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intendente: LUIZ Ç. DA COSTA NETTO


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Conserve em seu
redor* a aura de atração de ^A

fe •
i AMA O PERFUME IMÃ

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Na maciez do Pó de Arroz L'Aimant de Coty há
todo o arrebatador encanto de i/Aimant — o per-
fume que atrai e seduz. Escolha, na variada coleção
1 de tons do Pó de Arroz L'Aimant, aquele que se
harmoniza perfeitamente com a cor da fefifiOfifííffl I
sua pele. E para o seu "maquillage"
"glamour", aplique
mm^Mm
ganhar maior pri-
meiramente o Rouge de Coty... ó Pó
L*Aimant... e, finalmente, dê um toque TRÊS NOTAS DE BELEZA
mágico de sedução aos seus lábios com para o encanto do seu rosto
o Baton de Coty, O Pó de Arroz, o Rouge e o Baton de
Coty são três notas de beleza que se
completam,., e possuem uniu coleção
de cores em perfeita harmonia. Use-os
sempre para maior encanto do seu rosto.
^

PÓ D E -A R R O Z I L ' A I M A N T
a

Para indicações sobre o correto "maquillage", peça, grátis, ao Dept. de Beleza Coty - C. Postai 199 - Rh - l o "Uma Sugestão
folheio de Coty".

C*<Urt4Xl€L * 2 *
I < >¦¦•¦'

DIRETOR: GERENTE:
HEITOR OCTAVIO
MONIZ LIMA

ANO V II Empresa A NOITE — Superintendente: LUIZ C. DA COSTA NETTO N 3 5 6


s

II
E TRISTAO E ISOLDA"
De MIGUEL CURI

ó depois do desaparecimento de D. Pe- proposta que lhe afagou o seu orgulho de


dro II, é que surgiram, claras e belas, artista: e Maurício Kufferath é de opi-
a.s suas virtudes de Imperador Magna- nião que a idéia de escrever uma parti-
nimo. tura para o teatro italiano e que lhe foi
D. Pedro II, dotado de uma cultura sugerida pelo monarca brasileiro, teve
multiforme e avançada, era tambem ar- urna dominante influência no espírito de
doròso amante da música clássica. gos", comparou a Marco Aurélio, pela "Tristão e Isolda".
bondade, pela magnanimidade e pela sa- O Brasil pode legitimamente envaide-
Como sempre acontece, com as grandes bedoria, esteve prestes a ser para Wag-
figuras da História, o sábio monarca te- cer-se com este fatol...
ner o que o imortal musicógrafo foi para Ainda em outra carta ao glorioso Liszt
ve, após a sua morte, reveladas as suas
o rei Luiz da Ba viera. sobre este assunto, Wagner diz textual-
qualidades de homem de Estado, de es- Com efeito. Na primavera do ano de
pirito e de caráter. mente: — "Tenho um projeto interèssan-
1857, antes de Wagner se entregar à ela- te acerca dc "Tristão". Penso, na reali-
Nunca dissimulando ó seu acentuado
boração concepciomil e à realização de dade, em fazer uma versão italiana do
interesse pelas magníficas obras musi- "Tristão e Isolda", recebeu a inesperada
cais, D. Pedro II foi o personagem cen- libreto, ofertando-ò ao teatro do Rio de
visita de uma notável personalidade bra- Janeiro, onde será representado pela pri-
trai na (juase vinda de Richard Wagner
sileira que se dizia enviada de D. Pedro meira vez. Dedicarei a partitura ao Im-
ao Brasil. II e que lhe apresentou, còinovidamente,
Isto seria uma das mais gloriosas pá~ pèrador do Brasil e tudo isto, no meu
a sincera expressão das simpatias e da entender, terá excelentes resultados para
ginas a ser escrita nos anais do bel-can- admiração do soberano.
to, nas Américas em geral. mim".
Ao mesmo tempo, manifestando os vi- Por que falharam estas intenções?
E por que Wagner suspendeu a sua vos desejos do Imperador, convidou Wa-
projetada viagem ao Brasil? Naturalmente, porque a Alemanha, ven-
"Tristão e Isolda", a célebre ópera do gner a fixar residência no Brasil, onde cida pelo gênio de Wagner, esqueceu o
famoso artista, tem a influência do cou- teria de escrever uma ópera destinada revolucionário para festejar delirante-
ao teatro uo Rio. mente o compositor, e porque o rei Luiz
vite do nosso soberano, endereçado a ele.
Sobre as variações c ocorrências verifi- 0 convite emocionou o criador subli- da Baviera, ascendendo ao trono, chamou
cadas na vida de Wagner, as quais logra- me da "Tetralogia", que a sua pátria, Wagner para junto dc si, concedendo-lhe
rani re tê-lo na Alemanha, impedindo-o por ódios políticos, se não cansava de tudo. quanto ele cjueria: — um culto, as
de embarcar, um popular escritor luso, perseguir: — e houve um instante em coroas votivas e o ouro.
João Grave, escreveu uma interessante que Wagner quase se decidiu a embarcar Wagner, o predestinado para falar aos
crônica, remetida de Lisboa a um jornal para a América do Sul, onde uma pátria sentimentos requintados a mais eloquen-
gaúcho, em 1920. hospitaleira lhe oferecia, com o agasa- te e inspiradora linguagem artística, sur-
Estudando detidamente as circunstân- lho afavel, a glória. giu em Munich subitamente, no meio de
cias que levaram Wagner a não atender Se o autor insigne de "Lohengrin" en- um cJamoroso coro de aplausos, como um
ao convite formulado por D. Pedro II, diz, tão fosse para o Brasil, esta nacioualida- triuníador, para de lá, mais tarde, ser
num dos seus mais atraentes trechos: de generosa e incomparavel teria grava- expulso, coberto de injúrias, de vocife-
"O
que talvez não se saiba é que
"Tris- do um dos seus . mais brilhantes capítu- rações, de vilipêndios, de sarcasmos —
tão e Isolda" esteve para ser cantada, a los na história da arte — e o Rio de Ja- desistindo das ofertas do Imperador do
primeira vez, aqui no Brasil, no Teatro neiro seria para os devotos vagnerianos Brasil: e por esta razão não se cantou no
Lírico do Rio de Janeiro! a cidade santa que Munich é para eles Rio de Janeiro, cm recita de estréia, este
"Tristão e Isolda"
Maurício Kufferath, um dos mais no- hoje. que é um verdadeiro
táveis críticos e comentadores das obras Wagner, porem, desistiu da viagem, Evangelho de paixão, de beleza, de en-
vagnerianas, assim o assevera, documen- certamente dissuadido por amigos e ad- canto, de ternura e de idealismo eterrii-
tando as suas afirmações. miradores. zando, pela imaterialidade e pela pureza
O Imperador D. Pedro II, que Vitor Contudo, numa carta a Liszt, de 8 de do som, uma da.s maiores lendas da Hu-
Hugo, o forjador titânico dos "Casti- maio de 1857, alude claramente a esta manidade que ama é que sofre.!

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PRODROMOS DA HISTORIA
DE JUNDIAI
Besiedücto de Paula Cortara. Autor do livro "História Colonial e Imperial de Jundiaí"

f\ Município de Jundiaí se enfileira en- teriosa, que a lenda benzera de inex- razoável daqueles coléricos filhos de
Vf tre os mais antigos do Brasil, da- pugnavel, João Riamalhq, a ameaça da confederação
tando o início de seu povoamento do Galgado o planalto de Piratininga, os tamoia açulada pelos franceses, o im-
alvorecer de século XVII. pioneiros da nova civilização se enclau- piedoso massacre dos que se aventuras-
Ao fim de uma quinzena de lusfcros de suraram nas palissadas da "vila forte" sem, inermes, alem dos fortins, acendra-
elaboração de um regime social na Capl- recém-nascida, de onde o ânimo resolu- vam a utilidade, a imperiosidade ma-
tania de São Vicente, pôde a região ter- to de um punhado de hirsutos varões cante de manter o reduto poderoso de
rifica do sertão do Rio Jundiaí começar a de olhos amendoados fundia a sobre vi- São Paulo,
acolher os primeiros contingentes de po- vencia da pátria. Depois começou a grande caçada ao in-
voadores euráticos, que sobrepuseram a As represálias dos índios insufomissi- dio, com a manifesta desaprovação dos
ânsia dó riqueza ao temor da selva mis- veis, a explosão do descontentamento
padres jesuítas, cujos objetivos religio-

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ÁB CASAS QUE CALÇAM~MEI(TMUNDO APRESENTAM ALGUNS^^B^OS
MO-
sos e políticos definidos preconizavam DERNÍSSIMOS A PREÇO DE VERDADEIRO RECLAME (PREÇO DA FÁBRICA)
métodos suasórios, que assegurariam
uma conquista mais lenta sim, porem (SECÇÃO MASCULINA — NÚMERO» 37 a 44)
mais consolidavel, do homem america-
no, senhor das matas.
Com as primeiras sortidas felizes c
gradativo abandono do território pelos
guaianazes, começaram a florescer ar-
ralais, mais como praças de abastecijnen-
to para « cruenta guerra iniciada con- 90S& cena Crocc- ¦¦¦ "Elegante"
tra o aborígene do que com o caráter
de postos avançados da civilização, que
se lhes pretende imputar. Eram rudes com íalxa imit. per- í^^.,?^ Z™
os homens e não tinham seus planos dilofem bezerro cro-
mo (Sola grossa). i«Ka crocodilo (Ma- pr0to (Sola.h«ni gros-
muitas facetas. nual) sola bem grossa, •a).
André Fernandes já abrira caminho
ao longo do rio Ruim (Parnaiba) estahe-
^^^^'.AmmmmmmmmM^mKWm*.

lecendo povoado em sua margem.


Ja apareceram Sorocaba e Itú, para o
interior, enquanto para as bandas do li- "Super Ri-
toral e do Vale do Paraíba alguns vila- gor" - Poli-
rojos se desenvolvem. ca envemizada para "Vlra FrC,n" "Conforta-
Os roteiros se foram multiplicando mas trajos de fino gosto. m\t\4Z
vü$ cesa Formi- mr\ú*
Ou sem biqueira (gás- "Distinto" -¦ Era SOS vel Tresse"
as grandes investidas contra o sertão pea lisa), com salto mm*A* - davel" crorao — Em cromado mar-
ainda não haviam sido inauguradas. mais alto.
ou *>< <8ola *>•» «***>• ron ou preto.
A agricultura da perecendo cada vez c^mX preto
marron.
mais, e, principalmente o açúcar, não FEMININA —• NÚMEROS 31 a 40)
podia fazer concorrência ao nordestino, (SECÇAO
cujo preço de venda, em virtude de maior ^^stú^aW 1
facilidade de transporte, ena, em Lisboa
e Londres 50 por cento mais vantajoso.
Com o domínio espanhol apareceu, en-
tretanto, a esperada oportunidade para
os paulistanos enfrentarem a penúria ge- ¦m \m* oalto Tan-
ral, o fracasso de sua agricultura sem 3w$quo Suntuo- ^0 4*
"Esporte
braços e de sua indústria sem estímulo. so" — Em camurção Ah O 9 Tropical" — "Salto
estampado *% *s Tan*
A Holanda, em guerru com Gastela, preto, azul, bordeaux, Era preto,
359

Extra" *%.«% jjMr Lindo Ca-
branco ou estampado azul ou beige, imita- que
pôe-se a atacar as colônias de Felipe, beige 0/ vlrola mar- ção crocodilo, — Camurção preto, 4V9 valier" -
nâo excluindo desse tratamento as que ron. azul ou bordeaux. Estampado, imit. cro-
codilo beige, caraur-
pertenciam à coroa de Aviz, em suas ção azul ou preto.
mãos.
Não escapou a essa contingência nor- ^WAmmm^SmWaa^mM'I ^Lm

mal de guerra — o Brasil.


Vieram os holandeses e se puseram a
dominar o Nordeste. O tráfego de ne-
gros para a escravidão, já negocio ren-
doso, viu-se — de uma hora para outra
—- inteiramente paralizado. "Salt0 Tan*
"Super 4v$ que Forrri- jLCkCt
A voz dos senhores do engenho, do ja# Ori- davel". Camurça pre- *a\Jww que Marav.- A'Super Dis-
4Ü9 ginal" - ta, azul, branca, ou lhoso" — Era lindo ve- Mr
Norte, chegou a São Paulo, pedindo bra- Camurça preta, encar- bordeaux. ludo, azul ou bor- 5QS tinto" - Em
ços. E os paulistanos olharam os índios, nada, azul, ou búíalo deaux. Camurça pre camurça preta, asul
então, com desvairada cobiça. branco. ta ou pellca enverni- marinho ou vermelha.
zada preta.
Da caça impiedosa, para exportação,
redundou para o Brasil no alastramento
de povoados. Dos postos avançados dos
caçadores.
Não valia, mesmo, a pena viver em São
Paulo «H em paz, mas na miséria. O
m **. m "Soberbo'
mw^^K^ «ÜS^Ü
"Holandês "Holandês
êxodo começou. Parnaiba crescia chegan- M^afr ttArt
« u_
holandês" 9Ü9 Em pelica 40S Singelo" -*. 505 extra"-
do a obscurecer o brilho da capital. Os M K ft
•153— Camurção preta, azul, ou oa« Camurção preto, azul, Camurça preta, bor-
homens partiam á frente de tropas de em todas as cores ou inurça preta, azul, en- vermelho, bordeaux deaux, ou pellca ma»
búfalo branco. camada ou bordeaux. ou branco. rlnho ou vermelha.
incrível aspectos, hostes heteroclitas, a
pó, a cavalo, com todas as armas e to-
dos os trajes, sem qualquer arma, s-em
qualquer veste.
Iam, sequiiosos de ouro, do ouro que o
índio valia, de braços atados, na beira
do porto.
Os cabos de tropa iam primeiro, afim
de estabelecerem praças fortes, cada vez "Super
mais para o interior. Iam prescrutar as "Salto
Tan- "Dinâraico" Ho« "^acioao"
Mfy** e 60S landes Ma- mwA\ét
condições de habitabilidade das terras 4UB que Origi- 71*r9iTi Carour^a nual" - Em camurça 505~Em caraur-
novas, para os seus, enquanto andassem nal". Em veludo azul, preta, bordeaux ou verde, verme- ça azul, bordeaux ou
nos estrondos, pelo sertão. camurça preta, bran- azul c/ guamrções ent. lha ou preta,
pellca azul- preta, ou bútalo
ca ou bordada. salto pelica. marinho. branco.
Do trânsito intenso entre Parnaiba e
São Paulo, dois cabos destacara)m-se da REMETEM-SE CATÁLOGOS PARA O INTERIOR
trilha, para o lado de Jaraguá, no cami- PELO CORREIO: Calçado da homem mais 3$000 por par; senhora 2$000
nho do sertão do Rio dos Bagqes, que só A01 fregueses do Rio, também atendemos a domicilio. — Padidoi a NILO CEORC OE
os índios usavam. OLIVEIRA, enviando a importância registrada ou choquei pagaveis no Rio de Ja-
As velhas tribus já o haviam abando- neire. (Não trabalhamos com Reembolso).
(Conclua na pág. 58) Matriz: RUA S. LUIZ GONZAGA, 46 a 48- São Cristóvão - Tel. 48-4546 BIÁ
Filial: Rua Carvalho de Sousa, 310 - Madurtira - Telefone 29-9058 m**
• 5 * CaMoW*
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i33

P Síü!.'.. PsiuI.
va alguém, numa
chama-
rua de
E' verdade: lamento-o!
Soubessem todos do minha vi-
intenso movimento. da, ultima monto, e. . .
Carlos Santiago, que revol- MkW MmêmWF JL JhJLfli \J99W&H& Desculpas, desculpas, na-
via as idéias, procurando a so- da mais; entretanto... vamos
luçao para um problema inti- (LOURDES PEDREIRA DE FREITAS) discutir isso. depois de tomar-
mo, prosseguia, indiferente, o mos um "gole de café" — pro-
seu caminho. pusera Eduardo, dando-lhe o
Ele, apenas, volvera à rea- braço, parecendo náo notar a
lidade, quando sentira u'a mão posada, forte, lhe cair sobre o sua hesitação. Minutos a pés, eles já fumavam, .trocando novas
ombro. Virando-se, náo sem surpresa, dera, face a lace, com impressões.
Eduardo Martins, que há muito deixara de avistar. Eduardo! — dissera-lhe Carlos, que, de repente, criara
Eduardo! — exclamara Carlos, revelando alegria. ânimo para urna confidencia — sou um infeliz! — apressa-
Como vai essa "força"? — lhe perguntara aquele ra-so a ajuntar, com um jesto de desespero.
:le, en.-
quanto de soslaio, o observava. Eduardo, ao ouví-Io, embora admirado, achara que o me-
Carlos, visivelmente embaraçado, pois sabia que a sua Ihòr dos alvitres seria calar-se.
aparência demonstrava o contrário, fugira ã resposta, numa Sim. (Jm homem, marcado pela sorte, que impiedosa
evasiva. não o quis poupar. Acreditar-me-á você, que tivesse eu ido a
— Mas... — tornara Eduardo, curioso — São Paulo, a negócios do Banco onde trabalho, um ano atrás,
que há do novo?
Por onde tem voce andado? Desapareceu do club, da roda par» ficar enamorado?!... Rendi-me aos encantos da mais
dos amigos... linda criatura, que se possa imaginar! Rosina — assim o seu
nome, polo coração, pelo es-
1 pirito. prendeu-me
De regresso ao Rio, senti-me inca-
paz de esquecê-la. Sucedeu o inevitável:
escrevi-lhe uma carta, que exaltava a mi-
nha paixão e terminava com um pedido
de casamento. Ficamos noivos!... — e
Carlos pronunciara tais palavras, como se
suspirasse.
Houve um instante de silencio, que ele
mesmo rompeu ao dizer:
li;
Casamo-nos, questão de um mês.
ül Fui residir na capital paulista, pois an-
teriormonte, conseguira a minha trans-
I ferência como funcionário, satisfazendo
aos desejos da própria Rosina, que pre-
^\^mm\\ Wm ^^ J^^BJE^"^1
¦¦¦¦¦: — ¦ — «.—*— - ... **H*WÍb ¦ 1I¦ 1 ¦ ferira permanecer junto h famlia.
De nada sabia, meu caro...
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Quando a felicidade nos bate
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>flj m^ I _——¦» ^^^^ií^Í^kí {/// / l|l ta, tornamo-nos, geralmente, egoístas —
retrucara Carlos, filosofando e ao mes-
mo tempo numa excusa.
Eu o interrompi...
Vbb. ^—^~ :-rfj^sT/1.1 -4^2 ^^*flflm\\\ Não importa! — Carlos sacudira
1 cabeça, secundando a expressão,
a
para
$ continuar — Nós vivíamos bem, amando-
nos, perdidamente, um ao outro; con-
tudo...
Contudo... — Eduardo falara
se imperceptivelmente. qua-
A fatalidade surgiu, transformando
nossas existências, na pessoa da maior
Verá como êsfe óleo amiga de Rosina. Não oculto como se
chama: Sarita Júnior. Ela, igualmente
casada, mas rica, riquíquissi, tinha a ma-
ma de nos cumular de presentes. Eu, se
a princípio, aconselhara Rosina
evitar, acabei não mais me opondo, para os
ao
saber que qualquer recusa nossa
*r
suscetibilizar Sarita. poderia

porque é puríssimo! Certa ocasião, ligando o telefone


casa, permitiu-me um cruzamento
nhas, ouvir algo de estranho. Reconheci,
para
de li-
NÂO ESTÁ satisfeita com o óleo dá maior realce ao sabor das sa- através do fio, as vozes de Rosina
usa? e de
que Experimente, então, ladas e das frituras. E é ótimo Santa, numa controvérsia de opiniões,
o puríssimo óleo «A Patroa». ambas nervosas, se não alteradas.
para se preparar frituras leves e co ter pensado em aproveitar
Apesar
Verificará que agrada à vista, secas, mais digeríveis. (Aqueça-o a oportuni-
dade para as assustar, fiquei,
porque é brilhante e dourado na bem —- o óleo «A Patroa» não a contra-
gosto, atento, silenciosamente, à escuta.
cor. Agrada ao olfato porque é queima). E a Sra. pode usar Elas, porem, como se adivinhassem
inodoro (frio ou quente). E agra- a in-
o mesmo óleo muitas vezes por- tromissao, percebessem algum
ruido sus-
da ao paladar pois que não toma o gosto dos ali- Peito ou obedecessem a uma combinação
sendo puríssimo, mentos que nele são preparados. prévia, desligaram, impossibilitando-mo
de saber o motivo. De volta ao
lar, absor-
vido por preocupações de ordem
superior,
ia me esquecendo do fato,
rase quando, a uma
Mm^mw\SnM^mw3ÊS BnSiS %*» Sm w» ^b#y Âmw m\w mmf *mmmv ÂmW rarotb descuidada de Rosina, tive
branca de lhe perguntar se falara a lera-
¦flr jp. /"J^V^^fl B líu^Tr ^¦"c «WM WMmB *+mmpr

