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MARINHA DO BRASIL

DIRETORIA DE ENGENHARIA NAVAL

RI0 DE JANEIRO, RJ.


Em 19 de maio de 2000.

ENGENALMARINST Nº 50-01

Assunto: Inspeção e Avaliação de Cabos de Aço e Cabos de Fibra Sintética e Natural em


Serviço.

Anexo: PROCEDIMENTO PARA INSPEÇÃO E AVALIAÇÃO DE CABOS DE AÇO E


CABOS DE FIBRA SINTÉTICA E NATURAL EM SERVIÇO.

1 - PROPÓSITO
Estabelecer normas e procedimentos para a realização de inspeções e avaliações de cabos de aço
e cabos de fibra sintética e natural em serviço.

2 - INTRODUÇÃO
A inspeção de cabos de aço e de fibra natural e sintética deve ser feita de forma cuidadosa e
criteriosa, tendo em vista os aspectos de segurança envolvidos.
A presente ENGENALMARINST visa permitir que inspeções dessa natureza sejam feitas à luz
de normas específicas que estabeleçam periodicidade, procedimentos e critérios apropriados,
propiciando um emprego racional do material e segurança do pessoal envolvido.

3 - NORMAS
Deverão ser observadas as procedimentos estabelecidos no documento em anexo, aplicável à
inspeção e avaliação de cabos de aço e fibra natural e sintética em serviço.

4 - VIGÊNCIA
Esta ENGENALMARINST entra em vigor na presente data.

5 - CANCELAMENTO
Esta ENGENALMARINST cancela a Norma MAR 510 / 013.

ROBERTO DA SILVA LEGEY


Contra-Almirante (EN)
Diretor

-1-
ENGENALMARINST N°. 50-01

Distribuição:
Listas: 4 (exceto DAerM, DSAM, DOCM, IPqM e DTM), 51, 82 (somente navios e BNA), 83
(somente navios e BNN), 84 (somente navios e BNVC), 85 (somente navios e ENRG), 91 (somente
BNRJ), 811, 831, 841, 851, 860 (somente navios e BFL), 881, 910 (somente navios), 8450 e 8550
DAdM ( Arq MB ) e SDM ( Arq MB )

-2-
OSTENSIVO ENGENALMARINST N° 50-01 - Anexo

PROCEDIMENTO PARA INSPEÇÃO E AVALIAÇÃO DE CABOS DE AÇO E CABOS


DE FIBRA SINTÉTICA E NATURAL EM SERVIÇO

SUMÁRIO

Página

PREFÁCIO ............................................................................................................................... .2

INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ .2

1 OBJETIVO ........................................................................................................................... .3
2 DEFINIÇÕES E ABREVIATURAS .................................................................................... .3
3 PROCEDIMENTOS PARA INSPEÇÃO E AVALIAÇÃO DOS CABOS ......................... .3
4 CAMPO DE APLICAÇÃO .................................................................................................. 12

APÊNDICES

A - BIBLIOGRAFIA ................................................................................................................. 13

OSTENSIVO 1 ORIGINAL
OSTENSIVO ENGENALMARINST N° 50-01 - Anexo

PREFÁCIO

Este procedimento foi preparado pela Superintendência de Sistemas da Diretoria de Engenharia


Naval. Substitui integralmente a norma MAR 510 / 013.
Este procedimento consiste, fundamentalmente, de uma tradução e adaptação das informações
contidas nos documentos do apêndice A, que é informativo.
Para maiores informações, esse documento deve ser consultado.

INTRODUÇÃO

Com a finalidade de permitir uma maior segurança na operação de equipamentos bem como a
salvaguarda da vida humana, sentiu-se a necessidade de elaborar um procedimento de inspeção e
avaliação de cabos de aço e cabos de fibra sintética e natural em serviço, capaz de ser adotado como
subsídio para auxiliar as tripulações e pessoal das Bases Navais.

OSTENSIVO 2 ORIGINAL
OSTENSIVO ENGENALMARINST N° 50-01 - Anexo

PROCEDIMENTO PARA INSPEÇÃO E AVALIAÇÃO DE CABOS DE AÇO E CABOS DE


FIBRA SINTÉTICA E NATURAL EM SERVIÇO

1 OBJETIVO

Este procedimento estabelece as condições exigíveis para inspeção e avaliação de cabos de aço e
cabos de fibra sintética e natural, em serviço.

