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STEBAN

Seminário Teológico Evangélico Batista Nacional

JOSÉ EDUARDO GOMES

TÉCNICAS DE TRABALHOS BIBLIOGRÁFICOS

SÃO GONÇALO/RJ

2006

SUMÁRIO
2

Apresentação 3
I. Disposição Geral de um Trabalho 4
1. Elementos Componentes do Trabalho. 4
1.1. Elementos do pré-texto. 4
1.2. Elementos do texto. 5
1.3. Elementos do pós-texto. 6
II. Disposição Gráfica do Trabalho. 7
2.1. Elementos do pré e pós-texto. 7
2.2. Elementos do texto. 7
III. Técnica Redacional. 7
IV. Referências Bibliográficas. 9
V. Modelos. 12
VI. Como Elaborar Resumos. 19
VII. Laboratório de Redação. 21
VIII. Resenhas. 25
IX. Técnicas de Leituras. 28
X. Como Elaborar Resenhas e Dissertações. 32
XI. Bibliografia 35

STEBAN
3

Seminário Teológico Evangélico Batista Nacional

Apresentação

O Seminário Teológico Evangélico Batista Nacional, entendendo a necessidade de


um material que objetivasse o auxílio dos alunos na estruturação dos seus trabalhos,
elaborou este manual contendo informações práticas, porém relevantes, que poderão
atender a contento as necessidades dos seus discentes.

Neste manual o aluno encontrará informações resumidas de como preparar uma


resenha, como elaborar um resumo, como sublinhar corretamente, além de informações
sobre técnicas de leitura entre outros.

Rogamos a Deus que nos permita ser uma bênção na vida dos alunos do STEBAN
neste momento de construção de seu aprendizado.

No Senhor Jesus,

José Eduardo Gomes


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DISPOSIÇÃO GERAL DE UM TRABALHO

1. ELEMENTOS COMPONENTES DO TRABALHO

1.1. Elementos do Pré-Texto


Capa
A capa contém informações sobre o trabalho e devem ser apresentadas de forma
precisa, clara e específica: autor, título, subtítulo, cabeçalho com informações da
Instituição, local e ano de publicação do trabalho. (obrigatório)

Folha de Rosto
A folha deve ser colocada imediatamente após a capa e deve apresentar ao leitor
informações adicionais não contidas na capa do trabalho, como por modelo, grau
acadêmico (se é trabalho de aluno), curso em que foi apresentado, nome do orientador.
Deve constar ainda, o nome do autor, local e data de publicação. A disposição das
informações é diferente da capa (Ver modelo). ( a contagem das págs começa à partir
desta). (obrigatório)

Página de Dedicatória
A página de dedicatória é opcional, se presente, deve ser colocada logo após a
folha de rosto. A dedicatória não deve ser confundida com os agradecimentos, em seu
texto é feita a dedicação do trabalho a pessoas ou a um grupo.

Página de Agradecimentos
A página de agradecimentos também é opcional e deve ser colocada após a
página de dedicatória. Deve ser utilizada para expressar agradecimentos a pessoas e
instituições que colaboraram de alguma forma para a realização do trabalho.

Sumário
O sumário é uma listagem ordenada com as divisões e subdivisões dos elementos
componentes do pré-texto (apenas as listas de ilustrações, resumo e
apresentação/prefácio), do texto e do pós-texto. É dividido em duas colunas, na primeira
constam títulos e subtítulos dos componentes e na segunda, os respectivos números de
páginas onde estes se iniciam.
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Lista de ilustrações (gráficos, figuras, fotos, quadros, tabelas, siglas e abreviaturas)


As listas de ilustrações deverão ser apresentadas separadamente de acordo com o seu
objetivo.
Para apresentar uma lista de gráficos deverá ser feita uma lista contendo o título “LISTA DE
GRÁFICOS”, todos os gráficos presentes ao longo do texto, sem a respectiva numeração da
página em que se encontra (Ver exemplo).
Por exemplo, para a apresentação das siglas utilizadas no texto deverá ser feita uma lista contendo
o título “LISTA DE SIGLAS”, todas as siglas e suas definições. As abreviaturas devem estar em
ordem alfabética (Ver modelo).
Para figuras, fotos, quadros e símbolos segue-se o modelo da lista de gráficos.
Para abreviaturas, segue-se o modelo da lista de siglas.

Resumo (Abstract)
O resumo consiste na apresentação concisa e objetiva do conteúdo do trabalho.
Auxilia o leitor na obtenção de informações sobre o trabalho. Deve ser escrito pelo autor e
deve conter o objetivo do trabalho, sua metodologia, principais resultados, conclusão e
considerações finais.

Apresentação ou Prefácio
A apresentação geralmente não é diferenciada da introdução do trabalho. Ela deve
ter um cunho pessoal e se destina a informar o leitor a respeito da elaboração do trabalho.
Cabem em seu texto, a história dessa elaboração, as motivações do autor, possíveis
percalços no decorrer do trabalho, etc.
A diferença entre a apresentação e o prefácio é que, no caso do segundo, o texto é
elaborado por um especialista da área do tema abordado pelo trabalho. Geralmente, o prefaciador
faz uma análise da obra, ressaltando suas principais questões e suas conclusões, bem como, a
contribuição que esta obra trouxe para a área estudada.

1.2. Elementos do Texto

Introdução
A introdução visa dar ao leitor do texto uma visão dos caminhos percorridos na
elaboração do trabalho, dando uma idéia geral do conteúdo do trabalho. Na elaboração
6
desse texto o autor deve incluir alguns elementos importantes, quais sejam, a relevância
do problema, os objetivos e limites do trabalho e a hipótese a ser investigada.
Desenvolvimento (pode conter vários capítulos)
O desenvolvimento é a parte do trabalho em que se discute o tema proposto bem
como, suas questões norteadoras. Para isso, é necessária a divisão em capítulos com
seus respectivos itens e sub-itens, para que cada uma dessas questões possa ser bem
delineada e discutida.

Conclusão
A conclusão é um capítulo fundamental na elaboração de trabalhos científicos. Ela
deve ser precisa e breve, é nela que apresentam as opiniões do autor a respeito de todo o
trabalho elaborado. Na conclusão, pode-se ainda apresentar sugestões para a realização
bem como a continuação do trabalho elaborado.

