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Conserve em seu
redor* a aura de atração de ^A
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i AMA O PERFUME IMÃ
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Na maciez do Pó de Arroz L'Aimant de Coty há
todo o arrebatador encanto de i/Aimant — o per-
fume que atrai e seduz. Escolha, na variada coleção
1 de tons do Pó de Arroz L'Aimant, aquele que se
harmoniza perfeitamente com a cor da fefifiOfifííffl I
sua pele. E para o seu "maquillage"
"glamour", aplique
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ganhar maior pri-
meiramente o Rouge de Coty... ó Pó
L*Aimant... e, finalmente, dê um toque TRÊS NOTAS DE BELEZA
mágico de sedução aos seus lábios com para o encanto do seu rosto
o Baton de Coty, O Pó de Arroz, o Rouge e o Baton de
Coty são três notas de beleza que se
completam,., e possuem uniu coleção
de cores em perfeita harmonia. Use-os
sempre para maior encanto do seu rosto.
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PÓ D E -A R R O Z I L ' A I M A N T
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Para indicações sobre o correto "maquillage", peça, grátis, ao Dept. de Beleza Coty - C. Postai 199 - Rh - l o "Uma Sugestão
folheio de Coty".
C*<Urt4Xl€L * 2 *
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DIRETOR: GERENTE:
HEITOR OCTAVIO
MONIZ LIMA
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E TRISTAO E ISOLDA"
De MIGUEL CURI
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PRODROMOS DA HISTORIA
DE JUNDIAI
Besiedücto de Paula Cortara. Autor do livro "História Colonial e Imperial de Jundiaí"
f\ Município de Jundiaí se enfileira en- teriosa, que a lenda benzera de inex- razoável daqueles coléricos filhos de
Vf tre os mais antigos do Brasil, da- pugnavel, João Riamalhq, a ameaça da confederação
tando o início de seu povoamento do Galgado o planalto de Piratininga, os tamoia açulada pelos franceses, o im-
alvorecer de século XVII. pioneiros da nova civilização se enclau- piedoso massacre dos que se aventuras-
Ao fim de uma quinzena de lusfcros de suraram nas palissadas da "vila forte" sem, inermes, alem dos fortins, acendra-
elaboração de um regime social na Capl- recém-nascida, de onde o ânimo resolu- vam a utilidade, a imperiosidade ma-
tania de São Vicente, pôde a região ter- to de um punhado de hirsutos varões cante de manter o reduto poderoso de
rifica do sertão do Rio Jundiaí começar a de olhos amendoados fundia a sobre vi- São Paulo,
acolher os primeiros contingentes de po- vencia da pátria. Depois começou a grande caçada ao in-
voadores euráticos, que sobrepuseram a As represálias dos índios insufomissi- dio, com a manifesta desaprovação dos
ânsia dó riqueza ao temor da selva mis- veis, a explosão do descontentamento
padres jesuítas, cujos objetivos religio-
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ÁB CASAS QUE CALÇAM~MEI(TMUNDO APRESENTAM ALGUNS^^B^OS
MO-
sos e políticos definidos preconizavam DERNÍSSIMOS A PREÇO DE VERDADEIRO RECLAME (PREÇO DA FÁBRICA)
métodos suasórios, que assegurariam
uma conquista mais lenta sim, porem (SECÇÃO MASCULINA — NÚMERO» 37 a 44)
mais consolidavel, do homem america-
no, senhor das matas.
Com as primeiras sortidas felizes c
gradativo abandono do território pelos
guaianazes, começaram a florescer ar-
ralais, mais como praças de abastecijnen-
to para « cruenta guerra iniciada con- 90S& cena Crocc- ¦¦¦ "Elegante"
tra o aborígene do que com o caráter
de postos avançados da civilização, que
se lhes pretende imputar. Eram rudes com íalxa imit. per- í^^.,?^ Z™
os homens e não tinham seus planos dilofem bezerro cro-
mo (Sola grossa). i«Ka crocodilo (Ma- pr0to (Sola.h«ni gros-
muitas facetas. nual) sola bem grossa, •a).
André Fernandes já abrira caminho
ao longo do rio Ruim (Parnaiba) estahe-
^^^^'.AmmmmmmmmM^mKWm*.
P Síü!.'.. PsiuI.
va alguém, numa
chama-
rua de
E' verdade: lamento-o!
Soubessem todos do minha vi-
intenso movimento. da, ultima monto, e. . .
Carlos Santiago, que revol- MkW MmêmWF JL JhJLfli \J99W&H& Desculpas, desculpas, na-
via as idéias, procurando a so- da mais; entretanto... vamos
luçao para um problema inti- (LOURDES PEDREIRA DE FREITAS) discutir isso. depois de tomar-
mo, prosseguia, indiferente, o mos um "gole de café" — pro-
seu caminho. pusera Eduardo, dando-lhe o
Ele, apenas, volvera à rea- braço, parecendo náo notar a
lidade, quando sentira u'a mão posada, forte, lhe cair sobre o sua hesitação. Minutos a pés, eles já fumavam, .trocando novas
ombro. Virando-se, náo sem surpresa, dera, face a lace, com impressões.
Eduardo Martins, que há muito deixara de avistar. Eduardo! — dissera-lhe Carlos, que, de repente, criara
Eduardo! — exclamara Carlos, revelando alegria. ânimo para urna confidencia — sou um infeliz! — apressa-
Como vai essa "força"? — lhe perguntara aquele ra-so a ajuntar, com um jesto de desespero.
:le, en.-
quanto de soslaio, o observava. Eduardo, ao ouví-Io, embora admirado, achara que o me-
Carlos, visivelmente embaraçado, pois sabia que a sua Ihòr dos alvitres seria calar-se.
aparência demonstrava o contrário, fugira ã resposta, numa Sim. (Jm homem, marcado pela sorte, que impiedosa
evasiva. não o quis poupar. Acreditar-me-á você, que tivesse eu ido a
— Mas... — tornara Eduardo, curioso — São Paulo, a negócios do Banco onde trabalho, um ano atrás,
que há do novo?
Por onde tem voce andado? Desapareceu do club, da roda par» ficar enamorado?!... Rendi-me aos encantos da mais
dos amigos... linda criatura, que se possa imaginar! Rosina — assim o seu
nome, polo coração, pelo es-
1 pirito. prendeu-me
De regresso ao Rio, senti-me inca-
paz de esquecê-la. Sucedeu o inevitável:
escrevi-lhe uma carta, que exaltava a mi-
nha paixão e terminava com um pedido
de casamento. Ficamos noivos!... — e
Carlos pronunciara tais palavras, como se
suspirasse.
Houve um instante de silencio, que ele
mesmo rompeu ao dizer:
li;
Casamo-nos, questão de um mês.
ül Fui residir na capital paulista, pois an-
teriormonte, conseguira a minha trans-
I ferência como funcionário, satisfazendo
aos desejos da própria Rosina, que pre-
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¦¦¦¦¦: — ¦ — «.—*— - ... **H*WÍb ¦ 1I¦ 1 ¦ ferira permanecer junto h famlia.
De nada sabia, meu caro...
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Quando a felicidade nos bate
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>flj m^ I _——¦» ^^^^ií^Í^kí {/// / l|l ta, tornamo-nos, geralmente, egoístas —
retrucara Carlos, filosofando e ao mes-
mo tempo numa excusa.
Eu o interrompi...
Vbb. ^—^~ :-rfj^sT/1.1 -4^2 ^^*flflm\\\ Não importa! — Carlos sacudira
1 cabeça, secundando a expressão,
a
para
$ continuar — Nós vivíamos bem, amando-
nos, perdidamente, um ao outro; con-
tudo...
Contudo... — Eduardo falara
se imperceptivelmente. qua-
A fatalidade surgiu, transformando
nossas existências, na pessoa da maior
Verá como êsfe óleo amiga de Rosina. Não oculto como se
chama: Sarita Júnior. Ela, igualmente
casada, mas rica, riquíquissi, tinha a ma-
ma de nos cumular de presentes. Eu, se
a princípio, aconselhara Rosina
evitar, acabei não mais me opondo, para os
ao
saber que qualquer recusa nossa
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suscetibilizar Sarita. poderia
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guem, naquela tarde, ao telefone.
— Não; nem mesmo
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a sua resposta.
E UM PRODUTO SWIFT
(Conclue na pagina 63)
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Despertado por um chamado militar à s «Jl • BPál
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porta da barraca, o leão levantou a cabeça Jfefl bv
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e sacudiu a juba. Já era outro homem m *B ^9 flL'"l flr» | ^r
Eram notícias de que o inimigo fugia em ¦T ''^,-*^v%'-H I fl BI fll ! .'1 JliÉflfl
direção ao Iblquí. O Ibiqui! O Ibiqui!" KmI flT fl B fl Vi B; MMM
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CÁPSULAS
Em sinal de regosijo pelo restabeleci- ção de Ex-Alunos da Escok Militar, fa-
mento do presidente da República, a lando, no ato, o Sr. Vieira <ie Melo, di-
"Rede Cultural "Vamos Ler!" promoveu retor de "Vamos Ler!".
MENAGOL uma festa nos estúdios da Rádio Nacio-
nal, em combinação com a Rádio Cruzei- Veem-so na foto acima algumas das
PARA FALTA DE MENSTRUACÀO ro do Sul, de S. Paulo, na qual tomaram pessoas que assistiram à festa, entre elas
parte outras instituições como a Associa- o Cel.i Costa Nelto.
• 7 •
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V
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A PRIMEIRA AUTO-
BIOGRAFIA DE
UMinteressantes
dos documentos mais
da biogra-
ser local. Não tinha nenhum
caráter neuropático. Nunca
fia de Nietzsche é a sua cor-
respondência particular com
JW1JL JE-3 JL rrU í5E w* JtJL £i sofri de enfermidades men-
tais — não tive febre nem
o famoso escritor dinamar- desmaiei. Meu pulso estava
quês, Jorge Brandes, que fi- PAUL MARITAIN tão débil como o de Napo-
gura, de certo, entre as maio- leão I.
res nnentalidades européias Especializei-me em supor-
destes xUtimos tempos, Esta tar as dores mais atrozes. Vo-;
correspondência vai de 26 de mitei durante alguns dias
de novembro de 1887 a 4 de sem interrupção, não perdi
janeiro de 1889, quando o por isso o sentido nem a
criador de Zarastustra per- claridade da razão. Circulou
deu definitivamente a razão. nobres poloneses (Nietzky); bem. Em muitos casos o exa- um rumor de que eu havia
Jorge Bandes, certa oca- em mim se nota bastante o minado era mais velho do estado recolhido num mani-
sião, achou incompreensível tipo polonês, apesar das gera- que o examinador. cômio, e que havia morrido
e injusto que Nietzsche fos- ções de mães alemãs. Em Basiléia, tive a grande ali. E' mentira. Nunca este- l
se quase que inteiramente No exterior me consideram sorte de conhecer bem a Ja- ve meu espírito tão lúcido
desconhecido na Escadinávia polonês. Este ano, no Hotel cob Burkhardt, que vivia co- como naqueles dias. Teste-
e resolveu pronunciar uma de Niza, me anotam como mo um anacoreta e se dedi- munha "A aurora verme-
série de conferências sobre polonês. Contaram-me, tam- cava somente ao seu labor lha" que escrevi no inverno
sua personalidade e sua bem, que uma cabeça igual intelectual. Entretanto, sorte de 1881, estando só, afasta-
obra. A obra conhecia bem, a minha encontra-se entre maior para mim foi a de ha- do de amigos, médicos e pa-
mas o homem apenas por in- as obras do pintor polonês ver travado relações, logo rentes, e suportando as mais
termédio da correspondência. Mateiko. após minha chegada a Basi- atrozes e as mais incríveis
Nada sabia sobre as parti- Minha avó foi do circulo leia, com Ricardo e Cosima dores. Este livro é para mim
cularidades de sua vida. Isto de Goethe, Schiller, de Wei- Wagner que viviam em sua um dinamômetro: escreví-o
I
o levou, em 3 de abril de mar. Seu irmão foi superin- casita, sobre uma ilha perto com o mínimo de força e de
1888, a pedir ao próprio tendente depois do grands de Lucerna, separados com- saúde."
itzsche algumas informa- Herder. pietamente do mundo. Du- Nietzsche quanto mais se
ôes biográficas. Tive a sorte de estudar na rante alguns anos comparti- aproximava do abismo, mais
Sete dias depois, no dia 10, mesma escola donde sairam mos penas e alegrias, gran- se julgava curado, O mal
Nietzsche escreveu a Jorge muitos homens célebres que des e pequenas. (No 7.° to- que o ameaçava vinha fanta-
Brandes satisfazendo o seu alcançaram fama na litera- mo de suas "Obras Comple- siado com as mais belas rou-
pedido. Esta carta merece tura alemã (Klopstock, Fi- tas", Wagner fala de "Ori- pagens. E ele se deixava ilu-
uma atenção especial, já que chie, Schlegal, Reinke e ou- gens da tragédia".) Graças a dir . pelos esplendores das
foi escrita antes do "Ece- tros). Temos tido em nosso esta amizade pude travar re- aparências.
homo", sendo, portanto, his- ginásio mestres que honra- lação com muitos homens e Diz:
toricamente, a sua primeira riam qualquer Universidade. mulheres, pode-se dizer com "Desde 1882, melhorei,
auto-biografia, Prima por Estudei, no começo, em Bon- todo o intelectual europeu, Vou me curando ainda que
Certas particularidades que na, e mais tarde em Leipzig, desde Petersburgo a Paris." lentamente. A crise passou.
fírevelam, admiravelmente, O velho Richl, que era o mais Falando de seu estado de (Meu pai morreu muito jo-
a personalidade do gran- célebre 'filósofo alemáo de saúde, Nietzsche tinha o cui- vem, quase na idade que eu
seu tempo, logo me notou. dado de afirmar que seus tinha então). Ainda agora
|je pensador. Nietzsche conta
como escreveu o "Assim fa- Quando tinha 22 anos fui males físicos não possuíam, devo ser prudente; necessito
h lava Zaratustra", confissão colaborador do "Literaris- realmente, - nenhum caráter condições climatológicas es-
cher Central-Blatt". Sou cria- neuropático, e ele sempre se
yjtle grande importância para dor também da Sociedade
peciais e sofro muito. Vejo-
j os que estudam as origens encontrou e se encontrava me obrigado a passar os ve-
| das maiores obras da huma- Filológica de Leipzig, que em pleno gozo de suas fa- rões em Engandin e os in-
"Cada ainda existe hoje. Em 1888 culdades mentais. Isto, de
nidade, parte — diz vernos em Niza. Depois de
•Nietzsche — foi escrita em a Universidade de Basiléia certo, era um problema que tudo minha enfermidade foi
me ofereceu a cátedra de1 fi- deveria preocupá-lo enorme-
f dez dias num estado de ins- lologia, Todavia, eu não era
muito útil: deu liberdade
piração. Tudo pensado du- mente. Talvez sentisse desen- as potências de minh'alraa,
titulado. Então, a Universi- volver-se dentro dele, «em
\\ rante o passeio. Uma segu- dade de Leipzig me outorgou
dévolveu-me minha energia
rança absoluta l Foi como se se conformar, o grande mal e meu eu. Em realidade sou,
alguém me gritasse cada fra- o diploma de doutor, sem que deveria abatê-lo.
exame nenhum, sem exigir- "Em 187è — continua graças a meus instintos, uma
J se no ouvido, ao escrever." me sequer uma dissertação. Nietzsche — piorou minha
besta valente, até pelejado-
Á referida carta de Nietz- ra. A larga e difícil resistên-
Estive dez anos (1869- saúde. Passei, então, um in-
| sche contem 2 partes: a pri- 1879) em Basiléia. Tive que verno em Sorrento com mi-
cia tem hipertrofiado um
meira são algumas indica- pouco meu orgulho. Pergun-
renunciar a cidadania alemã, nha velha amiga, a barone-
ções sobre a sua obra; a se- ta você se sou filósofo? Não
gunda, vem com o peque- porque senão, como oficial sa de Meisenburg "Memórias tem importância..,"
no título: "Minha biogra- de artilharia, devia apresen- de uma idealista" e com o Assim falava Nietzsche em
fia". Vejamos esta parte: tar-me a meudo ao serviço, simpático doutor Paul Ree.
e isto me havia de arrancar princípios de 1888, termi-
"Nasci em 15 de outubro Não tive melhoras. Sofria de nando sua carta por uma
de meus trabalhos acadêmi- terríveis dores de cabeça, que significativa reticência. No
le 1844, no campo de bata- cos. Mas até hoje sei mane- devoravam minhas forças. ano seguinte, por esta mes-
lha de Lutzen. O primeiro jar um canhão ou outra ar- Passaram-se alguns anos, e ma data, era recolhido ao
nome que chegou a meus ou- ma qualquer. Na Universi- chegou o tempo em que es- manicômio, pois perdera a
vidos foi o de Gustado Adol- dade de Basiléia, apesar de tava enfermo 200 dias do razão para sempre. Ironia do
fo. Meus antepassados foram minha juventude, tudo ia ano. A enfermidade devia destino! Dolorosa ironia!
Ysu Y"
• 8 •
OOfcfCKUO.
