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Procedimento Operacional Padrão POP-OM-RD-13002


Poda de Árvore Revisão e
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CONTROLE DE REVISÃO
Revisão Data Item Descrição das alterações
a 09/09/2005 -- Emissão inicial
-- -- -- Cancela e substitui o POP: EG/MN 13-002.
b 23/01/2006 Pág. 2 e 3 Revisão do campo observações.
c 27/03/2007 Pág. ’s 2, Revisão do campo observações (inserida tabela com
8, 9, 10 distâncias de segurança para utilização de luvas isolantes),
e11. notas 01, 02, 03, 04 e 05 (obrigatoriedade de ancoragem de
60 em 60 cm para trabalhos na árvore fora da escada e
modificação do método de fixação nos pontos de ancoragem).
Inclusão das pág. ’s 15, 16 e 17: INTRUÇÕES GERAIS DE
OPERAÇÃO DE MOTOSERRAS EM ÁRVORES,
UTILIZANDO ESCADAS MANUAIS E VEICULARES.
d 20/08/2008 Pág.s’ 2, Revisão / Formatação do texto e adequação a NR10 e ao
3, 5, 9 e SIG. Inclusão do método alternativo de amarração da escada
10. no tronco principal sem a utilização do ICC.

e 12/12/2008 -- Alteração do item 8.6.4.1/NOTA 07/Corrigido duplicidade


entre itens 7.2.1-7.2.2 e 7.12 - 7.34/ Inserido itens 0,5 kv e 40
kv na linha tabela 1.

Distribuição de Cópias: Conforme controle e distribuição de cópias

Elaborado por: Visto Verificado por: Visto


Edmilson José Dias Helder W. F. Drumond
Recomendado por: Visto Aprovado por:
Luiz Braz Franceschini Alexandre F. Maia Bueno Visto Data
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1. OBJETIVO
Estabelecer critérios para atividades relacionadas à poda de árvores em conflito com a rede de
distribuição na Cemig D.

2. APLICAÇÃO
Este procedimento aplica-se a todas as - Gerências de Relacionamento Comercial e Serviço
de Campo, que fazem poda de árvores.

3. REFERÊNCIAS
• NR-06 – Equipamento de Proteção Individual – EPI;
• NR-10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade;
• ND-4.50 – Equipamentos e Ferramentas de Trabalho - Instrução para Uso;
• ND-4.6 – Manutenção de redes aéreas desenergizadas – Descrição de tarefas
• ND-4.4 – Manutenção em linhas e subestações de distribuição aéreas energizada de
média tensão (Linha Viva)
• POP sobre utilização de Cinto Pára-quedista;
• Documentos externos e internos conforme citados nas listas Mestras de Documentos
• IT-OM-RD-00000 - Planejamento da Execução de Tarefas - Análise de Riscos;
• IT-RHST-4.3.1-001 Metodologia Cemig para Identificação, Avaliação e Controle de
Fatores de Risco e Riscos;
• PG-03 - Identificação e Avaliação de Aspectos e Impactos e Fatores de Risco e
Riscos;
• DPR-45/2000 - Requisitos Mínimos de Adequação Ambiental.
As demais normas e procedimentos não listados acima e necessários para a execução
da tarefa deverão ser pesquisados e utilizados.

4. FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS
• Bastão de manobra com cabeçote universal;
• Caminhão (equipado com cesta aérea);
• Carretilha dupla ação;
• Cinto pára-quedista com trava-quedas;
• Corda para amarração;
• Corda para linha de vida;
• Dispositivos para instalação da linha de vida;
• Escada extensível;
• Escada veicular (opcional);
• Estropo de nylon;
• Linha de vida;
• Mosquetão de aço (dupla-trava - código 374708);
• Motopoda (opcional);
• Motosserra com dispositivos de segurança;
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• Podador manual com dupla roldana, cabo ajustável até 6 m;


• Serrotes para poda;
• Vara telescópica de manobras (opcional);
• Vassoura de piaçava ou similar;
• EPI’s e EPC’s.

