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MANUTENÇÃO
GIRA PÁ 16t
ÍNDICE
1. PREFÁCIO................................................................................................................................. 4
2. NÃO É PERMITIDO ................................................................................................................... 4
3. É PERMITIDO............................................................................................................................ 6
4. ESTRUTURA DO EQUIPAMENTO NA RAIZ ............................................................................. 7
4.1. Motofreio ............................................................................................................................. 8
4.1.1. Pontos para medição de vibração ................................................................................ 9
4.1.2. Terminais de Aterramento ............................................................................................ 9
4.1.3. Detalhes dimensionais ............................................................................................... 10
4.2. Redutor ............................................................................................................................. 11
4.2.1. Indicações Gerais ...................................................................................................... 11
4.2.2. Instalação .................................................................................................................. 11
4.2.3. Montagens de acoplamento ....................................................................................... 12
4.2.4. Montagem de motores ............................................................................................... 12
4.2.5. Início de funcionamento ............................................................................................. 13
4.2.6. Troca de Lubrificantes................................................................................................ 13
4.2.7. Detalhes dimensionais ............................................................................................... 14
4.3. Rolamentos ....................................................................................................................... 15
4.3.1. Desmontagem rolamento do tambor movido .............................................................. 17
4.3.2. Desmontagem rolamento do tambor motriz ............................................................... 19
4.3.3. Lubrificantes .............................................................................................................. 21
4.3.4. Precauções para o Adequado Manuseio.................................................................... 22
4.3.5. Reinstalação e/ou substituição................................................................................... 23
4.4. Acoplamento ..................................................................................................................... 24
4.5. Correia .............................................................................................................................. 26
5. ESTRUTURA DO EQUIPAMENTO NA PONTA ....................................................................... 27
5.1. Motofreio ........................................................................................................................... 28
5.1.1. Pontos para medição de vibração .............................................................................. 29
5.1.2. Terminais de Aterramento .......................................................................................... 29
5.1.3. Detalhes dimensionais ............................................................................................... 30
5.2. Redutor ............................................................................................................................. 31
5.2.1. Indicações Gerais ...................................................................................................... 31
5.2.2. Instalação .................................................................................................................. 31
5.2.3. Montagens de acoplamento ....................................................................................... 32
5.2.4. Montagem de motores ............................................................................................... 32
5.2.5. Início de funcionamento ............................................................................................. 32
5.2.6. Troca de Lubrificantes................................................................................................ 33
5.2.7. Detalhes dimensionais ............................................................................................... 35
5.3. Rolamentos ....................................................................................................................... 35
5.3.1. Desmontagem rolamento do tambor .......................................................................... 39
5.3.2. Desmontagem rolamento das polias .......................................................................... 41
5.3.3. Desmontagem rolamento dos roletes ......................................................................... 42
5.3.4. Desmontagem dos rolamentos das guias .................................................................. 44
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Data Elab; 04/01/2018
Data Rev.: -
MANUAL DE MANUTENÇÃO GIRA PÁ 16t Rev.: 00
ON:
ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES
ÍNDICE DE TABELAS
1. PREFÁCIO
Este manual visa ser uma orientação acerca dos componentes básicos que compõem o equipamento
“Gira Pá 16t”, no caso da necessidade de troca de peças defeituosas ou que apresentem desgaste
natural de uso, além de direcionar o cliente a manter a vida útil do referido equipamento, evitando que o
mesmo venha a apresentar problemas devido à falta de manutenção preventiva.
Caso haja alguma situação não contemplada neste manual, sob condições de uso normal do
equipamento, o cliente deverá entrar em contato com o fabricante dentro do prazo estipulado de
garantia oferecido. Passado este prazo ou no caso do não cumprimento do que prega este manual, o
fornecedor se isenta de quaisquer problemas que o equipamento venha a apresentar.
O manual não deve ser alterado de forma alguma, a não ser que requisitos locais o solicitem.
É de extrema importância obedecer estritamente às instruções de segurança contra acidentes durante a
manutenção, seguindo a NR relativa ao trabalho a ser realizado. Em princípio esse trabalho deve ser
executado com a máquina parada, o que significa desligar a energia em primeiro lugar.