I
a^—M AmmmW ÁmmWw ^tmmmmmmr ItmWt mWSJ* *m*m *B**P^

a ai-
guem, naquela tarde, ao telefone.
— Não; nem mesmo
'"'•'^VAí,-,,! g| &&J"-. ^mSSP^ mWÊÈr ÁWmmw ^BAmrmAAr^ TOP^SmV^ ^ffiWSFmWmmmmT MflsB^flflv a Sarita! — foi
a sua resposta.
E UM PRODUTO SWIFT
(Conclue na pagina 63)
mZ-4ZsiJk>£
* 6 *
v-fltt

:-;i

tenho uma idéia. Quero escrever


NÀO um conto. Nada me sugere a Imngi-
nação. Pode ser que, ao ver a pena correr
no papel, me apareça um assunto. Até
agora não veio nada. Sinto-me oco, vazio, M M *$$$$&
m SP® mm
sem um pensamento. Vou teimar. Quem
porfia mata caça. Acontecerá talvez que
eu não cace nada. Como não sou caçador
MBflt í %9 %J
não verei nisso aborrecimento ou desai- Conto para Moças
re. Não farei questão de enredo. Qual-
quer serve, por simples que seja, desde ÁLVARO DE ALENGASTRO
o grá guinol até o humorístico. Idealize-
mos, então, um assunto simples, üe um
Indo imaginemos uma gaúcha formosa,
dotada de muita vivacidade e muita gra- Era necessário persegui-lo sem descanso. ção para outro dava um salto precipitado.
ça, moradora no Ibiqui. De outro lado, 0 contacto tinha sido perdido. Era mister A medida que se aproximava de Alice
um galhardo gaúcho, que a amava. Aí es- retomá-lo. Arthur impunha-se como co- mais inquieto ficava. Na vizinhança da
tá um assunto muito batido: amores en- mandante de forças avançadas. 0 eixo de casa dela esqueceu-se da sua missão, es-
tre uma gaúcha formosa e um gaúcho es- sua zona de ação tinha a direção da es- queceu-se dos seus devores. Apeou-se.
tourado. Banal, banalissimo. Só pode sal- trada que passava pela casa de Alice. A Bateu à porta, gritando:
var o conto, que desenvolva esse assun- revolução que o afastara dela, aproxima-
— Alice! Alice!
to, um desfecho imprevisto. Como acha- vo-o agora. Explorando, reconhecendo, es-
loV Levemos Arthur, o moço gaúcho, à qüadrinhando o terreno perto do inlmi- Alice, desvairada, abriu a porta:
' — O inimigo!
guerra, a uma dos nossas muitas revolu- go, revia os lugares, onde fora feliz. Um
çôes que fazem correr muito sangue, e desejo louco de vê-la fazia-o apressar o Era tarde, Arthur caiu com o coração
que condenamos pelos transtornos que nos reconhecimento. De um ponto de observa- trespassado por uma bala.
causam, mas que mais tarde vamos apre-
ciar como atos de energia que engrande-
cem um povo e que lhe galvanizam o £v»«n#gr*3]|UV|ffiâMBMfM

ânimo. Temos que o fazer denodado, bra-


vo, porque os que o não são, desaparecem
na massa geral das entidades amorfas,
despersonallzadus e não teem história,
.lá que ele é bravo, leal, gaúcho no cor-
A Rede Culturalxx Vamos Ler!"
po e no coração, façamo-lo um herói. E o
melhor é que já me estou entusiasmando em regosijo pela saúde do .-:
pelo assunto. Teremos guerras, lutas ho-
mé riças, rasgos 'de bravuras, cargas fan-
tásticas, ferimentos horríveis, corpos di-
láccrados. .iá ouço o gemido dos mori-
JrtvJEi&lDJbN 1 ti VAKviia
bundos e os gritos lancinantes dos feri-
dos, no meio do fogo e do ferro, de sangue
que ocorre. E' um turbilhão que passa.
No seu meio, no mais furioso da luta,
¦BflBtttt^"" I
brandindo umu espada chamejante e vi- ^^B
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toriosa, negro de fumo, negro de poeira, pUflfll fl "' flj flfl
como uma visão apocalítica, Arthur se- ¥m¥mWm\u^ "Wflfl Yflflflflflv
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flBB^WBBflkBBMB^^aBfBBfj^Py flfl] ^B
B&ifilKr,' 1j$q -^rfl ¦ «flflJ
mela a morte e a desordem. Ei-lo que pnWJnB^TBBBK
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passa no seu corsel de guerra. Como é ¦
jfl flk M máF*»Ji bV Ib B"^rf '/vi
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belo! Que porte altivo! Que formoso a m¥ Mk\^ j faai 1 m*&~\ mêM
Mm IB1 Mmm Mm flflJL^' vflflflflk flflk MüflHV Vhjqiv m/m ^BflflBBCr...- fl} «¦^^¦BmBHbT »¦ v-1*J!
gaúcho! B"i^B fl BuA Efllf k. ¦P*l%. W
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Vede-o agora no interior da sua barra- m.
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ca, sem brilho no olhar, com a fadiga no gf^ (&* ^flflfl^ ¥^ W.
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corpo e a desesperança no coração. Pres- mm. m mw-mmw W BV. fl B.
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sentia que a nâo viria mais. Alice, a sua B^^i wkrmW*¦ i\m Bk «tb! m.Bbh
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querida Alice, já era um sonho para ele.


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Há tanto tempo pelejava sem vê-la. A
calma que povoava a sua barraca mais i
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exaltava os vôos de sua imaginação. Não
sabia o que sentia, mas tinha a certeza ^ilifli if; IE] li
de que a não veria mais. Vê-la nem que
fosse uma única vez! Mas precisava vê- ii' li. i fl 1:3 pi
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Ia, Tão grande amor não podia ter um
fim tão mesquinho. ¦*%
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I II II I
Despertado por um chamado militar à s «Jl • BPál
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porta da barraca, o leão levantou a cabeça Jfefl bv
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e sacudiu a juba. Já era outro homem m *B ^9 flL'"l flr» | ^r
Eram notícias de que o inimigo fugia em ¦T ''^,-*^v%'-H I fl BI fll ! .'1 JliÉflfl
direção ao Iblquí. O Ibiqui! O Ibiqui!" KmI flT fl B fl Vi B; MMM
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CÁPSULAS
Em sinal de regosijo pelo restabeleci- ção de Ex-Alunos da Escok Militar, fa-
mento do presidente da República, a lando, no ato, o Sr. Vieira <ie Melo, di-
"Rede Cultural "Vamos Ler!" promoveu retor de "Vamos Ler!".
MENAGOL uma festa nos estúdios da Rádio Nacio-
nal, em combinação com a Rádio Cruzei- Veem-so na foto acima algumas das
PARA FALTA DE MENSTRUACÀO ro do Sul, de S. Paulo, na qual tomaram pessoas que assistiram à festa, entre elas
parte outras instituições como a Associa- o Cel.i Costa Nelto.

• 7 •
»naae!w»%M *-*¦-'• ¦— *- - -
¦
j

Ii
V
i
A PRIMEIRA AUTO-
BIOGRAFIA DE
UMinteressantes
dos documentos mais
da biogra-
ser local. Não tinha nenhum
caráter neuropático. Nunca
fia de Nietzsche é a sua cor-
respondência particular com
JW1JL JE-3 JL rrU í5E w* JtJL £i sofri de enfermidades men-
tais — não tive febre nem
o famoso escritor dinamar- desmaiei. Meu pulso estava
quês, Jorge Brandes, que fi- PAUL MARITAIN tão débil como o de Napo-
gura, de certo, entre as maio- leão I.
res nnentalidades européias Especializei-me em supor-
destes xUtimos tempos, Esta tar as dores mais atrozes. Vo-;
correspondência vai de 26 de mitei durante alguns dias
de novembro de 1887 a 4 de sem interrupção, não perdi
janeiro de 1889, quando o por isso o sentido nem a
criador de Zarastustra per- claridade da razão. Circulou
deu definitivamente a razão. nobres poloneses (Nietzky); bem. Em muitos casos o exa- um rumor de que eu havia
Jorge Bandes, certa oca- em mim se nota bastante o minado era mais velho do estado recolhido num mani-
sião, achou incompreensível tipo polonês, apesar das gera- que o examinador. cômio, e que havia morrido
e injusto que Nietzsche fos- ções de mães alemãs. Em Basiléia, tive a grande ali. E' mentira. Nunca este- l
se quase que inteiramente No exterior me consideram sorte de conhecer bem a Ja- ve meu espírito tão lúcido
desconhecido na Escadinávia polonês. Este ano, no Hotel cob Burkhardt, que vivia co- como naqueles dias. Teste-
e resolveu pronunciar uma de Niza, me anotam como mo um anacoreta e se dedi- munha "A aurora verme-
série de conferências sobre polonês. Contaram-me, tam- cava somente ao seu labor lha" que escrevi no inverno
sua personalidade e sua bem, que uma cabeça igual intelectual. Entretanto, sorte de 1881, estando só, afasta-
obra. A obra conhecia bem, a minha encontra-se entre maior para mim foi a de ha- do de amigos, médicos e pa-
mas o homem apenas por in- as obras do pintor polonês ver travado relações, logo rentes, e suportando as mais
termédio da correspondência. Mateiko. após minha chegada a Basi- atrozes e as mais incríveis
Nada sabia sobre as parti- Minha avó foi do circulo leia, com Ricardo e Cosima dores. Este livro é para mim
cularidades de sua vida. Isto de Goethe, Schiller, de Wei- Wagner que viviam em sua um dinamômetro: escreví-o

I
o levou, em 3 de abril de mar. Seu irmão foi superin- casita, sobre uma ilha perto com o mínimo de força e de
1888, a pedir ao próprio tendente depois do grands de Lucerna, separados com- saúde."
itzsche algumas informa- Herder. pietamente do mundo. Du- Nietzsche quanto mais se
ôes biográficas. Tive a sorte de estudar na rante alguns anos comparti- aproximava do abismo, mais
Sete dias depois, no dia 10, mesma escola donde sairam mos penas e alegrias, gran- se julgava curado, O mal
Nietzsche escreveu a Jorge muitos homens célebres que des e pequenas. (No 7.° to- que o ameaçava vinha fanta-
Brandes satisfazendo o seu alcançaram fama na litera- mo de suas "Obras Comple- siado com as mais belas rou-
pedido. Esta carta merece tura alemã (Klopstock, Fi- tas", Wagner fala de "Ori- pagens. E ele se deixava ilu-
uma atenção especial, já que chie, Schlegal, Reinke e ou- gens da tragédia".) Graças a dir . pelos esplendores das
foi escrita antes do "Ece- tros). Temos tido em nosso esta amizade pude travar re- aparências.
homo", sendo, portanto, his- ginásio mestres que honra- lação com muitos homens e Diz:
toricamente, a sua primeira riam qualquer Universidade. mulheres, pode-se dizer com "Desde 1882, melhorei,
auto-biografia, Prima por Estudei, no começo, em Bon- todo o intelectual europeu, Vou me curando ainda que
Certas particularidades que na, e mais tarde em Leipzig, desde Petersburgo a Paris." lentamente. A crise passou.
fírevelam, admiravelmente, O velho Richl, que era o mais Falando de seu estado de (Meu pai morreu muito jo-
a personalidade do gran- célebre 'filósofo alemáo de saúde, Nietzsche tinha o cui- vem, quase na idade que eu
seu tempo, logo me notou. dado de afirmar que seus tinha então). Ainda agora
|je pensador. Nietzsche conta
como escreveu o "Assim fa- Quando tinha 22 anos fui males físicos não possuíam, devo ser prudente; necessito
h lava Zaratustra", confissão colaborador do "Literaris- realmente, - nenhum caráter condições climatológicas es-
cher Central-Blatt". Sou cria- neuropático, e ele sempre se
yjtle grande importância para dor também da Sociedade
peciais e sofro muito. Vejo-
j os que estudam as origens encontrou e se encontrava me obrigado a passar os ve-
| das maiores obras da huma- Filológica de Leipzig, que em pleno gozo de suas fa- rões em Engandin e os in-
"Cada ainda existe hoje. Em 1888 culdades mentais. Isto, de
nidade, parte — diz vernos em Niza. Depois de
•Nietzsche — foi escrita em a Universidade de Basiléia certo, era um problema que tudo minha enfermidade foi
me ofereceu a cátedra de1 fi- deveria preocupá-lo enorme-
f dez dias num estado de ins- lologia, Todavia, eu não era
muito útil: deu liberdade
piração. Tudo pensado du- mente. Talvez sentisse desen- as potências de minh'alraa,
titulado. Então, a Universi- volver-se dentro dele, «em
\\ rante o passeio. Uma segu- dade de Leipzig me outorgou
dévolveu-me minha energia
rança absoluta l Foi como se se conformar, o grande mal e meu eu. Em realidade sou,
alguém me gritasse cada fra- o diploma de doutor, sem que deveria abatê-lo.
exame nenhum, sem exigir- "Em 187è — continua graças a meus instintos, uma
J se no ouvido, ao escrever." me sequer uma dissertação. Nietzsche — piorou minha
besta valente, até pelejado-
Á referida carta de Nietz- ra. A larga e difícil resistên-
Estive dez anos (1869- saúde. Passei, então, um in-
| sche contem 2 partes: a pri- 1879) em Basiléia. Tive que verno em Sorrento com mi-
cia tem hipertrofiado um
meira são algumas indica- pouco meu orgulho. Pergun-
renunciar a cidadania alemã, nha velha amiga, a barone-
ções sobre a sua obra; a se- ta você se sou filósofo? Não
gunda, vem com o peque- porque senão, como oficial sa de Meisenburg "Memórias tem importância..,"
no título: "Minha biogra- de artilharia, devia apresen- de uma idealista" e com o Assim falava Nietzsche em
fia". Vejamos esta parte: tar-me a meudo ao serviço, simpático doutor Paul Ree.
e isto me havia de arrancar princípios de 1888, termi-
"Nasci em 15 de outubro Não tive melhoras. Sofria de nando sua carta por uma
de meus trabalhos acadêmi- terríveis dores de cabeça, que significativa reticência. No
le 1844, no campo de bata- cos. Mas até hoje sei mane- devoravam minhas forças. ano seguinte, por esta mes-
lha de Lutzen. O primeiro jar um canhão ou outra ar- Passaram-se alguns anos, e ma data, era recolhido ao
nome que chegou a meus ou- ma qualquer. Na Universi- chegou o tempo em que es- manicômio, pois perdera a
vidos foi o de Gustado Adol- dade de Basiléia, apesar de tava enfermo 200 dias do razão para sempre. Ironia do
fo. Meus antepassados foram minha juventude, tudo ia ano. A enfermidade devia destino! Dolorosa ironia!
Ysu Y"
• 8 •
OOfcfCKUO.
Cl tt LI I tKHnIU
m
"OS SUBÚRBIOS CARIOCAS", •DENÚNCIA",
DE COELHO ço. Em suma, o Sr. Cavaicnn- ERICO VERÍSSIMO ESTÁ ES-
PE DIAS DA CRUZ D£ SOUZA ti Nogueira revela-se um ro- CREVENDO UM ROMANCE
raançista digno de ser lido.
Já saiu, lançada pela edito-
Erico Veríssimo está es-
Dias da Cruz é um velho ra T^-irmann, a terceira edi- UMA CONFERÊNCIA crevendo um novo romance,
DE
jornalista de espírito novo e ção de "Denúncia", a bri- MOTTA FILHO que se chamará "Rapsódia"
sempre brilhante. Nenhuma lhante conferência que pro- e que aparecerá no fim deste
figura mais conhecida que a feriu entre nós, na Associa- Perante numerosa assisten- ano. Trata-se de uma histó-
sua nos círculos de im- ção Brasileira de Educação, o cia, em que se viam juristas, ria cuja ação se passa em me-
Sr. Coelho de Souza, secreta-
prensa, onde todos lhe que- rio da Educação do Rio Gran-
jornalistas c homens de le- nos de dois dias. A técnica
trás, o professor Cândido se assemelha à de "Cami-
'''•^íííKSIKíSKái^dOkKfc^V^l SvSJ
de do Sul, a respeito das ati- Motta Filho pronunciou aplau- nhos Cruzados", mas as per-
vidades nazistas nas escolas dida conferência no Institu- sonagens são tratadas de um
daquele Estado. to dos Advogados. 0 diretor ângulo novo. O ponto de par*
"GONÇALVES do DEIP de São Paulo, fa- tida do romance foi o suicl-
DIAS", DE lando sob o tema: "A de- dio de um rapariga que so
JOSUÉ MONTELO claração constitucional do atirou do décimo andar de
|^K-^ 1 Na esplêndida coleção de
direito" estudou, de inicio,
as transformações por que
um edifício. Trata-se de um
fato da vida real de que o
biografias literárias da Aca- teem passado as instituições próprio autor foi testemunha
demia Brasileira acaba de visual. Como uma pedra que
aparecer o "Gonçalves Dias", tomba num lago calmo e pro-
de Josué Monteío. voca uma comoção momentâ-
iBtf A^Lm B^Bk * JB Dentro do espírito da co- nea — uma série de círculos
leção idealizada pela inteli- que se vão alargando e que
¦ií"* m gência fulgurante de Afranio ainda perduram mesmo ai-
Peixoto, Josué Montelo fez o mm fi™m
guns instantes depois de o
seu trabalho como ele mesmo mW iJÈnnm
seixo ter submergido, a que-
diz, mais para divulgar do da da desconhecida provoca
que para interpretar Gonçal- curiosas reações no espírito
em. ^w ves Dias. Na verdade publi- das sete diferentes criaturas
cou um ensaio primoroso, que a viram cair.
em que revela não apenas os
i
seus conhecimentos da lite-
ratura brasileira mas tam-
bem os seus dotes de escri-
tor que sabe exprimir vseni-
Galeria de
Dias da Cruz
pre com precisão e elegâncj^i
os seus pensamentos.
AUTORES
0 livro está dividido em
•seis partes: 0 ambiente; o —
rem bem e admiram a sua homem; a obra; o anedota-
conciência profissional, a rio; depoimentos sobre o
dignidade, o dinamismo, a poeta; opiniões sobre a poe-
honradez, o esforço contínuo sia. Mas quando -se acaba de
de trabalho, uma vida intei- virar a última página sente-
ramente devotada ao sacer- se perfeitamente que o Sr.
dócio que abraçou. Modesto Josué Montelo deu um belo
e simples, a -sua existência é Prof. Motta Filho
e brilhante desempenho a
o jornal. E que esplêndidas sua tarefa, escrevendo um
reportagens ele tem feito e ensaio que é uma síntese jurídicas, notadamente as de
que serviços lhe deve "A magnífica da vida e da obra " direito público. Mostrou co-
Noite", em cujo corpo reda- do grande poeta brasileiro. mo se desenvolveu a garantia
cional figura há tanto tem- dos direitos na antigüidade
po que o seu nome já «e acjja "QUANDO AS LUZES SE e na Idade Média, para dizer
estreitamente ligado à histó- , ACENDEM", DE W, CAVAL- que o problema se concreti-
ria da própria "A Noite". . CANTI NOGUEIRA zou verdadeiramente no sé-
Dias da Cruz acaba de es- culo XVIII, com o individua-
crever um trabalho que o D. Lançado pela Editora Século lismo romântico. Analisou as
I. P. divulgou, "Os "subúr- XX, as nossas livrarias apre- declarações das Constituições
bios cariocas" estes subúr- sentam agora o romance de do Brasil, desde a Monarquia,
hios que ninguém conhece W, Cavalcanti Nogueira, sob para mostrar que a Consti-
melhor do que ele e pelos o título "Quando as luzes se tuição de 10 de novembro,«
quais tanto tem batalhado na acendem". E' um romauce pela sua estrutura orgânica,
imprensa no sentido de cha- harmonizando o Estado com BvtVCí Am
de amor, mas é sobretudo um I eycCgcJ I
mar a atenção dos poderosos livro muito bem escrito. Há a Nação e reconhecendo o
para as suas necessidades e humanidade, vida e senti- direito da pessoa humana,
as suas aspirações naturais. mento nas suas páginas. A bem como os deveres indivi-
Fez Dias da Cruz um en- cena do atropelamento e duais e sociais, teem todos os
saio interessante e de uma morte de Marilena é pungen- elementos para fazer das
utilidade que se compreen- te e de uma emoção que ga- declarações de direito uma
dera muito bem quando se nha inteiramente o leitor. Os realidade atuante. II
houver terminado a leitura personagens -são retratados O conferencista foi muito
do livro. Oswaldo Orict,
com grande precisão de tra- aplaudido.
€Xt>lU^iZCL
• 9 *