1.3. Elementos do Pós-Texto

Referência Bibliográfica
A referência bibliográfica deve ser colocada no texto logo após a conclusão. Ela é
uma lista de obras utilizadas na elaboração do trabalho e que foram citadas ao longo do
texto (Ver normas no item 4).

Anexos
Anexos, são partes extensivas do texto que não devem ser colocadas no final do
trabalho. O objetivo deste destaque é o de se manter a continuidade do trabalho.
Geralmente são considerados anexos modelos de formulários, roteiros de entrevistas,
fotos, desenhos, etc. Os anexos devem ser citados no texto e devem seguir uma ordem
numérica de acordo com a ordem em que são citados no texto.
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2. DISPOSIÇÃO GRÁFICA DO TRABALHO

2.1. Elementos do Pré-Texto e do Pós-Texto


- os elementos do pré-texto e do pós-texto possuem disposições gráficas específicas
(Ver modelos);
- nos elementos pré-texto (listas de ilustrações, resumo e a apresentação ou prefácio)
não haverá numeração na página. As páginas serão numeradas por algarismos romanos
em letra minúscula (ex. i, ii, iii, iv, etc.) que deverão ser colocados na parte inferior da
página e centralizados (Ver modelos);
- as páginas dos anexos não recebem numeração.

2.2. Elementos do texto

Marginação do papel
- margens esquerdas e superior - 3 cm;
- margens inferior e direita - 2,5 cm.

Espaço datilográfico
- utilizar o espaço duplo para digitar o texto;
- utilizar o espaço simples para digitar referências com mais de três linhas.

Paginação
- a numeração deve constar no canto superior direito, a 2 cm da margem superior e
2,5 cm da borda do papel.

Obs. No Word – clicar em arquivo, configurar pág.

3. TÉCNICA REDACIONAL

3.1. Uso de maiúsculas


- títulos de capítulos - todo em maiúscula (CAIXA ALTA);
- títulos de seções e subseções de um capítulo - nas letras iniciais das palavras
principais.
8
- títulos de tabelas e quadros - nas letras iniciais das palavras principais;
- nos demais casos, usar maiúscula apenas para iniciar o título (ex. explicação de
figura).
3.2. Abreviaturas e siglas
- usar as mais familiares ao leitor;
- na primeira vez em que são utilizadas, devem vir acompanhadas pela forma
completa (ex. Ministério da Educação (MEC));
- outras abreviações freqüentes: op. Cit.(obra citada), ibid (da mesma obra), i.v. (ipis
verbis), i.e. (isto é), id (idem), N. do T. (nota do tradutor).

3.3. Citações (fontes bibliográficas no texto)


- servem para enriquecer um texto;
- transcrição ipsis litteris (idêntica) até 3 linhas, virá incorporada ao parágrafo, com
aspas duplas;
- mais de 3 linhas (citação longa): abaixo do texto, em bloco, em espaço simples,
com início a 2,5 cm da margem esquerda e com término a 1 cm da margem direita, com
aspas duplas, acompanhado do número da página (Ver modelo de disposição gráfica); nº
letra 11.
- para trechos demasiadamente longos, que necessitem cortes: utilização de
colchetes [...] para a parte omitida;
- indicação da fonte: colocar entre parênteses ( ), o nome do autor, o ano de
publicação e o número da página do documento. Ex.: (BASTOS, L., PAIXÃO, L., 2000,
p.17). (não acrescentar na lista de rodapé)

3.4. Utilização de tabelas, figuras/foto, quadros e notas de rodapé

tabelas
- palavras + dados;
- não são fechadas nas laterais;
- facilitam apreensão dos dados;
- estão inseridas no texto;
têm títulos na parte superior da mesma e abaixo a fonte dos dados
apresentados;
são numeradas consecutivamente com algarismos arábicos menciona-se -
"... na Tabela 6 ..."; (Cada tabela, gráfico tem seu nome e nº)
9
- fazem referências às fontes pesquisadas.

figuras/fotos
- gráficos, diagramas, mapas, ilustrações e fotografias em geral;
- não exceder as margens do trabalho;
- são numeradas consecutivamente com algarismos arábicos;
numeração abaixo da figura, seguida pelo título que deve explicar sucinta e
precisamente seu conteúdo.

quadros
- apenas palavras;
são seguidos ou antecipados de comentários que não repetem, mas
completam seu conteúdo têm títulos acima;
- estão inseridos no texto;
- numerados consecutivamente com algarismos arábicos;
- referenciados por essa numeração. Ex. " ... ver Quadro 3 ...";
- fazem referências às fontes pesquisadas.

notas de rodapé:
- de uso ilimitado;
no computador sua inclusão é automática. No Word, clicar em INSERIR e
no item “notas”;
- destinam-se a prestar esclarecimentos;
comprovar ou justificar uma informação cuja inclusão no texto possa
contextualizá-lo ou melhorá-lo.

4. NORMAS PARA REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ABNT – NBR 6023 – AGO 2000

Sempre uma referência deve identificar elementos essenciais e complementares do


documento a referenciar, a saber:

4.1. São elementos essenciais


- autor(es) do documento;
- título;
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- subtítulo (se houver);
- local de publicação (cidade);
- editora;
- ano de publicação.
4.2. São elementos complementares, que podem complementar a referência
- nº de páginas;
- indicações de séries ;
- número de edição.

EXEMPLOS.
LIVROS

Pessoa Física

Nome do autor. Nome do livro. Nome da cidade . Nome da editora. Data da edição.
Obs. O número de página só é colocado no rodapé.

Um autor
GIL, Antonio de Loureiro. Segurança em informática. São Paulo: Atlas, 1994.
PAULING, Linus. Como viver mais e melhor. São Paulo: Círculo do Livro, 1993.

Até três autores


MAGANO, Otavio Bueno; MALLET, Estevão. O direito do trabalho na Constituição. Rio de Janeiro: Forense, 1993.
VASCONCELOS, A.; PINTO, C.; SILVA, R.F. da. Modelos econômicos de casas de hoje. Rio de Janeiro: Tecnoprint,
1983.

Mais de três autores


FRANÇA, Júnia Lessa et al. Manual para normalização de publicações técnico-científicas. Belo Horizonte: Ed.
UFMG, 1996.