Se não existir corda de segurança, passarela ou escada deve-se sempre usar plataforma elevatória
para a equipe realizar o plano de manutenção.
2. NÃO É PERMITIDO
Nunca realizar a manutenção do equipamento com carga sem isolar a área ou próximo a
pessoas não autorizadas;
É proibido levantamento que exceda a capacidade de carga, cabos de aço etc. “Puxão” no
cabo de aço podem causar sobrecarga;
Nunca desligar, ajustar ou abrir o interruptor de limite visando levantamento a um nível superior
ou inferior do que o permitido;
O interruptor de limite não deve ser usado como controle. Levantamento ou abaixamento são
controlados pela botoeira de controle ou outros controles para isso disponíveis;
No caso de alguma falha no interruptor de limite ou cabos de aço desgastados, é proibido
operar o equipamento;
É proibida qualquer colisão do equipamento com empilhadeiras, pontes rolantes ou qualquer
equipamento ou dispositivo móvel que opere nas proximidades do equipamento;
É necessário sempre prestar atenção na carga durante a operação, levantamento de carga
e/ou giro sem observação durante os procedimentos de manutenção é estritamente proibido;
Cabos de aço não devem ser usados como fio terra para soldagem, eletrodos vivos não devem
encostar-se aos cabos de aço;
Não modificar as especificações dos fusíveis, não tentar reparar equipamento elétrico sem
aprovação;
É proibido levantar carga mais pesada do que SWL (carga de trabalho segura), mesmo para
testes de manutenção e funcionamento;
Nunca pendurar carga no cabo de aço ou na cinta, que não seja a própria pá eólica.
Um bom manutentor deve conhecer e seguir todos os requisitos descritos nestas instruções
que foram especificamente acordadas, de forma que possa realizar a manutenção do
equipamento com segurança e efetividade!
3. É PERMITIDO
Ler e seguir as instruções do fabricante. Ao realizar conserto ou manutenção, deve-se usar
somente equipamento e peças recomendadas pelo fabricante;
Se houver defeitos visíveis ou danos no equipamento, desmontá-lo em seu local de operação e
realizar completas inspeções e manutenção. (Por exemplo, nível de ruído alto, ocorrência de
funcionamento anormal, controle com comandos de movimentação incorreta ou partes com defeitos
óbvios, etc);
Elaborar uma tabela de inspeção periódica regular e manter registros das inspeções e
manutenções para todos os componentes que se achar necesário;
Antes de liberar o equipamento após manutenção, checar se os cabos de aço e cintas não
estão apertados incorretamente, tortos, grudados, desgastados ou com outros defeitos;
Checar quebra de cabos de aço ou cintas. Se em um cabo de aço tiver 12 fios de aço
quebrados distribuídos aleatoriamente ou 4 fios quebrados no mesmo lugar, o cabo de aço deve
ser substituído. Se a cinta apresentar desgaste excessivo, rasgo com mais de 10% de sua largura,
aparecimento da alma de metal ou rachaduras devido a ressecamento, deve ser imediatamente
substituída;
Durante a elevação e giro da carga, assegurar que a carga não colida com objetos, máquinas
ou outros obstáculos;
Checar se está levantando a carga a uma altura suficiente para evitar que objetos sejam
atingidos durante o trajeto;
Iniciar e parar a trajetória a uma velocidade baixa para evitar que a carga balance
excessivamente;
Antes da elevação, checar se a carga está equilibrada e seguramente presa nos pontos de
levantamento;
5
7
1
4
ITEM DESCRIÇÃO
1 Motofreio
2 Redutor
3 Rolamentos
4 Acoplamento
5 Correia
6 Tambor
7 Estrutura
4.1. Motofreio
Na figura a seguir é apresentado o desenho construtivo do referido motor, de maneira a ter suas
dimensões avaliadas numa possível substituição em caso de queima ou defeito.
4.2. Redutor
ESPECIFICAÇÃO :Redutor de engrenagens helicoidais , tipo H36/ redução 1:157,6 - acoplado por flange com
motofreio, potência de saída 4,4kw.
As pontas de eixo são protegidas por uma fina camada de graxa ou pintadas com verniz anti-
oxidante.
O levantamento correto dos redutores deverá ser feito através de olhais de sustentação a serem
fixadas nas roscas das carcaças.
