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FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO

PRODUÇÃO DIDÁTICO – PEDAGÓGICA


TURMA - PDE/2012

Título: A Valsa como um conteúdo da disciplina de Educação Física

Autor Giovana Avelar de Almeida Souza

Disciplina/Área (ingresso no PDE) Educação Física

Escola de Implementação do Escola Estadual Barbosa Ferraz


Projeto e sua localização

Município da escola Ivaiporã

Núcleo Regional de Educação Ivaiporã

Professor Orientador Orlando Mendes Fogaça Júnior

Instituição de Ensino Superior Universidade Estadual de londrina

Relação Interdisciplinar Artes

O presente projeto partiu da investigação do eixo estruturante


Dança nas aulas de Educação Física, com o objetivo de oportunizar a
inserção desta a partir das configurações das danças de salão,
especificamente abordando a valsa como conhecimento a ser
apropriado pelos educandos. O desafio será propor reflexões, novas
formas de trabalho e maneiras de atuação do educador. A partir
Resumo desses apontamentos e devido à escassez de trabalhos sobre o
tema, esse estudo se justifica como uma complementação à minha
formação No Programa de Desenvolvimento Educacional-PDE.
Espero, também, que contribua para acadêmicos, profissionais e,
talvez com um pouco de pretensão, que seja uma contribuição para
a área de Educação Física escolar para o enriquecimento do acervo
e para nortear a prática dos profissionais que nela atuam.

Palavras-chave (3 a 5 palavras) Dança; Valsa; Educação

Formato do Material Didático Unidade Didática

Público Alvo Alunos do 1º Ano do Ensino Médio.


SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO - SEED
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO – SUED
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE

1. IDENTIFICAÇÃO

1.1 ÁREA: Educação Física

1.2 PROFESSOR PDE: Giovana Avelar de Almeida

1.3 PROFESSOR ORIENTADOR IES: Orlando Mendes Fogaça Júnior

1.4 ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Barbosa Ferraz – Ensino Médio


e Profissionalizante.

1.5 ENSINO: Médio

1.6 DISCIPLINA: Educação Física

1.7 CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Dança

1.8 CONTEÚDO ESPECÍFICO: Valsa

2. Título: A Valsa como um conteúdo da disciplina de Educação Física


UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA

CAMPUS DE LONDRINA

PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA-


UNIDADE DIDÁTICA

- A VALSA COMO UM CONTEÚDO DA DISCIPLINA DE


EDUCAÇÃO FÍSICA

GIOVANA AVELAR DE ALMEIDA SOUZA

LONDRINA

2012
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA

CAMPUS DE LONDRINA

UNIDADE DIDÁTICA

A VALSA COMO UM CONTEÚDO DA DISCIPLINA DE


EDUCAÇÃO FÍSICA

GIOVANA AVELAR DE ALMEIDA SOUZA

Produção didática apresentada ao


Programa de desenvolvimento
Educacional da Secretaria
Estadual de Educação do Estado
do Paraná. Sob orientação do
Professor Doutor: Orlando
Mendes Fogaça Júnior

Londrina
2012
UNIDADE

DIDÁTICA

A VALSA COMO UM
CONTEÚDO DA
DISCIPLINA DE
EDUCAÇÃO FÍSICA
Esta unidade didática está sendo elaborada como parte do programa
de metas estipuladas pelo Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE)
da Secretaria de Estado da Educação do Estado do Paraná (SEED). Trata-se
de uma produção didática da disciplina de Educação Física destinada a
professores e alunos da 1ª ano série do Ensino Médio e tem como objetivo
possibilitar o acesso a subsídios teóricos e práticos que possam colaborar na
busca da construção de procedimentos eficazes que contribuam para que os
educandos tenham o amadurecimento necessário para exercer a sua
cidadania. Abordaremos neste trabalho o Eixo conteúdo considerado
estruturante “Dança” e que está devidamente sistematizado pela Diretriz
Curricular da Educação Básica do Estado do Paraná para a Educação Física.
As Diretrizes Curriculares da Educação Física para os anos finais do Ensino
Fundamental e para o Ensino Médio do Estado do Paraná insere a Educação
Física educação física no projeto de garantir o acesso ao conhecimento e à
reflexão crítica das manifestações ou práticas corporais historicamente
produzidas pela humanidade. Para tanto sistematizou definindo como Eixos
Estruturantes considerados de grande amplitude os seguintes:

