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A SOLUÇÃO DEFINITIVA PARA O SEU ELEVADOR

AO: HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ANTÔNIO PEDRO – HUAP.


Rua Marquês do Paraná nº. 303, Centro – Niterói/RJ.

Rio de Janeiro, 28 de julho de 2020.


1. INTRODUÇÃO
Segue a seguir o parecer técnico referente à avaliação do cabo de aço do elevador
nº 07, ocorrido em 07/11/2017.
Foram realizados os ensaios, testes e inspeções, de acordo com as disposições da
Lei Nº 2.743, de 07 de Janeiro de 1999, das Instruções do OMC e normas da
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT NBR NM 207:1999 – ISO
4344:2004.

2. DADOS DA CONSERVADORA.
Nome: AT Elevadores Ltda.
CNPJ: 02.405.459/0001-09 - INSCRIÇÃO ESTADUAL: 86.237.849.
Endereço: Rua Dr. Garnier, 73 – Rocha – Rio de Janeiro – RJ - CEP 20975-000.
TEL: (21) 2501-6370 / FAX: (21) 2218-3600

3. DADOS DA PROPRIETÁRIA:
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO - UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ANTÔNIO PEDRO - CNPJ nº 28.523.215/0003 – 78.

Endereço: Rua Marquês do Paraná nº. 303, Centro – Niterói/RJ.

4. DADOS DOS APARELHOS DE TRANSPORTE.


4.1 ELEVADOR Nº 07: Tipo de AT: EP – Características: Fabricante – KONE -
MODERNIZADO, destinação comercial, velocidade: 1,0 m/s, 35,5 HP –
Capacidade: 10 Passageiros ou 750 kg – Paradas: 08. Quantidade: 08
(oito) - Máquina de Tração: Com Engrenagem - ThyssenKrupp EM33.

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Quadro de Comando: Addtech com Frequência Variável. Suspensão: 2:1
(Dupla) - Cabos de Tração : 04 lances de cabos de ½''.

5. DESCRIÇÃO DOS FATOS:


5.1.1 - Após solicitação de reunião, pela Diretoria do Hospital, nossos
representantes compareceram e esclareceram as duvidas, com respeito às
questões levantadas, pelo relatório de manutenção dos elevadores,
apresentados pela Divisão de Infraestrutura e logistica Hospitalar, por parte
da Fiscalização do contrato, em 17 de junho de 2020.
5.1.2 - Nesse ralatorio, os cabos de tração do citado elevador
apresentava um espelhamento e desgaste, com pequenas quebras e tensão
irregular. Era solicitado a equalização da tensão do mesmo.
5.1.3 - Na sequência, a resposta da AT Elevadores ltda, confirmou o
desgate do cabo do elevador em questão, de modo normal, sem indicação
de substituição, conforme tabela apensada a resposta da carta de nº 06
/2020.
5.1.4 - Com respeito ao Elevador 6 – item 6.2 do relatório em questão,
reajustamos os parâmetos do inversor de frequencia do mesmo, e
restabelecemos o padrão de aquecimento identico aos demais elevadores,
assegurando um melhor funcionamento e, durabilidade do mesmo.
5.1.5 - Com respeito ao Elevador 7 – item 7.3 do relatório em questão,
realizamos nova vistoria, para elaborar o laudo solicitado, uma vez que a
inspeção anterior limitou-se a verificar a situação, sem, contudo produzir
provas, como requerido atualmente, pela fiscalização do contrato, para
corroborar nossa afirmativa de que os cabos de tração do citado elevador
encontram-se dentro dos limites normais de segurança aceitáveis e que não
necessitam ser substituidos.
5.1.6 - Segue, a metodologia aplicada e os resultados obtidos, para vosso
conhecimento e informação.