4.2.2. Instalação
Redutores com pés devem ser instalados sobre uma base plana e rígida. Quando o redutor
estiver sujeito a forças externas será conveniente posicioná-Io por meio de pinos ou réguas
laterais.
O aperto dos parafusos de fixação da carcaça deverá ser concluído somente após um criterioso
nivelamento e alinhamento do redutor. Eventuais desnivelamentos existentes nas fundações
devem ser compensados por meios dos calços. O exato alinhamento das pontas de eixo, tanto
A montagem de acoplamentos deverão ser feitas, sempre que possível, por aquecimento dos
elementos a serem colocados.
Os furos de acoplamentos devem ser executados normalmente com tolerância H7 e os rasgos
de chaveta conforme norma DIN6885 folha 1. Deve-se observar uma fixação adequada destes
elementos para que não haja deslocamento axial dos mesmos, quando em funcionamento.
A montagem forçada por meio de golpes é inadequada por causar danos aos rolamentos e a
outros elementos internos do redutor.
A montagem em pontas de eixos livres, deve ser posicionada o mais próximo possível da
carcaça do redutor.
Para essa montagem verificar a altura da chaveta do motor e ajustar se necessário. Passar
graxa no eixo do motor para facilitar a montagem. (Usar graxa inibidora de corrosão para facilitar
a desmontagem).
Na figura a seguir é apresentado o desenho construtivo do referido redutor, de maneira a ter suas
dimensões avaliadas numa possível substituição em caso de defeito.
4.3. Rolamentos
Os rolamentos devem ser limpos e examinados frequentemente. Deve-se avaliar sua condição através
do nível de ruído que os mesmos apresentam e sua temperatura.
A freqüência para desmontagem e avaliação, bem como para relubrificação deverá ser de, no máximo 1
ano a contar a partir da data da primeira operação.
Para desmontagem, há de primeiramente calçar o tambor, de maneira que, após a soltura dos
parafusos, o mesmo esteja na posição de retirada manual:
Soltar parafusos
Retirar rolamento do tambor através do anel interno, utilizando dispositivo próprio, tipo “saca
rolamentos”.
Para desmontagem, há de primeiramente calçar o tambor, de maneira que, após a soltura dos
parafusos, o mesmo esteja na posição de retirada manual:
Soltar os 14 parafusos de cada uma das flanges do tambor motriz e desacoplar as metades do
acoplamento
Soltar parafusos
Soltar parafusos e
desacoplar metade do
acoplamento
Soltar parafusos
Retirar rolamento do eixo do tambor pelo anel externo, utilizando dispositivo do tipo “saca
rolamento”.
4.3.3. Lubrificantes
Graxas Lubrificantes
As graxas são lubrificantes em estado semi-sólido,compostas por um espessante, óleo básico e outros
agentes que podem ser incluídos com o propósito de conferir certas características e propriedades
especiais. Os tipos de graxa e as características normais são apresentados na
tabela 12.2. Ao selecionar a graxa deve ser lembrado que diferentes marcas do mesmo tipo de graxa,
apresentam grandes diferenças de propriedades.
Óleo Base
Óleos minerais ou óleos sintéticos, tais como os silicones ou diésteres são usados como óleo base das
graxas. As propriedades lubrifi cantes da graxa são definidas principalmente pelas propriedades lubrifi
cantes do óleo base, portanto, deve ser dado à viscosidade, o mesmo grau de importância ao caso da
seleção do óleo lubrificante. Normalmente, para baixas temperaturas e nas altas rotações, as graxas
com óleo base de baixa viscosidade são as mais adequadas, e para altas temperaturas e nas cargas
pesadas, as graxas com óleo base de alta viscosidade são mais adequadas. Entretanto, na graxa, o
espessante também influencia nas propriedades lubrificantes, por isto, não pode ser tratado em
igualdade ao caso do óleo lubrificante.
Espessante
Como espessantes de graxas lubrifi cantes são usados além dos vários tipos de sabões metálicos,
espessantes inorgânicos como o gel de sílica e a bentonita, e espessantes orgânicos resistentes ao
calor como a poliuréia e os compostos fluorados.O tipo de espessante está relacionado diretamente ao
ponto de gota (1) da graxa; normalmente, na graxa com alto ponto de gota o limite superior da faixa de
temperatura de operação é mais elevado. Entretanto, graxas com alto pontode gota, caso tiverem óleo
base de baixa resistência ao calor, o limite superior da faixa de temperatura de operação
tende a diminuir.
