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CAPÍTULO 34

POV NARRADORA

Klaus podia ser um psicopata às vezes - quase sempre - mas quando não estava
elegendo seu papel de vilão da história, estava sendo o irmão, amigo e amante das
pessoas. 
Todo dia no primeiro raio de sol, ele coloca a mão no peito e fecha os olhos imaginando
que quando entrar em casa, vai ver seu filho e sua esposa na cozinha, sentados à mesa
esperando-o para tomar café da manhã, uma vez pensou tanto que achou ter escutado
passos leves de criança, e a risada escandalosa de Atena. 
Mas quando entra, a única coisa que vê é uma casa vazia, escura, sombria e triste. 
Não existe café da manhã, nem cheiro de panquecas. Só a poeira no ar, esquilos
entrando e saindo pelas frestas da janela. 
Não tinha um minuto sequer que Niklaus não pensasse no “sonho” que teve, ele tinha
certeza que era real.
Todas as noites em que ele fechava os olhos ele sentia o aperto de mão de Atena e por
incrível que pareça, do garoto.
Ele não descobrira ainda quem era, todas as deduções que tirava, era descartada.
Já pensou ser o irmão dela, Zayn, só que em outro corpo.
Mas não fazia sentido nenhum, então ele descartou.
A ultima que tirou, foi que o garoto, era seu filho, ele sabe que é impossível, mas não ah
motivos pra um garoto qualquer estar lá.
Era sufocante não conseguir respostas, ele procurava por todos os cantos, perguntava a
todas as bruxas, e não achava.
Mesmo parecendo uma rua sem saída, tinha esperanças.

...
REBEKAH:_” Bom dia, irmão!” Olha de relance, vendo-o sair da biblioteca com
alguns papeis. _” O que são essas coisas?” Fecha a revista que estava lendo.

Niklaus olha para os papei em sua mão, depois para loira com uma cara que
dizia: “Não está obvio?”
NIKLAUS:_” Papeis?” Coloca-os na mesa de centro da sala, em frente a
Mikaelson.

Rebekah revira os olhos.


REBEKAH:_” Estou me referindo ao conteúdo dos papeis, irmão.” Fala
sarcasticamente.

NIKLAUS:_” Nada que você se interesse.” Vira as costas para pegar algumas coisas no
armário.
Rebekah aproveita a oportunidade para tentar abrir os papeis.
_” E com isso quero dizer que você NÃO DEVE MECHER!” Dá um tapa leve na mão da
loira.
Rebekah faz uma careta pegando a revista de volta.
Niklaus pega os papeis, juntando com os outros que pegou no armário e levando-os
para a mesa da cozinha.
Ele abre todos os grandes e pequenos papeis em cima da mesa, os organiza, desde o
mais antigo ao mais recente pergaminho.
Assim que ele abre todos, Rebekah olha por cima da revista, tentando ler algo, mas
encarou tanto que quando levantou o olhar, o irmão a encarava com as sobrancelhas
erguidas.
NIKLAUS:_” Pare de se intrometer no que NÃO te interessa e vá caçar algo para fazer!”
Briga com a irmã.
REBEKAH:_” Lógico que me interessa, você pode estar planejando me matar!”
Levanta.
NIKLAUS:_” LÓGICO QUE NÃO ESTOU PLANEJANDO TE MATAR! PORQUE EU
FARIA ISSO?” Bate as mãos na mesa. _” NÃO RESPONDE!” Aponta para ela que ria.
Ela se aproxima, como se não quisesse nada.
REBEKAH:_” O que é tão importante que você está em casa a uma semana sem sair um
dia sequer e não me deixa ver esses papeis?” Olha para mesa, com o cenho franzido
vendo os pergaminhos em branco. _” Muitos papeis... em branco.” Olha pro irmão sem
entender o sorriso irônico dele.
NIKLAUS:_” Não perca seu tempo Rebekah, foram enfeitiçadas para que só eu veja o
que está escrito.” Com um olhar superior Niklaus deu seu cheque mate.
Rebekah jogou a revista no chão e saiu de casa.
Niklaus finalmente voltou para suas pesquisas.
Pesquisas essas que mostravam os últimos lugares que Atena foi rastreada desde
muitos anos atrás.
A mais recente foi em uma cidade na fronteira de Nova Orleans.
Não sabe como conseguiu rastreá-la novamente já que ela tinha ficado inativa de
feitiços de localização.
Pode ter sido um deslize.
Ele ainda não acreditava na sorte que teve.
Atena escolhera a cidade em que ele manda para se esconder.
E só uma coisa se passava pela cabeça do híbrido.
Foi intencional ou mal entendido?

Continua...

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