2 DEFINIÇÕES E ABREVIATURAS

Para os efeitos do presente procedimento, aplicam-se as seguintes definições e abreviaturas:

2.1 TORÇÃO REGULAR: tipo de construção de cabo de aço que possui os fios de cada perna
torcidos em sentido oposto ao sentido de torção das próprias pernas, ( ver figura 1 ).

2.2 TORÇÃO LANG: tipo de construção de cabo de aço que possui os fios de cada perna torcidos
no mesmo sentido que as próprias pernas, ( ver figura 2 ).

Figura 1 - Torção Regular Figura 2 - Torção Lang

3 PROCEDIMENTOS PARA INSPEÇÃO E AVALIAÇÃO DOS CABOS

Todas as etapas dos procedimentos a seguir estabelecidos devem ser executadas. Em caso de dúvida
quanto à inclusão de um defeito de cabo em algum limite de aceitabilidade, o cabo deve ser
sumariamente condenado.

3.1 INSPEÇÃO EM CABOS DE AÇO

3.1.1 Inspeção Externa

A inspeção externa de cabos móveis para emprego geral deve ser conduzida de modo a verificar a
existência dos seguintes defeitos:

OSTENSIVO 3 ORIGINAL
OSTENSIVO ENGENALMARINST N° 50-01 - Anexo

a) Redução do diâmetro nominal, devido à perda de sustentação da alma ( ou seja, as pernas


do cabo cedem facilmente quando comprimidas ) por corrosão interna ou externa, ou ainda
por desgaste dos arames externos. O diâmetro deve ser medido em seis ou mais pontos ao
longo do cabo, atentando-se para a forma correta de efetuar a medição do diâmetro de um
cabo de aço, ( ver figura 3 );

Figura 3 - Maneira correta de efetuar a medição do diâmetro nominal de um cabo.

b) A quantidade e a concentração de arames externos rompidos;

c) Corrosão, rachadura, dobra, desgaste, ou aplicação imprópria dos acessórios de


extremidade;

d) Corrosão, "pitting", ou arames rompidos nas conexões de extremidade;

e) Cocas severas, amassamento, ou distorções da estrutura do cabo;

f) Evidência de dano causado por calor de qualquer origem, tal como chama ou atrito.

3.1.2 Inspeção Interna

3.1.2.1 Procedimentos Gerais

a) O cabo de aço pode ser aberto para inspeção interna somente quando completamente livre
de tensão;

b) Atenção especial deve ser dada para o cabo de aço nas regiões próximas a acessórios de
extremidade, trechos que passem acima de roldanas, passem em tambores, ou que
permaneçam expostos ou imersos em água salgada;

c) Se um cabo de aço for aberto cuidadosamente e as suas condições internas não apresentam
causas para substituição, as pernas podem ser retornadas às posições originais sem deformar o
cabo de aço ou prejudicar sua utilização futura.

OSTENSIVO 4 ORIGINAL
OSTENSIVO ENGENALMARINST N° 50-01 - Anexo

3.1.2.2 Procedimentos Específicos

Somente pessoal qualificado deve ser autorizado a inspecionar um cabo de aço, devendo este seguir
as etapas apresentadas abaixo, ( ver figuras 4 e 5 ):

a) Tendo cuidado para evitar danos às pernas ou a alma, abrir o cabo de aço em seis ou mais
pontos, introduzir um passa-cabos por debaixo de duas pernas.

b) Cuidadosamente, girar o passa-cabos para expor a alma e a parte inferior das pernas.
Inspecionar investigando a evidência de corrosão interna, arames rompidos ou falha da alma.

Figura 4 - Inspeção interna de um comprimento contínuo de cabo ( tração zero )

Figura 5 - Inspeção interna de uma extremidade de um cabo próximo a um acessório de


extremidade ( tração zero )

OSTENSIVO 5 ORIGINAL
OSTENSIVO ENGENALMARINST N° 50-01 - Anexo

3.2 CRITÉRIOS PARA AVALIAR A PERMANÊNCIA EM SERVIÇO DE CABOS DE AÇO


USADOS

Uma ou mais das condições apresentadas abaixo é suficiente para comprometer a segurança do
cabo, tornando recomendável sua substituição:

a) Existência de uma redução no diâmetro nominal do cabo, superior à especificada pela


tabela 1, para o diâmetro do cabo em avaliação; o método correto de efetuar a medição do
diâmetro de um cabo de aço é apresentado na figura 3;

b) Existência de uma quantidade de arames rompidos superior à especificada pela tabela 2,


onde d é o diâmetro nominal do cabo;

c) Existência de um arame rompido a uma distância inferior a um passo do cabo, a partir de


um acessório de extremidade;

d) Existência de um desgaste superficial nos arames externos superior a 1/3 do diâmetro


original dos mesmos;

e) Evidência de " pitting " devido à corrosão;

f) Evidência de dano causado por calor de qualquer origem, tal como chama ou atrito;

g) Existência de cocas, amassamento ou quaisquer outros danos, resultando na distorção da


estrutura do cabo;

h) Evidência de corrosão interna, arames rompidos no interior das pernas, mossas excessivas
ou falha da alma.