Pessoa Jurídica
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Serviço de Documentação Odontológica. S.D.O. São Paulo, 1993.

Dicionário
HOUAISS, A. Novo Dicionário Folha Webster´s: inglês/português, português/inglês. São Paulo: Folha da Manhã,
1996.

TESES, DISSERTAÇÕES E TCC


CARVALHO, Janete M. A formação do professor e do pesquisador em nível superior no Brasil: análise do discurso
acadêmico-científico (1945-1964). Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Federal do
Rio de Janeiro, 1992.

WERNECK, Marcio Guerra. A biblioteca escolar nos periódicos brasileiros de Biblioteconomia: estudo desenvolvido
na Biblioteca do IACS-UFF. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Biblioteconomia e Documentação) –
Universidade Federal Fluminense, 1990.
11
DOCUMENTOS CONSIDERADOS EM PARTE

Parte de livro, tese, dissertação, etc.


mesma autoria do documento no todo
MARCONI, Maria de Andrade, LAKATOS, Eva Maria. Planejamento e execução da pesquisa, amostragens e técnicas
de pesquisa, elaboração, análise e interpretação de dados.In: Técnicas de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1982.

autoria diferente da do documento no todo


PONGETTI, José. Freud em Cascadura. In: VIANY, Alex (Org.). Humberto Mauro, sua vida, sua arte, sua trajetória
no cinema. Rio de Janeiro: Artenova, 1978.

Artigo de periódico
extraído de revista
COSTA, A. F. C. da. Estrutura da produção editorial dos períodos biomédicos brasileiros. Transinformação, Campinas,
v.1, n1, p.81-104, jan./abr. 1989.

extraído de jornais
CHOCOLATE belga, o melhor do mundo, ganha loja no Rio. O Globo, Rio de Janeiro, 22 set. 1996. Jornal da Família,
p.6.
CARVALHO, José Candido de. Pediu uma gota d’água e veio um dilúvio. O Fluminense, Niterói, 10 abr. 1986. Recado
ao Leitor, p.4, c.1 e 2.

Trabalhos apresentados em eventos


anais
MIRANDA, Antonio. Política de transferência de informação: uma abordagem preliminar. In: CONGRESSO
LATINO-AMERICANO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO, Salvador, 1980.

resumos
LABORINHA, Léa. Análise de perfis coletivos de docentes universitários e futuros docentes em Educação Física: um
estudo comparativo. In: CONGRESSO MUNDIAL AIESEP DE EDUCAÇÃO FÍSICA, 1981. Rio de Janeiro.
AIESEP/UGF, set.,1981.

Atos normativos
BRASIL. Decreto nº 1.205, de 1 de agosto de 1994. Aprova a estrutura regimental do Ministério do Meio Ambiente e
da Amazônia Legal, e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, v. 132,
n.146, p. 11.509, 2 ago. 1994. Seção 1, pt.1.
RIO DE JANEIRO (Estado). Lei nº 1.848, de 23 de julho de 1991. Dispõe sobre as diretrizes orçamentárias para o
exercício de 1992 e dá outras providências. Diário Oficial [do] Estado do Rio de Janeiro, Niterói, v.17, n.140, p.1, 24
jul. 1991, pt.1.

Internet
Autor, título da matéria. Disponível em: Encontrado em: Endereço da pág da Internet> a data que você acessou

NOBREGA, João. Literatura Brasileira. Encontrado em: <htpp:// www.casa.com.br > acesso em
05/04/01
12
MODELO DE CAPA

- folha A4, letras em Times New Roman, ver tamanho da letra nas explicações em azul, sem número de página;
margens com 3 cm acima e à esquerda; margens com 2,5 cm abaixo e à direita.
- o modelo abaixo apresenta a disposição da capa numa folha A4, o quadro pontilhado indica aproximadamente a
margem e não deve constar no trabalho final.

(cabeçalho em negrito, centralizado – letra TNR 12)

SEMINÁRIO TEOLÓGICO EVANGELICO


BATISTA NACIONAL
STEBAN/RJ

(nome do autor em caixa alta, em negrito, centralizado – letra TNR 12)


JOSE EDUARDO GOMES

(título do trabalho em caixa alta, em negrito, centralizado – letra TNR 12)


A TEORIA DE PROJETOS EM SALA DE AULA

LIMITES E POSSIBILIDADES

(em caixa alta, em negrito, centralizado – letra TNR 12)

SÃO GONÇALO
2001
13
MODELO DE FOLHA DE ROSTO

- folha A4, letras em Times New Roman, ver tamanho da letra nas explicações em azul, sem número de página;
margens com 3 cm acima e à esquerda; margens com 2,5 cm abaixo e à direita.
- o modelo abaixo apresenta a disposição da folha de rosto numa folha A4, o quadro pontilhado indica
aproximadamente a margem e não deve constar no trabalho final.

(nome do autor em caixa alta, sem negrito, centralizado – letra TNR 12)
JOSE EDUARDO GOMES

(título do trabalho em caixa alta, sem negrito, centralizado – letra TNR 12)
A TEORIA DE PROJETOS EM SALA DE AULA

LIMITES E POSSIBILIDADES

(este item é igual para todos alunos, sem negrito, recuado para a esquerda 6,5 cm e para a
direita 1 cm em relação à margem da folha, espaço datilográfico simples – letra TNR 12)
Trabalho apresentado ao
Curso Bacharel em Teologia
do Seminário Teológico
Evangélico Batista
Nacional, como requisito
parcial para a conclusão do
curso.

(nome do professor orientador, sem negrito, centralizado, com a titulação (Dr. Doutor ou MS.
Mestre) – letra TNR 12)
Orientador(a): Profa. Gesana Priscila
Pedagoga

(sem negrito, centralizado – letra TNR 12)


São Gonçalo
2003
14
MODELO DE DEDICATÓRIA

- folha A4, letras em Times New Roman, ver tamanho da letra nas explicações em azul, sem número de página;
margens com 3 cm acima e à esquerda; margens com 2,5 cm abaixo e à direita.
- o modelo abaixo apresenta a disposição das dedicatória numa folha A4, o quadro pontilhado indica
aproximadamente a margem e não deve constar no trabalho final.