t^íig^.^iíS^gm^i^ffiáitaatsJawBOiSs: ¦^at«aWa«feWBWS3<^^
/ T'y>-

UANDO Edmond Rostand tada, cies pediram ao barqüei-


•Aí'

ii
Q' terminava seu quarto ano
"Liceu Thiers", do
E8FJá áPfi m M ro que os levasse á prisão. E
ginasial no Aâf ei-los no interior do soturno
Marseille, o futuro autor de castelo, visitando os cubículos
"L\Aiglon" convidou um dos
tenebrosos, de grandes lages
seus camaradas a visitar a úmidas de granito.
curiosa pri sáo do Castelo d'If. Conto por LOUI8 BLIN — E' aqui — disse o ho-
Os dois amigos partiram raem da canoa, indicando uma
para a velha bastilha mar- porta de carvalho, com grossos
selheza no momento ern que o sol se escondia por trás das pregos é aqui que se encontra encerrado o Monte, Cristo.
ilhas do Frioul. Naquele tempo, as lanchas, a vapor não esta- No mesmo instante, um gemido surdo saiu do cárcere:
cíonavam, ainda, próximo ao "Vieux Port*', no pequeno ar- era como o soluço de um moribundo:
quipélago, e quem precisava ir ao outro lado tinha de utili- Tenho sede! Eu sou muito desgraçado — murmurava
zar-se das canoas ali existentes. Durante a travessia, o bar- a voz.
quelro deu a entender aos jovens passageiros que os cárceres Está bem — respondeu o barqueiro — Vou levar-lhe
da antiga fortaleza estavam ainda ocupados: um pouco dágua, pai José.
— Os senhores, lá, ficarão em contacto com Edmundo Os dois rapazes olharam-se, aterrados. Depois, num im-
Dantes, com o "Máscara de Ferro", com o Abade Faria, com puiSo de indignação, imaginaram libertar, de
Mirabeau, e outros. os qualquer formai
prisioneiros. Aos quatorze anos, o que não é per; per; Uido
Os dois colegiais, incrédulos, sorriram, enquanto a embar fazer?
cação chegava à escadinha do cais. Mau grado a hora adian Onde está a minha vasilha dágua? — implorava, ide
novo, a voz — Minha garganta arde de
sede. Tenho uma febre terrível. Não me-
deixe sofrer assim!...
Rostand, indignado, tirou do bolso
uma moeda de dois francos e passou-a
ao barqueiro, afim de que o pobre pre-
so tivesse alguma coisa para matar a
sede.
Ü — Vamos; fique com isso, mas não dei-
xe o homem nessa tortura. Coitado!
a- Msmé A visita continuou.. . E eis que, adian-
/ /
te, uma outra voz, mais cayernosa ainda
que a primeira, soou iugubremente. Des-

táí O
ta vez era demais! Os colegiais descobri-
%'dh / ram o "truc": o barqueiro era ventrí-
( - \/ / loquo.
Os verdadeiros marselhezes sabiam da-
quilo, mas deixavam que o patusco fi-
zèsse sempre aquela pilhéria com os es-
BUlt /
tranhòs para que o Castelo d'If não per-
desse o seu prestigio lendário, tão ceie-
brado em vários romances de capa e es-
pada.
Escolha as lãs mais apropriadas para AL
'if
as delicadas roupinhas do seu bebê
Ora, aconteceu que, um dia, o próprio
barqueiro e cicerpne fosse vitima da mes-
IMA - POMPEiA - YÔYÔ - ma farsa com que ele se divertia à custa
dos visitantes mais ingênuos.
Um grupo de pessoas que haviam pas-
sado o domingo a pescar pelas redonde-
Sil - ORQUÍDEA - ALASKA zas foi ter às ilhas de Frioul. Entre esses
indivíduos, destacava-se, por seu espírito
vivo, um rapaz, chamado Rostand, mas
que não tinha nenhum parentesco com o
outro visitante, o Edmundo. Era um fa-
moso artista de eafé-eoncerto
que se fazia
aplaudir em números sensacionais de
ventriloquia.
?'7\
í .i.íff-' y.' Alguém lhe falou do seu colega, o ven-
triloquo do Castelo d'If.
Vamos lá. —
propôs Rostand —
Mas vocês vão prometer-me
rirão, Fiquem quietos, e eu lhesque não se
À venda: assegu-
Rs. 25QOOO »'0 que muito se divertirão... Vamos lá,
ÁLBUM LÃS SAMS - 136 receitas amigos.
100 páginas ilustradas Caixa Postal, 507
SÃO PAULO
O grupo dirigiu-se para o O
barqueiro morava num casebre,presídio.
na entra-
da da velhíssima fortaleza. Era
P mo ainda: de modo que,
cedissi-

DECORAÇÕES - MOVEIS
NOS IK£ FORNECEI quando lhe bate-
DESÍHHOSi ORÇAMENTOS ram à porta, teve de saltar
da cama, es-
GRPTI TAPETES - CORT IN ASi
iregando os olhos.
Que querem? —
perguntou ele. atra-
vês d<* varões da sua
•|^Sa^>%^^ííeS3^ ff*fc*nr»?íiy,Ti ,ttn^rrmflBB
mos visitar o Castelo.
janela, aborrecido.
Somos turistas, meu velho. Deseja-
Quer levar-nos lá
dentro?
65 *. DA CARIOCA-67--RÍO
ssssasea—Mniiiii^iiinnwi um—a—a———i ¦..¦ ,. ., ¦— *•*'
O nosso homem olhou os
recem-chegá-
(Conclue na pág. 47;
C**^£OC4X • 10 *
-V?'-

preciso fazer-se esta justiça


É a Jouvençon:
fazer alguém crer
aliás,
Nunca
que
seria
tentou
casou por
difícil,
MB *m ftgjj am
PERFUME nha um temperamento roraân-
tico, adorava o luar e a sedu-
ção; palavras galantes, Suspiros
amor.
porquanto
demais
O que,
a natureza
mesquinha com
fora por
Mlle.
ET RANTE ardentes, beijos, o que tudo é
muito poético mas não perfoi-
ma do com alho !
Puylároque. Farei logo seu re- Por ANDRÉ BIRABEAU E alho é uma coisa horrível;
trato para não ter mais que pen- quando comido ao meio-dia
sar nisso. Era realmente horren- ainda é virulento as sete da
da! K o mais curioso era cpie se parecia com seu pai que era um noite. Jouvençon tentou neutralizá-lo com água dentrificia, ca-
belo homem. Imagine-se uni latagão com uma bela cabeleira, nariz chou, pastilhas de hortelã pimento, mas só <conscguiiu combi-
aqiíiliuo» olhos castanhos fascinantes, um belo bigode e máxilas nações horríveis. 0 cheiro do alho puro era mais suportável.
enérgicas tios homens fortes, e se terá o belo Puylároque que in- Tentou então reduzir a esposa pretextando sofrimentos do es-
flamou tantos corações. E imagine-se depois o mesmo no feminino, tômago que atribuía à comida muito temperada; chegou mes-
porque sua filha tinha tudo isso, a pobre: a mesma altura, mo a apresentar um certificado médico. Porem ela riu-se fi-
mesma largura, o mesmo nariz e máxilas e até um pequeno bigode; tando-o com os olhos duros.
e se terá essa desafortunada Mlle. Puylároque que não inflamava Jouvençon pensou em revoltar-se, numa explosão; mas não
ninguém. mandava no casal, que lhe proporcionava outras vantagens.
Ninguém, isto é, salivo;Jouvençon. Mas nâo foi ela quem o in- Pelo que resolveu-se a comer alhos duas vezes por dia e a ser
i Um.oii; foi seu dote. Este era também alto ee largo e ninguém um marido obediente.
jamais achou isso feio num dote. Jou- (Conclue na pág. 58)
vençon achou-o particularmente bonito.
Porque tinha uma segunda intenção que
se poderia traduzir mais ou menos
assim:
"E depois... oleré !"
0 ipior era que se ninguém acreditava
*
De quem e a euIpaí9
num casamento por inclinação, Mlle Puy-
laroque acreditava menos do que todos. Si V.S, sofre de dôr de cabeça, tonturas, poso, calor e mal estar na ca-
Fez redigir um contrato draconiano que beca, empachamento, dores e outras perturbações do estômago, certas
o fez assinar com uns modos de gendar-
me, de que, aliás, tinha o porte. Dispôs coceiras e irritações cia pele, falta de apetite, preguiça e moleza geral, língua
as coisas tão bem, que até hoje, passados suja, quentura na garganta, mau gosto na boca, mal estar depois de comer,
muitos meses de casados, Jouvençon ti.in-
indi gestão, mau hálito, arrotos, gases, dores, eólicas e outros desarranjos
da não pôde entoar o seu "oleré" senão
no triste ermo do seu coração. do ventre, azias, ancias e vontade de vomitar, nervosismo e outras alie-
Isso parece impossível, mas é a verda- rações da saúde provocadas pela prisão de ventre, a •culpa é sua porque
de nua e crua. Será possível que em Pa- não se trata corno deve.
ris, -um lugar tão propicio u aventuras,
um homem resolvido a divertir-se não
Estas moléstias quasi sempre são causadas por impurezas, substancias
o consiga ? K'. Não teria ele por acaso infectadas e fermentações tóxicas no estômago e intestinos, que invadem
>
oim escritório, negócios, um pretexto o sangue e prejudicam o organismo.
qualquer para sair quando lhe convinha?
Tinha... Era então assim (pobre de ima- Para evitar e tratar estes sofrimentos, use Ventre-Livre.
ginação ? Não. Tinha-a e muita. Era Ventre-Llvre limpa o estômago e intestinos das impurezas, substancias
então a mulher que o trazia na trela ?
Não; mas quase. infectadas e fermentações tóxicas, e assim evita e trata tão penosas
doenças.
Eis o meio que ela encontrou para se
Use Ventre-Llvre
garantir. Logo no dia que voltaram da
viagem de núpeias, assim que acabaram
o seu primeiro almoço no lar, Joüven-
çon apressou-se a ir viistar uma amável Lembre-se sempre:
pequena de suas .relações. A entrevista Ventre-Llvre não é purgante
ia passar aos beijos quando ela, que era
sincera e espontânea, exclamou:
Ah i não, não!... Hum!... Que Tenha sempre
horror !
O que ? em casa Ventre-Llvre
—¦ Venha doutra vez... E' horrível...
Tresanda a alho.
Tinha, de fato, comido ao almoço co-

ffínf
guimelós à hordalesa. Promptfo Allivio
•No dia seguinte foi carneiro guizado
com alhos, no outro a seguir feijão com
alhos e assim invariavelmente todos os
dias. E, sobretudo, os olhos de Mme. Jou-
RADWAY!
vençon tinham uma expressão nada trair- deixe por isso,
NAO de praticar o seu es-
quilizadora quando respondeu a uma ob-
servaçao do marido: porte predileto. Aplique
o maravilhoso linimento

m
E' a cozinha de minha terra, meu PromptoAllivioRadway.
Indicado para reumatis-
amigo. Não espere que mude. mo, torceduras, picadas
Jouvençon náo era nenhum tolo e com- de insetos, golpes de ar,
torcicolos etc.
preendeu o ardil. Um ardil terrível! Uso externo e interno.
Quem poderá compreender a conquista de Adquira ainda hoje um
uma jovem sensível com um hálito caipaz vidro deste inimigo da
dôr.
de afugentar moscas à quinze passos de
distância ? Há, é certo, as que não teem
luxos desde que lhe paguem; mas não -»..!--n TlflT-l n- M_n«_--u taxativas, suaves e Inofensivas.
PÍLULAS UUU DE RADWAY Regularizam prontamente os in-
eram a especialidade de Jouvençon. Ti- •»A«lm testinos. Nfio viciam o organismo.

• 11 * Csat/U&ctL,
lfl((tSPÍ»^»í»Sw*W«» «BMüssemssJ'!'" - -*»-. -¦*- «¦••igsjjjpter' W&e^Mg^x^SS^s^Ae^-^^^"
•V

»¦' ¦ ¦ • i ,.í»-j... t.w<(..-.,jp ^¦•••»MííT.^.t-i^v-fítf:-yt-"" -¦'- "t'i -i '"'' ! •-¦¦^'t- ''•"' W-<» ^"'¦-¦¦! '»¦¦¦-¦*¦¦!¦¦¦ ™ -~ ¦•
¦--« ¦¦ vi.-.--.!-!-*.*» -M*p*?«*5 ».t*-w*'^.|. ¦
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f

0 MELANCÓLICO
PINTOR DA RUA
'• éi ^W*******^* ' ^^flflr^T'
v mà^BBK^RRRT^HRh RBY^^^B"' ^(^RB^tP^tVmb^hJ.'^^RiTÍPP?
b S'Brrv^^rV|rrb MLk Jfcg^t-* (í'* TrtM.v „"( ^^^3CltR^PlR|^|^0^fe^ - RRR RRRR RRRB 999*
Xap*' tMRT WR RRBaF flB RRJV RRRRR^ ^RB^ RRB RRRRI

LrrrbrI RRRR^RR^ST^R^PrORRR^Ri * ^fe*^?^^^K"'' '"¦$.' '^'^Ll Rfl^ra


AUGUSTO DK ALMEIDA FILHO

Alipio Lobo foi so artista português). Na ca-


BRUNOquem me apresentou a sa da moeda encontrei Oton
BustamaTite Sá. E enquanto Reim um incentivador. Fi-
conversarmos os três, ideali- nalmente na Escola de Be-
zei escrever sobre o melan- las Artes, estudei com o pro-
eólico pintor da rua Borda fessor Bracet, Rodolfo Amoe-
do Mato. Não posso deixar do e Chambelland. Mais tar-
de reconhecer que o instinto de abriu-se o núcleo Bernar-
Bi • de repórter exerce sobre o delli e eu então passei a no-
¦ • -r :—
;; •,.; ;, : . \ ,,_ % . ;v _. meu espírito o fascínio de vos mestres, sendo que o me-
uma grande paixão. Quem já lhor, posso declarar, foi Ma-
tratfalhou um dia na im- noel Santiago, essa figura
prensa «abe que o jornal cheia de entusiasmo que
deixa marca indelével. Em- marcou a minha vida de ar-
bora a vida empurre o tista. A ele rendo todas as
S:*!^'^' ^1 RRV destino da gente para outros homenagens de minha admi-
''/¦'¦¦ M BBhrW
UH Brrrrrrrrrrorrrrw setores, o jornalismo é sem- ração, ele foi o verdadeiro
•>t; .^^Bl Bw. t> pre uma constante atração. mestre que encontrei.
Há poucos dias, conversan- Qual a sua tendência
do com Oscar Saraiva, con- em pintura? .
BR9 fl su%r jurídico do Ministério Na arte não se deve
Vh^rI P^lS^' .*b ^t9^- Jà Bl dol||ábalhof ele me confes- procurar as escolas e sim o
sou ^e mesmo agora, no talento do artista. Por isto
meio da azáfama e das res- modernistas ou clássicos sáo
poneaWJídades de seu cargo, meras fórmulas, o realiza-
'jf
i ¦ fií ^^^^"«BnRRJ
^R RKTa1<B\Bi flfl
RRUuRl BBT Rt Vj..
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IjJhíFv
^£J m. Er k ¦ JÉHj
iRRVtiT *í rRM JÈtr\ •¦ a 1 jji
mergulhado nos problemas dor, o artista ó que faz as
do direito trabalhista e da escolas. A renovação é sem-
Previdência Social, de quan- pre necossária e reconhecen-
do em quando, sente uma do isto ó que me coloco con-
pontinha de saudade do tem- tra o saudosismo, Sou pela
po em que, mal saido da ado- mais ampla liberdade na ar-
lescôncia, trabalhava em "A te. Julgo absurdo o artista
Noite" como redator de foro. se prender a preconceitos e
^ '-¦W*y ¦¦¦^.¦¦-¦¦* ' •> â 1 Lu.. *> ¦¦¦'w ?!tbü Mas deixemos para outra repetir uma "gíria" gasta
il ACiY ' rfrl(J ¦ r"'T*'- i ^^»t.- %v -ii^ *
^RnRRc
oportunidade es^as divaga-
*. mP"* M i* BRÉRReBé A* . '
pelo uso e condenada irrerae-
ções quase românticas e fa- diavelmente pelo tempo. A
lemos de Bustamante Sá. O renovação é a vitalidade da
artista ensaiou o« seus pri- arte,
meiros passos na Escola Vis- fi a pintura contemporânea
conde de Cairu, Deixemos brasileira. No Brasil atual-
que ele fale com o coração mente reconheço dois mes-
aberto desta fase despre- três incontestáveis, Portina-
ocupada de sua vida; — "Era ri e Manoel Santiago. Gosto
Pr*fl eu estudante da Escola Vis- também de Presciliano que é
conde de Cairá, contando J3 um grande artista. Benede-
anos, quando manifestei pen- tino no detalhe, ele muito
dores para o desenho, en- fez na fixação dos interio-
Pjflifl quanto nas outras matérias res nas igrejas baianas. Pan-
não passava de um especta- ceti é mais que uma grande
dor entediado." esperança e acho mesmo que
Desde quando você se ele não se deixar domi-
ta? — perguntei. E Busta-pjn-
nar pela disperção será uma
monte Sá retomando o diá- afirmação vitoriosa da nova
fl rr!^^'^|HhéHhr1^ I logo continua; geração. Hoje em dia temos
RBl BRBT'
:"™'vrf5RafR||*Miki:h :.-. -.¦¦ ¦VT^^B RRB
De verdade comecei era a fuga da arte aplicada à
1027, quando descobri ten- indústria e ao comércio, in-
dôncias para a arte. Foi nes- felizmente os ordenados ain-
RRRB fl te ano que ingressei na Es- da são muito pequenos...
cola de Belas Artes para cul- mas isto já é outro assunto.
fl nfl tivar minhas tendências e E quando você fará uma
flfl
flfl I procurar realizar a minha nova exposição, Bustamante
vocação. Sá?
Quais foram os seus Breve, muito breve.
mestres? E assim falou Bustamante
Na escola primária ti- Sá, o melancólico pintor da
" "
SKXV Ém^SSMÊÊmik '"'¦¦¦' •
ve Carlos Reis (não o faraó- rua Borda do Mato.
^fcw^^RWr WrW^lrimt^^m^mi
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¦í.\>.. >.;..¦*¦•* :.A-'si..¦•¦¦:- .¦


/NAO ADIANm^lNSISTIR/\ H(fi
EU TAMBÉM )

\BEBO malzbier//

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I /'/***. ^V _/^
/ f^\ ^f ^^ \^ Á^LmmW^^^ ^_»___

JNo. seu almoço ou jantar, no seu


lanche ou refeições ligeiras, não se
esqueça da Malzbier da Brahma, Esta
saborosa bebida completa o poder nu- :'3f'^a_____
'-Yjlfi
t í. | UI flfl 1 ^| ¦:^:í^_____*

tritivo dos alimentos, tornando-os mais


j ^ft) 11^1
1
assimiláveis pelo organismo, A Malzbier
da Brahma — ligeiramente adocicada —
é leve, saudável e refrescante, Uma
caricia para o paladar, a Malzbier da
Brahma é a cerveja sempre apetecida
a qualquer hora. Beba-a sempre!