NOTA: Uma coca que não tenha marcado e distorcido permanentemente a forma dos
cabos pode ser desfeita com um passador de cabos, eliminando a coca em cada perna.
Uma inspeção visual de cada perna e alma é requerida para investigar a existência de
deformação.

Tabela 1 - Redução permissível em diâmetros de cabo de aço


(Dimensões em polegadas)
Diâmetro do cabo Máxima redução permissível
do diâmetro nominal
menor que 5/16" 1/64"
3/8" até 1/2" 1/32"
9/16" até 3/4" 3/64"
7/8" até 1 1/8" 1/16"
1 1/4" até 1 1/2" 3/32"
1 9/16" até 2" 1/8"
2 1/8" até 2 1/2" 5/32"

OSTENSIVO 6 ORIGINAL
OSTENSIVO ENGENALMARINST N° 50-01 - Anexo

Tabela 2 - Quantidade Permissível de Arames Rompidos

Tipo Número de arames rompidos que exigem condenação imediata do


cabo
de Torção regular Torção lang
Construção Sobre um comprimento de Sobre um comprimento de
6d 30d 6d 30d
6 x 7 ( 6/1 ) 2 4 1 2
6 x 19 ( 9/9/1 )
12 x 6 / 3 x 24 3 6 2 3
8 x 19 ( 9/9/1 )
6 x 19 ( 12/6/1 )
6 x 19 ( 12/6+6F/1 ) 5 10 2 5
6 x 25FS ( 12/12/1 )
34 x 7 ( pernas
externas )
8 x 19 ( 12/6+6F/1 ) 6 13 3 6
8 x 36 ( 14/7+7/7/1 ) 7 14 4 7
6 x 41 ( 16/8+8/8/1 ) 8 18 4 9
6 x 37 ( 18/12/6/1 ) 10 19 5 10
NOTA - d = diâmetro nominal do cabo

3.3 PERIODICIDADE DAS INSPEÇÕES EM CABOS DE AÇO

A periodicidade de inspeção de um cabo deve ser estabelecida em função da facilidade de acesso e


frequência de utilização, variando entre 3 e 12 meses, de acordo com as instruções abaixo;

a) Cabos que são frequentemente empregados e expostos em todo o seu comprimento, devem
ser inspecionados na periodicidade mínima, ou seja, a cada 3 meses;

b) Cabos associados a turcos de pequeno porte e aparelhos de laborar devem ser


inspecionados a cada 6 meses;

c) Cabos associados a guindastes e paus de carga ou estivados em tambores de grande porte,


podem ter sua periodicidade de inspeção estendida até o prazo máximo, ou seja, 12 meses,
exceto quando exigido em contrário por normas específicas ou pelo manual do equipamento.

3.4 INSPEÇÃO EM CABOS DE FIBRA SINTÉTICA E NATURAL

A inspeção de cabos de fibra sintética e natural, para emprego geral, deve ser conduzida de modo a
verificar os seguintes aspectos:

a) Desgaste - O desgaste externo de um cabo de fibra sintética é caracterizado por uma fina
penugem uniformemente distribuída na superfície das pernas. Um exemplo de cabo

OSTENSIVO 7 ORIGINAL
OSTENSIVO ENGENALMARINST N° 50-01 - Anexo

desgastado, com uma perda de resistência menor que 10%, é apresentado na figura 6. O
desgaste interno pode ser notado na forma de penugem entre as pernas.
O desgaste externo em cabo de fibra natural é indicado por trechos achatados ( onde as fibras
tenham rompido ). O desgaste interno pode ser detectado pelo aspecto de material pulverizado
entre as pernas.

b) Perda de Resistência - A resistência de cabos de fibra pode ser reduzida,


significativamente, devido a carregamentos de choque e carregamentos dinâmicos em níveis
altos. Da mesma forma, pernas cortadas ou gastas afetam a resistência do cabo.

