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UNIP-UNIVERSIDADE PAULISTA

CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA – LICENCIATURA NA MODALIDADE


SEMI PRESENCIAL

GABRIELLE DE MELO SILVA

GABRIELY NASCIMENTO DA SILVA

YSLA RAFAELLE CARDOSO SANTOS VIDAL BRAGA

TÂNIA COSTA VIEIRA

EDUCAÇÃO INCLUSIVA – COTIDIANO ESCOLAR

RIO BRANCO

1
2020

UNIP-UNIVERSIDADE PAULISTA

GABRIELLE DE MELO SILVA

GABRIELY NASCIMENTO DA SILVA

YSLA RAFAELLE CARDOSO SANTOS VIDAL BRAGA

TÂNIA COSTA VIEIRA

EDUCAÇÃO INCLUSIVA – COTIDIANO ESCOLAR

Trabalho de Conclusão de Curso,


apresentado á Universidade Paulista -
UNIP, como parte das exigências para a
obtenção do Título de Licenciatura em
Pedagogia.

Orientador(a): Marinez Nunes Melo

Rio Branco Acre

2
2020

GABRIELLE DE MELO SILVA

GABRIELY NASCIMENTO DA SILVA

YSLA RAFAELLE CARDOSO SANTOS VIDAL BRAGA

TÂNIA COSTA VIEIRA

EDUCAÇÃO INCLUSIVA – COTIDIANO ESCOLAR

Trabalho de Conclusão de Curso,


apresentado á Universidade Paulista -
UNIP, como parte das exigências para a
obtenção do Título de Licenciatura em
Pedagogia.

Aprovado em......./....../2020

BANCA EXAMINADORA

_________________________________________
Professor Orientador

_________________________________________
Professor(a) avaliadora

_________________________________________
Professor (a) avaliadora

________________________________________
Professor(a) avaliadora

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EDUCAÇÃO INCLUSIVA – COTIDIANO ESCOLAR

Gabrielle de Melo Silva¹

Gabriely Nascimento da Silva²

Ysla Rafaelle Cardoso Santos Vidal Braga³

Tania Costa Vieira4

RESUMO

Este TCC é um estudo de cunho bibliográfico sobre o cotidiano escolar da educação


inclusiva, consideramos este um tema de grande importância na educação onde desde os
primeiros anos na escola devemos ensinar as nossas crianças o respeito às diferenças e a
diversidade encontrada na escola através da convivência e interação. Buscamos conhecer a
história da educação inclusiva refletindo a sua importância desde os primeiros anos da
criança na escola. Em relação ao aluno com deficiência, acreditamos que a sua inserção na
escola, realizada dentro desse paradigma da inclusão escolar, possa constituir uma
experiência fundamental que venha a definir o sucesso ou fracasso de seu futuro processo
de inclusão na sociedade. Desse modo, os indivíduos que possui slgum tipo de deficiencia
devem ter garantido seu direito de acesso e permanência na escola pública gratuita e de
qualidade, possibilitando, assim, uma vida independente e uma postura crítica frente aos
fatos ocorridos no cotidiano. Falaremos sobre a formação do professor, suas práticas
pedagógicas e o uso adequado de recursos frente à inclusão, importância da família neste
processo e o espaço adequado e acessível a todos os alunos. Este TCC foi desenvolvido a
partir de consultas em livros, Leis edecretos.Temos como objetivo atender o perfil e
necessidades de cada aluno, promovendo o desenvolvimento de suas habilidades.

Palavras-chave:

1. Estudante de Pedagogia pela Universidade Paulista-UNIP. E-mail: mgabrielle989@gmail.com


2. Estudante de Pedagogia pela Universidade Paulista-UNIP. E-mail: yb.rsilva68@gmail.com
3. Estudante de Pedagogia pela Universidade Paulista-UNIP. E-mail: taniavieira5522@gmail.com
4. Estudante de Pedagogia pela Universidade Paulista-UNIP. E-mail: yslarafaelly@gmail.com
5. Graduada em Pedagogia, pela Universidade Federal do Acre-UFAC, Pós Graduada em Gestão
Escolar e coordenação Pedagógica, pela UFAC. Funcionária Pública, exercendo a função de
Coordenadora do Programa Nacional do Livro Didático e Programa Novo Mais Educação, na
Secretaria Municipal de Educação-SEME; Membro atuante da Câmara Temática de Literatura, na
Garibalde Brasil; Professora na Universidade Paulista-UNIP.e-mail: marinezn85@gmail.com

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1.0 INTRODUÇÃO

Para a humanidade, na antiguidade, a sabedoria era um dom dado por Deus, ser
sábio significava ter dirscenimento, ter capacidade de aprender, o que representava
também ser aceito pelos outros,ou não.

