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Lubrificantes and Lubrificacao Especial
Lubrificantes and Lubrificacao Especial
• Redução de desgaste;
• Diminuição das perdas por atrito;
• Aumento de segurança em operação.
2- TIPOS DE LUBRIFICANTES
Variadas substâncias são usadas como lubrificantes. De acordo com seu estado
de agregação, os lubrificantes podem ser classificados em:
Gasosos
Líquidos
Pastosos
Sólidos
Vegetais: Os óleos vegetais normalmente utilizados são: óleo de rícino, óleo de coco,
óleo de oliva, óleo de semente de algodão.
Animais: Dos óleos de origem animal podemos citar: de baleia, óleo de foca, óleo de
espermacete, óleo de peixe, óleo de mocotó, óleo de banha (banha de porco).
2.3.1 Graxas
As graxas lubrificantes são dispersões estáveis de sabões minerais. Observadas
através de microscópio eletrônico, verifica-se que o óleo que compõe a graxa é retido
por uma trama frouxa, tridimensional, de fibras de sabão que se assemelha aos pelos
de uma escova. Estas fibras são formadas por cristais de sabão que por sua vez são
constituídas por moléculas. A trama do sabão mantém-se coesa pela ação de forças de
atração das fibras, que empresta à graxa sua consistência ou “corpo” quando em
repouso. Na graxa submetida, essas forças são vencidas; o lubrificante perde
sua consistência e flui. Quando maior a decomposição estrutural, maior a
facilidade com que a graxa se desfaz. Quando a força que provocou a decomposição
estrutural deixa de atuar, as fibras de sabão tendem a se agrupar novamente a
trama original, restituindo à graxa a mesma consistência inicial. Enquanto a viscosidade
de um óleo em determinada temperatura independente da sua decomposição
estrutural, a viscosidade da graxa decorre inteiramente desse fator. Comparando
para uma dada temperatura às relações de viscosidade e da taxa de
cisalhamento de um óleo e de uma graxa preparada com este mesmo óleo
incorporado com um sabão, observa-se que a viscosidade da graxa se aproxima
a do óleo que a compõe quando aquela é submetida a taxas de cisalhamento
Vantagens e desvantagens:
• As graxas não dissipam o calor tão bem quanto o óleo, razão pela qual um mancal
lubrificado a graxa tem temperatura normalmente superior ao de um mancal lubrificando
a óleo.
prático ou quase impossível o emprego de óleo, uma vez que estes, em virtude
de sua fluidez, não ficariam retidos.
a. Lubrificante líquido
a.1 óleo mineral
a.2 óleo sintético
b. Agente dispersante
b.1 sabões metálicos
b.1.1 componentes metálicos
b.1.2 componentes graxos
c. Aditivos
c.1 inibidores de oxidação
c.2 inibidores de corrosão
c.3 agentes de oleosidade e untuosidade
c.4 lubrificantes sólidos
c.5 agentes de extrema pressão
b. Agente espessante: É o agente que por sua natureza e concentração irá conferir
as graxas determinadas características como: consistência, ponto de gota,
estrutura, comportamento em relação à água e temperaturas. O agente mais usado é o
sabão.
b.1.2. Sabões metálicos – componentes graxos. O ácido graxo ou gordura, usado para
proteger o sabão em associação com determinados componentes metálicos, tem
grande influência no formato e dimensões da fibra do sabão, influindo, por conseguinte,
nas propriedades da graxa. Exemplificando: uma gordura pode formar uma graxa
de sódio fibrosa, enquanto que outra poderá originar um produto final de
aparência amanteigada; por outro lado, uma graxa de sódio preparada por determinada
gordura pode absorver grande quantidade de água sem perder a consistência
enquanto que outra graxa de sódio fabricada com gordura diferente se liquefará ao
absorver somente uma fração do seu peso em água. O ácido graxo pode ter também
grande influência sobre a resistência a oxidação da graxa. A seleção da gordura
resultará do cotejo entre seu preço e quantidade exigida para a graxa.
b.2. Tipo não sabão: São graxas obtidas com agentes espessantes não sabão, sendo
nesse caso de grande utilização determinadas argilas, como a bentonita.
A maior vantagem destas graxas reside em não apresentarem gota. As graxas a base
de sabão fundem-se simultaneamente com fibras do sabão, devido ao colapso da trama
c.2. Inibidores de corrosão: Estes compostos são eficientes contra ferrugem, pois a
água dificilmente consegue removê-lo das superfícies metálicas.
