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1. Rom. ii. 14, 15; Rom. i. 19, 20; Sal. xix, 1-3; Rom. i.21; ii.
2. 1 Cor. i. 21; 1 Cor. ii. 13, 14.
3. Hebreus i. 1.
4. Prov. xxii. 19, 20, 21; Lucas i. 3, 4; Rom. xv. 4; Mat. iv. 4, 7, 10; Isa. viii. 19, 20;
5. 2 Tim. iii. 15; 2 Pedro i. 19.
6. Hebreus i. 1, 2.
Tomás de Aquino, o grande filósofo da igreja Católica Romana, cria não somente que
ele tinha construído uma demonstração infalível da existência de Deus, mas
também que o apóstolo, em Romanos 1:20, tinha garantido tal prova. Por outro lado,
David Hume, a quem nenhuma igreja canonizou, argumentou que tais provas, todas
elas, são falácias. Agora, o salmista disse: “Os céus declaram a glória de Deus”. O
que isso implica? Se implica uma prova cosmológica, podemos legitimamente inferir
que qualquer pessoa que seja intelectualmente incapaz de aprender geometria, e
que, portanto, não possa seguir o muitíssimo intrincado argumento cosmológico,
não é responsável pelos seus pecados? O conhecimento é a base da
responsabilidade, e tal homem não conhece! Ou, podemos dizer que mesmo que a
existência de Deus não possa ser demonstrada, e mesmo que todas as objeções de
Hume a esses argumentos sejam corretas, ainda assim a verdade do Cristianismo
permanece não afetada? Não é possível que o conhecimento de Deus seja inato? Não
podemos ter nascido com uma intuição de Deus, e com esse equipamento a priori
para ver a glória de Deus sobre os céus? Dessa forma, não seríamos forçados à
posição peculiar de que o apóstolo Paulo estava dando sua aprovação adiantada às
complexidades aristotélicas de Tomás de Aquino.
Porquanto o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes
manifestou. Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como
também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do
mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são,
por isso, indesculpáveis.
Mas Karl Barth insiste que Paulo estava falando aos gentios a quem ele deu um
conhecimento de Deus através da sua pregação. Barth nega que os chineses e os
indianos, antes de ouvir o Evangelho, possam ter algum conhecimento de Deus,
quer inato ou derivado da natureza. Essa é uma interpretação muito incomum de
Romanos, e parece ser tão errônea quanto a idéia de que Paulo estava dando sua
aprovação adiantada à São Tomás.
Talvez fosse melhor entender a situação nos termos de idéias inatas ou a priori. No
ato da criação Deus implantou no homem um conhecimento de Sua existência.
Romanos 1:32 e 2:15 parecem indicar que Deus também implantou algum
conhecimento de moralidade. Nós nascemos com esse conhecimento; ele não é
manufaturado como resultado da experiência sensorial. Com a ajuda desse
conhecimento inato, podemos cantar com confiança:
Dentro dos limites dessa primeira estrofe, dentro dos limites do primeiro capítulo de
Romanos, e dentro dos limites da observação ordinária do universo, Deus não deve
ser chamado de Salvador. Ao escritor do hino, contudo, a partir de sua posição
pessoal anterior como um cristão, pode ser permitido usar o nome de maneira
proléptica.
Notas:
[1] - Copyright 1955. Manna Music, Inc. Hollywood, California 90028. Usado com
permissão.
Fonte: