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MANUAL DE APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS

Profa. Lázara Divina Coelho


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FICHA CATALOGRÁFICA

Manual de Apresentação de Trabalhos Acadêmicos Lázara Divina Coelho (lazaracoelho@gmail.com)


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À memória de meu pai, Sebastião Antonio


Coelho (1932-2015) e à presença de
minha mãe, Maria Abadia Coelho (1937- )

Manual de Apresentação de Trabalhos Acadêmicos Lázara Divina Coelho (lazaracoelho@gmail.com)


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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO
1 ESTRUTURA DE TRABALHOS ACADÊMICOS
1.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS
1.1.1 Capa
1.1.2 Lombada
1.1.3 Folha de rosto
1.1.4 Errata
1.1.5 Folha de aprovação
1.1.6 Dedicatória(s)
1.1.7 Agradecimento(s)
1.1.8 Epígrafe
1.1.9 Resumo em língua portuguesa
1.1.10 Resumo em língua estrangeira
1.1.11 Lista de ilustrações
1.1.12 Lista de tabelas
1.1.13 Lista de abreviaturas, siglas e símbolos
1.1.14 Sumário
1.2 ELEMENTOS TEXTUAIS
1.2.1 Introdução
1.2.2 Desenvolvimento
1.2.3 Conclusão
1.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS
1.3.1 Referências
1.3.1.1 Documentos convencionais
1.3.1.2 Documentos eletrônicos disponíveis na internet
1.3.1.3 Ordenação das referências
1.3.2 Glossário
1.3.3 Apêndice
1.3.4 Anexo
1.3.5 Índices
2 INDICAÇÕES EXTERNAS E INTERNAS
2.1 CITAÇÃO
2.1.1 Citações diretas, literais ou textuais
2.1.2 Citações indiretas ou livres
2.1.3 Citação de citação
2.1.4 Sinais e convenções
2.1.5 Sistema de chamada
2.1.5.1 Sistema autor-data
2.1.5.2 Sistema numérico
2.2 NOTAS DE RODAPÉ
2.2.1 Apresentação
2.2.2 Tipos
2.2.2.1 Notas explicativas
2.2.2.2 Notas de referências
3 FORMATO GRÁFICO
3.1 Formato
3.2 Margens
3.3 Paginação
3.4 Numeração progressiva
3.4 Abreviaturas e siglas
3.5 Ilustrações
3.6 Tabelas
REFERÊNCIAS
APÊNDICES
ANEXOS

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APRESENTAÇÃO

Esse Manual de apresentação de trabalhos acadêmicos tem o objetivo de


oferecer a norma e o modelo do formato gráfico de trabalhos acadêmicos para
instituições de ensino de Teologia. O trabalho está dividido em 3 partes: a estrutura
de trabalhos acadêmicos, as indicações internas e externas, e o formato gráfico.
Cada parte (e suas subdivisões) terá três dimensões: a definição e a
nomeação dos itens, segundo a norma correspondente da Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT), especificamente a NBR 14.724/2011, e o exemplo. A
definição e a nomeação dos itens serão apresentadas na mesma sequência lógica
da Norma acima; o exemplo será apresentado, segundo a mesma Norma,
imediatamente após a nomeação dos itens (referenciamento e citações) e/ou no
pós-texto como Apêndice a este Manual (demais itens), prioritariamente pelo sistema
autor-data.

Goiânia, GO, 11 de fevereiro de 2017

Profa. Ms. Lázara Divina Coelho

Manual de Apresentação de Trabalhos Acadêmicos Lázara Divina Coelho (lazaracoelho@gmail.com)


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1 ESTRUTURA DE TRABALHOS ACADÊMICOS

A estrutura dos trabalhos científicos (paper, ensaio, artigo, monografia,


dissertação, tese) bem como quaisquer outros adotados na academia, compreende
duas partes: parte externa e parte interna.
A parte externa só traz dois itens que integram os chamados elementos pré-
textuais, que são:

 Capa (obrigatória)
 Lombada (opcional).

A parte interna traz três blocos, que são:

 Elementos pré-textuais (exceto capa e lombada)


 Elementos textuais
 Elementos pós-textuais.

1.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS

1.1.1 PARTE EXTERNA

Os elementos pré-textuais referem-se àqueles elementos que contêm


informações relacionadas com a identificação e o uso do trabalho, e são colocados
antes do texto principal da obra (pré-texto).

1.1.1.1 Capa (APÊNDICE AA)

Elemento obrigatório. A capa é a “[...] proteção externa do trabalho sobre a


qual se imprimem as informações indispensáveis à sua identificação”. (NBR
14724/2011). Refere-se tanto à versão impressa quanto à eletrônica do trabalho.
Todas as informações devem ser apresentadas na seguinte ordem:

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a) Nome por extenso da Instituição, que é aquela onde o aluno esteja fazendo o
trabalho solicitado; exclui-se aqui a logomarca da mesma;
b) Nome do(a) autor(a), que é a pessoa física responsável intelectual ou artística
do trabalho;
c) Título principal do trabalho, que deve ser claro, preciso, constituído de
palavras que identifiquem o seu conteúdo e possibilitem a indexação e
recuperação da informação;
d) Subtítulo (se houver), que deve evidenciar a sua subordinação ao título
principal por meio de dois pontos que devem ser colocados no espaço
seguinte à última letra do título;
e) Número do volume, se houver mais de um, deve constar em cada folha de
rosto a especificação do respectivo volume;
f) Local, que é a cidade da instituição onde deve ser apresentado;
g) Ano de depósito da versão final do trabalho na IES.

Quanto à apresentação da escrita, deve ser em caixa alta, cor preta, tamanho
12 e espaçamento 1,5; a cor da capa deve ser azul escuro, conforme exemplo no
Apêndice.

1.1.1.2 Lombada (APÊNDICE AB)

Elemento opcional. “Parte da capa que reúne as margens internas ou dobras


das folhas, sejam elas costuradas, grampeadas, coladas ou mantidas juntas de outra
maneira; também chamada de dorso.” (NBR 12225/2004).
A lombada deve conter os seguintes elementos:
a) Nome(s) do(s) autor(es), quando houver
“O nome do autor deve ser impresso no mesmo sentido da
lombada. Se houver mais de um autor, os nomes devem ser
impressos um abaixo do outro nas lombadas horizontais e
separados por sinais de pontuação, espaços ou sinais gráficos nas
lombadas descendentes, abreviando-se ou omitindo-se o(s)
prenome(s), quando necessário, no caso de autores pessoais.”
(NBR 12225/2004)

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b) Título do documento (igual ao registrado na capa e na folha de rosto)


“O título deve ser impresso no mesmo sentido do(s) nome(s) do(s)
autor(es), abreviado, quando necessário. [...] Título de lombada
[deve ser] impresso longitudinalmente e legível do alto para o pé da
lombada.” (NBR 12225/2004)

c) Elementos alfanuméricos de identificação de volume, fascículo e data, se


houver
“Os elementos alfanuméricos de identificação devem corresponder
ao conteúdo abrangido pelo documento, abreviados, quando
necessário, de acordo com sua natureza, separados por sinais de
pontuação, espaços ou sinais gráficos, e impressos no mesmo
sentido da lombada.” (NBR 12225/2004)

d) Logomarca da IES
“A logomarca da [IES] deve ser impressa no mesmo sentido da lombada.”
(NBR 12225/2004)

NOTA: Recomenda-se a reserva de um espaço, se possível de 30 mm, na


borda inferior da lombada, sem comprometer as informações ali contidas, para a
colocação de elementos de identificação que possibilitem a localização do
documento.

1.1.2 PARTE INTERNA

1.1.2.1 Folha de rosto

1.1.2.1 Anverso (APÊNDICE AC)

O anverso refere-se à parte da frente, anterior ou principal da folha de rosto,


considerando que é um documento que tem dois lados opostos. Os elementos
devem ser apresentados na seguinte ordem:

a) Nome do(a) autor(a), que é a pessoa física responsável intelectual ou


artística do trabalho;

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b) Título principal do trabalho, que deve ser claro, preciso, constituído de


palavras que identifiquem o seu conteúdo e possibilitem a indexação e
recuperação da informação;
c) Subtítulo (se houver), que deve evidenciar a sua subordinação ao título
principal, precedido de dois pontos;
d) Número do volume, se houver mais de um, deve constar em cada folha
de rosto a especificação do respectivo volume;
e) Natureza: tipo do trabalho (tese, dissertação, trabalho de conclusão de
curso e outros) e objetivo (aprovação em disciplina, grau pretendido e
outros); nome do curso e da instituição a que é submetido; área de
concentração;
f) Nome do(a) orientador(a) e, se houver, do(a) coorientador(a);
g) Local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado;
h) Ano de depósito da versão final do documento na IES.

1.1.2.2 Verso (APÊNDICE AD)

Refere-se ao verso da folha de rosto, isto é, ao lado oposto ou posterior da


folha de rosto.
A ficha catalográfica, no verso, traz o “[...] registro das informações que
identificam a publicação na sua situação atual.” (NBR 14.724/2011). Portanto, deve
conter os dados de catalogação-na-publicação, conforme o Código de Catalogação
Anglo-Americano vigente.
Observe-se que a ficha catalográfica é uma produção exclusiva de um
bibliotecário devidamente credenciado para isso. No caso, deve ser solicitada, com
antecedência de 15 (quinze) dias, por meio de requerimento endereçado à Bibliteca
Fonte do Saber.

1.1.3 Errata (APÊNDICE AE)

Elemento opcional. A errata é uma “[...] lista dos erros ocorridos no texto,
seguidos das devidas correções.” (NBR 14.724/2011).

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Deve ser apresentada em papel A4 avulso e conter a referência do trabalho e


o texto propriamente dito da errata. O título do item deve ser centralizado, digitado
em caixa alta. Todo o texto deve ser digitado na mesma fonte adotada no trabalho,
em tamanho 12, espaçamento 1,5.
Quanto à sua localização, deve ser inserida logo após a folha de rosto.

1.1.4 Folha de aprovação (APÊNDICE AF)

Elemento obrigatório. A folha de aprovação é a “[...] folha que contém os


elementos essenciais à aprovação do trabalho.” (NBR 14.724/2011).
Deve ser inserida após a folha de rosto, constituída pelo nome do autor do
trabalho, título do trabalho e subtítulo (se houver), natureza (tipo do trabalho,
objetivo, nome da instituição a que é submetido, área de concentração), data de
aprovação, nome, titulação e assinatura dos componentes da banca examinadora e
instituições a que pertencem. A data de aprovação e as assinaturas dos membros
componentes da banca examinadora devem ser colocadas após a aprovação do
trabalho.

1.1.5 Dedicatória(s) (APÊNDICE AG)

Elemento opcional. A dedicatória deve ser inserida após a folha de


aprovação.
Refere-se a um “[...] texto em que o autor presta homenagem ou dedica seu
trabalho.” (NBR 14.724/2011). Sem título, deve ser inserida na parte inferior da
página, em recuo de 8cm da margem, como no exemplo.

1.1.6 Agradecimento(s) (APÊNDICE AH)

Elemento opcional. Agradecimento é “[...] o texto em que o autor faz


agradecimentos dirigidos àqueles que contribuíram de maneira relevante à
elaboração do trabalho.” (NBR 14.724/2011).

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O agradecimento ou os agradecimentos deve(m) ser inserido(s) após a


dedicatória. Seu título deve ser grafado em caixa alta e centralizado no alto da
página; e cada item deve ser separado do anterior por meio de espaço duplo.

1.1.7 Epígrafe (APÊNDICE AI)

Elemento opcional. Trata-se de “[...] texto em que o autor apresenta uma


citação, seguida de indicação de autoria, relacionada com a matéria tratada no corpo
do trabalho.” (NBR 14.724/2011). Essa folha deve ser inserida após os
agradecimentos. Podem também constar epígrafes nas folhas ou páginas de
abertura das seções primárias.

1.1.8 Resumo em língua portuguesa (APÊNDICE AJ)

Elemento obrigatório. O resumo em língua portuguesa deve ser elaborado


conforme a ABNT NBR 6028. Trata-se da “[...] apresentação concisa dos pontos
relevantes de um texto, fornecendo uma visão rápida e clara do conteúdo e das
conclusões do trabalho.” (NBR 14724/2011).
O resumo deve ser informativo, isto é, deve informar ao leitor “[...] finalidades,
metodologia, resultados e conclusões do documento, de tal forma que este possa,
inclusive, dispensar a consulta ao original.” (NBR 6028). Sua redação precisa ser
feita pelo próprio autor e constar de frases concisas, afirmativas e não de numeração
de tópicos, dando uma visão clara do conteúdo, ou seja, as ideias principais do texto
e as conclusões de trabalho; deve ser redigido em parágrafo único, utilizando-se
espaço simples, com frases claras e concatenadas e seguido das palavras mais
representativas do conteúdo do trabalho, isto é, de palavras-chave.
O título resumo, independentemente do idioma, deve ser centralizado e com o
mesmo tipo de fonte utilizada para as seções primárias. Deve conter 300 a 500 palavras.

1.1.9 Resumo em língua estrangeira (ANEXO AK)

Elemento obrigatório. O resumo em língua estrangeira deve ser elaborado


conforme a ABNT NBR 6028.

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Trata-se da versão completa do resumo em português, para um idioma de


divulgação internacional, como segue: em inglês, Abstract; em espanhol, Resumen;
em francês, Resumée; etc..
Esse resumo deve ser apresentado em página distinta do resumo em língua
portuguesa. O título resumo, independentemente do idioma, deve ser centralizado e com o
mesmo tipo de fonte utilizada para as seções primárias;

1.1.10 Lista de ilustrações (APÊNDICE AL)

Elemento opcional. Ilustração é uma “[...] designação genérica de imagem,


que ilustra ou elucida um texto” (NBR 14.724/2011). A lista de ilustrações deve ser
elaborada de acordo com a ordem apresentada no texto, com cada item designado
por seu nome específico, travessão, título e respectivo número da folha ou página.
Quando necessário, recomenda-se a elaboração de lista própria para cada tipo de
ilustração (desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas,
organogramas, plantas, quadros, retratos e outras). (NBR 14.724/2011).
Em qualquer tipo de ilustração, o título deve figurar na parte superior da
mesma, seguida de seu número de ordem de ocorrência em algarismo arábico,
travessão e o respectivo titulo. Deve-se, obrigatoriamente, indicar a fonte consultada
abaixo da tabela, ainda que essa fonte seja o próprio autor do texto, em fonte menor.

1.1.11 Lista de tabelas (APÊNDICE AM)

Elemento opcional. Tabela é uma “[...] forma não discursiva de apresentar


informações das quais o dado numérico se destaca como informação central.” (NBR
14.724/2011). Essa lista de tabelas deve ser laborada de acordo com a ordem
apresentada no texto, com cada item designado por seu nome específico,
acompanhado do respectivo número da folha ou página.