Os demais materiais, ferramentas, EPI’s e EPC’s não listados acima e necessários


para a execução da tarefa deverão ser relacionados e utilizados de acordo com a
análise de risco no local.

5. RESPONSABILIDADES E AUTORIDADES
Cabe aos coordenadores, supervisores e técnicos dos processos exigir a prática deste
procedimento, bem como garantir o treinamento do teor desta aos empregados envolvidos
no serviço de campo.
Cabem aos líderes, encarregados de equipes e executores orientar, aplicar e cumprir os
critérios deste procedimento.

6. IDENTIFICAÇÃO E MEDIDAS DE CONTROLE DE RISCOS E IMPACTOS


A identificação de perigos, a avaliação de riscos, definição dos controles de
segurança e saúde, bem como os aspectos e impactos relativos ao meio ambiente,
nos processos e suas respectivas atividades dos núcleos com ou em processo de
certificação deverão ser verificados em consonância com os documentos IT-RHST-
4.3.1-001 e PG-03, respectivamente. Para as demais áreas deverão ser utilizadas as
instruções dos documentos IT-RHST-4.3.1-001 e DPR-45/2000.

7. DISPOSIÇÕES GERAIS
7.1 - Esta tarefa poderá ser realizada por no mínimo 2 executantes, estando o circuito
energizado ou desenergizado;
7.2 - Antes da execução da tarefa, deve-se realizar o planejamento, identificar, analisar
eliminar riscos, aplicar respectivos controles e/ou tomar providências cabíveis, conforme
procedimentos.
7.3 - No caso de poda de galhos que estão sobre os condutores de MT, a rede deverá ser
desenergizada conforme procedimento específico ou utilizar equipe de linha viva.
7.4 - Verificar a existência de elementos estranhos que ofereçam riscos ao executante, como:
abelhas, marimbondos, insetos, etc.
7.5 - Executar a poda programada somente com Autorização emitida por órgão ambiental
competente;
7.6 - Sempre que possível e conveniente, distribuir o panfleto “Comunicação de Poda” (Bom
Condutor);
7.7 - Avaliar as condições do serviço no local da tarefa, tais como: condições de tráfego de
pedestres e veículos, meio ambiente e recursos/equipamentos;

7.8 - Sinalizar e isolar a área de trabalho (cones, cordas, etc) proporcionando segurança aos
executantes, transeuntes e veículos;
7.9 - Estacionar o veículo calçando-o e obedecendo as normas de trânsito e condições do local.
Se necessário, acionar as autoridades de trânsito para auxílio. Caso existir algum veículo
estacionado na área de trabalho, providenciar a retirada;
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7.10 - Analisar a probabilidade de queda de árvore sobre a rede, evitando-se assim a interrupção
de energia;
7.11 - Para árvore que apresentar risco iminente para a rede e precisar ser suprimida, solicitar
supressão imediata ao departamento da Prefeitura;
7.12 - Em tempo chuvoso, avaliar se os galhos da árvore a ser podada encontram-se molhados ou
não. Caso positivo, é vedado ao podador adentrar na árvore, visando eliminar risco de escorregão
e queda. Neste caso, são necessários o auxílio de caminhão com equipamentos hidráulicos e
cesta aérea ou escadas veiculares;
7.13 - Seguir todos os procedimentos de segurança necessários para trabalho em altura e
utilização de cinto pára-quedista com trava-quedas e talabarte regulável, conforme procedimentos
específicos;
7.14 - No caso de poda em arvore próxima a prédio de instalação pública (Fórum, Prefeitura,
emissora de TV e Rádio, etc), se for possível, comunicar verbalmente a um responsável:
7.15 - Poda de árvore localizada em parque somente poderá ser realizada com a comunicação
prévia e autorização específica do órgão gestor da unidade;
7.16 - Evitar cortar ou balançar galho que tenha ninho de pássaro;
7.17 - A licença de porte de motosserra atualizada deverá estar disponível no local de execução
do serviço;
7.18 - O executante da poda deve sempre estar em contato visual e auditivo com o encarregado
e/ou responsável técnico
7.19 - É obrigatório o uso do conjunto cinto pára-quedista para trabalho em altura em estruturas,
conforme descrito no memorando OM/EC-001/2005 de 07/01/05;
7.20 - A Motosserra só deve ser operada por profissional habilitado e devidamente equipada por
EPI segundo a NR-012 do Ministério do Trabalho e do Emprego;
7.21 - A Motosserra ou motopoda deve permanecer com o motor desligado sempre que não
estiver em serviço;
7.22 - Instruções gerais de operação de motosserra em árvore, utilizando escada manual e
veicular, constam no anexo;
7.23 - A utilização de luvas e mangas isolantes pode ser obrigatória ou não, de acordo com as
distâncias, conforme tabela 1
Tabela 1
CRITÉRIOS DE UTILIZAÇÃO DE LUVAS ISOLANTES PARA PODA DE ÁRVORE

