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DE EDUCAÇÃO FÍSICA
INFANTIL
CADERNO PEDAGÓGICO DE
EDUCAÇÃO FÍSICA INFANTIL DO
MUNICÍPIO DE TUCURUÍ
2012
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE TUCURUÍ
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
CADERNO PEDAGÓGICO DE
EDUCAÇÃO FÍSICA INFANTIL DO
MUNICÍPIO DE TUCURUÍ
2012
4
SEMED TUCURUÍ – PA
2012
S umário
APRESENTAÇÃO .............................................................................................. 8
GINÁSTICA ...................................................................................................... 22
JOGOS ............................................................................................................. 35
LUTAS .............................................................................................................. 42
FOLCLORE ...................................................................................................... 51
INCLUSÃO ....................................................................................................... 58
AVALIAÇÃO .................................................................................................... 68
PLANEJAMENTO ............................................................................................ 73
C aro Educador
APRESENTAÇÃO:
OBJETIVO GERAL
• Possibilitar atividades corporais que visem promover o desenvolvimento das
qualidades morais, individuais e sociais da criança, através de atividades lúdicas.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Apropriar-se progressivamente da imagem global do seu próprio corpo,
conhecendo e identificando seus segmentos, desenvolvendo o interesse e
cuidado com este;
• Controlar gradualmente o próprio movimento, aperfeiçoando seus recursos de
deslocamento e ajustando suas habilidades motoras para a utilização em jogos,
brincadeiras e demais situações;
• Ampliar as possibilidades expressivas do próprio movimento, utilizando gestos
diversos e o ritmo corporal nas suas brincadeiras, danças, jogos, e demais
situações de interação;
• Explorar diferentes qualidades e dinâmicas do movimento, como força,
velocidade, resistência e flexibilidade, conhecendo gradativamente os limites e as
potencialidades do seu corpo;
• Ampliar suas potencialidades de manuseio, preensão, encaixe e lançamento de
objetos;
• Fazer com que a criança receba, desde a primeira infância atendimento em sua
formação integral, dando continuidade à sua educação familiar, contribuindo
assim para a formação do caráter e personalidade;
• Desenvolver o espírito cooperativo de grupo ajudando a criar a ordem social
plena, fortalecendo as relações humanas;
• Compreender e melhorar os sistemas básicos do movimento corporal para o
desenvolvimento da coordenação, do equilíbrio, da agilidade, do ritmo e da
tomada de consciência do cuidado com seu próprio corpo.
BENEFÍCIOS FISIOLÓGICOS
BENEFÍCIOS MOTORES:
• Melhoria das capacidades e habilidades físico motoras;
• Soluciona problemas de ordem corporal respeitando seus limites;
• Amplia possibilidades de movimentação com autonomia;
• Adequação de variados gestos motores conforme o ritmo corporal em tarefas
diferenciadas;
• Manipula objetos com segurança;
BENEFÍCIOS SOCIAIS:
• Adoção de atitude de solidariedade e cooperação;
• Melhoria da autoconfiança das capacidades afetivas e éticas;
• Respeito à pluralidade cultural;
• Aprecia a prática de atividades lúdicas;
• Consciência da importância da atividade física para a saúde;
BENEFÍCIOS COGNITIVOS:
• Participa e posiciona-se dentro do grupo;
• Colabora na construção de regras;
• Demonstra espírito de liderança;
• Estimula a autoconfiança para resolver tarefas desafiadoras;
MATURAÇÃO COGNITIVA
Os meninos e as meninas de três a cinco anos possuem dificuldades de pensar
sob outro ponto de vista que seja o seu. Utilizam com maior intensidade as funções
simbólicas e sua linguagem se desenvolve rapidamente, passam muito tempo em jogos
de imaginação.
MATURAÇÃO PSICOSSOCIAL
Esta etapa se caracteriza pelo início do conceito de si mesmo. As crianças desta
idade em sua maioria tímidas e distraídas começam a interagir com outros e a fazer
amizades, apesar de demonstrarem egocentrismo em seus relacionamentos.
AQUISIÇOES FUNCIONAIS
• Controle automático da postura;
• Dominância lateral (especialização hemisférica);
• Corre, salta com dois e um pés;
• Aparecimento dos sentidos das posições e direções no espaço em relação com o
corpo;
• Aperfeiçoamento da coordenação Global.
das crianças de 2 anos estão no estágio inicial, mas existem crianças que
atingem níveis mais elevados de movimentos. Os movimentos são
caracterizados pelo uso exagerado do corpo e coordenação deficiente.
❖ Estágio elementar: há um sinal visível de melhoria na coordenação e no
controle dos movimentos fundamentais. Os movimentos são de certa forma
exagerados, embora mais coordenados e existe sincronização dos elementos
temporais e espaciais do movimento.
❖ Estágio maduro: é caracterizado por desempenho mecânico eficiente,
coordenado e controlado. Estudos sobre o desenvolvimento motor revelam
que entre cinco e seis anos as crianças devem atingir esse estágio.
• Movimentos especializados: nesta fase os movimentos fundamentais são
executados de forma mais complexa e divide-se em:
❖ Estágio transitório: as crianças começam a combinar e colocar em prática as
habilidades motoras fundamentais na execução da recreação e esportes. Este
estágio apresenta crianças com aproximadamente 7 e 8 anos ;
❖ Estágio de aplicação dos movimentos especializados: neste momento as
habilidades mais complexas são refinadas e coladas em prática no esporte
favorito. Este estágio apresenta crianças de 11 e 13 anos;
❖ Estágio de utilização permanente: começa por volta dos 14 anos e continua
até a maturidade, em essência é a progressão máxima de todos os estágios
que o antecedem.
CONHECIMENTO
SOBRE O CORPO
ESQUEMA CORPORAL
É a capacidade de reconhecer e nomear as partes do corpo. O domínio do
esquema corporal permite o desenvolvimento de outras funções como a coordenação
viso motora, a orientação espacial, possibilidades de movimento bem como suas
limitações. Alguns aspectos que compõem o esquema corporal:
• Conhecimento do corpo e de suas partes interligadas (segmentação);
• Consciência do corpo enquanto realidade vivenciada (ação);
• Construção de esquemas (experiências sensório-motoras);
• Construção concreta dos limites corporais (o corpo no espaço físico).
A consciência corporal é adquirida através de atividades direcionadas no
reconhecimento e diferenciação das partes do corpo e do controle corporal.
IMAGEM CORPORAL
Imagem corporal é a figuração do próprio corpo formada e estruturada na mente,
ou seja, a maneira pela qual o corpo se apresenta para si próprio. Alguns aspectos
compõem a imagem corporal:
• Percepção e organização do eu individual;
• Percepção da imagem total no espelho;
• Percepção dos limites corporais.
CONHECIMENTOS DE ANATOMIA:
CONHECIMENTOS DE FISIOLOGIA:
São aqueles básicos para compreender as alterações que ocorrem durante as
atividades físicas (batimentos do coração, queima de calorias e etc.)
HÁBITOS POSTURAIS:
O esqueleto humano tem um formato
esguio que dá a característica de um ser
dinâmico, ágil e de fácil mobilidade. Todas as
estruturas ósseas e musculares se
beneficiam muito com atividade física regular
e adequada. O sedentarismo e o comodismo
do homem moderno tem sido uma grande agressão para essa estrutura humana.
A motricidade depende do amadurecimento da criança e de suas características.
Os exercícios de relaxamento e controle de postura ajudam a melhorar a regulação
tônica, facilitam um maior conhecimento do corpo e das massas musculares e também
permitem obter movimentos eficazes e econômicos.
HÁBITOS DE HIGIENE
Higiene Corporal
É o conjunto de medidas preventivas empregadas com a finalidade de:
• Prevenir doenças, prolongar a vida, e promover a saúde.
A higiene pode ser dividida em:
• Higiene individual ou pessoal;
• Higiene ambiental ou coletiva;
• Higiene mental.
Higiene Individual
Engloba o asseio corporal, vestuário adequado e boa alimentação.
Higiene Corporal
O objetivo do asseio corporal é manter a pele limpa, e em condições de preencher
PERCEPÇÃO TEMPORAL
É a compreensão das dimensões de tempo em relação a acontecimentos do
passado, presente e futuro.
ORGANIZAÇÃO TEMPORAL
LATERALIDADE
Ginástica
GINÁSTICA
Ginástica é a arte de exercitar o corpo. Na sociedade brasileira encontramos
diferentes focos na valorização do corpo.
• Corpo máquina: Força de trabalho e sua exercitação ainda por adestramento.
• Corpo atlético: Busca o desempenho e o corpo belo.
• Corpo saudável: busca atividade física como forma compensatória a vida
sedentária.
Todo movimento ginástico, assim como os movimentos característicos dos
esportes, evoluíram dos movimentos naturais do ser humano, ou habilidades específicas
do ser humano que, segundo Pérez Gallardo (1993), “são aquelas que se caracterizam
por estarem presentes em todos os seres humanos, independentes de seu lugar
geográfico e nível sócio-cultural e que servem de base para aquisição de habilidades
culturalmente determinadas..."
Estes movimentos naturais ou habilidades específicas do ser humano, quando
analisados e transformados, visando o aprimoramento da performance do movimento,
entendida aqui de acordo com vários objetivos como: economia de energia, melhoria do
resultado, prevenção de lesões, beleza do movimento entre outros, passam a ser
considerados como movimentos construídos (exercícios) ou habilidades culturalmente
determinadas. Por exemplo, um movimento próprio do homem como o saltar, foi sendo
estudado, transformado e aperfeiçoado através dos tempos, para alcançar os objetivos
de cada um dos esportes onde ele aparece: salto em altura, em distância e triplo no
atletismo, cortada e bloqueio no voleibol, salto sobre o cavalo na Ginástica Artística,
salto “jeté” na Ginástica Rítmica Desportiva entre outros.
Para a melhor compreensão do universo da Ginástica e sua evolução, faz-se
necessário, analisar sua estrutura organizacional em nível mundial. A Federação
Internacional de Ginástica (FIG) é a organização mais antiga e com maior abrangência
internacional na área da Ginástica e está subordinada ao Comitê Olímpico Internacional
(COI), que é responsável pelas modalidades gímnicas que são competidas nos Jogos
Olímpicos. É, portanto a Federação com maior poder e influência na Ginástica mundial.
APARELHOS
Uma das principais características da Ginástica é a possibilidade de utilização de
uma enorme variedade de aparelhos, entre eles os de grande porte como o trampolim
acrobático, a trave de equilíbrio, as rodas ginásticas, as barras paralelas; os aparelhos
recorte, colagem, encaixe, escrita, etc. A coordenação pode ser dividida em:
• Coordenação óculo-manual;
• Coordenação óculo-pedal.
EQUILÍBRIO
É a capacidade de manter-se sobre uma base reduzida de sustentação do corpo,
através de uma combinação adequada de ações musculares e sob influências de forças
externas. O equilíbrio é a base da capacidade de iniciativa e autonomia da criança, é o
controle postural que garante harmonia e liberação do corpo para os movimentos. O
equilíbrio pode ser:
• Estático – capacidade de manter certa postura sobre uma base de sustentação
parado, sem movimentação.
• Dinâmico – orientação controlada do corpo em situação de deslocamento no
espaço.
• Recuperado – orientação controlada do corpo num momento seguido de
movimentação.
ATIVIDADES RÍTMICAS
E
EXPRESSIVAS
nacionais e internacionais.
São fundamentos que se apresentam intensamente interligados e relacionados,
no entanto, uma análise especifica é fundamental para melhor compreensão das partes
das Atividades Rítmicas como um todo.
• Dois tempos = Compasso Binário =Um tempo forte e um fraco = UM, dois /
Marcha.
• Três tempos = Compasso Ternário = Um tempo forte e dois fracos = UM, dois,
três / Valsa.
• Quatro Tempos= Compasso Quaternário = UM tempo forte e três fracos UM, dois,
três, quatro/Rock/Dance.
