Você está na página 1de 62

Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ

Faculdade de Engenharia Mecânica – FEN


Plano de Aula

Disciplina: Lubrificação Industrial


Data: 18 de Agosto de 2021
Ementa Lubrificação
Plano de Aula Industrial
1) Origem e Cadeias de Carbono do Petróleo;
2) Derivados líquidos de Petróleo;
3) Refinação e Tratamento de óleos Minerais e puros;
4) Substâncias Lubrificantes; Viscosidades;
5) Conversões de Viscosidades; Função dos Lubrificantes; Aditivos;
6) Ensaios para óleos lubrificantes;
7) Fabricação e Características de graxas lubrificantes;
8) Aditivos para Graxas Lubrificantes;
9) Lubrificantes Sólidos;
10) Lubrificação de indústrias específicas;
11) Lubrificação de órgãos de máquinas;
12) Interpretação e análise do óleo;
13) Lubrificação de Equipamentos Específicos - Mancais;
14) Lubrificação de Equipamentos Específicos – Engrenagens;
15) Lubrificação de Sistemas Hidráulicos;
16) Lubrificação de Correntes, Acoplamentos e Cabos de Aço;
17) Lubrificação: motores elétricos e moto-redutores; Compressores;
18) Bombas, Refrigeração, Máquinas Operatrizes;
19) Lubrificação Automotiva;
20) Motores Diesel Marítimos e Ferroviários, Turbinas Hidráulicas;
21) Gerenciamento e Riscos à Saúde do Descarte de Lubrificantes usados;
22) Armazenagem de lubrificantes;
23) Reciclagem de óleos utilizados e organização e planejamento da lubrificação industrial;
Interpretação
Plano de Aula
e análise do
óleo utilizado;
Análise por Espectrometria Absorção Atômica
Cada elemento químico possui frequências
particulares, como impressões digitais, tornando
possível a identificação.

Fonte: SUPREMELUB.COM.BR
Interpretação
Plano de Aula
e análise do
óleo utilizado;
Análise por Espectrometria Absorção Atômica
Estes tipos de ensaios fornecem informações sobre o desgaste do
equipamento, com dados precisos do conteúdo de substâncias
metálicas (ferro, cobre, alumínio, níquel, cromo, chumbo, etc) assim
como contaminações externas, como por exemplo o silício. Além disso,
podem avaliar os aditivos presentes no lubrificante. .

Fonte: SUPREMELUB.COM.BR
Interpretação
Plano de Aula
e análise do
óleo utilizado;
Análise por Espectrometria Absorção
Atômica

Fonte: SUPREMELUB.COM.BR
Interpretação
Plano de Aula
e análise do
óleo utilizado;
Ferrografia
Esta técnica de manutenção preditiva foi desenvolvida para
aplicações militares pelo “Naval Air Engineering Center dos
EUA” com a finalidade de aumentar a confiabilidade no
diagnóstico de condições das máquinas.

Esta técnica procurava superar as limitações de outras


análises na identificação do mecanismo de desgaste dos
componentes das máquinas. No ano de 1982 a Ferrografia
foi liberada para o uso civil, sendo introduzida no Brasil no
ano de 1988.
Fonte: SUPREMELUB.COM.BR
Interpretação
Plano de Aula
e análise do
óleo utilizado;
Ferrografia

Fonte: SUPREMELUB.COM.BR
Óleos Lubrificantes
Plano de Aula

Ensaio de Ferrografia:
Interpretação
Plano de Aula
e análise do
óleo utilizado;
Ferrografia

As Análises Ferrográficas podem ser divididas


em dois grupos: Analítica e Quantitativa:

Exame Analítico ou Ferrografia analítica:


Permite a observação visual das partículas de
desgaste, para que sejam identificados os tipos
de desgastes presentes.
Fonte: SUPREMELUB.COM.BR
Interpretação
Plano de Aula
e análise do
óleo utilizado;
Ferrografia
Exame Analítico ou Ferrografia analítica: as
partículas são classificadas em função das suas
características quando observadas no
microscópio. Esta classificação pode ser:
- pelo tipo: esfoliação, abrasão, corrosão, etc...
- pela forma: laminares, esferas, etc..
- pela natureza: óxidos, polímeros, contaminantes,
orgânicas, etc.
Fonte: SUPREMELUB.COM.BR
Interpretação
Plano de Aula
e análise do
óleo utilizado;
Ferrografia

Fonte: SUPREMELUB.COM.BR
Ferrografia Quantitativa
Plano de Aula

Ferrograma

FONTE: ESSEL
Interpretação
Plano de Aula
e análise do
óleo utilizado;
Ferrografia

Fonte: SUPREMELUB.COM.BR
Ferrografia Quantitativa
Plano de Aula

FONTE: ESSEL
Ferrografia Quantitativa
Plano de Aula

FONTE: ESSEL
Interpretação
Plano de Aula
e análise do
óleo utilizado;
Ferrografia
Exame Quantitativo ou Ferrografia Quantitativa:
permite a classificação das partículas de acordo com
o tamanho e a quantidade.

O acompanhamento da evolução destes valores


permite avaliar as condições de deterioração do
equipamento.

Fonte: SUPREMELUB.COM.BR
Interpretação
Plano de Aula
e análise do
óleo utilizado;
Ferrografia
Exame Quantitativo ou Ferrografia Quantitativa:
Classificação das Partículas:
Large = L: maiores do que 5 microns
Small = S: menores ou iguais a 5 microns
Interpretações:
L + S = concentração total de partículas.
PLP = (L-S)(L+S)*100 = modo de desgaste
IS = (L2-S2)/diluição2 = índice de severidade
Fonte: SUPREMELUB.COM.BR
Interpretação
Plano de Aula
e análise do
óleo utilizado;
Ferrografia
Exame Quantitativo ou Ferrografia Quantitativa:
Classificação das Partículas:
Large = L: maiores do que 5 microns
Small = S: menores ou iguais a 5 microns
Interpretações:
L + S = concentração total de partículas.
PLP = (L-S)(L+S)*100 = modo de desgaste
IS = (L2-S2)/diluição2 = índice de severidade
Fonte: SUPREMELUB.COM.BR
Interpretação
Plano de Aula
e análise do
óleo utilizado;
Ferrografia
Exame Quantitativo ou Ferrografia Quantitativa:
Exemplo do acompanhamento das condições de um
equipamento através da Ferrografia Quantitativa.

Fonte: SUPREMELUB.COM.BR
Interpretação
Plano de Aula
e análise do
óleo utilizado;
Exame Quantitativo ou Ferrografia Quantitativa:

Na condição A foi trocado o lubrificante da máquina, porém a análise em B ficou


próxima do nível de alerta e as novas análises seguintes demonstraram a continuidade
do aumento de partículas na amostra. Somente a troca do rolamento em C permitiu
obter uma análise D dentro dos níveis normais.
Fonte: SUPREMELUB.COM.BR
Ferrografia
Plano de Aula Analítica

FONTE: ESSEL
Ferrografia
Plano de Aula Analítica

FONTE:
ESSEL
Interpretação
Plano de Aula
e análise do
óleo utilizado;
Ferrografia
Exame Analítico ou Ferrografia analítica: exemplo de
esfoliação. Este é o tipo de desgaste mais comum. O
tamanho das partículas pode variar de 5 a 15
microns.

Fonte: SUPREMELUB.COM.BR
Interpretação
Plano de Aula
e análise do
óleo utilizado;
Ferrografia
Exame Analítico ou Ferrografia analítica: exemplo de
esfoliação. Tem a forma de flocos de aveia. Este tipo
de partícula pode ser gerado sem o contato metálico,
mas apenas pela transmissão da força tangencial
entre duas peças separadas por filme de lubrificante.
Pode ser causada por:
sobrecarga, diminuição da
viscosidade do óleo,
redução da velocidade da
máquina, etc.