Cl tt LI I tKHnIU
m
"OS SUBÚRBIOS CARIOCAS", •DENÚNCIA",
DE COELHO ço. Em suma, o Sr. Cavaicnn- ERICO VERÍSSIMO ESTÁ ES-
PE DIAS DA CRUZ D£ SOUZA ti Nogueira revela-se um ro- CREVENDO UM ROMANCE
raançista digno de ser lido.
Já saiu, lançada pela edito-
Erico Veríssimo está es-
Dias da Cruz é um velho ra T^-irmann, a terceira edi- UMA CONFERÊNCIA crevendo um novo romance,
DE
jornalista de espírito novo e ção de "Denúncia", a bri- MOTTA FILHO que se chamará "Rapsódia"
sempre brilhante. Nenhuma lhante conferência que pro- e que aparecerá no fim deste
figura mais conhecida que a feriu entre nós, na Associa- Perante numerosa assisten- ano. Trata-se de uma histó-
sua nos círculos de im- ção Brasileira de Educação, o cia, em que se viam juristas, ria cuja ação se passa em me-
Sr. Coelho de Souza, secreta-
prensa, onde todos lhe que- rio da Educação do Rio Gran-
jornalistas c homens de le- nos de dois dias. A técnica
trás, o professor Cândido se assemelha à de "Cami-
'''•^íííKSIKíSKái^dOkKfc^V^l SvSJ
de do Sul, a respeito das ati- Motta Filho pronunciou aplau- nhos Cruzados", mas as per-
vidades nazistas nas escolas dida conferência no Institu- sonagens são tratadas de um
daquele Estado. to dos Advogados. 0 diretor ângulo novo. O ponto de par*
"GONÇALVES do DEIP de São Paulo, fa- tida do romance foi o suicl-
DIAS", DE lando sob o tema: "A de- dio de um rapariga que so
JOSUÉ MONTELO claração constitucional do atirou do décimo andar de
|^K-^ 1 Na esplêndida coleção de
direito" estudou, de inicio,
as transformações por que
um edifício. Trata-se de um
fato da vida real de que o
biografias literárias da Aca- teem passado as instituições próprio autor foi testemunha
demia Brasileira acaba de visual. Como uma pedra que
aparecer o "Gonçalves Dias", tomba num lago calmo e pro-
de Josué Monteío. voca uma comoção momentâ-
iBtf A^Lm B^Bk * JB Dentro do espírito da co- nea — uma série de círculos
leção idealizada pela inteli- que se vão alargando e que
¦ií"* m gência fulgurante de Afranio ainda perduram mesmo ai-
Peixoto, Josué Montelo fez o mm fi™m
guns instantes depois de o
seu trabalho como ele mesmo mW iJÈnnm
seixo ter submergido, a que-
diz, mais para divulgar do da da desconhecida provoca
que para interpretar Gonçal- curiosas reações no espírito
em. ^w ves Dias. Na verdade publi- das sete diferentes criaturas
cou um ensaio primoroso, que a viram cair.
em que revela não apenas os
i
seus conhecimentos da lite-
ratura brasileira mas tam-
bem os seus dotes de escri-
tor que sabe exprimir vseni-
Galeria de
Dias da Cruz
pre com precisão e elegâncj^i
os seus pensamentos.
AUTORES
0 livro está dividido em
•seis partes: 0 ambiente; o —
rem bem e admiram a sua homem; a obra; o anedota-
conciência profissional, a rio; depoimentos sobre o
dignidade, o dinamismo, a poeta; opiniões sobre a poe-
honradez, o esforço contínuo sia. Mas quando -se acaba de
de trabalho, uma vida intei- virar a última página sente-
ramente devotada ao sacer- se perfeitamente que o Sr.
dócio que abraçou. Modesto Josué Montelo deu um belo
e simples, a -sua existência é Prof. Motta Filho
e brilhante desempenho a
o jornal. E que esplêndidas sua tarefa, escrevendo um
reportagens ele tem feito e ensaio que é uma síntese jurídicas, notadamente as de
que serviços lhe deve "A magnífica da vida e da obra " direito público. Mostrou co-
Noite", em cujo corpo reda- do grande poeta brasileiro. mo se desenvolveu a garantia
cional figura há tanto tem- dos direitos na antigüidade
po que o seu nome já «e acjja "QUANDO AS LUZES SE e na Idade Média, para dizer
estreitamente ligado à histó- , ACENDEM", DE W, CAVAL- que o problema se concreti-
ria da própria "A Noite". . CANTI NOGUEIRA zou verdadeiramente no sé-
Dias da Cruz acaba de es- culo XVIII, com o individua-
crever um trabalho que o D. Lançado pela Editora Século lismo romântico. Analisou as
I. P. divulgou, "Os "subúr- XX, as nossas livrarias apre- declarações das Constituições
bios cariocas" estes subúr- sentam agora o romance de do Brasil, desde a Monarquia,
hios que ninguém conhece W, Cavalcanti Nogueira, sob para mostrar que a Consti-
melhor do que ele e pelos o título "Quando as luzes se tuição de 10 de novembro,«
quais tanto tem batalhado na acendem". E' um romauce pela sua estrutura orgânica,
imprensa no sentido de cha- harmonizando o Estado com BvtVCí Am
de amor, mas é sobretudo um I eycCgcJ I
mar a atenção dos poderosos livro muito bem escrito. Há a Nação e reconhecendo o
para as suas necessidades e humanidade, vida e senti- direito da pessoa humana,
as suas aspirações naturais. mento nas suas páginas. A bem como os deveres indivi-
Fez Dias da Cruz um en- cena do atropelamento e duais e sociais, teem todos os
saio interessante e de uma morte de Marilena é pungen- elementos para fazer das
utilidade que se compreen- te e de uma emoção que ga- declarações de direito uma
dera muito bem quando se nha inteiramente o leitor. Os realidade atuante. II
houver terminado a leitura personagens -são retratados O conferencista foi muito
do livro. Oswaldo Orict,
com grande precisão de tra- aplaudido.
€Xt>lU^iZCL
• 9 *
t^íig^.^iíS^gm^i^ffiáitaatsJawBOiSs: ¦^at«aWa«feWBWS3<^^
/ T'y>-
ii
Q' terminava seu quarto ano
"Liceu Thiers", do
E8FJá áPfi m M ro que os levasse á prisão. E
ginasial no Aâf ei-los no interior do soturno
Marseille, o futuro autor de castelo, visitando os cubículos
"L\Aiglon" convidou um dos
tenebrosos, de grandes lages
seus camaradas a visitar a úmidas de granito.
curiosa pri sáo do Castelo d'If. Conto por LOUI8 BLIN — E' aqui — disse o ho-
Os dois amigos partiram raem da canoa, indicando uma
para a velha bastilha mar- porta de carvalho, com grossos
selheza no momento ern que o sol se escondia por trás das pregos é aqui que se encontra encerrado o Monte, Cristo.
ilhas do Frioul. Naquele tempo, as lanchas, a vapor não esta- No mesmo instante, um gemido surdo saiu do cárcere:
cíonavam, ainda, próximo ao "Vieux Port*', no pequeno ar- era como o soluço de um moribundo:
quipélago, e quem precisava ir ao outro lado tinha de utili- Tenho sede! Eu sou muito desgraçado — murmurava
zar-se das canoas ali existentes. Durante a travessia, o bar- a voz.
quelro deu a entender aos jovens passageiros que os cárceres Está bem — respondeu o barqueiro — Vou levar-lhe
da antiga fortaleza estavam ainda ocupados: um pouco dágua, pai José.
— Os senhores, lá, ficarão em contacto com Edmundo Os dois rapazes olharam-se, aterrados. Depois, num im-
Dantes, com o "Máscara de Ferro", com o Abade Faria, com puiSo de indignação, imaginaram libertar, de
Mirabeau, e outros. os qualquer formai
prisioneiros. Aos quatorze anos, o que não é per; per; Uido
Os dois colegiais, incrédulos, sorriram, enquanto a embar fazer?
cação chegava à escadinha do cais. Mau grado a hora adian Onde está a minha vasilha dágua? — implorava, ide
novo, a voz — Minha garganta arde de
sede. Tenho uma febre terrível. Não me-
deixe sofrer assim!...
Rostand, indignado, tirou do bolso
uma moeda de dois francos e passou-a
ao barqueiro, afim de que o pobre pre-
so tivesse alguma coisa para matar a
sede.
Ü — Vamos; fique com isso, mas não dei-
xe o homem nessa tortura. Coitado!
a- Msmé A visita continuou.. . E eis que, adian-
/ /
te, uma outra voz, mais cayernosa ainda
que a primeira, soou iugubremente. Des-
táí O
ta vez era demais! Os colegiais descobri-
%'dh / ram o "truc": o barqueiro era ventrí-
( - \/ / loquo.
Os verdadeiros marselhezes sabiam da-
quilo, mas deixavam que o patusco fi-
zèsse sempre aquela pilhéria com os es-
BUlt /
tranhòs para que o Castelo d'If não per-
desse o seu prestigio lendário, tão ceie-
brado em vários romances de capa e es-
pada.
Escolha as lãs mais apropriadas para AL
'if
as delicadas roupinhas do seu bebê
Ora, aconteceu que, um dia, o próprio
barqueiro e cicerpne fosse vitima da mes-
IMA - POMPEiA - YÔYÔ - ma farsa com que ele se divertia à custa
dos visitantes mais ingênuos.
Um grupo de pessoas que haviam pas-
sado o domingo a pescar pelas redonde-
Sil - ORQUÍDEA - ALASKA zas foi ter às ilhas de Frioul. Entre esses
indivíduos, destacava-se, por seu espírito
vivo, um rapaz, chamado Rostand, mas
que não tinha nenhum parentesco com o
outro visitante, o Edmundo. Era um fa-
moso artista de eafé-eoncerto
que se fazia
aplaudir em números sensacionais de
ventriloquia.
?'7\
í .i.íff-' y.' Alguém lhe falou do seu colega, o ven-
triloquo do Castelo d'If.
Vamos lá. —
propôs Rostand —
Mas vocês vão prometer-me
rirão, Fiquem quietos, e eu lhesque não se
À venda: assegu-
Rs. 25QOOO »'0 que muito se divertirão... Vamos lá,
ÁLBUM LÃS SAMS - 136 receitas amigos.
100 páginas ilustradas Caixa Postal, 507
SÃO PAULO
O grupo dirigiu-se para o O
barqueiro morava num casebre,presídio.
na entra-
da da velhíssima fortaleza. Era
P mo ainda: de modo que,
cedissi-
DECORAÇÕES - MOVEIS
NOS IK£ FORNECEI quando lhe bate-
DESÍHHOSi ORÇAMENTOS ram à porta, teve de saltar
da cama, es-
GRPTI TAPETES - CORT IN ASi
iregando os olhos.
Que querem? —
perguntou ele. atra-
vês d<* varões da sua
•|^Sa^>%^^ííeS3^ ff*fc*nr»?íiy,Ti ,ttn^rrmflBB
mos visitar o Castelo.
janela, aborrecido.
Somos turistas, meu velho. Deseja-
Quer levar-nos lá
dentro?
65 *. DA CARIOCA-67--RÍO
ssssasea—Mniiiii^iiinnwi um—a—a———i ¦..¦ ,. ., ¦— *•*'
O nosso homem olhou os
recem-chegá-
(Conclue na pág. 47;
C**^£OC4X • 10 *
-V?'-
ffínf
guimelós à hordalesa. Promptfo Allivio
•No dia seguinte foi carneiro guizado
com alhos, no outro a seguir feijão com
alhos e assim invariavelmente todos os
dias. E, sobretudo, os olhos de Mme. Jou-
RADWAY!
vençon tinham uma expressão nada trair- deixe por isso,
NAO de praticar o seu es-
quilizadora quando respondeu a uma ob-
servaçao do marido: porte predileto. Aplique
o maravilhoso linimento
m
E' a cozinha de minha terra, meu PromptoAllivioRadway.
Indicado para reumatis-
amigo. Não espere que mude. mo, torceduras, picadas
Jouvençon náo era nenhum tolo e com- de insetos, golpes de ar,
torcicolos etc.
preendeu o ardil. Um ardil terrível! Uso externo e interno.
Quem poderá compreender a conquista de Adquira ainda hoje um
uma jovem sensível com um hálito caipaz vidro deste inimigo da
dôr.
de afugentar moscas à quinze passos de
distância ? Há, é certo, as que não teem
luxos desde que lhe paguem; mas não -»..!--n TlflT-l n- M_n«_--u taxativas, suaves e Inofensivas.
PÍLULAS UUU DE RADWAY Regularizam prontamente os in-
eram a especialidade de Jouvençon. Ti- •»A«lm testinos. Nfio viciam o organismo.
• 11 * Csat/U&ctL,
lfl((tSPÍ»^»í»Sw*W«» «BMüssemssJ'!'" - -*»-. -¦*- «¦••igsjjjpter' W&e^Mg^x^SS^s^Ae^-^^^"
•V
»¦' ¦ ¦ • i ,.í»-j... t.w<(..-.,jp ^¦•••»MííT.^.t-i^v-fítf:-yt-"" -¦'- "t'i -i '"'' ! •-¦¦^'t- ''•"' W-<» ^"'¦-¦¦! '»¦¦¦-¦*¦¦!¦¦¦ ™ -~ ¦•
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0 MELANCÓLICO
PINTOR DA RUA
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b S'Brrv^^rV|rrb MLk Jfcg^t-* (í'* TrtM.v „"( ^^^3CltR^PlR|^|^0^fe^ - RRR RRRR RRRB 999*
Xap*' tMRT WR RRBaF flB RRJV RRRRR^ ^RB^ RRB RRRRI
\BEBO malzbier//
Malzbier da brahma
jgB?_3H8Sff
• 13 * C4XfetCK-«L
-í-(k«-V—«Tapíij.^í.-Tí*::^ *tSS5__ãS5SF****
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• '-* :,; •• • </" Am.
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ESTÔMAGO
mm Wm por anos! O homem tinha que viver!
Vamos! — disse o Dr. Samuel com
firmeza.
Porem Zeczy entrou neste instante.
Está nas vias respiratórias Com ele chegou o drama. Não o espera-
do nariz, garganta, peito vam. Respondera negativamente ao con-
vite do Dr. Samuel para que presencias-
se as experiências. Mas estava ali, diante
deles...
Saudou o Dr. Samuel e sem maiores
preâmbulos disse:
m?mT^* -^Ê Posso examinar o corpo?
'*, -MmW
Agradeço-lhe ter vindo, doutor, foi a
^m&
mw*^
^^».
^" ^m\ resposta de Samuel.
Zeczy aproximou-se da mesa de ope-
rações e pouco depois dizia:
Não há necessidade de operar. Este
homem está morto...
PARA CHEGAR ÀS RAÍZES de um ATUA DE DUAS MANEIRAS! Os Não se ouvia sequer a respiração dos
resfriado, simplesmente faça vapores medicinais que o Vapo- presente*. O Dr. Samuel ficou pálido:
uma bõa massagem com Vick Rub desprende vão, com cada -- Então sou um charlatão,
VapoRub no respiração, diretamente às vias Dr. Zeczy?
peito E Hartzmann, Bricelle e Cairstar, e os ou-
costas à hora depescoço,
deitar-se. Não respiratórias onde o resfriado
há nada que engulir, e portanto tros médicos também são farsantes? Já
está. Ao mesmo tempo, Vapo- nâo devolvemos a vida a outros homens
não há absolutamente nada que Rub atua também diretamente mortos como este?
possa perturbar o mais deli- através da pele como cata-
viDf;0
cado estômago. plasma quente. Peço-lhe desculpas, doutor, disse
REGULAR
Zeczy, assim como a todos que trabalham
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Fraqueza cerebral,
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AQUELA FÉ,
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AQUELA DECISÃO/
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AQUELA CONFIANÇA...
Bilac pensava brasileiramente e queria que
se formasse uma mentalidade brasileira
IMAO havia ainda em nossa literatura pa»
ra enfrentar e resolver os problemas brasi-
I*" um grande estudo a respeito de 01a- leiros à luz de soluções nacionais
vo Bilac e esse foi um serviço inestima-
? vel prestado a todos n6s pelo Sr. Afonso
|de Carvalho ao publicar recentemente o Por HEITOR MONIZ
seu livro sobre a vida e a obra daquele
^maravilhoso burilador de belezas.
O "Bilac", do autor de "Cartas ao Sr.
Diabo", não é só porem uma biografia
e não tem apenas um sentido literário.