PULSO
A marcação do pulso de uma música surge naturalmente. É comum ver pessoas
movimentando a cabeça, o corpo e a ponta dos pés, ao ouvir uma música que lhes
agrade. Pulso tem regularidade e constância das batidas e possibilidade de variação de
velocidade dessas batidas. A melhor explicação para o pulso musical “É aquilo que na
música da vontade de acompanhar com os pés”.
DANÇA
Não é somente através do som de uma música que se pode dançar, pois os
movimentos podem acontecer independentes do som que se ouve, e até mesmo sem
ele.
ESTILOS DE DANÇAS
• Danças folclóricas ou regionais;
• Moderno;
• Contemporâneo;
• Dança de salão;
• Clássico e neoclássico;
• Jazz;
• Dança de rua;
• Circular;
• Gospel.
ESTRUTURAÇÃO COREOGRÁFICA
JOGOS
• JOGOS SENSORIAIS: são jogos que utilizam os sentidos: tato, audição, visão,
gustação e olfato como elemento recreatório.
❖ Visão – Por meio da estimulação visual a criança vai conhecendo o mundo
dos objetos e das pessoas. A visão participa na organização funcional de
aprendizagem postural, lateralização, direcionalidade, conhecimento de si
mesmo e representação mental.
❖ Audição – é por meio dela que se recebe uma gama infinita de sons o que é
determinante para o reconhecimento do mundo.
❖ Tato – Se constitui num importante meio de comunicação, uma vez que se
encontra em toda a pele, temperatura, pressão, dor, entre outros, são
processados por sensores táteis levando a criança a discriminação e a
percepção dos estímulos.
❖ Olfato – é um importante meio de comunicação associadas a situações de
prazer e desprazer.
❖ Paladar – é o sentido que permite reconhecer os gostos de substâncias
(amargo, doce, salgado e azedo) colocadas sobre a língua.
• JOGOS SIMBÓLICOS (IMITATIVOS): são jogos que tem como função assimilar a
realidade através da representação. O jogo simbólico é considerado um
importante instrumento para exercício de das representações, pois, ao mesmo
tempo em que a criança lança mão do imaginário, da fantasia, ela se mantém
presa a realidade. Nos jogos simbólicos algumas características são observáveis
como:
Os jogos acontecem nas UMEI’s Pólos no período da manhã durante três dias, um
dia para cada nível (maternal, jardim e jardim II) e foram estruturadas da seguinte
forma:
✓ UMEI Pólo Rachel de Melo Dutra recebe as UMEI’s Padre Pedro Hermans e
Irmã Ivone de A. Barros;
✓ UMEI Pólo Hilda a Silva Damasceno recebe a UMEI Amigos da Mônica e a
EMEIF Zolima Tenório dos Santos;
✓ UMEI Pólo Nazaré de Oliveira recebe as UMEI’s Ester Gomes e Elza Borges
Soares;
✓ UMEI Pólo Monteiro Lobato e as Escolas particulares Ursinhos Carinhosos e
Pinguinho de Gente.
Os Jogos despertam tanto nas crianças quanto na equipe escolar um grande
interesse e entusiasmo em participar a cada ano.
Os JET’s do Ensino Infantil são diferentes, pois não estimula a competição
acirrada, pelo contrário, sua proposta pedagógica prima a participação, conceitos
afetivos como o respeito mútuo, sejam eles alunos ou professores, conceitos sociais
como respeito às regras do jogo, e além do incentivo a prática de atividades físicas. E
como incentivo todas as crianças participantes recebem medalhas como premiação pela
sua participação.
As atividades são dirigidas e selecionadas pelas professoras de Educação Física
conforme o nível de ensino das crianças, maternal, jardim I e jardim II, respeitando seu
desenvolvimento.
LUTAS
LUTAS
O ser humano desde sua gênese luta por sua sobrevivência, de certo que na
atualidade a sobrevivência deixou de ser um aspecto da irracionalidade para ser um
instrumento social, histórico e cultural. Como complementa Daolio (2004) Como
estudioso da cultura, considerando a Educação Física como disciplina escolar e a escola
como espaço e tempo de desenvolver a cultura, entendo como tarefa precípua da área
garantir ao aluno a apreensão de conteúdos culturais, no caso, relacionados à dimensão
corporal: jogo, ginástica, esporte, dança e luta.
Com isso, acreditamos ser de fundamental importância diferenciar lutas de artes
marciais. Verificamos que há grande confusão no nosso meio quanto a essa diferença.
Mesmo professores com alguma experiência, cometem o engano de achar que luta e
arte marcial são a mesma coisa. Na nossa concepção é grande a diferença entre
ambas.
Partimos do princípio que toda arte marcial é uma luta, mas nem toda luta é uma
arte marcial. O termo arte marcial se refere a técnicas de combate ligadas à guerra. O
termo marcial vem do deus Marte, deus da guerra para os romanos.
As artes marciais mais conhecidas tanto no Brasil como no mundo são o Judô, o
Karatê, o Taekondô, o Kung-fú, e o Jiu-jitsu, dentre outras. A Capoeira tem diversas
interpretações. Pode ser vista como dança, folclore, jogo, mas sem dúvida sua maior e
mais expressiva representação é a de luta, que no período da escravidão estava
fundamentada com o objetivo de guerrear, portanto, era marcial. Seus movimentos são
tipicamente de ataque e defesa.
A grande diferença entre as lutas na escola para as artes marciais seria que não
existem técnicas pré-estabelecidas. Conforme o aluno vai lutando vai desenvolvendo
sua própria técnica. Para atingirmos o objetivo de tornar a criança um ser ativo,
descobrindo suas próprias técnicas, se faz necessário a estimulação das lutas escolares
de caráter lúdico.
Mais uma característica que difere as duas práticas, é que nas atividades
escolares os golpes de percussão devem ser abolidos. Entende-se como golpes de
percussão os movimentos de impacto como os socos e pontapés, por exemplo, nestes
termos o Karatê pode ser perigoso nesta fase escolar (Ensino Infantil).
Outra grande diferença entre as lutas escolares e as artes marciais é que o
resultado do combate não tem grande relevância; a competitividade não deve ter maior
HISTÓRICO DO JUDÔ
Arte marcial de origem oriental que significa: JU= suave, DÔ= caminho judô
“caminho da suavidade”.
No ano de 1882 que o Dr. Jigoro Kano, grande estudioso e conhecedor das artes
marciais, sintetiza ensinamentos de diversas escolas, criando um método próprio de
educação do físico e da mente e funda sua própria escola, a Kodokan, primeiro instituto
de divulgação do judô no mundo. Essa síntese é produto da seleção das melhores
técnicas do jiu-jitsu e dos golpes mais eficazes e racionais. Foram aperfeiçoadas as
maneiras de cair e criados os princípios das quedas amortecidas (ukemis). Também foi
criada uma vestimenta especial, o judogui, além de uma dedicação especial aos
métodos de projeção. Para a prática do judô, é necessário um ambiente chamado
DOJÔ, lugar onde é efetuado o treinamento, revestidos por tatames.
De acordo com Jigoro Kano, o Judô é o caminho para a utilização eficaz das
forças físicas e espirituais. Treinando os ataques e defesas, o corpo e a alma se tornam
apurados e a essência do Judô torna-se parte do próprio ser. Desse modo o ser
aperfeiçoa a si próprio e contribui com alguma coisa para valorizar o mundo.
Criador do Judô “Jigoro Kano”
WAGUI
OBI
ZUBON
HISTÓRICO DA CAPOEIRA
A história da capoeira começa no século XVI, na época em que o Brasil era
colônia de Portugal. A mão-de-obra escrava africana foi muito utilizada no Brasil,
principalmente nos engenhos (fazendas produtoras de açúcar) do nordeste brasileiro.
Muitos destes escravos vinham da região de Angola, também colônia portuguesa. Os
angolanos, na África faziam muitas danças ao som de músicas.
Ao chegarem ao Brasil, os africanos perceberam a necessidade de desenvolver
formas de proteção contra a violência e repressão dos colonizadores brasileiros. Eram
constantemente alvos de práticas violentas e castigos dos senhores de engenho.
Quando fugiam das fazendas, eram perseguidos pelos capitães-do-mato, que tinham
uma maneira de captura muito violenta.
Os senhores de engenho proibiam a prática de qualquer tipo de luta, logo os
africanos utilizavam os ritmos e os movimentos de suas danças adaptando a um tipo de
movimento. Surgia a capoeira uma luta disfarçada de dança. A prática da capoeira
acontecia em terreiros próximos às sezalas e muitas vezes ocorriam em áreas com
matos pequenos chamados capoeira. Devido ao nome do lugar se deu o nome da luta.
ESTILOS DA CAPOEIRA
A capoeira possui três estilos que se diferenciam no movimento e no ritmo
musical de acompanhamento esses estilos são:
• Capoeira Angola - é o estilo mais antigo criado na época da escravidão. É
marcada por ritmo musical lento, golpes jogados mais baixo, próximo ao solo e
muita ginga;
• Regional – caracteriza-se pela mistura da ginga da acapoeira da Angola com
movimentos mais rápidos e secos conduzidos ao som do beribal, sem a utilização
de acrobacias;
• Comtemporânea – une um pouco dos dois primeiros estilos é o mais usado na
atualidade.
MESTRE BIMBA
Mestre bimba foi o criador da capoeira regional e do batizado de capoeira um
ritual onde aluno iniciado na capoeira recebe um apelido e sua primeira graduação.
A graduação é usada para distinguir várias fases do aprendizado do aluno, sendo
que cada associação ou grupo adota critérios e as cores que mais lhes convierem
seguido suas preferências em fitas, cordéis, faixas, cordas ou lenços de seda em
conformidade com as cores da bandeira do Brasil, das religiões Afros e dos elementos
da natureza.
A CAPOEIRA NA ESCOLA
partes do corpo, inclusive contando com a aquisição de gestos que são associados a
uma cadência rítmica em dinâmicas que fortalecem a integração dos envolvidos,
ajudando no amadurecimento das noções tempo-espaço, além de desenvolver, cada
vez mais, uma atitude de interesse e cuidado com o próprio corpo.
A capoeira trabalhada na escola é simbólica, isto é, não é a capoeira em si, são
atividades lúdicas que exploram alguns movimentos e a abordagem de aspectos sociais
como o respeito, pois ao entrar na roda de capoeira os participantes realizam um
cumprimento, além do aspecto social importante que envolve a história dessa luta.
FOLCLORE
FOLCLORE
A palavra folclore significa “saber vulgar” é uma coleta de saberes populares com
intenção de salvar nossa cultura popular, nossas lendas, tradições e costumes antigos.
Possuímos um grande acervo de tradições populares que devem ser exploradas e
divulgadas.
Podemos dizer que o folclore se caracteriza pelo tradicional e pelos contos
anônimos e populares feitos pela transmissão direta de pessoa para pessoa sem
sabermos ao certo sua origem. O folclore não é parte do nosso passado ele é parte
integrante do nosso processo dinâmico cultural.
O folclore é feito pelo povo e só continuará vivo se o povo se tornar uma fonte
vivificante de sua arte, um instrumento de divulgação, de resgate e conservação. O
folclore é a manifestação da cultura corporal diretamente envolvido com as intenções de
expressão e comunicação do corpo com o próprio corpo e com o corpo do outro.
Somos um país rico em manifestações como o frevo, carimbó, samba, xote e
muitos outros estilos musicais além dos contos e lendas que aguçam nossa imaginação.
É por estas coisas que o resgate da nossa cultura se faz importante para que possamos
compreender o presente possibilitando a construção de um futuro próximo.
O acervo que podemos encontrar sobre o folclore, em nossa cultura, é muito rico,
mas vamos citar somente algumas manifestações como.
• Brinquedos cantados: UMEI Rachel de Melo
Grande do Sul.