ESPORTE

JOGOS E BRINCADEIRAS

GINÁSTICA

LUTAS

DANÇAS

A intenção com esta produção é demonstrar algumas possibilidades de


encaminhamento pedagógico para trabalharmos o conteúdo Dança com base
nas orientações dimensionadas pelas Diretrizes Curriculares do Estado do
Paraná para a Educação Física no sentido de sensibilizar, colaborar, levar a
reflexão e a prática, buscando sempre alternativas de fazer com que a
Educação Física utilize da Dança dentro da escola como instrumento
fundamental da educação ajudando a preparar o aluno para viver em
sociedade e exercer a cidadania.

Introdução:

Fonte: www.diaadia.pr.gov.br

Pensar as práticas corporais presentes nos diferentes contextos sociais


é discutir a diversidade presente nas relações humanas e a partir destas
práticas refletir a cultura. Dentro do contexto escolar, a dança oferece um
campo específico de conhecimentos que leva os indivíduos a se perceberem
como sujeitos históricos, a se reconhecerem em sua totalidade, a se
relacionarem com as outras pessoas, a brincarem com a dimensão tempo-
espaço, a perceberem as distintas formas de expressão a partir das mais
variadas culturas. A dança de salão, uma das formas de expressão gestual do
ser humano, coloca-se como conhecimento a ser apreendido na escola não
apenas porque conduz à experimentação das várias habilidades de movimento
e formas expressivas, mas especialmente porque nos permite passear pela
diversidade cultural e pela possibilidade de identificação das características de
uma dada civilização e seu processo cultural. Assim, embora um determinado
ritmo seja originário em um dado país (marcado por suas peculiaridades
culturais), é difundido e aceito em distintas civilizações como parte das
necessidades culturais dos indivíduos. A dança de salão ou dança social,
praticada por casais, surgiu na Europa, na época do Renascimento. Entre os
séculos XV e XVI, tornou-se uma forma de lazer muito apreciada, tanto nos
salões dos palácios da nobreza, como entre o povo em geral, pois era
praticada em festas de confraternização, propiciando o estreitamento de
relações sociais de amizade, de romance, de parentesco entre outras. A dança
realizada com casais foi levada pelos colonizadores para as diversas regiões
das Américas onde deu origem as muitas variedades à medida que se
mesclava as formas populares locais, afinal os estilos de dança variam com a
sociedade assim como a comida, as vestimentas, o modo de falar, ou seja, a
dança se adapta de acordo com a cultura local. Estudos indicam que a dança
de salão chegou ao Brasil trazido pelos colonizadores portugueses, ainda no
século XVI, e mais tarde, pela vinda de imigrantes de outros países da Europa.
Mas foi aqui, no Brasil, que ocorreu uma mistura de danças que os europeus
trouxeram com as danças já existentes no Brasil. Portanto houve um processo
de inovação e modificação de algumas das danças europeias importadas, bem
como de surgimento de novas danças típicas da cultura brasileira. Segundo
Perna (2005), o gosto popular nacional deu novas características às danças de
salão europeias, havendo uma mistura da cultura de música e de dança local.

