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A função da proteína no corpo humano

e albuminúria
A proteína é aquela substância do corpo vivo que melhor se presta às várias
transformações provocadas pelas forças formativas do corpo, de modo que o
que resulta da substância proteica transformada aparece nas estruturas dos
órgãos e de todo o organismo. Para ser adequada para tal uso, a proteína deve
ter a capacidade inerente de perder qualquer forma que possa resultar da
natureza de seus constituintes materiais no momento em que é chamada,
dentro do organismo, a servir a uma forma de que o organismo necessita.
Percebemos assim que na proteína as forças procedentes das naturezas e
relações mútuas de hidrogênio, oxigênio, nitrogênio e carbono se desintegram. A
ligação química inorgânica cessa e na desintegração da proteína, as forças
orgânicas formativas começam a trabalhar.
Agora, essas forças formativas são dependentes do corpo etérico. A proteína
está constantemente a ponto de ser absorvida na atividade do corpo etérico ou
de ser precipitada. Retirado do organismo ao qual pertencia, assume a tendência
de se tornar um composto, sujeito às forças químicas do hidrogênio, oxigênio,
nitrogênio e carbono. A proteína que permanece constituinte do organismo vivo
suprime essa tendência em si mesma e se alinha às forças formativas do corpo
etérico.

O homem consome proteína como constituinte do alimento que ingere. A


pepsina do estômago transforma a proteína que é ingerida de fora, em
peptídeos, estes, para começar, são substâncias proteicas solúveis. Essa
transformação é continuada pelo suco pancreático.
A proteína ingerida como constituinte dos alimentos é, para começar, um corpo
estranho no organismo humano. Ele ainda contém atividades residuais dos
processos etéricos do ser vivo de onde foi derivado. Estes devem ser totalmente
removidos dele. Agora tem que ser absorvido pelas atividades etéricas do
organismo humano.
Assim, à medida que o processo humano de digestão segue seu curso, estamos
lidando com dois tipos de substâncias proteicas. No início deste processo a
proteína é estranha ao organismo humano. No final, pertence ao organismo.
Entre essas duas condições há uma intermediária, onde a proteína recebida
como alimento ainda não descartou inteiramente suas ações etéricas anteriores,
ainda não assumiu inteiramente o novo. Nesta fase, é praticamente
completamente inorgânico. Fica então sujeito apenas às influências do corpo
físico humano. Este corpo físico do homem, em sua forma um produto da
organização do ego, é o portador de forças inorgânicas ativas. Assim, tem um
efeito letal em qualquer coisa que esteja viva. Tudo o que entra no reino da
organização do ego morre. Portanto, no corpo físico, a organização do ego
incorpora substâncias puramente inorgânicas. No organismo físico humano estes
não funcionam da mesma maneira que na natureza sem vida fora do homem;
mas funcionam inorganicamente, isto é, causando a morte. Este efeito de
amortecimento sobre o albúmen ocorre naquela parte do trato digestivo onde a
tripsina, um constituinte do suco pancreático, está ativa. Que as forças
inorgânicas estão envolvidas na ação da tripsina, pode ser deduzido também do
fato de que ela desenvolve sua atividade com a ajuda do álcali. está ativo. Que
as forças inorgânicas estão envolvidas na ação da tripsina, pode ser deduzido
também do fato de que ela desenvolve sua atividade com a ajuda do álcali. está
ativo. Que as forças inorgânicas estão envolvidas na ação da tripsina, pode ser
deduzido também do fato de que ela desenvolve sua atividade com a ajuda do
álcali.
Até encontrar a tripsina no líquido pancreático, a nutrição albuminosa continua a
viver de maneira estranha ao organismo humano, ou seja, de acordo com o
organismo do qual é derivada. Encontrando a tripsina, torna-se sem vida. Mas é
apenas por um momento, por assim dizer, que a proteína fica sem vida no
organismo humano. Então é absorvido pelo corpo físico de acordo com a
organização do ego. Este último deve ter a força de transportar o que a
albumina agora se tornou, para o domínio do corpo etérico humano. Desta
forma, os constituintes protéicos dos alimentos tornam-se material formativo
para o organismo humano. As influências etéricas estrangeiras, pertencentes a
eles originalmente, deixam o ser humano.
Para a digestão saudável da proteína constituinte do alimento, o homem deve
possuir uma organização do ego suficientemente forte para permitir que toda a
proteína de que o organismo humano necessita passe para o domínio do corpo
etérico humano. Se este não for o caso, o resultado é uma atividade excessiva
deste corpo etérico. A quantidade de proteína preparada pela organização do
ego, que o corpo etérico recebe, é insuficiente para sua atividade. A
consequência é que a atividade orientada para animar aquela proteína absorvida
pela organização do ego supera aquela proteína ainda contendo efeitos etéricos
estranhos. O ser humano recebe em seu próprio corpo etérico uma infinidade de
influências que não lhe pertencem. Estes devem agora ser excretados de forma
anormal. Isso resulta em um processo patológico de excreção.
Esta excreção patológica aparece na albuminúria. O albúmen que deveria ser
recebido no domínio do corpo etérico é excretado. É a albumina que, devido à
fraqueza da organização do ego, não foi capaz de assumir o estágio
intermediário quase sem vida.
Ora, as forças no homem que provocam a excreção estão ligadas ao domínio do
corpo astral. Na albuminúria, o corpo astral é forçado a realizar uma atividade
para a qual não está adequadamente adaptado, sua atividade se atrofia nas
regiões do organismo onde deveria se desenvolver adequadamente. Isso está no
epitélio renal. A degeneração dos epitélios nos rins é um sintoma que mostra
que a atividade do corpo astral que se destina a esses órgãos foi desviada.
Fica claro de tudo isso onde o processo de cura da albuminúria deve intervir. O
poder de organização do ego na glândula do pâncreas, que é fraco, precisa ser
fortalecido.

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