De fato, a partir de certa altura, o poeta da campanha do serviço militar e da
ísé ultrapassou a si mesmo e deu aos seus gladiador e saía pelo Brasil afora, fazen-
identificação entre a nação civil e a na- do discursos, realizando conferências, cs-
¦últimos anos de existência o aspecto
de ção armada, que não devem ser duas coi- crevendo artigos, animado de um grande
um apostolado cívico e político. sas distintas, mas um só todo insepara- ideal. Ele clamava sem cessar: "Sendo
i 0 Sr. Afonso de Carvalho acompanha vel. soldados, sereis cidadãos. Nâo podemos,
;passo a passo essa admirável curva des- nesta terrível fase da vida da humanida-
crita pelo provocador de emoções que se
empolga pelo ideal superior de um gran- de, admitir que um cidadão deixe de ser
de e novo Brasil e liga o seu nome a um • A reação de Bilac um soldado".
movimento patriótico destinado a uma E essa voz despertou a mocidade, essa
repercussão imensa na vida do pais. Ve- voz penetrou fundo nas nossas conciêu-
Toda a geração de Bilac, assinala o Sr. cias, essa voz chamou à realidade de si
mos assim a ascenção do poeta, a sua Afonso de Carvalho, era "voltada para o
luta pela vida, o seu contacto com a im- mesmo muitos brasileiros sinceramente
estrangeiro e seguindo à risca os cânones patriotas.
prensa, escrevendo crônicas lapidares, e literários europeus". Bilac simbolizou, 'Em nenhuma
finalmente o momento em que o homem nesse instante, a boa reação. Ele teve a oportunidade melhor do
de letras deixa de ter apenas uma "ati- "Não nos embalemos que esta, poderia ter saido o livro de
coragem de dizer: Afonso de Carvalho. A revolução
tude" para se tornar o campeão de uma com palavras inúteis e ilusões pernicio- que
causa. E que causa! A causa de identifi- Bilac antevia se realizou. Despertamos
sas". Apontou os males e disse o que era para as realidades. Mas precisamos sem-
car o povo com as classes militares e de necessário fazer para tomarmos na vida
dar ao Exército a feição que ele deve ter pre ter diante de nós homens com aque-
um outro rumo. Ia fé, aquela decisão, aquela confiança
sempre: a nação em armas: Nossa falta de instrução acahrunhava- cega na vitória das energias brasileiras.
*
¦,
• 16 *
,.
Ann Morris e Miary Ho-
ward entregam-se nas
paias de Hollywood a
uma vida alegre, ao ar II-
vre, enquanto ias brisas
do Pacífico acariciam os
seus rostos. Notem as lei-
toras os deBenhos novos
da roupa de banho, uma
das quais sugere uma
paisagem de palmeiras
tropicais
hHMyjjfffi^' - fljMr^^flg it i jK. TÉl^BBBsMfci B7 **" jÉt*-/ v y -**."'¦' ^^r,17aBBBJBEKBWfciwjBl f^B5-1' ^te*'»**
'"¦¦•Tftjí. »*!. T^ ^
Citfcloca. * 18 *
.'™-..,
.: Wf ¦ ¦
^
BBHH
IC-NIC M«ry Howard e Ann Morris,
duna lindas garotas dos estúdioH
«a M. G. M„ depois de se terem
"pic-níc" de Hollywood só AGITADO raulto... comem na
fM pode to- Praia o seu "lunch"
mar duas direções: ou as montanhas
ou a praia. O encato da paisagem, todavia,
muitas vezes sucumbe ante o das garotas
deliciosas que tomam parte nesta forma dc
diversão tipicamente norteamericana.
As roupas de banho não teem, como em
outros países, a única aplicação de se sub-
mergir com elas na água, mas também a de
salientar os corpos mais perfeitos que os Ti.^JB ^'"^ é/'/iC^ 1
nossos olhos já viram e para exercitar-sc
era toda espécie de desportes terrestres.
As jovens que aparecem nestas páginas
demonstram as virtudes do "pic-níc" entre
as quais conta-se, e não é uma das menores,
a de combinar-se o exercício com o apetite,
única maneira em que a mulher moderna
possa comer sem experimentar a tortura da
digestão perfeita e sua conseqüência inevi-
tavel: a gordura.
A verdadeira razão de ser da beleza piás-
tica da mulher ianque, é preciso que a co-
nheçamos e admitamos, de uma vez por to- . "^ítí^te * i1 f I «3 SBJ P^^HBwHSBmm :Jâ^VJ
a * fiss^^^ ^^^HHflflflflflfl]
das, consiste no exercício adequado e não iWs^» * a? »/ e %L tsfll nWflTTI^B^\ ^fll
^k rm -^-SmJBJ
«v»ai»«»ng»rTii.i]M.jii»uii»ij—i^^»—————————__
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* '«rta^^^-^HAjvid!' - i«i
tHJ íUfBB flflOR9rafe>i.Sil#¦«?' ^WjWSBttOTiíMHpíHí^LV'tí
Ann Morris e Mary Ho- jBJI
ward, duas artista da
Metro, célebres pela im- 77'lH^Í
^*- '"Vw-
|L«i>** ^ÈS^ÍV."'¦ ;*,^í»i«!llls2w fl .'•
**"- ¦ flWJ 4J^í^^^3|Htt^a>«.".fc . '^.rs^ÈPSflBB^BHMMfl^BDbflHH^.^ . flflOflflflflr' J_-*--*-^ ^i.-tr
Bflflflp^flk T^r**^**•*%.: • 'i* ^^^vfw9^ws^^W^ÍL^^Ê»
^tti^ÉflLfll Br^^
Sf7 B^ "í f'»i^^&^i''.í"'''' *raSSBJB^SBJfl9| Síí;-:
• 19 •
Ml- .
EN HOLLYWOO
Rosalind RusselI
CADA ARTISTA TEM A SUA BITOL
vi¦ / i^m^^^ -'.
"'-••v^
•&é£íkWÊ~ mmm. 1^ t '¦
máquina de Hollywood aprendeu ,<* Assim é que um artista, em Hollywood,
A ganhar dinheiro e nunca mais nos não é um Interpretador de tipos, mas
dará qualquer coisa que nâo seja pre- Um tipo que se limita « interpretar seu
vktmente garantido monetariamente. Di- próprio papel. Náo há nenhuma arte
ficil foi o primeiro impulso. Mas, des- nisso, é evidente. Qualquer um de nós
coberto o fraco da multidão, — temos poderia figurar .com sucesso pelo menos
lll LÍL. Í^.-A\ o primeiro excitante rqpetido milhões de num film, representando nossa própria
"its" caçoe-
vezes. Não importa, contanto que se si- pessoa, com nossos próprios
gam milhões de dollars. tes e manias.
E tambem o ator, esse pobre fantoche, Há uma infinidade de exemplos ilus-
é vitima. Se ele surgiu de um certo trando essa afirmativa. Mirna Loy náo
geito e se esse geito agradou, quer dizer, perde seu ar aristrocrático, não deixa de
dgÈ mk. ú vS*ày£m W. -• ser o tiipo de esposa ideal — e, como
foi sucesso de bilheteria, —> eis esse
*** -
geito perpetuado até sua morte. se isso nâo bastasse — esposa de William
^ni'.^l El
_^Ê \tSÍ£aK$\ X.
ü\^% L' \ mesmo
E então — não se assustem — depois Powell... Mickey Rooney, aquele artis-
de sua morte, eis mais uns três ou qua- ta cheio de personalidade, tornou-se o
tro imitadores, pretendendo continuar menino paulificantlsslmo que em todos os
o tido e o sucesso de bilheteria. Assim è films namora meninas recém-nascidas e
e assim será. Deus é grande. pede para fazer a barba. James Stewart
Quando deixará Clark Gable de ser bru- faz o papel de rapaz tímido e gago des-
to ? Quando reconhecerão que Mickey de que entrou para o cinema.
Rooney ó um homem ? Quando promo- Os diretores nem ao menos permitem
verão certos atores de mordomo a coisa ao ator reagir diante dos seus diferentes
"partners". Clark Gable será o mesmo
melhor ? E Gary Cooper, o simpático
Gary Cooper — quando falará, enfim, bruto-cinlco-atraente diante da Lana
quebrando esse falso e oco mistério que Turner, Olivia de Haviland, Mae West, e
se esconde atrás de seu explorado si- Claudet Colbert. E* que ninguém se 11-
lendo ? vra dns tatuagens que Hollywood im-
ii' '^h^19k§íÍh ¦ wW' -W wWm"'^n. E outros atores que se transformaram prime.
em estátua, após o primeiro sucesso. Se Na cidade do cinema já não se dá um
uma atriz enlouquece bem num films, ator a um enredo. Cada artista já trás
£:. 1 11 W. IA podemos contar com a pobre enlouque- irremediavelmente sua própria história
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gente ainda não televisão que funciona com Muito moça ainda, nascida Star iRanger", "Wlio Is Hope
MUITAacredita na televisão. A regularidade, diariamente, em Tópeka, Kansas, a 8 de Sehtiyler?" e "A-Hàunting
essa gente recomendamos com programais de todas as janeiro de 1921, Sheila tem \\*e Will Go", ente último o
olhar para a fotografia que espécies. Há jornais fala- 1 metro e (55 de altura, ca- segundo film de Laurel &
acompanha estas linhas. dos e comentários de Lovvell belos negros, olhos casta- Hardy para a 20th. Century-
Thomas, films e peças que nhos, e um corpo que com- Fox. /
Quem ainda nâo acreditar é são televisionadas. Sheila é bina à perfeição com o seu
porque tem, positivamente, uma das primeiras atrases a rosto e o seu clássico perfil. Não se pode, naturalmente,
uma notável vocação ipara trabalhar profissionalmente Seu talento não se limita à afirmar que Sheila Ryan ve-
São Tome. para a televisão. Ela e Betty arte draimática, pois é unia nha a ser u/ma grande estre-
Sheila Ryan — é este o Jane Rhodes foram eleitas perita desenhista de modas! Ia, mas, de qualquer manei-
nome da garota — veio para as pequenas mais telegénicás Sheila tem aparecido em ra, é fácil provar que os seus
o cinema por um caminho dos Estados Unidos, conquis- muitos films da 20 th. Cen- fans já não são poucos.
diferente dos outros. 'Não tando todos os ouvintes (não tuiry-Fòx, tendo tido o prin-
E' difícil para os homens
veio do rádio, nem do tea- seria melhor dizer viden- ei pai papel feminino de "Bu-
tro, nem da escola, nem das tes?), da citada estação. Sirii, de bom gosto esquecer uma
cha porá Canhão'', aquele
fileiras dos extras. Veio, porque alem de seu talento film de Laurel & Hardy. pequena bonita e talentosa.
imaginem só ! da televisão. e de sua beleza, ela tem Continuando a trabalhar Ainda mais quando essa pe-
Como todos sabem, Nova urna coisa que é rara — um quase sem descanso, Sheila quena tem um perfil perfei-
York já tem uma estação de perfil iperfeito. ajpareceu tambe/m em "Lone to e se chama Sheila Ryart.
• 22 *
CU3t^TOCÍ3L
»^»»«>M»«»w<M»»aiwikM_M__^^«|ijigMum r miininirii ' i iwit? «ühfliftyfT;..^ ,1», fiIT
_____S_i___£__-K0Ínrt^'v''* !_____ ___HP_« ;V ¦ ' ':_l Í5^______! I____r^ j_u__T í' ¦ f*'.'"*^**¦^__p^Ja3^w^tiiilff»?*3B____i_!^__________f '*^*^»5_BÉk* ^____ í 58tt9_____B5_5£^: '¦ ¦'¦*_[?_S"
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'^^§11 H_____kÈ^--.
^Br:"^*- :'
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¦-"._
\/KKÜNICA Lake, denomi- nasceu, para a Califórnia, nós conhecemos e admira- diretor artístico John Ditlie
¥ nador comum dos so- por causa da saúde do papai. mos. e tem uma filhinha, Elaine.
nhos de todos os homens, é •Chegando o Hollywood, Tudo nâo passou de um Verônica Lake não é des-
a meia-garrafa de "gla- Connie apareceu em diversas jogo. Pegando uma desço- treinada em arte dramática;
mour" de Hollywood. E' pe- pontinhas, mas pouco im- líliecida e lhe trocando o teve pequena atuação num
quena na estatura, 1 metro pressionou até q,ue Arthur nome, Hornblow deu sinal teatrinho de amadores da
e 53 no máximo, mas a na- Hornblow, um dos maiores para as oâmeras rodarem e Califórnia. Tem grande ha-
tureza compensou em bele- produtores da Paramount, a rezou pelo melhor resulta- bilidade natural mas precisa
za e talento o que não lhe viu num "test" feito para do. Vocês sabem o que aeon- aprender a usá-la com os
deu cm altura. E a nature- a Metro. Contrariando o con- teceu. máximos resultados.
za andou certa ao fazer isso, selho dos melhores papéis do Apesar de toda a sua po- Com 21 anos apenas, Vero-
como todos os fans puderam ano, o da ameaça loura de pularidade, Verônica Lake c nica Lake já e* um nome de
contastar cm "'Revoada das '"Revoada das Águias". na vida real muito simples primeira grandeza cm Hol-
Águias". Harnblow é responsável, e muito diferente da Veroni- lywood. Seus films demons-
Nascida Constance Keane, em grande parte, pela trans- ca que nós conhecemos no tram, também^ que ela está
filha única do iluslrador H. formação por que passou cinema. Não usa os cabelos aprendendo. Vejam "Con-
A. Keane, ela começou a sua Constante Keane.. iFòi ele penteados como vemos na trastes Humanos". "The Gun
carreira quando seus quem lhe deu o nome de Ve- tela, e isso ò uma constante for Hire", "I Mairied a.
pais se
mudaram de Lakc Placid, Es- ronica Lake, fazendo dela a dor de cabeça para a Para- Witch" c digam se náo te-
tado de Nova York, onde tentadora sereia que todos mount. Ela è casada com o mos razão.
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• 23 • -i
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¦Éit.-/"*^'1' >' ^fl fl--. i^i1 >_?« flfl
lu«-^_uiriV____# I - '•'.. :8S modo notável, dá uma bela interpretação
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WT iâ_____^K^^^^^^^ v-€fl ' II à personalidade forte, complexa e som-
____________________________________________________________________________Hk i-.fl bria de um comandante de barco de pes-
ca. Como trabalho pessoal de Edward
fc'Mi Bfeiff • ¦ ""*! I
¦. t1 !f|
,'i ¦''i|ifl G. Robinson, este é um dos mais desta-
^^_í__b ¦_*,•_ uwm b cados que temos visto. Condizente com
o seu físico brutal e animalesco, a figura
do comandante enquadra-se maravilhosa-
mente dentro das possibilidades do artis-
¦p. ^1 Ir rÍT'iil-"lffi ta. É uma alma torturada e quase demo-
niaca, que encerra uma força indômita:
destroi tudo o que há de belo, bom e
__p ;-r!Bl*?Bi: « 1 forte em torno de si; ninguém lhe pode
resistir e tudo serve de incentivo à sua
9_____________r jíBffiâsí.iRWrfiB..1 ^_W loucura de poder. Faz do "Paraizo Per-
B Mi" _flSfli?PNwP '*
5? - iSU^j-' a__Bi;-'^^^l^_r tM
dido" de Milton, o seu credo. Aquela lou-
JHfcv>'"' lÜH B '
• 1_^____B
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cura procura todos os canais por onde
jfl ___r __¦ Bl ¦' J___T possa estravasar-se: brutalidades físicas
e mentais, requintes de zombarias e gar-
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galhadas mefistofélicas. São cenas que
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__É__Sr - ¦« primam pelo vigor de expressão, acentua-
damente aquelas em que se sente invadi-
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do por uma cegueira progressiva e ani-
quilante.
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flfl John Gafield e Ida Lupino colaboram
na parte sentimental do filme. Ela, uma
hhhhhhhht ^B _¦_. ¦ fl , '^____B_H______H_______________________________ratv ^^_H presidiária que se evadiu; ele, procura-
fl W^J fl -. mx Wí do pela polícia. E entram para o meio da
_____ Br _______________ K JH iÉtF ^H escória que vive naquele barco. Mas, re-
^_fl ___B^T J^tifl _By ' rffi_M^'*''ti_M_El ___ff'M*v:r- vC^_fl
legados fora da sociedade c da vida nor-
mal, dedicam um ao outro tudo o que
fl w $L ^^^ de bom lhes resta no coração. Amam-se,
querem sacrificar-se um pelo outro. E
'^^MÉí
todas as suas esperanças vão para uma
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vida nova, uma existência tranqüila e so-
^____l ______&. "^li^Mfe ^^_____. __________ cegada.
Suas figuras são verdadeiras .e huma-
nas, o ambiente bem reconstituído. Em-
bora não possa ser considerado um filme
de primeira classe, desperta emoção for-
te e desenrola-se numa atmosfera de
apreciável coerência.
X
X
Lucille Bali
levo de um assunto já inúmeras vezes fi- ção de. Jeorge Marshall que, na verdade, 4,Ti&mm ***n_____fl
r yjfí^ £'&MmM\ ^tsV^mmmwmWísimvfi. X
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xadó no celulóide, por outro lado apre- não foi muito feliz. ¦M
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senta o filme algumas cenas bem apanha- fiMf .^fflaK'. w' '"^mmWmt. iflB Pl^wV,^_'''
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CXCDlt&CXL • 24 •
O "V" da vitória j
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pelos seus risos de ouro; que Valentino
uma mensagem que causou viva surpre- chamou a atenção, por seu cabelo negro
sa aos radiotelcgrafistas. e alisado; que Mae Murray deveu uma
"Cortaram-nos o leite", dizia,
e pro- grande parte de sua popularidade a
vinha de Berengaria. seus lábios avultados, e Lilliam Walker
mW# "^P^KH
A princípio acreditou-se que se trata- a suas covinhas.
