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Universidade Regional de Blumenau

Centro de Ciências Tecnológicas


Departamento de Engenharia Florestal

Modelos volumétricos para espécies arbóreas nativas


de Santa Catarina

29 de abril de 2019

Sumário
1 Floresta Ombrófila Densa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
1.1 Modelos para volume total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
1.2 Modelos para volume do fuste . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
2 Floresta Ombrófila Mista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
2.1 Modelos para volume do fuste . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
3 Floresta Estacional Decidual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
3.1 Modelos para volume do fuste . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

Abreviações

Vt = volume total (m3 )


Vf = volume do fuste (m3 )
DAP = diâmetro à altura do peito (cm)
CAP = circunferência à altura do peito (cm)
Ht = altura total (m)
Hf = altura do fuste (m)
n = número de árvores utilizadas no ajuste do modelo
RMSE = raiz do erro quadrático médio
MAPE = erro absoluto percentual médio

1 Floresta Ombrófila Densa

1.1 Modelos para volume total

Foram derrubadas 419 árvores (Tabela 1) numa Floresta Ombrófila Densa secundária em
Guaramirim (SC) licenciada pelo IMA para manejo florestal. O(s) fuste(s) e galhos ≥ 5 cm de
diâmetro dessas árvores foram cubados. Mais detalhes em Oliveira et al. (2018).

Vt = exp(−10,1201 + 2,2740 · ln(DAP ) + 0,7434 · ln(Ht )) · 1,018 (1)

R2 aj. = 0,94; RMSE = 0.170 m3 ; MAPE = 15,2%. Todos os parâmetros de regressão são significativos (α = 0.05).
2
Inventário Florístico Florestal de Santa Catarina – IFFSC

Tabela 1 – Estatistica descritiva dos dados usados para ajuste do modelo de volume total para a Floresta
Ombrófila Densa catarinense.

Vt (m3 ) DAP (cm) Ht (m)


Média 0,518 21,2 16,1
Mínimo 0,006 5,4 2,5
Máximo 4,409 56,0 32,9
Desv. Pad. 0,620 10,4 4,9

1.2 Modelos para volume do fuste

Tabela 2 – Modelos ajustados por Vibrans et al. (2015) para volume do fuste para espécies da Floresta
Ombrófila Densa catarinense. Todos os parâmetros de regressão são significativos (α = 0.05).

Espécie n Modelo R2 aj. RMSE (m3 )


V
Alchornea triplinervia 40 f
ln( 1000 ) = −18,10 + 1,05 · ln(CAP 2 ) + 0,51 · ln(Hf ) 0,98 0,048
V
Cedrela fissilis 47 f
ln( 1000 ) = −17,80 + 1,03 · ln(CAP 2 ) + 0,46 · ln(Hf ) 0,95 0,088
V
Hieronyma alchorneoides 38 f
ln( 1000 ) = −17,74 + 1,02 · ln(CAP 2 ) + 0,45 · ln(Hf ) 0,97 0,046
V
Miconia cinnamomifolia 100 f
ln( 1000 ) = −17,53 + 0,97 · ln(CAP 2 ) + 0,59 · ln(Hf ) 0,93 0,056
V
Nectandra oppositifolia 38 f
ln( 1000 ) = −17,89 + 0,99 · ln(CAP 2 ) + 0,64 · ln(Hf ) 0,98 0,051
V
Ocotea puperula 30 f
ln( 1000 ) = −17,93 + 1,01 · ln(CAP 2 ) + 0,58 · ln(Hf ) 0,85 0,076
V
Piptocarpa angustifolia 36 f
ln( 1000 ) = −18,35 + 1,04 · ln(CAP 2 ) + 0,59 · ln(Hf ) 0,96 0,045
V
Tapirira guianensis 32 f
ln( 1000 ) = −17,86 + 0,95 · ln(CAP 2 ) + 0,82 · ln(Hf ) 0,90 0,085
V
Virola bicuhyba 46 f
ln( 1000 ) = −17,98 + 0,98 · ln(CAP 2 ) + 0,64 · ln(Hf ) 0,96 0,097
V
Todas espécies 1027 f
ln( 1000 ) = −17,75 + 0,98 · ln(CAP 2 ) + 0,57 · ln(Hf ) 0,92 0,096
3
Inventário Florístico Florestal de Santa Catarina – IFFSC

2 Floresta Ombrófila Mista

2.1 Modelos para volume do fuste

Tabela 3 – Modelos ajustados por Vibrans et al. (2015) para volume do fuste para espécies da Floresta
Ombrófila Mista catarinense. Todos os parâmetros de regressão são significativos (α = 0.05).

Espécie n Modelo R2 aj. RMSE (m3 )

V
Cedrela fissilis 28 f
ln( 1000 ) = −18,57 + 1,02 · ln(CAP 2 ) + 0,75 · ln(Hf ) 0,91 0,098

V
Clethra scabra 44 f
ln( 1000 ) = −18,31 + 0,99 · ln(CAP 2 ) + 0,76 · ln(Hf ) 0,92 0,040

V
Matayba elaeagnoides 31 f
ln( 1000 ) = −18,03 + 0,99 · ln(CAP 2 ) + 0,61 · ln(Hf ) 0,94 0,047

V
Ocotea puperula 57 f
ln( 1000 ) = −18,30 + 1,00 · ln(CAP 2 ) + 0,74 · ln(Hf ) 0,97 0,044

V
Prunus myrtifolia 33 f
ln( 1000 ) = −18,48 + 1,02 · ln(CAP 2 ) + 0,74 · ln(Hf ) 0,97 0,050

V
Todas as espécies 606 f
ln( 1000 ) = −17,96 + 0,96 · ln(CAP 2 ) + 0,76 · ln(Hf ) 0,94 0,057

3 Floresta Estacional Decidual

3.1 Modelos para volume do fuste

Tabela 4 – Modelos ajustados por Vibrans et al. (2015) para volume do fuste para espécies da Floresta
Estacional Decidual catarinense. Todos os parâmetros de regressão são significativos (α = 0.05).

Espécie n Modelo R2 aj. RMSE (m3 )

V
Nectandra megapotamica 32 f
ln( 1000 ) = −17,72 + 0,95 · ln(CAP 2 ) + 0,69 · ln(Hf ) 0,97 0,037

V
Ocotea puberula 68 f
ln( 1000 ) = −17,52 + 0,93 · ln(CAP 2 ) + 0,68 · ln(Hf ) 0,98 0,029

V
Todas as espécies 275 f
ln( 1000 ) = −17,68 + 0,95 · ln(CAP 2 ) + 0,67 · ln(Hf ) 0,96 0,052

Referências
Oliveira, L. Z., Klitzke, A. R., Fantini, A. C., Uller, H. F., Correia, J., & Vibrans, A. C. (2018).
Robust volumetric models for supporting the management of secondary forest stands in the
southern brazilian atlantic forest. Anais da Academia Brasileira de Ciências, (90):3729–3744.
Vibrans, A. C., Moser, P., Oliveira, L. Z., & Maçaneiro, J. P. (2015). Generic and specific stem
volume models for three subtropical forest types in Southern Brazil. Annals of Forest Science,
72:865–874.

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