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STEBAN
SÃO GONÇALO/RJ
2006
SUMÁRIO
2
Apresentação 3
I. Disposição Geral de um Trabalho 4
1. Elementos Componentes do Trabalho. 4
1.1. Elementos do pré-texto. 4
1.2. Elementos do texto. 5
1.3. Elementos do pós-texto. 6
II. Disposição Gráfica do Trabalho. 7
2.1. Elementos do pré e pós-texto. 7
2.2. Elementos do texto. 7
III. Técnica Redacional. 7
IV. Referências Bibliográficas. 9
V. Modelos. 12
VI. Como Elaborar Resumos. 19
VII. Laboratório de Redação. 21
VIII. Resenhas. 25
IX. Técnicas de Leituras. 28
X. Como Elaborar Resenhas e Dissertações. 32
XI. Bibliografia 35
STEBAN
3
Apresentação
Rogamos a Deus que nos permita ser uma bênção na vida dos alunos do STEBAN
neste momento de construção de seu aprendizado.
No Senhor Jesus,
Folha de Rosto
A folha deve ser colocada imediatamente após a capa e deve apresentar ao leitor
informações adicionais não contidas na capa do trabalho, como por modelo, grau
acadêmico (se é trabalho de aluno), curso em que foi apresentado, nome do orientador.
Deve constar ainda, o nome do autor, local e data de publicação. A disposição das
informações é diferente da capa (Ver modelo). ( a contagem das págs começa à partir
desta). (obrigatório)
Página de Dedicatória
A página de dedicatória é opcional, se presente, deve ser colocada logo após a
folha de rosto. A dedicatória não deve ser confundida com os agradecimentos, em seu
texto é feita a dedicação do trabalho a pessoas ou a um grupo.
Página de Agradecimentos
A página de agradecimentos também é opcional e deve ser colocada após a
página de dedicatória. Deve ser utilizada para expressar agradecimentos a pessoas e
instituições que colaboraram de alguma forma para a realização do trabalho.
Sumário
O sumário é uma listagem ordenada com as divisões e subdivisões dos elementos
componentes do pré-texto (apenas as listas de ilustrações, resumo e
apresentação/prefácio), do texto e do pós-texto. É dividido em duas colunas, na primeira
constam títulos e subtítulos dos componentes e na segunda, os respectivos números de
páginas onde estes se iniciam.
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Resumo (Abstract)
O resumo consiste na apresentação concisa e objetiva do conteúdo do trabalho.
Auxilia o leitor na obtenção de informações sobre o trabalho. Deve ser escrito pelo autor e
deve conter o objetivo do trabalho, sua metodologia, principais resultados, conclusão e
considerações finais.
Apresentação ou Prefácio
A apresentação geralmente não é diferenciada da introdução do trabalho. Ela deve
ter um cunho pessoal e se destina a informar o leitor a respeito da elaboração do trabalho.
Cabem em seu texto, a história dessa elaboração, as motivações do autor, possíveis
percalços no decorrer do trabalho, etc.
A diferença entre a apresentação e o prefácio é que, no caso do segundo, o texto é
elaborado por um especialista da área do tema abordado pelo trabalho. Geralmente, o prefaciador
faz uma análise da obra, ressaltando suas principais questões e suas conclusões, bem como, a
contribuição que esta obra trouxe para a área estudada.
Introdução
A introdução visa dar ao leitor do texto uma visão dos caminhos percorridos na
elaboração do trabalho, dando uma idéia geral do conteúdo do trabalho. Na elaboração
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desse texto o autor deve incluir alguns elementos importantes, quais sejam, a relevância
do problema, os objetivos e limites do trabalho e a hipótese a ser investigada.
Desenvolvimento (pode conter vários capítulos)
O desenvolvimento é a parte do trabalho em que se discute o tema proposto bem
como, suas questões norteadoras. Para isso, é necessária a divisão em capítulos com
seus respectivos itens e sub-itens, para que cada uma dessas questões possa ser bem
delineada e discutida.
Conclusão
A conclusão é um capítulo fundamental na elaboração de trabalhos científicos. Ela
deve ser precisa e breve, é nela que apresentam as opiniões do autor a respeito de todo o
trabalho elaborado. Na conclusão, pode-se ainda apresentar sugestões para a realização
bem como a continuação do trabalho elaborado.