A história das pessoas com deficiências é cercada de obstáculos e péssimas


condições de sobrevivência, isso quando não eram “eliminadas”, através da
pesquisa histórica conhecemos as condições sociais a que estas pessoas estavam
inseridas, o tratamento recebido em épocas atrás e os principais marcos até que
chegássemos á uma educação especial e inclusiva como conhecemos hoje. A
inclusão escolar, influenciada por diretrizes internacionais, vem se constituindo como
prioritária na legislação brasileira desde a década de noventa, com base nos
princípios da Declaração de Salamanca (UNESCO, 1994). A legislação nacional
parte do pressuposto que a educação inclusiva se caracteriza como uma ampliação
de acesso à educação dos grupos historicamente excluídos em função de sua
classe, etnia, gênero, idade e deficiência,etc.

O tema escolhido é de grande importância, não se efetiva somente na escola, mas é


levado para a vida em sociedade, e acabar com o preconceito e discriminação na
vida de pessoas com deficiência intelectual deve começar na escola, desde a
educação infantil para que possamos construir uma sociedade justa eigualitária.

O presente trabalho está organizado em três momentos distintos, porém interligados


entre si. No primeiro, contextualizam-se os aspectos históricos da inclusão. No
segundo momento apresenta-se, de forma sucinta, o processo de ensino
aprendizagem de crianças com deficiência Intelectual. No terceiro, importância da
família neste processo inclusão escolar.

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Como objetivos deste trabalho de conclusão curso buscamos atender o perfil e
necessidades de cada aluno, promovendo o desenvolvimento das suas habilidades,
propiciando um ambiente multiplicador de aprendizagem para melhorar a
capacidade de comportamento, concentração e atenção e ao mesmo tempo
melhorando o processo de interação entre as crianças que proporciona uma melhor
adaptação em todas as sua tarefas escolares e diária.

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 RESUMO HISTÓRICO DA INCLUSÃO ESCOLAR

Neste trabalho de conclusão de curso, busca-se apresentar contribuições teóricas


sobre o atendimento educacional especial nas escolas de ensino regular,
analisando as necessidades de formação continuada e especialização dos
educadores desta modalidade de ensino bem como suas práticas pedagógicas na
sala de aula do ensino regular, a inclusão destes alunos na sociedade e a
participação da família no processo de ensino.

Na antiguidade as pessoas com deficiências eram isoladas da sociedade não


tinham direitos e oportunidade de expressão nem de exercer sua cidadania, eram
vistos como pessoas que não tinham valor perante a sociedade, pessoas inválidas
e sem capacidade de exercer funções no mercado de trabalho. Sassaki afirma
que:

[...] a exclusão ocorria em seu sentido total, ou seja, as pessoas


portadoras de deficiência eram excluídas da sociedade para qualquer
atividade, porque antigamente elas eram consideradas inválidas, sem
utilidade para a sociedade e incapazes para trabalhar, características
estas atribuídas indistintamente a todos que tivessem alguma deficiência.
(SASSAKI, 2003, p. 30-31).

Percebe-se desde os primórdios da Educação Especial a dificuldade da sociedade


em aceitar o que é diferente ao padrão imposto por ela, o que levava naquela

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época a negligência e omissão de atenção e cuidado para com as pessoas que
possuíam quaisquer deficiências, sendo reconhecida e representada pela exclusão
e preconceito dessas pessoas. Essas pessoas eram abandonadas, torturadas e
por muitas vezes mortas, simplesmente pelo fato de que as mesmas não se
enquadravam nos padrões adotados pela sociedade daépoca.

É evidente que alguém que não se enquadra no padrão social e


historicamente considerado normal, quer seja decorrente do seu processo
de concepção e nascimento ou impingido na luta pela sobrevivência,
acaba se tornando um empecilho, um peso morto, fato que o leva a ser
relegado, abandonado, sem que isso cause os chamados sentimentos de
culpa, característicos da nossa fase histórica. (BIANCHETTI, 1998,p.27).

Na era pré-cristã ou idade antiga não se relata registro algum ao atendimento


oferecido as pessoas com deficiências, as pessoas que tinham filhos deficientes
eram considerados pessoas que recebiam castigo por Deus, pelo fato de serem
vistas como pessoas possuídas pelo demônio sendo que dessas pessoas as
quepossuíam deficiência mental eram as que mais sofriam sendo apontadas
como pessoas amaldiçoadas.

[...] na antiguidade Clássica as crianças deficientes eram abandonadas e


mesmo eliminadas por não serem consideradas aptas para a arte de
guerrear, durante a Idade Média, com a difusão da doutrina cristã,
instituições asilares foram criadas para recolher indiscriminadamente
loucos, prostitutas, mendigos e excepcionais, uma vez tratarem-se de
“filhos de Deus”, incapacitados para uma vida social e econômica
aceitável. (ARAÚJO, 2000, p.2).

