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LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FISICA

CARLA DAYANA LIMA


DENISE HARUMI GIUSSANI
ELIANA SOARES MUZY
LUCIANA RITA DE CASSIA DE SOUZA
PRISCILA FARIAS ROMANOSKI
TALITA DUPIN SAJA
VANESSA RODRIGUE FREIRE

METODOLOGIA DE DANÇA E EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA

CURITIBA – PARANÁ – 2016


LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FISICA

CARLA DAYANA LIMA


DENISE HARUMI GIUSSANI
ELIANA SOARES MUZY
LUCIANA RITA DE CASSIA DE SOUZA
PRISCILA FARIAS ROMANOSKI
TALITA DUPIN SAJA
VANESSA RODRIGUE FREIRE

METODOLOGIA DE DANÇA E EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA

Trabalho apresentado ao Curso de Licenciatura em EDUCAÇÂO FÍSICA –


Universidade Norte do Paraná para as disciplinas: Metodologia da Atividade Ritimica e
Dança; Educação Fisica Escolar e Saúde; Metodologia do Ensino da Ginástica Escolar,
Educação Fisica Adaptada e Primeiros Socorros

Professores: Anisio Calciolari Junior


Eloise W. Almeida
Luana Cristina Franzini de Conti
Patricia Alzira Proscênio
Silvia Paulino R. Albanese
Tulio Bernardo Alfano Moura

CURITIBA – PARANÁ – 2016


SUMÁRIO
1.0 - INTRODUÇÃO.............................................................................................................................. 04
2.0 - A DANÇA ENQUANTO CONTEÚDO DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR................................. 05
2.1 - Compreender a dança enquanto um relevante conteúdo da educação física escolar ................ 05
2.2 - A importância da dança como conteúdo da educação física escolar .......................................... 05
2.3 - Competências do profissional de educação física e os desafios no trabalho com a dança
na escola ............................................................................................................................................... 05
2.4 - Possibilidades de abordagem no contexto escolar ....................................................................... 06
2.5 - A dança enquanto aspecto da cultura e possibilidades para um hábito de vida saudável ............ 06
3.0- ALUNOS COM SINDROME DE DOWN NAS AULAS DE EDUCAÇÃO
FÍSICA ................................................................................................................................................... 07
4.O TRABALHO COM DEFICIENTES NAS AULAS DE EDUCAÇÃO
FISICA .................................................................................................................................................... 10
5.0 – CONCLUSÃO ................................................................................................................................ 12
6.0 – REFERÊNCIAS ............................................................................................................................. 13
7.0 – ANEXO .......................................................................................................................................... 14
1.0 - INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como objetivo principal, mostrar aos graduandos de Educação Fisica
a importância do conhecimento didático e pedagógico, para atuação do professor de
Educação Física na Educação Física Escolar.
Veremos neste trabalho, relevantes conceitos sobre o ensino da dança escolar e como
ela pode proporcionar oportunidades para que os alunos desenvolvam todas as suas
capacidades humana. Além de ser uma prática corporal, a dança também pode
contribuir para a melhoria da atividade intelectual e auto estima do aluno. Veremos que
a dança sem dúvida é um elemento essencial para a educação do ser social.
Na educação física adaptada, vamos refletir sobre o papel da Educação Física no
processo de inclusão de pessoas com deficiência. Veremos a importância do
conhecimento e domínio de práticas pedagógicas eficientes, que realmente incluam
nossos alunos no ambiente escolar, de forma democrática e não seletiva, considerando
as caracteristicas do aluno em todas as suas dimensões (cognitiva, corporal, afetiva,
ética, estética, de relação interpessoal e inserção social).
Em um primeiro momento, falaremos sobre os alunos com Síndrome de Down nas
aulas de Educação Física. Refletiremos sobre as dificuldades e desafios que o
professor encontra emsala de aula e de como conhecimentos interdisciplinares de
dança, saúde, primeiros socorros e trabalho com alunos deficientes podem contribuir de
forma crítica e construtiva para nossa formação acadêmica.

