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jexta-feira, 21 de Janeiro de 2011 DIARIO DA REPUBLICA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA 1 Série — No 14 Prego deste niimero — Kz: 190,00 Toda a corespoadéncia, quer acl, quer sinus do Disrio a “ASSINATURAS, ‘0 prego decade nha public nox Dior da Repti 16 22 sien Ge Ke 75,0. pat ke: 400 27500 3. Ana tie Ke: 9500, serescido do. respective Repti. dns See aieiglaa a Teipreta ALS sStie Kz: 236 250/00] impento do selo, dependendo a publicacio da Macias — BPs Leta, Cale Rota 1506 | 5 gogigy Ka: 123 500,00 | 3.'série de depésito prévioa efecwar na Tescuraria — Ed Teka Aas Ke: 9570000] dumps Nil EP SUMARIO Aliio da Purificagio Agostino Gomes com a pena de der Assembleia Nacional Dopaston?18tt ‘Sobre o Lito Nacional e Provincial. — Revogaa Leia’ 9901. de24 de Maio — Lei Sobre o Lito Nacional e Provincial e waa alepslgto ‘que comrarie presente eh Presidente da Repi Deere Presidenctl n° 27/4: ‘Aprovao Projecio de Aproveiumeno Hidroggrcola ds Quiminha, oa Provinis do Bens Ministeios da Economia, das Financas @ dos Transportes Despacho conjunto 1611 cia um de abut pura proved trevisto ugentedos vis das despoes adams dos encorgs orhros qi nce sobre os Ministério da Educagiio Decretexccutivon 4 (rit. Eso dl Ciclo do Emin Sscuniodenomin 8. Kit» ‘a no Munkpio de Sauna, Provincia da Lunda Sule aprovs & (quar de posal Deceetexecutbron? Sit Cia a escola de formagho de professors denominads «Esco de Pro Tessores do Futiro>, sila no Manicipio do Lucala, Proviacia do CCuanza-Nont,¢aprovn qiadro de pesca Decretocxccutive m2 ul (tia ese de formagto de professors dnominada “Kimamuenho>, ‘iano Manicipio do Dande, Provincia do Hengo, © aprox o qua de pessoal Despacho m2 171 Sanciona Cristo Antio, Lourengo Ania Fr Miguel Miguel Domingos Pano Salama Jos Francis da isco, ramcnco José bic epivado dos vss subsists de ensina eos demas ws onsives das instimijdes dependents do Minisio da Evi ‘remem, pir fins de rcenscamemto militar mo dia 10 de Join) to dia 28 de Fever de 2011 Despacho m2 19/1: Desvincl par efi de reorma Clarinda Rebun dos ur die Despacho m2 201: Asoriza oe Francisco. wo uo ros ste Mins da funconéia Catia Despacho m2 217; Naneia Antnio Taeira Capemt, Carlos Anténio Bernano, Dias ‘ene Sin Praga Ta res, Ei Oscar Romo Bara, His Augusto Pires, Fausto Joio Zage, Humberto Aat6nio Alexandre Maria Antinis Joao Lambo Pereira, Maria da Conceio Rocha \lentn dos Santos e Pedro AiréGabrist Baltazar par iene capo de colenaoe ma Esco.” 1026 «Njinga Mbandes,Provie ‘inde Luanda Despacho n! 2 ExoneraZeferina Mamels de Alieida Joaquin do cargo de Su tora Pedagzicn du Escola do Il Ciclo do Ensin Secondo 11 185, sta no Monicipo da Samba, Provincia de Lend, Ministerio das Finangas Despacho Nomeia © Consetho de Auditors do Banco Nacional de Angela Revo o Despachom 357407, de 4 de Mao, inidem sobre produns de consumo imponado, Ministério da Energia e Aguas Daspacon? 24: Exonera Miguel Angelo ds Sie Vi scan de Constiorridca ‘ta Minit da Energia e Aguas, DIARIO DA REPUBLICA ‘ASSEMBLEIA NACIONAL Lein SA de 21 de Jane ALein. 9101 ,de 24 de Maio — Lei Sobre © Luto Nacio- nal e Provincial, estabeleceu 0s prinepios e os procedimen- {08 a observar por ocasiio da morte de determinada entidade, de personalidad nacional ou estrangeira de elevado prestigio ce reconhecida idoneidade ou de morte colectiva de cidadios nacionais, resultante de catdstrofes, calamidades naturais, massacres e outros acidentes. Eniretanto, alguns desses prinefpios e procedimentos protocolares mostram-se desajustados face & actual realidade juridico-constitucional ‘A Assembleia Nacional aprova, por mandato do pov, nos termos das disposiges combinadas da alinea 6) do arti- g0 161, e da alinea d) do n.