Na Grécia antiga cultuavam o corpo perfeito e as boas condições físicas, a


agilidade, o raciocínio concreto, os padrões de beleza eram importantes, pois eram
considerados condições de sobrevivência, assim as pessoas com deficiências não
contribuiriam para a guerra, dificultando a sobrevivência do povo. Existia um
Conselho que estabelecia se a criança/pessoa com deficiência permaneceria viva
ou não, se fosse comprovada alguma contribuição por parte da pessoa com
deficiência para a sociedade ela seria admitida sua inserção, caso contrário eram
sacrificadas ou escondidas em montanhas ecavernas.

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Na idade Média os integrantes da igreja eram responsáveis por exterminar as
pessoas com deficiências através de sacrifícios e torturas até a sua morte, para
que não afetassem os “puros” deveriam e mereciam pagar com sua morte.
Holanda (2009) afirma que “os portadores de deficiências tiveram suas vidas
ameaçadas, tratados como se fossem a própria materialização do mal e para
combatê-los era preciso castigar, torturar e matar”.

A defesa de que todos os alunos devem aprender juntos, independente de


suas dificuldades, capacidades ou quaisquer diferenças, chamando atenção dos
responsáveis e governantes de investimento para o atendimento e escolarização
das crianças com necessidades educacionais especiais, foi um avanço
importante trazido com a Declaração deSalamanca.

É notório que a história da educação inclusiva vem sofrendo mudanças e


influencias desde a antiguidade, hoje temos várias leis e decretos que defendem
os direitos de pessoas que possuem algum tipo de necessidades especiais, que
buscam garantir não só educação, mas a uma vida social,
reconhecendosuascapacidades em condições igualitárias. Temos a Lei de
Diretrizes e Bases que diz assim:

Capítulo V Art. 58 – “Entende-se por Educação Especial, para os efeitos


desta Lei, a modalidade de educação escolar, oferecida
preferencialmente na rede regular de ensino, para educando portadores
de necessidades especiais”. (BRASIL, 1996, p. 33).

As escolas atuais trabalham por uma escola inclusiva buscando


proporcionar uma educação de qualidade a todas as crianças. A Inclusão
também está garantida no Estatuto da Criança e do Adolescente, como
estabelece o (ECA), em seu Art. 15: “A criança e o adolescente tem direito a
liberdade, ao respeito e a dignidade como seres humanos em processo de
desenvolvimento [...]” (BRASIL, 1990).

É claramente estabelecido no Estatuto da Criança e do Adolescente o


respeito aos direitos das crianças em relação à saúde, educação, liberdade, lazer
e muitos outros direitos que devem ser cumpridos em relação também a

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Educação Inclusiva, em seu Art. 53, o ECA estabelece que: “A criança e o
adolescente tem direito a educação, visando o pleno desenvolvimento de sua
pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho [...],
assegurando igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
direito de ser respeitado por seus educadores; acesso a escola publica e gratuita
próxima de suaresidência”.

A convivência coletiva de pessoas com deficiência está ligada a atitudes


inclusivas para compreender e respeitar as diferenças de uma forma natural, por
isso a “educação inclusiva” deve ser cultivada desde os primeiros anos da
criança na escola, incentivando a terem uma atitude acolhedora e de respeito
com o outro, sejam eles deficientes ou não, a inclusão deve ocorrer no sistema
de ensino regular para que tenhamos uma educação para todosigualitariamente.

A perspectiva de inclusão parte do princípio de que há diversidade dentro


de grupos comuns e de que está vinculada ao desenvolvimento de uma
educação comunitária obrigatória e universal. Tal perspectiva preocupa-
se com o incentivo à participação de todos e com a redução de todas as
pressões excludentes. (BOOTH, 1997,p.24).

Na educação infantil a criança desenvolve seu aprendizado


significativamente, por ser um espaço que oportuniza experiências diversas,
sendo a portade entrada paraa escolarização. Aescola e os professores devem
valorizar seus atos e seu conhecimento prévio, suas expressões e sua
aprendizagem e a partir daí propor novos conhecimentos ampliando seu modo
de aprender e de socializar-se. A Educação inclusiva contribui para a formação
de gerações sem preconceitos sobre o “diferente”, haja vista que com todos os
avanços tecnológicos e esforço da comunidade escolar, ainda existe muitos
preconceitos a serem superados.

[...] nada justifica, nos processos educativos, reter, separar crianças,


adolescentes ou jovens de seus pares de ciclo de formação, entre
outras razões, porque eles aprendem não apenas na interação com os
professores-adultos, mas nas interações entre si. Os aprendizes se
ajudam uns aos outros a aprender, trocando saberes, vivencias,
significados, culturas. (ARROYO, 1998 p. 41).

