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RESUMO:
Questões como refletir sobre o significado da Dança na escola que legitima a sua inserção Edna Christine Silva
no contexto educacional e pensar a Dança na escola como linguagem propulsora do pen- Artista, pesquisadora em Dança e
Movimento; mestre em Comunicação
samento autônomo e potencializadora do processo ensino-aprendizagem, têm acompa- e Semiótica – Pontifícia Universidade
nhado a minha carreira como docente e pesquisadora. Ao propor estes questionamentos, Católica de São Paulo, sob a
orientação da professora doutora
intenciono, principalmente, pensar em como garantir a todos os discentes da educação
Christine Greiner; idealizadora
básica o direito da vivência em dança, em sua plenitude, como área de conhecimento. e fundadora da Ekilíbrio Cia. de
Dança; professora de dança da Rede
PALAVRAS-CHAVE: dança, educação, movimento, corpomídia, cognição. Municipal de Ensino de Juiz de Fora
atuando na assistência técnica aos
projetos de arte, desenvolvidos
nas escolas – curriculares e
extracurriculares – SAM/DEAP/SE/
PJF; docente do curso de formação
continuada A Dança na Escola.
E-mail: christinesilmor@hotmail.com.
ABSTRACT:
Questions such as reflecting about the meaning of Dance in schools, which legitimate its
insertion in educational context, and seeing Dance in schools as a driving language to the
autonomous thinking and a teaching learning process booster have been in my career as
professor and researcher. In proposing these questions, I intend to think about how to
guarantee that all teachers have the right to Dance experience to its fullest as an area of
knowledge.
INTRODUÇÃO
[...] é notável que essas escolas ao conceberem a grade horária das dis-
ciplinas acabam seguindo o mesmo padrão das instituições escolares
que funcionam em apenas um período, concentrando as disciplinas
da base comum em um turno, e as disciplinas da base diversificada no
turno anterior ou seguinte, contra turno.
CONSIDERAÇÕES
A discussão traçada não pretende chegar a uma conclusão definitiva,
mesmo por que, esse assunto não se esgota aqui. As reflexões acerca do as-
sunto precisam ser alargadas para a garantia da inserção da Dança na edu-
cação básica. Dessa maneira, gostaria de pontuar algumas questões: é pos-
sível afirmar que a dança faz parte da vida e por este motivo deve ser garan-
tido a toda criança o direito de aprendizagem em Dança? Ou, que a criação
em Dança permite a exploração de movimentos e esse é o principal meio
de expressão de crianças e adolescentes, e por isso a Dança deve estar pre-
sente na escola? Ou, a partir das afirmações dos pesquisadores das ciências
cognitivas, quando afirmam que o movimento é a base para a elaboração
do pensamento e é o alicerce da aprendizagem humana e, dessa maneira,
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação: LDB 9394/96 Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional. Brasília: MEC, 1996.Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/
leis/l9394.htm Acesso em: 05 abr. 2014
DAMÁSIO, Antônio R. E o cérebro criou o homem. São Paulo: Companhia das Letras,
2011.
RENGEL, L. Lenira. Ler a dança com todos os sentidos. Cultura e Currículo, Governo
do Estado de São Paulo. 2008. Disponível em: <http://culturaecurriculo.fde.sp.gov.
br/administracao/Anexos/Documentos/420090630140353Ler%20a%20danca%20
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