Os aditivos EP são compostos contendo fósforo, enxofre ou cloro na forma ativa que
reagem quimicamente com a superfície do metal, formando compostos (em geral
cloretos, fosfetos e sulfetos) de baixa taxa de cisalhamento, os quais se
comportam como eficientes lubrificantes sólidos. Os aditivos EP somente
agem quando há condições conhecidas como de “extrema pressão”, isto é, grandes
pressões entre as superfícies em movimento relativo com rompimento da
película lubrificante e desenvolvimento de calor suficiente para provocar a reação
química.
b. Pastas especiais para estampagem: Essas pastas são em geral fabricadas com
sabões e gorduras, contendo ou não material sólido, como óxido de certos metais. São
utilizadas puras ou dispersas em água ou óleo mineral.
3- CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DOS LUBRIFICANTES
3.5. Viscosidade: É a medida do grau interno que se produz quando o óleo escoa.
De todas as características físicas é a viscosidade a que apresenta o maior interesse
em relação à propriedade lubrificante do óleo.
Além dos tipos constantes desta classificação, ainda encontramos graxas mais moles,
dos tipos 00 e 000. As graxas 000 são tão fluidas que são medidas pelo viscosímetro,
como se fossem como óleos e as 00 são medidas por um penetrômetro com cone de
alumínio e não de aço. Conclui-se, portanto, que quanto maior for a penetração de uma
graxa, mais fina ou mole ela é.
6.4. Os sistemas de selagem para graxas são simples e de baixo custo comparados
aos requeridos para óleos.
Exemplificando com rolamentos, que são lubrificados na sua origem com graxas
especiais e que duram praticamente toda a vida na máquina em que operam.
6.6. Se for usada uma graxa adequada, sua aderência às superfícies é maior que a
dos óleos, portanto, o seu uso previne a ferrugem das peças paradas por longo tempo,
o que aconteceria se o óleo estivesse sendo usado.
8- LUBRIFICANTES SÓLIDOS
O emprego de lubrificante sólido tem a finalidade de substituir a película fluída por uma
película sólida, principalmente onde houver casos de lubrificação limite. Dos minerais
mais usados destacam-se o grafite, o bissulfeto de molibdênio, a mica e o talco. De um
modo geral estes sólidos apresentam boas propriedades de untuosidade e são capazes
de resistir a elevadas temperaturas e pressões. Os dois primeiros citados são os que
apresentam aplicações mais destacadas como lubrificantes sólidos. Para o bissulfeto
de molibdênio em virtude de sua grande aplicação em todo tipo de
equipamento industrial, dedicaremos um capitulo a parte. O grafite natural é constituído
por carbono na forma cristalina sendo usado principalmente aquele que apresenta
estrutura lamelar (sob a forma de escamas ou lâminas), o qual permite moagem
em diversos graus de finura, sem perder sua estrutura original. Geralmente são macios
e untuosos ao tato, constituídos praticamente de carbono quimicamente puro (99%
mínimo de C). Os tipos produzidos para finalidades lubrificantes sofrem
tratamentos especiais de moagem e defloculação, com soluções aquosas de tanino,
obtendo-se o chamado “grafite coloidal”, cujas partículas são de dimensões coloidais,
compreendidas entre 0,1 a 1 mícron. Considera-se que a principal vantagem dos
lubrificantes grafitados repouse em sua capacidade de formar filmes sobre as
superfícies metálicas dos equipamentos mecânicos, proporcionando assim baixos
coeficientes de fricção. Nas temperaturas ordinárias, o grafite não é atacado por
ácidos, álcalis e halogênios em geral: não se combina com o oxigênio até que
prevaleçam temperaturas de ordem de 593ºC acima do qual passa o gás carbônico. O
grafite apresenta uma dureza na escala de Moh igual a 1 e sua densidade varia de 2,7 a
3,1.
f. O coeficiente de atrito para bissulfeto de molibdênio fica 0,05 a 0,09. Seu efeito
lubrificante é baseado na formação de um revestimento por camada finíssima sobre as
superfícies metálicas. A espessura necessária para obter a MÁXIMA RESISTÊNCIA de
uma película bem aplicada de MoS2 pode ter cerca de 0,003 mm;
O revestimento será mais aderente e mais efetivo quanto mais friccionado à superfície,
ocorrendo assim efeito cumulativo com a continuidade de uso. Assim um forte esfregar
mecânico, uma pressão ou uma aplicação por choque, permitem obter um revestimento
mais uniforme e eficaz. Desta maneira, o produto é acumulado ou comprimido, o que
assegura um contato intimo com metal nas cavidades extremamente reduzidas
das superfícies.