Fonte: SUPREMELUB.COM.BR
Interpretação
Plano de Aula
e análise do
óleo utilizado;
Ferrografia
Exame Analítico ou Ferrografia analítica: Exemplo de
Abrasão: partículas são semelhantes a cavacos de
torno com dimensões de 2 a centenas de microns. A
principal causa para este tipo de desgaste é a
contaminação por areia.

Fonte: SUPREMELUB.COM.BR
Interpretação
Plano de Aula
e análise do
óleo utilizado;
Ferrografia
Exame Analítico ou Ferrografia analítica: Exemplo de
Abrasão: Os pequenos grãos de areia ingeridos pela
máquina se incrustam, por exemplo, num mancal de
metal patente e o canto vivo exposto usina o eixo
que está girando, tal qual um torno mecânico.

Fonte: SUPREMELUB.COM.BR
Interpretação
Plano de Aula
e análise do
óleo utilizado;
Ferrografia
Exemplo de um Ferrograma - Exame Analítico

Fonte: SUPREMELUB.COM.BR
Interpretação
Plano de Aula
e análise do
óleo utilizado;
Interpretação
Plano de Aula
e análise do
óleo utilizado;
Interpretação
Plano de Aula
e análise do
óleo utilizado;
Fabricação
Plano de Aula
de graxas
lubrificantes;
A graxa lubrificante é uma combinação semi-sólida de
produtos de petróleo ou compostos e de um sabão ou
mistura de sabões adequada para cada tipo de lubrificação;

FONTE: THT do Brasil

Definição mais ampla: combinação de um fluido com um


espessante, resultando em produto homogêneo com
qualidades lubrificantes;
Fabricação de
Plano de Aula
óleos e graxas
lubrificantes;
Pode variar seu estado desde semi-fluido até sólido;
A norma ASTM, em suas definições considera a graxa como um
lubrificante proveniente de um agente engrossador em um líquido
lubrificante;

FONTE: THT do Brasil

As graxas são indicadas para pontos onde os óleos lubrificantes


(mesmo com alta viscosidade) tendem a escorrer.
Fabricação de
Plano de Aula
óleos e graxas
lubrificantes;
Os espessantes empregados são sabões metálicos;

FONTE: Engenharia da Lubrificação

Sabões metálicos podem ser:

Sabão de cálcio (cal)


Sabão de sódio (soda cáustica)
Sabão de lítio (hidróxido de lítio), entre outros..
Graxas lubrificantes;
Plano de Aula

Outros espessantes que são utilizados em graxas


lubrificantes são:

Argilas modificadas (bentonitas)


Aerogel de sílica;
Tintas;
Pigmentos;
Negro de fumo;
Fibras;
Gomas;
Resinas;
Sais minerais:
Sais orgânicos e inorgânicos;
Graxas lubrificantes;
Plano de Aula

Os fluidos lubrificantes para a fabricação de graxas são:

Óleos minerais lubrificantes;


Asfaltos;
Petrolatos;
Ceras minerais;
Silicone;

O óleo básico representa 90% da graxa lubrificante, mas as


proporções de sabão e óleo podem variar conforme a
consistência desejada do produto final.
Fabricação de
Plano de Aula
óleos e graxas
lubrificantes;

FONTE: SENAI - ES
Fabricação de
Plano de Aula
óleos e graxas
lubrificantes;

FONTE: SENAI - ES
Fabricação de
Plano de Aula
óleos e graxas
lubrificantes;

As graxas lubrificantes podem ser empregadas;

FONTE: Ulbra/Manaus

Manualmente ou através de pistolas aplicadoras;

FONTE: SENAI - ES
Fabricação de
Plano de Aula
óleos e graxas
lubrificantes;