JSamiã^^^^W- r
flK' ^ JHffi^*';v-'' - *¦-: " -:'"*^?5H| va de uma pilhéria, mas ante a insistên- O mesmo acontece em nossos dias,
fl .-Kg*» ¦¦!
cia da mensagem, os comandantes de cin- disse. A perfeição das pernas de Marlenc
co navios resolveram aproximar-se do Dietrich contribuiu para fomentar sua
vapor que pedia S. 0. S. e comprovaram popularidade, e o mesmo pode-se dizer
que, efetivamente, este havia ficado sem dos pómulos de Carole Lombard, os
^^B mw^^^/m m leite para alimentar uns 1.400 passagei- olhos negros de Claudette Colbert, o colo
W^Wá. vW ^r /Á\\ fl ros, no meio do oceano. flexível de Katherine Hepburn, o narís
Graças à generosidade dos comandan- arrebitado de Irene Dunne ou as sobran-
tes dos referidos navios, o Berengaria cellías de Ronald Colman.
obteve 3.000 litros do precioso líquido,
que bastaram para assegurar a alimen- SOB TRÊS REINADOS
•I
tação dos passageiros durante a travessia.
Há vinte e dois anos, vivia na França
fl Vfifí ,;kMm SURDO-MUDO uma mulher que conheceu outra, cujo ma-
rido figurara na corte de Lniz XIV. Aque-
Quando Robert Micas, surdo-mudo e Ia mulher era a imperatriz Eugenia, fale-
vendedor de revistas à população de cida em 1920 e nascida em 1826, que co-
MWMMuummMmhM. T"~' -»» ^iÜA ¦**¦¦ H
Equality, bateu à porta de Miss. Lucillc nheceu durante sua juventude a duquesa
•• • ^ íímÈ- >TT '<M
Hk .*• Shaghuey, esta muniu-se de uma espin- de Richelieu. Em 1780, o marechal Du-
garda e dirigindo-se ao "camelot", sem que de Richelieu contraiu matrimônio, na
abrir a porta, perguntou-lhe o que dese- idade de 84 anos, com uma jovem a quem
java. a futura imperatriz encontrou até 1840.
mi-^amMikl4 J9 — Se não me responde — acrescentou
— farei fogo. O Duque de Richelieu, grande sedutor,
^^ 7** ^^fl^^^^É '^ffSfl ^mm\
uma das figuras mais curiosas do século
^^L-' fll E como não recebeu, naturalmente, ne- XVIII, realizava seu terceiro enlace.
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mWaL^F'^^* i^W nhuma resposta, disparou a arma c ma- Cada um dos seus matrimônios havia se
tou o pobre homem. realizado sob um reinado: o primeiro,
aos 14 anos, no de Luiz XV; o segundo,
VALOR DO ESPINAFRE aos 38, no de Luiz XV, e o terceiro, aos
84 anos de idade, no de Luiz XVI. E as-
Desde muito tempo, o espinafre, tão sim a velha duqueza pôde dizer a Eu-
nutritivo como pouco agradável» é con- genia:
siderado como uma fonte da vitamina A — Quando o meu marido figurava na
(boa para os olhos), de vitamina C (ex- corte do Rei do Sol...
celente para combater as enfermidades Esse Richelieu ingressou na Academia,
infecciosas e o escorbuto) e se atribui a sendo muito jovem. Incorria em maior
virtude de ser rico eml ferro (bom para número de erros de ortografia que Mme.
fl
•fl ¦li
a iRes»
o salgue) e em cálcio (bom para os Sévigné, e jamais publicou nada. Mandou
ossos). Por esta razão, o espinafre é ven- redigir seu discurso de recepção por três
dido fresco, congelado, em caramelos, em amigos a quem tinha por colegas na Aca-
pó e em tabletes comprimidos. As polê- demia.
• 25 • CUmocCL
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que Mickey Começando, como muitas Oklahoma, a 4 de março de Meia Noite" agradou tanto
PÀfREGE
Rooney dá uma sorte da- outras, em fiJims de "far- 15*22, tendo, portanto, pouco ao estúdio que ela ganhou
nada aos artistas novos que west Martha 0'Driseoll mais de vinte anos. Com 1 um bom papel em "Venda-
trabalham em seus films. foi aos poucos merecendo metro e 62 de altura, cabelos vai de Paixões", a última,
Lana Turner, Judy Garland, papéis melhores em films de louríssimos e olhos casta- epopéia de Cecii B. De 'Mille,
Helen Gilbert, Ann Ruither- segunda linha. Sua primei- nhos, Martha é uma das fi- onde, depois de Paulette
ford, June Preisser, William ra grande "chance" veio,
"O Anjo da gurinhas mais encantadoras Goddard e Susan Hnysvard, é
; Tracy, Kathryn Grayson, Pa- porem, com da terra do cinema. a {principal figura feminina.
tricia Dane c Martiha 0!Dris- Meia Noite", onde teve o Agora, já bem adiantada
coll são apenas alguns exem- principal papel feminino ao Km 1035 e 19315 Martha no caminho do estrela to.
pios. lado de Robert Prestou. iniciou a .sua "carreira «pare- Martha 0'Drígcoll acaba de
(Martha 0*Driscoll é aque- Apesar de não ser um gran- cendo cm inúmeras ponti- fazer "My Heart Belongs to
Ia lourinha que bancava a de film, "O Anjo dá Meia nhas que acabaram levando- Daddy", ao lado do sempre
menina feia em "Andy liar- Noite" serviu, para apresen- a para os films de far-wesl. correto Richard Carlson.
dy Banca o Shcrlock", ter- tá-la formalmente aos fans Depois veio aquele papel
minando por ficar bonita e de todo o mundo. E os fans, em, "Andy Hardy «banca o A lourinha que Andy Har-
beijar Mickey Rooney. 0 béi- se as cartas que recebemos Sherlock", que lhe trouxe dy perdeu já conquistou
jo deu sorte, não há dúvida, são alguma indicação, gosta- um contrato da Paramount e muitos fans. Você» só não
pois Martha é agora unia das ram de Martha 0'Driseoll c a promessa de um estrelai o
estrelinhas mais cotadas da gostarão delas be deixarem
querem mais. nâo «muito longínquo. Seu de ver seus films. Mas resis-
Paramount. Martha nasceu em Tulsa, trabalho em "O Anjo da tir, quem dá-de ?...
* 26 •
l3
todos os filmes de caráter
DENTREanti-nazistas que teem sido produzi-
dos, nenhum mereceu tanto cuidado quan-
to "The Invaders", produção inglesa fil-
mada, em sua quase totalidade, em terri-
tório canadense.
Todas as facilidades possíveis foram da-
das ao produtor do filme, Michael Po-
vvell, que é, também, um dos maiores di-
retores do cinema inglês. Uma viagem
de cinqüenta mil milhas foi necessária
antes que se pudesse dar fim à produção.
Da Península do Labrador até Vancouver,
canadenses de todas as raças, credos e
profissões ajudaram de todas as maneiras
o pessoal técnico mandado da Inglateria.
Os franceses das regiões do São Lourenço,
os caçadores da Baia de Hudson, os emi- **** I
grantes de Manitoba, os fazendeiros in-
glescs de Alherta, os esquimós de Labra-
dor, os índios das Rochosas abandonaram
A IN SAO DOS
os seus afazeres ordinários para dar cor
i
e realismo aos autênticos cenários
"The Invaders". A Real Força Aérea Ca-
nadense, a Real Policia Montada do Ca-
nada, com seus deveres aumentados pela
contingência atual, encontraram tempo
de
A tww
Um filme
AROS
inglês realizado no Canadá, com
para dar à companhia de técnicos a espé-
cie de auxilio muitas vezes desejada pe- Laurence Olivier, Leslie Howard, Anton Wal-
brook e Raymond Massey
De LINTON BROOKS
los cineastas, mas muito poucas vezes con- raças e credos. Primeiro é Laurence
seguida. ÓÜvier quem enfrenta o grupo comanda»
Quanto aos artistas, que estúdio não do por Eric Portnam, chefe dos nazistas.
daria para conseguir reunir num só elen- Olivier aparece como um caçador que vive |
co os nomes de Laurence Olivier, Ray- perto da Baía de Hudson. Depois é An-
mond Massey, Leslie Howard e Anton ton Walbrook, chefe de uma seita religio-
Walbrook? E, alem disso, Michael Po- sa de Manitoba, alemão por ascendência.
well ainda conseguiu Glynis Johns e Eric E-Leslie Howard, um professor e literato
Portnam, nomes novos mas que em breve que está passando as suas férias no inte-
terão muita significação para os fans. rior do Canadá. E, finalmente, um sim-
"The Invaders", "Invasão
dos Barba- pies soldado canadense a caminho do
ros" para o Brasil, conta a história de quartel — Raymond Massey.
um grupo de alemães forçado a ficar em Não vale a pena desvendar mais a res-
terra quando o seu submarino explode nas peito da história de "Invasão dos Barba-
águas da Baia de Hudson. Esse grupo de ros". Nem vale elogiar o filme. Os artís-
invasores involuntários sai à procura de tas, o diretor, e, principalmente, a idé^i
alimento e, principalmente, à procura de que está em todo o filme, a idéia que é
Gynis Johns, a nova ingênua do cinema um meio para voltar à Alemanha. Em seu
inglês, tem o único papel feminino de tanto nossa quanto de qualquer outro
"Bárbaros" caminho vão aparecendo representantes povo livre, recomendam mais que qual-
de todas as classes sociais, de todas as quer palavras.
Acua de
Colônia
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• 29 •
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Esta secção responde a todas as perguntas cinomato
gráiicaa dos fans. As respostas são dadas, geralmente, cio
maneira a satisfazer o máximo da fans no minimo da «R.
paço. Cada uma das biografias que hoje publicamos foi
pedida por cinco ou mais leitores. Mandem as suas por-
guntas para Alex Viany, redação de CABIOCA, Praça
Mauá 7, 4." andar, Rio.
JOHN LODER estudou para diplomata, foi diplomata e
acabou corno artista de cinema. Nascido em Londres, Ingla-
terra, a 3 dc janeiro de 1898 John tem 1 metro e 88 de altura,
cabelos e olhos castanhos. Seu pai é o general Sir Williani
Lowe. Tendo estudado em Eton e Sandhurst, escolas de onde
snirnm muitos dos estadistas c militares da Inglaterra dc
hoje, John chegou a enfrentar a carreira diplomata, deixando-a
quando fez a sua estréia cinematográfica na Ufa de Berlim
em 1927. Filmou depois em Londres, indo logo após para Hol-
íywood, onde chegou com o advento do cinema falado. Apare-
"O Segredo
ceu no primeiro film todo falado da Paramount,
do Médico", com Ruth Ghatterton e H. B, Warner. Após fazer
Bi
ÁCIDO U
Dores nos Músculos e nas Juntas Provam a
Accão Deficiente dos Rins.
A causa fundamental do rheumatismo en-
contrase na falta de cumprimento de sua tarefa por -/^Js\
parte dos rins. Estes, que devem eliminar todos
os traços de substancias tóxicas ou impurezas do
organismo, estào permittindo que um excesso de
Kr\ JÊ sT — sjl.
TT
ácido urico se accumule e penetre em todo o JLLM
organismo.
Este ácido urico rapidamente forma crystaes
agudos á semelhança de agulhas, que se alojam ift^t
nas articulações, causando a sua inflammaçào e rigidez e as
cruciantes dores do rheumatismo. O tratamento apropriado deve
fazer voltar os,rins ao seu estado normal, afim de poder ser filtrado o
ácido urico. É por isso que as Pílulas De Witt conseguem dar
allivio permanente nos mais rebeldes casos de rheumatismo.
As Pílulas De Witt actuam directamente sobre os rins,
devolvendo-lhes a sua acçào natural de filtros das impurezas do Ia Mulher, "Sing for Your Súpper" e "The Last of the Dua-
organismo. nes". Eve é artista contratada da Colúmbia.
Terá V.S. provas visíveis dessa acçào salutar dentro de 24 horas
após o uso das Pílulas De Witt. As legitimas Pílulas De Witt para MILTON BEBLE, o comediante de "Quero Casar-me Con-
os Rins e a Bexiga acham-se á venda em todas as pharmacias. ligo", nasceu em Nova York a 12 de julho de 1906 com o nome
de Milton Berlinger. Tem 1 metro e 83 de altura, cabelos cas-
Pílulas DeWITT
tánhos e olhos azues. E' casada com a atriz Joyce Matthews.
Teve experiência em vaudeville, teatro e rádio antes de ten-
tar o cinema. Apareceu em diversas "Ziegfeld Follies", em
inúmeros programas de rádio e em quase todos os grandes
clubs noturnos americanos. Sua estréia no cinema data de
1937. quando apareceu erp "Caras Novas de 1937" e "Folias
PARA OS RINS E A BEXIGA
de Rádio City". Esteve afastado do cinema, voltando em 1941
indicadas para Rheumatismo, Sciatica, Dores na Cintura, Distúrbios em "Alto, Moreno e Simpático". Seu sufesso em "Quero Ca-
Renaes, Moléstias da Bexiga e, em geral, para enfermidades sar-me Contigo" deu-lhe o estrelato em "Whispering Ghosts",
onde aparece ao lado de Brenda Joyce. E' artista da 20th. Cen-
produzidas por excesso de ácido urico. tury-Fox.
CCiícca, * 30 •
i: ¦^^^^u^^7«^rvl7W¦vqwr¦y^^-T:^'^^j4»^¦y;'.'¦l' ""¦»'. ¦'. .^,j.j.i!klLHM
Pwrmn
da mulher moderna.
Os Segredos de Beleza
da mulher moderna
>f|f§§ig tH
"mfôÊwlÊlmmlÊXamaW
UISER RIO
N0VA-Y0RK
O cold-cream Marte
Lod limpa, alimenta
e aveluda a pele Nas
boas casas do ramo.
• 31 * OctUoc-c
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KWn. ., JkJpBHSHCJA 35i--*'. •. . *SH( .j^^^^^^^^s^^^w
Carmen Miranda, a sensacional estrela brasileira, conversa Orgolini, Jorge Cuinlc, Carmcn Miranda c Walt Disney m.m
"cocktail' "cocktail"
com |osé Carioca e Pato Donald durante o ofere recm animada palestra durante o que culmino
"Alô,
cido por Disney à colòni.i brasileira de Hollywood. Disney com a apresentação de Amigos!" à colônia brasilei
e o brasileiro Jorge Cuinlc apreciam a cena de Hollywood ¦'%*..
ALO, AMIGOS! 1
i!^^L____________l' •<4__________-
f___^"^"'|ai^____________--' \C
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.t^ii^^^^mii^m»^^ *m*m ^^i^it*^m^f^< WM9 «-.¦WÍ3-.
¦ 1 *
mmMmmwmmmmmp~~/*&V'L^'J*^'~*~^*mmmmMmmm
UM DRAMA QUE
MPRESSIONÀ
ULTIDÕ ES
"Em busca da felicidade!" Quanta gen- dignidade, Carlota, esposa de Benjandn,
[c não anda por ai, percorrendo regiões havia traído o marido com um jovem
extensas, buscando aquilo que chamamos' engenheiro de nome Alfredo. Dr. Mendoii-
Felicidade ! ça, um médico caridoso, muito estimados
pensamento subia a
Enquanto o meu "speaker" muito popular. Anita, esposa de Alfredo
essas divagações, o havia dei- e Alice, sua filha.
xado de falar. Começara a irradiação da, À certa altura notei a preferência dos
novela. Eu me deixei ficar no meio das presentes por cada um dos intérpretes da
novela. Todos gostavam do Dr. Mendon-
pessoas. Ninguém me dava atenção. Até
òaude
I
parecia que eu estava ali sozinho, sem ça e do Benjamim'Mas, quando apareceu
ninguém ao lado. Eu olhava para todos,
deixava sair um risozinhp meio disfarça-
do. Mas, nada. Mais alguns minutos e es-
tava atraído para e desenrolar do que sc
estava passando entre os personagens da
o Alfredo as senhoras presentes não pu-
deram esconder nas fisionomias, antes
•sorridentes e felizes, uni gesto de raiva
e de. rancor por aquele personagem. Es-
(Concilie na 56)
Occasiona-lhe sérias preoceu-
^
novela: Benjamim um português, cheio de pagina
pações principalmente quando
¦¦¦>{•'¦ T^Wi^i^^^Ê^v&íf. ^mM|
a terrível diarrhea ataca-lhe o
^_^^*gM*fc«^.Sl»®tfítóÍ^K"YâKÍí^SÍ'K';; . ;J': organismo. Pode-se entretanto
^Ê Ztt&SÍÊÍmmitéM$Êètâ'< 'mP
evitar esfa grave enfermidade
com os famosos comprimidos
de Eldoformio.
aèp JmmWm m mM mL''
Combata as diar-
ífc mWmmmT «»* ''*m Wrí ''' BÜíü. .;"'•• , ...MS- «sM%;,aE. [bayerj
rheas i níant is com \ E J
1 ¦ m m?:£s* **'-xlWS BM»^feii'&-i«P ¦¦y^mti
comprimidos de VI/
"jfl
ti«|<Ê$3sH ^m^m^m^mV-l'' J' "*-^w83«fci
Eldoformio f
j4P> i ffirfflSnr^^f
Bom para os adultos
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como para as creancas.
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tr.&amPf-im li!''1)!
