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2021
Art. 233 do código civil - A obrigação de dar coisa certa abrange os acessórios dela
embora não mencionados, salvo se o contrário resultar do título ou das circunstâncias
do caso.
Art. 251 do código civil - Praticado pelo devedor o ato, a cuja abstenção se obrigara, o
credor pode exigir dele que o desfaça, sob pena de se desfazer à sua custa,
ressarcindo o culpado perdas e danos.
Obrigações de dar:
Nas aulas anteriores, o objeto era a conduta do devedor.
Obrigações de dar se subdivirao em obrigação de dar coisa certa e obrigações de dar
coisa incerta
COISA CERTA – muito bem especificado
Ex: prof faz um contrato de compra e venda com a ana e especifica tudo, placa,
ano, cor, tudo, quando ela faz esse contrato, a ana quer exatamente esse carro.
COISA INCERTA – as características não são muito bem especifidas. coisa incerta
seria caracterizado pelo gênero ou quantidade.
Ex prof faz um conrtato de compra e venda de um carro, tipo, um uno
vermelho, com as rodas originais, a ana não especifica muito bem, então qualquer um
que vir daquele modelo esta nos padrões;
Art. 313. O credor não é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, ainda que
mais valiosa
A ideia das coisas certas e incertas, é dar segurança as pessoas num negocio jurídico,
visto que, a credor gostaria daquele item especifico negociado, não outro.
Art. 233 do código civil - A obrigação de dar coisa certa abrange os acessórios dela
embora não mencionados, salvo se o contrário resultar do título ou das circunstâncias
do caso.
Art. 234. Se, no caso do artigo antecedente, a coisa se perder, sem culpa do devedor, antes da
tradição, ou pendente a condição suspensiva, fica resolvida a obrigação para ambas as partes;
se a perda resultar de culpa do devedor, responderá este pelo equivalente e mais perdas e
danos.
Res perit domino : o prejuízo cai para o dono. Então caso aconteça algo antes da
tradição de um bem móvel, o prejuízo seria do vendedor.
Essas perdas e danos, seria o prejuízo além do objeto, imóvel, do que for, tudo aquilo
que for prejudicar o credor pela perca do bem, mas somente quando houver culpabilidade do
devedor.
Art. 236. Sendo culpado o devedor, poderá o credor exigir o equivalente, ou aceitar a coisa no estado
em que se acha, com direito a reclamar, em um ou em outro caso, indenização das perdas e danos.