Referência Bibliográfica
A referência bibliográfica deve ser colocada no texto logo após a conclusão. Ela é
uma lista de obras utilizadas na elaboração do trabalho e que foram citadas ao longo do
texto (Ver normas no item 4).
Anexos
Anexos, são partes extensivas do texto que não devem ser colocadas no final do
trabalho. O objetivo deste destaque é o de se manter a continuidade do trabalho.
Geralmente são considerados anexos modelos de formulários, roteiros de entrevistas,
fotos, desenhos, etc. Os anexos devem ser citados no texto e devem seguir uma ordem
numérica de acordo com a ordem em que são citados no texto.
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Marginação do papel
- margens esquerdas e superior - 3 cm;
- margens inferior e direita - 2,5 cm.
Espaço datilográfico
- utilizar o espaço duplo para digitar o texto;
- utilizar o espaço simples para digitar referências com mais de três linhas.
Paginação
- a numeração deve constar no canto superior direito, a 2 cm da margem superior e
2,5 cm da borda do papel.
3. TÉCNICA REDACIONAL
tabelas
- palavras + dados;
- não são fechadas nas laterais;
- facilitam apreensão dos dados;
- estão inseridas no texto;
têm títulos na parte superior da mesma e abaixo a fonte dos dados
apresentados;
são numeradas consecutivamente com algarismos arábicos menciona-se -
"... na Tabela 6 ..."; (Cada tabela, gráfico tem seu nome e nº)
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- fazem referências às fontes pesquisadas.
figuras/fotos
- gráficos, diagramas, mapas, ilustrações e fotografias em geral;
- não exceder as margens do trabalho;
- são numeradas consecutivamente com algarismos arábicos;
numeração abaixo da figura, seguida pelo título que deve explicar sucinta e
precisamente seu conteúdo.
quadros
- apenas palavras;
são seguidos ou antecipados de comentários que não repetem, mas
completam seu conteúdo têm títulos acima;
- estão inseridos no texto;
- numerados consecutivamente com algarismos arábicos;
- referenciados por essa numeração. Ex. " ... ver Quadro 3 ...";
- fazem referências às fontes pesquisadas.
notas de rodapé:
- de uso ilimitado;
no computador sua inclusão é automática. No Word, clicar em INSERIR e
no item “notas”;
- destinam-se a prestar esclarecimentos;
comprovar ou justificar uma informação cuja inclusão no texto possa
contextualizá-lo ou melhorá-lo.
EXEMPLOS.
LIVROS
Pessoa Física
Nome do autor. Nome do livro. Nome da cidade . Nome da editora. Data da edição.
Obs. O número de página só é colocado no rodapé.
Um autor
GIL, Antonio de Loureiro. Segurança em informática. São Paulo: Atlas, 1994.
PAULING, Linus. Como viver mais e melhor. São Paulo: Círculo do Livro, 1993.
Pessoa Jurídica
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Serviço de Documentação Odontológica. S.D.O. São Paulo, 1993.
Dicionário
HOUAISS, A. Novo Dicionário Folha Webster´s: inglês/português, português/inglês. São Paulo: Folha da Manhã,
1996.
WERNECK, Marcio Guerra. A biblioteca escolar nos periódicos brasileiros de Biblioteconomia: estudo desenvolvido
na Biblioteca do IACS-UFF. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Biblioteconomia e Documentação) –
Universidade Federal Fluminense, 1990.
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DOCUMENTOS CONSIDERADOS EM PARTE
Artigo de periódico
extraído de revista
COSTA, A. F. C. da. Estrutura da produção editorial dos períodos biomédicos brasileiros. Transinformação, Campinas,
v.1, n1, p.81-104, jan./abr. 1989.
extraído de jornais
CHOCOLATE belga, o melhor do mundo, ganha loja no Rio. O Globo, Rio de Janeiro, 22 set. 1996. Jornal da Família,
p.6.
CARVALHO, José Candido de. Pediu uma gota d’água e veio um dilúvio. O Fluminense, Niterói, 10 abr. 1986. Recado
ao Leitor, p.4, c.1 e 2.
resumos
LABORINHA, Léa. Análise de perfis coletivos de docentes universitários e futuros docentes em Educação Física: um
estudo comparativo. In: CONGRESSO MUNDIAL AIESEP DE EDUCAÇÃO FÍSICA, 1981. Rio de Janeiro.
AIESEP/UGF, set.,1981.