1.1.12 Lista de abreviaturas, siglas e símbolos

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1.1.12.1 Abreviaturas (APÊNDICE AN)

Abreviatura é a “[...] representação de uma palavra por meio de alguma(s) de


sua(s) sílaba(s) ou letra(s) .” (NBR 14.724/2011)

1.1.12.2 Siglas (APÊNDICE AO)

Sigla é um “[...] conjunto de letras iniciais dos vocábulos e/ou números que
representa um determinado nome.” (NBR 14.724/2011).

1.1.12.3 Símbolos (APÊNDICE AP)

Símbolo é um “[...] sinal que substitui o nome de uma coisa ou de uma ação.”
(NBR 14.724/2011).

1.1.13 Sumário (APÊNDICE AQ)

Elemento obrigatório. O sumário constitui-se na “Enumeração das divisões,


seções e outras partes de uma publicação, na mesma ordem e grafia em que a
matéria nele se sucede.” (NBR 6027/2012).
Segue-se a estrutura básica de um sumário:

a) Os indicativos das seções que compõem o sumário, se houver, devem ser


alinhados à esquerda, conforme a NBR 6024;
b) Os títulos e os subtítulos, se houver, sucedem os indicativos das seções.
Recomenda-se que sejam alinhados pela margem do título do indicativo mais
extenso, inclusive os elementos pós-textuais;
c) O título sumário, independentemente do idioma, deve ser centralizado e com o
mesmo tipo de fonte utilizada para as seções primárias;
d) Recomenda-se que a subordinação dos itens do sumário seja destacada com a
mesma apresentação tipográfica utilizada nas seções do documento;
e) O termo capítulo não deve ser grafado no sumário, assim como não o é no corpo
do trabalho;
f) Os elementos pré-textuais não podem constar no sumário.

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Em todos os trabalhos acadêmicos da Faculdade Assembleiana do Brasil, o sumário


deve ser localizado conforme abaixo:
a) Deve ser o último elemento pré-textual;
b) Deve iniciar no anverso de uma folha, concluído no verso, se necessário;
c) Quando houver mais de um volume, deve ser incluído o sumário de toda a obra
em todos os volumes, de forma que se tenha conhecimento do conteúdo,
independente do volume consultado.

1.2 ELEMENTOS TEXTUAIS

Essa é a segunda parte do trabalho. Os elementos que a constituem são


aqueles que organizam, de forma sistemática e lógica, o conteúdo; essa
organização é determinada pela natureza do trabalho.
Segundo a Norma, “O texto é composto de uma parte introdutória, que
apresenta os objetivos do trabalho e as razões de sua elaboração; o
desenvolvimento, que detalha a pesquisa ou estudo realizado; e uma parte
conclusiva.” (NBR 14.724/2011).
Seus elementos obrigatórios são:
 Introdução;
 Desenvolvimento;
 Conclusão(ões) ou considerações finais.

1.2.1 Introdução (APÊNDICE AR)

A introdução de todo e qualquer trabalho acadêmico deve constar de uma


apresentação sucinta e objetiva do trabalho por meio da oferta de informações sobre
a natureza, o objeto, a importância e os critérios de elaboração do trabalho, tais
como: objetivos, referencial teórico utilizado, métodos e procedimentos seguidos.
Caso seja um trabalho de final de curso (artigo, monografia, projeto de
intervenção social etc.) e/ou qualquer outro que tenha grau de exigência maior,
como um ensaio, um relatório de pesquisa, uma monografia exegética etc., é
necessário acrescentar um último parágrafo à introdução fazendo apontamentos
informativos dos temas de cada capítulo bem como os resultados alcançados.

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1.2.2 Desenvolvimento

O desenvolvimento é a parte principal do trabalho, e contém a exposição


ordenada e pormenorizada do assunto. Sua divisão interna é feita em função da
abordagem do tema e do método.

1.2.3 Conclusão(ões) (APÊNDICE AS)

A conclusão ou conclusões é a síntese dos resultados do trabalho feito; na


introdução, isso fora meramente indicado; na conclusão deverão ser mais descritos,
ampliados, explicados.
Portanto, esse é o espaço em que o autor poderá manifestar seu ponto de
vista sobre os resultados obtidos, assim como sobre o alcance desses resultados;
poderá sugerir novas abordagens a serem consideradas em trabalhos semelhantes;
deverá apresentar os resultados considerados mais importantes bem como sua
contribuição ao tema.

1.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS

São os elementos que constituem a “[...] parte que sucede o texto e


complementa o trabalho.” (NBR 10.520/2011).

1.3.1 Referências

Elemento obrigatório. As referências podem ser descritas como “[...] o


conjunto de informações sobre textos e/ou documentos utilizados, organizados
segundo uma ordem específica e contendo elementos descritivos de documentos,
de modo a permitir sua identificação.” “Conjunto padronizado de elementos
descritivos, retirados de um documento, que permite sua identificação individual.”
(NBR 6023/2012).
As referências podem estar localizadas em nota de rodapé, em lista de
referências no final do texto ou de capítulo e antecedendo resumos, resenhas e
recensões. A Instituição faz opção por referências no final do texto.

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As referências são alinhadas somente à margem esquerda, ordenadas


alfabeticamente em espaço simples e separadas entre si por um espaço duplo,
podendo ser utilizado também o recurso de 12pt depois.
Devem vem ser elaboradas conforme a NBR 6023/2012. Segue-se um
resumo da mesma:

Orientações gerais para referenciamento:

1. Margem única à esquerda digitada em espaço simples deve ser mantida;


2. As obras devem ser separadas entre si por espaço duplo;
3. O referenciamento de até 3 autores de documento deve ser feito através da indicação dos
três separados por ; (ponto-evírgula) e jamais devem ser utilizados: e, and ou &;
4. Documentos com mais de 3 autores, indicar somente o primeiro e a expressão et al.;
5. O padrão único de ênfase deve ser mantido: itálico;
6. Início do título de cada obra, nomes próprios e títulos de periódicos etc. devem ser digitados
com letras maiúsculas, mas o subtítulo deve sempre ser digitado com letra minúscula e sem
destaque;
7. Padronização das abreviaturas o registro dos prenomes dos autores e dos títulos de
periódicos, registrando-os por extenso, abreviando-os só em casos excepcionais;
8. A edição de uma obra deve ser indicada a partir da 2ª edição na língua original e de forma
abreviada;
9. No final da referência há um campo para notas, que pode ser utilizado quando necessárias
informações complementares;
10. Palavras abreviadas possuem ponto;
11. Após pontuação, inserir um espaço de caractere;
12. Final de cada referência inserir ponto final.

1.3.1.1 Documentos convencionais

Referem-se a monografias1 em geral publicadas por meios convencionais


como o impresso e o eletrônico não disponível na internet. Citam-se:
livros, folhetos, trabalhos acadêmicos, dissertações, teses, eventos.
Podem ser considerados no seu todo ou em partes. Ex.:

1.3.1.1.1 Documentos convencionais considerados no todo

a) Livro

SOBRENOME, Nome; SOBRENOME, Nome; SOBRENOME, Nome.


Título. Edição. Local: Editora, data. Volume ou total de páginas. Nota.
(Série ou Coleção).

1
Monografia é um estudo minuncioso cujo objetivo é esgotar determinado tema relativamente restrito.
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GRONDIN, Jean. Hermenêutica. Tradução de Marcos Marcionilo. São


Paulo: Parábola Editorial, 2012. 150 p.

a.1) Dicionário

RABAÇA, Carlos Alberto; BARBOSA, Gustavo Guimarães. Dicionário de


Comunicação. 2. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Campus, 2001. 795 p.

a.1.1) Verbete de dicionário

CULVER, Robert D. Melek. Rei. In: HARRIS, R. Laird; ARCHER, JR.,


Gleason L.; WALTKE, Bruce K. Dicionário internacional de Teologia do
Antigo Testamento. Tradução de Márcio Loureiro Redondo, Luiz A. T.
Sayão e Carlos Osvaldo C. Pinto. São Paulo: Vida Nova, 1998. p. 840-
846.

a.2) Atlas

MOURÃO, Ronaldo Rogério de Freitas. Atlas celeste. 5. ed. Petrópolis:


Vozes, 1984. 175 p.

a.3) Bibliografia

INSTITUTO BRASILEIRO DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E


TECNOLOGIA. Bibliografia Brasileira de Ciência da Informação:
1984/1986. Brasília: IBICT, 1987.

a.4) Biografia

ALCÂNTARA, Janair de Morais. Uma porta para a luz: a história de


Antonio Damião. São Paulo: Imprensa da Fé, 1992. 147 p.

a.5) Enciclopédia

ENCICLOPÉDIA da Bíblia. São Paulo: Cultura Cristã, 2009. 5 v.

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a.5.1) Verbete de enciclopédia

DURAND, Alfred. The New Testament. In: Catholic Encyclopedia. New York:
Robert Appleton Company, 1912. Disponível em:
<http://www.newadvent.org/cathen/14530a.htm#IV>. Acesso em: 01 mai. 2017.

a.6) Bíblia

BÍBLIA. Língua. Título da obra. Tradução ou versão. Local: Editora, Data


de publicação. Total de páginas. Notas (se houver).

a.6.1) Variedade de Bíblias

BÍBLIA. Português. Bíblia de Referência Thompson. Tradução de João


Ferreira de Almeida. Edição rev. e cor. Compilado e redigido por Frank
Charles Thompson. São Paulo: Vida, 1992.

BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada: Antigo e Novo Testamentos.


Tradução de João Ferreira de Almeida. Ed. Almeida rev. e cor. Barueri:
Sociedade Bíblica do Brasil, 2015. 1536 p. Inclui Harpa Cristã.

BÍBLIA. Português. Bíblia de estudo de Genebra: Antigo e Novo


Testamentos. Tradução de João Ferreira de Almeida. Ed. Almeida rev. e
atual. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 2015. 1984 p.

BÍBLIA. Grego. O Novo Testamento Grego. 4. ed. rev. de 1993. Editado


por Barbara Aland, Kurt Aland, Johannes Karavidopoulos, Carlos M.
Martini e Bruce M. Metzger. Barueri: Sociedade Bíblia do Brasil, 2015.
1040 p. Inclui introdução em Língua Portuguesa e dicionário grego-
português.

b) Folheto

LUTERO, Martinho. Um menino nos nasceu. Tradução de Luciano de


Oliveira. São Paulo: Projeto Spurgeon; Projeto Ryle, [s/d]. 13 p.
Disponível em: https://livros.gospelmais.com.br/files/livro-ebook-um-
menino-nos-nasceu.pdf. Acesso em: 01 mai. 2017.

c) Trabalho acadêmico

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c.1) Monografia acadêmica

GABRIEL, José Miranda Salomão. A práxis diaconal cristã: um olhar


sobre a diaconia para o contexto afro-brasileiro. 2015. 116 f. Trabalho de
Conclusão de Curso (Graduação em Teologia)–Faculdade Refidim,
Joinvile, 2015.

c.2) Dissertação

COELHO, Lázara Divina. Os caminhos do método histórico-gramatical:


uma perspectiva descritiva. 2014. 144 f. Dissertação (Mestrado em
Ciências da Religião)–Pontifícia Universidade Católica de Goiás,
Departamento de Filosofia e Teologia, Goiânia, 2014.

c.3) Tese

SANTOS, Jeová Rodrigues dos. O fenômeno da violência contra a


mulher na sociedade brasileira e suas raízes histórico-religiosas. 258 f.
Tese (Doutorado em Ciências da Religião)–Pontifícia Universidade
Católica de Goiás, Departamento de Filosofia e Teologia, Goiânia, 2014.

d) Eventos
Abrangência: inclui trabalhos apresentados em eventos (parte do
evento) ou o conjunto de documentos, reunidos como produto final do
próprio evento (atas, anais, proceedings etc.)

d.1 Elementos necessários para publicações do todo


Nome do evento, numeração (se houver), ano e local de realização.
Em seguida deve-se mencionar o título do documento (anais, resumos,
atas etc.), seguido dos dados do local de publicação, editora, data de
publicação e número de páginas.

NOME DO EVENTO, numeração (se houver), ano e local de


realização. Título do documento. Cidade: Editora, ano. Número de
páginas.

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1.3.1.1.2 Documentos convencionais considerados em parte


a) Livro
a.1) Sem autoria especial

CATECISMO da Igreja Católica. 9. Ed. Petrópolis: Vozes; São Paulo:


Loyola, 1999. 64 p.

CONFISSÃO DE FÉ de Westminster comentada por A. A. Hodge.


Tradução de Valter Graciano Martins. 2. Ed. São Paulo: Editora Os
Puritanos, 1999. 596 p.

a.2) Com autoria própria

ACKROYD, P. R. The Old Testament in the making. In: ________;


EVANS, C.F. (Eds.). The Cambridge History of the Bible. Cambridge,
London, New York, Melbourne: Cambridge University Press, 1970. p. 67-
113.

FERREIRA, Reginaldo Cruz. A teologia liberal e a (in)nerrância da Bíblia.


In: COELHO, Lázara Divina; FERREIRA, Reginaldo Cruz; OLIVEIRA,
Wellington Cardoso de. Teologia liberal: origens, pressupostos e método.
Goiânia: Editora da FAIFA, 2015. p. 81-95. (Série Crer e Pensar, 2).

b) Trabalhos apresentados em eventos acadêmicos (conferências,


congressos, simpósios, fóruns etc.)

b.1 Elementos necessários para publicação de partes

Autor(es), título do trabalho apresentado, subtítulo (se houver), seguido


da expressão inglesa In: título do evento, numeração do evento, ano e
local de realização, título do documento (anais, ata, tópico temático),
local, editora, data de publicação, página inicial e final da parte.

COSTA, Hermisten Maia Pereira da. Literatura, fé e esperança: uma


introdução à apocalíptica judaica. In: III Congresso Nacional da
ANPTECRE, 2011, São Paulo. Resumos do III Congresso Nacional
ANPTECRE: Teologia e Ciências da Religião: Interfaces. São Paulo:
Seth Design, 2011, p. 143-143.

DULCI, Pedro Lucas. Interpretando o drama da doutrina: recursos


históricos, literários e teológicos para a hermenêutica. In:
CONGRESSO NACIONAL DE CIÊNCIAS BÍBLICAS, 2., 2016,

Manual de Apresentação de Trabalhos Acadêmicos Lázara Divina Coelho (lazaracoelho@gmail.com)


21

Goiânia. Resumos do II Congresso Nacional de Ciências Bíblicas.


