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IGOR SANTINI
SIDNEY SOBRENOME
VITÓRIA
2023
IGOR SANTINI
RAMON SOBRENOME
RICARDO SOBRENOME
SIDNEY SOBRENOME
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VITÓRIA
2023
INTRODUÇÃO
O processo de soldagem a arco submerso, também conhecido por SAW (Submerged Arc
Welding), é uma técnica amplamente conhecida e utilizada no meio industrial. Possuindo
grande produtividade e nível considerável de automação, este processo atiça o interesse de
profissionais da área, tanto como, o de estudante em busca de conhecimentos mais
práticos.
Nessa técnica, o calor é fornecido por um arco desenvolvido entre um eletrodo de arame
sólido ou tubular e a peça. O metal de base e a poça de fusão ficam submersos em um
fluxo granulado, que permite a proteção contra os efeitos da atmosfera. O fluxo granulado
se funde parcialmente, formando uma camada de escória líquida que se solidifica depois.
O fluxo possui, além das funções de proteção e limpeza do arco e do metal depositado,
uma isolação térmica que permite uma concentração de calor que caracteriza a alta
penetração obtida no processo. Com o arco coberto pelo fluxo, ele não fica visível e a solda
se desenvolve sem faíscas, luminosidades ou respingos como os outros processos de
soldagem.
OBJETIVOS
O objetivo deste relatório é analisar e documentar a execução de uma solda por arco
submerso, buscando compreender os aspectos técnicos, os procedimentos envolvidos e os
resultados obtidos. Serão avaliados fatores como a preparação do material, a configuração
dos parâmetros de soldagem, a qualidade da junta soldada e a conformidade com as
normas e especificações aplicáveis.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
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● Reconhecer adequadamente todos os defeitos, se houver, e identificar possíveis
causas.
DESENVOLVIMENTO
FOTO DO PLANEJAMENTO
Será uma junta do tipo Topo, com o chanfro em formato V, abertura de 2,5(mm)
entre as peças, nariz de 2 (mm) e formando um ângulo de 80°, sendo que cada bizel
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mede 40. Para preparação das justas, utiliza de esmerilhadeira com a função de
desbaste e um transferidor de grau como guia.
FOTO DO PLANEJAMENTO
O material pré selecionado para este processo foram chapas de aço ASTM A36, de
½”(meia polegada) de espessura, aproximadamente 170 mm de largura e 200 mm
de comprimento.
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Tabela 2 - Especificação do metal de adição.
O primeiro passe realizado não preencheu a raiz pois houve um desalinhamento da peça no
cobre junta, por causa da soldagem irregular dos apoios na laterias, fazendo com que a raiz
não ficasse alinhada da forma correta. Após esses dois passes iniciais foram executados
outros 3 passes de preenchimento, porém, devido a contaminações do fluxo, os cordões
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não estavam saindo com a qualidade desejada.. Optamos por não fazer um passe de
acabamento.
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Fonte: Elaboração dos autores.
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1.5. DEFEITOS SUPERFICIAIS
Como podemos observar, no passe de raiz do lado direito (Figura 1), onde houve o
desalinhamento com o cobre junta, ocorreu um defeito chamado “excesso de solda”, onde a
maior parte do arame foi soldado embaixo da raiz, assim como ocorre do lado direito. Os
dois passes conseguintes apresentaram diversos Poros, sendo o último deles, o 4º passe,
uniforme e sem defeitos.
Para realizar o ensaio de dobramento, a junta foi cortada em 2 corpos de prova através do
método Oxi-corte, ambos com 170 x 50 mm. Logo após os CP foram limpos com uma
esmerilhadeira, a fim de retirar todos os cavacos. Terminado esta etapa, os corpos foram
preparados da seguinte forma: Corpo de prova 1, foi esmerilhado a raiz da solda, para que
o ensaio de dobramento seja realizado na face, e o Corpo de prova 2 foi esmerilhado a face
afim de que o ensaio seja realizado na raiz. Para posicionar as peças para a realização do
ensaio, foram feitas marcações nos centros dos cordões de solda em cada peça, sendo
utilizado um punção.
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2.1.3. RESULTADOS OBSERVADOS DOS ENSAIO
Os ensaios foram realizados separadamente. O corpo de prova que passou pelo ensaio na
face apresentou a maior resistência à tração, sendo ela 3,8 Ton/f. O corpo de prova que
sofreu ruptura na raiz apresentou a menor resistência à tração, sendo ela de 3,4 Ton/f.
Observando o corpo de prova que rompeu na raiz, é possível observar os diversos pontos
de poros, sendo a maioria deles extremamente críticos, atravessando a solda. Nos dois
corpos de prova é possível observar a presença de poros e inclusões de fluxo, o que são
fatores importantes para aprovação ou reprovação da solda.
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Figura 7 - Registro fotográfico do corpo de prova com
ruptura na face.
Terminado este processo a peça foi limpa utilizando água corrente para que qualquer
resíduo da solução química fosse limpa. Por fim, a peça foi seca novamente para ser
observada a reação.
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Figura 8 - Registro fotográfico do ensaio Metalográfico.
Para a realização do ensaio de dureza, foi executada a etapa de preparação da peça por
meio de um processo de planificação, utilizando a serra de laboratório Essa medida foi
adotada com a finalidade de evitar possíveis falhas na leitura do ensaio. Ao proporcionar
uma base uniforme e homogênea.
Este procedimento foi necessário para assegurar que a aplicação de carga no corpo de
prova ocorresse de forma consistente evitando distorções ou outras descontinuidades.
Os resultados das forças aplicadas serão dadas na unidade HRB (Hardness Rockwell B),
utilizando uma pré-carga de 10kg/f e a carga total de 60kg/f.
Durante a análise das propriedades de dureza da solda, foram registrados os valores que
serão descritos na tabela 1.
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Figura 9 - Registro fotográfico das regiões onde o ensaio foi
realizado.
1 71
2 71
3 74
4 84
5 85
6 81
7 81,5
8 82
9 82
10 81
11 82,5
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2.3.3. RESULTADOS OBSERVADOS DO ENSAIO
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
AMERICAN WELDING SOCIETY (AWS). Código de Soldagem Estrutural – aço. AWS D1.1.
22 ed. 2010
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