Para que sejam atingidos os objetivos de uma lubrificação eficiente, deve-se atender,
simultaneamente, as seguintes condições:
• Lubrificante adequado;
• Em quantidades certas;
• No local correto.
10.1. Lubrificação Manual: Neste caso se aplica o óleo por meio de almotolia,
método bastante simples, porém eficiente.
10.7. Lubrificação por banho de óleo: Neste sistema o lubrificante está contido
em um recipiente adequadamente dimensionado. As partes a lubrificar mergulham total
ou parcialmente no óleo distribuindo por ranhuras, a outras peças, o excesso
de lubrificantes carregam em sua imersão no óleo. Fator importante neste sistema
é a correta manutenção de nível considerando-se que o óleo, além de lubrificar,
deve resfriar a peça. O banho de óleo é muito usado nos mancais axiais de escora,
caso em que o conjunto de munhão está mergulhado em óleo. Encontra-se ainda
o banho de óleo em mancais de rolamento de eixos horizontais, caso em que o óleo
não atinge o munhão, ficando apenas mergulhada uma parte do rolamento. Outra
grande aplicação dos banhos de óleos ocorre nas caixas de
10.9. Lubrificação por meio de estopa ou almofada: Neste sistema muito usado dos
mancais de vagões de estrada de ferros ou carros elétricos, coloca-se em contato com a
parte inferior do munhão certa quantidade de estopa previamente embebida em óleo.
Por ação capilar, o óleo de embebimento escoa pela estopa em direção ao mancal.
10.10 Lubrificação por salpico ou borrifo: Neste sistema, o lubrificante está contido
em um cárter ou deposito, de onde é borrifado por meio de uma ou mais peças móveis.
Em velocidades elevadas, o óleo borrifado fica altamente pulverizado e atinge todas as
partes móveis dentro do invólucro. A lubrificação por borrifada é muito comum
especialmente em pequenos motores.
10.11. Lubrificação por névoa de óleo: Consiste na pulverização do óleo em geral por
meio de sistemas tipo venturi para distribuição, em de tubulações, às partes a serem
lubrificadas. Este processo foi, originariamente, desenvolvido para resolver os
problemas de lubrificação dos rolamentos de esferas nas árvores de retificadoras, que
giram a altas velocidades em ambientes onde existem aparas metálicas, poeira, etc. A
lubrificação por névoa dá excelentes resultados nos casos em que quantidades muito
pequenas de óleo são requeridas, pois se torna relativamente simples a dosagem
adequada do lubrificante em função das necessidades das peças a lubrificar.
Outras vantagens importantes desse método, decorrentes da passagem do fluxo
de ar comprimido impregnado de óleo pelas partes lubrificadas, são: a
vedação, conseqüência da possibilidade de aparas metálicas e outras impurezas
penetrarem nos rolamentos em sentido contrário ao calor do ar, e ainda há eficiente
eliminação do calor gerado.
10.12.1. Por Gravidade: Nesse sistema existe uma bomba situada no interior do
reservatório de óleo a qual o recalca para um reservatório localizado acima da máquina,
de onde vai por gravidade atingir os diversos pontos.
10.12.3. Por bomba única: Método de lubrificação muito usado. A bomba que
está ligada ao eixo do motor ou máquina fica geralmente mergulhada no óleo do cárter
ou depósito e o fornece sob pressão por meio de canalização, aos pontos que precisam
de lubrificação. Após ter passado pelas peças a lubrificar, o óleo retorna ao cárter
para resfriamento e é novamente posto em circulação.
11.2. Pistolas Graxeiras: A aplicação de graxa por meio de pistola pode ser
simples, empregando uma pistola de graxa operada manualmente ou pode ser
relativamente complexa, envolvendo o uso de ar ou bombas acionadas
eletricamente para forçar a graxa nos mancais. A construção interna de todos os
tipos inclui uma mola atuando sobre uma esfera de aço contra o furo de entrada da
graxa. A graxa entrando sobre pressão, força para traz a esfera, vencendo a mola, mas
quando a pressão para esfera volta ao seu primitivo lugar, vedando completamente o
furo contra o escape de graxas, ou entrada de sujeiras. Os pinos graxeiros devem ser
limpos com um pano, antes de aplicar o conector, a fim de evitar impurezas possam ser
forçadas para o interior do pino levado para o mancal.
12.1.1. Na lubrificação por almotolia do óleo deve ser periódica e regular, evitando-se
sempre os excessos e vazamentos.