FONTE: SENAI - ES
Fabricação de
Plano de Aula
óleos e graxas
lubrificantes;

FONTE: SENAI - ES
Fabricação de
Plano de Aula
óleos e graxas
lubrificantes;

FONTE: SENAI - ES
Fabricação de
Plano de Aula
óleos e graxas
lubrificantes;

FONTE: SENAI - ES
Fabricação de
Plano de Aula
óleos e graxas
lubrificantes;
Graxa não possui VISCOSIDADE;

FONTE: Pedaleira

Essa propriedade é definida para fluidos que seguem as Leis de


Newton para escoamentos.

A graxa é substância fibrosa, e se comporta diferentemente


dependendo da posição das fibras no momento do
escoamento.
Fabricação
Plano de Aula
de graxas
lubrificantes;
Muitas vezes, acrescenta-se aditivos para intensificar
certas propriedades das graxas lubrificantes.

Devido a sua consistência semelhante ao gel, prefere-se as


graxas em lugar dos óleos em aplicações onde ocorreria
um vazamento de óleo.
Fabricação
Plano de Aula
de graxas
lubrificantes;
Aplicação de Graxas lubrificantes:

– Onde o óleo não pode ser contido ou vaza com facilidade;


– Onde existem dificuldades e condições inseguras para realizar a relubrificação;
– Onde o lubrificante deve ter também a função de vedar;
– Onde o projeto da máquina especifica a utilização de graxa;
– Onde o tempo de relubrificação for reduzido;
– Onde se quer reduzir a freqüência de lubrificação;
– Onde existem equipamentos com lubrificação intermitente;
– Onde é importante a redução de ruídos;
– Onde existem condições extremas de altas temperaturas, altas pressões, cargas
de choque.
Fabricação
Plano de Aula
de graxas
lubrificantes;
Vantagens de Graxas lubrificantes:
Fabricação
Plano de Aula
de graxas
lubrificantes;
Vantagens de Graxas lubrificantes:
Graxas lubrificantes;
Plano de Aula

Definição Clássica:

Combinação semi-sólida de produtos de petróleo e um


sabão ou mistura de sabões, adequadas para certos tipos
de lubrificação.

Norma ASTM, D-288-61 considera graxa lubrificante um


produtos sólido e semifluido proveniente da dispersão de
um agente engrossador em um líquido lubrificante:

Graxa = Engrossador + Líquido lubrificante + Aditivos


Graxas lubrificantes;
Plano de Aula

As graxas são empregadas em locais ou pontos em que


óleos não seriam eficazes;

A equação abaixo apresenta a reação química entre ácidos


e hidróxido de sódio:
Graxas lubrificantes;
Plano de Aula

Existem ainda engrossadores ou espessantes, formados


pela co-cristalização de dois ou mais compostos chamados
de sabões complexos;

A fabricação de graxas é mais uma arte do que


propriamente uma técnica;

Para manufaturar graxas:


1) Necessário autoclave com aquecimento por circulação
de óleo, onde é fabricado o sabão;
Graxas lubrificantes;
Plano de Aula

Para manufaturar graxas:


2) Tacho aberto, com agitadores mecânicos, onde é feita a
mistura do sabão com óleo;

3) Homogeneizador, em geral do tipo conhecido como


moinho ou o mais eficiente anel de impacto, onde é
homogeneizado o produto final;

Outros acessórios importantes: filtros moderadores e o


desaerador (torre de vácuo);
Graxas lubrificantes;
Plano de Aula

Existe o processo contínuo de fabricação


de graxas espessadas por sabão:

As fases de fabricação do sabão


(saponificação), homogeneização, mistura
com óleo e aditivação que ocorrem de forma
sequencial e contínua são controladas por
instrumentos;
Graxas lubrificantes;
Plano de Aula

Equipamento de fabricação de Graxas


Fabricação
Plano de Aula
de graxas
lubrificantes;
Consistência de Graxas lubrificantes:
Para medir a consistência usa-se um cone, um copo com o
material a ser analisado e uma escala em 1/10 mm. O
ensaio é feito com 25°C e mede-se quantos milímetros o
cone penetra na massa (ensaio com penetrômetro).