LETRA: Ai bota aqui, ai bota ali o seu pezinho,
O seu pezinho bem juntinho com o meu. (BIS)
E depois não vá dizê-ê,
Que você se arrependê-eu (BIS)
FORMAÇÃO: roda simples meninas com as mãos na cintura, e meninos com as mãos
para trás, aos pares, frente a frente.
MOVIMENTAÇÃO: acompanhar a letra da música movimentando os pés para o lado
direito “ai bota aqui”, lado esquerdo “ai bota ali”, no terceiro e no quarto verso os pares
engancham os braços e giram para a direita, trocam-se os braços e giram para a
esquerda.
• Danças folclóricas.
São expressões ligadas à vida das comunidades, aos seus ciclos festivos e
acontecimentos, que vem de suas tradições. Estas danças transmitem histórias,
costumes, seu objetivo é manifestar a cultura de um povo e seu modo de pensar.
Segundo “Tia Corina”, (apud INOCENTI p. 14), o Folclore possui uma
classificação que também pode ser aplicada as danças folclóricas que são:
❖ Valor físico: melhora as funções orgânicas do corpo humano, aperfeiçoa o
sistema muscular e nervoso, proporcionando o crescimento normal;
❖ Valor moral: as estórias, lendas, fábulas e as danças incentivam e aperfeiçoam
❖ Carimbó
Os dançarinos de carimbó, em especial as mulheres, têm grande habilidade
nas pontas dos pés, que lhe dá certo movimento de corpo, o “puladinho” de
passos miúdos. A configuração coreográfica mais geral é a de uma grande
roda que circula pelo salão durante algum tempo às vezes desfaz e os pares
volteiam ou permitem a encenação dos solistas. Com relação aos instrumentos
usados no carimbó a base são os batuques e além desses o ritmo também é
marcado pelo xeque-xeque (uma lata contendo grãos de milho, pedrinha etc.),
reco-reco ou raspador e castanholas.
❖ Xote Bragantino
O xote é dança de origem húngara e foi trazido para Bragança pela aristocracia
da época, ganhando no local, novos manejos coreográficos tipicamente
regionais. Conquistou peculiaridade e fama pelo jeito bragantino de ser
dançado.
❖ Dança da Angola
Em Belém, no bairro do Umarizal, existia um entreposto de escravos de onde
eles eram distribuídos para vários pontos do Estado. A dança da Angola, ou
das pretinhas de Angola, é de origem africana e foi trazida pelos escravos que
se estabeleceram nas proximidades do rio Tapajós, mais precisamente em
Santarém que, juntamente com o Marajó, se transformou num dos principais
locais de difusão da dança. É dançada exclusivamente por mulheres, em
pares. O movimento da dança baseia-se nos versos cantados pelos músicos. O
ritmo e a coreografia referem-se aos trabalhos realizados pelos negros, suas
alegrias e suas mágoas.
❖ Maçarico
O Maçarico, ave pernalta e arisca, inspirou a dança originária de Cametá. O
pássaro habita as margens dos rios paraenses e amazonenses. O movimento
coreográfico imita o saltitar acelerado da ave. Há também alguns passos
próprios das danças portuguesas. A dança do maçarico é desenvolvida em
pares, com velocidade acelerada.
❖ Quadra Junina
As festas juninas são expressões vivas e coloridas da tradição festiva-religiosa
do nosso povo.
A dança de quadrilha teve origem na Inglaterra, por volta dos séculos XIII e
XIV.. A França adotou a quadrilha e levou-a para os palácios, tornando-a assim
uma dança nobre. Rapidamente se espalhou por toda a Europa, sendo assim
uma dança presente e todas as festividades da nobreza.
A quadrilha é dançada em homenagem aos santos juninos (Santo Antônio, São
João e São Pedro) e para agradecer as boas colheitas na roça. Tal festejo é
importante, pois o homem do campo é muito religioso, devoto e respeitoso a
Deus. Dançar, comemorar e agradecer. Em quase todo o Brasil, a quadrilha é
dançada por um número par de casais e a quantidade de participantes da
dança é determinada pelo tamanho do espaço que se tem para dançar. A
quadrilha é comandada por um marcador, que orienta os casais, usando
palavras afrancesadas e portuguesas. Existem diversas marcações para uma
quadrilha e, a cada ano, vão surgindo novos comandos, baseados nos
acontecimentos nacionais e na criatividade dos grupos e marcadores.
• Lendas
São narrativas transmitidas pelas pessoas com objetivo de explicar
acontecimentos misteriosos ou sobrenaturais. Para isso há uma mistura de fatos
reais com imaginários, misturam história e fantasia. As lendas são contadas e ao
longo dos tempos são modificadas através da imaginação do povo. Inicialmente,
as lendas contavam histórias de santos, mas ao longo do tempo o conceito se
transformou em histórias que falam sobre a tradição de um povo e que fazem
parte de sua cultura.
Características das lendas:
❖ Usam fatos reais e históricos carregados de imaginação e fantasia;
❖ Fazem parte da realidade cultural de todos os povos;
❖ Fazem parte da tradição oral e por isso sofrem alterações ao longo do tempo,
por serem repassadas oralmente e receberem a impressão e interpretação
daqueles que a propagam.
• Mãe-d’água ou Iara:
• Saci Pererê:
Garoto negro de uma perna só, possui poderes mágicos através de seu gorro
vermelho e se aproveita deles para fazer muitas travessuras com as pessoas que
vivem ou passam pela mata. Caracteriza-se por usar sempre um cachimbo.
INCLUSÃO
EDUCAÇÃO INCLUSIVA
A Inclusão, como processo social amplo, vem acontecendo em todo o mundo, fato
que vem se efetivando a partir da década de 50. A inclusão é a modificação da
sociedade como pré-requisito para que pessoa com necessidades especiais possa
buscar seu desenvolvimento e exercer a cidadania (Sassaki, 1997). Segundo o autor, a
inclusão é um processo amplo, com transformações, pequenas e grandes, nos
ambientes físicos e na mentalidade de todas as pessoas, inclusive da própria pessoa
com necessidades especiais. Para promover uma sociedade que aceite e valorize as
diferenças individuais, aprenda a conviver dentro da diversidade humana, através da
compreensão e cooperação (cidade e Freitas 1997).
Na escola, "pressupõe, conceitualmente, que todos, sem exceção, devem
participar da vida acadêmica, em escolas ditas comuns e nas classes ditas regulares
onde deve ser desenvolvido o trabalho pedagógico que sirva a todos,
indiscriminadamente" (Edler Carvalho, 1998, p.170).
A Educação Inclusiva implica uma visão diferente da educação comum, baseada
na heterogeneidade e não na homogeneidade, considerando que cada aluno tem uma
capacidade, interesse, motivações, e experiência pessoal única, quer dizer, a
diversidade está dentro do “normal”. Dada essa concepção, a ênfase está em
desenvolver uma educação que valorize e respeite as diferenças, vendo-as como uma
oportunidade para otimizar o desenvolvimento pessoal e social e para enriquecer os
processos de aprendizagem.
A escola como espaço inclusivo têm sido alvo de inúmeras reflexões e
debates. A idéia da escola como espaço inclusivo nos remete às dimensões físicas e
atitudinais que permeiam a área escolar, onde diversos elementos como a arquitetura,
engenharia, transporte, acesso, experiências, conhecimentos, sentimentos,
comportamentos, valores etc. coexistem, formando este locus extremamente complexo.
A partir disto, a discussão de uma escola para todos tem suscitado inúmeros debates
sobre programas e políticas de inserção de alunos com necessidades especiais. A
grande polêmica está centrada na questão de como promover a inclusão na escola de
forma responsável e competente. Quanto a área da Educação Física, a Educação Física
Adaptada surgiu oficialmente nos cursos de graduação através da Resolução 3/87 do
Conselho Federal de Educação e que prevê a atuação do professor de Educação Física
com o portador de deficiência e outras necessidades especiais. Por isso sabemos que,
muitos professores de Educação Física e hoje atuantes nas escolas não receberam em
• Tipo de deficiência;
• Idade em que apareceu a deficiência;
• As funções e estruturas que estão prejudicadas;
• Os diferentes aspectos do desenvolvimento humano: biológico (físicos, sensoriais,
neurológicos); cognitivo; motor; interação social e afetivo-emocional.
Na elaboração de uma aula inclusiva ou atividade com alunos portadores de
necessidades espaciais, não se pode esquecer que todos, independente de sua
deficiência, também têm potencialidades que deverão ser desenvolvidos, respeitando
suas limitações.
Através de jogos, brincadeiras e esportes adaptados, diversos alunos terão
oportunidade de vivenciar experiências que provavelmente, nunca tiveram
anteriormente. Por isso temos que ter cuidado para não esperarmos, num primeiro
momento, um sucesso absoluto. Por outro lado, devemos cuidar para não
ultrapassar a barreira, utilizando materiais e jogos totalmente desconhecidos, pois o
• Planejar suas aulas de forma coerente com o objetivo que deseja alcançar;
• Propor atividades que estejam de acordo com o nível de desenvolvimento físico e
cognitivo do aluno. Observando sua faixa etária;
• Ser paciente, calmo e criativo;
• Estar preparado para participar das atividades e/ou demonstrar exercícios sempre
que for necessário.
PRIMEIROS
SOCORROS
CADERNO PEDAGÓGICO DE EDUCAÇÃO FÍSICA INFANTIL, SEMED TUCURUÍ-PA, 2012
62
PRIMEIROS SOCORROS
Toda escola de Educação Infantil deve estar preparada para imprevistos que vão
de casos mais simples, como febre, até desmaios e fraturas além de lidar com doenças
crônicas, como o diabetes. A incidência dos possíveis acidentes ocorre mais no horário
do recreio e nas aulas de Educação Física.
O que fazer quando acontece:
• Corpos estranhos, engasgos e asfixia:
É muito comum as crianças introduzirem objetos nas cavidades do corpo em
especial nariz, boca e ouvidos. Os objetos mais comuns nesse tipo de acidente
são peças de brinquedos, sementes, moedas e outros. Um corpo estranho pode
causar em uma criança asfixia ela apresentará pele azulada respiração dificultada
ou ausente.
Corpos estranhos na garganta:
❖ Deixar a criança tossir naturalmente, pois o reflexo da tosse pode expelir o
objeto e é um mecanismo normal de defesa do organismo;
❖ Em caso de vômito, manter a cabeça lateralizada, evitando que a criança
engula ou aspire o vômito;
❖ Se a criança não conseguir eliminar o corpo estranho e estiver com
dificuldade para respirar, deve-se iniciar imediatamente a manobra de
Heimlich.
Manobra de Heimlich:
Avaliação
AVALIAÇÃO
“Toda avaliação para ser eficaz deve acontecer de forma qualitativa. Avaliar o que
o aluno aprendeu e não o que ele deixou de aprender”. (Paulo Freire)
TIPOS DE AVALIAÇÃO:
• Diagnóstica: esta avaliação tem por objetivo dar ao professor informações sobre o
nível de conhecimento ou habilidade que o aluno já possui. É realizada no início
do ano letivo, assim o planejamento poderá ser adequado à realidade dos alunos
avaliados.
• Formativa: com esta avaliação poderão ser detectadas as falhas existentes no
processo ensino-aprendizagem, tendo em vista possíveis mudanças na maneira
de ministrar as aulas, ou seja, farão de acordo com a evolução dos seus alunos.
Esta é realizada durante todo o ano letivo.
• Somativa: tem por finalidade verificar o resultado do processo ensino-
aprendizagem ao final do ano letivo. Esta avaliação será feita de forma
abrangente.