Baixa Tensão Distância (m) do ponto de Procedimento


poda à rede energizada
127/220 V
Maior ou igual que 0,20 Utilizar luvas de vaquetas
Menor que 0,20 Utilizar luvas de 0,5 kv ;1 kV ou desenergizar a BT
Média Distância (m) do galho a ser Procedimento
podado à rede energizada
Tensão
Maior ou igual que 0,60 Utilizar luvas de vaquetas
13,8/23,1/34,5
kV Menor que 0,60 Utilizar luvas isolantes de 17 kV ; 26,5 kV e 40 kV

NOTA 01: No caso de poda de galhos que estão sobre os condutores de MT, a rede deverá ser
desenergizada conforme procedimento específico ou utilizar equipe de linha viva.
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7.24 - Poda deve se restringir apenas à eliminação do conflito e/ou à prevenção de futura
interferência de galhos na rede elétrica;

7.25 - É vedada a qualquer componente da equipe atender pedidos de terceiros para execução de
poda (utilizando o bom condutor). Quando questionado pelo cliente, o podador ou encarregado
deve informá-lo sobre o tipo e metodologia de poda executada. Caso o cliente demonstre alguma
insatisfação pelo serviço, ou queira que seja realizado outro tipo de intervenção em árvore
localizada à frente ou próxima de sua residência, deve ser orientado a procurar a Prefeitura;
7.26 - Galho com diâmetro superior a oito centímetros deve ser podado em pedaços. Com menor
diâmetro pode ser podado com apenas um corte, sem, contudo causar o lascamento da árvore;
7.27 - É proibido o uso de ferramentas de impacto, tais como facão, machado, machadinha e
foice, para corte de galhos em cima da árvore;
7.28 - Ferramentas de impacto só podem ser utilizadas no solo na preparação para recolhimento
dos resíduos;
7.29 - Nenhum componente da equipe deve permanecer sob a área de projeção de queda de
galhos da árvore;
7.30 - Todo galho podre, seco ou deteriorado, que ofereça risco de queda acidental e sobre a
rede, deve ser retirado;
7.31 - As podas de árvores executadas pela Cemig e suas contratadas devem se restringir
sempre à eliminação dos conflitos e/ou à prevenção de futuras interferências de galhos na rede
elétrica;
7.32 - É vedada a qualquer componente da equipe atender a pedidos de terceiros para execução
de podas;
7.33 - Para o processo de descida de galho deve ser feita uma avaliação criteriosa das condições
do local (trânsito de pedestres e veículos, componentes ativos da rede, patrimônio público e
privado, etc.), sempre obedecendo às condições de segurança;
7.34 - Encerrada a poda e recolhido todo o material cortado, o chão deve ser varrido e as folhas e
gravetos recolhidos. Nas localidades onde existe convênio com a Prefeitura para recolhimento do
material podado, a programação de poda será repassada para a área comercial que entrará em
contato com a mesma informando-a os locais de poda para que o material seja recolhido
posteriormente (a equipe, após efetuar a poda, deverá acondicionar o material que posteriormente
será recolhido pela equipe da Prefeitura).
7.35 - Na execução de poda emergencial para o pronto restabelecimento do sistema elétrico,
sempre que possível, deve-se minimizar o dano à árvore (ver figura 01).Havendo falha na
realização da atividade, torna-se obrigatória à emissão de Nota de Serviço para a poda
programada a fim de reparar o dano ocorrido. Havendo permanência do resíduo após a atividade
deve ser destinado corretamente.