Atos normativos
BRASIL. Decreto nº 1.205, de 1 de agosto de 1994. Aprova a estrutura regimental do Ministério do Meio Ambiente e
da Amazônia Legal, e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, v. 132,
n.146, p. 11.509, 2 ago. 1994. Seção 1, pt.1.
RIO DE JANEIRO (Estado). Lei nº 1.848, de 23 de julho de 1991. Dispõe sobre as diretrizes orçamentárias para o
exercício de 1992 e dá outras providências. Diário Oficial [do] Estado do Rio de Janeiro, Niterói, v.17, n.140, p.1, 24
jul. 1991, pt.1.
Internet
Autor, título da matéria. Disponível em: Encontrado em: Endereço da pág da Internet> a data que você acessou
NOBREGA, João. Literatura Brasileira. Encontrado em: <htpp:// www.casa.com.br > acesso em
05/04/01
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MODELO DE CAPA
- folha A4, letras em Times New Roman, ver tamanho da letra nas explicações em azul, sem número de página;
margens com 3 cm acima e à esquerda; margens com 2,5 cm abaixo e à direita.
- o modelo abaixo apresenta a disposição da capa numa folha A4, o quadro pontilhado indica aproximadamente a
margem e não deve constar no trabalho final.
LIMITES E POSSIBILIDADES
SÃO GONÇALO
2001
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MODELO DE FOLHA DE ROSTO
- folha A4, letras em Times New Roman, ver tamanho da letra nas explicações em azul, sem número de página;
margens com 3 cm acima e à esquerda; margens com 2,5 cm abaixo e à direita.
- o modelo abaixo apresenta a disposição da folha de rosto numa folha A4, o quadro pontilhado indica
aproximadamente a margem e não deve constar no trabalho final.
(nome do autor em caixa alta, sem negrito, centralizado – letra TNR 12)
JOSE EDUARDO GOMES
(título do trabalho em caixa alta, sem negrito, centralizado – letra TNR 12)
A TEORIA DE PROJETOS EM SALA DE AULA
LIMITES E POSSIBILIDADES
(este item é igual para todos alunos, sem negrito, recuado para a esquerda 6,5 cm e para a
direita 1 cm em relação à margem da folha, espaço datilográfico simples – letra TNR 12)
Trabalho apresentado ao
Curso Bacharel em Teologia
do Seminário Teológico
Evangélico Batista
Nacional, como requisito
parcial para a conclusão do
curso.
(nome do professor orientador, sem negrito, centralizado, com a titulação (Dr. Doutor ou MS.
Mestre) – letra TNR 12)
Orientador(a): Profa. Gesana Priscila
Pedagoga
- folha A4, letras em Times New Roman, ver tamanho da letra nas explicações em azul, sem número de página;
margens com 3 cm acima e à esquerda; margens com 2,5 cm abaixo e à direita.
- o modelo abaixo apresenta a disposição das dedicatória numa folha A4, o quadro pontilhado indica
aproximadamente a margem e não deve constar no trabalho final.
(letra em itálico, recuo de 6,5 cm para a esquerda e 1 cm para a direita, em relação à margem
da página, espaço datilográfico simples – letra TNR 12)
i
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MODELO DE AGRADECIMENTOS
- folha A4, letras em Times New Roman, ver tamanho da letra nas explicações em azul, sem número de página;
margens com 3 cm acima e à esquerda; margens com 2,5 cm abaixo e à direita.
- o modelo abaixo apresenta a disposição dos agradecimentos numa folha A4, o quadro pontilhado indica
aproximadamente a margem e não deve constar no trabalho final.
(o texto deve ser em letra normal, espaço datilográfico simples - letra TNR 12)
Primeiramente, a Deus que me dá saúde e pela certeza de tê-Lo
sempre comigo.
- folha A4, letras em Times New Roman, ver tamanho da letra nas explicações em azul, sem número de página;
margens com 3 cm acima e à esquerda; margens com 2,5 cm abaixo e à direita.
- o modelo abaixo apresenta a disposição do sumário numa folha A4, o quadro pontilhado indica aproximadamente a
margem e não deve constar no trabalho final.
iii
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MODELO DE RESUMO
- folha A4, letras em Times New Roman, ver tamanho da letra nas explicações em azul, sem número de página;
margens com 3 cm acima e à esquerda; margens com 2,5 cm abaixo e à direita.
