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IDEOLOGIA Adorno
IDEOLOGIA Adorno
Theodor W. Adorno
* ADORNO e HORKHEIMER. Temas básicos da sociologia. São Paulo, ed. Cultrix, 1973.
Notas:
1. EDUARD SPRANGER: Wesen und Wert Politischer Ideologien; em Vierteljalres Heft für
Zeitgeschichte, Ano II, 1954, p. 119.
2. Cf. THEODOR W. ADORNO: Prismen, Frankfurt, 1955, p.24.
3. FRANCIS BACON: Novum Organum, em The Works of Francis Bacon, Londres, 1857, Vol.I,
P.164, citado em Hans Barth: Wahrheit und Ideologie, Zurique, 1945, p.48. No trabalho de Barth,
essa obra é considerada um dos principais documentos do desenvolvimento do conceito de ideologia.
4. Cf. THEODOR GEIGER: Kritische Bemerkungen zunm Begriffe der Ideologie, em
Gegenwartsprobleme der Sociologie, edição organizada por Gottifried Eisermann, Potsdam, 1949,
p.144 – o positivismo de Geiger impede-o de abordar o próprio problema da ideologia: "o enunciado
de elementos alheios ao real, enunciado esse que não se refere nem limita para nada a uma realidade
epistemológica. O modo e objeto do enunciado ideológico tornam-no inacessível à verificação ou
confronto empíricos. Um enunciado errôneo pode ser isento de ideologia ... entretanto, é ideológico
quando a análise permite comprovar em qualquer momento, isto é, por princípio, formular asserções
documentáveis ou empiricamente refutáveis. Isto acontece ou porque o objeto do enunciado se situa
além da realidade cognitiva (a transcende), ou então porque se enuncia, de um objeto real, algo que
não pertence à propriedade que o determinou como objeto real" (Geiger: Ideologie und Wahrheit,
Estugarda e Viena, 1953, p. 49 e seguintes).
5. CLAUDE ADRIEN HELVETIUS: De l’espirit; citado em tradução por Barth, op. Cit., p. 65.
6. HELVETIUS: De l´homme, citado em tradução por Barth, op. cit., p. 66.
7. PAUL HEINRICH DIETRICH VON HOLBACH: Sistème de la nature ou des lois du monde
physique et du monde moral, citado em tradução por Barth.
8. HELVETIUS: De l’espirit, op. cit., p.62.
9. DESTUTT DE TRACY: Elements dídeologie, Bruxelas, 1826; cf. Barth, op. cit., p.15 e
seguintes.
10. DESTUTT DE TRACY: op. cit., vol. 1, p. xii.
13. Traduzido de Vilfredo Pareto: Traité de sociologie générale, Paris, 1933, vol. II, § 1793, p.
1127, nota.
14. Cf. o capítulo Preconceito do presente livro.
21. Cf. para este ponto, Max Horkheimer e Theodor W. Adorno: Dialetik der Aufklãrung,
Amsterdã, 1947, p. 7 e seguintes, 22 e seguintes, 40 e seguintes, 45 e seguintes.
22. MAX SCHELER: Die Wissenformen um die Gesellschaft, Leipizig, 1926, p.204 e seguintes.
23. KARL MANNHEIM: Ideologie und Utopie, 3ª edição, Frankfurt, 1952, p.53.
24. Op. cit., p. 70 e seguintes – "Tem-se um conceito particular de ideologia quando por esta
expressão se pretende assinalar apenas o próprio ceticismo sobre determinadas ‘idéias' ou
‘representações' do adversário. Então, são consideradas como falsificações mais ou menos
deliberadas de uma situação real, cujo verdadeiro conhecimento estaria em contradição com os
interesses daquele. Temos ainda toda uma escala de encobrimento, desde a mentira consciente até a
falsificação instintiva e semi-inconsciente, desde o engano deliberado de terceiros até à auto-
sugestão... A sua particularidade salta aos olhos assim que se lhe contrapõe o conceito radical e total
de ideologia. Fala-se então da ideologia de uma época ou de um grupo histórico-social concreto – por
exemplo, uma classe – para designar a estrutura total do conhecimento específico dessa época ou
grupo... Ao passo que o conceito particular da ideologia indica somente como ideologia uma parte da
concepção do adversário e somente se refere ao seu conteúdo; o conceito total de ideologia, por outro
lado, estabelece a mundivisão total do opositor (incluindo o seu sistema categórico) e quer abranger
tais categorias, partindo do sujeito coletivo em que participa" (op. cit., p. 53 e seguintes).
25. Cf. por exemplo, Bernard Berelson: Content Analysis in Communication Research, Glencoe,
Illinois, 1952; Paul Lazarsfeld e Frank N. Stanton: Communications Research 1948-1949, Nova
Iorque, 1949, Paul Lazarsfeld, Bernard Berelson e Hazel Gaudet: The people´s choice, Nova Iorque,
1948.
26. Cf. Kulturindustrie / Aufklärung als Massenbetrung, em Horkheimer e Adorno, op. cit., p.
144 e seguintes.
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