvidos em pegmatitos localizados nas altas cotas
40
topográficas do Planalto da Borborema (datação Ar/39Ar); a segunda, mais recente,
mostra um longo período de atuação durante o Mioceno e é registrada por ambos os
métodos ((U-Th)/He e 40Ar/39Ar).
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 204

Figura 6.9 - Todos os resultados dos óxidos/hidróxidos de ferro datados por (U-Th)/He
40
(excluindo os pisólitos detríticos) e dos óxidos de manganês datados por Ar/39Ar
provenientes do domínio das Planícies e Tabuleiros Costeiros. Azul: Mn autigênico;
Vermelho: Fe autigênico.

Figura 6.10 - Todos os resultados dos óxidos/hidróxidos de ferro datados por (U-Th)/He
e dos óxidos de manganês datados por 40Ar/39Ar provenientes do domínio do Planalto
da Borborema. Azul: Fe autigênico; Vermelho: Mn autigênico.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 205

6.4 - A idade do intemperismo na Província Borborema

Os resultados geocronológicos obtidos para os 248 grãos de óxidos de


manganês datados pelo método de 40Ar/39Ar mostram que os perfis de intemperismo da
área estudada registram um história de intemperismo que vai desde o Oligoceno até o
Pleistoceno, apresentando idades patamar e patamar forçado que variam de 31,4 ± 1,0
Ma a 0,8 ± 0,4 Ma (Tabela 5.1). Já os resultados obtidos para os 171 grãos datados
pelo método (U-Th)/He mostraram idades variando de 43,2 ± 4,3 Ma a 0,8 ± 0,1 Ma,
registrando uma história de intemperismo desde o Eoceno até o Pleistoceno (Tabela
5.2).
Todos os resultados analíticos para as amostras de óxidos de manganês
40
datadas por Ar/39Ar estão plotados no ideograma da Figura 6.11a. Ideogramas que
caracterizam cada domínio geomorfológico também foram plotados e encontram-se
presentes na figura 6.11 b.
A figura 6.12 mostra a distribuição de todos os resultados das amostras de
óxidos/hidróxidos de ferro datadas neste trabalho. No caso dos óxidos/hidróxidos de
ferro, os ideogramas representam a história do intemperismo apenas para os domínios
do Planalto da Borborema e das Planícies e Tabuleiros Costeiros (figuras 6.7 e 6.8). O
domínio da Depressão Sertaneja não foi amostrado para análise (U-Th)/He neste
trabalho.

Figura 6.11 - (a) Ideograma contendo todos os resultados das amostras de óxidos de
40
manganês datadas pelo método Ar/39Ar; (b) Ideogramas confeccionado para o total
40
de amostras de óxidos de manganês analisadas pelo método Ar/39Ar em cada
domínio geomorfológico estudado.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 206

Figura 6.12 -Todos os resultados (U-Th)/He dos óxidos/hidróxidos de ferro datados


(incluindo os resultados do Planalto da Borborema, Tabuleiros costeiros e pisólitos
detríticos).
O ideograma confeccionado para todos os resultados 40Ar/39Ar obtidos neste
estudo revela idades de intemperismo desde o Oligoceno (Figura 6.11a). Para os
resultados (U-Th)/He, as idades obtidas se reportam ao Eoceno, registando um estágio
mais antigo na formação dos perfis de intemperismo da área estudada (Figura 6.12). A
ausência de idades mais antigas não indica necessariamente que perfis de
intemperismo não existiram nesta região. Óxidos de manganês e hidróxidos de ferro
mais antigos, formados nas partes superiores do perfil laterítico, já poderiam ter sido
erodidos, ou não foram amostrados neste estudo.
O significativo número de amostras analisadas neste estudo, pelo metodo
40
Ar/39Ar, resultou em um conjunto de picos principais de intemperismo que apresentam
idades de 28, 15, 10, 5,5 e 1,5 Ma (figura 6.11a). No domínio do Planalto da
Borborema, foram observados 4 picos principais de precipitação de óxidos de
manganês, com idades de 28, 10,5, 5,5 e 1,5 Ma, e dois picos secundários com idades
de 16 e 15 Ma; o domínio da Depressão Sertaneja apresenta 2 picos com idades de
1,5 e 1,2 Ma; e o domínio das Planícies e Tabuleiros Costeiros apresenta 3 picos
principais, com idades de 18, 13,5 e 9 Ma (Figura 6.1 a, b, c).
No caso dos resultados (U-Th)/He, o conjunto de amostras datadas mostra picos
principais de intemperismo com idades de 17, 10 e 3,5 Ma (figura 6.12). No domínio do
Planalto da Borborema, foram observados 3 picos principais de precipitação de
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 207

óxidos/hidróxidos de ferro, com idades de 13, 9,5 e 3,5 Ma, e um pico secundário com
idade de 20 Ma (Figura 6.8); o domínio das Planícies e Tabuleiros Costeiros apresenta
4 picos principais, com idades de 17,13, 9 e 1,5 Ma (Figura 6.9).
Comparações entre as idades obtidas para cada domínio estudado, bem como,
entre os resultados das amostras datadas provenientes do litoral e do interior da área,
encontram-se ilustradas nos ideogramas da Figura 6.13a, b, c, d. O ideograma da
figura 6.13b mostra que durante o período entre 16 e 7 Ma, perfis de intemperismo
ocorrem simultaneamente nos domínios do Planalto da Borborema e das Planícies e
Tabuleiros Costeiros, sugerindo climas compatíveis com o avanço do intemperismo,
durante este período, para estes dois domínios. O intenso intemperismo e abundante
precipitação de óxidos de manganês sugere que a região do interior (Planalto da
Borborema) e do litoral (Planícies e Tabuleiros Costeiros) estavam sobre um clima
quente e úmido neste intervalo de tempo do Mioceno. Esta interpretação é corroborada
pelas análises (U-Th)/He realizadas em goetitas provenientes destes dois domínios,
figura 6.6.
40
Os ideogramas das figuras 6.14a e 6.14c ilustram todos os resultados Ar/39Ar
das amostras provenientes do Barreiras e o ideograma da figura 6.14d os resultados
40
Ar/39Ar das amostras provenientes do intemperismo de Macau. De acordo com o
ideograma da figura 6.14d, as idades dos perfis de intemperismo desenvolvidos na
Formação Barreiras e nos basaltos da Formação Macau, ambas presentes no domínio
das Planícies e Tabuleiros Costeiros , mostram um registro de intemperismo que durou
desde aproximadamente 19 até 7 Ma.
Um significativo número de amostras presentes no domínio do Planalto da
Borborema mostra uma idade de 1,5 Ma semelhante às idades obtidas no domínio da
Depressão Sertaneja, sugerindo a ocorrência de intemperismo tanto no Planalto da
Borborema (altas cotas topográficas) como no domínio da Depressão Sertaneja (baixa
cota topográfica) durante o Pleistoceno-Holoceno (Figura 6.13a). Os resultados
40
Ar/39Ar não mostram este intemperismo mais recente para o domínio das Planícies e
Tabuleiros Costeiros.
Para um melhor entendimento da idade dos perfis de intemperismo da área
40
estudada todos os resultados Ar/39Ar e (U-Th)/He foram plotados em um único
ideograma (Figura 6.15). Este ideograma traduz a ocorrência de registros do
intemperismo, na área em estudo, desde o Eoceno até o Holoceno, com alguns picos
importantes, como pode ser observado na figura 6.15.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 208

40
Figura 6.13 - (a) Ideogramas mostrando a relação entre as idades Ar/39Ar obtidas para as amostras de cada domínio
geomorlogógico: (a) Planalto da Borborema x Depressão Sertaneja; (b) Planalto da Borborema x Planícies e Tabuleiros Costeiros; (c)
40
Planícies e Tabuleiros Costeiros x Depressão Sertaneja. (d) Ideogramas ilustrando a relação das idades Ar/39Ar para as amostras
coletadas no interior e no litoral da área estudada.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 209

Figura 6.14 - (a) Ideograma mostrando os resultados 40Ar/39Ar obtidos para as amostras de óxidos de manganês provenientes da
Formação Barreiras, excluindo os resultados das localidades de Ponta Grossa; (b) Ideograma mostrando os resultados 40Ar/39Ar
obtidos para todas as amostras de óxidos de manganês provenientes da Formação Macau; (c) Ideograma mostrando os resultados
40
Ar/39Ar obtidos para todas as amostras de óxidos de manganês provenientes da Formação Barreiras. Notar o ruído presente no
ideograma devido a grande quantidade de contaminação presente nas amostras de Ponta Grossa; (d) Ideogramas mostrando a boa
relação das idades 40Ar/39Ar obtidas para as amostras coletadas na Formação Barreiras e na Formação Macau.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 210

Figura 6.15 - Todos os resultados (U-Th)/He e 40Ar/39Ar das amostras datadas

6.5 - Paragênese dos óxidos de manganês e óxidos/hidróxidos de ferro presentes


na Formação Barreiras

Observações de campo e petrográficas indicam que os óxidos de manganês


amostrados nos sedimentos da Formação Barreiras foram formados durante o
intemperismo do material sedimentar. Já os óxidos/hidróxidos de ferro ocorrem tanto
como produtos locais do intemperismo do sedimento como na forma de fragmentos
detríticos. Em geral, o manganês e o ferro ocorrem como elementos maiores, menores
ou traços nos minerais detríticos.
O Mn+2 e o Fe+2 são liberados para a solução do intemperismo durante o
processo de lixiviação do sedimento. Durante o período em que a solução do
intemperismo permanece ácida e relativamente redutora, o Mn+2 e o Fe+2 permanecem
dissolvidos. Quando a solução é oxidada ou neutralizada, o ferro e o manganês
precipitam em forma de óxidos e hidróxidos supergênicos. Como o ferro é um agente
redutor mais forte que o manganês, o Fe+2 oxida para Fe+3 e precipita na solução em
forma de óxidos e hidróxidos de ferro. O manganês, no entanto, pode permanecer em
solução até que todo o ferro dissolvido tenha oxidado e precipitado. Somente, então, o
Mn+2 oxida para Mn+4 e precipita na forma de óxidos ou hidróxidos.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 211

Em perfis de intemperismo extremamente ricos em ferro, particularmente no


horizonte da duricrosta ferruginosa do perfil de intemperismo laterítico, os óxidos de
manganês podem estar ausentes destes horizontes devido à condição relativamente
redutora fornecida pelo Fe+2 em solução (Vasconcelos 1999a). Além disso, o
manganês é também susceptível à redução e dissolução na presença de ligantes
orgânicos. Por estes motivos, em sistemas lateríticos, o manganês é lixiviado do solo e
da duricrosta ferruginosa e é depositado no horizonte saprolítico onde o ferro ou os
ácidos orgânicos são menos abundantes (Vasconcelos 1999a). Somando-se a este
fato, quando o Mn+2 dissolvido encontra condições fortemente alcalinas, como é o caso
no contato entre os sedimentos da Formação Barreiras e as rochas carbonáticas das
formações Jandaíra e/ou Guamaré, o Mn+2 precipita-se na forma de óxidos e hidróxidos
de Mn+4.
Alternativamente, se o Mn+2 transportado para as porções mais profundas do
perfil de intemperismo encontra horizontes permeáveis ou planos de fraturas ricos em
água meteórica oxigenada, este também tende a ser oxidado e precipitado na forma de
óxidos e hidróxidos de Mn+4. Se além de Mn+2 as soluções de intemperismo também
contêm K+1, Ba+2 e outros cátions dissolvidos, óxidos de manganês de estruturas
complexas (holandita, criptomelana, todorokita, romanechita) podem ser formados
(Vasconcelos 1999a). O processo acima explica a ocorrência comum, em campo, de
óxidos de manganês nas regiões de contato entre a Formação Barreiras e os
carbonatos subjacentes (Anexo 02 - Pranchas 5.26, 5.27, 5.28, 5.29 e 5.30).
Na Formação Barreiras pode-se observar a predominância de óxidos/hidróxidos
de ferro (principalmente hematita e goetita) nos horizontes superiores do perfil
laterítico. A paragênese apresentada para estes óxidos de manganês e
óxidos/hidróxidos de ferro sugere uma íntima associação destes minerais com o
intemperismo da Formação Barreiras, assegurando que as análises geocronológicas
efetuadas neste estudo fornecem informações sobre a época de formação do perfil de
intemperismo desenvolvido nesta formação. Já as idades dos fragmentos (pisólitos) de
óxidos/hidróxidos de ferro detríticos (Anexo 03 - Prancha 17g, h, i), fornecem
informações sobre a idade máxima da Formação Barreiras
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 212

6.6 - Idade das formações sedimentares afossilíferas

Formações sedimentares presentes em áreas continentais, em geral, são


desprovidas de dados geocronológicos devido ao caráter afossilífero das unidades. Na
área em questão, estas unidades se apresentam bastante intemperizadas, com
presença de óxidos de manganês e óxidos/hidróxidos de ferro supergênicos, que
podem ser datados pelas técnicas utilizadas neste trabalho. A datação desses óxidos,
fornece uma idade mínima para estas formações.
40
Neste trabalho de tese, o uso integrado dos métodos Ar/39Ar e (U-Th)/He na
datação de minerais supergênicos é uma iniciativa pioneira no Brasil para a datação de
sedimentos continentais afossilíferos.
A seguir, serão apresentados os resultados das idades obtidas para a Formação
Barreiras, presente no domínio das Planícies e Tabuleiros Costeiros e para a
Formação Serra do Martins, localizada no Planalto da Borborema.

6.6.1 - Formação Barreiras

Quando um perfil de intemperismo forma-se sobre sedimentos de idade


desconhecida, a idade dos minerais precipitados durante o intemperismo (óxidos de
manganês e óxidos/hidróxidos de ferro) impõe limites mínimos para a deposição do
sedimento. Por sua vez, se algum mineral detrítico formado por processo de
intemperismo na área-fonte (goetita em pisólitos) estiver presente nos sedimentos, a
datação desse material detrítico impõe um limite máximo na idade do sedimento. A
40
aplicação das técnicas (U-Th)/He para a datação de hidróxidos de ferro, e Ar/39Ar
para datação de óxidos de manganês ricos em potássio, apresenta-se como uma
importante ferramenta para a identificação das idades máxima e mínima da deposição
dos sedimentos.
Os óxidos de manganês autigênicos, presentes na Formação Barreiras e
analisados neste trabalho forneceram idades 40Ar/39Ar que variam de 13,1 ± 0,9 a 7,7 ±
0,4 Ma. As idades (U-Th)/He obtidas para as goetitas que ocorrem cimentando o
material sedimentar da Formação Barreiras variam de 17,7 ± 1,8 a 13,6 ± 1,4 Ma.
Neste trabalho, ainda foi realizado um estudo de micro-amostragem em alguns dos
pisólitos coletados na Formação Barreiras. Os resultados obtidos nas diferentes
bandas de crescimento dos pisólitos micro-amostrados mostram uma diminuição das
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 213

idades do núcleo em direção à borda que varia de 17,80 ± 1,8 a 7,5 ± 0,8 Ma. As
análises petrográficas indicam que estes pisólitos são autigênicos e estão associados
ao processo de cimentação/ferruginização dos sedimentos da Formação Barreiras. Por
outro lado, observações petrográficas em lâminas delgadas identificam o caráter
detrítico de parte destes pisólitos. Os resultados (U-Th)/He para os pisólitos detríticos,
mostraram idades de precipitação entre 43,2 ± 4,3 e 21,7 ± 2,2 Ma.
Os resultados da datação (U-Th)/He para os hidróxidos de ferro autigênicos que
ocorrem como pisólitos, cimentos, ou preenchendo fraturas nos sedimentos da
Formação Barreiras, são extremamente encorajadores. O primeiro fato notável nos
resultados (U-Th)/He para as cinco diferentes localidades amostradas neste estudo é
que a maioria dos eventos de intemperismo identificados em uma localidade estão,
também, representados em outras localidades. Isto permite concluir que a dissolução-
reprecipitação de hidróxidos de ferro nestes perfis têm um caráter regional e
provavelmente retratam fatores climáticos que afetaram toda a região.
Outro importante fator que contribui para a confiabilidade dos resultados é o fato
que as amostras de goetita interpretadas como autigênicas revelam idades
consistentemente mais jovens que as idades obtidas para goetitas interpretadas,
petrograficamente, como material detrítico (Anexo 3 - Prancha 5.16). Esta relação entre
as amostras autigênicas e detríticas pode ser vista claramente na figura 6.16, que
apresenta uma separação destes dois grupos em torno de 21-20 Ma. Esta relação
40
também é comprovada a partir das datações Ar/39Ar e (U-Th)/He de óxidos de
manganês supergênicos (criptomelana/holandita) e hidróxidos de ferro supergênicos
(goetitas), que mostram idades semelhantes para todas as amostras (manganês e
ferro) relacionadas ao intemperismo da Formação Barreiras (Figura 6.17).
Os resultados obtidos a partir dos pisólitos detríticos indicam que perfis de
intemperismo antigos, presentes no interior da área estudada, foram erodidos e
depositados na região litorânea após 22 Ma, fornecendo assim uma idade máxima para
a Formação Barreiras. A ocorrência destes sedimentos sobre os basaltos da Formação
Macau, de idade 24,4 ± 0,7 Ma (Souza et al. 2004 e Jardim de Sá et al. 2005), também
impõe um limite máximo para a deposição da Formação Barreiras, nesta região do
Nordeste.
Baseando-se na idade mínima de 17 Ma, obtida para as goetitas autigênicas
que ocorrem na Formação Barreiras, e na idade máxima de 22 Ma obtida para os
pisólitos detríticos também presentes na Formação Barreiras, propõe-se que a
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 214

deposição da Formação Barreiras ocorreu no intervalo de 22 a 17 Ma, correspondente


ao Mioceno inferior.
Para a área em estudo, Bader e Gerard (1970), a partir dos dados de poços
perfurados pelo projeto DSDP (Deep Sea Drilling Project), identificaram um aumento na
sedimentação de siliciclásticos durante o Mioceno inferior, nos sítios 23-24-25 (Leg 4),
localizados na margem leste brasileira, especificamente nas proximidades dos estados
do Rio Grande do Norte e da Paraíba, o que provavelmente está relacionado a este
evento de deposição da Formação Barreiras.
Estudos recentes, baseados em dados de traços de fissão em apatita (Morais
Neto 1999), evidenciaram a existência de um evento de resfriamento, o qual foi
interpretado como efeito de soerguimento epirogenético na porção oriental da Província
Borborema durante o Cenozóico com início há aproximadamente 20 Ma (Mioceno
inferior). Este autor relacionou esse evento à intensa atividade vulcânica que ocorreu
na porção continental (Vulcanismo Macau). A intensificação da erosão nas regiões
interioranas (principalmente no domínio da Depressão Sertaneja) gerada por este
evento posicionado no Mioceno inferior, também pode estar relacionada com a
deposição da Formação Barreiras. Entretanto, este evento é bastante questionável na
área de trabalho, sendo atribuído a artefatos analíticos gerados pelo algoritmo (Laslett
et al. 1987) usado nos programas de modelagem da história térmica.

Figura 6.16 - Todos os resultados (U-Th)/He dos óxidos/hidróxidos de ferro autigênicos


e detríticos da Formação Barreiras. Azul: minerais autigênicos; Vermelho: minerais
detríticos.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 215

40
Figura 6.17 - Todos os resultados (U-Th)/He e Ar/39Ar dos óxidos/hidróxidos de ferro
e óxidos de manganês provenientes da Formação Barreiras. Verde: Fe detrítico; Azul:
Fe autigênico; Vermelho: Mn autigênico.

6.6.2 - Formação Serra do Martins

No domínio do Planalto da Borborema encontra-se desenvolvido sobre os


sedimentos afossilíferos da Formação Serra do Martins e sobre o embasamento
40
subjacente um perfil de intemperismo laterítico. As idades Ar/39Ar obtidas, em duas
localidades distintas, para os óxidos de manganês coletados no horizonte saprolítico do
contato entre a Formação Serra do Martins e o embasamento cristalino subjacente
variam de 14,1 ± 0,4 a 10,5 ± 0,3 Ma.
Os resultados da datação de goetita pelo método (U-Th)/He para três das quatro
localidades de crosta ferruginosa amostradas nos sedimentos da Formação Serra do
Martins apresentam resultados complexos mas extremamente compatíveis. Três dos
perfis amostrados revelam idades variando de ca. 20 a ca. 10 Ma. Os principais
“eventos” identificados nas três localidades são compatíveis, sugerindo que os
resultados geocronológicos identificam importantes eventos de precipitação ou
recristalização de hidróxidos de ferro nos perfis lateríticos que caracterizam os platôs
cobertos por sedimentos da Formação Serra do Martins. O quarto perfil analisado
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 216

revela resultados um pouco mais jovens (ca. 13 - 6 Ma). No entanto, o evento de


intemperismo mais antigo (ca. 13 Ma) identificado nesta quarta localidade é compatível
com o mesmo evento identificado em duas outras localidades, sugerindo que estes
eventos de intemperismo possuem uma distribuição regional. Os resultados de (U-
Th)/He permitem, enfim, determinar uma idade mínima de ca. 20 Ma para a Formação
40
Serra do Martins. Estes resultados (U-Th)/He, juntamente com os resultados Ar/39Ar,
permitem também, determinar que os perfis de intemperismo da Formação Serra do
Martins passaram por uma história prolongada de dissolução-reprecipitação que se
estendeu por quase todo o Mioceno. Finalmente, outro importante fator é que estes
resultados, que variam de ca. 20 a 6 Ma, são extremamente compatíveis com
resultados dos hidróxidos de ferro de paragênese similar extraídos dos perfis de
intemperismo da Formação Barreiras. Esta compatibilidade de resultados reforça a
hipótese de que a formação destes perfis de intemperismo têm um caráter regional.
Análises de mais grãos de goetita e de criptomelana/holandita destes perfis permitirão
determinar se há ainda preservado nos perfis gerações de hidróxidos de ferro e óxidos
de manganês mais pretéritos que poderiam aumentar o limite mínimo para a idade dos
sedimentos da Formação Serra do Martins.

6.7 - A distribuição espacial dos perfis de intemperismo da Província Borborema

Na área estudada, perfis de intemperismo laterítico ocorrem desenvolvidos tanto


no domínio do Planalto da Borborema quanto no domínio das Planícies e Tabuleiros
Costeiros. No domínio do Planalto da Borborema, observa-se em algumas áreas a
preservação do perfil laterítico completo. Como já discutido nos capítulos anteriores,
estes perfis ocorrem desenvolvidos em diferentes tipos de rochas (ex. Formação Serra
do Martins e gnaisses e granitóides da região de Teixeira), posicionadas em diferentes
cotas topográficas.
A figura 5.11 ilustra os diferentes horizontes presentes em cada um dos perfis
lateríticos relacionados aos arenitos da Formação Serra do Martins e aos gnaisses e
granitóides de Teixeira, objetivando uma comparação entre os perfis desenvolvidos
nestas localidades distintas. Os perfis de intemperismo são similares para as diversas
localidades visitadas.
Nos perfis de intemperismo sobre os arenitos da Formação Barreiras e os
basaltos da Formação Macau, encontram-se desenvolvidos todos os horizontes do
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 217

perfil laterítico; todavia, na maioria das localidades visitadas, o horizonte da duricrosta


superior se apresenta desmantelado, deixando na superfície apenas fragmentos dessa
antiga duricrosta ferruginosa (Figura 5.12 e 5.13).
As melhores exposições de perfis de intemperismo são observadas nas regiões
de praia, onde ocorrem as falésias da Formação Barreiras, desde a região do Ceará
até a Paraíba. A figura 5.12 ilustra os diversos perfis confeccionados para as
localidades visitadas da Formação Barreiras, evidenciando uma similaridade regional
para o perfil de intemperismo desenvolvido nestes sedimentos. Datações de óxidos de
manganês e óxidos/hidróxidos de ferro realizadas para as amostras coletadas no Rio
Grande do Norte e no Ceará mostram idades similares para a formação destes perfis
de intemperismo, indicando a presença de um forte intemperismo com distribuição
regional (Figuras 6.18, 6.19, 6.20, 6.21, 6.22).
Para o domínio da Depressão Sertaneja, as localidades visitadas também
mostraram uma similaridade regional no tipo de perfil que se encontra desenvolvido
neste domínio. Em geral, o que se observa é a presença de um perfil incipiente que
inclui apenas o horizonte saprolítico e o saprocha.

6.8 - Implicações Geomorfológicas

6.8.1 - O intemperismo como limite nas taxas de erosão da Província Borborema

A preservação de perfis de intemperismo impõe limites significativos na história


de erosão do relevo continental (Vasconcelos 1999a). De acordo com este autor, áreas
continentais que apresentam perfis de intemperismo lateríticos preservados não podem
ter sofrido, desde o início de formação do perfil, processos erosionais de grande
escala.
Na área estudada, observa-se que os perfis de intemperismo profundos,
posicionados nas altas cotas topográficas do Planalto da Borborema, são mais antigos
do que os perfis de intemperismo mais rasos, encontrados nas cotas topográficas
inferiores da Depressão Sertaneja (Figura 6.23). Idades intermediárias foram
encontradas nas regiões mais rebaixadas das Planícies e Tabuleiros Costeiros. Esta
idade relativamente antiga (comparada com as idades na Depressão Sertaneja), obtida
para os perfis de intemperismo presentes no litoral, provavelmente está relacionada à
complexidade/espessura do perfil de intemperismo laterítico.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 223

Idade x Elevação

Figura 6.23 - Diagrama mostrando a relação entre a altitude e as idades patamar e


patamar forçado 40Ar/39Ar, obtidas para as amostras de cada domínio geomorfológico.

Os resultados da geocronologia do intemperismo, obtidos nos diferentes


domínios estudados, indicam que a complexidade dos perfis reflete a longevidade de
sua exposição às condições intempéricas, onde perfis de intemperismo lateríticos
estratificados, compostos por uma duricrosta ferruginosa, zona mosqueada, profundos
saprólitos e saprocha, são mais antigos que os perfis rasos desenvolvidos, por
exemplo, na região da Depressão Sertaneja.
O mecanismo controlador da distribuição espacial das idades dos perfis de
intemperismo ainda não pode ser determinado com grande segurança. Entretanto, a
preservação dos perfis de intemperismo nas regiões elevadas da Borborema indica
que, provavelmente, essa região apresenta taxas de erosão bem menores do que as
observadas na Depressão Sertaneja. Dados de isótopos cosmogênicos, coletados
nestes dois domínios geomorfológicos, confirmam esta hipótese (Morais Neto, em
preparação). As idades de traços de fissão e (U-Th)/He em apatitas, obtidas na região
da Depressão Sertaneja, são mais recentes do que as obtidas para a região do
Planalto da Borborema e das Planícies e Tabuleiros Costeiros (Morais Neto 1999;
Galindo e Oliveira 2006), indicando também uma maior taxa de erosão para o domínio
da Depressão Sertaneja.
A preservação, desde aproximadamente 19 Ma (Figura 6.1c), do perfil de
intemperismo laterítico desenvolvido nas unidades presentes no domínio das Planícies
e Tabuleiros Costeiros, sugere que esta região provavelmente experimentou pouca
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 224

erosão, após essa época. Observações de campo e no modelo de elevação digital de


terreno, confeccionado para esta região, mostram que apenas nas áreas onde se
desenvolvem drenagens é que se observa uma maior erosão. Em geral, estas
drenagens são estruturalmente controladas e carreiam principalmente o material
proveniente do interior da Depressão Sertaneja.

6.8.2 - O intemperismo e as idades das superfícies de aplainamento na Província


Borborema

No Nordeste do Brasil, diversos pesquisadores realizaram trabalhos de


caracterização geomorfológica da região, definindo a presença de superfícies de
aplainamento distintas (Tabela 2.13). Todos estes trabalhos posicionaram as
superfícies no tempo baseando-se apenas em critérios topográficos e climáticos. No
decorrer deste trabalho foram estudados os perfis de intemperismo desenvolvidos
nessas superfícies, objetivando a caracterização e a datação de cada uma destas.
Na Superfície da Borborema, localizada nas altas cotas topográficas do Planalto
da Borborema, foi identificada a presença de um perfil de intemperismo laterítico
preservado em diversos platôs. Na região de baixa cota topográfica da Superfície das
Planícies e Tabuleiros Costeiros, também foi caracterizado um perfil laterítico que
ocorre desenvolvido principalmente nos arenitos da Formação Barreiras e nos basaltos
da Formação Macau. Perfis de intemperismo rasos e incipientes foram identificados na
superfície da Depressão Sertaneja que ocorre nas áreas de baixa cota topográfica, na
região entre o Planalto da Borborema e as Planícies e Tabuleiros Costeiros. Perfis de
intemperismo rasos e incipientes também foram caracterizados na superfície conhecida
na literatura como Cariris Velhos (Figuras 2.12 e 2.14).
Para determinar a idade de formação destes perfis de intemperismo e,
consequentemente, a idade mínima de formação das superfícies de aplainamento
associadas, foram selecionadas algumas amostras de óxidos de manganês e
40
óxidos/hidróxidos de ferro para a datação pelos métodos Ar/39Ar e (U-Th)/He,
respectivamente. A caracterização da idade e dos perfis de intemperismo em cada
superfície previamente descrita na literatura torna-se importante para o entendimento
da evolução geológica e geomorfológica da região.
40
Os resultados Ar/39Ar das amostras de óxidos de manganês provenientes dos
perfis de intemperismo desenvolvidos na Superfície da Borborema apresentaram
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 225

idades de até 31 Ma, caracterizando como Oligocênica a idade mínima da formação


desta superfície (Figura 5.10). Os resultados (U-Th)/He das amostras de goetitas,
também provenientes desta superfície, mostraram idades de até 20 Ma (Figura 5.10). A
idade de 43 Ma obtida para os pisólitos detríticos presentes na Formação Barreiras
(material interpretado como proveniente do desmantelamento do perfil presente na
superfície da Borborema) pode, indiretamente, fornecer uma idade mínima de
formação dos perfis de intemperismo da Superfície da Borborema, que se estenderia
ao Eoceno.
Uma extensa área que ocorre no domínio do Planalto da Borborema,
caracterizada como a Superfície dos Cariris Velhos, foi visitada com o intuito de
descrever e amostrar perfis de intemperismo característicos. Nas diversas áreas
visitadas não foram encontrados perfis bem desenvolvidos, o que leva a considerar que
esta área representa o desmantelamento atual da superfície da Borborema (Figura
5.10). Por outro lado, com base nas idades das lavas e sedimentos associados,
Galindo e Oliveira (2006) sugerem que o desenvolvimento desta superfície deve ter
ocorrido desde o Eoceno até o Oligoceno, quando os platôs da Formação Serra do
Martins, então mais extensos devem ter sofrido a sua primeira dissecação.
Os perfis de intemperismo incipientes e rasos da Depressão Sertaneja
40
apresentaram idades Ar/39Ar que variam em torno de 1,5 Ma (Figura 5.10),
caracterizando o caráter recente de formação desta superfície. Todavia, as relações de
campo com as formações Barreiras, Açu e Jandaíra (discordâncias basais) indicam a
exumação de superfícies antigas, continuamente retrabalhadas até hoje. Este caso, a
ausência de perfis de intemperismo provavelmente estaria relacionado a altas taxas de
erosão na Depressão Sertaneja.
Na Superfície das Planícies e Tabuleiros Costeiros foram coletadas amostras de
óxidos de manganês associadas ao intemperismo dos basaltos da Formação Macau e
dos arenitos da Formação Barreiras. Os resultados 40Ar/39Ar das amostras de óxidos de
manganês coletadas nesta superfície mostram idades de até 19 Ma (Figura 5.10). Os
resultados (U-Th)/He obtidos para as goetitas provenientes do perfil de intemperismo
do Barreiras mostram idades de até 17 Ma (Figura 5.10), apresentando-se similares
40
aos obtidos pelo método Ar/39Ar. Desta forma, a integração dos resultados 40Ar/39Ar e
(U-Th)/He fornece uma idade mínima Mioceno inferior para a formação desta superfície
das Planícies e Tabuleiros Costeiros.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 226

6.8.3 - O intemperismo e o controle tectônico na história geomorfológica do


Nordeste

A consideração dos eventos tectônicos e sua relação com a sedimentação e


magmatismo, ao longo deste período, tem implicações para a história de denudação da
região e, consequentemente, no carreamento de detritos. A caracterização do
intemperismo presente na Formação Barreiras forneceu informações importantes sobre
a idade dos eventos tectônicos que afetaram esta formação sedimentar que ocorre
aflorando ao longo do litoral dos estados do Ceará e Rio Grande do Norte.
Na Formação Barreiras e marcadores mais antigos, tanto na margem Equatorial
como no interior e litoral leste, observa-se um conjunto de estruturas, atribuídas à
distensão E-W/WNW e compressão N-S/NNE (Jardim de Sá 2001, Sousa 2002). O
evento deformacional acima citado é marcado de forma proeminente por falhas
distensionais ou oblíquas e juntas de extensão N-S na Formação Barreiras da região
de Ponta Grossa (Icapuí-CE). Na região de Icapuí, a Formação Barreiras ainda exibe
estruturas sin-deposicionais e hidroplásticas proeminentes, filiadas a este regime
cinemático. Um terceiro tipo de associação estrutural são as dobras suaves, de trend
NE, que identificam um regime transpressional no setor oriental da zona de falhas de
Icapuí, contrastando com as estruturas distensionais a oeste do mesmo.
Ainda de acordo com Sousa (2002), na Formação Barreiras também são
encontradas estruturas com distensão N-S/NNE, que afetam filmes e concreções
ferruginosas, por vezes adotando formas sigmoidais, demostrando que o
desenvolvimento da deformação distensional N-S/NNE foi, em parte, posterior ou
mesmo sincrônico aos processos de cimentação e laterização da Formação Barreiras.
Neste trabalho, a datação da Formação Barreiras forneceu informações mais
precisas sobre a idade das estruturas frágeis que encontram-se associadas à
deposição desta formação. A idade mínima destas estruturas associadas à deposição
da Formação Barreiras no Estado do Ceará foi identificada neste trabalho, a partir da
definição do intervalo de deposição deste sedimentos (intervalo entre 22-17 Ma). Desta
forma, o primeiro evento sin-sedimentar, que apresenta estruturas com distensão E-
W/WNW revela uma idade Mioceno Inferior.
Datações obtidas para os óxidos supergênicos presentes na Formação Barreiras
(na forma de cimento e de pisólitos) apresentaram idades no intervalo de 17 a 7 Ma.
Alguns dos óxidos/hidróxidos de ferro provenientes deste intemperismo encontram-se
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 227

deformados (precipitados num arcabouço orientado, com um fabric), estando


associados ao segundo evento com estruturas de distensão NS/NNE. Devido a
precipitação contínua dos hidróxidos de ferro, não dar para definir a idade exata do
evento, podendo variar desde o final do Mioceno inferior até o Holoceno. Datações nos
pisólitos deformados estão sendo realizadas em paralelo a esta tese para melhor
definir a idade deste segundo evento que afeta os precipitados de ferro presentes na
Formação Barreiras.
Em relação ao litoral leste do Estado do Rio Grande do Norte, o intervalo de
idade obtida para a deposição da Formação Barreiras apresenta um quadro
cronológico similar ao do litoral do Ceará, fornecendo também, uma idade Mioceno
inferior para as estruturas sin-sedimentar definidas por Nogueira et al. (2006) naquela
região.

6.9 - Implicações paleoclimáticas

Perfis de intemperismo são sistemas abertos que estão continuamente expostos


a interações com a atmosfera, hidrosfera e biosfera. Este intemperismo químico
deveria ocorrer continuamente. Todavia, taxas de intemperismo químico são
fortemente dependentes da disponibilidade de água no sistema, temperatura e
atividades biológicas (Vasconcelos 1999a, b). Dado que a intensidade da chuva,
temperatura ambiente e a abundância e tipo de vegetação são dependentes do clima,
taxas de intemperismo devem variar também com o clima (Vasconcelos 1999a, b).
Portanto, taxas de intemperismo e precipitação de óxidos de manganês podem ser
úteis no entendimento do registro paleoclimático. Altas taxas de intemperismo e
precipitação volumosa de óxidos de manganês, nos perfis de intemperismo, devem
ocorrer sob condições climáticas quentes e úmidas (Vasconcelos 1999a, b).
O conjunto significativo de amostras de óxidos de manganês analisadas neste
estudo mostra uma distribuição para as idades de intemperismo, com quatro picos
principais em 28, 10, 5,5 e 1,5 Ma, e dois componentes menores de 16 e 15 Ma,
sugerindo a presença de condições climáticas quentes e úmidas para a região
estudada nestes intervalos de tempo (Figura 6.11a). Esta dado é corroborado com os
resultados (U-Th)/He obtidos para as goetitas supergênicas precipitadas nos perfis
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 228

estudados. O ideograma da figura 6.12 sugere que o intemperismo químico foi intenso
na área estudada entre o Mioceno médio e o Pleistoceno.
Os períodos de intenso enriquecimento de óxidos de manganês, no perfil de
intemperismo, refletem condições climáticas quentes e úmidas e, portanto, deveriam
ser correlacionados com indicadores paleoclimáticos independentes (Vasconcelos
1999a, b). Para a região Nordeste do Brasil, os registros sedimentares cenozóicos são
desprovidos de fósseis datáveis e sempre se encontram excessivamente oxidados
inviabilizando a preservação de pólens e esporos utilizados para datação palinológica.
Devido à dificuldade de obter registros continentais adequados, uma comparação da
história paleoclimática pode ser realizada a partir dos registros isotópicos marinhos. A
comparação entre o registro do clima continental, obtido através da geocronologia de
minerais supergênicos, com os registros isotópicos marinhos também pode testar a
confiabilidade do método geocronológico, na identificação de eventos paleoclimáticos
atuantes em uma região.
Em escala global, os registros de isótopos de oxigênio e carbono em sedimentos
de águas profundas indicam que o período entre o final do Paleoceno e o início do
Eoceno superior foi caracterizado como o período mais quente durante o Cenozóico,
estando a Terra sob as condições climáticas da greenhouse (Zachos et al. 2001). Esta
condição climática global do Eoceno provavelmente favoreceu um intenso
intemperismo químico e o desenvolvimento de perfis de intemperismo profundos no
interior da área estudada, como sugerido pelos resultados (U-Th)/He.
Globalmente, o Oligoceno tem sido caracterizado por um clima frio, devido à
formação da capa de gelo na Antártida (Frakes 1979). Todavia, os registros de
isótopos de oxigênio e carbono em sedimentos de águas profundas indicam que, no
final do Oligoceno, ocorreu um aumento na temperatura e diminuição no volume de
gelo (Miller et al. 1987; Zachos et al. 2001; Thunell 1981). As idades de intemperismo
ca. 28-27 Ma (Tabela 5.1 e Figura 6.11a) sugerem que a precipitação de óxidos de
manganês, no Planalto da Borborema, já estava ocorrendo no Oligoceno, indicando
condições paleoclimáticas quentes e úmidas para esta região, nesse intervalo de
tempo. Faz-se aqui uma ressalva que, apesar deste pico estar relacionado a datação
de vários grãos de mesma idade de uma única localidade, a volumosa quantidade de
óxidos de manganês precipitados, juntamente com o tipo de perfil que estas amostras
encontravam-se associadas (perfil laterítico), fornece suporte para a interpretação de
um clima quente e úmido para esta região neste intervalo de tempo. Este aumento da
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 229

umidade, no final do Oligoceno, é também suportado pelo aumento no índice de


caulinita detrítica nos sedimentos presentes nas regiões de baixa latitude do Oceano
Atlântico (Robert e Chamley 1987). De acordo com estes autores, o aumento no índice
de caulinita detrítica no Oceano Atlântico caracteriza um aumento da umidade no
continente, durante o final do Oligoceno.
O Neógeno tem sido reconhecido globalmente como um período de grandes
mudanças climáticas, que se reflete em eventos isotópicos de oxigênio e carbono
(Miller et al. 1991; Zachos et al. 2001; Flower e Kennett 1994). Trabalhos recentes (Li
e Vasconcelos 2002; Carmo e Vasconcelos 2004; Spier et al. 2006) correlacionam
essas mudanças climáticas (períodos de maior umidade e alta temperatura) com a
intensificação da formação de óxidos de manganês no perfil de intemperismo.
A partir do final do Oligoceno até o Mioceno médio (aprox. 17-14 Ma) o volume
de gelo global permaneceu baixo e a temperatura da água ligeiramente mais alta, com
exceção de alguns breves períodos de glaciação (ex: evento Mi; Miller et al. 1991), que
foram provavelmente acompanhados por climas mais frios (Zachos et al. 2001). Esta
fase relativamente quente teve um pico máximo em aproximadamente 17-15 Ma e foi
seguida por um resfriamento gradual, ocorrido em escala global (Zachos et al. 2001;
Miller et al. 1991; Flower e Kennett 1994; Thunell 1981). Mudanças no nível do mar são
marcadas por variações de altas amplitudes no Mioceno médio (Haq et al. 1987),
concordando com os dados obtidos a partir do estudo de isótopos estáveis de oxigênio
e carbono. Uma grande parte dos óxidos de manganês e ferro analisados neste
trabalho precipitou-se durante o período entre 17-13 Ma (Tabelas 5.1 e 5.2, Figura
6.11a, b e Figura 6.9 e 6.12), evidenciando um intenso intemperismo, especialmente no
domínio das Planícies e Tabuleiros Costeiros. Este período de intenso intemperismo
sugere condições climáticas quentes e úmidas para a região, durante este intervalo.
Um aumento na distribuição de caulinita detrítica nos sedimentos do Oceano Atlântico,
durante o Mioceno médio, indicada pela alta razão de caulinita/ilita, também indica
abundante precipitação, acompanhada de forte intemperismo, sugerindo um provável
aumento da umidade global (Robert e Chamley 1987). Desta forma, registros marinhos
e de precipitação de óxidos de manganês e óxidos/hidróxidos de ferro
consistentemente sugerem a atuação de um clima quente e úmido para o Nordeste do
Brasil, durante o Mioceno inferior a médio (17-13 Ma).
Numa perspectiva global, o final do Mioceno tem sido considerado como um
intervalo de tempo relativamente frio e seco, comumente relacionado com o
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 230

crescimento da camada de gelo na Antártida (Miller et al. 1987; Flower e Kennett 1994;
Thunell 1981, Zachos et al. 2001). Todavia, a acumulação de óxidos de manganês e
óxidos/hidróxidos de ferro nos perfis de intemperismo, durante o final do Mioceno
(Figura 6.11a, b e Figuras 6.12), sugere que um clima úmido estava prevalecendo no
Nordeste do Brasil, durante este intervalo de tempo. Estudos recentes mostram que a
intensificação do intemperismo no final do Mioceno e o aumento da precipitação de
óxidos de manganês também foram identificados em outras regiões do Brasil (Carmo e
Vasconcelos 2004), na China (Li et al. 2007), na África (Henocque et al.1998) e na
Europa Central (Hautmann e Lippolt 2000), mas estes dados ainda não são suficientes
para uma correlação em escala global.
Desde o Mioceno médio, a Terra tem estado em estado glacial. Todavia,
registros isotópicos indicam uma diminuição na capa de gelo da Antártida, marcada por
um trend sutil de aquecimento, que perdurou desde o início do Plioceno até
aproximadamente 3,2 Ma (Zachos et al. 2001; Thunell 1981). O pico proeminente de
5,5 Ma, para um número significativo de amostras, sugere fortemente uma
intensificação do intemperismo neste período, e a presença de condições climáticas
quentes e úmidas para este intervalo de tempo. O pico de 1.5 Ma presente nos
ideogramas das figuras 6.12, e principalmente no ideograma da figura 6.11a, b, para
um grande número de amostras de manganês e ferro analisadas, também sugere a
atuação de um clima quente e úmido na área de estudo, principalmente nos domínios
do Planalto da Borborema e da Depressão Sertaneja.

6.10 - Modelos de Evolução do Relevo

Os diferentes estágios de evolução do relevo em áreas continentais podem ser


identificados pela distribuição das paleosuperfícies e discordâncias. A distribuição
topográfica destas paleosuperfícies e discordâncias pode ser interpretada em termos
de ciclo de erosão controlados por eventos tectônicos e climáticos. As feições
geológicas e geomorfológicas sugerem a existência destes ciclos de erosão.
De acordo com Vasconcelos (1999a), a preservação de perfis de intemperismo
impõe limites significativos na história erosional do relevo continental. De acordo com
este autor a atuação de erosão em escala quilométrica não preservaria o perfil de
intemperismo laterítico. Este autor também mostra como seria a dissecação de uma
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 231

superfície coberta por um manto de intemperismo, seguindo os modelos propostos por


Davis e King. No modelo de Davis (1930), a superfície de denudação iria
progressivamente remover os produtos do intemperismo desenvolvidos sobre uma
dada superfície e perfis de intemperismo remanescentes não seriam preservados.
Entretanto, para o modelo de retração de escarpas, proposto por King (1953), perfis de
intemperismo antigos podem ser preservados. De acordo com Vasconcelos (1999a), se
o modelo de retração de escarpas está correto, o material intemperizado presente nas
partes dissecadas do relevo deveria ser mais jovem que o perfis profundos e
complexos localizados nas áreas vizinhas de alta cota topográfica.
Perfis complexos e profundos, preservados no alto dos platôs da região de
Carajás/Brasil (Vasconcelos et al. 1994a, Ruffet et al. 1996), Quadrilátero
Ferrífero/Brasil (Carmo e Vasconcelos 2004, 2006, Spier et al. 2006), e de Mount
Isa/Austrália (Vasconcelos 1998), revelam idades bastante antigas. Já nos perfis rasos,
presentes nas regiões dissecadas, vizinhas a estes platôs, as idades são bem mais
recentes. A partir destes resultados, obtidos em Carajás e Mount Isa, Vasconcelos
(1998), Vasconcelos (1999a) e Vasconcelos e Conroy (2003) sugerem que o modelo
de retração de escarpas é o mais adequado para a evolução do relevo nestas regiões.
Na área de trabalho, observações de campo revelam a presença de perfis de
intemperismo laterítico profundos e complexos, preservados nos platôs de alta cota
topográfica, e perfis de intemperismo rasos e incipientes, nas regiões dissecadas em
volta destes platôs. Os resultados geocronológicos obtidos para estes perfis revelam
idades mais antigas para os perfis lateríticos preservados nos platôs e idades bem
mais recentes para os perfis rasos desenvolvidos nas áreas mais dissecadas. Estes
resultados também sugerem o modelo de retração de escarpas como o mais adequado
para a evolução do relevo presente na área de estudo. Entretanto, nas porções mais
rebaixadas do relevo localizadas no domínio das Planícies e Tabuleiros Costeiros,
idades relativamente antigas foram obtidas mostrando que esta relação idade x
topografia, na área de trabalho, é bem mais complexa, não sendo portanto totalmente
válido o modelo de King (1953). Desta forma, a formação do relevo da área em estudo
está provavelmente relacionada a uma soma de fatores, tais como, clima, tectônica,
tempo, preservação da vegetação, entre outros.
CAP Í T ULO 7

CONCL USÕES
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 232

CAPÍTULO 7

Concl usões

O principal objetivo deste trabalho de tese foi a caracterização da história do


intemperismo e da evolução geomorfológica da Província Borborema. Para isto, foram
realizados trabalhos de campo, análises mineralógicas (análises petrográficas,
microscopia eletrônica, e difração de raios-x) e análises geocronológicas (datação
40
Ar/39Ar em óxidos de manganês ricos em K e (U-Th)/He em goetitas). Este trabalho
representa a primeira aplicação sistemática da combinação das técnicas de datação de
intemperismo 40Ar/39Ar e (U-Th)/He, no Nordeste do Brasil.
Duzentos e quarenta e oito (248) grãos de óxidos de manganês, provenientes
40
de 93 amostras/subamostras, datados pelo método Ar/39Ar, mostram idades patamar
e patamar forçado bem definidas, que variam de 31,4 ± 1,0 Ma a 0,8 ± 0,4 Ma,
indicando registros de intemperismo, na área estudada, pelo menos desde o Oligoceno
até o Pleistoceno. Os resultados da datação (U-Th)/He de 171 grãos de goetitas
mostraram idades de precipitação que variam de 43,2 ± 4,3 Ma a 0,8 ± 0,1 Ma. Estes
resultados confirmam as idades obtidas para os processos de intemperismo
identificados a partir das datações de óxidos de manganês.
Eeste trabalho de tese demonstra que a maioria dos resultados obtidos para as
40
análises Ar/39Ar e (U-Th)/He é reproduzido entre os grãos e, quando não são, as
idades estão relacionadas com a presença de contaminantes, como pode ser visto nos
40
espectros Ar/39Ar e nas análises petrográficas, de difração de raios-X e de EDS. Em
alguns outros casos, diferentes grãos da mesma amostra mostram diferentes idades,
indicando a presença de múltiplas gerações minerais, como confirmado pelas análises
petrográficas e investigações de EDS.
A ausência de resultados geocronológicos mais antigos obviamente não
descarta a ocorrência de etapas mais antigas da história de intemperismo na região.
Óxidos de manganês e óxidos/hidróxidos de ferro mais antigos podem existir nas
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 233

porções mais elevadas dos perfis de intemperismo, mas não foram amostrados ou
estes óxidos/hidróxidos foram erodidos das partes mais elevadas dos perfis estudados.
40
Desta forma, baseado nos resultados Ar/39Ar apresentados, pode-se afirmar que os
perfis de intemperismo preservados na Planalto da Borborema possuem, pelo menos,
31,4 ± 1,0 Ma, e que o intemperismo continuou ativo na região durante o Mioceno e o
Pleistoceno. Já os dados (U-Th)/He registram uma história mais antiga para o
intemperismo da área em estudo reportando ao Eoceno. No outro extremo, as idades
mais jovens denunciam a continuidade do processo até o Pleistoceno.
Um significativo número de amostras foi analisado neste trabalho e os
resultados obtidos mostram a presença de alguns picos principais de intemperismo.
40
Para os óxidos de manganês analisados pelo método Ar/39Ar, os picos principais
apresentam idades de 28, 15, 10, 5.5 e 1,5 Ma; já os picos obtidos pelo método (U-
Th)/He em goetitas são de 17, 10 e 3,5 Ma.
Com as ressalvas já feitas sobre a questão da quantidade de grãos analisados e
a representatividade destes grãos regionalmente, estes picos nos ideogramas sugerem
que um intenso enriquecimento de óxidos de manganês e óxidos/hidróxidos de ferro
ocorreu nos perfil, indicando que parte do Nordeste do Brasil estava provavelmente
submetida a condições quentes e úmidas naquelas épocas. A maioria dos eventos
climáticos globais são bem correlacionados com este intenso intemperismo e eventos
de precipitação mineral.
Durante o período de 16 a 7 Ma, perfis de intemperismo ocorrem
simultaneamente nos domínios do Planalto da Borborema e das Planícies e Tabuleiros
Costeiros, sugerindo a presença de uma história climática semelhante, para os dois
domínios. O intenso intemperismo e enriquecimento de óxidos/hidróxidos de manganês
e ferro durante este período sugerem que a região do interior (Planalto da Borborema)
e do litoral (Planícies e Tabuleiros Costeiros) estavam sob um clima quente e úmido,
neste intervalo de tempo do Mioceno.
Um significativo número de amostras presentes no domínio do Planalto da
Borborema mostra uma idade de 1,5 Ma, semelhante às idades obtidas no domínio da
Depressão Sertaneja, sugerindo a ocorrência de intemperismo tanto no Planalto da
Borborema (altas cotas topográficas) quanto no domínio da Depressão Sertaneja
(baixas cotas topográficas), durante o Pleistoceno. Este intemperismo mais recente
também foi identificado no domínio das Planícies e Tabuleiros Costeiros, através das
análises (U-Th)/He.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 234

40
As idades Ar/39Ar e (U-Th)/He obtidas para os três (3) diferentes domínios
estudados não mostram uma clara correlação da idade x elevação. As idades obtidas
para as amostras do domínio das Planícies e Tabuleiros Costeiros são relativamente
antigas e encontram-se localizadas em áreas de baixas cotas topográficas, sugerindo
uma complexa história de intemperismo e evolução geomorfógica para a área em
estudo.
A datação de minerais supergênicos precipitados nos diversos perfis de
intemperismo, fornece a idade mínima de exposição das diferentes superfícies
40
presentes numa área. Os resultados Ar/39Ar das amostras de óxidos de manganês,
provenientes dos perfis de intemperismo desenvolvidos na Superfície da Borborema,
apresentaram idades de até 31 Ma, caracterizando uma idade mínima Oligocênica para
a formação desta superfície. A idade de 43 Ma obtida para os pisólitos detríticos
presentes na Formação Barreiras (material interpretado como proveniente do
desmantelamento dos perfis de intemperismo presente na Superfície da Borborema)
pode indiretamente fornecer uma idade mínima de formação desta superfície mais
antiga, reportando a mesma ao Eoceno. Na Superfície dos Cariris Velhos não foram
encontrados perfis bem desenvolvidos, o que leva a considerar que esta área
representa o desmantelamento atual da superfície da Borborema. Todavia, com base
nas idades das lavas e sedimentos associados, Galindo e Oliveira (2006) sugerem que
o desenvolvimento desta superfície deve ter ocorrido desde o Eoceno até o Oligoceno,
quando os platôs da Formação Serra do Martins, então mais extensos, devem ter
sofrido a sua primeira dissecação.
Os perfis de intemperismo incipientes e rasos da Depressão Sertaneja, datados
em torno de 1,5 Ma, caracterizam o contínuo retrabalhamento desta superfície. Já na
40
Superfície das Planícies e Tabuleiros Costeiros, a integração dos resultados Ar/39Ar e
(U-Th)/He fornece uma idade mínima do Mioceno inferior para a sua formação.
Todos esses resultados trazem implicações (ou mesmo, permitem datar) sobre a
idade de algumas das formações sedimentares afossilíferas, presentes na região.
Os óxidos de manganês analisados neste trabalho e provenientes do
40
intemperismo da Formação Barreiras forneceram idades Ar/39Ar que variam de 13,1 ±
0,9 a 7,7 ± 0,4 Ma. As idades (U-Th)/He obtidas para as goetitas que ocorrem
cimentando o material sedimentar da Formação Barreiras variam de 17,7 ± 1,8 a 13,6 ±
1,4 Ma. Os resultados obtidos nas diferentes bandas de crescimento dos pisólitos
interpretados como formados durante o intemperismo da Formação Barreiras, mostram
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 235

idades que variam de 17,80 ± 1,8 a 7,5 ± 0,8 Ma. Os resultados (U-Th)/He para os
pisólitos detríticos mostraram idades de precipitação entre 43,2 ± 4,3 e 21,7 ± 2,2 Ma.
Os resultados obtidos para os óxidos de manganês amostrados na Formação
Barreiras mostram notável consistência com as idades obtidas para goetitas
autigênicas, que ocorrem cimentando o material sedimentar, e para as goetitas
associadas a pisólitos interpretados como autigênicos. Estes resultados indicam que a
Formação Barreiras possui idade mínima de 17 Ma. A idade do material detrítico,
previamente intemperizado, indica que a fonte foi total ou parcialmente erodida e
depositada como material detrítico pelo menos no início do Mioceno.
As idades dos cimentos autigênicos e depósitos detríticos ferruginizados
restringe o tempo de deposição da Formação Barreiras entre 22 a 17 Ma.
Considerando a extensão regional da Formação Barreiras e assumindo que os
óxidos/hidróxidos de manganês e ferro desta formação estão associados a um grupo
coerente de depósitos, relacionados geneticamente, estes resultados sugerem que
uma vasta área do platô da Borborema estava em processo erosional no início do
Mioceno.
40
Os resultados da datação Ar/39Ar e (U-Th)/He dos óxidos de manganês e
óxidos/hidróxidos de ferro que ocorrem cimentando os arenitos da Formação Serra do
Martins revelam uma história de intemperismo que se iniciou pelo menos há 20 Ma.
Análises de mais grãos de manganês e goetita, provenientes destes perfis, serão
necessárias para identificar se ocorre preservado nesses perfis, gerações
supergênicas mais pretéritas que poderiam aumentar o limite mínimo para a idade dos
sedimentos da Formação Serra do Martins. Em adição, os resultados obtidos nesta
formação sedimentar variaram de ca. 20 a 5 Ma, sendo extremamente compatíveis
com resultados dos hidróxidos de ferro de paragênese similar, extraídos dos perfis de
intemperismo da Formação Barreiras. Esta compatibilidade de resultados reforça a
hipótese de que a formação destes perfis de intemperismo têm um caráter regional.
O mecanismo controlador da distribuição espacial das idades dos perfis de
intemperismo ainda não pode ser determinado com grande segurança. Entretanto, a
preservação de perfis de intemperismo laterítico nas regiões elevadas da Borborema
indica que, provavelmente, essa região apresenta taxas de erosão bem menores que
as observadas na Depressão Sertaneja, com perfis rasos e incipientes. A preservação
do perfil de intemperismo laterítico, desenvolvido nas partes rebaixadas do relevo que
compõe as Planícies e Tabuleiros Costeiros sugere que esta região provavelmente
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 236

passou por um processo de reduzida erosão, intensificado apenas nas áreas onde se
desenvolvem drenagens. A implicação decorrente, provavelmente, relaciona-se com a
variabilidade das taxas de intemperismo/erosão ao longo da região, ou mesmo, nos
diferentes intervalos cronológicos.
A datação da Formação Barreiras forneceu informações mais precisas sobre a
idade das estruturas frágeis que controlam a deposição desta unidade sedimentar. Os
resultados deste trabalho indicam que as estruturas associadas à deposição da
Formação Barreiras, nos Estados do Rio Grande do Norte e Ceará, não podem ter uma
idade Plio-Pleistocênica, já que o intemperismo que atinge a formação possui idade de
até 17 Ma. Considerando-se neste trabalho que a deposição da Formação Barreiras
deu-se no intervalo entre 22 e 17 Ma propõe-se uma idade Mioceno inferior para as
estruturas que estão associadas a deposição desta unidade sedimentar.
Um objetivo paralelo deste projeto foi determinar a adequabilidade de goetitas
“impuras” para datação pelo método (U-Th)/He. Os resultados da maioria dos 171
grãos datados mostraram-se reproduzíveis e, quando comparados com os resultados
40
Ar/39Ar, revelam a história de precipitação da goetita, confirmando assim a
adequabilidade deste novo método de datação de minerais supergênicos.
Finalmente, este trabalho reuniu um significativo banco de dados sobre
geocronologia do intemperismo no Nordeste do Brasil, que contribui para o
entendimento do intemperismo e da história de evolução do relevo da Província
Borborema. Entretanto, perfis de intemperismo em outras áreas precisam ser
investigados e um conjunto maior de amostras precisa ser datado para um melhor
entendimento da formação dos perfis de intemperismo e dos fatores que controlam o
intemperismo e a evolução do relevo na Província Borborema.
CAPÍT ULO 8

REFERÊNCIAS BIBLI OGRÁFICAS


A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008 237

CAPÍTULO 8

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ANEXOS
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Anexo 01 - Espectros obtidos a partir das análises Ar/39Ar por aquecimento gradual a
laser para as amostras do Planalto da Borborema (Figuras 1-10); Depressão Sertaneja
(Figura 11) e Planícies de Tabuleiros Costeiros (Figuras 12-15). A classificação dos
espectros obtidos para cada grão das amostras analisadas se encontra presente
nestas figuras.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

4420-01 (EQUA 0505A) 4420-02 (EQUA 0505A) 4420-03 (EQUA 0505A) 80

a) b) c) 0
40
Pequena perda de Ar*
40
10.3 ± 0.4 Ma* 8.4 ± 0.4 Ma*

20 O O
8.18 ± 0.06 Ma O
N IJ L M N I
CEFG H I J K L M H K C D E F G H
G
B Idade Integrada = 7.98 ± 0.11 Ma Idade Integrada = 10.00 ± 0.12 Ma AB
0 Idade Integrada = 7.99 ± 0.13 Ma

4423-01 (EQUA 0508-B) 4423-02 (EQUA 0508-B) 4423-03 (EQUA 0508-B) 80

d) e) f) 0
Pequeno
40
12.1 ± 0.3 Ma B Recoil M 14.1 ± 0.4 Ma
40 E
F Liberação Ar atmosférico
Baixa Temperatura C
13.4 ± 0.9 Ma
H DE O
C FG K
D F
20 J L J
K K B G H
M O H I
L N I J

Idade Integrada = 12.2 ± 0.6 Ma Idade Integrada = 15.8 ± 0.4 Ma Idade Integrada = 14.5 ± 0.6 Ma
0

3205-01 (P88) 3205-02 (P88) 3205-03 (P88) 80


g) h) i) 0
D Recoil Contaminação K
C Contaminação A
400 + J
Contaminação I
H
K G
I J F
E J 43 ± 11 Ma GH
200 C D
A F B E
F
G H I E
B C D
Idade Integrada = 226 ± 9 Ma
Idade Integrada = 265 ± 5 Ma Idade Integrada = 93 ± 4 Ma
0

80
3197-01 (P49A) j) 3197-02 (P49A) k) 3197-03 (P49A) l)
H
0
A B C D E FG A B J
12 ± 4 Ma 13 ± 2 Ma 10 ± 2 Ma
40 Baixo teor Baixo teor Baixo teor
de Potássio D E
de Potássio de Potássio E B
C

F
20 D
C
G

Idade Integrada = 48 ± 16 Ma Idade Integrada = 43 ± 15 Ma Idade Integrada = 36 ± 9 Ma


0

3191-01 (P49F) m) 3191-02 (P49F) n) 3191-03 (P49F) o) 80

AB A 0
L
13 ± 2 Ma J 5.0 ± 1.1 Ma
40 C D
B
B C
H 12 ± 3 Ma
C E G H
D F K
K I
20 F
E J
I G H I
G K E F
D
0 Idade Integrada = 9 ± 7 Ma Idade Integrada = 4 ± 7 Ma Idade Integrada = 18 ± 5 Ma

3190-01 (P49D) p) 3190-03 (P49D) q) 3190-02 (P49D) r) 80

0
B Pequeno 13 ± 4 Ma 20 ± 5 Ma
40 Recoil E
C D E F
G K A B C D F H
D J
H
C 3.2 ± 0.4 Ma
I
20 2.5 ± 0.6 Ma L
E
G
G H I J K
F Idade Integrada = 25 ± 10 Ma Idade Integrada = 0 ± 20 Ma
Idade Integrada = 8.5 ± 1.4 Ma
0
0 20 40 60 80 100 0 20 40 60 80 100 0 20 40 60 80 100
39 39 39
Ar Liberado (% Acumulado) Ar Liberado (% Acumulado) Ar Liberado (% Acumulado)

Anexo 01-Figura 1
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

4424-01 (PAR 0503 platy) 4424-02 (PAR 0503 platy) 4424-03 (PAR 0503 platy) 80

a) b) c)
0
Pequeno Recoil Pequeno Recoil
+ +
40 Pequena Contaminação Pequena Contaminação
FH EF 16.34 ± 0.13 Ma* L B
N D M
G G
K C
I 15.8 ± 0.6 Ma H
15.28 ± 0.12 Ma L
20 I J
J K L M D E G H I J K
F

Idade Integrada = 23.2 ± 0.5 Ma Idade Integrada = 23.8 ± 0.6 Ma Idade Integrada = 16.6 ± 0.7 Ma
0

4425-02 (PAR 0503 porous) 4425-03 (PAR 0503 porous) 80


d) e)
4425-01 (PAR 0503 porous)

10
f) 0
Recoil
0.76 ± 0.08 Ma 0.61 ± 0.07 Ma + O
8 A 40 400
A Liberação Ar atmosférico Contaminação N
L
C Baixa Temperatura N M
6 K
G
4 DE 200
B E
F K D
2 E G H J F J
C D I G I
BC H
Idade Integrada = 1.2 ± 0.4 Ma Idade Integrada = 0.7 ± 0.4 Ma Idade Integrada = 103.7 ± 1.0 Ma
0 0

3211-01 (CAR0402) 3211-02 (CAR0402) 3211-03 (CAR0402) 80


g) h) i)
0
10.71 ± 0.14 Ma
40

10.81 ± 0.15 Ma
H
11.2 ± 0.4 Ma G C
B
20 A D
B C F E CD
D E F G E F G H

0 Idade Integrada = 11.25 ± 0.18 Ma Idade Integrada = 10.95 ± 0.16 Ma Idade Integrada = 10.76 ± 0.15 Ma

4426-01 (CAR 0402-B) j) 4426-02 (CAR 0402-B) 4426-03 (CAR 0402-B) 80


k) l)
0
Staircase Staircase 11.30 ± 0.12 Ma
40

10.7 ± 0.7 Ma*


K P
20 10.5 ± 0.3 Ma
F
H I J K L F G H I J GH I K L M O
A EF G C D E J N
CD B
B A
0 Idade Integrada = 10.39 ± 0.10 Ma Idade Integrada = 10.20 ± 0.12 Ma Idade Integrada = 10.20 ± 0.10 Ma

4427-01 (CAR 0402-B) m) 4427-02 (CAR 0402-B) 4427-03 (CAR 0402-B) 80

n) o)
0
Staircase Staircase
40 11.06 ± 0.08 Ma Staircase 11.11 ± 0.08 Ma
10.5 ± 0.9 Ma*
J O
I
20
H
A L
D E F G H I K A H I J K
G G
AB C BC D E F J BCD E F

0 Idade Integrada = 10.42 ± 0.10 Ma Idade Integrada = 10.52 ± 0.09 Ma Idade Integrada = 10.36 ± 0.10 Ma

80
4431-01 (JUN0501-B) p) 4431-02 (JUN0501-B) q) 4431-03 (JUN0501-B) r)
10 0
C B 40
1.07 ± 0.09 Ma 1.4 ± 0.2 Ma Liberação Ar atmosférico
8 B C Baixa Temperatura
D 40
Liberação Ar atmosférico
Baixa Temperatura L
6
B
1.01 ± 0.09 Ma
4 EF E E
CD
H K K
2 J L G H I J D F
G I K F H I J
G
0 Idade Integrada = 0.1 ± 0.9 Ma Idade Integrada = 0.9 ± 0.5 Ma Idade Integrada = 1.8 ± 0.8 Ma

0 20 40 60 80 100 0 20 40 60 80 100 0 20 40 60 80 100


39
Ar Liberado (% Acumulado) 39
Ar Liberado (% Acumulado) 39
Ar Liberado (% Acumulado)

Anexo 01-Figura 2
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

4430-02 (JUN0501-A) 4430-03 (JUN0501-A) 80


a) b)
10 0
1.44 ± 0.07 Ma 1.44 ± 0.04 Ma
8 A Pequeno
Recoil
6 C H N
D K
4 B

E J GI M
2 F G H I J L
K
Idade Integrada = 1.3 ± 0.4 Ma Idade Integrada = 1.0 ± 0.2 Ma
0

3218-01 (CUB0410) c) 3218-02 (CUB0410) d) 3218-03 (CUB0410) e) 80

0
Sem Potássio
100 ± 130 Ma 290 ± 40 Ma
400 180 ± 40 Ma
A B Sem Potássio A
E A B E
Sem Potássio E
F
B D
200 C
C D

Idade Integrada = 200 ± 200 Ma Idade Integrada = 340 ± 90 Ma Idade Integrada = 210 ± 90 Ma
0

3163-01 (P27C.1(N))
f) 3163-02 (P27C.1(N))
g) 3166-01 (P27C.3)
h)
80

0
A C D E F G I J KL Pequeno Pequeno
160 ± 50 Ma Recoil Recoil 28.01 ± 0.18 Ma
40 Sem Potássio 27.5 ± 0.6 Ma*
L D 27.69 ± 0.17 Ma L
B K E
EF H B G I J K
G I J F H
CD
C
20

Idade Integrada = 50 ± 60 Ma Idade Integrada = 27.23 ± 0.19 Ma Idade Integrada = 27.70 ± 0.20 Ma
0

3166-02 (P27C.3) i) 3173-02 (P27C.5(B)) 80


3173-01 (P27C.5(B)) j) k)
0
Staircase D
J
40
DG B 27.82 ± 0.16 Ma
27 ± 3 Ma* E 27.56 ± 0.16 Ma N
FG
27.5 ± 0.8 Ma
H J L M H L M
B C I K I J K
A
20

0 Idade Integrada = 27.1 ± 0.2 Ma Idade Integrada = 27.9 ± 0.2 Ma Idade Integrada = 27.9 ± 0.2 Ma

3169-01 (P27D.1(N)) l) 3169-02 (P27D.1(N)) m) 3172-01 (P27D.3)


n)
80

0
40
L Pequena perda de Ar*
F
40 28.05 ± 0.20 Ma L 27.5 ± 0.5 Ma* L
28.2 ± 0.4 Ma
A E J
B C D AB C D E G H I I K
F AC D E F G H J
B
20

0 Idade Integrada = 28.2 ± 0.3 Ma Idade Integrada = 28.1 ± 0.2 Ma Idade Integrada = 27.14 ± 0.19 Ma

3172-02 (P27D.3) 3176-01 (P27D.5) (3176-02 (P27D.5) 80


o) p)
A q)
40 0
Pequena perda de Ar*
28.2 ± 0.3 Ma L
L
40 27.77 ± 0.16 Ma B
27.96 ± 0.16 Ma C D 28.01 ± 0.16 Ma K
B E C E
A G H I J D F G H I J K L F H I
CD E F G J
B 40 40
Liberação Ar atmosférico Liberação Ar atmosférico
20 Baixa Temperatura Baixa Temperatura

0 Idade Integrada = 27.69 ± 0.20 Ma Idade Integrada = 28.0 ± 0.3 Ma Idade Integrada = 28.5 ± 0.3 Ma

0 20 40 60 80 100 0 20 40 60 80 100 0 20 40 60 80 100


39 39 39
Ar Liberado (% Acumulado) Ar Liberado (% Acumulado) Ar Liberado (% Acumulado)

Anexo 01-Figura 3
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

2990-01 (P27-BVE-1-C1) 2990-02 (P27-BVE-1-C1) 2990-03 (P27-BVE-1-C1) 80

a) b) c) 0
H Staircase
29.7 ± 1.6 Ma* 29.7 ± 3 Ma*
40 F J
F G
28.3 ± 1.3 Ma* F
B D E D E
C C E B C D
B A
A Staircase A Staircase
20 + +
Pequena Contaminação Pequena Contaminação

Idade Integrada = 30.60 ± 0.15 Ma Idade Integrada = 29.87 ± 0.16 Ma Idade Integrada = 27.95 ± 0.15 Ma
0

2988-01 (P27-BVE-1-C3) 80
2988-02 (P27-BVE-1-C3) J 2988-03 (P27-BVE-1-C3)

d) e) f)
0
J
H 28.78 ± 0.14 Ma
40 28 ± 2 Ma*
28.90 ± 0.13 Ma
I E
I F
F G H C D D E
E C
C D
B 40 B B
Pequena perda de Ar* A 40
20 Pequena perda de 40Ar* Pequena perda de Ar*
A + +
A +
Staircase Staircase
Staircase

Idade Integrada = 27.57 ± 0.13 Ma Idade Integrada = 28.01 ± 0.18 Ma Idade Integrada = 27.69 ± 0.15 Ma
0

2992-01 (P27-BVE-1-C5) L 2992-02 (P27-BVE-1-C5) 2992-03 (P27-BVE-1-C5) 80


g) h) i) 0
29.16 ± 0.12 Ma 28.9 ± 0.4 Ma
40 L
28.5 ± 1.4 Ma* J
I J K E F G HI D E F
H D
F G C C
CE Pequena perda de
40
Ar* B Pequena perda de Ar*
40 B Pequena perda de
40
Ar*
B A
20 + A + +
A Staircase
Staircase Staircase

0 Idade Integrada = 27.66 ± 0.12 Ma Idade Integrada = 27.59 ± 0.12 Ma Idade Integrada = 27.42 ± 0.15 Ma

2987-01 (P27-BVE-1-C7) 2987-02 (P27-BVE-1-C7) 2987-03 (P27-BVE-1-C7) 80


j) k) l) 0
I
H
40 28.42 ± 0.15 Ma 28.2 ± 1.7 Ma* 28.40 ± 0.13 Ma H
I F
D FG D E E F G
C E B C D
AB A AB C I
20 40
Pequena perda de Ar*

Idade Integrada = 27.98 ± 0.15 Ma Idade Integrada = 27.91 ± 0.14 Ma Idade Integrada = 28.03 ± 0.13 Ma
0

2975-01 (P27-BVE-2-C1) 2975-02 (P27-BVE-2-C1) 2975-03 (P27-BVE-2-C1)


80
m) n) o)
0
28.44 ± 0.13 Ma 27.84 ± 0.16 Ma
40 F 28.2 ± 1.2 Ma*
G L J
DE H I J K D E E F
A B C B C D
C
Pequeno A
20 B Recoil

0 Idade Integrada = 28.15 ± 0.15 Ma Idade Integrada = 26.9 ± 0.2 Ma Idade Integrada = 27.63 ± 0.16 Ma

2974-01 (P27-BVE-2-C2) 2974-02 (P27-BVE-2-C2) 2974-03 (P27-BVE-2-C2) 80


p) q)I r) 0
Pequeno Pequena perda de
40
Ar*
Recoil 28.30 ± 0.14 Ma J I
40 27.8 ± 0.6 Ma* J
AB
H
F 28.02 ± 0.15 Ma
G A E F G H
C E F B C D E C D
D
B
20 A

0 Idade Integrada = 28.13 ± 0.16 Ma Idade Integrada = 27.54 ± 0.17 Ma Idade Integrada = 28.07 ± 0.16 Ma

0 20 40 60 80 100 0 20 40 60 80 100 0 20 40 60 80 100


39 39 39
Ar Liberado (% Acumulado) Ar Liberado (% Acumulado) Ar Liberado (% Acumulado)

Anexo 01-Figura 4
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

2985-01 (P27-BVE-2-C3) 2985-02 (P27-BVE-2-C3) 2985-03 (P27-BVE-2-C3) 80


a) b) c)
0
28.08 ± 0.12 Ma 28.34 ± 0.15 Ma 28.25 ± 0.13 Ma
40 J
J
A
28.27 ± 0.12 Ma A F
AB
H
B
B C D E F G H I C D E C D E F

20

Idade Integrada = 28.10 ± 0.14 Ma Idade Integrada = 28.2 ± 0.2 Ma I Idade Integrada = 28.66 ± 0.17 Ma
0

4440-01 (P27 BV) 4440-02 (P27 BV) 4440-03 (P27 BV) 80


d) e) f)
0
28.7 ± 0.5 Ma 28.7 ± 0.9 Ma*
40
28.2 ± 1.4 Ma*
M O
FG H J L I J L L M N
I K F G H K K
J
E
40
CE FH 40
Pequena perda de Ar* Pequena perda de 40Ar* I Pequena perda de Ar*
20 D D
C

Idade Integrada = 27.7 ± 0.2 Ma Idade Integrada = 27.9 ± 0.3 Ma Idade Integrada = 27.4 ± 0.2 Ma
0

3177-01 (P27I.1(N)) 3177-02 (P27I.1(N)) 80


3179-01 (P27I.3)
g) h) i)
0
28.6 ± 0.7 Ma* K J
31.4 ± 1.0 Ma
40 A J H
K D H 28.07 ± 0.19 Ma
B C E G F G
D E G H F B C E
C F IJ D
B A 40
Staircase Pequena Pequena perda de Ar*
20 Contaminação +
Pequena Contaminação

0 Idade Integrada = 28.31 ± 0.19 Ma Idade Integrada = 32.5 ± 0.3 Ma Idade Integrada = 28.4 ± 0.2 Ma

3179-02 (P27I.3) 3181-01 (P27I.5) 3181-02 (P27I.5) 80


j) k) l)
0
Pequeno
40
28.33 ± 0.19 Ma 27.91 ± 0.16 Ma Recoil
L
EF L B
D B D EF H
27.49 ± 0.16 Ma
B C E F G H I J K C G I J L
C K
A D
20

Idade Integrada = 27.4 ± 0.3 Ma Idade Integrada = 27.8 ± 0.2 Ma Idade Integrada = 27.6 ± 0.2 Ma
0

0 20 40 60 80 100
39
Ar Liberado (% Acumulado)
3184-01 (P27I.7(B)) 3184-02 (P27I.7(B)) 80
m)
L n) 0
28.4 ± 0.3 Ma 27.1 ± 0.3 Ma
40 A L
28.0 ± 0.5 Ma
G
A C DE F H I K B
G J C D E F
B

20

0 Idade Integrada = 28.0 ± 0.4 Ma Idade Integrada = 27.3 ± 0.4 Ma

0 20 40 60 80 100 0 20 40 60 80 100
39 39
Ar Liberado (% Acumulado) Ar Liberado (% Acumulado)

Anexo 01-Figura 5
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

3194-03 (P80A) 80
3194-01 (P80A)
a) 3194-02 (P80A) b) c)
10 0
1.6 ± 0.6 Ma 1.5 ± 1.6 Ma J A 1.1 ± 0.4 Ma
8 A G F
0.8 ± 0.4 Ma
6 E K B E
A D
4 B F I F
D D
C H
C C
2 G E
B Idade Integrada = 1.6 ± 0.5 Ma Idade Integrada = 2.5 ± 0.5 Ma
Idade Integrada = 2.6 ± 0.8 Ma
0

3195-01 (P80D) 3195-02 (P80D) 3195-03 (P80D) 80

10
d) e) f)
0
Pequeno
Recoil 1.49 ± 0.05 Ma 1.5 ± 0.2 Ma
8
G G
6 A E
F
4 B EF
1.48 ± 0.04 Ma* A D D
2 B C
C D B C A
Idade Integrada = 1.68 ± 0.06 Ma Idade Integrada = 1.53 ± 0.08 Ma Idade Integrada = 1.34 ± 0.11 Ma
0

3206-01 (P80E) g) 3206-02 (P80E) h) 3206-03 (P80E) i) 80

10
0
A
8
Pequeno 0.9 ± 0.6 Ma F F
Recoil
Pequeno Recoil
B A
+
6 Pequena Contaminação
A B
4
C E
2 D 0.44 ± 0.08 Ma E
0.8 ± 0.6 Ma
C D
E D B C
F G
0 Idade Integrada = 1.3 ± 0.4 Ma Idade Integrada = 1.8 ± 0.4 Ma Idade Integrada = 1.4 ± 0.3 Ma

80
3196-01 (P80F) j) 3196-02 (P80F) k) 3196-03 (P80F) l)
10 0
1.53 ± 0.11 Ma 1.05 ± 0.14 Ma
8 G
A
E
6 H
1.39 ± 0.11 Ma
4 A A F
F
E E
C D B C
2 B C D B D

Idade Integrada = 1.8 ± 0.3 Ma Idade Integrada = 1.4 ± 0.4 Ma Idade Integrada = 2.0 ± 0.2 Ma
0

m) 4433-02 (P3 MATA B(N)) 4433-03 (P3 MATA B(N)) o)


4433-01 (P3 MATA B(N)) n) 80

10 0
1.2 ± 0.5 Ma M C 0.3 ± 0.5 Ma 2.0 ± 0.7 Ma
8 Baixo teor de K Baixo teor de K Baixo teor de K H L
C B
6 F A J
H
B D K H I A B
4 I J D
G L E
E C
F G
2 E G D
Idade Integrada = 1.4 ± 0.9 Ma Idade Integrada = 0.5 ± 1.0 Ma Idade Integrada = 2.9 ± 1.2 Ma
0

q) r) 80
4434-01 (P3 MATA B(B)) p) 4436-01 (P3 MATA A(B)) 4437-01 (P3 MATA A(N))

10 0
Baixo teor de K Baixo teor de K
A K A 0.6 ± 0.5 Ma
8 L C 0.2 ± 0.6 Ma C Baixo teor de K
0.4 ± 0.7 Ma A
D G
B D D
6 H J

C B G I
4 E J
F H K H
B E
2 J F
I
Idade Integrada = 2.1 ± 1.0 Ma I Idade Integrada = 1.8 ± 1.1 Ma Idade Integrada = 0.5 ± 0.9 Ma
E
0
0 20 40 60 80 100 0 20 40 60 80 100 0 20 40 60 80 100
39 39 39
Ar Liberado (% Acumulado) Ar Liberado (% Acumulado) Ar Liberado (% Acumulado)

Anexo 01-Figura 6
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

4439-01 (P3 MATA C) 80


a)
10 0
Baixo teor de K
0.5 ± 0.8 Ma
8 K
B
J
6 F
I
D
4
G H
2 E

Idade Integrada = 0.8 ± 1.2 Ma


0

3201-01 (P3) 3201-02 (P3) 3201-03 (P3) 80


b) c) d)
10 0
1.6 ± 0.6 Ma 1.8 ± 0.5 Ma
8 Baixo teor de K 1.4 ± 0.3 Ma 1.0 ± 0.3 Ma Baixo teor de K Baixo teor de K
A G
B K B H
6 E A G I
F
A C D F
C H
4 H D
J
C E F G E
2 D

Idade Integrada = 1.2 ± 0.5 Ma I Idade Integrada = 3.3 ± 1.4 Ma


0 Idade Integrada = 2.6 ± 1.0 Ma

3202-01 (P3 Mata) 3202-02 (P3 Mata) f) 80


e) 3202-03 (P3 Mata)
g)
10 0
3.5 ± 0.5 Ma 3.6 ± 0.5 Ma 1 ± 3 Ma
8 Baixo teor de K F J E Baixo teor de K
E Baixo teor de K
A F
6 I B
C
D C D
B G
4 G
H F C

2 B E

0 Idade Integrada = 5.8 ± 0.7 Ma Idade Integrada = 4.6 ± 0.5 Ma Idade Integrada = 3.9 ± 1.2 Ma
0 20 40 60 80 100
39
Ar Liberado (% Acumulado)
2761-02 (PAR-03-03-C-1) i) 80
2761-01 (PAR-03-03-C-1) h)
0
Pequeno Pequeno
Recoil Recoil
40

B
20 5.8 ± 0.2 Ma
C
A B C 6.7 ± 0.2 Ma
D E J A D G H
F G H I F I
E
0 Idade Integrada = 6.3 ± 0.3 Ma Idade Integrada = 6.0 ± 0.3 Ma

2763-01 (PAR-03-03-E) j) 2764-01 (PAR-03-03-E-1) k) 80

0
Staircase
40

E
20
3.9 ± 0.3 Ma 5.4 ± 0.3 Ma F J
A B G H D G I
C F I A B C
D E H
J
0 Idade Integrada = 4.4 ± 0.3 Ma Idade Integrada = 5.4 ± 0.4 Ma
0 20 40 60 80
p) 100 0
q)
20 40 60 80 100
39 39
Ar Liberado (% Acumulado) Ar Liberado (% Acumulado)

Anexo 01-Figura 7
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

2754-01 (PAR-03-03-A) a) 2754-02 (PAR-03-03-A) b) 2754-03 (PAR-03-03-A) c) 80

0
Pequeno 5.9 ± 0.2 Ma Pequeno
Recoil Recoil
40 K
4.9 ± 0.5 Ma
5.9 ± 0.4 Ma
20 A 6.4 ± 1.7 Ma I
M A 5.4 ± 0.3 Ma
B I J I
D F L E H B E F
C E G H A B C D F G J C D G H
K
0 Idade Integrada = 6.0 ± 0.4 Ma Idade Integrada = 5.5 ± 0.3 Ma Idade Integrada = 6.1 ± 0.3 Ma

2755-01 (PAR-03-03-A-1) e)
d) 2755-02 (PAR-03-03-A-1) 2755-03 (PAR-03-03-A-1) f) 80

0
Pequeno Pequeno
Recoil Recoil
40

E F
20 5.9 ± 0.5 Ma
A BC CD H I
D 4.45 ± 0.20 Ma A 4.9 ± 0.3 Ma A
E C D
F G H J F G H I J B G
E I B
0 Idade Integrada = 5.04 ± 0.18 Ma Idade Integrada = 4.8 ± 0.2 Ma Idade Integrada = 7.1 ± 0.6 Ma

3185-01 (PAR0303 (20m) (3)N) 3185-02 (PAR0303 (20m) (3)N) 3185-03 (PAR0303 (20m) (3)N) 80

g) h) i) 0
Staircase Staircase Staircase
40
4.9 ± 1.1 Ma* 5.5 ± 1.0 Ma* I J
J 5.1 ± 0.5 Ma*
I
H
20
G
I F H
E FG
D EF A C D D E
A B C B A B C
0 Idade Integrada = 4.89 ± 0.10 Ma Idade Integrada = 5.56 ± 0.10 Ma Idade Integrada = 5.33 ± 0.09 Ma

2758-01 (PAR-03-03-B-1) 2758-03 (PAR-03-03-B-1)


j) 2758-02 (PAR-03-03-B-1) k) l) 80

0
Pequeno Pequeno Pequeno
Recoil Recoil Recoil
40

20 C C
B B
4.1 ± 0.2 Ma
A DE D 4.7 ± 0.3 Ma A CD
F
A E F G G
G H I B F
0 Idade Integrada = 4.2 ± 0.3 Ma
J
Idade Integrada = 5.0 ± 0.3 Ma
E Idade Integrada = 4.9 ± 0.3 Ma H

3187-01 (PAR0303 (20m) (2)B) 3187-02 (PAR0303 (20m) (2)B) 3187-03 (PAR0303 (20m) (2)B) 80

m) n) o) 0
6.82 ± 0.09 Ma
40 7.60 ± 0.10 Ma Liberação 40Ar atmosférico
7.45 ± 0.11 Ma Baixa Temperatura

