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SPBC - SEMINÁRIO PRESBITERIANO BRASIL CENTRAL

ACONSELHAMENTO 1
WESLEY PORFÍRIO NOBRE

RESUMO DO LIVRO ÍDOLOS DO CORAÇÃO E FEIRA DAS VAIDADES

O livro Ídolos do Coração e Feira das Vaidades de David Powlison faz importantes análises
sobre a idolatria no coração dos cristãos. O método analítico para encontrar os ídolos é a própria
Bíblia. Não nos curvamos apenas diante de imagens e imagens de esculturas. Hoje, em nosso
contexto pós-moderno o cristão se entrega inconscientemente a comportamentos, idéias, hábitos e
motivações que tomam o lugar de Jesus Cristo em nossos corações e em nossas vontades. As
motivações do coração, sem dúvida alguma, giram em torno de como enxergamos o mundo e o
interpretamos e o homem entregue a sua própria natureza pecaminosa só tem motivações torpes e
distantes da vontade divina.

Segundo Powlison diz que "o nosso comportamento é motivado interiormente por
complexos direcionadores da vida como padrões de pensamento, desejos, medos, cosmovições,
etc.” (pg. 6) Neste sentido existe o “impulso da fome” que é um impulso primário que é biológico
ou instintivo, mas há formas de nós treinarmos nosso as motivações do nosso coração a buscar as
coisas de Deus acima das nossas próprias necessidades básicas de segurança, instintos básicos,
ansiosos ou necessidade de sermos amados e aceitos.

Segundo o autor, nós acabamos por criar "estruturas fundamentais” numa psicologia
humanista ou uma sociologia da idolatria (feira das vaidades) e nos cercamos de um racionalismo
que nos empurra para a satisfação desses ídolos do nosso coração em vez de buscarmos justamente
o contrário: submetermos nossos desejos em ao governo de Deus sobre nossa motivações. Somente
assim teremos uma nova identidade que busca imitar o caráter de Deus.

Powlison explica que “tais ídolos do coração cabem como a mão na luva com respeito aos
bens de consumo oferecidos pela Feira das Vaidades da vida social” (pg. 5), pois Deus sabe que a
idolatria está enraizada no coração humano e ela causa, inclusive, dependência. Qualquer sistema
de terapia ou de aconselhamento que não baseie no reconhecimento de que precisamos viver
dependentes de Cristo e que leve ao real arrependimento de nossa idolatria nos níveis mais
profundos, não nos levará a nova identidade.

É preciso que em nossas igrejas locais tenhamos conselheiros treinados para diagnosticar o
mais profundo desses ídolos e ajudar a tratarmos através da Palavra de Deus não apenas através de
uma “tipologias pseudo-explicativas”, mas através de tipologias que nos levam a "expor as questões
verdadeiras das vidas de pessoas de verdade”. Portanto, o pecado é sempre o problema que precisa
ser confrontado nos aconselhamentos.

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