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INSTITUTO DE FILOSOFIA E TEOLOGIA DE GOIÁS

BACHARELADO EM FILOSOFIA

Disciplina: Filosofia da Ciência


Professora: Mariana Andrade
Período: 6º Créditos: 04 Carga horária: 72h

PLANO DE ENSINO

Ementa:

Estatuto e modalidades do discurso científico. A questão da metodologia científica. Os critérios de


cientificidade. As teorias e a construção dos fatos. O problema da explicação. A questão da
objetividade. As funções sociais das ciências. Teorias da aceitação e da confirmação. Correntes
atuais da filosofia da ciência: o positivismo lógico, o criticismo popperiano, o relativismo de
Thomas Kuhn, a crítica à Escola de Frankfurt e o pragmatismo americano.

Objetivos:

Estudar as várias definições de ciência e de método científico considerando concepções de


objetividade e experiência. Analisar as formas de raciocínio científico e o conhecimento científico.
Aprofundar a ideia de princípio da verificação, do critério da falseabilidade, assim como a teoria
dos paradigmas de Kuhn.

Conteúdo programático:

UNIDADE 1
1.1 Relações entre filosofia e ciência: as origens da ciência moderna;
1.2. A ciência como saber objetivo e metódico: uma rota histórica no Ocidente;
1.3. A especificidade do conhecimento científico: pressupostos filosóficos da ciência.

UNIDADE 2
2.1. Karl Popper: critério de demarcação e falseacionismo;
2.2. Thomas Kuhn: teorias como estruturas e paradigma;
2.3. Isabelle Stengers: a invenção da ciências modernas.

UNIDADE 3
3.1. A filosofia da ciência diante do antropoceno: a crise ecológica;
3.2. Natureza e humanidade: o progresso e a catástrofe ambiental;
3.3. Cosmopolíticas: ideias para adiar o fim do mundo.
INSTITUTO DE FILOSOFIA E TEOLOGIA DE GOIÁS

Metodologia de ensino:

A metodologia estará alicerçada em aulas expositivas e dialogadas nas quais o desenvolvimento do


conteúdo programático será apresentado e discutido com os discentes, e em leituras orientadas e
comentadas dos textos de referência durante as aulas. Práticas argumentativas e exercícios de escrita
também serão realizadas ao longo do curso.

Avaliação:

A avaliação será contínua e visará o acompanhamento progressivo da aprendizagem e a checagem


da assimilação e do domínio do conteúdo através de atividades, debates orais e avaliações escritas.

Bibliografia básica:

BERGMANN, Gustav. Filosofia de la ciência. Madrid: Tecnos, 1971. [001.3B499f]

FREITAS, João de. Ciência e filosofia. Belo Horizonte: J. de Freitas, 1981. [101F851c]

HEGENBERG, Leônidas. Explicações científicas: introdução à filosofia da ciência. São Paulo:


Herder, 1969. [001.1H462e]

Bibliografia complementar:

CIRNE-LIMA, Carlos Roberto V. Sobre a contradição. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1993. [165
C496s]

KUHN, Thomas. A estrutura das revoluções científicas. Tradução de Beatriz Vianna Boeira e
Nelson Boeira. São Paulo: Perspectiva, 1990. [ 001 K96e]

NORONHA, Márcio P. Pragmatismo. Porto Alegre: Calabria, 2001. [165.741/3 N852p]

POPPER, Karl. Conjecturas e refutações. Tradução de Sérgio Bath. Brasília: Editora da UNB,
1994. [165 P831c]

TEIXEIRA, João F. Filosofia e ciência cognitiva. Petrópolis: Vozes, 2004. [13:159.9T266f]


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Bibliografia sugerida:

ADORNO, Theodor; HORKHEIMER, Max. Dialética do Esclarecimento – Fragmentos


Filosóficos. Tradução Guido Antônio de Almeida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1985.

BORTOLOTTI, Lisa. Introdução à filosofia da ciência. Tradução de Jorge Beleza. Lisboa:


Gradiva, 2013.

LATOUR, Bruno. Jamais fomos modernos: ensaio de antropologia simétrica. Tradução de Carlos
Irineu da Costa. Rio de janeiro: Editora 34, 1994.

POPPER, Karl. A lógica da pesquisa científica. Tradução de Leônidas e Octanny Silveira da Mota.
São Paulo: Cultrix, 1972.

OLIVA, Alberto. Filosofia da ciência. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003.

STENGERS, Isabelle. A invenção das ciências modernas. Tradução de Max Altman. São Paulo,
Editora 34, 2002.

STENGERS, Isabelle. A proposição cosmopolítica. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros,


Brasil, n. 69, abr. 2018, pp. 442-464. Tradução de Raquel Camargo e Stelio Marras.

STENGERS, Isabelle. No tempo das catástrofes: resistir à barbárie que se aproxima. Tradução de
Eloisa Araújo Ribeiro. São Paulo: Cosac Naify, 2015.

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