Observar:
• Aspectos sócio-afetivo;
• Aspectos cognitivos;
• Aspectos motores (relacionados aos conteúdos)
AVALIAÇÃO BIOMÉTRICA
• Mensuração de peso e altura - Expressa a harmonia entre as dimensões de
massa corporal e altura. É utilizado tanto para identificar o emagrecimento da
criança, como o excesso de peso. UMEI Nazaré Oliveira
❖ Pesar e medir
UMEI Monteiro
Lobato
AVALIAÇÃO MOTORA
• Teste motor
A intenção do teste motor é fazer um levantamento inicial das habilidades motoras
específicas: coordenação global e fina, lateralidade e equilíbrio para o professor
focalizar em aulas aquelas habilidades que as crianças sentiram, no momento do
teste, mais dificuldades e posteriormente comparar os dados obtidos ao fim da
segunda coleta de dados. As atividades que compõem o teste foram retiradas do
livro Manual de Avaliação Motora de Francisco Rosa Neto e adaptadas conforme a
realidade do município.
No final do ano letivo os professores constroem um relatório de cada criança que
contém todos os aspectos, motor, afetivo, cognitivo e biométrico.
UMEI Padre Pedro Hermans UMEI Hilda da Silva Damasceno UMEI Hilda da Silva Damasceno
Teste de lateralidade Teste de equilíbrio Teste de coordenação
Etapas da avaliação:
Erros:
o Os movimentos não serem simultâneos de ambas as pernas;
o A criança cair sobre os calcanhares.
Se a criança cometer os dois erros – NA
Se a criança cometer apenas um erro – PA
Se a criança fizer corretamente – A
❖ Coordenação fina
A criança deve enroscar a tampa em uma garrafa pet, podendo segurar a mesma.
Erros:
o Não enroscar até o fim:
o Enroscar torto;
o Só encaixar a tampa.
Se a criança só encaixar a tampa – NA (Não Apto)
Se a criança enroscar torto ou não enroscar até o fim – PA (Parcialmente Apto)
Se a criança enroscar corretamente a tampa até o fim – A (Apto)
❖ Equilíbrio
Com os olhos abertos, percorrer 2m em linha reta, posicionando alternadamente o calcanhar
de um pé contra a ponta do outro.
Erros:
o Afastar-se da linha;
o Balançar;
o Afastar um pé do outro;
Se a criança cometer os três erros – NA (Não Apto)
Se cometer dois erros e um acerto – PA (Parcialmente Apto)
Se cometer dois acertos e um erro ou três acertos – A (Apto)
❖Lateralidade
A criança deve chutar uma bola que está a uma distancia de 1m de uma trave de cones
o Somente para visualizar a lateralidade da perna.
o Balançar;
o Afastar um pé do outro;
Se a criança cometer os três erros – NA (Não Apto)
Se cometer dois erros e um acerto – PA (Parcialmente Apto)
Se cometer dois acertos e um erro ou três acertos – A (Apto)
❖ Lateralidade
Haverá duas bolas de cores diferentes as quais deverão ser determinantes, uma cor para a
mão direita (vermelha) e a outra para a mão esquerda (azul). As crianças deverão conduzir a
bola vermelha com a mão direita até um ponto determinado e deve voltar para conduzir a
bola azul com a mão esquerda ate o mesmo ponto.
Erros:
o Não pegar as bolas com a mão determinada;
Se a criança pegar as duas bolas com as mãos postas – NA (Não Apto)
Se pegar somente uma bola com a mão oposta e a outra correta - PA
(Parcialmente Apto)
UMEI:______________________________________________________
ALUNO:____________________________________________________
PLANEJAMENTO
CADERNO
DE
ATIVIDADES
1- MEU DIA
Objetivo: Conhecer e identificar a seqüência da rotina diária e observar o próprio corpo,
cada uma de suas partes reforçando os hábitos de higiene;
Material: Objetos relacionados a cada compartimento da casa (shampoo, sabonete,
creme e escova dental, pente, copo, colher, prato, tapete, perfume, calçado etc.) e
desenhos de móveis que identifiquem estes compartimentos;
Formação: Dispor as crianças livremente.
Desenvolvimento: O professor distribui os desenhos dos compartimentos da casa em
forma de circuito e direciona a atividade realizando os movimentos de rotina diária de
cada compartimento usando seus objetos específicos, deslocando-se com os alunos por
todos os compartimentos. Exemplo: desenho do banheiro, neste local o que temos? O
que fazemos? Fazer os movimentos de banho usando os materiais deste local.
Obs.: os objetos devem ser apenas visualizados e identificados no primeiro momento e
depois permita que eles toquem nos materiais.
2- DESENHO DO CORPO
Objetivo: Conhecer e identificar as partes do corpo através do desenho.
Material: Giz e som;
Formação: Dispor as crianças em dupla livremente.
Desenvolvimento: Entregar um giz a cada dupla. Uma criança fica deitada no chão,
enquanto a outra contorna e desenha o corpo do colega. Depois peça para que os dois
preencham o desenho com os detalhes do corpo que faltam como cabelo, unhas orelha
etc. Após todos terem terminado ficarão em pé sobre seus desenhos seguindo os
comandos do professor, que colocará uma música para que todos dancem, pulem sobre
as partes do corpo solicitadas pelo professor.
Obs.: Nesta atividade pode haver variações na identificação do corpo: sem som, pulando
num pé só, dançando, etc.
3- QUEM É O MESTRE
Objetivo: Identificar as partes do corpo.
Formação: Dispor as crianças em circulo, uma delas ficará no interior do circulo e deverá
adivinhar quem é o mestre.
Desenvolvimento: A criança que irá adivinhar, fica longe do circulo para que o professor
escolha quem será o mestre. O mestre toma a iniciativa de tocar em uma parte do seu
corpo (batendo) e as demais terão que imitá-la, sem que a criança do centro perceba
quem é o mestre.
4- BALÃO
Objetivo: Identificar as partes do corpo e suas possibilidades de movimento;
Material: Um balão para cada criança ou bolinhas pequenas de papel ou borracha;
Formação: Dispor as crianças livremente cada uma com seu balão;
Desenvolvimento: As crianças por meio de toques com as mãos devem manter o balão
no ar. Ao comando do professor, que sempre deve indicar lado direito e esquerdo, a
criança toca o balão com as costas, cabeça, ombros, pés, etc.
5- O LEÃO DENTRO DA JAULA
Objetivo: Localizar as partes do corpo e identificar suas funções;
Formação: Dispor as crianças em circulo de mãos dadas, solicitar uma criança que fique
dentro do circulo e represente o leão.
Desenvolvimento: O leão e as crianças mantêm um diálogo:
• O leão quer fugir (professor);
• Não pode! (Responde as crianças reforçando o circulo);
• Que é isto? (pergunta o leão, segurando o braço de um dos alunos do circulo);
• É um braço (responde as crianças);
• Para que serve? (pergunta as crianças);
• Para dar um abraço. (exemplo);
• E isto? (pergunta o leão mostrando a boca)
• É uma boca; (responde crianças);
• Para que serve? (pergunta o leão);
• Para comer (exemplo).
Durante algum tempo o leão continua perguntando sobre as partes do corpo. Em um
dado momento ao avisar que quer fugir, força a saída entre os colegas até conseguir
sair do circulo, correm atrás dele até prendê-lo.
Quem conseguir prender o leão troca de lugar com ele.
Obs.: pode variar ao invés do leão fugir as crianças que fogem e o leão tenta capturá-
las.
6- CORRIDA DOS COLADOS
Objetivo: Reconhecer e identificar cada parte do corpo;
Formação: Dispor as crianças livremente.
Desenvolvimento: O professor diz para todas as crianças levantarem as mãos para cima
e a mesma faz de conta que irá passar uma cola na mão delas, dando o comando de
8- HORA DE SE CONHECER
ATIVIDADE 1
Incentive os pequenos a observar a própria imagem. Peça que eles toquem diferentes
partes do corpo. Proponha brincadeiras como balançar os cabelos, levantar os ombros e
cruzar os braços. Estimule-os a imitar os gestos dos colegas: vejam a careta do João!
Vamos fazer igual? Peça que eles se enfeitem usando os objetos.
ATIVIDADE 2
Coloque músicas do cancioneiro popular (a cobra não tem pé, Cabeça, Ombro, Perna e
Pé etc.) que abordem partes do corpo podendo sugerir novos movimentos diferentes dos
das cantigas.
ATIVIDADE 3
Proponha agora a brincadeira seu-mestre-mandou. Com todos em pé, dê os comandos:
cruzar as pernas, ajoelhar-se e etc. A cada posição, estimule-os a se observar e testar
possibilidades de movimento.
ATIVIDADE 4
Para brincar com expressões faciais, mostre cartazes com diversas fisionomias. Depois
sugira que as crianças imitem as caretas dos cartazes e que faça novas caretas.
9- CHUVINHA DE PAPEL
Objetivo: Identificar as partes do corpo e a possibilidades de movimento de cada uma
delas;
Uma folha de jornal ou revista para cada criança. Faça uma corrida com a criança
transportando o jornal com partes diferentes do corpo, jogá-lo para cima e aparar.
Coloque uma música para que elas possam dançar explorando também as diversas
partes do corpo. Após isso, faça uma roda e peça para que as crianças rasguem as
folhas em pedaços bem pequenos e joguem para cima e que sintam esses pedaços com
o corpo todo.
10-CORRIDA DO BAMBOLÊ
Objetivo: Identificar as partes do corpo;
Coloque os bambolês dispersos pelo espaço. Com as crianças em círculo, coloque uma
música para que dancem. Ao comando do professor as crianças devem correr e colocar
a parte do corpo que o professor disser dentro do arco.
Variação: Pode também colocar dentro do arco desenhos com as partes do corpo que
serão solicitadas, ou colocar desenhos ou objetos femininos e masculinos para que eles
identifiquem.
11-SEU LOBO
Objetivo: Identificar os bons hábitos de higiene;
As crianças organizadas em uma fila de meninos e de meninas, de mãos dadas. Seu
Lobo fica à frente. Dentre estas escolhe-se uma que fará o papel do seu Lobo. Ela ficará
na caverna e só poderá sair dela, quando falar algo referente à higiene. Enquanto isso,
as outras crianças esperam perguntando o que o lobo está fazendo. Quando não houver
respostas referentes à higiene ele correrá atrás das crianças e elas fogem, até que o
lobo pegue alguém.
Variação: A criança que for pega ajuda o seu Lobo a pegar as outras crianças ou troca
de lugar com ele.
12- MONTANDO UMA NOVA PESSOA
Objetivo: Identificar as partes do corpo;
Primeiramente, encontre fotos antigas ou de revistas que você possa recortar. Em
seguida, corte cuidadosamente a cabeça de uma pessoa e cole em um pedaço de
papel. Agora desenhe um corpo bem maluco embaixo da cabeça, assim crie uma
pessoa totalmente diferente. Você também pode recortar os corpos de pessoas famosas
e fazer combinações com as cabeças recortadas das fotos.
13- Quebra cabeça do corpo humano
Objetivo: Identificar as partes do corpo;
Material: Placas de EVA de uma cor padrão, com as partes do corpo como (mãos, pés,
nariz, bumbum etc.) feitas de EVA colorido.
ORIENTAÇÃO TEPORAL
1- PALMAS
Objetivo: Trabalhar seqüência de ações.
Material: Bolas.
Todas as crianças com uma bola na mão, ao sinal do professor as crianças deverão
jogar a bola para cima e bater palmas quando a bola cair no chão. Depois bater palmas
quando a bola chegar ao ponto mais alto.
Variação: No lugar de bater palmas pode introduzir outro movimento como pular e
colocar outros locais para a bola ser arremessada como a parede.
2- IDENTIFICANDO
Objetivo: Perceber a ação do tempo nas coisas - Noção básica de novo e velho.
Material: Objetos novos e velhos tais como roupas, sapatos, bolas etc.
Colocar no pátio objetos iguais, porém um novo e outro velho e colocar dois arcos um
para objetos novos e outro para objetos velhos e solicitar às crianças que os
identifiquem e os coloquem no arco conforme o estado do objeto.
3- BEXIGA
Objetivo: Noção de seqüência de ações.
Material: Balão.
Cada criança com um balão na mão, ao sinal do professor deverá jogá-lo para cima e
cada vez que ele descer a criança deve dar-lhe um tapa dizendo seu próprio nome ou o
do colega.