Malzbier da brahma
jgB?_3H8Sff

• 13 * C4XfetCK-«L

-í-(k«-V—«Tapíij.^í.-Tí*::^ *tSS5__ãS5SF****
f

o homem tinha morrido. Era


John Bruce Masterson. Seus O espelho da alma vilhoso que fazia bater os co-
rações que paravam para sem-
pre.
milhões não bastaram para irn-
Quando a máquina veloz che-
pedi-lo. Seu legendário poder gou a Milwaukee, John Master-
tão pouco... Conto de H. Q. KIRK
son tinha morrido.
Quando os médicos lhe dis-
scram que seu fim chegaria
dentro de uma semana, John Zeczy afirmou que o ho-
olhou para o poente, como se ali encontrasse uma esperança mera estava morto. Os sábios tentaram todas as reações, 0
de contrariar o terrível -íveredictum". Porque para o poente, Oftalrnetro de Nicati registrou a morte. Hartzmann efetuou
por cima da Europa, para lá do Atlântico, estava sua pátria, logo a prova da irritabilidade muscular por meio da eletríci-
os Estados Unidos. dade. Realizaram a prova diatérmica proposta por Borier à
Todos os jornais do mundo tinham falado de uma clíni- Academia Francesa. Mas de qualquer modo valia mais que
ca de Milwaukee onde um médico americano conseguira ressus- todas as experiências o fato de Zeczy haver dito ,que o homem
citar um homem. E Masterson conhecia a história da agulha estava morto. As provas realizadas podiam falhar, o diagnós-
elétrica que o sábio utilizava para suas experiências. tico de Zeczy, jamais.
Masterson, sentindo a mão da Morte, que lhe acariciava Sc Seczy, de BUdapest, dissera que alguém estava morto,
os cabelos, comprou o mais veloz aeroplano de toda a Europa este alguém, irremediavelmente, deixaria de pertencer a este
e contratou o piloto mais hábil do continente. E fez-se levar mundo.
por cima da terra e do mar para as mãos daquele médico mara-
Iluminando friamente o corpo e o cir-
culó apertado dos módicos estava a Iam-
Ü^Cão lhe dê mais disso, ?M,amazl pada potente da clinica. 0 doutor Sa-
muel olhava o homem morto enquanto
Ê sua mão sustinha a agulha mágica das

0 RESFRIADO ressurreições. Ali estava o caso ideal. Um


corpo sem feridas. Este homem morre-
ra n moda antiga: dc neurastenia, de can-
,'«&K Sj5m\m NÂO ESTÁ NO saco, de uma grande c terrível nostalgia.
Todos os seus órgãos estavam perfeitos.
Este coração tinha que voltar a bater.
I /fjk o 1 /?/ R Wt Não por minutos, nem por horas, mas
-*9?v /*

¦»- \ \ ¦
• '-* :,; •• • </" Am.

\jlA k
ESTÔMAGO
mm Wm por anos! O homem tinha que viver!
Vamos! — disse o Dr. Samuel com
firmeza.
Porem Zeczy entrou neste instante.
Está nas vias respiratórias Com ele chegou o drama. Não o espera-
do nariz, garganta, peito vam. Respondera negativamente ao con-
vite do Dr. Samuel para que presencias-
se as experiências. Mas estava ali, diante
deles...
Saudou o Dr. Samuel e sem maiores
preâmbulos disse:
m?mT^* -^Ê Posso examinar o corpo?
'*, -MmW
Agradeço-lhe ter vindo, doutor, foi a
^m&
mw*^
^^».
^" ^m\ resposta de Samuel.
Zeczy aproximou-se da mesa de ope-
rações e pouco depois dizia:
Não há necessidade de operar. Este
homem está morto...

Ar ' rV BPSBr '^ít j*' * (


'
y* : .<*¦ Rwjp*%. R

PARA CHEGAR ÀS RAÍZES de um ATUA DE DUAS MANEIRAS! Os Não se ouvia sequer a respiração dos
resfriado, simplesmente faça vapores medicinais que o Vapo- presente*. O Dr. Samuel ficou pálido:
uma bõa massagem com Vick Rub desprende vão, com cada -- Então sou um charlatão,
VapoRub no respiração, diretamente às vias Dr. Zeczy?
peito E Hartzmann, Bricelle e Cairstar, e os ou-
costas à hora depescoço,
deitar-se. Não respiratórias onde o resfriado
há nada que engulir, e portanto tros médicos também são farsantes? Já
está. Ao mesmo tempo, Vapo- nâo devolvemos a vida a outros homens
não há absolutamente nada que Rub atua também diretamente mortos como este?
possa perturbar o mais deli- através da pele como cata-
viDf;0
cado estômago. plasma quente. Peço-lhe desculpas, doutor, disse
REGULAR
Zeczy, assim como a todos que trabalham

TAMAC HO
1
ri.
v*poRua í ¦ 2

rfii™** ^^^^^jB ^m ^^^^RLffm


com o senhor. Julgo-o um homem hones-
to e sincero... um sábio completo. Tem
DE PPC VA dado provas de que pode devolver a vida
aos seres. Porem a grande prova não foi
tentada ainda: aquela que sirva
para de-
terminar os casos em que a alma aban-
donou o corpo.
Zeczy, o sábio de Budapest, olhou para
aqueles rostos que se mantinham junto
Favorito Mundial i mesa e prosseguiu:
Eu posso dizer
F.m 71 pàises por todo o
quando a alma aban-
lonou o corpo.. . Os olhos são o espelho
mundo, VapoRub é usado 0 ALÍVIO COMEÇA EM SEGUIDA! HORA APÓS HORA, enquanto o ia alma... Este homem está morto.
por mais de 26 milhões de Rapidamente, o catarro se des- menino dorme comodamente, a Agradeço-lhe, disse Samuel, seu
mães anualmente mais
que as que usam qualquer
prende, a irritação diminue, dupla ação do VapoRub—cata- liagnóstico e" inapreciavel... — Tomou
outro medicamento do seu tosse acalma, a rigidez do peito plasma e vapores —continua x agulha — Chegaremos com esta
gênero! cede à ação abrigadora. Res- combatendo o resfriado. Na ponta
io coração... Veremos...
pirando com facilidade, a crian- manhã seguinte, quasi sempre,
ça não tarda em adormecer, o peor do resfriado já passou!
(Conclue na pagina 59)

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O TÔNICO
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/?' VENDA EM TODO 0 BRASIL


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• A falsa campanha civilista o: um povo que não sabe ler não pode
levar uma nação para frente. E o nosso
A campanha impropriamente chamada despreparo militar enchia-o de apreen-
^JWf.AfaiaMBl BB ML
-áwBfflM BB Bk de civilista procurara intrigar os solda- soes e de tristezas: todo homem deve ser
dos com as massas populares, forçando a um soldado, deve saber manejar uma
nota no sentido de dar a impressão ao arma, deve estar em condições dc servir
país de que tínhamos um Exército de à sua Pátria no campo da luta sempre
casta, divorciado da verdadeira opinião que a Pátria o convocar para o cumpri-
nacional. Ora, em lugar de Rui, viamos mento desse dever.
agora Bilac. E o poeta usava dos primo- Bilac pensava brasileiramente c queria
res de sua fascinação exatamente para que se formasse uma mentalidade brasi-
desfazer os mal entendidos, anular os leira para enfrentar e resolver os proble-
falsos aspectos e mostrar aos brasileiros mas brasileiros à luz de soluções nacio-
o seu dever militar. nais.
O livro de Afonso de Carvalho, escritor
consagrado na admiração dc seus conter- • Uma voz desperta a Nação
râneos e cujo nome se encontra vincula-
do a uma obra literária digna do maior Na época em que Bilac deu começo ao
apreço intelectual, abre diante de seus seu apostolado cívico, a demagogia cam-
leitores, em páginas brilhantemente es- peava infrene no país. Urna eleição de
critas, a vida inteira do poeta, desde o atas falsas era mais importante que a
seu nascimento, em plena guerra do Pa- solução do mais importante problema
raguai, até o apogeu de sua glória, quan- brasileiro. Os partidos e os políticos mo-
do o Brasil de novo se encontrava em nopolizavam o governo, a administração,
'fi
tXnftfmwsL iAi -" Ai, ^^B^&4^^7Í^íwg«nljMnI guerra naqueles dias ansiosos de 1917. as cadeiras do Congresso. Nada mais in-
Os dois capítulos finais apresentam, po- teressava alem da política, política de
rem, nesta hora, o interesse maior da empregos e de posições. Entretnto um
oportunidade porque é toda a descrição homem, um poeta, armava-se sozinho de

B^.V'9 v X
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AQUELA FÉ,
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AQUELA DECISÃO/
ÍSUs.%¦'¦!. ¦ ¦;-
AQUELA CONFIANÇA...
Bilac pensava brasileiramente e queria que
se formasse uma mentalidade brasileira
IMAO havia ainda em nossa literatura pa»
ra enfrentar e resolver os problemas brasi-
I*" um grande estudo a respeito de 01a- leiros à luz de soluções nacionais
vo Bilac e esse foi um serviço inestima-
? vel prestado a todos n6s pelo Sr. Afonso
|de Carvalho ao publicar recentemente o Por HEITOR MONIZ
seu livro sobre a vida e a obra daquele
^maravilhoso burilador de belezas.
O "Bilac", do autor de "Cartas ao Sr.
Diabo", não é só porem uma biografia
e não tem apenas um sentido literário.
De fato, a partir de certa altura, o poeta da campanha do serviço militar e da
ísé ultrapassou a si mesmo e deu aos seus gladiador e saía pelo Brasil afora, fazen-
identificação entre a nação civil e a na- do discursos, realizando conferências, cs-
¦últimos anos de existência o aspecto
de ção armada, que não devem ser duas coi- crevendo artigos, animado de um grande
um apostolado cívico e político. sas distintas, mas um só todo insepara- ideal. Ele clamava sem cessar: "Sendo
i 0 Sr. Afonso de Carvalho acompanha vel. soldados, sereis cidadãos. Nâo podemos,
;passo a passo essa admirável curva des- nesta terrível fase da vida da humanida-
crita pelo provocador de emoções que se
empolga pelo ideal superior de um gran- de, admitir que um cidadão deixe de ser
de e novo Brasil e liga o seu nome a um • A reação de Bilac um soldado".
movimento patriótico destinado a uma E essa voz despertou a mocidade, essa
repercussão imensa na vida do pais. Ve- voz penetrou fundo nas nossas conciêu-
Toda a geração de Bilac, assinala o Sr. cias, essa voz chamou à realidade de si
mos assim a ascenção do poeta, a sua Afonso de Carvalho, era "voltada para o
luta pela vida, o seu contacto com a im- mesmo muitos brasileiros sinceramente
estrangeiro e seguindo à risca os cânones patriotas.
prensa, escrevendo crônicas lapidares, e literários europeus". Bilac simbolizou, 'Em nenhuma
finalmente o momento em que o homem nesse instante, a boa reação. Ele teve a oportunidade melhor do
de letras deixa de ter apenas uma "ati- "Não nos embalemos que esta, poderia ter saido o livro de
coragem de dizer: Afonso de Carvalho. A revolução
tude" para se tornar o campeão de uma com palavras inúteis e ilusões pernicio- que
causa. E que causa! A causa de identifi- Bilac antevia se realizou. Despertamos
sas". Apontou os males e disse o que era para as realidades. Mas precisamos sem-
car o povo com as classes militares e de necessário fazer para tomarmos na vida
dar ao Exército a feição que ele deve ter pre ter diante de nós homens com aque-
um outro rumo. Ia fé, aquela decisão, aquela confiança
sempre: a nação em armas: Nossa falta de instrução acahrunhava- cega na vitória das energias brasileiras.
*

¦,
• 16 *

:r--''.-:AA'- ¦ ¦'. . :-f.i~^xei!g^üsmmMMsmmii -'•:¦:¦• . •-mm :.^::...-...; ¦*;:::,.¦..¦:.-,-...,


dia destes, ia eu passando pela rua -

UMdo Ouvidor quando o Bertrand (An-


•¦•

tonio Ribeiro Bertrand, seu criado!) me


chamou e me perguntou se eu tinha lido
a "Vida de Ruy Barbosa" do Luiz Viana
Filho. Não. Não tinha lido. Mas tinha ou-
vido falar muito bem dela. O Pedro Cal-
RUI BARBOSA,
mon me coutou...
Não te fia em ninguém. Toma o
livro. Lê e depois me diz se o cabra é de
SÍMBOLO DAS IDÉIAS
fato, ou não é.
Li o livro c concluí que o cabra era,
t realmente, de fato. Traduzido em língua-
REPUBLICANAS DE 89 ¦ •
gem de gente: constatei que Luiz Viana CL,MAC0 ~ RUY ERA TREMENDO PANFLETÁRIO -
escrevera uma obra admirável. ™tÍR1ÜÍ°
TITUE DESACATO A SUA MEMÓRIA IMPEDIR CONS-
"Constatei" não é vernáculo. Emen- QUE SE ESCREVA DE
MOD° S0BRE ELEl CÒNTRA 0U A FAVOR -
de para "verifiquei". n,Uo^?"ER E AS SUAS
DISCURSOS OS SEUS
Meu caro Antenor Nascentes, ATITUDES - O POVO "CRIA" EM RUY BARBOSA
perdoe
o galicísmo. E desculpe os que me salta- De GONDIN
rem da pena daquí por diante, atenden- DA FONSECA
do a que eu não sou literato e que tenho
1/ até horror da literatura. Escrevo por ofí-
cio, como os tabeliães. Dir-me-á V. que
aprenda então outra arte. Mas é que já se chamou Clímaco e deixou descendeu- Muitas vezes os auditórios de Ruy não
estou velho, e a maioria dos que me lêem tes. Esse Cllmaco ajudou o mano dlver- estavam à altura do orador, como os de
ainda sabe menos do que eu. Esta mi- sas vezes emprestando-lhe dinheiro, etc. Vieira também não estavam, no sécUlo
nha meia língua é a que serve para o Andou pelas minhas mãos uma das car- XVII, nem os de
tas em que Ruy lhe pedia uns cobres dl- ele viveu. Entretanto Çicero, no tempo eni que
meu público. Aliás, sirva ou não sirva, eu "cria" em
não sei. outra. Sou um analfabeto. zendo-se "baldo ao naipe". Tal carta ain- Buy. As suas atitudes, o povo
mais do que o seu
Ia eu dizendo que o livro de Luiz Via- da existe. verbo, entusiasmavam a multidão. Fio-
na é excelente. Pois é mesmo. Dizem que Estâ-se formando agora no Brasil uma ria no não ignorava isso, e só mesmo ele
andou por aí o Homero Pires a esqua- espécie de "inquisição ruista", (a inqui- é que teria "nuts" para o mandar pren-
drinhar datas e achou umas diferenças. sição dos "discípulos", dos "intérpretes",
"admiradores") der.
Ruy náo esteve dez anos em certo lugar: dos destinada a impedir Dir-me-ão vocês que Ruy era um re-
esteve nove anos, oito meses e não sei que uma pessoa qualquer dê livremente tórico. Sim. Mas quem o não era quando
quantos dias... Também não havia par- por escrito a sua opinião sobre o gran- ele formou a sua mentalidade? Dir-me-ão
dais no Rio de Janeiro quando ele com- de homem. Absurdo! Ruy descompôs o ainda que ele não viu as possibilidades
prou o palacete da rua de São Clemente. Zé do Pato, o velho Seabra, o Azeredo, o econômicas do Brasil; que nunca falou
E uma doença dos olhos, de que padeceu, Pinheiro Machado, o boníssimo Hermes sequer na "revolução industrial" e que,
não se chamava assim: chamava-se assa- da Fonseca, — sem falar nò Floríano, não a tendo estudado, jamais pôde per-
do. Essas miudezas teriam muito valor Exerceu sempre como lhe aprouve, o di- ceber de que modo ela nos afetou, — a
se o Sr. Luiz Viana fosse escrivão de po- reito de escrever sem constrangimento, e nós e ao mundo inteiro; que atribuiu
licia e estivesse lavrando um auto de fia- sempre defendeu como uma fera a liber- muitas vezes aos governos a culpa de de-
grante contra Ruy Barbosa. Numa bio- dade de usarmos, no Brasil, esse direito. ficiências que eram só da terra, — de-_
grafia, são nugas sem importância. Na Constitue, pois, inominável desacato h ficiências que derivavam apenas da nos-
próxima edição ele corrige o que não saiu sua memória, impedir hoje alguém, seja sa falta de carvão de pedra capaz de pro-
direito, c pronto. quem for, de dizer sobre ele o que quiser. duzir um coque bom, abundante e ba-
Luiz Viana esqueceu-se no seu livro de Bem ou mal. , , rato.
falar de um irmão natural de Ruy, que Ruy entusiasmou todos os jovens da Sim. Mas eu lhes pergunto qual foi o
minha geração e da geração que precedeu político inglês que, na Inglaterra, pátria
i à minha. Por que? Porque todos nós sa- da revolução industrial, viu essa revolu-
bíamos, mesmo quando não entendíamos ção quando ela se processou ou nos cin-
perfeitamente o assunto acerca do qual quenta primeiros anos do século XIX. Ne-
ele falava, que as suas atitudes eram a mhum. Todos atribuíram o esplendor da
favor e, nunca, em hipótese alguma, con- era vitoriana à superioridade do povo e
tra a liberdade, contra o povo. Sabíamos das instituições britânicas. Hoje mesmo,
que ele fora abolicionista, republicano, quantos ignoram o valor sem par do com-
civilista, advogado gratuito de infelizes, bustivel? Ainda não há muito, um ex-pre-
adversário formidável de poderosos. Lem- sidente dos Estados Unidos, — o Sr. Her-
bro-me que, uma vez, tendo comparecido bert Hoover, engenheiro de mérito, ho-
a um comício (quando da segunda cam- mem estudioso, que em assuntos geoló-
punha civilista) para ouvir um discurso gicos devia estar superiormente instrui-
dele, me esguelei aos " bravos 1 muito do, —i declarou que a Inglaterra seria
bem" embora não tivesse escutado coisís- vencida em três meses. Uma insensatez.
sima nenhuma. Naquele tempo não ha- Hoover não avaliou devidamente a for-
via microfones e eu estava"IHfmasiado ça dos 250 milhões anuais de toneladas
longe do orador. Mas aplaudi. Aplaudi, de carvão que ora lutam pela democra-
por estar certo de que Ruy não discursa-- cia nas usinas da Grã Bretanha. Fez esse
ra mais de uma hora para me dizer que seu vaticínio de cartomante em julho de
virasse carneiro; que me perfilasse e er- 1940... Quanto três meses se passaram
guesse a mão ao saudar os meus chefes; desde então?
que cumprisse ordens sem discutir; que Ruy Barbosa foi, sem dúvida, grande
a bajulação e a subserviência eram as liberal, celso tribuno, mestre da boa Hn-
melhores qualidades de caráter de um guagem, com todas as qualidades e mui-
indivíduo; que fosse blgorna dos opres- tos dos defeitos do romantismo politi-
sores e malho dos oprimidos. Por isso co da sua época. Foi um ídolo do povo.
que eu aplaudi!
/A NOITE
ye o jornal
Geralmente o católico nunca leu a Bi-
blia e aplaude tudo o que lá vem. Por
Foi um símbolo das idéias republicanas
de 89. Ninguém o compreendeu tao bem
nem o biografou melhor do que Luiz
preferido noLAk que? Porque está como eu no comido de Viana Filho, — conforme amplamente o
Ruy Barbosa: tem a plena certeza de que demonstrou, nos seus admiráveis artigos,
nada daquilo é contra a sua fé. o meu ilustre amigo Homero Pires.
C*t>UCHC4L
* 17 *