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B^"-l
m j.-mk
HI^Kf«B>^Im .vmM Rw^^Bi '•'¦ '-*¦
ti - I Família de
GENTE FORTE!
. . . porque toma as
1
pastilhas forttficantes
^^n ii ei i Bonoleo que contém vi-
taminas A e D, óleo de
fígado de bacalhau con-
centrado e cálcio. For-
¦tlÉÜWjH ^^_ '^-^^ ^»M
^^^ I tiflcam e dão apetite
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,/& '¦ , ^<"B ¦%.';» am ~mm ^^a anêmicos. Comece a
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tomar hoje mesmo
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I * \ jiâ^ mmm\. -tfmmmwii--- ¦ m PASTILHAS FORTIFICANTES
• 35 •
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DEZ PERGUNTAS DE PERGUNTAS
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MIRANDA NOS ESTADOS UNIDOS?
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8.°) PODERÁ MENCIONAR ALGUMA COISA
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IMPOSSÍVEL DE SER REALIZADA?
QUAL 0 MAIOR SUSTO DA SUA VIDA?
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QUAL A SUA MASCOTE PREDILETA?
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• 36 *
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PRIMEIRO ANIVERSÁRIO _¦ kM"'
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DO PROGRAMA 9999É
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programa "Que é que o teatro tem"
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diretor do Serviço Nacional do Teatro do H Bfll
que Heber de Bôscoli apresenta to- Ministério da Educação; Dr. Israel Sou-
dos os dias úteis, das 12,30 às 12,55, ao to, diretor da Divisão de Teatro do DIP;
microfone da Rádio Nacional, comemo- José Wanderley, membro da diretoria da
rou festivamente o seu 1.° aniversário. S. B. A. T.; Asterio de Campos, da Asso-
Uma verdadeira multidão invadiu o ciação Brasileira de Criticos Teatrais;
Edifício de "A Noite", utilizando-se dos Beatriz Costa, Aracy Cortes, Jayme Cos-
ta, representaçõea das empresas Procó-
quatro elevadores do prédio, alem do ele-
vador de carga que também teve que pres- pio Ferreira e Dulcina-Odilon; ítala Fer-
tar serviços para que o público pudesse reira, Barbosa Júnior, Yara Sales, Ca-
zarré, Déa Selva, Príncipe Maluco, Jara-
presenciar o programa. O auditório da raça e Ratinho e Oscarito.
Rádio Nacional ficou superlotado. Uma
assistência seleta, composta em sua maio- Assim, num ambiente de verdadeira
ria de senhoras e senhoritas. confraternização artística, registrou-se o
primeiro aniversário do mais famoso
Na primeira fila, o ilustre coronel Luiz especializado em assuntos tea-
programa "Que
Carlos da Costa Netto, superintendente trnis — é que o teatro tem" que
do Acervo da Brasil Railway e Empresas recebe cerca de duzentas cartas por dia,
dependentes e «eu oficiais de gabinete; mantendo essa média desde o seu lança- i'i 1 y
o Dr. Heitor Moniz, diretor de CARIOCA mento, numa flagrante demonstração do
e "Síntese"; Dr. Abadie Faria Rosa, dl- interesse que desperta entre os ouvintes. ^^^MmWs^M^i^MnM^MBmmMMMMMMMm 91 w Mw HH M
* 37 • CxOUtxo.
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Manila Batista a Maria da Glória Regina Célia — a Maria da Graça Hidú Reis a Maria do Céu
* 38 •
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Pai tdaard Werneck,-
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Yassim como a nossa flora, as Os jornalistas que já viram vObrigado, amigos! E, nfio
"nossas músicas — para estreitar ainda mais as <se esqueçam, estamos aqui às
tanto po- o filme de Disney, entre eles relações panamericanas. A suas ordens.
• 40 •
mm*
• 41 •
- •
r
QUANDO
o peso dos anos nos
rouba a flexibilidade dos
músculos e a firmeza das mãos
mm mmk PO "Moralmente e,
como pon.
sador, é claro, eu nao vou (|c
longe comparar Napoleão com
e uma ligeira névoa nos envol-
ve o olhar, prejudleando-nos a
visão, não podemos com ga-
BESPIE E por que não? pergunto eu
Hobespierrc", disse Kdmundo.
lhardia enfrentar o adversário Cel. 8ERÔA DA MOTTA Nao sei se a expressão "moral
mente" foi empregada no sen*
jovem e vigoroso que, por isso, tido de "intelectual, espirj
ao terçar armas conoseo, pode- tual", ou no de "bons costu-
rá desfechar-nos golpes fulminantes. Mesmo assim, mister se mes". Presta-se ela a um duplo sentido e, na dúvida, trata-
torna a reação. rei de ambos os casos.
Não a reação que se caracteriza pelo revide grosseiro, de Intelectualmente, Napoleão destacou-se da mialorla do* ho-
armas em punho, aqui admitida somente como metáfora, e sim meiiM de sua' época. Foi um nome que deixou de súa passagem
o manejar a pena, a serviço da inteligência. Em qualquer dos inapagavcl memória. Mais de 40.000 volumes sobre ele se teem
casos, patente é a minha inferioridade, frente ao meu adver- escrito. Nâo foi somente um gênio militar, porque ao mesmo
sítrio. tempo que ganhava batalhas, fazia o Código, criava o slste-
Kdmundo Moniz revidou o meu artigo publicado em ma de pesos e medidas, nivelava, por assim dizer, os Alpes"
CAHIOCA de r yVI, em dois outros na mesma revista publica- fundava o Banco de França, construía estradas, abria canais'
dos a 27/VI e 11/Vil. Ambos magníficos. Não sei, por isso. se instituía exposições. Os engenheiros, os sábios, os estatísticos'
poderei respondcr-lht! com a mesma segurança com que o fez. todas as boas cabeças reflexivas apresentam-lhe relatório:):
eíe
aprova as melhores resoluções, imprimin-
.J^T^^Íi___fl:
• UM POUCO DE MOSTARDA
o mais exigente de todos, não hesitou
adicionada ao sanduíche fará em comparar Napoleão ao
cal, próprio Pas-
té^r'^'"' v fl- ^___É II milagres para melhorar o sa- como escritor.
bor! Mas é preciso usar Mos- Villeuwiin, outro juiz e excelente es-
%i CoglífflflflflflflflflflP-*^ tarda Colman, porque faz so- crítor, com autoridade de crítico li terá-
Ho, expressou a mesma opinião.
bressair o sabor dos alimentos. Balzac, depois de dizer que extrairá
Ê FÁCIL PREPARÁ-LA ! Misture
Peça uma lata de Mostarda das Memórias de Santa Helena as
Colman — princi-
a mostarda com égua e mexa hoje mesmo! A pais passagens, a que chamou "Máximas
até obter uma pasta cremosa. Sra. a encontrará em toda parte. c pensamentos de Xapoleaa", diz: "Foi
»-ii».-nmw»w.ito.
o mais belo livro do mundo. Essa obra
I|||||P
F mi"- será para Napoleão, o que o Evangelho
foi para Jesus Cristo". Desiré Nisard
peior
1
não
0 Peior
nâo é ficar sofrendo, em"casa...
Quando a Sra. atravessa a semana do peso-morlo, o
é a perda de passeios e 4 ou 5 dias de
mal estar... 0 peior está nos riscos
,Jm\ Garrei, Sorel e até Chateaubriand c Lan-
frey, estes dois últimos, seus inimigos.
tecem-lhe rasgados elogios. Muito ainda
teria a dizer se não fora o receio de me
tornar enfadonho; entretanto, o
cou
Edmundo
explanado,
se
penso
capacitar
ser
de
que fi-
suficiente par»
que nenhum
que se vão absurdo haveria na comparação
acumulando, de complicações futuras. de Na-
poleao com Robespierre, sob o ponto de
Se a sua saúde não é regular, não use vista "moral", sentido
mais Use Eugynol. que aqui foca-
paliativos* Eugynol lizcí.
nâo só acalma as dores, mas também No outro sentido, "bons costumes",
corrige os excessos e faltas que provo- cumpre-me declarar que Napoleão foi
carn eólicas, todos os meses. sempre um homem de costumes severos
e sabia que o vício quando se instala nu-
ma Corte, acaba por produzir a mina do
regime. E foi assim pensando e agindo
que no seu reinado não se viu, como nos
Illlllliii - o regulador
perfeito!
de Luiz XIV e Luiz XV, a imoralidade
campear infrene pelos ricos e doirados
CUC£fe4N?C4Z. • 42 •
.ip ji*iwm*wi**fm ""*Y 4Í'RWI,!I,Í,« » **¦». i ipriii *nnir_..
\M\mT'
<*" ~ Como se captura
>f^ Í_3ri
y k'/ÉMR ([
tH»j^. IfeJ—ir
• 43 • C4Z£*o**«
wm. i Toda a correspondência para a ser
ção "Por trai do dial..." pode n*r
dirigida a Mario Castellar ¦— Redaçjo
de CARIOCA — Praça Mauá, 7, 5."
/4> í* dcíjúkfui...
Que ainda bata satisfeito,
Que saiba e possa te amar.
Eu te agradeço, comovido,
Mas confesso, entristecido
— NSo tenho amor p'ra te dar.
//
ít.
A música do leitor
O filme argentino "La rubia dei ca-
PB KPá; mino", apresentado pela Lumiton, trouxe-
nos várias músicas de êxito. Valha, como
exemplo, o tango "Muchachita dei cam-
^m^mr
1 M^mt mm\
^^^^^^m^m^mmmm^m\r$Mm^^mmiL^m^mmY?1r*^)m^m'^
kÍa
"'
•po , que Nelly Bijou anima com a sua
MMK^ ^MMMMMMm^mmWa^ÊBKm^mSI^MmMW voz magnífica. Uma composição de Fran-
cisco Lomuto e Manuel Romero.
R ELa2 mWsMÊ IP Ai fica, por solicitação de inúmeros lei-
tores, o poema da música merecidamente
vitoriosa:
DO
___T f-'i •" í_5r 1
4
¥ L 9 Inofensivo à saúde.
A vmln tutu tlrmiitriits Stíl Amrrinina, l*ttehtvn t V. Sittit (tiin)
n__ mi 11 Droyttsll r Drwiujarma: ftun .l»*r lionijách, IHH . /// (H. Uátilol
Miiii-rm: /'. Tirailrnles. 55'i < Cnrililm i¦ /».Oriental li. Nova. ....'< í tlerije)
COSTURA
E* tão bonito a gente recordar uma fe-
Hcidade, CORRB ONDENCIA ¦¦¦ 1
.V
'Ív-Y
¦".'.
,\__x
TEM CALLOS?
ração!
ponha já termo
a essa tlòr com
I
fo1* A
fi
í"
Complete seus cuidados de beleza, lavando os cabelos, ao
ÊÊ- ' menos duas vezes, por semana, com o sbampoo d; Ihxo
"Stallax",
de espuma abundante e fina. - E use um
depilatorio realmente eficaz e sem cheiro: Porlac.
"¦'
mmmWkmmmW- f
NENHUMA
consagração poderia .ser
tão decisiva como a preferencia mW tf %\
das mais formosas mulheres, através de
35 anos! Hoje como então, Cera Merco-
lizada (Mercolizcd Wax) representa um
simples e perfeito tratamento de beleza.
*
Todas as noites, ao deitar, passe a
Cera Mercolizada sobre a sua cutis.
Cera Mercolizada acelera a renovação
das células gastas e elimina panos e
espinhas, rejuvenescendo a pele. Cera
Mercolizada acha-se a venda nas rarma-
cias, drogarias c perfumadas,
CERA MERCOLIZADA
mZXL>LlOC4L
*i 46 •
ii.i^^iiin.finijt.upijiyfmii N|IUJI||Uf ww»p» >yLuipi'i*iippw»p>»ii^nii'^^
1
Os homens, às vezes se casam por can- i
0. as muíherei por curiosidade. Ambos
saem roubados. (Oscar
Wilde.) OS GRANDES HOMENS
A religião consola a muitas mulheres.
Seus mistérios teem todo
Wilde.)
o encanto de PENSAVAM ASSIM Bell
um "flirt". (Osenr
O silêncio é a retórica dos amantes. verdade nua e crua, alem de indecente, é Não se deve recear a inveja que grlt ii
(Calderon.) dura de roer; mas jurai sempre e a pro- e sim aquela que cala. (Rivurol).
pósito de tudo, porque o» homens foram
As pequenas tristezas falam; as gran- feitos para crer antes nos que Juram fui- F
des sâo mudas. (Godwin). so, do que nos que não juram nada. (Ma- Sofre-se da incerteza, moitc-se da veju
chado de Assis). lldade. (Desbordes-Valmore).
Ü prazer nao é a felicidade; a felici-
dade pode existir sem o prazer. (Pltago- 0 homem justo, o homem honesto, é Rir pura nâo chorar é um segredo qpc
ras). aquele que equilibra seu direito eom seu se deve aprender. (La Rochifoueauld). I
dever. (Lacordaire).
De todas as mtfsicas da terra a que ehc- A vida não foi feita para! ser vivida
ga mais depressa
ao céu ó o bater de um Sonhar é a felicidade, esperar é a vida. sim paru ser vencida. (H. Bjazln).
coração amante. (Beecher). (Victor Hugo).
|"
O desespero é o maior de todos os er- A Hn$ua do invejoso pô<* peçonha em
São poucos os que perdoam, embora se- tudo que toca. (Stahs).
Swet- ros. (Vauvenargues).
[, jam muitos os que esquecem. (Mme.
chine). Lembremo-nos muitas vezes deste pen- A popularidade pode seguir aqueles que
samento: caminhamos neste mundo entre se apressam, mas a glória é para «que es
Realmente os anos não »valem por si A o Paraiso e o Inferno, e o último passo <fue sabem esperar. (Bouillét).
questão é saber agiicntá-los, escová-los
a poeira a aquele que nos porá na mansão eterna.
bem, todos os dias, para tirar Para bem fazer o último, deve-se procurar
da estrada, trazê-los lavados com água As vezes a humanidade Ú varrida por
fazer bem a todos os outros. (São Fran-
de higiene e sabão de filosofia. (Machado cisco de Sal les). urna onda de erros que submerge toda
de Assis). uma geração. Nâo é duradoura — porjem
A inveja é uma inferioridade que si» muitos são os que podem perecer afoga-
Nâo jureis nunca a verdade, porque a confessa. (La Bruyère), dos. (Charles Richet).
ir—La I,
Tu bem o sabes — respondeu uma
RsnsnM O barqueiro sumiu-se da; presença dos
voz estrangulada, sombriamente. — Sou visitantes, atirando-se pelas escadas | do
aquele que sofre, há mais de cem anos,
presidio, como um doido. ÍE, tâo depfes-
10)
neste túmulo...
Sentes frio nas costas? A umidade sa chegou em baixo, truneou-so no 'seu
(Conclusão da pág.
casebre, sem pensar em rejeeber reraúne-
te arrepia todo, não? — tornou o bar- ração alguma pelo seu serviço de clee-
queiro — E' vergonhoso constatar-se que, rone.
na República, Torquemada existe ainda. m
E, observando que a sua farsa impres- Esto foi a última aventura com peíso-
dos, e sorriu. Pelo aspecto, pareciam gen- sionava os circunstantes, prosseguiu: nagens alem-tumulares suredida no (tas-
te de dinheiro; alem do mais, a coisa ia Edmundo Dantes, estás ai, também? telo d'If. Os "manes*' dl. velha prjsão
ser interessante quando ele fizesse "fun- A voz, "de dentro do cárcere", soou, marselheza ficaram, realnlente, em jpaz
cionar" a sua ventriloquia. iúgubre: para sempre, depois desse fato burlejsco.