c) Puimento - Um cabo sintético puído pode ser identificado pela presença de uma dura
camada externa, composta de fibras fundidas juntas por calor decorrente de fricção.( A fricção
é causada pela oscilação do cabo sob grandes cargas ). Um exemplo de cabo de fibra sintética
puído é apresentado na figura 7.
O puimento em cabos de fibra natural toma a aparência de fios rompidos localizados,
pendurados no cabo. Esses cabos puídos tornam-se inconvenientes em sistemas móveis
porque eles travam em roldanas, polias e cabrestantes.

d) Estiramento - Uma visível redução na circunferência do cabo é um indicativo de ter


ocorrido um estiramento ( normalmente como resultado de um carregamento excessivo ). Para
determinar o estiramento, as circunferências da área reduzida e a seção normal do cabo devem
ser medidas.

e) Corte - Um cabo sintético danificado por corte usualmente apresenta chumaços e


extremidades de fios projetando-se como apresentado na figura 8.

f) Dobramento - Uma distorção localizada formada por uma perna torcida na direção oposta à
normal ( resultado de um desequilíbrio ) é conhecida como dobramento. Esta condição ocorre
em cabos de fibra natural por causa de carregamento excessivo.
Um exemplo de cabo sintético dobrado é apresentado na figura 9.

g) Contaminação

1) Contaminação por Ferrugem - Esse tipo de contaminação pode ser reconhecido


pela cor característica marrom avermelhada para preto amarronzada. Normalmente,
manchas de ferrugem aparecem em áreas localizadas do cabo, decorrentes do contato
com aço corroído ( ver figura 10 ).
A ferrugem não manchará polipropileno nem reduzirá apreciavelmente a resistência do
poliester. Manchas que são removidas com sabão e água em outros cabos de fibra que
não sejam de poliester não tem efeitos adversos na resistência do cabo. Porém, manchas
persistentes que se estendam para dentro da seção reta da fibra natural e da fibra de
nylon podem diminuir a sua resistência.

2) Contaminação por Graxa - A contaminação por graxa ou óleo, embora não tenha de
imediato efeitos danosos sobre o cabo, põe em risco a sua operação e manuseio.

OSTENSIVO 8 ORIGINAL
OSTENSIVO ENGENALMARINST N° 50-01 - Anexo

h) Ocorrência Simultânea de Anomalias - Anomalias como desgaste interno e externo,


puimento, estiramento, corte, dobra e manchas de ferrugem tem um efeito cumulativo quando
presentes na mesma seção do cabo.

Figura 6 - Cabo sintético apresentando Figura 7 - Cabo sintético apresentando


penugem como um resultado de fusão superficial e puimento.
desgaste

Figura 8 - Cabo sintético apresentando uma Figura 9 - Cabo sintético contendo uma
condição de corte. dobra.

Figura 10 - Cabo apresentando um dano por


ferrugem.

3.5 CRITÉRIOS PARA AVALIAR A PERMANÊNCIA EM SERVIÇO DE CABOS DE FIBRA


USADOS

Uma ou mais das condições especificadas pela tabela 3, é suficiente para comprometer a segurança
do cabo,tornando recomendável sua substituição ou recuperação, conforme indicado. Os termos
utilizados na tabela 3 são apresentados na figura 11.

OSTENSIVO 9 ORIGINAL
OSTENSIVO ENGENALMARINST N° 50-01 - Anexo

Tabela 3 - Critérios para avaliação de cabos

Descrição da anormalidade Ação recomendada


Condições aplicáveis a qualquer tipo de cabo
1 - Desgaste
1.1 Parte das pernas ou fios superficiais Emendar, se localizado; caso contrário,
reduzidos de aproximadamente 50% ao longo substituir.
de uma distância linear igual a 4 vezes a
circunferência do cabo.

1.2 Três ou mais fios adjacentes partidos nas Emendar, se localizado; caso contrário,
pernas de cabos de até 4 1/2" de circunferência. substituir.

1.3 Quatro ou mais fios adjacentes partidos nas Emendar, se localizado; caso contrário,
pernas de cabos de 5" de circunferência e substituir.
acima.

1.4 Grande quantidade de penugem superficial. Emendar, se localizado; caso contrário,


substituir.
2 - Perda de Resistência
2.1 Cabo suspeito da existência de Substituir.
carregamento de choque ( impacto ).

2.2 Cabo que tenha sido submetido a uma carga Substituir.


igual ou superior a 75% de sua carga mínima de
ruptura.