(letra em itálico, recuo de 6,5 cm para a esquerda e 1 cm para a direita, em relação à margem
da página, espaço datilográfico simples – letra TNR 12)

Aos meus pais,


Odimar e Maria Amélia,
cujo apoio, estímulo e amor
me permitiram transpor
obstáculos.
Aos meus colegas,
que não permitiram o meu
esmorecimento nos
momentos difíceis.

i
15
MODELO DE AGRADECIMENTOS

- folha A4, letras em Times New Roman, ver tamanho da letra nas explicações em azul, sem número de página;
margens com 3 cm acima e à esquerda; margens com 2,5 cm abaixo e à direita.
- o modelo abaixo apresenta a disposição dos agradecimentos numa folha A4, o quadro pontilhado indica
aproximadamente a margem e não deve constar no trabalho final.

(título em caixa alta, em negrito, centralizado – letra TNR 12)


AGRADECIMENTOS

(o texto deve ser em letra normal, espaço datilográfico simples - letra TNR 12)
Primeiramente, a Deus que me dá saúde e pela certeza de tê-Lo
sempre comigo.

Aos meus pais que com amizade me ajudaram sempre a manter


os estudos, lutando ao meu lado em todos os momentos de
dificuldades.

Especialmente a minha orientadora Gesana Priscila, pela


tranqüilidade que sempre me passou e confiança que teve em meu
trabalho desde o primeiro dia.
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MODELO DE SUMÁRIO

- folha A4, letras em Times New Roman, ver tamanho da letra nas explicações em azul, sem número de página;
margens com 3 cm acima e à esquerda; margens com 2,5 cm abaixo e à direita.
- o modelo abaixo apresenta a disposição do sumário numa folha A4, o quadro pontilhado indica aproximadamente a
margem e não deve constar no trabalho final.

(título em caixa alta, em negrito, centralizado – letra TNR 12)


SUMÁRIO
(os capítulos e títulos em caixa alta, negrito, e os subtítulos dos capítulos em caixa baixa, sem
negrito – letra TNR 12)
RESUMO v
APRESENTAÇÃO vi
INTRODUÇÃO 1
CAPÍTULO I - TÍTULO 9
2.1. Subtítulo 9
2.2.1. Subtítulo 13
CAPÍTULO III - TÍTULO 18
3.2. Subtítulo 25
3.1. Subtítulo 20
CAPÍTULO IV - CONCLUSÃO 46
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 50
ANEXOS

iii
17
MODELO DE RESUMO

- folha A4, letras em Times New Roman, ver tamanho da letra nas explicações em azul, sem número de página;
margens com 3 cm acima e à esquerda; margens com 2,5 cm abaixo e à direita.
- o modelo abaixo apresenta a disposição do resumo numa folha A4, o quadro pontilhado indica aproximadamente a
margem e não deve constar no trabalho final.

(título em caixa alta, em negrito, centralizado – letra TNR 12)


RESUMO
(o resumo deve ser escrito em apenas um parágrafo e espaço datilográfico simples - letra TNR
12)
Este trabalho teve como objetivo a análise do curso de
extensão realizado através de uma parceria firmada entre a Fundação
Pública Municipal de Educação de Niterói e a Universidade Federal
Fluminense, cujo objetivo era propiciar a formação em serviço para os
profissionais da rede de creches da prefeitura. A pesquisa se limitou à
análise dos cursos realizados no período entre 1995-1997. Sua
realização focalizou dois pontos de investigação: o primeiro, o acesso
aos documentos do Curso de Extensão arquivados na Pró-Reitoria de
Extensão da Universidade e o segundo, entrevistas realizadas com
algumas educadoras que participaram desses cursos. As análises das
entrevistas e dos documentos revelaram: 1) a importância da atuação
direta dos educadores na organização/elaboração do curso de extensão,
2) a necessidade criação de um curso de profissionalização em
educação infantil e que possa ser reconhecido e aceito dentro dos
termos da LDB e, 3) a elaboração de cursos de formação centrados na
experiência e na reflexão em torno da prática dos
educadores.Concluindo, o Curso de Extensão propiciou aos seus
participantes um espaço de construção e reflexão da prática cotidiana
no trabalho com as crianças de 0 a 6 anos.

v
18
MODELO DE REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFCA

- folha A4, letras em Times New Roman, ver tamanho da letra nas explicações em azul, com número de página no
canto superior direito; margens com 3 cm acima e à esquerda; margens com 2,5 cm abaixo e à direita.
- o modelo abaixo apresenta a disposição gráfica do texto numa folha A4, o quadro pontilhado indica
aproximadamente a margem e não deve constar no trabalho final.

136

(título em caixa alta, negrito, centralizado – letra TNR 12)

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

(as normas de digitação das referências bibliográficas estão em documento em anexo; os


autores deverão estar relacionados em ordem alfabética, de acordo seus sobrenomes – letra
TNR 12)
AQUINO, Lígia Maria Mota Lima. Profissional de educação infantil: um estudo
sobre a formação das educadoras das creches da Secretaria Municipal de
Desenvolvimento do Rio de Janeiro. Dissertação de Mestrado. Faculdade de
Educação da Universidade Federal Fluminense, 1995.

ARIÉS, Philippe. História social da família e da criança. São Paulo: Guanabara-


Koogan, 1981.

CANDAU, Vera Maria. Magistério: construção cotidiana. Petrópolis: Vozes, 1997.

GÓMEZ, Margarita Maria Cardozo. A prática histórica no processo de constituição


de diferentes concepções de infância. Dissertação de Mestrado. Faculdade de
Educação da Universidade de Campinas, 1994.
19
COMO ELABORAR RESUMOS

O resumo tem por objetivo apresentar com fidelidade idéias ou fatos essenciais
contidos num texto. Sua elaboração é bastante complexa, já que envolve habilidades
como leitura competente, análise detalhada das idéias do autor, discriminação e
hierarquização dessas idéias e redação clara e objetiva do texto final. Em contrapartida,
dominar a técnica de fazer resumos é de grande utilidade para qualquer atividade
intelectual que envolva seleção e apresentação de fatos, processos, idéias, etc.