A resistência da graxa à água depende da resistência à água do espessante. A graxa com sabão de
sódio ou a graxa de base mista que inclui o sabão de sódio, por emulsificarem não são adequadas em
aplicações onde há incidência de água ou muita umidade.
Recomenda-se, para a operação deste equipamento, utilizar graxas à base de sabão de cálcio, por
estarem sujeitas à alta pressão, conforme tabela a seguir
Os rolamentos por serem componentes mecânicos de alta precisão, requerem cuidados proporcionais
para serem manipulados, pois por mais que se utilizem rolamentos de alta qualidade, o desempenho
esperado não poderá ser obtido se não forem manipulados adequadamente.
As principais precauções a serem observadas são as seguintes:
Manuseio Cuidadoso
Choques pesados durante o manuseio dos rolamentos provocam escoriações e esmagamentos, que
resultam em causa das falhas; em casos extremos podem ocorrer lascamentos e trincas;
conseqüentemente, faz-se necessário tomar o máximo de cuidado quando do
manuseio.
Ferramentas Apropriadas
Usar sempre as ferramentas apropriadas para a manipulação de rolamentos, evitar a improvisação de
ferramentas ou dispositivos.
Prevenção da Oxidação
Ao manusear os rolamentos é necessário o cuidado em manter as mãos limpas, pois, a própria
transpiração nas mãos se torna a causa da oxidação; se possível usar luvas.
A instalação correta ou não dos rolamentos, afeta a precisão, a vida e o desempenho. Assim, é
desejável que a instalação seja executada segundo normas de serviço. Normalmente, os itens das
normas de serviços incluem:
lubrificação a óleo, não há necessidade de serem lavados. Os rolamentos que assim tiverem o protetivo
antioxidante removidos, não podem ficar expostos sem a proteção adequada devido a facilidade em se
oxidar
Após remontagem, caso haja alguma ocorrência que não seja identificada, o manutentor deve se
orientar através da tabela a seguir para resolução do problema.
4.4. Acoplamento
O acoplamento não necessita atenção especial em sua manutenção, sendo necessária apenas
inspeção semestral, de maneira a verificar:
4.5. Correia
A correia trata-se de item comercial especialmente fornecido para ao cliente final, devendo ser
inspecionada semanalmente, e imediatamente trocada no caso de aparecimento de defeitos, tais como:
Ressecamento;
Fissuras aparentes;
Aparecimento da alma;
Rasgos laterais;
Rasgos transversais;
Descamação;
Por se tratar de item desenvolvido com um fornecedor em específico, este item somente pode ser
substituído por item idêntico, fornecido pelo fabricante RUBBERMAX através da seguinte especificação:
Correia ARAMAX tipo 53 – Cinta Aeris , código 62039, comprimento 18m, espessura 10mm,
largura 125mm, na cor preta.
2
Figura 11 – Elementos básicos do equipamento na Raiz
ITEM DESCRIÇÃO
1 Motofreio
2 Redutor
3 Rolamentos
4 Acoplamento
5 Cinta
6 Estrutura
5.1. Motofreio
Na figura a seguir é apresentado o desenho construtivo do referido motor, de maneira a ter suas
dimensões avaliadas numa possível substituição em caso de queima ou defeito.
5.2. Redutor
ESPECIFICAÇÃO: Redutor de engrenagens helicoidais, tipo H35/ redução 1:96,2 - acoplado por flange com
motofreio, potência de saída 5,7kw.
As pontas de eixo são protegidas por uma fina camada de graxa ou pintadas com verniz anti-
oxidante.
O levantamento correto dos redutores deverá ser feito através de olhais de sustentação a serem
fixadas nas roscas das carcaças.
5.2.2. Instalação
Redutores com pés devem ser instalados sobre uma base plana e rígida. Quando o redutor
estiver sujeito a forças externas será conveniente posicioná-Io por meio de pinos ou réguas
laterais.
