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Atenção À Criança 1
Atenção À Criança 1
RECIFE
FIOCRUZ - PE
2018
© 2017. Ministério da Saúde. Sistema Universidade Aberta do SUS. Fundação Oswaldo
Cruz & Instituto Aggeu Magalhães – Fiocruz-PE
A864
Atenção à criança: atenção integral às crianças com
alterações do crescimento e desenvolvimento
relacionadas às infecções Zika e Storch / Mí-
riam Calheiros, Carla Trevisan, Sandra Siebra,
Joselice Pinto, organização. - Recife: Instituto
Aggeu Magalhães, 2019.
ISBN 978-85-69717-13-3.
CDU 614
Coordenação Geral
Islândia Maria Carvalho de Sousa
Coordenação do Curso
Miriam Ribeiro Calheiros de Sá
Avaliação Midiática-Pedagógica
Joselice da Silva Pinto
Autores
Alessandra Fam Galvão Machado e Silva
Carla Trevisan Martins Ribeiro
Imara Moreira Freire
Maria Luciana de Siqueira Mayrink
Miriam Ribeiro Calheiros de Sá
Natália Anachoreta Molleri
Sheila Moura Pone
Tania Regina Dias Saad Salles
Tatiana Hamanaka
Revisão do Conteúdo
Bárbara Ferreira Leite (DEGES/SGTES)
Bethania Ramos Meireles (DEGES/SGTES)
Ione Maria Fonseca de Melo (DAPES/SAS)
Jacirene Gonçalves Lima Franco (DAPES/SAS)
Márcia Helena Leal (DAB/SAS)
Olavo de Moura Fontoura (DAB/SAS)
Paulo Germano de Frias (IMIP/Secretaria de Saúde do Recife)
Paulo Roberto Sousa Rocha (DAB/SAS)
Rhaila Cortes Barbosa (DAPES/SAS)
Revisão Ortográfica
Flávio Emmanuel Pereira Gonzalez
Apoio Técnico
Michelle Juliana Pereira da Silva
Apoio Administrativo
Andreza da Silva Santos
Designers
Bruno Flávio Espíndola Leite
Déborah Vanessa Pereira da Silva
Túlio Fernando Farias de Mesquita
Desenvolvedor
Diego Marcolino Silva
SOBRE AS AUTORAS
TATIANA HAMANAKA
Pós-Graduação em Neurofisiologia pelo Instituto
Brasileiro de Medicina de Reabilitação. Especialização em
Neuropediatria Funcional. Graduação em Fisioterapia pelo
Instituto Brasileiro de Medicina de Reabilitação. Atualmente
é pesquisadora bolsista do Instituto Nacional de Saúde da
Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira -
IFF/Fiocruz.
Sumário
Capítulo 1 - Contexto Epidemiológico da Zika e STORCH 14
Boa leitura.
1
CONTEXTO
EPIDEMIOLÓGICO
DA ZIKA E
STORCH
OBJETIVO
14
Capítulo 1 - Contexto Epidemiológico da Zika e Storch
15
Capítulo 1 - Contexto Epidemiológico da Zika e Storch
VOCÊ SABIA?
v27n2/a3677.pdf>. Acesso em 11
dez. 2018.
SAIBA MAIS
⮑ ALVES, Camila Aloisio. As Em sua opinião, quais
condições crônicas de saúde têm sido os resultados
na infância e adolescência e as das estratégias de
tessituras do cuidado. 2014. 295
f. Tese (Doutorado em Saúde da enfrentamento da epidemia
Criança e da Mulher) - Instituto de Zika e das STORCH?
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Capítulo 1 - Contexto Epidemiológico da Zika e Storch
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Capítulo 1 - Contexto Epidemiológico da Zika e Storch
18
Capítulo 1 - Contexto Epidemiológico da Zika e Storch
VOCÊ SABIA?
Muito do que será abordado
nas próximas subseções, está
bem desenvolvido no material
do curso da UNASUS sobre
Zika e arboviroses, que pode
ser acessado em: Figura 1: Estrutura do ZIKV.
Illustração: Bruno Leite, 2018.