- o modelo abaixo apresenta a disposição do resumo numa folha A4, o quadro pontilhado indica aproximadamente a
margem e não deve constar no trabalho final.
v
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MODELO DE REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFCA
- folha A4, letras em Times New Roman, ver tamanho da letra nas explicações em azul, com número de página no
canto superior direito; margens com 3 cm acima e à esquerda; margens com 2,5 cm abaixo e à direita.
- o modelo abaixo apresenta a disposição gráfica do texto numa folha A4, o quadro pontilhado indica
aproximadamente a margem e não deve constar no trabalho final.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
O resumo tem por objetivo apresentar com fidelidade idéias ou fatos essenciais
contidos num texto. Sua elaboração é bastante complexa, já que envolve habilidades
como leitura competente, análise detalhada das idéias do autor, discriminação e
hierarquização dessas idéias e redação clara e objetiva do texto final. Em contrapartida,
dominar a técnica de fazer resumos é de grande utilidade para qualquer atividade
intelectual que envolva seleção e apresentação de fatos, processos, idéias, etc.
a. Ler atentamente o texto a ser resumido, assinalando nele as idéias que forem
parecendo significativas à primeira leitura;
b. Identificar o gênero a que pertence o texto (uma narrativa, um texto opinativo,
uma receita, um discurso político, um relato cômico, um diálogo, etc.
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c. Identificar a idéia principal (às vezes, essa identificação demanda seleções
sucessivas, como nos concursos de beleza...);
d. Identificar a organização - articulações e movimentos - do texto (o modo como as
idéias secundárias se ligam logicamente à principal);
e. Identificar as idéias secundárias e agrupá-las em subconjuntos (por exemplo:
segundo sua ligação com a principal, quando houver diferentes níveis de
importância; segundo pontos em comum, quando se perceberem subtemas);
e. Identificar os principais recursos utilizados (exemplos, comparações e outras
vozes que ajudam a entender o texto, mas que não devem constar no resumo
formal, apenas no livre, quando necessário);
f. Esquematizar o resultado desse processamento;
g. Redigir o texto.
Coesão e Coerência
Antes de tudo é preciso saber o que é coesão e coerência, pois sem essas duas
chaves principais de qualquer texto, você não vai a lugar nenhum.
Coesão: em nossa linguagem cotidiana procuramos executar manobras coesivas,
muitas vezes, com o intuito de melhorar a própria expressividade do enunciado. Veja
alguns casos:
Em lugar de
- Comprei sorvetes. Dei os sorvetes a meus filhos.
Usamos
- Comprei sorvetes. Dei-os a meus filhos.
Dei-os funciona como relacional que recupera em B o que havia sido colocado em A.
Neste caso, o objetivo é evidenciar o processo de repetição, considerado menos "nobre"
por uma certa gramática.
Coerência: é comum ouvir-se dizer que há textos bons por serem coerentes e outros
ruins pela incoerência. A rigor, existem vários níveis e planos de coerência ou
incoerência. Veja alguns casos:
- Um sujeito resolve contar a última piada de papagaio num velório. Além de
impertinente, a piada sofre de uma síndrome geral de incoerência contextual. A situação
lutuosa não permite que o decoro seja quebrado e risos apareçam em torno do defunto.
- Em vestibular da Fuvest, o candidato saiu-se com a seguinte "... a palidez do sol
tropical refletia nas águas do rio Amazonas". Convenhamos que o sol tropical pode ser
acusado de muitas coisas, menos de palidez. O riso provocado pela leitura daquele
texto poético é derivado de um caso de incoerência no uso da imagem.
A lista poderia aumentar muito. Basta reter a idéia que, no fundo, o problema básico
envolvido na produção da coerência é o do acerto das partes com relação ao todo
textual; do ajuste seqüencial das idéias; da progressão dos argumentos; das afirmativas
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que são explicadas... Coloque-se sempre no lugar do autor ou do ouvinte para sentir se
realmente está sendo coerente.
Texto Dissertativo
.......Dissertar é fazer referência ao mundo real, usando argumentos
contra ou a favor da orientação apresentada. Nesse tipo de texto
você estará expondo suas idéias sobre um tema dado pelo professor,
vestibular ou até mesmo você. Antes de começar a escrever, é
preciso ter em mente qual é o seu principal objetivo e o que você
quer provar àquele que está lendo.
.....A maioria dos vestibulares ultimamente, cobram a dissertação.
Levam até você uma orientação e a partir dela você cria seu texto.