20 7.11 ± 0.09 Ma C
K K E
AB H IJ CD D FG
G E F G H I J H J K
C D E F I
Idade Integrada = 6.84 ± 0.14 Ma B Idade Integrada = 7.89 ± 0.18 Ma Idade Integrada = 6.89 ± 0.15 Ma
0

2757-01 (PAR-03-03-B) p) 2757-02 (PAR-03-03-B) q) 2757-03 (PAR-03-03-B) r) 80

0
Pequeno Pequeno Pequeno
Recoil Recoil Recoil
40

5.2 ± 0.4 Ma
5.5 ± 0.5 Ma J
20 BC J 4.5 ± 0.9 Ma
A
A F G I D
D B E C
E F H I
C
D H AB E F G H I
G J
0 Idade Integrada = 5.4 ± 0.4 Ma Idade Integrada = 5.6 ± 0.4 Ma Idade Integrada = 4.1 ± 0.3 Ma
0 20 40 60 80 100 0 20 40 60 80 100 0 20 40 60 80 100
39 39 39
Ar Liberado (% Acumulado) Ar Liberado (% Acumulado) Ar Liberado (% Acumulado)

Anexo 01-Figura 8
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

2768-01 (PAR-03-03-2A) 2768-03 (PAR-03-03-2A)


a) 2768-02 (PAR-03-03-2A) b) c) 80

0
Pequeno 4.1 ± 0.7 Ma
40 Recoil
J
I

20 4.2 ± 0.5 Ma B
J
3.6 ± 1.9 Ma
A C J E
BC H I D A F
A D F G F G I B C D
E H H
E Idade Integrada = 3.6 ± 0.8 Ma G
0 Idade Integrada = 4.6 ± 0.6 Ma Idade Integrada = 4.3 ± 0.5 Ma

2769-01 (PAR-03-03-2B) d) 2769-02 (PAR-03-03-2B) e) 2769-03 (PAR-03-03-2B) f) 80

0
Staircase
40

7.4 ±1.8 Ma*


20 6.0 ± 0.5 Ma H
G
6.0 ± 0.3 Ma J G
E F J A E E F
A B D GH I A D
B C D HI F C I
C B J
0 Idade Integrada = 6.8 ± 0.3 Ma Idade Integrada = 5.1 ± 0.4 Ma Idade Integrada = 7.0 ± 0.3 Ma

2770-01 (PAR-03-03-2C) 2770-02 (PAR-03-03-2C) 2770-03 (PAR-03-03-2C) 80

g) h) i) 0
Staircase Staircase Staircase
I
40 H

5.3 ± 1.0 Ma*


5.2 ± 0.8 Ma*
5.1 ± 0.9 Ma*
20 G
HJ
AB H I J E F G
C D E F G B C D A B C D E
A
0 Idade Integrada = 5.14 ± 0.09 Ma Idade Integrada = 5.89 ± 0.13 Ma Idade Integrada = 5.03 ± 0.09 Ma

3188-01 (P97) 3188-02 (P97) 3188-03 (P97) 80

j) k) l)
0

40
L
5.6 ± 0.2 Ma A
L
6.3 ± 0.9 Ma
20 A J 5.79 ± 0.13 Ma 6.13 ± 0.11 Ma
I A K
H I
B C H B E F B C D G H
D E F G C D G E F
0 Idade Integrada = 5.92 ± 0.17 Ma Idade Integrada = 6.1 ± 0.2 Ma Idade Integrada = 6.4 ± 0.2 Ma

2760-01 (PAR-03-03-C) m) 2760-02 (PAR-03-03-C) n) 2760-03 (PAR-03-03-C) o) 80

0
Mistura de Contaminação J
G H
40 Fases

20 I
B
F 6.4 ± 0.6 Ma J
AB D
A C A
C H J E B E
E I D C D
F G I
F H
0 Idade Integrada= 5.0 ± 0.4 Ma Idade Integrada = 14.6 ± 0.4 Ma Idade Integrada = 4.1 ± 0.6 Ma

2765-01 (PAR-03-03-D) p) 2766-01 (PAR-03-03-D-1) q) 80 2767-01 (PAR-03-02


r)
80

0
0
Recoil
E +
40 200 Contaminação
D
F
J
20 100 C
7 ± 3 Ma 6.7 ± 0.3 Ma G I
H A H
C E F G
I
J
B
C D E
F G J AB H
B D I
A Idade Integrada = 7.6 ± 0.2 Ma Idade Integrada = 77.0 ± 0.6 Ma
Idade Integrada = 6.2 ± 0.3 Ma
0 0
100 0 20 40 60 80 100
0 20 40 60 80 100 0 20 40 60 80
39 39 39
Ar Liberado (% Acumulado) Ar Liberado (% Acumulado) Ar Liberado (% Acumulado)

Anexo 01-Figura 9
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

3208-01 (BV03.1) 3208-02 (BV03.1) 3208-03 (BV03.1) 80

a) b) c) 0
B Pequeno Pequeno
Recoil A A Recoil
40
A 6.7 ± 1.6 Ma*
B Recoil 3.1 ± 0.7 Ma*
+ H
Contaminação I
20 B
H
G
C 2.36 ± 0.06 Ma C
D E F
F
D E F G H IJ C D E G
0 Idade Integrada = 5.22 ± 0.10 Ma Idade Integrada = 12.37 ± 0.19 Ma Idade Integrada = 6.78 ± 0.12 Ma

3198-01 (BV05.1) 3198-02 (BV05.1) 3198-03 (BV05.1) 80

d) e) f)
100 0
Pequeno Recoil Recoil
A Recoil + E 13 ± 5 Ma
80 15.8 ± 0.4 Ma B Contaminação A
G B
60 B C A
C
40 D
D C D F G
20 E F E
Idade Integrada = 22.5 ± 1.3 Ma Idade Integrada = 45.2 ± 1.4 Ma Idade Integrada = 22.0 ± 1.3 Ma
0

3193-01 (BV04.3) 3193-02 (BV04.3) h) 3193-03 (BV04.3) 80


g) L i) L 0
Recoil Recoil B Recoil HJ
A +
200 D E + K A + G I
B
C F Contaminação Contaminação I Contaminação F
L

A C G H
E
100 G K
B H E C
I J D D
F

Idade Integrada = 85 ± 5 Ma Idade Integrada = 80 ± 5 Ma Idade Integrada = 106 ± 4 Ma


0

3200-01 (BV04.4) 3200-02 (BV04.4) 3200-03 (BV04.4) 80

j) k) l)
0
Recoil Recoil Recoil
+ +
200 Contaminação Contaminação
G

C E B F
100 B
D BD C
A F
E C G A D E
F
0 Idade Integrada = 32.9 ± 1.1 Ma Idade Integrada = 37.5 ± 0.7 Ma Idade Integrada = 46.7 ± 1.4 Ma

3199-01 (BV01.2) 3199-02 (BV01.2) 3199-03 (BV01.2) 80


m) n) o) 0
Recoil Recoil Recoil
B + + D +
200 Contaminação I K C Contaminação K Contaminação
C
C H D
J B E
G B
100 A
I
A E I A F
D F
E F H G H
G
Idade Integrada = 73.5 ± 0.9 Ma Idade Integrada = 59.6 ± 0.7 Ma Idade Integrada = 74.2 ± 0.9 Ma
0
0 20 40 60 80 100 0 20 40 60 80 100 0 20 40 60 80 100
39 39 39
Ar Liberado (% Acumulado) Ar Liberado (% Acumulado) Ar Liberado (% Acumulado)

Anexo 01-Figura 10
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

3217-03 (CN0416)
3217-01 (CN0416) a) 3217-02 (CN0416) b) c) 80

10 0
A
1.79 ± 0.07 Ma
8
A

6 1.8 ± 0.3 Ma 1.80 ± 0.07 Ma


A G
B
4 G
B C
B F E F
C E C D D
2 D E F G

0 Idade Integrada = 1.77 ± 0.19 Ma Idade Integrada = 1.76 ± 0.08 Ma Idade Integrada = 2.08 ± 0.16 Ma

3216-01 (CN0408) 3216-02 (CN0408) 3216-03 (CN0408) 80


d) e) f)
10 0
B Pequeno Baixo teor de K
3.1 ± 0.5 Ma Recoil Pequena 0.8 ± 0.4 Ma
8 Contaminação A
2.2 ± 0.3 Ma B
6 A D 2 ± 4 Ma
A E C
G G
4 E
B
C F D
C D F
2 E

Idade Integrada = 4.8 ± 0.8 Ma Idade Integrada = 5.9 ± 0.9 Ma Idade Integrada = 1.4 ± 0.6 Ma
0

3215-01 (CAR0411) 3215-02 (CAR0411) 3215-03 (CAR0411) 80

g) h) i)
100 0

80
A F
60 A
B Contaminação
C Contaminação
D A Contaminação C
40 B D
E E G
F
20
B C D F
Idade Integrada = 58 ± 3 Ma E Idade Integrada = 23.5 ± 1.1 Ma
0 Idade Integrada = 5.3 ± 1.1 Ma

3212-01 (CAR0404) j) 3212-02 (CAR0404) k) 3212-03 (CAR0404) l) 80

10 0
BD
Pequena
Recoil
1.40 ± 0.05 Ma
8 Contaminação E B
B C 1.40 ± 0.8 Ma*
C
6
C D E
G
4
F
G F
2 E F G

Idade Integrada = 2.8 ± 0.6 Ma Idade Integrada = 1.79 ± 0.18 Ma Idade Integrada = 1.8 ± 0.2 Ma
0

3214-03 (CAR0406) m) 3214-02 (CAR0406) n) 80 3214-01 (CAR0406)


o) 80

10 0 0
B
Pequeno Pequeno 690 ± 120 Ma
C Recoil B
8 Recoil 800 Sem Potássio
D C 1.50 ± 0.05 Ma*
6 600
E D E
C D E
4 400 B
1.4 ± 1.8 Ma* A
2 G F G 200 F
F
Idade Integrada = 1.67 ± 0.16 Ma Idade Integrada = 2.2 ± 0.3 Ma Idade Integrada = 760 ± 160 Ma
0 0
0 20 40 60 80 100 0 20 40 60 80 100 0 20 40 60 80 100
39 39 39
Ar Liberado (% Acumulado) Ar Liberado (% Acumulado) Ar Liberado (% Acumulado)

Anexo 01-Figura 11
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

4409-02 (06Br064-JOA) 4409-03 (06Br064-JOA) 80


4409-01 (06Br064-JOA) a) b) c)
0
11 ± 2 Ma D E Recoil GH Recoil
F
200 G F BD
Recoil G
D
B I
C

100
C H I J
N H O C
J
B 9 ± 3 Ma* K
I L M
L J L M O
K M K N
Idade Integrada = 57 ± 3 Ma Idade Integrada = 56 ± 3 Ma Idade Integrada = 79 ± 2 Ma
0

80
2964-04 (Lagoa Salgada)
d) 2964-05 (Lagoa Salgada) e) 2964-06 (Lagoa Salgada)
f)
100 0
7.7 ± 0.4 Ma 13.1 ± 1.1 Ma Pequeno
80 Pequeno Pequeno Recoil
Recoil Recoil
A
60 A I
F B
C B
40 I H A
E
B G 8.4 ± 0.6 Ma
20 C D C G
D E F D E F
I
0 Idade Integrada = 10.9 ± 0.7 Ma Idade Integrada = 15.4 ± 1.9 Ma Idade Integrada = 11.0 ± 1.1 Ma

2964-08 (Lagoa Salgada) 2964-09 (Lagoa Salgada) 80


2964-07 (Lagoa Salgada)
g) h) i)
100 0
A
7.9 ± 0.9 Ma Pequeno
80 Pequeno 8.2 ± 0.8 Ma C Recoil I
Recoil Pequeno F H B
A
60 A Recoil
B B
G
40 H
G 9.3 ± 0.8 Ma
F D
20 D F H
C D E C E E G

0 Idade Integrada = 12.3 ± 1.7 Ma Idade Integrada = 11 ± 3 Ma Idade Integrada = 15.4 ± 1.5 Ma

2964-01 (Lagoa Salgada) 2964-02 (Lagoa Salgada) 2964-03 (Lagoa Salgada) 80

j) k) l)
100 0
Pequeno A Pequeno
80 A Recoil 10 ± 3 Ma* Pequeno
Recoil
Recoil
60 B H A
I
B 8.4 ± 1.4 Ma*
40 K
H
G B H
20 C 7.79 ± 0.11 Ma C
D E
G D E
F C D FG
F E
0 Idade Integrada = 12.4 ± 0.3 Ma Idade Integrada = 14.7 ± 0.7 Ma Idade Integrada = 12.1 ± 0.5 Ma

3979-01 (Garça-04-01) 3979-03 (Garça-04-01) 80 3979-02 (Garça-04-01) 80

100
m) n) 0
o) 0
Recoil Recoil Recoil
DE F
80 E 200
A 16 ± 5 Ma*
13.1 ± 0.9 Ma D
60 C G
C
K C I
40 F 13 ± 2 Ma* 100
H J
B I H KL
20 G I J L
H J K D G
E F
Idade Integrada = 18.7 ± 0.2 Ma
0 Idade Integrada = 19.51 ± 0.20 Ma 0 Idade Integrada = 55.4 ± 0.4 Ma

4422-01 (06Br07PONA) 4422-02 (06Br07PONA) 4422-03 (06Br07PONA) 80


p) q) r)
0
Recoil Recoil Recoil
+ N +
200 +
Contaminação M Contaminação Contaminação
D L C J
B
B B C
C A
E 21 ± 4 Ma* 21 ± 5 Ma* I
A K A D
100 K
18 ± 4 Ma*
F E J D H
G H I J F G H I E G
F
0 Idade Integrada = 40.7 ± 0.3 Ma Idade Integrada = 40.5 ± 0.3 Ma Idade Integrada = 46.1 ± 0.4 Ma

0 20 40 60 80 100 0 20 40 60 80 100 0 20 40 60 80 100


39 39 39
Ar Liberado (% Acumulado) Ar Liberado (% Acumulado) Ar Liberado (% Acumulado)
Anexo 01-Figura 12
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

4421-01 (06Br07PONB) 4421-02 (06Br07PONB) 4421-03 (06Br07PONB) 80

a) b) c) 0
Recoil Recoil O Recoil
C + +
I C +
Contaminação B Contaminação B
200 B D Contaminação K
O C
L J L
A
H O
K A
A J 31 ± 15 Ma* 24 ± 12Ma* I
100 21 ± 8 Ma* D
E G H
D F
F I E
G H E F G
Idade Integrada = 66.5 ± 0.5 Ma Idade Integrada = 76.7 ± 0.9 Ma Idade Integrada = 67.9 ± 0.6 Ma
0

4410-01 (06Br079PONA+PONB) 4410-02 (06Br079PONA+PONB) 4410-03 (06Br079PONA+PONB) 80

d) e) f)
0
H Recoil H Recoil G Recoil
I
FG + + H +
200 I Contaminação G J Contaminação
E Contaminação F
F
D O E NO
N O E J
C J D D
N
100 C 30 ± 30 Ma*
30 ± 20 Ma* C
B 30 ± 30 Ma* K
K M B K M
L L M
L B
Idade Integrada = 74.1 ± 0.6 Ma Idade Integrada = 69.8 ± 0.6 Ma Idade Integrada = 70.5 ± 0.6 Ma
0

4413-01 (081 PON) 4413-02 (081 PON) 4413-03 (081 PON) 80

g) h) i)
0
Recoil Recoil Recoil
+ D + +
200 B D B
Contaminação Contaminação Contaminação L
C M O B
E C E K
A K F 18 ± 7 Ma* C
E
L A
J
100 26 ± 11 Ma* A D 21 ± 12 Ma*
F G F
J H G
G I K I
H I J H
Idade Integrada = 70 ± 5 Ma Idade Integrada = 47 ± 7 Ma Idade Integrada = 63 ± 7 Ma
0

80
2244-01 (MAC-19-02A) j) 2244-02 (MAC-19-02A) k) 2244-03 (MAC-19-02A)
l)
0
40
Pequena perda de Ar*
10.8 ± 0.7 Ma
40 11 ± 2 Ma* H O
O
M
5 ± 2 Ma
J B
C D N D
E K L C
F F G
20 G E I
D H E F N
J H I G
I
C
Idade Integrada = 11.2 ± 0.8 Ma Idade Integrada = 3 ± 4 Ma Idade Integrada = 10.8 ± 1.2 Ma
0

2249-01 (MAC-19-03B) 2249-02 (MAC-19-03B) n) 2249-03 (MAC-19-03B) o) 80

m)
0
Recoil 8.2 ± 0.6 Ma 19.8 ± 1.2 Ma
40 B Pequeno
Pequeno D
B C Recoil J
G Recoil
C G
E H
E F 15 ± 4 Ma F F I
20 H E
D I B
J G K
D H
I J
C
0 Idade Integrada = 19.3 ± 0.8 Ma Idade Integrada = 9.0 ± 0.8 Ma Idade Integrada = 23.9 ± 1.7 Ma

2253-01 (MAC-19-05-A) p) 2253-02 (MAC-19-05-A) q) 2253-03 (MAC-19-05-A) r) 80

0
16.9 ± 1.5 Ma 14.6 ± 0.8 Ma 21.8 ± 2.0 Ma
40 E F J
A D A
K
C C D
B D E I
E C F K
20 F J G
H J
B
B

Idade Integrada = 17.8 ± 1.4 Ma Idade Integrada = 36 ± 4 Ma


0 Idade Integrada = 8 ± 3 Ma

0 20 40 60 80 100 0 20 40 60 80 100 0 20 40 60 80 100


39 39 39
Ar Liberado (% Acumulado) Ar Liberado (% Acumulado) Ar Liberado (% Acumulado)

Anexo 01-Figura 13
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

2255-01 (MAC-26-06-A) a) 2255-02 (MAC-26-06-A) b) 2255-03 (MAC-26-06-A) c) 80

0
19.0 ± 1.1 Ma Pequeno K 19 ± 2 Ma 18.3 ± 1.2 Ma
B Recoil H
40 G
A A
E F
K
C D B
D E F B
C D
20 C A
G
E

Idade Integrada = 17.1 ± 1.1 Ma Idade Integrada = 26 ± 4 Ma Idade Integrada = 21 ± 2 Ma


0

2275-01 (MAC-26-11-A) d) 2275-02 (MAC-26-11-A) e) 2275-03 (MAC-26-11-A) f) 80

0
Pequeno 8.6 ± 0.3 Ma 10.2 ± 0.2 Ma
40 B
Recoil K
Pequeno
Recoil
A B
A
J
20 12 ± 2 Ma K

C D E C G C J
F B F G H I
G D E F
DE
Idade Integrada = 12.7 ± 0.5 Ma Idade Integrada = 8.7 ± 0.6 Ma Idade Integrada = 9.6 ± 0.3 Ma
0

2277-01 (MAC-26-12-A) 2277-02 (MAC-26-12-A) 2277-03 (MAC-26-12-A) 80

g) h) i) I
0
17.0 ± 0.6 Ma 14.4 ± 0.3 Ma
40 I 40 I A
A Liberação Ar atmosférico
B Baixa Temperatura
14 ± 7 Ma* C G H
H
E H
D E
20 F D F D
A C B C E F G
B
Idade Integrada = 11.3 ± 1.2 Ma Idade Integrada = 17 ± 2 Ma Idade Integrada = 14.0 ± 0.7 Ma
0

2280-01 (MAC-2-13-A) 2280-02 (MAC-2-13-A) 2280-03 (MAC-2-13-A) 80

j) k) I l) 0
A
12.9 ± 1.0 Ma
40 FG
40
7 ± 3 Ma* E Pequena perda de Ar*
9.1 ± 0.4 Ma B

H
9.7 ± 0.4 Ma D
A B J
20 A
F J C H
C E G
D D F H
C
B I

Idade Integrada = 6.8 ± 0.6 Ma Idade Integrada = 9.0 ± 0.5 Ma Idade Integrada = 13.4 ± 1.6 Ma
0

2285-01 (MAC-2-14-A) m) 2285-02 (MAC-2-14-A) n) 2285-03 (MAC-2-14-A) o) 80

0
10.2 ± 0.8 Ma A F 8.3 ± 0.5 Ma
40 A
B
8 ± 2 Ma*
G F
20 C
D K
E H I B
F G B C D
D A C
E
Idade Integrada = 10.4 ± 1.3 Ma Idade Integrada = 7.7 ± 0.8 Ma Idade Integrada = 6.7 ± 1.2 Ma
0

2288-01 (MAC-2-14-C) 2288-02 (MAC-2-14-C) 2288-03 (MAC-2-14-C) 80

p) q) r) 0

40 9.25 ± 0.16 Ma
G
H 9 ± 2 Ma* G
E A H
A
20 A D
F 8.0 ± 0.6 Ma I
B B
C D E C B C D
I
Idade Integrada = 9.9 ± 0.3 Ma Idade Integrada = 9.4 ± 0.7 Ma Idade Integrada = 7.0 ± 1.0 Ma E
0

0 20 40 60 80 100 0 20 40 60 80 100 0 20 40 60 80 100


39 39 39
Ar Liberado (% Acumulado) Ar Liberado (% Acumulado) Ar Liberado (% Acumulado)

Anexo 01-Figura 14
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

b) c) 80
2289-01 (MAC-2-15-A) a) 2289-02 (MAC-2-15-A) 2289-03 (MAC-2-15-A)

0
Pequeno H
40 Recoil
F G
9.7 ± 0.5 Ma
B
11 ± 3 Ma* 8.7 ± 0.3 Ma A
A A F
H B
20 B
C E C
D E C D D E

Idade Integrada = 11.6 ± 1.2 Ma Idade Integrada = 8.7 ± 0.7 Ma Idade Integrada = 9.5 ± 1.4 Ma
0

2296-01 (MAC-2-16-C) d) 2296-02 (MAC-2-16-C) e) 2296-03 (MAC-2-16-C) f) 80

0
C
15.0 ± 0.4 Ma
40 D Pequeno H
B Recoil 15 ± 3 Ma*
F H D
20.0 ± 0.5 Ma D
A C E
B A A
20 B C
E
I

Idade Integrada = 17.9 ± 0.6 Ma Idade Integrada = 17.4 ± 0.5 Ma Idade Integrada = 15.0 ± 0.7 Ma
0

4412-01 (069 MAC-A) g) 4412-02 (069 MAC-A) h) 80

0
Recoil F 17.3 ± 0.2 Ma
40 B Recoil
B
D
E
M
F 18.6 ± 0.3 Ma C I
L M N L
20 K J K
E
J D
C
H I
G
Idade Integrada = 16.2 ± 0.5 Ma Idade Integrada = 24.4 ± 0.9 Ma
0

k) 80
4418-01 (069 MAC-B) l) 4418-02 (069 MAC-B) j) 4415-01 (069 MAC-C)

O 0
Pequeno 17.7 ± 0.7 Ma 16.2 ± 0.7 Ma 14.5 ± 0.9 Ma
40 Recoil A F G 40
K B Liberação Ar atmosférico
B B Baixa Temperatura N
N C H

D D E J D M
I C H I I K
20 J F G
H E J L
E
F G
C
Idade Integrada = 15.2 ± 0.9 Ma Idade Integrada = 14.8 ± 1.1 Ma Idade Integrada = 12 ± 9 Ma
0

4415-02 (069 MAC-C) l) 4416-01 (069 MAC-C(M))


m) 4416-02 (069 MAC-C(M)) 80

n) 0
15.8 ± 0.7 Ma40 11.8 ± 0.7 Ma A 14.1 ± 0.4 Ma
Liberação Ar atmosférico
40
Liberação Ar atmosférico E Recoil
40 C EF B
Baixa Temperatura O Baixa Temperatura
D A L N
B G
H M
L B K
C F
I
20 I J K E G
D MN G I J
J K H
F
H

0 Idade Integrada = 14 ± 11 Ma Idade Integrada = 9.7 ± 1.4 Ma


q) Idade Integrada = 22 ± 2 Ma r)
0 20 40 60 80 100 0 20 40 60 80 100 0 20 40 60 80 100
39 39 39
Ar Liberado (% Acumulado) Ar Liberado (% Acumulado) Ar Liberado (% Acumulado)

Anexo 01-Figura 15
Anexo 02 - Características gerais, tais como situação geomorfológica, localização de
amostragem, profundidade, forma de ocorrência dos óxidos de manganês, textura dos
minerais datados, entre outras, para as amostras do Planalto da Borborema (Pranchas
5.1 a 5.21); Depressão Sertaneja (Pranchas 5.22 a 5.23) e Planícies de Tabuleiros
Costeiros (Pranchas 5.24 a 5.30).
Anexo 03 - Características gerais, tais como situação geomorfológica, localização de
amostragem, profundidade, forma de ocorrência dos óxidos/hidróxidos de ferro, textura
dos minerais datados, idades obtidas, entre outras, para as amostras do Planalto da
Borborema (Pranchas 5.1 a 5.10) e das Planícies de Tabuleiros Costeiros (Pranchas
5.11 a 5.24).
Anexo 04 - Difratogramas de raios-x obtidos as amostras de óxidos de manganês
40
datadas pelo método Ar/39Ar. Em geral, os resultados indicam a holandita e
criptomelana como principal óxido de manganês datado. Minerais como quartzo,
caulinita e muscovita também foram identificados nestas análises.
Anexo 05 - Informações detalhadas de todos os resultados de geocronologia por
aquecimento gradual pelo método 40Ar/39Ar.
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

Anexo 05 - Informações detalhadas de todos os resultados de geocronologia por aquecimento gradual pelo método 40Ar/39Ar
40
Run ID# Amostra Ar/39Ar 1s ±
38
Ar/39Ar 1s ± 37
Ar/39Ar 1s ±
36
Ar/39Ar 1s ±
40
Ar*/39Ar 1s ± % 40Ar* 1s ± Age 1s ±
40
Ar 40
Ar 39
Ar 40
Ar/36Ar ± J 1s ± Laser localidade
(Ma) (Ma) (nA) (moles) (moles) Discr. (W)

2244-01A MAC-19-02A 114.900 2.400 0.239 0.015 -1.200 1.000 0.335 0.019 15.800 5.400 13.80 4.70 100.00 33.00 0.079030 6.72E-16 5.85E-18 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 0.10 Macau RN

2244-01B MAC-19-02A 79.700 0.650 0.131 0.003 0.530 0.230 0.273 0.005 -0.800 1.500 -1.00 1.80 -5.10 9.90 0.343130 2.88E-15 3.61E-17 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 0.20 Macau RN

2244-01C MAC-19-02A 31.340 0.190 0.059 0.001 -0.340 0.140 0.104 0.002 0.550 0.750 1.80 2.30 3.60 4.80 0.253840 2.13E-15 6.79E-17 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 0.30 Macau RN

2244-01D MAC-19-02A 10.551 0.050 0.035 0.001 -0.666 0.069 0.030 0.001 1.750 0.380 16.60 3.60 11.30 2.50 0.117370 9.89E-16 9.38E-17 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 0.40 Macau RN

2244-01E MAC-19-02A 11.440 0.054 0.032 0.001 -0.192 0.076 0.029 0.001 2.920 0.420 25.50 3.60 18.80 2.70 0.129910 1.10E-15 9.58E-17 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 0.50 Macau RN

2244-01F MAC-19-02A 10.313 0.052 0.028 0.001 -0.189 0.061 0.025 0.001 2.780 0.350 27.00 3.30 18.00 2.20 0.142320 1.20E-15 1.16E-16 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 0.59 Macau RN

2244-01G MAC-19-02A 7.418 0.035 0.022 0.001 -0.300 0.060 0.017 0.001 2.360 0.310 31.80 4.20 15.20 2.00 0.106990 9.00E-16 1.21E-16 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 0.69 Macau RN

2244-01H MAC-19-02A 5.470 0.020 0.018 0.001 -0.079 0.040 0.012 0.001 2.000 0.210 36.50 3.80 12.90 1.30 0.119240 1.01E-15 1.85E-16 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 0.79 Macau RN

2244-01I MAC-19-02A 5.060 0.019 0.018 0.000 -0.101 0.028 0.012 0.000 1.360 0.150 26.90 2.90 8.81 0.96 0.181910 1.52E-15 3.00E-16 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 0.99 Macau RN

2244-01J MAC-19-02A 5.080 0.017 0.017 0.000 -0.048 0.021 0.010 0.000 2.010 0.140 39.60 2.70 13.01 0.90 0.184920 1.56E-15 3.07E-16 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 1.19 Macau RN

2244-01K MAC-19-02A 4.643 0.032 0.015 0.002 -0.150 0.130 0.007 0.002 2.680 0.560 58.00 12.00 17.30 3.60 0.029980 2.54E-16 5.47E-17 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 1.39 Macau RN

2244-01L MAC-19-02A 4.548 0.039 0.009 0.002 -0.790 0.200 0.008 0.002 2.110 0.720 47.00 16.00 13.70 4.60 0.023160 1.96E-16 4.32E-17 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 1.59 Macau RN

2244-01M MAC-19-02A 6.630 0.140 0.005 0.007 -1.830 0.620 -0.001 0.009 6.900 2.700 104.00 41.00 44.00 17.00 0.008290 6.76E-17 1.02E-17 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 1.79 Macau RN

2244-01N MAC-19-02A 8.880 0.290 -0.004 0.013 -0.200 1.200 -0.060 0.018 26.500 5.400 298.00 62.00 164.00 32.00 0.005580 4.38E-17 4.93E-18 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 1.98 Macau RN

2244-01O MAC-19-02A 31.970 0.540 0.057 0.011 0.930 0.920 0.099 0.014 2.900 4.200 9.00 13.00 19.00 27.00 0.028000 2.34E-16 7.31E-18 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 2.97 Macau RN

2244-02A MAC-19-02A 171.000 16.000 0.074 0.052 -35.000 6.200 0.530 0.100 10.000 26.000 6.00 15.00 60.00 160.00 0.021270 1.73E-16 1.02E-18 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 0.10 Macau RN

2244-02B MAC-19-02A 118.800 2.400 0.110 0.012 -2.700 1.000 0.307 0.019 27.900 5.500 23.50 4.50 173.00 32.00 0.086060 7.35E-16 6.18E-18 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 0.20 Macau RN

2244-02C MAC-19-02A 44.530 0.520 0.027 0.006 -4.060 0.580 0.103 0.009 13.600 2.500 30.70 5.70 86.00 16.00 0.061070 5.20E-16 1.17E-17 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 0.30 Macau RN

2244-02D MAC-19-02A 15.630 0.180 0.021 0.005 -3.380 0.440 0.041 0.008 3.400 2.300 22.00 15.00 22.00 15.00 0.023800 2.00E-16 1.28E-17 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 0.40 Macau RN

2244-02E MAC-19-02A 12.430 0.180 0.017 0.006 -1.270 0.600 0.012 0.010 8.700 2.900 70.00 23.00 56.00 18.00 0.014930 1.23E-16 9.87E-18 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 0.50 Macau RN

2244-02F MAC-19-02A 7.760 0.093 0.022 0.003 -1.310 0.340 0.026 0.006 -0.100 1.700 -1.00 22.00 -1.00 11.00 0.015360 1.26E-16 1.63E-17 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 0.59 Macau RN

2244-02G MAC-19-02A 4.847 0.046 0.015 0.002 -0.510 0.210 0.011 0.003 1.660 0.870 34.00 18.00 10.80 5.60 0.018270 1.51E-16 3.12E-17 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 0.69 Macau RN

2244-02H MAC-19-02A 3.705 0.034 0.012 0.002 -0.350 0.180 0.010 0.002 0.620 0.710 17.00 19.00 4.00 4.60 0.017070 1.43E-16 3.86E-17 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 0.79 Macau RN

2244-02I MAC-19-02A 3.344 0.026 0.015 0.001 0.350 0.150 0.009 0.002 0.660 0.590 20.00 18.00 4.30 3.80 0.018970 1.57E-16 4.70E-17 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 0.99 Macau RN

2244-02J MAC-19-02A 2.845 0.045 0.014 0.002 0.760 0.300 0.005 0.004 1.500 1.300 54.00 44.00 10.00 8.10 0.008200 6.59E-17 2.32E-17 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 1.19 Macau RN

2244-02K MAC-19-02A 3.950 0.130 0.042 0.006 2.730 0.860 0.076 0.011 -18.300 3.400 -462.00 86.00 -123.00 23.00 0.003760 2.73E-17 6.92E-18 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 1.39 Macau RN

2244-02L MAC-19-02A 7.130 0.430 0.012 0.018 7.800 3.000 0.175 0.035 -44.000 11.000 -620.00 150.00 -313.00 82.00 0.002390 1.37E-17 1.92E-18 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 1.59 Macau RN

2244-02M MAC-19-02A 6.160 0.600 0.080 0.036 22.300 5.000 0.218 0.061 -57.000 19.000 -920.00 300.00 -420.00 150.00 0.001232 3.59E-18 5.83E-19 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 1.79 Macau RN

2244-02N MAC-19-02A 10.600 1.500 0.179 0.073 19.000 7.400 -0.110 0.120 46.000 36.000 430.00 340.00 280.00 200.00 0.001040 5.84E-18 5.53E-19 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 1.98 Macau RN

2244-02O MAC-19-02A 25.700 1.100 0.139 0.026 15.100 3.100 0.213 0.041 -36.000 12.000 -140.00 47.00 -253.00 91.00 0.007190 5.48E-17 2.13E-18 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 2.98 Macau RN

2244-03A MAC-19-02A 163.000 12.000 0.145 0.039 -7.800 5.300 0.371 0.078 53.000 22.000 32.00 14.00 310.00 120.00 0.024990 2.07E-16 1.27E-18 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 0.10 Macau RN

2244-03B MAC-19-02A 117.200 1.600 0.134 0.006 -1.020 0.610 0.367 0.012 8.500 3.600 7.30 3.00 54.00 22.00 0.161390 1.35E-15 1.16E-17 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 0.20 Macau RN

2244-03C MAC-19-02A 63.930 0.530 0.086 0.003 -0.090 0.330 0.211 0.006 1.700 1.800 2.70 2.80 11.00 12.00 0.170050 1.44E-15 2.25E-17 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 0.29 Macau RN
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

40
Run ID# Amostra Ar/39Ar 1s ±
38
Ar/39Ar 1s ± 37
Ar/39Ar 1s ±
36
Ar/39Ar 1s ±
40
Ar*/39Ar 1s ± % 40Ar* 1s ± Age 1s ±
40
Ar 40
Ar 39
Ar 40
Ar/36Ar ± J 1s ± Laser localidade

(Ma) (Ma) (nA) (moles) (moles) Discr. (W)

2244-03D MAC-19-02A 22.830 0.110 0.046 0.002 0.100 0.260 0.069 0.003 2.300 1.000 10.20 4.40 15.00 6.50 0.091210 7.68E-16 3.36E-17 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 0.40 Macau RN

2244-03E MAC-19-02A 9.125 0.059 0.034 0.002 0.170 0.150 0.027 0.002 1.320 0.700 14.40 7.60 8.50 4.50 0.045800 3.90E-16 4.28E-17 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 0.50 Macau RN

2244-03F MAC-19-02A 6.839 0.031 0.024 0.001 0.300 0.052 0.017 0.001 1.820 0.320 26.70 4.60 11.80 2.00 0.098150 8.28E-16 1.21E-16 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 0.59 Macau RN

2244-03G MAC-19-02A 5.096 0.020 0.017 0.000 -0.033 0.032 0.012 0.001 1.670 0.160 32.80 3.00 10.80 1.00 0.155490 1.31E-15 2.58E-16 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 0.69 Macau RN

2244-03H MAC-19-02A 1.496 0.092 0.016 0.004 0.100 0.510 0.001 0.007 1.300 2.200 90.00 150.00 8.00 14.00 0.002370 1.79E-17 1.20E-17 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 0.79 Macau RN

2244-03I MAC-19-02A 2.510 0.030 0.020 0.002 0.150 0.140 0.004 0.002 1.400 0.650 56.00 26.00 9.10 4.20 0.013840 1.14E-16 4.56E-17 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 0.99 Macau RN

2244-03N MAC-19-02A 4.209 0.017 0.017 0.000 0.227 0.040 0.007 0.001 2.060 0.170 49.00 4.00 13.30 1.10 0.091540 7.74E-16 1.84E-16 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 1.98 Macau RN

2244-03O MAC-19-02A 49.790 0.520 0.025 0.004 -1.660 0.330 0.155 0.007 3.800 2.000 7.60 3.90 24.00 13.00 0.107200 9.23E-16 1.85E-17 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 2.97 Macau RN

2249-01A MAC-19-03B 26.900 4.800 0.110 0.100 31.000 13.000 -0.050 0.170 44.000 54.000 160.00 190.00 270.00 300.00 0.001760 7.40E-18 2.74E-19 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 0.10 Macau RN

2249-01B MAC-19-03B 44.030 0.420 0.042 0.004 -0.320 0.510 0.108 0.007 12.100 2.000 27.60 4.40 77.00 12.00 0.080250 6.84E-16 1.55E-17 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 0.20 Macau RN

2249-01C MAC-19-03B 19.770 0.130 0.024 0.002 -0.600 0.240 0.042 0.003 7.400 1.000 37.60 5.10 47.60 6.50 0.068210 5.79E-16 2.93E-17 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 0.30 Macau RN

2249-01D MAC-19-03B 5.285 0.035 0.017 0.001 -0.610 0.140 0.011 0.002 1.870 0.560 35.00 11.00 12.10 3.60 0.030360 2.58E-16 4.88E-17 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 0.40 Macau RN

2249-01E MAC-19-03B 4.288 0.032 0.012 0.002 -0.340 0.180 0.006 0.002 2.390 0.640 56.00 15.00 15.40 4.10 0.021320 1.82E-16 4.24E-17 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 0.50 Macau RN

2249-01F MAC-19-03B 4.255 0.030 0.011 0.001 -0.450 0.150 0.005 0.002 2.850 0.520 67.00 12.00 18.40 3.30 0.026270 2.23E-16 5.24E-17 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 0.59 Macau RN

2249-01G MAC-19-03B 3.693 0.024 0.012 0.001 -0.604 0.081 -0.003 0.001 4.500 0.320 121.90 8.60 29.00 2.00 0.032000 2.74E-16 7.41E-17 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 0.69 Macau RN

2249-01H MAC-19-03B 3.324 0.018 0.012 0.001 -0.211 0.047 0.002 0.001 2.570 0.210 77.40 6.30 16.60 1.30 0.048410 4.14E-16 1.24E-16 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 0.79 Macau RN

2249-01I MAC-19-03B 2.951 0.014 0.012 0.000 -0.039 0.030 0.001 0.001 2.510 0.150 85.10 5.20 16.21 0.99 0.055940 4.77E-16 1.62E-16 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 0.99 Macau RN

2249-01J MAC-19-03B 3.265 0.012 0.014 0.000 -0.038 0.024 0.004 0.000 2.100 0.130 64.40 3.90 13.58 0.83 0.088550 7.49E-16 2.30E-16 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 1.99 Macau RN

2249-01K MAC-19-03B 13.890 0.810 0.020 0.023 0.400 2.000 -0.116 0.041 48.000 12.000 347.00 89.00 288.00 68.00 0.003420 2.68E-17 1.93E-18 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 2.97 Macau RN

2249-02A MAC-19-03B 41.800 2.100 0.008 0.027 -12.800 3.800 0.088 0.043 15.000 13.000 35.00 31.00 92.00 80.00 0.009700 7.56E-17 1.81E-18 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 0.10 Macau RN

2249-02B MAC-19-03B 47.560 0.440 0.045 0.004 -0.330 0.450 0.134 0.006 8.000 1.900 16.80 4.00 51.00 12.00 0.098220 8.34E-16 1.75E-17 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 0.20 Macau RN

2249-02C MAC-19-03B 22.940 0.150 0.049 0.003 1.680 0.230 0.080 0.004 -0.500 1.100 -2.20 4.80 -3.30 7.20 0.082330 6.94E-16 3.03E-17 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 0.30 Macau RN

2249-02D MAC-19-03B 6.122 0.045 0.023 0.002 1.260 0.160 0.019 0.002 0.760 0.670 12.00 11.00 4.90 4.30 0.031690 2.70E-16 4.42E-17 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 0.40 Macau RN

2249-02E MAC-19-03B 4.347 0.031 0.018 0.001 0.430 0.140 0.009 0.002 1.780 0.560 41.00 13.00 11.50 3.60 0.027620 2.37E-16 5.44E-17 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 0.50 Macau RN

2249-02F MAC-19-03B 3.827 0.028 0.018 0.001 0.940 0.130 0.005 0.002 2.530 0.570 66.00 15.00 16.30 3.70 0.023970 2.03E-16 5.32E-17 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 0.59 Macau RN

2249-02G MAC-19-03B 3.329 0.020 0.017 0.001 0.526 0.073 0.006 0.001 1.660 0.320 50.00 9.70 10.80 2.10 0.034580 2.94E-16 8.84E-17 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 0.69 Macau RN

2249-02H MAC-19-03B 2.998 0.015 0.015 0.001 0.212 0.049 0.004 0.001 1.690 0.230 56.30 7.60 10.90 1.50 0.047880 4.08E-16 1.36E-16 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 0.79 Macau RN

2249-02I MAC-19-03B 2.855 0.010 0.014 0.000 0.163 0.036 0.006 0.000 1.110 0.140 38.90 4.70 7.19 0.88 0.075830 6.45E-16 2.26E-16 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 0.99 Macau RN

2249-02J MAC-19-03B 3.285 0.012 0.013 0.000 -0.024 0.035 0.007 0.000 1.290 0.140 39.30 4.40 8.36 0.94 0.085600 7.20E-16 2.19E-16 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 1.99 Macau RN

2249-02K MAC-19-03B 20.660 0.830 0.045 0.019 1.700 1.900 0.060 0.031 2.900 9.400 14.00 45.00 19.00 60.00 0.007710 5.85E-17 2.83E-18 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 2.97 Macau RN

2249-03A MAC-19-03B 44.000 1.500 0.022 0.017 1.700 2.500 0.055 0.030 28.000 9.100 63.00 21.00 173.00 54.00 0.015910 1.30E-16 2.95E-18 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 0.10 Macau RN

2249-03B MAC-19-03B 22.470 0.180 0.026 0.003 -1.290 0.380 0.047 0.005 8.600 1.500 38.40 6.60 55.00 9.40 0.054540 4.65E-16 2.07E-17 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 0.20 Macau RN

2249-03C MAC-19-03B 5.831 0.060 0.010 0.003 -0.570 0.360 0.003 0.005 4.900 1.400 84.00 23.00 31.50 8.70 0.015160 1.30E-16 2.24E-17 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 0.30 Macau RN

2249-03D MAC-19-03B 3.808 0.038 0.015 0.002 0.160 0.190 -0.001 0.003 4.130 0.750 109.00 20.00 26.60 4.80 0.015620 1.32E-16 3.47E-17 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 0.40 Macau RN
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

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(Ma) (Ma) (nA) (moles) (moles) Discr. (W)

2249-03E MAC-19-03B 3.612 0.025 0.013 0.001 -0.228 0.096 0.001 0.002 3.220 0.460 89.00 13.00 20.80 3.00 0.025250 2.13E-16 5.90E-17 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 0.50 Macau RN

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2249-03H MAC-19-03B 2.841 0.026 0.010 0.002 -0.580 0.130 -0.001 0.002 2.940 0.630 103.00 22.00 18.90 4.00 0.015110 1.25E-16 4.42E-17 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 0.79 Macau RN

2249-03I MAC-19-03B 3.295 0.033 0.017 0.002 -0.320 0.220 0.006 0.003 1.600 0.910 49.00 28.00 10.40 5.90 0.011874 9.91E-17 3.01E-17 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 0.99 Macau RN

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2249-03K MAC-19-03B 20.900 1.900 0.172 0.066 -9.500 5.700 -0.117 0.080 54.000 24.000 260.00 120.00 320.00 130.00 0.002980 2.12E-17 1.02E-18 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 2.97 Macau RN

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2253-01B MAC-19-05-A 99.200 0.750 0.121 0.003 -0.260 0.260 0.324 0.006 3.400 1.700 3.40 1.50 22.00 11.00 0.364130 3.06E-15 3.08E-17 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 0.20 Macau, RN

2253-01C MAC-19-05-A 18.970 0.110 0.045 0.001 -0.240 0.140 0.053 0.003 3.210 0.770 16.90 4.00 20.70 4.90 0.112280 9.50E-16 5.01E-17 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 0.30 Macau, RN

2253-01D MAC-19-05-A 8.485 0.038 0.025 0.001 -0.054 0.064 0.018 0.001 3.270 0.360 38.50 4.20 21.10 2.30 0.107010 9.06E-16 1.07E-16 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 0.40 Macau, RN

2253-01E MAC-19-05-A 5.945 0.029 0.020 0.001 0.155 0.060 0.011 0.001 2.680 0.330 45.20 5.50 17.30 2.10 0.077270 6.61E-16 1.11E-16 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 0.50 Macau, RN

2253-01F MAC-19-05-A 8.737 0.062 0.031 0.002 0.770 0.190 0.025 0.003 1.430 0.830 16.40 9.50 9.30 5.40 0.034270 2.90E-16 3.32E-17 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 0.59 Macau, RN

2253-01G MAC-19-05-A 9.960 0.190 0.041 0.008 0.020 0.910 0.085 0.012 -15.200 3.600 -152.00 36.00 -101.00 25.00 0.009590 7.69E-17 7.72E-18 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 0.69 Macau, RN

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2253-01I MAC-19-05-A 11.540 0.280 0.040 0.010 1.500 1.200 0.044 0.017 -1.400 5.200 -13.00 45.00 -9.00 34.00 0.007690 5.93E-17 5.14E-18 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 0.99 Macau, RN

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(Ma) (Ma) (nA) (moles) (moles) Discr. (W)

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2255-01A MAC-26-06-A 57.660 0.660 0.068 0.005 3.700 0.470 0.172 0.009 7.100 2.500 12.20 4.40 45.00 16.00 0.089900 7.65E-16 1.33E-17 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 0.10 Macau, RN

2255-01B MAC-26-06-A 35.270 0.240 0.045 0.002 0.490 0.200 0.104 0.004 4.600 1.200 13.10 3.40 29.70 7.80 0.144460 1.21E-15 3.44E-17 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 0.20 Macau, RN

2255-01C MAC-26-06-A 12.318 0.064 0.030 0.001 0.790 0.140 0.035 0.002 1.920 0.580 15.60 4.70 12.40 3.80 0.077960 6.62E-16 5.37E-17 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 0.30 Macau, RN

2255-01D MAC-26-06-A 7.805 0.036 0.018 0.001 0.343 0.076 0.016 0.001 3.130 0.350 40.00 4.50 20.20 2.30 0.080640 6.86E-16 8.79E-17 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 0.40 Macau, RN

2255-01E MAC-26-06-A 5.565 0.022 0.015 0.000 0.153 0.038 0.008 0.001 3.140 0.190 56.40 3.40 20.30 1.20 0.129720 1.09E-15 1.96E-16 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 0.50 Macau, RN

2255-01F MAC-26-06-A 5.492 0.019 0.014 0.000 -0.083 0.038 0.008 0.001 3.260 0.170 59.50 3.10 21.10 1.10 0.132850 1.12E-15 2.04E-16 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 0.59 Macau, RN

2255-01G MAC-26-06-A 5.798 0.029 0.016 0.001 0.484 0.084 0.014 0.001 1.690 0.370 29.10 6.30 10.90 2.40 0.056380 4.80E-16 8.28E-17 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 0.69 Macau, RN

2255-01H MAC-26-06-A 8.900 0.130 0.032 0.005 1.350 0.650 0.024 0.007 1.900 2.100 21.00 23.00 12.00 13.00 0.013050 1.08E-16 1.21E-17 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 0.79 Macau, RN

2255-01I MAC-26-06-A 10.120 0.270 0.120 0.012 7.000 1.200 0.124 0.016 -26.100 4.700 -256.00 46.00 -178.00 34.00 0.006750 5.23E-17 5.16E-18 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 0.99 Macau, RN

2255-01J MAC-26-06-A 30.000 1.100 0.121 0.025 8.100 2.700 0.096 0.036 2.000 11.000 8.00 36.00 15.00 69.00 0.008870 7.02E-17 2.34E-18 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 1.99 Macau, RN

2255-01K MAC-26-06-A 40.100 2.100 0.102 0.030 1.500 3.600 0.055 0.048 24.000 15.000 59.00 36.00 149.00 87.00 0.008090 6.21E-17 1.55E-18 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 2.97 Macau, RN

2255-02A MAC-26-06-A 38.960 0.520 0.037 0.005 -1.770 0.640 0.101 0.009 9.000 2.700 23.10 7.00 57.00 17.00 0.046800 3.97E-16 1.02E-17 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 0.10 Macau, RN

2255-02B MAC-26-06-A 19.400 0.220 0.032 0.005 0.150 0.560 0.053 0.007 3.800 2.200 19.00 12.00 24.00 14.00 0.028600 2.41E-16 1.24E-17 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 0.20 Macau, RN

2255-02C MAC-26-06-A 6.537 0.032 0.018 0.001 0.040 0.120 0.012 0.001 3.080 0.430 47.20 6.50 19.90 2.70 0.051480 4.39E-16 6.72E-17 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 0.30 Macau, RN

2255-02D MAC-26-06-A 6.899 0.045 0.020 0.002 -0.060 0.140 0.013 0.002 2.990 0.590 43.40 8.50 19.30 3.80 0.036600 3.11E-16 4.51E-17 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 0.40 Macau, RN

2255-02E MAC-26-06-A 12.440 0.500 0.048 0.017 -2.000 2.300 0.096 0.029 -16.200 8.700 -130.00 70.00 -108.00 60.00 0.004590 3.24E-17 2.61E-18 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 0.50 Macau, RN

2255-02F MAC-26-06-A 24.400 8.800 0.110 0.220 -35.000 33.000 0.080 0.370 0.000 110.000 0.00 450.00 -10.00 700.00 0.000690 2.69E-17 1.10E-18 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 0.59 Macau, RN

2255-02G MAC-26-06-A -40.000 160.000 6.000 24.000 1600.000 6000.000 -6.000 23.000 -10000.000 350000.000 -4600.00 6600.00 NAN(000) -50000.00 0.000090 8.15E-19 -2.00E-20 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 0.69 Macau, RN

2255-02H MAC-26-06-A -15.000 19.000 1.600 1.800 250.000 270.000 0.500 1.300 -170.000 480.000 900.00 2500.00 -1700.00 7800.00 0.000124 3.75E-18 -2.55E-19 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 0.79 Macau, RN

2255-02I MAC-26-06-A 31.000 13.000 0.500 0.330 -141.000 62.000 -2.000 0.880 560.000 230.000 1960.00 500.00 1980.00 500.00 0.000720 2.35E-18 7.52E-20 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 0.99 Macau, RN

2255-02J MAC-26-06-A 39.200 8.800 0.560 0.200 -15.000 19.000 -0.310 0.270 128.000 83.000 330.00 200.00 680.00 370.00 0.001450 9.49E-18 2.42E-19 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 1.99 Macau, RN

2255-02K MAC-26-06-A 24.300 5.600 0.500 0.190 92.000 24.000 0.120 0.260 -4.000 84.000 -10.00 320.00 -30.00 550.00 0.000900 4.82E-18 1.99E-19 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 2.97 Macau, RN

2255-03A MAC-26-06-A 34.770 0.400 0.038 0.005 1.110 0.520 0.095 0.008 6.700 2.500 19.40 7.20 43.00 16.00 0.046720 3.99E-16 1.15E-17 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 0.10 Macau, RN

2255-03B MAC-26-06-A 11.169 0.078 0.021 0.003 -0.020 0.310 0.032 0.004 1.700 1.200 15.00 11.00 10.80 7.70 0.029670 2.53E-16 2.27E-17 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 0.20 Macau, RN

2255-03C MAC-26-06-A 9.442 0.056 0.018 0.002 0.470 0.180 0.026 0.003 1.790 0.770 18.90 8.20 11.60 5.00 0.042260 3.59E-16 3.80E-17 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 0.30 Macau, RN

2255-03D MAC-26-06-A 5.910 0.025 0.016 0.000 0.014 0.048 0.010 0.001 2.930 0.210 49.60 3.50 18.90 1.40 0.100570 8.44E-16 1.43E-16 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 0.40 Macau, RN

2255-03E MAC-26-06-A 8.118 0.047 0.012 0.002 -0.150 0.160 0.015 0.002 3.790 0.540 46.70 6.70 24.40 3.50 0.046820 3.97E-16 4.89E-17 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 0.50 Macau, RN

2255-03F MAC-26-06-A 23.280 0.880 0.000 0.022 2.000 2.800 0.015 0.036 19.000 11.000 81.00 46.00 119.00 66.00 0.007040 5.51E-17 2.37E-18 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 0.59 Macau, RN
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

40
Run ID# Amostra Ar/39Ar 1s ±
38
Ar/39Ar 1s ± 37
Ar/39Ar 1s ±
36
Ar/39Ar 1s ±
40
Ar*/39Ar 1s ± % 40Ar* 1s ± Age 1s ±
40
Ar 40
Ar 39
Ar 40
Ar/36Ar ± J 1s ± Laser localidade

(Ma) (Ma) (nA) (moles) (moles) Discr. (W)

2255-03G MAC-26-06-A 25.400 2.900 -0.051 0.096 11.000 10.000 0.190 0.130 -29.000 39.000 -110.00 150.00 -200.00 280.00 0.002050 1.42E-17 5.61E-19 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 0.69 Macau, RN

2255-03H MAC-26-06-A 26.600 8.500 -0.360 0.290 35.000 32.000 -1.210 0.490 400.000 160.000 1460.00 450.00 1600.00 430.00 0.000790 4.84E-18 1.82E-19 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 0.79 Macau, RN

2255-03I MAC-26-06-A 56.900 1.900 0.067 0.024 -3.400 2.500 0.162 0.031 8.800 9.200 15.00 16.00 56.00 58.00 0.018380 1.49E-16 2.61E-18 1.0064 0.0018 0.003596 0.000019 2.97 Macau, RN

2754-01A PAR-03-03-A 5.546 0.032 0.014 0.001 0.167 0.069 0.011 0.001 2.180 0.300 39.20 5.40 14.30 2.00 0.039740 3.37E-16 6.08E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.20 Parelhas, RN

2754-01B PAR-03-03-A 2.706 0.016 0.013 0.001 0.204 0.057 0.004 0.001 1.470 0.220 54.30 8.20 9.70 1.50 0.024110 2.03E-16 7.50E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.25 Parelhas, RN

2754-01C PAR-03-03-A 3.128 0.014 0.013 0.000 0.211 0.026 0.008 0.000 0.880 0.130 28.10 4.10 5.80 0.86 0.056928 4.81E-16 1.54E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.30 Parelhas, RN

2754-01D PAR-03-03-A 3.499 0.012 0.014 0.000 0.281 0.013 0.008 0.000 1.162 0.096 33.20 2.70 7.67 0.63 0.128420 1.09E-15 3.11E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.35 Parelhas, RN

2754-01E PAR-03-03-A 3.771 0.017 0.014 0.000 0.319 0.017 0.010 0.000 0.850 0.100 22.60 2.60 5.64 0.67 0.114130 9.68E-16 2.57E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.40 Parelhas, RN

2754-01F PAR-03-03-A 3.921 0.018 0.013 0.000 0.060 0.035 0.009 0.001 1.120 0.160 28.60 4.10 7.40 1.10 0.049860 4.27E-16 1.09E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.45 Parelhas, RN

2754-01G PAR-03-03-A 3.590 0.019 0.014 0.001 0.277 0.048 0.010 0.001 0.580 0.220 16.10 6.10 3.80 1.40 0.031615 2.67E-16 7.44E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.50 Parelhas, RN

2754-01H PAR-03-03-A 3.081 0.017 0.015 0.001 0.322 0.063 0.008 0.001 0.600 0.280 19.60 9.00 4.00 1.80 0.022519 1.90E-16 6.18E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.54 Parelhas, RN

2754-01I PAR-03-03-A 2.750 0.017 0.015 0.001 0.240 0.089 0.006 0.001 0.990 0.320 36.00 12.00 6.50 2.10 0.017386 1.48E-16 5.40E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.59 Parelhas, RN

2754-01J PAR-03-03-A 2.746 0.021 0.014 0.001 0.130 0.100 0.007 0.001 0.770 0.400 28.00 15.00 5.10 2.70 0.013497 1.16E-16 4.21E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.64 Parelhas, RN

2754-01K PAR-03-03-A 2.648 0.017 0.013 0.001 0.065 0.064 0.008 0.001 0.260 0.280 10.00 10.00 1.70 1.80 0.020336 1.72E-16 6.48E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.79 Parelhas, RN

2754-01L PAR-03-03-A 2.930 0.033 0.014 0.001 0.010 0.170 0.010 0.002 0.070 0.650 2.00 22.00 0.40 4.30 0.008100 6.88E-17 2.35E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.99 Parelhas, RN

2754-01M PAR-03-03-A 2.821 0.058 0.016 0.003 -0.180 0.370 0.011 0.005 -0.500 1.400 -16.00 49.00 -3.00 9.20 0.004093 3.62E-17 1.28E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 2.47 Parelhas, RN

2754-02A PAR-03-03-A 2.471 0.014 0.013 0.000 0.305 0.038 0.006 0.001 0.770 0.200 31.00 7.90 5.10 1.30 0.027362 2.32E-16 9.37E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.20 Parelhas, RN

2754-02B PAR-03-03-A 1.476 0.007 0.012 0.000 0.267 0.018 0.002 0.000 0.885 0.096 60.00 6.50 5.85 0.64 0.033530 2.84E-16 1.93E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.25 Parelhas, RN

2754-02C PAR-03-03-A 1.573 0.007 0.012 0.000 0.269 0.011 0.002 0.000 0.889 0.044 56.50 2.80 5.88 0.29 0.097360 8.31E-16 5.28E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.30 Parelhas, RN

2754-02D PAR-03-03-A 1.841 0.007 0.013 0.000 0.353 0.017 0.003 0.000 1.054 0.069 57.30 3.70 6.96 0.45 0.058670 4.97E-16 2.70E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.35 Parelhas, RN

2754-02E PAR-03-03-A 1.842 0.010 0.014 0.000 0.331 0.039 0.003 0.000 0.970 0.140 52.90 7.40 6.44 0.90 0.023563 1.99E-16 1.08E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.40 Parelhas, RN

2754-02F PAR-03-03-A 3.093 0.015 0.015 0.001 0.381 0.045 0.008 0.001 0.750 0.230 24.20 7.50 5.00 1.50 0.030609 2.58E-16 8.35E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.45 Parelhas, RN

2754-02G PAR-03-03-A 1.373 0.012 0.013 0.001 0.385 0.063 0.003 0.001 0.550 0.270 40.00 19.00 3.60 1.80 0.009510 8.19E-17 5.97E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.50 Parelhas, RN

2754-02H PAR-03-03-A 1.359 0.018 0.012 0.001 0.236 0.094 0.002 0.001 0.670 0.410 49.00 30.00 4.40 2.70 0.006135 5.31E-17 3.90E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.54 Parelhas, RN

2754-02I PAR-03-03-A 1.254 0.017 0.016 0.001 -0.180 0.120 0.001 0.002 1.040 0.460 83.00 37.00 6.80 3.00 0.004858 4.15E-17 3.31E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.59 Parelhas, RN

2754-02J PAR-03-03-A 1.013 0.015 0.014 0.001 -0.150 0.120 0.003 0.002 0.190 0.440 19.00 43.00 1.30 2.90 0.004276 3.65E-17 3.60E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.99 Parelhas, RN

2754-02K PAR-03-03-A 0.339 0.077 0.018 0.005 -3.400 0.630 -0.006 0.009 1.900 2.600 570.00 770.00 13.00 17.00 0.000243 1.90E-18 5.60E-18 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 2.47 Parelhas, RN

2754-03A PAR-03-03-A 5.481 0.026 0.015 0.001 0.336 0.051 0.013 0.001 1.570 0.220 28.60 4.00 10.40 1.50 0.055830 4.74E-16 8.65E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.20 Parelhas, RN

2754-03B PAR-03-03-A 3.063 0.013 0.014 0.000 0.421 0.026 0.007 0.000 1.050 0.130 34.40 4.10 6.95 0.83 0.051380 4.39E-16 1.43E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.25 Parelhas, RN

2754-03C PAR-03-03-A 3.447 0.016 0.014 0.000 0.269 0.012 0.009 0.000 0.730 0.090 21.20 2.50 4.83 0.59 0.169920 1.44E-15 4.19E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.30 Parelhas, RN

2754-03D PAR-03-03-A 3.838 0.014 0.013 0.000 0.268 0.015 0.010 0.000 0.874 0.099 22.80 2.50 5.78 0.65 0.160630 1.36E-15 3.54E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.35 Parelhas, RN

2754-03E PAR-03-03-A 4.222 0.020 0.015 0.000 0.218 0.030 0.011 0.000 1.120 0.150 26.50 3.50 7.40 0.97 0.072370 6.14E-16 1.45E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.40 Parelhas, RN

2754-03F PAR-03-03-A 3.768 0.022 0.015 0.000 0.270 0.037 0.010 0.001 0.850 0.180 22.50 4.80 5.60 1.20 0.044650 3.79E-16 1.01E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.45 Parelhas, RN

2754-03G PAR-03-03-A 3.107 0.017 0.014 0.001 0.228 0.043 0.008 0.001 0.650 0.160 20.80 5.20 4.30 1.10 0.035279 3.00E-16 9.64E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.50 Parelhas, RN
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

40
Run ID# Amostra Ar/39Ar 1s ±
38
Ar/39Ar 1s ± 37
Ar/39Ar 1s ±
36
Ar/39Ar 1s ±
40
Ar*/39Ar 1s ± % 40Ar* 1s ± Age 1s ±
40
Ar 40
Ar 39
Ar 40
Ar/36Ar ± J 1s ± Laser localidade

(Ma) (Ma) (nA) (moles) (moles) Discr. (W)

2754-03H PAR-03-03-A 3.001 0.018 0.015 0.001 0.240 0.051 0.008 0.001 0.760 0.220 25.30 7.20 5.00 1.40 0.027964 2.37E-16 7.89E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.59 Parelhas, RN

2754-03I PAR-03-03-A 2.706 0.022 0.013 0.001 0.611 0.085 0.004 0.001 1.580 0.380 58.00 14.00 10.40 2.50 0.012234 1.05E-16 3.88E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.99 Parelhas, RN

2754-03J PAR-03-03-A 2.780 0.150 0.023 0.006 -1.110 0.950 -0.036 0.014 13.300 4.100 480.00 150.00 86.00 26.00 0.001258 1.08E-17 3.90E-18 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 2.47 Parelhas, RN

2755-01A PAR-03-03-A 3.915 0.021 0.012 0.001 0.422 0.044 0.008 0.001 1.700 0.250 43.40 6.30 11.20 1.60 0.032509 2.76E-16 7.05E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.20 Parelhas, RN

2755-01B PAR-03-03-A 1.625 0.012 0.013 0.000 0.572 0.046 0.000 0.001 1.660 0.200 102.00 13.00 10.90 1.30 0.015474 1.31E-16 8.07E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.25 Parelhas, RN

2755-01C PAR-03-03-A 1.444 0.012 0.013 0.001 0.584 0.037 0.000 0.001 1.610 0.170 111.00 12.00 10.60 1.10 0.015660 1.35E-16 9.32E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.30 Parelhas, RN

2755-01D PAR-03-03-A 1.607 0.009 0.013 0.000 0.343 0.027 0.001 0.000 1.300 0.120 80.70 7.60 8.57 0.81 0.025750 2.20E-16 1.37E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.35 Parelhas, RN

2755-01E PAR-03-03-A 1.618 0.008 0.013 0.000 0.315 0.013 0.004 0.000 0.534 0.063 33.00 3.90 3.53 0.42 0.054420 4.63E-16 2.86E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.40 Parelhas, RN

2755-01F PAR-03-03-A 1.744 0.006 0.013 0.000 0.312 0.009 0.004 0.000 0.705 0.051 40.40 2.90 4.66 0.34 0.106700 9.08E-16 5.20E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.45 Parelhas, RN

2755-01G PAR-03-03-A 1.886 0.008 0.013 0.000 0.324 0.011 0.004 0.000 0.674 0.054 35.70 2.80 4.45 0.35 0.104410 8.86E-16 4.70E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.50 Parelhas, RN

2755-01H PAR-03-03-A 2.016 0.007 0.013 0.000 0.370 0.018 0.004 0.000 0.767 0.085 38.10 4.20 5.07 0.56 0.065040 5.52E-16 2.74E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.59 Parelhas, RN

2755-01I PAR-03-03-A 1.698 0.006 0.014 0.000 0.395 0.013 0.004 0.000 0.408 0.048 24.00 2.80 2.70 0.32 0.081870 6.93E-16 4.08E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.99 Parelhas, RN

2755-01J PAR-03-03-A 1.502 0.009 0.014 0.000 0.450 0.038 0.004 0.000 0.250 0.140 16.50 9.60 1.64 0.96 0.022550 1.90E-16 1.26E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 2.47 Parelhas, RN

2755-02A PAR-03-03-A 4.304 0.026 0.015 0.001 -0.058 0.086 0.010 0.001 1.470 0.350 34.20 8.20 9.70 2.30 0.026045 2.20E-16 5.11E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.20 Parelhas, RN

2755-02B PAR-03-03-A 1.605 0.014 0.011 0.001 0.195 0.052 0.001 0.001 1.470 0.300 92.00 18.00 9.70 1.90 0.010960 9.41E-17 5.86E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.25 Parelhas, RN

2755-02C PAR-03-03-A 1.554 0.012 0.014 0.001 0.371 0.049 0.002 0.001 0.920 0.230 59.00 15.00 6.10 1.50 0.012500 1.07E-16 6.91E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.30 Parelhas, RN

2755-02D PAR-03-03-A -6.000 14.000 0.400 0.860 31.000 86.000 2.400 3.700 -700.000 1200.000 12000.00 21000.00 NAN(000) -4800.00 -0.000031 8.46E-18 -1.39E-18 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.35 Parelhas, RN

2755-02E PAR-03-03-A 700.000 5300.000 3.000 23.000 -600.000 4400.000 -0.800 8.700 600.000 3600.000 130.00 280.00 2200.00 7200.00 0.000662 6.97E-18 9.74E-21 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.40 Parelhas, RN

2755-02*D PAR-03-03-A 1.506 0.010 0.012 0.001 0.004 0.051 0.001 0.001 1.330 0.200 88.00 14.00 8.80 1.30 0.014174 1.21E-16 8.01E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.35 Parelhas, RN

2755-02*E PAR-03-03-A 1.753 0.008 0.013 0.000 0.264 0.027 0.005 0.000 0.290 0.120 16.80 7.00 1.95 0.82 0.029052 2.46E-16 1.40E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.40 Parelhas, RN

2755-02F PAR-03-03-A 1.955 0.007 0.013 0.000 0.352 0.019 0.005 0.000 0.479 0.083 24.50 4.20 3.17 0.55 0.053620 4.53E-16 2.32E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.45 Parelhas, RN

2755-02G PAR-03-03-A 2.257 0.007 0.013 0.000 0.271 0.012 0.005 0.000 0.689 0.073 30.50 3.20 4.55 0.48 0.108260 9.19E-16 4.07E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.50 Parelhas, RN

2755-02H PAR-03-03-A 2.509 0.012 0.012 0.000 0.197 0.014 0.005 0.000 0.903 0.065 36.00 2.50 5.97 0.43 0.111020 9.45E-16 3.77E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.59 Parelhas, RN

2755-02I PAR-03-03-A 2.213 0.007 0.014 0.000 0.293 0.012 0.005 0.000 0.754 0.061 34.10 2.70 4.99 0.40 0.090210 7.63E-16 3.45E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.99 Parelhas, RN

2755-02J PAR-03-03-A 1.689 0.009 0.013 0.000 0.363 0.026 0.004 0.000 0.630 0.110 37.60 6.80 4.19 0.76 0.028458 2.41E-16 1.43E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 2.47 Parelhas, RN

2755-03A PAR-03-03-A 9.162 0.049 0.017 0.001 0.231 0.054 0.027 0.001 1.360 0.320 14.90 3.50 9.00 2.10 0.076770 6.48E-16 7.07E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.20 Parelhas, RN

2755-03B PAR-03-03-A 6.187 0.028 0.016 0.000 0.243 0.024 0.018 0.001 0.830 0.160 13.40 2.50 5.50 1.00 0.121750 1.04E-15 1.69E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.25 Parelhas, RN

2755-03C PAR-03-03-A 7.104 0.030 0.016 0.000 0.350 0.013 0.021 0.000 1.060 0.130 14.90 1.80 6.98 0.88 0.276890 2.36E-15 3.32E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.30 Parelhas, RN

2755-03D PAR-03-03-A 7.001 0.030 0.016 0.000 0.278 0.016 0.020 0.000 1.130 0.150 16.20 2.00 7.48 0.97 0.188130 1.59E-15 2.27E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.35 Parelhas, RN

2755-03E PAR-03-03-A 7.161 0.037 0.017 0.001 0.172 0.066 0.016 0.001 2.360 0.340 33.00 4.70 15.60 2.20 0.051490 4.39E-16 6.13E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.40 Parelhas, RN

2755-03F PAR-03-03-A 5.990 0.039 0.018 0.001 0.243 0.085 0.014 0.002 1.940 0.460 32.30 7.70 12.80 3.00 0.029616 2.51E-16 4.19E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.45 Parelhas, RN

2755-03G PAR-03-03-A 4.960 0.029 0.015 0.001 -0.060 0.100 0.016 0.001 0.130 0.400 2.70 8.00 0.90 2.60 0.025544 2.17E-16 4.37E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.50 Parelhas, RN

2755-03H PAR-03-03-A 4.463 0.035 0.016 0.001 0.130 0.100 0.012 0.002 0.960 0.540 21.00 12.00 6.30 3.60 0.017858 1.52E-16 3.40E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.59 Parelhas, RN

2755-03I PAR-03-03-A 3.556 0.026 0.013 0.001 0.263 0.088 0.009 0.002 0.990 0.440 28.00 12.00 6.60 2.90 0.016361 1.39E-16 3.92E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.99 Parelhas, RN
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

40
Run ID# Amostra Ar/39Ar 1s ±
38
Ar/39Ar 1s ± 37
Ar/39Ar 1s ±
36
Ar/39Ar 1s ±
40
Ar*/39Ar 1s ± % 40Ar* 1s ± Age 1s ±
40
Ar 40
Ar 39
Ar 40
Ar/36Ar ± J 1s ± Laser localidade

(Ma) (Ma) (nA) (moles) (moles) Discr. (W)

2755-03J PAR-03-03-A 4.880 0.290 0.027 0.013 -1.700 1.000 -0.067 0.022 24.400 6.700 500.00 140.00 155.00 41.00 0.001373 1.19E-17 2.45E-18 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 2.47 Parelhas, RN

2757-01A PAR-03-03-B 29.000 18.000 0.420 0.330 -13.000 41.000 1.380 0.940 -380.000 270.000 -1310.00 570.00 NAN(000) -4700.00 -0.000370 3.49E-18 1.21E-19 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.20 Parelhas, RN

2757-01B PAR-03-03-B -27.000 20.000 -0.290 0.360 -105.000 82.000 -1.400 1.100 350.000 280.000 -1360.00 630.00 1490.00 800.00 0.000314 2.94E-18 -1.07E-19 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.25 Parelhas, RN

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2757-01D PAR-03-03-B 16.000 19.000 -0.900 1.100 -28.000 77.000 0.800 1.200 -230.000 360.000 -1400.00 1800.00 -3000.00 14000.00 -0.000111 -2.04E-18 -1.25E-19 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.35 Parelhas, RN

2757-01E PAR-03-03-B -150.000 270.000 0.700 1.600 0.000 100.000 1.100 2.500 -480.000 990.000 310.00 310.00 NAN(000) -8800.00 0.000582 4.49E-18 -2.97E-20 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.40 Parelhas, RN

2757-01F PAR-03-03-B 74.000 55.000 -0.660 0.610 1.000 45.000 -0.340 0.660 170.000 230.000 230.00 250.00 890.00 920.00 0.000731 6.67E-18 9.00E-20 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.45 Parelhas, RN

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2757-01H PAR-03-03-B -140.000 220.000 1.200 2.000 70.000 150.000 0.800 1.800 -400.000 790.000 270.00 270.00 NAN(000) -11000.00 0.000688 5.56E-18 -3.96E-20 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.60 Parelhas, RN

2757-01*A PAR-03-03-B 9.534 0.056 0.017 0.001 0.180 0.100 0.030 0.002 0.740 0.560 7.80 5.80 4.90 3.70 0.044770 3.76E-16 3.95E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.20 Parelhas, RN

2757-01*B PAR-03-03-B 5.974 0.040 0.017 0.001 0.420 0.110 0.015 0.001 1.520 0.430 25.40 7.20 10.00 2.90 0.028467 2.40E-16 4.03E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.25 Parelhas, RN

2757-01*C PAR-03-03-B 4.040 0.024 0.015 0.001 0.578 0.081 0.009 0.001 1.540 0.350 38.10 8.50 10.20 2.30 0.024226 2.03E-16 5.02E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.30 Parelhas, RN

2757-01*D PAR-03-03-B 3.604 0.019 0.016 0.001 0.597 0.059 0.009 0.001 0.920 0.230 25.50 6.40 6.10 1.50 0.034198 2.86E-16 7.92E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.35 Parelhas, RN

2757-01*E PAR-03-03-B 3.426 0.016 0.016 0.000 0.547 0.039 0.010 0.000 0.630 0.150 18.40 4.30 4.17 0.98 0.043900 3.69E-16 1.08E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.40 Parelhas, RN

2757-01*F PAR-03-03-B 3.301 0.015 0.014 0.001 0.502 0.033 0.009 0.000 0.650 0.150 19.60 4.50 4.28 0.98 0.047110 3.99E-16 1.21E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.45 Parelhas, RN

2757-01*G PAR-03-03-B 3.134 0.013 0.013 0.000 0.499 0.029 0.010 0.000 0.160 0.130 5.10 4.20 1.05 0.89 0.051020 4.31E-16 1.37E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.50 Parelhas, RN

2757-01*H PAR-03-03-B 3.297 0.012 0.014 0.000 0.521 0.024 0.009 0.000 0.720 0.110 21.90 3.20 4.78 0.71 0.073570 6.26E-16 1.90E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.59 Parelhas, RN

2757-01I PAR-03-03-B 3.313 0.010 0.013 0.000 0.434 0.010 0.008 0.000 0.840 0.088 25.40 2.60 5.56 0.58 0.165880 1.40E-15 4.23E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.99 Parelhas, RN

2757-01J PAR-03-03-B 2.915 0.022 0.016 0.001 0.344 0.083 0.006 0.001 1.150 0.400 39.00 14.00 7.60 2.60 0.014720 1.25E-16 4.28E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 2.47 Parelhas, RN

2757-02A PAR-03-03-B 5.950 0.035 0.017 0.001 0.255 0.078 0.014 0.001 1.750 0.330 29.40 5.60 11.50 2.20 0.036020 3.06E-16 5.15E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.20 Parelhas, RN

2757-02B PAR-03-03-B 3.052 0.018 0.013 0.001 0.259 0.042 0.006 0.001 1.240 0.190 40.70 6.20 8.20 1.20 0.029490 2.51E-16 8.24E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.25 Parelhas, RN

2757-02C PAR-03-03-B 3.351 0.016 0.014 0.000 0.265 0.017 0.009 0.000 0.680 0.095 20.30 2.80 4.50 0.63 0.090610 7.70E-16 2.30E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.30 Parelhas, RN

2757-02D PAR-03-03-B 3.602 0.016 0.014 0.000 0.322 0.016 0.009 0.000 1.053 0.098 29.20 2.70 6.96 0.65 0.110930 9.44E-16 2.62E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.35 Parelhas, RN

2757-02E PAR-03-03-B 4.099 0.018 0.015 0.000 0.374 0.035 0.010 0.001 1.040 0.170 25.50 4.20 6.90 1.10 0.056030 4.79E-16 1.17E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.40 Parelhas, RN

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2757-02G PAR-03-03-B 3.328 0.022 0.015 0.001 0.157 0.088 0.006 0.001 1.480 0.350 45.00 11.00 9.80 2.30 0.017948 1.52E-16 4.57E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.50 Parelhas, RN

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2757-02I PAR-03-03-B 3.377 0.025 0.015 0.001 0.030 0.110 0.006 0.001 1.680 0.440 50.00 13.00 11.10 2.90 0.014576 1.24E-16 3.67E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.99 Parelhas, RN

2757-02J PAR-03-03-B 2.873 0.055 0.011 0.003 0.380 0.350 -0.001 0.005 3.100 1.400 107.00 48.00 20.30 9.00 0.003725 3.26E-17 1.13E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 2.47 Parelhas, RN

2757-03A PAR-03-03-B 9.454 0.075 0.014 0.002 0.050 0.160 0.032 0.002 -0.010 0.680 -0.10 7.20 -0.10 4.50 0.026797 2.27E-16 2.40E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.20 Parelhas, RN

2757-03B PAR-03-03-B 5.682 0.038 0.017 0.001 0.560 0.160 0.018 0.002 0.470 0.500 8.20 8.70 3.10 3.30 0.020120 1.70E-16 3.00E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.25 Parelhas, RN

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2757-03D PAR-03-03-B 3.361 0.021 0.013 0.001 0.528 0.063 0.007 0.001 1.470 0.270 43.60 8.10 9.70 1.80 0.022859 1.94E-16 5.78E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.35 Parelhas, RN

2757-03E PAR-03-03-B 3.428 0.016 0.013 0.000 0.237 0.037 0.009 0.001 0.810 0.150 23.60 4.40 5.30 1.00 0.046290 3.94E-16 1.15E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.40 Parelhas, RN
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

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Run ID# Amostra Ar/39Ar 1s ±
38
Ar/39Ar 1s ± 37
Ar/39Ar 1s ±
36
Ar/39Ar 1s ±
40
Ar*/39Ar 1s ± % 40Ar* 1s ± Age 1s ±
40
Ar 40
Ar 39
Ar 40
Ar/36Ar ± J 1s ± Laser localidade

(Ma) (Ma) (nA) (moles) (moles) Discr. (W)

2757-03F PAR-03-03-B 3.362 0.014 0.013 0.000 0.327 0.027 0.009 0.000 0.660 0.120 19.70 3.70 4.39 0.82 0.066222 5.62E-16 1.67E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.45 Parelhas, RN

2757-03G PAR-03-03-B 3.171 0.012 0.013 0.000 0.309 0.024 0.008 0.000 0.880 0.100 27.80 3.30 5.83 0.69 0.064910 5.52E-16 1.74E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.50 Parelhas, RN

2757-03H PAR-03-03-B 3.038 0.010 0.014 0.000 0.336 0.019 0.008 0.000 0.691 0.091 22.70 2.90 4.57 0.60 0.074200 6.27E-16 2.06E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.59 Parelhas, RN

2757-03I PAR-03-03-B 3.068 0.011 0.013 0.000 0.284 0.013 0.007 0.000 0.932 0.065 30.40 2.00 6.16 0.43 0.153930 1.30E-15 4.25E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.99 Parelhas, RN

2757-03J PAR-03-03-B 2.771 0.013 0.015 0.000 0.464 0.038 0.007 0.001 0.600 0.170 21.80 5.90 4.00 1.10 0.034631 2.94E-16 1.06E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 2.47 Parelhas, RN

2758-01A PAR-03-03-B 10.418 0.060 0.018 0.001 0.412 0.083 0.032 0.002 1.000 0.450 9.60 4.30 6.60 3.00 0.057960 4.92E-16 4.72E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.20 Parelhas, RN

2758-01B PAR-03-03-B 7.496 0.045 0.018 0.001 0.280 0.072 0.021 0.002 1.230 0.480 16.50 6.30 8.20 3.10 0.038110 3.24E-16 4.32E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.25 Parelhas, RN

2758-01C PAR-03-03-B 5.046 0.032 0.015 0.001 0.500 0.110 0.011 0.001 1.950 0.400 38.70 7.90 12.90 2.60 0.027668 2.34E-16 4.64E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.30 Parelhas, RN

2758-01D PAR-03-03-B 3.618 0.021 0.014 0.001 0.483 0.058 0.008 0.001 1.280 0.250 35.30 6.90 8.40 1.60 0.027375 2.33E-16 6.44E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.35 Parelhas, RN

2758-01E PAR-03-03-B 3.385 0.017 0.016 0.001 0.346 0.038 0.008 0.001 0.950 0.180 28.00 5.40 6.30 1.20 0.042213 3.58E-16 1.06E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.40 Parelhas, RN

2758-01F PAR-03-03-B 3.741 0.014 0.014 0.000 0.338 0.025 0.010 0.000 0.690 0.130 18.40 3.30 4.54 0.84 0.092100 7.82E-16 2.09E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.45 Parelhas, RN

2758-01G PAR-03-03-B 3.853 0.013 0.014 0.000 0.302 0.014 0.011 0.000 0.577 0.090 15.00 2.30 3.82 0.60 0.155290 1.32E-15 3.42E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.50 Parelhas, RN

2758-01H PAR-03-03-B 4.072 0.012 0.015 0.000 0.301 0.008 0.012 0.000 0.671 0.068 16.50 1.60 4.43 0.45 0.297390 2.52E-15 6.20E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.59 Parelhas, RN

2758-01I PAR-03-03-B 4.332 0.015 0.014 0.000 0.294 0.004 0.012 0.000 0.794 0.060 18.30 1.20 5.25 0.40 0.536280 4.55E-15 1.05E-15 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.99 Parelhas, RN

2758-01J PAR-03-03-B 3.908 0.013 0.015 0.000 0.469 0.024 0.013 0.000 0.240 0.120 6.10 3.10 1.57 0.81 0.088610 7.49E-16 1.92E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 2.47 Parelhas, RN

2758-02A PAR-03-03-B 12.370 0.094 0.017 0.001 0.510 0.140 0.041 0.002 0.340 0.550 2.80 4.40 2.30 3.70 0.048520 4.14E-16 3.34E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.20 Parelhas, RN

2758-02B PAR-03-03-B 8.815 0.048 0.018 0.001 0.340 0.086 0.028 0.001 0.630 0.410 7.20 4.60 4.20 2.70 0.054590 4.64E-16 5.27E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.30 Parelhas, RN

2758-02C PAR-03-03-B 5.233 0.029 0.013 0.001 0.450 0.060 0.011 0.001 2.030 0.280 38.80 5.40 13.40 1.90 0.040460 3.42E-16 6.54E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.40 Parelhas, RN

2758-02D PAR-03-03-B 4.625 0.021 0.014 0.000 0.140 0.042 0.011 0.001 1.360 0.180 29.40 3.90 9.00 1.20 0.060180 5.13E-16 1.11E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.50 Parelhas, RN

2758-02E PAR-03-03-B 4.807 0.017 0.015 0.000 0.299 0.015 0.014 0.000 0.780 0.110 16.30 2.20 5.18 0.71 0.173890 1.48E-15 3.08E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.59 Parelhas, RN

2758-02F PAR-03-03-B 4.406 0.018 0.014 0.000 0.244 0.005 0.012 0.000 0.847 0.052 19.23 1.00 5.60 0.34 0.637320 5.42E-15 1.23E-15 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.99 Parelhas, RN

2758-02G PAR-03-03-B 4.488 0.015 0.015 0.000 0.239 0.015 0.013 0.000 0.740 0.100 16.40 2.20 4.88 0.67 0.173720 1.47E-15 3.29E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 2.47 Parelhas, RN

2758-03A PAR-03-03-B 15.501 0.083 0.021 0.001 -0.082 0.075 0.050 0.002 0.640 0.480 4.10 3.00 4.20 3.20 0.089380 7.58E-16 4.89E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.20 Parelhas, RN

2758-03B PAR-03-03-B 11.136 0.053 0.016 0.001 0.033 0.058 0.032 0.001 1.790 0.340 16.10 3.00 11.80 2.30 0.097410 8.27E-16 7.43E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.30 Parelhas, RN

2758-03C PAR-03-03-B 7.038 0.036 0.015 0.001 0.160 0.037 0.019 0.001 1.320 0.240 18.70 3.40 8.70 1.60 0.081300 6.91E-16 9.82E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.40 Parelhas, RN

2758-03D PAR-03-03-B 6.119 0.025 0.015 0.000 0.201 0.035 0.018 0.001 0.940 0.200 15.40 3.30 6.20 1.30 0.090210 7.67E-16 1.25E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.45 Parelhas, RN

2758-03E PAR-03-03-B 5.851 0.021 0.015 0.000 0.276 0.016 0.019 0.000 0.280 0.150 4.80 2.50 1.90 1.00 0.152180 1.30E-15 2.22E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.50 Parelhas, RN

2758-03F PAR-03-03-B 5.467 0.019 0.015 0.000 0.234 0.010 0.016 0.000 0.704 0.092 12.90 1.50 4.65 0.61 0.319600 2.73E-15 4.99E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.59 Parelhas, RN

2758-03G PAR-03-03-B 5.026 0.014 0.014 0.000 0.251 0.003 0.014 0.000 1.054 0.049 20.97 0.77 6.97 0.33 1.052960 8.92E-15 1.77E-15 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.99 Parelhas, RN