Em geral a penetração é feita em repouso, porém para


verificar se a graxa é estável ao trabalho (amassamento),
existe o ensaio com 60 ou 100.000 ciclos.
Fabricação
Plano de Aula
de graxas
lubrificantes;
Vantagens de Graxas lubrificantes:

A consistência é indicada conforme tabela NLGI


(National Lubricating Grease Institute ).

A classificação mais simples de consistência de


graxa lubrificante é dividida em 9 classes e medida
como penetração trabalhada (60 ciclos).
Fabricação
Plano de Aula
de graxas
lubrificantes;
Vantagens de Graxas lubrificantes:
Fabricação
Plano de Aula
de graxas
lubrificantes;
Vantagens de Graxas lubrificantes:

Classificação da consistência das graxas


lubrificantes:
Fabricação
Plano de Aula
de graxas
lubrificantes;
Vantagens de Graxas lubrificantes:
Fabricação de
Plano de Aula
óleos e graxas
lubrificantes;

Sugestão de vídeos:

https://www.youtube.com/watch?v=Wk14qeE2zK4

https://www.youtube.com/watch?v=97LckifYjIA
Trabalho 1 - apresentar
Plano de Aula em 01/09
Grupo 1: Processos de Refino do Petróleo – obtenção de parafínicos;
Alex Reis
Jean Ribeiro
José Felipe Avelino
Igor Moura
Grupo 2: Apresentar exemplos de HC Parafínicos;
Thainá Zuquim
Hugo Lobato
Hiago Ricardo
Douglas Santos Grupo
Grupo 3: Apresentar exemplos de HC Naftênicos;
Diogo Prado
Brunno Marques
Mariana Gurjão
Grupo 4: Apresentar exemplos de HC aromáticos;
Gilbert
José Augusto
Rodrigo
Grupo 5: Processos de Refino do Petróleo – obtenção de Naftênicos;
Bruno Nascimento
Carlos Felipe Huguenin
Daliane Yegros
Tiago Oliveira
Presença
Plano de Aula

Nome do Aluno 03/08 04/08 10/08 18/08


ALEX DE CARVALHO REIS Sim Sim Sim Sim
BRUNNO MARQUES DE ALMEIDA BARBOSA Sim Sim Sim Sim
BRUNO DO NASCIMENTO SOUZA Sim Sim
CARLOS FELIPE DA SILVA HUGUENIN COELHO Sim Sim Sim Sim
DALIANE YEGROS DE SOUZA Sim Sim Sim Sim
DIOGO ALMEIDA PRADO Sim Sim Sim Sim
DOUGLAS SANTOS DE OLIVEIRA Sim Sim Sim Sim
GILBERT DE OLIVEIRA Sim Sim Sim Sim
HERICK DIEGO SILVA CABANEZ Sim
HIAGO RICARDO MOREIRA COUTINHO Sim Sim Sim
HUGO LOBATO MELO Sim Sim
IGOR DA COSTA MOURA Sim Sim
JEAN CARLOS DA SILVA RIBEIRO Sim Sim Sim
JOSE AUGUSTO DA COSTA JUNIOR Sim Sim Sim
JOSé FELIPE ALVES AVELINO Sim
MARIANA GURJãO DA SILVA Sim Sim
MAURO LUIZ GOMES Sim Sim Sim
RODRIGO DE ARIMATEIA SILVA Sim Sim Sim Sim
THAINA RIBEIRO ZUQUIM Sim Sim Sim
TIAGO OLIVEIRA BRITO Sim Sim
Presença 18/08
Plano de Aula

Você também pode gostar