⮑ https://avasus.ufrn.br/lo-
cal/avasplugin/cursos/curso. 1.1.2 O vetor e sua proliferação
php?id=45
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Capítulo 1 - Contexto Epidemiológico da Zika e Storch
VOCÊ SABIA?
Fatos importantes sobre epidemias do ZIKV:
Rapid communications
Evidence of Perinatal Transmission of Zika virus,
French Polynesia, December 2013 and February 2014.
Rapid communications
Zika virus infection complicated by Guillain-BarrŽ
syndrome - case report, French Polynesia,
December 2013.
E Oehler (erwan.oehler@cht.pf), L Watrin, P Larre, I Leparc-Goffart, S Last re, F Valour,
L Baudouin, H P Mallet, D Musso, E Ghawche
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Capítulo 1 - Contexto Epidemiológico da Zika e Storch
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Capítulo 1 - Contexto Epidemiológico da Zika e Storch
safio de saúde pública que exige ação falia em todo o país (BRASIL, 2017c).
coordenada de longo prazo, mas que “Durante os 18 meses da emergên-
não representa mais uma Emergência cia em saúde pública nacional, houve
de Saúde Pública de Preocupação um fortalecimento da capacidade de
Internacional. No entanto, é preciso resposta nacional e local, por meio da
continuar a vigilância da doença as- colaboração entre as três esferas de
sociada ao vírus Zika, a assistência às gestão do Sistema Único de Saúde
crianças e famílias e a implementação (SUS). As medidas de enfrentamento
de medidas de prevenção e controle ao mosquito Aedes aegypti têm sido
(BRASIL, 2017c). intensificadas desde o final de 2015 e
Em 11 de maio de 2017, o gover- serão mantidas, com a identificação do
no federal brasileiro anunciou o fim da vírus Zika e suas consequências, como
Emergência em Saúde Pública de Im- a microcefalia e outras alterações em
portância Nacional (Espin) em decor- bebês cujas mães são infectadas pelo
rência do vírus Zika e sua associação vírus durante a gravidez”, informou o
com a microcefalia e outras alterações Ministério da Saúde (BRASIL, 2017d).
neurológicas. A decisão, informada à
Organização Mundial da Saúde (OMS) 1.1.3 Sintomatologia da Síndrome do
por meio de nova avaliação de risco, ZIKV
ocorreu 18 meses após a decretação
de emergência, em um momento de A sintomatologia da síndrome au-
queda nos casos de Zika e microce- tóctone do ZIKV (isto é, transmitida
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Capítulo 1 - Contexto Epidemiológico da Zika e Storch
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Capítulo 1 - Contexto Epidemiológico da Zika e Storch
SAIBA MAIS
O Ministério da Saúde possui materiais que orientam as ações nesse novo
cenário. É importante conhece-los.
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Capítulo 1 - Contexto Epidemiológico da Zika e Storch
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Capítulo 1 - Contexto Epidemiológico da Zika e Storch
tantes (Figura 6). Em 2017 foram 7.911 Referente aos casos de Microce-
casos, sendo, então, 3,8 casos/100 falia, 76% já teve a investigação con-
mil habitantes (BRASIL, 2017a). cluída até abril/2017 (BRASIL, 2017c),
Em 2016 houve um alto índice de no- conforme mostram os resultados
tificações de microcefalia (Figura 7) e os apresentados na Figura 9.
casos se estenderam para outras regiões Para tentar combater a doença vem
além do Nordeste (Figura 8). Em 2017, sendo implementadas ações de comba-
houve uma queda na incidência de no- te ao mosquito Aedes Aegypti em todo o
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Capítulo 1 - Contexto Epidemiológico da Zika e Storch
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Capítulo 1 - Contexto Epidemiológico da Zika e Storch
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Capítulo 1 - Contexto Epidemiológico da Zika e Storch
RESUMO DA UNIDADE
REFERÊNCIAS
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meses do ano. Publicado em 08/05/2017 (2017a). Disponível em: <http://www.brasil.
gov.br/saude/2017/05/casos-de-zika-caem-95-nos-primeiros-meses-do-ano>. Aces-
so em: 11 dez. 2018.