2758-03H PAR-03-03-B 5.214 0.023 0.015 0.000 0.185 0.034 0.017 0.001 0.300 0.190 5.70 3.70 2.00 1.30 0.103690 8.77E-16 1.68E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 2.47 Parelhas, RN

2760-01A PAR-03-03-C 11.745 0.058 0.017 0.001 0.105 0.075 0.036 0.001 1.180 0.420 10.00 3.50 7.80 2.80 0.076730 6.51E-16 5.54E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.20 Parelhas, RN

2760-01B PAR-03-03-C 7.343 0.044 0.015 0.001 0.365 0.086 0.021 0.002 1.160 0.450 15.80 6.10 7.70 3.00 0.041790 3.56E-16 4.85E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.25 Parelhas, RN

2760-01C PAR-03-03-C 5.040 0.026 0.015 0.001 0.228 0.078 0.014 0.001 0.790 0.270 15.60 5.40 5.20 1.80 0.038620 3.27E-16 6.49E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.30 Parelhas, RN

2760-01D PAR-03-03-C 4.508 0.022 0.013 0.001 0.455 0.031 0.011 0.001 1.260 0.180 28.00 4.00 8.30 1.20 0.059260 5.05E-16 1.12E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.35 Parelhas, RN
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

40
Run ID# Amostra Ar/39Ar 1s ±
38
Ar/39Ar 1s ± 37
Ar/39Ar 1s ±
36
Ar/39Ar 1s ±
40
Ar*/39Ar 1s ± % 40Ar* 1s ± Age 1s ±
40
Ar 40
Ar 39
Ar 40
Ar/36Ar ± J 1s ± Laser localidade

(Ma) (Ma) (nA) (moles) (moles) Discr. (W)

2760-01E PAR-03-03-C 4.232 0.016 0.015 0.000 0.405 0.025 0.011 0.001 0.900 0.150 21.20 3.60 5.90 1.00 0.096270 8.16E-16 1.93E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.40 Parelhas, RN

2760-01F PAR-03-03-C 4.070 0.015 0.014 0.000 0.403 0.019 0.013 0.000 0.320 0.110 7.80 2.70 2.11 0.75 0.129850 1.10E-15 2.70E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.45 Parelhas, RN

2760-01G PAR-03-03-C 4.041 0.015 0.014 0.000 0.373 0.014 0.012 0.000 0.410 0.110 10.20 2.60 2.72 0.73 0.153820 1.30E-15 3.23E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.50 Parelhas, RN

2760-01H PAR-03-03-C 4.223 0.014 0.014 0.000 0.442 0.017 0.010 0.000 1.250 0.110 29.60 2.50 8.25 0.71 0.140820 1.19E-15 2.82E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.59 Parelhas, RN

2760-01I PAR-03-03-C 4.591 0.019 0.014 0.000 0.356 0.028 0.014 0.000 0.570 0.140 12.50 2.90 3.79 0.90 0.093930 7.96E-16 1.73E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.99 Parelhas, RN

2760-01J PAR-03-03-C 3.690 0.016 0.015 0.000 0.395 0.032 0.010 0.001 0.680 0.170 18.30 4.70 4.50 1.20 0.049140 4.21E-16 1.14E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 2.47 Parelhas, RN

2760-02A PAR-03-03-C 10.498 0.041 0.020 0.001 0.390 0.056 0.031 0.001 1.490 0.350 14.20 3.30 9.80 2.30 0.088760 7.53E-16 7.18E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.20 Parelhas, RN

2760-02B PAR-03-03-C 5.665 0.030 0.014 0.001 0.278 0.049 0.013 0.001 1.810 0.290 32.00 5.10 11.90 1.90 0.047020 4.00E-16 7.06E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.25 Parelhas, RN

2760-02C PAR-03-03-C 6.098 0.024 0.014 0.000 0.323 0.032 0.015 0.001 1.550 0.180 25.30 3.00 10.20 1.20 0.087240 7.44E-16 1.22E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.30 Parelhas, RN

2760-02D PAR-03-03-C 5.417 0.018 0.015 0.000 0.413 0.019 0.015 0.000 0.930 0.120 17.20 2.10 6.15 0.79 0.147540 1.25E-15 2.31E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.35 Parelhas, RN

2760-02E PAR-03-03-C 4.996 0.015 0.014 0.000 0.409 0.015 0.013 0.000 1.257 0.082 25.20 1.50 8.31 0.54 0.208590 1.76E-15 3.53E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.40 Parelhas, RN

2760-02F PAR-03-03-C 5.838 0.019 0.014 0.000 0.319 0.014 0.011 0.000 2.540 0.100 43.50 1.70 16.75 0.68 0.221400 1.88E-15 3.23E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.45 Parelhas, RN

2760-02G PAR-03-03-C 9.925 0.038 0.013 0.000 0.282 0.027 0.012 0.001 6.540 0.170 65.90 1.70 42.80 1.10 0.150930 1.28E-15 1.29E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.50 Parelhas, RN

2760-02H PAR-03-03-C 10.223 0.049 0.015 0.001 0.345 0.070 0.013 0.001 6.550 0.310 64.00 3.00 42.80 2.00 0.074460 6.35E-16 6.21E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.59 Parelhas, RN

2760-02I PAR-03-03-C 6.149 0.024 0.015 0.001 0.497 0.033 0.011 0.001 2.830 0.170 46.10 2.70 18.70 1.10 0.079540 6.77E-16 1.10E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.99 Parelhas, RN

2760-02J PAR-03-03-C 9.865 0.075 0.015 0.002 0.260 0.160 0.010 0.002 6.860 0.690 69.50 7.00 44.90 4.40 0.028220 2.38E-16 2.41E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 2.47 Parelhas, RN

2760-03A PAR-03-03-C 9.360 0.049 0.015 0.001 0.098 0.080 0.028 0.001 1.060 0.410 11.30 4.30 7.00 2.70 0.055830 4.77E-16 5.09E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.20 Parelhas, RN

2760-03B PAR-03-03-C 4.354 0.023 0.013 0.001 0.465 0.061 0.012 0.001 0.890 0.280 20.40 6.30 5.90 1.80 0.034450 2.91E-16 6.69E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.25 Parelhas, RN

2760-03C PAR-03-03-C 4.206 0.018 0.014 0.000 0.205 0.041 0.011 0.001 0.920 0.180 21.90 4.30 6.10 1.20 0.054170 4.59E-16 1.09E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.30 Parelhas, RN

2760-03D PAR-03-03-C 4.535 0.016 0.014 0.000 0.304 0.026 0.012 0.000 1.010 0.140 22.30 3.10 6.69 0.96 0.099350 8.45E-16 1.86E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.35 Parelhas, RN

2760-03E PAR-03-03-C 4.989 0.020 0.014 0.000 0.382 0.025 0.013 0.000 1.250 0.150 25.00 3.00 8.25 1.00 0.079560 6.75E-16 1.35E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.40 Parelhas, RN

2760-03F PAR-03-03-C 4.985 0.026 0.016 0.001 0.394 0.058 0.017 0.001 -0.010 0.300 -0.30 6.00 -0.10 2.00 0.037338 3.18E-16 6.38E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.45 Parelhas, RN

2760-03G PAR-03-03-C 5.204 0.040 0.017 0.001 0.660 0.130 0.022 0.002 -1.110 0.560 -21.00 11.00 -7.30 3.70 0.017925 1.51E-16 2.90E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.50 Parelhas, RN

2760-03H PAR-03-03-C 4.618 0.041 0.015 0.001 0.570 0.140 0.016 0.002 -0.190 0.600 -4.00 13.00 -1.30 4.00 0.014016 1.19E-16 2.57E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.59 Parelhas, RN

2760-03I PAR-03-03-C 3.476 0.019 0.014 0.001 0.616 0.051 0.010 0.001 0.600 0.250 17.30 7.20 4.00 1.70 0.028667 2.42E-16 6.95E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.99 Parelhas, RN

2760-03J PAR-03-03-C 2.575 0.047 0.014 0.002 0.220 0.260 0.005 0.004 1.200 1.300 48.00 49.00 8.10 8.30 0.004043 3.56E-17 1.38E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 2.47 Parelhas, RN

2761-01A PAR-03-03-C 6.744 0.035 0.016 0.001 0.209 0.082 0.019 0.001 1.080 0.350 16.00 5.20 7.10 2.30 0.043410 3.68E-16 5.46E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.20 Parelhas, RN

2761-01B PAR-03-03-C 3.755 0.026 0.013 0.001 0.103 0.076 0.004 0.001 2.690 0.340 71.60 9.00 17.70 2.20 0.022301 1.88E-16 5.01E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.25 Parelhas, RN

2761-01C PAR-03-03-C 2.415 0.020 0.013 0.001 0.197 0.081 0.003 0.001 1.420 0.320 59.00 13.00 9.40 2.10 0.015177 1.30E-16 5.38E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.30 Parelhas, RN

2761-01D PAR-03-03-C 2.377 0.015 0.014 0.001 0.138 0.056 0.006 0.001 0.730 0.200 30.70 8.40 4.80 1.30 0.021960 1.88E-16 7.93E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.35 Parelhas, RN

2761-01E PAR-03-03-C 2.353 0.012 0.013 0.000 0.259 0.034 0.005 0.000 0.930 0.140 39.40 5.80 6.13 0.91 0.036800 3.13E-16 1.33E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.40 Parelhas, RN

2761-01F PAR-03-03-C 2.312 0.010 0.013 0.000 0.381 0.025 0.005 0.000 0.780 0.120 33.80 5.00 5.16 0.77 0.046480 3.95E-16 1.71E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.45 Parelhas, RN

2761-01G PAR-03-03-C 2.413 0.009 0.013 0.000 0.308 0.020 0.006 0.000 0.727 0.086 30.10 3.50 4.81 0.57 0.065100 5.57E-16 2.31E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.50 Parelhas, RN

2761-01H PAR-03-03-C 2.553 0.008 0.013 0.000 0.354 0.013 0.006 0.000 0.771 0.069 30.20 2.60 5.10 0.45 0.091460 7.76E-16 3.04E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.59 Parelhas, RN
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

40
Run ID# Amostra Ar/39Ar 1s ±
38
Ar/39Ar 1s ± 37
Ar/39Ar 1s ±
36
Ar/39Ar 1s ±
40
Ar*/39Ar 1s ± % 40Ar* 1s ± Age 1s ±
40
Ar 40
Ar 39
Ar 40
Ar/36Ar ± J 1s ± Laser localidade

(Ma) (Ma) (nA) (moles) (moles) Discr. (W)

2761-01I PAR-03-03-C 2.685 0.008 0.013 0.000 0.321 0.014 0.006 0.000 0.823 0.061 30.60 2.20 5.44 0.40 0.129150 1.10E-15 4.09E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.99 Parelhas, RN

2761-01J PAR-03-03-C 1.685 0.016 0.014 0.001 0.585 0.086 0.007 0.001 -0.230 0.370 -14.00 22.00 -1.50 2.40 0.009298 8.00E-17 4.75E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 2.47 Parelhas, RN

2761-02A PAR-03-03-C 6.802 0.034 0.015 0.001 0.212 0.069 0.020 0.001 0.890 0.310 13.00 4.50 5.90 2.10 0.054650 4.62E-16 6.79E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.20 Parelhas, RN

2761-02B PAR-03-03-C 3.748 0.024 0.015 0.001 0.384 0.073 0.009 0.001 1.220 0.290 32.60 7.60 8.10 1.90 0.025090 2.13E-16 5.68E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.25 Parelhas, RN

2761-02C PAR-03-03-C 2.797 0.018 0.014 0.001 0.352 0.072 0.006 0.001 1.190 0.260 42.50 9.30 7.90 1.70 0.020045 1.71E-16 6.10E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.30 Parelhas, RN

2761-02D PAR-03-03-C 2.595 0.014 0.013 0.000 0.365 0.043 0.006 0.001 0.950 0.170 36.80 6.60 6.30 1.10 0.029490 2.49E-16 9.61E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.35 Parelhas, RN

2761-02E PAR-03-03-C 2.616 0.010 0.014 0.000 0.379 0.030 0.007 0.000 0.660 0.130 25.10 5.00 4.34 0.86 0.047400 4.01E-16 1.53E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.40 Parelhas, RN

2761-02F PAR-03-03-C 2.633 0.008 0.013 0.000 0.349 0.020 0.006 0.000 0.952 0.075 36.20 2.80 6.29 0.50 0.081710 6.92E-16 2.63E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.50 Parelhas, RN

2761-02G PAR-03-03-C 2.613 0.008 0.013 0.000 0.350 0.017 0.005 0.000 1.123 0.068 43.00 2.60 7.42 0.45 0.089400 7.60E-16 2.91E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.59 Parelhas, RN

2761-02H PAR-03-03-C 2.774 0.008 0.013 0.000 0.336 0.010 0.006 0.000 1.116 0.053 40.20 1.80 7.37 0.35 0.174740 1.48E-15 5.35E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.99 Parelhas, RN

2761-02I PAR-03-03-C 1.976 0.014 0.014 0.001 0.627 0.072 0.005 0.001 0.690 0.270 35.00 14.00 4.60 1.80 0.014117 1.20E-16 6.06E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 2.47 Parelhas, RN

2761-02J PAR-03-03-C 0.860 0.260 0.041 0.016 16.500 2.400 0.039 0.025 -9.400 7.700 -1080.00 940.00 -64.00 53.00 0.000200 5.49E-18 6.37E-18 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 2.97 Parelhas, RN

2768-01A PAR-03-03-2A 21.390 0.120 0.022 0.001 0.305 0.094 0.063 0.002 2.880 0.720 13.50 3.30 19.00 4.70 0.104030 8.81E-16 4.12E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.20 Parelhas, RN

2768-01B PAR-03-03-2A 14.841 0.083 0.020 0.001 0.320 0.110 0.048 0.002 0.690 0.460 4.70 3.00 4.60 3.00 0.073000 6.18E-16 4.17E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.25 Parelhas, RN

2768-01C PAR-03-03-2A 10.427 0.053 0.018 0.001 0.576 0.078 0.032 0.001 0.930 0.360 8.90 3.30 6.10 2.30 0.067750 5.74E-16 5.51E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.30 Parelhas, RN

2768-01D PAR-03-03-2A 11.338 0.055 0.018 0.001 0.442 0.057 0.037 0.001 0.580 0.330 5.10 2.80 3.80 2.20 0.122200 1.04E-15 9.15E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.35 Parelhas, RN

2768-01E PAR-03-03-2A 12.034 0.050 0.018 0.000 0.292 0.027 0.040 0.001 0.290 0.230 2.40 1.80 1.90 1.50 0.240930 2.05E-15 1.70E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.40 Parelhas, RN

2768-01F PAR-03-03-2A 11.028 0.041 0.019 0.000 0.317 0.021 0.035 0.001 0.680 0.190 6.20 1.50 4.50 1.20 0.316940 2.68E-15 2.43E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.45 Parelhas, RN

2768-01G PAR-03-03-2A 10.622 0.037 0.019 0.000 0.348 0.015 0.033 0.000 0.900 0.160 8.40 1.40 5.90 1.10 0.395270 3.35E-15 3.16E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.50 Parelhas, RN

2768-01H PAR-03-03-2A 11.693 0.049 0.019 0.000 0.364 0.019 0.037 0.001 0.850 0.230 7.30 1.80 5.60 1.50 0.343420 2.92E-15 2.50E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.59 Parelhas, RN

2768-01I PAR-03-03-2A 11.448 0.042 0.019 0.000 0.386 0.020 0.035 0.001 1.000 0.210 8.70 1.70 6.60 1.40 0.310270 2.64E-15 2.30E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.99 Parelhas, RN

2768-01J PAR-03-03-2A 10.545 0.061 0.020 0.001 0.718 0.084 0.031 0.001 1.310 0.410 12.40 3.80 8.60 2.70 0.062790 5.36E-16 5.08E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 2.47 Parelhas, RN

2768-02A PAR-03-03-2A 17.293 0.100 0.023 0.001 0.410 0.100 0.056 0.002 0.900 0.500 5.20 2.80 6.00 3.30 0.090970 7.71E-16 4.46E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.20 Parelhas, RN

2768-02B PAR-03-03-2A 9.970 0.057 0.017 0.001 0.282 0.081 0.026 0.001 2.210 0.410 22.20 4.10 14.60 2.70 0.054970 4.67E-16 4.69E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.25 Parelhas, RN

2768-02C PAR-03-03-2A 7.667 0.036 0.017 0.001 0.393 0.066 0.022 0.001 1.350 0.310 17.50 4.00 8.90 2.10 0.059870 5.08E-16 6.62E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.30 Parelhas, RN

2768-02D PAR-03-03-2A 8.444 0.035 0.018 0.001 0.398 0.034 0.025 0.001 1.120 0.230 13.30 2.60 7.40 1.50 0.140670 1.20E-15 1.42E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.35 Parelhas, RN

2768-02E PAR-03-03-2A 8.951 0.032 0.017 0.000 0.249 0.020 0.029 0.000 0.370 0.150 4.10 1.50 2.44 0.97 0.271660 2.30E-15 2.57E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.40 Parelhas, RN

2768-02F PAR-03-03-2A 8.809 0.025 0.018 0.000 0.257 0.017 0.027 0.000 0.710 0.160 8.10 1.70 4.70 1.00 0.312570 2.65E-15 3.01E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.45 Parelhas, RN

2768-02G PAR-03-03-2A 8.202 0.031 0.017 0.000 0.277 0.020 0.025 0.000 0.860 0.140 10.50 1.60 5.71 0.92 0.202540 1.71E-15 2.09E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.50 Parelhas, RN

2768-02H PAR-03-03-2A 7.568 0.037 0.017 0.001 0.243 0.041 0.024 0.001 0.490 0.260 6.50 3.40 3.20 1.70 0.101460 8.60E-16 1.14E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.59 Parelhas, RN

2768-02I PAR-03-03-2A 7.610 0.031 0.018 0.000 0.372 0.028 0.023 0.001 0.960 0.180 12.60 2.30 6.30 1.20 0.148750 1.26E-15 1.66E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.99 Parelhas, RN

2768-02J PAR-03-03-2A 7.680 0.120 0.015 0.003 2.520 0.430 0.031 0.006 -1.300 1.800 -17.00 23.00 -9.00 12.00 0.008402 7.27E-17 9.46E-18 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 2.47 Parelhas, RN

2768-03A PAR-03-03-2A 14.189 0.066 0.021 0.001 0.130 0.040 0.044 0.001 1.090 0.300 7.70 2.00 7.20 2.00 0.156900 1.33E-15 9.38E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.20 Parelhas, RN

2768-03B PAR-03-03-2A 12.070 0.052 0.019 0.000 0.278 0.023 0.038 0.001 0.960 0.220 7.90 1.70 6.30 1.40 0.328590 2.80E-15 2.32E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.25 Parelhas, RN
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

40
Run ID# Amostra Ar/39Ar 1s ±
38
Ar/39Ar 1s ± 37
Ar/39Ar 1s ±
36
Ar/39Ar 1s ±
40
Ar*/39Ar 1s ± % 40Ar* 1s ± Age 1s ±
40
Ar 40
Ar 39
Ar 40
Ar/36Ar ± J 1s ± Laser localidade

(Ma) (Ma) (nA) (moles) (moles) Discr. (W)

2768-03C PAR-03-03-2A 11.026 0.039 0.018 0.000 0.259 0.017 0.035 0.001 0.810 0.190 7.40 1.60 5.40 1.30 0.328520 2.80E-15 2.54E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.30 Parelhas, RN

2768-03D PAR-03-03-2A 11.087 0.044 0.017 0.000 0.187 0.033 0.035 0.001 0.730 0.250 6.60 2.10 4.90 1.60 0.201100 1.71E-15 1.54E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.35 Parelhas, RN

2768-03E PAR-03-03-2A 11.038 0.061 0.018 0.001 0.071 0.081 0.033 0.002 1.220 0.460 11.10 4.10 8.10 3.00 0.063970 5.46E-16 4.95E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.40 Parelhas, RN

2768-03F PAR-03-03-2A 10.455 0.085 0.018 0.002 0.380 0.180 0.035 0.003 0.270 0.940 2.60 8.90 1.80 6.20 0.025548 2.16E-16 2.06E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.45 Parelhas, RN

2768-03G PAR-03-03-2A 10.230 0.100 0.020 0.002 -0.130 0.260 0.037 0.004 -0.600 1.100 -6.00 11.00 -4.20 7.50 0.018321 1.55E-16 1.51E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.50 Parelhas, RN

2768-03H PAR-03-03-2A 9.548 0.083 0.017 0.002 -0.240 0.180 0.032 0.003 0.110 0.880 1.10 9.20 0.70 5.80 0.021958 1.86E-16 1.95E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.59 Parelhas, RN

2768-03I PAR-03-03-2A 11.610 0.130 0.017 0.003 -0.650 0.360 0.026 0.004 3.800 1.200 33.00 10.00 25.20 7.60 0.017101 1.45E-16 1.25E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.99 Parelhas, RN

2768-03J PAR-03-03-2A 5.230 0.430 0.021 0.017 2.900 2.700 0.009 0.031 2.800 9.300 50.00 180.00 19.00 61.00 0.000968 2.63E-18 5.03E-19 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 2.47 Parelhas, RN

2769-01A PAR-03-03-2B 5.259 0.022 0.015 0.000 0.332 0.042 0.015 0.001 0.930 0.190 17.70 3.50 6.20 1.20 0.063140 5.36E-16 1.02E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.20 Parelhas, RN

2769-01B PAR-03-03-2B 3.488 0.012 0.014 0.000 0.250 0.036 0.009 0.000 0.750 0.130 21.60 3.80 4.99 0.88 0.062680 5.34E-16 1.53E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.25 Parelhas, RN

2769-01C PAR-03-03-2B 3.481 0.011 0.014 0.000 0.330 0.015 0.009 0.000 0.818 0.084 23.50 2.40 5.41 0.56 0.122410 1.03E-15 2.97E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.30 Parelhas, RN

2769-01D PAR-03-03-2B 2.807 0.009 0.014 0.000 0.260 0.015 0.006 0.000 1.005 0.066 35.80 2.30 6.64 0.44 0.138010 1.17E-15 4.17E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.35 Parelhas, RN

2769-01E PAR-03-03-2B 2.407 0.009 0.012 0.000 0.226 0.016 0.003 0.000 1.444 0.067 60.00 2.80 9.53 0.44 0.083420 7.12E-16 2.96E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.40 Parelhas, RN

2769-01F PAR-03-03-2B 2.255 0.010 0.012 0.000 0.272 0.039 0.004 0.000 1.080 0.130 48.10 5.70 7.16 0.85 0.033077 2.81E-16 1.25E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.45 Parelhas, RN

2769-01G PAR-03-03-2B 2.334 0.016 0.011 0.001 0.202 0.093 0.003 0.001 1.470 0.290 63.00 13.00 9.70 1.90 0.013780 1.18E-16 5.06E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.50 Parelhas, RN

2769-01H PAR-03-03-2B 2.897 0.020 0.015 0.001 0.394 0.094 0.010 0.001 -0.100 0.340 -3.00 12.00 -0.70 2.20 0.016916 1.45E-16 4.99E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.59 Parelhas, RN

2769-01I PAR-03-03-2B 2.005 0.013 0.016 0.001 0.490 0.055 0.006 0.001 0.230 0.220 12.00 11.00 1.60 1.50 0.017142 1.46E-16 7.28E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.99 Parelhas, RN

2769-01J PAR-03-03-2B 1.496 0.022 0.014 0.001 0.780 0.170 0.007 0.002 -0.600 0.530 -40.00 36.00 -4.00 3.50 0.005033 4.31E-17 2.88E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 2.47 Parelhas, RN

2769-02A PAR-03-03-2B 5.272 0.022 0.015 0.000 0.322 0.053 0.014 0.001 1.100 0.220 20.90 4.10 7.30 1.40 0.055380 4.67E-16 8.86E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.20 Parelhas, RN

2769-02B PAR-03-03-2B 3.469 0.014 0.015 0.000 0.217 0.033 0.009 0.001 0.910 0.150 26.30 4.30 6.03 1.00 0.054310 4.60E-16 1.33E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.25 Parelhas, RN

2769-02C PAR-03-03-2B 3.997 0.012 0.014 0.000 0.290 0.017 0.012 0.000 0.576 0.086 14.40 2.00 3.81 0.57 0.138040 1.18E-15 2.94E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.30 Parelhas, RN

2769-02D PAR-03-03-2B 3.843 0.014 0.014 0.000 0.336 0.016 0.010 0.000 1.000 0.100 26.00 2.60 6.60 0.69 0.140800 1.19E-15 3.11E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.35 Parelhas, RN

2769-02E PAR-03-03-2B 3.931 0.016 0.014 0.000 0.402 0.039 0.009 0.001 1.270 0.170 32.40 4.30 8.40 1.10 0.054710 4.63E-16 1.18E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.40 Parelhas, RN

2769-02F PAR-03-03-2B 3.503 0.023 0.013 0.001 0.250 0.100 0.010 0.001 0.520 0.330 14.80 9.40 3.40 2.20 0.019512 1.66E-16 4.73E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.45 Parelhas, RN

2769-02G PAR-03-03-2B 2.999 0.024 0.014 0.001 0.280 0.150 0.008 0.001 0.590 0.420 20.00 14.00 3.90 2.80 0.013197 1.14E-16 3.79E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.50 Parelhas, RN

2769-02H PAR-03-03-2B 3.082 0.022 0.012 0.001 0.710 0.120 0.008 0.001 0.730 0.400 24.00 13.00 4.80 2.60 0.014852 1.27E-16 4.13E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.59 Parelhas, RN

2769-02I PAR-03-03-2B 2.387 0.015 0.015 0.001 0.638 0.071 0.006 0.001 0.700 0.250 30.00 11.00 4.70 1.70 0.017044 1.46E-16 6.11E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.99 Parelhas, RN

2769-02J PAR-03-03-2B 0.050 0.180 0.013 0.008 -0.200 1.700 0.027 0.017 -8.000 5.000 -16000.00 57000.00 -54.00 34.00 0.000017 1.19E-17 2.33E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 2.47 Parelhas, RN

2769-03A PAR-03-03-2B 3.028 0.014 0.014 0.000 0.203 0.029 0.007 0.000 0.890 0.150 29.30 4.90 5.86 0.98 0.049250 4.19E-16 1.38E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.20 Parelhas, RN

2769-03B PAR-03-03-2B 2.079 0.008 0.013 0.000 0.252 0.021 0.005 0.000 0.657 0.095 31.60 4.50 4.35 0.63 0.054520 4.60E-16 2.21E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.25 Parelhas, RN

2769-03C PAR-03-03-2B 1.907 0.007 0.013 0.000 0.158 0.014 0.003 0.000 0.930 0.066 48.80 3.40 6.15 0.43 0.063260 5.36E-16 2.81E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.30 Parelhas, RN

2769-03D PAR-03-03-2B 1.696 0.006 0.013 0.000 0.170 0.017 0.002 0.000 1.159 0.065 68.40 3.80 7.66 0.43 0.056330 4.80E-16 2.83E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.35 Parelhas, RN

2769-03E PAR-03-03-2B 1.701 0.008 0.011 0.000 0.186 0.025 0.001 0.000 1.456 0.072 85.60 4.20 9.61 0.48 0.041660 3.56E-16 2.09E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.40 Parelhas, RN

2769-03F PAR-03-03-2B 1.678 0.008 0.010 0.000 0.190 0.028 0.002 0.000 1.230 0.120 73.30 7.10 8.12 0.78 0.026645 2.27E-16 1.35E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.45 Parelhas, RN
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

40
Run ID# Amostra Ar/39Ar 1s ±
38
Ar/39Ar 1s ± 37
Ar/39Ar 1s ±
36
Ar/39Ar 1s ±
40
Ar*/39Ar 1s ± % 40Ar* 1s ± Age 1s ±
40
Ar 40
Ar 39
Ar 40
Ar/36Ar ± J 1s ± Laser localidade

(Ma) (Ma) (nA) (moles) (moles) Discr. (W)

2769-03G PAR-03-03-2B 1.745 0.010 0.011 0.000 0.113 0.051 0.001 0.001 1.420 0.170 81.30 9.70 9.40 1.10 0.017297 1.46E-16 8.36E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.50 Parelhas, RN

2769-03H PAR-03-03-2B 1.684 0.016 0.010 0.001 0.073 0.078 -0.001 0.001 2.070 0.300 123.00 18.00 13.70 1.90 0.010205 8.81E-17 5.23E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.59 Parelhas, RN

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2770-01E PAR-03-03-2C 0.801 0.003 0.012 0.000 0.099 0.011 0.001 0.000 0.625 0.031 78.10 3.80 4.13 0.20 0.047860 4.05E-16 5.06E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.40 Parelhas, RN

2770-01F PAR-03-03-2C 0.870 0.002 0.012 0.000 0.118 0.006 0.001 0.000 0.685 0.024 78.80 2.70 4.53 0.16 0.068220 5.77E-16 6.64E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.45 Parelhas, RN

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2770-02C PAR-03-03-2C 0.779 0.003 0.012 0.000 0.080 0.006 0.000 0.000 0.711 0.023 91.30 2.90 4.70 0.15 0.065400 5.54E-16 7.12E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.30 Parelhas, RN

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2770-02H PAR-03-03-2C 0.992 0.031 0.013 0.001 -0.020 0.120 0.003 0.002 0.010 0.510 1.00 51.00 0.10 3.40 0.002594 2.27E-17 2.29E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.59 Parelhas, RN

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2770-03E PAR-03-03-2C 0.907 0.003 0.011 0.000 0.097 0.005 0.000 0.000 0.842 0.017 92.90 1.90 5.57 0.11 0.132220 1.12E-15 1.24E-15 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.40 Parelhas, RN

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A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

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Run ID# Amostra Ar/39Ar 1s ±
38
Ar/39Ar 1s ± 37
Ar/39Ar 1s ±
36
Ar/39Ar 1s ±
40
Ar*/39Ar 1s ± % 40Ar* 1s ± Age 1s ±
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Ar 40
Ar 39
Ar 40
Ar/36Ar ± J 1s ± Laser localidade

(Ma) (Ma) (nA) (moles) (moles) Discr. (W)

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2763-01G PAR-03-03-E 2.214 0.011 0.013 0.000 0.164 0.055 0.004 0.000 0.930 0.130 42.20 5.70 6.18 0.84 0.036230 3.09E-16 1.40E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.50 Parelhas, RN

2763-01H PAR-03-03-E 2.242 0.012 0.012 0.000 0.414 0.057 0.004 0.001 1.130 0.160 50.30 7.00 7.50 1.00 0.028610 2.44E-16 1.09E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.59 Parelhas, RN

2763-01I PAR-03-03-E 2.197 0.010 0.013 0.000 0.560 0.036 0.005 0.000 0.860 0.110 38.90 5.00 5.65 0.73 0.048180 4.12E-16 1.87E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.99 Parelhas, RN

2763-01J PAR-03-03-E 1.774 0.010 0.014 0.001 0.827 0.079 0.006 0.001 0.080 0.180 4.00 10.00 0.50 1.20 0.020468 1.73E-16 9.77E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 2.47 Parelhas, RN

2764-01A PAR-03-03-E 2.271 0.010 0.012 0.000 0.523 0.039 0.005 0.000 0.900 0.110 39.70 4.80 5.96 0.72 0.044750 3.80E-16 1.67E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.20 Parelhas, RN

2764-01B PAR-03-03-E 2.171 0.007 0.013 0.000 0.391 0.024 0.005 0.000 0.736 0.073 33.90 3.30 4.87 0.48 0.080860 6.84E-16 3.15E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.25 Parelhas, RN

2764-01C PAR-03-03-E 2.307 0.008 0.013 0.000 0.320 0.032 0.005 0.000 0.917 0.089 39.70 3.80 6.06 0.59 0.061480 5.24E-16 2.27E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.30 Parelhas, RN

2764-01D PAR-03-03-E 2.706 0.016 0.012 0.001 0.380 0.110 0.007 0.001 0.760 0.230 28.10 8.50 5.00 1.50 0.024227 2.04E-16 7.54E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.35 Parelhas, RN

2764-01E PAR-03-03-E 2.519 0.028 0.014 0.001 0.360 0.240 0.001 0.002 2.280 0.500 91.00 20.00 15.00 3.30 0.009022 7.73E-17 3.07E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.40 Parelhas, RN

2764-01F PAR-03-03-E 2.014 0.033 0.014 0.001 0.780 0.250 0.006 0.002 0.320 0.630 16.00 31.00 2.10 4.20 0.005909 5.19E-17 2.58E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.45 Parelhas, RN

2764-01G PAR-03-03-E 1.530 0.031 0.011 0.001 1.050 0.290 0.008 0.002 -0.690 0.630 -45.00 41.00 -4.60 4.20 0.004383 3.76E-17 2.45E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.50 Parelhas, RN

2764-01H PAR-03-03-E 1.169 0.024 0.015 0.001 -0.160 0.200 0.008 0.002 -1.050 0.520 -90.00 45.00 -7.00 3.50 0.004178 3.67E-17 3.14E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.59 Parelhas, RN

2764-01I PAR-03-03-E 1.229 0.022 0.014 0.001 0.130 0.210 0.005 0.002 -0.210 0.500 -17.00 41.00 -1.40 3.30 0.004804 4.30E-17 3.50E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.99 Parelhas, RN

2764-01J PAR-03-03-E -0.890 0.170 0.022 0.009 -0.500 1.600 -0.005 0.014 0.500 4.200 -60.00 480.00 4.00 28.00 -0.000382 -4.07E-18 4.59E-18 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 2.47 Parelhas, RN

2765-01A PAR-03-03-D 17.275 0.065 0.023 0.000 0.253 0.036 0.058 0.001 0.260 0.240 1.50 1.20 1.70 1.60 0.416150 3.53E-15 2.04E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.20 Parelhas, RN

2765-01B PAR-03-03-D 9.137 0.029 0.017 0.000 0.243 0.025 0.028 0.000 0.800 0.150 8.80 1.50 5.32 0.97 0.334560 2.84E-15 3.11E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.25 Parelhas, RN

2765-01C PAR-03-03-D 7.156 0.024 0.016 0.000 0.232 0.015 0.020 0.000 1.220 0.100 17.10 1.30 8.07 0.68 0.403800 3.45E-15 4.82E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.30 Parelhas, RN

2765-01D PAR-03-03-D 6.133 0.018 0.015 0.000 0.243 0.013 0.018 0.000 0.927 0.092 15.10 1.40 6.13 0.61 0.464470 3.94E-15 6.42E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.35 Parelhas, RN

2765-01E PAR-03-03-D 5.280 0.017 0.014 0.000 0.208 0.014 0.014 0.000 1.233 0.087 23.40 1.50 8.15 0.57 0.338740 2.89E-15 5.47E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.40 Parelhas, RN

2765-01F PAR-03-03-D 4.465 0.013 0.014 0.000 0.210 0.017 0.011 0.000 1.225 0.079 27.40 1.70 8.09 0.52 0.223430 1.89E-15 4.23E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.45 Parelhas, RN

2765-01G PAR-03-03-D 4.069 0.014 0.014 0.000 0.238 0.024 0.010 0.000 1.118 0.097 27.50 2.30 7.39 0.64 0.126770 1.08E-15 2.64E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.50 Parelhas, RN

2765-01H PAR-03-03-D 3.851 0.013 0.014 0.000 0.549 0.049 0.009 0.001 1.250 0.150 32.40 3.90 8.20 1.00 0.064980 5.53E-16 1.44E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.59 Parelhas, RN

2765-01I PAR-03-03-D 4.082 0.017 0.014 0.000 0.627 0.068 0.011 0.001 0.750 0.180 18.30 4.40 5.00 1.20 0.053520 4.55E-16 1.12E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.99 Parelhas, RN

2765-01J PAR-03-03-D 3.237 0.034 0.017 0.001 1.380 0.250 0.011 0.002 0.130 0.580 4.00 18.00 0.90 3.80 0.010641 9.18E-17 2.84E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 2.47 Parelhas, RN

2766-01A PAR-03-03-D 18.919 0.066 0.025 0.001 0.155 0.045 0.059 0.001 1.450 0.270 7.70 1.20 9.60 1.80 0.373730 3.17E-15 1.68E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.20 Parelhas, RN

2766-01B PAR-03-03-D 10.532 0.037 0.019 0.000 0.074 0.038 0.033 0.001 0.790 0.190 7.50 1.70 5.20 1.30 0.254750 2.16E-15 2.05E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.25 Parelhas, RN

2766-01C PAR-03-03-D 7.809 0.024 0.017 0.000 0.184 0.022 0.022 0.000 1.200 0.130 15.40 1.50 7.96 0.83 0.351510 2.98E-15 3.81E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.30 Parelhas, RN

2766-01D PAR-03-03-D 6.508 0.021 0.016 0.000 0.144 0.016 0.018 0.000 1.090 0.095 16.70 1.30 7.20 0.62 0.398380 3.39E-15 5.20E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.35 Parelhas, RN
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

40
Run ID# Amostra Ar/39Ar 1s ±
38
Ar/39Ar 1s ± 37
Ar/39Ar 1s ±
36
Ar/39Ar 1s ±
40
Ar*/39Ar 1s ± % 40Ar* 1s ± Age 1s ±
40
Ar 40
Ar 39
Ar 40
Ar/36Ar ± J 1s ± Laser localidade

(Ma) (Ma) (nA) (moles) (moles) Discr. (W)

2766-01E PAR-03-03-D 5.324 0.015 0.014 0.000 0.123 0.011 0.014 0.000 1.151 0.061 21.61 0.97 7.60 0.40 0.539430 4.57E-15 8.58E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.40 Parelhas, RN

2766-01F PAR-03-03-D 4.008 0.011 0.013 0.000 0.102 0.010 0.009 0.000 1.384 0.046 34.50 1.00 9.14 0.30 0.486200 4.15E-15 1.03E-15 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.45 Parelhas, RN

2766-01G PAR-03-03-D 3.201 0.009 0.012 0.000 0.087 0.019 0.006 0.000 1.383 0.060 43.20 1.80 9.13 0.39 0.179190 1.52E-15 4.74E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.50 Parelhas, RN

2766-01H PAR-03-03-D 2.798 0.010 0.013 0.000 0.007 0.029 0.005 0.000 1.420 0.071 50.80 2.50 9.38 0.47 0.092600 7.84E-16 2.80E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.59 Parelhas, RN

2766-01I PAR-03-03-D 3.993 0.015 0.015 0.000 0.090 0.050 0.012 0.000 0.590 0.140 14.70 3.30 3.88 0.89 0.081250 6.91E-16 1.73E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.99 Parelhas, RN

2766-01J PAR-03-03-D 3.537 0.036 0.012 0.001 -0.110 0.330 0.013 0.002 -0.280 0.660 -8.00 19.00 -1.90 4.40 0.010981 9.47E-17 2.68E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 2.47 Parelhas, RN

2767-01A PAR-03-03-D 186.950 0.880 0.130 0.001 -0.029 0.072 0.603 0.005 8.700 1.700 4.65 0.61 57.00 11.00 2.056000 1.74E-14 9.31E-17 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.20 Parelhas, RN

2767-01B PAR-03-03-D 45.460 0.210 0.034 0.001 -0.234 0.067 0.128 0.002 7.770 0.510 17.09 0.94 50.70 3.30 0.555360 4.71E-15 1.04E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.25 Parelhas, RN

2767-01C PAR-03-03-D 30.440 0.140 0.021 0.001 -0.145 0.061 0.060 0.001 12.780 0.380 42.00 1.10 82.70 2.40 0.382690 3.26E-15 1.07E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.30 Parelhas, RN

2767-01D PAR-03-03-D 34.740 0.150 0.018 0.000 -0.176 0.057 0.032 0.001 25.380 0.330 73.05 0.84 160.60 2.00 0.522450 4.44E-15 1.28E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.35 Parelhas, RN

2767-01E PAR-03-03-D 36.460 0.140 0.015 0.000 -0.011 0.036 0.015 0.001 32.080 0.220 87.98 0.47 200.80 1.30 0.796190 6.77E-15 1.86E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.40 Parelhas, RN

2767-01F PAR-03-03-D 25.592 0.080 0.013 0.000 0.054 0.024 0.009 0.000 23.060 0.140 90.09 0.45 146.53 0.85 0.888600 7.51E-15 2.94E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.45 Parelhas, RN

2767-01G PAR-03-03-D 13.593 0.034 0.013 0.000 -0.015 0.011 0.007 0.000 11.505 0.062 84.64 0.37 74.61 0.40 1.185000 1.00E-14 7.39E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.50 Parelhas, RN

2767-01H PAR-03-03-D 8.527 0.020 0.013 0.000 0.023 0.005 0.005 0.000 7.001 0.036 82.11 0.31 45.77 0.23 1.629400 1.38E-14 1.62E-15 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.59 Parelhas, RN

2767-01I PAR-03-03-D 13.444 0.031 0.013 0.000 0.020 0.008 0.003 0.000 12.431 0.049 92.47 0.27 80.48 0.31 1.515600 1.28E-14 9.56E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 0.99 Parelhas, RN

2767-01J PAR-03-03-D 26.220 0.130 0.020 0.001 -0.300 0.076 0.027 0.001 18.160 0.290 69.30 1.00 116.40 1.80 0.348470 2.96E-15 1.13E-16 1.0064 0.0018 0.003670 0.000024 2.47 Parelhas, RN

2964-01A Lagoa Salgada 125.630 0.500 0.089 0.001 -0.285 0.070 0.392 0.002 9.900 1.100 7.88 0.49 64.80 6.90 3.289200 1.43E-14 1.14E-16 0.99933 0.00188 0.003691 0.000015 0.10 Lagoa Salgada, RN

2964-01B Lagoa Salgada 21.460 0.110 0.021 0.001 -0.020 0.100 0.045 0.001 8.060 0.360 37.60 1.60 52.90 2.40 0.398690 1.73E-15 8.05E-17 0.99933 0.00188 0.003691 0.000015 0.20 Lagoa Salgada, RN

2964-01C Lagoa Salgada 4.337 0.014 0.013 0.000 -0.150 0.024 0.008 0.000 2.023 0.059 46.70 1.30 13.42 0.39 0.413050 1.79E-15 4.13E-16 0.99933 0.00188 0.003691 0.000015 0.30 Lagoa Salgada, RN

2964-01D Lagoa Salgada 2.557 0.008 0.013 0.000 -0.008 0.009 0.005 0.000 1.196 0.029 46.80 1.00 7.95 0.19 0.545010 2.36E-15 9.24E-16 0.99933 0.00188 0.003691 0.000015 0.35 Lagoa Salgada, RN

2964-01E Lagoa Salgada 1.972 0.006 0.012 0.000 -0.024 0.007 0.003 0.000 1.140 0.024 57.80 1.10 7.57 0.16 0.493460 2.14E-15 1.08E-15 0.99933 0.00188 0.003691 0.000015 0.40 Lagoa Salgada, RN

2964-01F Lagoa Salgada 2.063 0.007 0.013 0.000 -0.030 0.018 0.003 0.000 1.199 0.042 58.10 2.00 7.97 0.28 0.207040 8.98E-16 4.35E-16 0.99933 0.00188 0.003691 0.000015 0.44 Lagoa Salgada, RN

2964-01G Lagoa Salgada 2.715 0.013 0.013 0.000 0.023 0.096 0.003 0.000 1.840 0.120 67.70 4.40 12.19 0.80 0.053750 2.33E-16 8.58E-17 0.99933 0.00188 0.003691 0.000015 0.49 Lagoa Salgada, RN

2964-01H Lagoa Salgada 3.021 0.030 0.013 0.001 0.360 0.350 0.000 0.002 3.170 0.470 105.00 16.00 21.00 3.10 0.016470 7.14E-17 2.36E-17 0.99933 0.00188 0.003691 0.000015 0.54 Lagoa Salgada, RN

2964-01I Lagoa Salgada 2.376 0.026 0.012 0.001 -0.420 0.330 -0.002 0.001 2.870 0.390 121.00 16.00 19.00 2.60 0.014140 6.13E-17 2.58E-17 0.99933 0.00188 0.003691 0.000015 0.69 Lagoa Salgada, RN

2964-01J Lagoa Salgada 4.490 0.027 0.012 0.001 -0.370 0.200 -0.001 0.001 4.760 0.260 106.10 5.70 31.40 1.70 0.040210 1.74E-16 3.88E-17 0.99933 0.00188 0.003691 0.000015 1.49 Lagoa Salgada, RN

2964-01K Lagoa Salgada 2.286 0.078 0.008 0.003 5.000 1.200 0.006 0.006 0.900 1.800 37.00 78.00 6.00 12.00 0.003201 1.39E-17 6.07E-18 0.99933 0.00188 0.003691 0.000015 2.48 Lagoa Salgada, RN

2964-02A Lagoa Salgada 231.900 1.400 0.160 0.002 0.330 0.230 0.756 0.007 8.600 2.300 3.72 0.67 57.00 15.00 1.960200 8.50E-15 3.67E-17 0.99933 0.00188 0.003691 0.000015 0.10 Lagoa Salgada, RN

2964-02B Lagoa Salgada 55.780 0.270 0.045 0.001 -0.500 0.130 0.170 0.002 5.590 0.720 10.00 1.10 36.90 4.70 0.854200 3.70E-15 6.64E-17 0.99933 0.00188 0.003691 0.000015 0.20 Lagoa Salgada, RN

2964-02C Lagoa Salgada 11.808 0.031 0.018 0.000 -0.014 0.024 0.034 0.000 1.790 0.130 15.16 0.92 11.88 0.89 1.017350 4.41E-15 3.73E-16 0.99933 0.00188 0.003691 0.000015 0.30 Lagoa Salgada, RN

2964-02D Lagoa Salgada 5.198 0.016 0.015 0.000 -0.121 0.020 0.012 0.000 1.551 0.081 29.80 1.40 10.30 0.54 0.505370 2.19E-15 4.21E-16 0.99933 0.00188 0.003691 0.000015 0.35 Lagoa Salgada, RN

2964-02E Lagoa Salgada 3.927 0.014 0.013 0.000 -0.319 0.037 0.009 0.000 1.221 0.084 31.10 2.10 8.11 0.56 0.213860 9.27E-16 2.36E-16 0.99933 0.00188 0.003691 0.000015 0.40 Lagoa Salgada, RN

2964-02F Lagoa Salgada 4.254 0.018 0.014 0.000 -0.922 0.089 0.007 0.001 2.040 0.160 48.10 3.60 13.50 1.00 0.088590 3.84E-16 9.03E-17 0.99933 0.00188 0.003691 0.000015 0.44 Lagoa Salgada, RN

2964-02G Lagoa Salgada 4.746 0.028 0.012 0.001 -1.370 0.200 0.007 0.001 2.420 0.240 51.10 5.00 16.10 1.60 0.048020 2.08E-16 4.39E-17 0.99933 0.00188 0.003691 0.000015 0.69 Lagoa Salgada, RN
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

40
Run ID# Amostra Ar/39Ar 1s ±
38
Ar/39Ar 1s ± 37
Ar/39Ar 1s ±
36
Ar/39Ar 1s ±
40
Ar*/39Ar 1s ± % 40Ar* 1s ± Age 1s ±
40
Ar 40
Ar 39
Ar 40
Ar/36Ar ± J 1s ± Laser localidade

(Ma) (Ma) (nA) (moles) (moles) Discr. (W)

2964-02H Lagoa Salgada 5.850 0.068 0.010 0.002 -2.750 0.700 -0.005 0.002 7.200 0.690 123.00 12.00 47.30 4.50 0.019770 8.57E-17 1.47E-17 0.99933 0.00188 0.003691 0.000015 1.49 Lagoa Salgada, RN

2964-02I Lagoa Salgada 4.950 0.400 -0.100 0.014 -198.000 11.000 -0.207 0.020 44.600 4.800 1030.00 120.00 275.00 27.00 0.002120 9.17E-18 1.85E-18 0.99933 0.00188 0.003691 0.000015 2.48 Lagoa Salgada, RN

2964-03A Lagoa Salgada 83.550 0.330 0.061 0.001 0.646 0.073 0.259 0.002 7.080 0.820 8.47 0.69 46.50 5.30 1.958900 8.49E-15 1.02E-16 0.99933 0.00188 0.003691 0.000015 0.10 Lagoa Salgada, RN

2964-03B Lagoa Salgada 9.317 0.044 0.016 0.001 0.240 0.120 0.022 0.001 2.890 0.230 31.00 2.40 19.20 1.50 0.161100 6.98E-16 7.50E-17 0.99933 0.00188 0.003691 0.000015 0.20 Lagoa Salgada, RN

2964-03C Lagoa Salgada 3.020 0.009 0.013 0.000 0.126 0.017 0.005 0.000 1.423 0.044 47.10 1.40 9.45 0.29 0.336850 1.46E-15 4.84E-16 0.99933 0.00188 0.003691 0.000015 0.30 Lagoa Salgada, RN

2964-03D Lagoa Salgada 2.071 0.007 0.013 0.000 0.057 0.020 0.003 0.000 1.210 0.038 58.50 1.80 8.04 0.25 0.199060 8.63E-16 4.17E-16 0.99933 0.00188 0.003691 0.000015 0.35 Lagoa Salgada, RN

2964-03E Lagoa Salgada 1.816 0.006 0.013 0.000 0.337 0.041 0.003 0.000 1.039 0.059 57.20 3.20 6.91 0.39 0.089260 3.87E-16 2.13E-16 0.99933 0.00188 0.003691 0.000015 0.40 Lagoa Salgada, RN

2964-03F Lagoa Salgada 2.040 0.011 0.013 0.000 0.650 0.120 0.002 0.001 1.370 0.150 67.00 7.50 9.10 1.00 0.035590 1.54E-16 7.56E-17 0.99933 0.00188 0.003691 0.000015 0.44 Lagoa Salgada, RN

2964-03G Lagoa Salgada 2.136 0.013 0.014 0.001 0.040 0.170 0.001 0.001 1.760 0.180 82.30 8.60 11.70 1.20 0.026360 1.14E-16 5.35E-17 0.99933 0.00188 0.003691 0.000015 0.69 Lagoa Salgada, RN

2964-03H Lagoa Salgada 2.021 0.027 0.009 0.001 1.550 0.410 0.000 0.002 2.190 0.480 108.00 24.00 14.50 3.20 0.009090 3.94E-17 1.95E-17 0.99933 0.00188 0.003691 0.000015 1.49 Lagoa Salgada, RN

2964-03I Lagoa Salgada 3.850 0.160 0.012 0.006 16.800 2.600 0.005 0.009 3.600 2.800 93.00 71.00 24.00 18.00 0.002929 1.27E-17 3.30E-18 0.99933 0.00188 0.003691 0.000015 2.48 Lagoa Salgada, RN

2974-01A P27-BVE-2-C2 10.267 0.057 0.015 0.001 -0.400 0.180 0.021 0.001 4.160 0.320 40.50 3.10 27.50 2.10 0.114550 4.97E-16 4.84E-17 0.99933 0.00188 0.003687 0.000013 0.10 Equador, RN

2974-01B P27-BVE-2-C2 3.976 0.026 0.010 0.001 0.980 0.210 -0.002 0.001 4.640 0.260 116.60 6.40 30.60 1.70 0.039460 1.71E-16 4.30E-17 0.99933 0.00188 0.003687 0.000013 0.20 Equador, RN

2974-01C P27-BVE-2-C2 3.953 0.017 0.012 0.000 0.148 0.068 0.000 0.000 4.021 0.086 101.70 2.10 26.55 0.56 0.126400 5.48E-16 1.39E-16 0.99933 0.00188 0.003687 0.000013 0.30 Equador, RN

2974-01D P27-BVE-2-C2 4.241 0.013 0.012 0.000 0.024 0.022 0.001 0.000 4.023 0.034 94.89 0.78 26.57 0.22 0.418100 1.81E-15 4.27E-16 0.99933 0.00188 0.003687 0.000013 0.35 Equador, RN

2974-01E P27-BVE-2-C2 4.425 0.013 0.012 0.000 0.032 0.009 0.001 0.000 4.277 0.020 96.66 0.37 28.23 0.13 1.061000 4.60E-15 1.04E-15 0.99933 0.00188 0.003687 0.000013 0.40 Equador, RN

2974-01F P27-BVE-2-C2 4.527 0.014 0.012 0.000 -0.048 0.015 0.001 0.000 4.305 0.032 95.12 0.66 28.41 0.21 0.570120 2.47E-15 5.46E-16 0.99933 0.00188 0.003687 0.000013 0.44 Equador, RN

2974-01G P27-BVE-2-C2 4.505 0.021 0.012 0.000 -0.169 0.091 0.001 0.000 4.160 0.110 92.40 2.50 27.47 0.74 0.101760 4.41E-16 9.79E-17 0.99933 0.00188 0.003687 0.000013 0.49 Equador, RN

2974-01H P27-BVE-2-C2 4.728 0.048 0.013 0.001 -0.390 0.470 -0.001 0.002 5.070 0.530 107.00 11.00 33.40 3.50 0.020270 8.79E-17 1.86E-17 0.99933 0.00188 0.003687 0.000013 0.54 Equador, RN

2974-01I P27-BVE-2-C2 4.555 0.070 0.013 0.003 -0.310 0.980 -0.004 0.003 5.580 1.000 123.00 22.00 36.80 6.50 0.010800 4.68E-17 1.03E-17 0.99933 0.00188 0.003687 0.000013 0.69 Equador, RN

2974-01J P27-BVE-2-C2 4.431 0.056 0.014 0.002 0.190 0.660 0.000 0.003 4.380 0.730 99.00 16.00 28.90 4.80 0.013340 5.78E-17 1.31E-17 0.99933 0.00188 0.003687 0.000013 1.49 Equador, RN

2974-01K P27-BVE-2-C2 8.840 0.470 0.025 0.012 -13.300 5.000 -0.092 0.019 34.500 5.600 394.00 62.00 216.00 33.00 0.003670 1.59E-17 1.80E-18 0.99933 0.00188 0.003687 0.000013 2.48 Equador, RN

2974-02A P27-BVE-2-C2 11.323 0.075 0.015 0.001 1.030 0.180 0.027 0.001 3.560 0.390 31.40 3.40 23.50 2.60 0.104490 4.53E-16 4.00E-17 0.99933 0.00188 0.003687 0.000013 0.10 Equador, RN

2974-02B P27-BVE-2-C2 4.233 0.020 0.012 0.000 1.016 0.093 0.001 0.000 3.910 0.140 92.30 3.30 25.83 0.92 0.078200 3.39E-16 8.01E-17 0.99933 0.00188 0.003687 0.000013 0.20 Equador, RN

2974-02C P27-BVE-2-C2 4.251 0.014 0.012 0.000 0.112 0.018 0.000 0.000 4.142 0.032 97.43 0.72 27.34 0.21 0.479400 2.08E-15 4.89E-16 0.99933 0.00188 0.003687 0.000013 0.30 Equador, RN

2974-02D P27-BVE-2-C2 4.417 0.012 0.012 0.000 0.064 0.007 0.001 0.000 4.236 0.018 95.91 0.33 27.96 0.12 1.239900 5.37E-15 1.22E-15 0.99933 0.00188 0.003687 0.000013 0.35 Equador, RN

2974-02E P27-BVE-2-C2 4.428 0.018 0.012 0.000 -0.104 0.061 0.001 0.000 4.062 0.063 91.80 1.40 26.82 0.41 0.180690 7.83E-16 1.77E-16 0.99933 0.00188 0.003687 0.000013 0.40 Equador, RN

2974-02F P27-BVE-2-C2 4.496 0.052 0.011 0.001 3.770 0.590 0.004 0.002 3.720 0.630 83.00 14.00 24.60 4.20 0.015840 6.86E-17 1.53E-17 0.99933 0.00188 0.003687 0.000013 0.44 Equador, RN

2974-02G P27-BVE-2-C2 4.110 0.079 0.001 0.003 1.000 1.400 0.004 0.004 3.000 1.300 72.00 32.00 19.50 8.60 0.006943 3.01E-17 7.32E-18 0.99933 0.00188 0.003687 0.000013 0.54 Equador, RN

2974-02H P27-BVE-2-C2 3.828 0.094 0.013 0.004 6.000 1.500 0.000 0.005 4.400 1.500 115.00 39.00 29.10 9.80 0.005537 2.40E-17 6.27E-18 0.99933 0.00188 0.003687 0.000013 0.69 Equador, RN

2974-02I P27-BVE-2-C2 5.970 0.150 0.010 0.005 -1.000 2.000 0.006 0.006 4.100 1.800 69.00 31.00 27.00 12.00 0.006707 2.91E-17 4.87E-18 0.99933 0.00188 0.003687 0.000013 1.49 Equador, RN

2974-02J P27-BVE-2-C2 126.000 64.000 0.070 0.130 41.000 61.000 0.300 0.240 41.000 61.000 31.00 44.00 250.00 350.00 0.004751 2.06E-17 1.64E-19 0.99942 0.00174 0.003687 0.000013 2.48 Equador, RN

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A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

40
Run ID# Amostra Ar/39Ar 1s ±
38
Ar/39Ar 1s ± 37
Ar/39Ar 1s ±
36
Ar/39Ar 1s ±
40
Ar*/39Ar 1s ± % 40Ar* 1s ± Age 1s ±
40
Ar 40
Ar 39
Ar 40
Ar/36Ar ± J 1s ± Laser localidade

(Ma) (Ma) (nA) (moles) (moles) Discr. (W)

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2974-03H P27-BVE-2-C2 4.470 0.017 0.012 0.000 0.015 0.059 0.000 0.000 4.467 0.069 99.90 1.50 29.47 0.45 0.179990 7.80E-16 1.74E-16 0.99942 0.00174 0.003687 0.000013 0.69 Equador, RN

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A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

40
Run ID# Amostra Ar/39Ar 1s ±
38
Ar/39Ar 1s ± 37
Ar/39Ar 1s ±
36
Ar/39Ar 1s ±
40
Ar*/39Ar 1s ± % 40Ar* 1s ± Age 1s ±
40
Ar 40
Ar 39
Ar 40
Ar/36Ar ± J 1s ± Laser localidade

(Ma) (Ma) (nA) (moles) (moles) Discr. (W)

2975-03D P27-BVE-2-C1 4.621 0.012 0.012 0.000 0.061 0.007 0.001 0.000 4.258 0.021 92.15 0.38 28.10 0.14 1.304800 5.65E-15 1.22E-15 0.99942 0.00174 0.003687 0.000013 0.49 Equador, RN

2975-03E P27-BVE-2-C1 4.711 0.014 0.012 0.000 0.090 0.010 0.001 0.000 4.332 0.024 91.96 0.44 28.59 0.16 0.953400 4.13E-15 8.77E-16 0.99942 0.00174 0.003687 0.000013 0.69 Equador, RN

2975-03F P27-BVE-2-C1 4.523 0.034 0.014 0.001 0.200 0.280 0.005 0.001 3.180 0.320 70.30 7.10 21.00 2.10 0.033860 1.47E-16 3.24E-17 0.99942 0.00174 0.003687 0.000013 0.80 Equador, RN

2975-03G P27-BVE-2-C1 4.625 0.088 0.012 0.003 1.900 1.000 -0.002 0.004 5.500 1.200 118.00 26.00 36.10 8.00 0.009020 3.91E-17 8.45E-18 0.99942 0.00174 0.003687 0.000013 0.89 Equador, RN

2975-03H P27-BVE-2-C1 3.983 0.088 0.015 0.003 1.600 1.100 -0.006 0.005 5.900 1.400 147.00 34.00 38.60 8.80 0.006890 2.98E-17 7.49E-18 0.99942 0.00174 0.003687 0.000013 1.09 Equador, RN

2975-03I P27-BVE-2-C1 2.980 0.310 -0.003 0.013 10.400 4.700 0.003 0.020 2.900 6.000 100.00 200.00 19.00 40.00 0.001190 5.16E-18 1.73E-18 0.99942 0.00174 0.003687 0.000013 1.29 Equador, RN

2975-03J P27-BVE-2-C1 2.700 0.700 0.018 0.031 1.000 11.000 0.064 0.051 -16.000 15.000 -600.00 570.00 -110.00 110.00 0.000440 1.93E-18 7.15E-19 0.99942 0.00174 0.003687 0.000013 1.49 Equador, RN

2975-03K P27-BVE-2-C1 30.300 6.700 -0.044 0.061 -55.000 26.000 0.360 0.120 -77.000 32.000 -263.00 94.00 -600.00 290.00 0.002510 1.09E-17 3.59E-19 0.99942 0.00174 0.003687 0.000013 2.48 Equador, RN

2985-01A P27-BVE-2-C3 26.690 0.150 0.025 0.001 0.600 0.180 0.080 0.002 3.180 0.530 11.90 1.90 21.00 3.50 0.276610 1.20E-15 4.49E-17 0.99942 0.00174 0.003687 0.000013 0.10 Equador, RN

2985-01B P27-BVE-2-C3 10.660 0.056 0.017 0.000 -0.450 0.100 0.022 0.001 4.160 0.220 39.10 2.00 27.50 1.50 0.217450 9.42E-16 8.84E-17 0.99942 0.00174 0.003687 0.000013 0.20 Equador, RN

2985-01C P27-BVE-2-C3 5.527 0.022 0.013 0.000 0.104 0.045 0.004 0.000 4.275 0.089 77.30 1.60 28.21 0.58 0.227360 9.85E-16 1.78E-16 0.99942 0.00174 0.003687 0.000013 0.30 Equador, RN

2985-01D P27-BVE-2-C3 4.504 0.018 0.012 0.000 -0.111 0.035 0.001 0.000 4.299 0.052 95.50 1.10 28.37 0.34 0.274840 1.19E-15 2.64E-16 0.99942 0.00174 0.003687 0.000013 0.35 Equador, RN

2985-01E P27-BVE-2-C3 4.539 0.012 0.012 0.000 -0.034 0.010 0.001 0.000 4.320 0.023 95.20 0.44 28.51 0.15 0.927600 4.02E-15 8.85E-16 0.99942 0.00174 0.003687 0.000013 0.40 Equador, RN

2985-01F P27-BVE-2-C3 4.402 0.010 0.012 0.000 0.046 0.005 0.000 0.000 4.265 0.015 96.91 0.26 28.15 0.10 1.782100 7.72E-15 1.75E-15 0.99942 0.00174 0.003687 0.000013 0.44 Equador, RN

2985-01G P27-BVE-2-C3 4.333 0.013 0.012 0.000 0.020 0.010 0.000 0.000 4.220 0.022 97.41 0.44 27.85 0.14 0.915300 3.97E-15 9.15E-16 0.99942 0.00174 0.003687 0.000013 0.49 Equador, RN

2985-01H P27-BVE-2-C3 4.300 0.015 0.012 0.000 -0.071 0.029 0.000 0.000 4.242 0.044 98.70 1.00 28.00 0.29 0.312860 1.36E-15 3.15E-16 0.99942 0.00174 0.003687 0.000013 0.69 Equador, RN

2985-01I P27-BVE-2-C3 4.228 0.021 0.012 0.001 0.220 0.130 0.000 0.001 4.190 0.180 99.10 4.30 27.70 1.20 0.060500 2.62E-16 6.20E-17 0.99942 0.00174 0.003687 0.000013 1.49 Equador, RN

2985-01J P27-BVE-2-C3 13.280 0.420 0.021 0.007 12.100 2.700 0.038 0.011 2.900 3.200 22.00 24.00 19.00 21.00 0.010500 4.55E-17 3.43E-18 0.99942 0.00174 0.003687 0.000013 2.48 Equador, RN

2985-02A P27-BVE-2-C3 20.155 0.092 0.023 0.001 0.474 0.099 0.053 0.001 4.440 0.360 22.00 1.70 29.30 2.40 0.356470 1.54E-15 7.63E-17 1.00055 0.00167 0.003687 0.000013 0.10 Equador, RN

2985-02B P27-BVE-2-C3 4.719 0.023 0.012 0.000 0.745 0.084 0.002 0.000 4.310 0.130 91.20 2.80 28.42 0.87 0.096760 4.17E-16 8.84E-17 1.00055 0.00167 0.003687 0.000013 0.20 Equador, RN

2985-02C P27-BVE-2-C3 4.429 0.046 0.012 0.000 0.099 0.012 0.001 0.000 4.205 0.050 95.00 1.40 27.75 0.33 0.760700 3.28E-15 7.41E-16 1.00055 0.00167 0.003687 0.000013 0.30 Equador, RN

2985-02D P27-BVE-2-C3 4.401 0.012 0.012 0.000 0.085 0.009 0.000 0.000 4.301 0.020 97.74 0.38 28.38 0.13 1.030500 4.45E-15 1.01E-15 1.00055 0.00167 0.003687 0.000013 0.35 Equador, RN

2985-02E P27-BVE-2-C3 4.254 0.015 0.011 0.000 0.044 0.066 0.000 0.000 4.361 0.077 102.50 1.80 28.77 0.51 0.147260 6.35E-16 1.49E-16 1.00055 0.00167 0.003687 0.000013 0.40 Equador, RN

2985-02F P27-BVE-2-C3 3.840 0.097 0.012 0.004 2.600 1.500 0.005 0.005 2.500 1.500 64.00 40.00 16.00 10.00 0.005760 2.49E-17 6.47E-18 1.00055 0.00167 0.003687 0.000013 0.44 Equador, RN

2985-02G P27-BVE-2-C3 4.610 0.160 0.009 0.006 -3.700 2.400 0.004 0.008 3.100 2.400 68.00 53.00 21.00 16.00 0.004220 1.82E-17 3.95E-18 1.00055 0.00167 0.003687 0.000013 0.49 Equador, RN

2985-02H P27-BVE-2-C3 4.491 0.049 0.016 0.001 0.620 0.460 -0.001 0.002 4.790 0.500 107.00 11.00 31.60 3.30 0.019450 8.39E-17 1.87E-17 1.00055 0.00167 0.003687 0.000013 0.69 Equador, RN

2985-02I P27-BVE-2-C3 4.567 0.046 0.009 0.001 -0.920 0.540 0.006 0.002 2.700 0.540 59.00 12.00 17.90 3.50 0.019780 8.53E-17 1.87E-17 1.00055 0.00167 0.003687 0.000013 1.49 Equador, RN

2985-02J P27-BVE-2-C3 14.200 1.600 -0.011 0.030 -24.000 13.000 -0.020 0.045 18.000 13.000 129.00 94.00 115.00 82.00 0.002401 1.04E-17 7.31E-19 1.00055 0.00167 0.003687 0.000013 2.48 Equador, RN

2985-03A P27-BVE-2-C3 21.860 0.100 0.024 0.001 -0.150 0.110 0.058 0.001 4.780 0.340 21.90 1.50 31.50 2.20 0.380100 1.64E-15 7.50E-17 1.00055 0.00167 0.003687 0.000013 0.10 Equador, RN

2985-03B P27-BVE-2-C3 5.662 0.026 0.012 0.000 0.790 0.110 0.002 0.001 5.130 0.180 90.60 3.20 33.80 1.20 0.091950 3.97E-16 7.01E-17 1.00055 0.00167 0.003687 0.000013 0.20 Equador, RN

2985-03C P27-BVE-2-C3 4.445 0.019 0.012 0.000 -0.087 0.034 0.000 0.000 4.305 0.059 96.90 1.30 28.41 0.38 0.261000 1.13E-15 2.53E-16 1.00055 0.00167 0.003687 0.000013 0.30 Equador, RN

2985-03D P27-BVE-2-C3 4.490 0.011 0.012 0.000 0.002 0.011 0.001 0.000 4.275 0.023 95.23 0.45 28.22 0.15 0.829860 3.58E-15 7.97E-16 1.00055 0.00167 0.003687 0.000013 0.35 Equador, RN

2985-03E P27-BVE-2-C3 4.429 0.012 0.012 0.000 -0.019 0.008 0.001 0.000 4.275 0.020 96.54 0.39 28.21 0.13 1.015600 4.38E-15 9.89E-16 1.00055 0.00167 0.003687 0.000013 0.40 Equador, RN

2985-03F P27-BVE-2-C3 4.291 0.014 0.012 0.000 -0.172 0.030 0.000 0.000 4.297 0.044 100.17 0.99 28.36 0.29 0.263510 1.14E-15 2.65E-16 1.00055 0.00167 0.003687 0.000013 0.44 Equador, RN
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

40
Run ID# Amostra Ar/39Ar 1s ±
38
Ar/39Ar 1s ± 37
Ar/39Ar 1s ±
36
Ar/39Ar 1s ±
40
Ar*/39Ar 1s ± % 40Ar* 1s ± Age 1s ±
40
Ar 40
Ar 39
Ar 40
Ar/36Ar ± J 1s ± Laser localidade

(Ma) (Ma) (nA) (moles) (moles) Discr. (W)

2985-03G P27-BVE-2-C3 4.458 0.050 0.009 0.002 -0.880 0.520 -0.001 0.002 4.580 0.570 103.00 13.00 30.20 3.80 0.018710 8.07E-17 1.81E-17 1.00055 0.00167 0.003687 0.000013 0.49 Equador, RN

2985-03H P27-BVE-2-C3 4.828 0.056 0.011 0.001 -1.490 0.420 -0.004 0.002 5.750 0.630 119.00 13.00 37.80 4.10 0.018630 8.04E-17 1.66E-17 1.00055 0.00167 0.003687 0.000013 0.69 Equador, RN

2985-03I P27-BVE-2-C3 4.285 0.027 0.010 0.001 -0.580 0.200 -0.002 0.001 4.800 0.290 112.00 6.80 31.60 1.90 0.036650 1.58E-16 3.69E-17 1.00055 0.00167 0.003687 0.000013 1.49 Equador, RN

2985-03J P27-BVE-2-C3 5.550 0.220 0.003 0.006 -10.900 2.500 -0.004 0.011 5.900 3.100 108.00 56.00 39.00 20.00 0.004300 1.85E-17 3.34E-18 1.00055 0.00167 0.003687 0.000013 2.48 Equador, RN

2987-01A P27-BVE-1-C7 9.966 0.053 0.015 0.001 -0.490 0.190 0.022 0.001 3.430 0.320 34.50 3.10 22.70 2.10 0.113600 4.90E-16 4.92E-17 1.00055 0.00167 0.003687 0.000013 0.10 Equador, RN

2987-01B P27-BVE-1-C7 4.111 0.016 0.011 0.000 -0.217 0.073 0.001 0.000 3.655 0.088 88.90 2.10 24.15 0.57 0.132840 5.73E-16 1.39E-16 1.00055 0.00167 0.003687 0.000013 0.20 Equador, RN

2987-01C P27-BVE-1-C7 4.347 0.022 0.012 0.000 -0.024 0.008 0.001 0.000 4.192 0.026 96.45 0.56 27.67 0.17 1.137500 4.91E-15 1.13E-15 1.00055 0.00167 0.003687 0.000013 0.30 Equador, RN

2987-01D P27-BVE-1-C7 4.487 0.012 0.012 0.000 -0.039 0.012 0.001 0.000 4.311 0.019 96.10 0.36 28.45 0.13 1.075500 4.64E-15 1.03E-15 1.00055 0.00167 0.003687 0.000013 0.35 Equador, RN

2987-01E P27-BVE-1-C7 4.393 0.015 0.012 0.000 -0.287 0.037 0.000 0.000 4.271 0.048 97.30 1.10 28.18 0.32 0.266870 1.15E-15 2.62E-16 1.00055 0.00167 0.003687 0.000013 0.40 Equador, RN

2987-01F P27-BVE-1-C7 4.389 0.019 0.012 0.000 -0.130 0.110 0.000 0.000 4.240 0.120 96.70 2.70 28.00 0.79 0.088450 3.82E-16 8.69E-17 1.00055 0.00167 0.003687 0.000013 0.44 Equador, RN

2987-01G P27-BVE-1-C7 4.278 0.025 0.014 0.001 -0.660 0.280 -0.001 0.001 4.420 0.230 103.50 5.50 29.20 1.50 0.041340 1.78E-16 4.17E-17 1.00055 0.00167 0.003687 0.000013 0.49 Equador, RN

2987-01H P27-BVE-1-C7 4.411 0.027 0.011 0.001 -0.190 0.220 -0.003 0.001 5.390 0.230 122.30 5.30 35.50 1.50 0.046180 1.99E-16 4.52E-17 1.00055 0.00167 0.003687 0.000013 0.99 Equador, RN

2987-01I P27-BVE-1-C7 8.130 0.180 0.008 0.005 -2.200 2.200 -0.009 0.007 10.500 2.200 129.00 27.00 68.00 14.00 0.008996 3.88E-17 4.77E-18 1.00055 0.00167 0.003687 0.000013 2.48 Equador, RN

2987-02A P27-BVE-1-C7 10.814 0.061 0.016 0.001 -1.970 0.170 0.025 0.001 3.160 0.310 29.30 2.90 20.90 2.10 0.123810 5.34E-16 4.94E-17 1.00055 0.00167 0.003687 0.000013 0.10 Equador, RN

2987-02B P27-BVE-1-C7 4.185 0.019 0.011 0.000 -0.038 0.082 0.001 0.000 3.900 0.110 93.20 2.50 25.75 0.71 0.102090 4.40E-16 1.05E-16 1.00055 0.00167 0.003687 0.000013 0.20 Equador, RN

2987-02C P27-BVE-1-C7 4.304 0.012 0.012 0.000 -0.043 0.009 0.000 0.000 4.160 0.021 96.66 0.44 27.46 0.14 0.950400 4.10E-15 9.52E-16 1.00055 0.00167 0.003687 0.000013 0.30 Equador, RN

2987-02D P27-BVE-1-C7 4.478 0.011 0.012 0.000 -0.013 0.008 0.000 0.000 4.344 0.016 97.04 0.30 28.67 0.10 1.356100 5.85E-15 1.31E-15 1.00055 0.00167 0.003687 0.000013 0.35 Equador, RN

2987-02E P27-BVE-1-C7 4.339 0.015 0.012 0.000 -0.111 0.033 0.000 0.000 4.212 0.044 97.10 1.00 27.80 0.29 0.265980 1.15E-15 2.64E-16 1.00055 0.00167 0.003687 0.000013 0.40 Equador, RN

2987-02F P27-BVE-1-C7 4.536 0.039 0.012 0.001 -2.240 0.330 0.000 0.002 4.340 0.440 95.80 9.80 28.60 2.90 0.025680 1.11E-16 2.44E-17 1.00055 0.00167 0.003687 0.000013 0.44 Equador, RN

2987-02G P27-BVE-1-C7 4.634 0.050 0.011 0.001 1.190 0.550 -0.004 0.002 5.950 0.600 128.00 13.00 39.10 3.90 0.017330 7.48E-17 1.61E-17 1.00055 0.00167 0.003687 0.000013 0.69 Equador, RN

2987-02H P27-BVE-1-C7 4.520 0.130 0.012 0.005 -3.200 1.700 0.023 0.006 -2.500 1.900 -56.00 42.00 -17.00 13.00 0.004921 2.12E-17 4.70E-18 1.00055 0.00167 0.003687 0.000013 0.99 Equador, RN

2987-02I P27-BVE-1-C7 17.000 1.000 0.028 0.012 0.700 4.100 0.031 0.019 8.000 5.600 47.00 33.00 52.00 36.00 0.006480 2.80E-17 1.64E-18 1.00055 0.00167 0.003687 0.000013 2.48 Equador, RN

2987-03A P27-BVE-1-C7 10.936 0.068 0.018 0.001 -1.190 0.200 0.026 0.001 3.210 0.360 29.40 3.30 21.20 2.40 0.108490 4.68E-16 4.28E-17 1.00055 0.00167 0.003687 0.000013 0.10 Equador, RN

2987-03B P27-BVE-1-C7 4.463 0.018 0.011 0.000 -0.220 0.120 0.002 0.000 3.950 0.130 88.60 3.00 26.11 0.87 0.085940 3.71E-16 8.31E-17 1.00055 0.00167 0.003687 0.000013 0.20 Equador, RN

2987-03C P27-BVE-1-C7 4.011 0.015 0.012 0.000 -0.196 0.035 0.000 0.000 4.011 0.049 100.10 1.20 26.49 0.32 0.244620 1.06E-15 2.63E-16 1.00055 0.00167 0.003687 0.000013 0.30 Equador, RN

2987-03D P27-BVE-1-C7 4.317 0.011 0.012 0.000 -0.026 0.010 0.001 0.000 4.159 0.021 96.35 0.44 27.45 0.14 0.770520 3.32E-15 7.70E-16 1.00055 0.00167 0.003687 0.000013 0.35 Equador, RN

2987-03E P27-BVE-1-C7 4.432 0.011 0.012 0.000 -0.008 0.006 0.000 0.000 4.300 0.016 97.05 0.29 28.38 0.10 1.518500 6.55E-15 1.48E-15 1.00055 0.00167 0.003687 0.000013 0.40 Equador, RN

2987-03F P27-BVE-1-C7 4.393 0.012 0.012 0.000 -0.045 0.015 0.000 0.000 4.306 0.025 98.03 0.53 28.41 0.16 0.635090 2.74E-15 6.24E-16 1.00055 0.00167 0.003687 0.000013 0.44 Equador, RN

2987-03G P27-BVE-1-C7 4.209 0.018 0.011 0.000 -0.587 0.085 -0.001 0.000 4.340 0.110 103.20 2.60 28.63 0.72 0.101500 4.38E-16 1.04E-16 1.00055 0.00167 0.003687 0.000013 0.49 Equador, RN

2987-03H P27-BVE-1-C7 4.385 0.024 0.012 0.001 -0.680 0.200 -0.002 0.001 4.990 0.200 113.80 4.60 32.90 1.30 0.051850 2.24E-16 5.10E-17 1.00055 0.00167 0.003687 0.000013 0.99 Equador, RN

2987-03I P27-BVE-1-C7 5.850 0.110 0.013 0.002 -3.420 0.890 -0.006 0.004 7.300 1.200 126.00 20.00 48.20 7.50 0.012870 5.55E-17 9.48E-18 1.00055 0.00167 0.003687 0.000013 2.48 Equador, RN

2988-01A P27-BVE-1-C3 6.214 0.037 0.014 0.001 0.390 0.130 0.012 0.001 2.600 0.230 41.80 3.60 17.20 1.50 0.101160 4.36E-16 7.02E-17 1.00055 0.00167 0.003687 0.000013 0.10 Equador, RN

2988-01B P27-BVE-1-C3 3.113 0.017 0.013 0.001 0.370 0.160 0.000 0.001 3.150 0.190 101.30 6.10 20.90 1.20 0.045440 1.96E-16 6.30E-17 1.00055 0.00167 0.003687 0.000013 0.20 Equador, RN

2988-01C P27-BVE-1-C3 3.404 0.016 0.012 0.000 -0.314 0.080 -0.001 0.000 3.580 0.110 105.20 3.10 23.65 0.70 0.093920 4.05E-16 1.19E-16 1.00055 0.00167 0.003687 0.000013 0.30 Equador, RN
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

40
Run ID# Amostra Ar/39Ar 1s ±
38
Ar/39Ar 1s ± 37
Ar/39Ar 1s ±
36
Ar/39Ar 1s ±
40
Ar*/39Ar 1s ± % 40Ar* 1s ± Age 1s ±
40
Ar 40
Ar 39
Ar 40
Ar/36Ar ± J 1s ± Laser localidade

(Ma) (Ma) (nA) (moles) (moles) Discr. (W)

2988-01D P27-BVE-1-C3 3.834 0.014 0.012 0.000 -0.031 0.040 0.000 0.000 3.861 0.050 100.70 1.30 25.50 0.33 0.227830 9.83E-16 2.56E-16 1.00055 0.00167 0.003687 0.000013 0.35 Equador, RN

2988-01E P27-BVE-1-C3 4.147 0.012 0.012 0.000 0.032 0.018 0.000 0.000 4.077 0.028 98.35 0.64 26.92 0.18 0.522330 2.25E-15 5.43E-16 1.00055 0.00167 0.003687 0.000013 0.40 Equador, RN

2988-01F P27-BVE-1-C3 4.317 0.012 0.012 0.000 -0.001 0.012 0.000 0.000 4.170 0.021 96.62 0.43 27.53 0.14 0.895100 3.86E-15 8.94E-16 1.00055 0.00167 0.003687 0.000013 0.44 Equador, RN

2988-01G P27-BVE-1-C3 4.474 0.013 0.012 0.000 -0.047 0.010 0.000 0.000 4.379 0.021 97.91 0.40 28.90 0.14 0.992900 4.28E-15 9.57E-16 1.00055 0.00167 0.003687 0.000013 0.49 Equador, RN

2988-01H P27-BVE-1-C3 4.499 0.013 0.012 0.000 0.012 0.011 0.000 0.000 4.380 0.020 97.38 0.38 28.90 0.13 1.004200 4.33E-15 9.63E-16 1.00055 0.00167 0.003687 0.000013 0.69 Equador, RN

2988-01I P27-BVE-1-C3 4.592 0.020 0.011 0.000 -0.592 0.058 0.001 0.000 4.337 0.070 94.50 1.50 28.62 0.46 0.200420 8.65E-16 1.88E-16 1.00055 0.00167 0.003687 0.000013 1.49 Equador, RN

2988-01J P27-BVE-1-C3 35.600 3.400 0.045 0.024 31.900 8.400 0.235 0.044 -32.000 12.000 -88.00 32.00 -226.00 91.00 0.008550 3.69E-17 1.04E-18 1.00055 0.00167 0.003687 0.000013 2.48 Equador, RN

2988-02A P27-BVE-1-C3 5.091 0.033 0.015 0.001 0.050 0.170 0.008 0.001 2.600 0.250 51.00 5.00 17.20 1.70 0.057160 2.47E-16 4.85E-17 1.00038 0.00196 0.003687 0.000013 0.10 Equador, RN

2988-02B P27-BVE-1-C3 3.690 0.018 0.012 0.000 0.056 0.095 0.000 0.000 3.670 0.100 99.50 2.70 24.24 0.67 0.099120 4.28E-16 1.16E-16 1.00038 0.00196 0.003687 0.000013 0.20 Equador, RN

2988-02C P27-BVE-1-C3 4.295 0.013 0.012 0.000 0.060 0.010 0.000 0.000 4.228 0.019 98.44 0.36 27.90 0.12 0.907950 3.92E-15 9.12E-16 1.00038 0.00196 0.003687 0.000013 0.30 Equador, RN

2988-02D P27-BVE-1-C3 4.575 0.014 0.012 0.000 0.045 0.020 0.000 0.000 4.454 0.027 97.37 0.55 29.39 0.18 0.602520 2.60E-15 5.68E-16 1.00038 0.00196 0.003687 0.000013 0.35 Equador, RN

2988-02E P27-BVE-1-C3 4.636 0.020 0.012 0.000 0.570 0.120 0.001 0.000 4.370 0.140 94.30 3.00 28.84 0.90 0.079260 3.42E-16 7.38E-17 1.00038 0.00196 0.003687 0.000013 0.40 Equador, RN

2988-02F P27-BVE-1-C3 4.939 0.093 0.013 0.003 6.400 1.100 0.004 0.004 4.300 1.300 88.00 27.00 28.70 8.70 0.009010 3.89E-17 7.88E-18 1.00038 0.00196 0.003687 0.000013 0.44 Equador, RN

2988-02G P27-BVE-1-C3 4.980 0.140 0.031 0.005 5.300 1.900 0.002 0.007 4.700 2.100 94.00 41.00 31.00 14.00 0.005650 2.44E-17 4.90E-18 1.00038 0.00196 0.003687 0.000013 0.49 Equador, RN

2988-02H P27-BVE-1-C3 4.879 0.076 0.008 0.003 3.240 0.820 -0.004 0.004 6.400 1.000 132.00 21.00 42.30 6.70 0.011370 4.91E-17 1.01E-17 1.00038 0.00196 0.003687 0.000013 0.69 Equador, RN

2988-02I P27-BVE-1-C3 5.350 0.180 0.009 0.006 13.300 2.400 0.024 0.009 -0.600 2.600 -11.00 49.00 -4.00 18.00 0.004500 1.94E-17 3.63E-18 1.00038 0.00196 0.003687 0.000013 1.49 Equador, RN

2988-02J P27-BVE-1-C3 31.100 7.500 0.089 0.067 89.000 32.000 0.025 0.094 33.000 31.000 99.00 90.00 210.00 180.00 0.002390 1.03E-17 3.31E-19 1.00038 0.00196 0.003687 0.000013 2.48 Equador, RN

2988-03A P27-BVE-1-C3 5.618 0.032 0.013 0.001 -0.400 0.120 0.010 0.001 2.740 0.240 48.80 4.20 18.10 1.60 0.082900 3.58E-16 6.37E-17 1.00038 0.00196 0.003687 0.000013 0.10 Equador, RN

2988-03B P27-BVE-1-C3 3.360 0.015 0.012 0.000 0.949 0.095 0.000 0.000 3.400 0.110 101.10 3.30 22.46 0.73 0.074200 3.20E-16 9.53E-17 1.00038 0.00196 0.003687 0.000013 0.20 Equador, RN

2988-03C P27-BVE-1-C3 4.071 0.013 0.012 0.000 -0.017 0.014 0.000 0.000 3.964 0.022 97.39 0.49 26.17 0.15 0.712000 3.07E-15 7.55E-16 1.00038 0.00196 0.003687 0.000013 0.30 Equador, RN

2988-03D P27-BVE-1-C3 4.465 0.013 0.012 0.000 0.020 0.007 0.000 0.000 4.346 0.018 97.35 0.32 28.68 0.12 1.324300 5.72E-15 1.28E-15 1.00038 0.00196 0.003687 0.000013 0.35 Equador, RN