,.
Ann Morris e Miary Ho-
ward entregam-se nas
paias de Hollywood a
uma vida alegre, ao ar II-
vre, enquanto ias brisas
do Pacífico acariciam os
seus rostos. Notem as lei-
toras os deBenhos novos
da roupa de banho, uma
das quais sugere uma
paisagem de palmeiras
tropicais

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Citfcloca. * 18 *

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IC-NIC M«ry Howard e Ann Morris,
duna lindas garotas dos estúdioH
«a M. G. M„ depois de se terem
"pic-níc" de Hollywood só AGITADO raulto... comem na
fM pode to- Praia o seu "lunch"
mar duas direções: ou as montanhas
ou a praia. O encato da paisagem, todavia,
muitas vezes sucumbe ante o das garotas
deliciosas que tomam parte nesta forma dc
diversão tipicamente norteamericana.
As roupas de banho não teem, como em
outros países, a única aplicação de se sub-
mergir com elas na água, mas também a de
salientar os corpos mais perfeitos que os Ti.^JB ^'"^ é/'/iC^ 1
nossos olhos já viram e para exercitar-sc
era toda espécie de desportes terrestres.
As jovens que aparecem nestas páginas
demonstram as virtudes do "pic-níc" entre
as quais conta-se, e não é uma das menores,
a de combinar-se o exercício com o apetite,
única maneira em que a mulher moderna
possa comer sem experimentar a tortura da
digestão perfeita e sua conseqüência inevi-
tavel: a gordura.
A verdadeira razão de ser da beleza piás-
tica da mulher ianque, é preciso que a co-
nheçamos e admitamos, de uma vez por to- . "^ítí^te * i1 f I «3 SBJ P^^HBwHSBmm :Jâ^VJ
a * fiss^^^ ^^^HHflflflflflfl]
das, consiste no exercício adequado e não iWs^» * a? »/ e %L tsfll nWflTTI^B^\ ^fll

na dieta. Os efeitos da dieta são passagei- 'W^mW ^>'^- í * ** f#* ¦* ^1 L mmY^mmT^^m\^mmmmwÊ^^^^^mT ^H


ros e daninhos, enquanto que os do exerci-
cio são duráveis e saudáveis. 0 "pic-níc" é,
alem disso, um protesto às cidades super-
lotadas, onde o nitrogênio e o oxigênio do
ar foram desaparecendo, deixando uma ¦ií'^^B ¦ flVJ ¦¦ ^ Vai
atmosfera pesada c poeirenta.

", ¦•*. ^^^^^BBfl^^^fllPPr^ !^^^(í


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tHJ íUfBB flflOR9rafe>i.Sil#¦«?' ^WjWSBttOTiíMHpíHí^LV'tí
Ann Morris e Mary Ho- jBJI
ward, duas artista da
Metro, célebres pela im- 77'lH^Í

peoavel euritmia de suas


pectavel
formas, acabam de tomar
um banho refrescante nas
águas do Pacífico e o fo-
tógrafo captou as suas
expressões juvenis, no
' fl instante em que lançam
?j?l!sH ^^ ¦ ^n I Bwlfll Bsk*'' fl W^^'3-.
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fl 3^ - a f- «*v^> ao mar uma bolta de bor-
Tá^H B5WS1 B^ Bttí'-' fl Bi''''1 -TB! BlHK.' Bívv^ ¦ racha de grandes dimen-
soes. Mary Howard é uma
das novas da tela que
mais tem demonstrado
talento dramático e cujo
futuro se apresenta ex-
Iremamente próspero

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• 19 •
Ml- .

EN HOLLYWOO
Rosalind RusselI
CADA ARTISTA TEM A SUA BITOL
vi¦ / i^m^^^ -'.
"'-••v^
•&é£íkWÊ~ mmm. 1^ t '¦
máquina de Hollywood aprendeu ,<* Assim é que um artista, em Hollywood,
A ganhar dinheiro e nunca mais nos não é um Interpretador de tipos, mas
dará qualquer coisa que nâo seja pre- Um tipo que se limita « interpretar seu
vktmente garantido monetariamente. Di- próprio papel. Náo há nenhuma arte
ficil foi o primeiro impulso. Mas, des- nisso, é evidente. Qualquer um de nós
coberto o fraco da multidão, — temos poderia figurar .com sucesso pelo menos
lll LÍL. Í^.-A\ o primeiro excitante rqpetido milhões de num film, representando nossa própria
"its" caçoe-
vezes. Não importa, contanto que se si- pessoa, com nossos próprios
gam milhões de dollars. tes e manias.
E tambem o ator, esse pobre fantoche, Há uma infinidade de exemplos ilus-
é vitima. Se ele surgiu de um certo trando essa afirmativa. Mirna Loy náo
geito e se esse geito agradou, quer dizer, perde seu ar aristrocrático, não deixa de
dgÈ mk. ú vS*ày£m W. -• ser o tiipo de esposa ideal — e, como
foi sucesso de bilheteria, —> eis esse
*** -
geito perpetuado até sua morte. se isso nâo bastasse — esposa de William
^ni'.^l El
_^Ê \tSÍ£aK$\ X.
ü\^% L' \ mesmo
E então — não se assustem — depois Powell... Mickey Rooney, aquele artis-
de sua morte, eis mais uns três ou qua- ta cheio de personalidade, tornou-se o
tro imitadores, pretendendo continuar menino paulificantlsslmo que em todos os
o tido e o sucesso de bilheteria. Assim è films namora meninas recém-nascidas e
e assim será. Deus é grande. pede para fazer a barba. James Stewart
Quando deixará Clark Gable de ser bru- faz o papel de rapaz tímido e gago des-
to ? Quando reconhecerão que Mickey de que entrou para o cinema.
Rooney ó um homem ? Quando promo- Os diretores nem ao menos permitem
verão certos atores de mordomo a coisa ao ator reagir diante dos seus diferentes
"partners". Clark Gable será o mesmo
melhor ? E Gary Cooper, o simpático
Gary Cooper — quando falará, enfim, bruto-cinlco-atraente diante da Lana
quebrando esse falso e oco mistério que Turner, Olivia de Haviland, Mae West, e
se esconde atrás de seu explorado si- Claudet Colbert. E* que ninguém se 11-
lendo ? vra dns tatuagens que Hollywood im-
ii' '^h^19k§íÍh ¦ wW' -W wWm"'^n. E outros atores que se transformaram prime.
em estátua, após o primeiro sucesso. Se Na cidade do cinema já não se dá um
uma atriz enlouquece bem num films, ator a um enredo. Cada artista já trás
£:. 1 11 W. IA podemos contar com a pobre enlouque- irremediavelmente sua própria história

¥' ' UU ida para sempre.


IlA e repete-a na tela. E' o cúmulo da es-
pecialização, nessa época em que a di-
visão de trabalho invadiu até a obra de

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gente ainda não televisão que funciona com Muito moça ainda, nascida Star iRanger", "Wlio Is Hope
MUITAacredita na televisão. A regularidade, diariamente, em Tópeka, Kansas, a 8 de Sehtiyler?" e "A-Hàunting
essa gente recomendamos com programais de todas as janeiro de 1921, Sheila tem \\*e Will Go", ente último o
olhar para a fotografia que espécies. Há jornais fala- 1 metro e (55 de altura, ca- segundo film de Laurel &
acompanha estas linhas. dos e comentários de Lovvell belos negros, olhos casta- Hardy para a 20th. Century-
Thomas, films e peças que nhos, e um corpo que com- Fox. /
Quem ainda nâo acreditar é são televisionadas. Sheila é bina à perfeição com o seu
porque tem, positivamente, uma das primeiras atrases a rosto e o seu clássico perfil. Não se pode, naturalmente,
uma notável vocação ipara trabalhar profissionalmente Seu talento não se limita à afirmar que Sheila Ryan ve-
São Tome. para a televisão. Ela e Betty arte draimática, pois é unia nha a ser u/ma grande estre-
Sheila Ryan — é este o Jane Rhodes foram eleitas perita desenhista de modas! Ia, mas, de qualquer manei-
nome da garota — veio para as pequenas mais telegénicás Sheila tem aparecido em ra, é fácil provar que os seus
o cinema por um caminho dos Estados Unidos, conquis- muitos films da 20 th. Cen- fans já não são poucos.
diferente dos outros. 'Não tando todos os ouvintes (não tuiry-Fòx, tendo tido o prin-
E' difícil para os homens
veio do rádio, nem do tea- seria melhor dizer viden- ei pai papel feminino de "Bu-
tro, nem da escola, nem das tes?), da citada estação. Sirii, de bom gosto esquecer uma
cha porá Canhão'', aquele
fileiras dos extras. Veio, porque alem de seu talento film de Laurel & Hardy. pequena bonita e talentosa.
imaginem só ! da televisão. e de sua beleza, ela tem Continuando a trabalhar Ainda mais quando essa pe-
Como todos sabem, Nova urna coisa que é rara — um quase sem descanso, Sheila quena tem um perfil perfei-
York já tem uma estação de perfil iperfeito. ajpareceu tambe/m em "Lone to e se chama Sheila Ryart.
• 22 *
CU3t^TOCÍ3L
»^»»«>M»«»w<M»»aiwikM_M__^^«|ijigMum r miininirii ' i iwit? «ühfliftyfT;..^ ,1», fiIT

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\/KKÜNICA Lake, denomi- nasceu, para a Califórnia, nós conhecemos e admira- diretor artístico John Ditlie
¥ nador comum dos so- por causa da saúde do papai. mos. e tem uma filhinha, Elaine.
nhos de todos os homens, é •Chegando o Hollywood, Tudo nâo passou de um Verônica Lake não é des-
a meia-garrafa de "gla- Connie apareceu em diversas jogo. Pegando uma desço- treinada em arte dramática;
mour" de Hollywood. E' pe- pontinhas, mas pouco im- líliecida e lhe trocando o teve pequena atuação num
quena na estatura, 1 metro pressionou até q,ue Arthur nome, Hornblow deu sinal teatrinho de amadores da
e 53 no máximo, mas a na- Hornblow, um dos maiores para as oâmeras rodarem e Califórnia. Tem grande ha-
tureza compensou em bele- produtores da Paramount, a rezou pelo melhor resulta- bilidade natural mas precisa
za e talento o que não lhe viu num "test" feito para do. Vocês sabem o que aeon- aprender a usá-la com os
deu cm altura. E a nature- a Metro. Contrariando o con- teceu. máximos resultados.
za andou certa ao fazer isso, selho dos melhores papéis do Apesar de toda a sua po- Com 21 anos apenas, Vero-
como todos os fans puderam ano, o da ameaça loura de pularidade, Verônica Lake c nica Lake já e* um nome de
contastar cm "'Revoada das '"Revoada das Águias". na vida real muito simples primeira grandeza cm Hol-
Águias". Harnblow é responsável, e muito diferente da Veroni- lywood. Seus films demons-
Nascida Constance Keane, em grande parte, pela trans- ca que nós conhecemos no tram, também^ que ela está
filha única do iluslrador H. formação por que passou cinema. Não usa os cabelos aprendendo. Vejam "Con-
A. Keane, ela começou a sua Constante Keane.. iFòi ele penteados como vemos na trastes Humanos". "The Gun
carreira quando seus quem lhe deu o nome de Ve- tela, e isso ò uma constante for Hire", "I Mairied a.
pais se
mudaram de Lakc Placid, Es- ronica Lake, fazendo dela a dor de cabeça para a Para- Witch" c digam se náo te-
tado de Nova York, onde tentadora sereia que todos mount. Ela è casada com o mos razão.
V
• 23 • -i
ir:" j ^.fl Ifl
¦Éit.-/"*^'1' >' ^fl fl--. i^i1 >_?« flfl
lu«-^_uiriV____# I - '•'.. :8S modo notável, dá uma bela interpretação
^WmmWmmWkiM ¦I • !
WT iâ_____^K^^^^^^^ v-€fl ' II à personalidade forte, complexa e som-
____________________________________________________________________________Hk i-.fl bria de um comandante de barco de pes-
ca. Como trabalho pessoal de Edward
fc'Mi Bfeiff • ¦ ""*! I
¦. t1 !f|
,'i ¦''i|ifl G. Robinson, este é um dos mais desta-
^^_í__b ¦_*,•_ uwm b cados que temos visto. Condizente com
o seu físico brutal e animalesco, a figura
do comandante enquadra-se maravilhosa-
mente dentro das possibilidades do artis-
¦p. ^1 Ir rÍT'iil-"lffi ta. É uma alma torturada e quase demo-
niaca, que encerra uma força indômita:
destroi tudo o que há de belo, bom e
__p ;-r!Bl*?Bi: « 1 forte em torno de si; ninguém lhe pode
resistir e tudo serve de incentivo à sua
9_____________r jíBffiâsí.iRWrfiB..1 ^_W loucura de poder. Faz do "Paraizo Per-
B Mi" _flSfli?PNwP '*
5? - iSU^j-' a__Bi;-'^^^l^_r tM
dido" de Milton, o seu credo. Aquela lou-
JHfcv>'"' lÜH B '
• 1_^____B
Jk .^'
cura procura todos os canais por onde
jfl ___r __¦ Bl ¦' J___T possa estravasar-se: brutalidades físicas
e mentais, requintes de zombarias e gar-
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galhadas mefistofélicas. São cenas que
H».
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BÉÉ' ¦ *'!';"<i
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__É__Sr - ¦« primam pelo vigor de expressão, acentua-
damente aquelas em que se sente invadi-
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do por uma cegueira progressiva e ani-
quilante.
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flfl John Gafield e Ida Lupino colaboram
na parte sentimental do filme. Ela, uma
hhhhhhhht ^B _¦_. ¦ fl , '^____B_H______H_______________________________ratv ^^_H presidiária que se evadiu; ele, procura-
fl W^J fl -. mx Wí do pela polícia. E entram para o meio da
_____ Br _______________ K JH iÉtF ^H escória que vive naquele barco. Mas, re-
^_fl ___B^T J^tifl _By ' rffi_M^'*''ti_M_El ___ff'M*v:r- vC^_fl
legados fora da sociedade c da vida nor-
mal, dedicam um ao outro tudo o que
fl w $L ^^^ de bom lhes resta no coração. Amam-se,
querem sacrificar-se um pelo outro. E
'^^MÉí
todas as suas esperanças vão para uma
HftnBÉ^^ '^_____Í ____¦
vida nova, uma existência tranqüila e so-
^____l ______&. "^li^Mfe ^^_____. __________ cegada.
Suas figuras são verdadeiras .e huma-
nas, o ambiente bem reconstituído. Em-
bora não possa ser considerado um filme
de primeira classe, desperta emoção for-
te e desenrola-se numa atmosfera de
apreciável coerência.
X
X

Lucille Bali

FILMES EM REVISTA _^_fl __________ ^H2ti^^____^_L ^_M__________I _________^l flhv Kfl**m

Por MARIA ANDREIA

contendas e protegê-los contra as injus-


Vale do Sol tiças. É um homem forte, destemido e
"¥ 7ALE do Sol" apresenta-nos James arrojado. Logo de início tem um atrito
com um dos mandões locais, mau e sem
V Craig num dos mais repetidos dos escrúpulos. E tanto faz que lhe impede
temas cinematográficos de Hollywood: o o casamento marcado para aquele dia e H_nK_]4§1Í ___________ ^JÜflff^r*> ¦
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tR.' ^ *"-****1P^r , jj^| Xd
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da luta dos observadores do solo ameri- acaba ficando com a noiva. Tudo isto em "."' ''Olifl
wwííSSw J§9 _____¦ ám*' __BmfflÍH
cano contra os índios e principalmente meio de muita briga, muita pancadaria, QmpV *^B 1 A""*-, mmw . ;'JW} ^HBfíÍSllBi

contra os elementos perniciosos que se muitos golpes de audácia. Muita coisa


imiscuíam entre eles, explorando tudo e com que encher a imaginação e entusias-
todos. Luta esta que já foi descrita em mar os "fans" do gênero.
um, "Vale do Sol", nem pior nem me- Lucille Bali é a heroina, num trabalho
seus mais dramáticos lances, por muitos medíocre. Sir Cedric Hardwick também
escritores. faz parte do elenco e, se não me engano,
Entre estes filmes conta-se agora mais pela primeira vez apresenta-se num pa-
um, "Vale do Sol", nem pior nem me- pel cômico. Dan Jagger, Billy Gilbert, o
lhor que tantos outros do mesmo gene- veterano Antônio Moreno completam .o
ro. Se o argumento trata sem maior re- circulo principal do "cast", sob a dire-
"*" ' ' '
ü *^ ÂwÊt ^'*- .rj*^"#'^B^_______________flj Ht i f

levo de um assunto já inúmeras vezes fi- ção de. Jeorge Marshall que, na verdade, 4,Ti&mm ***n_____fl
r yjfí^ £'&MmM\ ^tsV^mmmwmWísimvfi. X
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ti"?

xadó no celulóide, por outro lado apre- não foi muito feliz. ¦M
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senta o filme algumas cenas bem apanha- fiMf .^fflaK'. w' '"^mmWmt. iflB Pl^wV,^_'''
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das e de real interesse, -como as da com- O LOBO DO MAR


petição entre o homem branco e o índio - 9m*zi*í&.*mmmT~ e % .& ,* jSíl ' S I _____F' •* ^1 JK ^_nMB__L ______________B_*^__i ^0^^____Bh__iS_i9B
"peles vermelhas".
e as danças dos Baseado numa novela de Jack London,
James Craig é o "valentão". Amigo este filme oferece uma magnífica oportu-
dos índios, procura sempre aplicar as niriade a Edwerd G. Robinson que, de Ida Lupino

CXCDlt&CXL • 24 •
O "V" da vitória j

em três flagran- DE TODOS OS PAISES, DE TODOS OS LUGARES


tes expressivos ¦;í

A IDADE MÉDIA EM ILLINOIS micas acerca de suas virtudes foram tão


longe, que a comissão de substâncias da
Dominando o vale do rio Fox, cm El- Associação Médica dos Estados Unidos
gin, Illinois (Estados Unidos), ergue-se decidiu rever os trabalhos realizados so-
um torreão medieval com sua ponte le- bre o espinafre, a mais estudada das fo-
vadiça c seu mirante, copiado de uma lhas comestíveis. E em seguida deu à pu-
antiquíssima torre européia, e dotado de blicidade suas ótimas conclusões: "O es-
moveis de estilo medieval. O dono do tor- pinafre deve ser considerado como uma
reão, um engenheiro eletricista que des- fonte rica de vitamina A, e subministra-
de a juventude se interessou pelas nove- da de vitamina C e de ferro. E', por con-
Ias de cavalaria, construiu essa fortale- seguinte, um valioso alimento. Mas o fer-
za como "hobby", e a utiliza para estu- ro do espinafre não è bem utilizado pe-
dar e descansar. Cada um dos quatro an- los meninos, e o espinafre não é valioso
dares do torreão está constituído por durante a primeira infância como fonte
uma habitação. Uma escada de volta que de cálcio."
passa pela muralha interior une os qua- m
tro andares. Uma das habitações é uma
biblioteca que contem livros de histó- OS QUE TRIUNFAM NA CLNEMATO-
ria da Idade Média e tratados sobre ar- GRAFIA
maduras.
Wally Westmore, esperto trabalhador
de maquilhagens em Hollywood, assegura
ESTRANHO PEDIDO DE AUXÍLIO
•J fl
flfl que tem mais probabilidades de triunfar
\. ..
'..• .'. [
na cinematografia a pessoa que possua
MMwmMt WW Os jornais europeus ocuparam-se, an- algum traço pronunciado no rosto, do
tes da atual guerra, de um fato curioso:
vários transatlânticos, que navegavam que a de feições perfeitas. Westmore re-
corda que Mary Pickford era famosa
entre a Europa e a América captaram