Goiânia: Faculdade da Igreja Ministério Fama, 2016.

POMMERENING, Claiton Ivan. Educação teológica nas Assembleias


de Deus: relações entre a escola bíblica, o instituto bíblico e a
academia. In: V Congresso da ANPTECRE, 2015, Curitiba. Anais do
Congresso ANPTECRE, 2015, v. 5, p. 500-500.

POMMERENING, Claiton Ivan. Linguagens plurais da Teologia:


contribuição da teologia pentecostal. In: Congresso Interdisciplinar de
Teologia (CONIT), 1., 2015, São Leopoldo. Apresentação de trabalho no I
Congresso Interdisciplinar de Teologia. São Leopoldo: Faculdade Luterana,
2015.

c) Publicações periódicas
c.1) Consideradas no todo (coleção)

VOX FAIFAE: Revista de Teologia da Faculdade FAIFA. Goiânia:


Faculdade da Igreja Ministério Fama, 2009- . Quadrimestral.

c.2) Consideradas em parte

VOX FAIFAE: Revista de Teologia da Faculdade FAIFA. Goiânia:


Faculdade da Igreja Ministério Fama, v. 6, n. 3, set./dez. 2014.

d) Artigos e/ou matéria de periódico


d.1) Com indicação de autoria

FREITAS, Sueli Maria de. A dimensão política da ação social na igreja


contemporânea em Goiânia. Vox Faifae, Goiânia, ano 1, n. 1, p. 1-9,
set./dez. 2009.

SANTOS, Valdeci. O que é e como fazer “revisão literária” na pesquisa


teológica. Fides Reformata, São Paulo, ano 17, n. 1, p. 89-104, fev. 2012.

d.2) Sem indicação de autoria


ORGÃO NORMALIZADOR. Título: subtítulo, número da Norma. Local,
ano. Volume ou página(s).

Manual de Apresentação de Trabalhos Acadêmicos Lázara Divina Coelho (lazaracoelho@gmail.com)


22

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14.724:


informações e documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio
de Janeiro, 2011. 9 p.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028:


resumos. Rio de Janeiro, 2003. 3 p.

CÓDIGO de Catalogação Anglo-Americano. Tradução da FEBAB. 2. ed.


rev. São Paulo: FEBAB; Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2004.
721 p. Inclui índices e apêndices.

e) Artigos e/ou matéria de jornal


e.1) Com indicação de autoria

BINGEMER, Maria Clara Lucchetti. Teologia com sabor latino. Jornal do


Brasil, São Paulo, Coluna Sociedade Aberta, 27 fev. 2017.

ALMEIDA, Cleomar. A ascensão dos palácios da fé. O Popular, Goiânia,


Coluna Cidades, 03 mai. 2016.

e.2) Sem indicação de autoria

DECLARAÇÃO de Fé das ADs concluída. Mensageiro da Paz, nº 1582,


02 mar. 2017. Nacionais, p. 7. Edição mensal.

MEDALHISTA presbiteriano. Brasil Presbiteriano, Rio de Janeiro, nº 744,


14 fev. 2017. Capa, p. 10. Edição mensal.

f) Documentos jurídicos (legislação, jurisprudência e doutrina)


Há duas possibilidades: a referência comum sem a informação de
conteúdo, quando não há essa necessidade e essa mesma referência
acrescida da informação de conteúdo para melhor identificação em
trabalhos em que isso seja necessário (projeto de pesquisa, relatório
de pesquisa, trabalhos com foco nesses documentos etc.) (cf. NBR
6023)

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do


Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988: atualizada até a Emenda
Constitucional nº 95, de 15-12-2016, 51. ed. Brasília. DF: Câmara dos
Deputados, 2017. 116 p.

Manual de Apresentação de Trabalhos Acadêmicos Lázara Divina Coelho (lazaracoelho@gmail.com)


23

BRASIL. Lei nº 13.415, de 16 de fevereiro de 2017. Diário Oficial [da]


República Federativa do Brasil, Brasília, DF, v. 138, n. 236-E, 8 dez.
2017. Seção 1, p. 1.

BRASIL. Decreto-Lei nº 3, de 6 de janeiro de 2017. Diário Oficial [da]


República Federativa do Brasil, Brasília, DF, ano 154, n. 5/2017, Série I
de 6 Jan. 2017. Seção 1, p. 1.

BRASIL. Medida Provisória nº 766, de 4 de janeiro 2017. Diário Oficial


[da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, ano 154, n. 4/2017, 05
jan. 2017. Seção 1, p. 1.

GOIÁS (GO). Lei nº 19.617, de 6 de abril de 2017. Diário Oficial do


Estado de Goiás, Goiânia, ano 180, n. 22545, p. 1, 07 abr. 2017.

Ou

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do


Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988: atualizada até a Emenda
Constitucional nº 95, de 15-12-2016, 51. ed. Brasília. DF: Câmara dos
Deputados, 2017. 116 p.

BRASIL. Decreto-Lei nº 2.481, de 3 de outubro de 1988. Dispõe sobre o


registro provisório para o estrangeiro em situação ilegal em território
nacional. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF,
ano 154, n. 5/2017, Série I de 6 Jan. 2017. Seção 1, p. 1.

BRASIL. Medida Provisória nº 746, de 17 de fevereiro 2017. Institui a


Política de Fomento à Implementação de Escolas de Ensino Médio em
Tempo Integral, altera a Lei n º 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que
estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, e a Lei n º
11.494 de 20 de junho 2007, que regulamenta o Fundo de Manutenção e
Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos
Profissionais da Educação, e dá outras providências. Diário Oficial [da]
República Federativa do Brasil, Brasília, DF, ano 154, n. 4/2017, 05 jan.
2017. Seção 1, p. 1.

BRASIL. Lei nº 13.415, de 16 de fevereiro de 2017. Altera as Leis nºs


9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases
da educação nacional, e 11.494, de 20 de junho 2007, que regulamenta
o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de
Valorização dos Profissionais da Educação, a Consolidação das Leis do
Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1 de maio de
1943, e o Decreto-Lei nº 236, de 28 de fevereiro de 1967; revoga a Lei nº
11.161, de 5 de agosto de 2005; e institui a Política de Fomento à
Implementação de Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral. Diário
Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, v. 138, n. 236-E,
8 dez. 2017. Seção 1, p. 1.

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24

GOIÁS (GO). Lei nº 19.608, de 7 de abril de 2017. Introduz alterações


na Lei nº 13.251, de 14 de janeiro de 1998, e dá outras
providencias. Diário Oficial do Estado de Goiás, Goiânia, ano 180, n.
22545, p. 1, 07 abr. 2017.

g) Documentos de acesso exclusivo em meio eletrônico


g.1) Documentos disponíveis na internet

BIN, Marcos Paulo. Crescimento do mercado gospel atrai a Sony DADC.


Universo Musical, São Paulo, 08 set. 2006. Disponível em:
www.universomusical.com.br/materia.asp?mt=sim&cod=me?id=891.
Acesso em: 16 mar. 2017.
OLIVEIRA, Érico Fumero de. A linguagem poética religiosa da Bíblia.
Contemplação, São Paulo, nº 1, 2010. Disponível em:
http://fajopa.com/contemplacao/index.php/contemplacao/issue/view/1.
Acesso em: 20 abr. 2017.

g.2) Documentos eletrônicos disponíveis em CD-ROM


Considerar a versão de documentos eletrônicos como equivalente à
edição e transcrevê-la como tal.

BÍBLIA. Português. Bíblia On-line: módulo básico expandido. Versão 3.0.


Sociedade Bíblica do Brasil, 2002. 1 CD-ROM.

CALDEIRA, Jorge et al. Viagem pela história do Brasil. São Paulo:


Companhia das Letras, 1997. 1 CD-ROM.

h) Transcrição de documentos
g.1) Autor(es) pessoais
g.1.1) Um autor pessoal

MELO, Fábio de. Quem me roubou de mim. 2. ed. São Paulo: Planeta,
2013. 216 p.

GRANGEIRO, Alessandra Carlos Costa. Réquiem por uma freira: do


romance ao teatro. Eutomia: Revista online de Literatura e Linguística,
Goiânia, ano II, n. 3, p. 245-263, 2009.

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25

g.1.2) Dois autores pessoais

FEE, Gordon D.; STUART, Douglas. Entendes o que lês? Tradução de


Gordon Chown. São Paulo: Vida Nova, 1984. 329 p.

COELHO, Lázara Divina; OLIVEIRA, Wellington Cardoso de. Conferências


ambientais das Nações Unidas: mobilização social e consciência
planetária. Vox Faifae: Revista de Teologia da Faculdade Faifa, Goiânia,
vol. 5, n. 3, p. 1-20, set./dez. 2013.

g.1.3) Três autores pessoais

LASOR, William S.; HUBBARD, David A.; BUSH, Frederic W. Introdução


ao Antigo Testamento. Tradução de Lucy Yamakami. São Paulo: Vida
Nova, 2002. 860 p.

ASSIS, Cleber Lizardo de; NERES, Diana dos Santos; LEITE, Poliana de
Oliveira. Do “crer para ver” ao “ver para crer”: mudança de comportamento
religioso na percepção de estudantes concluintes de um curso de
Psicologia. Revista Caminhando, São Paulo, v. 21, n. 1, p. 61-86, jan./jun.
2016.

g.1.4) Mais de três autores pessoais


Nesse caso, há duas possibilidades: a opção pela indicação do primeiro
autor seguida da expressão latina et al, quando não se tratar de caso
especial e a opção pela indicação de todos os nomes, quando se tratar de
caso especial em que a menção dos nomes seja indispensável para
certificar a autoria. São eles: projetos de pesquisa científica, indicação de
produção científica em relatórios para órgãos de financiamento etc. (cf.
NBR 6023)

ALETTI, Jean-Noël; GILBERT, Maurice; SKA, Jean-Louis; VULPILLIÈRES,


Sylvie de. Vocabulário ponderado da exegese bíblica. Tradução de Cássio
Murilo Dias da Silva. São Paulo: Loyola, 2011. 181 p.

SANTOS, João Batista Ribeiro; COSTA, Taís Dias da; CAMARGO,


Wesley Magalini de; SILVEIRA, Leandro Gonçalves. O elogio retórico:
uma análise literária do Salmo do livro de Yônāh. Revista Caminhando,
São Paulo, v. 21, n. 2, p. 75-90, jul./dez. 2016.

Ou

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26

ALETTI, Jean-Noël et al. Vocabulário ponderado da exegese bíblica.


Tradução de Cássio Murilo Dias da Silva. São Paulo: Loyola, 2011. 181 p.

SANTOS, João Batista Ribeiro et al. O elogio retórico: uma análise literária
do Salmo do livro de Yônāh. Revista Caminhando, São Paulo, v. 21, n. 2,
p. 75-90, jul./dez. 2016.

g.1.5) Responsabilidade intelectual destacada


Refere-se a casos em que a responsabilidade intelectual indicada seja
pelo conjunto da obra.

LUJAN, Roger Patron (Comp.). Um presente especial. Tradução Sonia da


Silva. 3. ed. São Paulo: Aquariana, 1993. 167 p.

LAS CASAS, Alexandre Luzzi (Coord.). Novos rumos de marketing. São


Paulo: Atlas, 2001.

PIERATT, Alan B. (Ed.). Chamado para servir: ensaios em homenagem a


Russell P. Shedd. São Paulo: Vida Nova, 1994. 303 p.

BRUCE, Frederic F. (Ed. Geral). Comentário bíblico NVI: Antigo e Novo


Testamento. Tradução de Valdemar Kroker. São Paulo: Vida Nova, 2009.
2.271 p.

RICHTER REIMER, Ivoni (Org.). Direitos humanos: enfoques bíblicos,


teológicos e filosóficos. São Leopoldo: Oikos; Goiânia: PUC, 2011. 192 p.

ALMEIDA, Edson Fernando de; LONGUINI NETO, Luiz (Orgs.). Teologia


para quê? Rio de Janeiro: Mauad X: Instituto Mysterium, 2007. 159 p.

g.1.6) Sem indicação intelectual destacada

MANUAL do Seminário de Ciências Bíblicas. Barueri: Sociedade Bíblica


do Brasil, 2008. 112 p.

g.1.7) Exceções para critérios de entrada: etnia


Autores de nome espanhol e hispano-americano têm o sobrenome paterno
colocado antes do materno. Portanto, a entrada deve ser feita pelo
penúltimo sobrenome.

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27

GÁLVEZ ALVARADO, Rigoberto Manuel. Teología de la comunicación:


um acercamiento bíblico a los medios massivos de comunicación.
Barcelona: CLIE, 2001. 237 p.

MARTÍNEZ DÍEZ, Felicíssimo. Teologia da comunicação. Tradução de


Rodrigo Contreta. São Paulo: Paulinas, 1997. 535 p.

g.1.8) Exceções para critérios de entrada: sobrenomes com indicativo de


parentesco
Autores cujos sobrenomes indiquem parentesco também são exceções à
regra geral

ARCHER JR., Gleason L. Panorama do Antigo Testamento. Tradução de


Gordon Chown. São Paulo: Vida Nova, 2012. 672 p.

LONGUINI NETO, Luiz. O novo rosto da missão: os movimentos


ecumênico e evangelical no protestantismo latino-americano. Viçosa:
Ultimato, 2002. 304 p.

VELASQUES FILHO, Prócoro. A salvação como engajamento no processo


de abertura para o futuro: a libertação e a celebração da vida. Ciências da
Religião, 1 (1) (A vida em meio à morte num país do Terceiro Mundo).
São Paulo, Paulinas, jun. 1983, p. 168.

g.1.8) Exceções para critérios de entrada: sobrenomes ligados por hífen

DANIEL-ROPS, Henri. A vida diária nos tempos de Jesus. Tradução de


Neyd Siqueira. São Paulo: Vida Nova, 1983. 322 p.

g.1.9) Exceções para critérios de entrada: sobrenomes com prefixos

DEL RIO, Vicente. Introdução ao desenho urbano no processo de


planejamento. São Paulo: PINI, 2001.

LAS CASAS, Bartolomeu de. O paraíso destruído: a sangrenta história da


conquista da América espanhola. Tradução de Heraldo Barbuy. 5ª ed.
Porto Alegre: LPM, 1991. 168 p.

Manual de Apresentação de Trabalhos Acadêmicos Lázara Divina Coelho (lazaracoelho@gmail.com)


28

g.2) Autor(es) entidades


Entidades em geral (instituições, organizações, comissões, comitês etc.)
responsáveis por documentos próprios

BRASIL. Presidência da República. Manual de redação da Presidência da


República. 2ª ed. rev. e atual. Brasília: Presidência da República, 2002.
140 p.