2988-03E P27-BVE-1-C3 4.556 0.014 0.012 0.000 -0.063 0.030 0.001 0.000 4.388 0.036 96.33 0.75 28.95 0.24 0.381220 1.65E-15 3.61E-16 1.00038 0.00196 0.003687 0.000013 0.40 Equador, RN

2988-03F P27-BVE-1-C3 4.672 0.024 0.012 0.001 0.520 0.210 0.001 0.001 4.380 0.190 93.80 4.10 28.90 1.30 0.055770 2.41E-16 5.15E-17 1.00038 0.00196 0.003687 0.000013 0.44 Equador, RN

2988-03G P27-BVE-1-C3 5.840 0.110 0.019 0.003 3.800 1.300 0.007 0.004 4.000 1.200 68.00 21.00 26.30 8.10 0.010480 4.53E-17 7.75E-18 1.00038 0.00196 0.003687 0.000013 0.49 Equador, RN

2988-03H P27-BVE-1-C3 5.039 0.058 0.009 0.002 0.960 0.640 -0.003 0.002 6.040 0.590 120.00 12.00 39.70 3.90 0.017910 7.73E-17 1.53E-17 1.00038 0.00196 0.003687 0.000013 0.69 Equador, RN

2988-03I P27-BVE-1-C3 6.950 0.160 0.019 0.004 4.700 2.100 0.006 0.007 5.500 2.000 79.00 29.00 36.00 13.00 0.008070 3.48E-17 5.01E-18 1.00038 0.00196 0.003687 0.000013 1.49 Equador, RN

2988-03J P27-BVE-1-C3 31.700 4.400 0.036 0.038 17.000 17.000 -0.001 0.056 34.000 17.000 105.00 52.00 210.00 100.00 0.004167 1.80E-17 5.67E-19 1.00038 0.00196 0.003687 0.000013 2.48 Equador, RN

2990-01A P27-BVE-1-C1 6.338 0.032 0.015 0.001 0.440 0.100 0.011 0.001 2.980 0.200 47.10 3.10 19.70 1.30 0.132280 5.71E-16 9.01E-17 1.00038 0.00196 0.003687 0.000013 0.10 Equador, RN

2990-01B P27-BVE-1-C1 4.264 0.020 0.012 0.000 0.407 0.086 0.000 0.000 4.420 0.100 103.70 2.30 29.18 0.66 0.111730 4.82E-16 1.13E-16 1.00038 0.00196 0.003687 0.000013 0.20 Equador, RN

2990-01C P27-BVE-1-C1 4.377 0.014 0.012 0.000 0.042 0.013 0.000 0.000 4.292 0.024 98.06 0.51 28.32 0.16 0.761300 3.29E-15 7.51E-16 1.00038 0.00196 0.003687 0.000013 0.30 Equador, RN

2990-01D P27-BVE-1-C1 4.648 0.013 0.012 0.000 0.077 0.008 0.000 0.000 4.523 0.018 97.31 0.29 29.83 0.11 1.292900 5.58E-15 1.20E-15 1.00038 0.00196 0.003687 0.000013 0.35 Equador, RN

2990-01E P27-BVE-1-C1 4.826 0.013 0.012 0.000 0.101 0.017 0.001 0.000 4.683 0.026 97.04 0.50 30.88 0.17 0.662100 2.86E-15 5.92E-16 1.00038 0.00196 0.003687 0.000013 0.40 Equador, RN

2990-01F P27-BVE-1-C1 5.424 0.024 0.013 0.000 -0.210 0.110 0.000 0.000 5.451 0.091 100.50 1.60 35.90 0.59 0.132680 5.73E-16 1.06E-16 1.00038 0.00196 0.003687 0.000013 0.44 Equador, RN

2990-01G P27-BVE-1-C1 11.250 0.100 0.009 0.001 2.160 0.490 -0.003 0.002 12.320 0.500 109.30 4.40 80.10 3.20 0.047420 2.05E-16 1.82E-17 1.00038 0.00196 0.003687 0.000013 0.49 Equador, RN
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

40
Run ID# Amostra Ar/39Ar 1s ±
38
Ar/39Ar 1s ± 37
Ar/39Ar 1s ±
36
Ar/39Ar 1s ±
40
Ar*/39Ar 1s ± % 40Ar* 1s ± Age 1s ±
40
Ar 40
Ar 39
Ar 40
Ar/36Ar ± J 1s ± Laser localidade

(Ma) (Ma) (nA) (moles) (moles) Discr. (W)

2990-01H P27-BVE-1-C1 8.198 0.059 0.009 0.001 1.180 0.340 -0.001 0.001 8.700 0.380 106.00 4.60 57.00 2.40 0.045930 1.98E-16 2.42E-17 1.00038 0.00196 0.003687 0.000013 0.69 Equador, RN

2990-01I P27-BVE-1-C1 11.207 0.089 0.013 0.001 -1.010 0.400 0.000 0.002 11.100 0.460 99.10 4.10 72.40 3.00 0.053140 2.29E-16 2.05E-17 1.00038 0.00196 0.003687 0.000013 1.49 Equador, RN

2990-01J P27-BVE-1-C1 39.200 2.200 -0.022 0.014 10.400 5.500 -0.024 0.021 47.500 6.900 120.00 16.00 291.00 39.00 0.014700 6.35E-17 1.62E-18 1.00038 0.00196 0.003687 0.000013 2.48 Equador, RN

2990-02A P27-BVE-1-C1 6.286 0.034 0.015 0.000 0.611 0.082 0.011 0.001 3.000 0.170 47.80 2.60 19.90 1.10 0.156410 6.75E-16 1.07E-16 1.00038 0.00196 0.003687 0.000013 0.10 Equador, RN

2990-02B P27-BVE-1-C1 4.018 0.016 0.013 0.000 0.568 0.056 0.000 0.000 3.950 0.081 98.30 2.00 26.09 0.53 0.140930 6.08E-16 1.51E-16 1.00038 0.00196 0.003687 0.000013 0.20 Equador, RN

2990-02C P27-BVE-1-C1 4.381 0.012 0.012 0.000 0.106 0.007 0.001 0.000 4.234 0.019 96.65 0.35 27.94 0.12 1.006900 4.35E-15 9.92E-16 1.00038 0.00196 0.003687 0.000013 0.30 Equador, RN

2990-02D P27-BVE-1-C1 4.619 0.013 0.012 0.000 0.048 0.008 0.000 0.000 4.505 0.021 97.54 0.38 29.72 0.14 0.950000 4.10E-15 8.88E-16 1.00038 0.00196 0.003687 0.000013 0.32 Equador, RN

2990-02E P27-BVE-1-C1 4.623 0.018 0.012 0.000 0.163 0.027 0.001 0.000 4.433 0.043 95.89 0.89 29.25 0.28 0.321450 1.39E-15 3.00E-16 1.00038 0.00196 0.003687 0.000013 0.35 Equador, RN

2990-02F P27-BVE-1-C1 5.174 0.029 0.013 0.001 -0.120 0.130 0.000 0.000 5.070 0.140 98.00 2.70 33.39 0.92 0.095140 4.11E-16 7.94E-17 1.00038 0.00196 0.003687 0.000013 0.40 Equador, RN

2990-02G P27-BVE-1-C1 13.663 0.095 0.014 0.001 0.410 0.370 0.001 0.001 13.500 0.420 98.80 3.00 87.60 2.70 0.081350 3.51E-16 2.57E-17 1.00038 0.00196 0.003687 0.000013 0.49 Equador, RN

2990-02H P27-BVE-1-C1 6.228 0.053 0.014 0.001 1.640 0.300 0.002 0.001 5.750 0.420 92.20 6.70 37.90 2.70 0.035830 1.55E-16 2.48E-17 1.00038 0.00196 0.003687 0.000013 0.69 Equador, RN

2990-02I P27-BVE-1-C1 16.520 0.210 0.016 0.002 -2.860 0.740 -0.005 0.003 17.830 0.920 108.20 5.40 114.90 5.70 0.042570 1.84E-16 1.11E-17 1.00038 0.00196 0.003687 0.000013 1.49 Equador, RN

2990-02J P27-BVE-1-C1 78.700 4.300 0.036 0.011 5.500 4.900 0.035 0.019 68.900 6.800 87.20 7.20 408.00 36.00 0.033260 1.44E-16 1.83E-18 1.00038 0.00196 0.003687 0.000013 2.48 Equador, RN

2990-03A P27-BVE-1-C1 6.448 0.032 0.014 0.000 0.370 0.100 0.010 0.000 3.640 0.150 56.50 2.30 24.07 0.98 0.132830 5.73E-16 8.89E-17 1.00038 0.00196 0.003687 0.000013 0.10 Equador, RN

2990-03B P27-BVE-1-C1 4.077 0.015 0.011 0.000 -0.128 0.056 0.000 0.000 3.974 0.061 97.50 1.50 26.24 0.40 0.166410 7.18E-16 1.76E-16 1.00038 0.00196 0.003687 0.000013 0.20 Equador, RN

2990-03C P27-BVE-1-C1 4.349 0.012 0.012 0.000 0.014 0.008 0.000 0.000 4.234 0.017 97.38 0.30 27.95 0.11 1.152400 4.97E-15 1.14E-15 1.00038 0.00196 0.003687 0.000013 0.30 Equador, RN

2990-03D P27-BVE-1-C1 4.481 0.012 0.012 0.000 -0.059 0.014 0.000 0.000 4.374 0.023 97.64 0.45 28.87 0.15 0.733460 3.17E-15 7.07E-16 1.00038 0.00196 0.003687 0.000013 0.32 Equador, RN

2990-03E P27-BVE-1-C1 4.344 0.021 0.011 0.000 -0.050 0.079 0.000 0.000 4.300 0.100 98.90 2.30 28.35 0.67 0.105360 4.55E-16 1.05E-16 1.00038 0.00196 0.003687 0.000013 0.35 Equador, RN

2990-03F P27-BVE-1-C1 4.642 0.066 0.007 0.002 -2.040 0.620 0.003 0.003 3.590 0.730 78.00 16.00 23.70 4.80 0.014810 6.39E-17 1.38E-17 1.00038 0.00196 0.003687 0.000013 0.40 Equador, RN

2990-03G P27-BVE-1-C1 4.746 0.071 0.006 0.002 -0.090 0.690 0.002 0.003 4.130 0.760 87.00 16.00 27.30 5.00 0.013640 5.89E-17 1.24E-17 1.00038 0.00196 0.003687 0.000013 0.49 Equador, RN

2990-03H P27-BVE-1-C1 4.557 0.056 0.005 0.002 -3.520 0.620 0.000 0.002 4.310 0.700 95.00 15.00 28.40 4.60 0.015710 6.78E-17 1.49E-17 1.00038 0.00196 0.003687 0.000013 0.69 Equador, RN

2990-03I P27-BVE-1-C1 4.880 0.100 0.003 0.004 -5.800 1.400 0.003 0.005 3.500 1.600 72.00 32.00 23.00 10.00 0.007640 3.30E-17 6.76E-18 1.00038 0.00196 0.003687 0.000013 1.49 Equador, RN

2990-03J P27-BVE-1-C1 11.700 1.600 0.010 0.038 -35.000 17.000 0.074 0.049 -13.000 14.000 -110.00 120.00 -87.00 98.00 0.001756 7.58E-18 6.50E-19 1.00038 0.00196 0.003687 0.000013 2.48 Equador, RN

2992-01A P27-BVE-1-C5 7.847 0.043 0.016 0.001 0.380 0.110 0.021 0.001 1.820 0.270 23.20 3.40 12.10 1.80 0.122000 5.27E-16 6.71E-17 1.00038 0.00196 0.003687 0.000013 0.10 Equador, RN

2992-01B P27-BVE-1-C5 3.982 0.027 0.015 0.001 1.830 0.150 0.006 0.001 2.220 0.230 55.80 5.80 14.70 1.50 0.050830 2.19E-16 5.51E-17 1.00038 0.00196 0.003687 0.000013 0.20 Equador, RN

2992-01C P27-BVE-1-C5 3.270 0.018 0.014 0.000 1.720 0.130 0.001 0.001 3.030 0.170 92.60 5.10 20.00 1.10 0.056070 2.42E-16 7.40E-17 1.00038 0.00196 0.003687 0.000013 0.30 Equador, RN

2992-01D P27-BVE-1-C5 3.124 0.015 0.012 0.000 1.496 0.084 0.000 0.000 3.310 0.120 105.90 3.70 21.89 0.77 0.064110 2.77E-16 8.86E-17 1.00038 0.00196 0.003687 0.000013 0.35 Equador, RN

2992-01E P27-BVE-1-C5 3.599 0.015 0.012 0.000 0.108 0.044 0.000 0.000 3.618 0.059 100.50 1.60 23.91 0.39 0.158910 6.86E-16 1.91E-16 1.00038 0.00196 0.003687 0.000013 0.40 Equador, RN

2992-01F P27-BVE-1-C5 3.868 0.023 0.012 0.000 0.190 0.030 0.000 0.000 3.789 0.043 98.00 1.20 25.03 0.28 0.299400 1.29E-15 3.35E-16 1.00005 0.00183 0.003687 0.000013 0.44 Equador, RN

2992-01G P27-BVE-1-C5 4.061 0.011 0.012 0.000 0.062 0.014 0.001 0.000 3.909 0.022 96.27 0.50 25.81 0.15 0.628330 2.72E-15 6.69E-16 1.00005 0.00183 0.003687 0.000013 0.49 Equador, RN

2992-01H P27-BVE-1-C5 4.343 0.011 0.012 0.000 0.061 0.004 0.001 0.000 4.176 0.014 96.16 0.23 27.57 0.09 2.300800 9.95E-15 2.29E-15 1.00005 0.00183 0.003687 0.000013 0.69 Equador, RN

2992-01I P27-BVE-1-C5 4.568 0.011 0.012 0.000 0.043 0.003 0.001 0.000 4.407 0.014 96.49 0.22 29.08 0.09 2.952600 1.28E-14 2.79E-15 1.00005 0.00183 0.003687 0.000013 0.89 Equador, RN

2992-01J P27-BVE-1-C5 4.620 0.013 0.012 0.000 0.063 0.010 0.001 0.000 4.415 0.021 95.56 0.39 29.13 0.14 1.057200 4.57E-15 9.89E-16 1.00005 0.00183 0.003687 0.000013 1.19 Equador, RN

2992-01K P27-BVE-1-C5 5.199 0.059 0.013 0.002 2.940 0.470 0.005 0.002 4.100 0.550 79.00 11.00 27.00 3.60 0.023170 1.00E-16 1.93E-17 1.00005 0.00183 0.003687 0.000013 1.49 Equador, RN
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

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Run ID# Amostra Ar/39Ar 1s ±
38
Ar/39Ar 1s ± 37
Ar/39Ar 1s ±
36
Ar/39Ar 1s ±
40
Ar*/39Ar 1s ± % 40Ar* 1s ± Age 1s ±
40
Ar 40
Ar 39
Ar 40
Ar/36Ar ± J 1s ± Laser localidade

(Ma) (Ma) (nA) (moles) (moles) Discr. (W)

2992-01L P27-BVE-1-C5 12.850 0.380 0.030 0.006 4.800 2.400 0.034 0.008 3.200 2.400 25.00 18.00 21.00 16.00 0.013210 5.71E-17 4.44E-18 1.00005 0.00183 0.003687 0.000013 2.48 Equador, RN

2992-02A P27-BVE-1-C5 6.843 0.035 0.014 0.000 0.493 0.045 0.014 0.000 2.620 0.130 38.30 1.90 17.37 0.88 0.300000 1.30E-15 1.89E-16 1.00005 0.00183 0.003687 0.000013 0.13 Equador, RN

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2992-02F P27-BVE-1-C5 4.594 0.011 0.012 0.000 0.047 0.006 0.000 0.000 4.459 0.017 97.08 0.28 29.42 0.11 1.547600 6.69E-15 1.46E-15 1.00005 0.00183 0.003687 0.000013 0.44 Equador, RN

2992-02G P27-BVE-1-C5 4.622 0.013 0.012 0.000 -0.026 0.019 0.001 0.000 4.373 0.030 94.63 0.62 28.86 0.20 0.564710 2.44E-15 5.28E-16 1.00005 0.00183 0.003687 0.000013 0.49 Equador, RN

2992-02H P27-BVE-1-C5 4.729 0.018 0.011 0.000 -0.095 0.056 0.001 0.000 4.530 0.088 95.80 1.80 29.88 0.58 0.172250 7.45E-16 1.57E-16 1.00005 0.00183 0.003687 0.000013 0.69 Equador, RN

2992-02I P27-BVE-1-C5 4.836 0.033 0.014 0.001 0.210 0.290 0.004 0.001 3.740 0.290 77.30 6.00 24.70 1.90 0.039270 1.70E-16 3.51E-17 1.00005 0.00183 0.003687 0.000013 0.89 Equador, RN

2992-02J P27-BVE-1-C5 4.360 0.130 0.019 0.004 -0.500 1.700 0.013 0.006 0.600 1.800 13.00 41.00 4.00 12.00 0.005900 2.55E-17 5.85E-18 1.00005 0.00183 0.003687 0.000013 1.19 Equador, RN

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2992-02L P27-BVE-1-C5 11.760 0.350 0.031 0.007 -14.400 2.500 0.013 0.008 6.600 2.300 57.00 20.00 44.00 15.00 0.011570 5.00E-17 4.25E-18 1.00005 0.00183 0.003687 0.000013 2.48 Equador, RN

2992-03A P27-BVE-1-C5 5.290 0.028 0.014 0.000 0.339 0.076 0.008 0.000 2.850 0.140 54.00 2.60 18.89 0.93 0.170610 7.37E-16 1.39E-16 1.00005 0.00183 0.003687 0.000013 0.11 Equador, RN

2992-03B P27-BVE-1-C5 3.572 0.016 0.012 0.000 0.121 0.081 0.001 0.000 3.400 0.100 95.20 2.90 22.48 0.67 0.101320 4.38E-16 1.23E-16 1.00005 0.00183 0.003687 0.000013 0.20 Equador, RN

2992-03C P27-BVE-1-C5 4.040 0.010 0.012 0.000 -0.004 0.013 0.000 0.000 3.960 0.021 98.04 0.48 26.15 0.14 0.757170 3.27E-15 8.10E-16 1.00005 0.00183 0.003687 0.000013 0.30 Equador, RN

2992-03D P27-BVE-1-C5 4.429 0.011 0.012 0.000 0.018 0.009 0.000 0.000 4.355 0.016 98.35 0.30 28.74 0.11 1.393500 6.02E-15 1.36E-15 1.00005 0.00183 0.003687 0.000013 0.35 Equador, RN

2992-03E P27-BVE-1-C5 4.553 0.013 0.012 0.000 -0.006 0.019 0.000 0.000 4.437 0.029 97.48 0.60 29.27 0.19 0.548770 2.37E-15 5.21E-16 1.00005 0.00183 0.003687 0.000013 0.40 Equador, RN

2992-03F P27-BVE-1-C5 4.595 0.021 0.012 0.000 0.440 0.100 0.002 0.000 4.140 0.120 90.10 2.70 27.34 0.82 0.091640 3.96E-16 8.62E-17 1.00005 0.00183 0.003687 0.000013 0.44 Equador, RN

2992-03G P27-BVE-1-C5 4.393 0.077 0.011 0.002 2.380 0.790 0.004 0.003 3.400 1.000 77.00 23.00 22.40 6.70 0.011470 4.96E-17 1.13E-17 1.00005 0.00183 0.003687 0.000013 0.49 Equador, RN

2992-03H P27-BVE-1-C5 4.601 0.036 0.011 0.001 1.760 0.270 0.002 0.001 4.130 0.350 89.80 7.70 27.30 2.30 0.032400 1.40E-16 3.04E-17 1.00005 0.00183 0.003687 0.000013 0.69 Equador, RN

2992-03I P27-BVE-1-C5 4.977 0.062 0.016 0.001 0.800 0.590 0.007 0.002 2.860 0.690 57.00 14.00 18.90 4.50 0.019450 8.41E-17 1.69E-17 1.00005 0.00183 0.003687 0.000013 1.49 Equador, RN

2992-03J P27-BVE-1-C5 14.060 0.710 0.003 0.011 4.500 3.500 0.020 0.017 8.400 5.200 60.00 37.00 55.00 34.00 0.007080 3.06E-17 2.18E-18 1.00005 0.00183 0.003687 0.000013 2.48 Equador, RN

2964-04A Logoa Salgada 144.000 2.700 0.110 0.005 -2.000 38.000 0.485 0.013 0.700 4.400 0.50 2.90 5.00 29.00 1.112200 3.06E-14 2.13E-16 1.0021 0.0021 0.003691 0.000015 0.10 Lagoa Salgada, RN

2964-04B Logoa Salgada 54.660 0.490 0.046 0.002 -28.000 13.000 0.157 0.004 6.100 1.500 11.40 2.60 40.20 9.80 1.243400 3.42E-14 6.26E-16 1.0021 0.0021 0.003691 0.000015 0.20 Lagoa Salgada, RN

2964-04C Logoa Salgada 17.780 0.100 0.019 0.000 -6.700 3.900 0.037 0.001 6.290 0.450 35.50 2.40 41.40 2.90 1.291500 3.56E-14 2.00E-15 1.0021 0.0021 0.003691 0.000015 0.30 Lagoa Salgada, RN

2964-04D Logoa Salgada 3.609 0.022 0.013 0.000 -2.800 1.300 0.007 0.000 1.390 0.130 38.60 3.50 9.23 0.86 0.743500 2.05E-14 5.67E-15 1.0021 0.0021 0.003691 0.000015 0.40 Lagoa Salgada, RN

2964-04E Logoa Salgada 2.664 0.015 0.013 0.000 -1.320 0.940 0.005 0.000 1.197 0.096 45.00 3.50 7.95 0.64 0.727800 2.00E-14 7.53E-15 1.0021 0.0021 0.003691 0.000015 0.50 Lagoa Salgada, RN

2964-04F Logoa Salgada 2.452 0.013 0.013 0.000 -3.160 0.920 0.004 0.000 1.070 0.092 43.80 3.70 7.11 0.61 0.687500 1.89E-14 7.72E-15 1.0021 0.0021 0.003691 0.000015 0.59 Lagoa Salgada, RN

2964-04G Logoa Salgada 3.348 0.048 0.016 0.002 -44.000 20.000 -0.004 0.003 1.200 1.700 36.00 51.00 8.00 11.00 0.049720 1.37E-15 4.09E-16 1.0021 0.0021 0.003691 0.000015 0.79 Lagoa Salgada, RN

2964-04H Logoa Salgada 2.880 0.150 0.011 0.008 -151.000 91.000 -0.005 0.010 -6.700 6.700 -260.00 270.00 -45.00 46.00 0.008990 2.48E-16 8.59E-17 1.0021 0.0021 0.003691 0.000015 1.18 Lagoa Salgada, RN

2964-04I Logoa Salgada 3.070 0.210 0.030 0.012 140.000 120.000 0.005 0.015 14.000 13.000 400.00 340.00 89.00 80.00 0.007040 1.94E-16 6.31E-17 1.0021 0.0021 0.003691 0.000015 1.78 Lagoa Salgada, RN

2964-04J Logoa Salgada 4.730 0.830 -0.054 0.037 -450.000 470.000 0.007 0.048 -25.000 24.000 -690.00 840.00 -170.00 180.00 0.003130 8.63E-17 1.83E-17 1.0021 0.0021 0.003691 0.000015 2.47 Lagoa Salgada, RN

2964-05A Logoa Salgada 227.300 4.000 0.144 0.005 -101.000 36.000 0.687 0.017 15.200 4.800 7.20 2.00 99.00 31.00 1.810900 4.99E-14 2.19E-16 1.0021 0.0021 0.003691 0.000015 0.10 Lagoa Salgada, RN
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

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Run ID# Amostra Ar/39Ar 1s ±
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Ar/39Ar 1s ± 37
Ar/39Ar 1s ±
36
Ar/39Ar 1s ±
40
Ar*/39Ar 1s ± % 40Ar* 1s ± Age 1s ±
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Ar 40
Ar 39
Ar 40
Ar/36Ar ± J 1s ± Laser localidade

(Ma) (Ma) (nA) (moles) (moles) Discr. (W)

2964-05B Logoa Salgada 52.340 0.420 0.044 0.001 -18.500 8.800 0.157 0.003 4.500 1.200 8.70 2.20 29.70 8.00 1.530000 4.21E-14 8.05E-16 1.0021 0.0021 0.003691 0.000015 0.20 Lagoa Salgada, RN

2964-05C Logoa Salgada 8.181 0.032 0.017 0.000 2.900 1.900 0.022 0.001 1.920 0.230 23.50 2.70 12.80 1.50 1.295000 3.57E-14 4.36E-15 1.0021 0.0021 0.003691 0.000015 0.30 Lagoa Salgada, RN

2964-05D Logoa Salgada 3.370 0.019 0.013 0.000 4.000 2.800 0.006 0.000 1.870 0.260 55.20 7.60 12.40 1.70 0.364700 1.00E-14 2.98E-15 1.0021 0.0021 0.003691 0.000015 0.35 Lagoa Salgada, RN

2964-05E Logoa Salgada 4.254 0.036 0.014 0.001 0.000 8.900 0.005 0.001 2.750 0.800 65.00 19.00 18.20 5.30 0.127460 3.51E-15 8.25E-16 1.0021 0.0021 0.003691 0.000015 0.40 Lagoa Salgada, RN

2964-05F Logoa Salgada 3.970 0.120 0.006 0.005 -6.000 75.000 0.004 0.008 2.200 6.400 60.00 160.00 15.00 42.00 0.016810 4.63E-16 1.17E-16 1.0021 0.0021 0.003691 0.000015 0.44 Lagoa Salgada, RN

2964-05G Logoa Salgada 2.750 0.120 -0.005 0.006 -222.000 81.000 0.008 0.009 -14.600 5.300 -610.00 250.00 -100.00 37.00 0.010000 2.76E-16 1.00E-16 1.0021 0.0021 0.003691 0.000015 0.69 Lagoa Salgada, RN

2964-05H Logoa Salgada 2.090 0.130 0.002 0.009 -170.000 110.000 0.020 0.011 -15.400 7.100 -830.00 430.00 -106.00 50.00 0.005880 1.62E-16 7.73E-17 1.0021 0.0021 0.003691 0.000015 1.48 Lagoa Salgada, RN

2964-05I Logoa Salgada 7.000 1.900 -0.043 0.071 -1020.000 970.000 -0.019 0.089 -39.000 32.000 -1000.00 1100.00 -280.00 250.00 0.002440 6.72E-17 9.62E-18 1.0021 0.0021 0.003691 0.000015 2.46 Lagoa Salgada, RN

2964-06A Logoa Salgada 218.200 3.200 0.150 0.004 -71.000 20.000 0.675 0.013 12.600 3.500 6.10 1.40 82.00 22.00 3.400700 9.37E-14 4.29E-16 1.0021 0.0021 0.003691 0.000015 0.10 Lagoa Salgada, RN

2964-06B Logoa Salgada 36.060 0.310 0.029 0.001 -78.000 10.000 0.085 0.003 4.700 1.100 13.80 2.90 31.20 6.90 0.887200 2.44E-14 6.78E-16 1.0021 0.0021 0.003691 0.000015 0.20 Lagoa Salgada, RN

2964-06C Logoa Salgada 7.057 0.032 0.015 0.000 -8.700 3.200 0.016 0.001 1.660 0.300 23.60 4.20 11.00 2.00 0.629000 1.73E-14 2.45E-15 1.0021 0.0021 0.003691 0.000015 0.30 Lagoa Salgada, RN

2964-06D Logoa Salgada 3.651 0.016 0.013 0.000 0.600 2.000 0.008 0.000 1.280 0.190 35.00 5.10 8.50 1.20 0.596900 1.64E-14 4.50E-15 1.0021 0.0021 0.003691 0.000015 0.35 Lagoa Salgada, RN

2964-06E Logoa Salgada 2.633 0.012 0.013 0.000 -2.500 1.600 0.004 0.000 1.220 0.150 46.50 5.70 8.10 1.00 0.503000 1.39E-14 5.26E-15 1.0021 0.0021 0.003691 0.000015 0.40 Lagoa Salgada, RN

2964-06F Logoa Salgada 2.464 0.014 0.012 0.000 -2.700 2.600 0.003 0.000 1.430 0.240 58.10 9.50 9.50 1.60 0.273830 7.54E-15 3.06E-15 1.0021 0.0021 0.003691 0.000015 0.44 Lagoa Salgada, RN

2964-06G Logoa Salgada 2.999 0.026 0.014 0.001 -21.500 9.600 0.000 0.001 1.290 0.820 44.00 28.00 8.60 5.50 0.090580 2.49E-15 8.32E-16 1.0021 0.0021 0.003691 0.000015 0.69 Lagoa Salgada, RN

2964-06H Logoa Salgada 2.308 0.066 0.001 0.004 -151.000 44.000 -0.018 0.005 -3.900 3.400 -190.00 170.00 -26.00 23.00 0.013670 3.76E-16 1.63E-16 1.0021 0.0021 0.003691 0.000015 1.48 Lagoa Salgada, RN

2964-06I Logoa Salgada 4.180 0.320 -0.034 0.016 -80.000 190.000 -0.064 0.023 16.000 17.000 410.00 380.00 100.00 110.00 0.006170 1.70E-16 4.07E-17 1.0021 0.0021 0.003691 0.000015 2.47 Lagoa Salgada, RN

2964-07A Logoa Salgada 92.300 1.200 0.066 0.003 -1.000 20.000 0.271 0.007 12.200 2.500 13.20 2.50 79.00 16.00 1.333900 3.67E-14 3.98E-16 1.0021 0.0021 0.003691 0.000015 0.10 Lagoa Salgada, RN

2964-07B Logoa Salgada 21.360 0.210 0.017 0.002 -24.000 17.000 0.045 0.003 6.100 1.600 29.00 7.10 40.00 10.00 0.376600 1.04E-14 4.86E-16 1.0021 0.0021 0.003691 0.000015 0.20 Lagoa Salgada, RN

2964-07C Logoa Salgada 4.037 0.021 0.014 0.000 -5.900 3.200 0.007 0.000 1.490 0.290 37.10 7.20 9.90 1.90 0.340820 9.39E-15 2.33E-15 1.0021 0.0021 0.003691 0.000015 0.30 Lagoa Salgada, RN

2964-07D Logoa Salgada 2.429 0.013 0.012 0.000 -2.600 2.200 0.003 0.000 1.290 0.190 53.20 7.80 8.60 1.30 0.309500 8.55E-15 3.52E-15 1.0021 0.0021 0.003691 0.000015 0.35 Lagoa Salgada, RN

2964-07E Logoa Salgada 2.054 0.013 0.013 0.000 -0.400 4.100 0.002 0.000 1.500 0.350 73.00 17.00 10.00 2.30 0.158880 4.38E-15 2.13E-15 1.0021 0.0021 0.003691 0.000015 0.40 Lagoa Salgada, RN

2964-07F Logoa Salgada 2.548 0.042 0.012 0.002 -23.000 26.000 -0.003 0.003 1.700 2.200 70.00 88.00 12.00 15.00 0.029190 8.04E-16 3.16E-16 1.0021 0.0021 0.003691 0.000015 0.45 Lagoa Salgada, RN

2964-07G Logoa Salgada 2.264 0.051 0.013 0.003 13.000 35.000 -0.008 0.004 5.800 3.200 250.00 130.00 38.00 21.00 0.017980 4.95E-16 2.19E-16 1.0021 0.0021 0.003691 0.000015 0.69 Lagoa Salgada, RN

2964-07H Logoa Salgada 2.349 0.095 0.002 0.006 -8.000 83.000 -0.003 0.008 2.700 7.000 120.00 290.00 18.00 46.00 0.009080 2.50E-16 1.06E-16 1.0021 0.0021 0.003691 0.000015 1.48 Lagoa Salgada, RN

2964-07I Logoa Salgada 7.800 3.000 -0.010 0.110 3200.000 1700.000 -0.060 0.140 -220.000 110.000 3500.00 1500.00 -3000.00 3900.00 0.001770 4.87E-17 6.23E-18 1.0021 0.0021 0.003691 0.000015 2.46 Lagoa Salgada, RN

2964-08A Logoa Salgada 45.940 0.530 0.033 0.002 -41.000 16.000 0.127 0.004 4.900 1.600 11.00 3.40 33.00 11.00 0.856800 2.36E-14 5.14E-16 1.0021 0.0021 0.003691 0.000015 0.10 Lagoa Salgada, RN

2964-08B Logoa Salgada 10.005 0.071 0.014 0.001 -16.500 7.600 0.011 0.001 5.570 0.700 56.30 6.80 36.70 4.60 0.356880 9.83E-15 9.82E-16 1.0021 0.0021 0.003691 0.000015 0.20 Lagoa Salgada, RN

2964-08C Logoa Salgada 2.582 0.011 0.012 0.000 -6.600 1.700 0.003 0.000 1.320 0.150 51.40 5.80 8.77 0.99 0.457100 1.26E-14 4.88E-15 1.0021 0.0021 0.003691 0.000015 0.30 Lagoa Salgada, RN

2964-08D Logoa Salgada 1.801 0.018 0.011 0.000 -5.400 2.600 0.000 0.000 1.510 0.230 84.00 13.00 10.00 1.50 0.212000 5.84E-15 3.24E-15 1.0021 0.0021 0.003691 0.000015 0.35 Lagoa Salgada, RN

2964-08E Logoa Salgada 1.272 0.051 0.010 0.001 -4.500 4.500 -0.003 0.001 1.740 0.400 138.00 31.00 11.60 2.60 0.082700 2.28E-15 1.79E-15 1.0021 0.0021 0.003691 0.000015 0.40 Lagoa Salgada, RN

2964-08F Logoa Salgada 10.100 4.100 -0.042 0.006 55.000 12.000 0.050 0.017 -0.300 6.800 -3.00 64.00 -2.00 45.00 0.250000 6.84E-15 6.75E-16 1.0021 0.0021 0.003691 0.000015 0.45 Lagoa Salgada, RN

2964-08G Logoa Salgada 5.376 0.073 0.013 0.002 -69.000 23.000 -0.005 0.003 1.300 1.900 26.00 36.00 9.00 12.00 0.069650 1.92E-15 3.57E-16 1.0021 0.0021 0.003691 0.000015 0.69 Lagoa Salgada, RN

2964-08H Logoa Salgada 11.470 0.210 0.017 0.004 -14.000 45.000 -0.003 0.005 11.200 4.200 98.00 34.00 73.00 27.00 0.071240 1.96E-15 1.71E-16 1.0021 0.0021 0.003691 0.000015 1.48 Lagoa Salgada, RN
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

40
Run ID# Amostra Ar/39Ar 1s ±
38
Ar/39Ar 1s ± 37
Ar/39Ar 1s ±
36
Ar/39Ar 1s ±
40
Ar*/39Ar 1s ± % 40Ar* 1s ± Age 1s ±
40
Ar 40
Ar 39
Ar 40
Ar/36Ar ± J 1s ± Laser localidade

(Ma) (Ma) (nA) (moles) (moles) Discr. (W)

2964-08I Logoa Salgada 36.100 1.900 -0.005 0.012 -300.000 160.000 -0.035 0.018 19.000 13.000 63.00 38.00 121.00 80.00 0.063470 1.75E-15 4.84E-17 1.0021 0.0021 0.003691 0.000015 2.47 Lagoa Salgada, RN

2964-09A Logoa Salgada 440.000 11.000 0.306 0.012 -136.000 56.000 1.444 0.041 2.300 7.400 0.60 1.60 15.00 49.00 2.348900 6.47E-14 1.47E-16 1.0021 0.0021 0.003691 0.000015 0.10 Lagoa Salgada, RN

2964-09B Logoa Salgada 54.080 0.670 0.037 0.002 -4.000 21.000 0.140 0.004 12.300 2.200 22.80 3.70 80.00 14.00 0.816600 2.25E-14 4.16E-16 1.0021 0.0021 0.003691 0.000015 0.20 Lagoa Salgada, RN

2964-09C Logoa Salgada 35.400 0.330 0.031 0.002 -15.000 16.000 0.089 0.003 7.800 1.600 22.30 4.40 51.00 10.00 0.696800 1.92E-14 5.42E-16 1.0021 0.0021 0.003691 0.000015 0.30 Lagoa Salgada, RN

2964-09D Logoa Salgada 13.836 0.080 0.019 0.001 -19.300 5.800 0.034 0.001 2.300 0.600 16.90 4.30 15.30 4.00 0.701200 1.93E-14 1.40E-15 1.0021 0.0021 0.003691 0.000015 0.35 Lagoa Salgada, RN

2964-09E Logoa Salgada 6.219 0.030 0.014 0.000 -7.400 3.400 0.016 0.001 1.000 0.320 16.20 5.10 6.70 2.10 0.556900 1.53E-14 2.47E-15 1.0021 0.0021 0.003691 0.000015 0.40 Lagoa Salgada, RN

2964-09F Logoa Salgada 4.155 0.020 0.013 0.000 3.400 2.800 0.009 0.000 1.680 0.260 40.30 6.10 11.10 1.70 0.447100 1.23E-14 2.96E-15 1.0021 0.0021 0.003691 0.000015 0.45 Lagoa Salgada, RN

2964-09G Logoa Salgada 3.840 0.017 0.013 0.000 -3.500 1.800 0.008 0.000 1.310 0.180 34.30 4.50 8.70 1.20 0.617100 1.70E-14 4.43E-15 1.0021 0.0021 0.003691 0.000015 0.69 Lagoa Salgada, RN

2964-09H Logoa Salgada 6.530 0.110 0.017 0.003 70.000 32.000 0.012 0.004 8.900 3.100 129.00 42.00 58.00 20.00 0.060820 1.67E-15 2.56E-16 1.0021 0.0021 0.003691 0.000015 1.48 Lagoa Salgada, RN

2964-09I Logoa Salgada 6.640 0.310 -0.010 0.013 90.000 160.000 0.032 0.014 4.000 15.000 60.00 200.00 26.00 98.00 0.013940 3.84E-16 5.78E-17 1.0021 0.0021 0.003691 0.000015 2.47 Lagoa Salgada, RN

3163-01A P27C.1(N) 17.500 1.900 0.040 0.031 -11.100 6.500 0.015 0.054 12.000 16.000 70.00 91.00 76.00 97.00 0.010130 2.83E-16 1.61E-17 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.10 Equador, RN

3163-01B P27C.1(N) 17.000 2.000 0.005 0.036 -11.700 7.500 -0.127 0.065 53.000 20.000 320.00 110.00 310.00 100.00 0.008750 2.44E-16 1.44E-17 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.20 Equador, RN

3163-01C P27C.1(N) 18.600 2.800 -0.023 0.046 5.000 10.000 -0.057 0.079 36.000 24.000 190.00 120.00 220.00 130.00 0.007250 2.02E-16 1.09E-17 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.30 Equador, RN

3163-01D P27C.1(N) 13.600 1.700 0.072 0.048 12.300 8.200 -0.009 0.067 17.000 20.000 130.00 150.00 110.00 120.00 0.006480 1.76E-16 1.30E-17 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.40 Equador, RN

3163-01E P27C.1(N) 14.500 2.300 -0.011 0.053 3.000 11.000 -0.082 0.082 39.000 25.000 270.00 170.00 230.00 140.00 0.005400 1.51E-16 1.04E-17 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.44 Equador, RN

3163-01F P27C.1(N) 16.600 3.200 0.040 0.068 16.000 14.000 0.020 0.110 12.000 33.000 70.00 200.00 80.00 200.00 0.004810 1.30E-16 7.87E-18 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.49 Equador, RN

3163-01G P27C.1(N) 13.400 2.600 0.100 0.074 15.000 14.000 0.160 0.110 -32.000 33.000 -230.00 240.00 -210.00 240.00 0.003730 1.04E-16 7.74E-18 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.54 Equador, RN

3163-01H P27C.1(N) 12.800 2.600 0.045 0.077 -7.000 16.000 0.400 0.140 -105.000 39.000 -820.00 270.00 -840.00 390.00 0.003340 8.74E-17 6.84E-18 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.59 Equador, RN

3163-01I P27C.1(N) 18.600 7.400 -0.030 0.150 -1.000 36.000 0.580 0.330 -153.000 93.000 -820.00 400.00 -1400.00 1300.00 0.002390 6.68E-17 3.58E-18 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.69 Equador, RN

3163-01J P27C.1(N) 7.800 2.100 -0.056 0.092 70.000 26.000 0.220 0.150 -56.000 47.000 -680.00 550.00 -400.00 370.00 0.001670 4.67E-17 5.96E-18 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.99 Equador, RN

3163-01K P27C.1(N) 5.300 2.300 0.120 0.150 -1.000 31.000 0.650 0.320 -187.000 94.000 -3500.00 1700.00 -2000.00 1800.00 0.000730 2.04E-17 3.85E-18 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 1.48 Equador, RN

3163-01L P27C.1(N) -0.600 1.800 -0.040 0.180 47.000 46.000 0.440 0.360 -130.000 110.000 20000.00 58000.00 -1100.00 1300.00 -0.000070 -1.86E-18 2.92E-18 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 2.46 Equador, RN

3163-02A P27C.1(N) 27.500 0.510 0.027 0.004 0.440 0.690 0.070 0.007 6.900 1.900 25.10 6.90 44.00 12.00 0.159670 4.46E-15 1.62E-16 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.10 Equador, RN

3163-02B P27C.1(N) 15.430 0.140 0.019 0.001 0.000 0.140 0.040 0.002 3.580 0.540 23.20 3.40 22.70 3.40 0.496500 1.39E-14 8.98E-16 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.20 Equador, RN

3163-02C P27C.1(N) 8.669 0.058 0.015 0.000 0.136 0.064 0.020 0.001 2.910 0.240 33.60 2.70 18.50 1.50 0.603700 1.69E-14 1.94E-15 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.30 Equador, RN

3163-02D P27C.1(N) 5.487 0.034 0.014 0.000 0.072 0.050 0.006 0.001 3.840 0.180 70.00 3.20 24.30 1.10 0.447600 1.25E-14 2.28E-15 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.40 Equador, RN

3163-02E P27C.1(N) 4.622 0.028 0.012 0.000 0.000 0.050 0.001 0.000 4.440 0.130 96.00 2.80 28.08 0.83 0.356100 9.94E-15 2.15E-15 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.44 Equador, RN

3163-02F P27C.1(N) 4.669 0.022 0.011 0.000 0.125 0.034 0.002 0.000 4.100 0.085 87.80 1.80 25.96 0.53 0.591900 1.65E-14 3.54E-15 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.50 Equador, RN

3163-02G P27C.1(N) 4.735 0.023 0.012 0.000 0.058 0.019 0.002 0.000 4.193 0.052 88.60 1.00 26.54 0.32 1.112300 3.10E-14 6.56E-15 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.54 Equador, RN

3163-02H P27C.1(N) 4.798 0.022 0.012 0.000 0.095 0.011 0.001 0.000 4.440 0.040 92.54 0.73 28.09 0.25 1.715900 4.79E-14 9.98E-15 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.59 Equador, RN

3163-02I P27C.1(N) 4.689 0.017 0.012 0.000 0.067 0.005 0.001 0.000 4.280 0.028 91.29 0.56 27.09 0.18 3.655200 1.02E-13 2.18E-14 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.69 Equador, RN

3163-02J P27C.1(N) 4.913 0.014 0.012 0.000 0.074 0.004 0.002 0.000 4.344 0.021 88.42 0.36 27.49 0.13 6.548000 1.83E-13 3.72E-14 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.99 Equador, RN

3163-02K P27C.1(N) 5.423 0.024 0.013 0.000 0.066 0.029 0.003 0.000 4.594 0.086 84.70 1.60 29.06 0.54 0.799100 2.23E-14 4.11E-15 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 1.48 Equador, RN

3163-02L P27C.1(N) 21.550 0.830 0.011 0.008 1.200 1.400 0.047 0.011 7.800 3.400 36.00 15.00 49.00 21.00 0.067050 1.87E-15 8.68E-17 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 2.46 Equador, RN
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

40
Run ID# Amostra Ar/39Ar 1s ±
38
Ar/39Ar 1s ± 37
Ar/39Ar 1s ±
36
Ar/39Ar 1s ±
40
Ar*/39Ar 1s ± % 40Ar* 1s ± Age 1s ±
40
Ar 40
Ar 39
Ar 40
Ar/36Ar ± J 1s ± Laser localidade

(Ma) (Ma) (nA) (moles) (moles) Discr. (W)

3166-01A P27C.3 44.300 1.200 0.033 0.005 2.450 0.910 0.116 0.010 10.200 2.900 23.00 6.60 64.00 18.00 0.181780 5.07E-15 1.15E-16 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.10 Equador, RN

3166-01B P27C.3 18.091 0.098 0.021 0.001 0.060 0.052 0.049 0.001 3.480 0.330 19.30 1.70 22.10 2.10 1.333600 3.72E-14 2.06E-15 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.30 Equador, RN

3166-01C P27C.3 8.815 0.042 0.016 0.000 0.136 0.042 0.019 0.001 3.260 0.200 37.00 2.20 20.70 1.20 0.802300 2.24E-14 2.54E-15 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.40 Equador, RN

3166-01D P27C.3 5.512 0.044 0.012 0.001 0.380 0.077 0.001 0.001 5.290 0.210 96.00 3.80 33.40 1.30 0.312900 8.74E-15 1.58E-15 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.44 Equador, RN

3166-01E P27C.3 4.956 0.029 0.012 0.000 0.113 0.041 0.001 0.000 4.580 0.130 92.50 2.70 28.99 0.84 0.459800 1.28E-14 2.59E-15 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.50 Equador, RN

3166-01F P27C.3 4.812 0.019 0.012 0.000 0.078 0.020 0.002 0.000 4.265 0.072 88.60 1.50 27.00 0.45 0.914300 2.55E-14 5.30E-15 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.54 Equador, RN

3166-01G P27C.3 4.849 0.020 0.012 0.000 0.053 0.012 0.002 0.000 4.358 0.045 89.88 0.86 27.58 0.28 1.671500 4.67E-14 9.62E-15 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.59 Equador, RN

3166-01H P27C.3 4.817 0.017 0.012 0.000 0.065 0.005 0.002 0.000 4.334 0.027 89.98 0.48 27.43 0.17 3.987800 1.11E-13 2.31E-14 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.69 Equador, RN

3166-01I P27C.3 4.874 0.014 0.012 0.000 0.058 0.004 0.002 0.000 4.392 0.022 90.12 0.39 27.79 0.14 5.267600 1.47E-13 3.02E-14 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.79 Equador, RN

3166-01J P27C.3 5.079 0.019 0.012 0.000 0.062 0.005 0.002 0.000 4.448 0.030 87.58 0.53 28.14 0.19 3.814400 1.06E-13 2.10E-14 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.99 Equador, RN

3166-01K P27C.3 5.223 0.032 0.013 0.000 0.100 0.036 0.003 0.000 4.490 0.110 86.00 2.10 28.42 0.70 0.545800 1.52E-14 2.92E-15 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 1.48 Equador, RN

3166-01L P27C.3 24.810 0.650 0.018 0.005 1.560 0.840 0.067 0.008 5.000 2.400 20.30 9.60 32.00 15.00 0.115000 3.21E-15 1.29E-16 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 2.47 Equador, RN

3166-02A P27C.3 17.847 0.099 0.022 0.001 0.123 0.031 0.051 0.001 2.660 0.280 14.90 1.40 16.90 1.70 2.371300 6.62E-14 3.71E-15 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.20 Equador, RN

3166-02B P27C.3 5.041 0.019 0.013 0.000 0.065 0.005 0.003 0.000 4.055 0.036 80.45 0.64 25.68 0.22 3.945300 1.10E-13 2.18E-14 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.40 Equador, RN

3166-02C P27C.3 4.787 0.014 0.012 0.000 0.054 0.002 0.001 0.000 4.362 0.018 91.14 0.27 27.60 0.12 13.244000 3.70E-13 7.72E-14 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.59 Equador, RN

3166-02D P27C.3 5.569 0.040 0.012 0.001 0.402 0.090 0.001 0.001 5.240 0.250 94.20 4.40 33.10 1.50 0.262800 7.33E-15 1.32E-15 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.64 Equador, RN

3166-02E P27C.3 5.520 0.120 0.015 0.003 1.890 0.550 -0.002 0.004 6.200 1.200 111.00 21.00 38.80 7.40 0.042050 1.17E-15 2.13E-16 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.69 Equador, RN

3166-02F P27C.3 5.120 0.150 0.006 0.005 3.300 0.840 0.015 0.007 0.900 1.900 17.00 38.00 6.00 12.00 0.025200 7.03E-16 1.37E-16 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.74 Equador, RN

3166-02G P27C.3 4.480 0.250 0.005 0.008 1.800 1.600 -0.032 0.011 14.000 3.200 313.00 72.00 87.00 20.00 0.011410 3.18E-16 7.11E-17 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.79 Equador, RN

3166-02H P27C.3 4.810 0.260 0.023 0.009 8.100 1.700 0.003 0.012 4.600 3.700 96.00 76.00 29.00 23.00 0.011740 3.28E-16 6.81E-17 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.84 Equador, RN

3166-02I P27C.3 4.250 0.250 0.006 0.008 9.100 1.900 -0.053 0.013 20.800 4.000 487.00 93.00 128.00 24.00 0.009300 2.60E-16 6.10E-17 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.89 Equador, RN

3166-02J P27C.3 4.950 0.240 0.003 0.008 0.400 1.500 0.029 0.012 -3.500 3.500 -70.00 70.00 -22.00 23.00 0.013370 3.73E-16 7.54E-17 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.99 Equador, RN

3166-02K P27C.3 11.290 0.400 0.013 0.007 1.400 1.500 -0.004 0.011 12.700 3.300 113.00 29.00 79.00 20.00 0.030580 8.54E-16 7.56E-17 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 1.48 Equador, RN

3166-02L P27C.3 38.200 2.400 0.009 0.013 3.600 2.500 0.113 0.025 5.200 7.000 14.00 18.00 33.00 44.00 0.059470 1.66E-15 4.35E-17 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 2.47 Equador, RN

3169-01A P27D.1(N) 28.550 0.190 0.028 0.001 -0.152 0.056 0.084 0.002 3.740 0.510 13.10 1.70 23.70 3.20 1.974100 5.51E-14 1.93E-15 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.20 Equador, RN

3169-01B P27D.1(N) 8.917 0.042 0.015 0.000 0.069 0.018 0.016 0.000 4.230 0.110 47.50 1.20 26.81 0.71 2.332600 6.51E-14 7.30E-15 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.40 Equador, RN

3169-01C P27D.1(N) 5.636 0.017 0.013 0.000 0.069 0.003 0.004 0.000 4.414 0.029 78.34 0.43 27.94 0.18 7.555000 2.11E-13 3.74E-14 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.59 Equador, RN

3169-01D P27D.1(N) 5.498 0.019 0.013 0.000 0.067 0.006 0.004 0.000 4.418 0.034 80.35 0.56 27.96 0.22 4.166200 1.16E-13 2.11E-14 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.64 Equador, RN

3169-01E P27D.1(N) 5.727 0.027 0.012 0.000 0.109 0.029 0.004 0.000 4.580 0.100 79.90 1.70 28.96 0.64 0.757500 2.11E-14 3.69E-15 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.69 Equador, RN

3169-01F P27D.1(N) 5.575 0.054 0.011 0.001 -0.040 0.130 -0.001 0.001 5.760 0.330 103.30 5.90 36.40 2.10 0.171540 4.79E-15 8.59E-16 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.74 Equador, RN

3169-01G P27D.1(N) 5.183 0.060 0.009 0.001 -0.360 0.230 0.002 0.002 4.490 0.620 87.00 12.00 28.40 3.90 0.088740 2.48E-15 4.78E-16 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.79 Equador, RN

3169-01H P27D.1(N) 5.320 0.120 0.009 0.003 -0.490 0.620 -0.005 0.005 6.700 1.300 127.00 25.00 42.40 8.30 0.036670 1.02E-15 1.93E-16 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.84 Equador, RN

3169-01I P27D.1(N) 5.030 0.170 0.004 0.004 -1.860 0.950 -0.001 0.007 5.300 2.100 105.00 42.00 33.00 13.00 0.021660 6.05E-16 1.20E-16 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.89 Equador, RN

3169-01J P27D.1(N) 4.930 0.140 0.003 0.003 -1.430 0.700 -0.014 0.006 8.900 1.700 181.00 35.00 56.00 11.00 0.026370 7.36E-16 1.49E-16 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.99 Equador, RN
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

40
Run ID# Amostra Ar/39Ar 1s ±
38
Ar/39Ar 1s ± 37
Ar/39Ar 1s ±
36
Ar/39Ar 1s ±
40
Ar*/39Ar 1s ± % 40Ar* 1s ± Age 1s ±
40
Ar 40
Ar 39
Ar 40
Ar/36Ar ± J 1s ± Laser localidade

(Ma) (Ma) (nA) (moles) (moles) Discr. (W)

3169-01K P27D.1(N) 5.010 0.100 0.011 0.002 -0.450 0.480 -0.001 0.004 5.300 1.200 105.00 23.00 33.30 7.40 0.039260 1.10E-15 2.19E-16 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 1.48 Equador, RN

3169-01L P27D.1(N) 13.530 0.540 -0.017 0.007 -4.900 1.600 0.007 0.012 11.200 3.500 83.00 26.00 70.00 22.00 0.035400 9.88E-16 7.30E-17 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 2.47 Equador, RN

3169-02A P27D.1(N) 25.010 0.150 0.026 0.001 0.234 0.062 0.072 0.001 3.700 0.400 14.80 1.50 23.40 2.50 1.850600 5.17E-14 2.07E-15 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.20 Equador, RN

3169-02B P27D.1(N) 14.162 0.081 0.018 0.000 0.158 0.031 0.035 0.001 3.910 0.230 27.60 1.50 24.80 1.40 2.021200 5.64E-14 3.98E-15 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.30 Equador, RN

3169-02C P27D.1(N) 5.946 0.025 0.014 0.000 0.103 0.016 0.006 0.000 4.297 0.076 72.30 1.20 27.20 0.47 1.609200 4.49E-14 7.55E-15 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.40 Equador, RN

3169-02D P27D.1(N) 5.588 0.023 0.013 0.000 0.073 0.012 0.004 0.000 4.445 0.056 79.55 0.96 28.13 0.35 1.990400 5.56E-14 9.94E-15 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.45 Equador, RN

3169-02E P27D.1(N) 5.502 0.021 0.013 0.000 0.094 0.010 0.004 0.000 4.413 0.044 80.22 0.75 27.93 0.28 2.592500 7.24E-14 1.32E-14 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.50 Equador, RN

3169-02F P27D.1(N) 5.257 0.020 0.012 0.000 0.085 0.007 0.003 0.000 4.402 0.034 83.75 0.58 27.86 0.21 3.576600 9.98E-14 1.90E-14 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.54 Equador, RN

3169-02G P27D.1(N) 5.203 0.020 0.012 0.000 0.074 0.007 0.003 0.000 4.466 0.034 85.83 0.61 28.26 0.21 3.686700 1.03E-13 1.98E-14 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.59 Equador, RN

3169-02H P27D.1(N) 5.206 0.020 0.012 0.000 0.075 0.008 0.002 0.000 4.495 0.037 86.36 0.67 28.44 0.23 3.037700 8.48E-14 1.63E-14 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.69 Equador, RN

3169-02I P27D.1(N) 5.466 0.030 0.013 0.000 0.104 0.020 0.003 0.000 4.563 0.071 83.50 1.20 28.87 0.44 1.164400 3.25E-14 5.95E-15 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.79 Equador, RN

3169-02J P27D.1(N) 4.933 0.026 0.013 0.000 0.133 0.053 0.001 0.000 4.730 0.120 96.00 2.50 29.94 0.78 0.431100 1.20E-14 2.44E-15 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.99 Equador, RN

3169-02K P27D.1(N) 4.676 0.052 0.014 0.001 0.070 0.180 -0.001 0.001 4.900 0.380 104.90 8.20 31.00 2.40 0.112480 3.14E-15 6.71E-16 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 1.48 Equador, RN

3169-02L P27D.1(N) 9.170 0.230 0.007 0.004 -0.780 0.770 0.011 0.006 5.800 1.700 63.00 19.00 37.00 11.00 0.049740 1.39E-15 1.51E-16 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 2.47 Equador, RN

3172-01A P27D.3 24.050 0.160 0.025 0.001 0.250 0.120 0.072 0.002 2.840 0.570 11.80 2.30 18.00 3.60 1.009400 2.82E-14 1.17E-15 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.20 Equador, RN

3172-01B P27D.3 10.494 0.050 0.016 0.000 0.120 0.052 0.025 0.001 3.200 0.240 30.50 2.20 20.30 1.50 0.937600 2.62E-14 2.49E-15 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.30 Equador, RN

3172-01C P27D.3 5.985 0.031 0.013 0.000 0.055 0.025 0.007 0.000 3.820 0.130 63.80 2.20 24.20 0.83 0.936800 2.61E-14 4.37E-15 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.40 Equador, RN

3172-01D P27D.3 4.708 0.025 0.012 0.000 0.060 0.019 0.002 0.000 4.154 0.061 88.20 1.20 26.30 0.38 1.064800 2.97E-14 6.31E-15 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.44 Equador, RN

3172-01E P27D.3 4.719 0.018 0.012 0.000 0.072 0.013 0.002 0.000 4.200 0.043 89.01 0.86 26.59 0.27 1.597400 4.46E-14 9.45E-15 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.50 Equador, RN

3172-01F P27D.3 4.783 0.019 0.012 0.000 0.070 0.011 0.001 0.000 4.370 0.044 91.38 0.86 27.66 0.28 1.678500 4.69E-14 9.79E-15 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.54 Equador, RN

3172-01G P27D.3 4.769 0.020 0.012 0.000 0.085 0.009 0.002 0.000 4.303 0.037 90.24 0.71 27.24 0.23 2.024000 5.65E-14 1.18E-14 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.59 Equador, RN

3172-01H P27D.3 4.761 0.015 0.012 0.000 0.064 0.005 0.002 0.000 4.287 0.025 90.06 0.47 27.14 0.16 3.739000 1.04E-13 2.19E-14 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.69 Equador, RN

3172-01I P27D.3 4.857 0.018 0.012 0.000 0.063 0.004 0.001 0.000 4.421 0.026 91.04 0.49 27.98 0.16 4.764000 1.33E-13 2.74E-14 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.79 Equador, RN

3172-01J P27D.3 5.062 0.019 0.012 0.000 0.066 0.006 0.002 0.000 4.378 0.033 86.51 0.61 27.71 0.21 3.406500 9.51E-14 1.88E-14 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.99 Equador, RN

3172-01K P27D.3 5.481 0.024 0.013 0.000 0.084 0.029 0.004 0.000 4.380 0.100 79.90 1.90 27.70 0.65 0.711900 1.99E-14 3.63E-15 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 1.48 Equador, RN

3172-01L P27D.3 14.860 0.340 0.019 0.003 1.390 0.520 0.042 0.006 2.600 1.600 17.00 11.00 16.00 10.00 0.104080 2.91E-15 1.95E-16 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 2.47 Equador, RN

3172-02A P27D.3 35.380 0.250 0.034 0.001 0.170 0.130 0.110 0.003 2.800 0.760 7.90 2.00 17.80 4.80 1.282700 3.58E-14 1.01E-15 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.20 Equador, RN

3172-02B P27D.3 13.642 0.084 0.018 0.001 0.003 0.055 0.035 0.001 3.210 0.300 23.50 2.10 20.40 1.90 1.099500 3.07E-14 2.25E-15 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.30 Equador, RN

3172-02C P27D.3 7.215 0.037 0.014 0.000 0.070 0.042 0.011 0.001 4.010 0.160 55.60 2.20 25.40 1.00 0.818600 2.29E-14 3.17E-15 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.40 Equador, RN

3172-02D P27D.3 4.809 0.022 0.012 0.000 0.069 0.028 0.002 0.000 4.109 0.097 85.50 2.00 26.02 0.61 0.709900 1.98E-14 4.12E-15 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.44 Equador, RN

3172-02E P27D.3 4.752 0.018 0.012 0.000 0.048 0.014 0.001 0.000 4.323 0.042 90.98 0.85 27.36 0.26 1.625500 4.54E-14 9.55E-15 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.50 Equador, RN

3172-02F P27D.3 4.746 0.018 0.012 0.000 0.047 0.007 0.001 0.000 4.377 0.029 92.25 0.58 27.70 0.18 2.975400 8.31E-14 1.75E-14 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.54 Equador, RN

3172-02G P27D.3 4.785 0.016 0.012 0.000 0.053 0.005 0.001 0.000 4.421 0.024 92.42 0.43 27.98 0.15 4.503300 1.26E-13 2.63E-14 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.59 Equador, RN

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A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

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Run ID# Amostra Ar/39Ar 1s ±
38
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36
Ar/39Ar 1s ±
40
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40
Ar 40
Ar 39
Ar 40
Ar/36Ar ± J 1s ± Laser localidade

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A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

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Run ID# Amostra Ar/39Ar 1s ±
38
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Ar/39Ar 1s ±
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Ar/39Ar 1s ±
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Ar 40
Ar 39
Ar 40
Ar/36Ar ± J 1s ± Laser localidade

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3176-01J P27D.5 4.771 0.016 0.012 0.000 0.008 0.003 0.001 0.000 4.397 0.023 92.18 0.43 27.83 0.14 6.237000 1.74E-13 3.65E-14 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.99 Equador, RN

3176-01K P27D.5 4.603 0.012 0.012 0.000 0.018 0.002 0.001 0.000 4.362 0.017 94.80 0.31 27.61 0.11 8.606000 2.40E-13 5.22E-14 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 1.48 Equador, RN

3176-01L P27D.5 4.656 0.018 0.012 0.000 0.009 0.008 0.001 0.000 4.390 0.032 94.29 0.64 27.78 0.20 2.332400 6.51E-14 1.40E-14 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 2.46 Equador, RN

3176-02A P27D.5 162.500 1.400 0.109 0.002 -0.280 0.120 0.526 0.007 7.200 1.800 4.42 0.92 45.00 11.00 6.575000 1.84E-13 1.13E-15 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.20 Equador, RN

3176-02B P27D.5 55.010 0.300 0.046 0.001 -0.071 0.049 0.171 0.002 4.420 0.590 8.04 0.85 28.00 3.70 5.686900 1.59E-13 2.89E-15 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.30 Equador, RN

3176-02C P27D.5 16.611 0.077 0.019 0.000 -0.083 0.046 0.041 0.001 4.350 0.280 26.20 1.60 27.50 1.70 1.835700 5.12E-14 3.08E-15 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.40 Equador, RN

3176-02D P27D.5 7.263 0.038 0.013 0.000 -0.071 0.042 0.008 0.000 5.000 0.140 68.80 1.80 31.59 0.85 0.769400 2.15E-14 2.96E-15 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.44 Equador, RN

3176-02E P27D.5 5.404 0.021 0.012 0.000 -0.049 0.026 0.003 0.000 4.484 0.070 83.00 1.30 28.37 0.44 0.953300 2.66E-14 4.92E-15 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.50 Equador, RN

3176-02F P27D.5 5.109 0.023 0.012 0.000 -0.002 0.015 0.002 0.000 4.473 0.043 87.58 0.76 28.30 0.27 1.771400 4.94E-14 9.68E-15 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.54 Equador, RN

3176-02G P27D.5 4.862 0.016 0.012 0.000 0.012 0.007 0.002 0.000 4.417 0.031 90.86 0.59 27.95 0.19 3.382100 9.44E-14 1.94E-14 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.59 Equador, RN

3176-02H P27D.5 4.651 0.013 0.012 0.000 0.024 0.003 0.001 0.000 4.412 0.019 94.87 0.36 27.92 0.12 6.871000 1.92E-13 4.12E-14 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.69 Equador, RN

3176-02I P27D.5 4.524 0.012 0.012 0.000 0.024 0.004 0.000 0.000 4.400 0.017 97.26 0.32 27.84 0.11 5.502400 1.54E-13 3.39E-14 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.79 Equador, RN

3176-02J P27D.5 4.573 0.018 0.012 0.000 0.016 0.009 0.001 0.000 4.421 0.030 96.68 0.63 27.97 0.19 2.482600 6.93E-14 1.52E-14 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.99 Equador, RN

3176-02K P27D.5 4.929 0.023 0.012 0.000 -0.011 0.036 0.000 0.000 5.061 0.079 102.70 1.60 31.99 0.50 0.649000 1.81E-14 3.67E-15 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 1.48 Equador, RN

3176-02L P27D.5 24.000 1.100 0.016 0.008 -1.900 1.400 0.033 0.012 14.100 3.600 59.00 15.00 88.00 22.00 0.074650 2.08E-15 8.68E-17 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 2.46 Equador, RN

3177-01A P27I.1(N) 42.130 0.350 0.036 0.001 -0.070 0.120 0.133 0.003 2.930 0.750 7.00 1.70 18.60 4.70 1.788500 4.99E-14 1.18E-15 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.20 Equador, RN

3177-01B P27I.1(N) 20.100 0.110 0.023 0.000 -0.009 0.029 0.057 0.001 3.170 0.260 15.80 1.20 20.10 1.70 3.445300 9.61E-14 4.78E-15 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.30 Equador, RN

3177-01C P27I.1(N) 8.691 0.036 0.015 0.000 0.011 0.012 0.016 0.000 4.099 0.092 47.17 0.96 25.96 0.58 3.530700 9.85E-14 1.13E-14 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.40 Equador, RN

3177-01D P27I.1(N) 5.189 0.016 0.012 0.000 0.025 0.004 0.003 0.000 4.355 0.032 83.95 0.55 27.56 0.20 5.964000 1.66E-13 3.21E-14 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.45 Equador, RN

3177-01E P27I.1(N) 5.022 0.012 0.012 0.000 0.026 0.003 0.002 0.000 4.406 0.019 87.74 0.30 27.88 0.12 9.004000 2.51E-13 5.00E-14 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.50 Equador, RN

3177-01F P27I.1(N) 5.036 0.013 0.012 0.000 0.026 0.003 0.002 0.000 4.460 0.022 88.58 0.35 28.22 0.14 8.131000 2.27E-13 4.51E-14 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.54 Equador, RN

3177-01G P27I.1(N) 4.966 0.015 0.012 0.000 0.024 0.002 0.001 0.000 4.618 0.019 93.02 0.29 29.22 0.12 11.006000 3.07E-13 6.19E-14 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.59 Equador, RN

3177-01H P27I.1(N) 4.895 0.015 0.012 0.000 0.032 0.003 0.001 0.000 4.627 0.019 94.54 0.33 29.27 0.12 8.345000 2.33E-13 4.76E-14 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.69 Equador, RN

3177-01I P27I.1(N) 4.787 0.020 0.011 0.000 0.026 0.011 0.001 0.000 4.404 0.034 92.01 0.66 27.87 0.22 2.190200 6.11E-14 1.28E-14 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.79 Equador, RN

3177-01J P27I.1(N) 4.886 0.025 0.012 0.000 0.042 0.041 0.002 0.000 4.262 0.095 87.20 1.90 26.98 0.59 0.591800 1.65E-14 3.38E-15 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.99 Equador, RN

3177-01K P27I.1(N) 4.837 0.031 0.012 0.000 0.142 0.065 0.000 0.000 4.810 0.140 99.50 2.90 30.42 0.89 0.381300 1.06E-14 2.20E-15 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 1.48 Equador, RN
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

40
Run ID# Amostra Ar/39Ar 1s ±
38
Ar/39Ar 1s ± 37
Ar/39Ar 1s ±
36
Ar/39Ar 1s ±
40
Ar*/39Ar 1s ± % 40Ar* 1s ± Age 1s ±
40
Ar 40
Ar 39
Ar 40
Ar/36Ar ± J 1s ± Laser localidade

(Ma) (Ma) (nA) (moles) (moles) Discr. (W)

3177-01L P27I.1(N) 6.505 0.082 0.013 0.001 0.110 0.180 0.009 0.001 3.860 0.420 59.30 6.50 24.40 2.70 0.174900 4.88E-15 7.50E-16 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 2.47 Equador, RN

3177-02A P27I.1(N) 28.640 0.220 0.027 0.001 -0.126 0.074 0.082 0.002 4.420 0.500 15.40 1.60 27.90 3.10 1.810300 5.05E-14 1.76E-15 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.20 Equador, RN

3177-02B P27I.1(N) 10.650 0.054 0.016 0.000 0.069 0.026 0.020 0.000 4.720 0.150 44.30 1.30 29.87 0.95 1.850700 5.16E-14 4.85E-15 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.30 Equador, RN

3177-02C P27I.1(N) 6.172 0.023 0.013 0.000 0.103 0.015 0.005 0.000 4.842 0.054 78.45 0.82 30.62 0.34 2.016300 5.63E-14 9.12E-15 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.40 Equador, RN

3177-02D P27I.1(N) 5.986 0.025 0.012 0.000 0.112 0.020 0.003 0.000 5.070 0.059 84.70 0.93 32.05 0.37 1.487500 4.15E-14 6.93E-15 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.45 Equador, RN

3177-02E P27I.1(N) 5.856 0.030 0.012 0.000 0.066 0.023 0.003 0.000 5.013 0.066 85.60 1.00 31.69 0.41 1.317100 3.68E-14 6.28E-15 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.50 Equador, RN

3177-02F P27I.1(N) 5.734 0.024 0.013 0.000 0.127 0.024 0.003 0.000 4.726 0.065 82.40 1.10 29.89 0.41 1.231700 3.44E-14 6.00E-15 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.54 Equador, RN

3177-02G P27I.1(N) 5.588 0.020 0.012 0.000 0.089 0.014 0.002 0.000 4.867 0.049 87.10 0.81 30.77 0.30 1.779700 4.97E-14 8.89E-15 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.59 Equador, RN

3177-02H P27I.1(N) 6.081 0.030 0.012 0.000 0.085 0.018 0.002 0.000 5.410 0.055 88.96 0.82 34.17 0.35 1.604100 4.48E-14 7.36E-15 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.69 Equador, RN

3177-02I P27I.1(N) 9.218 0.062 0.011 0.000 0.208 0.078 0.002 0.001 8.540 0.200 92.70 2.10 53.70 1.20 0.542500 1.51E-14 1.64E-15 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.79 Equador, RN

3177-02J P27I.1(N) 7.834 0.081 0.014 0.001 0.500 0.150 0.001 0.001 7.460 0.310 95.20 3.80 47.00 1.90 0.249700 6.97E-15 8.89E-16 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.99 Equador, RN

3177-02K P27I.1(N) 9.420 0.150 0.011 0.002 1.250 0.530 0.009 0.003 6.880 0.910 73.00 9.70 43.30 5.70 0.098190 2.74E-15 2.91E-16 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 1.48 Equador, RN

3177-02L P27I.1(N) 28.500 1.400 0.030 0.011 6.000 1.900 0.034 0.015 19.100 4.400 67.00 15.00 118.00 26.00 0.068080 1.90E-15 6.66E-17 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 2.47 Equador, RN

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3179-01B P27I.3 7.295 0.035 0.014 0.000 0.006 0.013 0.009 0.000 4.549 0.085 62.40 1.10 28.78 0.53 2.377900 6.64E-14 9.10E-15 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.30 Equador, RN

3179-01C P27I.3 5.305 0.017 0.013 0.000 0.040 0.005 0.003 0.000 4.409 0.031 83.12 0.50 27.90 0.19 4.492700 1.25E-13 2.36E-14 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.40 Equador, RN

3179-01D P27I.3 5.049 0.017 0.012 0.000 0.042 0.004 0.002 0.000 4.414 0.027 87.43 0.47 27.93 0.17 6.106000 1.70E-13 3.37E-14 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.44 Equador, RN

3179-01E P27I.3 4.974 0.016 0.012 0.000 0.044 0.004 0.002 0.000 4.524 0.024 90.97 0.42 28.62 0.15 5.291000 1.48E-13 2.97E-14 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.50 Equador, RN

3179-01F P27I.3 4.871 0.020 0.012 0.000 0.035 0.012 0.001 0.000 4.622 0.037 94.89 0.67 29.24 0.23 1.727200 4.78E-14 9.81E-15 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.54 Equador, RN

3179-01G P27I.3 4.921 0.034 0.013 0.001 -0.126 0.070 0.001 0.001 4.640 0.160 94.40 3.30 29.40 1.00 0.284900 7.95E-15 1.62E-15 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.59 Equador, RN

3179-01H P27I.3 5.149 0.063 0.015 0.001 -0.100 0.190 0.002 0.001 4.690 0.430 91.10 8.30 29.70 2.70 0.115060 3.21E-15 6.24E-16 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.69 Equador, RN

3179-01I P27I.3 4.855 0.056 0.011 0.001 -0.470 0.230 -0.001 0.001 5.210 0.420 107.50 8.60 33.00 2.60 0.103130 2.88E-15 5.93E-16 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.79 Equador, RN

3179-01J P27I.3 4.998 0.052 0.011 0.001 -0.360 0.180 -0.005 0.001 6.290 0.390 125.90 7.80 39.70 2.50 0.124960 3.49E-15 6.98E-16 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.99 Equador, RN

3179-01K P27I.3 4.994 0.045 0.011 0.001 -0.530 0.120 -0.003 0.001 5.850 0.260 117.20 5.30 36.90 1.60 0.183000 5.11E-15 1.02E-15 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 1.48 Equador, RN

3179-01L P27I.3 23.410 0.550 0.026 0.005 -2.170 0.790 0.026 0.006 15.500 1.800 66.30 7.70 96.00 11.00 0.127950 3.57E-15 1.53E-16 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 2.46 Equador, RN

3179-02A P27I.3 16.740 0.110 0.019 0.000 0.066 0.031 0.046 0.001 3.120 0.240 18.70 1.30 19.80 1.50 2.594300 7.24E-14 4.33E-15 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.20 Equador, RN

3179-02B P27I.3 5.190 0.016 0.012 0.000 0.057 0.006 0.003 0.000 4.393 0.034 84.66 0.60 27.80 0.21 4.045000 1.13E-13 2.18E-14 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.30 Equador, RN

3179-02C P27I.3 4.935 0.016 0.012 0.000 0.058 0.005 0.001 0.000 4.507 0.026 91.34 0.48 28.52 0.16 4.408100 1.23E-13 2.49E-14 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.40 Equador, RN

3179-02D P27I.3 5.147 0.052 0.009 0.001 0.170 0.190 0.002 0.001 4.450 0.400 86.60 7.70 28.20 2.50 0.134530 3.76E-15 7.30E-16 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.44 Equador, RN

3179-02E P27I.3 5.119 0.075 0.011 0.002 0.820 0.330 0.003 0.002 4.230 0.620 82.00 12.00 26.70 3.90 0.075050 2.09E-15 4.09E-16 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.50 Equador, RN

3179-02F P27I.3 5.220 0.110 0.004 0.002 0.920 0.600 0.008 0.004 3.100 1.100 59.00 21.00 19.50 7.00 0.044010 1.23E-15 2.35E-16 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.54 Equador, RN

3179-02G P27I.3 4.746 0.078 0.006 0.002 -0.010 0.350 0.003 0.002 3.830 0.700 81.00 15.00 24.30 4.40 0.061750 1.72E-15 3.63E-16 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.64 Equador, RN

3179-02H P27I.3 6.690 0.140 0.010 0.003 1.200 0.650 0.007 0.004 4.800 1.300 72.00 19.00 30.60 8.10 0.048150 1.34E-15 2.01E-16 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.69 Equador, RN

3179-02I P27I.3 4.390 0.180 0.015 0.006 1.000 1.300 0.008 0.008 2.000 2.300 46.00 52.00 13.00 14.00 0.016450 4.59E-16 1.05E-16 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.79 Equador, RN
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

40
Run ID# Amostra Ar/39Ar 1s ±
38
Ar/39Ar 1s ± 37
Ar/39Ar 1s ±
36
Ar/39Ar 1s ±
40
Ar*/39Ar 1s ± % 40Ar* 1s ± Age 1s ±
40
Ar 40
Ar 39
Ar 40
Ar/36Ar ± J 1s ± Laser localidade

(Ma) (Ma) (nA) (moles) (moles) Discr. (W)

3179-02J P27I.3 4.520 0.210 0.024 0.006 -1.100 1.500 0.038 0.010 -6.800 2.800 -151.00 63.00 -44.00 19.00 0.013600 3.79E-16 8.40E-17 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.99 Equador, RN

3179-02K P27I.3 8.860 0.610 0.020 0.012 7.300 3.000 0.019 0.021 3.800 6.100 43.00 68.00 24.00 38.00 0.013920 3.88E-16 4.38E-17 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 1.48 Equador, RN

3179-02L P27I.3 54.100 6.900 0.065 0.031 23.000 8.100 0.245 0.060 -17.000 15.000 -31.00 28.00 -110.00 100.00 0.035170 9.82E-16 1.82E-17 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 2.46 Equador, RN

3181-01A P27I.5 46.590 0.410 0.039 0.001 0.220 0.140 0.150 0.003 2.340 0.860 5.00 1.70 14.90 5.50 1.729100 4.83E-14 1.04E-15 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.20 Equador, RN

3181-01B P27I.5 20.360 0.130 0.021 0.001 0.315 0.059 0.055 0.002 4.160 0.450 20.40 2.20 26.30 2.90 1.678300 4.68E-14 2.30E-15 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.30 Equador, RN

3181-01C P27I.5 9.940 0.051 0.016 0.000 0.097 0.038 0.021 0.001 3.660 0.160 36.80 1.50 23.20 1.00 1.310500 3.66E-14 3.68E-15 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.40 Equador, RN

3181-01D P27I.5 6.290 0.030 0.013 0.000 0.087 0.031 0.005 0.000 4.760 0.120 75.80 1.80 30.13 0.74 0.935500 2.61E-14 4.15E-15 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.44 Equador, RN

3181-01E P27I.5 5.101 0.021 0.013 0.000 0.067 0.013 0.002 0.000 4.406 0.050 86.38 0.95 27.88 0.32 1.860500 5.19E-14 1.02E-14 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.50 Equador, RN

3181-01F P27I.5 4.965 0.021 0.012 0.000 0.072 0.013 0.002 0.000 4.423 0.045 89.10 0.85 27.99 0.28 2.116500 5.91E-14 1.19E-14 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.54 Equador, RN

3181-01G P27I.5 4.953 0.019 0.013 0.000 0.047 0.009 0.002 0.000 4.415 0.031 89.15 0.55 27.94 0.20 2.807600 7.84E-14 1.58E-14 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.59 Equador, RN

3181-01H P27I.5 4.876 0.015 0.012 0.000 0.050 0.005 0.002 0.000 4.373 0.027 89.69 0.50 27.67 0.17 4.208900 1.17E-13 2.41E-14 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.69 Equador, RN

3181-01I P27I.5 4.877 0.018 0.012 0.000 0.063 0.007 0.002 0.000 4.379 0.029 89.79 0.54 27.71 0.18 3.805200 1.06E-13 2.18E-14 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.79 Equador, RN

3181-01J P27I.5 4.864 0.017 0.013 0.000 0.054 0.008 0.002 0.000 4.409 0.029 90.65 0.57 27.90 0.18 2.906000 8.11E-14 1.67E-14 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.99 Equador, RN

3181-01K P27I.5 4.777 0.024 0.012 0.000 0.127 0.048 0.001 0.000 4.510 0.110 94.30 2.30 28.51 0.69 0.469100 1.31E-14 2.74E-15 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 1.48 Equador, RN

3181-01L P27I.5 13.350 0.530 0.020 0.005 0.200 1.100 0.025 0.009 5.900 2.700 44.00 20.00 37.00 17.00 0.054540 1.52E-15 1.14E-16 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 2.46 Equador, RN

3181-02A P27I.5 54.580 0.610 0.043 0.002 -0.360 0.240 0.158 0.005 8.000 1.400 14.60 2.50 50.20 8.60 1.042700 2.91E-14 5.33E-16 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.20 Equador, RN

3181-02B P27I.5 38.190 0.260 0.033 0.001 0.030 0.066 0.117 0.002 3.700 0.600 9.70 1.40 23.40 3.80 2.544200 7.10E-14 1.86E-15 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.30 Equador, RN

3181-02C P27I.5 16.569 0.100 0.020 0.000 0.027 0.045 0.044 0.001 3.710 0.300 22.40 1.70 23.50 1.90 1.794800 5.01E-14 3.02E-15 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.40 Equador, RN

3181-02D P27I.5 10.794 0.060 0.017 0.000 0.148 0.046 0.023 0.001 4.030 0.210 37.30 1.90 25.50 1.30 1.196500 3.34E-14 3.09E-15 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.44 Equador, RN

3181-02E P27I.5 7.776 0.040 0.014 0.000 -0.007 0.049 0.011 0.001 4.380 0.180 56.30 2.30 27.70 1.10 0.830700 2.32E-14 2.98E-15 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.50 Equador, RN

3181-02F P27I.5 5.763 0.034 0.012 0.000 0.059 0.048 0.004 0.000 4.700 0.150 81.60 2.50 29.73 0.93 0.578900 1.62E-14 2.80E-15 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.54 Equador, RN

3181-02G P27I.5 4.949 0.025 0.012 0.000 0.051 0.029 0.002 0.000 4.264 0.090 86.20 1.80 26.99 0.56 0.845400 2.36E-14 4.77E-15 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.59 Equador, RN

3181-02H P27I.5 4.794 0.021 0.013 0.000 0.011 0.013 0.002 0.000 4.329 0.043 90.32 0.86 27.40 0.27 1.897800 5.30E-14 1.10E-14 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.69 Equador, RN

3181-02I P27I.5 4.738 0.018 0.012 0.000 0.032 0.009 0.001 0.000 4.339 0.034 91.59 0.68 27.46 0.21 2.771300 7.74E-14 1.63E-14 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.79 Equador, RN

3181-02J P27I.5 4.821 0.016 0.012 0.000 0.039 0.005 0.002 0.000 4.340 0.025 90.02 0.48 27.47 0.16 5.306000 1.47E-13 3.06E-14 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 0.99 Equador, RN

3181-02K P27I.5 4.785 0.015 0.012 0.000 0.049 0.002 0.002 0.000 4.299 0.019 89.86 0.31 27.21 0.12 14.223000 3.97E-13 8.30E-14 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 1.48 Equador, RN

3181-02L P27I.5 4.982 0.018 0.012 0.000 0.059 0.009 0.002 0.000 4.408 0.035 88.49 0.64 27.89 0.22 3.066700 8.56E-14 1.72E-14 0.9983 0.0017 0.003535 0.000018 2.47 Equador, RN

3184-01A P27I.7(B) 38.030 0.310 0.036 0.001 -0.110 0.110 0.119 0.002 2.890 0.700 7.60 1.70 18.20 4.40 1.735800 4.84E-14 1.27E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.20 Equador, RN

3184-01B P27I.7(B) 30.280 0.210 0.029 0.001 0.110 0.055 0.091 0.001 3.270 0.440 10.80 1.30 20.70 2.80 2.783500 7.77E-14 2.57E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.30 Equador, RN

3184-01C P27I.7(B) 17.050 0.100 0.021 0.000 0.085 0.025 0.045 0.001 3.800 0.240 22.30 1.30 24.00 1.50 3.049900 8.51E-14 4.99E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.40 Equador, RN

3184-01D P27I.7(B) 9.566 0.042 0.016 0.000 0.084 0.031 0.018 0.000 4.330 0.150 45.30 1.50 27.31 0.91 1.562600 4.36E-14 4.56E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.44 Equador, RN

3184-01E P27I.7(B) 6.670 0.027 0.013 0.000 0.056 0.026 0.007 0.000 4.491 0.095 67.30 1.40 28.32 0.60 1.291000 3.60E-14 5.40E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.49 Equador, RN

3184-01F P27I.7(B) 6.004 0.029 0.014 0.000 0.033 0.021 0.005 0.000 4.552 0.073 75.80 1.10 28.70 0.46 1.424100 3.97E-14 6.62E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.54 Equador, RN

3184-01G P27I.7(B) 5.610 0.024 0.012 0.000 0.029 0.014 0.004 0.000 4.329 0.061 77.20 1.00 27.31 0.38 1.904000 5.31E-14 9.47E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.59 Equador, RN
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

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Run ID# Amostra Ar/39Ar 1s ±
38
Ar/39Ar 1s ± 37
Ar/39Ar 1s ±
36
Ar/39Ar 1s ±
40
Ar*/39Ar 1s ± % 40Ar* 1s ± Age 1s ±
40
Ar 40
Ar 39
Ar 40
Ar/36Ar ± J 1s ± Laser localidade

(Ma) (Ma) (nA) (moles) (moles) Discr. (W)

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3184-02I P27I.7(B) 5.280 0.160 0.006 0.004 1.330 0.830 -0.002 0.006 6.000 1.600 113.00 31.00 38.00 10.00 0.034340 9.59E-16 1.81E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.79 Equador, RN

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3184-02K P27I.7(B) 5.620 0.260 0.030 0.006 1.700 1.500 0.015 0.010 1.400 2.900 25.00 51.00 9.00 18.00 0.018690 5.22E-16 9.29E-17 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 1.48 Equador, RN

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3185-01E PAR0303_20m_3 1.130 0.008 0.013 0.000 0.001 0.040 0.001 0.000 0.952 0.096 84.20 8.50 6.04 0.61 0.121890 3.40E-15 3.01E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.50 Parelhas, RN