O resumo pode se apresentar de várias formas, conforme o objetivo a que se


destina. No sentido estrito, deve reproduzir as opiniões do autor do texto original, a ordem
como essas são apresentadas e as articulações lógicas do texto, sem emitir comentários
ou juízos de valor. Dito de outro modo, trata-se de reduzir o texto a uma fração da
extensão original, mantendo sua estrutura e seus pontos essenciais.

Quando não há a exigência de um resumo formal, o texto pode igualmente ser


sintetizado de forma mais livre, com variantes na estrutura. Uma maneira é iniciar com
uma frase do tipo: "No texto ....., de ......, publicado em......., o autor apresenta/ discute/
analisa/ critica/ questiona ....... tal tema, posicionando-se .....". Esta forma tem a vantagem
de dar ao leitor uma visão prévia e geral, orientando, assim, a compreensão de que
segue.

Em qualquer tipo de resumo, entretanto, dois cuidados são indispensáveis: buscar


a essência do texto e manter-se fiel às idéias do autor. Copiar partes do texto e fazer uma
"colagem", sob a alegação de buscar fidelidade às idéias do autor não é permitido, pois o
resumo deve ser o resultado de um processo de "filtragem", uma (re)elaboração de quem
resume. Se for conveniente utilizar excertos do original (para reforçar algum ponto de
vista, por exemplo), esses devem ser breves e estar identificados (autor e página).

Uma seqüência de passos eficiente para fazer um bom resumo é a seguinte:

a. Ler atentamente o texto a ser resumido, assinalando nele as idéias que forem
parecendo significativas à primeira leitura;
b. Identificar o gênero a que pertence o texto (uma narrativa, um texto opinativo,
uma receita, um discurso político, um relato cômico, um diálogo, etc.
20
c. Identificar a idéia principal (às vezes, essa identificação demanda seleções
sucessivas, como nos concursos de beleza...);
d. Identificar a organização - articulações e movimentos - do texto (o modo como as
idéias secundárias se ligam logicamente à principal);
e. Identificar as idéias secundárias e agrupá-las em subconjuntos (por exemplo:
segundo sua ligação com a principal, quando houver diferentes níveis de
importância; segundo pontos em comum, quando se perceberem subtemas);
e. Identificar os principais recursos utilizados (exemplos, comparações e outras
vozes que ajudam a entender o texto, mas que não devem constar no resumo
formal, apenas no livre, quando necessário);
f. Esquematizar o resultado desse processamento;
g. Redigir o texto.

Evidentemente, alguns resumos são mais fáceis de fazer do que outros,


dependendo especialmente da organização e da extensão do texto original. Assim, um
texto não muito longo e cuja estrutura seja perceptível à primeira leitura, apresentará
poucas dificuldades a quem resume. De todo modo, quem domina a técnica - e esse
domínio só se adquire na prática - não encontrará obstáculos na tarefa de resumir,
qualquer que seja o tipo de texto.

1. Resumos são, igualmente, ferramentas úteis ao estudo e à memorização de textos


escritos. Além disso, textos falados também são passíveis de resumir. Anotações de
idéias significativas ouvidas no decorrer de uma palestra, por exemplo, podem vir a
constituir uma versão resumida de um texto oral.
21
LABORATÓRIO DE REDAÇÃO

Coesão e Coerência
Antes de tudo é preciso saber o que é coesão e coerência, pois sem essas duas
chaves principais de qualquer texto, você não vai a lugar nenhum.
Coesão: em nossa linguagem cotidiana procuramos executar manobras coesivas,
muitas vezes, com o intuito de melhorar a própria expressividade do enunciado. Veja
alguns casos:
Em lugar de
- Comprei sorvetes. Dei os sorvetes a meus filhos.
Usamos
- Comprei sorvetes. Dei-os a meus filhos.
Dei-os funciona como relacional que recupera em B o que havia sido colocado em A.
Neste caso, o objetivo é evidenciar o processo de repetição, considerado menos "nobre"
por uma certa gramática.

O uso indevido de elementos de ligação e mesmo a má escolha vocabular podem


comprometer os processos coesivos do texto.

Coerência: é comum ouvir-se dizer que há textos bons por serem coerentes e outros
ruins pela incoerência. A rigor, existem vários níveis e planos de coerência ou
incoerência. Veja alguns casos:
- Um sujeito resolve contar a última piada de papagaio num velório. Além de
impertinente, a piada sofre de uma síndrome geral de incoerência contextual. A situação
lutuosa não permite que o decoro seja quebrado e risos apareçam em torno do defunto.
- Em vestibular da Fuvest, o candidato saiu-se com a seguinte "... a palidez do sol
tropical refletia nas águas do rio Amazonas". Convenhamos que o sol tropical pode ser
acusado de muitas coisas, menos de palidez. O riso provocado pela leitura daquele
texto poético é derivado de um caso de incoerência no uso da imagem.

A lista poderia aumentar muito. Basta reter a idéia que, no fundo, o problema básico
envolvido na produção da coerência é o do acerto das partes com relação ao todo
textual; do ajuste seqüencial das idéias; da progressão dos argumentos; das afirmativas
22
que são explicadas... Coloque-se sempre no lugar do autor ou do ouvinte para sentir se
realmente está sendo coerente.

Texto Dissertativo
.......Dissertar é fazer referência ao mundo real, usando argumentos
contra ou a favor da orientação apresentada. Nesse tipo de texto
você estará expondo suas idéias sobre um tema dado pelo professor,
vestibular ou até mesmo você. Antes de começar a escrever, é
preciso ter em mente qual é o seu principal objetivo e o que você
quer provar àquele que está lendo.
.....A maioria dos vestibulares ultimamente, cobram a dissertação.
Levam até você uma orientação e a partir dela você cria seu texto.
Nunca fuja do tema proposto e tente organizar seu ponto de vista em
um rascunho.Fique sempre atento ao que está escrevendo. Coloque-
se sempre no lugar do leitor e nunca deixe idéias vagas em seu texto.
Exemplo: Se o seu objetivo é ser a favor a privatização das estradas,
use argumentos que comprovem o porque de ser a favor. Tente
convencer o leitor e mantenha clara a sua posição.