Variação: Colocar outras ações como quando o balão cair ele tem que chutar o mesmo
ou tem que se sentar, pular etc.
4- QUEM CAI PRIMEIRO
Objetivo: Noção de velocidade, mais lento e mais acelerado.
ORIENTAÇÃO ESPACIAL
1- PERCURSO
Objetivo: Percepção e localização espacial;
Localizar a criança dentro da sala de aula partindo da posição onde está o seu “corpo” em relação
a objetos e perguntar: onde está o quadro, a janela, o chão, o telhado, o banheiro, o pátio, está
perto ou longe? Em cima, em baixo ou do lado?
2- BRINCADO COM A BOLA
Objetivo: Localização espacial.
Material: Bolas.
As crianças com uma bola nas mãos deverão obedecer aos seguintes comandos: sem soltar a bola
colocá-la em cima, bola em baixo, bola ao lado, à frente à trás. Jogar a bola para cima, jogar a bola
para trás por cima da cabeça, por baixo das penas, pelo lado do corpo e etc.
Variação: Jogar a bola para frente por cima do outro colega, para trás por cima do ombro, por
baixo do braço.
3- BRINCANDO COM AS LINHAS
Objetivo: Localização espacial.
Desenhar no chão um retângulo com uma linha central (tipo um campo de futebol), e
explicar que existem as linhas laterais, linhas do fundo e linha central. Dispor as
crianças ao redor do retângulo e ao comando do professor as crianças deverão: pisar na
linha do meio, pisar na linha do fundo, nas linhas laterais.
Variação: Pode variar os movimentos como pular, sentar, colocar as mãos, correr em cima das
linhas.
4- FAZENDO IGUAL
Objetivo: Noção de posição espacial.
Materiais: Figuras de pessoas e animais em alguma posição como deitados, sentados,
em um pé e etc.
No pátio, as crianças deverão imitar posturas (movimentos) apresentadas pelo
professor ou por gravuras.
5- DE OLHO NA CORDA
Objetivo: Realizar movimentos básicos da ginástica tendo noção do espaço.
Amarrar uma corda com um comprimento mais ou menos 3 metros, com altura de mais
ou menos 30 cm. O professor poderá segurar um dos lados da corda para dar os
comandos, aumentando e diminuindo a altura da corda de acordo com o comando.
Pedindo para que ninguém toque a corda, O professor dará comando de: Alto - pular
sobre a corda livremente indo, três ou cinco alunos por vez e esperar que todos façam a
tarefa, ao voltar pode continuar o mesmo comando. Pular com pés juntos, um pé só, de
frente, de costa, imitando sapo, coelho, outros... Baixo: rolando, rastejando, nadando,
imitando cachorro, gato, cobra, jacaré,... Ao rastejar a corda deve ficar bem baixa para
que a criança fique o mais próximo do chão.
6- DENTRO DO ARCO
Objetivo: Noção de posição espacial
Material: Arco para cada criança, som, músicas com ritmos diferentes.
Formação: Em espaço delimitado, espalhar os arcos no chão e pedir às crianças que
caminhem livremente entre eles. Ao parar a música, as crianças entram no arco e
obedecem aos comandos dentro, fora, fora à frente, fora à trás, fora ao lado. Quando a
música voltar a criança sai e continua andando.
Variação: O tipo de deslocamento pode variar como andar, correr pular etc.
7- POR ENTRE OS OBJETOS
Objetivo: Noção de posição espacial
Materiais: Arcos, bastões, cones, bolas etc.
das crianças da dupla desata seu nó e torna amarrar a corda reduzindo a distância do
colega.
Variação 01: alternar as partes do corpo às quais as crianças se amarram.
Variação 02: entregar a corda para uma criança que correrá arrastando-a no chão
enquanto a outra criança tenta pegar a ponta da corda.
metros de cada grupo se situa um cone. Ao sinal do professor, o primeiro de cada fila
se move até o cone dando saltos, imitando os movimentos dos sapos. Quando a
criança chegar ao cone, volta pulando como canguru para a fila e é a vez da criança
seguinte.
Variação: Pular de várias maneiras, como saci, saltos laterais etc.
14- CIRCUITO
Objetivo: Trabalhar vários tipos de saltos.
As crianças se colocam em fila em um canto do pátio. Distribuem-se diferentes
materiais ao longo do espaço vazio do pátio. As crianças saem uma a uma saltando os
obstáculos em ordem e realizando diferentes tipos de saltos (com os dois pés juntos,
de frente, de costas etc.).
Circuito: 05 cordas colocadas horizontalmente no chão separadas entre si, por certa
distância, 05 arcos colocados no chão, separados entre si por certa distância, um
banco e tatames colocados um em cima do outro.
Desenvolvimento:
Primeira volta:
Correr e saltar por entre as cordas com as pernas alternadas, correr e saltar dentro dos
arcos com os dois pés juntos, subir no banco, ficar em pé e saltar caindo de pé nos
tatames.
Segunda volta:
Correr e saltar num pé só entre as cordas correr e ao chegar nos arcos, cair dentro com
os dois pés juntos e subir no banco, ficar em pé e saltar abrindo as pernas.
EQUILÍBRIO
23- MEXENDO E PARANDO
Objetivo: Desenvolver o Equilíbrio Estático
Com música ambiente, as crianças espalhadas pela sala ou pátio, de acordo com a
música todas devem andar dançando. Ao comando do professor elas ficarão em estátua
com pés e braços unidos ao corpo, sem mostrar desequilíbrio. Foi fácil, o professor irá
dificultando pedindo para ficarem em um pé só e braços abertos, um pé só e braços
fechados, de joelho, com um só joelho, ficar somente no calcanhar, só com o bumbum,
com cabeça e pés no chão, cabeça e um pé só no chão, etc.
24- BANCO:
Objetivo: Deslocar-se equilibrando em várias direções com obstáculos.
Materiais: 01 banco baixo, 04 saquinhos de areia e dois arcos.
seus companheiros.
27- PASSANDO E EQUILIBRANDO
Objetivo: Desenvolver o equilíbrio dinâmico.
Material: Banco.
As crianças se organizam em fila. Diante da mesma, são colocados e alinhados dois
bancos em sentido longitudinal. Quando o professor der o sinal, a primeira criança sobe
no banco e se move mantendo o equilíbrio. Quando o colega da frente passar para o
segundo banco é a vez da próxima criança. Em cada rodada as crianças se movem de
maneiras diferentes: para frente, para trás, para frente nas pontas dos pés e sobre os
calcanhares, de lado e etc.
28- CARRINHO DE MÃO
Objetivo: Trabalhar o equilíbrio dinâmico.
Os alunos estarão organizadas em duplas dispostas em duas colunas, um será o
carrinho e o outro o que deslocará o carrinho. Ao sinal do professor sairá do local
estipulado, uma dupla de cada fileira ao mesmo tempo, dará uma volta em um cone
voltando ao lugar de origem. O professor enfatizará a brincadeira e não a competição.
29- EQUILIBRANDO E DESEQUILIBRANDO
Objetivo: Trabalhar o equilíbrio estático dinâmico.
Material: Giz.
O professor usará cordas ou desenhará: linhas retas, sinuosas, círculos, quadrados,
triângulos na sala ou pátio. As crianças andarão sobre as linhas ou cordas de acordo
com as figuras sem desequilibrar, o professor enfatizará o tipo de figuras usadas. Na
segunda parte da atividade os alunos devem ser divididos em dois ou três grupos iguais
de acordo com o tamanho das figuras. O professor usará só as figuras fechadas e
escolherá um comando para cada figura. Ex.: um apito as crianças correm para o circulo,
dois apitos para o quadrado, assim por diante. Ao comando, os alunos se deslocarão
para a figura correta e ficará com um pé só, o que cair ou errar a figura pagará mico.
30- CIRCUITO
Estações- linha reta, corda, banco, corrida com pé só, carrinho de mão.
Passar pela linha sem correr, um pé próximo ao outro, passar embaixo da corda, andar
rápido por sobre o banco, pular em um pé só de um determinado espaço até encontrar
um colega que encerrará o circuito com o carrinho de mão.
Obs.: Deve-se marcar o tempo dos participantes e depois inverter os papéis.
31- PIPOCA MALUCA.
chão. As crianças devem colocar sobre um dos pés saquinhos de areia os quais devem
ser transportados sem cair da linha de saída até a linha de chegada.
Variação: O saquinho pode ser carregado nas costas com a criança de quatro apoios, na
cabeça e etc.
LATERALIDADE
36- ARCO DIRIGIDO
Objetivo: Percepção da Lateralidade.
Material: Arcos.
Os alunos estarão dispostos no espaço escolhido, cada um com um arco em mãos. O
professor irá dirigir a atividade pedindo para que todos coloquem o arco no chão e
fiquem dentro e ao sinal que eles pulam fora e dentro, no início aleatoriamente depois
(para frente/costa, lado direito/esquerdo) enfatizar bem os lados. Após isso, façam os
alunos virarem para o outro lado, observando que os lados direito e esquerdo
mudaram... A atividade continuará com o trabalho de pés e mãos. Pedir para os alunos
colocarem só o pé direito dentro do arco, depois o esquerdo. Manusear o arco com
mão/braço direto e esquerdo. Citar a cabeça que é parte medial do corpo, mas temos
olho esquerdo e direito, etc. Devem-se trabalhar movimentos livres e dirigidos com todas
as partes do corpo.
37- MOVIMENTOS COM BOLA.
Objetivo: Reconhecer a independência das funções de cada lado do corpo tanto parado
como em deslocamento.
Material: 01 bola para cada criança.
Dispor as crianças livremente e o professor comanda os movimentos
• Jogar a bola para o alto, com as duas mãos;
• Jogar a bola para o alto com uma das mãos e pagar com as duas;
• Jogar a bola de uma das mãos para a outra;
• Rolar a bola no chão, com uma das mãos depois a outra;
• Rolar a bola com uma das mãos, e correr paralelamente, procurando chegar a um
local determinado antes dela;
• Rolar a bola no chão com um dos pés e depois o outro;
• Jogar a bola contra uma parede com uma das mãos e depois com a outra;
• Chutar a bola com um dos pés o mais longe possível e depois com o outro pé.
Recortar um par de mãos e de pés para cada criança e espalhar pelo pátio. Ao
sinal do professor as crianças vão procurar suas peças e ao encontrá-las terão que
colocar suas mãos e seus pés sobre os desenhos respectivos (direita e esquerda).
COORDENAÇÃO GLOBAL
de frente para a outra, os participantes de uma fileira receberão dois “tapetes”. Ao apito
do professor todos que estão com o tapete deverão se deslocar até o outro companheiro
de sua equipe sempre pisando em cima dos tapetes um de cada vez. O companheiro
deverá fazer o mesmo até chegar ao outro lado.
48- CARACOL
Objetivo: Coordenar movimentos de membros inferiores e superiores.
Material: Giz.
Organizar as crianças em uma coluna, e em frente desenhar um caracol grande. Ao
sinal do professor, o primeiro da coluna corre e, quando chega ao caracol, deve andar
(sobre a linha), com um pé na frente do outro ao final deve retornar correndo, bater na
mão do próximo colega e se posicionar no fim da coluna.
COORDENAÇÃO FINA
49- TELÉGRAFO
Objetivo: Executar movimentos de compressão.
Dispor os alunos em dois semicírculos, o professor senta unindo os dois e representa a
estação de telégrafo. O professor deve transmitir a mensagem, por apertos de mãos
simultâneos nas mãos dos dois primeiros alunos. Estes devem transmitir a mensagem
aos seguintes, e assim por diante, até o último aluno de cada grupo. O ultimo aluno, ao
receber a mensagem, deve levantar a mão, acusando o recebimento e identificando-a.
50- ENROLA-ENROLA
Objetivo: Executar movimentos de enrolar.