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3185-01H PAR0303_20m_3 1.186 0.048 0.011 0.002 -1.780 0.420 -0.005 0.003 2.450 0.860 207.00 73.00 15.50 5.40 0.011910 3.33E-16 2.80E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.69 Parelhas, RN

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3185-02D PAR0303_20m_3 1.082 0.005 0.012 0.000 0.074 0.008 0.000 0.000 0.990 0.017 91.60 1.60 6.28 0.11 0.723300 2.02E-14 1.87E-14 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.37 Parelhas, RN

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3185-02F PAR0303_20m_3 1.028 0.009 0.013 0.000 0.042 0.064 -0.001 0.000 1.280 0.120 125.00 11.00 8.12 0.74 0.083780 2.34E-15 2.27E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.44 Parelhas, RN

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A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

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Run ID# Amostra Ar/39Ar 1s ±
38
Ar/39Ar 1s ± 37
Ar/39Ar 1s ±
36
Ar/39Ar 1s ±
40
Ar*/39Ar 1s ± % 40Ar* 1s ± Age 1s ±
40
Ar 40
Ar 39
Ar 40
Ar/36Ar ± J 1s ± Laser localidade

(Ma) (Ma) (nA) (moles) (moles) Discr. (W)

3185-02H PAR0303_20m_3 0.556 0.023 0.011 0.001 -1.000 0.230 -0.005 0.001 1.920 0.400 347.00 74.00 12.20 2.60 0.012630 3.53E-16 6.34E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.99 Parelhas, RN

3185-02I PAR0303_20m_3 7.740 0.170 0.007 0.003 -2.600 0.720 0.018 0.004 2.300 1.300 29.00 17.00 14.30 8.10 0.058580 1.64E-15 2.11E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 2.46 Parelhas, RN

3185-03A PAR0303_20m_3 2.276 0.011 0.014 0.000 0.090 0.031 0.006 0.000 0.448 0.090 19.70 3.90 2.85 0.57 0.339900 9.49E-15 4.17E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.20 Parelhas, RN

3185-03B PAR0303_20m_3 0.746 0.005 0.012 0.000 0.052 0.016 0.000 0.000 0.681 0.037 91.30 4.90 4.32 0.23 0.217400 6.07E-15 8.13E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.30 Parelhas, RN

3185-03C PAR0303_20m_3 0.858 0.003 0.012 0.000 0.086 0.004 0.001 0.000 0.713 0.011 83.30 1.20 4.53 0.07 1.018800 2.84E-14 3.32E-14 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.40 Parelhas, RN

3185-03D PAR0303_20m_3 0.970 0.003 0.012 0.000 0.080 0.004 0.000 0.000 0.859 0.011 88.60 1.10 5.45 0.07 1.162100 3.24E-14 3.34E-14 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.44 Parelhas, RN

3185-03E PAR0303_20m_3 1.045 0.004 0.012 0.000 0.101 0.006 0.000 0.000 0.907 0.019 86.80 1.90 5.76 0.12 0.759900 2.12E-14 2.03E-14 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.50 Parelhas, RN

3185-03F PAR0303_20m_3 1.158 0.007 0.012 0.000 0.035 0.022 0.001 0.000 0.999 0.048 86.30 4.20 6.34 0.31 0.257100 7.18E-15 6.20E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.54 Parelhas, RN

3185-03G PAR0303_20m_3 1.048 0.011 0.012 0.000 0.052 0.051 0.000 0.000 1.160 0.120 111.00 11.00 7.37 0.75 0.099060 2.76E-15 2.64E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.59 Parelhas, RN

3185-03H PAR0303_20m_3 1.017 0.013 0.014 0.000 0.342 0.089 -0.001 0.001 1.240 0.180 122.00 18.00 7.90 1.10 0.053380 1.49E-15 1.47E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.69 Parelhas, RN

3185-03I PAR0303_20m_3 0.760 0.046 0.014 0.002 0.950 0.460 -0.004 0.003 1.970 0.880 260.00 120.00 12.50 5.60 0.007880 2.20E-16 2.89E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.79 Parelhas, RN

3185-03J PAR0303_20m_3 0.040 0.120 0.018 0.005 -0.900 1.200 -0.012 0.008 3.400 2.200 8000.00 23000.00 22.00 14.00 0.000170 4.71E-18 1.07E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.99 Parelhas, RN

3185-03K PAR0303_20m_3 0.980 0.150 0.031 0.006 4.400 1.400 -0.036 0.010 12.100 2.900 1220.00 340.00 75.00 18.00 0.003210 8.96E-17 9.12E-17 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 1.48 Parelhas, RN

3185-03L PAR0303_20m_3 8.890 0.240 0.021 0.003 2.460 0.930 0.020 0.007 3.200 1.900 36.00 22.00 20.00 12.00 0.047730 1.33E-15 1.50E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 2.47 Parelhas, RN

3187-01A PAR0303_20m_2 40.060 0.190 0.037 0.000 0.028 0.038 0.136 0.001 -0.160 0.450 -0.39 0.90 -1.00 2.90 5.711600 1.59E-13 3.98E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.20 Parelhas, RN

3187-01B PAR0303_20m_2 5.013 0.020 0.015 0.000 0.032 0.020 0.014 0.000 0.940 0.100 18.70 2.00 5.95 0.66 1.171100 3.27E-14 6.52E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.30 Parelhas, RN

3187-01C PAR0303_20m_2 1.460 0.006 0.012 0.000 0.039 0.011 0.002 0.000 0.952 0.033 65.30 2.20 6.04 0.21 0.621000 1.73E-14 1.19E-14 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.35 Parelhas, RN

3187-01D PAR0303_20m_2 1.347 0.005 0.012 0.000 0.044 0.006 0.001 0.000 1.036 0.018 77.00 1.30 6.57 0.11 1.126200 3.14E-14 2.33E-14 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.40 Parelhas, RN

3187-01E PAR0303_20m_2 1.284 0.005 0.012 0.000 0.071 0.003 0.001 0.000 1.095 0.010 85.35 0.76 6.95 0.06 2.072000 5.78E-14 4.50E-14 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.45 Parelhas, RN

3187-01F PAR0303_20m_2 1.357 0.005 0.012 0.000 0.067 0.004 0.001 0.000 1.132 0.011 83.48 0.77 7.18 0.07 2.035800 5.68E-14 4.19E-14 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.50 Parelhas, RN

3187-01G PAR0303_20m_2 1.465 0.006 0.012 0.000 0.086 0.010 0.001 0.000 1.129 0.026 77.10 1.70 7.16 0.16 0.773900 2.16E-14 1.47E-14 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.54 Parelhas, RN

3187-01H PAR0303_20m_2 1.558 0.017 0.012 0.001 0.298 0.088 0.002 0.001 1.010 0.200 65.00 13.00 6.40 1.30 0.077530 2.16E-15 1.39E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.59 Parelhas, RN

3187-01I PAR0303_20m_2 1.511 0.015 0.013 0.001 0.227 0.078 0.001 0.001 1.280 0.180 85.00 12.00 8.10 1.10 0.090570 2.53E-15 1.67E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.79 Parelhas, RN

3187-01J PAR0303_20m_2 1.458 0.029 0.010 0.001 0.560 0.220 0.004 0.002 0.480 0.430 33.00 29.00 3.00 2.70 0.031570 8.81E-16 6.04E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.99 Parelhas, RN

3187-01K PAR0303_20m_2 2.199 0.028 0.011 0.001 0.260 0.140 0.003 0.001 1.460 0.310 66.00 14.00 9.20 1.90 0.075100 2.10E-15 9.53E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 2.47 Parelhas, RN

3187-02A PAR0303_20m_2 90.000 1.300 0.067 0.003 -0.910 0.380 0.286 0.008 5.500 2.000 6.10 2.10 34.00 12.00 1.137100 3.17E-14 3.53E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.10 Parelhas, RN

3187-02B PAR0303_20m_2 47.210 0.270 0.040 0.001 -0.003 0.064 0.153 0.002 1.970 0.650 4.20 1.20 12.50 4.10 3.759800 1.05E-13 2.22E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.20 Parelhas, RN

3187-02C PAR0303_20m_2 5.789 0.026 0.016 0.000 0.004 0.041 0.016 0.000 1.090 0.140 18.90 2.40 6.93 0.90 0.717700 2.00E-14 3.45E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.30 Parelhas, RN

3187-02D PAR0303_20m_2 1.609 0.010 0.012 0.000 0.002 0.032 0.002 0.000 1.099 0.082 68.40 5.10 6.97 0.52 0.241500 6.74E-15 4.19E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.35 Parelhas, RN

3187-02E PAR0303_20m_2 1.400 0.007 0.012 0.000 0.008 0.017 0.001 0.000 1.104 0.039 78.90 2.70 7.00 0.24 0.424900 1.19E-14 8.47E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.40 Parelhas, RN

3187-02F PAR0303_20m_2 1.299 0.005 0.012 0.000 0.059 0.008 0.000 0.000 1.170 0.020 90.10 1.50 7.42 0.12 0.855000 2.38E-14 1.83E-14 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.45 Parelhas, RN

3187-02G PAR0303_20m_2 1.308 0.005 0.012 0.000 0.058 0.006 0.000 0.000 1.179 0.015 90.20 1.10 7.48 0.09 1.158400 3.21E-14 2.45E-14 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.50 Parelhas, RN

3187-02H PAR0303_20m_2 1.327 0.005 0.012 0.000 0.045 0.009 0.000 0.000 1.231 0.018 92.90 1.40 7.81 0.12 0.808800 2.26E-14 1.70E-14 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.54 Parelhas, RN

3187-02I PAR0303_20m_2 1.332 0.006 0.012 0.000 0.070 0.013 0.000 0.000 1.199 0.030 90.10 2.20 7.61 0.19 0.538400 1.50E-14 1.13E-14 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.69 Parelhas, RN
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

40
Run ID# Amostra Ar/39Ar 1s ±
38
Ar/39Ar 1s ± 37
Ar/39Ar 1s ±
36
Ar/39Ar 1s ±
40
Ar*/39Ar 1s ± % 40Ar* 1s ± Age 1s ±
40
Ar 40
Ar 39
Ar 40
Ar/36Ar ± J 1s ± Laser localidade

(Ma) (Ma) (nA) (moles) (moles) Discr. (W)

3187-02J PAR0303_20m_2 1.440 0.017 0.012 0.001 -0.070 0.110 0.000 0.001 1.330 0.240 93.00 17.00 8.40 1.50 0.063950 1.78E-15 1.24E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 1.48 Parelhas, RN

3187-02K PAR0303_20m_2 12.950 0.410 0.018 0.005 -1.600 1.300 0.020 0.008 6.900 2.400 53.00 19.00 43.00 15.00 0.052430 1.46E-15 1.13E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 2.46 Parelhas, RN

3187-03A PAR0303_20m_2 20.000 14.000 -0.070 0.130 -15.000 32.000 0.920 0.670 -250.000 180.000 -1250.00 350.00 -3900.00 9800.00 0.002970 8.28E-17 4.08E-18 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.10 Parelhas, RN

3187-03B PAR0303_20m_2 54.870 0.740 0.044 0.002 -0.550 0.290 0.180 0.005 1.700 1.400 3.20 2.50 11.00 9.00 0.829600 2.32E-14 4.22E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.20 Parelhas, RN

3187-03C PAR0303_20m_2 52.940 0.440 0.045 0.001 0.210 0.110 0.180 0.003 -0.270 0.900 -0.50 1.60 -1.70 5.70 1.932000 5.39E-14 1.02E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.30 Parelhas, RN

3187-03D PAR0303_20m_2 30.210 0.170 0.030 0.001 0.020 0.110 0.101 0.002 0.270 0.580 0.90 1.80 1.70 3.70 1.331900 3.72E-14 1.23E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.35 Parelhas, RN

3187-03E PAR0303_20m_2 16.390 0.120 0.021 0.001 0.102 0.093 0.052 0.001 1.080 0.400 6.60 2.40 6.80 2.60 0.799100 2.23E-14 1.36E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.40 Parelhas, RN

3187-03F PAR0303_20m_2 9.838 0.070 0.018 0.001 -0.036 0.082 0.030 0.001 0.900 0.300 9.10 3.00 5.70 1.90 0.567100 1.58E-14 1.60E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.45 Parelhas, RN

3187-03G PAR0303_20m_2 6.030 0.038 0.015 0.001 -0.101 0.083 0.016 0.001 1.220 0.250 20.20 4.10 7.70 1.60 0.351300 9.80E-15 1.63E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.50 Parelhas, RN

3187-03H PAR0303_20m_2 3.488 0.025 0.012 0.000 -0.066 0.079 0.008 0.001 1.150 0.200 32.90 5.80 7.30 1.30 0.224500 6.27E-15 1.80E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.54 Parelhas, RN

3187-03I PAR0303_20m_2 1.799 0.010 0.012 0.000 -0.049 0.025 0.003 0.000 1.025 0.063 57.00 3.50 6.50 0.40 0.359100 1.00E-14 5.57E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.69 Parelhas, RN

3187-03J PAR0303_20m_2 1.342 0.005 0.012 0.000 0.057 0.002 0.001 0.000 1.070 0.010 79.72 0.65 6.79 0.06 3.817700 1.07E-13 7.94E-14 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 1.48 Parelhas, RN

3187-03K PAR0303_20m_2 1.413 0.005 0.012 0.000 0.038 0.007 0.001 0.000 1.191 0.018 84.30 1.30 7.55 0.11 1.108300 3.08E-14 2.18E-14 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 2.46 Parelhas, RN

3188-01A P97 41.400 0.270 0.037 0.001 0.026 0.056 0.136 0.002 1.120 0.540 2.70 1.10 7.10 3.40 3.751700 1.05E-13 2.53E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.20 Parelhas, RN

3188-01B P97 9.517 0.036 0.017 0.000 0.012 0.033 0.029 0.001 0.830 0.180 8.70 1.70 5.30 1.10 1.524900 4.26E-14 4.47E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.30 Parelhas, RN

3188-01C P97 2.509 0.013 0.012 0.000 0.071 0.021 0.005 0.000 1.038 0.054 41.40 2.10 6.58 0.34 0.668000 1.86E-14 7.43E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.40 Parelhas, RN

3188-01D P97 1.693 0.006 0.012 0.000 0.110 0.010 0.003 0.000 0.956 0.034 56.50 2.00 6.06 0.22 0.965800 2.70E-14 1.59E-14 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.44 Parelhas, RN

3188-01E P97 1.390 0.005 0.012 0.000 0.105 0.006 0.002 0.000 0.864 0.017 62.20 1.10 5.48 0.11 1.521500 4.25E-14 3.06E-14 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.50 Parelhas, RN

3188-01F P97 1.527 0.006 0.012 0.000 0.118 0.006 0.002 0.000 0.850 0.022 55.70 1.40 5.39 0.14 1.533200 4.28E-14 2.80E-14 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.54 Parelhas, RN

3188-01G P97 1.844 0.007 0.013 0.000 0.104 0.009 0.003 0.000 0.892 0.029 48.40 1.50 5.66 0.18 1.147400 3.20E-14 1.74E-14 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.59 Parelhas, RN

3188-01H P97 2.263 0.012 0.013 0.000 0.088 0.025 0.004 0.000 0.945 0.079 41.80 3.40 6.00 0.50 0.462200 1.29E-14 5.70E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.69 Parelhas, RN

3188-01I P97 2.608 0.025 0.012 0.001 -0.170 0.130 0.004 0.001 1.410 0.270 54.00 10.00 8.90 1.70 0.110090 3.07E-15 1.18E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.79 Parelhas, RN

3188-01J P97 2.397 0.034 0.014 0.001 0.070 0.180 0.003 0.001 1.530 0.380 64.00 16.00 9.70 2.40 0.063520 1.77E-15 7.40E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.99 Parelhas, RN

3188-01K P97 1.983 0.034 0.015 0.001 0.210 0.240 0.004 0.002 0.890 0.500 45.00 25.00 5.70 3.10 0.040520 1.13E-15 5.70E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 1.48 Parelhas, RN

3188-01L P97 3.148 0.097 0.020 0.003 -0.980 0.750 0.007 0.005 0.900 1.400 28.00 43.00 5.50 8.60 0.020370 5.68E-16 1.81E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 2.47 Parelhas, RN

3188-02A P97 31.040 0.170 0.032 0.001 -0.021 0.061 0.103 0.002 0.630 0.460 2.00 1.30 4.00 2.90 2.498400 6.97E-14 2.25E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.20 Parelhas, RN

3188-02B P97 3.919 0.019 0.014 0.000 -0.026 0.048 0.010 0.000 0.820 0.130 20.90 3.20 5.20 0.82 0.408000 1.14E-14 2.91E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.30 Parelhas, RN

3188-02C P97 1.476 0.007 0.012 0.000 0.104 0.015 0.002 0.000 0.832 0.034 56.40 2.20 5.28 0.21 0.495000 1.38E-14 9.36E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.40 Parelhas, RN

3188-02D P97 1.260 0.005 0.012 0.000 0.120 0.009 0.001 0.000 0.938 0.022 74.50 1.70 5.95 0.14 0.789300 2.20E-14 1.75E-14 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.44 Parelhas, RN

3188-02E P97 1.279 0.005 0.012 0.000 0.106 0.009 0.001 0.000 1.015 0.023 79.50 1.80 6.44 0.14 0.779900 2.18E-14 1.70E-14 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.49 Parelhas, RN

3188-02F P97 1.333 0.007 0.012 0.000 0.169 0.018 0.001 0.000 1.053 0.038 79.00 2.90 6.68 0.24 0.380700 1.06E-14 7.97E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.54 Parelhas, RN

3188-02G P97 1.456 0.010 0.012 0.000 0.106 0.048 0.002 0.000 0.773 0.091 53.10 6.20 4.91 0.57 0.158310 4.42E-15 3.03E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.59 Parelhas, RN

3188-02H P97 1.916 0.022 0.011 0.001 -0.500 0.160 0.003 0.001 0.970 0.290 50.00 15.00 6.10 1.80 0.064890 1.81E-15 9.45E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.69 Parelhas, RN

3188-02I P97 2.540 0.110 0.009 0.004 -0.300 1.100 0.007 0.006 0.500 1.800 20.00 72.00 3.00 12.00 0.012320 3.44E-16 1.35E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.79 Parelhas, RN
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

40
Run ID# Amostra Ar/39Ar 1s ±
38
Ar/39Ar 1s ± 37
Ar/39Ar 1s ±
36
Ar/39Ar 1s ±
40
Ar*/39Ar 1s ± % 40Ar* 1s ± Age 1s ±
40
Ar 40
Ar 39
Ar 40
Ar/36Ar ± J 1s ± Laser localidade

(Ma) (Ma) (nA) (moles) (moles) Discr. (W)

3188-02J P97 1.600 0.110 -0.002 0.004 -1.000 1.000 0.001 0.007 1.200 2.100 70.00 130.00 7.00 13.00 0.007000 1.95E-16 1.22E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.99 Parelhas, RN

3188-02K P97 1.525 0.092 0.007 0.004 0.400 1.000 0.008 0.006 -0.800 1.900 -50.00 120.00 -5.00 12.00 0.007590 2.12E-16 1.39E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 1.48 Parelhas, RN

3188-02L P97 2.760 0.210 -0.005 0.008 -2.800 2.100 -0.008 0.012 4.900 3.700 180.00 130.00 31.00 23.00 0.006660 1.86E-16 6.74E-17 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 2.46 Parelhas, RN

3188-03A P97 43.550 0.290 0.041 0.001 0.082 0.078 0.140 0.002 2.340 0.710 5.40 1.50 14.80 4.50 2.815900 7.86E-14 1.80E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.20 Parelhas, RN

3188-03B P97 7.334 0.038 0.016 0.000 0.267 0.051 0.023 0.001 0.650 0.190 8.90 2.50 4.10 1.20 0.696200 1.94E-14 2.65E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.30 Parelhas, RN

3188-03C P97 1.909 0.010 0.013 0.000 0.149 0.030 0.003 0.000 0.998 0.063 52.30 3.30 6.33 0.40 0.363500 1.01E-14 5.31E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.40 Parelhas, RN

3188-03D P97 1.402 0.006 0.012 0.000 0.167 0.013 0.001 0.000 0.975 0.031 69.60 2.20 6.19 0.20 0.622200 1.74E-14 1.24E-14 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.45 Parelhas, RN

3188-03E P97 1.361 0.005 0.012 0.000 0.145 0.010 0.001 0.000 0.944 0.024 69.40 1.80 5.99 0.15 0.823100 2.30E-14 1.69E-14 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.50 Parelhas, RN

3188-03F P97 1.441 0.006 0.012 0.000 0.165 0.012 0.002 0.000 0.943 0.028 65.50 1.90 5.98 0.18 0.670800 1.89E-14 1.31E-14 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.54 Parelhas, RN

3188-03G P97 1.503 0.008 0.012 0.000 0.072 0.030 0.001 0.000 1.068 0.063 71.10 4.20 6.77 0.40 0.299900 8.37E-15 5.57E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.59 Parelhas, RN

3188-03H P97 1.757 0.012 0.012 0.000 0.357 0.082 0.004 0.001 0.750 0.150 42.70 8.70 4.76 0.97 0.116100 3.24E-15 1.84E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.69 Parelhas, RN

3188-03I P97 1.841 0.025 0.013 0.001 0.700 0.190 0.003 0.001 1.080 0.330 59.00 18.00 6.80 2.10 0.052890 1.48E-15 8.02E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.79 Parelhas, RN

3188-03J P97 1.140 0.140 0.010 0.007 -2.700 1.900 -0.020 0.010 6.800 2.900 600.00 260.00 43.00 18.00 0.003350 6.59E-17 5.81E-17 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.99 Parelhas, RN

3188-03K P97 1.300 0.180 0.015 0.007 4.400 2.300 0.012 0.011 -1.900 3.100 -150.00 240.00 -12.00 20.00 0.003410 9.52E-17 7.31E-17 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 1.48 Parelhas, RN

3188-03L P97 2.560 0.140 0.024 0.005 5.700 1.300 0.035 0.008 -7.400 2.200 -289.00 86.00 -48.00 14.00 0.010460 2.92E-16 1.14E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 2.47 Parelhas, RN

3190-01A P49D 473.000 14.000 0.318 0.012 1.490 0.730 1.521 0.049 23.300 6.800 4.90 1.30 143.00 40.00 3.076700 8.59E-14 1.82E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.20 Assunção, PB

3190-01B P49D 379.300 6.700 0.252 0.007 1.170 0.430 1.273 0.026 3.200 4.900 0.80 1.10 20.00 31.00 4.699400 1.31E-13 3.46E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.30 Assunção, PB

3190-01C P49D 147.300 2.000 0.116 0.003 1.640 0.290 0.476 0.009 6.900 2.200 4.70 1.30 43.00 13.00 2.525800 7.05E-14 4.78E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.40 Assunção, PB

3190-01D P49D 41.820 0.550 0.041 0.002 0.740 0.320 0.122 0.004 5.900 1.100 14.20 2.50 37.40 6.60 0.735700 2.05E-14 4.91E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.44 Assunção, PB

3190-01E P49D 12.150 0.110 0.024 0.001 0.890 0.240 0.039 0.002 0.830 0.620 6.90 5.10 5.30 3.90 0.276200 7.71E-15 6.34E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.50 Assunção, PB

3190-01F P49D 4.083 0.040 0.015 0.001 0.560 0.140 0.015 0.001 -0.420 0.320 -10.40 7.80 -2.70 2.00 0.167500 4.67E-15 1.14E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.54 Assunção, PB

3190-01G P49D 3.288 0.030 0.013 0.001 0.270 0.130 0.011 0.001 0.140 0.290 4.10 8.70 0.90 1.80 0.147260 4.11E-15 1.25E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.59 Assunção, PB

3190-01H P49D 3.425 0.023 0.014 0.000 0.355 0.070 0.010 0.000 0.450 0.140 13.20 4.10 2.88 0.91 0.267100 7.46E-15 2.18E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.69 Assunção, PB

3190-01I P49D 3.327 0.019 0.014 0.000 0.406 0.045 0.010 0.000 0.430 0.140 12.90 4.10 2.72 0.87 0.399900 1.12E-14 3.35E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.79 Assunção, PB

3190-01J P49D 3.499 0.017 0.014 0.000 0.290 0.039 0.010 0.000 0.610 0.130 17.50 3.60 3.89 0.80 0.473200 1.32E-14 3.77E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.99 Assunção, PB

3190-01K P49D 4.966 0.030 0.014 0.000 0.497 0.068 0.016 0.001 0.420 0.200 8.50 3.90 2.70 1.20 0.401300 1.12E-14 2.26E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 1.48 Assunção, PB

3190-01L P49D 9.630 0.140 0.020 0.002 0.100 0.420 0.029 0.003 1.060 0.910 11.10 9.40 6.80 5.80 0.118850 3.32E-15 3.45E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 2.47 Assunção, PB

3190-02A P49D 3960.000 320.000 2.600 0.210 2.900 1.600 13.700 1.100 -75.000 40.000 -1.88 0.72 -550.00 350.00 14.019000 3.91E-13 9.88E-17 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.20 Assunção, PB

3190-02B P49D 970.000 46.000 0.658 0.034 2.900 1.200 3.260 0.160 6.000 13.000 0.60 1.10 37.00 79.00 3.840000 1.07E-13 1.11E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.30 Assunção, PB

3190-02C P49D 351.000 14.000 0.248 0.013 6.400 1.300 1.164 0.051 7.800 7.000 2.20 1.90 49.00 43.00 1.428700 3.99E-14 1.14E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.40 Assunção, PB

3190-02D P49D 126.300 3.200 0.103 0.006 1.620 0.850 0.415 0.017 3.900 4.000 3.10 3.10 24.00 25.00 0.720800 2.01E-14 1.59E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.45 Assunção, PB

3190-02E P49D 73.000 1.600 0.075 0.004 3.200 0.730 0.245 0.010 0.800 2.400 1.10 3.30 5.00 15.00 0.493500 1.38E-14 1.89E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.50 Assunção, PB

3190-02F P49D 42.700 0.610 0.044 0.003 1.870 0.490 0.137 0.006 2.200 1.700 5.30 3.90 14.00 11.00 0.473000 1.32E-14 3.09E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.54 Assunção, PB

3190-02G P49D 33.060 0.480 0.039 0.002 2.010 0.430 0.097 0.005 4.400 1.500 13.40 4.40 28.10 9.20 0.403100 1.13E-14 3.40E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.59 Assunção, PB
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

40
Run ID# Amostra Ar/39Ar 1s ±
38
Ar/39Ar 1s ± 37
Ar/39Ar 1s ±
36
Ar/39Ar 1s ±
40
Ar*/39Ar 1s ± % 40Ar* 1s ± Age 1s ±
40
Ar 40
Ar 39
Ar 40
Ar/36Ar ± J 1s ± Laser localidade

(Ma) (Ma) (nA) (moles) (moles) Discr. (W)

3190-02H P49D 41.740 0.600 0.041 0.003 0.510 0.450 0.133 0.006 2.400 1.500 5.90 3.60 15.50 9.70 0.464400 1.30E-14 3.11E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.69 Assunção, PB

3190-02I P49D 50.500 1.300 0.052 0.005 1.760 0.990 0.166 0.010 1.500 2.600 3.00 5.10 10.00 17.00 0.280100 7.82E-15 1.55E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.79 Assunção, PB

3190-02J P49D 37.000 16.000 0.250 0.140 -72.000 41.000 0.020 0.150 24.000 44.000 70.00 120.00 140.00 260.00 0.007440 2.08E-16 5.60E-18 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.99 Assunção, PB

3190-02K P49D 29.000 38.000 0.470 0.680 -70.000 110.000 -0.700 1.000 210.000 290.000 770.00 560.00 1000.00 1100.00 0.001750 2.10E-17 7.16E-19 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 1.48 Assunção, PB

3190-02L P49D -120.000 240.000 -0.020 0.540 30.000 130.000 0.900 1.900 -390.000 820.000 310.00 190.00 NAN(000) -14000.00 0.004660 1.30E-16 -1.05E-18 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 2.46 Assunção, PB

3190-03A P49D 5210.000 520.000 3.310 0.330 18.600 2.800 17.600 1.800 20.000 47.000 0.38 0.56 120.00 280.00 15.553000 4.34E-13 8.33E-17 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.20 Assunção, PB

3190-03B P49D 1260.000 54.000 0.792 0.036 8.700 1.300 4.110 0.180 45.000 14.000 3.56 0.92 266.00 79.00 6.258000 1.75E-13 1.39E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.30 Assunção, PB

3190-03C P49D 618.000 23.000 0.418 0.018 10.300 1.100 2.113 0.082 -6.100 8.500 -1.00 1.20 -39.00 55.00 3.384900 9.45E-14 1.53E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.40 Assunção, PB

3190-03D P49D 248.700 6.100 0.191 0.008 7.900 1.100 0.849 0.025 -1.400 4.600 -0.60 1.70 -9.00 29.00 1.318400 3.68E-14 1.48E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.44 Assunção, PB

3190-03E P49D 124.300 2.100 0.108 0.004 5.440 0.530 0.415 0.010 2.100 2.400 1.70 1.80 13.00 15.00 1.344500 3.76E-14 3.02E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.50 Assunção, PB

3190-03F P49D 87.300 1.300 0.074 0.003 3.660 0.470 0.294 0.008 0.800 2.200 0.90 2.40 5.00 14.00 1.027900 2.87E-14 3.29E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.54 Assunção, PB

3190-03G P49D 65.370 0.890 0.061 0.002 3.580 0.400 0.213 0.006 2.600 1.600 3.90 2.30 16.30 10.00 0.939600 2.62E-14 4.01E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.59 Assunção, PB

3190-03H P49D 50.630 0.530 0.047 0.002 2.610 0.230 0.164 0.004 2.300 1.100 4.50 2.00 14.40 6.70 1.157400 3.23E-14 6.38E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.69 Assunção, PB

3190-03I P49D 48.030 0.590 0.048 0.002 3.500 0.330 0.161 0.005 0.700 1.300 1.50 2.70 4.60 8.40 0.841400 2.35E-14 4.89E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.79 Assunção, PB

3190-03J P49D 62.330 0.860 0.059 0.003 3.990 0.470 0.207 0.006 1.600 1.600 2.60 2.50 10.00 10.00 0.757700 2.14E-14 3.43E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.99 Assunção, PB

3190-03K P49D 83.400 4.700 0.081 0.010 14.000 2.700 0.264 0.025 6.600 5.900 7.90 7.00 42.00 37.00 0.179160 5.00E-15 6.00E-17 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 1.48 Assunção, PB

3190-03L P49D 85.000 60.000 0.310 0.260 65.000 65.000 0.470 0.440 -53.000 94.000 -59.00 96.00 -370.00 730.00 0.010030 2.80E-16 3.29E-18 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 2.47 Assunção, PB

3191-01A P49F 1445.000 69.000 0.928 0.047 -0.400 1.200 4.910 0.240 -5.000 17.000 -0.32 0.93 -30.00 110.00 6.508000 1.82E-13 1.26E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.20 Assunção, PB

3191-01B P49F 832.000 28.000 0.570 0.022 1.420 0.900 2.850 0.100 -10.000 10.000 -1.20 1.00 -65.00 69.00 5.472800 1.53E-13 1.84E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.30 Assunção, PB

3191-01C P49F 90.000 1.400 0.089 0.003 0.710 0.480 0.295 0.008 2.900 2.100 3.20 2.30 18.00 13.00 1.035300 2.89E-14 3.21E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.40 Assunção, PB

3191-01D P49F 10.150 0.130 0.023 0.002 1.000 0.350 0.027 0.002 2.120 0.690 20.90 6.70 13.40 4.30 0.174600 4.87E-15 4.80E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.44 Assunção, PB

3191-01E P49F 15.680 0.170 0.027 0.001 0.220 0.300 0.050 0.002 0.990 0.610 6.30 3.80 6.30 3.90 0.326200 9.11E-15 5.81E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.50 Assunção, PB

3191-01F P49F 8.287 0.077 0.021 0.001 0.930 0.250 0.019 0.002 2.810 0.520 33.90 6.30 17.80 3.30 0.202400 5.65E-15 6.82E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.54 Assunção, PB

3191-01G P49F 8.432 0.085 0.019 0.001 1.090 0.270 0.027 0.002 0.420 0.550 5.00 6.50 2.70 3.50 0.188950 5.28E-15 6.26E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.59 Assunção, PB

3191-01H P49F 10.560 0.120 0.019 0.002 2.240 0.360 0.026 0.003 3.180 0.810 30.00 7.60 20.10 5.10 0.173220 4.84E-15 4.58E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.69 Assunção, PB

3191-01I P49F 9.350 0.160 0.020 0.003 3.520 0.780 0.036 0.005 -1.000 1.300 -11.00 14.00 -6.60 8.40 0.075580 2.11E-15 2.26E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.79 Assunção, PB

3191-01J P49F 13.520 0.360 0.028 0.005 4.900 1.400 0.032 0.007 4.500 2.000 33.00 15.00 28.00 13.00 0.061130 1.71E-15 1.26E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.99 Assunção, PB

3191-01K P49F 7.270 0.210 0.013 0.004 5.500 1.300 0.031 0.007 -1.300 2.200 -18.00 30.00 -8.00 14.00 0.033520 9.36E-16 1.29E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 1.48 Assunção, PB

3191-01L P49F 15.200 3.000 0.178 0.055 58.000 18.000 0.190 0.078 -38.000 22.000 -240.00 130.00 -260.00 160.00 0.006650 1.86E-16 1.22E-17 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 2.46 Assunção, PB

3191-02A P49F 2000.000 250.000 1.350 0.170 10.700 4.600 6.800 0.850 -13.000 32.000 -0.70 1.40 -90.00 210.00 2.357000 6.58E-14 3.30E-17 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.20 Assunção, PB

3191-02B P49F 1000.000 58.000 0.661 0.042 5.300 1.900 3.380 0.200 1.000 14.000 0.10 1.20 8.00 90.00 2.683100 7.49E-14 7.49E-17 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.30 Assunção, PB

3191-02C P49F 672.000 33.000 0.471 0.026 -3.700 1.500 2.340 0.120 -20.300 9.900 -3.00 1.30 -134.00 68.00 2.374600 6.63E-14 9.86E-17 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.40 Assunção, PB

3191-02D P49F 188.300 4.400 0.134 0.006 0.320 0.840 0.634 0.022 1.100 4.700 0.60 2.40 7.00 30.00 1.100300 3.07E-14 1.63E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.45 Assunção, PB

3191-02E P49F 24.110 0.380 0.031 0.003 0.520 0.460 0.061 0.004 6.100 1.200 25.20 4.80 38.20 7.20 0.259600 7.25E-15 3.01E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.49 Assunção, PB
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

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Run ID# Amostra Ar/39Ar 1s ±
38
Ar/39Ar 1s ± 37
Ar/39Ar 1s ±
36
Ar/39Ar 1s ±
40
Ar*/39Ar 1s ± % 40Ar* 1s ± Age 1s ±
40
Ar 40
Ar 39
Ar 40
Ar/36Ar ± J 1s ± Laser localidade

(Ma) (Ma) (nA) (moles) (moles) Discr. (W)

3191-02F P49F 10.190 0.150 0.017 0.002 1.010 0.430 0.032 0.003 0.980 0.910 9.60 8.90 6.20 5.70 0.131130 3.66E-15 3.59E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.54 Assunção, PB

3191-02G P49F 9.130 0.130 0.018 0.002 -0.540 0.460 0.025 0.003 1.700 1.000 19.00 11.00 11.00 6.40 0.107310 3.00E-15 3.28E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.59 Assunção, PB

3191-02H P49F 8.930 0.110 0.019 0.002 0.350 0.350 0.021 0.003 2.730 0.730 30.60 8.20 17.30 4.60 0.142680 3.98E-15 4.46E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.69 Assunção, PB

3191-02I P49F 8.970 0.110 0.015 0.002 -0.010 0.370 0.025 0.003 1.580 0.740 17.60 8.30 10.00 4.70 0.131670 3.68E-15 4.10E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.79 Assunção, PB

3191-02J P49F 8.150 0.130 0.020 0.002 -0.230 0.550 0.037 0.004 -2.900 1.000 -36.00 12.00 -18.60 6.50 0.088000 2.46E-15 3.01E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.99 Assunção, PB

3191-02K P49F 6.860 0.200 0.016 0.005 -1.500 1.300 0.033 0.007 -3.000 2.200 -44.00 32.00 -19.00 14.00 0.030570 8.54E-16 1.24E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 1.48 Assunção, PB

3191-02L P49F 6.840 0.290 0.026 0.006 1.300 1.900 0.063 0.011 -11.700 3.300 -171.00 47.00 -76.00 22.00 0.019080 5.33E-16 7.79E-17 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 2.46 Assunção, PB

3191-03A P49F 1199.000 40.000 0.818 0.028 0.450 0.480 3.940 0.130 36.000 13.000 3.02 0.83 217.00 72.00 11.892000 3.32E-13 2.77E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.20 Assunção, PB

3191-03B P49F 310.500 5.400 0.237 0.006 0.420 0.320 1.039 0.021 3.500 3.900 1.10 1.00 22.00 24.00 4.653200 1.30E-13 4.18E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.30 Assunção, PB

3191-03C P49F 92.300 1.100 0.078 0.002 0.320 0.290 0.303 0.007 2.800 1.700 3.00 1.70 18.00 11.00 1.740100 4.86E-14 5.27E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.40 Assunção, PB

3191-03D P49F 16.830 0.130 0.028 0.001 0.120 0.120 0.057 0.002 0.040 0.450 0.20 2.60 0.30 2.80 0.694400 1.94E-14 1.15E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.44 Assunção, PB

3191-03E P49F 9.559 0.077 0.021 0.001 0.220 0.140 0.030 0.001 0.630 0.400 6.60 4.10 4.00 2.50 0.360900 1.01E-14 1.05E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.49 Assunção, PB

3191-03F P49F 9.118 0.067 0.021 0.001 0.470 0.120 0.028 0.001 0.880 0.360 9.70 3.90 5.60 2.30 0.362600 1.01E-14 1.11E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.54 Assunção, PB

3191-03G P49F 9.231 0.080 0.019 0.001 -0.310 0.150 0.028 0.001 1.020 0.420 11.10 4.50 6.50 2.60 0.325000 9.08E-15 9.83E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.59 Assunção, PB

3191-03H P49F 10.057 0.090 0.021 0.001 0.560 0.140 0.031 0.001 0.950 0.390 9.40 3.80 6.00 2.50 0.351500 9.81E-15 9.76E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.69 Assunção, PB

3191-03I P49F 10.720 0.110 0.022 0.001 0.560 0.240 0.035 0.002 0.460 0.610 4.30 5.70 2.90 3.90 0.251000 7.01E-15 6.54E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.79 Assunção, PB

3191-03J P49F 11.120 0.160 0.015 0.002 -0.070 0.350 0.035 0.003 0.700 0.840 6.30 7.50 4.40 5.30 0.157430 4.40E-15 3.95E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.99 Assunção, PB

3191-03K P49F 29.800 2.600 0.024 0.017 -10.200 4.100 0.020 0.027 23.000 8.200 78.00 27.00 140.00 48.00 0.035480 9.91E-16 3.33E-17 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 1.48 Assunção, PB

3191-03L P49F 36.400 8.600 -0.039 0.059 -2.000 16.000 -0.025 0.088 44.000 28.000 120.00 72.00 260.00 150.00 0.012370 3.45E-16 9.50E-18 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 2.46 Assunção, PB

3193-01A BV04.3 2890.000 230.000 1.800 0.150 5.300 1.800 9.540 0.780 66.000 30.000 2.29 0.78 380.00 160.00 7.803000 2.18E-13 7.55E-17 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.20 Boa Vista, PB

3193-01B BV04.3 1203.000 43.000 0.782 0.031 3.490 0.800 3.950 0.150 37.000 13.000 3.05 0.86 220.00 74.00 8.612000 2.41E-13 2.00E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.30 Boa Vista, PB

3193-01C BV04.3 492.000 10.000 0.310 0.008 3.050 0.470 1.625 0.038 12.300 5.600 2.49 0.92 76.00 34.00 5.322000 1.49E-13 3.02E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.40 Boa Vista, PB

3193-01D BV04.3 215.500 3.800 0.125 0.004 2.240 0.470 0.603 0.014 37.500 3.100 17.40 1.30 224.00 18.00 2.391800 6.68E-14 3.10E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.45 Boa Vista, PB

3193-01E BV04.3 105.300 1.400 0.064 0.002 2.020 0.360 0.263 0.007 27.700 1.900 26.30 1.60 168.00 11.00 1.521300 4.25E-14 4.03E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.50 Boa Vista, PB

3193-01F BV04.3 55.220 0.590 0.033 0.002 1.740 0.290 0.101 0.003 25.600 1.000 46.40 1.70 156.00 5.90 1.081600 3.02E-14 5.47E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.54 Boa Vista, PB

3193-01G BV04.3 29.400 0.250 0.021 0.001 1.370 0.210 0.055 0.002 13.210 0.640 44.90 2.10 82.10 3.90 0.770700 2.15E-14 7.32E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.59 Boa Vista, PB

3193-01H BV04.3 20.130 0.140 0.020 0.001 1.620 0.140 0.035 0.001 9.810 0.410 48.70 2.00 61.30 2.50 0.833200 2.33E-14 1.16E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.69 Boa Vista, PB

3193-01I BV04.3 17.230 0.110 0.017 0.001 1.100 0.110 0.030 0.001 8.500 0.390 49.30 2.20 53.20 2.40 0.877300 2.45E-14 1.42E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.79 Boa Vista, PB

3193-01J BV04.3 15.080 0.076 0.018 0.000 1.598 0.063 0.029 0.001 6.740 0.240 44.60 1.50 42.30 1.50 1.458000 4.06E-14 2.69E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.99 Boa Vista, PB

3193-01K BV04.3 19.780 0.150 0.017 0.001 2.360 0.140 0.022 0.001 13.640 0.370 68.90 1.80 84.70 2.20 0.911800 2.55E-14 1.29E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 1.48 Boa Vista, PB

3193-01L BV04.3 39.400 1.700 0.043 0.008 7.100 2.000 0.076 0.014 17.700 4.200 45.00 10.00 109.00 25.00 0.110320 3.08E-15 7.82E-17 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 2.47 Boa Vista, PB

3193-02A BV04.3 694.000 16.000 0.448 0.012 1.890 0.600 2.304 0.058 12.700 7.900 1.83 0.92 79.00 48.00 6.592000 1.84E-13 2.65E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.20 Boa Vista, PB

3193-02B BV04.3 112.200 1.600 0.058 0.003 2.290 0.520 0.266 0.007 33.900 2.000 30.20 1.70 204.00 12.00 1.157100 3.23E-14 2.88E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.30 Boa Vista, PB

3193-02C BV04.3 32.250 0.380 0.020 0.002 1.850 0.390 0.053 0.003 16.650 0.870 51.60 2.60 102.80 5.20 0.519400 1.45E-14 4.50E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.40 Boa Vista, PB
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

40
Run ID# Amostra Ar/39Ar 1s ±
38
Ar/39Ar 1s ± 37
Ar/39Ar 1s ±
36
Ar/39Ar 1s ±
40
Ar*/39Ar 1s ± % 40Ar* 1s ± Age 1s ±
40
Ar 40
Ar 39
Ar 40
Ar/36Ar ± J 1s ± Laser localidade

(Ma) (Ma) (nA) (moles) (moles) Discr. (W)

3193-02D BV04.3 18.850 0.250 0.016 0.002 1.290 0.400 0.039 0.003 7.480 0.860 39.60 4.50 46.90 5.30 0.296700 8.28E-15 4.39E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.45 Boa Vista, PB

3193-02E BV04.3 17.240 0.170 0.017 0.001 1.090 0.320 0.025 0.002 9.930 0.650 57.60 3.70 62.00 4.00 0.326100 9.10E-15 5.28E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.50 Boa Vista, PB

3193-02F BV04.3 14.450 0.110 0.017 0.001 1.560 0.140 0.026 0.001 6.870 0.340 47.50 2.30 43.20 2.10 0.655800 1.83E-14 1.27E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.54 Boa Vista, PB

3193-02G BV04.3 19.050 0.340 0.015 0.002 1.500 0.610 0.010 0.004 16.400 1.200 85.80 6.10 101.10 7.20 0.174820 4.88E-15 2.56E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.59 Boa Vista, PB

3193-02H BV04.3 19.310 0.740 -0.005 0.006 1.400 2.000 0.022 0.010 12.900 3.100 67.00 16.00 80.00 19.00 0.055980 1.56E-15 8.09E-17 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.69 Boa Vista, PB

3193-02I BV04.3 26.200 1.500 -0.008 0.012 -2.000 3.200 0.032 0.018 16.500 5.400 63.00 20.00 102.00 33.00 0.043730 1.22E-15 4.66E-17 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.79 Boa Vista, PB

3193-02J BV04.3 36.000 4.700 -0.019 0.035 -23.900 9.000 -0.088 0.051 59.000 16.000 167.00 41.00 342.00 85.00 0.023240 6.49E-16 1.80E-17 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.99 Boa Vista, PB

3193-02K BV04.3 49.000 12.000 -0.046 0.055 32.000 16.000 -0.043 0.090 66.000 31.000 131.00 54.00 380.00 160.00 0.017470 4.88E-16 9.91E-18 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 1.48 Boa Vista, PB

3193-02L BV04.3 198.000 70.000 -0.114 0.097 58.000 32.000 0.580 0.250 34.000 44.000 16.00 21.00 200.00 250.00 0.047850 1.34E-15 6.75E-18 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 2.46 Boa Vista, PB

3193-03A BV04.3 324.600 6.100 0.214 0.006 -0.300 0.600 1.038 0.024 17.900 4.800 5.50 1.30 110.00 28.00 3.461400 9.67E-14 2.98E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.20 Boa Vista, PB

3193-03B BV04.3 56.800 0.710 0.032 0.002 1.310 0.420 0.079 0.004 33.500 1.200 58.80 1.90 201.00 6.80 0.814800 2.28E-14 4.01E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.30 Boa Vista, PB

3193-03C BV04.3 17.340 0.140 0.018 0.001 1.190 0.150 0.024 0.001 10.270 0.410 59.20 2.30 64.10 2.50 0.639000 1.78E-14 1.03E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.40 Boa Vista, PB

3193-03D BV04.3 13.220 0.110 0.018 0.001 1.520 0.170 0.017 0.001 8.280 0.370 62.60 2.80 51.90 2.30 0.451800 1.26E-14 9.55E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.45 Boa Vista, PB

3193-03E BV04.3 18.830 0.250 0.017 0.002 0.980 0.560 0.012 0.004 15.500 1.100 82.30 5.50 96.00 6.40 0.196980 5.50E-15 2.92E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.50 Boa Vista, PB

3193-03F BV04.3 27.690 0.850 0.020 0.004 -3.400 1.500 0.008 0.008 24.900 2.400 90.10 8.20 152.00 14.00 0.115470 3.22E-15 1.16E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.54 Boa Vista, PB

3193-03G BV04.3 34.400 1.300 0.005 0.007 -5.200 2.000 -0.002 0.011 34.400 3.500 100.50 9.60 207.00 20.00 0.095890 2.68E-15 7.79E-17 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.59 Boa Vista, PB

3193-03H BV04.3 35.600 1.600 0.016 0.009 -2.000 2.300 0.014 0.013 31.200 4.100 88.00 11.00 188.00 23.00 0.087760 2.45E-15 6.89E-17 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.69 Boa Vista, PB

3193-03I BV04.3 31.700 1.800 0.037 0.012 0.100 3.300 -0.014 0.019 36.000 5.900 113.00 18.00 215.00 34.00 0.052040 1.45E-15 4.58E-17 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.79 Boa Vista, PB

3193-03J BV04.3 61.400 4.400 0.049 0.017 8.600 5.100 0.049 0.025 47.900 8.100 78.00 12.00 281.00 44.00 0.075940 2.12E-15 3.45E-17 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.99 Boa Vista, PB

3193-03K BV04.3 86.400 4.200 0.031 0.011 -1.200 3.000 0.015 0.018 81.700 6.600 94.60 6.20 456.00 33.00 0.160070 4.47E-15 5.17E-17 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 1.48 Boa Vista, PB

3193-03L BV04.3 125.000 23.000 0.056 0.045 -14.000 14.000 0.380 0.100 12.000 21.000 10.00 17.00 80.00 130.00 0.054240 1.51E-15 1.21E-17 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 2.46 Boa Vista, PB

3194-01A P80A 17.970 0.290 0.028 0.003 0.080 0.730 0.050 0.005 3.300 1.400 18.60 7.80 21.10 8.90 0.137900 3.85E-15 2.14E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.20 Parelhas, RN

3194-01B P80A 3.675 0.037 0.014 0.001 0.120 0.190 0.013 0.001 -0.190 0.380 -5.00 10.00 -1.20 2.40 0.113180 3.16E-15 8.60E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.30 Parelhas, RN

3194-01C P80A 1.255 0.013 0.013 0.000 0.408 0.076 0.004 0.001 0.070 0.170 5.00 14.00 0.40 1.10 0.092400 2.58E-15 2.06E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.40 Parelhas, RN

3194-01D P80A 1.194 0.011 0.014 0.000 0.648 0.090 0.003 0.001 0.220 0.160 18.00 14.00 1.40 1.00 0.075070 2.10E-15 1.76E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.44 Parelhas, RN

3194-01E P80A 1.496 0.017 0.011 0.001 0.400 0.130 0.003 0.001 0.540 0.200 36.00 13.00 3.50 1.30 0.068300 1.91E-15 1.27E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.50 Parelhas, RN

3194-01F P80A 1.817 0.021 0.013 0.001 0.210 0.140 0.006 0.001 0.000 0.290 0.00 16.00 0.00 1.90 0.068110 1.90E-15 1.05E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.54 Parelhas, RN

3194-01G P80A 2.023 0.032 0.011 0.001 -0.140 0.260 0.003 0.002 1.020 0.430 50.00 21.00 6.50 2.70 0.042710 1.19E-15 5.89E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.59 Parelhas, RN

3194-01H P80A 2.995 0.062 0.016 0.002 -0.980 0.510 0.006 0.003 1.190 0.970 40.00 33.00 7.60 6.20 0.031550 8.81E-16 2.94E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.69 Parelhas, RN

3194-01I P80A 5.460 0.190 0.015 0.005 0.200 1.500 -0.002 0.009 6.100 2.700 111.00 49.00 38.00 17.00 0.020610 5.75E-16 1.05E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.79 Parelhas, RN

3194-01J P80A 9.460 0.700 0.006 0.016 -6.400 4.500 0.055 0.025 -7.400 7.300 -78.00 77.00 -47.00 48.00 0.012050 3.36E-16 3.56E-17 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.99 Parelhas, RN

3194-01K P80A 27.500 7.000 0.057 0.063 -46.000 22.000 0.060 0.110 6.000 31.000 20.00 120.00 40.00 190.00 0.007610 2.12E-16 7.74E-18 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 1.48 Parelhas, RN

3194-01L P80A -180.000 220.000 0.350 0.560 -170.000 230.000 -0.450 0.780 -50.000 150.000 31.00 90.00 -300.00 1200.00 0.009570 2.67E-16 -1.51E-18 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 2.46 Parelhas, RN

3194-02A P80A 18.790 0.250 0.025 0.002 7.460 0.880 0.065 0.003 0.300 0.890 1.60 4.70 1.90 5.70 0.264400 7.38E-15 3.93E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.20 Parelhas, RN
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

40
Run ID# Amostra Ar/39Ar 1s ±
38
Ar/39Ar 1s ± 37
Ar/39Ar 1s ±
36
Ar/39Ar 1s ±
40
Ar*/39Ar 1s ± % 40Ar* 1s ± Age 1s ±
40
Ar 40
Ar 39
Ar 40
Ar/36Ar ± J 1s ± Laser localidade

(Ma) (Ma) (nA) (moles) (moles) Discr. (W)

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3194-02C P80A 0.733 0.006 0.013 0.000 0.873 0.072 0.002 0.000 0.175 0.074 24.00 10.00 1.11 0.47 0.114650 3.20E-15 4.37E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.40 Parelhas, RN

3194-02D P80A 0.677 0.007 0.012 0.000 0.992 0.099 0.001 0.000 0.447 0.092 66.00 14.00 2.84 0.58 0.071180 1.99E-15 2.94E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.44 Parelhas, RN

3194-02E P80A 0.783 0.009 0.011 0.000 1.420 0.160 0.003 0.001 -0.070 0.170 -10.00 22.00 -0.50 1.10 0.050700 1.42E-15 1.81E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.50 Parelhas, RN

3194-02F P80A 1.237 0.023 0.009 0.001 1.960 0.340 0.005 0.001 -0.110 0.360 -9.00 29.00 -0.70 2.30 0.033380 9.32E-16 7.54E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.54 Parelhas, RN

3194-02G P80A 1.505 0.043 0.012 0.002 4.530 0.700 0.008 0.003 -0.460 0.820 -30.00 55.00 -2.90 5.20 0.017680 4.94E-16 3.28E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.59 Parelhas, RN

3194-02H P80A 1.500 0.061 0.008 0.002 -0.030 0.950 -0.010 0.004 4.500 1.100 299.00 74.00 28.30 6.90 0.012260 3.42E-16 2.28E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.69 Parelhas, RN

3194-02I P80A 1.820 0.150 0.012 0.006 7.000 2.200 0.029 0.010 -6.200 2.900 -340.00 160.00 -40.00 19.00 0.005780 1.61E-16 8.86E-17 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.79 Parelhas, RN

3194-02J P80A 2.630 0.190 0.033 0.007 4.100 2.900 -0.003 0.012 3.800 3.500 140.00 130.00 24.00 22.00 0.006560 1.83E-16 6.97E-17 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.99 Parelhas, RN

3194-02K P80A 18.700 2.300 0.024 0.032 -6.200 9.200 -0.098 0.050 47.000 15.000 252.00 78.00 276.00 84.00 0.011670 3.26E-16 1.74E-17 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 2.46 Parelhas, RN

3194-03A P80A 3.986 0.058 0.014 0.002 0.420 0.430 0.009 0.002 1.250 0.710 31.00 18.00 7.90 4.50 0.055160 1.54E-15 3.86E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.20 Parelhas, RN

3194-03B P80A 0.673 0.008 0.013 0.001 0.389 0.096 0.000 0.000 0.590 0.140 87.00 21.00 3.73 0.89 0.042600 1.19E-15 1.77E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.30 Parelhas, RN

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3194-03D P80A 0.629 0.007 0.012 0.000 0.335 0.059 0.001 0.000 0.250 0.100 39.00 16.00 1.56 0.65 0.060660 1.69E-15 2.69E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.50 Parelhas, RN

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3194-03F P80A 1.852 0.069 0.011 0.003 1.850 0.880 0.002 0.005 1.300 1.400 71.00 73.00 8.40 8.60 0.012810 3.58E-16 1.93E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.99 Parelhas, RN

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3195-01A P80D 2.977 0.024 0.014 0.001 0.430 0.130 0.005 0.001 1.460 0.220 49.10 7.40 9.30 1.40 0.135190 3.77E-15 1.27E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.20 Parelhas, RN

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3195-01D P80D 0.323 0.001 0.012 0.000 0.051 0.003 0.000 0.000 0.230 0.006 71.50 1.80 1.46 0.04 0.752200 2.10E-14 6.51E-14 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.50 Parelhas, RN

3195-01E P80D 0.467 0.004 0.012 0.000 0.028 0.030 0.000 0.000 0.482 0.055 103.00 12.00 3.06 0.35 0.086230 2.41E-15 5.15E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.59 Parelhas, RN

3195-01F P80D 0.820 0.015 0.012 0.001 0.140 0.120 0.003 0.001 0.050 0.230 6.00 28.00 0.30 1.50 0.032730 9.14E-16 1.11E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.99 Parelhas, RN

3195-01G P80D 1.336 0.075 0.016 0.003 -1.730 0.870 0.010 0.005 -1.700 1.400 -130.00 100.00 -10.90 8.80 0.008790 2.46E-16 1.84E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 1.48 Parelhas, RN

3195-01H P80D 8.490 0.220 0.017 0.004 -1.400 1.200 0.026 0.007 0.600 2.100 7.00 25.00 4.00 13.00 0.039420 1.10E-15 1.30E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 2.47 Parelhas, RN

3195-02A P80D 0.298 0.005 0.012 0.000 0.046 0.047 0.000 0.000 0.250 0.070 84.00 24.00 1.59 0.44 0.035750 9.98E-16 3.35E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.20 Parelhas, RN

3195-02B P80D 0.266 0.001 0.012 0.000 0.067 0.008 0.000 0.000 0.188 0.013 71.10 5.10 1.20 0.09 0.200390 5.60E-15 2.11E-14 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.30 Parelhas, RN

3195-02C P80D 0.303 0.001 0.012 0.000 0.042 0.005 0.000 0.000 0.232 0.008 76.60 2.70 1.47 0.05 0.401000 1.12E-14 3.69E-14 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.40 Parelhas, RN

3195-02D P80D 0.431 0.005 0.012 0.000 0.166 0.038 0.001 0.000 0.258 0.063 60.00 15.00 1.64 0.40 0.061720 1.72E-15 4.00E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.50 Parelhas, RN

3195-02E P80D 1.816 0.044 0.012 0.002 0.210 0.390 0.005 0.002 0.300 0.680 17.00 38.00 1.90 4.30 0.024730 6.91E-16 3.80E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.59 Parelhas, RN

3195-02F P80D 0.584 0.024 0.011 0.001 0.860 0.250 -0.001 0.001 0.900 0.420 154.00 72.00 5.70 2.70 0.011910 3.32E-16 5.69E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.99 Parelhas, RN

3195-02G P80D 1.420 0.120 0.010 0.005 3.100 1.600 0.006 0.008 -0.100 2.400 -10.00 170.00 -1.00 15.00 0.005190 1.45E-16 1.02E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 1.48 Parelhas, RN

3195-02H P80D 13.470 0.410 0.013 0.006 -0.100 1.500 0.017 0.010 8.400 3.000 63.00 22.00 53.00 18.00 0.046830 1.31E-15 9.71E-17 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 2.47 Parelhas, RN

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A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

40
Run ID# Amostra Ar/39Ar 1s ±
38
Ar/39Ar 1s ± 37
Ar/39Ar 1s ±
36
Ar/39Ar 1s ±
40
Ar*/39Ar 1s ± % 40Ar* 1s ± Age 1s ±
40
Ar 40
Ar 39
Ar 40
Ar/36Ar ± J 1s ± Laser localidade

(Ma) (Ma) (nA) (moles) (moles) Discr. (W)

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3196-03G P80F 45.900 1.400 0.025 0.007 -1.000 1.700 0.126 0.012 8.500 3.500 18.50 7.50 53.00 21.00 0.156150 4.36E-15 9.50E-17 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 1.48 Parelhas, RN

3196-03H P80F 40.900 1.100 0.027 0.006 1.100 1.400 0.109 0.010 8.800 3.000 21.60 7.20 55.00 18.00 0.159100 4.44E-15 1.09E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 2.47 Parelhas, RN

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3197-01B P49A 84.900 1.100 0.061 0.002 1.360 0.490 0.270 0.007 5.400 1.900 6.40 2.10 34.00 12.00 1.111100 3.10E-14 3.65E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.30 Assunção, PB

3197-01C P49A 17.730 0.180 0.025 0.001 0.690 0.290 0.056 0.002 1.150 0.630 6.50 3.50 7.30 4.00 0.423500 1.18E-14 6.67E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.40 Assunção, PB

3197-01D P49A 17.770 0.460 0.035 0.004 2.200 1.200 0.050 0.007 3.200 1.900 18.00 11.00 20.00 12.00 0.091140 2.54E-15 1.43E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.44 Assunção, PB
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

40
Run ID# Amostra Ar/39Ar 1s ±
38
Ar/39Ar 1s ± 37
Ar/39Ar 1s ±
36
Ar/39Ar 1s ±
40
Ar*/39Ar 1s ± % 40Ar* 1s ± Age 1s ±
40
Ar 40
Ar 39
Ar 40
Ar/36Ar ± J 1s ± Laser localidade

(Ma) (Ma) (nA) (moles) (moles) Discr. (W)

3197-01E P49A 20.930 0.870 0.027 0.007 3.600 2.600 0.059 0.012 3.700 3.400 18.00 16.00 24.00 21.00 0.056840 1.59E-15 7.58E-17 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.49 Assunção, PB

3197-01F P49A 24.100 1.400 0.024 0.013 13.100 3.800 0.094 0.021 -2.700 6.000 -11.00 25.00 -17.00 39.00 0.038800 1.08E-15 4.49E-17 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.54 Assunção, PB

3197-01G P49A 59.100 7.700 0.056 0.030 12.100 8.800 0.229 0.057 -8.000 14.000 -13.00 24.00 -49.00 94.00 0.037800 1.06E-15 1.79E-17 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.59 Assunção, PB

3197-01H P49A 39.400 9.200 -0.025 0.067 12.000 17.000 0.110 0.100 8.000 29.000 20.00 74.00 50.00 180.00 0.012350 3.45E-16 8.75E-18 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.69 Assunção, PB

3197-01I P49A 73.000 100.000 -0.460 0.720 250.000 360.000 0.800 1.300 -190.000 360.000 -210.00 220.00 -1900.00 6700.00 0.003960 2.87E-17 3.93E-19 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.79 Assunção, PB

3197-01J P49A -600.000 4000.000 6.000 45.000 2000.000 15000.000 -7.000 48.000 -3000.000 54000.000 -280.00 160.00 NAN(000) -31000.00 0.005170 1.44E-16 -2.61E-19 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.99 Assunção, PB

3197-01K P49A 23.600 9.000 -0.190 0.110 30.000 33.000 0.530 0.250 -134.000 68.000 -550.00 200.00 -1150.00 820.00 0.004610 1.29E-16 5.44E-18 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 1.48 Assunção, PB

3197-02A P49A 2780.000 190.000 1.780 0.120 4.600 1.200 9.340 0.640 20.000 26.000 0.73 0.65 130.00 160.00 16.130000 4.50E-13 1.62E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.20 Assunção, PB

3197-02B P49A 365.700 8.700 0.265 0.009 1.750 0.830 1.173 0.031 19.300 4.900 5.30 1.20 119.00 29.00 2.640500 7.37E-14 2.02E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.30 Assunção, PB

3197-02C P49A 35.300 0.410 0.033 0.002 2.000 0.320 0.110 0.003 2.950 0.910 8.30 2.50 18.60 5.70 0.714400 1.99E-14 5.65E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.40 Assunção, PB

3197-02D P49A 17.680 0.160 0.025 0.001 1.910 0.240 0.056 0.002 1.190 0.610 6.70 3.40 7.60 3.80 0.432200 1.21E-14 6.82E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.44 Assunção, PB

3197-02E P49A 14.360 0.220 0.021 0.003 1.650 0.660 0.041 0.004 2.400 1.200 16.70 8.30 15.20 7.50 0.136470 3.81E-15 2.65E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.50 Assunção, PB

3197-02F P49A 20.060 0.240 0.027 0.002 1.750 0.380 0.065 0.003 1.100 0.800 5.50 3.90 7.00 5.10 0.326100 9.10E-15 4.54E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.54 Assunção, PB

3197-02G P49A 26.580 0.680 0.023 0.005 1.300 1.300 0.068 0.008 6.600 2.200 25.00 8.40 42.00 14.00 0.137080 3.83E-15 1.44E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.79 Assunção, PB

3197-02H P49A 32.000 4.800 0.020 0.033 -2.500 9.500 0.097 0.049 3.000 14.000 10.00 43.00 21.00 87.00 0.019100 5.33E-16 1.66E-17 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 1.48 Assunção, PB

3197-02I P49A 20.100 5.700 -0.045 0.065 33.000 23.000 -0.110 0.100 56.000 34.000 270.00 150.00 320.00 180.00 0.006190 1.73E-16 8.61E-18 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 2.46 Assunção, PB

3197-03A P49A 872.000 28.000 0.574 0.021 5.100 1.100 2.832 0.096 36.000 11.000 4.10 1.00 214.00 61.00 4.724000 1.32E-13 1.51E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.20 Assunção, PB

3197-03B P49A 21.560 0.320 0.027 0.002 2.180 0.570 0.065 0.004 2.500 1.200 11.40 5.60 15.60 7.70 0.226200 6.32E-15 2.93E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.30 Assunção, PB

3197-03C P49A 9.798 0.089 0.021 0.001 1.080 0.170 0.029 0.002 1.340 0.430 13.60 4.40 8.50 2.70 0.316500 8.84E-15 9.02E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.40 Assunção, PB

3197-03D P49A 12.070 0.230 0.022 0.003 1.140 0.770 0.033 0.005 2.500 1.500 21.00 12.00 16.00 9.20 0.093610 2.61E-15 2.17E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.44 Assunção, PB

3197-03E P49A 25.600 1.900 0.064 0.018 17.800 5.400 0.069 0.028 6.900 8.300 26.00 32.00 43.00 52.00 0.029240 8.16E-16 3.19E-17 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.50 Assunção, PB

3197-03F P49A 54.000 22.000 0.076 0.094 -31.000 31.000 0.000 0.140 50.000 46.000 95.00 78.00 290.00 250.00 0.010820 3.02E-16 5.56E-18 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.54 Assunção, PB

3197-03G P49A 210.000 190.000 0.330 0.350 11.000 72.000 0.880 0.850 -50.000 110.000 -23.00 45.00 -350.00 820.00 0.018650 5.21E-16 2.47E-18 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.59 Assunção, PB

3197-03H P49A 54.000 47.000 0.180 0.230 -43.000 73.000 -0.190 0.340 100.000 120.000 200.00 160.00 560.00 570.00 0.005050 1.41E-16 2.61E-18 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.69 Assunção, PB

3197-03I P49A 2.000 12.000 0.900 2.400 -1300.000 3400.000 -1.100 3.000 120.000 220.000 14000.00 89000.00 630.00 970.00 0.000050 1.45E-18 8.61E-19 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.79 Assunção, PB

3197-03J P49A -2.900 2.300 0.120 0.110 105.000 58.000 0.260 0.200 -77.000 62.000 2500.00 2300.00 -570.00 540.00 -0.000500 -1.41E-17 4.86E-18 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.99 Assunção, PB

3197-03K P49A -7.800 5.800 0.040 0.150 114.000 90.000 0.380 0.330 -120.000 110.000 1400.00 1000.00 -1000.00 1200.00 -0.000990 2.47E-17 -3.19E-18 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 1.48 Assunção, PB

3197-03L P49A 23.000 24.000 0.140 0.270 40.000 100.000 1.200 1.200 -320.000 360.000 -1360.00 660.00 NAN(000) -16000.00 0.001620 1.12E-17 4.88E-19 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 2.47 Assunção, PB

3198-01A BV05.1 174.100 2.100 0.122 0.002 0.840 0.280 0.566 0.010 6.900 2.400 3.90 1.20 43.00 15.00 3.814600 1.07E-13 6.12E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.20 Boa Vista, PB

3198-01B BV05.1 23.340 0.200 0.021 0.001 0.250 0.220 0.053 0.002 7.700 0.540 33.00 2.20 48.30 3.30 0.636300 1.78E-14 7.61E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.30 Boa Vista, PB

3198-01C BV05.1 11.640 0.120 0.014 0.001 0.570 0.220 0.013 0.001 7.750 0.440 66.50 3.70 48.60 2.70 0.312000 8.71E-15 7.48E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.40 Boa Vista, PB

3198-01D BV05.1 4.246 0.022 0.013 0.000 0.701 0.074 0.005 0.000 2.760 0.140 65.00 3.30 17.45 0.90 0.360100 1.00E-14 2.37E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.50 Boa Vista, PB

3198-01E BV05.1 2.810 0.014 0.012 0.000 0.621 0.054 0.002 0.000 2.416 0.082 86.00 2.90 15.29 0.51 0.357800 9.98E-15 3.55E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.59 Boa Vista, PB

3198-01F BV05.1 2.906 0.018 0.012 0.000 0.578 0.068 0.002 0.000 2.440 0.110 83.90 3.70 15.42 0.67 0.298800 8.33E-15 2.87E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.99 Boa Vista, PB
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

40
Run ID# Amostra Ar/39Ar 1s ±
38
Ar/39Ar 1s ± 37
Ar/39Ar 1s ±
36
Ar/39Ar 1s ±
40
Ar*/39Ar 1s ± % 40Ar* 1s ± Age 1s ±
40
Ar 40
Ar 39
Ar 40
Ar/36Ar ± J 1s ± Laser localidade

(Ma) (Ma) (nA) (moles) (moles) Discr. (W)

3198-01G BV05.1 41.100 1.800 0.013 0.009 -10.300 2.600 0.136 0.016 0.100 4.500 0.00 11.00 1.00 29.00 0.098710 2.75E-15 6.69E-17 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 2.47 Boa Vista, PB

3198-02A BV05.1 46.610 0.370 0.040 0.002 2.560 0.290 0.139 0.004 5.800 1.000 12.50 2.10 36.70 6.40 0.989200 2.76E-14 5.91E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.20 Boa Vista, PB

3198-02B BV05.1 12.183 0.094 0.014 0.001 1.380 0.160 0.007 0.001 10.370 0.290 85.00 2.30 64.70 1.80 0.483300 1.35E-14 1.10E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.30 Boa Vista, PB

3198-02C BV05.1 3.478 0.023 0.012 0.000 1.121 0.074 0.002 0.000 3.060 0.120 88.10 3.40 19.37 0.75 0.307600 8.58E-15 2.47E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.40 Boa Vista, PB

3198-02D BV05.1 5.579 0.059 0.014 0.001 2.190 0.260 0.004 0.001 4.720 0.380 84.40 6.70 29.70 2.40 0.147690 4.12E-15 7.38E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.50 Boa Vista, PB

3198-02E BV05.1 23.930 0.730 0.021 0.006 7.900 2.200 0.012 0.010 21.100 2.900 88.00 12.00 129.00 17.00 0.075950 2.12E-15 8.86E-17 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.59 Boa Vista, PB

3198-02F BV05.1 42.200 1.800 0.013 0.009 3.400 2.900 -0.018 0.014 47.700 4.700 112.90 9.90 280.00 25.00 0.087540 2.44E-15 5.79E-17 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.99 Boa Vista, PB

3198-02G BV05.1 230.000 25.000 0.052 0.029 35.900 9.000 -0.048 0.040 254.000 31.000 107.30 5.20 1150.00 100.00 0.170200 4.75E-15 2.06E-17 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 2.46 Boa Vista, PB

3198-03A BV05.1 119.400 1.200 0.081 0.002 0.580 0.280 0.387 0.006 5.000 1.700 4.20 1.30 32.00 11.00 2.850200 7.95E-14 6.66E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.20 Boa Vista, PB

3198-03B BV05.1 21.290 0.220 0.021 0.001 1.070 0.330 0.045 0.002 8.010 0.570 37.60 2.60 50.20 3.50 0.420200 1.17E-14 5.51E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.30 Boa Vista, PB

3198-03C BV05.1 8.866 0.083 0.014 0.001 1.260 0.230 0.011 0.001 5.870 0.400 66.20 4.50 36.90 2.50 0.238300 6.65E-15 7.50E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.40 Boa Vista, PB

3198-03D BV05.1 3.870 0.022 0.013 0.000 0.719 0.079 0.004 0.000 2.770 0.140 71.60 3.70 17.53 0.90 0.338300 9.44E-15 2.44E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.50 Boa Vista, PB

3198-03E BV05.1 2.974 0.014 0.012 0.000 0.657 0.051 0.004 0.000 1.942 0.089 65.30 3.00 12.30 0.56 0.366810 1.02E-14 3.44E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.59 Boa Vista, PB

3198-03F BV05.1 3.527 0.031 0.012 0.001 0.930 0.160 0.003 0.001 2.580 0.250 73.30 7.10 16.40 1.60 0.143130 3.99E-15 1.13E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.99 Boa Vista, PB

3198-03G BV05.1 60.900 4.500 0.086 0.018 -6.400 5.200 0.149 0.032 16.400 8.800 27.00 14.00 101.00 53.00 0.075320 2.10E-15 3.45E-17 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 2.46 Boa Vista, PB

3199-01A BV01.2 38.970 0.230 0.029 0.001 -0.057 0.098 0.094 0.002 11.260 0.510 28.90 1.20 70.20 3.10 2.576900 7.19E-14 1.85E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.20 Boa Vista, PB

3199-01B BV01.2 39.870 0.190 0.017 0.000 0.045 0.059 0.028 0.001 31.630 0.270 79.35 0.55 190.60 1.50 4.267800 1.19E-13 2.99E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.30 Boa Vista, PB

3199-01C BV01.2 22.110 0.110 0.013 0.000 0.124 0.041 0.007 0.000 20.160 0.140 91.20 0.54 123.79 0.86 3.268800 9.12E-14 4.13E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.40 Boa Vista, PB

3199-01D BV01.2 7.117 0.034 0.013 0.000 0.163 0.024 0.002 0.000 6.524 0.057 91.67 0.74 40.99 0.35 2.004800 5.59E-14 7.86E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.44 Boa Vista, PB

3199-01E BV01.2 4.667 0.021 0.012 0.000 0.189 0.024 0.001 0.000 4.251 0.044 91.07 0.87 26.82 0.27 1.314700 3.67E-14 7.86E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.50 Boa Vista, PB

3199-01F BV01.2 7.775 0.036 0.011 0.000 0.298 0.057 0.002 0.000 7.240 0.110 93.20 1.30 45.46 0.66 0.836200 2.33E-14 3.00E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.54 Boa Vista, PB

3199-01G BV01.2 16.560 0.110 0.012 0.001 0.610 0.120 0.004 0.001 15.550 0.230 93.80 1.30 96.20 1.40 0.825000 2.30E-14 1.39E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.59 Boa Vista, PB

3199-01H BV01.2 24.760 0.310 0.014 0.002 2.110 0.560 -0.002 0.003 25.400 0.860 102.40 3.30 154.60 5.00 0.297500 8.30E-15 3.35E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.69 Boa Vista, PB

3199-01I BV01.2 24.200 2.600 0.043 0.025 34.400 7.900 -0.017 0.037 33.000 12.000 131.00 45.00 196.00 66.00 0.020420 5.70E-16 2.36E-17 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.79 Boa Vista, PB

3199-01J BV01.2 43.410 0.980 0.010 0.004 7.100 1.200 -0.021 0.006 50.400 2.000 115.50 4.00 295.00 11.00 0.229000 6.39E-15 1.47E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 1.48 Boa Vista, PB

3199-01K BV01.2 44.700 2.000 0.003 0.008 16.200 2.700 0.016 0.014 41.600 4.600 92.10 9.20 247.00 25.00 0.104640 2.92E-15 6.53E-17 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 2.47 Boa Vista, PB

3199-02A BV01.2 34.260 0.260 0.030 0.001 0.660 0.200 0.094 0.002 6.460 0.700 18.90 2.00 40.60 4.40 1.160800 3.24E-14 9.46E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.20 Boa Vista, PB

3199-02B BV01.2 27.340 0.140 0.019 0.000 0.221 0.072 0.037 0.001 16.330 0.280 59.71 0.92 100.90 1.70 2.572600 7.18E-14 2.63E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.30 Boa Vista, PB

3199-02C BV01.2 35.900 0.170 0.016 0.000 0.193 0.050 0.020 0.001 30.030 0.230 83.64 0.53 181.40 1.30 4.466700 1.25E-13 3.47E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.40 Boa Vista, PB

3199-02D BV01.2 21.930 0.110 0.013 0.000 0.199 0.051 0.006 0.000 20.110 0.150 91.69 0.56 123.51 0.86 2.866200 8.00E-14 3.65E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.45 Boa Vista, PB

3199-02E BV01.2 8.835 0.039 0.012 0.000 0.175 0.023 0.002 0.000 8.200 0.062 92.81 0.61 51.38 0.38 2.335900 6.52E-14 7.38E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.50 Boa Vista, PB

3199-02F BV01.2 4.773 0.023 0.012 0.000 0.241 0.021 0.001 0.000 4.356 0.042 91.27 0.78 27.48 0.26 1.533500 4.28E-14 8.97E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.54 Boa Vista, PB

3199-02G BV01.2 3.698 0.017 0.012 0.000 0.280 0.023 0.001 0.000 3.375 0.043 91.30 1.10 21.32 0.27 0.995800 2.78E-14 7.52E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.59 Boa Vista, PB

3199-02H BV01.2 6.031 0.028 0.012 0.000 0.168 0.019 0.002 0.000 5.522 0.049 91.56 0.72 34.76 0.31 1.836900 5.13E-14 8.50E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.69 Boa Vista, PB
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

40
Run ID# Amostra Ar/39Ar 1s ±
38
Ar/39Ar 1s ± 37
Ar/39Ar 1s ±
36
Ar/39Ar 1s ±
40
Ar*/39Ar 1s ± % 40Ar* 1s ± Age 1s ±
40
Ar 40
Ar 39
Ar 40
Ar/36Ar ± J 1s ± Laser localidade

(Ma) (Ma) (nA) (moles) (moles) Discr. (W)

3199-02I BV01.2 16.090 0.200 0.016 0.002 0.710 0.480 0.002 0.002 15.570 0.630 96.80 3.80 96.40 3.80 0.235900 6.58E-15 4.09E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.79 Boa Vista, PB

3199-02J BV01.2 32.270 0.710 0.013 0.004 -0.200 1.100 0.007 0.006 30.300 1.900 94.00 5.70 183.00 11.00 0.174700 4.88E-15 1.51E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 1.48 Boa Vista, PB

3199-02K BV01.2 37.700 1.600 0.013 0.008 8.600 2.400 0.003 0.011 37.700 3.700 99.40 8.70 225.00 21.00 0.102390 2.86E-15 7.59E-17 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 2.46 Boa Vista, PB

3199-03A BV01.2 40.780 0.360 0.036 0.001 -0.140 0.280 0.114 0.003 6.960 0.830 17.10 1.90 43.70 5.20 0.967800 2.70E-14 6.62E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.20 Boa Vista, PB

3199-03B BV01.2 31.140 0.210 0.025 0.001 0.080 0.150 0.049 0.002 16.660 0.500 53.50 1.50 102.90 3.00 1.294100 3.61E-14 1.16E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.30 Boa Vista, PB

3199-03C BV01.2 33.640 0.200 0.017 0.000 0.140 0.073 0.029 0.001 25.010 0.340 74.35 0.91 152.40 2.00 2.961700 8.27E-14 2.46E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.40 Boa Vista, PB

3199-03D BV01.2 37.350 0.180 0.015 0.000 0.162 0.086 0.017 0.001 32.480 0.270 86.94 0.60 195.40 1.50 3.095300 8.64E-14 2.31E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.44 Boa Vista, PB

3199-03E BV01.2 19.553 0.084 0.012 0.000 0.013 0.032 0.005 0.000 18.060 0.110 92.37 0.52 111.29 0.67 3.559000 9.93E-14 5.08E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.49 Boa Vista, PB

3199-03F BV01.2 8.571 0.042 0.012 0.000 0.214 0.030 0.002 0.000 8.013 0.075 93.48 0.76 50.22 0.46 1.723400 4.81E-14 5.61E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.54 Boa Vista, PB

3199-03G BV01.2 5.125 0.024 0.012 0.000 0.154 0.027 0.001 0.000 4.775 0.053 93.18 0.96 30.10 0.33 1.178600 3.29E-14 6.42E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.59 Boa Vista, PB

3199-03H BV01.2 5.509 0.026 0.012 0.000 0.096 0.026 0.002 0.000 4.941 0.050 89.70 0.83 31.13 0.31 1.625800 4.54E-14 8.24E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.69 Boa Vista, PB

3199-03I BV01.2 11.703 0.061 0.012 0.000 0.044 0.081 0.002 0.001 11.040 0.160 94.30 1.30 68.83 0.98 0.820600 2.29E-14 1.96E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.79 Boa Vista, PB

3199-03J BV01.2 46.520 0.860 0.003 0.002 -2.880 0.720 0.002 0.004 45.700 1.500 98.50 2.70 269.60 8.10 0.367600 1.03E-14 2.21E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 1.48 Boa Vista, PB

3199-03K BV01.2 55.800 2.800 -0.009 0.008 -12.600 3.200 0.003 0.018 53.400 5.800 96.40 9.30 311.00 31.00 0.104790 2.92E-15 5.24E-17 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 2.47 Boa Vista, PB

3200-01A BV04.4 93.000 1.300 0.069 0.003 -0.240 0.610 0.300 0.008 4.400 2.100 4.80 2.10 28.00 13.00 1.072500 2.99E-14 3.22E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.20 Boa Vista, PB

3200-01B BV04.4 30.620 0.370 0.024 0.002 -0.310 0.460 0.068 0.004 10.600 1.100 34.60 3.50 66.20 6.70 0.437000 1.22E-14 3.98E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.30 Boa Vista, PB

3200-01C BV04.4 22.940 0.230 0.017 0.001 0.570 0.400 0.031 0.003 13.960 0.770 60.80 3.30 86.60 4.70 0.368300 1.03E-14 4.48E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.40 Boa Vista, PB

3200-01D BV04.4 12.229 0.099 0.012 0.001 0.380 0.200 0.005 0.001 10.910 0.330 89.20 2.60 68.10 2.00 0.371600 1.04E-14 8.48E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.49 Boa Vista, PB

3200-01E BV04.4 4.118 0.029 0.013 0.001 0.550 0.130 0.001 0.001 3.720 0.190 90.30 4.60 23.50 1.20 0.229710 6.41E-15 1.56E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.59 Boa Vista, PB

3200-01F BV04.4 3.095 0.014 0.012 0.000 0.523 0.050 0.001 0.000 2.855 0.072 92.20 2.30 18.05 0.45 0.460600 1.29E-14 4.15E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.99 Boa Vista, PB

3200-01G BV04.4 26.010 0.920 0.026 0.007 -4.100 2.700 0.024 0.011 18.700 3.300 72.00 12.00 115.00 20.00 0.082510 2.30E-15 8.85E-17 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 2.46 Boa Vista, PB

3200-02A BV04.4 128.100 4.700 0.092 0.009 -2.900 2.300 0.382 0.021 15.000 4.700 11.70 3.60 93.00 29.00 0.346900 9.56E-15 7.46E-17 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.20 Boa Vista, PB

3200-02B BV04.4 77.700 1.300 0.052 0.003 1.550 0.760 0.245 0.008 5.600 2.200 7.20 2.70 35.00 14.00 0.649900 1.81E-14 2.33E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.30 Boa Vista, PB

3200-02C BV04.4 47.190 0.590 0.041 0.002 0.480 0.570 0.148 0.005 3.600 1.400 7.50 3.00 22.50 9.10 0.597500 1.67E-14 3.53E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.40 Boa Vista, PB

3200-02D BV04.4 37.340 0.390 0.031 0.001 0.110 0.350 0.090 0.003 10.710 0.890 28.70 2.30 66.80 5.50 0.696800 1.94E-14 5.21E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.50 Boa Vista, PB

3200-02E BV04.4 29.760 0.280 0.020 0.001 0.670 0.400 0.055 0.003 13.490 0.820 45.30 2.70 83.80 5.00 0.509700 1.42E-14 4.78E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.59 Boa Vista, PB

3200-02F BV04.4 13.549 0.062 0.014 0.000 0.709 0.048 0.018 0.000 8.330 0.150 61.50 1.00 52.20 0.94 2.021100 5.64E-14 4.16E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.99 Boa Vista, PB

3200-02G BV04.4 5.953 0.023 0.013 0.000 0.672 0.018 0.005 0.000 4.626 0.045 77.68 0.69 29.17 0.28 2.626500 7.33E-14 1.23E-14 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 2.46 Boa Vista, PB

3200-03A BV04.4 103.200 1.000 0.075 0.002 0.530 0.430 0.352 0.007 -0.600 2.000 -0.60 1.80 -4.00 12.00 1.606300 4.48E-14 4.34E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.20 Boa Vista, PB

3200-03B BV04.4 24.830 0.220 0.019 0.001 0.510 0.350 0.037 0.002 13.900 0.600 55.90 2.30 86.20 3.60 0.549100 1.52E-14 6.12E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.30 Boa Vista, PB

3200-03C BV04.4 9.929 0.082 0.012 0.001 0.590 0.210 0.002 0.001 9.460 0.320 95.20 3.10 59.10 1.90 0.319200 8.91E-15 8.97E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.40 Boa Vista, PB

3200-03D BV04.4 4.454 0.024 0.012 0.000 0.757 0.082 0.003 0.000 3.750 0.120 84.20 2.70 23.69 0.76 0.396000 1.10E-14 2.48E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.50 Boa Vista, PB

3200-03E BV04.4 3.549 0.025 0.013 0.000 0.770 0.110 0.000 0.001 3.490 0.160 98.20 4.50 22.00 1.00 0.210100 5.86E-15 1.65E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.59 Boa Vista, PB

3200-03F BV04.4 14.160 0.130 0.012 0.001 0.580 0.290 -0.002 0.001 14.870 0.400 105.00 2.70 92.10 2.40 0.340800 9.51E-15 6.72E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.99 Boa Vista, PB
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

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Run ID# Amostra Ar/39Ar 1s ±
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Ar/39Ar 1s ±
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Ar/39Ar 1s ±
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Ar*/39Ar 1s ± % 40Ar* 1s ± Age 1s ±
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Ar 40
Ar 39
Ar 40
Ar/36Ar ± J 1s ± Laser localidade

