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Bases Físicas para

Engenharia
Aula 3 - Dinâmica – Leis de Newton e

aplicações
INTRODUÇÃO
Esta aula dá prosseguimento ao estudo iniciado na aula anterior com a análise da força de atrito. Na sequência,
discutiremos as Leis da Gravitação que modelam a atração das massas e nos possibilita entender o conceito de peso,
também gerador de movimento.
Para concluir, você irá compreender o movimento dos planetas e as Leis de Kepler.
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Bons estudos!
OBJETIVOS
Compreender o conceito da força de atrito;
Analisar os conceitos básicos da gravitação;
Reconhecer as leis de Kepler;
Compreender a lei de Newton de atração das massas.
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FORÇA DE ATRITO ENTRE SÓLIDOS

Mesmo em superfícies aparentemente muito lisas, existem irregularidades em escala microscópica. A imagem, a
seguir, mostra um exemplo dessa irregularidade.
Quando duas superfícies deslizam ou tendem a deslizar uma sobre a outra, há troca de forças, denominadas forças de
atrito.
O sentido da força de atrito é sempre oposto à tendência de escorregamento relativo entre as superfícies. Observe:
, A existência da força de atrito está condicionada à necessidade de contato entre as superfícies e de haver, pelo menos, uma
tendência de movimento relativo entre essas superfícies.
As forças de atrito podem ser estático ou cinético. Vamos conhecer cada uma.
É a força de atrito que atua entre duas superfícies enquanto não existir deslizamento relativo entre elas. O valor
máximo para a força de atrito estático é dado por:
Fat = 𝜇E . N
onde N é a intensidade da força normal entre as superfícies em contato, e a constante de proporcionalidade 𝜇 E é

chamada de coe�ciente de atrito estático. O valor desse coe�ciente depende dos materiais em contato e do grau de
polimento entre eles.
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É a força de atrito que atua entre duas superfícies na existência de deslizamento relativo entre elas. O valor da força de
atrito cinético é constante e não depende da velocidade relativa entre as superfícies.
Fonte da Imagem: Kaisorn | Shutterstock
Matematicamente:
Fat = 𝜇C . N
onde N é a intensidade da força normal entre as superfícies em contato, e a constante de proporcionalidade 𝜇 C é

chamada de coe�ciente de atrito cinético (ou dinâmico).
O valor desse coe�ciente também depende dos materiais em contato e do grau de polimento entre eles.
Desenvolvimentos experimentais mostram que:
𝜇E > 𝜇 C
indicando que é mais fácil manter o escorregamento de um corpo do que iniciar seu movimento a partir do repouso.
O grá�co, abaixo, mostra essa relação de movimento e repouso.
A seguir, observe uma tabela com valores de coe�cientes de atrito, determinados experimentalmente, entre alguns
materiais.
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VAMOS FAZER UMA PAUSA PARA UM EXERCÍCIO!