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Quando se fala de inclusão é importante refletir não sobre os alunos com
deficiências ou necessidades especiais, também são aqueles alunos com
dificuldades de aprendizado, o aluno tímido, aquele que é de uma classe social
inferior às demais, para uma verdadeira inclusão é necessário repensarmos os
valores a serem seguidos, incluir todos esses alunos falados anteriormente no
meio social, trabalhando este assunto desde a educação infantil conversando
com as crianças sobre as diferenças encontradas na escola e na sociedade
ensinando a importância do respeito a essas diferenças.

A Inclusão social, portanto, é um processo que contribui para a


construção de um novo tipo de sociedade através de transformações,
pequenase grandes, nos ambientes físicos (espaços internos e externos,
equipamentos, parelhos e utensílios, mobiliários e meios de transporte) e
na mentalidade de todas as pessoas, portanto do próprio portador de
necessidades especiais. (SASSAKI, 1997, p.42).

A inclusão na educação infantil é muito importante para a vida dessas crianças, é


na primeira infância que as crianças têm um grande desenvolvimento cognitivo,
afetivo e motor, adquirem conhecimentos e valores, começam a interagir com
outras crianças e aprendem o respeito com o outro, é uma fase onde aprendem
facilmente se forem estimuladas, e incentivar a compreensão e a tolerar as
diferenças e o respeito com o próximo estaremos contribuindo para uma futura
sociedade mais justa e igualitária. Segundo Mendes (2010):

Os primeiros anos de vida de uma criança têm sido


considerados cada vez mais importantes. Os três primeiros
anos, por exemplo, são críticos para odesenvolvimento da
inteligência, da personalidade, da linguagem, da
socialização, etc. A aceleração do desenvolvimento
cerebral durante o primeiro ano de vida é mais rápida e
mais extensiva do que qualquer outra etapa da vida, sendo
que o tamanho do cérebro praticamente triplica neste
período. (MENDES, 2010, p. 47-48).

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Para o autor esta fase e muito importante no desenvolvimento afetivo, emocional e
psicológico da vida da criança, pois é neste momento que a mesma está mais
sensitiva a essa troca de transferência de carinho e afeto de todos os que rodeiam,
todavia que estar em constante evolução e seus aspectos de interacionalidade e
nas linguagens fatores esses que precisam estes bem coordenados, maturados e
assimilados com as demais partes do corpo, principalmente com a mente, e essas
coordenações contribuem com seu psiquismo cerebral contribuindo com melhores
aproveitamentos e suas iterações com as outras crianças e ate mesmo com as
pessoas adultas e seus mediadores no que diz respeito ao âmbito escolar
eeducacional.

E notório que as crianças desde cedo se mostram curiosas a explorarem o mundo


do saber e dentro das escolas essas capacidades podem ser mais aproveitada e
desenvolvida com a ajuda de professores e mediadores possibilitando assim
melhores aprendizagens e descobrindo a compreender o que está a sua volta.
Sendo assim, a cada evento de aproximação de processos, sendo sua vez por
uma pessoa adulta, ou seja, familiares, professor ou mediação de uma pessoa
mais experiente a criança será capaz de se aproximar do desconhecido, podendo
desenvolver e aperfeiçoar cada vez mais a zdp.

2.2 CONTRIBUIÇÃO DA INCLUSÃO ESCOLAR

Esses acontecimentos de desprezo com os deficientes veio ganhar mais atenção


já no século XX, onde começaram a participar de espaços escolares privados, mas
continuavam abandonados pelo governo que até então não tinha nenhuma
responsabilidade sobre eles.

Somente a partir da Declaração Universal dos Direitos Humanos que as pessoas


com deficiências passaram a ter direitos, quando a Organização das Nações
Unidas (ONU) passa a reconhecer todos os homens iguais, sendo agora um
interesse de todos e não apenas dosdeficientes.

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No Brasil em 1973 foi criado o Centro Nacional de Educação Especial (CENESP),
expandindo o atendimento e oportunidade de escolarização oferecida às pessoas
com necessidades especiais através do decreto nº 72.425:

Art. 2° O CENESP atuará de forma a proporcionar oportunidades de


educação, propondo e implementando estratégias decorrentes dos
princípios doutrinários e políticos, que orientam a Educação Especial no
período pré-escolar, nos ensinos de 1° e 2° graus, superior e supletivo,
para os deficientes da visão, audição, mentais, físicos, educandos com
problemas de conduta para os que possuam deficiências múltiplas e os
superdotados, visando sua participação progressiva na comunidade.
(BRASIL, 1973 P6426).