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6 RECOMENDAÇÕES / CONCLUSÕES:

6.1 - CRITÉRIOS DE SUBSTITUIÇÃO - Não existe uma regra precisa para


se determinar o momento exato da substituição de um cabo de aço, uma
vez que, diversos fatores estão envolvidos. Aspectos como: meio
ambiente, condições gerais de partes do equipamento (polias/tambores),
condições de uso do equipamento, período de uso do equipamento,
entre outros, influenciam diretamente na sua durabilidade. Desta forma a
substituição do cabo deve ser feita baseada na inspeção do mesmo. A
inspeção periódica, é muito importante e deve ser baseada em alguma
norma ou literatura que apresente um critério de substituição do cabo.
No caso a Lei Nº 2.743, de 07 de janeiro de 1999, das Instruções do
OMC e normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT
NBR NM 207:1999.
6.2 - O primeiro passo para uma boa inspeção é detectar os pontos críticos
no equipamento. Chamamos de pontos críticos qualquer ponto que
possa expor o cabo a um esforço maior à desgastes ou mesmo algum
dano. Na maior parte dos equipamentos, estes pontos são trechos onde
o cabo trabalha em contato direto com alguma parte do equipamento
como: polia, tambor, entre outros... É importante lembrar que ninguém
melhor do que o operador do equipamento para conhecer os pontos
críticos do mesmo.
6.3 - Redução de diâmetro - Geralmente a redução do diâmetro do cabo
pode ser causado por: desgaste excessivo dos arames, deterioração da
alma ou corrosão interna ou externa. Para cabos convencionais (Classes
6x7, 6x19 e 6x37), as normas admitem uma redução da ordem de 5% do
diâmetro nominal, já para cabos de aço de elevadores (Classe 8x19),
é admitido uma redução de diâmetro da ordem de 6% do diâmetro.
Desta forma, quando verificado uma redução menor que a proposta
acima, o cabo deverá ser substituído.

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6.4 - Corrosão - Além de acelerar a fadiga, a corrosão também diminui a
resistência à tração do cabo de aço através da redução de área metálica.
A corrosão pode apresentar-se na parte interna ou externa do cabo.
Embora a detecção da corrosão interna seja mais difícil visualizar, alguns
indícios como: variações de diâmetro ou perda de afastamento, podem
indicar sua existência.
6.5 - Arames rompidos - A ruptura de arames, geralmente ocorre por
abrasão, fadiga por flexão ou amassamentos gerado por uso indevido ou
acidente durante o funcionamento do cabo, podendo ocorrer tanto nos
arames internos como externos.

6.6 - Dois tipos de quebras devem ser analisadas:

6.6.1 • Quebra de topo, onde as rupturas dos arames são notadas


no topo da perna.
6.6.2 • Quebra no vale, localizada na região entre pernas.
Geralmente, quando detectado um rompimento de arames no
vale, certamente outros estarão rompidos ou na eminência de
se romper.
6.6.3 Abaixo, sugerimos o critério de determinação de fios rompidos
segundo normas ASME. A quantidade de arames rompidos
deve ser verificada no comprimento de um passo. O passo do
cabo de aço é definido como a distância na qual uma perna dá
uma volta completa em torno da alma do cabo.

6.6.4 METODOLOGIA APLICADA NA MEDIÇÃO:


6.6.4.1 Destacamos com fita adesiva o passo de helice do
cabo de aço, e fotografamos em 3 seções de 120º
cada, para melhor acompanhamento dos resultados.

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6.6.4.2 Marcamos as pernas de um passo da helice, para
contar os arames partidos, da pior situação
encontrada na extensão do cabo de aço
considerado.
6.6.4.3 Contamos as quebras dos arames e comparamos
coma tabela acima, para avaliar a situação do cabo
de aço considerado.
6.6.4.4 Apuramos apenas 03(tres) arames partidos, na 6ª
(sexta) perna do techo considerado como pior, nos
lances dos cabos de aço do elevador 07(sete). Bem
menos do que as 10 (dez) quebras admissiveis, de
acordo com a tabela fornecida anteriormente.

A empresa mantém as manutenções preventivas, obrigatoriamente, em


intervalos que não ultrapassam trinta dias, sendo as mesmas executadas,
de acordo com um planejamento prévio.

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