Jfl^H
pelos seus risos de ouro; que Valentino
uma mensagem que causou viva surpre- chamou a atenção, por seu cabelo negro
sa aos radiotelcgrafistas. e alisado; que Mae Murray deveu uma
"Cortaram-nos o leite", dizia,
e pro- grande parte de sua popularidade a
vinha de Berengaria. seus lábios avultados, e Lilliam Walker
mW# "^P^KH
A princípio acreditou-se que se trata- a suas covinhas.
JSamiã^^^^W- r
flK' ^ JHffi^*';v-'' - *¦-: " -:'"*^?5H| va de uma pilhéria, mas ante a insistên- O mesmo acontece em nossos dias,
fl .-Kg*» ¦¦!
cia da mensagem, os comandantes de cin- disse. A perfeição das pernas de Marlenc
co navios resolveram aproximar-se do Dietrich contribuiu para fomentar sua
vapor que pedia S. 0. S. e comprovaram popularidade, e o mesmo pode-se dizer
que, efetivamente, este havia ficado sem dos pómulos de Carole Lombard, os
^^B mw^^^/m m leite para alimentar uns 1.400 passagei- olhos negros de Claudette Colbert, o colo
W^Wá. vW ^r /Á\\ fl ros, no meio do oceano. flexível de Katherine Hepburn, o narís
Graças à generosidade dos comandan- arrebitado de Irene Dunne ou as sobran-
tes dos referidos navios, o Berengaria cellías de Ronald Colman.
obteve 3.000 litros do precioso líquido,
que bastaram para assegurar a alimen- SOB TRÊS REINADOS
•I
tação dos passageiros durante a travessia.
Há vinte e dois anos, vivia na França
fl Vfifí ,;kMm SURDO-MUDO uma mulher que conheceu outra, cujo ma-
rido figurara na corte de Lniz XIV. Aque-
Quando Robert Micas, surdo-mudo e Ia mulher era a imperatriz Eugenia, fale-
vendedor de revistas à população de cida em 1920 e nascida em 1826, que co-
MWMMuummMmhM. T"~' -»» ^iÜA ¦**¦¦ H
Equality, bateu à porta de Miss. Lucillc nheceu durante sua juventude a duquesa
•• • ^ íímÈ- >TT '<M
Hk .*• Shaghuey, esta muniu-se de uma espin- de Richelieu. Em 1780, o marechal Du-
garda e dirigindo-se ao "camelot", sem que de Richelieu contraiu matrimônio, na
abrir a porta, perguntou-lhe o que dese- idade de 84 anos, com uma jovem a quem
java. a futura imperatriz encontrou até 1840.
mi-^amMikl4 J9 — Se não me responde — acrescentou
— farei fogo. O Duque de Richelieu, grande sedutor,
^^ 7** ^^fl^^^^É '^ffSfl ^mm\
uma das figuras mais curiosas do século
^^L-' fll E como não recebeu, naturalmente, ne- XVIII, realizava seu terceiro enlace.
^mmmm\ WmmMMM \
'dm ¦Ãmmm\
mWaL^F'^^* i^W nhuma resposta, disparou a arma c ma- Cada um dos seus matrimônios havia se
tou o pobre homem. realizado sob um reinado: o primeiro,
aos 14 anos, no de Luiz XV; o segundo,
VALOR DO ESPINAFRE aos 38, no de Luiz XV, e o terceiro, aos
84 anos de idade, no de Luiz XVI. E as-
Desde muito tempo, o espinafre, tão sim a velha duqueza pôde dizer a Eu-
nutritivo como pouco agradável» é con- genia:
siderado como uma fonte da vitamina A — Quando o meu marido figurava na
(boa para os olhos), de vitamina C (ex- corte do Rei do Sol...
celente para combater as enfermidades Esse Richelieu ingressou na Academia,
infecciosas e o escorbuto) e se atribui a sendo muito jovem. Incorria em maior
virtude de ser rico eml ferro (bom para número de erros de ortografia que Mme.
fl
•fl ¦li
a iRes»
o salgue) e em cálcio (bom para os Sévigné, e jamais publicou nada. Mandou
ossos). Por esta razão, o espinafre é ven- redigir seu discurso de recepção por três
dido fresco, congelado, em caramelos, em amigos a quem tinha por colegas na Aca-
pó e em tabletes comprimidos. As polê- demia.

• 25 • CUmocCL
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que Mickey Começando, como muitas Oklahoma, a 4 de março de Meia Noite" agradou tanto
PÀfREGE
Rooney dá uma sorte da- outras, em fiJims de "far- 15*22, tendo, portanto, pouco ao estúdio que ela ganhou
nada aos artistas novos que west Martha 0'Driseoll mais de vinte anos. Com 1 um bom papel em "Venda-
trabalham em seus films. foi aos poucos merecendo metro e 62 de altura, cabelos vai de Paixões", a última,
Lana Turner, Judy Garland, papéis melhores em films de louríssimos e olhos casta- epopéia de Cecii B. De 'Mille,
Helen Gilbert, Ann Ruither- segunda linha. Sua primei- nhos, Martha é uma das fi- onde, depois de Paulette
ford, June Preisser, William ra grande "chance" veio,
"O Anjo da gurinhas mais encantadoras Goddard e Susan Hnysvard, é
; Tracy, Kathryn Grayson, Pa- porem, com da terra do cinema. a {principal figura feminina.
tricia Dane c Martiha 0!Dris- Meia Noite", onde teve o Agora, já bem adiantada
coll são apenas alguns exem- principal papel feminino ao Km 1035 e 19315 Martha no caminho do estrela to.
pios. lado de Robert Prestou. iniciou a .sua "carreira «pare- Martha 0'Drígcoll acaba de
(Martha 0*Driscoll é aque- Apesar de não ser um gran- cendo cm inúmeras ponti- fazer "My Heart Belongs to
Ia lourinha que bancava a de film, "O Anjo dá Meia nhas que acabaram levando- Daddy", ao lado do sempre
menina feia em "Andy liar- Noite" serviu, para apresen- a para os films de far-wesl. correto Richard Carlson.
dy Banca o Shcrlock", ter- tá-la formalmente aos fans Depois veio aquele papel
minando por ficar bonita e de todo o mundo. E os fans, em, "Andy Hardy «banca o A lourinha que Andy Har-
beijar Mickey Rooney. 0 béi- se as cartas que recebemos Sherlock", que lhe trouxe dy perdeu já conquistou
jo deu sorte, não há dúvida, são alguma indicação, gosta- um contrato da Paramount e muitos fans. Você» só não
pois Martha é agora unia das ram de Martha 0'Driseoll c a promessa de um estrelai o
estrelinhas mais cotadas da gostarão delas be deixarem
querem mais. nâo «muito longínquo. Seu de ver seus films. Mas resis-
Paramount. Martha nasceu em Tulsa, trabalho em "O Anjo da tir, quem dá-de ?...
* 26 •

l3
todos os filmes de caráter
DENTREanti-nazistas que teem sido produzi-
dos, nenhum mereceu tanto cuidado quan-
to "The Invaders", produção inglesa fil-
mada, em sua quase totalidade, em terri-
tório canadense.
Todas as facilidades possíveis foram da-
das ao produtor do filme, Michael Po-
vvell, que é, também, um dos maiores di-
retores do cinema inglês. Uma viagem
de cinqüenta mil milhas foi necessária
antes que se pudesse dar fim à produção.
Da Península do Labrador até Vancouver,
canadenses de todas as raças, credos e
profissões ajudaram de todas as maneiras
o pessoal técnico mandado da Inglateria.
Os franceses das regiões do São Lourenço,
os caçadores da Baia de Hudson, os emi- **** I
grantes de Manitoba, os fazendeiros in-
glescs de Alherta, os esquimós de Labra-
dor, os índios das Rochosas abandonaram
A IN SAO DOS
os seus afazeres ordinários para dar cor
i
e realismo aos autênticos cenários
"The Invaders". A Real Força Aérea Ca-
nadense, a Real Policia Montada do Ca-
nada, com seus deveres aumentados pela
contingência atual, encontraram tempo
de

A tww
Um filme
AROS
inglês realizado no Canadá, com
para dar à companhia de técnicos a espé-
cie de auxilio muitas vezes desejada pe- Laurence Olivier, Leslie Howard, Anton Wal-
brook e Raymond Massey
De LINTON BROOKS
los cineastas, mas muito poucas vezes con- raças e credos. Primeiro é Laurence
seguida. ÓÜvier quem enfrenta o grupo comanda»
Quanto aos artistas, que estúdio não do por Eric Portnam, chefe dos nazistas.
daria para conseguir reunir num só elen- Olivier aparece como um caçador que vive |
co os nomes de Laurence Olivier, Ray- perto da Baía de Hudson. Depois é An-
mond Massey, Leslie Howard e Anton ton Walbrook, chefe de uma seita religio-
Walbrook? E, alem disso, Michael Po- sa de Manitoba, alemão por ascendência.
well ainda conseguiu Glynis Johns e Eric E-Leslie Howard, um professor e literato
Portnam, nomes novos mas que em breve que está passando as suas férias no inte-
terão muita significação para os fans. rior do Canadá. E, finalmente, um sim-
"The Invaders", "Invasão
dos Barba- pies soldado canadense a caminho do
ros" para o Brasil, conta a história de quartel — Raymond Massey.
um grupo de alemães forçado a ficar em Não vale a pena desvendar mais a res-
terra quando o seu submarino explode nas peito da história de "Invasão dos Barba-
águas da Baia de Hudson. Esse grupo de ros". Nem vale elogiar o filme. Os artís-
invasores involuntários sai à procura de tas, o diretor, e, principalmente, a idé^i
alimento e, principalmente, à procura de que está em todo o filme, a idéia que é
Gynis Johns, a nova ingênua do cinema um meio para voltar à Alemanha. Em seu
inglês, tem o único papel feminino de tanto nossa quanto de qualquer outro
"Bárbaros" caminho vão aparecendo representantes povo livre, recomendam mais que qual-
de todas as classes sociais, de todas as quer palavras.

Acua de
Colônia
RflinHflDflSflGUflSDECOLOIIIfl
ma
*

Kl}m jH^2wi H í Ten ha sempre á mâo "REGINA", a água


colônia típica de perfume fragrante
^«ÉWBlIl. , d ,
íVVflullíl Mi Hl Ufle^B^eh J
e ameno, refrigerante suave e calmante
Para os dias de calor. ^^^^^ ||

* 27 •

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SE NAO FOSSE A GUERRA


BETTE DAVIS VIRIA
AO RIO ESTE ANO
HOLLYWOOD, julho (Pelo vis. Paul Henrcid, Claude conferenciar com Hal B. Voyager" nâo é um filme
correio) — Dante Orgolini, Rains, Bonita Granville, «Gla- Wallis, produtor de "Now, com um fundo exclusivatncn-
brasileiro e representante de dys Cooper, Ilka Chase, JohTi Voyager", achou que nada te brasileiro. As cenas, passa-
diversos jornais e revistas Loder e Frenk Puglia. havia de ofensivo contra os das no Rio... eram parlsleu-
brasileiras em Hollywood, foi Em "Now Voyager" exís- nossos costumes. ses, na peça original. Porem
contratado, recentemente, pe» tem diversas cenas interes- A peça foi adaptada para o a Warner Brothers, aprovei-
Ia Warner Bros. para servir sant.es da capital, carioca, e o cinema por Câsey Ròbinsoh, tando o atual movimento pn-
de técnico das seqüências do Dr. Assis de Figueiredo, do da novela original, da autoria na me rica no, achou preferível
filme "Now, Voyager", em DIP, que .visitou recentemen- de Olive Higgins, sendo ne-
que torrmn parte: Bette Da- te os Estados Unidos, apôs cessa rio notar que "Now, (Conclue na (pág. 59)

• 28 •
¦WWW—K1IWWIM.».«.! . H .WlWWW^WWSUim»!.

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Tradução de MONTEIRO LOBATO


&&&&(&&&-£-££áâ£k£&£g£j ^v^:^:\v^^^^^^^^^^^^^^^^^^
¦MMMMIAÉÉàiM

Nesse livro o autor explora os


indecifráveis segredos dos homens e
descreve o drama humano que serve
de fundo aos titânicos aconteoi-
mentos que agitam nossos dias.
SOMENTE NESSE DIA 4 mais do
InqWerr». de 4tle s que uma interpretação da história
• Porque
um
^ 0 dô £n d
contemporânea-~ é a reconstituiç&o
dos acontecimentos que vêm modi-
. ô «-«$com ** ficando o curso da Humanidade.
Uma miríade de caracteres
• Qufm do re» *» }u,gSien°<e5 famosos e humildes, de personalida-
a^"tot0d8^elM°e des exóticas, de pequenos incidentes

do F^nço- ^des , pouco conhecidos, mas de grande
• S£*re Correram P8" V>re significação histórica, tudo é descri-
HôVanda-^ de Gorcum to por Van Paassen, no seu fluente e
o c°rcund A |8to\ de
generoso estilo. Seu ódio à injustiça
• » CS^^P^em \B|SdVaV atinge aqui inspiradoras alturas,
condenando e pondo no pelourinho
C0U * . Oemence^ ^ n: per-
ê porque V1-^ nunca "
o mal, onde quer que este se encon-
Va* Paa^'Vu6rl»,Sua tre, seja qual for o seu disfarce.

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RUA DO OUVIDOR, 94 — RIO
LIVRARIA CIVILIZAÇÃO BRASILEIRA RUA 15 DE NOVEMBRO, 144 S. PAULO

CxVíSO€XL
• 29 •

Esta secção responde a todas as perguntas cinomato
gráiicaa dos fans. As respostas são dadas, geralmente, cio
maneira a satisfazer o máximo da fans no minimo da «R.
paço. Cada uma das biografias que hoje publicamos foi
pedida por cinco ou mais leitores. Mandem as suas por-
guntas para Alex Viany, redação de CABIOCA, Praça
Mauá 7, 4." andar, Rio.
JOHN LODER estudou para diplomata, foi diplomata e
acabou corno artista de cinema. Nascido em Londres, Ingla-
terra, a 3 dc janeiro de 1898 John tem 1 metro e 88 de altura,
cabelos e olhos castanhos. Seu pai é o general Sir Williani
Lowe. Tendo estudado em Eton e Sandhurst, escolas de onde
snirnm muitos dos estadistas c militares da Inglaterra dc
hoje, John chegou a enfrentar a carreira diplomata, deixando-a
quando fez a sua estréia cinematográfica na Ufa de Berlim
em 1927. Filmou depois em Londres, indo logo após para Hol-
íywood, onde chegou com o advento do cinema falado. Apare-
"O Segredo
ceu no primeiro film todo falado da Paramount,
do Médico", com Ruth Ghatterton e H. B, Warner. Após fazer

f^ você quatorze películas nos estúdios americanos, voltou à Ingla-


terra em 1932, firmando-se como um dos nomes mais popu-
lares do cinema inglês. Dois grandes sucessos seu dos estúdios

tombem, londrinos foram "Ás Minas de Salomão" e


"O Marido Era
Culpado", o famoso film de Mitchcock, Em 1941 John Loclcr
o

estava de volta a Hollywood, trazendo, desta vez, a sua esposa,


poderá tor mocidade nos cabelos usando a a atriz francesa Micheline Cheirei. Desde então os seus suces-
T I N T U II A FIE U II Y , sos se multiplicaram: "Scotlaud Yard", "Um Yankee na RAF",
"Como Era Verde o Meu Vale", "A Vida é uma Canção", "Uma
o verdadeiro resta ura dor da juventude
para o se u cabe1 o. Noite em Lisboa", "Confirme ou Desminta", "Eagle Squa-
A TINTURA F L E Ií R Y dron". John Loder é artista contratado da 20th. Century-Fox,
existe om 1.8 tonai idade1 s diferentes e EVE ARDEN, edição ruiva de Rosalind Russell, nasceu
reslilu" e rn poucos minutos a cor natural. cm Mil) Valley, Califórnia. Tem 1 metro e 70 de altura, olhos
ao nosso serviço técnico todas as iníormaçõ«s verdes. E' casada. Sua experiência teatral é enorme c na Broad-
TvO Peça
. r pSt *, e solicite o interessante folheto A ARTE DE way a sua fama é muito maior que em .Hollywood. Seus dl-
ffV f\V^ PINTAR OS CABELOS, que distribuímos grátis. limos films antes dc partir para Nova York, onde tem um dos
>*' CONSULTAS APLICAÇÕES VENDAS "Let's Face It" —
principais papéis de "Romance
que nós veremos no
RUA SETE DE SETEMBRO, 40, SOB. RIO DE JANEIRO cinema com Bob Hope, — foram: Noturno", "Aquc-
NOME CARIOCA
RUA
CIDADE ESTADO

Bi

ÁCIDO U
Dores nos Músculos e nas Juntas Provam a
Accão Deficiente dos Rins.
A causa fundamental do rheumatismo en-
contrase na falta de cumprimento de sua tarefa por -/^Js\
parte dos rins. Estes, que devem eliminar todos
os traços de substancias tóxicas ou impurezas do
organismo, estào permittindo que um excesso de
Kr\ JÊ sT — sjl.
TT
ácido urico se accumule e penetre em todo o JLLM
organismo.
Este ácido urico rapidamente forma crystaes
agudos á semelhança de agulhas, que se alojam ift^t
nas articulações, causando a sua inflammaçào e rigidez e as
cruciantes dores do rheumatismo. O tratamento apropriado deve
fazer voltar os,rins ao seu estado normal, afim de poder ser filtrado o
ácido urico. É por isso que as Pílulas De Witt conseguem dar
allivio permanente nos mais rebeldes casos de rheumatismo.
As Pílulas De Witt actuam directamente sobre os rins,
devolvendo-lhes a sua acçào natural de filtros das impurezas do Ia Mulher, "Sing for Your Súpper" e "The Last of the Dua-
organismo. nes". Eve é artista contratada da Colúmbia.
Terá V.S. provas visíveis dessa acçào salutar dentro de 24 horas
após o uso das Pílulas De Witt. As legitimas Pílulas De Witt para MILTON BEBLE, o comediante de "Quero Casar-me Con-
os Rins e a Bexiga acham-se á venda em todas as pharmacias. ligo", nasceu em Nova York a 12 de julho de 1906 com o nome
de Milton Berlinger. Tem 1 metro e 83 de altura, cabelos cas-

Pílulas DeWITT
tánhos e olhos azues. E' casada com a atriz Joyce Matthews.
Teve experiência em vaudeville, teatro e rádio antes de ten-
tar o cinema. Apareceu em diversas "Ziegfeld Follies", em
inúmeros programas de rádio e em quase todos os grandes
clubs noturnos americanos. Sua estréia no cinema data de
1937. quando apareceu erp "Caras Novas de 1937" e "Folias
PARA OS RINS E A BEXIGA
de Rádio City". Esteve afastado do cinema, voltando em 1941
indicadas para Rheumatismo, Sciatica, Dores na Cintura, Distúrbios em "Alto, Moreno e Simpático". Seu sufesso em "Quero Ca-
Renaes, Moléstias da Bexiga e, em geral, para enfermidades sar-me Contigo" deu-lhe o estrelato em "Whispering Ghosts",
onde aparece ao lado de Brenda Joyce. E' artista da 20th. Cen-
produzidas por excesso de ácido urico. tury-Fox.