Figura 01
7.36 - Galhos que devem ser podados em Rede Convencional: aqueles que venham a tocar os
cabos acidentalmente, e os que estiverem crescendo em sua direção a uma distância mínima de
segurança de 1m.
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7.37 - Galhos que devem ser podados em Rede Protegida: aqueles que estejam tocando e os que
estiverem crescendo em direção à rede a uma distância mínima de segurança de 0,50 m.
7.38 - Galhos que devem ser podados em Rede Isolada: aqueles que estejam forçando
fisicamente os condutores e os componentes da rede, conforme Tabela 2:

Tabela 2

TIPOS DE REDES CRITÉRIO PARA A PODA


Primária Distância mínima de segurança dos galhos/folhas à rede
Convencional 1,00 metro
Protegida 0,50 metro
Isolada Toque com esforço mecânico à rede
Secundária Distância mínima de segurança dos galhos/folhas à rede
Convencional 1,00 metro
Isolada Toque com esforço mecânico à rede

8. AÇÕES E MÉTODOS
8.1 - A definição dos principais galhos de cada árvore a ser podada deve ser feita após a análise e
inspeção visual no solo, em todos os ângulos possíveis;
8.2 - O executante, já posicionado para a execução, deve obedecer criteriosamente todas as
técnicas de poda preservando sempre as estruturas de proteção do galho localizadas na sua
inserção (figura 02). Estas estruturas são a crista da casca (localizada na parte superior da
inserção) e o colar (localizado na parte inferior da inserção), que têm papel importante nos
processos de compartimentalização e cicatrização da lesão causada pela poda, conforme (figura
06). O galho a ser removido deve ser cortado junto a outro galho que tenha no mínimo um terço
do diâmetro do anterior.

Galho morto Galho vivo

Crista Crista

Linha de corte
Linha de corte

Colar Colar

Figura 02: Estruturas de proteção do galho e linhas


de corte

NOTA 02: O colar normalmente é visível em galhos que estão sendo rejeitados pela árvore e
em nenhuma situação o corte pode ser feito rente ao tronco.
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8.3 – Rede Secundária e Primária Antes e Após a Poda:

Figura 03: Rede secundária antes da poda da Figura 04: Rede secundária após a poda da
árvore árvore

Figura 05: Rede Primária antes da poda Figura 06: Rede Primária após a poda da
da árvore árvore

8.4 - Procedimentos para o corte de galhos:

8.4.1 - É determinantemente proibida a prática da destopa, exceto naquelas árvores cuja remoção
esteja autorizada e programada;

8.4.2 - Em galhos pequenos apenas um corte ou dois cortes é suficiente (figura 07);

Figura 07: Procedimento de corte para galhos


pequenos
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8.4.3 - Galhos grandes:


a) Não são permitidos durante a execução do corte, lascar nem ferir as estruturas que
permanecerão nas árvores. Caso necessário desmanchar o galho conforme a técnica de quatro
cortes (figura 08);

Figura 08: Procedimento de corte para galhos


grandes

8.4.4 - Galhos verticais:


a) Se o galho a ser podado for vertical, serão necessários três cortes: os dois primeiros do lado do
tombamento do ramo, em forma de cunha, sem atingir a linha de eixo do ramo. O 3º corte do lado
oposto de cima para baixo na direção do 2º e até encontrá-lo (figura 09);