Articulação de Idéias
.....Cada parágrafo ao ser desenvolvido, deve ser organizado em
torno de certas frases-básicas, que têm as suas funções originais:
- Tópico Frasal: é a frase inicial, desenvolvida a partir da temática da
orientação. Para se achar a temática de uma orientação, basta
resumir o conteúdo principal do tema apresentado. (veja alguns
exemplos em Fique Ligado !)
- Frase de desenvolvimento: é desenvolvida a partir das respostas à
pergunta "por quê?", feita ao tópico frasal. Geralmente, um parágrafo
se desenvolve com duas ou três dessas frases.
- Frase de Conclusão: fecha a idéia do parágrafo. Iniciado por
expressões do tipo "é preciso", "é necessário"; fazendo assim uma
relação de análise e solução.
Exemplo: "Viver na cidade tornou-se um grande desafio. A todo
momento, as pessoas são vítimas das mais variadas formas de
23
violência. É preciso que o governo se posicione urgentemente e crie
medidas que mudem essa situação."

Construção de Parágrafos
Ao desenvolver uma redação, ou dissertação, é preciso preocupar-se com a
função dos parágrafos, além, é claro, da preocupação estética.
A produção não deve ultrapassar cinco parágrafos, cada um com a função
abaixo:
1º. parágrafo - localização de tempo e espaço, reação social e índice de
variação do assunto.
Exemplo: O Brasil é um país em que nos últimos anos, apresenta um
aumento assustador do índice de violência policial, gerando grandes revoltas
por parte da população.
2º. parágrafos - pode ser desenvolvido em dois parágrafos. Abrange o "falar
a respeito", que pode ser iniciado a partir das idéias obtidas à pergunta "por
quê?", feita ao tópico frasal.
Exemplo: Os policiais atualmente são vítimas do desinteresse político que
julga a preparação integral desses profissionais como uma atividade
secundária. (...)3º. Parágrafo
4º. parágrafo - exemplificação. Localização de tempo e espaço, reação
social e/ou nacional e o fato.
Exemplo: Há cerca de dois anos, a sociedade paulista e também nacional se
chocou com o comportamento de policiais militares que usaram do poder
que lhes é peculiar, para torturar pessoas inocentes com o objetivo de tirar-
lhes dinheiro.
5º. parágrafo - conclusão. Evidencia seu ponto de vista direta ou
indiretamente. Use expressões como "é preciso", "é importante", "é
necessário"...
Exemplo: É preciso que o governo assuma verdadeiramente seu papel e crie
mudanças de combate à violência, sobretudo, policial. Afinal as pessoas têm
direito à uma vida mais digna e tranqüila.

RESENHA
24
Apresentação do conteúdo de uma obra, acompanhada de uma avaliação crítica.
Expõe-se claramente e com certos detalhes o conteúdo da obra, o propósito da obra e o
método que segue para posteriormente desenvolver uma apreciação crítica do conteúdo,
da disposição das partes, do método, de sua forma ou estilo e, se for o caso, da
apresentação tipográfica, formulando um conceito do livro.

A resenha crítica consiste na leitura, resumo e comentário crítico de um livro ou


texto. Para a elaboração do comentário crítico, utilizam-se opiniões de diversos autores
da comunidade científica em relação as defendidas pelo autor e se estabelece todo tipo
de comparação com os enfoques, métodos de investigação e formas de exposição de
outros autores.

A resenha crítica apresenta as seguintes exigências:


Elementos componentes do trabalho
Capa
Sumário
1- Introdução
2- Descrição do Assunto
3- Apreciação Crítica
4- Considerações Finais
5- Referências Bibliográficas
6- Anexos

Além dos requisitos apresentados acima é importante observar o que segue:

1. O conhecimento completo da obra, não deve se limitar à leitura do índice, prefácio e de


um ou outro capítulo.

2. Competência na matéria exposta no livro, bem como a respeito do método empregado.

3. Capacidade de juízo crítico para distinguir claramente o essencial do supérfluo.

4. Independência de juízo; o que importa não é saber se as conclusões do autor


coincidem com as nossas opiniões, mas se foram deduzidas corretamente.
25

5. Correção e urbanidade; respeitando sempre a pessoa do autor e suas intenções.

6. Fidelidade ao pensamento do autor, não falsificando suas opiniões, mas assimilando


com exatidão suas idéias, para examinar cuidadosamente e com acerto sua posição

Evidentemente, uma resenha crítica bem feita pode converter-se num pequeno
artigo científico e até mesmo num trabalho monográfico, podendo ser publicada em
revistas especializadas.

A resenha crítica, compreende uma abordagem objetiva (onde se descreve o


assunto ou algo que foi observado, sem emitir juízo de valor) e uma abordagem subjetiva
(apreciação crítica onde se evidenciam os juízos de valor de quem está elaborando a
resenha crítica).

O cientista tem uma capacidade de juízo crítico mais desenvolvida. O estudante


esforça-se para o exercício de compreensão e crítica inicial.

A resenha facilita o trabalho do profissional ao trazer um breve comentário sobre a


obra e uma avaliação da mesma.

Na introdução o acadêmico deve apresentar o assunto de forma genérica até


chegar ao foco de interesse, ou ao ponto de vista o qual será focalizado. Uma vez
apresentado o foco de interesse, o acadêmico procura mostrar a importância do mesmo,
a fim de despertar o interesse do leitor. Por último, deixa-se claro, o caminho/método que
orienta o trabalho.

A descrição do assunto do livro, texto, artigo ou ensaio compreende a


apresentação das idéias principais e das secundárias que sustentam o pensamento do
autor. Para facilitar a descrição do assunto sugere-se a construção dos argumentos por
progressão, que consiste no relacionamento dos diferentes elementos, mas encadeados
em seqüência lógica, de modo a haver sempre uma relação evidente entre um elemento e
o seu antecedente.
A apreciação crítica deve ser feita em termos de concordância ou discordância,
levando em consideração a validade ou a aplicabilidade do que foi exposto pelo autor.
26
Para fundamentar a apreciação crítica, deve-se levar em conta a opinião de autores da
comunidade científica, experiência profissional, a visão de mundo e a noção histórica do
país.

Nas considerações finais, deve-se apresentar as principais reflexões e


constatações decorrentes do desenvolvimento do trabalho. As referências bibliográficas
seguem a NBR-6023 de 2000 da ABNT sobre referências bibliográficas.