(Ma) (Ma) (nA) (moles) (moles) Discr. (W)

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3201-01B P3 2.583 0.021 0.013 0.000 0.142 0.095 0.007 0.001 0.580 0.170 22.50 6.50 3.70 1.10 0.205700 5.74E-15 2.22E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.30 Parelhas, RN

3201-01C P3 1.395 0.008 0.012 0.000 0.217 0.038 0.004 0.000 0.239 0.067 17.20 4.80 1.52 0.42 0.252800 7.05E-15 5.06E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.40 Parelhas, RN

3201-01D P3 1.265 0.008 0.013 0.000 0.147 0.036 0.004 0.000 0.145 0.068 11.50 5.40 0.92 0.43 0.256800 7.17E-15 5.67E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.44 Parelhas, RN

3201-01E P3 0.823 0.009 0.012 0.000 0.096 0.064 0.002 0.000 0.191 0.098 23.00 12.00 1.21 0.62 0.087660 2.45E-15 2.97E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.50 Parelhas, RN

3201-01F P3 0.716 0.014 0.013 0.001 -0.030 0.140 0.003 0.001 -0.100 0.210 -14.00 29.00 -0.60 1.30 0.035240 9.83E-16 1.37E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.54 Parelhas, RN

3201-01G P3 0.616 0.027 0.012 0.001 0.290 0.330 0.000 0.002 0.670 0.480 108.00 77.00 4.20 3.00 0.012350 3.45E-16 5.59E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.59 Parelhas, RN

3201-01H P3 0.562 0.040 0.011 0.001 -0.850 0.520 -0.001 0.002 0.830 0.640 150.00 110.00 5.20 4.00 0.007740 2.16E-16 3.84E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.69 Parelhas, RN

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3201-01K P3 3.710 0.700 0.042 0.023 -12.800 8.100 0.074 0.038 -19.000 11.000 -520.00 310.00 -125.00 76.00 0.002950 8.23E-17 2.22E-17 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 2.47 Parelhas, RN

3201-02A P3 234.100 3.100 0.152 0.003 -0.760 0.460 0.776 0.014 4.800 3.200 2.10 1.20 30.00 20.00 3.533400 9.86E-14 4.21E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.20 Parelhas, RN

3201-02B P3 5.039 0.045 0.018 0.001 -0.410 0.210 0.016 0.001 0.150 0.370 2.90 7.30 0.90 2.30 0.163700 4.57E-15 9.07E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.30 Parelhas, RN

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3201-02D P3 2.263 0.018 0.013 0.000 0.030 0.100 0.007 0.001 0.130 0.180 5.90 8.10 0.90 1.20 0.158160 4.41E-15 1.95E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.44 Parelhas, RN

3201-02E P3 1.810 0.017 0.014 0.001 0.060 0.130 0.005 0.001 0.350 0.200 19.00 11.00 2.20 1.30 0.095880 2.68E-15 1.48E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.50 Parelhas, RN

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Run ID# Amostra Ar/39Ar 1s ±
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Ar 40
Ar 39
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Ar/36Ar ± J 1s ± Laser localidade

(Ma) (Ma) (nA) (moles) (moles) Discr. (W)

3202-01E P3 Mata 1.678 0.015 0.013 0.000 0.140 0.120 0.003 0.001 0.740 0.190 44.00 11.00 4.70 1.20 0.096350 2.69E-15 1.60E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.50 Parelhas, RN

3202-01F P3 Mata 1.707 0.019 0.012 0.001 0.370 0.170 0.003 0.001 0.720 0.260 42.00 15.00 4.60 1.60 0.064980 1.81E-15 1.06E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.54 Parelhas, RN

3202-01G P3 Mata 1.975 0.034 0.012 0.001 -0.090 0.390 0.002 0.002 1.250 0.520 64.00 26.00 8.00 3.30 0.036210 1.01E-15 5.12E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.59 Parelhas, RN

3202-01H P3 Mata 2.355 0.044 0.013 0.002 -0.750 0.520 0.004 0.003 1.120 0.740 48.00 31.00 7.10 4.70 0.031030 8.66E-16 3.68E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.69 Parelhas, RN

3202-01I P3 Mata 4.120 0.110 0.017 0.003 0.200 1.000 0.004 0.005 2.900 1.500 71.00 37.00 18.60 9.60 0.026220 7.32E-16 1.77E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.79 Parelhas, RN

3202-01J P3 Mata 17.370 0.640 0.047 0.008 -2.500 2.700 0.046 0.013 3.600 3.800 21.00 22.00 23.00 24.00 0.044130 1.23E-15 7.09E-17 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 1.48 Parelhas, RN

3202-01K P3 Mata 48.000 15.000 0.290 0.120 -154.000 59.000 -0.420 0.200 144.000 58.000 335.00 96.00 740.00 250.00 0.009750 2.72E-16 5.72E-18 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 2.47 Parelhas, RN

3202-02A P3 Mata 23.470 0.400 0.036 0.003 2.140 0.790 0.073 0.005 2.200 1.400 9.30 6.00 13.80 9.00 0.206800 5.77E-15 2.46E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.20 Parelhas, RN

3202-02B P3 Mata 3.577 0.035 0.017 0.001 0.690 0.200 0.005 0.001 2.200 0.340 61.40 9.60 13.90 2.20 0.128570 3.59E-15 1.00E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.30 Parelhas, RN

3202-02C P3 Mata 1.394 0.015 0.015 0.000 0.640 0.094 0.004 0.001 0.390 0.150 28.00 11.00 2.50 0.96 0.106100 2.96E-15 2.12E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.40 Parelhas, RN

3202-02D P3 Mata 1.189 0.013 0.013 0.000 0.603 0.084 0.003 0.000 0.440 0.140 37.00 12.00 2.80 0.89 0.096720 2.70E-15 2.27E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.44 Parelhas, RN

3202-02E P3 Mata 1.361 0.012 0.014 0.000 0.447 0.082 0.002 0.001 0.880 0.170 65.00 12.00 5.60 1.10 0.106440 2.97E-15 2.18E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.50 Parelhas, RN

3202-02F P3 Mata 1.693 0.010 0.013 0.000 0.421 0.052 0.005 0.000 0.300 0.095 17.70 5.60 1.91 0.60 0.233400 6.51E-15 3.85E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.79 Parelhas, RN

3202-02G P3 Mata 5.190 0.073 0.018 0.001 1.070 0.410 0.015 0.002 0.900 0.660 17.00 13.00 5.70 4.20 0.084630 2.36E-15 4.55E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 1.48 Parelhas, RN

3202-02H P3 Mata 22.900 2.300 0.074 0.021 31.000 7.900 0.018 0.036 21.000 11.000 88.00 46.00 126.00 65.00 0.018980 6.05E-16 2.64E-17 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 2.47 Parelhas, RN

3202-03A P3 Mata 7.399 0.079 0.022 0.001 1.710 0.290 0.032 0.002 -2.060 0.560 -27.80 7.60 -13.10 3.60 0.177500 4.95E-15 6.69E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.20 Parelhas, RN

3202-03B P3 Mata 1.693 0.014 0.015 0.000 0.530 0.120 0.006 0.001 -0.160 0.170 -9.40 9.90 -1.00 1.10 0.105020 2.93E-15 1.73E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.30 Parelhas, RN

3202-03C P3 Mata 1.641 0.017 0.014 0.001 0.950 0.180 0.006 0.001 -0.070 0.250 -4.00 15.00 -0.50 1.60 0.065900 1.84E-15 1.12E-15 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.40 Parelhas, RN

3202-03D P3 Mata 1.596 0.026 0.014 0.001 0.960 0.300 0.010 0.001 -1.240 0.410 -78.00 26.00 -7.90 2.60 0.037670 1.05E-15 6.59E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.50 Parelhas, RN

3202-03E P3 Mata 2.349 0.047 0.017 0.002 0.390 0.560 0.007 0.003 0.240 0.770 10.00 33.00 1.50 4.90 0.031370 8.75E-16 3.73E-16 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 0.79 Parelhas, RN

3202-03F P3 Mata 29.700 2.000 0.069 0.015 -2.800 5.900 0.061 0.029 11.500 8.400 39.00 28.00 72.00 52.00 0.035450 9.89E-16 3.33E-17 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 1.48 Parelhas, RN

3202-03G P3 Mata 27.900 8.000 0.250 0.110 43.000 35.000 0.630 0.220 -161.000 62.000 -560.00 150.00 -1510.00 910.00 0.006220 1.74E-16 6.24E-18 0.9983 0.0017 0.003523 0.000037 2.46 Parelhas, RN

3205-01A P88 2070.000 150.000 0.611 0.049 2.800 3.500 2.940 0.220 1206.000 91.000 58.13 0.81 3010.00 110.00 4.123700 1.15E-13 5.56E-17 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.20 Assunção, PB

3205-01B P88 710.000 20.000 0.358 0.012 1.200 1.100 1.841 0.057 166.500 8.900 23.42 0.91 841.00 36.00 5.080000 1.42E-13 2.00E-16 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.30 Assunção, PB

3205-01C P88 354.600 7.300 0.225 0.006 0.920 0.710 0.998 0.025 59.900 5.100 16.90 1.30 349.00 27.00 3.367100 9.40E-14 2.65E-16 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.40 Assunção, PB

3205-01D P88 241.800 5.400 0.129 0.005 0.980 0.870 0.594 0.018 66.500 4.200 27.50 1.50 384.00 22.00 1.822900 5.09E-14 2.10E-16 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.44 Assunção, PB

3205-01E P88 149.600 2.700 0.094 0.004 0.510 0.710 0.416 0.012 26.600 2.900 17.80 1.80 163.00 17.00 1.341600 3.74E-14 2.50E-16 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.50 Assunção, PB

3205-01F P88 94.700 1.400 0.067 0.003 0.470 0.520 0.280 0.007 11.900 1.800 12.50 1.80 75.00 11.00 1.185100 3.31E-14 3.49E-16 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.54 Assunção, PB

3205-01G P88 67.620 0.870 0.046 0.002 0.660 0.510 0.195 0.006 10.100 1.600 14.90 2.20 63.60 9.70 0.991300 2.77E-14 4.09E-16 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.59 Assunção, PB

3205-01H P88 61.840 0.590 0.049 0.002 0.080 0.280 0.180 0.004 8.800 1.200 14.30 1.80 55.80 7.20 1.433200 4.00E-14 6.47E-16 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.69 Assunção, PB

3205-01I P88 51.380 0.350 0.039 0.001 -0.010 0.140 0.136 0.003 11.340 0.810 22.10 1.50 71.50 5.00 2.268900 6.33E-14 1.23E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.79 Assunção, PB

3205-01J P88 58.120 0.270 0.028 0.001 0.224 0.059 0.084 0.001 33.200 0.420 57.11 0.58 201.80 2.40 6.954300 1.94E-13 3.34E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 1.48 Assunção, PB

3205-01K P88 165.700 3.900 0.025 0.003 -0.680 0.870 0.051 0.006 150.400 3.900 90.82 1.00 775.00 16.00 1.329300 3.71E-14 2.24E-16 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 2.47 Assunção, PB

3205-02A P88 510.200 7.500 0.334 0.007 0.990 0.340 1.700 0.028 8.000 4.900 1.56 0.69 50.00 31.00 10.859000 3.03E-13 5.94E-16 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.20 Assunção, PB
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

40
Run ID# Amostra Ar/39Ar 1s ±
38
Ar/39Ar 1s ± 37
Ar/39Ar 1s ±
36
Ar/39Ar 1s ±
40
Ar*/39Ar 1s ± % 40Ar* 1s ± Age 1s ±
40
Ar 40
Ar 39
Ar 40
Ar/36Ar ± J 1s ± Laser localidade

(Ma) (Ma) (nA) (moles) (moles) Discr. (W)

3205-02B P88 63.430 0.530 0.050 0.001 -0.040 0.190 0.189 0.003 7.700 1.000 12.10 1.40 48.90 6.30 2.524700 7.04E-14 1.11E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.30 Assunção, PB

3205-02C P88 35.310 0.200 0.032 0.001 0.166 0.078 0.098 0.001 6.510 0.410 18.40 1.00 41.40 2.60 3.387900 9.45E-14 2.68E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.40 Assunção, PB

3205-02D P88 27.520 0.150 0.027 0.001 0.380 0.140 0.074 0.002 5.610 0.490 20.40 1.70 35.70 3.10 1.535400 4.28E-14 1.56E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.45 Assunção, PB

3205-02E P88 29.380 0.270 0.026 0.001 0.720 0.320 0.061 0.003 11.310 0.760 38.50 2.50 71.30 4.70 0.680700 1.93E-14 6.55E-16 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.50 Assunção, PB

3205-02F P88 38.870 0.810 0.025 0.003 -0.260 0.960 0.057 0.005 22.000 1.600 56.60 3.80 136.30 9.30 0.279600 7.80E-15 2.01E-16 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.54 Assunção, PB

3205-02G P88 43.700 1.100 0.020 0.004 1.500 1.200 0.043 0.007 31.200 2.100 71.20 4.40 190.00 12.00 0.248700 6.94E-15 1.59E-16 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.59 Assunção, PB

3205-02H P88 46.800 1.000 0.023 0.003 -2.300 1.000 0.052 0.006 31.100 1.800 66.60 3.70 190.00 11.00 0.312700 8.72E-15 1.86E-16 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.69 Assunção, PB

3205-02I P88 44.710 0.980 0.024 0.003 0.000 1.000 0.020 0.005 38.900 1.800 87.10 3.60 234.00 10.00 0.293300 8.18E-15 1.83E-16 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.79 Assunção, PB

3205-02J P88 42.910 0.380 0.014 0.001 0.190 0.260 0.007 0.001 40.980 0.550 95.50 1.00 246.00 3.10 1.202300 3.35E-14 7.82E-16 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 1.48 Assunção, PB

3205-02K P88 45.480 0.620 0.018 0.002 0.920 0.630 0.002 0.003 44.900 1.000 98.60 1.80 267.70 5.60 0.579700 1.62E-14 3.56E-16 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 2.46 Assunção, PB

3205-03A P88 8100.000 1200.000 5.130 0.750 7.100 1.400 28.000 4.100 -145.000 70.000 -1.77 0.43 -1310.00 930.00 61.191000 1.71E-12 2.10E-16 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.20 Assunção, PB

3205-03B P88 860.000 21.000 0.549 0.014 1.720 0.280 2.917 0.073 -1.700 7.600 -0.20 0.56 -11.00 49.00 24.347000 6.79E-13 7.90E-16 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.30 Assunção, PB

3205-03C P88 129.650 1.000 0.076 0.001 0.600 0.120 0.362 0.004 22.900 1.200 17.64 0.69 141.40 7.10 8.407000 2.35E-13 1.81E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.40 Assunção, PB

3205-03D P88 68.840 0.350 0.037 0.001 0.260 0.060 0.132 0.002 29.940 0.580 43.48 0.69 183.00 3.40 7.985000 2.23E-13 3.24E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.44 Assunção, PB

3205-03E P88 48.100 0.260 0.027 0.001 0.315 0.064 0.069 0.001 27.650 0.420 57.48 0.73 169.60 2.40 5.524700 1.54E-13 3.20E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.50 Assunção, PB

3205-03F P88 51.000 0.380 0.022 0.001 0.360 0.130 0.043 0.002 38.340 0.540 75.17 0.89 231.10 3.10 2.547300 7.11E-14 1.39E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.54 Assunção, PB

3205-03G P88 59.170 0.480 0.017 0.001 0.110 0.210 0.040 0.002 47.250 0.680 79.85 0.95 280.90 3.70 2.222600 6.20E-14 1.05E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.59 Assunção, PB

3205-03H P88 65.340 0.550 0.018 0.001 -0.320 0.200 0.033 0.002 55.580 0.690 85.08 0.82 326.10 3.70 2.354700 6.57E-14 1.01E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.69 Assunção, PB

3205-03I P88 68.110 0.670 0.017 0.001 -0.400 0.270 0.025 0.002 60.690 0.850 89.14 0.91 353.30 4.50 1.847500 5.15E-14 7.57E-16 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.79 Assunção, PB

3205-03J P88 72.350 0.450 0.015 0.001 0.270 0.140 0.017 0.001 67.270 0.510 92.97 0.47 387.80 2.60 4.194800 1.17E-13 1.62E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 1.48 Assunção, PB

3205-03K P88 76.190 0.880 0.012 0.001 -0.860 0.460 0.010 0.002 73.300 1.100 96.24 0.91 418.70 5.50 1.375300 3.84E-14 5.04E-16 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 2.46 Assunção, PB

3206-01A P80E 89.840 0.540 0.069 0.001 0.071 0.044 0.303 0.003 0.180 0.900 0.20 0.74 1.10 5.80 15.847000 4.42E-13 4.92E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.20 Parelhas, RN

3206-01B P80E 9.146 0.036 0.018 0.000 0.030 0.041 0.029 0.001 0.570 0.170 6.20 1.80 3.60 1.10 1.533000 4.26E-14 4.65E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.30 Parelhas, RN

3206-01C P80E 3.046 0.013 0.014 0.000 0.042 0.021 0.009 0.000 0.346 0.069 11.40 2.20 2.22 0.44 1.003100 2.80E-14 9.19E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.40 Parelhas, RN

3206-01D P80E 1.669 0.007 0.013 0.000 0.068 0.017 0.005 0.000 0.202 0.048 12.10 2.80 1.30 0.31 0.718500 2.01E-14 1.20E-14 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.44 Parelhas, RN

3206-01E P80E 1.162 0.005 0.012 0.000 0.024 0.010 0.004 0.000 0.082 0.032 7.10 2.70 0.53 0.21 0.823600 2.30E-14 1.98E-14 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.49 Parelhas, RN

3206-01F P80E 0.774 0.003 0.012 0.000 0.040 0.008 0.003 0.000 0.016 0.022 2.00 2.70 0.10 0.14 0.775400 2.16E-14 2.80E-14 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.59 Parelhas, RN

3206-01G P80E 0.543 0.002 0.012 0.000 0.026 0.005 0.002 0.000 0.080 0.017 14.80 3.00 0.52 0.11 0.677200 1.89E-14 3.48E-14 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 1.48 Parelhas, RN

3206-01H P80E 25.400 1.100 0.003 0.006 -3.000 2.200 0.054 0.013 9.200 3.800 36.00 15.00 58.00 23.00 0.084360 2.35E-15 9.26E-17 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 2.46 Parelhas, RN

3206-02A P80E 109.180 0.690 0.083 0.001 -0.193 0.088 0.367 0.004 0.800 1.200 0.71 0.85 5.00 7.60 9.571000 2.67E-13 2.45E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.20 Parelhas, RN

3206-02B P80E 9.613 0.038 0.018 0.000 0.028 0.041 0.031 0.001 0.350 0.160 3.70 1.50 2.30 1.00 1.851000 5.17E-14 5.37E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.30 Parelhas, RN

3206-02C P80E 1.828 0.008 0.013 0.000 0.014 0.018 0.006 0.000 0.168 0.048 9.20 2.50 1.08 0.31 0.766000 2.14E-14 1.17E-14 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.40 Parelhas, RN

3206-02D P80E 1.251 0.004 0.013 0.000 0.056 0.006 0.004 0.000 0.114 0.020 9.10 1.50 0.73 0.13 1.749700 4.88E-14 3.90E-14 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.50 Parelhas, RN

3206-02E P80E 1.278 0.006 0.013 0.000 0.047 0.011 0.004 0.000 0.222 0.031 17.40 2.30 1.42 0.20 0.929200 2.59E-14 2.03E-14 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.69 Parelhas, RN
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

40
Run ID# Amostra Ar/39Ar 1s ±
38
Ar/39Ar 1s ± 37
Ar/39Ar 1s ±
36
Ar/39Ar 1s ±
40
Ar*/39Ar 1s ± % 40Ar* 1s ± Age 1s ±
40
Ar 40
Ar 39
Ar 40
Ar/36Ar ± J 1s ± Laser localidade

(Ma) (Ma) (nA) (moles) (moles) Discr. (W)

3206-02F P80E 2.004 0.022 0.012 0.001 -0.320 0.140 0.004 0.001 0.900 0.210 45.00 10.00 5.80 1.30 0.124300 3.47E-15 1.73E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.99 Parelhas, RN

3206-02G P80E 16.090 0.330 0.025 0.003 -2.100 1.100 0.035 0.006 5.600 1.700 35.00 10.00 36.00 11.00 0.116500 3.25E-15 2.02E-16 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 2.46 Parelhas, RN

3206-03A P80E 29.970 0.120 0.030 0.000 0.104 0.026 0.100 0.001 0.510 0.350 1.70 0.97 3.30 2.30 10.754000 3.00E-13 1.00E-14 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.20 Parelhas, RN

3206-03B P80E 0.918 0.003 0.012 0.000 0.038 0.008 0.003 0.000 0.113 0.020 12.30 2.10 0.72 0.13 1.009500 2.82E-14 3.07E-14 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.30 Parelhas, RN

3206-03C P80E 0.654 0.002 0.012 0.000 0.036 0.006 0.002 0.000 0.089 0.017 13.60 2.50 0.57 0.11 0.994500 2.78E-14 4.25E-14 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.40 Parelhas, RN

3206-03D P80E 0.450 0.003 0.012 0.000 0.039 0.017 0.001 0.000 0.166 0.023 36.90 5.00 1.07 0.15 0.232700 6.49E-15 1.44E-14 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.50 Parelhas, RN

3206-03E P80E 0.203 0.037 0.012 0.002 -0.080 0.500 -0.006 0.002 1.860 0.610 920.00 340.00 11.90 3.90 0.003110 8.69E-17 4.27E-16 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.69 Parelhas, RN

3206-03F P80E -1.440 0.110 0.009 0.005 1.200 1.500 -0.020 0.005 4.500 1.500 -320.00 110.00 29.00 9.60 -0.007690 2.19E-16 -1.52E-16 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.99 Parelhas, RN

3206-03G P80E 16.410 0.610 0.026 0.007 4.000 2.400 0.018 0.010 11.300 3.000 69.00 18.00 71.00 19.00 0.054770 1.53E-15 9.31E-17 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 2.46 Parelhas, RN

3208-01A BV03.1 14.897 0.071 0.018 0.000 -0.031 0.042 0.034 0.001 4.940 0.190 33.20 1.20 31.50 1.20 2.320600 6.48E-14 4.35E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.20 Boa Vista, PB

3208-01B BV03.1 10.111 0.041 0.015 0.000 0.157 0.044 0.013 0.000 6.320 0.120 62.50 1.10 40.18 0.75 1.668400 4.66E-14 4.60E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.30 Boa Vista, PB

3208-01C BV03.1 2.068 0.009 0.013 0.000 0.051 0.016 0.003 0.000 1.280 0.032 61.90 1.50 8.21 0.20 0.913000 2.54E-14 1.23E-14 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.40 Boa Vista, PB

3208-01D BV03.1 0.761 0.003 0.012 0.000 0.044 0.010 0.001 0.000 0.497 0.017 65.40 2.20 3.19 0.11 0.571600 1.60E-14 2.10E-14 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.44 Boa Vista, PB

3208-01E BV03.1 0.532 0.002 0.012 0.000 0.027 0.007 0.001 0.000 0.374 0.013 70.50 2.50 2.41 0.09 0.525900 1.47E-14 2.76E-14 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.50 Boa Vista, PB

3208-01F BV03.1 0.492 0.002 0.012 0.000 0.042 0.007 0.001 0.000 0.340 0.013 69.20 2.70 2.19 0.09 0.505800 1.41E-14 2.87E-14 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.54 Boa Vista, PB

3208-01G BV03.1 0.498 0.002 0.012 0.000 0.050 0.007 0.000 0.000 0.373 0.014 75.00 2.80 2.40 0.09 0.489600 1.37E-14 2.74E-14 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.59 Boa Vista, PB

3208-01H BV03.1 0.502 0.003 0.012 0.000 0.051 0.019 0.000 0.000 0.396 0.026 79.00 5.30 2.55 0.17 0.205600 5.74E-15 1.14E-14 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.69 Boa Vista, PB

3208-01I BV03.1 0.540 0.007 0.012 0.000 0.154 0.080 0.000 0.000 0.417 0.098 77.00 18.00 2.68 0.63 0.054010 1.51E-15 2.79E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.79 Boa Vista, PB

3208-01J BV03.1 0.700 0.011 0.012 0.000 0.090 0.130 0.002 0.001 0.200 0.160 29.00 23.00 1.30 1.00 0.039290 1.10E-15 1.57E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 1.48 Boa Vista, PB

3208-01K BV03.1 2.078 0.069 0.014 0.002 0.950 0.920 -0.005 0.004 3.600 1.100 171.00 52.00 22.70 6.80 0.016700 4.66E-16 2.24E-16 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 2.47 Boa Vista, PB

3208-02A BV03.1 15.473 0.065 0.018 0.000 -0.060 0.049 0.026 0.001 7.670 0.180 49.60 1.10 48.70 1.10 2.362600 6.59E-14 4.26E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.20 Boa Vista, PB

3208-02B BV03.1 5.305 0.028 0.013 0.000 0.043 0.035 0.005 0.000 3.970 0.064 74.80 1.10 25.35 0.40 1.095800 3.06E-14 5.76E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.30 Boa Vista, PB

3208-02C BV03.1 1.572 0.007 0.012 0.000 0.015 0.014 0.001 0.000 1.280 0.022 81.50 1.40 8.21 0.14 0.950700 2.65E-14 1.69E-14 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.40 Boa Vista, PB

3208-02D BV03.1 1.079 0.004 0.012 0.000 0.032 0.010 0.000 0.000 0.955 0.015 88.60 1.40 6.13 0.10 0.802000 2.24E-14 2.07E-14 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.44 Boa Vista, PB

3208-02E BV03.1 1.011 0.004 0.012 0.000 0.011 0.010 0.000 0.000 0.957 0.016 94.80 1.60 6.15 0.10 0.665500 1.86E-14 1.84E-14 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.49 Boa Vista, PB

3208-02F BV03.1 1.214 0.006 0.012 0.000 0.038 0.022 0.000 0.000 1.179 0.029 97.20 2.40 7.57 0.19 0.417800 1.17E-14 9.60E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.54 Boa Vista, PB

3208-02G BV03.1 1.853 0.013 0.011 0.000 -0.012 0.072 0.000 0.000 1.770 0.094 95.50 5.10 11.35 0.60 0.181540 5.07E-15 2.73E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.59 Boa Vista, PB

3208-02H BV03.1 5.002 0.053 0.012 0.001 -0.190 0.280 -0.002 0.001 5.420 0.380 108.50 7.50 34.60 2.40 0.129360 3.61E-15 7.22E-16 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.69 Boa Vista, PB

3208-02I BV03.1 16.500 0.150 0.012 0.001 -0.320 0.300 -0.002 0.001 16.990 0.430 103.00 2.50 106.10 2.60 0.407400 1.12E-14 6.82E-16 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 1.48 Boa Vista, PB

3208-02J BV03.1 44.300 1.000 0.016 0.004 -7.500 1.400 -0.010 0.006 46.300 2.100 105.10 4.20 275.00 12.00 0.229900 6.42E-15 1.45E-16 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 2.47 Boa Vista, PB

3208-03A BV03.1 15.136 0.059 0.017 0.000 0.016 0.040 0.027 0.000 7.260 0.150 47.95 0.90 46.08 0.95 2.762200 7.71E-14 5.09E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.20 Boa Vista, PB

3208-03B BV03.1 3.652 0.015 0.013 0.000 0.057 0.018 0.003 0.000 2.627 0.037 71.96 0.93 16.82 0.23 1.495200 4.17E-14 1.14E-14 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.30 Boa Vista, PB

3208-03C BV03.1 0.762 0.003 0.012 0.000 0.020 0.009 0.001 0.000 0.571 0.015 75.10 2.00 3.67 0.10 0.687000 1.92E-14 2.52E-14 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.40 Boa Vista, PB

3208-03D BV03.1 0.584 0.002 0.012 0.000 0.037 0.007 0.000 0.000 0.457 0.012 78.40 2.00 2.94 0.08 0.662000 1.85E-14 3.16E-14 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.45 Boa Vista, PB
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

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Run ID# Amostra Ar/39Ar 1s ±
38
Ar/39Ar 1s ± 37
Ar/39Ar 1s ±
36
Ar/39Ar 1s ±
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Ar*/39Ar 1s ± % 40Ar* 1s ± Age 1s ±
40
Ar 40
Ar 39
Ar 40
Ar/36Ar ± J 1s ± Laser localidade

(Ma) (Ma) (nA) (moles) (moles) Discr. (W)

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3208-03J BV03.1 9.760 0.530 0.004 0.009 0.200 3.900 0.035 0.016 -0.700 4.600 -7.00 47.00 -4.00 30.00 0.019300 5.39E-16 5.52E-17 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 2.46 Boa Vista, PB

3211-01A CAR0402 6.867 0.046 0.017 0.001 1.850 0.170 0.017 0.001 2.020 0.270 29.30 3.90 12.90 1.70 0.360800 1.01E-14 1.47E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.20 Carnaúba, RN

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3211-01C CAR0402 2.335 0.011 0.012 0.000 0.004 0.031 0.002 0.000 1.765 0.043 75.60 1.80 11.31 0.28 0.648700 1.81E-14 7.75E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.40 Carnaúba, RN

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3211-01E CAR0402 2.182 0.007 0.012 0.000 0.023 0.009 0.001 0.000 1.749 0.018 80.19 0.79 11.21 0.12 1.897200 5.29E-14 2.43E-14 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.59 Carnaúba, RN

3211-01F CAR0402 2.329 0.010 0.013 0.000 0.014 0.034 0.002 0.000 1.874 0.047 80.50 2.00 12.01 0.30 0.569500 1.62E-14 6.95E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.99 Carnaúba, RN

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3211-02C CAR0402 4.680 0.054 0.011 0.001 -0.550 0.350 0.005 0.002 3.160 0.440 67.50 9.40 20.20 2.80 0.119420 3.33E-15 7.12E-16 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.40 Carnaúba, RN

3211-02D CAR0402 2.989 0.026 0.012 0.001 0.240 0.120 0.004 0.001 1.920 0.210 64.20 7.10 12.30 1.30 0.167900 4.68E-15 1.57E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.50 Carnaúba, RN

3211-02E CAR0402 2.044 0.019 0.012 0.000 -0.140 0.110 0.001 0.001 1.650 0.160 80.90 7.80 10.60 1.00 0.136000 3.80E-15 1.86E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.59 Carnaúba, RN

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3211-03A CAR0402 9.337 0.099 0.016 0.001 1.250 0.420 0.024 0.002 2.270 0.580 24.30 6.20 14.50 3.70 0.195000 5.44E-15 5.83E-16 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.20 Carnaúba, RN

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3211-02H CAR0402 8.730 0.240 0.010 0.003 -1.800 1.300 0.028 0.006 0.200 1.700 2.00 20.00 1.00 11.00 0.053580 1.50E-15 1.71E-16 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 2.96 Carnaúba, RN

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3212-01B CAR0404 47.620 0.290 0.042 0.001 0.500 0.150 0.162 0.002 -0.090 0.730 -0.20 1.40 -0.60 4.70 2.666500 7.44E-14 1.56E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.30 Carnaúba, RN

3212-01C CAR0404 16.555 0.078 0.023 0.000 0.243 0.048 0.056 0.001 -0.010 0.270 -0.10 1.50 -0.10 1.70 2.899100 8.09E-14 4.89E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.40 Carnaúba, RN

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A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

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Run ID# Amostra Ar/39Ar 1s ±
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Ar*/39Ar 1s ± % 40Ar* 1s ± Age 1s ±
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Ar 40
Ar 39
Ar 40
Ar/36Ar ± J 1s ± Laser localidade

(Ma) (Ma) (nA) (moles) (moles) Discr. (W)

3212-01F CAR0404 3.965 0.017 0.015 0.000 0.359 0.014 0.013 0.000 0.285 0.071 7.20 1.70 1.83 0.46 1.999000 5.58E-14 1.41E-14 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.99 Carnaúba, RN

3212-01G CAR0404 6.257 0.078 0.017 0.001 -0.240 0.350 0.016 0.002 1.640 0.580 26.20 9.20 10.50 3.70 0.125930 3.51E-15 5.62E-16 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 2.46 Carnaúba, RN

3212-02A CAR0404 134.500 1.000 0.099 0.002 0.240 0.160 0.450 0.005 1.400 1.500 1.02 0.91 8.80 9.80 7.947000 2.22E-13 1.65E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.20 Carnaúba, RN

3212-02B CAR0404 63.460 0.310 0.052 0.001 0.145 0.099 0.212 0.002 0.830 0.740 1.31 0.95 5.30 4.70 5.712700 1.59E-13 2.51E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.29 Carnaúba, RN

3212-02C CAR0404 34.630 0.170 0.032 0.001 0.142 0.071 0.115 0.001 0.520 0.450 1.50 1.10 3.40 2.90 4.382000 1.22E-13 3.53E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.40 Carnaúba, RN

3212-02D CAR0404 21.050 0.120 0.024 0.000 0.076 0.072 0.069 0.001 0.650 0.350 3.10 1.50 4.20 2.30 2.391400 6.67E-14 3.17E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.50 Carnaúba, RN

3212-02E CAR0404 8.771 0.040 0.018 0.000 0.081 0.024 0.027 0.000 0.700 0.130 8.00 1.40 4.49 0.85 2.908800 8.12E-14 9.25E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.59 Carnaúba, RN

3212-02F CAR0404 0.723 0.002 0.012 0.000 0.024 0.001 0.002 0.000 0.181 0.008 25.00 0.94 1.16 0.05 4.608500 1.28E-13 1.77E-13 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.99 Carnaúba, RN

3212-02G CAR0404 0.432 0.002 0.012 0.000 0.017 0.004 0.001 0.000 0.246 0.009 57.00 2.20 1.58 0.06 0.873400 2.44E-14 5.64E-14 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 2.46 Carnaúba, RN

3214-01A CAR0406 39.000 29.000 -0.080 0.140 82.000 86.000 0.170 0.280 -6.000 77.000 -20.00 190.00 -40.00 510.00 0.005480 1.80E-16 4.66E-18 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.20 Carnaúba, RN

3214-01B CAR0406 90.000 24.000 -0.169 0.072 52.000 27.000 -0.178 0.098 152.000 50.000 163.00 28.00 780.00 210.00 0.031780 8.87E-16 9.90E-18 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.50 Carnaúba, RN

3214-01C CAR0406 208.000 76.000 -0.050 0.069 75.000 41.000 -0.030 0.130 234.000 98.000 107.00 18.00 1090.00 340.00 0.052380 1.46E-15 7.02E-18 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.79 Carnaúba, RN

3214-01D CAR0406 290.000 100.000 -0.076 0.074 110.000 49.000 0.680 0.270 105.000 58.000 34.00 13.00 570.00 270.00 0.077050 2.15E-15 7.45E-18 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 1.08 Carnaúba, RN

3214-01E CAR0406 760.000 730.000 -0.040 0.190 -30.000 100.000 1.900 1.900 180.000 210.000 24.00 15.00 910.00 810.00 0.069620 1.94E-15 2.55E-18 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 1.48 Carnaúba, RN

3214-01F CAR0406 750.000 200.000 0.264 0.091 -24.000 25.000 2.180 0.600 105.000 46.000 14.20 5.00 580.00 220.00 0.245500 6.85E-15 9.10E-18 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 1.98 Carnaúba, RN

3214-01G CAR0406 -5000.000 8900.000 -2.700 4.900 30.000 200.000 -17.000 30.000 -80.000 290.000 1.50 4.90 -600.00 2600.00 0.248500 6.93E-15 -1.38E-18 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 2.47 Carnaúba, RN

3215-01A CAR0411 983.000 20.000 0.637 0.013 1.630 0.160 3.397 0.069 -21.000 8.000 -2.14 0.43 -141.00 56.00 59.586000 1.66E-12 1.69E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.20 Carnaúba, RN

3215-01B CAR0411 281.300 1.900 0.188 0.002 0.585 0.050 0.952 0.007 -0.100 2.300 -0.03 0.42 -1.00 14.00 48.276000 1.35E-12 4.79E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.30 Carnaúba, RN

3215-01C CAR0411 181.900 1.000 0.124 0.001 0.503 0.033 0.610 0.004 1.700 1.500 0.95 0.43 11.10 9.30 47.735000 1.33E-12 7.33E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.40 Carnaúba, RN

3215-01D CAR0411 74.240 0.300 0.056 0.000 0.191 0.023 0.237 0.002 4.220 0.640 5.68 0.55 26.90 4.00 27.574000 7.70E-13 1.04E-14 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.50 Carnaúba, RN

3215-01E CAR0411 33.740 0.110 0.030 0.000 0.129 0.011 0.101 0.001 3.950 0.260 11.69 0.44 25.20 1.60 25.150000 7.02E-13 2.08E-14 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.59 Carnaúba, RN

3215-01F CAR0411 20.283 0.057 0.018 0.000 0.370 0.004 0.034 0.000 10.240 0.100 50.49 0.24 64.71 0.63 63.586000 1.77E-12 8.75E-14 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.99 Carnaúba, RN

3215-01G CAR0411 92.630 0.620 0.042 0.001 3.231 0.091 0.146 0.002 49.970 0.740 53.82 0.60 295.80 4.00 9.914000 2.77E-13 2.99E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 2.46 Carnaúba, RN

3216-01A CN0408 90.200 0.720 0.069 0.001 0.270 0.200 0.298 0.004 2.200 1.300 2.50 1.20 14.40 8.10 3.965000 1.11E-13 1.23E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.20 Currais Novos, RN

3216-01B CN0408 29.940 0.250 0.031 0.001 0.350 0.190 0.094 0.002 2.200 0.590 7.30 1.90 14.10 3.80 1.352200 3.74E-14 1.25E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.30 Currais Novos, RN

3216-01C CN0408 7.864 0.052 0.017 0.001 0.150 0.100 0.024 0.001 0.860 0.260 10.90 3.20 5.50 1.60 0.596200 1.66E-14 2.12E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.40 Currais Novos, RN

3216-01D CN0408 5.199 0.025 0.015 0.000 0.286 0.057 0.016 0.001 0.480 0.150 9.20 2.80 3.07 0.97 0.803400 2.24E-14 4.31E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.50 Currais Novos, RN

3216-01E CN0408 3.523 0.016 0.014 0.000 0.211 0.040 0.011 0.000 0.344 0.098 9.80 2.70 2.21 0.63 0.751400 2.10E-14 5.95E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.59 Currais Novos, RN

3216-01F CN0408 2.632 0.012 0.013 0.000 0.204 0.032 0.008 0.000 0.257 0.068 9.80 2.50 1.65 0.44 0.737500 2.06E-14 7.82E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.99 Currais Novos, RN

3216-01G CN0408 11.960 0.260 0.017 0.003 0.750 1.000 0.032 0.005 2.600 1.400 21.00 12.00 16.30 9.10 0.100660 2.81E-15 2.35E-16 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 2.47 Currais Novos, RN

3217-01A CN0416 25.990 0.100 0.027 0.001 -0.050 0.060 0.087 0.001 0.270 0.350 1.00 1.10 1.70 2.20 3.683300 1.03E-13 3.95E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.20 Currais Novos, RN

3217-01B CN0416 3.323 0.015 0.014 0.000 0.033 0.036 0.011 0.000 0.126 0.089 3.80 2.60 0.81 0.57 0.886600 2.47E-14 7.44E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.30 Currais Novos, RN

3217-01C CN0416 0.901 0.004 0.012 0.000 0.019 0.009 0.002 0.000 0.286 0.019 31.70 2.10 1.84 0.12 0.900700 2.51E-14 2.79E-14 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.40 Currais Novos, RN

3217-01D CN0416 0.608 0.003 0.012 0.000 0.031 0.008 0.001 0.000 0.270 0.014 44.50 2.30 1.74 0.09 0.702500 1.96E-14 3.22E-14 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.49 Currais Novos, RN
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

40
Run ID# Amostra Ar/39Ar 1s ±
38
Ar/39Ar 1s ± 37
Ar/39Ar 1s ±
36
Ar/39Ar 1s ±
40
Ar*/39Ar 1s ± % 40Ar* 1s ± Age 1s ±
40
Ar 40
Ar 39
Ar 40
Ar/36Ar ± J 1s ± Laser localidade

(Ma) (Ma) (nA) (moles) (moles) Discr. (W)

3217-01E CN0416 0.531 0.005 0.012 0.000 -0.025 0.042 0.001 0.000 0.229 0.048 43.20 9.00 1.47 0.31 0.115980 3.24E-15 6.09E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.59 Currais Novos, RN

3217-01F CN0416 0.618 0.012 0.012 0.001 -0.020 0.150 0.002 0.001 0.020 0.190 4.00 30.00 0.20 1.20 0.034480 9.62E-16 1.56E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.99 Currais Novos, RN

3217-01G CN0416 1.046 0.042 0.012 0.001 1.040 0.580 0.007 0.002 -1.020 0.600 -97.00 58.00 -6.60 3.90 0.016640 4.64E-16 4.44E-16 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 2.46 Currais Novos, RN

3218-01A CVB0410 6600.000 3400.000 4.100 2.200 122.000 74.000 23.000 12.000 -90.000 150.000 -1.30 1.90 -700.00 1500.00 1.627100 4.54E-14 6.92E-18 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.20 Cubati, PB

3218-01C CVB0410 -2400.000 1100.000 -1.360 0.600 -61.000 37.000 -8.300 3.700 50.000 69.000 -2.20 2.80 290.00 380.00 0.823000 2.30E-14 -9.55E-18 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.40 Cubati, PB

3218-01D CVB0410 28000.000 98000.000 16.000 57.000 -130.000 510.000 90.000 340.000 -120.000 680.000 -0.50 2.10 -1000.00 7500.00 1.117900 3.12E-14 1.13E-18 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.59 Cubati, PB

3218-01E CVB0410 5200.000 1100.000 3.290 0.670 20.300 7.000 17.500 3.600 69.000 65.000 1.29 0.98 390.00 340.00 7.646000 2.13E-13 4.08E-17 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 1.48 Cubati, PB

3218-01F CVB0410 2420.000 160.000 1.540 0.100 6.200 2.600 8.300 0.550 -32.000 23.000 -1.31 0.65 -220.00 170.00 8.502000 2.37E-13 9.80E-17 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 2.46 Cubati, PB

3216-02A CN0408 79.110 0.460 0.062 0.001 0.460 0.130 0.271 0.003 -0.840 0.960 -1.10 1.00 -5.40 6.20 5.419000 1.51E-13 1.91E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.20 Currais Novos, RN

3216-02B CN0408 11.420 0.061 0.020 0.001 0.260 0.110 0.034 0.001 1.450 0.290 12.70 2.50 9.30 1.90 0.845400 2.36E-14 2.07E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.30 Currais Novos, RN

3216-02C CN0408 5.047 0.023 0.015 0.000 0.355 0.051 0.017 0.000 0.030 0.150 0.70 2.80 0.22 0.94 0.812100 2.27E-14 4.49E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.40 Currais Novos, RN

3216-02D CN0408 3.505 0.016 0.014 0.000 0.276 0.034 0.011 0.000 0.188 0.097 5.40 2.70 1.21 0.62 0.878600 2.45E-14 7.00E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.50 Currais Novos, RN

3216-02E CN0408 2.955 0.014 0.014 0.000 0.279 0.042 0.008 0.000 0.540 0.100 18.10 3.40 3.44 0.66 0.597200 1.67E-14 5.64E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.59 Currais Novos, RN

3216-02F CN0408 7.758 0.056 0.013 0.001 0.090 0.150 0.005 0.001 6.240 0.190 80.50 2.40 39.70 1.20 0.464900 1.30E-14 1.67E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.99 Currais Novos, RN

3216-02G CN0408 35.300 1.000 0.025 0.005 -4.100 2.200 0.054 0.009 19.000 2.800 54.00 7.70 118.00 17.00 0.148140 4.13E-15 1.17E-16 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 2.47 Currais Novos, RN

3217-02A CN0416 12.267 0.053 0.020 0.000 -0.098 0.051 0.040 0.001 0.310 0.190 2.50 1.40 2.00 1.20 2.052900 5.73E-14 4.67E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.20 Currais Novos, RN

3217-02B CN0416 2.325 0.010 0.013 0.000 0.007 0.029 0.007 0.000 0.389 0.060 16.70 2.50 2.50 0.39 0.686400 1.92E-14 8.24E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.30 Currais Novos, RN

3217-02C CN0416 0.725 0.003 0.012 0.000 0.027 0.013 0.001 0.000 0.317 0.022 43.80 3.00 2.04 0.14 0.462700 1.29E-14 1.78E-14 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.40 Currais Novos, RN

3217-02D CN0416 0.572 0.002 0.011 0.000 0.030 0.006 0.001 0.000 0.267 0.016 46.70 2.70 1.72 0.10 0.748200 2.09E-14 3.65E-14 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.50 Currais Novos, RN

3217-02E CN0416 0.528 0.002 0.012 0.000 0.013 0.008 0.001 0.000 0.258 0.015 48.90 2.80 1.66 0.10 0.598700 1.67E-14 3.16E-14 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.59 Currais Novos, RN

3217-02F CN0416 0.507 0.002 0.012 0.000 0.023 0.005 0.001 0.000 0.253 0.010 50.00 1.90 1.63 0.07 0.975100 2.72E-14 5.37E-14 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.99 Currais Novos, RN

3217-02G CN0416 0.726 0.010 0.012 0.000 -0.094 0.099 0.003 0.000 -0.220 0.120 -31.00 17.00 -1.42 0.78 0.067570 1.89E-15 2.60E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 2.46 Currais Novos, RN

3215-02A CAR0411 790.000 12.000 0.511 0.008 0.510 0.100 2.729 0.044 -16.800 7.100 -2.12 0.57 -111.00 48.00 68.122000 1.90E-12 2.41E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.20 Carnaúba, RN

3215-02B CAR0411 52.670 0.220 0.044 0.000 0.509 0.043 0.180 0.001 -0.350 0.520 -0.67 0.70 -2.30 3.30 12.786000 3.57E-13 6.78E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.30 Carnaúba, RN

3215-02C CAR0411 10.994 0.048 0.018 0.000 0.396 0.027 0.034 0.000 0.840 0.150 7.60 1.20 5.37 0.95 3.632000 1.01E-13 9.22E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.40 Carnaúba, RN

3215-02D CAR0411 3.732 0.014 0.014 0.000 0.313 0.009 0.011 0.000 0.476 0.054 12.80 1.30 3.06 0.34 3.773000 1.05E-13 2.82E-14 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.50 Carnaúba, RN

3215-02E CAR0411 2.980 0.010 0.013 0.000 0.421 0.010 0.009 0.000 0.377 0.038 12.60 1.10 2.42 0.25 3.797000 1.06E-13 3.56E-14 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.59 Carnaúba, RN

3215-02F CAR0411 2.762 0.010 0.013 0.000 0.640 0.008 0.006 0.000 0.898 0.027 32.52 0.84 5.77 0.18 6.182000 1.73E-13 6.25E-14 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.99 Carnaúba, RN

3215-02G CAR0411 19.800 0.110 0.017 0.000 6.520 0.150 0.007 0.001 18.310 0.210 92.06 0.95 114.10 1.30 1.813000 5.06E-14 2.56E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 2.47 Carnaúba, RN

3212-03A CAR0404 173.400 2.700 0.117 0.003 0.290 0.440 0.573 0.012 4.200 2.500 2.40 1.30 27.00 16.00 3.031200 8.46E-14 4.88E-16 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.20 Carnaúba, RN

3212-03B CAR0404 97.900 0.740 0.073 0.001 -0.010 0.160 0.326 0.005 1.500 1.500 1.50 1.30 9.40 9.30 4.953200 1.38E-13 1.41E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.30 Carnaúba, RN

3212-03C CAR0404 67.070 0.420 0.055 0.001 -0.100 0.160 0.223 0.003 1.220 0.880 1.80 1.10 7.80 5.60 4.070700 1.14E-13 1.69E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.40 Carnaúba, RN

3212-03D CAR0404 52.560 0.290 0.043 0.001 -0.110 0.120 0.169 0.002 2.710 0.730 5.20 1.20 17.40 4.60 4.220000 1.18E-13 2.24E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.49 Carnaúba, RN

3212-03E CAR0404 44.330 0.250 0.040 0.001 -0.157 0.098 0.151 0.002 -0.190 0.660 -0.40 1.30 -1.20 4.30 4.322200 1.21E-13 2.72E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.59 Carnaúba, RN
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

40
Run ID# Amostra Ar/39Ar 1s ±
38
Ar/39Ar 1s ± 37
Ar/39Ar 1s ±
36
Ar/39Ar 1s ±
40
Ar*/39Ar 1s ± % 40Ar* 1s ± Age 1s ±
40
Ar 40
Ar 39
Ar 40
Ar/36Ar ± J 1s ± Laser localidade

(Ma) (Ma) (nA) (moles) (moles) Discr. (W)

3212-03F CAR0404 3.249 0.009 0.014 0.000 0.022 0.002 0.010 0.000 0.188 0.031 5.80 0.71 1.21 0.20 15.323000 4.28E-13 1.32E-13 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.99 Carnaúba, RN

3212-03G CAR0404 0.535 0.002 0.012 0.000 0.018 0.002 0.001 0.000 0.215 0.008 40.30 1.40 1.38 0.05 2.281300 6.37E-14 1.19E-13 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 2.47 Carnaúba, RN

3215-03A CAR0411 1481.000 35.000 0.937 0.023 0.900 0.290 5.090 0.120 -24.000 12.000 -1.64 0.45 -163.00 86.00 47.590000 1.33E-12 8.97E-16 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.20 Carnaúba, RN

3215-03B CAR0411 163.000 1.300 0.113 0.001 0.634 0.078 0.551 0.006 0.100 1.500 0.09 0.63 1.00 9.70 20.464000 5.71E-13 3.50E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.30 Carnaúba, RN

3215-03C CAR0411 32.150 0.160 0.029 0.000 0.453 0.039 0.092 0.001 5.060 0.310 15.72 0.76 32.20 2.00 7.257000 2.03E-13 6.30E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.40 Carnaúba, RN

3215-03D CAR0411 10.077 0.035 0.015 0.000 0.341 0.016 0.017 0.000 5.102 0.077 50.62 0.62 32.52 0.48 6.051600 1.69E-13 1.68E-14 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.50 Carnaúba, RN

3215-03E CAR0411 7.046 0.023 0.014 0.000 0.405 0.012 0.010 0.000 4.152 0.056 58.91 0.68 26.51 0.35 5.848700 1.63E-13 2.32E-14 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.59 Carnaúba, RN

3215-03F CAR0411 5.013 0.017 0.013 0.000 0.502 0.006 0.007 0.000 3.078 0.030 61.39 0.44 19.69 0.19 12.716000 3.55E-13 7.08E-14 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.99 Carnaúba, RN

3215-03G CAR0411 5.789 0.027 0.013 0.000 1.812 0.029 0.004 0.000 4.822 0.056 83.20 0.90 30.75 0.35 2.195100 6.13E-14 1.06E-14 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 2.46 Carnaúba, RN

3216-03A CN0408 57.060 0.330 0.049 0.001 0.050 0.130 0.196 0.002 -0.910 0.720 -1.60 1.10 -5.80 4.60 4.292200 1.20E-13 2.10E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.20 Currais Novos, RN

3216-03B CN0408 6.725 0.030 0.017 0.000 0.153 0.060 0.022 0.001 0.120 0.160 1.80 2.30 0.80 1.00 1.024000 2.86E-14 4.25E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.30 Currais Novos, RN

3216-03C CN0408 2.943 0.014 0.014 0.000 0.156 0.034 0.008 0.000 0.520 0.092 17.70 3.10 3.34 0.59 0.751100 2.10E-14 7.12E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.40 Currais Novos, RN

3216-03D CN0408 2.004 0.010 0.012 0.000 0.261 0.033 0.006 0.000 0.146 0.080 7.30 3.90 0.94 0.51 0.532000 1.48E-14 7.41E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.50 Currais Novos, RN

3216-03E CN0408 2.000 0.015 0.013 0.000 0.287 0.069 0.007 0.000 0.030 0.110 1.60 5.60 0.21 0.73 0.259100 7.23E-15 3.61E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.59 Currais Novos, RN

3216-03F CN0408 1.575 0.015 0.013 0.000 0.230 0.100 0.005 0.000 0.040 0.140 2.70 9.00 0.27 0.91 0.147700 4.12E-15 2.62E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.99 Currais Novos, RN

3216-03G CN0408 6.800 0.180 0.013 0.003 -3.300 1.000 0.013 0.005 2.600 1.400 39.00 21.00 16.90 9.10 0.061580 1.72E-15 2.53E-16 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 2.47 Currais Novos, RN

3217-03A CN0416 15.255 0.069 0.022 0.000 -0.233 0.069 0.050 0.001 0.480 0.270 3.10 1.60 3.10 1.70 2.041900 5.70E-14 3.74E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.20 Currais Novos, RN

3217-03B CN0416 1.325 0.012 0.011 0.000 -0.224 0.075 0.003 0.000 0.460 0.110 34.80 8.20 2.96 0.70 0.161100 4.50E-15 3.39E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.30 Currais Novos, RN

3217-03C CN0416 0.508 0.004 0.012 0.000 -0.055 0.024 0.000 0.000 0.420 0.035 82.80 6.90 2.70 0.23 0.196700 5.49E-15 1.08E-14 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.40 Currais Novos, RN

3217-03D CN0416 0.417 0.002 0.011 0.000 0.011 0.008 0.000 0.000 0.280 0.012 67.30 2.80 1.80 0.08 0.480700 1.34E-14 3.22E-14 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.49 Currais Novos, RN

3217-03E CN0416 0.311 0.003 0.012 0.000 0.020 0.018 0.000 0.000 0.278 0.025 89.50 7.90 1.78 0.16 0.145700 4.07E-15 1.31E-14 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.59 Currais Novos, RN

3217-03F CN0416 0.376 0.007 0.011 0.000 -0.041 0.079 0.001 0.000 0.208 0.092 55.00 24.00 1.34 0.59 0.042990 1.20E-15 3.19E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.99 Currais Novos, RN

3217-03G CN0416 1.394 0.034 0.014 0.001 -0.750 0.350 0.005 0.002 -0.090 0.450 -6.00 33.00 -0.60 2.90 0.034850 9.72E-16 6.98E-16 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 2.46 Currais Novos, RN

3214-02A CAR0406 460.100 6.200 0.295 0.005 0.890 0.390 1.518 0.024 11.700 4.700 2.55 0.77 74.00 29.00 11.364000 3.17E-13 6.89E-16 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.20 Carnaúba, RN

3214-02B CAR0406 144.970 0.910 0.102 0.001 0.137 0.063 0.490 0.005 0.300 1.400 0.23 0.70 2.10 9.10 20.450000 5.71E-13 3.94E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.29 Carnaúba, RN

3214-02C CAR0406 48.810 0.230 0.042 0.001 0.153 0.068 0.165 0.002 0.200 0.530 0.41 0.85 1.30 3.40 6.776000 1.89E-13 3.87E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.40 Carnaúba, RN

3214-02D CAR0406 20.350 0.110 0.024 0.000 -0.007 0.043 0.065 0.001 1.030 0.260 5.10 1.10 6.60 1.70 4.237000 1.18E-13 5.81E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.50 Carnaúba, RN

3214-02E CAR0406 4.757 0.019 0.014 0.000 0.015 0.010 0.014 0.000 0.494 0.060 10.40 1.10 3.18 0.39 4.230000 1.18E-13 2.48E-14 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.59 Carnaúba, RN

3214-02F CAR0406 1.040 0.003 0.012 0.000 0.020 0.002 0.003 0.000 0.217 0.012 20.87 1.00 1.40 0.08 5.494900 1.53E-13 1.47E-13 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.99 Carnaúba, RN

3214-02G CAR0406 0.583 0.002 0.012 0.000 0.015 0.003 0.001 0.000 0.234 0.010 40.20 1.60 1.51 0.06 1.739900 4.85E-14 8.32E-14 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 2.46 Carnaúba, RN

3214-03A CAR0406 121.400 1.500 0.087 0.002 0.050 0.370 0.398 0.007 3.700 1.700 3.10 1.20 24.00 11.00 3.072100 8.57E-14 7.06E-16 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.20 Carnaúba, RN

3214-03B CAR0406 76.330 0.480 0.059 0.001 -0.110 0.110 0.254 0.003 1.270 0.840 1.66 0.88 8.10 5.40 6.595000 1.84E-13 2.41E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.30 Carnaúba, RN

3214-03C CAR0406 43.340 0.220 0.041 0.001 0.039 0.074 0.147 0.002 -0.090 0.550 -0.20 1.10 -0.60 3.50 5.176000 1.44E-13 3.33E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.40 Carnaúba, RN

3214-03D CAR0406 14.371 0.065 0.021 0.000 0.023 0.032 0.047 0.001 0.410 0.200 2.90 1.20 2.70 1.30 3.810500 1.06E-13 7.40E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.50 Carnaúba, RN
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

40
Run ID# Amostra Ar/39Ar 1s ±
38
Ar/39Ar 1s ± 37
Ar/39Ar 1s ±
36
Ar/39Ar 1s ±
40
Ar*/39Ar 1s ± % 40Ar* 1s ± Age 1s ±
40
Ar 40
Ar 39
Ar 40
Ar/36Ar ± J 1s ± Laser localidade

(Ma) (Ma) (nA) (moles) (moles) Discr. (W)

3214-03E CAR0406 4.855 0.023 0.015 0.000 0.070 0.034 0.015 0.000 0.457 0.095 9.40 1.80 2.94 0.61 1.401400 3.91E-14 8.05E-15 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.59 Carnaúba, RN

3214-03F CAR0406 0.679 0.002 0.012 0.000 0.017 0.003 0.002 0.000 0.175 0.010 25.80 1.40 1.13 0.07 2.354900 6.57E-14 9.68E-14 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.99 Carnaúba, RN

3214-03G CAR0406 0.495 0.002 0.012 0.000 0.021 0.003 0.001 0.000 0.226 0.007 45.60 1.30 1.45 0.05 2.012900 5.62E-14 1.13E-13 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 2.46 Carnaúba, RN

3218-02A CVB0410 3690.000 390.000 2.390 0.260 5.800 4.800 12.100 1.300 106.000 40.000 2.85 0.79 580.00 190.00 8.429000 2.35E-13 6.37E-17 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.20 Cubati, PB

3218-02B CVB0410 3210.000 290.000 2.080 0.190 6.700 2.800 10.760 0.970 29.000 31.000 0.91 0.69 180.00 180.00 11.897000 3.32E-13 1.03E-16 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.40 Cubati, PB

3218-02C CVB0410 1176.000 46.000 0.764 0.031 0.500 1.400 3.870 0.150 33.000 12.000 2.77 0.78 198.00 70.00 8.977000 2.51E-13 2.13E-16 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.59 Cubati, PB

3218-02D CVB0410 1088.000 33.000 0.707 0.023 2.150 0.760 3.570 0.110 34.000 11.000 3.12 0.70 207.00 61.00 15.173000 4.23E-13 3.89E-16 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.99 Cubati, PB

3218-02E CVB0410 5290.000 600.000 3.250 0.370 1.600 3.700 17.900 2.100 -12.000 57.000 -0.22 0.84 -80.00 380.00 14.368000 4.01E-13 7.58E-17 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 2.47 Cubati, PB

3218-03A CVB0410 2820.000 290.000 1.720 0.180 7.500 4.300 9.590 0.990 -9.000 33.000 -0.32 0.95 -60.00 220.00 6.086000 1.70E-13 6.02E-17 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.20 Cubati, PB

3218-03B CVB0410 591.000 18.000 0.371 0.012 3.540 0.960 1.948 0.061 15.300 6.900 2.58 0.95 96.00 42.00 6.097000 1.70E-13 2.88E-16 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.40 Cubati, PB

3218-03C CVB0410 1414.000 80.000 0.855 0.051 -4.400 2.100 4.610 0.270 52.000 18.000 3.70 1.10 310.00 100.00 5.710000 1.59E-13 1.13E-16 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.59 Cubati, PB

3218-03D CVB0410 14200.000 7200.000 9.300 4.700 -29.000 25.000 48.000 25.000 -100.000 170.000 -0.70 0.96 -800.00 1700.00 6.590100 1.84E-13 1.30E-17 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 0.99 Cubati, PB

3218-03E CVB0410 6500.000 1300.000 4.050 0.830 -21.800 9.200 22.200 4.600 -36.000 70.000 -0.57 0.85 -250.00 520.00 7.899000 2.20E-13 3.38E-17 0.9983 0.0017 0.003565 0.000044 2.46 Cubati, PB

3979-01A Garca-04-01 9.200 2.300 0.026 0.037 -5.300 1.900 0.057 0.067 -8.000 20.000 -90.00 210.00 -50.00 130.00 0.002560 7.00E-17 7.61E-18 1.0037 0.0038 0.003608 0.000020 0.10 Touros, RN

3979-01B Garca-04-01 12.780 0.140 0.016 0.001 0.041 0.023 0.025 0.002 5.460 0.560 42.80 4.30 35.20 3.60 0.201170 5.49E-15 4.30E-16 1.0037 0.0038 0.003608 0.000020 0.20 Touros, RN

3979-01C Garca-04-01 13.476 0.098 0.016 0.001 0.030 0.009 0.017 0.001 8.350 0.290 62.00 1.90 53.50 1.80 0.562000 1.53E-14 1.14E-15 1.0037 0.0038 0.003608 0.000020 0.30 Touros, RN

3979-01D Garca-04-01 16.220 0.130 0.014 0.001 0.025 0.010 0.013 0.001 12.450 0.270 76.80 1.40 79.30 1.70 0.635700 1.74E-14 1.07E-15 1.0037 0.0038 0.003608 0.000020 0.35 Touros, RN

3979-01E Garca-04-01 14.930 0.140 0.015 0.001 0.043 0.012 0.010 0.001 12.080 0.330 80.90 2.10 77.00 2.10 0.446500 1.22E-14 8.17E-16 1.0037 0.0038 0.003608 0.000020 0.40 Touros, RN

3979-01F Garca-04-01 6.564 0.049 0.013 0.000 0.012 0.009 0.005 0.001 5.120 0.170 78.00 2.40 33.00 1.10 0.345200 9.43E-15 1.44E-15 1.0037 0.0038 0.003608 0.000020 0.44 Touros, RN

3979-01G Garca-04-01 4.266 0.023 0.012 0.000 0.013 0.003 0.006 0.000 2.528 0.084 59.30 1.80 16.38 0.54 0.582300 1.59E-14 3.73E-15 1.0037 0.0038 0.003608 0.000020 0.50 Touros, RN

3979-01H Garca-04-01 3.263 0.018 0.011 0.000 0.012 0.001 0.004 0.000 2.087 0.055 64.00 1.50 13.53 0.35 0.950700 2.60E-14 7.95E-15 1.0037 0.0038 0.003608 0.000020 0.54 Touros, RN

3979-01I Garca-04-01 2.839 0.016 0.011 0.000 0.014 0.001 0.003 0.000 1.979 0.039 69.70 1.10 12.84 0.25 1.032100 2.82E-14 9.93E-15 1.0037 0.0038 0.003608 0.000020 0.59 Touros, RN

3979-01J Garca-04-01 3.429 0.016 0.012 0.000 0.016 0.001 0.004 0.000 2.140 0.046 62.40 1.10 13.87 0.30 1.569000 4.28E-14 1.25E-14 1.0037 0.0038 0.003608 0.000020 0.79 Touros, RN

3979-01K Garca-04-01 6.840 0.190 0.013 0.003 0.099 0.082 0.008 0.005 4.400 1.500 64.00 22.00 28.40 9.60 0.031690 8.65E-16 1.27E-16 1.0037 0.0038 0.003608 0.000020 0.99 Touros, RN

3979-01L Garca-04-01 5.000 0.450 0.000 0.009 0.810 0.320 0.072 0.016 -16.400 4.900 -327.00 99.00 -110.00 34.00 0.006760 1.85E-16 3.70E-17 1.0037 0.0038 0.003608 0.000020 1.98 Touros, RN

3979-02A Garca-04-01 37.710 0.250 0.018 0.000 0.046 0.006 0.034 0.001 27.630 0.400 73.28 0.76 171.40 2.40 2.932500 8.01E-14 2.12E-15 1.0037 0.0038 0.003608 0.000020 0.10 Touros, RN

3979-02B Garca-04-01 57.790 0.450 0.011 0.001 0.021 0.011 0.006 0.001 56.130 0.500 97.12 0.44 332.70 2.70 2.347400 6.41E-14 1.11E-15 1.0037 0.0038 0.003608 0.000020 0.20 Touros, RN

3979-02C Garca-04-01 20.750 0.110 0.012 0.000 0.045 0.005 0.005 0.000 19.220 0.160 92.64 0.56 120.96 0.98 1.911600 5.22E-14 2.52E-15 1.0037 0.0038 0.003608 0.000020 0.30 Touros, RN

3979-02D Garca-04-01 5.052 0.026 0.012 0.000 0.037 0.003 0.003 0.000 4.034 0.068 79.90 1.20 26.07 0.44 0.876400 2.39E-14 4.74E-15 1.0037 0.0038 0.003608 0.000020 0.35 Touros, RN

3979-02E Garca-04-01 2.444 0.013 0.011 0.000 0.039 0.002 0.002 0.000 1.915 0.036 78.40 1.30 12.42 0.23 0.641000 1.75E-14 7.16E-15 1.0037 0.0038 0.003608 0.000020 0.40 Touros, RN

3979-02F Garca-04-01 2.664 0.015 0.012 0.000 0.035 0.003 0.001 0.000 2.291 0.046 86.00 1.60 14.85 0.29 0.522400 1.43E-14 5.35E-15 1.0037 0.0038 0.003608 0.000020 0.44 Touros, RN

3979-02G Garca-04-01 4.345 0.028 0.011 0.000 0.048 0.006 0.000 0.000 4.213 0.095 97.00 2.10 27.22 0.61 0.358700 9.80E-15 2.25E-15 1.0037 0.0038 0.003608 0.000020 0.50 Touros, RN

3979-02H Garca-04-01 6.253 0.071 0.010 0.001 0.060 0.021 -0.001 0.001 6.550 0.340 104.70 5.40 42.10 2.20 0.116050 3.17E-15 5.07E-16 1.0037 0.0038 0.003608 0.000020 0.54 Touros, RN

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A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

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Run ID# Amostra Ar/39Ar 1s ±
38
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Ar/39Ar 1s ±
40
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40
Ar 40
Ar 39
Ar 40
Ar/36Ar ± J 1s ± Laser localidade

(Ma) (Ma) (nA) (moles) (moles) Discr. (W)

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Run ID# Amostra Ar/39Ar 1s ±
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Ar 39
Ar 40
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4430-03D JUN0501-A 122.560 0.660 0.080 0.002 0.180 0.150 0.431 0.004 -4.700 1.300 -3.84 0.85 -30.90 8.90 6.429400 2.96E-14 2.41E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.28 Junco, RN

4430-03E JUN0501-A 62.730 0.300 0.044 0.001 0.250 0.110 0.218 0.003 -1.570 0.850 -2.50 1.20 -10.20 5.50 4.933600 2.27E-14 3.62E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.33 Junco, RN

4430-03F JUN0501-A 34.410 0.150 0.030 0.001 0.076 0.084 0.122 0.001 -1.530 0.470 -4.40 1.20 -9.90 3.10 3.141000 1.44E-14 4.20E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.38 Junco, RN

4430-03G JUN0501-A 18.734 0.083 0.021 0.000 0.136 0.080 0.064 0.001 -0.150 0.290 -0.80 1.40 -1.00 1.90 1.876400 8.62E-15 4.60E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.43 Junco, RN

4430-03H JUN0501-A 9.707 0.039 0.017 0.000 0.040 0.069 0.032 0.001 0.400 0.220 4.10 2.10 2.60 1.40 1.111200 5.11E-15 5.26E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.47 Junco, RN

4430-03I JUN0501-A 5.251 0.019 0.014 0.000 0.025 0.044 0.018 0.000 0.010 0.140 0.20 2.50 0.07 0.89 0.874700 4.02E-15 7.66E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.58 Junco, RN

4430-03J JUN0501-A 2.516 0.010 0.012 0.000 0.038 0.019 0.008 0.000 0.115 0.065 4.60 2.50 0.75 0.42 0.924200 4.25E-15 1.69E-15 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.78 Junco, RN

4430-03K JUN0501-A 0.677 0.002 0.011 0.000 0.015 0.001 0.002 0.000 0.214 0.006 31.65 0.70 1.39 0.04 4.984100 2.30E-14 3.40E-14 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 1.96 Junco, RN

4430-03L JUN0501-A 0.663 0.002 0.011 0.000 0.012 0.001 0.001 0.000 0.238 0.007 36.02 0.90 1.55 0.04 3.839200 1.76E-14 2.66E-14 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 2.47 Junco, RN

4430-03M JUN0501-A 0.914 0.004 0.011 0.000 0.039 0.010 0.002 0.000 0.215 0.030 23.50 3.20 1.39 0.19 0.683400 3.14E-15 3.44E-15 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 2.63 Junco, RN

4430-03N JUN0501-A 1.484 0.056 0.013 0.001 0.840 0.320 0.006 0.002 -0.330 0.710 -22.00 48.00 -2.10 4.60 0.033500 1.54E-16 1.04E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 2.62 Junco, RN

4431-01A JUN0501-B 330.400 2.100 0.206 0.002 0.084 0.099 1.144 0.008 -7.600 2.700 -2.31 0.43 -50.00 18.00 24.964000 1.15E-13 3.47E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.18 Junco, RN

4431-01B JUN0501-B 277.200 1.400 0.168 0.002 0.241 0.050 0.947 0.006 -2.500 2.100 -0.91 0.35 -17.00 14.00 42.082000 1.93E-13 6.98E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.28 Junco, RN

4431-01C JUN0501-B 151.690 0.720 0.097 0.001 0.241 0.053 0.518 0.003 -1.400 1.300 -0.93 0.47 -9.20 8.20 24.001000 1.10E-13 7.27E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.32 Junco, RN

4431-01D JUN0501-B 84.960 0.400 0.060 0.001 0.180 0.054 0.290 0.002 -0.770 0.780 -0.91 0.62 -5.00 5.10 15.208000 6.99E-14 8.23E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.38 Junco, RN

4431-01E JUN0501-B 46.420 0.180 0.036 0.000 0.149 0.040 0.159 0.001 -0.560 0.450 -1.20 0.70 -3.60 3.00 8.657000 3.98E-14 8.57E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.42 Junco, RN

4431-01F JUN0501-B 26.303 0.098 0.026 0.000 0.131 0.038 0.090 0.001 -0.170 0.300 -0.63 0.93 -1.10 2.00 5.184200 2.38E-14 9.06E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.48 Junco, RN

4431-01G JUN0501-B 12.991 0.042 0.019 0.000 0.061 0.024 0.044 0.000 -0.140 0.150 -1.04 0.94 -0.88 0.99 3.889300 1.79E-14 1.38E-15 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.58 Junco, RN

4431-01H JUN0501-B 5.084 0.015 0.013 0.000 0.090 0.010 0.016 0.000 0.254 0.067 5.00 1.10 1.65 0.43 4.005600 1.84E-14 3.62E-15 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.78 Junco, RN

4431-01I JUN0501-B 3.326 0.008 0.012 0.000 0.061 0.004 0.011 0.000 0.124 0.034 3.73 0.79 0.81 0.22 6.174700 2.84E-14 8.53E-15 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.98 Junco, RN

4431-01J JUN0501-B 2.425 0.007 0.012 0.000 0.065 0.004 0.008 0.000 0.158 0.026 6.53 0.84 1.03 0.17 6.817300 3.13E-14 1.29E-14 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 1.18 Junco, RN

4431-01K JUN0501-B 1.449 0.004 0.012 0.000 0.052 0.002 0.004 0.000 0.171 0.014 11.83 0.78 1.11 0.09 6.923600 3.18E-14 2.20E-14 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 1.48 Junco, RN

4431-01L JUN0501-B 1.393 0.004 0.012 0.000 0.055 0.005 0.004 0.000 0.198 0.023 14.20 1.60 1.28 0.15 2.335900 1.07E-14 7.71E-15 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 1.98 Junco, RN

4431-01M JUN0501-B 2.140 0.020 0.013 0.001 0.340 0.100 0.009 0.001 -0.570 0.200 -26.40 9.40 -3.70 1.30 0.159600 7.34E-16 3.43E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 2.76 Junco, RN

4431-02A JUN0501-B 202.100 1.300 0.126 0.002 0.550 0.170 0.694 0.006 -2.800 1.900 -1.38 0.64 -18.00 12.00 9.415200 4.33E-14 2.14E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.08 Junco, RN

4431-02B JUN0501-B 107.470 0.450 0.071 0.001 0.114 0.065 0.366 0.002 -0.670 0.940 -0.63 0.54 -4.40 6.10 13.422000 6.17E-14 5.74E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.18 Junco, RN

4431-02C JUN0501-B 27.184 0.098 0.026 0.000 0.237 0.052 0.093 0.001 -0.300 0.340 -1.10 1.10 -1.90 2.20 3.997700 1.84E-14 6.76E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.23 Junco, RN

4431-02D JUN0501-B 9.762 0.035 0.016 0.000 0.218 0.047 0.033 0.001 0.100 0.170 1.00 1.70 0.60 1.10 1.653700 7.60E-15 7.79E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.27 Junco, RN
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

40
Run ID# Amostra Ar/39Ar 1s ±
38
Ar/39Ar 1s ± 37
Ar/39Ar 1s ±
36
Ar/39Ar 1s ±
40
Ar*/39Ar 1s ± % 40Ar* 1s ± Age 1s ±
40
Ar 40
Ar 39
Ar 40
Ar/36Ar ± J 1s ± Laser localidade

(Ma) (Ma) (nA) (moles) (moles) Discr. (W)

4431-02E JUN0501-B 3.561 0.016 0.013 0.000 0.141 0.032 0.011 0.000 0.380 0.100 10.70 2.80 2.46 0.67 0.791600 3.64E-15 1.02E-15 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.32 Junco, RN

4431-02F JUN0501-B 2.101 0.007 0.012 0.000 0.085 0.014 0.007 0.000 0.137 0.044 6.50 2.00 0.89 0.29 1.098700 5.05E-15 2.40E-15 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.38 Junco, RN

4431-02G JUN0501-B 1.421 0.004 0.011 0.000 0.075 0.008 0.004 0.000 0.173 0.028 12.20 1.90 1.13 0.18 1.323200 6.08E-15 4.28E-15 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.43 Junco, RN

4431-02H JUN0501-B 0.983 0.003 0.011 0.000 0.073 0.006 0.003 0.000 0.203 0.020 20.70 1.90 1.32 0.13 1.410200 6.48E-15 6.59E-15 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.48 Junco, RN

4431-02I JUN0501-B 0.706 0.002 0.011 0.000 0.055 0.005 0.002 0.000 0.238 0.014 33.70 1.90 1.54 0.09 1.205300 5.54E-15 7.84E-15 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.58 Junco, RN

4431-02J JUN0501-B 0.959 0.004 0.011 0.000 0.042 0.014 0.003 0.000 0.178 0.030 18.60 3.10 1.16 0.20 0.543600 2.50E-15 2.61E-15 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.78 Junco, RN

4431-02K JUN0501-B 2.048 0.024 0.012 0.001 0.180 0.120 0.005 0.001 0.650 0.260 32.00 13.00 4.20 1.70 0.113200 5.21E-16 2.54E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.98 Junco, RN

4431-02L JUN0501-B 3.880 0.100 0.011 0.002 0.750 0.620 0.005 0.004 2.500 1.100 64.00 27.00 16.00 6.80 0.049500 2.28E-16 5.87E-17 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 1.18 Junco, RN

4431-02M JUN0501-B 5.720 0.190 0.013 0.003 -0.260 0.910 0.000 0.007 5.700 2.000 100.00 34.00 37.00 12.00 0.044800 2.06E-16 3.60E-17 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 1.48 Junco, RN

4431-02N JUN0501-B 7.410 0.390 0.012 0.006 -0.800 2.000 0.030 0.012 -1.400 3.500 -19.00 47.00 -9.00 23.00 0.030400 1.40E-16 1.88E-17 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 1.97 Junco, RN

4431-02O JUN0501-B 3.470 0.250 0.017 0.006 2.200 1.500 0.011 0.010 0.400 3.000 12.00 86.00 3.00 19.00 0.015460 7.37E-18 2.12E-18 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 2.97 Junco, RN

4431-03A JUN0501-B 271.900 2.000 0.165 0.002 0.300 0.200 0.931 0.009 -3.100 2.700 -1.14 0.69 -20.00 17.00 11.338000 5.21E-14 1.92E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.08 Junco, RN

4431-03B JUN0501-B 237.800 1.500 0.148 0.002 0.076 0.062 0.800 0.006 1.400 1.900 0.59 0.41 9.00 12.00 34.765000 1.60E-13 6.72E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.18 Junco, RN

4431-03C JUN0501-B 46.960 0.160 0.038 0.001 0.094 0.052 0.162 0.002 -0.760 0.530 -1.62 0.89 -5.00 3.50 7.372400 3.39E-14 7.22E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.23 Junco, RN

4431-03D JUN0501-B 18.460 0.066 0.022 0.000 0.035 0.050 0.060 0.001 0.600 0.240 3.30 1.10 3.90 1.60 3.217300 1.48E-14 8.01E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.28 Junco, RN

4431-03E JUN0501-B 7.999 0.033 0.016 0.000 0.119 0.042 0.027 0.000 0.160 0.140 2.00 1.70 1.02 0.94 1.736900 7.98E-15 9.98E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.32 Junco, RN

4431-03F JUN0501-B 2.668 0.010 0.012 0.000 0.055 0.020 0.009 0.000 0.149 0.057 5.60 2.00 0.97 0.37 1.089400 5.01E-15 1.88E-15 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.38 Junco, RN

4431-03G JUN0501-B 1.881 0.006 0.012 0.000 0.054 0.013 0.006 0.000 0.083 0.043 4.40 2.20 0.54 0.28 1.275700 5.86E-15 3.12E-15 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.43 Junco, RN

4431-03H JUN0501-B 1.527 0.005 0.011 0.000 0.058 0.008 0.005 0.000 0.125 0.029 8.20 1.80 0.81 0.19 1.626600 7.48E-15 4.89E-15 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.47 Junco, RN

4431-03I JUN0501-B 1.169 0.003 0.011 0.000 0.054 0.004 0.003 0.000 0.148 0.020 12.60 1.60 0.96 0.13 2.274200 1.05E-14 8.94E-15 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.58 Junco, RN

4431-03J JUN0501-B 1.397 0.004 0.011 0.000 0.057 0.006 0.004 0.000 0.150 0.024 10.70 1.60 0.97 0.16 1.924200 8.84E-15 6.33E-15 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.78 Junco, RN

4431-03K JUN0501-B 2.158 0.017 0.013 0.000 -0.087 0.095 0.007 0.001 -0.040 0.170 -1.90 7.80 -0.30 1.10 0.197500 9.08E-16 4.21E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.99 Junco, RN

4431-03L JUN0501-B 3.793 0.096 0.017 0.002 -0.730 0.580 0.004 0.004 2.500 1.100 65.00 29.00 16.00 7.00 0.051400 2.36E-16 6.23E-17 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 1.48 Junco, RN

4431-03M JUN0501-B 12.020 0.220 0.025 0.002 -0.920 0.700 0.034 0.005 1.800 1.600 15.00 13.00 12.00 10.00 0.135600 6.23E-16 5.18E-17 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 2.97 Junco, RN

4433-01A P3 MATA B(N) 56.900 2.900 0.045 0.010 1.800 2.600 0.203 0.021 -2.800 5.200 -5.00 9.20 -19.00 34.00 0.175400 8.06E-16 1.42E-17 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.08 Parelhas, RN

4433-01B P3 MATA B(N) 43.760 0.370 0.036 0.001 0.180 0.350 0.153 0.003 -1.410 0.990 -3.20 2.10 -9.20 6.40 1.063500 4.89E-15 1.12E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.18 Parelhas, RN

4433-01C P3 MATA B(N) 30.000 0.290 0.028 0.001 0.280 0.330 0.104 0.003 -0.570 0.820 -1.90 2.60 -3.70 5.40 0.754300 3.47E-15 1.16E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.23 Parelhas, RN

4433-01D P3 MATA B(N) 19.610 0.170 0.022 0.001 0.570 0.350 0.070 0.002 -0.920 0.680 -4.70 3.40 -6.00 4.40 0.520600 2.39E-15 1.22E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.27 Parelhas, RN

4433-01E P3 MATA B(N) 11.736 0.094 0.019 0.001 0.680 0.240 0.043 0.002 -0.870 0.450 -7.40 3.70 -5.70 2.90 0.408000 1.88E-15 1.60E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.33 Parelhas, RN

4433-01F P3 MATA B(N) 7.564 0.053 0.015 0.001 0.710 0.170 0.026 0.001 0.020 0.360 0.30 4.60 0.20 2.30 0.344800 1.58E-15 2.10E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.38 Parelhas, RN

4433-01G P3 MATA B(N) 6.195 0.041 0.013 0.001 0.490 0.140 0.022 0.001 -0.210 0.290 -3.40 4.70 -1.40 1.90 0.333600 1.53E-15 2.48E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.43 Parelhas, RN

4433-01H P3 MATA B(N) 5.742 0.037 0.014 0.001 0.880 0.130 0.019 0.001 0.180 0.280 3.10 4.90 1.20 1.80 0.340200 1.56E-15 2.72E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.47 Parelhas, RN

4433-01I P3 MATA B(N) 5.592 0.030 0.015 0.000 0.794 0.096 0.019 0.001 0.090 0.200 1.60 3.50 0.60 1.30 0.503400 2.31E-15 4.14E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.58 Parelhas, RN

4433-01J P3 MATA B(N) 5.940 0.021 0.015 0.000 0.871 0.063 0.020 0.001 0.160 0.160 2.70 2.60 1.00 1.00 0.895000 4.11E-15 6.93E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.78 Parelhas, RN
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

40
Run ID# Amostra Ar/39Ar 1s ±
38
Ar/39Ar 1s ± 37
Ar/39Ar 1s ±
36
Ar/39Ar 1s ±
40
Ar*/39Ar 1s ± % 40Ar* 1s ± Age 1s ±
40
Ar 40
Ar 39
Ar 40
Ar/36Ar ± J 1s ± Laser localidade

(Ma) (Ma) (nA) (moles) (moles) Discr. (W)

4433-01K P3 MATA B(N) 6.687 0.027 0.015 0.000 0.679 0.060 0.022 0.000 0.320 0.150 4.80 2.10 2.09 0.97 0.963500 4.43E-15 6.62E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.98 Parelhas, RN

4433-01L P3 MATA B(N) 6.593 0.049 0.017 0.001 0.850 0.180 0.018 0.001 1.370 0.340 20.70 5.10 8.90 2.20 0.327400 1.51E-15 2.28E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 1.18 Parelhas, RN

4433-01M P3 MATA B(N) -2.800 1.300 -0.006 0.034 10.000 11.000 -0.092 0.057 25.000 17.000 -890.00 670.00 160.00 100.00 -0.002230 -1.03E-17 3.61E-18 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 1.48 Parelhas, RN

4433-01N P3 MATA B(N) -17.800 3.900 -0.020 0.035 13.000 12.000 -0.119 0.066 18.000 19.000 -100.00 100.00 120.00 110.00 -0.013560 1.24E-18 -6.97E-20 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 1.97 Parelhas, RN

4433-01O P3 MATA B(N) -52.000 44.000 -0.340 0.320 32.000 55.000 -0.110 0.260 -19.000 76.000 40.00 140.00 -130.00 530.00 -0.008870 8.82E-17 -1.68E-18 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 2.97 Parelhas, RN

4433-02A P3 MATA B(N) 45.240 0.380 0.033 0.001 1.140 0.270 0.153 0.004 0.180 1.000 0.40 2.10 1.20 6.50 1.176600 5.41E-15 1.20E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.18 Parelhas, RN

4433-02B P3 MATA B(N) 33.310 0.240 0.031 0.001 1.640 0.220 0.112 0.002 0.250 0.720 0.70 2.00 1.60 4.70 1.102300 5.07E-15 1.52E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.28 Parelhas, RN

4433-02C P3 MATA B(N) 21.780 0.160 0.025 0.001 0.790 0.220 0.075 0.002 -0.310 0.610 -1.40 2.70 -2.00 4.00 0.767600 3.53E-15 1.62E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.33 Parelhas, RN

4433-02D P3 MATA B(N) 13.765 0.083 0.018 0.001 1.130 0.150 0.049 0.002 -0.640 0.480 -4.60 3.40 -4.10 3.10 0.668500 3.07E-15 2.23E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.37 Parelhas, RN

4433-02E P3 MATA B(N) 8.525 0.041 0.018 0.001 0.838 0.083 0.030 0.001 -0.210 0.230 -2.50 2.60 -1.40 1.50 0.861000 3.96E-15 4.64E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.41 Parelhas, RN

4433-02F P3 MATA B(N) 7.516 0.030 0.015 0.000 0.885 0.058 0.026 0.001 -0.150 0.160 -2.00 2.00 -1.00 1.00 1.052400 4.84E-15 6.44E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.47 Parelhas, RN

4433-02G P3 MATA B(N) 7.965 0.033 0.015 0.000 0.831 0.051 0.028 0.001 -0.330 0.170 -4.20 2.00 -2.20 1.10 1.394100 6.41E-15 8.04E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.58 Parelhas, RN