3. Puimento
3.1 Queima ou derretimento em um Emendar, se localizado; caso contrário,
comprimento superior a quatro vezes a substituir.
circunferência do cabo ( para cabos de fibra
sintética ).

3.2 Fios rompidos, pendurados no cabo ( para Emendar, se localizado; caso contrário,
cabos de fibra natural ). substituir,

4. Estiramento - Circunferência reduzida de Substituir.


5% do valor da circunferência original, (
Medida sob uma pequena carga de tração de
100 x D2 em quilos, onde D é o diâmetro
expresso em polegadas ).

5. Corte Remover o trecho cortado e emendar.


6. Dobramento Remover a parte dobrada e emendar.

OSTENSIVO 10 ORIGINAL
OSTENSIVO ENGENALMARINST N° 50-01 - Anexo

Tabela 3 - Conclusão
Descrição da anormalidade Ação recomendada
Condições aplicáveis a qualquer tipo de cabo
7. Contaminação
7.1 Ferrugem Se a mancha for superficial, remover com água
e sabão. No caso de manchas persistentes que
se estendam para o interior do cabo, remover a
parte manchada e emendar.
7.2 Graxa ou Óleo Lavar com detergente suave.
Condições aplicáveis a cabos trançados de qualquer construção
( " BRAIDED ROPES " )
8. Mais de quatro pernas adjacentes de Emendar, se localizado; caso contrário,
cobertura arrancadas ( que não possam ser substituir.
reincorporadas à cobertura trançada ).
9. Núcleo visível através da cobertura devido a Emendar, se localizado; caso contrário,
dano na cobertura ( exceto trança simples ). substituir.
10. Dano no núcleo - arrancado, cortado, com Substituir.
abrasão, ou pernas derretidas.
Condições aplicáveis somente a cabos de 3 e 8 pernas trançadas
( " PLAITED ROPE " )
11. Dano no espaço entre as pernas. Emendar, se localizado; caso contrário,
substituir.
12. Esfarelamento entre pernas adjacentes Emendar, se localizado; caso contrário,
devido ao contato superficial. substituir.
Quando em dúvida, substituir o cabo em serviço

Figura 11 - Esquema de construção de cabos ( Ilustração de termos utilizados na tabela 3 )

OSTENSIVO 11 ORIGINAL
OSTENSIVO ENGENALMARINST N° 50-01 - Anexo

3.6 PERIODICIDADE DAS INSPEÇÕES EM CABOS DE FIBRA

A periodicidade de inspeção de um cabo deve ser estabelecida em função da facilidade de acesso e


frequência de utilização, de acordo com as instruções abaixo:

a) Espias, que são frequentemente empregadas expostas em todo seu comprimento, devem ser
inspecionadas a cada 3 meses.

b) Cabos associados a turcos de pequeno porte e aparelhos de laborar devem ser


inspecionados a cada 6 meses.

c) Cabos associados a guindastes e paus de carga ou estivados em tambores de grande porte,


podem ter sua periodicidade de inspeção estendida até 12 meses, exceto quando exigido em
contrário por normas específicas ou pelo manual do equipamento.

4 CAMPO DE APLICAÇÃO

Os procedimentos citados, não devem ser aplicados para cabos instalados em equipamentos de
aplicação especial e que possuem critérios próprios para sua avaliação; um exemplo de equipamento
de aplicação especial é o Aparelho de Parada do NAeL " Minas Gerais " .
Sempre que houver dúvida por parte do Setor Operativo quanto à aplicabilidade deste
procedimento, a DEN deve ser consultada.

OSTENSIVO 12 ORIGINAL
OSTENSIVO ENGENALMARINST N° 50-01 - Anexo

APÊNDICE A ( Informativo )

BIBLIOGRAFIA

A.1 NAVAL SHIPS TECHNICAL MANUAL - S9086 - UU - SMT - 010 CHAPTER 613 -
WIRE AND FIBER ROPE AND RIGGING.

A.2 ISO 4309 - WIRE ROPE FOR LIFTING APPLIANCES - CODE OF PRACTICE FOR
EXAMINATION AND DISCARD.

A.3 DEN - 840/0 - 570 - 001 - ACESSÓRIOS DO CASCO - CABOS DE AÇO E CABOS
DE FIBRA SINTÉTICA E NATURAL EM SERVIÇO - PROCEDIMENTO PARA
INSPEÇÃO.

OSTENSIVO 13 ORIGINAL

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