Material: 02 bastões grandes (cabo de vassoura) e 02 barbantes bem grandes.
Amarrar, nas pontas de cada bastão um barbante. Dispor as crianças em duplas e em
duas colunas, entregar a cada dupla um bastão.
Cada dupla enrola o barbante no bastão, girando-o. Ao terminar, a dupla passa o bastão
à seguinte, que desenrola o barbante, girando-o. Desenrolado o barbante, a dupla passa
à seguinte que o enrola e assim por diante.
51- ENROSCA
Objetivo: executar movimentos de enroscar.
Preparação: 20 garrafas penduradas em uma corda de “boca” para baixo sem as
tampas.
Organização: Duas equipes com 10 participantes cada, dispostos em colunas. Ao sinal a
primeira criança de cada coluna correrá com a tampinha na mão e deverá enroscá-la na
garrafa podendo segurar a mesma com a mão, após enroscar, voltará correndo para o
final da sua coluna.
52- CORRIDA DO TAPETE II
Material: Duas folhas de jornal para cada criança e uma garrafa plástica.
Objetivo: Coordenar os movimentos de enrolar e desenrolar.
Duas equipes com o mesmo número de participantes serão organizadas em colunas.
Cada criança receberá dois “tapetes”. Ao apito do professor os primeiros de cada equipe
deverão se deslocar até a garrafa, sempre pisando em cima dos tapetes um de cada
vez, ao chegar deverá enrolar os jornais, colocar dentro da garrafa e volta para o fim da
coluna. Quando todos tiverem terminado o processo será inverso o primeiro agora irá
correndo até a garrafa irá pegar os jornais desenrolar e voltar correndo ou usando
tapete.
GINÁSTICA HISTORIADA
Objetivo: Despertar a imaginação, organização em grupo entre outros.
Passeio na Fazenda
Música ambiente fazendo de conta que o professor irá fazer um passeio na fazenda com
os alunos da escola. Na primeira parte as crianças entrarão no ônibus: as crianças
sentarão no chão, umas atrás das outras formando o ônibus que fará curvas (todas para
o lado direito/lado esquerdo) subindo ladeiras, descendo, freando, passando em
buracos, etc. Ao chegar à fazenda, as crianças descerão do ônibus e começarão o
passeio pela granja. As crianças farão barulho de galinha/galo/pintinhos. Comentarão
qual o alimento preferido das aves e qual é a utilidades delas para o homem... O passeio
continuará com visitas a outras partes da fazenda, como, o curral, o pomar, ao rio...
Sempre explorando o cotidiano muitas vezes estranho para eles. O passeio se encerra
com um bom almoço com comidas e bebidas típicas da fazenda. Entrarão no ônibus e
farão o percurso de volta. Todos estarão cansados e poderão dormir.
Outras histórias: Passeio no parque de diversões, no zoológico, na floresta, na Usina
Hidrelétrica.
pintada, o chão, as paredes, o teto e nenhum lugar pode ficar sem pintar. Sempre ao
som da música, sugira que as crianças joguem os tecidos para cima e os peguem, a
cada vez, com uma parte do corpo diferente: com a cabeça, barriga, cotovelo, pés,
costas, bumbum, com as palmas das mãos e etc. Para encerrar um relaxamento.
4- ACELERANDO
Objetivo: Desenvolver noção de ritmo quanto a sua velocidade.
A roda começa girando devagar e vai acelerando até chegar ao dez. Ex: A galinha do
vizinho bota ovo amarelinho, bota um, bota dois... e assim a roda vai acelerando. Como
também pode desacelerar fazendo a contagem regressiva.
5- DANÇANDO
Objetivo: Desenvolver noção de ritmo quanto a sua velocidade.
As crianças se organizam formando um círculo, o professor produz sons de diversos
ritmos e indica a parte do corpo que a criança deverá movimentar. Somente a perna, só
o braço, só a barriga e etc.
6- MARIONETES
Objetivo: Desenvolver noção de ritmo quanto a sua intensidade.
Material: Som, CDs.
As crianças se espalham pelo espaço e deitam no chão com os olhos fechados. O
professor lhes diz que são marionetes (explicar o significado antes), que acordam
quando ouvem a música alta, abrem os olhos, levantam-se e começam a dançar no
ritmo da música. Quando a intensidade da música for ficando cada vez mais baixa, as
marionetes vão caindo lentamente e quando a música parar todos voltam a dormir. O
volume da música sobe e desce de modo progressivo, para que as crianças adaptem
seus movimentos de acordo com o volume.
7- SEGUINDO O RITMO
Objetivo: Desenvolver noção de ritmo quanto a sua velocidade.
Material: Tambor ou uma caixa, bolas, cones, cordas, tecidos, papéis etc.
São colocados os materiais espalhados no chão. O professor toca o tambor e as
crianças se movem no ritmo do tambor esquivando-se do material. Quando o professor
der um toque no apito e coloca uma música, as crianças manipulam um dos objetos no
ritmo do som. Quando o professor der dois toques no apito as crianças deixam de
manipular os objetos e continuam a se mover no ritmo do tambor.
8- ATENÇÃO
Objetivo: Desenvolver a continuidade do ritmo nos tempos de silêncio.
12-BATATA QUENTE
Objetivo: Desenvolver noção de ritmo quanto a sua velocidade.
Material: Uma bola.
Para não “morrer” com a bola na mão, as crianças precisam se concentrar e coordenar
movimentos ao ritmo da fala.
O grupo fica em círculo, sentado ou em pé. Uma criança fica fora da roda, de costas ou
com os olhos vendados, dizendo a frase: “Batata quente, quente, quente... queimou!”
Enquanto isso, os demais vão passando a bola de mão em mão até ouvirem a palavra
“queimou”. Quem estiver com a bola nesse momento vai dar o comando da fala.
Uma opção é pedir para as crianças mudarem o ritmo com que dizem a frase. As que
estão na roda têm de passar a bola de mão em mão mais rápido ou devagar, conforme a
fala.
Obs.: Pode-se também colocar uma música ou produzir sons com objetos em ritmos
diferentes.
13- ORQUESTRA DE ÁGUA
Objetivo: Desenvolver noção de ritmo quanto a sua velocidade.
Material: Garrafa pet ou latas com quantidades diferentes de água.
Encha algumas garrafas ou latas com quantidades diferentes de água. Bata gentilmente
em cada uma para descobrir o som criado. Você pode ordenar os objetos do som mais
grave ao mais agudo. Você pode adicionar ou remover a água dos objetos até criar o
som que você deseja. Invente uma música para sua orquestra de água.
14- CORDA VIVA
Objetivo: Desenvolver noção de ritmo quanto a sua velocidade.
Material: Corda.
Posicionar a corda como se as crianças fossem pular normalmente. O professor
movimentará a corda, as crianças irão passar por baixo da corda para o outro lado uma
de cada vez sem tocar na corda. A segunda parte da atividade, as crianças pularão a
corda em movimento fazendo o mesmo trajeto, sem tocar a corda. A corda será
movimentada mais rápida ou mais lentamente, de acordo com o avanço da criança.
15- PINTANDO O SOM
Objetivo: Desenvolver o ritmo quanto a sua intensidade.
Material: Papel sufite e lápis de cor ou de cera verde e vermelha.
Dispor as crianças sentadas nas cadeiras ou no chão com uma folha de papel e os lápis
nas mãos, peça que façam vários desenhos de coisas que elas gostam. Após isso
explique que o professor fará um som e quando este for forte elas devem pintar um
desenho com o lápis vermelho, quando o som for fraco elas devem pintar com o lápis
verde.
CANTIGAS DE RODA
1- Pezinho é uma dança é uma dança conhecida em Portugal e no Brasil,
podemos encontrar no litoral de Santa Catarina e no litoral de norte do Rio Grande do
Sul.
LETRA: Ai bota aqui, ai bota ali o seu pezinho,
O seu pezinho bem juntinho com o meu. (BIS)
E depois não vá dizê-ê,
Que você se arrependê-eu (BIS)
FORMAÇÃO: roda simples meninas com as mãos na cintura, e meninos com as mãos
para trás, aos pares, frente a frente.
MOVIMENTAÇÃO: acompanhar a letra da música movimentando os pés para o lado
direito “ai bota aqui”, lado esquerdo “ai bota ali”, no terceiro e no quarto verso os pares
engancham os braços e giram para a direita, trocam-se os braços e giram para a
esquerda.
2- Peixe Vivo é uma canção que faz referência sentimentos de amizade, de
amor, de companheirismo entre pessoas.
LETRA: como pode um peixe vivo viver fora água fria? (BIS)
Como poderei viver, como poderei viver,
Sem a tua, sem a tua, sem a tua companhia?(BIS)
FORMAÇÃO: roda simples, mão dadas e um participante no centro da roda.
MOVIMENTAÇÃO: a roda gira para a esquerda e todos cantam. Terminada a música, o
participante do centro escolhe outro participante para ir ao centro, ambos se abraçam e
aquele que estava ao centro ocupa um lugar na roda, e a atividade continua.
3- Se Eu Fosse Um Peixinho, cantiga de São Luis do Maranhão onde todos os
participantes conhecerão os nomes dos outros.
LETRA: Se eu fosse um peixinho e soubesse nadar
Eu tirava fulana (nome de um participante) do fundo do mar
Fulana, não chores nem queira chorar,
Que o barco navega nas ondas do mar.
FORMAÇÃO: roda simples, mãos dadas e um participante no centro da roda.
JOGOS
JOGOS POPULARES
Objetivo: Desenvolver através dos jogos folclóricos a valorização e o respeito da
diversidade cultural brasileira;
1- CHICOTINHO QUEIMADO
Uma criança esconde o chicotinho queimado, que pode ser qualquer objeto, enquanto
as demais olham para trás. Quem acabar de esconder diz: "Chicotinho queimou".
Depois, todos vão procurar o chicotinho. Se tiver mais distante, quem escondeu o
chicotinho dirá que ela está fria. Se mais perto, dirá que está quente. Dirá também que
está esquentando ou esfriando conforme quem se distancia ou se aproxima do
chicotinho queimado. "Está pelando" é estar muito perto do chicotinho. Quem achar o
chicotinho queimado sairá correndo e tocará com ele nas demais. E quem for tocado irá
escondê-lo da próxima vez.
2- TELEFONE SEM FIO
Organizar os jogadores sentados um ao lado do outro em fila.
O primeiro jogador diz uma frase/mensagem no ouvido do colega seguinte. Cada
participante após receber a mensagem fala o mais baixo possível no ouvido do colega
seguinte até que o ultimo falará em voz alta o que recebeu.
3- BOCA DE FORNO
Primeiro uma criança é eleita como "o senhor", esta irá dar as ordens na brincadeira, os
demais participantes terão apenas que cumprir suas ordens. A ordem consiste em achar
um determinado objeto, caso a criança não consiga encontrar e trazer o objeto pedido
ela é obrigada a pagar uma prenda que pode ser cantar ou dançar uma música, imitar
um bicho ou qualquer outra coisa.
Crianças – forno!
Senhor – jacarandá!
Crianças – dá!
Crianças – faço!
4- ADOLETÁ
A-do-le-tá
Le-pe-ti
Pe-ti-pe-tá
Le café com chocolá
A-do-le-tá.
Os componentes fazem formação de roda, onde se desloca a mão direita de forma a
bater com a palma no dorso da mão direita do seu componente do lado e assim em
diante. Este movimento segue a silabação da música. O último a ser batido de acordo
com a silabação da música paga uma prenda.
5- BARRA MANTEIGA
Traçar duas linhas com uma distância média de 8m entre elas. As crianças são
divididas em duas equipes que posicionam-se nas linhas em fileira. Todos devem estar
com os braços na altura da cintura e as palmas das mãos viradas para cima. Uma de
cada vez, e de forma alternada as crianças vão até o lado contrário e bate com a palma
de sua mão, devagar, em todas as mãos disponíveis, até que, repentinamente, dá um
tapa mais definido numa das mãos e grita “barra manteiga” e corre para o seu lado.