12.1.2. Nos dispositivos semi-automáticos, tais como copo conta-gotas, copo agulha ou
torcida, etc. os níveis devem ser verificados periodicamente.
12.1.3. Com lubrificadores do tipo perda total de óleo os níveis devem ser estabelecidos
cuidadosamente. Por ocasião do enchimento, certificar-se de que o
mecanismo funciona corretamente, se a agulha está livre ou torcida, se está em boas
condições para conduzir o óleo aos pontos de aplicação.
12.1.4. Nos casos de lubrificação por estopa, esta deverá estar corretamente embebida
e ter contato completo com o munhão a lubrificar.
12.1.6. Quando houver anel lubrificador, deve-se estar certo de que ele gira com
velocidade normal e conduz bem o óleo do banho.
12.1.7. Lubrificadores mecânicos devem ter seu mecanismo bem ajustado, a fim de se
medir a quantidade correta do óleo. Os visores devem estar limpos, sem a presença de
água ou impurezas. O óleo deve ser adicionado com a necessária freqüência.
12.2.1. Quando se faz a aplicação por copos Sttauffer, impõe-se o uso de graxa do
tipo untuoso. Os copos devem ser cheios de modo a se evitar a formação de bolhas de
ar.
12.2.2. No caso de lubrificação feita por meio de pistola, deve-se previamente limpar o
pino graxeiro.
13- MANCAIS
13.1. Mancais de fricção: Os mancais simples são divididos em três tipos: Planos, de
guia e de Escora.
construção, têm o seu eixo principal em posição vertical ou inclinada, o que exige
um mancal de escora para suportar o peso do conjunto. As turbinas hidráulicas
de eixo vertical são máquinas desse grupo. Tipos do mancal de escora muito
usados para grandes cargas são de Michell e o Kingsburdy, que se compõe de
calços basculantes.
•Mancais de esferas;
•Mancais de rolos cilíndricos;
•Mancais de rolos cônicos;
• Mancais de agulhas (quando o diâmetro dos rolos cilíndricos é muito pequeno
em relação ao comprimento).
diz respeito a refrigeração. Por outro lado, é mais eficiente que o óleo, no que se refere
a vedação.
14.4. Falhas de lubrificação com graxa: Quatro possíveis causas provocam falhas de
lubrificação com graxa:
15. ENGRENAGENS
aderência maior que o óleo ou a graxa e são indicadas para engrenagens grandes,
de baixa rotação, que transmitem cargas elevadas. Quando as composições
betuminosas já são formulas com solventes leves, podem ser aplicadas a frio.
Quando isto não se verifica, há a necessidade de se executar um pré-aquecimento,
que deve ser feito em banho-maria, para evitar o super aquecimento do fundo da
lata pelo fogo direto. Por razões de segurança, aconselha-se fazer a aplicação
das composições com a engrenagem parada, de preferência ao final de um turno de
serviço, pois o natural aquecimento do metal facilitará o espalhamento do lubrificante.
15.1.2. Banho:
15.1.2.2. Com salpico: Caso em que o nível do lubrificante é mantido de modo a que
apenas os dentes da engrenagem inferior mergulhem no óleo. Se o nível for
muito elevado, a rotação da engrenagem provocará um excesso de agitação, com
maior tendência à formação de espuma e também com maior elevação da
temperatura do óleo. Se for o caso de um moto redutor, o óleo poderá
ultrapassar os retentores e atingir os enrolamentos, causando sérios problemas, como
regra prática, recomenda-se que a roda inferior não deva mergulhar mais do que três
vezes a altura do dente no banho.
Os óleos minerais puros são apropriados para a maioria das engrenagens desse tipo.
Para engrenagens de turbinas e unidades similares de altas velocidades, dotada
velocidades, quando é muito grande a carga nos dentes ou quando ocorrem cargas de
choque, os óleos minerais puros são inadequados à proteção contra desgaste e
deformação das superfícies de contato dos dentes. Nessas circunstâncias, utilizam-se,
com vantagens óleos com aditivos que lhes conferem propriedades de suporte de carga
e antidesgaste, sem que apresentem propriedades de extrema pressão. Em regra, os
lubrificantes EP, não necessários para engrenagens desse tipo, embora aconselháveis
para alguns modelos como, por exemplo, engrenagens cônicas de dentes
helicoidais, onde há condições muito severas de contato entre os dentes.
15.2.3. Engrenagens de Parafuso sem fim: Muito usadas para grandes reduções, são
quase sempre do tipo fechadas, lubrificadas por salpico.