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Capítulo 1 - Contexto Epidemiológico da Zika e Storch
até a primeira infância, relacionadas à infecção pelo vírus Zika e outras etiologias in-
feciosas dentro da capacidade operacional do SUS [recurso eletrônico]. Ministério da
Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde. Brasília, DF:
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Capítulo 1 - Contexto Epidemiológico da Zika e Storch
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MOORE, C. A.; STAPLES, J. E.; DOBYNS, W. B.; PESSOA. A.; VENTURA, C. V.; FON-
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Capítulo 1 - Contexto Epidemiológico da Zika e Storch
OEHLER, E.; WATRIN, L.; LARRE, P.; LEPARC-GOFFART, I.; LASTERE, S.; VALOUR,
F. et al. Zika virus infection complicated by Guillain-Barre syndrome – case report,
French Polynesia, December 2013. Euro Surveill. 2014 Mar 6; 19(9): 7-9.
OLIVEIRA MELO, A. S.; MALINGER, G.; XIMENES, R.; SZEJNFELD, P. O.; ALVES SAM-
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32
CAPÍTULO 2
DESENVOLVIMENTO
2
INFANTIL E UMA
PERSPECTIVA
DE CUIDADO
AMPLIADO NA UBS
OBJETIVO
34
Capítulo 2 - Desenvolvimento infantil e uma perspectiva de cuidado ampliado na UBS
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Capítulo 2 - Desenvolvimento infantil e uma perspectiva de cuidado ampliado na UBS
{
• Alterações genéticas ou de, devido ao conceito de “Período
hereditárias;
Crítico” ou “Fase Sensível”, utilizado
• disfunções psicossociais; na análise dos processos de desen-
volvimento cerebral e de plasticidade
• distúrbios neurológicos.
neural (MOURA-RIBEIRO, 2006).
momento de seu desenvolvimento e
quanto mais precocemente isso ocor-
rer na vida intrauterina, maiores serão
os desafios a serem enfrentados para
a plena evolução do bebê. VOCÊ SABIA?
Os neurônios, diferentemente de
outras células do corpo, não podem Nos primeiros 1000 dias de vida,
se regenerar mas, através de um o cérebro e as conexões nervo-
sas estão em desenvolvimento e
processo denominado neuroplasti- podem ser suscetíveis a estimu-
cidade, é possível corrigir desvios, lação ambiental e fortalecimen-
to, bem como relações de afeto,
com formação e rearranjo de novas carinho e cuidado.
sinapses, ou passar a informação da
Este conhecimento é fundamen-
função de um neurônio danificado a tal aos profissionais de saúde da
outros que tomem para si a função da puericultura!
célula lesada.
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Capítulo 2 - Desenvolvimento infantil e uma perspectiva de cuidado ampliado na UBS
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Capítulo 2 - Desenvolvimento infantil e uma perspectiva de cuidado ampliado na UBS
cuidador pode gerar para a seu bebê. que está relacionado com: a idade
cronológica; os aspectos motores, in-
cluindo modificações na postura e no
movimento; o desenvolvimento da lin-
guagem, verbal e não verbal; as ques-
tões sensoriais, relacionadas ao toque
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Capítulo 2 - Desenvolvimento infantil e uma perspectiva de cuidado ampliado na UBS
VOCÊ SABIA?
A linguagem é uma habilidade
própria do ser humano, essencial
para a socialização, o aprendiza-
do e a integração à sua cultura
e desempenha importante pa-
pel no desenvolvimento infantil,
pois, através dela, são estabele-
cidas as relações entre pessoas,
objetos e ambiente (MENEZES,
2003).
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RESUMO DA UNIDADE
REFERÊNCIAS
AYRES,J. Sensor integration and child. Los Angeles: Western Psycological Services
55
Capítulo 2 - Desenvolvimento infantil e uma perspectiva de cuidado ampliado na UBS
BUNDY, Anita C.; LANE, Shelly; MURRAY, Elizabeth A. Sensory Integration: theory and
practice. F. A. Davis Company, 2002.
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Capítulo 2 - Desenvolvimento infantil e uma perspectiva de cuidado ampliado na UBS
PANTELIADIS, C.P.; HAGEL, C.; KARCH, D.; HEINEMANN, K. Cerebral Palsy: A Lifelong
Challenge Asks for Early Intervention. Open Neuro; Jun., 26; 9: 45-52, 2015.