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2.0 - A dança enquanto conteúdo da educação física escolar
2.1 - Compreender a dança enquanto um relevante conteúdo da educação física
escolar
Considera-se a Dança uma expressão representativa de diversos aspectos da vida
do homem; portanto, uma aula de Dança na escola permite ao professor conhecer
melhor o seu aluno, ou seja, saber suas preferências sobre o que gosta de brincar, de
cantar, de ouvir; discutir suas experiências; fazer fluir sua imaginação e verificar a
influência dela na realidade e nas atitudes da criança (VERDERI, 2000). Isto quer dizer
que a prática da Dança na Educação Física tem que estar voltada não só para a
recreação, ou simplesmente para o treino de habilidades motoras, mas para o equilíbrio
psíquico, para a expressão criativa e espontânea, a fim de assegurar aos alunos a
possibilidade de reconhecimento e compreensão do universo simbólico
2.2 - A importância da dança como conteúdo da educação física escolar
Propiciar o autoconhecimento; estimular vivências da corporeidade na escola;
proporcionar aos educandos relacionamentos estéticos com as outras pessoas e com o
mundo; incentivar a expressividade dos indivíduos; possibilitar a comunicação não
verbal e os diálogos corporais na escola; sensibilizar as pessoas, contribuindo para que
elas tenham uma educação estética, promovendo relações mais equilibradas e
harmoniosas diante do mundo, desenvolvendo a apreciação e a fruição da dança. 
Por meio das danças e brincadeiras os alunos poderão conhecer as qualidades do
movimento expressivo, conhecer algumas técnicas de execução de movimentos e
utilizar-se delas; ser capazes de improvisar, de construir coreografias, e, por fim, de
adotar atitudes de valorização e apreciação dessas manifestações expressivas.
2.3 - Competências do profissional de educação física e os desafios no trabalho
com a dança na escola
É necessário elaborar propostas de capacitação, de caráter permanente, voltadas
aos professores de Educação Física em relação aos conteúdos de Dança, que
privilegiem tanto a fundamentação teórica quanto a vivência prática dessas atividades,
para que o professor tenha condições de pensar, refletir, analisar, discutir e escolher as
práticas de Dança, com o intuito de auxiliar e fornecer subsídios para que os mesmos
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comecem um trabalho de Dança criativo e consciente na Escola, visando aos alunos
vivenciar a Dança na Escola de forma integral, na qual pretendemos vislumbrar num
futuro próximo uma mudança significativa no ensino da Dança na Escola.
2.4 - Possibilidades de abordagens no contexto escolar
A necessidade da escola abrir espaços para a cultura popular e o compromisso
da Educação Física neste processo, por meio dos seus conteúdos com o
estabelecimento de uma comunicação com o vasto leque de possibilidades oriundas da
cultura popular, apresentando as possibilidades e a importância da valorização da
cultura popular nas escolas, especialmente na Educação Física, nos jogos, nas danças
e brincadeiras, viabilizando assim a relação do conhecimento com a cultura dos alunos
durante o processo educativo.
É importante o professor abordar nas aulas, a importância da cultura da região,
mostrando como na dança consegue mostrar aspectos muito fortes desse cultura,
podendo mostrar em vídeos, mas principalmente vivenciando na prática com todos os
benefícios que a dança proporciona.

2.5 - A dança enquanto aspecto da cultura e possibilidades para um hábito de


vida saudável.
A cultura se apresenta como expressão do jeito próprio de ser do humano que é e
vive cercado de diferentes contextos em comunhão com o outro, com o meio e com
possibilidades de transformar-se.
As danças sempre foram um importante componente cultural da humanidade.
O folclore brasileiro é rico em danças que representam as tradições e a cultura de uma
determinada região. Estão ligadas aos aspectos religiosos, festas, lendas, fatos
históricos, acontecimentos do cotidiano e brincadeiras.
É possível afirmar ainda segundo Friedrich (2001), que a dança como processo
educacional pode contribuir para o aprimoramento das habilidades básicas, dos
padrões fundamentais do movimento, no desenvolvimento das potencialidades
humanas e sua relação com o mundo.
   A dança é um conteúdo muito importante para que o aluno consiga desenvolver
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seu autoconhecimento, liberar as tensões, além de proporcionar um encontro da
coordenação e da harmonia dos diferentes movimentos corporais. A cultura é a forma
de ser, um movimento constante em busca da existencialidade.