BRASIL. Câmara dos Deputados. Estatuto do Idoso. 5ª ed rev. e ampl.


Brasília: Edições Câmara, 2016.

CONFERÊNCIA NACIONAL CRER E PENSAR, 3., 2013, Goiânia, Anais...


Goiânia: Faculdade da Igreja Ministério Fama, 2013.

FACULDADE ASSEMBLEIANA DO BRASIL. Manual de Colação de Grau.


Goiânia, 2017.

g.3) Título e subtítulo


Ambos devem ser reproduzidos de forma idêntica à que figura no
documento, separados por dois pontos; o título deve ser redigido de forma
destacada do subtítulo que, por sua vez, deve ser iniciado com letra
minúscula, ressalvadas as exigências gramaticais

g.3.1) Título

LINNEMANN, Eta. A crítica bíblica em julgamento. Traduzido por Charles


Marcelino da Silva. São Paulo: Cultura Cristã, 2011. 192 p.

g.3.2) Subtítulo

MCGRATH, Alister. A ciência de Deus: uma introdução à teologia


científica. Tradução de Taís Semionato. Viçosa: Ultimato, 2016. 278 p.
(Coleção ciência e fé Cristã)

g.4) Edição
A edição só é registrada, explicitamente, a partir da segunda. Seu registro
deve ser feito de forma abreviada de algarismos arábicos mais a própria
palavra “edição”, na forma adotada na língua da publicação do documento

Manual de Apresentação de Trabalhos Acadêmicos Lázara Divina Coelho (lazaracoelho@gmail.com)


29

BOTELHO, Marcos Campos. O centro da mensagem cristã: uma análise


exegética e prática de textos bíblicos. Goiânia: Editora da FAIFA, 2012. 96
p. Inclui encarte comemorativo de 10 anos da Faculdade Faifa.

RODRIGUES, José. Cartas de Varanasi. 2. ed. Trindade: MCM, 2010. 134


p., il. color.

SCHAUM, Daniel. Schaum’s outline of theory and problems. 5th ed. New
York: Schaum Publishing, 1956. 204 p.

g.4.1) Emendas e acréscimos à edição: forma abreviada

FISCHER, Alexander Achilles. O texto do Antigo Testamento. Tradução de


Vilson Scholz. Ed. ref. da Introdução à Bíblia Hebraica de Ernest
Würthwin. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 2013. 352 p.

RENDTORFF, Rolf. A formação do Antigo Testamento. Tradução de


Bertholdo Weber. 5. ed. rev. e ampl. São Leopoldo: Sinodal, 1998. 48 p.

g.4) Local
Refere-se ao nome da cidade onde houve a publicação; a transcrição deve
tal como aparece na publicação referenciada

VIRKLER, Henry A. Hermenêutica avançada: princípios e processos de


interpretação bíblica. Tradução de Luiz Aparecido Caruso. São Paulo:
Vida, 1987. 197 p.

g.4.1) No caso de homônimos de cidades, acrescenta-se o nome do


estado, do país etc.

São Francisco, MG
São Francisco, PB
São Francisco, SE
São Francisco, SP
São Francisco, CA, USA

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30

g.4.2) No caso de mais de um local para uma só editora: indica-se o


primeiro local ou o mais destacado. Na obra exemplificada, estão
indicados os seguintes locais: São Paulo – Rio de Janeiro – Lisboa –
Bogotá – Buenos Aires – Guatemala – México – New York – San Juan –
Santiago etc.

SWOKOWSKI, E. W.; FLORES, V. R. L. F.; MORENO, M. Q. Cálculo de


geometria analítica. Tradução de Alfredo Alves de Faria. Revisão técnica
Antonio Pertence Júnior. 2. ed. São Paulo: Makron Books do Brasil, 1994.
2 v.

g.4.3) Local de edição indeterminado: utiliza-se a expressão latina sine


loco, abreviada, entre colchetes (S.l.)

OS GRANDES clássicos das poesias líricas. [S.l.]: Ex Libris, 1981. 60 f.

KRIEGER, Gustavo; NOVAES, Luís Antonio; FARIA, Tales. Todos os


sócios do presidente. 3. ed. [S.l.]: Scritta, 1992. 195 p.

g.6) Editora
O nome da editora deve ser indicado tal como figura no documento,
abreviando-se os prenomes e suprimindo-se palavras que designam a
natureza jurídica ou comercial, desde que sejam dispensáveis para
identificação.
No exemplo que segue, a publicação traz, respectivamente, Editora Loyola
e Livraria José Olympio Editora

EGGER, Wilhelm. Metodologia do Novo Testamento. São Paulo: Editora


Loyola, 1994. 238 p.

CRONIN, Archibald Joseph. As chaves do reino. São Paulo: J. Olympio,


1958. 374 p.

g.6.1) Duas editoras na mesma obra: indicam-se ambas com seus


respectivos locais; caso sejam três ou mais, indica-se a primeira ou a que
estiver em destaque

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RICHTER REIMER, Ivoni (Org.) Direitos Humanos: enfoques bíblicos,


teológicos e filosóficos. São Leopoldo: Oikos; Goiânia: Editora da PUC,
2011.

g.6.2) Editora não identificada: deve-se indicar a expressão sine nomine,


abreviada, entre colchetes [s.n.]

FRANCO, I. Discursos: de outubro de 1992 a agosto de 1993. Brasília:


[s.n.], 1993. 107 p.

g.6.3) Local e editor não identificados na publicação: utilizam-se ambas as


expressões, abreviadas e entre colchetes [S.l.: s.n.]

ABELARDO, Pedro. A história de minhas calamidades: carta


autobiográfica. [S.l.: s.n.], 2017. 5 p.

g.6.4) Editora é a própria instituição ou pessoa responsável pela autoria, já


mencionada: não deve ser indicada

BRASIL. Presidência da República. Manual de redação da Presidência da


República. Gilmar Ferreira Mendes e Nestor José Forster Júnior. 2. ed.
rev. e atual. Brasília: Presidência da República, 2002. 140 p.

g.7) Data
A data da publicação deve ser indicada em algarismos arábicos

SCHNELLE, Udo. Introdução à exegese do Novo Testamento. Tradução


de Werner Fuchs. São Paulo: Loyola, 2004. 190 p.

g.7.1) Caso não seja encontrada a data de publicação: deve ser


encontrada outra, como data de distribuição, copirraite, impressão,
apresentação ou depósito de um trabalho acadêmico, ou outra

CIPOLLA, Sylvia. Eu e a escola, 2ª série. São Paulo: Paulinas, c1993. 63


p.

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32

g.7.2) Se não for possível localizar nenhuma data (publicação, distribuição,


copirraite, impressão etc.): deve-se indicar uma aproximada entre
colchetes, como abaixo:
[1900 ou 1901] um ano ou outro
[2009?] data provável
[2015] data certa, não indicada no item
[entre 1910 e 1916] use intervalos menores de 20 anos
[ca. 2010] data aproximada
[199-] década certa
[199-?] década provável
[19--] século certo
[19--?] século provável

Ex.:

LYRA, Alberto. A Bíblia: pequena história, origens, contribuições,


interpretações. São Paulo: O Pensamento, [196-]. 68 p.

g.7.3) Em documentos produzidos ao longo de um período: as datas mais


antiga e mais recente da publicação são indicadas separadas por hífen

GONZÁLEZ, Justo L. Uma história ilustrada do Cristianismo. Tradução de


Key Yuasa. São Paulo: Vida Nova, 1995-1996. 10 v.

g.7.4) Listas e catálogos, para as coleções de periódicos em andamento


de publicação: indica-se apenas a data inicial seguida de hífen e um
espaço

JORNAL BRASIL PRESBITERIANO. São Paulo: Casa Editora


Presbiteriana, 1959– . Mensal.

MENSAGEIRO DA PAZ. Rio de Janeiro: CPAD, 1930– . Mensal.

g.7.5) Publicação periódica encerrada: indicam-se as datas inicial e final


do período de edição

O CRUZEIRO. Rio de Janeiro: Diários Associados,1928-1975. Semanal.

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33

g.7.6) Indicação de meses: devem ser indicados de forma abreviada, no


idioma original da publicação

MURAD, Afonso. Mineração e Igreja: uma questão socioambiental que


desafia a evangelização. Atualidade teológica, Rio de Janeiro, v. 20, n. 54,
p. 755-780, set./dez. 2016. 755-780.

g.7.7) Caso a publicação indique, em lugar dos meses, as estações do


ano ou as divisões do ano em bimestres, trimestres ou semestres:
transcrevem-se os primeiros tais como figuram no documento e abreviam-
se os últimos

MANSILLA, H. C. F. La controversia entre universalismo y particularismo


en la filosofía de la cultura. Revista Latinoamericana de Filosofía, Buenos
Aires, v. 24, n. 2, primavera 1998.

FIGUEIREDO, E. Canadá e Antilhas: línguas populares, oralidade e


literatura. Gragoatá, Niterói, n. 1, p. 127-136, 2. sem. 1996.

g.8) Descrição física


Pode-se registrar o número da última página, folha ou coluna de cada
seqüência, respeitando-se a forma encontrada (letras, algarismos romanos
e arábicos)

LUCCI, E. A. Viver e aprender: estudos sociais, 3: exemplar do professor.


3. ed. São Paulo: Saraiva, 1994. 96, 7 p.

FELIPE, Jorge Franklin Alves. Previdência social na prática forense. 4. ed.


Rio de Janeiro: Forense, 1994. viii, 236 p.

JAKUBOVIC, J.; LELLIS, M. Matemática na medida certa, 8. série: livro do


professor. 2. ed. São Paulo: Scipione, 1994. 208, xxi p.

POMMERENING, Claiton Ivan. O desafio da atualidade: integridade


ministerial. Itajaí: Bestgraf, 2013 (Publicação em informativo
denominacional).

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34

g.8.1) Documentos de apenas uma unidade física ou um volume: indica-se


o número total de páginas ou folhas, seguindo a abreviatura p. ou f.,
lembrando que a folha é composta de duas páginas: anverso e verso

PIAGET, Jean. Para onde vai a educação. 7. ed. Rio de Janeiro: J.


Olympio, 1980. 500 p.

TABAK, F. A lei como instrumento de mudança social. Fortaleza:


Fundação Waldemar Alcântara, 1993. 17 f.

g.8.2) Documento publicado em mais de uma unidade física (mais de um


volume): indica-se a quantidade de volumes, seguida da abreviatura v.

GONZÁLEZ, Justo L. Uma história ilustrada do Cristianismo. Tradução de


Key Yuasa. São Paulo: Vida Nova, 1995-1996. 10 v.

g.8.3) No caso de volumes bibliográficos diferentes do número de volumes


físicos: indica-se o número de volumes bibliográficos seguido do número
de volumes físicos

SILVA, De Plácido e. Vocabulário jurídico. 4. ed. Rio de Janeiro: Forense,


1996. 5 v. em 3.

g.8.4) No referenciamento de partes de publicações: mencionam-se os


números das folhas ou páginas inicial e final, precedidos da abreviatura f.
ou p., ou indica-se o número do volume, precedido da abreviatura v., ou
outra forma de individualizar a parte referenciada

BRITO, Eurípedes Pereira de. O segredo da maturidade espiritual e do


ministério bem-sucedido: discurso hipócrita ou realidade acessível? In:
COELHO, Lázara Divina Coelho; FERREIRA, Reginaldo Cruz. A mente
cristã: o modo de ser, pensar e agir do cristão. Goiânia: Editora Cruz;
Editora Assembleiana, 2017. p. 93-114.

TURANO, J. C.; TURANO, L. M. Fatores determinantes da oclusão em


prótese total. In: ______. Fundamentos de prótese total. 4. ed. São Paulo:
Quintessence, 1998. cap. 13.

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35

g.8.5) Publicação não paginada ou irregular: indica-se esta característica

MARQUES, M. P.; LANZELOTTE, R. G. Banco de dados e hipermídia:


construindo um metamodelo para o Projeto Portinari. Rio de Janeiro: PUC,
Departamento de Informática, 1993. Paginação irregular.

SISTEMA de ensino Tamandaré: sargentos do Exército e da Aeronáutica.


[Rio de Janeiro]: Colégio Curso Tamandaré, 1993. Não paginado.

g.9) Ilustrações
Qualquer natureza de ilustração deve ser indicada pela abreviatura il.; no
caso de ilustração colorida, il. color.

COOK, Randall C.. Jerusalém nos dias de Jesus. São Paulo: Vida Nova,
1992. 34 p., il.

ELWELL, Walter A.; YARBROUGH, Robert W. Descobrindo o Novo


Testamento: uma perspectiva histórica e teológica. Tradução de Lúcia Kerr
Jóia. São Paulo: Cultura Cristã, 2002. 448 p., il. color.

PASTRO, Cláudio. A arte no Cristianismo: fundamentos, linguagem,


espaço. São Paulo: Paulus, 2010. 329 p., principalmente il. color.

g.10) Dimensões
Pode-se indicar, em listas de referências, a altura do documento em
centímetros e, em caso de formatos excepcionais, também a largura. Nos
dois casos, aproximam-se as frações ao centímetro seguinte, com
exceção de documentos tridimensionais, cujas medidas são dadas com
exatidão. Contudo, essa regra não é obrigatória em trabalhos acadêmicos
da Faculdade Assembleiana do Brasil.

BOLTON, Samuel; VINCENT, Nathaniel; WATSON, Thomas. Os puritanos


e a conversão. Tradução de Marlene Marques Prado. São Paulo: PES,
1993. 142 p., 14 cm x 21 cm.

MESA DE SANTA CEIA, em madeira de lei e inscrição “em memória de


mim”. 2016. 1 peça, 0,90 cm de altura x 1,50 cm de largura e 0,60 cm de
profundidade.

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36

g.11) Séries e coleções


Indicam-se em algarismos arábicos, entre parênteses, os títulos das séries
e coleções, separados da numeração, por meio de vírgula

COSTA, Hermisten Maia Pereira da. Espírito de sabedoria e de revelação.


In: COELHO, Lázara Divina; FERREIRA, Reginaldo Cruz. A mente cristã:
o modo de ser, pensar e agir do cristão. Goiânia: Editora Cruz; Editora
Assembleiana, 2017. p. 115-166. (Série Crer e Pensar, 4.)

g.12) Notas
Notas com informações complementares devem ser incluídas sempre que
necessário à identificação da obra; devem ser colocadas ao final da
referência e sem destaque tipográfico.

HAYCOCK, Ruth C. Enciclopédia das verdades bíblicas: fundamentação


para o currículo escolar cristão. Tradução de Susana Klassen. São Paulo:
ACSI Brasil, 2003. 460 p. Prefácio de Paul A. Kienel.

