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eh Iara) Certificado de Proficiéncia Caderno de em Lingua Portuguesa Questoes para Estrangeiros mn Cel; pe Bras Certficado de Profciéncia em Lingua Portuguesa para Estrangeiros Parte Escrita | INSTRUCOES 1. Tempo A Parte Escrita do exame tem a duracao de 3 horas, assim distribuidas: Tarefa 1 (video): 30 minutos, incluida a exibicao do video; Tarefas 2 (audio), 3 e 4 (textos escritos): 2 horas e 30 minutos, incluidos o audio da Tarefa 2 e a leitura dos textos escritos. Se 0 examinando nao terminar a Tarefa 1 no tempo indicado, poder voltar a ela no decorrer da Parte Escrita. 2. Material ZEEE A Parte Escrita compée-se de um Caderno de Questées, contendo os enunciados das tarefas e uma folha de rascunho para cada tarefa, e de um Caderno de Respostas. Verifique se eles estao completos. Ao concluir a Parte Escrita, os dois cadernos devem ser devolvidos aos aplicadores. 3. Identifica(40 O examinando deverd conferir seus dados e assinar na capa do Caderno de Respostas. ‘As demais paginas NAO podem conter nome ou assinatura do examinando. 4, Instrumentos de escritd =i As respostas devem ser escritas a caneta. Rasuras sao aceitas, desde que nao dificultem a leitura do texto. As respostas que apresentarem uso de corretivo ou que tiverem sido feitas a lapis serdo ANULADAS. 5. Legibilidade das respostaSs EE,’ As respostas devem ser escritas com letra legivel.. 6. Espaco para respostaS se, \ | As respostas deverao limitar-se aos respectivos espacos reservados no Caderno de | Respostas. Tarefas respondidas no Caderno de Questées ou em folhas trocadas do | Caderno de Respostas NAO serdo corrigidas, resultando na invalidacao das respectivas \S tarefas. 7. RaSCUNHOS seen O rascunho deveré ser feito nas paginas 3-5-7-9 do Caderno de Questées. co Cel; pe Bras Certificado de Proficiéncia em Lingua Portuguesa para Estrangeiros CRMs C874 Vocé vai assistir duas vezes a um video sobre O Céu de Brasilia, podendo fazer anotagdes enquanto assiste. Disponivel em: www.ebc.com.br. Acesso em: 9 jul. 2013. - aa Cel pe. Bras Certificado de Proficiéncia em Lingua Portuguesa para Estrangeiros y Tarefa 2 | ESCOLA ABERTA Vocé vai ouvir duas vezes uma matéria sobre o programa Escola Aberta, podendo fazer anotacbes enquanto ouve. Disponivel em: www.conteudo.ebcservicos.com.br. Acesso em: 27 ago. 2013. EE eee - ma Cel Ipe> Bras CertficadodeProfiénda em Lingua Portuguesa para Estrangeitos Tarefa 2 | RASCUNHO aa Celpe>B as Tarefa3 |TURISMO DEINCLUSAO Certificado de Proficiéncia em Lingua Portuguesa para Estrangeiros -Vocé € 0 dono de uma agéncia de viagens e, apés ler 0 texto Turismo de Incluséo, decidiu TURISMO DE INCLUSAO Agénciasinvestem em viagens para deficientesfisicos que inluem rafting erapel até guias preparados para ‘arregé-tos no colo Claudia Jordéo jcardo Shimosakai sempre foi do tipo que adorava fazer as malas se aventurar pelo mundo. Mas, aos 24 anos, ficou paraplégico. Preso numa cadeira de rodas, encontrou forcas para superar as suas limita- Ge fisicas exatamente no prazer de ar. Hoje, quase 20 anos depois do acidente, € 0 nome brasileiro a fren- te de um movimento internacional ppara inclusio de deficientes fisicos no turismo. Cada vez mais, gover- nos, organizagGes nao governamen- tais e érgios do setor se preocupam. «em tornar hotéis, restaurantes, meios de transportes, guias locaise cidades inteiras mais bem preparados para receber esse piiblico. Shimosakai € 0 diretor da Turismo Adaptado, luma empresa que monta e vende pacotes de viagem para deficientes, ‘que vio desde passeios convencio- nals até experincias de ecoturismo e esportes de aventura, além de ofe- recer consultoriae treinamento para profissionais da drea. “Ao montar as minhas viagens, depois de ser recu- ‘ado