Figura 09: Procedimento de corte para galhos


verticais

8.4.5 - Galhos sobre a rede primária:


a) Os galhos altos que estão sobre a rede podem causar danos ao sistema ou a terceiros se
podados sem o uso de cordas. Neste caso a rede deverá estar obrigatoriamente desenergizada
(desligada, testada, aterrada e sinalizada), conforme procedimento específico.
b) Dependendo da análise de risco e planejamento inicial da tarefa (possibilidade de queda de
galhos com rompimento de condutores), torna-se necessária também á descida dos condutores
ao solo.
c) Antes de cortar um galho alto o mesmo deverá ser suportado por duas cordas, uma próxima ao
corte e a outra próxima às pontas. As cordas são passadas por sobre os ramos ou forquilhas mais
altos e amarrados no tronco às arvores. Uma terceira corda trabalha como guia, não permitindo a
aproximação do ramo podado aos condutores ou construção de terceiros (figura 10).
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Figura 10: Procedimento de corte para galhos


sobre a rede

8.5 - Recursos necessários para a execução da tarefa

8.5.1 - A tarefa de poda de árvores poderá ser realizada através da utilização de três meios a
seguir:
a) ESCADAS MANUAIS;
b) CESTAS AÉREAS;
a) ESCADAS VEICULARES

A escolha do meio adequado a ser trabalhado dependerá das condições do local da tarefa e do
planejamento inicial dos serviços.

8.6 - Utilização de Escadas Manuais


NOTA 03: Durante o planejamento dos serviços, o podador deverá posicionar o topo da escada o
mais próximo possível do ponto de maior concentração de podas. O encarregado e/ou técnico
ambiental deverá realizar inspeção visual do tronco principal da árvore que sustentará a escada
juntamente com o podador. Se após a inspeção for verificado que o tronco principal da árvore não
apresente condições físicas e mecânicas para sustentar o conjunto escada/podador, fica proibida
neste caso, a utilização deste método para a execução da poda.

8.6.1 – Amarração da escada manual no tronco da árvore:


8.6.1.1 – Utilização do instalador de corda (ICC): Posicionar e amarrar o topo da escada no tronco
da árvore, utilizando a vara telescópica de manobras e o instalador de cordas, com a corda de
linha de vida já fixada (fotos 01 e 02);
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Foto 01: posicionamento da escada no Foto 02: amarração da escada


Tronco principal

8.6.1.2 – Utilização da corda fixa da escada sem a utilização do instalador de corda (ICC):
8.6.1.2.1 – Posicionar a escada no tronco principal da árvore com a corda já preparada para a
amarração (a mesma amarração utilizada em poste com obstáculo);
8.6.1.2.2 – Com o auxílio da vara de manobra dar uma volta em torno do tronco principal
passando a laçada no gancho para amarração (fotos 03, 04, 05 e 06);

Fotos 03 e 04: volta em torno do tronco principal com o auxilio da vara de manobra

Fotos 05 e 06: laçada do gancho da escada com o auxílio da vara de manobra


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8.6.1.2.3 – Puxar a corda e fazer o nó paulista reforçado (fotos 07 e 08);

Fotos 07 e 08: corda fixada e nó paulista arrematado

8.6.2 - Subir na escada utilizando o cinto pára-quedista com trava-quedas e linha de vida,
conforme procedimentos específicos (fotos 09 e 10);

Foto 09: posicionamento para a subida Foto 10: subida na escada utilizando a
na escada Linha de vida

NOTA 04: Posicionar-se adequadamente no topo da escada ajustando e passando o talabarte em


volta do tronco e/ou escada, a fim de achar uma posição favorável para a realização da tarefa
(fotos 11 e 12);

Foto 11: posicionamento no topo Foto 12: detalhe do posicionamento


da escada
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8.6.3 - Após realizada uma avaliação prévia dos galhos a serem podados, caso o podador verificar
a não necessidade de sair da escada para executar a tarefa: instalar o estropo com a carretilha
dupla ação para içamento das ferramentas necessárias e executar a poda seguindo todos os
critérios/procedimentos de podas pré-estabelecidos neste documento (foto 13).