Nunca fuja do tema proposto e tente organizar seu ponto de vista em
um rascunho.Fique sempre atento ao que está escrevendo. Coloque-
se sempre no lugar do leitor e nunca deixe idéias vagas em seu texto.
Exemplo: Se o seu objetivo é ser a favor a privatização das estradas,
use argumentos que comprovem o porque de ser a favor. Tente
convencer o leitor e mantenha clara a sua posição.
Articulação de Idéias
.....Cada parágrafo ao ser desenvolvido, deve ser organizado em
torno de certas frases-básicas, que têm as suas funções originais:
- Tópico Frasal: é a frase inicial, desenvolvida a partir da temática da
orientação. Para se achar a temática de uma orientação, basta
resumir o conteúdo principal do tema apresentado. (veja alguns
exemplos em Fique Ligado !)
- Frase de desenvolvimento: é desenvolvida a partir das respostas à
pergunta "por quê?", feita ao tópico frasal. Geralmente, um parágrafo
se desenvolve com duas ou três dessas frases.
- Frase de Conclusão: fecha a idéia do parágrafo. Iniciado por
expressões do tipo "é preciso", "é necessário"; fazendo assim uma
relação de análise e solução.
Exemplo: "Viver na cidade tornou-se um grande desafio. A todo
momento, as pessoas são vítimas das mais variadas formas de
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violência. É preciso que o governo se posicione urgentemente e crie
medidas que mudem essa situação."
Construção de Parágrafos
Ao desenvolver uma redação, ou dissertação, é preciso preocupar-se com a
função dos parágrafos, além, é claro, da preocupação estética.
A produção não deve ultrapassar cinco parágrafos, cada um com a função
abaixo:
1º. parágrafo - localização de tempo e espaço, reação social e índice de
variação do assunto.
Exemplo: O Brasil é um país em que nos últimos anos, apresenta um
aumento assustador do índice de violência policial, gerando grandes revoltas
por parte da população.
2º. parágrafos - pode ser desenvolvido em dois parágrafos. Abrange o "falar
a respeito", que pode ser iniciado a partir das idéias obtidas à pergunta "por
quê?", feita ao tópico frasal.
Exemplo: Os policiais atualmente são vítimas do desinteresse político que
julga a preparação integral desses profissionais como uma atividade
secundária. (...)3º. Parágrafo
4º. parágrafo - exemplificação. Localização de tempo e espaço, reação
social e/ou nacional e o fato.
Exemplo: Há cerca de dois anos, a sociedade paulista e também nacional se
chocou com o comportamento de policiais militares que usaram do poder
que lhes é peculiar, para torturar pessoas inocentes com o objetivo de tirar-
lhes dinheiro.
5º. parágrafo - conclusão. Evidencia seu ponto de vista direta ou
indiretamente. Use expressões como "é preciso", "é importante", "é
necessário"...
Exemplo: É preciso que o governo assuma verdadeiramente seu papel e crie
mudanças de combate à violência, sobretudo, policial. Afinal as pessoas têm
direito à uma vida mais digna e tranqüila.
RESENHA
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Apresentação do conteúdo de uma obra, acompanhada de uma avaliação crítica.
Expõe-se claramente e com certos detalhes o conteúdo da obra, o propósito da obra e o
método que segue para posteriormente desenvolver uma apreciação crítica do conteúdo,
da disposição das partes, do método, de sua forma ou estilo e, se for o caso, da
apresentação tipográfica, formulando um conceito do livro.
Evidentemente, uma resenha crítica bem feita pode converter-se num pequeno
artigo científico e até mesmo num trabalho monográfico, podendo ser publicada em
revistas especializadas.
TÉCNICAS DE LEITURAS
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Ler: diretrizes gerais
Antes de iniciar o estudo de um texto, esteja certo de que compreendeu qual é sua
incumbência. Pergunte-se que informação terá que encontrar e por que encontra-la ou
que uso fará dela. Em alguns casos, a colocação dos problemas pode ser difícil, mas
você pode sempre se perguntar pelo menos: qual a relação deste tópico com a unidade
que eu estou estudando? Qual a relação deste tópico com outras unidades que eu já
estudei?