A dança social ou dança de salão é praticada por casais, em


reuniões sociais e surgiu na Europa, na época do Renascimento. Pelo
menos desde os séculos XV e XVI, tornou-se uma forma de lazer muito
apreciada, tanto nos salões dos palácios da nobreza, como entre o povo
em geral.
Fonte: www.diaadia.pr.gov.br

Essa influência europeia teve ainda mais força depois da vinda da


corte de Pedro I:

Com a vinda da Corte portuguesa, no início do século XIX, para


o Rio de Janeiro, muitos hábitos europeus, como as danças e
os bailes, foram trazidos de forma ainda mais forte, pois a
música e a dança eram manifestações de lazer preferidas pela
Corte e pela sociedade letrada. A partir de então qualquer
evento era motivo para um baile, tais como casamentos,
formaturas, aniversários etc. (PERNA, 2005, p. 14).

Em 1808, com a transferência da corte portuguesa para o Brasil,


deu início um processo de contratar professores de dança europeus,
especialmente os franceses, para manter os membros da nobreza brasileira em
dia com as danças que estavam na moda nas mais importantes capitais da
Europa. Na passagem do século XIX para o XX, já existia uma boa variedade
de danças e a moda era a valsa, a polca, a contradança, a mazurca, o xote e a
quadrilha que, naquela época, era uma dança refinada, apropriada aos salões
aristocráticos. Hoje com as constantes apresentações de dança de salão em
programas de televisão, o espaço para essa atividade encontra-se cada vez
em maior expansão. Há uma maior procura nas academias e clubes a fim de
aprenderem essa modalidade. Enfim, a dança de salão voltou a cair no gosto
do público jovem, e está sempre passando pelo processo de renovação e
expansão.

Objetivos:

- Traduzir o pensamento dos alunos sobre a Dança de Salão e o que


assimilaram neste texto.

- Enunciar diferentes modalidades da Dança e identificar qual a mais


significativa para os alunos.

Atividades teóricas:

1º - Organizar um debate com os alunos.

Questões a serem discutidas:

a) Em que época e como surgiu a dança de salão?


b) Atualmente como as pessoas praticam a dança de salão?
c) Existem variações nas modalidades de Dança de Salão?
d) Quais você conhece?
e) Quais você gosta mais de praticar?

2º- Organizando o debate:

- Agrupar as respostas no quadro e colocar em discussão incentivando a


participação de todos e fazendo as observações necessárias.
RESGATANDO O CONHECIMENTO DA VALSA:

A) Responda:

1-Você conhece as origens da Valsa?


( ) sim ( ) não

2-Já passou por situações onde você vivenciou os movimentos da Valsa?


( ) sim ( ) não

3-Você gostaria de aprender os movimentos presentes nesse estilo de dança?


( ) sim ( ) não

4-Existem pessoas na sua família que já experimentaram executar os


movimentos da Valsa?
( ) sim ( ) não

5-Você considera que a Valsa deve ser ensinada na escola?