4433-02H P3 MATA B(N) 8.748 0.038 0.016 0.000 0.967 0.048 0.029 0.000 0.220 0.150 2.50 1.60 1.44 1.00 1.922300 8.91E-15 1.02E-15 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.78 Parelhas, RN

4433-02I P3 MATA B(N) 10.313 0.042 0.018 0.000 0.812 0.070 0.035 0.001 0.050 0.200 0.50 1.90 0.30 1.30 1.330900 6.12E-15 5.93E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.98 Parelhas, RN

4433-02J P3 MATA B(N) 10.563 0.053 0.017 0.001 0.810 0.130 0.036 0.001 -0.030 0.330 -0.30 3.00 -0.20 2.10 0.671200 3.09E-15 2.92E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 1.18 Parelhas, RN

4433-02K P3 MATA B(N) 17.500 1.500 0.020 0.017 1.800 4.800 0.031 0.029 8.500 8.500 49.00 48.00 55.00 54.00 0.028900 1.33E-16 7.57E-18 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 1.47 Parelhas, RN

4433-02L P3 MATA B(N) 11.100 5.900 0.090 0.120 -6.000 33.000 0.180 0.180 -42.000 50.000 -380.00 430.00 -290.00 380.00 0.003130 1.44E-17 1.29E-18 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 1.97 Parelhas, RN

4433-03A P3 MATA B(N) 33.850 0.360 0.033 0.002 0.970 0.340 0.122 0.004 -2.230 1.000 -6.60 2.90 -14.50 6.50 0.766800 3.52E-15 1.04E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.18 Parelhas, RN

4433-03B P3 MATA B(N) 17.490 0.130 0.021 0.001 0.760 0.230 0.063 0.002 -1.130 0.670 -6.40 3.80 -7.30 4.40 0.586900 2.70E-15 1.54E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.28 Parelhas, RN

4433-03C P3 MATA B(N) 9.077 0.054 0.015 0.001 0.720 0.120 0.033 0.001 -0.480 0.300 -5.30 3.20 -3.10 1.90 0.566900 2.61E-15 2.87E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.33 Parelhas, RN

4433-03D P3 MATA B(N) 7.595 0.034 0.016 0.000 0.831 0.092 0.027 0.001 -0.460 0.220 -6.10 2.80 -3.00 1.40 0.719700 3.31E-15 4.36E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.37 Parelhas, RN

4433-03E P3 MATA B(N) 7.410 0.036 0.015 0.000 0.886 0.089 0.026 0.001 -0.150 0.200 -2.00 2.60 -1.00 1.30 0.668300 3.07E-15 4.15E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.43 Parelhas, RN

4433-03F P3 MATA B(N) 7.763 0.037 0.015 0.000 0.840 0.100 0.029 0.001 -0.850 0.230 -10.90 2.80 -5.50 1.50 0.656200 3.02E-15 3.89E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.47 Parelhas, RN

4433-03G P3 MATA B(N) 9.090 0.048 0.015 0.001 1.010 0.140 0.033 0.001 -0.600 0.310 -6.60 3.30 -3.90 2.00 0.533400 2.45E-15 2.70E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.57 Parelhas, RN

4433-03H P3 MATA B(N) 10.833 0.085 0.018 0.001 0.830 0.210 0.037 0.002 -0.020 0.470 -0.20 4.20 -0.10 3.00 0.395500 1.82E-15 1.68E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.77 Parelhas, RN

4433-03I P3 MATA B(N) 8.840 0.340 0.007 0.005 0.600 1.600 0.040 0.010 -2.800 2.800 -32.00 32.00 -18.00 18.00 0.044380 2.04E-16 2.31E-17 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.97 Parelhas, RN

4433-03J P3 MATA B(N) 43.000 33.000 0.210 0.240 -5.000 45.000 0.610 0.530 -140.000 130.000 -320.00 190.00 -1200.00 1700.00 0.007190 3.31E-17 7.65E-19 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 1.18 Parelhas, RN

4433-03K P3 MATA B(N) -4.300 4.600 0.120 0.120 16.000 33.000 -0.240 0.250 68.000 73.000 -1600.00 2000.00 390.00 380.00 0.001010 1.18E-17 -2.75E-18 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 1.47 Parelhas, RN

4433-03L P3 MATA B(N) 18.000 59.000 0.400 1.300 -30.000 240.000 -0.500 2.100 170.000 630.000 1000.00 2400.00 900.00 2500.00 0.000720 9.46E-18 5.39E-19 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 2.97 Parelhas, RN

4434-01A P3 MATA B(B) 29.470 0.550 0.030 0.003 -0.570 0.840 0.104 0.006 -1.200 1.500 -4.10 5.10 -7.90 10.00 0.274000 1.26E-15 4.27E-17 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.08 Parelhas, RN

4434-01B P3 MATA B(B) 23.400 0.240 0.025 0.001 0.890 0.360 0.075 0.003 1.390 0.840 6.00 3.50 9.00 5.40 0.538400 2.48E-15 1.06E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.17 Parelhas, RN

4434-01C P3 MATA B(B) 15.840 0.140 0.021 0.001 0.010 0.360 0.048 0.002 1.560 0.620 9.90 3.90 10.10 4.00 0.396200 1.82E-15 1.15E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.23 Parelhas, RN

4434-01D P3 MATA B(B) 9.748 0.064 0.017 0.001 0.840 0.200 0.031 0.001 0.590 0.380 6.10 3.80 3.90 2.50 0.407900 1.88E-15 1.92E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.27 Parelhas, RN

4434-01E P3 MATA B(B) 6.688 0.031 0.016 0.000 0.686 0.096 0.023 0.001 -0.050 0.230 -0.70 3.40 -0.30 1.50 0.641300 2.95E-15 4.41E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.32 Parelhas, RN
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

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Run ID# Amostra Ar/39Ar 1s ±
38
Ar/39Ar 1s ± 37
Ar/39Ar 1s ±
36
Ar/39Ar 1s ±
40
Ar*/39Ar 1s ± % 40Ar* 1s ± Age 1s ±
40
Ar 40
Ar 39
Ar 40
Ar/36Ar ± J 1s ± Laser localidade

(Ma) (Ma) (nA) (moles) (moles) Discr. (W)

4434-01F P3 MATA B(B) 6.589 0.029 0.015 0.000 0.935 0.077 0.023 0.001 -0.090 0.210 -1.30 3.10 -0.60 1.40 0.786700 3.62E-15 5.49E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.37 Parelhas, RN

4434-01G P3 MATA B(B) 7.159 0.032 0.015 0.000 0.791 0.076 0.026 0.001 -0.580 0.170 -8.00 2.30 -3.70 1.10 0.796100 3.66E-15 5.11E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.42 Parelhas, RN

4434-01H P3 MATA B(B) 8.229 0.052 0.016 0.001 1.090 0.150 0.028 0.001 0.170 0.280 2.00 3.30 1.10 1.80 0.505300 2.32E-15 2.82E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.47 Parelhas, RN

4434-01I P3 MATA B(B) 9.241 0.074 0.016 0.001 0.600 0.230 0.028 0.002 1.100 0.460 11.90 4.90 7.10 3.00 0.338000 1.55E-15 1.68E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.58 Parelhas, RN

4434-01J P3 MATA B(B) 8.350 0.100 0.016 0.001 1.310 0.440 0.029 0.002 -0.040 0.630 -0.50 7.50 -0.30 4.10 0.161700 7.43E-16 8.90E-17 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.78 Parelhas, RN

4434-01K P3 MATA B(B) 15.700 2.500 -0.001 0.025 0.500 8.300 0.087 0.042 -10.000 12.000 -63.00 75.00 -66.00 80.00 0.014580 6.70E-17 4.26E-18 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.98 Parelhas, RN

4434-01L P3 MATA B(B) 205.000 84.000 -0.028 0.073 6.000 27.000 0.380 0.220 93.000 61.000 45.00 23.00 520.00 290.00 0.065300 3.00E-16 1.46E-18 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 2.97 Parelhas, RN

4436-01A P3 MATA A(B) 51.600 1.300 0.029 0.005 1.500 1.200 0.193 0.011 -5.300 2.800 -10.30 5.40 -35.00 19.00 0.325400 1.50E-15 2.90E-17 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.08 Parelhas, RN

4436-01B P3 MATA A(B) 43.910 0.480 0.034 0.002 1.340 0.350 0.158 0.004 -2.600 1.100 -5.80 2.30 -16.80 7.00 0.892100 4.10E-15 9.34E-17 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.18 Parelhas, RN

4436-01C P3 MATA A(B) 35.850 0.370 0.029 0.002 1.780 0.350 0.124 0.004 -0.700 1.000 -2.10 2.70 -4.80 6.60 0.803400 3.69E-15 1.03E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.23 Parelhas, RN

4436-01D P3 MATA A(B) 27.070 0.250 0.024 0.001 1.280 0.300 0.096 0.003 -1.200 0.800 -4.40 2.90 -7.80 5.20 0.701800 3.23E-15 1.19E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.28 Parelhas, RN

4436-01E P3 MATA A(B) 20.080 0.140 0.021 0.001 1.150 0.240 0.074 0.002 -1.640 0.580 -8.20 2.80 -10.70 3.80 0.697600 3.21E-15 1.60E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.32 Parelhas, RN

4436-01F P3 MATA A(B) 13.284 0.064 0.018 0.001 0.850 0.150 0.050 0.001 -1.360 0.380 -10.20 2.80 -8.80 2.50 0.788200 3.62E-15 2.73E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.38 Parelhas, RN

4436-01G P3 MATA A(B) 9.184 0.037 0.016 0.000 0.929 0.079 0.030 0.001 0.350 0.240 3.80 2.50 2.30 1.50 1.008300 4.63E-15 5.05E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.43 Parelhas, RN

4436-01H P3 MATA A(B) 8.374 0.033 0.016 0.000 1.061 0.056 0.029 0.001 -0.140 0.190 -1.70 2.20 -0.90 1.30 1.291600 5.94E-15 7.09E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.48 Parelhas, RN

4436-01I P3 MATA A(B) 8.550 0.035 0.016 0.000 1.065 0.048 0.030 0.000 -0.360 0.150 -4.20 1.60 -2.34 0.97 1.652100 7.59E-15 8.88E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.58 Parelhas, RN

4436-01J P3 MATA A(B) 9.085 0.037 0.016 0.000 0.999 0.043 0.032 0.000 -0.350 0.140 -3.90 1.40 -2.29 0.93 2.103800 9.71E-15 1.07E-15 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.77 Parelhas, RN

4436-01K P3 MATA A(B) 11.628 0.044 0.019 0.000 1.097 0.062 0.041 0.001 -0.310 0.260 -2.70 2.10 -2.00 1.70 1.324400 6.09E-15 5.24E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.98 Parelhas, RN

4436-01L P3 MATA A(B) 12.076 0.090 0.019 0.001 1.410 0.230 0.046 0.002 -1.440 0.480 -11.90 3.90 -9.40 3.10 0.428400 1.97E-15 1.63E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 1.18 Parelhas, RN

4436-01M P3 MATA A(B) 16.410 0.990 0.015 0.010 0.800 3.400 0.109 0.020 -15.600 5.800 -95.00 35.00 -105.00 40.00 0.042800 1.97E-16 1.20E-17 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 2.97 Parelhas, RN

4437-01A P3 MATA A(N) 43.090 0.510 0.034 0.002 0.800 0.470 0.141 0.004 1.600 1.200 3.80 2.60 10.50 7.60 0.745000 3.42E-15 7.95E-17 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.08 Parelhas, RN

4437-01B P3 MATA A(N) 29.350 0.190 0.025 0.001 0.480 0.200 0.106 0.002 -1.850 0.690 -6.30 2.20 -12.10 4.50 1.091200 5.02E-15 1.71E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.18 Parelhas, RN

4437-01C P3 MATA A(N) 17.120 0.110 0.021 0.001 0.370 0.200 0.057 0.002 0.370 0.490 2.10 2.80 2.40 3.20 0.689400 3.17E-15 1.85E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.22 Parelhas, RN

4437-01D P3 MATA A(N) 8.691 0.043 0.017 0.001 0.674 0.099 0.029 0.001 0.180 0.290 2.10 3.30 1.20 1.90 0.627100 2.88E-15 3.32E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.27 Parelhas, RN

4437-01E P3 MATA A(N) 6.530 0.024 0.015 0.000 0.804 0.056 0.022 0.000 -0.050 0.130 -0.80 1.90 -0.34 0.87 1.074300 4.94E-15 7.56E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.32 Parelhas, RN

4437-01F P3 MATA A(N) 6.745 0.023 0.015 0.000 0.860 0.053 0.024 0.000 -0.240 0.140 -3.50 2.00 -1.55 0.94 1.240900 5.70E-15 8.46E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.37 Parelhas, RN

4437-01G P3 MATA A(N) 7.647 0.034 0.014 0.000 0.726 0.052 0.026 0.001 0.130 0.180 1.70 2.30 0.80 1.20 1.113700 5.12E-15 6.69E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.43 Parelhas, RN

4437-01H P3 MATA A(N) 8.056 0.041 0.015 0.000 0.850 0.080 0.028 0.001 -0.160 0.220 -2.00 2.60 -1.00 1.40 0.802700 3.69E-15 4.58E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.47 Parelhas, RN

4437-01I P3 MATA A(N) 9.581 0.041 0.016 0.000 0.696 0.080 0.033 0.001 -0.100 0.260 -1.00 2.60 -0.60 1.70 1.034600 4.76E-15 4.96E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.67 Parelhas, RN

4437-01J P3 MATA A(N) 10.381 0.079 0.017 0.001 0.540 0.220 0.037 0.002 -0.380 0.500 -3.60 4.80 -2.50 3.30 0.392800 1.81E-15 1.74E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.98 Parelhas, RN

4437-01K P3 MATA A(N) -182.000 74.000 -0.090 0.084 36.000 27.000 -0.980 0.420 113.000 62.000 -61.00 22.00 620.00 290.00 0.058500 2.69E-16 -1.48E-18 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 1.97 Parelhas, RN

4439-01A P3 MATA C 46.490 0.620 0.039 0.002 1.120 0.650 0.173 0.006 -4.400 1.600 -9.50 3.30 -29.00 10.00 0.631200 2.90E-15 6.24E-17 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.08 Parelhas, RN

4439-01B P3 MATA C 32.660 0.270 0.028 0.001 1.530 0.260 0.113 0.003 -0.490 0.870 -1.50 2.60 -3.20 5.70 0.995900 4.58E-15 1.40E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.19 Parelhas, RN

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A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

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Run ID# Amostra Ar/39Ar 1s ±
38
Ar/39Ar 1s ± 37
Ar/39Ar 1s ±
36
Ar/39Ar 1s ±
40
Ar*/39Ar 1s ± % 40Ar* 1s ± Age 1s ±
40
Ar 40
Ar 39
Ar 40
Ar/36Ar ± J 1s ± Laser localidade

(Ma) (Ma) (nA) (moles) (moles) Discr. (W)

4439-01D P3 MATA C 9.159 0.045 0.016 0.000 0.805 0.090 0.031 0.001 -0.070 0.270 -0.70 2.80 -0.40 1.70 0.812100 3.73E-15 4.08E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.28 Parelhas, RN

4439-01E P3 MATA C 8.434 0.037 0.015 0.000 0.847 0.069 0.030 0.001 -0.370 0.210 -4.40 2.40 -2.40 1.40 1.032800 4.75E-15 5.63E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.32 Parelhas, RN

4439-01F P3 MATA C 9.310 0.038 0.017 0.000 0.850 0.076 0.031 0.001 0.220 0.210 2.30 2.10 1.40 1.40 1.107900 5.09E-15 5.47E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.37 Parelhas, RN

4439-01G P3 MATA C 10.359 0.047 0.017 0.001 0.980 0.110 0.037 0.001 -0.450 0.330 -4.40 3.10 -2.90 2.20 0.749100 3.44E-15 3.32E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.43 Parelhas, RN

4439-01H P3 MATA C 12.416 0.086 0.017 0.001 0.840 0.200 0.045 0.001 -0.790 0.430 -6.40 3.40 -5.10 2.80 0.458000 2.11E-15 1.70E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.48 Parelhas, RN

4439-01I P3 MATA C 12.390 0.100 0.016 0.001 1.310 0.290 0.040 0.002 0.820 0.640 6.60 5.10 5.30 4.10 0.323600 1.49E-15 1.20E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.57 Parelhas, RN

4439-01J P3 MATA C 11.640 0.100 0.016 0.001 0.970 0.340 0.038 0.002 0.500 0.590 4.30 5.00 3.20 3.80 0.297100 1.37E-15 1.17E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.97 Parelhas, RN

4439-01K P3 MATA C 300.000 140.000 0.230 0.130 23.000 30.000 1.090 0.540 -24.000 48.000 -8.00 16.00 -160.00 340.00 0.080900 3.72E-16 1.26E-18 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 2.47 Parelhas, RN

4440-01A P27 BV 13.150 0.270 0.016 0.004 1.400 1.200 0.029 0.006 4.700 1.700 35.00 13.00 30.00 11.00 0.103890 4.78E-16 3.63E-17 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.08 Equador, RN

4440-01B P27 BV 14.410 0.100 0.018 0.001 0.050 0.250 0.042 0.002 1.920 0.500 13.40 3.40 12.50 3.20 0.490500 2.25E-15 1.56E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.18 Equador, RN

4440-01C P27 BV 10.700 0.097 0.019 0.001 0.420 0.220 0.032 0.002 1.210 0.540 11.30 5.00 7.80 3.50 0.432400 1.99E-15 1.86E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.23 Equador, RN

4440-01D P27 BV 7.913 0.074 0.015 0.001 0.190 0.190 0.021 0.001 1.830 0.400 23.10 5.00 11.80 2.60 0.386300 1.78E-15 2.24E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.28 Equador, RN

4440-01E P27 BV 6.180 0.047 0.012 0.001 0.440 0.140 0.012 0.001 2.690 0.260 43.60 4.20 17.40 1.70 0.474500 2.18E-15 3.53E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.32 Equador, RN

4440-01F P27 BV 5.053 0.028 0.013 0.000 0.316 0.086 0.004 0.001 3.870 0.150 76.50 3.00 24.96 0.98 0.542000 2.49E-15 4.93E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.38 Equador, RN

4440-01G P27 BV 4.881 0.021 0.011 0.000 0.162 0.044 0.003 0.000 3.934 0.079 80.60 1.60 25.39 0.50 1.042800 4.79E-15 9.82E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.43 Equador, RN

4440-01H P27 BV 5.093 0.017 0.011 0.000 0.187 0.023 0.003 0.000 4.247 0.059 83.40 1.10 27.40 0.38 1.686600 7.75E-15 1.52E-15 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.48 Equador, RN

4440-01I P27 BV 5.155 0.016 0.011 0.000 0.077 0.015 0.003 0.000 4.188 0.038 81.25 0.68 27.02 0.24 3.037300 1.40E-14 2.71E-15 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.58 Equador, RN

4440-01J P27 BV 5.291 0.015 0.011 0.000 0.057 0.007 0.003 0.000 4.324 0.025 81.74 0.39 27.89 0.16 6.723500 3.09E-14 5.84E-15 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.77 Equador, RN

4440-01K P27 BV 5.339 0.013 0.011 0.000 0.060 0.005 0.003 0.000 4.436 0.022 83.09 0.32 28.61 0.14 9.679100 4.45E-14 8.33E-15 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.97 Equador, RN

4440-01L P27 BV 5.589 0.019 0.011 0.000 0.097 0.018 0.004 0.000 4.481 0.049 80.18 0.84 28.89 0.32 2.543400 1.17E-14 2.10E-15 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 1.18 Equador, RN

4440-01M P27 BV 7.278 0.090 0.015 0.001 0.560 0.390 0.012 0.002 3.720 0.680 51.10 9.40 24.00 4.40 0.152400 7.01E-16 9.63E-17 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 1.47 Equador, RN

4440-01N P27 BV 28.100 5.300 0.013 0.028 -17.200 9.600 0.059 0.057 9.000 16.000 34.00 58.00 60.00 100.00 0.023560 1.08E-16 3.85E-18 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 1.97 Equador, RN

4440-01O P27 BV 35.500 5.000 0.073 0.024 13.200 8.900 0.070 0.043 16.000 13.000 45.00 35.00 101.00 78.00 0.039500 1.81E-16 5.11E-18 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 2.98 Equador, RN

4440-02A P27 BV 19.570 0.250 0.027 0.002 0.730 0.600 0.065 0.004 0.600 1.100 2.90 5.40 3.70 7.00 0.274600 1.26E-15 6.45E-17 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.09 Equador, RN

4440-02B P27 BV 18.770 0.120 0.021 0.001 0.160 0.170 0.057 0.002 1.850 0.510 9.80 2.60 12.00 3.30 0.899400 4.13E-15 2.20E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.18 Equador, RN

4440-02C P27 BV 12.620 0.100 0.017 0.001 0.180 0.170 0.037 0.001 1.670 0.350 13.30 2.70 10.80 2.30 0.711500 3.27E-15 2.59E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.23 Equador, RN

4440-02D P27 BV 9.286 0.063 0.016 0.001 0.250 0.110 0.023 0.001 2.640 0.310 28.40 3.30 17.10 2.00 0.699100 3.21E-15 3.46E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.27 Equador, RN

4440-02E P27 BV 6.338 0.039 0.012 0.000 0.131 0.078 0.012 0.001 2.920 0.190 46.10 3.00 18.90 1.20 0.637000 2.93E-15 4.62E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.33 Equador, RN

4440-02F P27 BV 4.772 0.021 0.012 0.000 0.119 0.035 0.003 0.000 3.885 0.072 81.40 1.50 25.08 0.46 1.081700 4.97E-15 1.04E-15 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.37 Equador, RN

4440-02G P27 BV 5.022 0.019 0.011 0.000 0.089 0.024 0.003 0.000 4.178 0.052 83.20 0.99 26.95 0.33 1.938000 8.91E-15 1.77E-15 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.43 Equador, RN

4440-02H P27 BV 5.153 0.017 0.011 0.000 0.075 0.016 0.003 0.000 4.198 0.041 81.47 0.73 27.08 0.26 2.762300 1.27E-14 2.46E-15 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.47 Equador, RN

4440-02I P27 BV 5.239 0.014 0.011 0.000 0.045 0.007 0.003 0.000 4.349 0.025 83.02 0.38 28.05 0.16 6.966500 3.20E-14 6.11E-15 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.58 Equador, RN

4440-02J P27 BV 5.271 0.013 0.010 0.000 0.062 0.006 0.003 0.000 4.519 0.023 85.75 0.33 29.14 0.14 8.412500 3.87E-14 7.34E-15 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.78 Equador, RN

4440-02K P27 BV 5.314 0.015 0.011 0.000 0.048 0.012 0.003 0.000 4.504 0.035 84.76 0.59 29.04 0.22 3.776300 1.74E-14 3.27E-15 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.98 Equador, RN
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

40
Run ID# Amostra Ar/39Ar 1s ±
38
Ar/39Ar 1s ± 37
Ar/39Ar 1s ±
36
Ar/39Ar 1s ±
40
Ar*/39Ar 1s ± % 40Ar* 1s ± Age 1s ±
40
Ar 40
Ar 39
Ar 40
Ar/36Ar ± J 1s ± Laser localidade

(Ma) (Ma) (nA) (moles) (moles) Discr. (W)

4440-02L P27 BV 5.679 0.023 0.011 0.000 0.133 0.043 0.004 0.000 4.563 0.086 80.30 1.50 29.42 0.55 1.115600 5.13E-15 9.03E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 1.18 Equador, RN

4440-02M P27 BV 5.942 0.036 0.012 0.001 0.100 0.130 0.005 0.001 4.410 0.220 74.20 3.70 28.40 1.40 0.404500 1.86E-15 3.13E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 1.47 Equador, RN

4440-02N P27 BV 25.900 3.000 0.040 0.017 -2.000 4.300 0.103 0.031 -4.700 8.400 -18.00 32.00 -31.00 55.00 0.042700 1.96E-16 7.57E-18 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 1.97 Equador, RN

4440-02O P27 BV 64.000 12.000 0.049 0.026 3.800 7.900 0.233 0.065 -5.000 15.000 -7.00 23.00 -30.00 96.00 0.065300 3.00E-16 4.68E-18 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 2.96 Equador, RN

4440-03A P27 BV 8.500 2.900 -0.030 0.046 -18.000 14.000 0.010 0.081 4.000 24.000 50.00 280.00 30.00 150.00 0.005000 2.30E-17 2.70E-18 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.08 Equador, RN

4440-03B P27 BV 19.210 0.180 0.020 0.001 -0.320 0.290 0.066 0.002 -0.390 0.700 -2.00 3.60 -2.60 4.60 0.472200 2.17E-15 1.13E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.18 Equador, RN

4440-03C P27 BV 18.960 0.150 0.021 0.001 0.080 0.240 0.054 0.002 3.050 0.570 16.10 3.00 19.70 3.70 0.671200 3.08E-15 1.63E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.23 Equador, RN

4440-03D P27 BV 17.530 0.140 0.020 0.001 0.080 0.180 0.054 0.002 1.510 0.470 8.60 2.60 9.80 3.10 0.845800 3.89E-15 2.22E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.27 Equador, RN

4440-03E P27 BV 14.846 0.100 0.016 0.001 -0.030 0.150 0.043 0.002 2.190 0.440 14.80 2.90 14.20 2.80 0.863500 3.97E-15 2.67E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.32 Equador, RN

4440-03F P27 BV 11.957 0.077 0.016 0.001 0.130 0.120 0.033 0.001 2.320 0.330 19.40 2.70 15.00 2.10 0.816400 3.75E-15 3.14E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.38 Equador, RN

4440-03G P27 BV 10.101 0.061 0.015 0.000 0.053 0.094 0.026 0.001 2.460 0.310 24.30 3.00 15.90 2.00 0.798000 3.67E-15 3.63E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.43 Equador, RN

4440-03H P27 BV 8.305 0.051 0.014 0.000 0.100 0.110 0.019 0.001 2.550 0.260 30.80 3.10 16.50 1.70 0.732500 3.37E-15 4.05E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.48 Equador, RN

4440-03I P27 BV 6.697 0.031 0.013 0.000 0.046 0.065 0.013 0.001 2.760 0.150 41.30 2.20 17.87 0.97 0.794700 3.65E-15 5.45E-16 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.58 Equador, RN

4440-03J P27 BV 5.252 0.021 0.012 0.000 0.118 0.030 0.006 0.000 3.581 0.070 68.20 1.30 23.13 0.45 1.420100 6.53E-15 1.24E-15 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.78 Equador, RN

4440-03K P27 BV 4.969 0.015 0.011 0.000 0.040 0.010 0.003 0.000 4.071 0.030 81.93 0.52 26.27 0.19 4.262400 1.96E-14 3.94E-15 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 0.98 Equador, RN

4440-03L P27 BV 4.926 0.013 0.011 0.000 0.038 0.004 0.002 0.000 4.293 0.020 87.16 0.32 27.69 0.13 9.701000 4.46E-14 9.05E-15 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 1.18 Equador, RN

4440-03M P27 BV 4.811 0.012 0.011 0.000 0.040 0.003 0.002 0.000 4.360 0.016 90.65 0.25 28.12 0.10 16.724000 7.69E-14 1.60E-14 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 1.47 Equador, RN

4440-03N P27 BV 5.165 0.013 0.011 0.000 0.042 0.007 0.002 0.000 4.485 0.027 86.84 0.44 28.92 0.17 6.006400 2.76E-14 5.34E-15 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 1.97 Equador, RN

4440-03O P27 BV 22.500 0.420 0.024 0.003 -0.340 0.720 0.047 0.004 8.500 1.300 37.90 5.60 54.60 8.00 0.249000 1.14E-15 5.09E-17 0.9983 0.0017 0.003603 0.000022 2.97 Equador, RN

4409-01A 06Br064-JOA 9.800 8.700 -0.230 0.220 -5.000 39.000 0.280 0.310 -72.000 87.000 -730.00 810.00 -550.00 780.00 0.001820 8.34E-18 8.48E-19 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.08 João Câmara, RN

4409-01B 06Br064-JOA 85.100 8.900 0.102 0.023 -5.400 5.100 0.280 0.044 2.000 9.600 2.00 11.00 13.00 63.00 0.119100 5.47E-16 6.43E-18 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.17 João Câmara, RN

4409-01C 06Br064-JOA 74.100 4.000 0.080 0.012 5.400 2.600 0.220 0.021 9.500 5.300 12.80 7.10 62.00 34.00 0.203200 9.34E-16 1.26E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.23 João Câmara, RN

4409-01D 06Br064-JOA 86.100 2.800 0.041 0.006 -0.300 1.600 0.185 0.014 31.400 3.700 36.50 4.20 196.00 22.00 0.392200 1.80E-15 2.09E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.28 João Câmara, RN

4409-01E 06Br064-JOA 98.200 3.600 0.044 0.006 1.900 1.800 0.176 0.013 46.300 3.700 47.10 3.30 282.00 21.00 0.400900 1.84E-15 1.88E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.33 João Câmara, RN

4409-01F 06Br064-JOA 83.100 2.300 0.037 0.005 1.100 1.300 0.156 0.010 37.000 2.900 44.50 3.20 229.00 17.00 0.442300 2.03E-15 2.45E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.38 João Câmara, RN

4409-01G 06Br064-JOA 63.400 1.800 0.029 0.006 1.200 1.500 0.100 0.010 33.900 2.900 53.40 4.30 211.00 17.00 0.322000 1.48E-15 2.33E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.42 João Câmara, RN

4409-01H 06Br064-JOA 37.900 2.100 0.035 0.011 -3.300 2.900 0.038 0.020 26.300 6.000 70.00 15.00 166.00 36.00 0.098700 4.54E-16 1.20E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.48 João Câmara, RN

4409-01I 06Br064-JOA 22.660 0.550 0.026 0.004 0.900 1.100 0.040 0.007 11.100 2.200 48.80 9.40 71.00 14.00 0.152400 7.01E-16 3.09E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.58 João Câmara, RN

4409-01J 06Br064-JOA 11.960 0.120 0.020 0.001 1.210 0.290 0.019 0.002 6.500 0.630 54.30 5.30 42.40 4.10 0.292000 1.34E-15 1.12E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.78 João Câmara, RN

4409-01K 06Br064-JOA 7.969 0.066 0.019 0.001 1.580 0.210 0.023 0.001 1.420 0.410 17.80 5.10 9.30 2.70 0.288000 1.32E-15 1.66E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.98 João Câmara, RN

4409-01L 06Br064-JOA 11.550 0.130 0.020 0.001 2.430 0.320 0.033 0.002 1.960 0.630 16.90 5.40 12.90 4.20 0.262200 1.21E-15 1.04E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.18 João Câmara, RN

4409-01M 06Br064-JOA 13.140 0.200 0.024 0.002 2.370 0.550 0.044 0.004 0.200 1.200 1.70 9.20 1.50 8.00 0.165400 7.60E-16 5.79E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.48 João Câmara, RN

4409-01N 06Br064-JOA 33.500 6.800 0.093 0.043 -15.000 11.000 0.221 0.078 -33.000 20.000 -99.00 57.00 -230.00 150.00 0.023360 1.07E-16 3.20E-18 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.97 João Câmara, RN

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A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

40
Run ID# Amostra Ar/39Ar 1s ±
38
Ar/39Ar 1s ± 37
Ar/39Ar 1s ±
36
Ar/39Ar 1s ±
40
Ar*/39Ar 1s ± % 40Ar* 1s ± Age 1s ±
40
Ar 40
Ar 39
Ar 40
Ar/36Ar ± J 1s ± Laser localidade

(Ma) (Ma) (nA) (moles) (moles) Discr. (W)

4409-02A 06Br064-JOA -7.100 8.500 -0.190 0.230 -21.000 52.000 0.250 0.360 -80.000 110.000 1200.00 1400.00 -600.00 1000.00 0.001120 2.99E-18 -4.19E-19 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.08 João Câmara, RN

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4409-02C 06Br064-JOA 64.100 2.700 0.053 0.006 -2.400 1.700 0.144 0.014 21.300 3.800 33.30 5.70 136.00 23.00 0.275500 1.27E-15 1.97E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.23 João Câmara, RN

4409-02D 06Br064-JOA 75.700 1.800 0.042 0.004 -2.800 1.000 0.124 0.009 38.800 2.500 51.30 3.10 239.00 15.00 0.540600 2.48E-15 3.28E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.28 João Câmara, RN

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4409-02F 06Br064-JOA 43.000 1.400 0.034 0.005 0.400 1.500 0.069 0.010 22.600 3.100 52.60 7.00 144.00 19.00 0.217800 1.00E-15 2.33E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.38 João Câmara, RN

4409-02G 06Br064-JOA 28.610 0.860 0.024 0.004 0.300 1.400 0.022 0.008 22.000 2.500 77.00 8.60 140.00 15.00 0.160200 7.36E-16 2.57E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.42 João Câmara, RN

4409-02H 06Br064-JOA 17.150 0.300 0.025 0.003 0.110 0.810 0.030 0.005 8.300 1.400 48.60 7.90 54.10 8.80 0.177600 8.16E-16 4.76E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.48 João Câmara, RN

4409-02I 06Br064-JOA 8.790 0.100 0.017 0.001 1.340 0.400 0.017 0.002 3.910 0.610 44.40 6.90 25.60 4.00 0.198200 9.11E-16 1.04E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.57 João Câmara, RN

4409-02J 06Br064-JOA 6.475 0.062 0.017 0.001 1.100 0.260 0.012 0.002 3.010 0.480 46.40 7.50 19.70 3.20 0.189700 8.72E-16 1.35E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.78 João Câmara, RN

4409-02K 06Br064-JOA 7.051 0.081 0.018 0.001 0.900 0.350 0.023 0.002 0.470 0.630 6.70 9.00 3.10 4.20 0.170500 7.84E-16 1.11E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.98 João Câmara, RN

4409-02L 06Br064-JOA 8.500 0.110 0.024 0.001 1.150 0.370 0.023 0.003 1.860 0.730 21.90 8.60 12.20 4.80 0.192200 8.84E-16 1.04E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.18 João Câmara, RN

4409-02M 06Br064-JOA 15.330 0.260 0.025 0.002 0.410 0.650 0.045 0.004 2.200 1.300 14.10 8.30 14.20 8.30 0.173300 7.97E-16 5.20E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.47 João Câmara, RN

4409-02N 06Br064-JOA 23.400 6.300 0.128 0.057 -5.000 19.000 0.095 0.091 -5.000 26.000 -20.00 110.00 -30.00 170.00 0.010460 4.81E-17 2.06E-18 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.97 João Câmara, RN

4409-02O 06Br064-JOA 24.600 6.600 0.084 0.051 -12.000 19.000 0.240 0.110 -45.000 29.000 -190.00 110.00 -330.00 230.00 0.011160 5.13E-17 2.08E-18 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 2.97 João Câmara, RN

4409-03A 06Br064-JOA -70.000 240.000 0.210 0.910 -100.000 380.000 2.500 8.300 -800.000 2300.000 1100.00 500.00 NAN(000) -8600.00 -0.003260 7.24E-18 -9.73E-20 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.08 João Câmara, RN

4409-03B 06Br064-JOA 38.400 3.200 0.020 0.014 5.300 5.200 0.077 0.027 16.000 7.800 42.00 20.00 103.00 48.00 0.063410 2.91E-16 7.58E-18 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.17 João Câmara, RN

4409-03C 06Br064-JOA 46.500 2.000 0.015 0.008 0.300 2.600 0.101 0.014 16.700 4.100 36.00 8.80 107.00 26.00 0.150200 6.90E-16 1.49E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.22 João Câmara, RN

4409-03D 06Br064-JOA 72.700 2.300 0.017 0.006 1.900 1.800 0.123 0.011 36.600 3.300 50.30 4.30 226.00 19.00 0.352500 1.62E-15 2.23E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.28 João Câmara, RN

4409-03E 06Br064-JOA 91.900 2.100 0.039 0.004 1.100 1.100 0.142 0.007 50.000 2.300 54.40 2.10 303.00 13.00 0.630800 2.90E-15 3.16E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.32 João Câmara, RN

4409-03F 06Br064-JOA 88.800 2.500 0.033 0.005 -0.600 1.500 0.117 0.009 54.300 3.000 61.10 2.90 326.00 17.00 0.540700 2.49E-15 2.80E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.37 João Câmara, RN

4409-03G 06Br064-JOA 72.300 2.200 0.028 0.005 0.700 1.600 0.096 0.010 43.900 3.100 60.80 3.90 269.00 18.00 0.397000 1.82E-15 2.53E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.43 João Câmara, RN

4409-03H 06Br064-JOA 47.400 1.100 0.017 0.004 1.300 1.100 0.060 0.007 29.700 2.100 62.60 4.10 186.00 12.00 0.321800 1.48E-15 3.12E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.49 João Câmara, RN

4409-03I 06Br064-JOA 27.540 0.500 0.013 0.003 0.860 0.910 0.032 0.005 18.100 1.500 65.80 5.30 115.80 9.30 0.258600 1.19E-15 4.32E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.58 João Câmara, RN

4409-03J 06Br064-JOA 17.970 0.200 0.018 0.002 1.200 0.450 0.024 0.003 11.120 0.810 61.80 4.40 71.90 5.10 0.327500 1.51E-15 8.38E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.77 João Câmara, RN

4409-03K 06Br064-JOA 13.110 0.150 0.015 0.001 1.170 0.410 0.020 0.003 7.380 0.740 56.20 5.60 48.00 4.80 0.262300 1.21E-15 9.19E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.98 João Câmara, RN

4409-03L 06Br064-JOA 9.240 0.130 0.015 0.002 0.730 0.550 0.016 0.003 4.600 0.770 49.80 8.30 30.10 5.00 0.151300 6.95E-16 7.53E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.18 João Câmara, RN

4409-03M 06Br064-JOA 6.164 0.093 0.012 0.001 0.930 0.460 0.009 0.003 3.600 0.740 58.00 12.00 23.60 4.80 0.117300 5.39E-16 8.75E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.47 João Câmara, RN

4409-03N 06Br064-JOA 5.517 0.063 0.013 0.001 0.760 0.280 0.016 0.001 0.780 0.410 14.10 7.30 5.10 2.70 0.178000 8.18E-16 1.48E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.97 João Câmara, RN

4409-03O 06Br064-JOA 12.120 0.120 0.020 0.001 2.040 0.310 0.029 0.002 3.620 0.570 29.80 4.70 23.70 3.70 0.334400 1.54E-15 1.27E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 2.97 João Câmara, RN

4409-03P 06Br064-JOA -95.000 80.000 -0.070 0.170 5.000 50.000 -0.610 0.590 90.000 110.000 -89.00 91.00 490.00 570.00 0.014340 6.59E-17 -6.92E-19 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 3.29 João Câmara, RN

4410-01A 79PONA+ B 49.180 0.470 0.042 0.002 0.580 0.270 0.150 0.003 4.870 0.960 9.90 1.80 31.80 6.20 1.348700 6.20E-15 1.26E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.08 Ponta Grossa, CE

4410-01B 79PONA+ B 36.400 0.160 0.027 0.001 0.270 0.100 0.090 0.001 9.940 0.410 27.31 0.99 64.40 2.60 3.115600 1.43E-14 3.93E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.18 Ponta Grossa, CE

4410-01C 79PONA+ B 37.930 0.150 0.023 0.000 0.184 0.066 0.071 0.001 16.840 0.320 44.39 0.70 107.80 2.00 4.880500 2.24E-14 5.91E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.23 Ponta Grossa, CE
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

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Ar/36Ar ± J 1s ± Laser localidade

(Ma) (Ma) (nA) (moles) (moles) Discr. (W)

4410-01D 79PONA+ B 41.930 0.160 0.024 0.000 0.111 0.055 0.071 0.001 21.100 0.320 50.33 0.63 134.10 2.00 6.911700 3.18E-14 7.58E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.27 Ponta Grossa, CE

4410-01E 79PONA+ B 46.580 0.150 0.023 0.000 0.127 0.046 0.068 0.001 26.570 0.300 57.04 0.50 167.30 1.80 8.642500 3.97E-14 8.53E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.33 Ponta Grossa, CE

4410-01F 79PONA+ B 51.190 0.210 0.022 0.000 0.104 0.040 0.063 0.001 32.500 0.290 63.48 0.37 202.50 1.70 11.031000 5.07E-14 9.91E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.38 Ponta Grossa, CE

4410-01G 79PONA+ B 51.300 0.220 0.017 0.000 0.032 0.043 0.043 0.001 38.630 0.290 75.31 0.40 238.30 1.70 9.711000 4.46E-14 8.70E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.43 Ponta Grossa, CE

4410-01H 79PONA+ B 46.140 0.150 0.014 0.000 0.074 0.054 0.020 0.000 40.310 0.210 87.35 0.33 248.00 1.20 6.926900 3.18E-14 6.90E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.48 Ponta Grossa, CE

4410-01I 79PONA+ B 33.770 0.120 0.013 0.000 0.030 0.038 0.010 0.000 30.810 0.160 91.24 0.33 192.58 0.95 6.570900 3.02E-14 8.94E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.58 Ponta Grossa, CE

4410-01J 79PONA+ B 18.147 0.057 0.012 0.000 0.065 0.020 0.004 0.000 16.846 0.076 92.83 0.30 107.82 0.47 7.559500 3.47E-14 1.91E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.77 Ponta Grossa, CE

4410-01K 79PONA+ B 7.691 0.021 0.011 0.000 0.036 0.009 0.002 0.000 7.142 0.031 92.87 0.33 46.50 0.20 7.636200 3.51E-14 4.56E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.98 Ponta Grossa, CE

4410-01L 79PONA+ B 3.769 0.010 0.011 0.000 0.031 0.004 0.001 0.000 3.456 0.014 91.72 0.27 22.65 0.09 9.574700 4.40E-14 1.17E-14 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.17 Ponta Grossa, CE

4410-01M 79PONA+ B 7.382 0.022 0.011 0.000 0.019 0.012 0.002 0.000 6.795 0.037 92.06 0.43 44.27 0.24 4.794300 2.20E-14 2.99E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.47 Ponta Grossa, CE

4410-01N 79PONA+ B 20.427 0.077 0.011 0.000 0.041 0.055 0.002 0.000 19.700 0.130 96.44 0.59 125.47 0.82 3.052300 1.40E-14 6.87E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.97 Ponta Grossa, CE

4410-01O 79PONA+ B 22.443 0.097 0.012 0.000 -0.023 0.076 0.002 0.001 21.900 0.180 97.58 0.70 138.90 1.10 2.439600 1.12E-14 5.00E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 2.97 Ponta Grossa, CE

4410-02A 79PONA+ B 45.670 0.680 0.032 0.003 1.670 0.780 0.156 0.006 -0.200 1.700 -0.50 3.60 -1.00 11.00 0.561200 2.58E-15 5.65E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.08 Ponta Grossa, CE

4410-02B 79PONA+ B 39.220 0.220 0.031 0.001 0.250 0.130 0.113 0.002 5.890 0.560 15.00 1.30 38.40 3.60 2.408600 1.11E-14 2.82E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.18 Ponta Grossa, CE

4410-02C 79PONA+ B 36.180 0.160 0.022 0.001 0.000 0.100 0.072 0.001 14.790 0.390 40.88 0.97 95.00 2.50 3.056900 1.41E-14 3.89E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.23 Ponta Grossa, CE

4410-02D 79PONA+ B 40.480 0.160 0.024 0.000 0.054 0.062 0.080 0.001 16.880 0.350 41.69 0.71 108.00 2.20 4.801100 2.21E-14 5.46E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.27 Ponta Grossa, CE

4410-02E 79PONA+ B 43.650 0.140 0.024 0.000 0.171 0.073 0.074 0.001 21.730 0.350 49.76 0.67 137.90 2.10 6.033800 2.77E-14 6.35E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.33 Ponta Grossa, CE

4410-02F 79PONA+ B 46.090 0.180 0.023 0.000 0.128 0.056 0.071 0.001 25.040 0.340 54.31 0.61 158.00 2.10 7.159300 3.29E-14 7.14E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.37 Ponta Grossa, CE

4410-02G 79PONA+ B 49.320 0.200 0.021 0.000 0.189 0.039 0.068 0.001 29.270 0.290 59.33 0.41 183.40 1.70 9.938000 4.57E-14 9.26E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.42 Ponta Grossa, CE

4410-02H 79PONA+ B 50.800 0.190 0.019 0.000 0.093 0.041 0.049 0.001 36.380 0.260 71.61 0.35 225.30 1.50 11.671000 5.36E-14 1.06E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.47 Ponta Grossa, CE

4410-02I 79PONA+ B 47.460 0.200 0.015 0.000 0.178 0.048 0.023 0.000 40.630 0.240 85.59 0.30 249.80 1.40 9.876000 4.54E-14 9.57E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.58 Ponta Grossa, CE

4410-02J 79PONA+ B 31.080 0.100 0.012 0.000 0.056 0.025 0.009 0.000 28.450 0.130 91.54 0.25 178.52 0.75 10.209700 4.69E-14 1.51E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.78 Ponta Grossa, CE

4410-02K 79PONA+ B 6.667 0.019 0.011 0.000 0.029 0.005 0.002 0.000 6.148 0.024 92.21 0.25 40.10 0.16 15.297000 7.03E-14 1.05E-14 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.97 Ponta Grossa, CE

4410-02L 79PONA+ B 3.814 0.010 0.011 0.000 0.038 0.005 0.001 0.000 3.521 0.015 92.33 0.35 23.08 0.10 6.870800 3.16E-14 8.28E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.18 Ponta Grossa, CE

4410-02M 79PONA+ B 5.956 0.016 0.011 0.000 0.044 0.010 0.002 0.000 5.456 0.025 91.62 0.36 35.64 0.16 5.443900 2.50E-14 4.20E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.47 Ponta Grossa, CE

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4410-02O 79PONA+ B 20.272 0.084 0.011 0.000 0.030 0.074 0.003 0.000 19.370 0.150 95.56 0.66 123.45 0.92 2.350800 1.08E-14 5.33E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 2.83 Ponta Grossa, CE

4410-03A 79PONA+ B 59.000 13.000 0.091 0.039 0.000 14.000 0.110 0.071 27.000 21.000 45.00 33.00 170.00 120.00 0.042600 1.96E-16 3.30E-18 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.08 Ponta Grossa, CE

4410-03B 79PONA+ B 45.790 0.410 0.035 0.001 0.210 0.290 0.128 0.003 8.080 0.830 17.60 1.70 52.50 5.30 1.359600 6.25E-15 1.36E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.18 Ponta Grossa, CE

4410-03C 79PONA+ B 37.400 0.260 0.028 0.001 -0.060 0.210 0.088 0.002 11.540 0.610 30.80 1.50 74.50 3.90 1.633800 7.51E-15 2.01E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.23 Ponta Grossa, CE

4410-03D 79PONA+ B 37.130 0.180 0.024 0.001 0.350 0.140 0.068 0.001 16.950 0.380 45.65 0.89 108.50 2.30 2.562000 1.18E-14 3.17E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.28 Ponta Grossa, CE

4410-03E 79PONA+ B 41.880 0.180 0.024 0.001 0.160 0.100 0.073 0.001 20.340 0.370 48.56 0.77 129.40 2.30 3.763000 1.73E-14 4.13E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.33 Ponta Grossa, CE

4410-03F 79PONA+ B 47.050 0.200 0.023 0.000 0.148 0.077 0.066 0.001 27.680 0.340 58.83 0.58 173.90 2.00 5.168200 2.38E-14 5.05E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.38 Ponta Grossa, CE

4410-03G 79PONA+ B 50.920 0.220 0.022 0.000 0.185 0.085 0.059 0.001 33.450 0.360 65.69 0.57 208.20 2.10 5.674300 2.61E-14 5.12E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.43 Ponta Grossa, CE
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Ar/39Ar 1s ±
36
Ar/39Ar 1s ±
40
Ar*/39Ar 1s ± % 40Ar* 1s ± Age 1s ±
40
Ar 40
Ar 39
Ar 40
Ar/36Ar ± J 1s ± Laser localidade

(Ma) (Ma) (nA) (moles) (moles) Discr. (W)

4410-03H 79PONA+ B 49.810 0.220 0.020 0.000 0.137 0.096 0.043 0.001 37.270 0.340 74.81 0.54 230.40 2.00 4.796800 2.20E-14 4.43E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.47 Ponta Grossa, CE

4410-03I 79PONA+ B 40.020 0.170 0.016 0.000 -0.031 0.087 0.021 0.001 33.730 0.250 84.28 0.50 209.80 1.50 4.277700 1.97E-14 4.91E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.58 Ponta Grossa, CE

4410-03J 79PONA+ B 20.825 0.087 0.012 0.000 0.020 0.041 0.008 0.000 18.580 0.120 89.20 0.45 118.54 0.75 4.712000 2.17E-14 1.04E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.78 Ponta Grossa, CE

4410-03K 79PONA+ B 9.750 0.032 0.012 0.000 0.041 0.020 0.003 0.000 8.888 0.050 91.16 0.43 57.69 0.32 4.686800 2.15E-14 2.21E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.97 Ponta Grossa, CE

4410-03L 79PONA+ B 5.895 0.017 0.011 0.000 0.028 0.011 0.002 0.000 5.411 0.028 91.81 0.41 35.34 0.18 4.886600 2.25E-14 3.81E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.18 Ponta Grossa, CE

4410-03M 79PONA+ B 4.392 0.012 0.011 0.000 0.025 0.008 0.001 0.000 4.046 0.020 92.15 0.38 26.49 0.13 5.223200 2.40E-14 5.47E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.48 Ponta Grossa, CE

4410-03N 79PONA+ B 21.950 0.120 0.012 0.001 0.430 0.130 0.003 0.001 21.140 0.250 96.30 1.00 134.30 1.60 1.496100 6.88E-15 3.13E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.97 Ponta Grossa, CE

4410-03O 79PONA+ B 19.840 0.140 0.012 0.001 0.440 0.260 0.000 0.001 19.870 0.400 100.10 1.90 126.50 2.40 0.771800 3.55E-15 1.79E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 2.87 Ponta Grossa, CE

4412-01A 069 MAC-A 13.600 4.300 0.013 0.043 3.000 16.000 -0.077 0.080 37.000 25.000 270.00 170.00 230.00 150.00 0.007270 3.34E-17 2.46E-18 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.08 Macau, RN

4412-01B 069 MAC-A 28.300 0.870 0.036 0.004 1.900 1.300 0.092 0.008 1.200 2.200 4.30 7.70 8.00 14.00 0.168800 7.76E-16 2.74E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.19 Macau, RN

4412-01C 069 MAC-A 37.100 1.000 0.045 0.004 1.500 1.200 0.104 0.008 6.400 2.200 17.20 5.80 42.00 14.00 0.250900 1.15E-15 3.11E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.22 Macau, RN

4412-01D 069 MAC-A 39.970 0.790 0.042 0.003 -0.280 0.830 0.124 0.006 3.400 1.600 8.60 3.90 22.00 10.00 0.378500 1.74E-15 4.35E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.27 Macau, RN

4412-01E 069 MAC-A 35.300 0.600 0.039 0.002 0.310 0.700 0.120 0.005 -0.100 1.400 -0.30 3.90 -0.80 9.20 0.439900 2.02E-15 5.73E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.32 Macau, RN

4412-01F 069 MAC-A 23.480 0.320 0.032 0.002 -0.740 0.520 0.061 0.004 5.400 1.000 23.00 4.30 35.30 6.60 0.368500 1.69E-15 7.21E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.37 Macau, RN

4412-01G 069 MAC-A 13.250 0.160 0.023 0.002 0.270 0.420 0.049 0.003 -1.100 0.750 -8.30 5.60 -7.30 5.00 0.264500 1.22E-15 9.17E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.43 Macau, RN

4412-01H 069 MAC-A 7.997 0.087 0.020 0.001 0.790 0.330 0.028 0.002 -0.200 0.620 -2.50 7.70 -1.30 4.10 0.195800 9.00E-16 1.13E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.47 Macau, RN

4412-01I 069 MAC-A 4.343 0.044 0.016 0.001 0.220 0.250 0.014 0.001 0.150 0.390 3.40 9.00 1.00 2.60 0.148300 6.82E-16 1.57E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.57 Macau, RN

4412-01J 069 MAC-A 3.487 0.025 0.016 0.001 0.080 0.150 0.007 0.001 1.300 0.260 37.20 7.30 8.50 1.70 0.202900 9.32E-16 2.67E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.78 Macau, RN

4412-01K 069 MAC-A 4.032 0.020 0.013 0.000 -0.087 0.069 0.006 0.000 2.200 0.140 54.50 3.50 14.43 0.94 0.455600 2.09E-15 5.19E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.98 Macau, RN

4412-01L 069 MAC-A 4.072 0.016 0.011 0.000 0.106 0.027 0.004 0.000 2.821 0.062 69.30 1.50 18.51 0.41 1.185700 5.45E-15 1.34E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.18 Macau, RN

4412-01M 069 MAC-A 4.066 0.013 0.012 0.000 0.067 0.022 0.004 0.000 2.812 0.046 69.20 1.10 18.46 0.30 1.427100 6.56E-15 1.61E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.48 Macau, RN

4412-01N 069 MAC-A 5.281 0.030 0.013 0.001 0.230 0.110 0.010 0.001 2.390 0.200 45.20 3.80 15.70 1.30 0.433100 1.99E-15 3.77E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.97 Macau, RN

4412-01O 069 MAC-A 16.600 1.600 0.029 0.013 -2.600 4.500 0.116 0.030 -17.700 8.400 -107.00 50.00 -121.00 60.00 0.029470 1.35E-16 8.14E-18 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 2.86 Macau, RN

4412-02A 069 MAC-A 92.900 2.900 0.122 0.008 2.600 1.600 0.325 0.017 -2.800 4.000 -3.00 4.30 -19.00 27.00 0.438400 2.01E-15 2.17E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.08 Macau, RN

4412-02B 069 MAC-A 116.100 1.500 0.104 0.003 0.270 0.550 0.398 0.008 -1.300 2.000 -1.20 1.60 -9.00 13.00 1.834700 8.43E-15 7.26E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.18 Macau, RN

4412-02C 069 MAC-A 117.400 1.100 0.097 0.003 -0.730 0.390 0.368 0.006 8.600 1.700 7.30 1.30 56.00 11.00 2.636800 1.21E-14 1.03E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.23 Macau, RN

4412-02D 069 MAC-A 86.770 0.710 0.074 0.002 0.220 0.320 0.285 0.004 2.600 1.200 2.90 1.30 16.80 8.10 2.444300 1.12E-14 1.29E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.28 Macau, RN

4412-02E 069 MAC-A 54.360 0.420 0.046 0.001 -0.170 0.240 0.165 0.003 5.610 0.930 10.30 1.60 36.60 6.00 1.936400 8.90E-15 1.64E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.32 Macau, RN

4412-02F 069 MAC-A 35.870 0.240 0.035 0.001 -0.350 0.200 0.097 0.002 7.220 0.620 20.10 1.60 47.00 4.00 1.639700 7.54E-15 2.10E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.37 Macau, RN

4412-02G 069 MAC-A 30.140 0.150 0.028 0.001 0.380 0.160 0.063 0.002 11.540 0.480 38.30 1.50 74.50 3.00 1.562300 7.16E-15 2.38E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.43 Macau, RN

4412-02H 069 MAC-A 22.640 0.110 0.024 0.001 0.060 0.140 0.048 0.001 8.500 0.330 37.60 1.40 55.20 2.10 1.324500 6.09E-15 2.69E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.47 Macau, RN

4412-02I 069 MAC-A 7.859 0.027 0.016 0.000 0.084 0.052 0.014 0.000 3.660 0.130 46.50 1.60 23.96 0.84 1.363600 6.27E-15 7.97E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.58 Macau, RN

4412-02J 069 MAC-A 3.918 0.015 0.013 0.000 0.071 0.017 0.004 0.000 2.671 0.043 68.20 1.00 17.53 0.28 1.975800 9.08E-15 2.32E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.78 Macau, RN

4412-02K 069 MAC-A 3.589 0.012 0.012 0.000 0.063 0.020 0.004 0.000 2.547 0.044 71.00 1.20 16.72 0.29 1.661800 7.64E-15 2.13E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.97 Macau, RN
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

40
Run ID# Amostra Ar/39Ar 1s ±
38
Ar/39Ar 1s ± 37
Ar/39Ar 1s ±
36
Ar/39Ar 1s ±
40
Ar*/39Ar 1s ± % 40Ar* 1s ± Age 1s ±
40
Ar 40
Ar 39
Ar 40
Ar/36Ar ± J 1s ± Laser localidade

(Ma) (Ma) (nA) (moles) (moles) Discr. (W)

4412-02L 069 MAC-A 5.769 0.038 0.014 0.001 -0.040 0.190 0.011 0.001 2.440 0.260 42.30 4.50 16.00 1.70 0.298300 1.37E-15 2.38E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.18 Macau, RN

4412-02M 069 MAC-A 10.880 0.420 0.024 0.005 -1.200 2.000 0.017 0.010 5.600 3.100 52.00 28.00 37.00 20.00 0.045600 2.10E-16 1.93E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.48 Macau, RN

4412-02N 069 MAC-A 11.500 1.300 -0.021 0.020 1.900 7.100 0.007 0.035 10.000 10.000 83.00 90.00 62.00 66.00 0.014010 6.44E-17 5.61E-18 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.97 Macau, RN

4412-02O 069 MAC-A 4.930 0.140 0.014 0.003 -1.400 1.100 0.003 0.005 4.000 1.500 81.00 31.00 26.20 9.90 0.043200 1.98E-16 4.02E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 2.88 Macau, RN

4413-01A 081 PON 298.200 6.000 0.170 0.006 -1.210 0.940 0.979 0.024 8.700 4.400 2.90 1.30 57.00 28.00 2.766300 1.27E-14 4.26E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.08 Ponta Grossa, CE

4413-01B 081 PON 445.800 4.400 0.231 0.004 -0.110 0.310 1.391 0.016 34.600 3.800 7.76 0.55 215.00 22.00 14.162000 6.51E-14 1.46E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.18 Ponta Grossa, CE

4413-01C 081 PON 505.800 6.100 0.288 0.005 0.420 0.310 1.611 0.022 29.700 4.300 5.87 0.54 186.00 25.00 12.866000 5.91E-14 1.17E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.23 Ponta Grossa, CE

4413-01D 081 PON 410.300 5.000 0.228 0.004 0.170 0.280 1.341 0.019 14.200 3.800 3.45 0.66 91.00 24.00 11.373600 5.23E-14 1.27E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.28 Ponta Grossa, CE

4413-01E 081 PON 192.000 1.500 0.115 0.002 0.580 0.180 0.597 0.006 15.700 1.800 8.17 0.67 101.00 11.00 8.579500 3.94E-14 2.05E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.33 Ponta Grossa, CE

4413-01F 081 PON 53.190 0.220 0.039 0.001 0.040 0.110 0.158 0.002 6.400 0.590 12.03 0.93 41.70 3.80 4.222800 1.94E-14 3.65E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.37 Ponta Grossa, CE

4413-01G 081 PON 14.913 0.061 0.017 0.000 0.354 0.074 0.034 0.001 5.020 0.210 33.60 1.30 32.80 1.40 1.618900 7.44E-15 4.99E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.42 Ponta Grossa, CE

4413-01H 081 PON 7.206 0.030 0.013 0.000 -0.047 0.063 0.012 0.000 3.600 0.130 50.00 1.70 23.60 0.83 0.948200 4.36E-15 6.05E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.48 Ponta Grossa, CE

4413-01I 081 PON 4.991 0.018 0.012 0.000 0.087 0.049 0.006 0.000 3.237 0.095 64.90 1.90 21.22 0.62 0.925800 4.25E-15 8.53E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.58 Ponta Grossa, CE

4413-01J 081 PON 7.505 0.037 0.013 0.000 -0.148 0.081 0.006 0.001 5.770 0.180 76.90 2.40 37.70 1.20 0.625400 2.87E-15 3.83E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.78 Ponta Grossa, CE

4413-01K 081 PON 58.100 4.400 0.029 0.011 -0.800 3.800 0.062 0.021 39.700 6.700 68.00 10.00 245.00 39.00 0.120480 5.54E-16 9.53E-18 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.98 Ponta Grossa, CE

4413-01L 081 PON 58.300 4.600 0.034 0.012 -11.200 4.100 0.003 0.022 56.200 7.800 97.00 11.00 337.00 43.00 0.124500 5.72E-16 9.81E-18 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.18 Ponta Grossa, CE

4413-01M 081 PON 57.100 3.500 0.008 0.009 -8.600 3.000 0.051 0.017 41.000 5.600 72.30 8.70 252.00 32.00 0.157100 7.22E-16 1.26E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.47 Ponta Grossa, CE

4413-01N 081 PON 57.500 3.400 0.048 0.009 -3.100 2.700 0.036 0.013 46.600 4.700 81.30 6.70 284.00 27.00 0.154700 7.11E-16 1.24E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.97 Ponta Grossa, CE

4413-01O 081 PON 64.140 0.760 0.012 0.001 -0.420 0.320 0.014 0.002 59.860 0.940 93.36 0.98 357.10 5.10 1.271600 5.84E-15 9.11E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 2.90 Ponta Grossa, CE

4413-02A 081 PON 318.100 6.900 0.163 0.006 -0.400 1.100 0.979 0.025 28.800 4.500 9.10 1.20 181.00 27.00 2.695200 1.24E-14 3.89E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.08 Ponta Grossa, CE

4413-02B 081 PON 661.000 7.800 0.366 0.006 -0.200 0.400 2.185 0.029 15.300 5.700 2.32 0.54 98.00 36.00 14.362400 6.60E-14 9.99E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.18 Ponta Grossa, CE

4413-02C 081 PON 692.300 8.100 0.382 0.007 0.460 0.430 2.284 0.028 17.500 5.500 2.53 0.44 112.00 34.00 15.336000 7.05E-14 1.02E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.23 Ponta Grossa, CE

4413-02D 081 PON 714.900 9.000 0.400 0.008 0.950 0.420 2.404 0.034 4.500 6.500 0.63 0.61 29.00 42.00 15.568100 7.16E-14 1.00E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.28 Ponta Grossa, CE

4413-02E 081 PON 491.900 4.700 0.275 0.005 0.390 0.380 1.607 0.018 17.100 4.200 3.47 0.55 109.00 26.00 14.238000 6.54E-14 1.33E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.32 Ponta Grossa, CE

4413-02F 081 PON 239.000 1.800 0.137 0.002 0.310 0.200 0.771 0.008 11.300 2.200 4.71 0.67 73.00 14.00 11.642000 5.35E-14 2.24E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.38 Ponta Grossa, CE

4413-02G 081 PON 102.870 0.510 0.062 0.001 0.060 0.120 0.328 0.003 5.940 0.980 5.77 0.70 38.70 6.30 8.229700 3.78E-14 3.68E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.43 Ponta Grossa, CE

4413-02H 081 PON 42.810 0.180 0.032 0.000 0.101 0.090 0.133 0.001 3.450 0.490 8.07 0.94 22.60 3.20 4.517200 2.08E-14 4.85E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.47 Ponta Grossa, CE

4413-02I 081 PON 11.747 0.045 0.016 0.000 0.060 0.049 0.030 0.001 2.990 0.160 25.50 1.30 19.60 1.10 2.097800 9.64E-15 8.21E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.58 Ponta Grossa, CE

4413-02J 081 PON 4.383 0.017 0.012 0.000 -0.050 0.029 0.007 0.000 2.439 0.061 55.70 1.30 16.02 0.40 1.347300 6.19E-15 1.41E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.77 Ponta Grossa, CE

4413-02K 081 PON 6.789 0.040 0.012 0.001 0.030 0.130 0.008 0.001 4.430 0.210 65.20 3.10 29.00 1.40 0.480900 2.21E-15 3.26E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.98 Ponta Grossa, CE

4413-02L 081 PON 30.300 1.500 -0.007 0.008 1.800 2.600 -0.007 0.014 32.600 4.400 108.00 14.00 203.00 26.00 0.096100 4.42E-16 1.46E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.18 Ponta Grossa, CE

4413-02M 081 PON 58.800 2.600 0.005 0.007 -1.300 2.500 -0.011 0.011 62.000 4.200 105.60 5.50 369.00 22.00 0.209000 9.60E-16 1.63E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.48 Ponta Grossa, CE

4413-02N 081 PON 41.300 5.600 -0.027 0.022 -17.800 7.700 0.051 0.042 25.000 12.000 60.00 29.00 156.00 75.00 0.045920 2.11E-16 5.11E-18 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.97 Ponta Grossa, CE

4413-02O 081 PON 46.200 2.600 0.003 0.008 -2.900 3.000 0.011 0.015 42.700 5.100 92.50 9.70 261.00 29.00 0.127400 5.85E-16 1.27E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 2.89 Ponta Grossa, CE
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

40
Run ID# Amostra Ar/39Ar 1s ±
38
Ar/39Ar 1s ± 37
Ar/39Ar 1s ±
36
Ar/39Ar 1s ±
40
Ar*/39Ar 1s ± % 40Ar* 1s ± Age 1s ±
40
Ar 40
Ar 39
Ar 40
Ar/36Ar ± J 1s ± Laser localidade

(Ma) (Ma) (nA) (moles) (moles) Discr. (W)

4413-03A 081 PON 280.300 4.000 0.171 0.004 0.260 0.750 0.936 0.017 3.700 3.700 1.30 1.10 24.00 24.00 3.735600 1.72E-14 6.12E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.08 Ponta Grossa, CE

4413-03B 081 PON 416.400 3.400 0.224 0.003 -0.260 0.210 1.310 0.012 29.200 3.300 7.02 0.46 183.00 20.00 18.801000 8.64E-14 2.08E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.18 Ponta Grossa, CE

4413-03C 081 PON 558.800 5.700 0.309 0.005 0.450 0.270 1.805 0.020 25.600 4.500 4.57 0.46 161.00 27.00 19.316000 8.88E-14 1.59E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.23 Ponta Grossa, CE

4413-03D 081 PON 493.500 4.600 0.273 0.004 0.530 0.280 1.611 0.017 17.500 4.200 3.54 0.55 112.00 26.00 19.220000 8.83E-14 1.79E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.28 Ponta Grossa, CE

4413-03E 081 PON 252.900 1.400 0.152 0.002 0.230 0.150 0.824 0.007 9.500 2.200 3.77 0.56 62.00 14.00 16.633000 7.64E-14 3.02E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.32 Ponta Grossa, CE

4413-03F 081 PON 74.690 0.280 0.048 0.001 0.194 0.082 0.230 0.002 6.870 0.710 9.20 0.71 44.80 4.60 8.914200 4.10E-14 5.49E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.38 Ponta Grossa, CE

4413-03G 081 PON 17.263 0.061 0.018 0.000 0.075 0.049 0.043 0.001 4.470 0.210 25.90 1.10 29.20 1.40 3.183100 1.46E-14 8.47E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.43 Ponta Grossa, CE

4413-03H 081 PON 6.747 0.026 0.013 0.000 0.148 0.036 0.015 0.000 2.450 0.100 36.30 1.50 16.09 0.68 1.589600 7.31E-15 1.08E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.47 Ponta Grossa, CE

4413-03I 081 PON 5.690 0.024 0.012 0.000 0.028 0.042 0.008 0.000 3.297 0.096 58.00 1.60 21.62 0.62 1.303000 5.99E-15 1.05E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.58 Ponta Grossa, CE

4413-03J 081 PON 20.510 0.230 0.016 0.001 -0.610 0.420 0.018 0.003 15.280 0.830 74.50 4.00 98.10 5.20 0.391900 1.80E-15 8.78E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.78 Ponta Grossa, CE

4413-03K 081 PON 52.700 3.600 0.057 0.012 -5.000 4.300 0.045 0.025 38.900 7.600 74.00 14.00 240.00 44.00 0.107600 4.95E-16 9.39E-18 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.97 Ponta Grossa, CE

4413-03L 081 PON 60.600 2.800 0.022 0.008 -6.500 2.600 0.050 0.016 45.300 5.200 75.00 7.90 276.00 29.00 0.189500 8.71E-16 1.44E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.48 Ponta Grossa, CE

4413-03M 081 PON 70.720 0.640 0.013 0.002 -0.770 0.390 0.027 0.003 62.600 1.000 88.60 1.20 372.00 5.40 1.392000 6.40E-15 9.05E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 2.86 Ponta Grossa, CE

4415-01A 069 MAC-C 1860.000 230.000 1.060 0.140 10.400 7.300 6.520 0.830 -63.000 28.000 -3.40 1.30 -470.00 240.00 2.422000 1.11E-14 5.98E-18 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.08 Macau, RN

4415-01B 069 MAC-C 1410.000 47.000 0.817 0.030 5.300 1.500 4.790 0.170 -6.000 14.000 -0.40 0.75 -38.00 97.00 8.433500 3.88E-14 2.75E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.18 Macau, RN

4415-01C 069 MAC-C 1359.000 51.000 0.792 0.032 5.700 1.900 4.780 0.190 -54.000 16.000 -3.95 0.92 -400.00 130.00 7.530900 3.46E-14 2.55E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.23 Macau, RN

4415-01D 069 MAC-C 1309.000 32.000 0.778 0.022 0.110 0.900 4.470 0.110 -12.000 11.000 -0.92 0.52 -81.00 78.00 12.696000 5.84E-14 4.46E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.27 Macau, RN

4415-01E 069 MAC-C 811.000 18.000 0.489 0.014 2.300 1.100 2.826 0.068 -23.800 8.700 -2.93 0.80 -164.00 63.00 7.462000 3.43E-14 4.23E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.32 Macau, RN

4415-01F 069 MAC-C 715.200 9.800 0.419 0.008 1.850 0.410 2.453 0.036 -9.500 6.400 -1.33 0.57 -64.00 44.00 18.071000 8.31E-14 1.16E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.37 Macau, RN

4415-01G 069 MAC-C 161.000 1.100 0.109 0.002 1.230 0.190 0.550 0.006 -1.500 1.700 -0.92 0.79 -10.00 11.00 7.322000 3.37E-14 2.09E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.42 Macau, RN

4415-01H 069 MAC-C 59.680 0.330 0.048 0.001 0.470 0.130 0.197 0.003 1.530 0.810 2.60 1.20 10.10 5.30 4.062600 1.87E-14 3.13E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.48 Macau, RN

4415-01I 069 MAC-C 29.150 0.140 0.027 0.000 0.361 0.099 0.092 0.001 2.000 0.340 6.88 0.96 13.20 2.20 2.939200 1.35E-14 4.64E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.58 Macau, RN

4415-01J 069 MAC-C 21.376 0.098 0.023 0.001 0.407 0.076 0.067 0.001 1.620 0.310 7.60 1.30 10.70 2.00 2.409400 1.11E-14 5.18E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.78 Macau, RN

4415-01K 069 MAC-C 14.423 0.064 0.021 0.000 0.330 0.083 0.042 0.001 2.090 0.240 14.50 1.60 13.70 1.60 1.683200 7.74E-15 5.36E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.98 Macau, RN

4415-01L 069 MAC-C 11.363 0.054 0.017 0.000 0.362 0.090 0.033 0.001 1.660 0.240 14.60 2.00 10.90 1.60 0.985900 4.53E-15 3.99E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.18 Macau, RN

4415-01M 069 MAC-C 9.297 0.068 0.016 0.001 0.620 0.190 0.023 0.001 2.640 0.360 28.40 3.80 17.30 2.40 0.386100 1.77E-15 1.91E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.48 Macau, RN

4415-01N 069 MAC-C 9.770 0.130 0.018 0.002 1.420 0.530 0.023 0.003 3.160 0.800 32.30 8.10 20.70 5.20 0.173500 7.97E-16 8.16E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.97 Macau, RN

4415-01O 069 MAC-C 13.660 0.950 0.050 0.010 7.400 3.300 0.038 0.017 3.100 5.100 23.00 37.00 21.00 34.00 0.034700 1.59E-16 1.17E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 2.87 Macau, RN

4415-02A 069 MAC-C 811.000 51.000 0.491 0.034 4.200 3.600 2.810 0.180 -20.000 12.000 -2.50 1.30 -137.00 87.00 2.099400 9.65E-15 1.19E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.08 Macau, RN

4415-02B 069 MAC-C 2420.000 64.000 1.339 0.038 0.180 0.680 8.330 0.220 -40.000 19.000 -1.66 0.40 -290.00 150.00 31.549000 1.45E-13 5.99E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.18 Macau, RN

4415-02C 069 MAC-C 2248.000 52.000 1.282 0.034 1.210 0.720 7.680 0.180 -22.000 19.000 -0.97 0.47 -150.00 130.00 31.562000 1.45E-13 6.45E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.23 Macau, RN

4415-02D 069 MAC-C 1121.000 26.000 0.631 0.016 0.760 0.830 3.893 0.094 -29.000 10.000 -2.61 0.58 -204.00 75.00 13.079000 6.01E-14 5.36E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.28 Macau, RN

4415-02E 069 MAC-C 389.900 4.800 0.252 0.004 0.780 0.380 1.340 0.019 -6.000 3.800 -1.55 0.70 -40.00 26.00 9.049300 4.16E-14 1.07E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.33 Macau, RN

4415-02F 069 MAC-C 128.300 1.100 0.093 0.002 0.470 0.380 0.436 0.006 -0.600 1.700 -0.50 1.10 -4.00 11.00 3.300100 1.52E-14 1.18E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.38 Macau, RN
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

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Run ID# Amostra Ar/39Ar 1s ±
38
Ar/39Ar 1s ± 37
Ar/39Ar 1s ±
36
Ar/39Ar 1s ±
40
Ar*/39Ar 1s ± % 40Ar* 1s ± Age 1s ±
40
Ar 40
Ar 39
Ar 40
Ar/36Ar ± J 1s ± Laser localidade

(Ma) (Ma) (nA) (moles) (moles) Discr. (W)

4415-02G 069 MAC-C 76.110 0.630 0.051 0.002 0.360 0.280 0.255 0.003 0.840 0.950 1.10 1.10 5.50 6.30 2.594800 1.19E-14 1.57E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.43 Macau, RN

4415-02H 069 MAC-C 42.060 0.270 0.038 0.001 -0.070 0.160 0.136 0.002 1.790 0.590 4.30 1.30 11.80 3.90 2.450200 1.13E-14 2.68E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.47 Macau, RN

4415-02I 069 MAC-C 19.019 0.079 0.022 0.001 0.105 0.079 0.058 0.001 1.950 0.250 10.30 1.10 12.80 1.60 2.202300 1.01E-14 5.32E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.58 Macau, RN

4415-02J 069 MAC-C 10.379 0.048 0.015 0.000 0.070 0.047 0.027 0.001 2.350 0.160 22.60 1.50 15.40 1.10 2.043900 9.39E-15 9.05E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.78 Macau, RN

4415-02K 069 MAC-C 9.503 0.038 0.015 0.000 0.015 0.066 0.025 0.001 2.180 0.180 23.00 1.80 14.30 1.20 1.346700 6.19E-15 6.51E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.98 Macau, RN

4415-02L 069 MAC-C 9.791 0.066 0.015 0.001 0.200 0.200 0.024 0.001 2.840 0.380 29.00 3.90 18.60 2.50 0.511100 2.35E-15 2.40E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.18 Macau, RN

4415-02M 069 MAC-C 11.460 0.350 0.001 0.005 -3.500 1.600 0.029 0.008 2.500 2.400 22.00 21.00 16.00 16.00 0.071200 3.27E-16 2.85E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.48 Macau, RN

4415-02N 069 MAC-C 24.700 1.600 0.022 0.009 -2.800 3.800 0.111 0.020 -8.400 5.700 -34.00 23.00 -56.00 39.00 0.062300 2.86E-16 1.16E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.97 Macau, RN

4415-02O 069 MAC-C 14.050 0.820 0.011 0.008 -7.600 3.400 0.059 0.016 -4.000 4.700 -28.00 34.00 -26.00 32.00 0.040250 1.85E-16 1.32E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 2.86 Macau, RN

4416-01A 069 MAC-C(M) 155.700 5.200 0.116 0.007 1.000 2.200 0.531 0.023 -1.300 4.400 -0.80 2.80 -9.00 29.00 0.729000 3.35E-15 2.15E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.08 Macau, RN

4416-01B 069 MAC-C(M) 120.100 1.400 0.085 0.003 1.930 0.650 0.416 0.007 -2.800 1.900 -2.30 1.40 -18.00 12.00 2.011900 9.25E-15 7.70E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.18 Macau, RN

4416-01C 069 MAC-C(M) 44.960 0.470 0.040 0.002 1.120 0.540 0.152 0.004 0.100 1.100 0.30 2.40 0.80 7.30 0.893900 4.11E-15 9.14E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.23 Macau, RN

4416-01D 069 MAC-C(M) 21.670 0.270 0.029 0.002 -0.890 0.680 0.072 0.003 0.330 0.970 1.50 4.40 2.20 6.40 0.335500 1.54E-15 7.12E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.28 Macau, RN

4416-01E 069 MAC-C(M) 18.640 0.290 0.023 0.002 0.850 0.960 0.065 0.005 -0.400 1.400 -2.00 7.50 -2.50 9.20 0.195100 8.97E-16 4.81E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.32 Macau, RN

4416-01F 069 MAC-C(M) 19.990 0.250 0.027 0.002 -0.650 0.640 0.069 0.003 -0.450 0.980 -2.20 4.90 -3.00 6.50 0.310000 1.42E-15 7.13E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.38 Macau, RN

4416-01G 069 MAC-C(M) 19.560 0.200 0.026 0.001 0.530 0.500 0.063 0.003 1.130 0.800 5.80 4.00 7.40 5.30 0.386500 1.78E-15 9.08E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.43 Macau, RN

4416-01H 069 MAC-C(M) 15.780 0.130 0.022 0.001 0.220 0.310 0.053 0.002 0.030 0.560 0.20 3.50 0.20 3.70 0.489200 2.25E-15 1.42E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.48 Macau, RN

4416-01I 069 MAC-C(M) 11.844 0.070 0.019 0.001 0.180 0.160 0.033 0.001 2.120 0.310 17.90 2.60 13.90 2.00 0.759400 3.49E-15 2.95E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.58 Macau, RN

4416-01J 069 MAC-C(M) 9.254 0.035 0.017 0.000 0.042 0.062 0.026 0.000 1.650 0.150 17.90 1.50 10.86 0.98 1.412000 6.49E-15 7.01E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.78 Macau, RN

4416-01K 069 MAC-C(M) 7.257 0.033 0.015 0.000 0.101 0.051 0.019 0.000 1.600 0.130 22.00 1.70 10.50 0.87 1.450500 6.67E-15 9.19E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.97 Macau, RN

4416-01L 069 MAC-C(M) 9.180 0.120 0.018 0.002 -0.150 0.590 0.021 0.003 2.970 0.830 32.40 9.00 19.50 5.40 0.157000 7.22E-16 7.86E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.18 Macau, RN

4416-01M 069 MAC-C(M) 10.997 0.084 0.017 0.001 0.000 0.290 0.032 0.001 1.500 0.430 13.70 3.80 9.90 2.80 0.364000 1.67E-15 1.52E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.48 Macau, RN

4416-01N 069 MAC-C(M) 16.300 0.550 0.015 0.005 -2.600 1.900 0.066 0.010 -3.300 2.800 -21.00 17.00 -22.00 19.00 0.074940 3.44E-16 2.11E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.97 Macau, RN

4416-01O 069 MAC-C(M) 11.240 0.670 0.019 0.009 0.100 3.600 0.045 0.019 -2.000 5.500 -17.00 49.00 -13.00 37.00 0.031700 1.46E-16 1.29E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 2.86 Macau, RN

4416-02A 069 MAC-C(M) 1080.000 43.000 0.617 0.027 -1.900 2.000 3.750 0.150 -28.000 11.000 -2.61 0.78 -196.00 83.00 5.473000 2.52E-14 2.33E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.08 Macau, RN

4416-02B 069 MAC-C(M) 594.600 8.500 0.340 0.008 0.200 0.460 1.992 0.030 6.000 5.200 1.01 0.55 39.00 33.00 13.818000 6.35E-14 1.07E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.18 Macau, RN

4416-02C 069 MAC-C(M) 81.530 0.640 0.052 0.002 0.540 0.260 0.244 0.004 9.600 1.100 11.80 1.20 62.20 7.10 2.766500 1.27E-14 1.56E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.23 Macau, RN

4416-02D 069 MAC-C(M) 24.570 0.190 0.020 0.001 0.380 0.270 0.048 0.002 10.440 0.560 42.50 2.20 67.60 3.60 0.861400 3.96E-15 1.61E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.28 Macau, RN

4416-02E 069 MAC-C(M) 11.844 0.067 0.016 0.001 -0.150 0.180 0.023 0.001 5.140 0.290 43.40 2.40 33.60 1.90 0.649800 2.99E-15 2.52E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.33 Macau, RN

4416-02F 069 MAC-C(M) 5.787 0.025 0.013 0.000 0.191 0.091 0.010 0.001 2.990 0.160 51.70 2.70 19.60 1.00 0.591700 2.72E-15 4.70E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.38 Macau, RN

4416-02G 069 MAC-C(M) 3.610 0.018 0.012 0.000 0.114 0.062 0.004 0.000 2.290 0.110 63.50 3.10 15.05 0.73 0.534400 2.46E-15 6.80E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.43 Macau, RN

4416-02H 069 MAC-C(M) 3.058 0.014 0.012 0.000 0.026 0.057 0.003 0.000 2.064 0.097 67.50 3.20 13.56 0.64 0.470200 2.16E-15 7.07E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.47 Macau, RN

4416-02I 069 MAC-C(M) 3.153 0.015 0.011 0.000 0.170 0.060 0.004 0.000 2.030 0.110 64.20 3.50 13.31 0.73 0.467100 2.15E-15 6.81E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.58 Macau, RN

4416-02J 069 MAC-C(M) 3.737 0.021 0.013 0.000 0.150 0.100 0.006 0.001 2.120 0.170 56.80 4.60 13.90 1.10 0.358800 1.65E-15 4.41E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.77 Macau, RN
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

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Run ID# Amostra Ar/39Ar 1s ±
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40
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40
Ar 40
Ar 39
Ar 40
Ar/36Ar ± J 1s ± Laser localidade

(Ma) (Ma) (nA) (moles) (moles) Discr. (W)

4416-02K 069 MAC-C(M) 5.660 0.089 0.017 0.002 1.090 0.580 0.013 0.003 1.930 0.840 34.00 15.00 12.70 5.50 0.095800 4.40E-16 7.78E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.98 Macau, RN

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4418-01B 069 MAC-B 41.000 2.000 0.048 0.010 -4.800 3.300 0.134 0.019 0.900 5.400 2.00 13.00 6.00 35.00 0.117470 5.40E-16 1.32E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.18 Macau, RN

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4418-02F 069 MAC-B 5.064 0.035 0.015 0.001 0.150 0.170 0.009 0.001 2.470 0.270 48.80 5.40 16.20 1.80 0.283100 1.30E-15 2.57E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.37 Macau, RN

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4418-02H 069 MAC-B 5.031 0.029 0.014 0.001 0.010 0.130 0.009 0.001 2.510 0.180 49.90 3.60 16.50 1.20 0.388400 1.79E-15 3.55E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.47 Macau, RN

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A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

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Run ID# Amostra Ar/39Ar 1s ±
38
Ar/39Ar 1s ± 37
Ar/39Ar 1s ±
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Ar/39Ar 1s ±
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Ar*/39Ar 1s ± % 40Ar* 1s ± Age 1s ±
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Ar 40
Ar 39
Ar 40
Ar/36Ar ± J 1s ± Laser localidade

(Ma) (Ma) (nA) (moles) (moles) Discr. (W)

4420-01B EQVA 0505A 15.536 0.062 0.019 0.000 0.024 0.069 0.053 0.001 -0.200 0.210 -1.30 1.20 -1.30 1.40 2.333300 1.07E-14 6.90E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.17 Equador, RN

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4420-01F EQVA 0505A 4.591 0.025 0.013 0.000 -0.030 0.120 0.013 0.001 0.760 0.190 16.50 4.00 5.00 1.20 0.372500 1.71E-15 3.73E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.38 Equador, RN

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4420-01H EQVA 0505A 2.196 0.010 0.011 0.000 -0.071 0.027 0.003 0.000 1.208 0.049 55.00 2.20 7.95 0.32 0.703500 3.23E-15 1.47E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.47 Equador, RN

4420-01I EQVA 0505A 1.743 0.005 0.011 0.000 0.025 0.010 0.002 0.000 1.233 0.020 70.70 1.10 8.11 0.13 1.548400 7.12E-15 4.08E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.58 Equador, RN

4420-01J EQVA 0505A 1.536 0.004 0.011 0.000 0.021 0.003 0.001 0.000 1.239 0.009 80.74 0.52 8.16 0.06 5.054800 2.32E-14 1.51E-14 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.78 Equador, RN

4420-01K EQVA 0505A 1.426 0.004 0.011 0.000 0.015 0.003 0.001 0.000 1.252 0.008 87.83 0.47 8.24 0.05 5.055000 2.32E-14 1.63E-14 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.98 Equador, RN

4420-01L EQVA 0505A 1.592 0.005 0.011 0.000 0.009 0.010 0.001 0.000 1.322 0.020 83.00 1.20 8.70 0.13 1.464200 6.73E-15 4.23E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.18 Equador, RN