KEMPIS, Thomas à. A imitação de Cristo e a centralidade da cruz na luta


contra a carne. Tradução de Hope Gordon Silva. Santo Amaro: Shedd,
2001. 216 p. Prefácio de S. Maxwell Coder, de 1958.
LLOYD-JONES, D. Martyn. Conhecimento: falso e verdadeiro. [S.l.: s.n.,
199- ?]. 32 p. Reprodução da palestra proferida pelo autor na Conferência
Puritana, em 1960.

g.12.1) Documentos traduzidos: deve-se incluir a fonte da tradução

VAN BRUGGEN, Jakob. Para ler a Bíblia: uma introdução à leitura da


Bíblia. Tradução de Theodoro J. Havinga. São Paulo: Cultura Cristã, 1983.
191 p.

g.12.2) Documento traduzido de outra tradução: indica-se, além da língua


do texto traduzido, a do texto original

SAADI. O jardim das rosas... Tradução de Aurélio Buarque de Holanda.


Rio de Janeiro: J. Olympio, 1944. 124 p., il. Versão francesa de Franz
Toussaint do original árabe. (Coleção Rubaiyat).

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37

g.12.3) Separatas
Refere-se ao impresso que contém artigos publicados em revista ou jornal
no qual se mantém a mesma composição tipográfica. Devem ser
transcritas como figuram na publicação

MAKAU, A. B. Esperanza de la educación hoy. Lisboa: J. Piaget, 1962.


Separata de: MOORE, W. (Ed.). Construtivismo del movimiento
educacional: soluciones. Córdoba, AR: [s.n.], 1960. p. 309-340.

LION, M. F.; ANDRADE, J. Drogas cardiovasculares e gravidez. Separata


de: Arquivos Brasileiros de Cardiologia, São Paulo, v. 37, n. 2, p. 125-127,
1981.

g.12.4) Grau, vinculação acadêmica, local e data de defesa de


monografias, dissertações, teses etc.: nesses documentos, tais elementos
devem ser indicados em nota, conforme mencionado na folha de
aprovação (se houver)

QUEIROZ, Edgar Lopes de. A cosmovisão cristã diante do dualismo


sagrado e secular: apontamentos para uma solução. 2016. 54 f. Trabalho
de Conclusão de Curso (Graduação em Teologia)–Faculdade da Igreja
Ministério Fama, Goiânia, 2016.

SANTOS, Augusto Schumann; DE LIBERAL, Márcia Mello Costa. A


importância do ensino religioso na formação integral do aluno no Ensino
Fundamental. 2005. 107 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da
Religião)–Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, 2005.

COSTA, Hermisten Maia Pereira da. O conceito de Escritura Sagrada no


Seminário de Princeton e sua introdução no pensamento protestante
brasileiro. 2003. 293 f. Tese (Doutorado em Ciências da Religião)–
Universidade Metodista de São Paulo, São Paulo, 2003.

g.12.5) Inclusão de outras notas


Caso haja notas importantes para a identificação e localização de fontes
de pesquisa, podem ser incluídas

HOLANDA, S. B. Caminhos e fronteiras. 3. ed. São Paulo: Companhia das


Letras, 1994. 301 p., il. Inclui índice. ISBN 85-7164- 411-x.

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SOCIEDADE BÍBLICA DO BRASIL. A Bíblia de Mary Jones: o início do


movimento das Sociedades Bíblicas. Barueri: SBB, 2008. 30 p., il. color.
Publicação infanto-juvenil.

TRINGALI, Dante. Escolas literárias. São Paulo: Musa, 1994. 246 p. Inclui
bibliografias.

g.13) Ordenação das referências


Todas as referências de documentos citados em um trabalho acadêmico
devem ser ordenadas de acordo com sistema utilizado para citação no
texto, em conformidade com a Norma NBR 10520. São dois os sistemas
mais utilizados: alfabético (ordem alfabética de entrada) e numérico
(ordem de citação no texto)

g.13.1) Sistema alfabético

Se for utilizado o sistema alfabético, as referências devem ser reunidas no


final do trabalho, do artigo ou do capítulo, em uma única ordem alfabética.

As chamadas no texto devem obedecer à forma adotada na referência,


com relação à escolha da entrada, mas não necessariamente quanto à
grafia, conforme a NBR 10520.

No texto original:

Entender espiritualmente as Escrituras, inclusive em um


evento-revelação, como ocorreu na experiência dos discípulos
de Emaús, reclama iluminação espiritual. Trata-se de uma
atividade divina que visa a compreensão da revelação
escriturística em andamento. Anglada (1998, p. 79) afirma que
a iluminação é “[...] a ação do Espírito abrindo os olhos
espirituais para que se possa compreender as Escrituras.” É o
que ocorrerá durante a refeição do anoitecer em Emaús em
uma das mais extraordinárias experiências religiosas
registradas nas Escrituras.

[...]

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Morris (2006, p. 159) lembra que o pão era frequentemente


quebrado ou partido enquanto a oração era proferida. No caso,
parece ter sido isso o que aconteceu, pois Lucas afirma que
Jesus abençoou a refeição partindo o pão e, então, o deu aos
discípulos, ou seja, foi lhes dando a refeição ou foi lhes
servindo... e então seus olhos foram abertos para reconhecê-lo
(v. 31). (COELHO, 2017, p. 80, 83)

Na lista de referências:

ANGLADA, Paulo. Introdução à hermenêutica reformada: correntes


históricas, pressuposições, princípios e métodos linguísticos. Ananindeua:
Knox Publicações, 2006. 426 p.
MORRIS, Leon L. Lucas: introdução e comentário. São Paulo: Cultura
Cristã, 2006. (Série Cultura Cristã, 3.). 330 p.

g.13.1.1) Mesmo autor com várias obras


O(s) nome(s) do mesmo autor em várias obras referenciadas,
sucessivamente, na mesma página, pode(m) ser substituído(s), nas
referências seguintes à primeira, por um traço sublinear (equivalente a
seis espaços) e ponto; no caso, a entrada é por ordem alfabética do título
da obra

COSTA, Hermisten Maia Pereira da. A felicidade segundo Deus: teologia


para a vida na perspectiva das bem-aventuranças. Goiânia: Cruz, 2016.
179 p.
______. A soberania de Deus e a responsabilidade humana. Goiânia:
Cruz, 2016. 303 p.
______. Fé em Jesus. Goiânia: Cruz, 2015. 144 p.
______. Introdução à Educação Cristã. Brasília: Monergismo, 2012. 430 p.
______. O Pai nosso: temas teológicos analisados a partir da oração
ensinada por Jesus. São Paulo: Cultura Cristã, 2001. 320 p.

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40

g.13.1.2) Mesmo autor e mesmo título


É possível que edições variadas tragam o mesmo autor e o mesmo título
de um documento referenciado sucessivamente, na mesma página: nesse
caso, o título possa ou o autor e o título possam ser substituídos por um
traço sublinear nas referências seguintes à primeira

FREYRE, Gilberto. Sobrados e mucambos: decadência do patriarcado


rural no Brasil. São Paulo: Ed. Nacional, 1936. 405 p.

______.______. 2. ed. São Paulo: Ed. Nacional, 1938. 410 p.

g.13.2) Sistema alfa-numérico


Nesse sistema, a lista de referências deve seguir a mesma ordem
numérica crescente. Esse sistema não permite ser usado, ao mesmo
tempo, para notas de referência e notas explicativas O sistema numérico
não pode ser usado concomitantemente para notas de referência e notas:

No texto:

“A visão não cristã da vida faz de nós criaturas minúsculas,


porque nos estima e nos julga segundo aquilo que possuímos,
não considerando nada sobre nossa alma, espírito e o que nos
liga a Deus e às possibilidades da eternidade. Ela nada sabe
1
sobre essas coisas. É um insulto à natureza humana.”

“Se ser cristão significa obedecer o Sermão do Monte, ninguém pode ter
esperanças de chegar a sê-lo.”2

Um desejo comum a todos os seres humanos, ainda que


disfarçado sob outros nomes, é o de autossuficiência; de
bastar-se a si mesmo. Este desejo está vinculado à busca pela
felicidade. Daí a associação natural entre autossuficiência e
felicidade. Queremos ser felizes, não abstratamente, antes, eu
3
quero ser feliz pessoalmente.

Na lista de referências:
1
LLOYD-JONES, Daniel Martyn. Uma nação sob a ira de Deus: estudos
em Isaías 5. 2. Ed. Rio de Janeiro: Textuais, 2004. p. 41.

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41

2
SCOTT, E. F. El caracter de la Iglesia Primitiva. Buenos Aires: La Aurora,
1967. p. 28.
3
MARÍAS, Julías. A felicidade humana. São Paulo: Duas Cidades, 1989.
p. 18-20.

1.3.1.2 Documentos eletrônicos disponíveis na internet


Referem-se a monografias em geral publicadas na rede mundial de
computadores. Citam-se: livros, folhetos, trabalhos acadêmicos,
dissertações, teses, eventos.

1.3.1.2.1 Monografias consideradas no todo


a) Com autoria

BLANCHARD, John. Por que acreditar na Bíblia? Tradução de Maurício


Fonseca dos Santos Junior. São José dos Campos: Fiel, 2006. 56 p.
Edição share. Disponível em:
https://issuu.com/editorafiel/docs/por_que_acreditar_na_b_blia-/2. Acesso
em: 28 fev. 2017.

CARVALHO, Guilherme Burjack de. Vencedores e vendedores: o uso do


marketing multinível como estratégia de expansão de uma igreja
neopentecostal goiana. 2014. 94 f. Dissertação (Mestrado em Ciências
Humanas)-Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Goiânia, 2014.
Acesso em: 28 fev. 2017.

POMMERENING, Claiton Ivan. Oralidade e escrita na teologia


pentecostal: acertos, riscos e possibilidades. Goiânia: Vox Faifae, Vol. 6,
N° 3, 2014, ISSN 2176-8986 2014. Disponível em:
<http://www.faifa.edu.br/revista/index.php/voxfaifae/article/view/97/108>.
Acesso em: 28 fev. 2017.

b) Sem autoria

EDITORAÇÃO eletrônica: 10 anos. São Paulo: IDG, [2002?]. Disponível


em: <http://publish.terra.com.br/materia.php>. Acesso em: 27 fev. 2017.

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42

1.3.1.2.2 Monografias consideradas em parte

MAAS, A. J.. Biblical Exegesis. In: HERBERMANN, Charles G. (Org). The


Catholic Encyclopedia, V. 5. New York: Robert Appleton Company, 1909.
p.1371-1400.

1.3.1.3 Ordenação das referências (APÊNDICE AT)


Todas as obras utilizadas na confecção de um trabalho devem ser
referenciadas no final do mesmo, em ordem alfabética de entrada das
mesmas, digitadas em espaço simples entre linhas e duplo entre obras.

1.3.2 Glossário (APÊNDICE AU)

Elemento opcional. O glossário deve ser elaborado em ordem alfabética.

1.3.3 Apêndice(s) (APÊNDICE AV)

Elemento opcional. O apêndice “Deve ser precedido da palavra APÊNDICE,


identificado por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelo respectivo título.
Utilizam-se letras maiúsculas dobradas, na identificação dos apêndices, quando
esgotadas as letras do alfabeto.” (NBR 14.724/2011).

1.3.4 Anexo(s) (APÊNDICE AX)

Elemento opcional. O anexo deve “[...] ser precedido da palavra ANEXO,


identificado por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelo respectivo título.
Utilizam-se letras maiúsculas dobradas, na identificação dos anexos, quando
esgotadas as letras do alfabeto.” (NBR 14.724/2011).

1.3.5 Índice (APÊNDICE AY)

Elemento opcional. O índice é uma “Relação de palavras ou frases,


ordenadas segundo determinado critério, que localiza e remete para as informações
contidas num texto.” (NBR 6034/2004).

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43

Elemento opcional. O índice deve ser elaborado conforme a NBR 6034, que o
localiza no final do documento (pós-textual); o sumário, por sua vez, é localizado no
início do documento (pré-textual).

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44

2 INDICAÇÕES EXTERNAS E INTERNAS

Esta segunda parte do Manual traz os pontos relacionados ao modo de


indicar as fontes: as citações e as notas de rodapé.

2.1 CITAÇÃO

Citação é uma “Menção de uma informação extraída de outra fonte.” (NBR


10520/2002).
Há vários tipos de citação: direta (literal ou textual), indireta (livre) e citação de
citação.

2.1.1 Citações diretas (literais ou textuais) (APÊNDICE BA)

“Transcrição textual de parte da obra do autor consultado.” (NBR 10520/2004)


São transcrições literais extraídas do texto consultado, de modo que devem ser
respeitadas todas as características formais em relação à redação, à ortografia e à
pontuação original.

Texto com citação direta:

John M. Frame, em A doutrina de Deus (2013), defende a realidade do


discurso de Deus ao homem. Usa, como analogia, um simples diálogo entre duas
pessoas: assim como falam de modo a se compreenderem e responderem
adequadamente, assim também Deus fala com o homem de modo que este
possa compreendê-lo e responder-lhe adequadamente; as respostas adequadas,
na analogia com a comunicação humana, ocorrem de forma variada, como
convicção, obediência ou arrependimento, e até mesmo em expressões como o
riso, a tristeza ou outros modos de expressão. Segundo ele, o discurso de Deus
é, muitas vezes, uma transmissão de informação, ou seja, é proposicional;
contudo, vai além disso, pois inclui tanto as marcas e funções da comunicação
humana, quanto a beleza e a riqueza da linguagem humana que se manifesta na
comunicação, além de outros. Isso colocado, ele estabelece a tese que defende

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45

na obra: “Minha tese é a de que a Palavra de Deus, em todas as suas qualidades


e aspectos, é uma comunicação pessoal dele conosco.” (FRAME, 2013, p. 29)

Contudo, pode haver a omissão de parte do trecho em transcrição por meio


do uso de reticências entre colchetes e, no final do trecho, indica-se de onde a
citação foi tomada. Ex.:

“Minha tese é a de que a Palavra de Deus [...] é uma comunicação pessoal dele
conosco.” (FRAME, 2013, p. 29)

De modo inverso, pode haver a inserção de uma informação que, pelo


contexto, por exemplo, se sabe a identidade do referente. Ex.:

“Minha tese é a de que a Palavra de Deus, em todas as suas qualidades e


aspectos, é uma comunicação pessoal dele [Deus] conosco.” (FRAME, 2013, p.
29)

2.1.1.1 Citação direta intra-texto

A citação é transcrita entre aspas duplas. No caso de citação textual curta, de


até três linhas, deve ser incorporada ao parágrafo. Ex.:

Texto com citação direta:

John M. Frame, em A doutrina de Deus (2013), defende a realidade do


discurso de Deus ao homem: “Minha tese é a de que a Palavra de Deus, em
todas as suas qualidades e aspectos, é uma comunicação pessoal dele
conosco.” (FRAME, 2013, p. 29)

2.1.1.2 Citação direta em bloco

A citação é transcrita entre aspas duplas. No caso de citação textual longa,


isto é, acima de três linhas de extensão, deve ser apresentada em parágrafo isolado,

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isto é, em bloco; nesse caso, faz-se uso de recuo de margem à esquerda de 4 cm,
com o corpo da letra menor que o do texto, sem as aspas, tendo como limite a
margem direita do trabalho. Ex.:

Muitas vezes o discurso de Deus é proposicional: Deus nos transmite uma


informação. Mas é muito mais do que isso. Esse discurso inclui todas as
características, funções, beleza e riqueza da linguagem que vemos na
comunicação humana, e mais. Assim, o conceito que desejo defender é
mais amplo do que o da ´revelação proposicional´ que debatemos com
tanto ardor quarenta anos atrás, apesar de incluí-la. Minha tese é a de
que a Palavra de Deus, em todas as suas qualidades e aspectos, é uma
comunicação pessoal dele conosco. (FRAME, 2013, p. 29)

Caso a citação incorporada ao parágrafo ou em parágrafo isolado trouxer, da


fonte, aspas, estas devem ser preservadas com a alteração de aspas duplas [“...”]
para aspas simples [„...‟].