E, se algum dos cicerones que sucederam
Sem mesmo tomar a sua chícara de Por que me fazes, todos os dias, ao "romântico" barqueirjo, tinha, j)or-
café matinal, o cicerone apanhou o pe- essa mesma pergunta? ventura, o, dom da ventríldquia, nunca se
sado molho de chaves do Castelo e to- Abade Faria, Edmundo Dantes — utilizou dessa espécie de talento abdo-
mou a frente do grupo. interrogou, em tom cavo, o barqueiro — minai para pregar peças a|>s visitantes da
Os turistas davam a impressão de que Que poderão, hoje, desejar, nessa éter- prisão.
se interessavam muito pelo ambiente, in- na agonia em que vivem? •Y
dagando, curiosos, de tudo o que viam. Era a frase que deveria provocar o ha- O episódio que relatei!— verdadeiro,
Aqui — explicou o barqueiro, pa- bitual pedido de água, acompanhado de pelo menos uma vez — me foi contado
um gemido de sede. por um jornalista muitlo interessante,
rando no longo corredor de grani to, dl-
ante de uma das portas — aqui dentro E, como a clássica resposta ia reper- Léon Boud^resque, filho lio célebre jcan-
cutir dolorosamente no silêncio daqueles tor lírico Bouderesque, qjue fizera parte
e que foi encerrado o "Máscara de Fer- do grupo de turistas daquela manha da
ro", que muitos supõem, erradamente, corredores, o ventríloquo profissional
Rostand, comi o acento árrepiante das vo- qual o nosso barquoiro-cicerone jamais
haver sido encarcerado num presidio das deveria ter esquecido, atf o fim da SUA
ilhas Lérins. Vêem, ali, aquela outra por- zes do alem-túmulo, lançou um grito mie-
terioso: existência. |
ta? E' lá que foi atirado o grande Mi- Edmundo Dantes e o Abade Faria
rabeau, a quem o diretor considerava um
homem perigoso. Mais longe, estão as cé- desejam que tu os deixes em paz para
lulas de Marcebel, de Tusserand, de Phi- sempre t
Se um aeroüto houvesse caldo sobre 3 v^Lb\ \ee^Ee»m*jlA^LefmU
Hppe E'galité... o Castelo, inesperadamente, o susto do
E as explicações continuaram. cicerone não seria maior do que, ouvindo
Enfim, o grupo chegou aos cárceres dos aquela súplica atormentada, que parecia
^^^Éa \ «j»^v^,, e^e^*^**1e^i^^^i^^^e^^ee^^^^^^^^^^^^^e^eW^?^e^K
heróis de Dumas. O barqueiro até então sair das entranhas do Inferno. Um tre- /ffâr' r^i | YYS&fA I * J * «ki 1 m I L^^^vMlV
havia desempenhado exclusivamente o mor invencível se apoderou dele, que co-
seu papel de cicerone, documentário e rou violentamente, depois empalideeeu, e,
descritivo. Mas, quando passou diante da por fim, desatou a fugir dali, comi toda
célula do Abade Faria e de Edmundo
Dantes, não pôde sofrear o desejo de exi-
Mr, traiçoeiramente, aos olhos dos visi-
a energia das suas pernas trôpegas, en-
quanto que o cruel Rostand o perseguia
com a sua sinistra voz de baixo pro- CABELOS BRANCOS OD GHISAJ.MOS
LOÇÃO XÀMBU H
tantes, os seus talentos de ventríloquo: fundo: VOLTAM A SUA CÔR NATURAL
Abade Faria — Queremos que nos deixes em paz, JEUWNA A CASPA ÊXITO GARANTIDO
perguntou ele, de Distribuidor t Rua Souza [Dantas, 23 [— B>
súbito — Estás ai?... porque, senão... desgraçado de ti'!.""..,
• 47 • CAA/iMàtcáu
¦¦,^"•1. ''¦¦¦
n
Oe ALDO ele respondeu:
SILVA Irmão, embora eu estranhe
a no,
gunta, este é o ônibus celeste, esta é ,
linha do céu. a
Como? O senhor está louco?
Teria eu apanhado, sem saber, é
¥1Ã dias tive um sonho extravagante, o ônibus do hospeio, pensei. Ouvi claro
**diabólico mesmo. Digo diabólico, por-
de transferir a leitura para os pontos de mente a voz de meu interlocutor: novl
espera de ônibus. E' como eu tenho lido Calma, irmão. Não
que acredito firmemente que só mestre ultimamente... Empolgo-me com o livro profira blasfJ
mias que poderão ser fatais. Será
satanaz, usando de suas artes, poderia e acompanho "automaticamente" as ca- espirito conturbado, na hora suprema que sei
inspirá-lo. ranguejadas da bicha. Nada me distrae. abandono da carne, não atendeu a voz do
E como? 0 lero-lero dos vizinhos não me interes- conciência que indica o caminho da
Aproveitando-se de um possível cochilo sam. Os ruídos da cidade são música a 0
de meu Anjo da Guarda, a quem, tenho para guir, será... e ele não concluiu. A com
mim. preensão 'da dolorosa verdade brilhara
certeza, dou muito írabalho durante o em meus olhos.
dia. Era uma bela tarde carioca. Depois de Quer dizer que eu morri?
E por que? *
mm:
Bffibsv-'
Eterno tentador, talvez esteja de olho
formar na costumeira fila, muito depois è o outro mundo? Que * estai
talvez, tive que desviar a atenção con- Sim, irmão. Este é o espaço.
em minha alma para fazê-la sentar praça centrada no livro. Algo estranho se pas- Por aqui
em seu formidável exercito infernal. «se vai ao reino do Criador, do Pai
sava. Alguma coisa não estava certa. Fal- tial. Ao fim desta linha encontrarem! Ceie!
Como, porem, não gosto de me meter tava qualquer coisa no meu "gabinete de
em seara alheia, respeitando o sábio e Pedro, O Apóstolo, que, de acordo com
leitura". 0 choro das crianças? Não, eu seus assentamentos, abrirá a divina os
judicioso conceito popular: "cada maça- já não lia mais em casa. O barulho do ta do.paraíso para quantos em suas por.
co no seu .galho"," deixo a interpretação motor do ônibus, somado aos risos e pa- nas-
desse sonho para os técnicos no assunto sflgens pela terra fizeram jus a ele.
rolas dos vizinhos? Sim, era bem isso o
e vou -relatá-lo simplesmente. que faltava. Não havia barulho nenhum. -- E lá no céu, como >
Foi assim: Sobressaltado, circunvaguei o olhar é? Tudo é branco,
calmo assim?
Com o racionamento da gasolina — ambiente. Jesus! Onde estava eu? Que pulo
te- » — EM — volveu, admiradissimo,
meu sonho é bem atual... — as bichas ria havido? Que ônibus era aquele?
nos pontos de ônibus cresceram assusta- Que —- Sempre assim?
gente era aquela? E os passageiros? To- Eternamente assim.
doramente. Também, não é de admirar, dos vestidos de branco. Moços, velhos,
a classe dos "granfas" nâo é sopa... Por crianças, todos com túnicas brancas amar-
isso, eu que nunca fui "granfa", radas por cordões na cintura. Nisso ouviu-se um barulho formidável
por nâo Sons de música, risos, gargalhadas, e
poder, confesso para vergonha minha so- 'E aquela luz — que luz esquesita 1 — mil
fro as conseqüências. Ao invés de apro- outros chegavam até nós.
¦¦tf- veitar o meu tempinho de folga lendo em
envolvia todos. Irradiava de todos. In-
quieto, prevendo já mais esse atraso, pois Mestre — eu não
^S&flP.-; casa, de pijama, aquecido ao fogo sagra- fatalmente em minha distração eu toma- poderia chamá-lo
de outra forma — quem é que a
contra lá no céu? Quem é gente en-
fl.
que vai p'ra
WÊ :^:
Meu Deusl — o bom velhinho nâo
raSflUv
£jÍ I /'
'¦' '
BREVEMENTE se conteve diante de minha ignorância -
então não sabe?
!!!
Somente os puros, os
que se redind-
ram pelo sofrimento,
¦pi '' os mártires, o<
BHSB»s£>5í: ¦ -
^fl^fl^KKrvk-:--:
santos.
C^W^Cít
• 48 •
,,_,*M!1-: ';¦-¦-; ""^'T*" '"**?¦' '^TS
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que se permitia ò tosco luxo de fazer o«- teve também, como ela, mortal decadên-
tentação de sua saúde, lhes despertasse cia. A duquesa de Abrantes documenta
a curiosidade, E é sabido que a curiosi- Balzac sobre tudo o qué houve de belo
dade ó o que mais atrai as mulheres. e trágico no Império,
Juntando, pois, o seu prestigio inteiec- Mal curado desta paixão, avassala-o
tual à inquietude espiritual daquelas mu- outra. Recebe umas cartas inquietadoras
lheres, facij é deduzir que, tanto ele co- de uma admiradora anônima que, não rY
mo elas,' se achavam reciprocamente a satisfeita de o elogiar, faz-se também de
gosto. critica, tão segura e sutil, que desperta
seu interesse. Responde à direção lndi-
Balzac amou muito e amou sincera- cada. Cruzam-se cartas cheias de espí-
mente a todas. Sofreu agudas crises pas- rito. Balzac cai rendido mais uma vez an,-
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sionais. Conheceu as mulheres, desde a te a esbelta e loura duquesa de Castries,
mais simples à intelectual, da rústica a que concentrava em si todas as virtudes
aristocrata. Não é surpreendente, portan- e defeitos do espírito parisiense; mulher
to, que vivam em suas novelas, nessa de trinta e cinco anos, parecia quase um
Mfê amálgama de tipos tão diversas e ao mes- "blbelot"
gSjm junto à franca robustez de seu
mo tão acabados. Sem estas mulheres apaixonado. Por ela freqüenta a ópera,
que comoveram sua vida, Balzac não te- procura polir suas maneiras e fica quase
ria falado delas com a segurança com ridículo de fraque, ostentando lúxuosís-
que fala dos homens. Vários amores ei- simos e extravagantes coletes. Compra
mentaram a sua obra abarcando, progres- caleças e cavalos. Enriquece sua casa com
sivamente, distintos períodos históricos. antigüidades e esfalfa-se querendo imi-
gy Seu primeiro amor foi —. como acon- tar os "dandys". A duquesa joga astu-
tece aos tímidos e apaixonados — uma tamente com ele. Deste amor só fica a
mulher outonal, a senhora de Berny, que Balzac o haver ombreado com a elite de
mais tinha de protetora do que de ena- Paris e da literatura: Victor Hugo, La-
V morada. Oportuno é destacar que em tal martine, Eugene Sue, Alfred de Musset,
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época as damas de linhagem costumavam etc. Compreende por fim, que não é o
obsequiar, às vezes, com suas melhores amor, e sim a vaidade, que guia os sen-
jóias, aos artistas de renome; isso era timentos da duquesa de Castries. Afasta-
homem de letras é, entre os artistas, tido como do melhor gosto, como uma se dignamente; procura esquecimento nó
o predileto do amor. Poesia, farsa, manifestação de admiração, generosa e excesso de trabalho; escreve dia e noite.
igédia, qualquer manifestação inteiec- bela. Destas horas torturadas surge uma de
ai de que se incumba, estabelece-se suas melhores obras, "A duquesa de Lan-
sie sentimento. E tanto mais notável é Balzac, que não fugiu à vaidade do gê- geais", que depois leu para a ingrata e
sua obra, quanto mais atormentada a nio, usava uma soberba bengala, cujo onde ela aparentou não se reconhecer.
a vida. bastão estava totalmente coberto de pe- Cinco anos foram necessários, segundo
Balzac desejou muito o amor, mais o sua própria confissão, para aplacar a sua
dras preciosas que lhe tinham enviado
íor completo, porque aventuras tinha recordação.
as suas aristocráticas amigas.
sobra com multas mulheres que vi- A senhora Berny era delicada, sensi- Quando já se julgava curado de pai-
iam a ele, seduzidas, levadas pela vel e ainda bela. Presenciara c sofrerá xões conhece, em idênticas clrcunstân-
iosidade que sempre o gênio desperta. cias, também por meio de uma carta
com a Revolução, e a ela deve Balzac o anônima, aquela que seria o amor mais
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Muitas e muitas mulheres encheram à muito que escreveu sobre este drama-
a vida e sua obra. A Sua tfobra porque intenso e formal de sua vida: a condes-
tico momento. Foi inspiradora é critica sa de Hanska; "a estrangeira", "anjo
Io o vivido levou ele para as suas pá- ao mesmo tempo. As furtadelas, enten- adorado", como a chama, enviando-lhe : "_
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cartas e mais cartas para as suas estepes ¦ -____fl_EHl5S__
distantes.
v Embora casada, assedia-a. Viuva, por ':;;ffi8MB___B____«&
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co lhe resta. Ela prorroga o casamento.
dúzia dUctílidade e a riqueza de seu aos outros. Sofia Gay, cujo salão era sede
E toca a Balzac, como um tremendo
castigo, morrer só, em agosto de 1850,
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írito. Só seus olhos falavam de bele- de artistas, literatos e políticos, recebeu-o tendo por companhia sua enfermeira e
olhos escuros e penetrantes, esquadri- com todas as honras. Suas maneiras pa- uma criada, sem o consolo de ver, pela
adores da alma. Vivia despreocupado receram, à principio, chocantes mas logo última vez, aquela que amara e despo-
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sua figura e talvez fosse esta des- habituaram-se a elas e até encontraram sara com fervor sem igual.
jeocupação simplória que o nimbava de certo encanto naquele matiz pitoresco. Estranho temperamento o daquela mu- -¦¦\-_f3-l
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9 saldo sentimental. Talvez também ma bela página. Pequeno consolo o da uma rigidez semelhante a de suas cruas
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que as damas sofriam de um certo amizade. Não se consola com isso e afãs- estepes. .
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liado ante os açucarados peralvilhos da ta-se dela, nem vencedor nem vencido, Teve Balzac também o seu grande amor
a. E é natural que um homem tão para logo apaixonar-se pela duquesa de impossível, como todos aqueles que U-
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rfferente« <lUe impressionava bem como Abrantes, viuva do marechal Junot, cuja veram muitos amores.
fortuna reluziu na época imperial e que
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WOGfi já deve ter observado que atualmente a criança apren-
de as primeiras letras brincando. A começar pelos jardins
da infância com graciosas figurinhas pintadas nas
ludo é feito de modo a mantcr-lhe o espírito infantilparedes,
e ao
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mesmo tempo, ir despertando-a, lentamente,
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serias. para coisas mais
E* um erro amedrontar a criança com promessas de casti-
gos e. repreensões quando se mostra distraída ou não revela
vontade de aprender. Compete ao bom
pedagogo saher indu-
" zi.-la.aó estudo sem que ela sequer o
1^1 ^1- •'.i^Bfc.^^Rl Rr perceba.
V«S|I IHk A natureza é excelente mestra. Não há criança
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comova diante de pintinhos, que nâo se
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K^—W patinhos e outros animalzinhos.
ÍSao será mais fácil ensiná-la a contar mostrando-lhe
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ttW. ,*•*• R F um cada bichinho ao invés das bolinhas existem nas es-
colas e que não lhe prendem a atenção? que
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0 mesmo exercício
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pode ser feito com frutas, brinquedos, etc.
Nas paredes de seu quarto tamíbcm devem existir
divertidas para que ela, desde a mais tenra idade, aprenda pinturas
observar o movimento, as atitudes dc cada figura. a
Isto servirá
- fl fl 'flfl V para incutir em seu espírito, interesse pelas artes plásticas.
flfl fl ^ -, \ Com o espírito de imitação que lhe é peculiar, ela
procura-
rá imitar tudo o que lhe está perto. Daí o
perigo que represen-
ta nao saber medir as palavras e os gestos diante desses
pe-
queninos seres.
As crianças que vivem muito junto dos pais,
vivem com outras de sua idade, em pouco tempo que não con-
pensam como
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fl pessoas ajuizadas e raciocinam como adultos. Isto ó um ver-
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mmml\mJf' dadeiro crime, pois a infância deve vir acompanhada
pelo seu
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cortejo de graças e travessuras. Uma criança triste não será
jamais um homem bem humorado.
Cabe-lhe, portanto, minha querida Suely, o dever de di-
vertir a seu filhinho, e até mesmo as suas roupinhas
servir de pretexto para manter a sua alegria. Apresente-lhe poderão
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§' I 1 X
'•Tv;
A pele necessita de
Vitamina "A"
da Beleza I
• p Creme Marsilea, à base de
pepinos, é muito rico em Vita-
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defeitos cutâneos. Use
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uma nota de maior elegância ao conjun-
to. As jóias devem «er usadas com discre-
ção. Este vestido não comporta mais que
uma bonita pulseira e um anel.
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sãaaJRmsmâ •;í
I Ao gr. gerente da
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Rua Sacadura Cabral, 43 — Rio
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publicações especializadas para meus filhos.
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£ Resid.
Cidade Estado
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dos melhoramentos introduzidos na arti- valor do terreno na repartição das for-
s eles, antes ou mesmo depois de lharia, esta tornada mais movei,
maneeerem de pé, estiveram ajoe- A ordem predominante, nessa época, ças. Podemos dizer que o período napo-
leônico começa com a batalha de Valmy,
os em meio do universo inteiro". era a "linear" e isso porque a rapidez
travada em 20/IX/792, quatro anos antes
do tiro do fuzil permitia dispor os ho- da verdadeira atuação de Napoleão, por-
¦às Sr\ •
lado. Não existe criador sem precur- tos; entre os primeiros, Forard, Durand ítÉjBMHBiPi
is", declarou Edmundo Moníz. e outros; entre os segundos, Gustavo Não importa, também, que o "precur- VliHHfltl
Adolfo e Frederico II, e somente quando
]a seguir desenvolve um longo estudo surgiu uma terceira ordem, a "mista",
sor" desde principio tenha sido Dumou-
Jrico-rnílitar da evolução da ,arte da riez porque foi, de fato, Napoleão quem;
concomitantemonte com o evo- que reúne as qualidades da coluna para o aplicou a fundo, com inteligência e si*
|ra,
das armas de fogo descendo, mesmo, a manobra e as da linha para o fogo, cesso absoluto.
cessaram as divergências.