( ) sim ( ) não

HISTÓRICO DA VALSA

A Valsa é um tipo de dança clássica, embora sua origem tenha sido


campestre, ela surgiu na Áustria e na Alemanha, no inicio do século XIX
inspirada em danças como o minueto (dança na qual os pares dançavam
separados) e o Laendler (dança campestre, na Alemanha). Importante pontuar
que a valsa surgiu primeiramente como uma dança, sendo posteriores as
composições das valsas como música. A palavra “Valsa” tem origem na
palavra alemã “waltzen”, que traduzida quer dizer “dar voltas”.
A princípio, a Valsa era vista como vulgar, e até imoral, pelas classes
sociais mais altas, e pela aristocracia. Em alguns países europeus (na corte
alemã e partes da Inglaterra) a valsa foi proibida, tamanho era o preconceito.
Nas camadas populares, a dança ganhava cada vez mais adeptos. Quando
Napoleão Bonaparte foi derrotado, em 1815, foi realizado na Áustria o
Congresso de Viena, que reuniu a nobreza e os políticos de diversos países,
com o objetivo de restabelecer os laços entre os países europeus. Nessa
ocasião, o músico austríaco Sigismund Neukomm, introduziu a Valsa entre a
nata da sociedade europeia, o que garantiu, a partir de então, a presença
desse tipo de dança nos palácios e cortes em todo o mundo. Surgiram então
algumas diferenças entre a Valsa original, a vienense, e outras que nela se
originaram, como a Valsa inglesa. O mesmo músico, Sigismund Neukomm,
veio ao Brasil em 1816, para ser professor de D. Pedro I, ao qual ensinou
composição e harmonia, e da Princesa Leopoldina, a quem ensinou piano. A
Valsa vienense, introduzida então no Brasil, fez sucesso não só entre a
nobreza, mas em todas as classes sociais, dando origem, inclusive, a outros
ritmos, como as populares serestas. Historiadores encontraram no diário de
Neukomm, indícios de que as primeiras Valsas compostas no Brasil foram de
autoria de D. Pedro I.
O maior compositor de Valsas, considerado o “rei das valsas” foi o
vienense Johann Strauss II. Dentre suas obras primas, destaca-se o Danúbio
Azul. Outros músicos de renome internacional, como Weber, Chopin, Ravel e
Brahms têm Valsas em seus repertórios. A Valsa é encontrada no repertório de
alguns compositores brasileiros, como Villa Lobos, Carlos Gomes, Ernesto
Nazaré, Chiquinha Gonzaga, entre outros. Ainda hoje, no Brasil, dançar Valsa
é uma tradição insubstituível em bailes de debutantes, formaturas e
casamentos.
AMPLIANDO LEITURAS

Segundo Laban (1978) todas as artes deixaram seus testemunhos


sob a forma de edifícios, pinturas, manuscritos, e a arte do movimento de
épocas anteriores desvaneceu-se sem deixar muitos vestígios adequados
para oferecer um quadro de movimentos. Reconhecido até os dias atuais,
Laban (ou seus discípulos) continuam a estudar o movimento humano e
intervir diretamente nos estudos relativos à dança. Através do Laban
Centre for Movement and Dance, em Londres, é possível aprender não só
sobre a dança espetáculo, com fortes características estéticas, mas
também a dança como forma de conhecimento, podendo ser tratada
como elemento de educação social do indivíduo (MARQUES, 1996).

Ao reconhecer que a dança confronta seu aspecto expressivo com a


formalidade da técnica para sua execução, o Coletivo de Autores (op. cit.)
considera como uma decisão a ser tomada para o ensino da dança na escola,
a escolha entre ensinar movimentos técnicos que não priorizam a expressão
espontânea ou favorecer o surgimento de gestos e expressões, imprimindo no
aluno certos sentidos e significados relativos à dança, contextualizando-a como
uma forma de expressão corporal criada pelos e para os seres humanos.
http://pt.scribd.com/doc/52244846/8/As-manifestacoes-da-danca-ao-longo-dos
tempos.

1- Embora a Dança apresentada hoje, avançou em relação a vários conceitos,


apresente um apontamento de como ela poderia ser construída na escola?

2- Em muitas danças o movimento se abre para várias possibilidades. Você,


como leitor e construtor no resgate da mesma, assume um papel significativo?
De que forma?
Por isso, dê sua sugestão: Quais podem ser as possibilidades da prática
mesma de uma forma prazerosa e sistematizada no interior da escola?

A. SITIOS:

EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR - CONHECIMENTO E ESPECIFICIDADE


http://www.efmuzambinho.org.br/refelnet/revusp/edicoes/1996/uspsup2/final1.h
mnov.2007

Na primeira parte, Carmem Lucia Soares, faz um relato da Educação


Física Escolar, com enfoque na cultura da Ginástica, do Atletismo, dos Jogos,
dos Jogos Esportivos, da Dança, que possuem características especiais e
específicas e pela abordagem histórica, aprofundar a questão da
especificidade, daquilo que é do domínio do professor de Educação Física. Na
segunda parte, aborda a Educação Física Escolar tal como a concebemos
hoje: como matéria de ensino - têm suas raízes na Europa de fins do século
XVIII e início do século XIX.