No texto original:

Assim, o conceito que desejo defender é mais amplo do que o da “revelação


proposicional” que debatemos com tanto ardor quarenta anos atrás, apesar de
incluí-la. Minha tese é a de que a Palavra de Deus, em todas as suas qualidades e
aspectos, é uma comunicação pessoal dele conosco. (FRAME, 2013, p. 29)

Na citação:

Assim, o conceito que desejo defender é mais amplo do que o da


´revelação proposicional´ que debatemos com tanto ardor quarenta anos
atrás, apesar de incluí-la. Minha tese é a de que a Palavra de Deus, em
todas as suas qualidades e aspectos, é uma comunicação pessoal dele
conosco. (FRAME, 2013, p. 29)

2.1.2 Citações indiretas (livres) (APÊNDICE BB)

“Texto baseado na obra do autor consultado.” (NBR 10520/2004). Trata-se da


reprodução fiel de ideias contidas no texto original de outrem sem a transcrição

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literal de suas palavras. Nesse caso, as aspas são excluídas; e a chamada pode não
exige o registro da página ou páginas. Ex.:

Texto no original:

A principal argumentação deste volume é que o discurso de Deus ao


homem é algo real. É muito semelhante a uma pessoa conversando com
outra. Deus fala de tal maneira que podemos entendê-lo e responder de
maneira adequada. E as respostas adequadas são de vários tipos:
convicção, obediência, arrependimento, riso, dor, tristeza e assim por
diante. Muitas vezes o discurso de Deus é proposicional: Deus nos
transmite uma informação. Mas é muito mais do que isso. Esse discurso
inclui todas as características, funções, beleza e riqueza da linguagem que
vemos na comunicação humana, e mais. Assim, o conceito que desejo
defender é mais amplo do que o da ´revelação proposicional´ que
debatemos com tanto ardor quarenta anos atrás, apesar de incluí-la. Minha
tese é a de que a Palavra de Deus, em todas as suas qualidades e
aspectos, é uma comunicação pessoal dele conosco. (FRAME, 2013, p.
29)

Texto em citação livre:

John M. Frame, em A doutrina de Deus (2013), defende a realidade do


discurso de Deus ao homem. Usa, como analogia, um simples diálogo entre duas
pessoas: assim como falam de modo a se compreenderem e responderem
adequadamente, assim também Deus fala com o homem de modo que este possa
compreendê-lo e responder-lhe adequadamente; as respostas adequadas, na
analogia com a comunicação humana, ocorrem de forma variada, como convicção,
obediência ou arrependimento, e até mesmo em manifestações como o riso, a
tristeza ou outros modos de expressão. Segundo ele, o discurso de Deus é, muitas
vezes, uma transmissão de informação, ou seja, é proposicional; contudo, vai além
disso, pois inclui tanto as marcas e funções da comunicação humana, quanto a
beleza e a riqueza da linguagem humana que se manifesta nessa comunicação.
Isso colocado, ele estabelece a seguinte tese a ser defendida no livro: a Palavra de
Deus é uma comunicação pessoal desse Deus para com o homem.

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2.1.2.1 Citação indireta do mesmo autor em diversos documentos


As citações indiretas, de uma mesma autoria, de diversos documentos
publicados em anos diferentes e mencionados simultaneamente, tem suas datas
separadas por vírgula. Ex.:

Nas referências:

LUTERO, Martinho. Da liberdade do cristão: prefácio à Bíblia. Tradução de Erlon


José Paschoal. São Paulo: Fundação editora da UNESP, 1998. 127 p.
_____. Nascido escravo. Tradução de Born Slaves. São José dos Campos: FIEL,
1992. 96 p.
_____. Martinho Lutero: obras selecionadas – interpretação do Novo Testamento –
Gálatas – Tito. Tradução de Paulo F. Flor e Luís H. Dreher. São Leopoldo: Sinodal;
Canoas: Universidade Luterana do Brasil; Porto Alegre: Concórdia, 2008. p. 449. v.
10.
_____. Somente a fé: um ano com Lutero. Tradução de Meire Portes Santos.
Viçosa: Ultimato, 2014. 384 p.

Nas citações:

(LUTERO, 1992, 1998, 2008, 2014)

2.1.2.2 Citação indireta de diversos autores de diversos documentos simultâneos


As citações indiretas de autores diversos em documentos diversos,
mencionados simultaneamente, devem ser separadas por ponto-e-vírgula, em ordem
alfabética de entrada. Ex.:

O ser humano é dotado de capacidade cognitiva (COMENIUS, 1985; COSTA, 2013;


GEORGE, 1993; GREGGERSEN, 2002; LOPES, 2003)

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49

2.1.3 Citação de citação (APÊNDICE BC)

Refere-se a “Citação direta ou indireta de um texto em que não se teve


acesso ao original.” (NBR 10520/2004) Nesse caso, o pesquisador não estaria
fazendo uso do texto original, mas de uma citação feita na obra consultada e, por
isso, deve restringir-se a reprodução literal. Devem ser evitados, portanto, a
interpretação ou o resumo da citação de segunda mão, para evitar o risco de uso
indevido (má interpretação, imprecisões ou até mesmo incorreções maiores).
Esse tipo de citação é feito com o uso da expressão latina apud, que significa
citado por, seguida da indicação da fonte efetivamente consultada, e os dados do
documento original, que devem ser mencionados em nota explicativa, no rodapé da
página. Exs.:

Citação de citação da Bíblia. Esse é o caso em que o texto bíblico esteja


incorporado à argumentação presente no texto em questão:

A Escritura é franca com respeito à verdadeira natureza da vida cristã: ter a


Palavra de Deus e obedecê-la. Jesus disse: ´Aquele que tem os meus
mandamentos e os guarda, esse é o que me ama´ (Jo 14.21 apud FRAME, 2013, p.
30).

Citação de citação de outras obras. No exemplo, a chamada pode ser feita após
cada citação de citação ou, no final, de uma vez só:

O que havia de tão revolucionário a respeito dos hinos [incas colecionados


por Cristobel De Molina]? As tradições descobertas com eles declaram
incisivamente que Pachacuti – o rei tão dedicado à adoração do sol, que
reconstruiu o templo de Inti em Cuzco – começou, mais tarde, a questionar
as credenciais de seu deus! [...] ´Ele ressaltou que esse corpo luminoso [o
sol, deus Inti] segue sempre um caminho determinado, realiza tarefas
definidas e mantém horas certas como as de um trabalhador´. (MEANS,
1931 apud RICHARDSON, 1986, p. 30) Em outras palavras, se Inti é Deus,
por que ele nunca faz algo original? O rei refletiu novamente. Ele notou que
´a radiação solar pode ser diminuída por qualquer nuvem que passa´. Ou
seja, se Inti fosse realmente Deus, nenhuma simples coisa criada teria
poder para reduzir a sua luz! (MEANS, 1931 apud RICHARDSON, 1986, p.
30)

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50

Ou

O que havia de tão revolucionário a respeito dos hinos [incas colecionados


por Cristobel De Molina]? As tradições descobertas com eles declaram
incisivamente que Pachacuti – o rei tão dedicado à adoração do sol, que
reconstruiu o templo de Inti em Cuzco – começou, mais tarde, a questionar
as credenciais de seu deus! [...] ´Ele ressaltou que esse corpo luminoso [o
sol, deus Inti] segue sempre um caminho determinado, realiza tarefas
definidas e mantém horas certas como as de um trabalhador´. Em outras
palavras, se Inti é Deus, por que ele nunca faz algo original? O rei refletiu
novamente. Ele notou que ´a radiação solar pode ser diminuída por
qualquer nuvem que passa´. Ou seja, se Inti fosse realmente Deus,
nenhuma simples coisa criada teria poder para reduzir a sua luz! (MEANS,
1931 apud RICHARDSON, 1986, p. 30)

Citação de citação de outras obras. Neste exemplo, não é necessário mencionar o


nome do citado pela autora consultada porque está indicado no início do parágrafo;
basta o ano de sua publicação:

James Clifford diz que uma ´cultura´ é, ´concretamente, um diálogo em


aberto, criativo, de subculturas, de membros e não-membros, de diversas
facções e uma ´língua´ é a interação e a luta de dialetos regionais, jargões
profissionais, lugares-comuns genéricos, a fala de diferentes grupos de
idade, indivíduos, etc. (1998, apud LEONARDO, 2008, p. 14)

Citação de citação de outras obras. Neste exemplo, não é necessário mencionar o


nome do citado pela autora consultada nem o ano de sua publicação porque estão
indicados no início do parágrafo:

James Clifford (1988) diz que uma ´cultura´ é, ´concretamente, um diálogo


em aberto, criativo, de subculturas, de membros e não-membros, de
diversas facções e uma ´língua´ é a interação e a luta de dialetos regionais,
jargões profissionais, lugares-comuns genéricos, a fala de diferentes
grupos de idade, indivíduos, etc. (apud LEONARDO, 2008, p. 14)

As citações devem ser identificadas por meio de sinais e convenções, tais


como aspas, asteriscos e colchetes.

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51

2.1.4 Sinais e convenções (APÊNDICE BD)

Há vários sinais e convenções a serem utilizados no registro do texto.


Seguem-se:

2.1.4.1 Aspas duplas (“ ”)

São usadas na transcrição de citações diretas, literais ou textuais, isto é,


transcrições extraídas do texto consultado, respeitando-se todas as características
formais. Ex.:

“Os importantes elementos de uma cultura são os valores, o conhecimento, a


crença, a arte, a moral, a alimentação, a língua, as leis, os costumes e quaisquer
hábitos e habilidades adquiridos pelo homem dentro da sociedade.” (LEONARDO,
2008, p. 14)

2.1.4.2 Aspas simples („ ‟)

São usadas quando a citação já contém expressões ou palavras entre aspas


duplas; no caso, estas são substituídas por aspas simples nas citações diretas
(literais ou textuais). Ex.:

Texto original:
Antonio Paim afirma que “nunca houve no país uma avaliação crítica da
moral contra-reformista, o que há de ter contribuído para a sua longa
sobrevivência.” É necessário fazer tal crítica, e podemos continuar a apoiar
o ponto de vista de Paim quando diz que esta possibilidade surge em meio
ao contexto do “surto das igrejas evangélicas”. Para ele, este ímpeto nos
levará a um pluralismo religioso, que virá a ser a ante-sala da moral
modernas de forma inadiável. (LADEIA, 2005, p. 93)

Transcrição do texto original:


Antonio Paim afirma que ´nunca houve no país uma avaliação crítica da
moral contra-reformista, o que há de ter contribuído para a sua longa
sobrevivência.´ É necessário fazer tal crítica, e podemos continuar a apoiar
o ponto de vista de Paim quando diz que esta possibilidade surge em meio
ao contexto do ´surto das igrejas evangélicas´. Para ele, este ímpeto nos
levará a um pluralismo religioso, que virá a ser a ante-sala da moral
modernas de forma inadiável. (LADEIA, 2005, p. 93)

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52

2.1.4.3 Asterisco ( * )
Indica a chamada para nota de rodapé em comunicações pessoais. Exs.:

Texto original:

Os mestres posteriores, como Teodoro de Mopsuéstia (c. 350-428 d. C.), criticaram


o método alegórico dos alexandrinos por causa da arbitrariedade e irracionalidade.*
(HANNAH, 2013 apud GRUDEM; COLLINS; SCHREINER, 2013, p. 22)

____________________
* Este(a) autor(a), na trilha dos principais defensores brasileiros do método histórico-gramatical,
como Augustus Nicodemus Lopes, Paulo Roberto Anglada e outros, mantem esse ponto de vista.

BRINCANDO DE DEUS:
UM ENSAIO SOBRE QUESTÕES ÉTICAS E TEOLÓGICAS
DA ENGENHARIA GENÉTICA E DA CLONAGEM EM SERES HUMANOS
Lourenço Stelio Rega*

____________________
* Lourenço Stelio Rega é bacharel e mestre em Teologia com concentração em Ética; é licenciado
em Filosofia, mestre em Educação e doutor em Ciências da Religião; é diretor geral e professor de
Ética, Bioética, Filosofia da Religião e Grego do Novo Testamento na Faculdade Batista de São
Paulo; é também presidente da Associação Brasileira de Ensino Teológico (ABIBET) e autor de
diversos livros. E-mail: ética@gmail.com.