[pormenores do rendimento da mar- Mui resumidamente era essa a tática
Gomo vemos, não foi nas lutas da Re-
e dos meios de recrutamento, volução que Napoleão aprendeu os mé-
para ao tempo de Frederico II. Ainda no seu
finar afirmando- que "tudo isso foi tempo começa a ter incremento a idéia
todos de guerra. E' claro que os prinel-'
[adido por Napoleão nas lutas revo- da utilização de corpos separados e, em pios gerais já existiam, mas sua tátie#f
)nárias, cabendo-lhe a tarefa, tanto e, principalmente, sua estratégia, pos-
estratégia, como na tática, de ter seguida, a criação de Divisões que agis- suem cunho próprio e são, por assim di-
a nova sem isoladamente, porem em proveito do
piçoadosubstituir ordem de batalha todo.
zer, patrimônio seu. Ambas vieram atélf
"[vinha p antigo sistema li- nossos dias e ainda hoje as empregamos,
E nisso apenas é onde está o seu Essa idéia tomou corpo, mas só cm com as modificações imperativas do apej*|
1760, na França, foi pela primeira vez feiçoamento bélico.
fvelou-se Edmundo um estudioso realizada a organização <íe um Exerci-
conhecedor das coisas militares; e to em Divisões, pelo malhai De Bro-
cs- $
Porem, de que Napoleão foi glie, realização essa raaisSÍeòrica do que
P'
mo da Revolução e a partir da épo- prática. E' bem verdadeIqüe De Broglie
foi o precursor do sistema divisionário, "Napoleão foi
? sua «Parição no cenário político- partidário do terror
m europeu; agiu sempre como che- 93. Depois, sempre o aplicou para a ctiL
usinando e nunca aprendendo. solidação do seu poder pessoal. Estará-'"!!
loi de Toulon a Waterloo. E as- coronel Serôa esquecido do fuzilament<p§
em última análise, que
0 MAIS FAMOSO ROMANCE do duque d'Enghien? e do assassínio de
IJ^Porta,
mha sido ele o criador dos meto- Toussaint?", disse Edmundo.
ae guerra que aplicou
em todas as
DA GUERRA Nem de um, nem de outro fato estoufl
nS° cVlou' aperfeiçoou-os esquecido. Do fuzilamento do duque twi-*
uv ?!ital que ?í tei em artigo especial publicado num dof tm
J>üo
lhes.imprimiu uma fei-
Própria, um cunho especial, de modo Emigrados de Luxo Suplementos do "Correio da ManhI*?
0 próprio Edmundo onde tenho publicado outros muitos arti--
dizendo "raéto- •
napoleônicoa", reconhece-lhe de Maurice Dekobra gos a respeito do grande Corso.
•le de "criador". a qua-
De Toussaint Louverture nunca mo*,
A imprensa americana reputou este roman- ocupei, não só por falta de oportunida-
cabido que no finai do século XVIII ce como o mais humano e comovente de
maraeuto sofre modificações profun- de, como porque trata-se de um vujtôj
sur«° * noção de nossos dias. histórico de pequena projeção e o episó-
que "o fogo é o dio em que ele se destacou é de somenos
Preponderante no combate". E, 16$000 — EM TODAS AS LIVRARIAS
gjjos
«o, assim o foi. importância.
O fuzil substitue o Pelo serviço de reembolso postai
,\ 'botado
JWle de mais leve, mais mane- Prometo, entretanto, de ambos ocupar-
Edições MUNDO LATINO
n l)0r minuto); maior velocidade de me no próximo artigo que entregarei Ijl
os piqueiros não Caixa Postal 1540 — Rio de janeiro benevolência de CARIOCA
• 57 •
ou náo lhe falava, respondendo-lhe por disso? Que Mme. Jouvençon ficaria
sinais, ou tinha de falar-lhe com os lábios (.¦ :i||
quito quanto ás suas viagens o qUe .]
apertados contendo o mais possivel a res- na próximia sexta-feira e cm todas as
(Conclusão <ta pág. 5)
plraçâo e voltando a cabeça. Pode-se con- manas seguintes, iria encontrar-se —. «ei
quislar uma pequena assim? vez nos subúrbios -— com sua linda jM
Mas o mais singular é que a conquistou. 's!
w*wíuimMiiUiQtneWiia—«ias—itacjMi_i ta; que almoçariam e se amariam
Ela porem não compreendia uma reserva alho e que mastigando, de volta no u
nado, precavidas, porem, a tocaia ainda que contrariava os olhares apaixonados um pedaço de pão bem impregnado dcíí
punia o atrevimento dos aventureiros, na (pie ele lhe lançava; o alho, por felieida- condimento, traria para sua mulher n
velha trilha dos mamelucos incendiados de, não ah fazendo sentir nos olhares. beijo por demais recendente a os,e
e antropófagos, com sangue do patriarca Ficou surpresa, perturbada, curiosa. Deu- fume para não ser inocente. „.r
Ramalho. lhe diversas entradas que lhe parecia ape- E riu-se de sua astúcia. Mas uma sur
Mas os cabos de tropa invadiram a fio- nas compreender quase voltando-lhe as presa esperava-o em casa. '
resta alpestre até que, transposto o Jun- costas. E ela zangou-se. Então ele escre- Madamc foi obrigada a
ditai tiuaçú, apareceu lugar favorável à veu-lhe e a campanha se fez por carta. partir suh|
tamiente, o que a aborreceu muito — <]jss
instalação de seu pouso, onde ficariam as Chegaram á conclusão de que precisavam a criada. — Teve de ir tratar de M. \C
mulheres e crianças, olhando a terra ser encontrar-se a sós; mas isso não era fa-
laroquc que está doente, c só voltará nil
•lavrada. cil. Era preciso aguardar um dia; um só ntiá pela manhã.
Garantida a mantença das famílias, os bastaria. Mas um dia sem alho. Seria isso Uma noite inteira livre! Uma noiteI
homens afundariam mais para o sertão, possivel? leira de amor! Jouvençon precipito^
Achei! exclamou uma bela manhã
para estabelecer outros fortins e semear para o telefone.
novos povoamentos. tfouvençou. Alô! Querida Marta, depressa,
Esses dois cabos de tropa eram: Fran- E pôs-se a fazer passes de dança com tlí
essa puerilidade das pressa...
oisco Gaia, antigo escrivão de órfãos de pessoas grandes -- O que? O que há? — pergunion
São Paulo e Manuel Preto Jorge, mame- quando estão sós. e
Minha cara amiga, disse ele nessa sem compreender.
iuco, marido de Maria Ribeiro, q;ue deu Mas, no momento em que ia daiv]llc
enorme descendência a Jundiaí. mesma noite à mulher, amanhã não almo- boa notícia de sua inesperada libcrdaí
Muitos homens já ficaram no lugar, çarei cm casa. Sou obrigado a ir a Or- sentiu, de súbito, o forte cheiro de alb
provendo á defesa c estabelecendo agri- leans onde minha companhia está insta-
lando uma sucursal; devo prevenir-te de que lhe saia da boca e que o receptor d
cultura. volvia.
O povoado criou raizes, enquanto os que durante um mês terei «de fazer essa E( que... Sim... Não há nada
iviagem uma ou duas vezes por semana. m
pioneiros já estavam lá no fundo da mente... Eu... Mas náo há nada -jm
mata, amarrando os braços de bronze Voltarei cerca das nove ou dez da noite. rida.,.
dos netos de Tibiricá, Era essa sua idéia. Ah, mas náo era tão E o cheiro de alho tornou-se tão fort
Jundiaí cresceu. Já Raposo Tavares simples como se possa imaginar; tratan-
do-sc de urna mulher como a sua toda que o infeliz pôs-se a falar por entre deu
passara ai com sua grande bandeira c tes, com a boca quase fechada, receol
arrebanhara Afonso Dias, (Rafael de 011- a cautela era pouca. E nesse dia em Or-
leans, Jouvençon não se encontrou com que chegasse até a amada pelo fio do f
veira, o Moço, João Paes Malho e já ex- lefone.
iperhnentara o "pouso" de Itupeva. a sua paixão, Mme. Marta; foi à sucursal
Os pioneiros já estavam mais longe, que sua companhia efetivamente estava Traduzido do francos por Lima Ojfn
nas barrancas do Rio Mojfí Guaou. Lá instalando lá, almoçou, passeou e parecia
ficou outro pouso. Mogi (iuaçú não bas- aborrecer-se muito. E o que fez á noite no
tava. Cruzaram o rio e se foram para trem ao aproximar-se de Paris? Tirou
os confins de Mato Grosso. um pãozinho do bolso, esfregou-lhe com, (Coneluslo da pág. 43)
O povoado crescera e a capela já es- força alguma coisa e comeu... Espalhou-
tava erigida no topo da colina, eleita se pelo compartimento um cheiro ativo
pelos "homens bons" de Jundiaí para a que fez os outros passageiros franzirem
Io... E nós outros, dannunzianos eriÉ
formação da vila, autorizada pelo capitão os narizes; Jouvençon comera alho!
Sim t.resandava a alho corno nunca. siastas, fechamos o sobrecenho, apreep.
mor da Capitania Manuel Couraça de sívos: realmente, o homem tinha muito
Mesquita. Aí já estavam na governança Quando chegasse em casa daria um .beijo
na desconfiada Mme. Jouvençon e lhe di- talento... Logo depois, porem, verificai
os Pinhas, os Ribeiros, os Duartes, os vamos sensatamente que havia um
Castanhos, os Grous, os Lemes do Prado, ria que comera no restaurante uma des- pouco
sas "almôndegas com alho", o que o há- de exagero em situar as obras de Sem
os Ferreiras. Benelli no mesmo nivel e no mesmo ci|
São os fundadores da vila. fito não desmenteria. E o que resultaria ma dos poemas dramáticos do verbalil
€24&i$€M:ja, ~
Chegaram, então, da floresta, exhaus- = Ia maravilhoso que com o seu
tos, os bandeirantes fundadores e estra- gênio v|
cabular conquistara o direito de fazer
nham haver outros **fundadores" do po- EMPRESA A NOITE
voamento que nâo apenas eles. praça de todos os cabotinismos sem i.
Superintendente: L. C. da Costa Netto obrigação de parecer ridículo.
interpelam rijamente. Os homens ex-
Em 1914, ou 15, Sem Benelli publicai
plicam, então, que ninguém lhes queria PUBLICA-SE AOS SÁBADOS a tragédia em verso — "Le Nozze de!
usurpar os direitos de fundadores e que
eles podem, mesmo, como era justo, es- Redação, Administração e Oficinas Centauri". Cercou-a logo a fama, le|
colher os melhores terrenos pura edifi- Praça Mauá, t, fi.o ^a^ _ x«l#fon» lima, aliás, de que se tratava da melhor
23-1910
cações de moradia. obra do poeta. E por esse trabalho ef|
Dir»t©r — HEITOR MONIZ tivamente admirável verificava-se um f|
Concordaram. Manuel Preto Jorge, po- Ger*nt« — OCTAVIO LIMA
ren*, morreu sem alcançar os dias de nômeno vsem duvida desconcertante: —
Dir«tor.»«b««tuto - A. VIEIRA DE
MELO rival de D'Annunzio tornara-se.. daniiuij
glória de sua terra. Gaia volta ao ofí- Socr.lerio ~~ CLOVIS HAMALHETE zlano! O processo de tratar o assunto, d
eio c é o primeiro escrivão da l.» Câmara,
eleita em 16 de dezembro de 16&5, para
OrÍMitaçao artística — JORGE
BASTOS. nijarieira de conduzir o drama, a musica-
lidade vocabular traiam a influência d«
dirigir os destinos da "mui fermoza uilla
de Nossa Senhora do Desterro de Jun-
Número avulso: poeta da "Figlia de Jorio".
CAPITAL E* claro que não se falou mais no a<|
diahy", ESTADOS S800
1$000 versário de D'Annunzio que acabara ad|
ASSINATURAS «•indo a D*Annunzio..,
(Conclusão da pág. 11 PARA O BRASIL. PAÍSES DAS
AMÉRICAS E
Mas, è curioso conhecer os bastidores
ESPANHA ~- o "retroscena", como dizem os ítalifl"
(Convênio Panam«rioano) nos —. desse interessante episódio M
Contudo, isso era multo penoso e mais 1 ano . rário.
6- meges assaco
ainda por ter-se apaixonado por uma nml- 22S000 A seu tempo, D*Annunzio se recusou
ga da mulher, Mme. Marta que era de- PARA OUTROS PAÍSES ostensivamente, a tomar conhecimentt
Ociosa. Como ele sofreu, meu Deus! Num 1 ano .
60SÜO0
da "aventura" do seu rival. Dava-se are
8 meses de nunca ter ouvido falar no nome à
ca lhe falava senão da outra extremidade 355Ü00
da sala, Quando o acaso os aproximava mLml ********£**!** '""¦¦¦ ".».i»».i.i i. i,!,,, Sem Benelli. Dir-se-ia que ignorava com
~«****wl«««»E«Ba«ig»oaimiM mi——
¦
pietamente a notoriedade quase fulmi
a notícia de que Sem Benelli escreveu e ria medo de'devolver à vida esta pobre
fez representai" "com sucesso" uma co- coisa que jaz em cima desta mesa. Nós,
Assim terminou Masterson. A evidên-
média bufa — "Arzigogolo". senhores, podemos conservar
cia era indiscutível. A polícia estava se-
Mas, é preciso esclarecer que essa re- a vida: gura. As roupas que envolviam grotesca-
este è o nobre propósito de nossa ciêii- mente o corpo curvado e rugoso corno
,'ista é antiga — data de 1922, embora só cia. Porem ressuscitá-la é um trabalho
igora me caia sob os olhos... um tronco de árvore, era o do homem
divino. Poderíamos, confesso, fazer uma que um dia se chamara John Bruce Mas-
íí é justo, igualmente, esclarecer que
espécie de ressurreição. Poderíamos atra- terson. E os sábios renderam homena-
Jèm Benelli era e é, realmente, um poe-
zar o relógio do tempo, meio milhão de gem a Zeczy, de Budapest, que sabia adi-
a admirável.
anos... Pense, Dr. Samuel... pensem vinhar, nos olhos de um morto, a im-
0 seu mal foi concorrer com I) Annun- senhores... Sc pusermos no mundo um possibilidade de devolver aos corpos a
io.. .
ser que Deus não quis que perdurasse. .. sua "verdadeira vida".
com Frank Puglia, o motoris-
Conclusão da pãg. 28 I ta) faz uma "salada" de ita-
liaiio, inglês e francês...
Devemos mencionar o sin-
rausportar tais cenas para o céro entusiasmo de Bette
írasil, o que foi feito, graças
cooperação do Dr. Assis de
figueiredo, li, naturalmente,
Davis, ao ver, na tela, o pa-
norauia da capital brasileira. FAÇA SÜA FORTUNA
Imediatamente exclamou: — ESTUDANDO
>ara que não se repetissem 'What
a gprgeons cpun-
is enganos ocorridos em fil-
les anteriores, a Warner
Jrothers tratou de consultar
uidadosameute as autorida-
try!"... E podemos afirmar
que se não fosse a guerra,
Bette visitaria o Brasil ainda
RADIO
este ano!
es com pentes. Irving Rapper, o novo dire-
A parte .cômica do filme es- tor da Warner, que já diri-
V S montará durante os stut
etludot eife maravilhoio Radio
á confiada a um motorista "One Foòt In de 8 vó/vu/os
c Praça (que se julga com- giu Heaven"
atente em falar o inglês....) (Com um pé no céu) é o di-
retor de "Now, Voyagcr"
íüe, por distração e ignorân- Rapper APRENDA EM SUA CASA
ta provoca um desastre, ati- cooperou bastante nos horas de folga para ser um
ando o automóvel fora da com Dante Orgolini, aceitan-
strada Rio-Pctrópoüs. Esse
hauffeur.se chama Giuseppe,
e««o um dos muitos
do todas as sugestões possi-
veis, que este lhe fazia.
Dante Orgolini não precisa
Re< eberó um mtlrumtnlo d*
pro.a porá medir reinleiiuoi,
(ondtntadorts, bobinat, «k -
RADIO TÉCNICO
italia-
tos radicados no Brasil desde ser apresentado aos brasilei- COMPETENTE
ros, pois todos lêem suas Com o novo e aperteiçoado método
Wos anos. Esse papel foi prático de nosso INSTITUTO, V. S.
crônicas c i n ematográficas,
;?nnado ao conhecidissimo aprenderá todos os trabalhos manuais
nas revistas de "A Noite". de um modo eficiente para montar e
frank Puglia, que
utrujihne, "Always já em Orgolini, que é amigo de Or-
[f concertar RÁDIOS de qualquer marca,
In My son Welles e muito cotado amplificadóres, transmissores, cquipos
ípart desempenhara de Televisão. Cine Sonoro etc. Poderá
com nos estúdios de Hollywood, 5 lambam um fogo completo V. S. ganhar mais dinheiro do que o
™o o papel de de ferramentai
pescador. esteve recentemente no Bia- custo de scüs estudos, logo após de
M-ank, que foi forçado iniciá-loi. Duração dos estudos, 25
a sil, onde serviu de intérpre-
Wender alguma coisa de semanas. Mensalidades suavíssimas.