° 2 do artigo 166.°, ambos da Constituigo da Republica de Angola, a seguinte lei: LEI SOBRE 0 LUTO NACIONAL E PROVINCIAL CAPITULO T Disposigdes Gerais, ARTIGO I (Detinigio) ara efeitos da presente lei, entende-se por luto a mani- {estagdo do sentimento de pesar que deve ser observada em {odo ou parte do feritério nacional, por ocasidio da morte de {determinada entidade ou de um niimeno significative de cida- dios, em raziio dos seus feitos perante a Nago ou pelas circunstncias em que a morte tenha ocorrido, ARTIGO 2° (Objecto) A presente lei estabelece os principios ¢ os procedi- mentos protocolares a observar em casode morte de titular ou de membro de um Greio de soberania ou de outta entidade ou personalidade de elevado prestigioe de reconhecida idonei- dade. ARTICO 3, mbit O disposto na presente lei é uplicavel,em caso de morte, de ente outa es entidades: L.Anivel nacional: 4) Presidente da Repiblica; +) Vice-Presidente da Repibli ©) Presidente da Assembleia Nacional: 4) Vice-Presidente da Assembleia Nacional; ¢) Presidente do Tribunal Constitucional; ‘A Presidente do Tribunal Supremo; ‘¢) Presidente do Tribunal de Contas; 2) Presidente do Supremo Tribunal Militar; 1) Deputado & Assembleia Nacional; 4) Procuradoe Geral da Repiiblica: 4) Membro do Executivo: 1 Vice-Presiente do Supremo Tribunal Militar; ‘m) Juizes Conselheiros dos Tribunals Constitucional, ‘Supremo ede Contas; 1) Provedor de Justiga: 0) Vice-Procurador Geral da Repiblica; ) Procurador Geral-Adjunto da Repiblica; 4) Provedor de Justica-Adjunto: 1) Chefe do Estado Maior General das Forgas Atms- das Angolanas; 8) Comandante Geral da Policia Nacional 2, Anivel provincial: +) Juiz Presidente do Tribunal Provincial; ¢) Procurador Provincial da Replica; 4) Vice-Governador Provincial CAPITULO TL Organizagio e Procedimentos ARTIGO 4: (Organiza) 1, Cada dngio de soberania deve dispor de uma comissio para organizar as exéquias das entidades referidas na presente lei, qual compete: 4) assegurar 08 meios materiais necessiios & reali- ago das exéquias }) elaborar 0 elogio fiinebre; ©elaboraro programa das exéquias, bem como difun- dro mesmo petos 6rios de comunicagdio soc 4) dar aconhecer, na véspera do dia do funeral, hora 0 local da apresentagio das condoléncias, bem como a respectiva lista de precedéncias; ©) preparar e coordenar, com a familia do falecido, todas as realizagesrelativas as exéquias; £) recepeionar as mensagens de condoléncias e remet®- Jas & familia do falecido e & comunicagao social. 2. A composicZo, a organizacdo e o funcionamento da ccomissio devem constar de regulamento préprio. 3. Ap6s @ tealizagio das exéquias, incumbe 2 comissiio ‘apresentar, por Via do titular do 6rd, um relatério de pres- tagio de contas so Ministsrio das Finangas, Arrigo sy ato) 1.0 luto pode ser nacional ou provincial, consoante seja ‘observa em todo 0 terrt6rio nacional ou apenas em deter- minada provincia, SERIE — N° 14 — DE 21 DE JANEIRO DE 2011 MI 2. Aobservncia do luto nacional é extensiva tis misses diplomaticas e consulares e as representagdes de Angola no estrangeito, 3. O luto nacional deve ser observado em caso de morte das seguintes entidade 4) Presidente da Repiblica; b) Vice-Presidente da Replica: ¢) Presidente da Assembleia Nacional: 4) Vice-Presidente da Assembleia Nacional; ¢) Presidente do Tribunal Constitucional; ‘P Presidente do Tribunal Supremo; 18) Presidente do Tribunal de Contas: ‘h) Presidente do Supremo Tribunal Militar. 