Quem receber o toque, imediatamente corre atrás e tenta pegar o colega. Se conseguir,
este passa a ser da equipe que o apanhou, e o jogador que o pegou faz a mesma coisa
no grupo contrário. Caso não consiga pegar o colega ele passa para outra equipe
6- CORRE CUTIA
As crianças deverão tirar a sorte para ver quem ficará com o lenço. Deverão sentar na
roda com as pernas cruzadas. Quem estiver segurando o lenço corre ao redor da roda
Corre cutia
de noite, de dia
de baixo da cama
da sua tia
Lenço na mão
Caiu no chão
Moça bonita
Do meu coração.
O dono do lenço então pergunta:
Posso jogar?
E todos respondem:
Pode!
Um, dois, três! Deixa então o lenço cair atrás de alguém da roda. Este deverá perceber,
pegar o lenço e correr atrás de quem jogou antes que este sente no seu lugar. Se
conseguir pegar aquele que jogou ele será o próximo a jogar o lenço, se não conseguir
quem jogou o lenço continuará segurando para jogar atrás de outra pessoa.
7- AMARELINHA
suas mãos e as levantam, formando a ponte. Aí, todos cantam: "bom barquinho, bom
barquinho, deixa nós passarmos carregados de filinhos pra Jesus criar, três, três
passarás, derradeiro há de ficar se não for o da frente o de trás será”. Quando quase
todos já tiverem passado por debaixo da ponte, a dupla prende seus braços na cintura
do último e perguntam baixinho sem que os outros ouçam: Você quer pêra ou maçã? O
Participante escolhe e vai para trás de quem representa a fruta que ele escolheu. No
final ganha o participante que tiver mais gente atrás, ou seja, a fruta mais escolhida.
17- ELÁSTICO
Duas crianças são escaladas para segurar o elástico. Elas ficam aproximadamente 2
metros de distância uma da outra, com o elástico na altura do tornozelo e com as pernas
afastadas. A criança que fica no centro do elástico, tem de fazer todos os movimentos
combinados com os colegas antes de iniciar a brincadeira.
Pode se pular com os dois pés em cima do elástico, com os dois pés fora dele, saltar
com um pé só e depois com o outro, etc. Se conseguir, ela passa para a próxima fase:
Executar a mesma seqüência de movimentos com o elástico colocando em uma altura
maior. Do tornozelo para a perna, depois para o joelho até chegar à coxa.
Se a criança errar troca de posição com um dos colegas que estão segurando o elástico.
18- COELHINHO FORA DA TOCA
Parte das crianças forma, aos pares, a toca do coelho, enquanto as outras serão os
coelhos e cada um ficará dentro de sua toca deixando sobrar apenas um coelho sem
toca. Quando o professor disser “coelhinho fora da toca”, todos os coelhos devem correr
para mudar de toca inclusive o que estava sem toca. Posteriormente se trocam as tocas
e os coelhos.
Variação: O professor pode diminuir a quantidade de toca transformando-as em coelhos.
19- FORCA
As crianças são dividas em duas equipes. O professor escolherá as palavras que
estarão escritas em pequenos pedaços de papéis. No quadro ele desenhará duas forcas
uma para cada equipe. As equipes tiram na sorte quem começa a jogar e logo que a
palavra for escolhida pela equipe (no papel) serão riscados traços conforme a
quantidade de letras que tem a palavra. Se a equipe acertar qualquer letra existente na
palavra continua jogando caso erre o professor desenha na forca parte do corpo de um
boneco e passa a vez para a outra equipe. Marca ponto a equipe que conseguir acertar
a palavra antes que o boneco seja todo desenhado.
Sugestão: Se quiser tornar o jogo mais fácil pode-se por a letra inicial e a letra final para
dar pistas.
20- SEU LOBO
O professor escolhe um aluno para ser o lobo, as crianças dispersas pelo pátio cantando
a música: vamos passear na floresta enquanto seu lobo não vem, seu lobo é um
bichinho que não faz mal a ninguém. Tá pronto seu lobo? Não, estou acordando. Todos
cantam até que seu lobo esteja pronto pra pegar as crianças.
JOGOS SENSORIAIS
Objetivo: Desenvolver a perceptividade de estímulos através dos órgãos
sensoriais;
Audição
21- SONS BEM OUVIDOS
O professor apresenta para as crianças alguns objetos que escolheu para produzir sons
para eles (chave, despertador, apito, celular etc.). As crianças deverão ficar de costas
para o professor enquanto ele escolhe um objeto, após terem ouvido o som as crianças
terão que adivinhar qual foi o objeto utilizado pelo professor.
22- SIGA O SOM
As crianças sentadas em círculo. Uma será escolhida para ficar no centro com os olhos
vendados. O professor colocará um objeto que produza som (despertador ou ao som de
um apito), a criança terá que se deslocar até a fonte do som.
23- QUE SOM É ESSE
As crianças serão divididas em dois grupos. O professor colocará sons produzidos por
coisas que estão presentes em nosso meio (barulho da chuva, do carro, do sino e etc.),
um som para cada equipe sempre alternando. Se a equipe não souber a outra responde.
Marca ponto a que mais acertar.
24- RAPOSA E RATOS
As crianças são divididas em duas fileiras uma raposa e outra ratos de costas uma para
a outra, separadas por uma linha. Quando o professor disser “raaaaposa” as raposas
correm atrás dos ratos e quem for pego passa a ser raposa. Quando o professor gritar
“raaaato” os ratos correm atrás das raposas e quem for pego passa a ser rato.
25- IDENTIFICANDO OS SONS
Serão apresentados dois ou três instrumentos musicais ou objetos que produzam algum
som. Os alunos serão divididos em dois ou três grupos e o professor determinará um
instrumento ou objeto sonoro para cada grupo. Os instrumentos serão tocados um de
cada vez e posteriormente serão tocados simultaneamente. De olhos vendados terão
que ouvir o som e deverão procurar onde está do seu objeto sonoro.
26- QUE SOM ESTÁ DIFERENTE?
Selecionar 03 latinhas de refrigerante e colocar dentro de duas delas feijão ou milho e
colocar dentro da outra outro objeto como pedra, areia, arroz. Com as crianças dispostas
no pátio sentadas em circulo o professor vai sacudir as latinhas uma de cada vez para
que as crianças descubram em qual delas o som não está igual.
Visão
27- ONDE ESTÁ?
Dentro de uma sala o professor mostrará um objeto para as crianças e depois o
esconderá enquanto as crianças estão de olhos fechados. Ao sinal as crianças deverão
procurar o objeto, quem o achar devolverá ao professor que recomeçará a atividade com
o mesmo ou com outro objeto.
28- EXPLORANDO AS CORES
O professor levará tampinhas de garrafa pet de várias cores e as colocará espalhadas
pela sala. Ao sinal do professor as crianças terão que encontrar as tampinhas e separá-
las em cores iguais.
Variação: Mostrar figuras geométricas e pedir às crianças que achem objetos que
tenham as mesmas formas.
29- PRETO OU BRANCO
As crianças são divididas em duas fileiras uma de frente para a outra, separadas por
certa distância, atrás de cada fileira terá uma linha, o campo neutro. O professor
posicionado entre as duas fileiras terá posse de uma caixa que tem lados de cor “preto e
lados de cor branco”. Uma equipe será a branca e outra será a preta. Quando o
professor jogar a caixa para cima e cair a cor preto a equipe preta corre atrás da equipe
branca que tem que correr para o campo neutro onde não pode mais ser capturado e
vice versa. Quem for pego antes de chegar ao campo neutro passa para a outra equipe.
30- QUEM ESTÁ DIFERENTE?
Uma criança é escolhida para ficar com os olhos vendados enquanto as outras estarão
sentadas em círculo em uma mesma posição, menos uma que toma uma posição
diferente. Ao sinal do professor a criança escolhida tira a venda dos olhos e tenta
descobrir quem está diferente.
Variação: Todas as crianças possuem um objeto, os quais foram visualizados pela
criança que ficará com os olhos vendados. Após o sinal, a criança tira a venda e
descobre qual objeto esta faltando ou qual foi adicionado.
31- QUE COR ESTÁ FALTANDO?
As crianças sentadas em círculo e no centro da roda lenços de papel coloridos são
organizados em uma determinada ordem. Ex: vede, amarelo, vermelho e azul. As
crianças fecham os olhos e o professor tira rapidamente um dos papéis e o esconde. Ao
sinal as crianças abrem os olhos e dizem qual a cor que está faltando.
32-FAÇA O QUE EU FAÇO
As crianças dispostas em duas colunas uma ao lado da outra, na frente de cada uma um
círculo desenhado ou um arco. Ao sinal, o primeiro de cada fila vai correndo até o círculo
e faz um movimento que os colegas da sua coluna têm que repetir. Após ter visto que os
colegas fizeram a repetição ele corre para o fim da fila e o próximo vai para o arco fazer
um movimento diferente. Assim sucessivamente até que todos tenham ido ao arco.
33- JOGO DO TRÂNSITO
O professor combinará com as crianças alguns comandos relacionados a cores de
cartões e cada cartão está relacionado a um movimento específico. Quando for dado o
sinal as crianças deverão cumprir o comando solicitado, por exemplo, cartão azul: ande
para frente, cartão vermelho: andar para trás, cartão amarelo: parar.
Tato
34-O QUE É QUE TEM NA CAIXA
Colocar dentro de uma caixa pequena de papelão, sem que as crianças vejam, objetos
para que possam adivinhar usando somente o tato.
35-CIRCUITO SENSITIVO
Pegar 05 pedaços de papelão nos quais serão colados algodão, licha, E.V.A, estopa e
palitos de churrasco. Após ter colado esses materiais nos papelões, eles serão colados
um no outro formando um tapete. As crianças de olhos vendados uma a uma irão passar
descalças pelo tapete para que possam sentir as diferentes texturas do tapete.
36-TELEFONE
As crianças são distribuídas em duas fileiras, de mãos dadas. Usa-se a mensagem do
aperto de mão. A primeira aperta (não muito forte) a mão da segunda e assim
sucessivamente até a última que ao receber a mensagem levanta a outra mão.
37-RELAXAMENTO
Dispor as crianças sentadas em circulo uma atrás da outra. Peça para que elas toquem
a cabeça do colega da frente, com cuidado, e façam uma massagem, depois os ombros,
as costas, os braços. Todos juntos deitem para frente, para trás, para dentro do círculo e
para fora. Use uma música bem tranqüila.
Olfato
38- QUE CHEIRO TEM
Vendar os olhos das crianças e colocar diversos cheios (perfume, café, cebola etc.),
para que possam adivinhar através do olfato a quem pertence aquele cheiro.
39- CHEIRINHO DE FRUTA
As crianças sentadas em círculo uma delas com os olhos vendados. O professor
colocará pedaços de frutas cortadas em ma vasilha e dará para que a criança descubra
de que fruta pertence aquele cheiro. Após a tentativa da criança o professor dará um dos
pedaços para a criança.
Paladar
40- EU CONHEÇO
O professor iniciará o jogo dizendo: eu conheço uma coisa amarga que se chama...jiló.
Então as crianças dirão uma coisa amarga que também conhecem. Depois uma coisa
doce, salgada e azeda.
41- QUE GOSTO TEM?
Vendar os olhos das crianças e colocar diversos sabores para que elas possam
adivinhar que gosto tem através do paladar.
JOGOS COMPETITIVOS
Objetivo: Estimular o respeito às regras e as pessoas;
42- PEGA O RABO
As crianças dispersas pelo pátio divididas em dois grupos um deles com uma faixa presa
ao cós do short. Ao sinal, as crianças tentam pegar os “rabos” dos coleguinhas. Depois
invertem os papéis
43- ABELHAS SEM ASAS
No pátio as crianças serão divididas em 3 grupos, dois ficarão um de frente para o outro
separados por uma distância e o outro ficará no meio com a mão na cintura. O grupo
das laterais serão as abelhas sem asas e o central será as asas e terá participante a
menos. Ao sinal do professor, todas as abelhas deverão correr atrás de uma asa.