Foto 13: posicionamento da carretilha

8.6.4 - Providências, caso haja necessidade do podador sair da escada para a execução da
tarefa:
NOTA 05: Para a execução de uma determinada tarefa fora da escada, é obrigatória a fixação da
linha de vida em no mínimo um ponto de ancoragem, sem desfazer a primeira da escada.
8.6.4.1 - Avaliar criteriosamente e selecionar um tronco ou galho (deverá estar a uma distância
aproximada de 0,60m do topo da escada), que servirá como fixação do 1º ponto de ancoragem
fora da escada para realização da tarefa;
8.6.4..2 - Retirar o talabarte que está em volta do tronco em que está amarrada a escada;
8.6.4.3 - Laçar o tronco ou galho com o estropo de nylon juntamente com o mosquetão de aço
(foto 14);

Foto 14: estropo de nylon com o mosquetão

8.6.4.4 - Folgar a corda da linha de vida e fixá-la no estropo com o auxílio do mosquetão de aço
dupla-trava, reposicionando o trava-quedas próximo ao mesmo (fotos 15 e 16);
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Foto 15: corda de linha de vida fixada no Foto 16: trava-quedas posicionado próximo
mosquetão ao mosquetão

8.6.4.5 - Avaliar criteriosamente e selecionar um tronco ou galho (deverá ser diferente ao que está
ancorado o estropo com a linha de vida) que servirá como fixação do talabarte para a realização
da tarefa;
8.6.4.6 - Passar o talabarte em volta do galho ou tronco selecionado, a fim de achar uma posição
favorável para a realização da tarefa;
8.6.4.7 - Executar a poda seguindo todos os critérios e procedimentos de podas pré-estabelecidos
neste documento;
8.6.4.8 - Retirar o talabarte que está em volta do galho ou tronco, próximo ao ponto de ancoragem
anterior;
8.6.4.9 - Após selecionado o próximo ponto de ancoragem, laçar o tronco ou galho com o segundo
estropo de nylon juntamente com um mosquetão de aço;
8.6.4.10 - Folgar a corda da linha de vida e fixar a mesma no estropo com o auxílio do mosquetão
de aço (fotos 17 e 18);

0,60 m

Foto 17: folga na corda para efetuar a segunda Foto 18: corda fixada no segundo
ancoragem estropo

NOTA 06: Caso seja necessário o deslocamento vertical do podador na árvore para podar mais
galhos, avaliar criteriosamente e selecionar outro tronco ou galho que servirá como fixação do
novo ponto de ancoragem
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8.6.4.11 - Avaliar criteriosamente e selecionar um tronco ou galho (deverá ser diferente ao que
está ancorado o segundo estropo com a linha de vida) que servirá como fixação do talabarte para
a realização do restante da tarefa;
8.6.4.12 - Passar o talabarte em volta do galho ou tronco selecionado, a fim de achar uma posição
favorável para a realização da tarefa;
8.6.4.13 - Executar a poda seguindo todos os critérios e procedimentos de podas pré-
estabelecidos neste documento.
NOTA 07: À distância entre os dois pontos de ancoragem nunca poderá ser superior a 0,60m
(foto 18).
NOTA 08: Caso sejam necessários novos deslocamentos verticais na árvore para podar mais
galhos, utilizar o sempre o estropo inferior ao que está ancorando o podador, para fixação dos
novos pontos de ancoragem, seguindo todos os procedimentos de amarração já descritos
anteriormente (foto 19).

Estropo que está ancorando o


podador

Estropo inferior
solto
da corda

Foto 19: liberação do estropo


inferior

NOTA 09: Os galhos que efetivamente serão podados, obrigatoriamente deverão ser diferentes
dos galhos que servirão de fixação do talabarte e pontos de ancoragem.

8.7 - Utilização de cestas aéreas:


NOTA 10: É obrigatório que o operador da cesta aérea tenha o curso de operação do
equipamento.
NOTA 11: - Durante a execução da tarefa de poda é proibido ao podador sair e/ou projetar-se
para fora da cesta aérea.