TÉCNICAS DE LEITURAS
27
Ler: diretrizes gerais

1. Será importante você se preocupar com seus hábitos de leitura?

Em muitas situações de estudo, o estudante fracassa porque sua leitura não é


eficiente. A leitura é um dos principais canais de aquisição de informação,
especificamente na Universidade.

2. Antes de iniciar uma leitura, você sabe situa-la dentro de um contexto ?

Antes de iniciar o estudo de um texto, esteja certo de que compreendeu qual é sua
incumbência. Pergunte-se que informação terá que encontrar e por que encontra-la ou
que uso fará dela. Em alguns casos, a colocação dos problemas pode ser difícil, mas
você pode sempre se perguntar pelo menos: qual a relação deste tópico com a unidade
que eu estou estudando? Qual a relação deste tópico com outras unidades que eu já
estudei?

3. Você lê em termos de idéias?


O bom leitor não lê palavra por palavra: ele lê conjunto de palavras que constituem
unidades de pensamento. Essas unidades de pensamento são naturais para a
compreensão de significados.
Uma unidade de pensamento pode ser constituída de uma ou mais frases.
Você percebe um conjunto de palavras ou de frases como uma unidade de
pensamento em função desse conjunto formar um todo significativo, isto é, uma idéia.

4. Você tem certeza de que o material que você leu está bem compreendido?
Muitos estudantes desperdiçam grande parte do tempo lendo materiais cujo
significado não está bastante claro para eles. As pesquisas provam que há diferença no
nível de aprendizagem de material significativo e pouco significativo. Por exemplo: um
indivíduo foi capaz de aprender 200 sílabas sem sentido em 95 minutos e 200 palavras
em poesia em 10 minutos. Esses resultados mostram os extremos onde poesia (material
bem significativo) pode ser aprendido na décima parte do tempo que é requerido para
aprender o mesmo número de sílabas sem sentido.
Esteja certo de que você compreende o material de leitura. Para isso, tente
descobrir as relações entre o que você está tentando aprender e o que você já sabe.
28
Traduza as passagens difíceis para sua própria linguagem (se preciso, use o dicionário, a
enciclopédia. Veja LER: GLOSSÁRIO, mais adiante). Tente explicar o texto para você
mesmo e para as outras pessoas: ao tentar explicar algo para outra pessoa, você
descobrirá em que pontos sua compreensão está falha e poderá se concentrar mais nos
pontos fracos.

Ler: Grifar e anotar nas margens.

1. Para que adianta grifar um texto lido?

Quando observamos os livros de texto e as notas de aula dos alunos, verificamos


que poucos deles descobriram a força e a riqueza do grifo.
Alguns grifam demais, outros praticamente nada, e outros ainda de modo
impróprio. Freqüentemente encontramos capítulos inteiros onde a maior parte do material
está grifada; o grifo feito com exagero perde muito do seu valor potencial.
O processo mecânico de grifar pode ajudar na concentração; mas, na realidade,
isso é apenas um pouco mais útil do que seguir a linha com o dedo. Grifar deve ser um
processo seletivo e de resumo.

2. Como você pode grifar de maneira seletiva e não mecanicamente ?

O grifo deve ser feito com dois objetivos em mente: primeiro, deve ser uma ajuda
para você entender e organizar a matéria; segundo, um auxílio para revisão.
Para que o material grifado possa ser útil para a revisão, é preciso que seja por si
mesmo significativo. Os detalhes precisam estar relacionados uns com os outros e se
enquadrar bem ao tópico principal em que estão incluídos. O material grifado de modo
apropriado, resume para a revisão posterior (ou mesmo para fazer um resumo escrito
daquele texto) as principais idéias, os detalhes importantes, os termos técnicos e as
definições.

3. Há um plano que possa ser seguido para que você possa grifar eficientemente?
29
Se você quer que o grifo seja eficiente, então é necessário que seja feito de acordo
com um plano. Tente, por exemplo, o plano seguinte, que tem sido empregado com êxito
por muitos:

a) Faça uma leitura do material sem grifar nada (só ler): você terá uma visão global dele;

b) Na segunda leitura, é que você deverá começar a grifar o texto, usando a seguinte
técnica: identifique, em cada parágrafo, quais as questões que seguem as seqüências
dos tópicos e tente respondê-las enquanto lê ( em outras palavras: faça um levantamento
das possíveis perguntas em que o trecho lido serve como respostas. Quando se estuda,
durante uma leitura deve-se prever as questões que aquele trecho pode resultar). Quando
encontrar idéias ou detalhes importantes que ou respondem as questões, ou estejam
relacionadas com ela, coloque um sinal claro na margem. Quando terminar o parágrafo,
volte a olhar os itens que marcou. Se ainda achar que as idéias ou os detalhes são
importantes, então grife-os.

4. Você usa as margens do texto para fazer apontamentos ?

A combinação do grifo com as anotações nas margens é mais eficiente do que os


simples grifo; isso obriga-o a reformular o material do texto com as suas próprias
palavras, a resumi-lo e a dispô-lo sob uma forma mais conveniente para posterior estudo,
revisão, resumo escrito, resenha ou fichamento.

5. O que você deve anotar nas margens?

Antes de grifar o texto, você identificou as perguntas que se podem extrair dele?
Seria útil que você as escrevesse nas margens ; para mais tarde fazer uma revisão rápida
ou um resumo escrito, ou uma resenha, ou um fichamento do que leu, você terá as
principais perguntas do texto escrita nas margens e suas respectivas respostas grifadas
nele.
Outra possibilidade é você redigir nas margens também as respostas; assim, você
terá a oportunidade de traduzir para suas próprias palavras as idéias centrais do texto,
garantindo que elas estão realmente bem compreendidas.
Algumas pessoas também encontram utilidade em resumir em uma ou duas
palavras o assunto central em cada parágrafo.
30

DICAS DE COMO DESENVOLVER MONOGRAFIAS E DISSERTAÇÕES


31
A ciência é uma das formas de se ter acesso ao conhecimento, e a sua atividade
básica é a pesquisa. Ela busca oferecer explicações acerca de um fenômeno, mas não é
dogma; logo é discutível.
A ciência é um processo permanente de busca da verdade, de sinalização
sistemática de erros e correções, predominantemente racional.
Qualquer pesquisa para ser desenvolvida necessita de um projeto, e bem elaborado,
que a oriente. Ele pode não garantir o sucesso da investigação, mas sua inadequação, ou
sua ausência, certamente, garantem o insucesso.