3.0 – ALUNOS COM SINDROME DE DOWN NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA


Crianças portadoras de necessidades educativas especiais merecem ser
tratadas e cuidadas como outra criança, semcolocarmos defeitos e incapacidades, pois
nós que tornamos isso um grande problema. Devemos sim fazer com que se sintam útil
e capazes, enfrentado preconceitos. Não podemos permitir que uma deficiência ou
sequelas faça com que uma criança deixe de ter uma vida participativa igual aos
demais.
Todas as funções cognitivas, físicas e afetivas, caracterizada pelo uso rítmico e
harmonioso de todas as partes corporais, mentais e espirituais, manifestada pela
expressão da dança é significativa porque ao dançar, tanto quanto os musculos, os
sentidos e a mente entram em atividade, reciprocamente pensamentos e emoções.
A dança contribui efetivamente na reabilitação de qualquer tipo de deficiência
que conhecemos. Ela além de atividade física e movimentação corporal é também um
canal para manifestação interior. Dançar é de certa forma transmitir um certo estado de
espírito. Pois você se vê e vê o mundo, sentir seu corpo e usar dele para conhecer
sentimentos e sensações.
Segundo Liano (2001) elementos simples como a música, ritmo, movimento,
cores e texturas são ferramentas valiosas na recuperação de deficiêntes físicos e
mentais. A prática da dança aprimora as funções motoras como: coordenação,
equilibrio, flexibilidade, resistência, agilidade e elasticidade. Além da contribuição para o
desenvolvimento das funções mentais como: atenção, memória, raciocínio, curiosidade,
observação, criatividade.
A escola deve proporcionar um espaço inclusivo, onde diversos elementos como
arquitetura, engenharia, transporte, acesso e experiências devem permear o ambiente
para promover de fato a inclusão de forma responsável e competente.
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Durante a aula de educação física, ela deve ser adaptada, com o objetivo de
estudo e motricidade humana para as pessoas com necessidades educativas especiais,
com adequadas metodologias de ensino para o atendimento as caracteristicas
do portador de cada deficiência, respeitando suas diferenças indivíduais. Não
diferenciando seus conteúdos mas compreendendo suas técnicas., métodos e formas
de organização que podem ser aplicadas na atuação docente com planejamento,
visando atender as necessidades de cada educando. Realizando adaptações na
realização das atividades com as crianças, como um jogo por exemplo, devendo ter
caráter lúdico, favorecendo situações, onde elas terão que lidar cin fracassos e êxitos.
Para a criança que tem a Sindrome de Down recomenda-se que faça uma
investigação com raio X lateral da coluna cervical em posição neutra, flexão e extensão
dentro da máxima amplitude de movimento possivel, antes de entrar nna prática da
atividade motora. Algumas das atividades de risco para portadores da Síndrome são:
ginástica olímpica, salto em altura, nado, mergulho e alguns exercícios de aquecimento
que causem estresse na região cervical.
Os primeiros estudos diferenciando os portadores da Síndrome de Down, de
acordo com Kaplan e Sadok começaram no século XIX, com o inglês John Langdon
Down. Ele questionou por que algumas crianças filhas de pais europeus eram tão
parecidas entre sim e tinham traços que lembravam a população da raça mangolica,
com inclinação das pálpebras, dai o nome da Síndrome, naquela época. Na Sindrome
de Down a deficiência mental é uma das caracteristicas frequentes, como parte
genética. Ela é ocasionada por um problema genético, conhecido como trissomia do 21,
ou seja, observa-se a presença de um cromossomo a mais na célula do seu portador. A
ciência nso mostrou queo ser humano possui 46 cromossomos dispostos em ordem
decrescente de tamanho, em 23 pares homólogos. Pacientes com “trissomia do 21”
representam a maioria, devido a uma não disjunção durante a meiose.
Não existe método ideal ou perfeito na educação física que se aplique no
processo de inclusão, porque oprofessor sabe e pode combinar numerosos
procedimentos para remover barreiras e promover a aprendizagem dos seus alunos.
A pessoa com Síndrome de Down apresenta deficiência mental moderada,
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pouca coordenação dos movimentos, respiração bucal, 40% apresentam cardiopatias,
fala tardia, hiperextensibilidade articular, frouxidão ligamentar da primeira e segunda
vértebra cervicais, e geralmente, QI menor que 50. Crianças com Síndrome de Down
apresentam dificuldades no desenvolvimento motor.
As pessoas com trissomia 21 tem um aspecto exterior muito característico de
fácil identificação. Na maioria das situações as características físicas, aonascer, são
suficientes para que o médico suspeite desde logo que o bebê é portador de Trissomia
21, isso porque as alterações ocorrem ainda dentro do ventre materno. Este fato
permite, uma intervenção precoce, no entanto nao basta uma suspeita, é preciso que
se faça o cariótipo para se identificar o tipo de Trissomia 21. Embora nem todos os
indivíduos afetados por essa doença apresentem sempre as mesmas características,
eles tem em comum um aspecto muito semelhante.
Algumas das características físicas mais comuns são:
Hipotonia Muscular
As crianças portadoras desta doença tem pouca força muscular, o que atrasará o seu
desenvolvimento motor, no entanto estas crianças devem ser estimuladas e
encorajadas com atividades fisicas adequadas às diferentes idades, para que os seus
músculos comecem a se firmar. No entanto convém evitar a prática de desportos
violentos principalmente se envolvem a região cervical, isto porque, estas crianças tem
geralmente instabilidade entre a primeira e a segunda vértebra do pescoço devido à
falta de força muscular.
Cavidade Oral Pequena
A boca destas crianças é relativamente pequena, o que se refere na aquisição da fala.
Isto acontece porque a boca pequena quando associada ao baixo tônus
muscular,provoca o efeito de macroglossia (língua grande). Com isso euquero dizer que
a idéia que as crianças portadoras da Trissomia 21 tem uma lingua enorme que sai
para fora da boca não é de todo verdade. De fato há uma macroglossia, mas nem por
isso se nottaria tanto o aspecto físico da criança, se estas nao tivesse uma cavidade
oral muito pequena e sem grande força muscular .