4. Você tem certeza de que o material que você leu está bem compreendido?
Muitos estudantes desperdiçam grande parte do tempo lendo materiais cujo
significado não está bastante claro para eles. As pesquisas provam que há diferença no
nível de aprendizagem de material significativo e pouco significativo. Por exemplo: um
indivíduo foi capaz de aprender 200 sílabas sem sentido em 95 minutos e 200 palavras
em poesia em 10 minutos. Esses resultados mostram os extremos onde poesia (material
bem significativo) pode ser aprendido na décima parte do tempo que é requerido para
aprender o mesmo número de sílabas sem sentido.
Esteja certo de que você compreende o material de leitura. Para isso, tente
descobrir as relações entre o que você está tentando aprender e o que você já sabe.
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Traduza as passagens difíceis para sua própria linguagem (se preciso, use o dicionário, a
enciclopédia. Veja LER: GLOSSÁRIO, mais adiante). Tente explicar o texto para você
mesmo e para as outras pessoas: ao tentar explicar algo para outra pessoa, você
descobrirá em que pontos sua compreensão está falha e poderá se concentrar mais nos
pontos fracos.
O grifo deve ser feito com dois objetivos em mente: primeiro, deve ser uma ajuda
para você entender e organizar a matéria; segundo, um auxílio para revisão.
Para que o material grifado possa ser útil para a revisão, é preciso que seja por si
mesmo significativo. Os detalhes precisam estar relacionados uns com os outros e se
enquadrar bem ao tópico principal em que estão incluídos. O material grifado de modo
apropriado, resume para a revisão posterior (ou mesmo para fazer um resumo escrito
daquele texto) as principais idéias, os detalhes importantes, os termos técnicos e as
definições.
3. Há um plano que possa ser seguido para que você possa grifar eficientemente?
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Se você quer que o grifo seja eficiente, então é necessário que seja feito de acordo
com um plano. Tente, por exemplo, o plano seguinte, que tem sido empregado com êxito
por muitos:
a) Faça uma leitura do material sem grifar nada (só ler): você terá uma visão global dele;
b) Na segunda leitura, é que você deverá começar a grifar o texto, usando a seguinte
técnica: identifique, em cada parágrafo, quais as questões que seguem as seqüências
dos tópicos e tente respondê-las enquanto lê ( em outras palavras: faça um levantamento
das possíveis perguntas em que o trecho lido serve como respostas. Quando se estuda,
durante uma leitura deve-se prever as questões que aquele trecho pode resultar). Quando
encontrar idéias ou detalhes importantes que ou respondem as questões, ou estejam
relacionadas com ela, coloque um sinal claro na margem. Quando terminar o parágrafo,
volte a olhar os itens que marcou. Se ainda achar que as idéias ou os detalhes são
importantes, então grife-os.
Antes de grifar o texto, você identificou as perguntas que se podem extrair dele?
Seria útil que você as escrevesse nas margens ; para mais tarde fazer uma revisão rápida
ou um resumo escrito, ou uma resenha, ou um fichamento do que leu, você terá as
principais perguntas do texto escrita nas margens e suas respectivas respostas grifadas
nele.
Outra possibilidade é você redigir nas margens também as respostas; assim, você
terá a oportunidade de traduzir para suas próprias palavras as idéias centrais do texto,
garantindo que elas estão realmente bem compreendidas.
Algumas pessoas também encontram utilidade em resumir em uma ou duas
palavras o assunto central em cada parágrafo.
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1- O Projeto
2- O Problema ou Hipóteses
3- Referencial Teórico
4- Metodologia
5- Relatório Final
5.1- Introdução
Aqui inicia-se o relatório, é uma seção na qual se aguça a curiosidade do leitor, na
qual se tenta “vender-lhe” o projeto. Basicamente a introdução deve ser curta,
proporcional ao número de páginas da monografia. É adequado terminar com a
formulação do problema, sob a forma de pergunta.
5.3- Conclusões
Há duas partes muito importantes no trabalho: a definição do problema sob a
investigação e a resposta que oferecemos ao leitor. Esta é a conclusão.
Só se pode concluir sobre aquilo que se discutiu, logo, tudo o que você apresentar
na conclusão deverá ter sido anteriormente discutido. Para dar início às conclusões,
33
resgate a pergunta-problema que desencadeou o estudo e faça um brevíssimo resumo do
que foi apresentado e discutido nos capítulos anteriores, apenas para refrescar a
lembrança do leitor.
Eduardo Gomes
Observações
Bibliografia
GALLIANO, Guilherme. O método científico: teoria e prática. São Paulo: Herbra, 1990.