Repetir a atividade e depois inverter os papéis dos participantes.
44-PASSA-PASSA PELO ARCO
No pátio as crianças serão divididas em duas ou três colunas onde os participantes
ficarão afastados uns dos outros. O primeiro de cada coluna recebe um arco e ao sinal
do professor deve passar por dentro do arco e passar o mesmo para o próximo colega
até que o arco chegue ao último da coluna.
45-CARRO MALUCO
Material: Garrafa pet com água, bastão e giz.
Dispor as crianças em duas colunas. Os primeiros de cada coluna receberão uma
garrafa que ficará deitada no chão e dois bastões um em cada mão. A uma distância das
colunas estará uma linha tracejada com giz. Ao sinal do professor os primeiros de cada
coluna saem empurrando a garrafa com os bastões até a linha e voltam para entregar
garrafa para o próximo colega que fará o mesmo. Assim segue a atividade até que o
ultimo tenha participado.
46-PASSANDO ENTRE GARRAFAS
Material: 20 garrafas pet com água.
Dispor as crianças em duas colunas e a frente delas dez garrafas enfileiradas distantes
uma da outra. Ao sinal do professor, o primeiro de cada coluna sairá correndo em
direção as garrafas e passarão entre elas fazendo zigue-zague sem derrubar ida e volta.
Assim segue até que todos tenham realizado a atividade.
47- SEM DEIXAR CAIR
Material: Bolas, duas três caixas de papelão.
Dispostos em duplas cada uma receberá uma bola. As duplas ficarão em duas ou mais
colunas. Ao sinal do professor, as primeiras duplas de cada coluna terão que prender a
bola barriga com barriga, e transportá-la até uma caixa que está a sua frente. Somente
após terem colocado a bola na caixa sem usar as mãos que a próxima dupla poderá
sair.
48- A CONQUISTA DO CASTELO
Material: Várias folhas de tatame.
Nesse o objetivo é montar um longo quebra-cabeça em forma de uma ponte, que
permite assim a conquista do castelo. Dispor as equipes a uma distância do “castelo” e
ao sinal do professor as equipes começam a montar suas pontes uma parte de cada
vez.
49- SALTAR ARCOS
Material: 12 arcos
Formam-se duas equipes que serão dispostas em colunas. O primeiro de cada coluna
terá seis arcos em suas mãos. Ao sinal, os primeiros devem correr e deixar pelo
caminho os seis arcos. Ao chegar ao outro lado do pátio, deve voltar e ir saltando no
meio dos arcos sem deixar nenhum de fora. Ao chegar à sua coluna, deve tocar no
segundo, que fará o inverso: na ida saltará no meio dos arcos e, na volta, vai recolhê-los
e entregá-los ao próximo.
JOGOS COOPERATIVOS
Objetivo: Estimular trabalho em equipe, a colaboração e respeito mútuo;
50- SEM DEIXAR CAIR
As crianças se organizam em duplas e ficam dispersas pelo pátio e para cada dupla é
dada uma bola. Ao sinal do professor as crianças prendem a bola com a barriga e
devem se movimentar sem deixar a bola cair.
51- PIQUE AJUDA
Será escolhida uma criança que será a mãe. As outras crianças ficam dispersas pelo
pátio e ao sinal do professor deverão fugir da mãe que ao pegar alguma criança, esta,
irá dar a mão para a mãe e irá ajudá-la a pegar os outros colegas. Assim
sucessivamente até que todos tenham sido pegos.
52-CORRIDA DE TATAME
As crianças serão divididas em grupos e para cada grupo será entregue uma folha de
tatame. Ao sinal do professor, as crianças terão que carregar o tatame acima da cabeça
pelo espaço disponível.
Variação 1: as crianças podem carregar o tatame na altura da cintura com uma bola em
cima sem deixá-la cair.
Variação 2: serão dados mais de uma folha de tatame para cada grupo e além de
carregá-lo acima da cabeça a equipe terá que montá-lo em um determinado local.
53- A ILHA
Dispor pelo pátio arcos em círculos correspondentes ao número de crianças. As mesmas
ficarão no cento do círculo formado pelos arcos e não dentro dos arcos. O professor
começará a contar a história de uma turma de crianças que foi passear em um barco em
alto mar. De repente apareceu um tubarão (o professor), bem grande começa a nadar
ao redor do barco (todos gritam), e com seu enorme rabo virou o barco e todos
começam a nadar e avistam ao longe pequenas ilhas e nadam para lá (cada criança
nada para seu arco). Ufa! Estamos salvos, o tubarão continua a nadar ao redor das
ilhas, quando de repente uma ilha começou a afundar (o professor tira o arco de uma
criança que deve nadar para outra ilha e compartilhá-la com o colega. Todas as ilhas
vão afundando uma a uma até que todos estejam salvos em apenas uma ilha.
54- COBRA PEGA O RABO
As crianças formarão uma coluna e todas devem segurar nos ombros ou na cintura dos
colegas e não podem soltar. Ao sinal do professor as crianças deverão começar a se
locomoverem e o primeiro da coluna que é a cabeça vai tentar pegar o último que é o
rabo. Depois troca a criança que é a cabeça e o rabo da cobra.
Sugestão: antes ou depois de começar a brincadeira a cobra pode dar um passeio ao
som da música “essa é a história da serpente que desceu do morro para procurar um
pedaço do seu rabo, você também, você também, faz parte do seu rabãaao”.
55- POLICIAIS E FUGITIVOS
Duas crianças são escolhidas para serem os policiais e o restante fugitivos. Será
combinado com elas o lugar em que os fugitivos pegos serão colocados. Ao sinal do
professor os policiais correm para tentar pegar os fugitivos quem for pego é levado para
a prisão de onde não podem sair. O jogo acaba quando todos os fugitivos são pegos.
JOGOS INTELECTUAIS
Objetivo: Desenvolver a concentração e raciocínio lógico;
56- ACHE A QUANTIDADE
As crianças dispersas pelo pátio. Em um local determinado são colocadas várias
tampinhas de garrafa pet. O professor dirá um número de 1 a 5, ou 1 a 10, dependendo
da idade das crianças, e elas terão que correr até as tampinhas e pegar a quantidade
que corresponde ao número falado pelo professor.
57- O QUE É QUE ESTAVA LÁ
O professor escolhe uma série de objetos como bola, relógio, lápis, caneta, borracha,
etc. Mostra-os as crianças e lhes dá certo tempo para tentar memorizar esses objetos.
Em seguida pede-se que as crianças virem de costas e não olhem, enquanto o professor
retirará um dos objetos. As crianças terão que olhar novamente e terão que dizer qual
objeto não está mais
LUTAS
Objetivo: Adotar atitudes de respeito mútuo, de dignidade e solidariedade na
prática das aulas e fora da escola;
JOGOS DE OPOSIÇÃO
1- CABO DE GUERRA
Preparação: uma corda grande com uma marcação ao centro e uma área delimitada no
chão onde a corda ficará no centro.
Organização: Duas equipes com 10 participantes cada, sendo 05 meninos e 05
meninas, dispostos em duas fileiras uma de frente para a outra segurando uma corda.
Ao sinal todos os participantes deverão puxar a corda para seu lado ao mesmo tempo,
não podendo deixar que a marcação central da corda ultrapasse o limite do lado oposto.
2- BRAÇO DE FERRO
Dispor as crianças em volta de uma mesa grande e peça para que formem duplas.
Primeiramente as duplas colocam os cotovelos em cima da mesa e seguram a mão do
colega e ao sinal do professor, cada um terá que fazer força puxando o braço do colega
para tentar derrubar o mesmo.
3- MINI-SUMÔ
Organizar as crianças em duplas e cada uma dentro de um círculo na posição de
canguru (joelhos semi-flexionados). Ao sinal do professor as crianças terão que
desequilibrar o colega empurrando contra as mãos dos colegas. O objetivo é
permanecer dentro do circulo.
4- LUTA DE CÓCORAS
Organizar as crianças em duplas na posição de cócoras com as mãos nos tornozelos.
Ao sinal do professor eles tentarão desequilibrar o companheiro com o corpo,não pode
usar as mãos, para fazer com que ele toque qualquer parte do corpo no chão.
6- A GARRAFA É MINHA
As crianças organizadas em duplas uma de costas para a outra serão amarradas pelos
tornozelos com uma faixa de tecido larga. À frente de cada um terá uma garrafa que ao
sinal do professor, cada um terá que tocar na sua.
7- A BOLA É MINHA
As crianças organizadas em duplas segurando uma bola na altura do peito. Ao sinal do
professor, cada dupla tentará puxar a bola do colega.
Variação: podem-se colocar cada dupla em um circulo, e ao invés de puxar a bola eles
vão empurrar a bola com a intenção de tirar o colega do circulo.
8- PÉ COM PÉ
As crianças organizadas em duplas sentadas no chão uma de frente para a outra
apoiando nos pés uns dos outros. Ao sinal do professor, eles deverão empurrar os pés
dos colegas com a intenção de fazer o colega tocar qualquer parte do corpo no chão.
cadeiras. Quando o professor colocar a música de capoeira com o ritmo mis lento todos
devem andar em volta das cadeiras se alongando e quando a música parar todos devem
ficar nas pontas dos pés. Novamente o professor coloca outra música agora mais rápida
e todos correm, quando a música parar, todos tocam os pés. O professor irá repetir o
processo das músicas lentas e rápidas mudando os comandos: gingando de frente para
sua cadeira, de frente para um colega, fazendo benção na cadeira etc. variar os golpes
e no fim colocar as crianças sentadas nas cadeiras e realizar uma roda de capoeira.
11- FAZENDO CAPOEIRA
Organizar as crianças em duplas e traçar no chão para cada uma o desenho que está
abaixo. Primeiramente sem música as crianças terão que, uma de cada vez colocar os
pés nos pontos A e B para iniciara a ginga. Primeiro passo: jogar o peso do corpo para o
lado direito e esquerdo balançando. Segundo passo: deslocar o pé direito do ponto A
para trás até o ponto D e trazê-lo de volta e deslocar o pé esquerdo do ponto B até o
ponto C e trazê-lo de volta. Terceiro passo: colocar os movimentos dos braços. Adicionar
aos movimentos balanço e molejo.
C D
A B
12- MEIA LUA DE FRENTE
As crianças livremente no pátio dar a cada uma delas uma tira de TNT, cada criança terá
que amarrar no tornozelo direito a tira e ao sinal do professor, ela terá que girar a perna
de fora para dentro formando um meio círculo fazendo com que a tira de TNT faça o
mesmo movimento. O movimento pode ser realizado de dentro para fora e neste caso o
movimento se chama queixada. Fazer com as duas pernas.
13- COCORINHA
Dispor as crianças livremente no pátio e colocar uma música de capoeira para que elas
realizem a ginga quando a música parar as crianças devem se abaixar na posição
conhecida como de “cócoras” com um dos braços elevado protegendo a cabeça e o
15- BENÇÃO
Dispor as crianças no pátio em círculo e a frente de cada uma, uma caixinha de sapato.
Ao som da música todas deverão gingar e quando a música parar, eles deverão realizar
o golpe por ima da caixa de sapato. Realizar o movimento com as duas pernas.
16- AÚ
Dispor os tatames no chão longitudinalmente e organizar as crianças em uma fila. Ao
sinal do professor uma criança de cada vez irá realizar o movimento do aú (estrelinha)
descrito abaixo.
BIBLIOGRAFIA:
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Educação Física. Brasília: Secretaria de Educação
Fundamental, MEC/SEF, 1998.
DAOLIO J. Educação física e o conceito de cultura. Campinas, SP: Autores Associados, 2004.
DUMAZEDIER, J. Sociologia empírica do lazer. In: Valores e conteúdos culturais do Lazer. São
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