0rt^uès, decorando
as «nhãs, aqibou algu-
gostando
te ao jovem gênio, com o
qual visitou o Rio, S. Paulo,
Belo Horizonte, Ouro Preto,
mW*W^$ Não é preciso ter conhecimentos nem
preparação especial. Os alunos tem
direito de praticar gratuitamente no
0 idioma e, laboratório do Instituto.
agora, es lá to- Petrópolis, Teresópolis e di-
iando . "Voes MANDI HOJI MESMO O COUPON
VÍDADE
Mpvr %Ê: J
1*1 Ju A Ls
HOLL
Camurça preta. Estampado vermelho,
60$ verde, bordeaux, atui, ^-***
pre,° t*08£
Pelo correio Ê\m Aét&
mais 3$000
ÊmÈk registrado Por MARI
•A
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. :¦-...,;
Não, perfeitamente real. Em uma das cenas de "Casei-me
com um anjo", filme onde tem novamente como galã Nelson
Eddy Jeanette efetivaente dança a hula...
eu Filho é Magro
Lana Turner casa-se com um profissional 1
E o que é mais para admirar ó que o noivo é corretor
de Nova York, Stephen Crane e não musicista.
por que? Pois não sabem, ainda, que Lana ó doida por mú-
e Débil ?
sica e que só era vista, ultimamente, em companhia de músicos?!
0 seu primeiro marido foi o conhecido "leader" dc orques-
tra Artie Shaw. E' verdade que muita gente afirma que o novo
Turner não toca nenhum instrumento mas que tem "gaita"...
D xJ ATOS E
ticos vendem, hoje, Pastilhas
McCoy de extrato de Óleo de
Fígado de Bacalhau, açucara-
das, que as crianças apreciam
_.-<-'¦, f
"*Í.Mmf L ' -^Ê mW' .***•»
w OS DE
como si fossem bombons. As pastilhas McCoy contém as
Vitaminas A e O, reforçadas com ferro e outros minerais tô-
nicos muito benéficos para o organismo. Milhares de crianças
e adultos, homens e mulheres que necessitam ganhar peso,
força e vigor, obtém uma ajuda rápida, tomando diariamente
umas tantas pastilhas McCoy. Estas se recomendam especial-
*r£» te»
OOD
RTRUDES
mente para os convalescentes e para combater o raquitismo.
SwsJS*.....;
unha o dinheiro e dava a indicação I
lugar onde estavam escondidos os dia!
EDMUNDO DANTES
*v m*
mantes. Nessa mesma noite percebeu üU*
os guardas levavam o cadáver do arnijm
O isolamento em que ficou abateu-o
profundamente e, contudo, Pedro nâo H-
NAO FOI UMA INVENÇÃO nha vontade de morrer. O papel que
abade Torri lhe dera valia por um tes-
DE ALEXANDRE DUMAS tamento, visto que o declarava herdeiro
de todos os seus bens, que se elevavam
a oito milhões.
Alguns dos mais famosos per- Quando mais desesperava de obter a
liberdade, o Destino protegeu-o. Em 1814
sonagens do grande romancis- foi derrubado o Império e o novo
no deu o indulto a todos os presos
gover-
liticos da fortaleza de Fcrmstrelle. p0-
ta existiram na vida real Em 15 de abril cumpriam-se sete anos
desde que fora raptado em. Nimes. Pedro
(Continuação do número anterior) Picaud ficou livre, mas era apenas uma
sombra do que fora. Realizou facílmen-
te o levantamento da sua enorme fortu-
na e teve a dita de encontrar no sítio
marcado as jóias escondidas. A solidão,
Os que a poderiam elucidar estavam O outro ano passou sobre o primeiro
calados e o próprio gigante Allut. fora porem, tirava-lhe o gosto de viver.
e os cabelos embranqueceram-lhe. Depois dc haver desenterrado as
ameaçado de morte se contasse qualquer Desistiu da violência e dos protestos, pe-
dras em Milão, modificou o seu trem dc
coisa sobre o acontecido. por lhe parecer inútil a idéia da fuga e vida. Comprou uma casa em Londres
Pedro seguiu longas horas por cami- a de esclarecer o mistério da sua prisão. uma casa de campo em Fohtainebleau!
nhofl desconhecidos, sem saber para onde Tornou-se mais sociavel com os guar- tomou criados e dispôs-se a procurar co-
ia. Finalmente, ao tirarem-lhe o capuz, das e foi-lhe suprimida a corrente. nheeidos antigos cm Nimes, para saber
encontrou-se numa cela de pedra, a que Ia já no terceiro ano de encarcera- o destino de Margarida.
uma única fresta, rente ao teto, dava mento quando um dia sentiu pancadas Todas estas comoções abalaram os ner-
claridade. na parede da cela. Respondeu, alegre vos de Pedro Picaud, que adoeceu grave-
Por mais que pensasse, não atinava por aquela débil correspondência com ou-
com o motivo da sua prisão. Os guardas mente e só teve melhoras depois da que-
tra criatura humana. Passaram-se dias. da total de Napoleão e do advento de
eram mudos e, quando ele lhes dizia que Uma manhã, dentro do pão, encontrou Luiz XVII ao trono.
queria falar com o diretor do cárcere, um papel enrolado, que continha a cha-
encolhiam os ombros. Durante a longa convalescença, Pedro
ve dum alfabeto por pancadas que tor- empregou agentes que lhe dessem as in-
Entrou com ele o desespero e recusou nava possível travar uriii diálogo.
os alimientos. Tornou a comer, na inten- formações desejadas. A sua desaparição
Daí em diante, enquanto os guardas em 1807 tinha causado grande sensação
ção de fugir. Assim passou um ano comiam, os dois prisioneiros conversa-
A idéia da fuga dominava-o e, sem re* em Nimes. Margarida tinha gasto enor-
vam.
conhecer quanto a sua força tinha dimi- mes quantias em procurá-lo. Ela própria
Em breve Pedro Picaud sabia que o seu fora de povo em povo interrogando as au-
nuido, tentou agredir um guarda, para vizinho de cela era um padre italiano
se apossar das chaves. Foi logo subju- toridades e até tinha feito chegar ao im-
chamado Torri e que estava no décimo
gado e transferido" para uma masmorra ano de encarcera mento. Como esta for- perador um memorial pedindo a liber-
subterrânea, com uma argola em volta dade do noivo.
ma de correspondência era lenta, com-
do pescoço, presa à muralha por uma Nenhuma destas pesquisas dera rcsul-
binaram soltar uma das pedras da grade
corrente de ferro. tado, porque o duque tinha internado
rente ao solo, para poderem conversar.
Pedro com nome suposto.
A argola de ferro serviu de escopro e
Depois de dois anos dc buscas este-
pouco a pouco uma pedra foi abalada e reis, Margarida esteve em risco de ser
As dores nas costas finalmente removida.
Desde então, os dois encarcerados pu- presa por tentativa de suborno de ofi-
ciais da Polícia e então o èstalajadeiro
deram conversar. As enxergas, encostadas
impediam-no de tra- à parede, disfarçavam nas horas de pe- Mateus Loupian, propôs-se para a prote-
ger, dando-lhe a mão de esposo. No seu
rigo a abertura feita no muro.
balhar A primeira vez que chegaram à fala.
apertaram-se as mãos com vivo inteires-
desespero, Margarida aceitou e o casa-
mento fez-se, porque ela ignorava o pa-
Mas pel miserável que o bandido tinha de-
Kruschen restituiu-o ao se. Pouco a pouco souberam reciproca-
sempenhado em todo este drama.
mente as suas histórias e uma amizade
serviço forte os uniu. Aqui, quase cessa a uniformidade de
Torri contou que estava ali encarcera- enredo entre o drama verdadeiro e o ro-
"Durante três
anos a preguiça dos or- do por intrigas de seu irmão, o miance. Continuam os pontos de contacto
gãos internos causou-me tais dores nas princi- isolados, mas a partir do achado do te- j
costas que fui forçado a deixar o trabalho"" pe Carlos Torri, para o obrigar a revelar souro, a fantasia de Dumas supriu o in-
escreve o Sr. J. E. "Recorri a inúmeros onde tinha escondido um grande colar
de brilhantes, um punhado de pedras sol- teresse dramático que foi faltando ao
remédios, sem resultado algum. Afinal,
ouvi falar nos Saes Kruschen. Após tomar tas e ainda o nome do banco onde depo- caso policial, liquidado com a liberdade
o terceiro vidro, as dores desapareceram sitara uma grande fortuna. de Pedro.
completamente e agora trabalho muito me- Nem a tortura nem os anos de cárcere A vingança que este tirou dos seus ini-
lhor." abriram a boca ao prisioneiro. migos não teria sido tão espetaculosa na
As dores nas costas significam venenos Como Torri era rico, tinha na vida como o foi no livro, e o recanto de
no sangue — venenos produzidos pelos prisão Milão, onde estavam escondidos os dia-
um tratamento muito diferente, e Pedro
resíduos que os órgãos preguiçosos deixa- mantes de Torri, não tinha a grandeza
participava das iguarias e dos mimos
ram de expelir do organismo. A "pequena da caverna perdida nas entranhas do
dose diária" dc Saes Kruschen tem um que lhe eram servidos.
Outro ano se passou neste convívio, ilheu, mas, nem porisso, a ossatura da
suave efeito laxativo. Estimula os órgãos obra deixa de ter um fundo de realida-
a uma atividade regular e sadia. Liberta até que um dia, à hora da palestra, Pe-
dro, em vez da voz do amigo, ouviu de a que não falta, mesmo nos limites
o corpo das impurezas venenosas e torna ge- da verdade, uma grandeza trágica.
limpa e pura a sua corrente sangüínea. Os midos.
Saes Kruschen encontram-se à venda em Torri estava moribundo, mas, corise- Alexandre Dumas, com mão de mestre,
todas as farmácias e drogarias. Heprescn- guindo arrastar-se até o buraco do muro. tem na tela, aliás riquíssima e rcali-
tantes: S. I. P. Ltda. - Caixa Postal dade, um fantástico bordado que tem in*
n. 3.786 — Rio. passou ao companheiro um papel, onde teressado è comovido duas gerações de
lhe declarava os nomes dos Bancos onde
leitores.
* 62 *
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ENTE SAUDADES DO VERA ••»
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tarde era fria, e a precoce escuridão Costa jamais, em encarnação alguma, foi
A que ia envolvendo a cidade obriga- raio de sol...
va que se acendessem as luzes mais cedo
que de costume.
Porque era Aida Costa quem nos cum-
primentava risonha, interrompendo a
mWmmWf WBBÈ
Sem um "whisky" ou um "rum" para nossa viagem maravilhosa.
Olá, Aida. Muito frio, não?
reagirmos contra o frio, aqueciamo-nos
Oh! meu amigo. Que saudades do
por auto-sugestão, fazendo uma viagem
imaginárias às ilhas de Hawaii. verão... A vida é tão diferente com as
Nativas de pele trigueira, descalças, praias* sem sol, com o céu sem andori-
vestidas com palhas e colares de flores, nhas... No verão tudo é alegria, e nós
desfilavam ante os nossos olhos, balan- que não somos tristes...
çnndo os quadris ao compasso do Havia sons de nozes que se partem,
"acu-xô-xô". 0 batuque dos tan-tans fa- marulhar de ondas e canto de cigarras
zia tremer o chão, c os corpos semi-nus na voz de Aida Costa. Seu pensamento
dos nativos que batucavam rebrilhavam devia estar percorrendo um longo e si-
molhados de suor. nuoso litoral franjado com um areial
As dançarinas passavam tão perto de muito alvo onde uma ou outra palmei-
lós, tocando-nos com a palha das suas ra balançava-se preguiçosa. :ÊÊmt:-
¦WÊÊmM*A V'J-wmm. ^o*^ ~ ¦'¦ \
saias, que sentíamos o perfume das fio- Depois, você sabe, eu também nas-
mstf
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res dos seus colares numa divina mistu-
ra com o cheiro dos seus corpos.
Levamos a mão ao bolso para tirar-
cí num clima quente...
De fato, Aida é carioca. Nasceu em Bo-
tafogo. Seu nome verdadeiro è Aida Fer-
fBmks w \ /
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*» ¦*^Jm2WlSmmi.^-mmWi^:r\jà^^:
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a. ..•>.._.,.j&4
mos o lenço e enxugarmos a fronte que reira da Costa. Foi para o rádio, a con-
|á se cobria de suor... selho da compositora D'Avila Anita, que Brevemente ela lançará "E' minha na-
Olá... era sua vizinha. A sua primeira experiên- tureza", um bonito samba do vitorioso
A voz era feminina, quente e suave cia, no programa de calouros da Tupi, compositor Cezar Cruz.
:omo os movimentos das mãos das dan- foi coroada de êxito, pois ganhou nota õ.
farinas hawaianas. E ainda estávamos Em seguida, foi para a Escada de Jacob, #
ira Hawaii falando a uma nativa qüàn- onde cantou durante seis meses. Daí, para
io respondemos com os olhos semi-cer- o programa da hora do almoço da May- Aida Costa consultou o. relógio e le-
•ados: rink Veiga, onde atuou durante três me- vantou-se para se retirar. Ficamos sur-
ses apenas, passando então, para a Há- presos quando ela nos disse as horas.
Olá... dio Tupi, onde ainda se encontra, can-
Só então nos lembramos que nativas Porque a agradável palestra que manti-
lawaianas não falam o português, e des-
tando em programas noturnos. vemos com a "estrela" nos fez perder
Aida Costa 6 uma cantora nova no rá- a noção do tempo. E foi por isto que,
cerramos os olhos, espantados. dio, pois nele atua há somente dois anos.
A princípio, pensamos que tínhamos depois que ela se retirou, nós ficamos
Entretanto, nesse curto espaço de tempo, pensando que se todas as pessoas fossem
Jm nossa frente a personificação de um tem conseguido o que. caríssimos canto-
raio de sol. Depois, continuamos a ter como ela, bem cedo estaríamos livres
res novos conseguiram. E isto é a prova dessa estação tão indesejável que é o in-
íssa opinião apesar de sabermos que Aída irrefutável do «eu valor artístico. verno...
telefone, sua atitude posterior, enfim, pe- davia, a Sarita, do seu receio de que eu
quenos atos, até então, sem importán- viesse a descobrir, porque não ignorava
cia, desde aquela hora cresceram, em minha intransigência em questões de
(Conclusão da pág. 6) significação, para mim. Ela e Sarita eram moral e antevia o perigo de uma ruptura
cúmplices; ludibriavam seus maridos, nas suas ralações. Eu e Sarita confundi-
Sarita, que desposara um homem mais mos nossas lágrimas, nosso mútuo arre-
velho do que ela, dezenas dc anos, tal- pendimento. Pertencera-lhe o "tal" ves-
K corno eu a fitasse duvidosamente, vez procurasse derivativo noutros amores. tido, de que se desfizera por capricho e
>«rscrutando-lhe a fisionomia, Com Rosita, a situação era diversa. Frufa- Rosina, com a sua simplicidade habitual,
percebi que
'«desviara o olhar,
presa de súbita con- mos uma eterna "lua de mel"... Para para lhe dar novo aspecto, deliberara,
usao. Confiando na sua conduta, desin- resumir: sempre optei pelas resoluções apenas, mudar a cor. Não uso luto; guar-
TOsei-me do assunto, convencido de se extremas. Separei-me de Rosina, sem do-o na alma! — dissera, ainda, Carlos,
War desses segredos, tão comuns entre explicações inúteis. Ela chorou, suplicou, justificando o terno "marron" que tra-
Semanas depois, ameaçou suicidar-se. E... java. Vivo, no presente, da saudade do
^sina que( levasse um vestido pedia-me
piheres!...
passado. Que me reservará o futuro,
seu
Uífrla' Lá» enquanto o empregado à tin- E... — balbuclara Eduardo, pres- Eduardo? — e ele, terminando o próprio
pro-
pia ao exame do tecido e redigia suas sentindo a tragédia! drama, pagara, precipitadamente, o eafé
Cumpriu a palavra! Sarita, após a
jotas .reparei
MQ,
cair qualquer coisa ao
Realmente fora de um dos bolsos
e sairá, sem que o seu companheiro, co-
sua morte, atirou-me em rosto toda a movido, atônito, pudesse proferir uma
Vest!do e era uni culpa. Antes, me quisera falar, mas eu a palavra, fazer um sinal, sequer, para o
L pedaço de papel,
amarrotado, que, maquinalmente, repelira, porque, tanto julgava que ela deter...
jwo «oaixei
para apanhar. Que seria? — contribuirá para a nossa desgraça, como
Como?l' • • Um bilhete? 1 Sim. Vm a supunha indigna de me propor as
i!hS<; assinado
"»»«te,
«»'Jo uma entrevista.por outro homem, mar- pazes.
No primeiro mo- Decorrera um ano, precisamente, quan-
iwinio, aturdido Obtive, finalmente, a sua confissão: do Eduardo Martins, com incontido es-
pelo inesperado, não
fnnpreendí direito; depois, fiquei cego mantendo uma ligação ilícita, prevalece- panto, leu, na secção mundana de um
r«»va, alucinado! Deus ra-se da antiga amizade com Rosina, que, jornal, a notícia do enlace de Sarita Ju-
meu?!... Ro-
sempre procurara combater-lhe esse sen- nior, que, após uma possível viuvez, nio
h!üü»?1'" Atrai«°«r-me-ia?!... Rápida- timenlo de fraqueza, anuindo, constran- vacilara em se tornar a honesta, virtuo-
r*ntC associei as
*¦«« encontros com Idéias: o pretexto dos gida, quando ela, de joelhos, implorara sa e respeitável esposa de Carlos San-
Sarlta, o incidente do para não ser abandonada. Prevenira, to- riago.
• 63 *
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OS PÓS DE ARROZ
GALLY
Desafiam confronto, pela sua pureza e harmo-
'~'''''''"' •''
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