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53

2.1.4.4 Numeração arábica em sobrescrito ( 1 )


Indica a chamada para nota de rodapé em comunicações das fontes
consultadas; usado, geralmente, como nota explicativa. Ex.:

Texto original:

A pergunta ´O que é História?´ é das mais elementares que se pode esperar ouvir
de universitários dos primeiros períodos dessa disciplina. [...] Segundo consta, um
dos mais respeitados teóricos da História, o franco-judeu Marc Bloch,1 deparou-se
com essa primária dificuldade, mesmo após anos de estudos. Uma de suas
principais obras, publicada postumamente, versa sobre a ciência da História.
(ANDRADE, 2011, p. 11)

___________________
1
Marc Léopold Benjamim Bloch (1886-1944) é tido como o principal medievalista de todos os
tempos, e como o maior historiador do século XX (ANDRADE, 2011, p. 19. Nota 1)

2.1.4.5 Colchetes ([ ])

Indicam acréscimos, supressões, incorreções, ênfases, destaques, dúvidas


ou quaisquer outras explicações necessárias à melhor compreensão dentro do texto
citado. Ex.:

2.1.4.5.1 Indicação de acréscimo

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54

Texto original:

Uma tradução precisa ter o mesmo significado do original. Deve comunicar a


mesma mensagem. Mas, além de ter o mesmo significado, precisa também ter uma
forma clara e natural. (EKDAHL, 1993, p. 24)

Acréscimo:

Uma tradução [da Bíblia] precisa ter o mesmo significado do original. Deve
comunicar a mesma mensagem. Mas, além de ter o mesmo significado, precisa
também ter uma forma clara e natural. (EKDAHL, 1993, p. 24)

2.1.4.5.2 Indicação de supressão de palavras ou frases no início, meio ou fim do


texto em transcrição

Texto original:

Em outras palavras, grande parte da academia ainda defende uma visão


newtoniana da realidade, apesar da evidência contrária. Para eles, o
conhecimento pertente à esfera empírica e a crença religiosa nunca pode ir
além da esfera das ideias subjetivas. (OSBORNE, 2014, p. 73)

Texto com supressão:

Em outras palavras, grande parte da academia ainda defende uma visão


newtoniana da realidade [...]. Para eles, o conhecimento pertente à esfera empírica
e a crença religiosa nunca pode ir além da esfera das ideias subjetivas.
(OSBORNE, 2014, p. 73)

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55

2.1.4.5.3 Sinal de incorreção e/ou incoerência no texto citado ([sic])


Esse sinal indica que, na transcrição feita, há certa incorreção e/ou
incoerência percebida pelo pesquisador no uso da fonte, mas que manteve a
fidelidade ao original fazendo uso da referida citação nos termos encontrados. Ex.:

Exegese. A interpretação de um texto, analisando-o a fim de aclarar seu sentido


[sic]. Dada a importância das Escrituras para a fé, a tarefa exegética sempre foi de
importância primordial na teologia. (GONZÁLEZ, 2009, p. 131)

2.1.4.5.4 Sinal de ênfase no texto citado ([ ! ])


Esse sinal indica ênfase ou destaque para algum ponto, afirmação etc. do
texto citado. Ex.:

Texto original:

A emergência moderna da subjetividade feminina encontrou, de fato, na


Igreja, o que vigora até hoje, a mesma concepção do que ela era, entre os
séculos XVIII e XIX, solidamente assentada sobre uma práxis e uma
sensibilidade em que a visão da mulher, dentro de uma concepção
hierárquica de sociedade, era considerada acriticamente pela repetição da
sua inferioridade. (RIBEIRO, 1998, p. 11)

Texto com sinal de ênfase:


A emergência moderna da subjetividade feminina encontrou, de fato, na
Igreja, o que vigora até hoje, a mesma concepção do que ela era, entre os
séculos XVIII e XIX, solidamente assentada sobre uma práxis e uma
sensibilidade em que a visão da mulher, dentro de uma concepção
hierárquica de sociedade, era considerada acriticamente pela repetição da
sua inferioridade [!]. (RIBEIRO, 1998, p. 11)

2.1.4.5.5 Sinal de dúvida em relação ao texto citado ([ ? ])


Esse sinal indica dúvida, suspeita, possibilidade em relação ao texto citado.
Ex.:

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56

Texto original:

A liderança é o esforço de exercer conscientemente uma influência especial dentro


de um grupo no sentido de levá-lo a atingir metas de permanente benefício que
atendam as necessidades reais do grupo (HAGGAI, 1990, p. 20)

Texto original com sinal de dúvida:

A liderança é o esforço de exercer conscientemente uma influência especial dentro


de um grupo no sentido de levá-lo a atingir metas de permanente benefício que
atendam as necessidades reais do grupo. [?] (HAGGAI, 1990, p. 20)

2.1.4.5.6 Sinal de ênfase para uma palavra ou termo etc. em certa citação ([grifo])
O grifo sobre palavra(s) ou frase(s) em uma citação deve ser acompanhado
da expressão “grifo nosso” entre parênteses, após a referida citação. O grito mais
indicado, visando deixar o texto mais leve, é aquele composto em itálico, ou seja,
com realce inclinado para a direita. Ex.:

Texto original:

Da simplicidade de Deus segue-se que Deus e seus atributos são um só. Os


atributos não podem ser considerados como partes que entram na composição de
Deus, porque ele não é composto de várias partes como os seres humanos.
(CAMPOS, p. 163)

Texto com ênfase:

Da simplicidade de Deus segue-se que Deus e seus atributos são um só. Os


atributos não podem ser considerados como partes que entram na composição de
Deus, porque ele não é composto de várias partes como os seres humanos.
(CAMPOS, p. 163) [grifo nosso]

Se o destaque vier do autor consultado, deve-se manter a forma de grifo


utilizada e usar a expressão “grifo do autor”, entre parênteses, após a citação. Ex.:

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57

Texto original:
É preciso deixar bem nítida a distinção entre a tradição (Jesus Cristo e o evangelho
da salvação divina por meio dele) e as tradições. Essa distinção não deve jamais
ser infringida. (LEITH, 1997, p. 23)

Texto transcrito:
É preciso deixar bem nítida a distinção entre a tradição (Jesus Cristo e o evangelho
da salvação divina por meio dele) e as tradições. Essa distinção não deve jamais
ser infringida. (LEITH, 1997, p. 23) [grifo do autor]

2.1.5 Citações de outras fontes

2.1.5.1 Dados obtidos por meio de informação verbal


No caso de informação verbal originária de palestras, debates, comunicações
etc., deve-se indicar, entre parênteses, a expressão informação verbal,
mencionando-se os dados disponíveis, em nota de rodapé. Ex.:

O plágio, em quaisquer de suas manifestações, deve ser combatido. Esse combate


começa com a conscientização em sala de aula e termina com repressão ostensiva
(informação verbal).1

____________________
1
Afirmação da professora de Metodologia da Pesquisa Científica em aula ministrada em 9 de março
de 2017.

2.1.5.2 Dados obtidos de trabalho em fase de elaboração


No caso, deve ser mencionado o fato, indicando-se os dados disponíveis em
nota de rodapé. Ex.:

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58

A pesquisa teológica carece de um Manual de pesquisa e elaboração de textos


acadêmicos (em fase de elaboração).1

____________________
1
Manual de Apresentação de Trabalhos Acadêmicos, de autoria de Lázara Divina Coelho, a ser
publicado em 2018.

2.1.6 Sistema de chamada (APÊNDICE BE)

Há dois métodos de chamada: autor-data e alfa-numérico.

2.1.6.1 Sistema autor-data (APÊNDICE BF)

O sistema autor-data comporta duas formas de entrada: pelo sobrenome


do(a) autor(a) e pela primeira palavra do título seguida de reticências.

2.1.6.1.1 Entrada pelo sobrenome do(a) autor(a)

“Nesse sistema a indicação da fonte é feita pelo sobrenome de cada autor ou


pelo nome de cada entidade responsável até o primeiro sinal de pontuação, [...]”.
(NBR 10520, p. 4) O(s) sobrenome(s) do(s) autor(es) deve(m) ser mencionado(s) em
letras maiúsculas (caixa alta), seguido(s) de vírgula, da data de publicação e da(s)
páginas(s), logo após a citação direta; tudo entre parênteses. Ex.:

Referência:

SANTANA, Wilson. A Reforma Protestante e o Brasil: memorial 500 anos: uma nova
bíblio-historiografia. Goiânia: Editora Cruz, 2017. 240 p.

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59

Chamada:

(SANTANA, 2017, p. 50)

Há duas formas de se fazer a chamada quando se tratar de citação indireta: o


registro do autor pode vir fora ou dentro dos parênteses.

2.1.6.1.1.1 Autor é mencionado fora dos parênteses, e ano e página (se existir essa
necessidade), dentro dos parênteses

Citação indireta com autor fora dos parênteses:

Wallace (2009) afirma que, no Novo Testamento, o tempo verbal grego


envolve diretamente dois elementos: o aspecto, que tem prioridade; e o tempo, que
tem valor secundário.

2.1.6.1.1.2 Autor, data e página (se houver essa necessidade), entre parênteses

O(s) nome(s) do(s) autor(es) é(são) mencionado(s) em letras maiúsculas


(caixa alta), seguido(s) de vírgula e da data de publicação; tudo entre parênteses.
Ex.:

Citação indireta com autor dentro dos parênteses:

No Novo Testamento o tempo verbal grego envolve diretamente dois


elementos: o aspecto, que tem prioridade; e o tempo, que tem valor secundário
(WALLACE, 2009).

2.1.6.1.1.3 Coincidência de autores com o mesmo sobrenome e data, devem ser


acrescentadas as iniciais de seus prenomes. Ex.:

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60

A Igreja enquanto ´esposa de Cristo´ não fracassa nunca. O próprio Noivo


declarou a Pedro que nem as portas do inferno poderão vencê-la (Mt 16.18).
Mas, a Igreja hoje como ´viúva de Cristo´ é um fracasso. Sabe por quê? Porque
há um fosso entre a Igreja real e a Igreja pretendida por Cristo. (LUTERO, s/d
apud E. M. LENZ CÉSAR, 2006, p. 25)

Os anjos são seres criados por Deus, destinados a servi-lo. [Eles] não
procedem de uma eternidade como Deus; foram criados por ele, antes do
Gênesis, em algum tempo não revelado. Existem para louvá-lo
incessantemente nos céus e servi-lo no céu e na terra. (K. M. LENZ
CÉSAR, 2006, p. 17-18)

2.1.6.1.1.4 Coincidência de mais de um documento do(a) mesmo(a) autor(a) e


mesma data de publicação (ano), devem ser acrescentadas letras minúsculas após
a data, sem espacejamento. Ex.:

Para Calvino, a ´Revelação é um ato de condescendência divina´. Ele


entendia que Deus, na sua Palavra, ´se acomodava à nossa capacidade´,
balbuciando a sua Palavra aos seus como as amas fazem com as crianças.
Deus se vale de analogias, recorrendo a metáforas – comparando-se a um
leão, ao urso e ao homem –, visando ser entendido pelo homem. (COSTA,
2017a, p. 32)

A idolatria torna os homens cativos de uma forma viciada de pensar. O


produto de nossos raciocínios torna-se nulo em sua própria elaboração. As
evidências da revelação são sempre ocultadas em seus corações
dominados por uma forma rotineira de pensar e determinantemente
horizonta, tendo como fim os seus interesses (Rm 1.10-21). (COSTA,
2017b, p. 121)

2.1.6.1.2 Entrada pela primeira palavra do título seguida de reticências


No sistema autor-data a indicação da fonte é feita “[...] pela primeira palavra
do título seguida de reticências, no caso das obras sem indicação de autoria ou
responsabilidade [...]” (NBR 10520, p. 5)
Após as reticências, coloca-se uma vírgula, a data da publicação do
documento e da(s) página(s) da citação (caso seja necessário, isto é, caso seja
citação direta), separados por vírgula e entre parênteses. Ex.:

No texto:
"As IES implementarão mecanismos democráticos, legítimos e transparentes de
avaliação sistemática das suas atividades, levando em conta seus objetivos
institucionais e seus compromissos para com a sociedade." (ANTEPROJETO...,
1987, p. 55).

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61

Na lista de referências:

ANTEPROJETO de lei. Estudos e Debates, Brasília, DF,. N. 13, p. 51-60, jan. 1987.

2.1.6.1.2.1 Entrada pela primeira palavra do título precedida de artigo e seguida de


reticências
No caso de entrada pela primeira palavra do título, e este iniciado por artigo
(definido ou indefinido) ou por monossílabo, este deve ser incluído na indicação da
fonte. Ex.:

No texto:

E eles disseram "globalização", e soubemos que era assim que chamavam a ordem
absurda em que dinheiro é a única pátria à qual se serve e as fronteiras se diluem,
não pela fraternidade, mas pelo sangramento que engorda poderosos sem
nacionalidade (A FLOR..., 1995, p. 4).

Na lista de referências:

A FLOR Prometida. Folha de S. Paulo, São Paulo, p. 4, 21 abr. 1995.

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62

2.1.6.2 Sistema alfa-numérico (APÊNDICE BG)

Refere-se a citações de documentos numerados em algarismos arábicos,


única e consecutiva para todo o trabalho, o que exclui o iniciar de numerações
específicas por páginas ou capítulos.
A numeração, no texto, deve ser indicada entre parênteses, alinhada ou
situada pouco acima da linha do texto, em expoente (sem parênteses), após a
pontuação que fecha a citação.
Esse sistema não deve ser usado quando for adotado, para notas
explicativas, o uso de notas de rodapé. Ex.:

“Teologia Contemporânea é o estudo analítico-crítico das manifestações teológicas


surgidas após a Reforma e, em geral, contrárias ao sistema dela.”1

“O pensamento de Santo Agostinho influenciou grande parte da Igreja e foi


revisitado pelos movimentos reformados dos séculos XVI e XVII, os quais também
responderam à pergunta: ´Pode um cristão regenerado perder a salvação?´”2

Deus utilizou um idioma riquíssimo para registrar a Sua [sic] revelação.


Valeu-se, para isso, de pessoas que tinham linguagem e estilo particulares,
mas que eram todos homens de Deus, que falaram e escreveram da parte
3
de Deus, movidos pelo Espírito Santo (cf. 2 Pe 1.21).

____________________
1
Hermisten Maia Pereira da Costa. Raízes da Teologia Contemporânea. São Paulo: Cultura Cristã,
2004. p. 15.
2
Edson Pereira Lopes. Fundamentos da teologia da salvação. São Paulo: Mundo Cristão, 2009. p.
23.
3
Lourenço Stelio Rega e Johannes Bergmann. Noções do grego bíblico: gramática fundamental. São
Paulo: Vida Nova, 2004. p. 9.

2.2 NOTAS DE RODAPÉ

Notas de rodapé são chamadas de texto feitas por algarismos arábicos e


asteriscos; são localizadas na margem inferior da mesma página onde ocorre a
chamada numérica. A ABNT define as notas de rodapé como “[...] indicações,

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63

observações ou aditamentos ao texto feitos pelo autor, tradutor ou editor, podendo


também aparecer na margem esquerda ou direita da mancha gráfica.” (NBR
10520/2004).

2.2.1 Apresentação

As notas de rodapé devem ser separadas do texto por um filete (traço)


contínuo de 5 cm a partir da margem esquerda e digitadas em espaço simples com
caracteres menores (10) do que o usado no texto (12); além disso, deve-se guardar
um espaço simples entre as mesmas. Quanto à sua digitação, “Devem ser
alinhadas, a partir da segunda linha da mesma nota, abaixo da primeira letra da
primeira palavra, de forma a destacar o expoente, sem espaço entre elas e com
fonte menor.” (NBR 14724/2011).
As notas de rodapé podem ser chamadas por meio de asteriscos e de
algarismos arábicos, e podem ser apresentadas na qualidade de notas explicativas e
notas de referência. Caso surjam, na mesma folha, chamadas dos dois tipos, as com
asterisco precedem aquelas com algarismos, e as notas explicativas precedem as
notas de referência, independentemente de sua localização no texto.