Corroborou BRASIL (2004, p. 10) a criação deste centro se buscava a melhoria de


atendimento com finalidade educacional para os “diferentes”, ele coordenava a
educação especial, desde a pré-escola, ensino supletivo e ensino superior. Entre
as décadas de 50 a 80 passa-se pela fase da integração que teve seu auge com o
Ano Internacional das Pessoas Deficientes em 1981. “a política educacional
brasileira na década de 80 teve como meta a democratização mediante a
expansão do ensino com oportunidade de acesso das minorias à escolapública”.

A partir da década de 90 deixa de se usar o termo integração, dando lugar para o


termo inclusão, em 1988 surgiu a Constituição Federal Brasileira que estipula em
seus artigos a igualdade e condições de todos.

Art. 3° Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do


Brasil: IV – Promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça,
sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.Art. 4° Todos
são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-
se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade
do direito à vida, a liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade.
(BRASIL, 1998).

A Declaração de Salamanca foi um documento formulado na Espanha apontando


as necessidades de uma escola igualitária para todos os indivíduos, discutindo a
exclusão dos considerados “diferentes” no ambiente escolar o que levou a um

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movimento mundial refletindo sobre esse processo de incentivo a igualdade,
constituindo-se um marco histórico para a educação inclusiva.

“Escolas deveriam acomodar todas as crianças independentemente de


suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas ou
outras. Aquelas deveriam incluir crianças de origem remota ou de
população nômade, crianças pertencentes a minorias linguísticas, étnicas
ou culturais,e crianças de outros grupos desvantajados ou
marginalizados”. (SALAMANCA, 1994).

Para que o professor tenha um bom desempenho no processo de ensino


aprendizagem na educação inclusiva é necessário que este esteja sempre em
busca de novos conhecimentos acerca não só deste assunto e tema, mas em
busca sempre de algo novo, de novos conhecimentos para que se tenha uma
educação de qualidade e o principal: uma escola para todos.

[...] preventivamente, cabe examinar a formação inicial de todos os


professores, de modo a assumirem a perspectiva da educação para todos
ao longo de toda trajetória profissional, aliando qualidade com equidade.
Pensamos que não basta receber tais alunos para a mera socialização, o
que seria mais uma forma de exclusão, é necessário um atendimento que
oportunize o desenvolvimento efetivo de todos, para isso, torna-se
primordial que o professor tenha uma prática reflexiva e fundamentada.
Que busque capacitar-se, visto que somente a formação inicial pode não
ser suficiente para o enfrentamento de questões tão sérias e por vezes
difíceis de lidar. O Art. 18 Diretrizes Nacionais para Educação Especial
na educação básica dispõe sobre os professores e sua formação para
atuar no contexto inclusivo: [...] professores capacitados e especializados,
conforme previsto no artigo 59 da LDBEN [...] a formação de professores
da educação básica, em nível superior, curso de licenciatura de
graduação plena (BRASIL, 2001, p. 77).

2.3 O PAPEL DO PROFESSOR COMO EDUCADOR: CAPACITADO PARA


ESTE PROCESSO DE INCLUSÃO

O professor necessita de uma boa formação para atuar em sala de aula sem
dificuldades e fazer um bom trabalho, não só o curso superior, mas cursos de
formação continuada e especialização principalmente na área da educação
especial, quando falamos de alunos com necessidades educacionais especiais
muitos professores se veem “perdidos” quanto ao ensino deste aluno, pois a
maioria dos professores não tem especialização e a primeiro momento tem receio
de como lidar com essas crianças.

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“É muito difícil avançar no sentido das escolas inclusivas se os
professores em seu conjunto, e não apenas os professores especialistas
em educação especial não adquirem uma competência suficiente para
ensinar a todos os alunos”. (MARCHESI, 2004, p.44).

Necessitamos repensar a formação docente analisando a realidade da atual


sociedade onde cada vez mais surgem nas escolas crianças com necessidades
educacionais especiais, para superarmos os inúmeros preconceitos o
professordeve estar preparado pala lidar com toda essa diversidade encontrada no
ambiente escolar.

O que se deve ter em mente é que para a inclusão de crianças com


necessidades educativas especiais no ensino regular, há que se contar
com professores preparados para o trabalho docente que se estribem na
perspectiva de diminuição gradativa da exclusão escolar e da qualificação
do rendimento do alunado, ao mesmo tempo em que, dentro dessa
perspectiva, adquira conhecimentos e desenvolva práticas especificas
necessárias para absorção de crianças com necessidades educativas
especiais. (BUENO, 2002, p.11).

Para esse processo de inclusão o professor deve buscar entender que cada aluno
aprende de maneiras diferentes e em tempo diferente de aprendizagem e para
isso o trabalho pedagógico deve ser voltado para as necessidades específicas de
cada um visando o alcance de todos na sala de aula independente de alguma
necessidade especial que eles venham a possuir, a fim de viabilizar a inclusão
destes sujeitos de maneira eficaz esatisfatória.