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Cabeça Pequena
Os portadores desta doença tem uma cabeça pequena e proeminente na zona da nuca.
Tambem pescoço curto e largo, mãos e pés pequenos e quadrados e baixa estatura.
Para além dessas caracteristicas é preciso salientar que estas crianças tem têndencia
para a obesidade, devendo desde logo ter uma alimentação equilibrada e cuidada. A
prevalência da obesidade é menor nas crianças que habitam com as familias que estão
incluidas em programas de intervenção precoce.
O atendimento a criança portadora de Síndrome de Down deve ocorrer
gradualmente, pois elas não conseguem absorver muitas informações, nem mostrá-las
de forma isolada, sim deve ocorrer de forma facilitada e com momentos prazerosos. O
professor deve promover o desenvolvimento da aprendizagem nas situações diarias,
não pulando etapas.
A importância do corpo e seus movimentos, o conceito de vida associado ao
movimento, a retomada do individuo como agente ativo na contrução de sua
história,proposto pela educação física.
4.0 - O TRABALHO COM DEFICIENTES NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Podemos perceber a importância e reconhecer o valor da educação física dentro da
escola, principalmente nos primeiros anos de vida de uma criança. Para a formação da
sua personalidade, caráter, a moral, o conhecimento do próprio corpo esta no contexto
social, estão sendo construídos.
O Profissional nesta área pode desenvolver diversas formas de aprendizagens,
capacidades físicas,motoras cognitivas, afetivas e social ,interagindo um com outro e
aprendendo a não ter preconceito.
Conforme observamos nos depoimentos das professoras, que para ter mais
conhecimento pratico só após sua formação adquirindo experiência na sala de aula
com seus alunos no dia a dia . As professoras recém formadas tiveram muita
dificuldade para lidar com alunos com deficiência, pois na sua formação acadêmica não
tiveram muitos estágios e aulas práticas para que pudessem ter mais contato com
alunos, pois a realidade na sala de aula é outra, só vão ter experiência no convívio
diário com os alunos.
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Para que o professor tenha conhecimento é muito importante nos reciclar e procurar
desenvolver novos métodos de ensino aprendizagem. Desta maneira o professor pode
passar o melhor para seus alunos fazendo com que eles se desenvolvam, aumentando
suas habilidades físicas e motoras , o desenvolvimento afetivo social,a auto estima,
para que cada vez mais os alunos consigam obter confiança de poder realizar os
movimentos sozinhos e não depender tanto do auxílio do professor e de outras
pessoas, e desta maneira terão maior satisfação e alegria em realizar os
movimentos .Uma das coisas que percebemos na área escolar,principalmente na rede
pública é a situação precária a respeito da saúde, pois nas entrevistas na qual foram
feitas com professores de educação física que atuam com crianças, a escola tem
equipamentos que possam auxiliar em caso de acidentes simples no ambiente escolar,
que são necessários no kit de primeiros socorros, sendo que são essenciais e
indispensáveis e que deveria ter em todas as escolas , mas que estão em falta na
maioria delas. Como relata uma professora: o bom é que o município oferece cursos
para os professores aprimorarem seus conhecimentos nos primeiros socorros podendo
assim saber como socorrer em caso de necessidade e as escolas também tem auxílio
de emergência para eventual necessidade.
Podemos tirar de conclusão que a realidade da educação física atualmente precisa
melhorar muito ainda dentro das escolas, principalmente com a inclusão. Trazer mais
conhecimentos e recursos para os professores poderem oferecer aulas com melhor
qualidade para seus alunos.