CCiícca, * 30 •
i: ¦^^^^u^^7«^rvl7W¦vqwr¦y^^-T:^'^^j4»^¦y;'.'¦l' ""¦»'. ¦'. .^,j.j.i!klLHM

DON CASTLE, o galã de "Piloto de Arrojo", nasceu cm


Bcaumont, Texas, a 29 de setembro. Nâo temos a data exata
mas sabemos qüe tem pouco mais de vinte anos. Tem 1 metro
o 84 de altura, cabelos negros e olbos castanhos. Era agen- Jff&A*

ciador de uma companhia de seguros "World


quando o cinema o des-
cobriu. Seus films mnis recentes são
"Tombstone". Premiere", "Bad
Men of Arizona" e E' artista contratado da
Paramount.
PATRÍCIA LANE nasceu em Jacksonvillc, Flórida, a 4 de
agosto e tem vinte anos, 1 metro c 62 de altura, cabelos cas-
tanhos e olhos negros. Antes de tentar Mickey Roòney em
"Andy Hardy Cava a Vida", era cantora de cabaré. Depois
disso já apareceu em "Johnny Eager", com Robert Taylor e
Lana Turner, e "Rio Rita", onde atrapalha a vida de Abbott
& Costelo. E' solteira mas dizem que se casará em breve com
Cedric Gibbons, cx-marido de Dolores Del Rio. E' artista con-
tratada da Metro.
JANE FRAZEE nasceu em Duluth, Minnesota, a 18 de ju-
lho. Tem 1 metro e 60 de altura, cabelos ruivos e oihos verdes.
Era cantora de cabaré antes de tentar o cinema. Estreiou-se em
"Ordinário, Marchei", com Abbott & Costello,
"Pandemônio", e continuou a
sofrer em com Olsen & Johnson. Alem disso
apareceu em "Luar e Melodia", "Whafs Cookin Soldier" e
"Almost Married". E' da Universal.

JOHN SHEPPERD nasceu em Hillsboor, Califórnia do Nor-


te, a 22 de setembro. Tem 1 metro e 86 de altura, cabelos e
olhos castanhos. E' um quase sósia de Richard Greenc, repa-
rem só. E* casado e tem grande experiência teatral. Conquis-
tou um grande número de fans em "Lembra-se Daquele Dia?"
e "Os Homens de Minha Vida". Apareceu também em "Ca- /i Prefira um pó de arroz
det Girl", "My Gal Sal", "Rings oh Her Fingers" e "Ten
Gentlemen from West Point". E' artista contratada da 20th. científico
Century-Fox e o seu verdadeiro nome é Shepperd StrÜdwick.
• É um
VIRGINA (VBRIEN é a mais nova das pouquíssimas come- pó esterilizado que nunca preju-
dica a cutis. • Adere 2 vezes mais firme-
mente porque é de consistência superfina,
dando sempre ao seu rosto a aparência
linda e aveludada de uma pétala. • Cada
caixa contém o peso integral de 60 grs.
de Pó de Arroz "Marie Lod", que é muito
mais econômico! • 9 cores modernas,
uma das quais é feita para combinar exa-
tamente com o seu tipo. • Seu delicioso
perfume completa a requintada elegância

Pwrmn
da mulher moderna.

Os Segredos de Beleza
da mulher moderna

>f|f§§ig tH

"mfôÊwlÊlmmlÊXamaW
UISER RIO
N0VA-Y0RK

O cold-cream Marte
Lod limpa, alimenta
e aveluda a pele Nas
boas casas do ramo.

diantes de Hollywood. Nasceu em Los Angeles, Califórnia, a 18


de abril. Tem 1 metro e 68 de altura, cabelos negros e olhos
castanhos. Se não fosse comediante, bem poderia ser uma gla-
monta, pois pode figurar entre as pequenas mais bonitas de
Hollywood. E' solteira, louca por astronomia, estudou Direito
e teve experiência teatral em companhias itinerantes. Seu
primeiro sucesso cinematográfico foi em "Quero Casar-me
Contigo", logo seguido de "Casa Maluca" e "Se Você Fosse
Sincera". "Ringside Maísie" e "Ship Ahoy" são os seus últi-
mos films. E' artista da Metro.
MARJORÍE WHEAVER nasceu em Grossville, Tennessee, a
2 de março de 11)13. Tem 1 metro e 62 de altura, cabelos e
olhos castanhos. E' casada com o tenente George Schart da
Marinha americana. Era estudante quando foi descoberta pelo
cinema. Está no cinema desde 1936 c seus films são "Not for Assista nos Cines-Metro Greta GARBQ
Children", "Murler Among Friends", "Man at LargeH c "For
Beauty's Sake". E' contratada da 20th. Century-Fox. em "Duas vezes meu'.f*

• 31 * OctUoc-c
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Carmen Miranda, a sensacional estrela brasileira, conversa Orgolini, Jorge Cuinlc, Carmcn Miranda c Walt Disney m.m
"cocktail' "cocktail"
com |osé Carioca e Pato Donald durante o ofere recm animada palestra durante o que culmino
"Alô,
cido por Disney à colòni.i brasileira de Hollywood. Disney com a apresentação de Amigos!" à colônia brasilei
e o brasileiro Jorge Cuinlc apreciam a cena de Hollywood ¦'%*..

ALO, AMIGOS! 1

Um filme de longa metragem dedicado à América \

Latina, com a apresentação do Zé Carioca e músi-


ca de Ary Barroso
De ALEX VIANY

primeiros resultados da ipanamericana uma segunda


OS viagem feita por Walt "Fantasia", ainda que de
Disney e seus artistas através caráter mais popular. As se-
da América Latina serão vis- "Alô, Amigos!
quências de
tos muito brevemente pelos — "Sabidos"
para os países
fans brasileiros numa produ- de língua espanhola — in-
ção de longa metragem que cluem as impressões que os
recebeu o titulo significativo artistas tiveram em cinco di-
de "Alô, Amigos 1". ferentes paises — Brasil, Ar-
Reunindo diversos episó- gentina, Chile, Peru e Bolí-
dios num filme só, Disney via. Músicas e tipos, costu-
fez de sua primeira produção mes e vestuários, bebidas e

¦ _____Btf^'''' ^"V_^_^M^^à__M|^_H^____________^ .. *!. •' Aá_A - ^¦_B_53l .. ^V

I. gjRp_S___^J^^^^SwPSj^r^^^^B-BF^^^:<^^ l( IA S! *¦"" feísPrlnr^^^Sfei *


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__fr _^i"'_? !>¦<*¦

Pensando que cachaça c uma coisa parecida com soda, Do


Nas cenas dedicadas à Argentina. Pateta dança o
nald mostra o seu entusiasmo com a bebida. Momentos de pala pala
com o seu cavalo em meio os imensos pampas platinos. Ou
pois ele tem grandes motivos para duvidar da inocência da
trás seqüências foram dedicadas ao Chile, Pcrú e Bolívia.
beberagem
Zczinho, n voi do outro Zc. o C.irioci, nprcsent.i o sou o.i
JWK
tricio .1 outro p.itric;o L».intc Orgolini, reprcscnt.inte d.i
Empres.i A NOITE cm Hollywood — um brasileiro que rst.i
T«»_a,, __
sempre com o nome do Br.isil nos l.ibios

%, comidas, tudo é introduzido músicas são executadas .pelo


em "Alô, Amigos I" com a próprio Bando da Lua. sendo
exatidão que nós já estamos "Aquarela do Brasil" canta-
acostumados a apreciar nos da por Aloysio dé Oliveira.
desenhos de Disney. Em "Alô, Amigos 1" são
0 samba clássico de Ary usadas apenas algumas das
Barroso, "Aquarela do Bra- muitas idéias colhidas pelos
sil", atualmente um enorme artistas de Disney durante
sucesso nos Estados Unidos, as suas viagens pela América
r> dá o nome à seqüência brasi- Latina. O próprio Disney teve
leira de "Alô, Amigos 1". ocasião de declarar que o ma-
Charles Wolcott, orquestra- terial recolhido é bastante
dor dos estúdios de Disney, para inúmeras de suas "Sin-
combinou "Aquarela" com o fonias Panamericanas", algu-
célebre chorinho "Tico-Tico mas das quais foram reuni-
no Fubá", de Zequinha de das para a confecção de "Alô,
Abreu, formando o conjunto Amigos!". Assim, muitos dos
o fundo para as cenas em que projetos que os artistas já
o Pato Donald, no papel de tinham ao deixar o Rio só
um turista americano, é apre- serão apresentados daqui há
sentado ao Rio e às coisas algum tempo. Estou lembra-;
cariocas por um papagaio do, por exemplo, de um in-
misto de granfino e malan- teressante projeto para um.
dro que foi batizado corno desenho a ser estrelado por
José Carioca, Zé para os ami- Pluto e uma preguiça brasi-
gos. leira. Os "skeches" que che-
Zé Carioca fala pela voz de guei a ver eram verdadeira-
José Oliveira, o popular Zezi-
nho do Bando da Lua, e as (Conclua na pág. 40)

/' Senhores e senhoras. Eis!


aqui José Carioca, o papagaio
malandro e granfino, amigo
íntimo do Pato Donald e seu '4
cicerone no Rio. Zé é a nova
Cinderela de Hollywood —
subiu ao estrelato com um só
¦ ¦¦' -'4Efâ
filme '¦
ij
. ... ."; »*íí__

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¦*•",'
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''is%«*i. '"^"
.t^ii^^^^mii^m»^^ *m*m ^^i^it*^m^f^< WM9 «-.¦WÍ3-.

¦ 1 *

jfAI ______ O êxito abioluto de "Em bus-


É_ffi _fl hük, «* di falicidado", na Rádio
»1 |r^(| Nacional —- Benjamin o Dr.
V Mendonça, ot porsonagoni
||y| |v^ * 1 maii populares ~— Alfredo
quê*ê apanha do um grupo da
"fina" — Anita gostou dos
I
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SS_____n"'_?''lv'
B-»"^*fyBPy^ _¦& __________
_A
gjjJBr:
'fite'-
praiontoa recebidos paio Ben-
jamlnsdnho

Reportagem do Agnaldo Ama-


do — Especial para CARIOCA
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RH» II >'~!fi BSSSS-BS-U ' JâamLJflmm)
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P"^' '-'^¦¦Si.ya

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^jj___'
'í*$
3t*Sffi «ffl âr , ____w^À_S_fiKfl9 O alvoroço àquela hora matinal eha-
iiiou-me a atenção. O que seria que se pas-
sava no botequim da esquina, aquela hora
da manhã, tâo cedinho ainda.
Vi muita gente correr em direção do
pequeno café, cuja sala principal tornou-
se insuficiente para acomodar tantas pes-
BSSSSSSSSS-sB_ ^B^^^teJ.-BSSSSSSSSS- soas. Eram homens, senhoras, mocinhas,
__H_ro£l_. ^^^<í ^_______________H rapazes e até mesmo crianças, que para
ali correram, deixando-me com o espirito
____P5<J^^_______i V/ ssssssssl ssssssssl cheio de curiosidade.
Puxei o relógio e vi que eram 10 e meia
da manhã. Uma manhã linda, destas que
só o Rio possue, tão linda c cristalina
como a beleza das carioqulnhas cheias de
hhmSssi !__-__*•««Z ^
BSS_B_B_B_B_B-^B_SM ^^ ^^*^*i^^S_BSS»^_r^i^BB|^S___l ^B_Bfl^SS_fe
fc|Mi ? ^^f^___________________________________________________K
_____B_I
graça e de vida.
Alguma briga, alguma agressão I pensei
comigo mesmo.
¦n__S_______!_9 «*Z *_ _i: * ¦w*;w_ Mas, apesar de não ser carioca, eu já
aprendi quase todos os seus hábitos e os
fl__Vf^__M E_M l_r^_^jV9 seus modos. Não pude resistir à curiosi-
dade tremenda que havia se apossado de
mim e fui ver o que realmente se passara
ali, naquele minúsculo botequim, tão ce-
do, matinalmente.
ri í-
Aproximei-me. Misturei-me entre a pe-
Alie*., filha de Carlola, eslá dize.ido: - (júe l.ric/.inha de camisa! quena multidão que enchia literalmente
Alice _ isis di todo o botequim e nada vi. Nada que
0.1 i v etra pü-
desse justificar aquele alvoroço de minu-
___i____ ftfe__^ tos antes, aquela correria infernal. Como
Mm\m _P_B_. nada via, nem enxergava, tratei, como cru
__________¦____¦_________!_____________ natural, de pesquisar, de investigar, se é
que se pode empregar este termo na gl-
ria jornalística.

UM APARELHO DE RÁDIO E TUDO


DESCOBERTO
Ia eu fazer uma pergunta,
quando um
dos presentes saiu-se com um "psiu" tâo
violento, tão estridente,
__fcwf'rf -i
'?'•-• '*;íWà.V^' '-, '¦' 't ¦
VQi
'¦ '" 8jBBBBM{_Í^ÍMB«MWwHr :; que estremeci da
'"' '"-'^¦j jV

"v;l;$''¦,,
'•'V'í ______!Í8ͧS8SíSs!Í'i cabeça aos pés. Foi nesse momento
8^_______P^k;-'•¦ i'^1^',i'^_S^' ,.'>?*¦ \'.* ' '* TB^V^' ¦:'^BrJMffsr^'^'•¦,"
meus olhos divisaram, no canto, que os
de um pequeno cofre um a por cima
parei tio recep-
tor de rádio.
Sobre ele estava debruçado o dono do
_^_^_H&_Is^b_i^^»^''":®^^^^''"*''í'' ™"*\ ¦__f'"í_íÍ^^í*"^^_HÇè^I_'>"''
BJIwW-I-si^^Ímk-^^^I']^^
'¦•*'-¦''
¦' jiBl |_h____________________S W, few ^4
J*6** mmmMae' :',*'&r^''' ML\ botequim, um lusitano cheio de vida, com
^mmmmmmmmmmmm\fmmaaaaaam^mmm^ ^^MmmmtF^^^^TQ^&Smm-mR ' *hl\. - "'¦-i>"' jB t._HB&Jy*^*tl6_ »¦»$£ '•* ' ares de importante. A seu lado dois su-
jeitos, empregados do "café" e espalhada
por toda a sala, a pequenina multidão que
momentos antes havia me assustado com
correrias e alvoroços.

^(B ' ^^_^_l______________________B____iv___F1'^-^


EM BUSCA DA FELICIDADE
^_ssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssss_ 'Aa^S-ssssssssssssssssPJwB* ******

Quanta coisa encerrada naquelas pala-


vras ditas em voz pausada
BSSW VH
pela locutora
que anunciava a apresentação de mais um
Benjamin, o bom lusitano padrinho do garoto, mostra-se capítulo dessa novela
satisfeito com ò pruscu- que vem empolgan-
te che»rando com a carta que lê: ó Benja minzinho do toda uma multidão
já precisas de uma chupeta! que ouve rádio no
Brasil!
C^Wcca.
• 34 *
• m- . to uj i'!F»i mtmm W'.*\mip*Ftr&?m*tfm2W&s *J?"H|l|t-
:)inr»»»^^MK^«iyBy»^pSvpa»«-,;n>' \w rr.rtç.^y,^,,,-, g^çí3MjmmmmmmAmmmi ijjjdmí

mmMmmwmmmmmp~~/*&V'L^'J*^'~*~^*mmmmMmmm

UM DRAMA QUE
MPRESSIONÀ
ULTIDÕ ES
"Em busca da felicidade!" Quanta gen- dignidade, Carlota, esposa de Benjandn,
[c não anda por ai, percorrendo regiões havia traído o marido com um jovem
extensas, buscando aquilo que chamamos' engenheiro de nome Alfredo. Dr. Mendoii-
Felicidade ! ça, um médico caridoso, muito estimados
pensamento subia a
Enquanto o meu "speaker" muito popular. Anita, esposa de Alfredo
essas divagações, o havia dei- e Alice, sua filha.
xado de falar. Começara a irradiação da, À certa altura notei a preferência dos
novela. Eu me deixei ficar no meio das presentes por cada um dos intérpretes da
novela. Todos gostavam do Dr. Mendon-
pessoas. Ninguém me dava atenção. Até
òaude
I
parecia que eu estava ali sozinho, sem ça e do Benjamim'Mas, quando apareceu
ninguém ao lado. Eu olhava para todos,
deixava sair um risozinhp meio disfarça-
do. Mas, nada. Mais alguns minutos e es-
tava atraído para e desenrolar do que sc
estava passando entre os personagens da
o Alfredo as senhoras presentes não pu-
deram esconder nas fisionomias, antes
•sorridentes e felizes, uni gesto de raiva
e de. rancor por aquele personagem. Es-

(Concilie na 56)
Occasiona-lhe sérias preoceu-
^
novela: Benjamim um português, cheio de pagina
pações principalmente quando
¦¦¦>{•'¦ T^Wi^i^^^Ê^v&íf. ^mM|
a terrível diarrhea ataca-lhe o
^_^^*gM*fc«^.Sl»®tfítóÍ^K"YâKÍí^SÍ'K';; . ;J': organismo. Pode-se entretanto
^Ê Ztt&SÍÊÍmmitéM$Êètâ'< 'mP
evitar esfa grave enfermidade
com os famosos comprimidos
de Eldoformio.
aèp JmmWm m mM mL''
Combata as diar-
ífc mWmmmT «»* ''*m Wrí ''' BÜíü. .;"'•• , ...MS- «sM%;,aE. [bayerj
rheas i níant is com \ E J
1 ¦ m m?:£s* **'-xlWS BM»^feii'&-i«P ¦¦y^mti
comprimidos de VI/
"jfl
ti«|<Ê$3sH ^m^m^m^mV-l'' J' "*-^w83«fci
Eldoformio f

j4P> i ffirfflSnr^^f
Bom para os adultos
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*$& '"V'.''4í
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jH»B IBlfcfeÉiSa^Si»MB
RSkmlr^m
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como para as creancas.

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B^"-l
m j.-mk
HI^Kf«B>^Im .vmM Rw^^Bi '•'¦ '-*¦
ti - I Família de
GENTE FORTE!
. . . porque toma as
1
pastilhas forttficantes
^^n ii ei i Bonoleo que contém vi-
taminas A e D, óleo de
fígado de bacalhau con-
centrado e cálcio. For-
¦tlÉÜWjH ^^_ '^-^^ ^»M
^^^ I tiflcam e dão apetite
ijágl j^x^ aos magros, fracos e o I
,/& '¦ , ^<"B ¦%.';» am ~mm ^^a anêmicos. Comece a
fc. V«9v * -^ ^H K> JP*1»
tv*—< ,
jk» EkSkAH H
tomar hoje mesmo
^\"\...
I * \ jiâ^ mmm\. -tfmmmwii--- ¦ m PASTILHAS FORTIFICANTES

f mmM^t Wã mr^^^míí'''' TmTrÈ?!m\


BONOLEO
CHAPÉUS, VESTIDOS E MAN»
TÊAUX — TUDO A CRÉDITO!
Minha Senhora: manto-
nha a sua elegância
.^M m^. aproveitando as íacili-
Am mm. dado» que lhe propor-
ciona O C H A P É 0
PARISIENSE; compro a
crédito polo PRAZO-
- -^aa—i ¦¦F-iV-&^BiiJloftBHKBBBMfc- mSmtmm mmmmMkaà*WfflB VENDAS, olegantiMimos
^5 Ei-*- ^ V vestidos, chapéus, man-
teaux, luvas, bolsas,
''^^¦¦^¦¦^¦¦V *r etc, para ESTAÇÃO DE
^/&Jm INVERNO. Visito
0 CHAPÉO PARISIENSE
5íézé Fonseca — ou melhor, Anita, da novela — examina os presentes recebidos 104 D • Rua Assembléia
"Benjaminzinho" — 104 D — Loja
para o

• 35 •

*"^-':
DEZ PERGUNTAS DE PERGUNTAS

HEBER DE BOSCOLI i.°)


2.°)
QUE ACHA DO NOSSO RADIO?
0 DIVÓRCIO E' UMA SOLUÇÃO TOTAL
OU
DEZ RESPOSTAS DE APENAS PARCIAL PARA OS FRACASSOS
CONJUGAIS?
3.°) QUE É QUE ESTA FALTANDO AO NOSSO
ARMANDO LOUZADA 4.°)
TEATRO?
QUAL A QUALIDADE QUE MAIS APRECIA
EXCLUSIVIDADE-DE CARIOCA NO HOMEM? NA MULHER?
5.°) NA SUA OPINIÃO, QUAL FOI A MAIOR
REALIZAÇÃO DO PRESIDENTE VARGAS?
6.°) ACREDITA NA VITÓRIA DO CINEMA NA.
CIONAL?
7.°) A QUE ATRIBUE 0 SUCESSO DE CARMEN
^ "^^^«^SSaS
' YuU iSã' aal âSa*-*

•'¦ >
',

'^faMnln^m
MIRANDA NOS ESTADOS UNIDOS?
K Wa\
8.°) PODERÁ MENCIONAR ALGUMA COISA
"íSHllPi
^BB BBF aBBBBBB^'' ' ¦ HIbB
IMPOSSÍVEL DE SER REALIZADA?
QUAL 0 MAIOR SUSTO DA SUA VIDA?
^BBbIbBbK' WW^^^mWW- f^B^-T"' $3!*mmÍí' BBBU^BB *
'
QUAL A SUA MASCOTE PREDILETA?

