A ingestão de albumina é um processo ligado a um aspecto das atividades
internas do organismo humano. Este é aquele aspecto que surge com base na absorção da substância física. Todas essas atividades resultam em crescimento, criação de forma ou nova formação de conteúdo material. Tudo o que está relacionado com as funções inconscientes do organismo pertence a este domínio. Os processos desse tipo se opõem àqueles que consistem na excreção. Estas podem ser excreções direcionadas para fora; mas também podem ser processos de secreção onde o produto é elaborado internamente, na formação ou deposição de substâncias no corpo. Estes são os processos de secreção onde o produto é elaborado internamente, na formação ou deposição de substâncias no corpo. Esses são os processos que fornecem a base material da experiência consciente. Através do primeiro tipo de processos, a força da consciência é silenciada se exceder o que pode ser mantido em equilíbrio por meio do segundo tipo de processos. Um processo excretor mais notável é o do ácido úrico. O corpo astral é ativo nesta excreção. Isso deve ocorrer em todo o organismo. Ocorre em um grau particular através da urina. De uma forma muito finamente dividida, ocorre, por exemplo, no cérebro. Na secreção de ácido úrico na urina, o corpo astral é principalmente ativo, enquanto o papel desempenhado pela organização do ego é apenas subsidiário. Na secreção de ácido úrico no cérebro, por outro lado, a organização do ego é o fator importante e o corpo astral fica em segundo plano. Ora, no organismo, o corpo astral é o intermediário entre a atividade da organização do ego e os corpos etérico e físico. A organização do ego deve transportar substâncias e forças sem vida para os órgãos. Somente através dessa impregnação dos órgãos com material inorgânico pode o homem tornar-se o ser consciente que é. A substância orgânica e a força orgânica rebaixariam a consciência humana ao nível obscuro do animal. A ação do corpo astral inclina os órgãos para receber as impregnações inorgânicas da organização do ego. Sua função é, de fato, preparar o caminho. Vemos, portanto, que nas partes inferiores deste organismo humano a atividade do corpo astral tem a vantagem. Aqui as substâncias de ácido úrico não devem ser recebidas no organismo. Eles devem ser excretados copiosamente. Sob a influência desta excreção, a impregnação com material inorgânico deve ser evitada. Quanto mais ácido úrico é excretado, mais viva é a atividade do corpo astral, enquanto a da organização do ego impregnando o corpo com materiais inorgânicos é correspondentemente diminuída. No cérebro, por outro lado, a atividade do corpo astral é leve. Pouco ácido úrico é excretado, enquanto mais material inorgânico no sentido da organização do ego é depositado. A organização do ego não consegue dominar grandes quantidades de ácido úrico; e assim caem sob a ação do corpo astral; pequenas quantidades, por outro lado, entram na organização do ego e ali fornecem o fundamento para a formação do inorgânico no sentido da organização do ego. No organismo saudável deve haver uma correta economia na distribuição do ácido úrico nas diferentes regiões. O que quer que pertença ao sistema de organização dos sentidos nervosos deve ser fornecido com tanto ácido úrico quanto a atividade do ego puder usar e nada mais; enquanto, para o sistema do metabolismo e dos membros, a atividade do ego deve ser suprimida e o astral habilitado a desdobrar sua ação na secreção mais copiosa do ácido úrico. Ora, uma vez que é o corpo astral que abre caminho para a atividade do ego nos órgãos, uma correta distribuição na deposição de ácido úrico deve ser considerada um fator essencial à saúde humana. Pois nisto está expresso se a relação correta entre a organização do ego e o corpo astral existe em qualquer órgão ou sistema de órgãos em particular. Suponhamos que em algum órgão, no qual a organização do ego deveria predominar sobre a atividade astral, esta comece a prevalecer. Isso só pode se aplicar a um órgão onde a excreção de ácido úrico além de uma certa medida é impossível em virtude do arranjo estrutural do órgão. O órgão fica sobrecarregado com ácido úrico descontrolado pela organização do ego. No entanto, o corpo astral começa a produzir uma secreção de ácido úrico. Como os órgãos de excreção estão ausentes nessa região, o ácido úrico é depositado não externamente, mas no próprio organismo. E se ela chega a lugares no corpo onde a organização do ego é incapaz de tomar uma parte suficientemente ativa, encontramos substância inorgânica, isto é, algo que é apenas próprio da organização do ego, mas que este deixa à ação da atividade astral. Surgem focos, onde processos subumanos (animais) se inserem no organismo humano. Estamos lidando com gota. Se a gota é frequentemente considerada como resultado de tendências herdadas, é devido ao simples fato de que quando as forças da herança predominam, a natureza animal astral torna-se especialmente ativa e a organização do ego é reprimida. No entanto, compreenderemos melhor a questão se procurarmos a verdadeira causa da gota nisto: substâncias são introduzidas no corpo humano no processo de nutrição, cuja atividade do organismo não é forte o suficiente para despojar- se de suas substâncias estranhas. natureza. A organização do ego, sendo fraca, é incapaz de conduzi-los ao corpo etérico, e assim eles permanecem na região das atividades astrais. Se uma cartilagem articular ou uma porção de tecido conjuntivo fica sobrecarregada com ácido úrico e, como resultado, sobrecarregada com materiais e forças inorgânicas, isso mostra que nessas partes do corpo a atividade do ego fica atrás da atividade astral. E como toda a forma do organismo humano é resultado da organização do ego, essa anormalidade deve necessariamente dar origem a uma deformação dos órgãos. Com efeito,