Pensar sobre educação inclusiva nos leva a pensar que ela “[...] refere-se
à redução de todas as pressões pela inclusão, e de todas as
desvalorizações que os alunos sofrem seja com base em deficiências,
rendimento escolar, religião, etnia, gênero, classe, estrutura familiar, estilo
de vida ou sociedade”. (BOOTH, 1997, p.337).

Os professores da educação inclusiva devem incentivar o respeito às diferenças e


criar estratégias que valorizem as habilidades de cada aluno atendendo a sua
necessidade de aprendizagem com atividades diversificadas e quando tratamos da
educação infantil, essas atividades sendo aplicadas de forma lúdica chamam

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atenção das crianças, envolvendo brincadeiras, favorecendo a construção do
conhecimento da criança, de um jeito divertido.

A prática docente crítica, implicante do pensador certo, envolve o


movimento dinâmico, dialético, entre o fazer e o pensar sobre o fazer. [...]
na formação permanente dos professores, o momento fundamental é o da
reflexão crítica sobre a prática. É a prática de hoje ou de ontem que se
pode melhorar a próxima prática. (FREIRE, 1996 p.38-39).

Os profissionais educadores frente a uma educação inclusiva precisam


incrementar sua prática pedagógica, buscando formas de interação e
desenvolvimento entre os alunos, proporcionando momentos de experiências,
compreendendo a diversidade da sociedade em que está inserido, respeitando as
diferenças e os direitos de todos os cidadãos, valorizando as potencialidades de
cada um. Com um currículo adaptado a diversas maneiras de aprendizado todas
ascrianças tem oportunidade de participar do ensino regular ampliando sua
interação com inúmeras crianças, onde essas aprendem umas com as outras.

[...] Os alunos e o professor podem ver que todos têm aptidões e


habilidades e que todos precisam de ajuda em algumas áreas. Karen
pode ser ótima em leitura, mas pode precisar de ajuda nas brincadeiras
playground. Carmen pode ter dificuldade em matemática, mas é ótima
para lembra-se de coisas e organizar pessoas e atividades. As salas de
aula podem tornar-se comunidades de apoio mútuo se os professores
promoverem o respeito pelas diferenças e proporcionarem oportunidades
diversificadas para os alunos enxergarem uns aos outros de muitas
maneiras. (STAIMBACK; STAIMBACK, 1999 p.299).

O programa educação inclusiva: direito a diversidade promove a formação


continuada de gestores e educadores das redes estaduais e municipais de ensino
para que sejam capazes de oferecer educação especial na perspectiva da
educação inclusiva. O objetivo é que as redes atendam com qualidade e incluam
nas classes comuns do ensino regular os alunos com deficiência, transtornos
globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação

O professor pode e deve fazer modificações em seus planos de aula adaptando os


conteúdos e objetivos pedagógicos as necessidades e condições de aprendizado

15
dos alunos com necessidades educacionais especiais, e mesmo as que não
possuem necessidades especiais, mas que possuem dificuldade de aprendizado
exigem modificações no currículo contribuindo para o desenvolvimento da
aprendizagem dascrianças.

O processo de organização de uma adaptação curricular: A real


necessidade do aluno; A relação entre o nível de competência curricular.
O caráter processual do desenvolvimento humano e da aprendizagem.
(LOCATELLI; VAGULA,2009).

O Respeito às diferenças deve ser cultivado e incentivado desde cedo através da


convivência na escola de educação infantil, o professor precisa estar preparado
para atender as necessidades de cada aluno com atividades e recursos
metodológicos na escola de ensino regular e através das aulas de educação física
essas diferenças de habilidades seja física, cognitivas, interação social que é
primordial para as crianças portadoras de deficiência intelectual.

Percebe-se então que na educação especial o uso de recursos didáticos é


indispensável pelo fato de que as crianças precisam do uso destes para facilitar e
melhorar seu aprendizado com a utilização de mobiliário adaptado e estratégias
adequadas que promovam a participação produtiva dos alunos.

O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI), ao


tratar da educação de crianças com necessidades especiais, as classifica
como portadores de deficiência mental, auditiva, visual, física e deficiência
múltipla e portadores de altas habilidades, referindo-se aos benefícios da
convivência com a diversidade, para ela e para as crianças tidas como
normais, na medida em que representa uma inserção de fato no universo
social e favorece o desenvolvimento e a aprendizagem, permitindo a
formação de vínculos estimuladores, o confronto com a diferença e o
trabalho com a própria dificuldade (BRASIL, 1998, p.35).

Recordando a história a respeito da deficiência intelectual, observamos que ela


tem sido entendida, para efeitos educacionais, como aquela deficiência em que o
desenvolvimento dos indivíduos que a apresentam é mais lento e mais
comprometido do que os que não a manifestam. Não podemos negar a existência

16
de dificuldades individuais geradas por limitações de ordem neurológica e
intelectual, inerentes ao próprio indivíduo, que exigem mediações especiais para
sua constituição como na condição deaprendizes.