O aperto dos parafusos de fixação da carcaça deverá ser concluído somente após um criterioso
nivelamento e alinhamento do redutor. Eventuais desnivelamentos existentes nas fundações
devem ser compensados por meios dos calços. O exato alinhamento das pontas de eixo, tanto
A montagem de acoplamentos, deverão ser feitas, sempre que possível, por aquecimento dos
elementos a serem colocados.
Os furos de acoplamentos, devem ser executados normalmente com tolerância H7 e os rasgos
de chaveta conforme norma DIN6885 folha 1. Deve-se observar uma fixação adequada destes
elementos para que não haja deslocamento axial dos mesmos, quando em funcionamento.
A montagem forçada por meio de golpes é inadequada por causar danos aos rolamentos e a
outros elementos internos do redutor.
A montagem em pontas de eixos livres, deve ser posicionada o mais próximo possível da
carcaça do redutor.
Para essa montagem verificar a altura da chaveta do motor e ajustar se necessário. Passar
graxa no eixo do motor para facilitar a montagem. (Usar graxa inibidora de corrosão para facilitar
a desmontagem).
Na figura a seguir é apresentado o desenho construtivo do referido redutor, de maneira a ter suas
dimensões avaliadas numa possível substituição em caso de defeito.
5.3. Rolamentos
Os rolamentos devem ser limpos e examinados frequentemente. Deve-se avaliar sua condição através
do nível de ruído que os mesmos apresentam e sua temperatura.
A freqüência para desmontagem e avaliação, bem como para relubrificação deverá ser de, no máximo 1
ano a contar a partir da data da primeira operação.
ESPECIFICAÇÃO DOS ROLAMENTOS DO TAMBOR MOTRIZ:Rolamento autocompensador de rolos 22816CC
Para desmontagem, há de primeiramente calçar o tambor, de maneira que, após a soltura dos
parafusos, o mesmo esteja na posição de retirada manual:
Soltar os 2 parafusos de cada um dos mancais e desacoplar as metades do acoplamento;
Soltar parafusos e
desacoplar metade
do acoplamento Soltar parafusos
Retirar rolamento pelo anel externo, utilizando dispositivo do tipo “saca rolamento”.
Soltar parafusos
Retirar rolamento pelo anel interno, utilizando dispositivo do tipo “saca rolamento”.
Retirar rolamento pelo anel interno, utilizando dispositivo do tipo “saca rolamento”.
Soltar parafusos
5.3.5. Lubrificantes
Graxas Lubrificantes
As graxas são lubrificantes em estado semi-sólido,compostas por um espessante, óleo básico e outros
agentes que podem ser incluídos com o propósito de conferir certas características e propriedades
especiais. Os tipos de graxa e as características normais são apresentados na
tabela 12.2. Ao selecionar a graxa deve ser lembrado que diferentes marcas do mesmo tipo de graxa,
apresentam grandes diferenças de propriedades.
Óleo Base
Óleos minerais ou óleos sintéticos, tais como os silicones ou diésteres são usados como óleo base das
graxas. As propriedades lubrifi cantes da graxa são definidas principalmente pelas propriedades lubrifi
cantes do óleo base, portanto, deve ser dado à viscosidade, o mesmo grau de importância ao caso da
seleção do óleo lubrificante. Normalmente, para baixas temperaturas e nas altas rotações, as graxas
com óleo base de baixa viscosidade são as mais adequadas, e para altas temperaturas e nas cargas
pesadas, as graxas com óleo base de alta viscosidade são mais adequadas. Entretanto, na graxa, o
espessante também influencia nas propriedades lubrificantes, por isto, não pode ser tratado em
igualdade ao caso do óleo lubrificante.
Espessante
Como espessantes de graxas lubrifi cantes são usados além dos vários tipos de sabões metálicos,
espessantes inorgânicos como o gel de sílica e a bentonita, e espessantes orgânicos resistentes ao
calor como a poliuréia e os compostos fluorados.O tipo de espessante está relacionado diretamente ao
ponto de gota (1) da graxa; normalmente, na graxa com alto ponto de gota o limite superior da faixa de
temperatura de operação é mais elevado. Entretanto, graxas com alto pontode gota, caso tiverem óleo
base de baixa resistência ao calor, o limite superior da faixa de temperatura de operação
tende a diminuir.