PEDROSO, F. S.; ROTTA, N. T.; DANESI, M. C.; ÁVILA, L. N.; SÁVIO, C.B. Evolução das
manifestações pré-linguísticas em crianças normais no primeiro ano de vida. Revista
da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, 2009;14(1):22-25.
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Capítulo 2 - Desenvolvimento infantil e uma perspectiva de cuidado ampliado na UBS
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CAPÍTULO 3
3
AVALIAÇÃO
NEUROPSICOMOTORA
NA UNIDADE
BÁSICA DE SAÚDE
OBJETIVO
60
Capítulo 3 - Avaliação neuropsicomotora na Unidade Básica de Saúde
por assim dizer, àquele ser gestado videz, podem afetar gravemente o feto
na imaginação materna e paterna du- e comprometer seu desenvolvimento
rante longos 270 dias. Também nesse neuropsicomotor e possivelmente afe-
tempo, formam-se uma mãe e um pai, tar aspectos biopsicossociais.
agora não mais na interface lúdica, Tais agentes podem causar doen-
mas em plena realidade. Costumamos ças conhecidas como infecções con-
ter cuidados extras com o bebe pre- gênitas, a saber: Sífilis causada pela
maturo, mas, ao lado de um RN pre- bactéria Treponema pallidum (S), To-
maturo, há também uma mulher e um xoplasmose (TO) pelo protozoário To-
homem que se tornaram mãe e pai an- xoplasma gondii; a Rubéola (R), pelo
tes do devido tempo, o que pode au- vírus da rubéola, o Citomegalovírus
mentar ainda mais a insegurança que (C) e o vírus Herpes símplex (H), com-
a maternidade e paternidade trazem pondo o acrônimo STORCH. Contu-
embutidas: “Será que darei conta? do, sinaliza-se ainda a possibilidade
Serei uma boa mãe? Saberei atender de infecção congênita pelo HIV, pelos
às necessidades do meu filho? Reco- vírus da hepatite B e C e pelo parvo-
nhecer que algo não vai bem?” Para vírus B19.
além da prematuridade, outras condi-
ções necessitam de um olhar atento
da equipe de profissionais de saúde a
essas famílias.
O papel da equipe de saúde reves- VOCÊ SABIA?
te-se de grande importância, já que
prestar atenção à ansiedade da famí- Há também causas não infec-
lia que informa a ocorrência de algo ciosas causadoras de síndro-
mes congênitas tais como ál-
“diferente” com o bebê pode fazer cool, outras drogas e produtos
toda a diferença para o desenvolvi- químicos.
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Capítulo 3 - Avaliação neuropsicomotora na Unidade Básica de Saúde
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Quadro 2: Quadro clínico da Síndrome Congênita do Vírus Zika. Fonte: Adaptado de BRASIL, 2017.
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SAIBA MAIS
Para conhecer melhor as alterações observadas no primeiro mês de vida e
após, consulte o documento “Orientações integradas de vigilância e aten-
ção à saúde no âmbito da Emergência de Saúde Pública de Importância
Nacional: procedimentos para o monitoramento das alterações no cresci-
mento e desenvolvimento a partir da gestação até a primeira infância, re-
lacionadas à infecção pelo vírus Zika e outras etiologias infeciosas dentro
da capacidade operacional do SUS” (Anexo 4: Principais achados relacio-
nados à síndrome congênita associada à infecção pelo vírus Zika , item
b – “Alterações mais comuns identificadas ao nascer e dentro do primeiro
mês de vida”) (BRASIL, 2017).
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Capítulo 3 - Avaliação neuropsicomotora na Unidade Básica de Saúde
crescimento ao longo dos meses se- à estatura para crianças da mesma ida-
guintes ao parto. Existe um gráfico de de gestacional (Figuras 4 e 5) ao longo
PC para meninos e outro para meni- de um período, observando a tendência
nas nascidos a termo (Figura 3). à ascensão, declínio ou parada do cres-
Mais importante do que a verificação cimento do crânio e consequentemente
do valor do PC em um determinado mo- do cérebro, o que pode determinar atra-
mento, é avaliá-lo em relação ao peso e so no surgimento dos marcos do DNPM.