Necessitamos adaptar recursos que facilitem a aquisição de conhecimento por


parte dos alunos com deficiência intelectual, para que possamos construir uma
sociedade inclusiva a participação de todos e as adaptações curriculares são
decisivas para alcançarmos osucesso.

“Os sistemas de ensino devem matricular todos os alunos, cabendo as


escolas organizar-se para o atendimento aos educandos com
necessidades educacionais especiais, assegurando as condições
necessárias para uma educação de qualidade para todos”. (BRASIL,
2001).

Para promover a inclusão usar brinquedos e jogos favorece o aprendizado de


crianças com e sem deficiências, adaptar materiais e propor jogos feitos pelos
próprios alunos como, por exemplo, jogos feitos de tampinha e cartões
plastificados permitindo que os alunos relacionem cores e quantidades.

O ato de brincar já faz muitas pessoas felizes e as crianças desde cedo já


descobrem que brincar faz bem animar o ego de cada ser, para tanto mesmo sem
saber pelo o fato de muito nova a inexperiência não entende de alguns aspetos
davida ver e encara no brincar apenas como um processo de brincadeira, toda via
que enquanto brinca esta desenvolvendo sua aprendizagem e os processo de
maturação a cada momento ficam mais aguçadas e com isso vão descobrindo
inconscientemente e alimentando o ego com as mais divertidas brincadeiras de
roda, cantigas e transmitido e compartilhando com os outros colegas, acontecem
com os mesmo alunos que tenham algum tipo de deficiência intelectual pois os
mesmos devem ser estimulados nas diversas formas de brincadeiras logico que
cada um com a sua maneira de reagir, assimilar, integrar e aprender nesses níveis
possibilitando crescimentos de aprendizagem gradativamente e suasvidas.

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Segundo Silva, Castro e Branco (2006) “Todo e qualquer recurso que venha a
beneficiar o aluno, pode ser utilizado, desde que sejam respeitados seus desejos,
a dinâmica do ambiente e a necessidade especial do aluno”.

Segundo Mantoan (1997), o processo de inclusão exige da escola nova recursos


de ensino e aprendizagem, concebidos a partir de uma mudança de atitudes dos
professores e da própria instituição, reduzindo todo o conservadorismo de suas
práticas, em direção de uma educação verdadeiramente interessada em atender
às necessidades de todos os alunos.

Os recursos pedagógicos possibilitam um ensino que atende as necessidades


educacionais dos alunos adaptando cada atividade a sua possibilidade de
execução, respeitando suas características individuais, minimizando suas
dificuldades e limitações, sejam estas sensoriais, motoras ou funcionais, o
processo de ensino é facilitado com seu uso.

Como já citado a cima, e em uma simples reflexão, os recursos pedagógicos são


de suma importância na vida e aprendizagens no processo, porem exigem que a
criança se adapte nesse novo mundo desconhecido, e é dai que um novo rumo de
possibilidades e ferramentas norteou a vida e fazendo com que esse aluno tome
posse de um novo mundo, mundo esse que cria um novo futuro e perspectivas de
uma vida mais igualitária aos demais seres humanos.

2.4 A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA NO PROCESSO DE INCLUSÃO


ESCOLAR.

A efetiva inclusão deve começar em casa e a família tem papel fundamental de


apoio ao processo escolar de todas as crianças, em especial as crianças
comnecessidades educacionais especiais. A escola deve proporcionar condições
de acesso a um ensino de qualidade, a cultura de maneira igualitária, buscando
formar cidadãos conscientes e instruí-los para a vida em sociedade, ações que
são complementadas pela família. Sobre a família e escola Nérici (1972) afirma:

18
A influência da família, no entanto, é básica e fundamental no processo
educativo do imaturo e nenhuma outra instituição está em condições de
substituí-la. (...) A Educação para ser autêntica, tem de descer à
individualização, à apreensão da essência humana de cada educando,
em busca de suas fraquezas e temores, de suas fortalezas e aspirações.
(NÉRICI, 1972, p. 12).

As famílias devem estar presentes na vida escolar dos filhos auxiliando seus filhos
nas atividades de casa, comparecendo a escola quando necessário, comparecer
as comemorações em datas festivas, projetos e atividades realizadas na escola,
com isso as crianças ficam mais motivadas e os pais tem oportunidade de saber
como está a vida escolar de seus filhos, se estão com dificuldades, conversando e
dando suporte aos professores da maneira que podem, para que assim possam
auxiliar na aprendizagem lado a lado com a escola.