A resistência da graxa à água depende da resistência à água do espessante. A graxa com sabão de
sódio ou a graxa de base mista que inclui o sabão de sódio, por emulsificarem não são adequadas em
aplicações onde há incidência de água ou muita umidade.
Recomenda-se, para a operação deste equipamento, utilizar graxas à base de sabão de cálcio, por
estarem sujeitas à alta pressão, conforme tabela a seguir
Os rolamentos por serem componentes mecânicos de alta precisão, requerem cuidados proporcionais
para serem manipulados, pois por mais que se utilizem rolamentos de alta qualidade, o desempenho
esperado não poderá ser obtido se não forem manipulados adequadamente.
As principais precauções a serem observadas são as seguintes:
Manuseio Cuidadoso
Choques pesados durante o manuseio dos rolamentos provocam escoriações e esmagamentos, que
resultam em causa das falhas; em casos extremos podem ocorrer lascamentos e trincas;
conseqüentemente, faz-se necessário tomar o máximo de cuidado quando do
manuseio.
Ferramentas Apropriadas
Usar sempre as ferramentas apropriadas para a manipulação de rolamentos, evitar a improvisação de
ferramentas ou dispositivos.
Prevenção da Oxidação
Ao manusear os rolamentos é necessário o cuidado em manter as mãos limpas, pois, a própria
transpiração nas mãos se torna a causa da oxidação; se possível usar luvas.
A instalação correta ou não dos rolamentos, afeta a precisão, a vida e o desempenho. Assim, é
desejável que a instalação seja executada segundo normas de serviço. Normalmente, os itens das
normas de serviços incluem:
5.4. Acoplamento
O acoplamento não necessita atenção especial em sua manutenção, sendo necessária apenas
inspeção semestral, de maneira a verificar:
O equipamento é composto por dois modelos de cabo de aço, divididos em duas seções.
A primeira seção, doravante chamado “cabo de aço A”, parte de um ponto de ancoragem na estrutura,
passando por baixo da parte móvel da elevação, e sendo novamente ancorado na polia móvel que se
encontra dentro da estrutura, conforme esquema apresentado a seguir, destacado em vermelho:
Cabo de
aço “A”
Ancoragem
estrutura
Ancoragem
polia
A segunda seção, doravante chamado “cabo de aço B”, parte de um ponto de ancoragem na estrutura,
passando por baixo da estrutura fixa do equipamento, e sendo novamente ancorado no tambor,
responsável por recolher e soltar o cabo, conforme esquema apresentado a seguir, destacado em
vermelho:
Ancoragem
estrutura
Cabo de
aço “B”
Ancoragem
tambor
Na inspeção de um cabo de aço, vários fatores que possam afetar seu desempenho devem ser
considerados. Os fatores a serem verificados durante a inspeção são:
Desgaste externo
A abrasão dos arames externos é causada pelo atrito do cabo, sob pressão, com os canais das polias e
do tambor e pode ser acelerada por deficiências de lubrificação. Mesmo que o arame não se rompa, o
seu desgaste promoverá a perda de capacidade de carga do cabo de aço através da redução de área
metálica, tornando o seu uso perigoso. Uma forma de avaliar o desgaste de um cabo de aço é através
da medição do seu diâmetro.
Corrosão
A corrosão diminui a capacidade de carga através da redução da área metálica do cabo de aço, além
de acelerar a fadiga.
Pode ser detectada visualmente, quando se apresenta na parte externa do cabo de aço. A detecção da
corrosão interna é mais difícil, porém, alguns indícios podem indicar sua existência:
Variação no diâmetro do cabo: nos pontos de dobra do cabo de aço, como polias, geralmente
ocorre a redução do diâmetro. Em cabos de aço ou cordoalhas para uso estático é comum o
aumento de diâmetro devido ao aumento da oxidação.
Aproximação entre pernas: frequentemente combinada com arames rompidos nos vales.
Desequilíbrio dos cabos de aço :Em cabos de aço convencionais, normalmente com 6 ou 8
pernas com alma de fibra, pode haver uma avaria típica que vem a ser uma ondulação do cabo
de aço provocada
pelo afundamento de 1 ou 2 pernas do mesmo, e que pode ser causada por alguns
motivos:
Fixação deficiente, que permite um deslizamento de algumas pernas, ficando as restantes
supertensionadas.