numa agéncia convencional por ‘causa da minha deficiéncia, note’ um Interesse de pessoas nessa situacio, « percebi que isso poderia ser uma ‘oportunidade de trabalho’, diz 0 empresirio, que desde o acidente ja visitou dez paises e se aventurou em atividades como salto de paraque: das, rafting e rapel. fcientes ndo quer apenas conhecer destinos conven- cionais com hospedagem, transpor- te e atragdes preparados para rece- bé-los. Desejam também alcancar lugares de dificil acesso e pouca in- fraestrutura, até mesmo para quem possui plenos movimentos corpo- ais, Isso quer dizer que, além de visitar cidades como Paris, Londres € Nova York ~ as mais adaptadas do mundo ~ a ideia é que este possa conhecer lugares mai gens, como Fernando de Noronha, no Brasil, ou sitios arqueoldgicos, como Machu Picchu, no Peru. tusiastas do movimento do turismo adaptado explicam que nao sonham com rampas de acesso em trilhas sel vagens ou patriménios da humani oferecer programas de turismo de aventura destinados a pessoas com deficiéncia fisica. A fim _de divulgar esses programas, elabore o texto que fara parte da propaganda de divulgacao da cada em uma revista de turismo, descrevendo os servicos de apoio oferecidos 3 aos deficientes fisicos e estimulando esse publico a viajar mais. Z dade, mas desejam melhores condigdes para alcangar esses locais. "Nao podemos desca- racterizar a regio, ainda mais quando & um destino ecoturistico’, diz. Adriana Braun, 34 anos, cadeirante desde os 15, autora do guia virtual para deficientes fisicos “O Viajante Especial’, que agora comega a organizar via ‘gens para o publico. ‘Quando trabathava numa agéncia de eco- turismo, Adriana treinow guias para lidar com os cadeirantes. “Muitas vezes 0 defi ciente precisa ser carregado por que nao ha ‘como a cadeira de rodas passar’ diz ela, que ji foi levada no colo, de cavalinho e de liteira “E importante que guias locais estejam trei- nados para transferi-lo de sua cadeira para barcos ou canoas, ou para transporti-lo num terreno cheio de obstculos” Shimosakai ‘Adriana chegaram a locais como Machu Pic- chu e Chapada Diamantina (BA), respecti- com ajuda humana, por exemplo. “Pode-se dizer que, no ecoturismo, o homem tem de se adaptar a0 meio, inclusive a pes- soa com deficiéncia’ diz 0 empresirio. A adaptagao também é necesséria na pritica de esportes radicais. Ao saltar de paraquedas, por exemplo, Shimosakai precisou que suas pernas fossem amarradas para evitar disten- sbes musculares. Sio pequenos ajustes que tornam sonhos realidade, PEs Destinos acessiveis Destinos adaptados Revista stot, 15 jun, 2011 (adaptad). = on Celpe> Bras Certificado de Proficiéncia em Lingua Portuguesa para Estran Tarefa 3 | RASCUNHO _ contemporaneas de comportamento. I rum artigo de opiniao sobre o fendmeno morar sozinho. Em seu artigo, discuta _ Um jornal de grande circulagéo esta ga Celpe > Bre nos textos “Morar Sozinho” e Tarefa 4 | MORAR SOZINHO “Solidéo pode causar mais males 4 Certificado de Proficiéncia em Lingua Portuguesa para Estrangeiros preparando uma edigao especial sobre tendéncias Como colunista desse jornal, vocé ficou responsavel e tabagismo’, exponha © seu ponto de vista e aponte as | possiveis Revista Istof.com Ga os ee nce ed veri grande parcela da populagio mun- dial nas préximas décadas, de acordo com ‘ analistas de tendéncias. A largada foi dada pelos paises mais ricas, em especial (0 localizados na peninsula escandina~ va. All estio os trés com mais moradores avulsos do mundo: Noruega, Finkindia e Dinamarca ~ em todos, mais de um tergo das casas tem um s6 habitante, No Brasil, 1 fendmeno ainda desponta, mas com bas tante vigor. Entre o censo de 2000 ¢ o de 2010, o ndimero total de moradias com um sé habitante subiu 41%. Hoje slo cerca de sete milhies de