Quando a escola, a família e a comunidade em geral dão suporte uma à outra,


percebemos que a aprendizagem das crianças ocorre de forma efetiva, os alunos
com deficiência intelectual tendo assim mais facilidade de se adaptar as rotinas da
escola, os professores se sentem mais seguros em saber que podem contar com a
participação e apoio da família, servindo como estímulo para a sua prática
pedagógica. Ainda sobre a família a Declaração de Salamanca expõeque:

Art. 61 – Deverão ser estreitadas as relações de cooperação e de apoio


entre administradores das escolas, professores e pais, fazendo que
estes últimos participem na tomada de decisões, em atividades
educativas no lare na escola (...) e na supervisão e no apoio da
aprendizagem de seus filhos. (SALAMANCA, 1994).

A escola deve proporcionar momentos com a comunidade e a família que


favoreçam a participação dessas crianças nas atividades escolares e comunitárias,
socializando e interagindo descobrindo a importância de sua participação na vida
escolar das crianças.

A inclusão de alunos com deficiências, não significa simplesmente colocar o aluno


especial na sala de aula com alunos “normais”, mas requer mudanças inclusive no

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espaço físico, adaptar e planejar esses espaços de forma que atendam às
necessidades de todos os alunos.

Precisamos isto é lógico, refletir sobre a construção de um novo modelo


educacional que possa ser coerente com essa realidade e que
extrapole o universo escolar. É necessário que todas as crianças
possam estar na escola, sim, mas com garantia de desfrutar, no âmbito
social, de uma vida mais digna, pois de nada adianta planejarmos leis e
politicas inclusivas voltadas para o ambiente escolar, se não
promovermos no social uma equidade econômica capaz de não só levar
os alunos para a escola, mas, principalmente de deduzir a exclusão a
que se acham submetidos inúmeros seres em nossa sociedade.
(FACION, 2008, p. 61-62).

Para o bom aprendizado do aluno no ambiente escolar é necessário que a família


faça parte de momento onde se esta formando não o conhecimento em relação ao
mundo mais em conhecimento dele mesmo, a escola é a principal promovedora de
boa parte desse novo aprendizado, buscando não apenas olhar para as crianças
com deficiência e planejar ações voltadas para elas paralelas com os demais
alunos ditos normais.

Os agentes promovedores da inclusão sendo não apenas as escolas como


protagonistas mais a sociedade, que é o lugar onde todos passaram a conviver
buscando o respeito a diversidades impostas por uma classe que precisam viver
em sociedade mesmo que não seja acolhedora em alguns casos em especial com
pessoas que não escolheram nascer com alguma deficiência mais para serem
aceitas como elas são

CONCLUSÃO

A inclusão social de pessoas com deficiência requer mudanças de representações


e de atitudes sobre elas. Concebê-las como sujeitos capazes, com potencialidades
para expressar seus interesses e necessidades, é um importante passo para
superar estigmas e preconceitos historicamente arraigados. No entanto, como
constatamos neste estudo, não basta somente a intenção de considerar o
protagonismo dos sujeitos, são necessários meios para operacionalizar essa

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intenção, especialmente nos processos educativos destinados a esse público. As
possibilidades são variadas. Essas relações, advindas da experiência, podem se
manifestar em diferentes figuras do aprender. No caso específico desta pesquisa, a
dimensão rítmica/musical e a solidariedade foram as figuras do aprender mais
valorizadas por eles. Essas, muitas vezes não estão explícitas, exigindo do outro
um olhar atento para as pistas e indícios que revelem as suas expectativas, que
nem sempre se manifestam pela linguagem verbal, mas, sobretudo, pelas
narrativas corporais.

Conclui-se que este trabalho foi de suma importância para o meio acadêmico e a
sociedade, onde a inclusão que implica na implementação de projetos
educacionais, mudança de pensamentos e de valores, criação de políticas públicas
que contribuam para a construção de uma sociedade inclusiva e sempreconceito.

Para atender a diversidade presente na sala de aula cabe ao professor criar


situações e muitas vezes “recursos” e estratégias que atendam as peculiaridades
de cada aluno favorecendo seu aprendizado. São necessárias adaptações
dependendo da condição do nosso aluno especial, devemos dar apoio específico e
fazer as adequações necessárias. Segundo Cerqueira e Ferreira (1996, p.24),
“talvez em nenhuma outra forma de educação os recursos didáticos assumam
tanta importância como na educação especial de pessoasdeficientes”.

Fica evidente, que a inclusão social se estabelece como um desafio enfrentado por
toda sociedade, e, em especial, pela escola comum, trazendo uma serie de
provocações e questionamentos acerca da melhoria da qualidade da educação em
todo os níveis, etapas e modalidades de ensino. Este desafio consiste, portanto,
em concretizar uma politica educacional que inclua e alcance todas as pessoas
indistintamente.

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