16.6.1. Manter os tambores sempre deitados sobre ripas de madeira, que impeçam o
contato deles com o chão e, assim, à corrosão. Nunca empilhar os tambores
sobre aterros de escória, pois estas atacam seriamente chapas de aço. Em cada
extremidade de uma pilha, os tambores devem estar firmemente escorados por calços
de madeira que evitem os seus movimentos. Todos eles serão colocados de tal
maneira que os bujões fiquem numa linha aproximadamente horizontal e abaixo do
nível do lubrificante. Deve-se fazer inspeção periódica, para descobrir qualquer
vazamento, bem como verificar se as marcas dos tambores estão claras e legíveis.
16.6.2. Se por qualquer motivo, os tambores tiverem que ficar em pé, serão cobertos por
um encerado. Na impossibilidade desse recurso, devem ficar em posição inclinada, com
o auxilio de pedaços de madeira firmados no chão, evitando, assim, qualquer
acúmulo de água nos bujões. No caso de prolongada armazenagem em pátios abertos
deve ser feito um telhado por cima das pilhas de tambores.
17.1. Sempre:
17.2. Nunca:
• Deixar acumular água em volta dos bujões dos tambores. Para evitar isso, deitar os
tambores ou, se de pé inclinado adequadamente;
• Deixar que os tambores fiquem sujeitos aos extremos de calor ou frio;
• Deixar no chão, estopas ou panos sujos de óleo;
Como proceder:
Obviamente o alto custo de aquisição não está apenas limitado ao período ao qual o
lubrificante atende, mas também á sua resistência especifica como, por exemplo,
– agressividade química, alta temperatura, etc.
Óleos:
Banho: (mancais planos, engrenagens, correntes);
Circulação forçada: (mancais planos, engrenagens);
Pulverização / Névoa: (rolamentos, correntes);
Gotejamento: (mancais, engrenagens, correntes);
Sistemas centralizados.
Graxas:
Diretamente no rolamento, corrente;
Através de bico graxeiro com ou sem depósito de graxa;
Na forma de dispersão para aplicação com tal, ou ainda para aplicação através
de banho;
Sistemas Centralizados;
Pós Jateamento / Tamboreamento / Fricção;
Pastas:
Normalmente sobre os próprios pontos a serem lubrificados.
e) Critérios observar:
1- Rolamentos:
S0 - até - 150ºC
S1 - até - 200ºC
S2 - até - 250ºC
S3 - até - 300ºC
S4 - até - 350ºC
E no que tange à folga temos:
C1- Folga menor que C2
C2 - Folga menor que a normal
C3 - Folga maior que a normal
C4 - Folga maior que C3
C5 - Folga maior que C4
Ex.: Rolamentos de uma carreira de esferas nr. 6204c/ Ø0 int. 20mm /Ø0 externo
47 mm:
C2 - 0 a 9
C3 - 15 a 25
C4 - 23 a 33
C5 - 32 a 44
As rotações máximas são estabelecidas para cada tipo de rolamento, para lubrificação a
óleo e lubrificação á graxa. O fator DN expressa o valor máximo ao qual a graxa pode
ser submetida.
3
d. B. 0,01 = cm –
onde:
d – diâmetro interno em mm
B – largura da pista em mm
3
O resultado da em cm poderá ser multiplicado pelo peso especifico do produto a ser
aplicado obtendo-se então a quantidade de graxa em gramas. Observe-se que
esta quantidade vale para as condições normais de rotação, bem como para
produtos lubrificantes aonde os componentes sólidos (aditivos com características de
melhorar a resistência a cargas, temperaturas, condutividade, etc.) estejam
presentes em quantidades ínfimas. Lubrificantes com alto teor de componentes
sólidos e extremamente limitados no que tange a rotação, ou seja, fator DN,
devem receber apenas 1/10 do espaço livre conforme mencionado
anteriormente. Quanto à relubrificação recomenda-se normalmente a aplicação de
apenas 50% do volume original, ou seja, na fórmula anteriormente mencionada
teríamos:
3
d.B. 0,005 = Cm .
BIBLIOGRAFIA
AGRADECIMENTOS
Às colaboradoras diretas deste projeto , Professora Joana D’Arc Jansen e à Mestre. Professora. Eng. Ana
Paula R. Vaz, nossa mais sincera gratidão;
Ao Professor Josué Teixeira de Moura (Dir. SENAT SAMA – Minaçú GO) nossos agradecimentos
pelos constantes e inestimáveis incentivos.