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ESTUDO DIRIGIDO de Transferência de Calor – CAP.

1 - 2019/1
NOME:__________________________________________________________ Matrícula:___________________
A taxa total de transferência de calor para um escoamento incompressível (propriedades constantes) em um tubo, em regime permanente, sem
variações na energia latente e sem geração de energia interna, variações de energia cinética e energia potencial desprezíveis, relativa à variação
de entalpia (energia térmica mais trabalho de escoamento) do fluido da entrada à saída, é dada por __________________________________
Uma placa plana encontra-se em um ambiente externo. Sua superfície superior (a Ts) é exposta ao vento (a T ; coeficiente de transferência de calor
por convecção hc) e à luz solar (irradiação solar Gs, normal à superfície da placa; absortividade da superfície da placa à radiação solar s) e
“enxerga”, totalmente, o céu (temp. de corpo negro equivalente Tcéu; absortividade da superfície à radiação do céu = emissividade da superfície da
placa ) . As superfícies inferior e laterais da placa estão perfeitamente isoladas. O processo térmico ocorre em condições de regime transiente.
a. Esboçar um volume de controle e indicar os fluxos de calor envolvidos.
b. Uma expressão que representa as trocas de calor envolvidas na superfície (a Ts) é:
A parede (vertical) de uma câmara fria é composta de 25 cm de concreto (kC =1,17 W.m-1K-1) e de 15 cm de isolante térmico (I =0,035 W.m-1K-1). O
ambiente interno da câmara é mantido a TC = –10 0C, e o coeficiente de transferência de calor convectivo médio no lado interno da câmara (relativo à
superfície interna da parede) é hint = 27,8 W.m-2K-1. A superfície externa da parede é exposta a uma radiação solar G S = 554 Wm-2, incidindo
normalmente à superfície, sendo a absortividade total hemisférica da superfície da parede à radiação solar s = 0,63. A emissividade total
hemisférica da superfície da parede é  = 0,88. Em regime permanente, da radiação solar absorvida pela superfície da parede, uma parcela se dirige,
através dos elementos estruturais, para o interior da câmara fria, uma parcela é transferida para o ar ambiente exterior (ar quiescente à T = 30 0C,
coef. convectivo h = 3,8 W.m-2K-1), uma parcela é transferida por radiação para uma grande vizinhança (a Tviz = 298 K, esta podendo ser tratada como
“corpo negro”, absortividade total hemisférica da placa à radiação da vizinhança viz = ). A temperatura de equilíbrio da superfície externa da
parede é de 60 0C.
a) Efetuar um balanço de energia em um volume de controle associado à superfície externa da parede e apresentar os fluxos de calor envolvidos.
b) Calcular os fluxos de calor por condução/convecção p/o interior da câmara, por convecção p/o ambiente exterior, por radiação p/a vizinhança.
c) Verificar se as transferências líquidas de calor da superfície externa da câmara se iguala à radiação solar absorvida na superfície.
Um fio longo e fino em cobre, com diâmetro D e comprimento L, massa específica  e calor específico cp, apresenta uma resistência elétrica por
unidade de comprimento R´el.. O fio encontra-se inicialmente em estado estacionário em uma sala à temperatura ambiente T ∞. No tempo t = 0, uma
corrente elétrica I começa a passar através do fio. A temperatura do fio começa a aumentar por causa da geração interna de energia (efeito joule),
porém, ao mesmo tempo, tem início uma perda de calor do fio para o ambiente por convecção, com um coeficiente de transferência convectiva de
calor hc(t) e por radiação com um coef. radiativo hr(t), admitindo-se o ambiente e a vizinhança a T∞ . Supondo que a temperatura no fio seja uniforme
(hipótese bastante razoável, uma vez que a condutividade térmica do cobre é muito alta e o fio é fino),
a) esboçar um volume de controle e indicar as taxas de calor envolvidas;
b) formular, a partir de um balanço de energia, uma equação que possibilite a determinação da temperatura do fio ao longo do tempo,.
O teto de um galpão é composto de uma placa fina metálica plana (emissividade  = 0.1; absortividade à radiação solar S =0.35), contendo sob sua
superfície uma camada isolante (espessura eiso de 25 mm e cond. térmica kiso de 0.038 W/m.K). Sobre a superfície externa do teto (placa) incide,
normalmente à superfície da placa, uma radiação solar uniforme (qinc) de 1000 W/m2. A placa metálica troca calor por convecção forçada (h = 35
W/m2.K) com um vento a temperatura (Tamb) de 25 oC A placa troca calor por radiação com o céu, cuja temperatura é Tcéu = 15 0C. A placa cede
calor por condução, através do isolante, para o interior do galpão (Tint = 22 oC, mantida por meio de um sistema de condicionamento de ar).
Admitindo uma distribuição uniforme de temperatura na placa do teto, sem diferença de temperatura entre a placa e a superfície superior do
isolamento, a temperatura da superfície inferior do isolante (voltada para o interior do galpão) igual à temperatura do interior do galpão (Tint), o céu
como uma grande “cavidade negra” acima da placa e a placa como uma superfície cinza e difusa à radiação do céu (ceu = 0.1), a condução
térmica no isolante unidimensional, regime permanente, responder as questões abaixo.

Esboçar o problema destacando os elementos térmicos (temperaturas e fluxos de calor).


Apresentar suas hipóteses.
Apresentar um Volume de Controle envolvendo a placa e contendo temperaturas e fluxos de calor.
Apresentar um balanço de energia para a placa à temp. Tteto (desconhecida)
Calcular a temperatura de equilíbrio da placa metálica.
Calcular a perda de calor por convecção da placa para o ambiente.
Calcular a perda de calor por condução da placa através do isolante.
Calcular a perda de calor por radiação da placa para o céu.
Qual o valor do coeficiente de transf. de calor por radiação placa-céu - hr?
Como ficariam os resultados acima, se o ar ambiente estivesse em repouso (quiescente) – h = 6 W m -2K-1?

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