Months 2 4 6 8 10 2 4 6 8 10 Months 2 4 6 8 10 2 4 6 8 10
B i rth 1 year 2 years Bi rth 1 year 2 years
97th
90th
50th
10th
3rd
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Capítulo 3 - Avaliação neuropsicomotora na Unidade Básica de Saúde
No Anexo K do Manual de
que respondam à demanda da popu-
Orientações Integradas de lação desde então, assim permitindo
Vigilância e atenção à saúde no
âmbito da emergência de Saúde um cuidado mais eficaz. Somente as-
Pública de importância Nacional sim, poderemos conhecer o tamanho
(BRASIL, 2017), você encontra
instruções de como realizar a real do iceberg, cuja ponta é a micro-
notificação da microcefalia. cefalia.
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Capítulo 3 - Avaliação neuropsicomotora na Unidade Básica de Saúde
bebê infectado ou exposto ao vírus Zika criança reagiu à face humana; nesse
devem ser analisadas ainda na mater- momento, podemos pesquisar opaci-
nidade, mas, com o passar do tempo, ficações grosseiras que sugiram ca-
as anormalidades funcionais destes tarata congênita, ocorrência relativa-
sistemas são melhor percebidas e vão mente comum na síndrome da rubéola
requerer estimulação precoce. congênita, mas não na SCVZ. Nesta,
a presença de atrofia e alteração pig-
Para reconhecer as mentar tem-se mostrado mais fre-
principais alterações na
quente. Mais raramente tem-se obser-
visão do bebê, o que é
preciso saber? vado microftalmia e colobomas, que
permitem datar a época da infecção,
É preciso saber que durante a uma vez que são necessários muitos
gestação, as estruturas oculares são meses para se formar um coloboma.
muito vulneráveis a danos genéticos A reação à luz também deve ser
ou teratogênicos que podem causar pesquisada e logo nos primeiros dias
malformações. As infecções congêni- de vida já se encontra presente, apesar
tas, tais como a Toxoplasmose, Rubé- de o bebê enxergar tão pouco. Contu-
ola e mais recentemente o vírus Zika, do, ele é capaz de perceber contrastes
também afetam a estrutura ocular no e por isso reage à luz e aos poucos
período gestacional, justificando-se a acompanha objetos de cores vibran-
preocupação com a identificação e o tes, sobretudo os vermelhos, fixando
pronto diagnóstico da gestante e do o olhar por algum tempo. Aos 3 me-
recém-nato. ses, objetivamente, já olha o objeto,
Os olhos, tanto quanto o SNC, segue o estímulo visual a 180º e aos 5
iniciam sua formação ainda no meses já procura ativamente o objeto
período embrionário (Figura 8), de seu interesse e explora visualmente
mas aprendemos, na Unidade 2, o ambiente que o cerca.
que a maturação do sistema visual No Quadro 3, tem-se a planificação
continuará acontecendo até o décimo da avaliação da função visual de uma
oitavo ano de vida. criança não verbal através da obser-
O exame visual do bebê começa vação do comportamento visual ade-
quando observamos sua face, quando quado para cada faixa etária.
os olhares do examinador e do exami- Caso se depare com alguma anor-
nado se cruzam e concluímos que a malidade visual, o lactente deverá ser
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Figura 15: Protocolo de Exames a serem Solicitados para diagnóstico e acompanhamento das
crianças com SCVZ
Fonte: Arquivo pessoal, 2017.
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Refletindo sobre a
comunicação de notícias Alguns elementos podem auxiliar
difíceis... no processo de transmitir uma notícia
difícil, como a clareza na comunicação
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SAIBA MAIS
Apoio Psicossocial:
• Apoio psicossocial a mulheres gestantes, famílias e cuidadores de
crianças com síndrome congênita por vírus Zika e outras deficiências.
Guia de práticas para profissionais e equipe de saúde. Brasília, DF 2017.
Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/apoio_psi-
cossocial_zika_deficiencias_guia.pdf>. Acesso em: 11 dez. 2018.