1- O Projeto

O projeto deve definir com clareza o problema motivador da investigação, o


referencial teórico que a suportará e a metodologia a ser empregada. Também não pode
deixar de apresentar o cronograma da pesquisa, bem como a bibliografia.

2- O Problema ou Hipóteses

Hipóteses, ou suposições, são a antecipação da resposta ao problema.


Se este é formulado sob a forma de pergunta, a hipótese, ou a suposição o são sob
a forma de afirmação. A investigação é realizada de modo que se possa confirmar ou, ao
contrário, refutar a hipótese, ou a suposição.
Geralmente, o termo hipótese está associado às investigações mais na linha
positivista ou neopositivista onde, implica testagem, quase sempre de relações, via
procedimentos estatísticos. Há dois tipos de testagem, quase sempre de relações, via
procedimentos estatísticos. Há dois tipos de hipótese: constitutiva e operacional. Uma
hipótese constitutiva define palavras com outras palavras, como nos dicionários. A
operacional especifica operações necessárias para medir ou manipular um conceito (ou
constructo).

3- Referencial Teórico

Uma revisão da literatura existente, no que concerne não só ao acervo de teorias e a


suas críticas, como também a trabalhos realizados que as tomam como referência. Assim,
o autor do projeto e o leitor tomam conhecimento do que já existe sobre o assunto, ou
seja, sobre o estado da arte, oferecendo contextualização e consistência a investigação.
32

4- Metodologia

Basicamente a pesquisa pode ser exploratória ou descritiva.


A investigação exploratória é realizada em área na qual há pouco conhecimento
acumulado e sistematizado. Por sua natureza de sondagem, não comporta hipóteses que,
todavia, poderão surgir durante ou ao final da pesquisa.
A pesquisa descritiva expõe características de determinada população ou de
determinado fenômeno. Pode também estabelecer correlações entre variáveis e definir
sua natureza. Não tem compromisso de explicar os fenômenos que descreve, embora
sirva de base pata tal explicação.

5- Relatório Final

Aqui concentra-se a monografia propriamente dita, é um relato do que desencadeou


a pesquisa, da forma pela qual Lea foi realizada, dos resultados obtidos, das conclusões a
que se chegou e das recomendações que o pesquisador faz a outros.

5.1- Introdução
Aqui inicia-se o relatório, é uma seção na qual se aguça a curiosidade do leitor, na
qual se tenta “vender-lhe” o projeto. Basicamente a introdução deve ser curta,
proporcional ao número de páginas da monografia. É adequado terminar com a
formulação do problema, sob a forma de pergunta.

5.2- O desenvolvimento da monografia é o que sucede à introdução e antecede à


conclusão. É composto de vários capítulos, cada um dos quais começando em uma nova
página e devendo ser subdividido em seções. A seção se for o caso, também pode ser
subdividida, apresentando seções secundárias.

5.3- Conclusões
Há duas partes muito importantes no trabalho: a definição do problema sob a
investigação e a resposta que oferecemos ao leitor. Esta é a conclusão.
Só se pode concluir sobre aquilo que se discutiu, logo, tudo o que você apresentar
na conclusão deverá ter sido anteriormente discutido. Para dar início às conclusões,
33
resgate a pergunta-problema que desencadeou o estudo e faça um brevíssimo resumo do
que foi apresentado e discutido nos capítulos anteriores, apenas para refrescar a
lembrança do leitor.

Eduardo Gomes

Observações

Obs. Configurar parágrafo no Word.


Formatar/ opção parágrafo/ alinhamento justificado/ opção especial deslocamento por 0,7.

Obs. Nota de rodapé


34
Você pode fazer observações de explicações na (nota explicativa) você pode recomendar uma
literatura (aconselhar). Tradução de termo em outra língua. Para que o seu trabalho não perca o
foco, então você faz essas observações.
Entra o nº da pág. O nome do autor
Fazer no Word: Menu inserir / referência / notas.
Letra 10.
Deixa o cursor após o sobrenome ou no final do parágrafo, sitou o nome coloca no rodapé, só o
sobrenome que você coloca.
Usar o nome dos autores no texto.
Usar em 2 em 2 parag. Ou 3 e 3 parg a cada página.
Para enumeração de tópicos (colocar em letras para não confundir com as marcações)
Evitar o uso de palavras semelhantes usar outros sinônimos de verbos.
Qualquer sigla apresenta por extenso (IBGE – Instituto Brasileiro de pesquisa)
Apresentações de parágrafos, títulos ser igual em todos.

Bibliografia

BARBOSA, Maria Dorothéa. Orientação bibliográfica: da pesquisa à apresentação de


trabalhos. Curitiba: Scientia et Labor, 1989.

CERVO, A. L. BERVIAN, P. A. Metodologia científica: para uso de estudantes


universitários. São Paulo: EDUSP, 1990.
35
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1990.

FERREIRA, Luiz Gonzaga Rebouças. Redação científica. Fortaleza: UFC, 1994.

GALLIANO, Guilherme. O método científico: teoria e prática. São Paulo: Herbra, 1990.

ISKANDAR, Jamil Ibrain. Roteiro básico para elaboração de trabalhos acadêmicos.


Curitiba: PUC/PR, 1990.

SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia: elementos de metodologia do


trabalho científico. Belo Horizonte: Interlivros, 1993.

SALVADOR, Ângelo Domingos. Métodos e técnicas de pesquisa bibliográfica. Porto


Alegra: 1992.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez,


1990.

Obs. Elementos Pré-textuais


Capa (Obrigatório)
Folha de rosto (obrigatório)
Lombada (opcional)
Ficha catalográfica (obrigatório)
Errata (opcional)
Folha de aprovação (obrigatório)
Dedicatória (opcional)
Agradecimento (opcional)
Epígrafe (opcional)
Resumo / abstract (obrigatório)
Sumário (obrigatório)
Listas (figura, tabela, gráfico) (obrigatório)

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