Imagine que um trator se desloca em uma estrada, da esquerda para a direita, com movimento acelerado. O sentido
das forças de atrito que a estrada faz sobre as rodas do carro é indicado na �gura a seguir.
É correto a�rmar que:
o trator tem tração nas quatro rodas
o trator tem tração traseira
o trator tem tração dianteira
o trator está com o motor desligado
a situação apresentada é impossível de acontecer
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Justi�cativa
GRAVITAÇÃO
A gravitação estuda o movimento dos corpos submetidos às forças de atração entre suas massas (forças do campo
gravitacional). Há duas concepções de modelo:
O MODELO GEOCÊNTRICO
Uma proposta realizada pelo astrônomo Cláudio Ptolomeu (século II d.C.) estabeleceu um modelo planetário em que a
Terra era o centro do sistema solar, de tal forma que todos os astros conhecidos giravam ao seu redor.
O MODELO HELIOCÊNTRICO
Concepção do sistema solar apresentada por Nicolau Copérnico (1473 – 1543), segundo a qual o Sol seria o centro,
em torno do qual, deveriam girar a Terra e todos os planetas conhecidos em órbitas circulares.
AS LEIS DE KEPLER
A seguir, vamos conhecer as leis de Kepler.
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, Observe que a existência de órbitas praticamente circulares não invalida a 1ª lei de Kepler, uma vez que circunferências são
casos particulares de elipses que têm focos coincidentes., , O ponto da órbita mais próximo do Sol é chamado periélio e o mais
afastado, afélio.
O movimento é acelerado do afélio para periélio, e o movimento é retardado do periélio para o afélio. Portanto, o
planeta tem no periélio, velocidade de translação máxima e, no afélio, velocidade de translação mínima. Observe na
imagem a seguir.
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, No caso particular de órbitas circulares, o movimento do planeta será uniforme.
A constante kP é chamada de constante de Kepler e seu valor depende apenas da massa do Sol e das unidades de
medida.
Veja uma tabela com algumas informações como as massas dos planetas em relação à Terra, e seus períodos de
translação ao redor do Sol.
, As três leis de Kepler são universais, isto é, válidas para quaisquer sistemas em que exista uma grande massa central em torno
da qual gravitem massas menores.
VAMOS FAZER UMA PAUSA PARA UM EXERCÍCIO!
Imagine um cometa que se desloca ao redor do Sol. Levando-se em conta as Leis de Kepler, pode-se com certeza
a�rmar que:
A trajetória do cometa é uma circunferência, cujo centro o Sol ocupa.
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Em um mesmo intervalo de tempo Δt, o cometa descreve a maior área, entre duas posições e o Sol, quando está mais próximo do
Sol.
A razão entre o cubo do seu período e o cubo do raio médio da sua trajetória é uma constante.
O cometa, por ter uma massa bem menor do que a do Sol, não á atraído por ele.
O raio vetor, que liga o cometa ao Sol, varre áreas iguais em tempos iguais.
Justi�cativa
LEI DA GRAVITAÇÃO UNIVERSAL DE NEWTON
A imagem, a seguir, ilustra uma representação dessa lei. Observe:
As forças F formam par ação-reação.
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A constante G é denominada constante da gravitação universal.
, Imponderabilidade, , A aparente ausência de peso, no interior de uma nave, faz os objetos �utuarem, mas isso não signi�ca que a
força gravitacional seja nula. A força gravitacional faz o papel da resultante centrípeta para manter a nave e os corpos em seu
interior em trajetória elíptica., , Pode-se dizer que uma nave, orbitando a Terra, está em constante queda livre.
ATIVIDADE
Para �nalizarmos, vamos realizar mais um exercício. Analise o enunciado, abaixo, e marque a opção correta.
A força da atração gravitacional entre dois corpos celestes é proporcional ao inverso do quadrado da distância entre os
dois corpos. Assim é que, quando a distância entre um cometa e o Sol diminui da metade, a força de atração exercida
pelo Sol sobre o cometa:
diminui da metade
é multiplicada por 2
é dividida por 4
é multiplicada por 4
permanece constante
Justi�cativa
Você também poderá exercitar os conhecimentos que aprendeu através de uma lista de exercícios que preparamos.
Para acessar à lista, clique aqui (glossário).
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Glossário
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Compreender o conceito da força de atrito;

Analisar os conceitos básicos da gravitação;

Reconhecer as leis de Kepler;

Compreender a lei de Newton de atração das massas.

FORÇA DE ATRITO ENTRE SÓLIDOS

onde N é a intensidade da força normal entre as superfícies em contato, e a constante de proporcionalidade 𝜇 E é

Fonte da Imagem: Kaisorn | Shutterstock

onde N é a intensidade da força normal entre as superfícies em contato, e a constante de proporcionalidade 𝜇 C é

Desenvolvimentos experimentais mostram que:

O grá�co, abaixo, mostra essa relação de movimento e repouso.

VAMOS FAZER UMA PAUSA PARA UM EXERCÍCIO!

É correto a�rmar que:

o trator tem tração nas quatro rodas

o trator tem tração traseira

o trator tem tração dianteira

o trator está com o motor desligado

a situação apresentada é impossível de acontecer

, No caso particular de órbitas circulares, o movimento do planeta será uniforme.

VAMOS FAZER UMA PAUSA PARA UM EXERCÍCIO!

A trajetória do cometa é uma circunferência, cujo centro o Sol ocupa.

A imagem, a seguir, ilustra uma representação dessa lei. Observe:

As forças F formam par ação-reação.

A constante G é denominada constante da gravitação universal.

Para acessar à lista, clique aqui (glossário).

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