Alma de fibra de diâmetro reduzido.
Alma de fibra que se deteriorou, não dando apoio às pernas do cabo.
Nos cabos de várias camadas de pernas, como nos cabos resistentes à rotação e cabos com alma de
aço, há o perigo da formação de “gaiolas de passarinho” e “alma saltada”, defeitos estes que podem ser
provocados pelos seguintes motivos:
Manuseio e/ou instalação deficiente do cabo, dando lugar a torções ou distorções do mesmo.
Deformações
As deformações nos cabos de aço ocorrem principalmente devido ao mau uso ou irregularidades no
equipamento ou ainda por métodos inadequados de manuseio e fixação.
Quando estas deformações forem acentuadas poderão alterar a geometria original do
cabo de aço provocando desequilíbrio de esforços entre as pernas e consequentemente a
ruptura do mesmo.
As deformações mais comuns são:
a) Ondulação
Ocorre quando o eixo longitudinal do cabo de aço assume a forma de uma hélice. Nas situações onde
esta anomalia for acentuada, pode transmitir uma vibração no cabo de aço que, durante o trabalho
causará um desgaste prematuro, assim como arames partidos.
b) Amassamento
c) Gaiola de passarinho
Esta deformação é típica em cabo de aço com alma de aço nas situações onde ocorre um alívio
repentino de tensão. Esta irregularidade é crítica e impede a continuidade do uso do cabo de aço.
d) Alma saltada
É uma característica causada também pelo alívio repentino de tensão do cabo de aço, provocando um
desequilíbrio de tensão entre as pernas, impedindo a continuidade do uso do mesmo.
Figura 28 – Dobra ou nó
Critério de substituição
Mesmo que o cabo de aço trabalhe em ótimas condições, chega um momento em que, após atingir o
fim da sua vida útil, necessita ser substituído em virtude de sua degeneração natural.
Em qualquer instalação, o problema consiste em se determinar qual o rendimento máximo que se pode
obter de um cabo de aço antes de substituí-lo, mantendo-o trabalhando em completa segurança, uma
vez que, na maior parte das instalações, o rompimento de um cabo de aço põe em risco vidas
humanas.
Não existe uma regra precisa para se determinar o momento exato da substituição de um cabo de aço.
A decisão de um cabo de aço permanecer em serviço dependerá da avaliação de uma pessoa
qualificada que deverá comparar as condições do mesmo, realizando uma inspeção baseada em
critérios de descarte contemplados em normas.
Recomendamos as normas:
• NBR ISO 4309, ASME B30.2 e ASME B30.5 para equipamentos.
• NBR 13543 para laços.
56.1. Inspeção
As inspeções em todo material de elevação deve ser feito antes de cada movimentação pelo usuário e
uma periódica mais criteriosa por profissionais treinados e aptos para função, em caso de dúvidas de
suas condições a indicação é não utilizar e entrar em contato com o departamento técnico do fabricante.
A inspeção tem como objetivo achar defeitos que possam oferecer risco de acidentes no momento da
movimentação de carga. Para facilitar esta inspeção é necessário que a cinta esteja limpa, pois o
grande acúmulo de sujeira pode ocultar os defeitos.
Desgaste por abrasão: Este tipo de desgaste pode atingir um ponto máximo de 10%, acima
disso diminui o fator de segurança e a cinta deve ser descartada;
Corte no sentido longitudinal: Geralmente ocorre por entrar em contato com uma parte não plana
da carga e quando esse corte ultrapassa 10% da largura da cinta deve-se descartar a mesma.
Corte no sentido transversal: Este tipo de dano ocorre quando a cinta sofre uma tensão
desequilibrada ou quando entra em contato direto sem proteção com cantos vivos, cortantes,
abrasivos ou agudos da carga provocando o descarte da cinta se atingir 10% da largura da cinta.
Corte lateral: Este tipo de dano ocorre quando a cinta entra em contato direto sem proteção com
cantos vivos, cortantes, abrasivos ou agudos da carga provocando o descarte da cinta se atingir
10%da largura da cinta.