Livro:
DINIZ, D. Zika: do sertão nordestino à ameaça global. Rio de Janeiro: Civi-
lização Brasileira, 2016.
89
Capítulo 3 - Avaliação neuropsicomotora na Unidade Básica de Saúde
RESUMO DA UNIDADE
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Capítulo 3 - Avaliação neuropsicomotora na Unidade Básica de Saúde
REFERÊNCIAS
91
Capítulo 3 - Avaliação neuropsicomotora na Unidade Básica de Saúde
COSTELLO, A. e et al. Defining the syndrome associated with congenital Zika virus in-
fection. Bulletin of the World Health Organization, v.94, p.406-406A, 2016. Disponível
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D’ORTENZIO, E.; MATHERON, S.; LAMBALLERIE, X.; HUBERT, B.; PIORKOWSKI, G.;
MAQUART, M.; DESCAMPS, D.; DAMOND, F.; YASDANPANAH, Y.; LEPARC-GOFFART,
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93
Capítulo 4 - Estratégias de orientação e seguimento na perspectiva da ESF
CAPÍTULO 4
94
Capítulo 4 - Estratégias de orientação e seguimento na perspectiva da ESF
4
ESTRATÉGIAS DE
ORIENTAÇÃO E
SEGUIMENTO NA
PERSPECTIVA DA ESF
OBJETIVO
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Capítulo 4 - Estratégias de orientação e seguimento na perspectiva da ESF
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Capítulo 4 - Estratégias de orientação e seguimento na perspectiva da ESF
101
Capítulo 4 - Estratégias de orientação e seguimento na perspectiva da ESF
enquadre em um ou mais
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Capítulo 4 - Estratégias de orientação e seguimento na perspectiva da ESF
SAIBA MAIS
Sífilis
Acesse a área de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) no site do
Departamento de Infecções Sexualmente Transmissíveis, Aids e Hepatites
Virais no link:
<http://www.aids.gov.br/pagina/sifilis>
e também o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas Infecções Sexualmente
Transmissíveis em:
<http://conitec.gov.br/images/Consultas/Relatorios/2015/Relatorio_PCDT_
IST_CP.pdf>
Toxoplasmose
Atenção à saúde do recém-nascido – intervenções comuns, icterícia e infecções
<http://www.redeblh.fiocruz.br/media/arn_v2.pdf>
Rubéola
Vigilância de A a Z no site <www.saude.gov.br/svs> ou acesse o link direto
<http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/rubeola>
Citomegalovírus
Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas Infecções Sexualmente Transmissíveis
<http://conitec.gov.br/images/Consultas/Relatorios/2015/Relatorio_PCDT_
IST_CP.pdf>
Herpes símplex
Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Infecções Sexualmente
Transmissíveis:
<http://conitec.gov.br/images/Consultas/Relatorios/2015/Relatorio_PCDT_
IST_CP.pdf>
Zika Vírus
<http://combateaedes.saude.gov.br/pt/>
Vigilância de A a Z no site www.saude.gov.br/svs ou acesse o link direto:
<http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/zika-virus>
Saúde da Mulher
Acesse informações, documentos e legislações no Portal Saúde sobre o tema
<http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/secretarias/
sas/saude-da-mulher>
105
Capítulo 4 - Estratégias de orientação e seguimento na perspectiva da ESF
Saúde da Criança
<http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/secretarias/
sas/saude-da-crianca-e-aleitamento-materno>
Rede Cegonha
Acesse o site da rede e estude os materiais de apoio disponíveis no endereço
<http://dab.saude.gov.br/portaldab/ape_redecegonha.php>
106
Capítulo 4 - Estratégias de orientação e seguimento na perspectiva da ESF
107
Capítulo 4 - Estratégias de orientação e seguimento na perspectiva da ESF
http://dab.saude.gov.br/portal-
As equipes utilizam tecnologias de dab/pnab.php
cuidado complexas e de baixa den-
sidade, ou seja, mais conhecimento
e pouco equipamento. Devem auxiliar As equipes de Atenção Básica, de
no manejo das demandas e necessi- Saúde da Família e do NASF (eAB/
dades de saúde de maior frequência e eSF/eNASF) têm por atribuição, en-
relevância em seu território. Observam tre outras, realizar o acompanha-
critérios de risco, vulnerabilidades, re- mento do crescimento e do desen-
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Sugestão de leitura:
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Capítulo 4 - Estratégias de orientação e seguimento na perspectiva da ESF
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Capítulo 4 - Estratégias de orientação e seguimento na perspectiva da ESF
Figura 7: Exemplo de fluxograma para atenção integral às crianças com alterações no crescimen-
to e desenvolvimento relacionadas à infecção pelo vírus Zika e STOCH.