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5.0 -CONCLUSÃO
O trabalho buscou contribuir com a formação inicial e continuada de educação
física. A importãncia do conteúdo dança nas aulas de educação física escolar,
destacou-se o quanto é enriquecedor e relevante para os alunos a importância de ter
experiências em prática escolar diferenciadas que possibilitam outras aprendizagens
nas aulas de educação física, além do esporte.
O professor de educação física tem que acreditar na inclusão, acreditar que é a
peça fundamental no processo. É possível perceber o longo caminho para o processo
de inclusão, há ainda preconceitos a quebrar, em todas as frentes de trabalho. Na
escola regular, na escola especializada, no sistema educacional e na sociedade de uma
maneira geral.

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6.0 – REFERÊNCIAS
- VERDERI, E. B. L. P. Dança na escola. Rio de Janeiro: Sprint, 2000.
- https://periodicos.ufsm.br/kinesis/article/view/18229
- https://www.unimep.br/phpg/bibdig/pdfs/2006/VHHNGJBAOCDX.pdf
-http://www.efdeportes.com/efd153/a-danca-como-conteudo-da-educacao-fisica-
escolar.htm
- EDUCAÇÃO FÍSICA E INCLUSÃO – RUTH EUGÊNIA CIDADE e PATRICIA
SILVESTRE FREITAS
- DANÇA E O DESENVOLVIMENTO MOTOR DE PORTADOR DE NECESSIDADES
EDUCATIVAS ESPECIAIS – PNEEs – Artigo 2002 – LILIANE DE OLIVEIRA, RUBIANE
F. ZANCAM, MARILIA DE R. KRUG E PEDRO A. BATISTELLA