8.7.1 - Posicionar-se dentro da cesta aérea utilizando o cinto pára-quedista com “cordão de
segurança”, feito com a própria corda da linha vida, ancorada no braço do equipamento;
8.7.2 - Levantar a cesta aérea posicionando-a o mais próximo possível do ponto de maior
concentração de podas para a execução da tarefa, já com a carretilha dupla ação posicionada, de
acordo com o planejamento inicial da tarefa;
8.7.3 - Içar as ferramentas necessárias para a realização da poda utilizando a carretilha dupla
ação (fotos 20 e 21);
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Foto 20 e 21: içamento de ferramentas utilizando a carretilha dupla ação

8.7.4 - Executar a tarefa obedecendo todos os critérios e procedimentos de podas pré-


estabelecidos neste documento (fotos 22 e 23).

Fotos 22 e 23: execução da poda utilizando todos os critérios de podas pré-estabelecidos

8.8 - Utilização de escadas veiculares

NOTA 12: Para a utilização deste meio de trabalho para podas de árvores, seguir todas as
recomendações contidas na IT-OM-RD-00011- “USO DE ESCADAS VEICULARES”.

NOTA 13: Durante a execução da tarefa de poda é expressamente proibido ao podador sair da
escada veicular e posicionar-se em qualquer tronco ou galho da árvore.

8.8.1 - Levantar a escada posicionando-a o mais próximo possível do ponto de maior


concentração de podas para a execução da tarefa, de acordo com o planejamento inicial da tarefa
(foto 24);
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Foto 24: posicionamento da escada veicular para a


execução da poda

8.8.2 - Subir na escada utilizando o cinto pára-quedista com trava-quedas e linha de vida,
conforme procedimentos específicos (fotos 25 e 26);

Foto 25: posicionamento para a subida na Foto 26: subida na escada utilizando a
escada veicular Linha de vida

8.8.3 - Posicionar-se adequadamente no topo da escada ajustando e passando o talabarte, a fim


de achar uma posição favorável para a realização da tarefa (fotos 27 e 28);

Foto 27: posicionamento no topo Foto 28: detalhe do posicionamento


da escada
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8.8.4 - Posicionar a carretilha dupla ação para o içamento das ferramentas necessárias para
executar a poda;
8.8.5 - Içar as ferramentas necessárias para a realização da poda utilizando a carretilha dupla
ação (fotos 29 e 30);

Foto 29 e 30: içamento de ferramenta utilizando a carretilha dupla ação

8.8.6 - Executar a tarefa obedecendo todos os critérios e procedimentos de podas pré-


estabelecidos neste documento (fotos 30 e 31).

Fotos 30 e 31 : execução da poda utilizando todos os critérios de podas pré-estabelecidos

8.9. INSTRUÇÕES GERAIS PARA OPERAÇÃO DE MOTOSERRAS EM ÁRVORES


UTILIZANDO ESCADAS MANUAIS E VEICULARES:

8.9.1 - FERRAMENTAS E MATERIAIS NECESSÁRIOS:


a) 2,0 metros de corda trançada DN 10 mm para içamento e amarração da motosserra na
árvore;
b) Mosquetão de aço com dupla-trava rosqueável para fixação da motosserra na corda;
c) Motosserra devidamente licenciada e com os dispositivos de segurança regulamentares (foto
32);
d) EPI’s para operador de motosserra: capacete com viseira e protetor auricular, calça e luvas
específicas para a atividade (foto 33).
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Foto 32: motosserra devidamente Foto 33: EPI’s para operador de


licenciada motosserra

8.9.2 – TRABALHO COM MOTOSERRAS:


8.9.2.1 – Disposições Gerais:
8.9.2.1.1 - As motoserras só devem ser operadas por profissionais habilitados segundo a NR-12
do Ministério do Trabalho e Emprego, e devidamente equipados com EPI's.
8.9.2.1.2 - A partida do motor da motosserra só poderá ser acionada no solo com piso firme e com
todos componentes da equipe afastados da serra;
8.9.2.1.3 - O motor da motosserra deverá permanecer desligado sempre que não estiver em
serviço;
8.9.2.1.4 - Na utilização da motosserra sobre árvores, o podador deverá estar sustentado e
apoiado em galhos suficientemente resistentes ao esforço e devidamente ancorado, conforme
procedimentos descritos anteriormente no documento de podas de árvores;
8.9.2.1.5 - Na árvore, a motosserra sempre deverá através da corda, estar amarrada em algum
galho que impeça a sua eventual queda ao solo e a mesma deverá ser içada já em funcionamento
devidamente travada através do freio de corrente;
8.9.2.1.6 - A corrente não deve estar se movendo e a mão do operador deve ficar fora da
alavanca do acelerador enquanto o operador passa de um local de trabalho para outro;
8.9.2.1.7 - O motor deverá ser desligado para toda limpeza, reabastecimento, ajustes e reparos na
serra ou motor, exceto quando o procedimento dado pelo fabricante determinar em contrário;
8.9.2.1.8 - O silenciador/detetor de centelhas deverá ser mantido em boas condições.
8.9.2.1.9 - Confeccionar nas duas extremidades da corda um olhal com diâmetro aproximado de
10 cm, feitos com a própria corda (foto 34) e instalar no olhal de uma das extremidades da corda o
mosquetão de aço que servirá como fixação da motosserra na mesma (foto 35).

Foto 34: corda com olhais nas duas Foto 35: uma das extremidades com o
extremidades mosquetão no olhal
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8.9.2.2 – Execução da tarefa em escada manual ou giratória:


8.9.2.2.1 - Para utilização de escada manual: seguir todos os procedimentos e critérios para
execução da tarefa de podas de árvores utilizando escadas manuais, anteriormente descritos
neste documento. Porém, caso seja necessária à saída do operador da escada manual e
deslocamento do mesmo para os galhos da árvore, seguir todas as orientações contidas no item
8.6.4 deste documento;
8.9.2.2.2 - Para utilização de escada giratória: seguir os procedimentos e critérios para
execução da tarefa de podas de árvores utilizando escadas giratórias, anteriormente descritos
neste documento;
8.9.2.2.3 - Posicionar-se próximo ao galho que deverá ser cortado com a motosserra;
8.9.2.2.4 - Avaliar e selecionar um galho em boas condições e em local acima do ponto a ser
trabalhado, que servirá como ponto de amarração da corda da motosserra ;
8.9.2.2.5 - Laçar o galho com a corda utilizando o olhal que não contém o mosquetão (fotos 36 e
37);

Foto 36: amarração da corda da Foto 37: amarração da corda da


motosserra no galho motosserra no galho

8.9.2.2.6 - Içar a motosserra, já em funcionamento e devidamente travada através do freio de


corrente, utilizando a corda da carretilha dupla ação;
8.9.2.2.7 - Fixar, através do mosquetão, a motosserra na corda fixada no galho (fotos 38 e 39);

Foto 38: fixação da motosserra ao Foto 39: motosserra preparada para a


mosquetão operação de corte
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8.9.2.2.8 - Destravar o freio de corrente (acionando a serra) e cortar o galho previamente


selecionado, e outros próximos, caso necessário (fotos 40 e 41).

Foto 40: acionamento da motosserra Foto 41: corte do galho utilizando a


para o corte motosserra

NOTA 14: Caso seja necessário o deslocamento do podador sobre os galhos da árvore, é
obrigatório que o mesmo trave o freio de corrente e desocupe suas mãos, deixando a motosserra
ancorada na árvore através de sua própria corda.

NOTA 15: Caso seja necessário o deslocamento da corda da motosserra para outro ponto da
árvore, proceder primeiro a descida da motosserra ao solo utilizando a carretilha dupla ação e
com o freio de corrente travado.

NOTA 16: É obrigatório ao podador, em toda a tarefa de poda utilizando a motosserra, obedecer
uma distância mínima de 0,5 metro da serra em relação a qualquer parte do seu corpo.

Este procedimento teve a colaboração/recomendação de:


• Célula OM 01
• Célula OM 08
• Célula OM 12
• Emerson Sidney Cunha

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