Fonte: Arquivo pessoal, 2017
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Capítulo 4 - Estratégias de orientação e seguimento na perspectiva da ESF
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Capítulo 4 - Estratégias de orientação e seguimento na perspectiva da ESF
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Capítulo 4 - Estratégias de orientação e seguimento na perspectiva da ESF
4.5.1 CONHECENDO AS
PRINCIPAIS TERAPIAS PARA
ESTIMULAÇÃO
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Capítulo 4 - Estratégias de orientação e seguimento na perspectiva da ESF
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Capítulo 4 - Estratégias de orientação e seguimento na perspectiva da ESF
SAIBA MAIS
Figura 13: Orientação a familiares em grupo
de estimulação precoce.
Fonte: BRASIL, 2016, p. 167.
Tópicos de como ajudar a for-
ção da criança e devem orientá-los a talecer os laços afetivos fami-
liares e a relação de confiança
realizar atividades adequadas no pró- entre profissionais e pacientes
prio domicílio (Figura 13). Mas para são bem trabalhados na unida-
de 2 do Guia de Estimulação
que isso ocorra é necessário entender Precoce na Atenção Básica.
a percepção da família sobre a chega-
http://189.28.128.100/dab/docs/
da desse bebê, como era o bebê que publicacoes/geral/estimulacao_
aparecia em seus sonhos e quais seus precoce_ab.pdf
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Capítulo 4 - Estratégias de orientação e seguimento na perspectiva da ESF
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Capítulo 4 - Estratégias de orientação e seguimento na perspectiva da ESF
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Capítulo 4 - Estratégias de orientação e seguimento na perspectiva da ESF
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Capítulo 4 - Estratégias de orientação e seguimento na perspectiva da ESF
SAIBA MAIS
Orientações para o melhor
aproveitamento dos momen-
tos juntos e que fazem parte
da rotina das famílias, mas que,
às vezes, passam despercebi-
das, você poderá encontrar no
material preparado pelo MS: O
cuidado às crianças em desen-
volvimento: Orientações para
as famílias e cuidadores. Dispo-
nível em:
http://dab.saude.gov.br/por-
taldab/biblioteca.php?conteu-
do=publicacoes/desenvolvi-
mento_da_crianca
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Capítulo 4 - Estratégias de orientação e seguimento na perspectiva da ESF
Primeiro Trimestre
Sentado
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Capítulo 4 - Estratégias de orientação e seguimento na perspectiva da ESF
Segundo Trimestre
Sentado
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Capítulo 4 - Estratégias de orientação e seguimento na perspectiva da ESF
Terceiro Trimestre
Sentado
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Capítulo 4 - Estratégias de orientação e seguimento na perspectiva da ESF
Quarto Trimestre
Sentado
De pé
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Capítulo 4 - Estratégias de orientação e seguimento na perspectiva da ESF
RESUMO DA UNIDADE
Prezado(a) colega,
REFERÊNCIAS
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Capítulo 4 - Estratégias de orientação e seguimento na perspectiva da ESF
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Capítulo 4 - Estratégias de orientação e seguimento na perspectiva da ESF
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Capítulo 4 - Estratégias de orientação e seguimento na perspectiva da ESF
LOWRY, L. Baby babble: a stepping stone to word. 2017, p. 1-3. Disponível em:
<http://www.hanen.org/>.
LOWRY, L. Helping your child cope with his sensory needs. 2015, p. 1-6.
Disponível em: <http://www.hanen.org/>.
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Capítulo 4 - Estratégias de orientação e seguimento na perspectiva da ESF
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