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7.0 – ANEXOS
O trabalho com deficientes nas aulas de educação física
Entrevista realizada na Escola de Educação Especial Integração E treinamento Adulto
CIta , Entrevista com a Professora de Educação Física Michele e a Professora de
Educação Física Adriane
Questionário 1 – Professora Michele
1- Na sua graduação, você teve alguma disciplina que abordasse o trabalho com alunos
com deficiência?
Michele: sim na minha formação da graduação tive a Disciplina de Anomalia e
Educação especial que abordam trabalho com alunos com deficiencia
2- Qual a importância da educação física no processo de desenvolvimento desses
alunos?
Michele: É importante devido ao desenvolvimento da autonomia, habilidades físicas e
motoras que auxiliam na aprendizagem nas demais áreas, e com isso possa trabalho
em conjunto com as outras disciplinas.
3- Você tem ou já teve alunos com deficiência em suas aulas?
Michele: Sim trabalhei com alunos com deficiências e no momento continuo
trabalhando com aluno com deficiente em outra escola .
4- Quais foram as deficiências com as quais você trabalhou? Fale um pouco sobre essa
experiência.
Michele: Trabalho com alunos deficientes de intelectual, autismo, com nível severo da
Síndrome de down deficiência motora, também já trabalhei com outros alunos com
deficiências, deficiência múltipla, deficiências hiperatividade e distúrbios déficit de
atenção (DDA)
5- Quais as maiores dificuldades encontradas em sua prática pedagógica realizada com
alunos com deficiência?
Michele: A dificuldade de adaptação dos planejamentos das aulas para cada alunos
tem sua deficiências especificas. Falta de mais materiais adaptados, gostaria de mais
tempo para desenvolver as praticas com os alunos pois o tempo aqui e curto para que
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eu possa desempenhar melhor o meu trabalho e com isso eles possam usufruir do
aproveitamento do aprendizados .
6- Você se sente preparado para trabalhar com alunos com deficiência?
Michele: Quando estava recém formada sentia que não estava muito preparada para
trabalhar com alunos deficientes, pois não tinha nem uma experiência na prática, pouco
de experiência teórica. Após minha formação com passar do tempo no dia a dia na
prática ,fui tendo experiências e estou me adaptando para ensinar pois cada dia que
passa ganho mais experiência tanto na prática e na teórica e com isso estou mais
preparada para ensinar, eu procuro renovar meus métodos de ensino aprendizagem
para que eu consiga dar meu melhor para que os alunos cada vez mais aproveitem a
aula.
7- Quais as situações mais comuns que necessitam de primeiros socorros durante a
aula de educação física?
Michele: As mais comuns são machucaduras e as vez tem aluno que tem convulsão.
8- Quando ocorre, na escola, uma situação que é necessária prestar primeiros
socorros, quem realiza esse atendimento? A escola dispõe de um kit de materiais para
este fim?
Michele: Eu e a professora Michele. Em caso mais grave chamamos o serviço de
atendimento Samu 192 mais na maioria das vezes o procedimento de primeiros
socorros e com Professoras de Educação física. Sim a escola disponibiliza o kit de
materiais de primeiro socorro infelizmente não e completo, pois não possui todo
equipamento necessários de primeiros socorros como tala, termômetro , medidor de
pressão...
9- Durante a graduação teve alguma disciplina sobre primeiros socorros?
Michele : Sim, a disciplina de primeiros socorros.
Questionário 2 – Professora Adriane
1- Na sua graduação, você teve alguma disciplina que abordasse o trabalho com alunos
com deficiência?
Adriane: Tive matérias especifícas de educação física adaptada
2- Qual a importância da educação física no processo de desenvolvimento desses
alunos?
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Adriane: Importância além de física, de desenvolvimento desde o aluno como também
social, interação com os demais e motivação com as atividades, demais colégas e
professor.
3- Você tem ou já teve alunos com deficiência em suas aulas?
Adriane: Intelectual, autismo leve ao grave, o mais difícil de lidar no meu ponto de
vista é o físico, cadeirante – aluna exigente com ansiedade pelas atividades mesmo
realizadas com dificuldade .
4- Quais foram as deficiências com as quais você trabalhou? Fale um pouco sobre essa
experiência.Quais as maiores dificuldades encontradas em sua prática pedagógica
realizada com alunos com deficiência?
Adriane: Os autistas necessitam de mais supervisão excessiva, é dificil lidar com ele
junto a uma turma de 30 alunos, já a cadeirante tem uma professora para auxiliar as
atividades que precisam ser adaptadas porém não modifica oandamento da aula.
5- Você se sente preparado para trabalhar com alunos com deficiência?
Adriane: Precisamos sempre de atualizações,porém identificamos como é trabalhar
com a deficiência na prática e não é algo simples.
6- Quais as situações mais comuns que necessitam de primeiros socorros durante a
aula de educação física?
Adriane: Quedas são as mais comuns. Normalmente não exigem muito cuidado, e
pancadas devido a encontrões em corridas.
7 - Quando ocorre, na escola, uma situação que é necessária prestar primeiros
socorros, quem realiza esse atendimento? A escola dispõe de um kit de materiais para
este fim?
Adriane: Materias de primeiros socorros são escassos na escola pública. Normalmente
temos que adaptar os materias. Quando ocorreu uma situação eu consegui atender
devido a um curso que fiz pela prefeitura, mas tem mais professores que atendem, pela
necessidade mesmo
8- Durante a graduação teve alguma disciplina sobre primeiros socorros?
Adriane: Tive matéria de primeiros socorros.
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