B. SONS E VIDEOS

B.1 AUDIO - CD/MP3


Título da música: Danúbio Azul
Interprete: Johann Strauss.
Compositor: Johann Strauss.
Disponível em (endereço web): set.2012
http://www.4shared.com/get/x_ElzUYL/orquestra_imperial_-_valsa_dan.html

Comentário: foi responsável pela popularidade da valsa em Viena durante o


século XIX.
C. VIDEO

C.1 Título: A Valsa do Imperador


Direção: Billy Wilder
Duração: 107 minutos
Local da publicação: Estados Unidos
Ano: 1948

* Sinopse: O caixeiro viajante Virgil Smith (Bing Crosby) está em busca de


vender gramofones na Áustria antiga. Para complicar ainda mais a sua
situação, ele quer fazes uma dessas vendas para o Imperador Franz Joseph
(Richard Hayden), mas os guardas do castelo pensam que ele está carregando
uma bomba, o que fera muita confusão. É então que ele conhece a Condessa
Johanna (Joan Fontaine), e após os usuais desentendimentos, eles acabam se
apaixonando. Mas os austríacos não aceitariam nunca um amor entre uma
nobre e um civil americano. E agora, o que esses apaixonados farão?

* Comentário: É um filme interessante pois retrata movimentos presentes na


valsa e sua relação com a sociedade existente na época.

C.2. Título: A Grande Valsa


Direção: Julien Duvivier
Duração: 102 minutos
Local da publicação: Estados Unidos
Ano: 1938

* Sinopse: dirigido por Julien Duvivier inspirada na vida do compositor erudito


Johann Strauss é um grande musical que conta uma incrível história de amor.
O figurino e os cenários do filme revivem todo o espírito de uma época (em
Viena) e conferem a ela uma fidedignidade incomparável. Música para os
ouvidos e deleite para os olhos de toda a família.
* Comentário: O figurino e os cenários do filme revivem todo o espírito de uma
época (em Viena) e conferem a ela uma fidedignidade incomparável. Música
para os ouvidos e deleite para os olhos de toda a família.

C.3. Título: A Última Dança


Direção: Lisa Niemi
Duração: 92 minutos
Local da publicação: Estados Unidos
Ano: 2004

* Sinopse: Quando a companhia de dança Dance Motive, perde o seu diretor


artístico, Alex Megrath (Mattew Walker), vítima de um derrame cerebral, não só
a Cia. perde seu fundador e gênio criador, mas sem ninguém para tomar a sua
frente e substituí-lo, significa o fim. Alex deixou um grande legado de dança
para entre os quais uma famosa coreografia criada há sete anos, mas jamais
apresentada. A companhia agora vê a chance de se manter unida estreando
esta obra. Entretanto, para que isso aconteça, eles precisam chamar os três
dançarinos originais, Travis McPhearson (Patrick Swayze), Chrissa Lindh (Lisa
Niemi) e Max Delgado (George Delapena) que haviam abandonado o grupo.
Os três se unem, lutando contra o tempo e relacionamentos mal resolvidos,
para dançar a coreografia, a mesma que havia terminado suas carreiras de
forma traumática. E acabam descobrindo que antes de enfrentar a dança, eles
terão primeiro que confrontar a verdade dentro de cada um.

* Comentário: Este filme retrata a Dança de uma forma romântica onde a


mesma passa a ser uma motivação a mais na construção de relacionamentos,
evidencia também a perseverança presente na vida dos dançarinos.
D. SUGESTÕES DE LEITURA:

D. 1 LIVRO

Título: COLETIVO DE AUTORES


Autores: Carmen Lúcia Soares, Celi Nelza Zülke Taffarel, Lino Castellani Filho,
Micheli Ortega Escobar e Valter Bracht.