4. Excepcionalmente, pode ser decretado Tuto nacional: 4) em caso de morte de determinada personalidade nacional ou estrangeira, de elevado prestigio & reconlecida idoneidade, que tenha prestado ser- vvigos relevantes & cansa da independéncia nacio- nal, paz, unidade e & reconciliagio nacional, a defesa da integridade territorial, bem como a0 desenvolvimento do Pats ¢ da humanidade: ‘b) em caso de morte colectiva de cidadiios nacionais, ‘ou estrangeiros, resultante de catéstrofe, calami- dade natural, massacre ou outro acidente com incidéncia nacional. 5.0 luto provincial deve ser observado em caso de morte das seguintes entidades: 4) Governador Provincial; +b) Juiz Presidente do Tribunal Provincial: ¢) Procurador Provincial da Reptblica: 4) Vice-Governador Provincial 6.0 luto provincial pode ainda ser decretado em caso de morte colectiva de cidadios, resultante de catistrofe, cala- ‘midade natural, massacre ow outro acidente com incidéncia provincial ARTICO 6: (Duraedo) Oluto nacional tem a seguinte duragio: 4) sete diss, no caso de morte do Presidente da Repé- bea: ») dois dias, em caso de mone das personatidades evistas nas alineas 6), ©) ¢ d) darn? 3 do at £058 um dia, em caso de morte das personalidades pre- vistas nas ainea ef.) € 8) don? 3 do atic 0 5° algumas das entidades previstas nos | Se 6domesmo artigo, ARTIGO 7 (@anifestagao do Tat) Durante 0 perfodo de luto devem ser observados os seguintes procedimentos protocolares: 4) colocagio da bandeira i meia haste e eancelamento de especticulos ¢ manifestagdes piblicas, tra- tando-se da morte de entidades previstas nas alf- reas a), b),¢) ed) do n- 3 do artigo 5% +) colocacao da bandeira 4 meia haste e cancelamento de especticulos e manifestagdes pablicas,no dix do funeral, tratando-se da morte de entidades pre- vistas nas alineas ¢),f),g)e A) e nos. 4, 5e6 do artigo 5° ARTIGO 8° (alertacia de posto) 1, Em caso de morte de uma entidade, das previstas no n? 3do artigo 5. deve ser concedida tolerincia de ponto, 2. A olerincia de ponto deve ser: 4) geral, em caso de morte do Presidente da Re ‘no dia do funeral; +) local, em caso de moste das demais emidades previstas no n? 3 do artigo 5°, no pe {que decorra o funeral ARTIGO 9. (Honrasfinebres) 1. Ashonras ftinebres so homenagens péstumas, presti- das directamente por militares das Forgas Armadas Angola- nas € por efectivos da Policia Nacional, aos despojos mortais ‘de uma alta personalidad e sio consttuidas por: 4) guarda flinebre; by escoltafinebre; ) salvas finebres, 2. A guarda finebre é constitufda pela forga militar poli- cial, postadas para render homenagem aos despojos mortais de allas entidades. 3. Acscoltafinebre & constituida pela foxea militar e poli= cial, destinadas a0 acompanhamento dos despojos morta de altas entdades. 