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dade no ideal de igualdade universal mostra que de antemão se limita a igualdade ao

mínimo para os coletivos populares.


Urge pesquisar se esses ideais universalistas de igualdade não terminam fazen-

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mento e diante de sua teimosia em resistir a sua correção através de políticas univer-
inclusivas. A visão dos coletivos feitos

dos espaços universais.

entre desigualdades e políticas.

igualizante reduzido a entrar nos campos e espaços universais vai levando a esse

muros da cidadela.

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Não é por acaso que em tempos de ocultar as desigualdades que se espalham
e aprofundam terminam enfraquecidos os ideais de sua superação e se privilegia

mecanismos de regulação da inclusão se tornam centrais nas políticas educativas.


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políticas de inclusão se distanciam em radicalidade política das políticas de igualdade.

fazendo-nos esta pergunta: e as formas como eles próprios se pensam nos obrigam

entendem na história de nossa formação social e até escolar.

legítima. De pertencimento. Todas suas lutas por direitos trazem a marca de lutas

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Diante dessas formas tão radicais de constituir os coletivos populares na

sequer de igualdade pela ascensão social. Nem se pensando políticas compensatórias


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nhecíveis até como humanos.

repensar das políticas públicas. Avançar para políticas de reconhecimento. Nas for-

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cimento negado em sua conformação histórica.
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mesma visão em que foram e continuam pensados os coletivos diferentes feitos

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rece de maneira persistente como o problema para as políticas e para a gestão escolar.

herança cultural como direitos de todo cidadão e consequentemente dever do Estado e

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décadas é um dos campos de maior tensão política e pedagógica. Ora o progressismo

regulador dos direitos e de seus deveres na garantia dos direitos.

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Saberes e incertidumbres sobre el Curriculum


Educação e Sociedade

Epistemologias do Sul

MIGUEL G. ARROYO é professor titular emérito da Faculdade de Educação

University. E-mail: g.arroyo@uol.com.br.

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