Comentário: O livro apresenta os fundamentos da Educação Física,


configurados pelas manifestações da cultura corporal, tais como: o Jogo, a
Dança, a Ginástica, o Esporte e a Luta. São contempladas abordagens
metodológicas que abrangem programas específicos para cada um dos graus
de ensino, bem como a forma de selecionar e sistematizar o conhecimento e
organizar o trabalho escolar com um cuidado especial para as práticas
avaliativas. A Cultura Corporal é entendida como a expressão corporal da
linguagem social e historicamente construída.

E. REVISTA CIENTIFICA
Título: A criança que pratica esporte respeita as regras do jogo... capitalista
Autor: BRACHT, Valter

Comentário: Esse trabalho se propõe analisar e assinalar a contribuição da


Educação Física Escolar no processo de socialização das crianças e
adolescentes. Em função das análises, considera-se que a socialização através
do esporte escolar atua como uma forma de controle social, pela adaptação do
praticante aos valores e normas dominantes. Cabe, portanto, incluir a
Educação Física/Esporte escolar no contexto mais amplo da educação e
enquanto parte desta, analisar as possibilidades de contribuições/colaborações
para o processo de transformação social, condição para a concretização de
uma sociedade mais justa e livre.
F. INTERNET
Título: O Esporte e o Jogo como formadores de comportamentos sociais.
Autor: DAMATTA, Roberto
Disponível em:
http://www.sescsp.org.br/sesc/images/upload/conferencias/173.rtf nov.2007

Comentário: O antropólogo Roberto Damatta fala sobre o fenômeno social do


futebol no Brasil. Para ele o futebol é a representação da perfeita democracia:
regras claras, transparentes, aplicadas a todos indistintamente.
REFERÊNCIAS

BETTI, I. C. Esporte Na Escola: Mas É Só Isso Professor?, Motriz – Volume 1,


Número 1, 25 -31, junho/1999. Disponível em:
http://www.rc.unesp.br/ib/efisica/motriz/01n1/4_Irene_form.pdf. Acessado em
26 de maio de 2008.

DEBORTOLI, José Alfredo O. Adolescência(s) In: CARVALHO, A. M.


GUIMARÃES, M.; SALLES, F.; Adolescência. Belo Horizonte: Ed. UFMG:
Proex, 2002.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática


educativa. 24 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2002.

GASPARI, T. C. Dança In: DARIDO, S. C.; RANGEL, I. C. A. Educação física


na escola: implicações para a prática pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, c2005. (Educação física no ensino superior).

LOPES, Maria D.; TEIXEIRA Dourivaldo, Dança de salão no ensino médio:


possibilidade no trato desse conhecimento na educação física. Disponível em:
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/21496.pdf?PHPSES
SID=2010012011065028 Acessado em 27 de abril de 2010.

MARQUES, Isabel. A. Dançando na escola. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2007.

MESQUITA, R. Dança de Salão na Adolescência: uma abordagem sem


crises; Rio de Janeiro, 2008, Disponível em:
http://www.dancadesalao.com/agenda/rachel-adolescente.php Acessado em 08
de abril de 2010.

OLIVEIRA, M. E. A Dança na Educação Física Escolar: uma necessidade de


formação. 2007. 158 f. Dissertação (Mestre em Ciências da Educação, na
especialidade de Supervisão Pedagógica) – Faculdade de Motricidade
Humana. Universidade Técnica de Lisboa, Lisboa 2007.

OSSONA, Paulina. A educação pela dança. São Paulo: Summus, 1988.

VERDERI, Érica Beatriz L.P. Dança na escola. Rio de Janeiro: Sprint, 1998.

PARANÁ. Secretaria de Educação do Estado do Paraná. Diretrizes


Curriculares da Educação Básica para a rede estadual de ensino,área de
Educação Física. Paraná: SEED, 2008.

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de educação física.


Coleção magistério – 2ª grau. Série: formação de professor. São Paulo:
Cortez, 1992.

SEED/PR . Dança-valsa., 2012.Disponível em http://.diaadia.pr.gov.br


Acesso em: 01/11/2012.

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