4.As salvas fiinebres slo as executadas por pegas de arti- Ibaris, « intervalos regulares de 30 segundos, destinadas 3 ccomplementar as honras finebres, ARTIGO 105 (Prestagio de hones fnebres) 1. As honras fiinebres so prestadas através da guarda Fiinebre, escolta flinebre e salvas finebres e destinam:se 20: 4) Presidente da Repiiblica; b) Vice-Presidente da Repiblics M2 DIARIO DA REPUBLICA ¢) Presidente ds Assembleia Nacional: 4) Vice-Presidente da Assembleia Nacional; ¢) Presidente do Tribunal Constitucional; ‘P) Presidente do Tribunal Supremo; 2) Presidente do Tribunal de Conta 1h) Presidente do Supremo Tribunal Militar; 1) Procurador Geral da Repablica: 4) Ministro da Defesa Nacional 1) Ministro do Interior; 1) Chefe do Estado Maior General ds Forgas Armadas ‘Angolanas; ‘m) Comandante Geral da Pol 2..As honras fiinebres so prestadas pela Guarda Presi- dencial em caso de morte do Presidente da Repdblica e pelas Forgas armadas e policiais em caso de morte das restantes, centidades referidas no ndimero anterior. ARTIGO 11! (excep) 1. As honras flinebres nil siio prestadas nos seguintes 4) quand a entidade que tenha direito ts homenagens as tenha dispensado em vida, por documento ccomprovativo da sua manifestayio expressa de vontade ou quando a sua familia assim o desejar; +b) nos dias de festa nacional €) no caso de perturbagio da ordem paiblica, 2. O luto, a tolerancia de ponto e as honras fUnebres nao se aplicam no caso de a morte resultar de suicidio, ARTIGO 12: ‘Apresentagio de condolencas) 1. A apresentagiio de condoléncias obedeve & ordem de precedéncias protocolares. 2. Him caso de impedimento, 0 Titular do Poder Exe- cotivo pode fazer-se representar na ceriménia de apresenta- gio de condoléncias. Agrigo 13 (Exéqulas de autoridades radcionak) Asexéquias de autoridades tradicionais regulam-se p especificidades, usos, costumes, tradigio e cultura de cada regitlo, podendo aplicar-se, com as devidas adaptagdes, 0 regime estabelecido na presente lei. ARTIO 14 (Exéqulas dos membros das Forgas Armadas, Orglos de ‘Seguranga e Ordem Interna) Incumbe so Titular do Poder Executivo, através de diploma préprio, estabelecero regime apeavel is exéquias dos membros das Forgas Armadas Angolanas, Grgios de Seguranga e Orem Interna CAPITULO IIL Disposigiies Finais e Transitérias ARTICO 15: (Regulamentagio) Compete a0 Cerimonial do Presidente da Repiiblica, a0 Corimonial da Assembleia Nacional e aos Servigos Centrais do Protocolo de Estado, regular os pormenores de cerimo- nial referentes as exéquias dos respectivos titulares e demais cntidades sujeitas & ateng3o protocolat. ARTIGO 165 (Revopagto) revogada a Lein 9/01, de 24 de Maio — Lei Sobre 0 Lito Nacional e Provincial eto egislago que contrare presente lei annico 17+ Diviiase As dvidas as omissdes resultantes da interpretagiio & aplicagio da presente lei so resolvidas pela Assembleia Nacional ARTIGO 18° (Entrada em vigor) ‘Apresente lei entra em vigor & data da sua publicagio. Visti aprovacla pela Assembleia Nacional, em Luanda, as 14 de Dezembro de 2010. © Presidente da Assembleia Nacional, Ant6nio Paulo Kassoma. Promulgada aos 31 de Dezembro de 2010. Publique-se, (© Presidente da Republica, Jost Eovsxoo pos Santos. PRESIDENTE DA REPUBLICA Decreto Presidencial n.° 27/11 de 2 de Janeiro Considerando a necessidade de se dar cumprimento a0 disposto no n.° 2 do artigo 7.° do Decreto n° 796, de 16 de Fevereiro e no n.° I do artigo 33° do Decreto Presidencial rn? 31/10, de 12 de Abril, ue regulam a realizagiio de Despe- sas Pablicas: ‘O Presidente da Repitblica deereta, nos ermos daalinea d) do artigo 120." ¢ do n.” 3 do artigo 125, ambos da Const ‘migfio da Repiiblica de Angola, o seguinte:

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