2.2.2 Tipos de notas de rodapé

Elas podem ser notas explicativas e notas de referência.

2.2.2.1 Notas explicativas (APÊNDICE BH)

As notas explicativas são “Notas usadas para comentários, esclarecimentos


ou explanações, que não possam ser incluídos no texto.” (NBR 10520/2011). São
utilizadas para a apresentação de comentários, esclarecimentos ou explanações que
não possam ser incluídas no texto. Para isso, emprega-se numeração com
algarismos arábicos, consecutivamente, em toda a seção.
Não devem aparecer em primeira página, a não ser no caso de se tratar de:
nome da Instituição subvencionadora do trabalho, incluindo-se bolsas e outros
auxílios financeiros; e referências à publicação anterior, sob outras formas de
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64

apresentação do trabalho em congressos, reuniões, seminários etc.. Neste caso, a


chamada é feita com asterisco.
Contudo, precedem as notas de referência. Exs.:

Devo afirmar, e fazê-lo enfaticamente, que o fator mais importante no


preparo de sermões é a preparação do coração do próprio pregador.
Quantidade alguma de conhecimento, aprendizagem ou talentos naturais
pode substituir o coração fervoroso, humilde e consagrado, que anseia
cada vez mais por Cristo. Somente a pessoa que anda com Deus e leva
1
uma vida santa pode inspirar outros a crescerem na graça e no
conhecimento de Cristo. (BRAGA, 1986, p. 8)

____________________
1
Braga afirma que essa qualidade de vida só pode ser desenvolvida no quarto secreto com Jesus,
em comunhão diária, ininterrupta e prolongada com ele e sua Palavra.

O CAMINHO PARA DEUS NA FILOSOFIA


DE IMMANUEL KANT E MARTIN HEIDEGGER*
Reginaldo José dos Santos Júnior**

____________________
* Texto que serviu de base para a palestra da segunda parte no 1º Café Filosófico da Ordem dos
Pastores Batistas do Brasil, seção São Paulo, em 28/10/2006, nas dependências da Faculdade
Teológica Batista de São Paulo.
** Doutor e mestre em Ciências da Religião (UMESP), licenciado em Filosofia (UNISO) e bacharel
em Teologia (STBI). Professor da Universidade Federal Rural do Semi-árido, no Rio Grande do
Norte.

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65

2.2.2.2 Notas de referências (APÊNDICE BI)

As notas de referência são “[...] notas que indicam fontes consultadas ou


remetem a outras partes da obra onde o assunto foi abordado.” (NBR 10520/2004).
Indicam as fontes consultadas, ou remetem a outras partes da obra em que o
assunto está sendo citado.
Essas notas são feitas por algarismos arábicos, em ordem sequencial, para
toda a seção, e devem conter o sobrenome do autor, data da publicação e outros
dados necessários à localização da parte citada. Contudo, não desobrigam o uso de
uma lista de referências, no final do trabalho.

2.2.2.2.1 Primeira citação

A primeira citação de uma obra, nesse tipo de notas, exige que a referência
seja completa. Ex.:

Na vida política, há uma diferença entre prudência e coragem. Prudência é


uma coisa, coragem é outra, e, no entanto, ambas estão ligadas de tal
maneira que dificilmente podem ser separadas. A coragem, na verdade, é
a constância da mente que não desespera nas adversidades, mas persiste
energicamente e espera por dias melhores. Mas, se a coragem não é
dirigida pela prudência, é temeridade e, inversamente, se a coragem não
1
se une à prudência, a prudência é inútil.

____________________
1
LUTERO, Martinho. Martinho Lutero: obras selecionadas – interpretação do Novo Testamento –
Gálatas – Tito. Tradução de Paulo F. Flor e Luís H. Dreher. São Leopoldo: Sinodal; Canoas:
Universidade Luterana do Brasil; Porto Alegre: Concórdia, 2008. p. 449. v. 10.

2.2.2.2.2 Citações subsequentes

As citações subsequentes são referenciadas de forma abreviada. Para isso,


são usadas expressões latinas no objetivo de evitar a repetição da referência já feita
na primeira citação.

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66

Observe-se que todas elas, por serem estrangeiras, devem ser compostas em
itálico. São elas:

a) Idem ou Id., que significa o mesmo autor


O trecho transcrito é do mesmo autor, mas de obra diferente daquela
referenciada em nota imediatamente anterior, na mesma folha. Ex.:

Na vida política, há uma diferença entre prudência e coragem.


Prudência é uma coisa, coragem é outra, e, no entanto, ambas
estão ligadas de tal maneira que dificilmente podem ser separadas.
A coragem, na verdade, é a constância da mente que não
desespera nas adversidades, mas persiste energicamente e espera
por dias melhores. Mas, se a coragem não é dirigida pela prudência,
é temeridade e, inversamente, se a coragem não se une à
1
prudência, a prudência é inútil.

As Escrituras são como diversos exércitos que se opõem à idéia de


que o homem tem um ´livre arbítreo´ para escolher e receber a
salvação. Porém, basta-me trazer à frente de batalha dois generais
2
– Paulo e João, com algumas de suas forças.

____________________
1
LUTERO, Martinho. Martinho Lutero: obras selecionadas – interpretação do Novo
Testamento – Gálatas – Tito. Tradução de Paulo F. Flor e Luís H. Dreher. São Leopoldo:
Sinodal; Canoas: Universidade Luterana do Brasil; Porto Alegre: Concórdia, 2008. p. 449.
2
Id. Nascido escravo. Tradução de Born Slaves. São José dos Campos: FIEL, 1992. p. 12. v.
10.

b) Ibidem ou Ibid., que significa na mesma obra


O trecho transcrito pertencia ao mesmo autor e obra referenciados em nota
imediatamente anterior, na mesma folha. Ex.:

Na vida política, há uma diferença entre prudência e coragem.


Prudência é uma coisa, coragem é outra, e, no entanto, ambas
estão ligadas de tal maneira que dificilmente podem ser separadas.
A coragem, na verdade, é a constância da mente que não
desespera nas adversidades, mas persiste energicamente e espera
por dias melhores. Mas, se a coragem não é dirigida pela prudência,
é temeridade e, inversamente, se a coragem não se une à
1
prudência, a prudência é inútil.

O consolo consiste nisto: que, em sérios pavores (nos quais é tão


grande e forte o sentimento de pecado, da tristeza, do desespero,

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etc., que penetram e, na verdade, ocupam todos os cantos do


2
coração), não sigas o teu sentimento.

____________________
1
LUTERO, Martinho. Martinho Lutero: obras selecionadas – interpretação do Novo
Testamento – Gálatas – Tito. Tradução de Paulo F. Flor e Luís H. Dreher. São Leopoldo:
Sinodal; Canoas: Universidade Luterana do Brasil; Porto Alegre: Concórdia, 2008. p. 449.
2
Id. Ibid., p. 451. v. 10.

c) Opus citatum, opere citato ou op. cit., que significam na mesma obra citada
Indicação de que o trecho transcrito é de uma obra de autor já citado no
trabalho, sem ser imediatamente anterior, o qual deve ser novamente citado.
Ex.:

Na vida política, há uma diferença entre prudência e coragem.


Prudência é uma coisa, coragem é outra, e, no entanto, ambas
estão ligadas de tal maneira que dificilmente podem ser separadas.
A coragem, na verdade, é a constância da mente que não
desespera nas adversidades, mas persiste energicamente e espera
por dias melhores. Mas, se a coragem não é dirigida pela prudência,
é temeridade e, inversamente, se a coragem não se une à
1
prudência, a prudência é inútil.

Se desejamos entender a natureza da Palavra de Deus, certamente devemos


entender algo a respeito do Deus que fala.2

O consolo consiste nisto: que, em sérios pavores (nos quais é tão


grande e forte o sentimento de pecado, da tristeza, do desespero,
etc., que penetram e, na verdade, ocupam todos os cantos do
3
coração), não sigas o teu sentimento.

____________________
1
LUTERO, Martinho. Martinho Lutero: obras selecionadas – interpretação do Novo
Testamento – Gálatas – Tito. Tradução de Paulo F. Flor e Luís H. Dreher. São Leopoldo:
Sinodal; Canoas: Universidade Luterana do Brasil; Porto Alegre: Concórdia, 2008. p. 449.
2
FRAME, John M. A doutrina da Palavra de Deus. Traduzido por Meire Portes Santos e
Márcio Santana Sobrinho. São Paulo: Cultura Cristã, 2013. p. 32. v. 10.
3
LUTERO, op. cit., p. 451.

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68

d) Sequentia ou et seq., que significa seguinte ou que se segue


Essa expressão é usada quando não se quer citar todas as páginas da obra
referenciada. Ex.:

Walter Kaiser Jr., ao tratar da importância do Antigo Testamento para a


atualidade, desenvolve uma extensa discussão teológica para provar a tese
de que essa parte das Escrituras “[...] se apresenta como possuindo
autoridade divina, com uma suficiência que transcende o que os meros
mortais podem criar ou expor para seus contemporâneos, ou para as
gerações futuras.”1

____________________
1
KAISER JR., 2014, p. 22 et seq.

e) Loco citato ou loc. cit., que significa no lugar citado


Essa expressão é usada, no caso de intercalação de outras notas, para
mencionar a mesma página já citada de uma obra na mesma folha. Ex.:

Resumindo, podemos dizer que os cristãos não são mais velhas pessoas,
mas novas pessoas que estão sendo progressivamente renovadas. 1

Se desejamos entender a natureza da Palavra de Deus, certamente devemos


entender algo a respeito do Deus que fala.2

Uma implicação importante desse ensino [os cristãos são novas


pessoas] é que o crente deve ter imagem positiva de si mesmo. A
base para tal auto-imagem não é o orgulho pecaminoso por causa
de suas próprias conquistas ou virtudes, mas a visão de si mesmo à
2
luz da obra redentiva que Deus opera em suas vidas.

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69

____________________
1
HOEKEMA, Anthony. Salvos pela graça: a doutrina bíblica da salvação. Tradução de
Wadislau Gomes Martins. São Paulo: Cultura Cristã, 1997. p. 221.
2
FRAME, John M. A doutrina da Palavra de Deus. Traduzido por Meire Portes Santos e
Márcio Santana Sobrinho. São Paulo: Cultura Cristã, 2013. p. 32.
3
HOEKEMA, loc. cit.

f) Passim, que significa aqui e ali, em diversas passagens


Indica referências genéricas a várias passagens do texto, sem identificação
de páginas determinadas

O ser de Deus pode ser identificado em seus atributos, considerando que


Deus e seus atributos são um só; na verdade, eles são a única coisa revelada
que comunica algo da natureza do ser divino.1

____________________
1
CAMPOS, Heber Carlos de. O ser de Deus e os seus atributos. São Paulo: Cultura Cristã,
1999. passim.

g) Apud, que significa citado por


Essa expressão é usada nas transcrições textuais ou conceitos de um autor
sendo ditos por um segundo autor. Ex.:

Segundo John Locke (1632-1704) (1974, apud COSTA, 2013),

Deus, tendo designado o homem como criatura sociável, não o fez


apenas com inclinação e necessidade para estabelecer
camaradagem os de sua própria espécie, mas o forneceu também
com a linguagem, que passou a ser o instrumento mais notável e
1
laço comum da sociedade.

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70

____________________
1
COSTA, Hermisten Maia Pereira da. Introdução à Educação Cristã. Brasília: Monergismo,
2013. p. 27-28.

Obs.: Apud é a única expressão que pode ser usada no texto, após a citação,
além de seu uso em notas de referência.

Além das expressões latinas, há uma abreviatura que deve ser destaca nesse
item: Cf.

h) Cf., que significa confira


Essa abreviatura é usada para recomendar consulta a trabalhos de outros
autores e/ou a notas explicativas ou de referências do mesmo trabalho. Ex.:

O homem é um ser educável e, ao mesmo tempo, não pode escapar


à educação. A razão primária disso é porque é imagem de Deus e, sendo
assim, traz traços de seu arquétipo, seu criador. Desse modo, é um ser apto
para adquirir conhecimento.1

____________________
1
Cf. COMENIUS, 1985, p. 102-103.

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71

3 FORMATO GRÁFICO

Os trabalhos acadêmicos, na Instituição, devem ser digitados em papel


branco, formato A4 (21 cm x 29,7 cm), para a versão final a ser depositada na IES,
segundo critérios de avaliação; o uso de papel reciclado pode ser aceito nas versões
intermediárias; neste caso, sugere-se utilizar a seguinte gramatura para papel
branco: 120g para digitação no anverso e no verso e 90g para digitação apenas no
anverso.

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72

REFERÊNCIAS

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documentação – Numeração progressiva das seções de um documento escrito –
Apresentação. Rio: ABNT, 2012.
_____. NBR 6027/2012, Informação e documentação: Sumário: Apresentação. Rio
de Janeiro: ABNT, 2012.
_____. NBR 6024/ 2012, Informação e documentação – Numeração progressiva das
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NBR 6027/2012, Informação e documentação – Sumário – Apresentação
ABNT NBR 6028/2012, Informação e documentação – Resumo – Procedimento
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BRAGA, James I. Como preparar mensagens bíblicas. S/t. São Paulo: Vida, 1986.
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mente cristã: o modo de ser, pensar e agir do cristão. Goiânia: Editora Cruz; Editora
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COMENIUS, João Amós. Didática magna. Tradução de ... . São Paulo: Martins
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intérprete e pregador da Palavra. Goiânia: Editora Cruz, 2017. 152 p.

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FERREIRA, Reginaldo Cruz (Orgs.). A mente cristã: o modo de ser, pensar e agir do
cristão. Goiânia: Editora Cruz, 2017. p. 115-166.
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FRAME, John M. A doutrina da Palavra de Deus. Tradução de Meire Portes Santos
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GEORGE, Sherron Kay. Igreja Ensinadora: fundamentos bíblico-teológicos e
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GONZÁLEZ, Justo I.. Breve dicionário de Teologia. Tradução de Silvana Portella


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HARRIS, R. Laird; ARCHER, JR., Gleason L.; WALTKE, Bruce K. Dicionário
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RIBEIRO, Zilda Fernandes. A mulher e seu corpo: magistério eclesiástico e
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WALLACE, Daniel B. Gramática grega: uma sintaxe exegética do Novo Testamento.
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