casas de sozinhos. A equa- «io que explica o fendmeno, seja aqui, ja ina Noruega, tem em sua base trés fatores comuns. “Sto eles a estabilidade econdmi- ca, a independéncia feminina ¢ a revolu ‘gio da comunicacio’, disse & ISTOE Bric Klinenberg, pesquisador da Universidade de Nova York autor do livro “Vivendo Sorinho” (traduedo livre, Editora Penguin, 2012). Nesse somatério, explica Klinen- berg, cada elemento influencia a seu modo. © dinheiro é fundamental para pagar os ‘eustos, que sio maiores. A independéncia feminina permitiu as mulheres bancar um estilo de vida independente, tornando-as pparcela significativa dessa populaclo. E ‘0s meios de comunicagdo faciltam a con- vivéncia, evitando que os sozinhos se tor ‘nem solitirios. Solidio, inclusive, ndo € boa palavra ppara definir essa nova geragio de quem mora 86, © que se vé nesses lares nem de Jonge Jembra a imagem estigmatizada da ‘excéntrica tia solteirona sem amigos € cheia de gatos. “Moro s6 por opcio e nem bicho deestimagao tenho, pols passo quase ‘dia todo fors’, diz o engenbeiro Frederico Lainer, 30 anos, que vive em um espagoso {quarto esala na Cidade Baixa, bairo tradi- ional de Porto Alegre. Lainer resolveu as suumir a casa por sua conta e risco apés um periodo de vida em comum com uma na ‘morada. Hoje engrossa a lista dos sozinhos de Porto Alegre, capital brasileira lider no ranking de gente que vive s6, Por li, 214% das residéncias abriga um tinico morador, {indice bem acima da média do Pais, que & de 12,2%, Mas quem imagina que morar s6 & coisa de jovem, se engana. Os maio res de 60 anos representam 42% das casas cde um Ginico habitante no Brasil. “O fend meno ocorre atrelado a0 envelhecimento da populagac’, afirma a pesquisadora do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatis- tica (IBGE) Ana LiiciaSabgia. Mais velhos, com boa saide ¢ estabilidade financeira, (08 idosos tém optado por seguir a vida em suas préprias casas, bancando as despesas, Enquanto cada vez mais gente opta por ‘um estilo de vida sozinho (apenas nos Es- tados Unidos, 36% de sua populagio estar rmorando s6 até 2020), tebricos comegam a discutir outra faceta desse fendmeno: sua sustentabilidade, “A quantidade de alimen to que se compra ¢ grande, entao se perde ‘muito, sem contar 0s gastos fixos, como cletricidade, que nao sio divididos, firma ‘ professor Samy Dana, da Escola de Eco nomia da Fundagdo Getulio Vargas de Sio Paulo, Todo esse consumo concentrado ‘em uma s6 pessoa tem feito varios pesqui- sadores rotularem esse estilo de vida como insustentivel em larga escala. O proprio Dana, porém, faz a defesa de quem mora s6 e diz que ha necessidade de se estudar melhor o tema. “Se por um lado se gasta mais cletrcidade, de outro se economi za combustivel, porque a maior parte das residéncias dos sozinhos esta nas regides centras, entdo se gasta menos com deslo- Disponivel em: warwistoe com br ‘Acessoem: Bjul 2013. Jornal © Globo Solidao pode causar mais males a satide que obesidade e tabagismo Roberta Jansen Publicado: 26/03/11 - oho. RIO - A solidao, aquela sensacio ruim de ser incompreendido, de ndo poder contar com ninguém, de estar sozinho no mun- do, pode causar mais males & satide do que a obesidade e 0 tabagismo, tradici- nnalmente ligados a problemas cardiacos cinceres, entre diversos outros proble mas. Mas, enquanto os dois tltimos sio fatores de risco muito bem estabelecidos do ponto de vista médico e aceitos pela sociedade, o isolamento social raramen: te é analisado, num contexto mais amplo, como potencial detonador de doengas. Disponivel em: wnwoglobo.globocom, “Rcesso em 8 2013 28) Celpe>Bra Certficado de Proficiéncia em Lingua Portuguesa para Estrangeiros Bre may Croll (e) a. ee Colp Bras

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