4420-01M EQVA 0505A 1.904 0.010 0.010 0.000 0.039 0.032 0.002 0.000 1.412 0.057 74.20 3.00 9.29 0.37 0.514500 2.36E-15 1.24E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.48 Equador, RN

4420-01N EQVA 0505A 1.682 0.012 0.011 0.000 0.256 0.082 0.001 0.000 1.360 0.120 81.10 7.20 8.97 0.80 0.204900 9.42E-16 5.60E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.97 Equador, RN

4420-01O EQVA 0505A 1.865 0.029 0.010 0.001 -0.170 0.240 0.000 0.001 1.850 0.320 99.00 17.00 12.20 2.10 0.078800 3.62E-16 1.94E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 2.90 Equador, RN

4420-02A EQVA 0505A 2.500 4.400 0.210 0.150 -35.000 52.000 0.370 0.290 -106.000 83.000 -4400.00 7600.00 -890.00 890.00 -0.000500 1.70E-17 6.86E-18 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.08 Equador, RN

4420-02B EQVA 0505A 11.870 0.250 0.011 0.003 -4.400 1.100 0.025 0.006 4.000 1.800 34.00 15.00 26.00 12.00 0.096700 4.45E-16 3.75E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.18 Equador, RN

4420-02C EQVA 0505A 18.540 0.170 0.021 0.001 -1.030 0.390 0.064 0.003 -0.320 0.720 -1.70 3.80 -2.10 4.70 0.476100 2.19E-15 1.18E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.23 Equador, RN

4420-02D EQVA 0505A 16.300 0.100 0.018 0.001 0.410 0.210 0.056 0.002 -0.340 0.450 -2.10 2.60 -2.20 2.90 0.757200 3.48E-15 2.14E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.28 Equador, RN

4420-02E EQVA 0505A 13.932 0.067 0.018 0.001 0.090 0.130 0.048 0.001 -0.180 0.310 -1.30 2.10 -1.20 2.00 1.045900 4.81E-15 3.45E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.33 Equador, RN

4420-02F EQVA 0505A 11.845 0.042 0.018 0.000 0.098 0.074 0.038 0.001 0.580 0.220 4.90 1.70 3.80 1.40 1.539900 7.08E-15 5.98E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.37 Equador, RN

4420-02G EQVA 0505A 10.770 0.045 0.017 0.000 0.060 0.100 0.034 0.001 0.660 0.240 6.10 2.10 4.40 1.60 1.126100 5.18E-15 4.81E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.43 Equador, RN

4420-02H EQVA 0505A 9.247 0.041 0.015 0.000 0.160 0.099 0.029 0.001 0.800 0.230 8.70 2.40 5.30 1.50 0.937800 4.31E-15 4.66E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.47 Equador, RN

4420-02I EQVA 0505A 7.390 0.027 0.013 0.000 0.126 0.061 0.021 0.001 1.220 0.150 16.50 2.00 8.00 1.00 1.191700 5.48E-15 7.41E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.58 Equador, RN

4420-02J EQVA 0505A 3.859 0.013 0.013 0.000 0.035 0.023 0.007 0.000 1.669 0.056 43.30 1.40 10.97 0.37 1.648500 7.58E-15 1.96E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.77 Equador, RN

4420-02K EQVA 0505A 2.163 0.005 0.011 0.000 0.009 0.007 0.002 0.000 1.546 0.017 71.51 0.71 10.17 0.11 3.137600 1.44E-14 6.67E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.98 Equador, RN

4420-02L EQVA 0505A 1.833 0.005 0.010 0.000 0.016 0.003 0.001 0.000 1.508 0.009 82.30 0.45 9.92 0.06 6.797000 3.12E-14 1.70E-14 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.18 Equador, RN

4420-02M EQVA 0505A 1.765 0.004 0.011 0.000 0.019 0.003 0.001 0.000 1.574 0.007 89.23 0.31 10.35 0.05 8.181400 3.76E-14 2.13E-14 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.48 Equador, RN

4420-02N EQVA 0505A 2.029 0.006 0.010 0.000 0.018 0.007 0.001 0.000 1.647 0.015 81.21 0.71 10.83 0.10 3.243700 1.49E-14 7.35E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.97 Equador, RN

4420-02O EQVA 0505A 2.757 0.009 0.010 0.000 0.035 0.021 0.003 0.000 1.764 0.047 64.00 1.70 11.60 0.31 1.265500 5.82E-15 2.11E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 2.87 Equador, RN

4420-03A EQVA 0505A 16.639 0.099 0.019 0.001 0.280 0.200 0.059 0.001 -0.750 0.430 -4.50 2.50 -4.90 2.90 0.780800 3.59E-15 2.16E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.08 Equador, RN

4420-03B EQVA 0505A 9.325 0.033 0.016 0.000 0.071 0.056 0.030 0.000 0.560 0.140 6.00 1.40 3.69 0.95 1.742500 8.01E-15 8.59E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.18 Equador, RN

4420-03C EQVA 0505A 6.058 0.025 0.013 0.000 0.245 0.066 0.017 0.000 1.050 0.140 17.30 2.30 6.91 0.93 0.905300 4.16E-15 6.87E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.23 Equador, RN

4420-03D EQVA 0505A 2.594 0.010 0.011 0.000 0.120 0.031 0.005 0.000 1.208 0.058 46.60 2.20 7.95 0.38 0.731200 3.36E-15 1.30E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.27 Equador, RN

4420-03E EQVA 0505A 1.741 0.006 0.011 0.000 0.020 0.012 0.002 0.000 1.159 0.023 66.60 1.30 7.63 0.15 1.419900 6.53E-15 3.75E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.33 Equador, RN
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

40
Run ID# Amostra Ar/39Ar 1s ±
38
Ar/39Ar 1s ± 37
Ar/39Ar 1s ±
36
Ar/39Ar 1s ±
40
Ar*/39Ar 1s ± % 40Ar* 1s ± Age 1s ±
40
Ar 40
Ar 39
Ar 40
Ar/36Ar ± J 1s ± Laser localidade

(Ma) (Ma) (nA) (moles) (moles) Discr. (W)

4420-03F EQVA 0505A 1.488 0.005 0.011 0.000 0.023 0.004 0.001 0.000 1.277 0.010 85.83 0.64 8.40 0.07 3.235700 1.49E-14 9.99E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.38 Equador, RN

4420-03G EQVA 0505A 1.464 0.004 0.011 0.000 0.024 0.007 0.000 0.000 1.323 0.013 90.40 0.84 8.71 0.08 2.052500 9.43E-15 6.44E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.42 Equador, RN

4420-03H EQVA 0505A 1.659 0.007 0.011 0.000 0.110 0.027 0.001 0.000 1.391 0.040 83.90 2.40 9.15 0.26 0.600000 2.76E-15 1.66E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.48 Equador, RN

4420-03I EQVA 0505A 1.883 0.016 0.011 0.000 0.060 0.110 0.001 0.000 1.520 0.140 80.80 7.50 10.00 0.92 0.186100 8.55E-16 4.54E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.58 Equador, RN

4420-03J EQVA 0505A 1.716 0.033 0.011 0.001 0.470 0.280 0.006 0.001 0.020 0.380 1.00 22.00 0.10 2.50 0.057300 2.63E-16 1.53E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.77 Equador, RN

4420-03K EQVA 0505A 1.593 0.070 0.007 0.002 0.420 0.570 0.001 0.003 1.200 0.810 75.00 51.00 7.90 5.30 0.027100 1.25E-16 7.82E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.98 Equador, RN

4420-03L EQVA 0505A 1.800 0.170 0.007 0.004 1.900 1.400 0.023 0.007 -4.900 2.200 -270.00 120.00 -33.00 15.00 0.011400 5.23E-17 2.90E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.18 Equador, RN

4420-03M EQVA 0505A 5.760 0.330 0.015 0.006 6.100 2.400 0.010 0.010 3.300 2.900 58.00 50.00 22.00 19.00 0.023500 1.08E-16 1.88E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.47 Equador, RN

4420-03N EQVA 0505A 2.900 0.690 0.010 0.014 22.700 6.900 0.040 0.033 -7.300 10.000 -250.00 340.00 -49.00 68.00 0.004280 8.40E-19 2.90E-19 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.97 Equador, RN

4420-03O EQVA 0505A 77.000 14.000 0.051 0.026 33.000 13.000 0.237 0.072 10.000 18.000 12.00 22.00 60.00 110.00 0.062190 2.86E-16 3.72E-18 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 2.97 Equador, RN

4421-01A 06Br07PONB 30.780 0.130 0.022 0.000 -0.017 0.090 0.061 0.001 12.890 0.310 41.88 0.89 83.10 2.00 3.063700 1.41E-14 4.57E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.08 Ponta Grossa, CE

4421-01B 06Br07PONB 46.970 0.160 0.022 0.000 0.053 0.030 0.067 0.001 27.300 0.260 58.11 0.37 171.60 1.60 15.391000 7.07E-14 1.51E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.18 Ponta Grossa, CE

4421-01C 06Br07PONB 48.530 0.220 0.014 0.000 0.007 0.045 0.027 0.000 40.690 0.250 83.84 0.31 250.20 1.40 9.809000 4.51E-14 9.29E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.23 Ponta Grossa, CE

4421-01D 06Br07PONB 29.140 0.130 0.012 0.000 0.146 0.047 0.006 0.000 27.440 0.150 94.15 0.34 172.49 0.92 5.919000 2.72E-14 9.33E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.27 Ponta Grossa, CE

4421-01E 06Br07PONB 9.453 0.032 0.011 0.000 0.002 0.024 0.002 0.000 8.956 0.047 94.74 0.42 58.12 0.30 3.872200 1.78E-14 1.88E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.33 Ponta Grossa, CE

4421-01F 06Br07PONB 3.996 0.011 0.011 0.000 0.018 0.014 0.001 0.000 3.770 0.023 94.37 0.54 24.70 0.15 2.842200 1.31E-14 3.27E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.38 Ponta Grossa, CE

4421-01G 06Br07PONB 2.981 0.008 0.011 0.000 0.001 0.012 0.001 0.000 2.772 0.019 93.03 0.59 18.19 0.12 2.614100 1.20E-14 4.03E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.42 Ponta Grossa, CE

4421-01H 06Br07PONB 3.505 0.011 0.010 0.000 0.035 0.015 0.001 0.000 3.238 0.022 92.39 0.60 21.23 0.14 2.449500 1.13E-14 3.21E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.47 Ponta Grossa, CE

4421-01I 06Br07PONB 6.383 0.022 0.010 0.000 0.083 0.049 0.001 0.000 5.965 0.079 93.50 1.20 38.92 0.51 1.157000 5.32E-15 8.33E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.58 Ponta Grossa, CE

4421-01J 06Br07PONB 14.583 0.061 0.010 0.000 -0.126 0.087 0.002 0.000 13.920 0.140 95.48 0.91 89.56 0.89 1.583500 7.28E-15 4.99E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.78 Ponta Grossa, CE

4421-01K 06Br07PONB 16.452 0.058 0.010 0.000 -0.043 0.059 0.003 0.000 15.670 0.110 95.26 0.60 100.51 0.69 2.691900 1.24E-14 7.52E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.97 Ponta Grossa, CE

4421-01L 06Br07PONB 21.230 0.160 0.011 0.001 -0.370 0.250 0.005 0.001 19.770 0.430 93.20 1.90 125.90 2.70 0.711900 3.27E-15 1.54E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.18 Ponta Grossa, CE

4421-01M 06Br07PONB 38.480 0.980 0.009 0.003 -0.700 1.300 0.011 0.006 35.200 2.000 91.60 4.50 218.00 11.00 0.279100 1.28E-15 3.33E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.48 Ponta Grossa, CE

4421-01N 06Br07PONB 23.370 0.550 0.011 0.004 0.300 1.400 0.006 0.006 21.500 1.900 92.00 7.80 137.00 12.00 0.168100 7.73E-16 3.31E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.98 Ponta Grossa, CE

4421-01O 06Br07PONB 18.530 0.200 0.008 0.001 0.450 0.460 0.000 0.002 18.500 0.720 99.80 3.80 118.10 4.40 0.359300 1.65E-15 8.91E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 2.97 Ponta Grossa, CE

4421-02A 06Br07PONB 75.780 0.400 0.048 0.001 0.290 0.180 0.204 0.003 15.430 0.870 20.35 0.99 99.00 5.50 4.580900 2.11E-14 2.78E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.08 Ponta Grossa, CE

4421-02B 06Br07PONB 50.350 0.180 0.023 0.000 0.264 0.074 0.071 0.001 29.440 0.310 58.45 0.45 184.40 1.80 7.018600 3.23E-14 6.41E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.18 Ponta Grossa, CE

4421-02C 06Br07PONB 27.322 0.100 0.013 0.000 0.198 0.081 0.009 0.000 24.540 0.170 89.80 0.52 155.00 1.00 3.628900 1.67E-14 6.10E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.23 Ponta Grossa, CE

4421-02D 06Br07PONB 7.220 0.029 0.011 0.000 0.014 0.047 0.003 0.000 6.280 0.078 87.00 1.00 40.95 0.50 1.608400 7.39E-15 1.02E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.28 Ponta Grossa, CE

4421-02E 06Br07PONB 4.412 0.018 0.011 0.000 0.109 0.041 0.003 0.000 3.655 0.057 82.90 1.30 23.95 0.37 1.146300 5.27E-15 1.19E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.32 Ponta Grossa, CE

4421-02F 06Br07PONB 5.067 0.018 0.011 0.000 0.061 0.057 0.002 0.000 4.445 0.077 87.70 1.50 29.08 0.50 0.974600 4.48E-15 8.84E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.37 Ponta Grossa, CE

4421-02G 06Br07PONB 8.322 0.039 0.012 0.000 -0.220 0.140 0.002 0.001 7.800 0.190 93.80 2.30 50.70 1.20 0.675900 3.11E-15 3.73E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.42 Ponta Grossa, CE

4421-02H 06Br07PONB 18.680 0.180 0.015 0.001 0.570 0.530 0.002 0.002 18.270 0.620 97.80 3.20 116.60 3.80 0.386800 1.78E-15 9.52E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.48 Ponta Grossa, CE

4421-02I 06Br07PONB 29.850 0.460 0.014 0.003 -2.040 0.920 0.006 0.004 27.900 1.200 93.80 3.90 175.50 7.30 0.312800 1.44E-15 4.82E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.58 Ponta Grossa, CE
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

40
Run ID# Amostra Ar/39Ar 1s ±
38
Ar/39Ar 1s ± 37
Ar/39Ar 1s ±
36
Ar/39Ar 1s ±
40
Ar*/39Ar 1s ± % 40Ar* 1s ± Age 1s ±
40
Ar 40
Ar 39
Ar 40
Ar/36Ar ± J 1s ± Laser localidade

(Ma) (Ma) (nA) (moles) (moles) Discr. (W)

4421-02J 06Br07PONB 32.300 0.610 0.017 0.003 1.000 1.200 -0.004 0.006 33.700 1.700 104.20 5.00 210.00 10.00 0.284700 1.31E-15 4.05E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.78 Ponta Grossa, CE

4421-02K 06Br07PONB 37.500 1.800 0.021 0.008 4.900 3.400 -0.006 0.013 39.900 4.300 106.00 10.00 246.00 24.00 0.118000 5.42E-16 1.45E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.98 Ponta Grossa, CE

4421-02L 06Br07PONB 41.000 3.600 0.020 0.014 4.800 5.800 0.014 0.025 37.300 8.100 91.00 18.00 231.00 47.00 0.067090 3.08E-16 7.53E-18 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.18 Ponta Grossa, CE

4421-02M 06Br07PONB 35.400 2.200 0.039 0.010 3.300 4.100 0.000 0.018 35.700 5.600 101.00 15.00 221.00 33.00 0.085640 3.94E-16 1.11E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.47 Ponta Grossa, CE

4421-02N 06Br07PONB 28.000 2.100 0.012 0.013 -6.800 5.800 -0.005 0.021 28.800 6.600 104.00 22.00 181.00 39.00 0.052930 2.43E-16 8.70E-18 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.97 Ponta Grossa, CE

4421-02O 06Br07PONB 34.300 1.500 0.015 0.007 6.800 2.900 -0.038 0.015 46.200 4.700 134.00 13.00 282.00 27.00 0.119200 5.48E-16 1.60E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 2.92 Ponta Grossa, CE

4421-03A 06Br07PONB 37.920 0.170 0.026 0.001 0.320 0.110 0.075 0.001 15.870 0.390 41.86 0.91 101.80 2.40 3.201000 1.47E-14 3.88E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.08 Ponta Grossa, CE

4421-03B 06Br07PONB 49.650 0.190 0.023 0.000 0.212 0.049 0.069 0.001 29.420 0.290 59.24 0.41 184.30 1.70 11.440000 5.26E-14 1.06E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.17 Ponta Grossa, CE

4421-03C 06Br07PONB 41.240 0.170 0.013 0.000 0.382 0.071 0.013 0.000 37.300 0.200 90.41 0.33 230.60 1.20 6.216300 2.86E-14 6.93E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.23 Ponta Grossa, CE

4421-03D 06Br07PONB 13.353 0.044 0.010 0.000 0.144 0.038 0.003 0.000 12.588 0.067 94.26 0.42 81.17 0.42 3.510600 1.61E-14 1.21E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.28 Ponta Grossa, CE

4421-03E 06Br07PONB 4.500 0.015 0.010 0.000 0.062 0.022 0.001 0.000 4.283 0.030 95.20 0.63 28.03 0.20 2.234300 1.03E-14 2.28E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.33 Ponta Grossa, CE

4421-03F 06Br07PONB 3.128 0.011 0.011 0.000 0.071 0.017 0.001 0.000 2.887 0.028 92.31 0.86 18.94 0.19 1.825100 8.39E-15 2.68E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.37 Ponta Grossa, CE

4421-03G 06Br07PONB 3.967 0.014 0.011 0.000 0.148 0.027 0.001 0.000 3.767 0.039 94.97 0.96 24.68 0.26 1.541300 7.08E-15 1.79E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.43 Ponta Grossa, CE

4421-03H 06Br07PONB 7.251 0.032 0.011 0.000 0.239 0.091 0.001 0.000 7.050 0.120 97.20 1.70 45.91 0.78 0.901100 4.14E-15 5.71E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.47 Ponta Grossa, CE

4421-03I 06Br07PONB 14.490 0.170 0.012 0.002 1.340 0.510 0.005 0.002 13.000 0.660 89.60 4.50 83.80 4.20 0.260600 1.20E-15 8.27E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.58 Ponta Grossa, CE

4421-03J 06Br07PONB 21.240 0.120 0.010 0.001 0.470 0.200 0.002 0.001 20.750 0.260 97.70 1.10 131.90 1.60 1.095500 5.03E-15 2.37E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.77 Ponta Grossa, CE

4421-03K 06Br07PONB 25.490 0.230 0.014 0.001 0.770 0.480 0.002 0.002 24.840 0.580 97.40 2.10 156.80 3.50 0.597200 2.74E-15 1.08E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.97 Ponta Grossa, CE

4421-03L 06Br07PONB 17.480 0.230 0.013 0.001 0.890 0.630 0.005 0.003 16.160 0.820 92.40 4.60 103.60 5.10 0.279300 1.28E-15 7.34E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.17 Ponta Grossa, CE

4421-03M 06Br07PONB 21.970 0.580 0.018 0.004 0.700 1.600 0.010 0.007 19.100 2.000 87.00 8.90 122.00 12.00 0.146400 6.73E-16 3.06E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.47 Ponta Grossa, CE

4421-03N 06Br07PONB 14.860 0.170 0.011 0.001 1.530 0.560 0.004 0.002 13.740 0.690 92.40 4.50 88.40 4.30 0.274200 1.26E-15 8.48E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.97 Ponta Grossa, CE

4421-03O 06Br07PONB 18.020 0.360 0.008 0.003 1.100 1.100 0.003 0.005 17.200 1.500 95.50 7.90 110.20 9.00 0.172000 7.91E-16 4.39E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 2.91 Ponta Grossa, CE

4422-01A 06Br07PONA 16.294 0.080 0.014 0.001 0.120 0.140 0.023 0.001 9.540 0.250 58.50 1.50 61.80 1.60 1.054600 4.85E-15 2.97E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.08 Ponta Grossa, CE

4422-01B 06Br07PONA 36.910 0.120 0.021 0.000 0.013 0.044 0.055 0.001 20.560 0.220 55.71 0.42 130.80 1.30 9.670100 4.44E-14 1.20E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.18 Ponta Grossa, CE

4422-01C 06Br07PONA 31.960 0.130 0.017 0.000 0.072 0.052 0.039 0.001 20.430 0.220 63.92 0.53 129.90 1.30 6.490600 2.98E-14 9.33E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.23 Ponta Grossa, CE

4422-01D 06Br07PONA 30.940 0.120 0.015 0.000 0.145 0.060 0.017 0.000 25.930 0.170 83.80 0.44 163.40 1.00 4.927200 2.26E-14 7.32E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.28 Ponta Grossa, CE

4422-01E 06Br07PONA 19.342 0.079 0.011 0.000 0.092 0.041 0.005 0.000 17.760 0.110 91.80 0.45 113.47 0.69 4.429100 2.04E-14 1.05E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.33 Ponta Grossa, CE

4422-01F 06Br07PONA 7.943 0.027 0.011 0.000 0.087 0.024 0.002 0.000 7.497 0.042 94.38 0.44 48.78 0.27 3.707200 1.70E-14 2.15E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.38 Ponta Grossa, CE

4422-01G 06Br07PONA 4.108 0.011 0.011 0.000 0.016 0.012 0.001 0.000 3.901 0.021 94.98 0.45 25.55 0.13 3.712800 1.71E-14 4.15E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.43 Ponta Grossa, CE

4422-01H 06Br07PONA 2.936 0.007 0.010 0.000 0.019 0.008 0.001 0.000 2.770 0.012 94.37 0.36 18.18 0.08 4.347700 2.00E-14 6.81E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.47 Ponta Grossa, CE

4422-01I 06Br07PONA 2.832 0.008 0.010 0.000 0.020 0.006 0.001 0.000 2.672 0.011 94.39 0.33 17.54 0.08 5.738200 2.64E-14 9.31E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.58 Ponta Grossa, CE

4422-01J 06Br07PONA 3.881 0.010 0.011 0.000 0.019 0.009 0.001 0.000 3.706 0.015 95.52 0.32 24.28 0.10 5.004500 2.30E-14 5.93E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.78 Ponta Grossa, CE

4422-01K 06Br07PONA 28.180 0.150 0.011 0.000 0.190 0.160 0.003 0.001 27.210 0.230 96.57 0.70 171.10 1.40 2.116300 9.73E-15 3.45E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.97 Ponta Grossa, CE

4422-01L 06Br07PONA 29.860 0.170 0.011 0.001 -0.090 0.220 0.005 0.001 28.430 0.310 95.22 0.92 178.40 1.90 1.393800 6.41E-15 2.15E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.18 Ponta Grossa, CE

4422-01M 06Br07PONA 31.250 0.220 0.011 0.001 0.630 0.300 0.004 0.001 30.250 0.450 96.80 1.30 189.30 2.70 1.072500 4.93E-15 1.58E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.47 Ponta Grossa, CE
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

40
Run ID# Amostra Ar/39Ar 1s ±
38
Ar/39Ar 1s ± 37
Ar/39Ar 1s ±
36
Ar/39Ar 1s ±
40
Ar*/39Ar 1s ± % 40Ar* 1s ± Age 1s ±
40
Ar 40
Ar 39
Ar 40
Ar/36Ar ± J 1s ± Laser localidade

(Ma) (Ma) (nA) (moles) (moles) Discr. (W)

4422-01N 06Br07PONA 33.460 0.400 0.010 0.001 -0.820 0.530 0.005 0.002 32.060 0.660 95.90 1.60 200.00 3.90 0.673900 3.10E-15 9.26E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.97 Ponta Grossa, CE

4422-01O 06Br07PONA 35.530 0.450 0.007 0.002 0.050 0.750 -0.001 0.003 35.710 0.910 100.50 2.30 221.40 5.30 0.535000 2.46E-15 6.92E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 2.97 Ponta Grossa, CE

4422-02A 06Br07PONA 27.430 0.120 0.019 0.000 0.110 0.130 0.043 0.001 14.800 0.350 53.90 1.20 95.10 2.20 2.136000 9.82E-15 3.58E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.08 Ponta Grossa, CE

4422-02B 06Br07PONA 37.540 0.140 0.020 0.000 0.140 0.049 0.057 0.001 20.780 0.260 55.36 0.56 132.10 1.60 7.258800 3.34E-14 8.89E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.18 Ponta Grossa, CE

4422-02C 06Br07PONA 31.170 0.120 0.015 0.000 0.162 0.076 0.020 0.001 25.280 0.200 81.09 0.55 159.50 1.20 3.951100 1.82E-14 5.83E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.23 Ponta Grossa, CE

4422-02D 06Br07PONA 17.110 0.060 0.012 0.000 0.044 0.056 0.004 0.000 15.949 0.099 93.22 0.49 102.24 0.62 3.066500 1.41E-14 8.24E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.28 Ponta Grossa, CE

4422-02E 06Br07PONA 6.500 0.024 0.010 0.000 0.068 0.029 0.002 0.000 6.055 0.043 93.15 0.59 39.50 0.28 2.444000 1.12E-14 1.73E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.32 Ponta Grossa, CE

4422-02F 06Br07PONA 3.669 0.011 0.010 0.000 0.057 0.014 0.001 0.000 3.498 0.025 95.37 0.67 22.93 0.17 2.426200 1.12E-14 3.04E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.37 Ponta Grossa, CE

4422-02G 06Br07PONA 3.004 0.009 0.010 0.000 0.028 0.012 0.001 0.000 2.836 0.019 94.42 0.59 18.61 0.12 2.486600 1.14E-14 3.80E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.42 Ponta Grossa, CE

4422-02H 06Br07PONA 3.139 0.010 0.010 0.000 0.001 0.013 0.001 0.000 2.964 0.021 94.44 0.64 19.44 0.14 2.530100 1.16E-14 3.70E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.48 Ponta Grossa, CE

4422-02I 06Br07PONA 3.858 0.012 0.010 0.000 0.019 0.016 0.001 0.000 3.680 0.026 95.41 0.63 24.11 0.17 2.497800 1.15E-14 2.98E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.58 Ponta Grossa, CE

4422-02J 06Br07PONA 6.180 0.023 0.010 0.000 -0.064 0.059 0.001 0.000 6.009 0.078 97.30 1.20 39.21 0.50 1.034900 4.76E-15 7.70E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.77 Ponta Grossa, CE

4422-02K 06Br07PONA 21.560 0.270 0.017 0.002 -0.010 0.730 0.005 0.002 20.140 0.740 93.40 3.30 128.20 4.60 0.326600 1.50E-15 6.96E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.98 Ponta Grossa, CE

4422-02L 06Br07PONA 34.740 0.490 0.012 0.002 0.210 0.740 0.006 0.003 33.040 0.950 95.10 2.40 205.70 5.60 0.450000 2.07E-15 5.95E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.18 Ponta Grossa, CE

4422-02M 06Br07PONA 34.200 0.500 0.015 0.002 0.290 0.820 0.008 0.004 31.900 1.100 93.40 3.10 199.30 6.80 0.406300 1.87E-15 5.46E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.48 Ponta Grossa, CE

4422-02N 06Br07PONA 34.800 0.730 0.010 0.003 -0.300 1.300 0.004 0.005 33.700 1.700 96.80 4.50 209.40 9.90 0.251900 1.16E-15 3.33E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.97 Ponta Grossa, CE

4422-02O 06Br07PONA 20.040 0.370 0.009 0.002 1.800 1.100 0.007 0.005 18.200 1.500 90.90 7.20 116.40 9.20 0.195700 8.99E-16 4.49E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 2.97 Ponta Grossa, CE

4422-03A 06Br07PONA 35.760 0.150 0.018 0.000 0.150 0.160 0.058 0.001 18.680 0.360 52.22 0.90 119.20 2.20 2.416500 1.11E-14 3.11E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.08 Ponta Grossa, CE

4422-03B 06Br07PONA 38.730 0.150 0.019 0.000 -0.055 0.083 0.045 0.001 25.540 0.260 65.94 0.55 161.00 1.60 4.855600 2.23E-14 5.76E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.18 Ponta Grossa, CE

4422-03C 06Br07PONA 22.477 0.089 0.011 0.000 0.146 0.093 0.006 0.000 20.700 0.150 92.08 0.58 131.61 0.92 2.731300 1.26E-14 5.59E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.23 Ponta Grossa, CE

4422-03D 06Br07PONA 6.939 0.025 0.011 0.000 0.057 0.032 0.001 0.000 6.651 0.047 95.86 0.64 43.34 0.30 2.198900 1.01E-14 1.46E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.28 Ponta Grossa, CE

4422-03E 06Br07PONA 3.475 0.010 0.010 0.000 0.019 0.018 0.001 0.000 3.291 0.022 94.74 0.59 21.58 0.14 2.257100 1.04E-14 2.99E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.33 Ponta Grossa, CE

4422-03F 06Br07PONA 3.060 0.010 0.011 0.000 -0.008 0.015 0.001 0.000 2.896 0.023 94.67 0.71 19.00 0.15 2.189800 1.01E-14 3.29E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.38 Ponta Grossa, CE

4422-03G 06Br07PONA 3.763 0.013 0.011 0.000 -0.001 0.027 0.000 0.000 3.620 0.036 96.22 0.92 23.72 0.24 1.478000 6.79E-15 1.81E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.43 Ponta Grossa, CE

4422-03H 06Br07PONA 7.370 0.040 0.011 0.001 0.220 0.160 0.001 0.001 7.110 0.200 96.50 2.60 46.30 1.30 0.454800 2.09E-15 2.84E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.48 Ponta Grossa, CE

4422-03I 06Br07PONA 15.490 0.240 0.014 0.002 -0.410 0.770 -0.004 0.003 16.590 0.970 107.10 6.10 106.20 6.00 0.192400 8.84E-16 5.71E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.58 Ponta Grossa, CE

4422-03J 06Br07PONA 25.260 0.290 0.007 0.001 0.770 0.570 -0.002 0.002 25.880 0.670 102.40 2.40 163.10 4.00 0.484800 2.23E-15 8.82E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.78 Ponta Grossa, CE

4422-03K 06Br07PONA 49.780 0.330 0.010 0.001 0.770 0.260 0.003 0.001 48.860 0.460 98.10 0.68 296.50 2.60 1.986600 9.13E-15 1.83E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 3.01 Ponta Grossa, CE

4423-01A EQVA 0508-B 2.400 4.100 0.150 0.110 5.000 42.000 -0.120 0.220 39.000 65.000 1600.00 3500.00 240.00 370.00 -0.000600 1.24E-17 5.10E-18 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.08 Equador, RN

4423-01B EQVA 0508-B 44.700 2.400 0.033 0.009 3.600 3.900 0.121 0.018 9.200 5.000 21.00 11.00 60.00 32.00 0.116900 5.37E-16 1.20E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.18 Equador, RN

4423-01C EQVA 0508-B 35.200 1.900 0.017 0.007 9.500 4.000 0.101 0.018 6.100 5.000 17.00 14.00 40.00 32.00 0.098500 4.53E-16 1.29E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.23 Equador, RN

4423-01D EQVA 0508-B 33.300 1.400 0.024 0.007 3.300 3.400 0.098 0.013 4.600 3.800 14.00 11.00 30.00 25.00 0.109450 5.03E-16 1.51E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.28 Equador, RN

4423-01E EQVA 0508-B 32.300 1.100 0.018 0.005 -3.200 2.400 0.110 0.011 -0.400 3.000 -1.20 9.30 -3.00 20.00 0.142800 6.57E-16 2.03E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.33 Equador, RN

4423-01F EQVA 0508-B 33.600 1.000 0.018 0.005 -1.600 2.300 0.112 0.010 0.300 2.900 1.00 8.70 2.00 19.00 0.156000 7.17E-16 2.14E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.37 Equador, RN
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

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Run ID# Amostra Ar/39Ar 1s ±
38
Ar/39Ar 1s ± 37
Ar/39Ar 1s ±
36
Ar/39Ar 1s ±
40
Ar*/39Ar 1s ± % 40Ar* 1s ± Age 1s ±
40
Ar 40
Ar 39
Ar 40
Ar/36Ar ± J 1s ± Laser localidade

(Ma) (Ma) (nA) (moles) (moles) Discr. (W)

4423-01G EQVA 0508-B 39.300 1.100 0.025 0.005 -1.300 2.200 0.123 0.009 2.800 2.600 7.00 6.50 18.00 17.00 0.191600 8.81E-16 2.24E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.43 Equador, RN

4423-01H EQVA 0508-B 32.900 1.100 0.035 0.005 0.700 2.300 0.116 0.010 -1.500 2.600 -4.40 8.00 -10.00 18.00 0.155000 7.12E-16 2.17E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.48 Equador, RN

4423-01I EQVA 0508-B 25.250 0.490 0.022 0.003 0.200 1.200 0.085 0.005 0.200 1.400 0.70 5.60 1.10 9.50 0.227200 1.04E-15 4.14E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.58 Equador, RN

4423-01J EQVA 0508-B 11.740 0.100 0.016 0.001 -0.100 0.400 0.033 0.002 1.930 0.500 16.40 4.20 12.70 3.30 0.322900 1.48E-15 1.26E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.78 Equador, RN

4423-01K EQVA 0508-B 3.929 0.023 0.011 0.000 0.030 0.140 0.006 0.001 2.180 0.160 55.60 4.00 14.40 1.00 0.319700 1.47E-15 3.74E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.98 Equador, RN

4423-01L EQVA 0508-B 3.171 0.015 0.011 0.000 -0.018 0.077 0.005 0.000 1.670 0.100 52.80 3.20 11.01 0.66 0.485000 2.23E-15 7.03E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.18 Equador, RN

4423-01M EQVA 0508-B 3.214 0.013 0.011 0.000 0.042 0.067 0.005 0.000 1.877 0.089 58.40 2.70 12.34 0.58 0.566100 2.60E-15 8.10E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.48 Equador, RN

4423-01N EQVA 0508-B 3.443 0.016 0.012 0.000 0.013 0.087 0.006 0.000 1.690 0.110 49.00 3.10 11.08 0.70 0.459000 2.11E-15 6.13E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.97 Equador, RN

4423-01O EQVA 0508-B 4.287 0.019 0.013 0.000 -0.033 0.097 0.008 0.000 1.910 0.120 44.50 2.70 12.52 0.78 0.506000 2.33E-15 5.43E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 2.97 Equador, RN

4423-02A EQVA 0508-B 32.200 1.900 0.039 0.008 -5.600 3.500 0.131 0.017 -7.000 4.500 -22.00 14.00 -46.00 30.00 0.079080 3.63E-16 1.13E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.08 Equador, RN

4423-02B EQVA 0508-B 24.900 0.450 0.027 0.003 -2.500 1.000 0.075 0.006 2.500 1.600 10.00 6.50 16.00 11.00 0.242100 1.11E-15 4.47E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.18 Equador, RN

4423-02C EQVA 0508-B 18.360 0.230 0.019 0.002 -1.200 0.600 0.057 0.003 1.350 0.890 7.40 4.80 8.90 5.90 0.287200 1.32E-15 7.19E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.23 Equador, RN

4423-02D EQVA 0508-B 20.540 0.210 0.022 0.001 0.390 0.530 0.066 0.003 1.040 0.820 5.10 3.90 6.80 5.40 0.380730 1.75E-15 8.52E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.28 Equador, RN

4423-02E EQVA 0508-B 22.730 0.220 0.024 0.001 0.170 0.460 0.064 0.003 4.000 0.750 17.60 3.20 26.20 4.90 0.448800 2.06E-15 9.07E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.33 Equador, RN

4423-02F EQVA 0508-B 11.840 0.120 0.017 0.001 -0.540 0.390 0.031 0.002 2.560 0.620 21.60 5.20 16.80 4.10 0.272000 1.25E-15 1.06E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.37 Equador, RN

4423-02G EQVA 0508-B 6.090 0.062 0.015 0.001 0.500 0.330 0.012 0.001 2.640 0.430 43.40 7.00 17.30 2.80 0.185200 8.51E-16 1.40E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.43 Equador, RN

4423-02H EQVA 0508-B 3.022 0.017 0.012 0.000 0.034 0.078 0.003 0.000 2.060 0.120 68.20 3.90 13.54 0.78 0.344400 1.58E-15 5.24E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.47 Equador, RN

4423-02I EQVA 0508-B 2.472 0.011 0.011 0.000 0.010 0.035 0.002 0.000 1.903 0.052 77.00 2.10 12.51 0.34 0.717400 3.30E-15 1.33E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.58 Equador, RN

4423-02J EQVA 0508-B 2.944 0.011 0.011 0.000 -0.014 0.037 0.003 0.000 2.052 0.056 69.70 1.90 13.49 0.36 0.775400 3.56E-15 1.21E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.77 Equador, RN

4423-02K EQVA 0508-B 3.288 0.015 0.011 0.000 0.112 0.060 0.004 0.000 2.126 0.087 64.70 2.60 13.97 0.57 0.508500 2.34E-15 7.11E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.97 Equador, RN

4423-02L EQVA 0508-B 4.047 0.023 0.011 0.000 -0.130 0.120 0.005 0.001 2.590 0.160 64.10 3.90 17.00 1.00 0.332900 1.53E-15 3.78E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.18 Equador, RN

4423-02M EQVA 0508-B 9.661 0.084 0.013 0.001 -1.000 0.340 0.006 0.002 7.680 0.500 79.50 5.10 49.90 3.20 0.260700 1.20E-15 1.24E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.48 Equador, RN

4423-02N EQVA 0508-B 380.000 220.000 0.360 0.240 -12.000 56.000 0.420 0.310 260.000 160.000 67.00 15.00 1190.00 540.00 0.078330 3.60E-16 9.41E-19 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.97 Equador, RN

4423-02O EQVA 0508-B 108.000 22.000 -0.009 0.038 -28.000 21.000 0.006 0.081 102.000 31.000 96.00 22.00 570.00 150.00 0.054930 2.52E-16 2.34E-18 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 2.97 Equador, RN

4423-03A EQVA 0508-B 26.640 0.680 0.016 0.004 1.400 1.900 0.079 0.009 3.300 2.600 12.50 9.60 22.00 17.00 0.136700 6.28E-16 2.36E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.08 Equador, RN

4423-03B EQVA 0508-B 18.920 0.250 0.023 0.002 1.520 0.860 0.065 0.004 -0.100 1.100 -0.40 5.90 -0.50 7.40 0.232600 1.07E-15 5.65E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.17 Equador, RN

4423-03C EQVA 0508-B 14.290 0.200 0.019 0.002 0.540 0.880 0.039 0.004 2.700 1.000 19.00 7.10 17.80 6.60 0.182700 8.40E-16 5.88E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.23 Equador, RN

4423-03D EQVA 0508-B 12.330 0.170 0.017 0.002 0.810 0.770 0.035 0.003 2.030 0.900 16.50 7.20 13.40 5.90 0.154950 7.12E-16 5.77E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.28 Equador, RN

4423-03E EQVA 0508-B 8.295 0.094 0.017 0.002 -0.380 0.590 0.018 0.002 2.830 0.610 34.20 7.40 18.60 4.00 0.139800 6.43E-16 7.75E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.33 Equador, RN

4423-03F EQVA 0508-B 3.679 0.027 0.012 0.001 0.400 0.200 0.003 0.001 2.770 0.210 75.40 5.80 18.20 1.40 0.204600 9.40E-16 2.56E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.38 Equador, RN

4423-03G EQVA 0508-B 2.832 0.014 0.011 0.000 0.126 0.083 0.003 0.000 1.980 0.110 69.90 3.70 13.01 0.70 0.347300 1.60E-15 5.64E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.42 Equador, RN

4423-03H EQVA 0508-B 3.066 0.016 0.011 0.000 0.193 0.098 0.003 0.000 2.340 0.120 76.30 4.00 15.36 0.80 0.321800 1.48E-15 4.82E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.47 Equador, RN

4423-03I EQVA 0508-B 3.160 0.019 0.012 0.000 0.080 0.100 0.004 0.000 1.930 0.150 60.90 4.60 12.66 0.95 0.324600 1.49E-15 4.72E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.58 Equador, RN

4423-03J EQVA 0508-B 4.404 0.026 0.012 0.000 0.210 0.140 0.007 0.001 2.220 0.160 50.30 3.70 14.60 1.10 0.321200 1.48E-15 3.35E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.77 Equador, RN
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

40
Run ID# Amostra Ar/39Ar 1s ±
38
Ar/39Ar 1s ± 37
Ar/39Ar 1s ±
36
Ar/39Ar 1s ±
40
Ar*/39Ar 1s ± % 40Ar* 1s ± Age 1s ±
40
Ar 40
Ar 39
Ar 40
Ar/36Ar ± J 1s ± Laser localidade

(Ma) (Ma) (nA) (moles) (moles) Discr. (W)

4423-03K EQVA 0508-B 5.997 0.068 0.013 0.001 0.270 0.420 0.012 0.002 2.350 0.520 39.20 8.70 15.50 3.40 0.151000 6.94E-16 1.16E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.98 Equador, RN

4423-03L EQVA 0508-B 5.480 0.370 0.030 0.007 2.100 3.300 0.006 0.015 3.900 4.400 71.00 79.00 26.00 28.00 0.017300 7.95E-17 1.45E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.18 Equador, RN

4423-03M EQVA 0508-B 4.190 0.940 0.046 0.021 3.000 10.000 0.011 0.037 1.000 11.000 30.00 260.00 8.00 73.00 0.004230 1.94E-17 4.64E-18 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.47 Equador, RN

4423-03N EQVA 0508-B 14.700 3.800 0.023 0.043 -1.000 21.000 0.051 0.093 -1.000 27.000 0.00 180.00 0.00 180.00 0.007920 3.64E-17 2.47E-18 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.97 Equador, RN

4423-03O EQVA 0508-B 6.800 1.800 0.040 0.031 18.000 17.000 0.163 0.066 -40.000 19.000 -580.00 270.00 -290.00 150.00 0.004240 1.95E-17 2.86E-18 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 2.74 Equador, RN

4424-01A PAR 0503 plat 320.000 670.000 -0.150 0.470 220.000 490.000 -0.500 1.300 600.000 1400.000 153.00 58.00 2000.00 3100.00 0.017740 8.15E-17 2.56E-19 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.08 Parelhas, RN

4424-01B PAR 0503 plat 181.500 2.300 0.080 0.003 1.230 0.640 0.445 0.008 50.200 2.100 27.62 0.96 304.00 12.00 2.811900 1.29E-14 7.12E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.18 Parelhas, RN

4424-01C PAR 0503 plat 171.900 1.300 0.091 0.002 0.740 0.360 0.481 0.006 29.700 1.900 17.27 0.89 186.00 11.00 4.418900 2.03E-14 1.18E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.23 Parelhas, RN

4424-01D PAR 0503 plat 143.100 1.200 0.081 0.002 0.330 0.360 0.412 0.005 21.300 1.500 14.87 0.85 135.20 9.20 3.940400 1.81E-14 1.27E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.28 Parelhas, RN

4424-01E PAR 0503 plat 92.800 0.830 0.057 0.002 1.190 0.430 0.278 0.005 10.800 1.400 11.60 1.40 69.70 9.20 2.357000 1.08E-14 1.17E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.32 Parelhas, RN

4424-01F PAR 0503 plat 51.780 0.350 0.038 0.001 0.670 0.340 0.168 0.003 2.070 0.980 4.00 1.80 13.60 6.40 1.410400 6.48E-15 1.25E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.38 Parelhas, RN

4424-01G PAR 0503 plat 28.520 0.190 0.021 0.001 0.250 0.280 0.086 0.002 3.240 0.560 11.40 1.90 21.20 3.70 0.978000 4.49E-15 1.58E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.43 Parelhas, RN

4424-01H PAR 0503 plat 16.505 0.096 0.019 0.001 0.390 0.250 0.046 0.002 3.100 0.460 18.80 2.70 20.30 3.00 0.731800 3.36E-15 2.04E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.47 Parelhas, RN

4424-01I PAR 0503 plat 10.393 0.048 0.015 0.001 0.140 0.150 0.020 0.001 4.490 0.250 43.20 2.40 29.40 1.60 0.642200 2.95E-15 2.84E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.58 Parelhas, RN

4424-01J PAR 0503 plat 3.909 0.018 0.011 0.000 0.036 0.044 0.006 0.000 2.190 0.080 56.00 2.00 14.39 0.53 0.798000 3.67E-15 9.38E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.78 Parelhas, RN

4424-01K PAR 0503 plat 3.151 0.009 0.011 0.000 0.006 0.019 0.002 0.000 2.419 0.031 76.80 0.93 15.89 0.20 1.747100 8.03E-15 2.55E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.97 Parelhas, RN

4424-01L PAR 0503 plat 2.868 0.009 0.011 0.000 0.018 0.010 0.002 0.000 2.332 0.021 81.32 0.68 15.31 0.14 2.637100 1.21E-14 4.23E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.18 Parelhas, RN

4424-01M PAR 0503 plat 2.835 0.010 0.011 0.000 0.023 0.012 0.001 0.000 2.422 0.024 85.47 0.82 15.91 0.16 2.187400 1.01E-14 3.55E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.48 Parelhas, RN

4424-01N PAR 0503 plat 4.784 0.018 0.011 0.000 0.107 0.036 0.003 0.000 4.011 0.051 83.80 1.00 26.26 0.33 1.342500 6.17E-15 1.29E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.97 Parelhas, RN

4424-01O PAR 0503 plat 67.600 2.600 0.021 0.007 2.900 2.500 0.036 0.011 57.300 3.900 84.60 4.70 343.00 21.00 0.251000 1.15E-15 1.71E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 2.89 Parelhas, RN

4424-02A PAR 0503 plat 152.300 1.400 0.088 0.002 0.030 0.460 0.465 0.006 15.000 1.700 9.87 0.92 97.00 11.00 3.344600 1.54E-14 1.01E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.08 Parelhas, RN

4424-02B PAR 0503 plat 167.210 0.960 0.095 0.002 0.540 0.160 0.515 0.005 15.000 1.600 8.95 0.72 96.00 10.00 9.995000 4.59E-14 2.75E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.18 Parelhas, RN

4424-02C PAR 0503 plat 80.900 0.430 0.052 0.001 -0.230 0.190 0.245 0.003 8.390 0.850 10.37 0.84 54.50 5.40 4.005000 1.84E-14 2.28E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.23 Parelhas, RN

4424-02D PAR 0503 plat 32.910 0.190 0.027 0.001 -0.230 0.180 0.104 0.002 2.230 0.620 6.80 1.80 14.60 4.00 1.540700 7.08E-15 2.15E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.27 Parelhas, RN

4424-02E PAR 0503 plat 17.364 0.087 0.018 0.001 0.340 0.160 0.045 0.001 4.050 0.350 23.30 1.90 26.50 2.30 1.006500 4.63E-15 2.66E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.33 Parelhas, RN

4424-02F PAR 0503 plat 10.507 0.046 0.015 0.000 0.070 0.120 0.021 0.001 4.350 0.210 41.40 1.90 28.50 1.30 0.846100 3.89E-15 3.70E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.37 Parelhas, RN

4424-02G PAR 0503 plat 5.741 0.026 0.012 0.000 0.062 0.099 0.007 0.000 3.790 0.150 66.10 2.50 24.84 0.96 0.576100 2.65E-15 4.61E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.42 Parelhas, RN

4424-02H PAR 0503 plat 3.888 0.016 0.011 0.000 0.094 0.058 0.003 0.000 2.951 0.094 75.90 2.40 19.36 0.61 0.611000 2.81E-15 7.22E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.47 Parelhas, RN

4424-02I PAR 0503 plat 3.241 0.009 0.011 0.000 0.008 0.019 0.003 0.000 2.444 0.031 75.41 0.90 16.05 0.20 1.686600 7.75E-15 2.39E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.57 Parelhas, RN

4424-02J PAR 0503 plat 2.839 0.008 0.010 0.000 0.032 0.009 0.001 0.000 2.467 0.017 86.91 0.55 16.20 0.11 3.448600 1.58E-14 5.58E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.78 Parelhas, RN

4424-02K PAR 0503 plat 3.612 0.011 0.011 0.000 0.035 0.013 0.001 0.000 3.276 0.021 90.72 0.52 21.48 0.13 2.752200 1.26E-14 3.50E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.98 Parelhas, RN

4424-02L PAR 0503 plat 5.209 0.022 0.011 0.000 0.179 0.047 0.001 0.000 4.802 0.066 92.20 1.20 31.40 0.43 1.029500 4.73E-15 9.08E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.18 Parelhas, RN

4424-02M PAR 0503 plat 16.300 0.240 0.012 0.001 1.650 0.740 0.010 0.003 13.430 0.910 82.30 5.50 86.50 5.70 0.225800 1.04E-15 6.37E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.48 Parelhas, RN

4424-02N PAR 0503 plat 30.700 1.600 0.022 0.007 5.700 3.200 -0.024 0.014 38.300 4.600 124.00 14.00 237.00 27.00 0.085260 3.92E-16 1.28E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.98 Parelhas, RN
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

40
Run ID# Amostra Ar/39Ar 1s ±
38
Ar/39Ar 1s ± 37
Ar/39Ar 1s ±
36
Ar/39Ar 1s ±
40
Ar*/39Ar 1s ± % 40Ar* 1s ± Age 1s ±
40
Ar 40
Ar 39
Ar 40
Ar/36Ar ± J 1s ± Laser localidade

(Ma) (Ma) (nA) (moles) (moles) Discr. (W)

4424-02O PAR 0503 plat 44.700 1.300 0.013 0.004 3.800 1.800 -0.001 0.008 45.300 2.700 101.10 5.30 277.00 15.00 0.221170 1.02E-15 2.27E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 2.91 Parelhas, RN

4424-03A PAR 0503 plat 222.600 2.100 0.116 0.003 0.590 0.400 0.709 0.010 13.300 2.500 5.98 0.93 86.00 16.00 5.521900 2.54E-14 1.14E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.08 Parelhas, RN

4424-03B PAR 0503 plat 195.980 0.850 0.112 0.002 0.360 0.110 0.658 0.004 1.500 1.600 0.75 0.45 10.00 10.00 20.302000 9.33E-14 4.76E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.18 Parelhas, RN

4424-03C PAR 0503 plat 53.770 0.220 0.039 0.001 0.096 0.098 0.179 0.002 0.950 0.560 1.77 0.80 6.30 3.70 5.665200 2.60E-14 4.84E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.23 Parelhas, RN

4424-03D PAR 0503 plat 16.697 0.068 0.019 0.000 0.231 0.070 0.051 0.001 1.660 0.220 9.90 1.20 10.90 1.50 2.497300 1.15E-14 6.87E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.28 Parelhas, RN

4424-03E PAR 0503 plat 4.414 0.017 0.012 0.000 0.098 0.038 0.008 0.000 2.170 0.069 49.20 1.50 14.25 0.45 1.101000 5.06E-15 1.15E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.33 Parelhas, RN

4424-03F PAR 0503 plat 3.449 0.012 0.011 0.000 0.021 0.016 0.005 0.000 2.084 0.040 60.40 1.10 13.70 0.26 1.947900 8.95E-15 2.60E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.37 Parelhas, RN

4424-03G PAR 0503 plat 3.268 0.010 0.010 0.000 0.041 0.013 0.003 0.000 2.249 0.031 68.83 0.89 14.77 0.20 2.818900 1.30E-14 3.96E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.43 Parelhas, RN

4424-03H PAR 0503 plat 2.913 0.008 0.011 0.000 0.020 0.012 0.002 0.000 2.306 0.020 79.20 0.65 15.15 0.13 2.536100 1.17E-14 4.00E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.47 Parelhas, RN

4424-03I PAR 0503 plat 2.778 0.008 0.010 0.000 0.035 0.015 0.002 0.000 2.309 0.022 83.15 0.73 15.17 0.14 2.036400 9.36E-15 3.37E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.58 Parelhas, RN

4424-03J PAR 0503 plat 2.943 0.010 0.011 0.000 -0.023 0.028 0.002 0.000 2.438 0.040 82.90 1.30 16.01 0.26 1.052900 4.84E-15 1.64E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.78 Parelhas, RN

4424-03K PAR 0503 plat 3.216 0.013 0.011 0.000 -0.037 0.067 0.003 0.000 2.391 0.078 74.40 2.40 15.70 0.51 0.504700 2.32E-15 7.21E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.97 Parelhas, RN

4424-03L PAR 0503 plat 7.005 0.061 0.013 0.001 -0.280 0.340 0.007 0.001 4.930 0.420 70.40 6.00 32.20 2.70 0.212900 9.79E-16 1.40E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.18 Parelhas, RN

4424-03M PAR 0503 plat 21.590 0.640 0.020 0.005 -2.000 2.100 0.038 0.009 10.300 2.600 48.00 12.00 67.00 17.00 0.100690 4.63E-16 2.14E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.47 Parelhas, RN

4424-03N PAR 0503 plat 8.960 0.400 0.009 0.006 -1.200 3.100 0.016 0.012 4.200 3.700 46.00 41.00 27.00 24.00 0.032420 1.49E-16 1.66E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.97 Parelhas, RN

4424-03O PAR 0503 plat 11.580 0.640 0.013 0.007 -2.300 3.800 -0.029 0.016 20.000 4.800 173.00 41.00 127.00 30.00 0.030150 1.39E-16 1.20E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 2.89 Parelhas, RN

4425-01A PAR 0503 poro 99.030 0.830 0.064 0.002 0.360 0.400 0.326 0.005 2.800 1.300 2.90 1.20 18.70 8.80 2.603700 1.20E-14 1.21E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.08 Parelhas, RN

4425-01B PAR 0503 poro 109.910 0.480 0.068 0.001 0.186 0.064 0.363 0.002 2.630 0.920 2.40 0.50 17.30 6.00 17.636000 8.11E-14 7.37E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.18 Parelhas, RN

4425-01C PAR 0503 poro 57.740 0.200 0.039 0.001 0.233 0.066 0.182 0.002 4.030 0.570 6.97 0.74 26.40 3.70 10.190100 4.68E-14 8.11E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.23 Parelhas, RN

4425-01D PAR 0503 poro 32.270 0.110 0.021 0.000 0.140 0.055 0.062 0.001 13.860 0.250 42.97 0.62 89.20 1.60 5.968800 2.74E-14 8.50E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.28 Parelhas, RN

4425-01E PAR 0503 poro 26.200 0.110 0.015 0.000 0.038 0.051 0.026 0.000 18.390 0.150 70.20 0.43 117.40 0.95 6.050400 2.78E-14 1.06E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.33 Parelhas, RN

4425-01F PAR 0503 poro 16.364 0.055 0.013 0.000 0.087 0.037 0.014 0.000 12.175 0.097 74.40 0.49 78.57 0.62 5.186000 2.38E-14 1.46E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.38 Parelhas, RN

4425-01G PAR 0503 poro 9.577 0.030 0.012 0.000 0.068 0.019 0.009 0.000 6.923 0.058 72.29 0.51 45.10 0.38 5.513600 2.53E-14 2.65E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.43 Parelhas, RN

4425-01H PAR 0503 poro 7.814 0.020 0.012 0.000 0.056 0.013 0.007 0.000 5.659 0.044 72.43 0.46 36.94 0.28 7.505300 3.45E-14 4.41E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.48 Parelhas, RN

4425-01I PAR 0503 poro 9.405 0.024 0.012 0.000 0.039 0.009 0.005 0.000 7.814 0.036 83.09 0.25 50.82 0.23 11.342100 5.21E-14 5.54E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.58 Parelhas, RN

4425-01J PAR 0503 poro 14.315 0.036 0.011 0.000 0.028 0.008 0.004 0.000 13.182 0.044 92.09 0.19 84.91 0.28 21.231000 9.76E-14 6.82E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.77 Parelhas, RN

4425-01K PAR 0503 poro 46.860 0.120 0.011 0.000 0.048 0.022 0.002 0.000 46.160 0.130 98.49 0.14 281.33 0.73 25.198000 1.16E-13 2.47E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.97 Parelhas, RN

4425-01L PAR 0503 poro 55.630 0.190 0.011 0.000 -0.003 0.035 0.003 0.000 54.870 0.200 98.62 0.17 329.80 1.10 19.903000 9.15E-14 1.64E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.18 Parelhas, RN

4425-01M PAR 0503 poro 48.720 0.180 0.011 0.000 0.240 0.097 0.003 0.000 47.980 0.210 98.48 0.26 291.60 1.20 6.799800 3.13E-14 6.41E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.48 Parelhas, RN

4425-01N PAR 0503 poro 64.580 0.960 0.014 0.002 0.620 0.680 0.003 0.003 63.900 1.200 98.90 1.20 378.60 6.50 1.040800 4.78E-15 7.41E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.97 Parelhas, RN

4425-01O PAR 0503 poro 71.200 1.800 0.014 0.003 0.500 1.500 0.022 0.006 64.800 2.300 90.90 2.30 383.00 12.00 0.513700 2.36E-15 3.31E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 2.92 Parelhas, RN

4425-02A PAR 0503 poro 64.360 0.220 0.047 0.001 0.095 0.095 0.218 0.002 0.080 0.670 0.13 0.79 0.60 4.40 8.708300 4.00E-14 6.22E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.08 Parelhas, RN

4425-02B PAR 0503 poro 7.294 0.028 0.014 0.000 0.070 0.051 0.024 0.000 0.100 0.120 1.40 1.40 0.68 0.77 1.947000 8.95E-15 1.23E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.18 Parelhas, RN

4425-02C PAR 0503 poro 1.453 0.005 0.011 0.000 0.009 0.019 0.005 0.000 0.089 0.029 6.10 1.90 0.58 0.19 0.928800 4.27E-15 2.94E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.23 Parelhas, RN
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

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Run ID# Amostra Ar/39Ar 1s ±
38
Ar/39Ar 1s ± 37
Ar/39Ar 1s ±
36
Ar/39Ar 1s ±
40
Ar*/39Ar 1s ± % 40Ar* 1s ± Age 1s ±
40
Ar 40
Ar 39
Ar 40
Ar/36Ar ± J 1s ± Laser localidade

(Ma) (Ma) (nA) (moles) (moles) Discr. (W)

4425-02D PAR 0503 poro 0.688 0.002 0.010 0.000 0.033 0.006 0.002 0.000 0.110 0.014 16.10 2.00 0.73 0.10 1.326000 6.09E-15 8.85E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.28 Parelhas, RN

4425-02E PAR 0503 poro 0.462 0.003 0.011 0.000 0.066 0.024 0.001 0.000 0.139 0.030 30.20 6.50 0.92 0.20 0.217700 1.00E-15 2.17E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.33 Parelhas, RN

4425-02F PAR 0503 poro 3.519 0.081 0.013 0.002 -0.380 0.740 0.001 0.003 3.250 0.790 92.00 22.00 21.30 5.10 0.051850 2.38E-16 6.77E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.38 Parelhas, RN

4425-02G PAR 0503 poro 6.360 0.200 0.009 0.003 -1.900 1.700 0.003 0.007 5.200 2.000 82.00 32.00 34.00 13.00 0.041720 1.92E-16 3.01E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.43 Parelhas, RN

4425-02H PAR 0503 poro 4.480 0.170 0.012 0.003 -1.400 1.800 -0.008 0.006 6.700 1.900 149.00 42.00 43.00 12.00 0.027270 1.25E-16 2.79E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.48 Parelhas, RN

4425-02I PAR 0503 poro 3.770 0.130 0.006 0.003 0.200 1.400 -0.005 0.006 5.300 1.700 139.00 45.00 34.00 11.00 0.029660 1.36E-16 3.61E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.58 Parelhas, RN

4425-02J PAR 0503 poro 1.734 0.096 0.015 0.003 -1.300 1.400 -0.004 0.005 2.800 1.500 163.00 86.00 18.60 9.70 0.013120 6.03E-17 3.48E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.78 Parelhas, RN

4425-02K PAR 0503 poro 6.750 0.640 0.015 0.011 -12.300 6.000 -0.002 0.020 6.200 5.800 93.00 87.00 41.00 37.00 0.012430 5.71E-17 8.46E-18 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.97 Parelhas, RN

4425-02L PAR 0503 poro 11.000 3.200 -0.030 0.037 -10.000 22.000 0.016 0.082 5.000 24.000 50.00 220.00 40.00 150.00 0.005660 2.60E-17 2.36E-18 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.18 Parelhas, RN

4425-03A PAR 0503 poro 120.350 0.530 0.078 0.001 0.220 0.140 0.413 0.003 -1.800 1.100 -1.48 0.66 -11.80 7.60 9.652300 4.44E-14 3.69E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.08 Parelhas, RN

4425-03B PAR 0503 poro 77.970 0.270 0.054 0.001 0.122 0.033 0.264 0.001 -0.020 0.630 -0.02 0.44 -0.10 4.20 26.896000 1.24E-13 1.59E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.18 Parelhas, RN

4425-03C PAR 0503 poro 17.252 0.054 0.020 0.000 0.109 0.030 0.057 0.001 0.310 0.180 1.80 0.83 2.10 1.20 6.537400 3.00E-14 1.74E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.23 Parelhas, RN

4425-03D PAR 0503 poro 7.875 0.027 0.015 0.000 0.077 0.026 0.026 0.000 0.200 0.100 2.50 1.10 1.31 0.68 3.223900 1.48E-14 1.88E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.28 Parelhas, RN

4425-03E PAR 0503 poro 4.643 0.018 0.013 0.000 0.012 0.047 0.015 0.000 0.223 0.095 4.80 1.90 1.47 0.62 1.189100 5.46E-15 1.18E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.32 Parelhas, RN

4425-03F PAR 0503 poro 2.585 0.008 0.012 0.000 0.058 0.019 0.008 0.000 0.141 0.047 5.40 1.70 0.93 0.31 1.360000 6.25E-15 2.42E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.38 Parelhas, RN

4425-03G PAR 0503 poro 1.527 0.004 0.011 0.000 0.007 0.010 0.005 0.000 0.059 0.026 3.90 1.60 0.39 0.17 1.605400 7.38E-15 4.83E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.43 Parelhas, RN

4425-03H PAR 0503 poro 1.191 0.004 0.011 0.000 0.038 0.007 0.004 0.000 0.074 0.019 6.20 1.50 0.49 0.13 2.063500 9.48E-15 7.96E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.47 Parelhas, RN

4425-03I PAR 0503 poro 1.065 0.003 0.011 0.000 0.037 0.005 0.003 0.000 0.060 0.016 5.60 1.30 0.40 0.11 3.144600 1.45E-14 1.36E-14 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.58 Parelhas, RN

4425-03J PAR 0503 poro 1.097 0.003 0.011 0.000 0.040 0.004 0.003 0.000 0.109 0.016 10.00 1.30 0.72 0.10 2.790700 1.28E-14 1.17E-14 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.78 Parelhas, RN

4425-03K PAR 0503 poro 1.794 0.008 0.011 0.000 0.124 0.034 0.006 0.000 0.172 0.057 9.60 3.10 1.14 0.37 0.533200 2.45E-15 1.37E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.97 Parelhas, RN

4425-03L PAR 0503 poro 1.811 0.023 0.011 0.001 0.110 0.210 0.007 0.001 -0.200 0.260 -11.00 14.00 -1.30 1.70 0.092100 4.23E-16 2.34E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.18 Parelhas, RN

4425-03M PAR 0503 poro 3.140 0.160 0.010 0.004 5.000 1.700 0.006 0.007 1.700 2.100 54.00 66.00 11.00 14.00 0.020790 9.55E-17 3.04E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.48 Parelhas, RN

4425-03N PAR 0503 poro 6.310 0.280 0.008 0.005 0.000 2.500 0.040 0.011 -5.500 3.100 -87.00 49.00 -37.00 21.00 0.028440 1.31E-16 2.07E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.97 Parelhas, RN

4426-01A CAR 0402-B 3.650 0.040 0.014 0.001 0.140 0.350 0.011 0.001 0.540 0.410 15.00 11.00 3.50 2.70 0.124200 5.71E-16 1.56E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.08 Carnaúba, RN

4426-01B CAR 0402-B 2.899 0.022 0.012 0.001 -0.040 0.160 0.009 0.001 0.310 0.200 10.90 7.00 2.10 1.30 0.214700 9.87E-16 3.40E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.18 Carnaúba, RN

4426-01C CAR 0402-B 1.472 0.023 0.011 0.000 0.070 0.170 0.002 0.001 0.920 0.200 62.00 13.00 6.00 1.30 0.093400 4.29E-16 2.92E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.23 Carnaúba, RN

4426-01D CAR 0402-B 1.313 0.017 0.011 0.001 -0.240 0.140 0.001 0.001 0.900 0.180 69.00 14.00 5.90 1.20 0.095200 4.37E-16 3.33E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.28 Carnaúba, RN

4426-01E CAR 0402-B 1.375 0.011 0.010 0.000 -0.033 0.075 0.001 0.000 1.217 0.088 88.60 6.40 8.01 0.58 0.182300 8.38E-16 6.10E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.32 Carnaúba, RN

4426-01F CAR 0402-B 1.511 0.007 0.011 0.000 -0.023 0.033 0.001 0.000 1.318 0.040 87.20 2.60 8.67 0.26 0.462200 2.12E-15 1.41E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.37 Carnaúba, RN

4426-01G CAR 0402-B 1.594 0.005 0.011 0.000 -0.018 0.016 0.000 0.000 1.446 0.021 90.70 1.30 9.51 0.13 1.056400 4.86E-15 3.05E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.43 Carnaúba, RN

4426-01H CAR 0402-B 1.679 0.005 0.011 0.000 0.002 0.012 0.000 0.000 1.590 0.015 94.73 0.89 10.46 0.10 1.402600 6.45E-15 3.84E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.48 Carnaúba, RN

4426-01I CAR 0402-B 1.756 0.005 0.010 0.000 -0.009 0.008 0.000 0.000 1.664 0.012 94.81 0.65 10.94 0.08 2.191900 1.01E-14 5.74E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.58 Carnaúba, RN

4426-01J CAR 0402-B 1.820 0.006 0.010 0.000 0.004 0.008 0.000 0.000 1.678 0.013 92.27 0.70 11.04 0.09 2.359700 1.09E-14 5.97E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.78 Carnaúba, RN

4426-01K CAR 0402-B 2.046 0.007 0.010 0.000 0.047 0.019 0.001 0.000 1.750 0.029 85.60 1.40 11.51 0.19 1.098700 5.05E-15 2.47E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.98 Carnaúba, RN
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

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Run ID# Amostra Ar/39Ar 1s ±
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Ar 40
Ar/36Ar ± J 1s ± Laser localidade

(Ma) (Ma) (nA) (moles) (moles) Discr. (W)

4426-01L CAR 0402-B 3.721 0.094 0.010 0.002 -0.710 0.720 0.002 0.003 3.170 0.920 85.00 25.00 20.80 6.00 0.051100 2.35E-16 6.32E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.18 Carnaúba, RN

4426-01M CAR 0402-B 6.560 0.370 0.005 0.006 1.900 2.600 -0.016 0.010 11.500 3.100 175.00 46.00 74.00 19.00 0.024990 1.15E-16 1.75E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.47 Carnaúba, RN

4426-01N CAR 0402-B 20.790 0.890 0.018 0.006 0.100 2.800 0.063 0.011 2.200 3.200 11.00 15.00 14.00 21.00 0.074100 3.40E-16 1.64E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.97 Carnaúba, RN

4426-01O CAR 0402-B 610.000 630.000 -0.100 0.190 -37.000 79.000 1.300 1.400 210.000 230.000 36.00 16.00 1040.00 870.00 0.082300 3.78E-16 6.22E-19 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 2.96 Carnaúba, RN

4426-02A CAR 0402-B 6.801 0.042 0.012 0.001 0.150 0.200 0.023 0.001 0.030 0.280 0.50 4.10 0.20 1.80 0.368000 1.69E-15 2.49E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.08 Carnaúba, RN

4426-02B CAR 0402-B 2.091 0.014 0.012 0.000 0.180 0.088 0.005 0.000 0.750 0.130 35.80 6.10 4.93 0.84 0.240600 1.11E-15 5.29E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.18 Carnaúba, RN

4426-02C CAR 0402-B 1.632 0.008 0.011 0.000 0.074 0.043 0.001 0.000 1.277 0.057 78.30 3.50 8.40 0.38 0.391800 1.80E-15 1.10E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.23 Carnaúba, RN

4426-02D CAR 0402-B 1.651 0.006 0.011 0.000 0.013 0.018 0.001 0.000 1.446 0.026 87.70 1.60 9.51 0.17 0.882200 4.05E-15 2.46E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.28 Carnaúba, RN

4426-02E CAR 0402-B 1.726 0.005 0.010 0.000 0.017 0.014 0.001 0.000 1.576 0.018 91.30 1.00 10.36 0.12 1.245000 5.72E-15 3.32E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.32 Carnaúba, RN

4426-02F CAR 0402-B 1.838 0.005 0.010 0.000 0.023 0.014 0.000 0.000 1.704 0.021 92.70 1.10 11.20 0.14 1.324500 6.09E-15 3.31E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.38 Carnaúba, RN

4426-02G CAR 0402-B 1.881 0.007 0.011 0.000 0.026 0.024 0.001 0.000 1.707 0.030 90.80 1.60 11.23 0.20 0.833900 3.83E-15 2.04E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.43 Carnaúba, RN

4426-02H CAR 0402-B 1.895 0.009 0.011 0.000 0.071 0.045 0.000 0.000 1.838 0.062 97.10 3.30 12.09 0.41 0.461800 2.12E-15 1.12E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.48 Carnaúba, RN

4426-02I CAR 0402-B 1.987 0.009 0.010 0.000 0.021 0.060 0.001 0.000 1.807 0.081 91.00 4.10 11.88 0.53 0.358700 1.65E-15 8.30E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.58 Carnaúba, RN

4426-02J CAR 0402-B 1.971 0.016 0.009 0.000 0.060 0.160 0.002 0.001 1.530 0.170 77.50 8.40 10.00 1.10 0.134050 6.16E-16 3.13E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.77 Carnaúba, RN

4426-02K CAR 0402-B 1.728 0.082 0.004 0.002 -0.800 1.000 0.008 0.004 -0.600 1.300 -36.00 75.00 -4.10 8.50 0.018720 8.61E-17 4.98E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.98 Carnaúba, RN

4426-02L CAR 0402-B 1.000 0.580 0.006 0.016 -10.100 8.000 0.000 0.024 0.300 7.200 30.00 720.00 2.00 47.00 0.001410 3.28E-17 3.27E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.18 Carnaúba, RN

4426-03A CAR 0402-B -5.800 2.500 0.108 0.059 11.000 25.000 -0.150 0.110 40.000 31.000 -680.00 550.00 240.00 180.00 -0.002420 8.99E-18 -1.56E-18 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.08 Carnaúba, RN

4426-03B CAR 0402-B 5.909 0.098 0.013 0.002 -0.650 0.820 0.013 0.003 1.970 0.890 33.00 15.00 13.00 5.80 0.080140 3.68E-16 6.23E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.18 Carnaúba, RN

4426-03C CAR 0402-B 7.699 0.069 0.014 0.001 -0.490 0.460 0.024 0.002 0.690 0.570 9.00 7.40 4.50 3.70 0.199400 9.17E-16 1.19E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.23 Carnaúba, RN

4426-03D CAR 0402-B 8.862 0.066 0.014 0.001 -0.060 0.290 0.029 0.001 0.270 0.420 3.10 4.70 1.80 2.70 0.317900 1.46E-15 1.65E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.28 Carnaúba, RN

4426-03E CAR 0402-B 8.820 0.059 0.014 0.001 -0.620 0.250 0.026 0.001 1.220 0.410 13.80 4.60 8.00 2.70 0.360000 1.65E-15 1.88E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.32 Carnaúba, RN

4426-03F CAR 0402-B 6.384 0.039 0.015 0.001 0.030 0.190 0.018 0.001 1.000 0.270 15.70 4.20 6.60 1.80 0.381700 1.75E-15 2.75E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.37 Carnaúba, RN

4426-03G CAR 0402-B 3.548 0.025 0.012 0.001 0.270 0.170 0.009 0.001 0.940 0.210 26.50 6.00 6.20 1.40 0.223000 1.02E-15 2.89E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.43 Carnaúba, RN

4426-03H CAR 0402-B 2.088 0.014 0.010 0.000 0.080 0.140 0.002 0.001 1.360 0.160 65.40 7.60 9.00 1.00 0.177600 8.16E-16 3.91E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.48 Carnaúba, RN

4426-03I CAR 0402-B 1.714 0.008 0.010 0.000 0.022 0.048 0.001 0.000 1.418 0.054 82.80 3.20 9.33 0.36 0.411800 1.89E-15 1.10E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.58 Carnaúba, RN

4426-03J CAR 0402-B 1.707 0.005 0.011 0.000 0.023 0.013 0.001 0.000 1.500 0.017 87.89 0.98 9.87 0.11 1.600200 7.35E-15 4.31E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.77 Carnaúba, RN

4426-03K CAR 0402-B 1.745 0.006 0.010 0.000 -0.002 0.009 0.001 0.000 1.577 0.014 90.39 0.75 10.37 0.09 2.352500 1.08E-14 6.19E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.98 Carnaúba, RN

4426-03L CAR 0402-B 1.780 0.006 0.011 0.000 0.017 0.011 0.001 0.000 1.584 0.015 89.03 0.83 10.42 0.10 1.906800 8.76E-15 4.92E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.18 Carnaúba, RN

4426-03M CAR 0402-B 1.813 0.006 0.011 0.000 0.000 0.011 0.001 0.000 1.640 0.016 90.54 0.87 10.79 0.11 1.913600 8.80E-15 4.85E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.47 Carnaúba, RN

4426-03N CAR 0402-B 1.832 0.005 0.011 0.000 0.017 0.012 0.001 0.000 1.604 0.018 87.58 0.94 10.55 0.12 1.745500 8.02E-15 4.38E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.97 Carnaúba, RN

4426-03O CAR 0402-B 1.977 0.006 0.011 0.000 -0.019 0.023 0.001 0.000 1.545 0.029 78.20 1.40 10.16 0.19 1.137900 5.23E-15 2.65E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 2.98 Carnaúba, RN

4427-01A CAR 0402-B 3.925 0.030 0.013 0.001 -0.170 0.180 0.013 0.001 0.080 0.230 2.00 5.90 0.50 1.50 0.236200 1.09E-15 2.77E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.08 Carnaúba, RN

4427-01B CAR 0402-B 1.556 0.013 0.011 0.000 0.032 0.079 0.002 0.000 0.910 0.110 58.60 6.80 6.00 0.70 0.208100 9.56E-16 6.14E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.18 Carnaúba, RN

4427-01C CAR 0402-B 1.474 0.006 0.010 0.000 0.068 0.029 0.001 0.000 1.304 0.027 88.50 1.80 8.58 0.18 0.591900 2.72E-15 1.85E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.23 Carnaúba, RN
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

40
Run ID# Amostra Ar/39Ar 1s ±
38
Ar/39Ar 1s ± 37
Ar/39Ar 1s ±
36
Ar/39Ar 1s ±
40
Ar*/39Ar 1s ± % 40Ar* 1s ± Age 1s ±
40
Ar 40
Ar 39
Ar 40
Ar/36Ar ± J 1s ± Laser localidade

(Ma) (Ma) (nA) (moles) (moles) Discr. (W)

4427-01D CAR 0402-B 1.642 0.006 0.011 0.000 0.021 0.009 0.000 0.000 1.511 0.012 92.09 0.68 9.94 0.08 1.888400 8.68E-15 5.29E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.28 Carnaúba, RN

4427-01E CAR 0402-B 1.777 0.005 0.011 0.000 0.011 0.008 0.000 0.000 1.656 0.011 93.21 0.56 10.89 0.07 2.604800 1.20E-14 6.74E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.33 Carnaúba, RN

4427-01F CAR 0402-B 1.869 0.005 0.011 0.000 0.012 0.015 0.000 0.000 1.733 0.020 92.80 1.00 11.40 0.13 1.278000 5.87E-15 3.14E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.37 Carnaúba, RN

4427-01G CAR 0402-B 1.978 0.010 0.010 0.000 0.100 0.044 0.001 0.000 1.805 0.048 91.30 2.40 11.86 0.32 0.483000 2.22E-15 1.12E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.43 Carnaúba, RN

4427-01H CAR 0402-B 2.045 0.016 0.011 0.000 0.340 0.120 0.000 0.000 2.040 0.130 99.80 6.60 13.41 0.88 0.192000 8.82E-16 4.31E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.48 Carnaúba, RN

4427-01I CAR 0402-B 2.211 0.053 0.010 0.001 0.300 0.630 -0.004 0.002 3.420 0.610 155.00 28.00 22.40 4.00 0.039460 1.81E-16 8.20E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.58 Carnaúba, RN

4427-01J CAR 0402-B 2.013 0.041 0.011 0.001 0.010 0.480 -0.003 0.002 2.840 0.510 141.00 26.00 18.60 3.30 0.048630 2.24E-16 1.11E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.78 Carnaúba, RN

4427-01K CAR 0402-B 11.380 0.370 0.016 0.004 -0.700 1.800 0.025 0.006 3.900 1.800 34.00 15.00 25.00 11.00 0.073540 3.38E-16 2.97E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.47 Carnaúba, RN

4426-03P CAR 0402-B 1.932 0.042 0.012 0.001 -0.070 0.520 -0.002 0.002 2.380 0.520 123.00 27.00 15.60 3.40 0.043960 2.02E-16 1.05E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 2.97 Carnaúba, RN

4427-02A CAR 0402-B 3.764 0.026 0.011 0.001 0.610 0.190 0.008 0.001 1.470 0.260 39.00 6.90 9.70 1.70 0.220400 1.01E-15 2.69E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.08 Carnaúba, RN

4427-02B CAR 0402-B 1.827 0.015 0.011 0.000 0.180 0.110 0.002 0.000 1.290 0.120 70.50 6.50 8.48 0.78 0.221700 1.02E-15 5.58E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.18 Carnaúba, RN

4427-02C CAR 0402-B 1.249 0.010 0.011 0.000 0.104 0.087 0.000 0.000 1.225 0.091 98.20 7.30 8.06 0.59 0.181100 8.32E-16 6.66E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.23 Carnaúba, RN

4427-02D CAR 0402-B 1.482 0.007 0.011 0.000 0.080 0.040 0.001 0.000 1.336 0.044 90.20 3.00 8.79 0.29 0.445300 2.05E-15 1.38E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.27 Carnaúba, RN

4427-02E CAR 0402-B 1.506 0.006 0.010 0.000 0.089 0.028 0.000 0.000 1.519 0.032 100.90 2.10 9.99 0.21 0.636800 2.93E-15 1.94E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.32 Carnaúba, RN

4427-02F CAR 0402-B 1.586 0.005 0.011 0.000 0.025 0.018 0.000 0.000 1.519 0.021 95.80 1.30 9.99 0.14 1.110000 5.10E-15 3.22E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.38 Carnaúba, RN

4427-02G CAR 0402-B 1.664 0.005 0.011 0.000 0.033 0.014 0.000 0.000 1.601 0.015 96.25 0.91 10.53 0.10 1.407300 6.47E-15 3.89E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.43 Carnaúba, RN

4427-02H CAR 0402-B 1.714 0.005 0.011 0.000 0.013 0.010 0.000 0.000 1.661 0.013 96.92 0.73 10.92 0.09 1.780700 8.18E-15 4.77E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.48 Carnaúba, RN

4427-02I CAR 0402-B 1.796 0.005 0.010 0.000 0.024 0.012 0.000 0.000 1.701 0.014 94.77 0.74 11.19 0.09 1.712700 7.87E-15 4.38E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.58 Carnaúba, RN

4427-02J CAR 0402-B 1.902 0.006 0.011 0.000 0.030 0.019 0.001 0.000 1.684 0.022 88.60 1.10 11.08 0.15 1.220600 5.61E-15 2.95E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.78 Carnaúba, RN

4427-02K CAR 0402-B 1.914 0.010 0.010 0.000 0.150 0.054 0.001 0.000 1.756 0.057 91.80 3.00 11.54 0.37 0.387000 1.78E-15 9.29E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.97 Carnaúba, RN

4427-02L CAR 0402-B 2.554 0.052 0.009 0.001 0.270 0.510 0.001 0.002 2.290 0.620 90.00 24.00 15.00 4.10 0.052550 2.42E-16 9.45E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.18 Carnaúba, RN

4427-02M CAR 0402-B 7.860 0.890 -0.019 0.011 14.100 7.600 0.024 0.024 1.700 7.100 22.00 90.00 11.00 47.00 0.012280 7.30E-17 9.28E-18 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.48 Carnaúba, RN

4427-02N CAR 0402-B 58.000 15.000 -0.028 0.032 10.000 21.000 0.234 0.098 -11.000 23.000 -18.00 40.00 -70.00 160.00 0.034230 1.57E-16 2.72E-18 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.97 Carnaúba, RN

4427-02O CAR 0402-B 71.200 9.700 0.069 0.023 23.000 11.000 0.181 0.049 20.000 13.000 27.00 18.00 126.00 81.00 0.073770 3.39E-16 4.76E-18 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 2.97 Carnaúba, RN

4427-03A CAR 0402-B 4.594 0.037 0.014 0.001 0.220 0.200 0.012 0.001 1.130 0.270 24.70 5.80 7.50 1.80 0.253400 1.16E-15 2.53E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.08 Carnaúba, RN

4427-03B CAR 0402-B 2.560 0.018 0.012 0.000 0.160 0.110 0.005 0.000 1.090 0.140 42.60 5.40 7.18 0.91 0.262100 1.20E-15 4.71E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.18 Carnaúba, RN

4427-03C CAR 0402-B 1.471 0.012 0.010 0.000 0.286 0.081 0.001 0.000 1.140 0.120 77.70 8.20 7.52 0.79 0.173300 7.97E-16 5.41E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.23 Carnaúba, RN

4427-03D CAR 0402-B 1.533 0.008 0.011 0.000 0.053 0.054 0.001 0.000 1.294 0.062 84.40 4.00 8.51 0.41 0.302000 1.39E-15 9.05E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.28 Carnaúba, RN

4427-03E CAR 0402-B 1.593 0.006 0.011 0.000 0.022 0.023 0.001 0.000 1.434 0.029 90.10 1.80 9.44 0.19 0.718100 3.30E-15 2.07E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.33 Carnaúba, RN

4427-03F CAR 0402-B 1.652 0.005 0.011 0.000 0.017 0.017 0.000 0.000 1.511 0.021 91.50 1.20 9.94 0.13 1.082400 4.98E-15 3.01E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.38 Carnaúba, RN

4427-03G CAR 0402-B 1.696 0.005 0.011 0.000 0.024 0.012 0.000 0.000 1.568 0.015 92.50 0.88 10.32 0.10 1.476200 6.79E-15 4.00E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.43 Carnaúba, RN

4427-03H CAR 0402-B 1.761 0.005 0.010 0.000 0.025 0.014 0.000 0.000 1.647 0.017 93.55 0.93 10.83 0.11 1.453600 6.68E-15 3.79E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.48 Carnaúba, RN

4427-03I CAR 0402-B 1.812 0.005 0.010 0.000 -0.009 0.012 0.000 0.000 1.711 0.016 94.48 0.85 11.25 0.10 1.619100 7.44E-15 4.11E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.57 Carnaúba, RN

4427-03J CAR 0402-B 1.921 0.006 0.010 0.000 0.029 0.013 0.001 0.000 1.716 0.017 89.39 0.86 11.28 0.11 1.736500 7.98E-15 4.16E-15 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.78 Carnaúba, RN
A história do intemperismo na Província Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: Implicações... Lima M.G. 2008

40
Run ID# Amostra Ar/39Ar 1s ±
38
Ar/39Ar 1s ± 37
Ar/39Ar 1s ±
36
Ar/39Ar 1s ±
40
Ar*/39Ar 1s ± % 40Ar* 1s ± Age 1s ±
40
Ar 40
Ar 39
Ar 40
Ar/36Ar ± J 1s ± Laser localidade

(Ma) (Ma) (nA) (moles) (moles) Discr. (W)

4427-03K CAR 0402-B 2.229 0.017 0.012 0.000 0.040 0.150 0.002 0.001 1.540 0.150 68.90 6.90 10.10 1.00 0.163800 7.53E-16 3.38E-16 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 0.97 Carnaúba, RN

4427-03L CAR 0402-B 2.461 0.076 0.016 0.002 -0.940 0.860 0.000 0.003 2.480 0.850 101.00 35.00 16.30 5.50 0.029170 1.34E-16 5.45E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.18 Carnaúba, RN

4427-03M CAR 0402-B 2.370 0.110 0.016 0.002 -0.700 1.200 0.005 0.005 0.800 1.400 35.00 57.00 5.50 8.90 0.020180 9.28E-17 3.91E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.48 Carnaúba, RN

4427-03N CAR 0402-B 2.340 0.240 0.023 0.006 -0.100 2.700 0.006 0.010 0.700 3.000 30.00 130.00 4.00 20.00 0.008700 4.00E-17 1.71E-17 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 1.97 Carnaúba, RN

4427-03O CAR 0402-B 6.610 0.610 0.025 0.009 2.800 5.900 0.033 0.020 -2.900 5.800 -44.00 88.00 -19.00 39.00 0.013590 6.25E-17 9.44E-18 0.9983 0.0017 0.003656 0.000017 2.98 Carnaúba, RN

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