BB ifl bV iã '^^ffl&r'^?'- '« K^Éi P b*J RESPOSTAS


bj ¦; Mb ¦' fl eW^K. jfl
If-J*' m^Ê ^^bb BBm. r^l ^Bí/?*' -:' TvjmbbbWbh
mmW '',^M mmm^z *^B E*v' .'¦ &hIBbYbV
Uma esplêndida realidade. Programas
para
todo' e qualquer público nâo faltam.
Uma solução, pelo menos. E
já nâo é pouco.
Em alguns casos teatro em outros teatros.
A inteligência. (Nele ou nela).
A unificação nacional.
Como em todas as manifestações artísticas
do meu país.
Ao seu inconfundível valor!
Contentar a Humanidade.
Certo dia almocei em um restaurante des-
conhecido. Na hora de pagar a conta, veri-
fiquei que nâo tinha dinheiro. 0 dono da
casa era campeão de luta livre. Mas foi só
o susto.
Uma ponta de lápis com a
qual assinei o
primeiro contrato de minha vida. Ainda
existe e, graças a Deus, funcionando.
4Oue lábios adoráveis...
outra vilórla de Zande ff

Comece hoje a usar o baton

Zcmâi é.

Lábios adoráveis que conquistam


a admiração de todos!
Um dom que todas as mulheres almejam
Z^nde da aos lab.os um frescor possuir 0 baton
natural. Seis matizes
I L ^mmW my A venda nas boas casas do ramo, em
ao alcance quatro tamTnhos e
, preços de todos. umannos
Eo ... Rôugt Zandt! 0 rival da Natureza,
faM bbb ' * ^Hb^bJx

"eU r?St°e°r h0ras e hor<"- Cinco


mnfí. tharmonizando com
matizes, o baton Zande.
^^^^mMmm^ '¦ ^^MIBaB^a»^^

€^OAU<XXL
• 36 *
#; & £$*- '-'5-
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É QUE O TEATRO TEM


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programa "Que é que o teatro tem"
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diretor do Serviço Nacional do Teatro do H Bfll

que Heber de Bôscoli apresenta to- Ministério da Educação; Dr. Israel Sou-
dos os dias úteis, das 12,30 às 12,55, ao to, diretor da Divisão de Teatro do DIP;
microfone da Rádio Nacional, comemo- José Wanderley, membro da diretoria da
rou festivamente o seu 1.° aniversário. S. B. A. T.; Asterio de Campos, da Asso-
Uma verdadeira multidão invadiu o ciação Brasileira de Criticos Teatrais;
Edifício de "A Noite", utilizando-se dos Beatriz Costa, Aracy Cortes, Jayme Cos-
ta, representaçõea das empresas Procó-
quatro elevadores do prédio, alem do ele-
vador de carga que também teve que pres- pio Ferreira e Dulcina-Odilon; ítala Fer-
tar serviços para que o público pudesse reira, Barbosa Júnior, Yara Sales, Ca-
zarré, Déa Selva, Príncipe Maluco, Jara-
presenciar o programa. O auditório da raça e Ratinho e Oscarito.
Rádio Nacional ficou superlotado. Uma
assistência seleta, composta em sua maio- Assim, num ambiente de verdadeira
ria de senhoras e senhoritas. confraternização artística, registrou-se o
primeiro aniversário do mais famoso
Na primeira fila, o ilustre coronel Luiz especializado em assuntos tea-
programa "Que
Carlos da Costa Netto, superintendente trnis — é que o teatro tem" que
do Acervo da Brasil Railway e Empresas recebe cerca de duzentas cartas por dia,
dependentes e «eu oficiais de gabinete; mantendo essa média desde o seu lança- i'i 1 y
o Dr. Heitor Moniz, diretor de CARIOCA mento, numa flagrante demonstração do
e "Síntese"; Dr. Abadie Faria Rosa, dl- interesse que desperta entre os ouvintes. ^^^MmWs^M^i^MnM^MBmmMMMMMMMm 91 w Mw HH M

* 37 • CxOUtxo.
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Manila Batista a Maria da Glória Regina Célia — a Maria da Graça Hidú Reis a Maria do Céu

COI uma feliz inspiração, a da Rádio "AS TRÊS


* Nacional, ao lançar em seus progrã-
mas de estúdio o trio "As Três Mariãs",
integrado por artistas jovens e graciosas,
MAMAS"
as quais, individualmente, já tinham con-
quistado certo destaque perante o público
UM TRIO DE PEQUENAS
ouvinte.
Dispondo de um "east" castíssimo, onde
LANÇADO, COM SUCESSO
não faltam os coloridos das vozes de to-
dos os gêneros de canto, a emissora do PELA RÁDIO NACIONAL!
22." andar do Edifício de A NOITE capa-
citada no seu lugar na /vanguarda do Crônica de Orlando Portella
"broacleasting" brasileiro,
em boa hora Especial para CARIOCA
resolveu formar um conjunto -vocal femi-
nino, scrvindo-se dos seus próprios re-
cursos artísticos.
Cabe ainda considerar que, apesar da

intensa proliferação dos conjuntos vocais


pular figura do conjunto, datando sun
A surdez catarral masculinos, sempre houve carência de vo-
calistas femininas associadas, fato estra-
aparição dos saudosos tempos da Rádio
Sociedade; menina ainda, era bem en-
nhavel num centro de tantas possibilida-
pode ser aliviada des Comlo é a cidade maravilhosa.
A exceção do famoso "Quarteto
graçado vê-la sobraçando um violão quase
da sua altura. Dela se pode dizer sem
Eis aqui um modo simples, se- de receio de errar que conhece todos os se-
Bronze" — conjunto harmonioso que a
gredos do microfone, pois procede da es-
guro e cômodo de consegui-lo crítica radiofônica tem elogiado com fer-
cola de Noel Rosa e Luiz Barbosa, dois
vor — não havia até então outro
Ter surdez catarral ê muito grupo artistas que a posteridade consagrou.
de cantoras capaz de satisfazer as exigên-
aborrecido; por isso muitas incômodo e cias de um ouvinte de rádio de bom
Marilia Batista — a Maria da Gloria,
pessoas, que
teem essa afecçao, muito se impressionam gosto. lein personalidade definida no cenário ar-
quando se toca nesse assunto. Com Do agrado desses conjuntos, fala elo-
tístiço, porem amoldou-se as necessida-
sao muitas as pessoas que sofrem deefeito quentemente a fama conquistada pelas des do conjunto de maneira surpreendente.
dez catarral que usam aparelhos de sur- conhecidíssimas norteamericanas Andrew
vir, os quais chamam a atenção sobre ou- Sisters, guardando o público uma imprcs- Prova indiscutível do sucesso das três
doença. Por essa razão - sua pequenas é o disco que conseguiram fira-
pode-se afirmar são mais íntima através do seu apareci-
¦S — que quando não ouvem var, o qual vem sendo esperado com in-
bem, sofrem mento em diversas películas cineinato-
zumbidos nos ouvidos e estão uístareavel ansiedade pelos seus inúmeros
de surdez catarral, essas pessoas padecendo
muito .e
gráficas. admiradores. As melodias gravadas foram
alegram de saber que há um simples re- A primeira Maria — Maria da Graça, "Bom
e Regina Célia, cantora que apareceu no dia!" e "Aula de canto", ambas
médio, realmente eficaz para aliviar do repertório do trio.
surdez catarral e os zumbidos nos ouvi-a Programa Picolino, mias que se soube -Corre nos círculos radiofônicos a no-
dos, causados pelo catárro. Este remédio aproveitar das chances oferecidas, vindo
é conhecido sob o nome de PARMINT e tícia de que o conjunto será contratado
participar harmoniosamente do grupo — com exclusividade por uma das fábricas
e obtido em qualquer farmácia e sua dose ftegino Célia é possuidora de. vasta expe-
é de uma colher das de sopa quatro vezes riêncin microfônica, pois, seis anos antes de gravação, não havendo,
ao dia. pelo menos
de ingressar na Rádio Nacional, ensaiara até o momento, confirmação desses ru-
Esse tratamento, por sua ação tonifi- mores.
cante, reduz a inflamação do ouvido mé- seu jgrande vôo numa emissora flinui-
Por todos esses fatos
dio que causa o catarro, e urna vez eli- íiense. positivos, já é
minada a inflamação cessarão os zninbidos Bidú Reis. a Maria do Céu, tempo de felicitar a direção artística da
nos ouvidos, a dor de cabeça, oíalurdi- cantando rádio desde tenra idade, principiou E-8 pelo esforço e competência demons-
mento e voltará a percepção ao ouvido, trans- irados, construindo com seus
tormando-se numa cantora dt- recursos re-
gradualmente. Toda pessoa que sofre de cursos, com material da casa,própriosum con-
para quem o microfone já não possüe se-
catarro., surdez catarral e zumbidos nos junto harmonioso e apreciável, verdadeiro
ouvidos deve provar PARMINT. gredos.
Marilia Batista é, todavia, a presente régio à gula de todos os ouvintes
mais po- de rádio.
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* 38 •
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Grupo de pessoas que assistiram, na Hora do Brasil da Rádio Splendid de


Buenos Aires, u audição da senhorita Maria de Naxnreth

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A senhorita Maria de Nazareth Aureltno Leal, soprano brasileira, açoraua Etude 6.F
nhada ao piano pelo maestro Ernani Braga
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MOACIR FREIT
- um calouro que soube venc
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UM "CROONER" MINEIRO QUE ESTA' FAZENDO CARREIRA No


&''*'*• ^f'::- ...-ffkl-' ¦ ^^Vfí?*^ '¦ '^^^^^^.WKtÊm^^ti^MMMWM '
RADIO CARIOCA
De CARLOS MARTINS

há pouco tempo atrás completamente inscrição no referido programa


ignorado pelos ouvintes, mas que, em Deu
rou algum tempo a chegar o dia
alguns meses, já conquistou um lugar da ml
nha prova. Acho que atuei bem,
de destaque entre os demais artistas da poro ue
me foi dada a mais alta nota da noite
E-8. ¦Depois de uma rápida temporada
Moacir de Freitas, que canta com a Or- Cruzeiro do Sul, tive um período de n»
questra Novelty, de Patané, teve oportu- tividade, até que ingressei na Rádio in
nidade de fazer as seguintes declarações M
cional. a"
na palestra que conosco manteve: Estou satisfeitíssimo com a minha
, '— Sempre admirei as músicas ame- nova estação. Ainda não faz muito
ricanas. Todas as vezes que ouço uma tem!
A música americana possue no rádio po assinei um contrato com uni dos nçJ
nova melodia, quer nos discos ou no ei- sos cassinos, para ser o "crooner"
" carioca uma dè(
pleiade de intérpretes, nema, procuro «prendê-la o mais breve uma das suas orquestras. *
dentre os quais destacamos Haroldo Ei-
possível. Perguntamos a Moacir de Freitas
ras, Rose Lee e Claude Barney -h o Desde cedo estudo inglês, tendo conse- «cl
."crooner" da Orquestra Fon-Fon. não cantava nossos sambas e marchas
guido perfeito domínio desse idioma. Prontamente respondeu-nos:
Todos eles gozam de grande estima do Mas, tenlho também interesse (pela cultu- Gosto profundamente da imisica
público, fazendo jus aos aplausos e ca- ra inglesa nos seus diversos aspectos. po-.
pular brasileira, mas não sirvo para inJ
pinhos que recebem dos seus inúmeros Falando de sua estréia no rádio, Moa- terprctá-la.
(admiradores. cir de Freitas disse-nos o seguinte: Encerrando, perguntamos-lhe qual
Aigora, acaba de ser lançado pela Rá- — Sou mineiro, estando radicado no o
cantor americano de sua (predileção: I
dio Nacional um jovem cantor de "blues", Rio há mais ou menos dois anos. Até Sem dúvida que é Bing Crosby.SoJ
o qual, desde a sua estréia, vem sendo então, residia em Belo Horizonte. Come- um 'fan de todas as suas criações. Mo]
acompanhado pelos ouvintes da estação cei a cantar num progra,ma de calouros. há film dele que eu nâo vá asistir, da
com vivo interesse. Fui um dia assistir a um programa da mesma forma que admiro todos os 'seus
Trata-se de Moacir Freitas, nome que Cruzeiro do Sul, resolvendo fazer miinha discos.

Conselhos úteis e práticos


m.

De MARIA CELESTE RIBEIRO BARROSO


ÁGUA MINERAL alguns pedaços de carne. Deixe cozinhar
Sc preferir pizza de anchovas, subs-
1 Não é qualquer água mineral que se em fogo brando, por duas horas, mais ou
titua a mossarela. Neste caso, rogue-a,
menos. No fim desse tempo coe o cal-
Jjdeve beber às refeições. Parece sem im- antes de levá-la ao forno, com um pouco
;portância este pormenor, mas se aten- do e leve-o, novamente, ao fogo. Separe
de azeite e polvilhe de pimenta du reino
tarmos para ele verificaremos que a boa quatro gemas e deite-as, uma a uma, no e oregão. Poderá, também, se preferir,
dona de casa, ciosa da saúde dos seus, caldo a ferver, mexendo em seguida. Fi-
*;não o deixará à margem, carão assim, feitas rendadas. Servir bem fazer a pizza mista, isto é, misturar a
sem um cuidado mossarela e a anchova.
especial. quente.
_Cada enfermidade, ou cada predisposi- COELHO A BAIANA
ção do organismo, impõe um regime espe- PIZZA Ã NAPOLITANA
ciai e as águas devem ser escolhidas de Tome uma porção de massa de
pão Deite o coelho, depois de limpo e. par-
acordo com o estado de saúde de (compra-se em qualquer padaria), mis-
quem ture-lhe um pouco de azeite, sal tido, numa caçarola com quatro colhera
as vai usar. e amas-
se bem durante meia hora e, em de banha e, logo que tenha teimado cor,
Um pouco de arte culinária da, estenda a mesma sobre uma
segui- tire os pedaços, passe-os em farinha de
tábua trigo colocando-os de novo, na caçarola,
colocando-a em um taboleiro raso,
CALDO COM OVOS unta- com uma chícara de caldo, outra de cal-
do de azeite. Pincele a massa com
azei- do de laranja azeda, algumas pimentas
te fino e coloque-lhe em cima,
Ponha a ferver, em uma panela rodelas malaguetas, dois pimentões, um pouco
gran- de tomates entremeados com fatias dei- de gengibre ralado," sal, salsa, cogumelos
de, um litro de água. Quando estiver em
gadas de mossarela até cobrir toda a e a gordura em que se frigiu o coelho,
ebulição junte, uma colher de sal, três
massa. Polvilhe um pouco de oregão Deixe ferver um pouco e sirva bem
tomates, umas rodelas de cebola, osso s e
em cima e leve ao forno para assar. quente.
pulares quanto clássicas — ve, o meu bom amigo Dante Or-
(.CONTINUAÇÃO enfim, tudo quanto é nossq. sinceridade e à boa vontade
golini, ficaram p'ra lá de cn- de Disney e seus artistas
§A PÁG. 32-33) Jlá até o projeto do aprovei- tusiasmados com tudo, prin-
tamento, numa nova "Fan- rendemos, também, os nossos
tasia", das músicas de Vila- cipalmente com o José Cario- agradecimentos. E, retribuir.-
ca, que foi imediatamente,ele- do na mesma moeda, manda-
Jfharavilhosos, sendo! Lobos, Hekel Tavares e ou-
vado ao estrelato e que, se-
facH^jprofeciar que esse será tros grandes compositores mos o nosso "Alô, Amigo3l"
um dos mais engraçados de patrícios. - gundo Disney anuncia, será a Disney e todo o pessoal)
todos Os desenhos do incri- "Alô, Amigos um personagem habitual cm especialmente ao grupo que
1" será apre- futuros desenhos.
vel canino. Muitos outros sentado em esteve no Rio a Jack Miller.
primeiríssima
Janimais brasileiros serão mão nos paises latino-ameri- Mary Blair, Weeb Smith,
Agora, «ó nos resta esperar
|rconsagrados através dos la- canos. Só depois será dado
pelo filme de Disney, que,
Herb Ryman e aos outros.
dos artistas de Disney, ao público norte-americano.
|pis certamente, de muito servirá 4

Yassim como a nossa flora, as Os jornalistas que já viram vObrigado, amigos! E, nfio
"nossas músicas — para estreitar ainda mais as <se esqueçam, estamos aqui às
tanto po- o filme de Disney, entre eles relações panamericanas. A suas ordens.

• 40 •
mm*

cm todo o Brasil correrá a nova


BREVE, emocional: está de pé, restabelecido
e forte, o presidente Vargas. W^rm 9
Durante oitenta e três dias álgidos e
sinuosos esteve amargurada a alma da
Nação. Durante esse lapso de tempo não
sorriram os manes protetores do Brasil,
deste Brasil que o tem e o guarda como
a mais viva expressão do seu heroísmo e
de sua inteligência. 9. lBs^^w%m^*a^mmmmmmm 9
K -^m**m WLJMSmM 9
Ao comando do leme, erguido em sau- IL Am sim!*
de e em força, volta agora o chefe da Na- mm.^m WÉ.rrf* *m
cão, cada vez mais purificado pela dor, H ¦¦ flflflSS^fl 9
sentindo profunda e .patrioticamente as fl b ''Sm S 9
angústias e as esperanças do povo brasi- fl fl- --wll Bfl 9
Mm mmÊ< '"^rfffll PPr''^B
9^ ¦ *^j9f flWr^f> mm
leiro. HW fl
A sua vida é um sistema solar: seduz
satélites, organiza universos morais, ilu-
mina rechãs, entumesce searas, fortalece o mWÊÈ
MtSm&MMF'.. ''MmWklmim
I9
circuito dos cometas da imaginação na- 9
1
'
cional e obumbra, com a energia de sua mWÊssW""' rWaWrW^M M
IMM ^Bi^HI I
luz e com as opulências do seu esplendor, \*a^*^OàAlÍMeLMMMaámÍIÊB mm

o brilho das estrelas fictícias e presagas,


que iluminavam com as suas coruscações
criminosas as sombras sinistras do pas- fl Kiíjjfl P^^fl
sado político. P^^ fl I
A sua trajetória foi marcada sempre
pela' fulguraçáo dos fenômenos meteóri- ''
cos: — constante matemática da força r -•*?Pl m * 'mu m
W WSfiMimm^m^ ."• mMMMMMMMMMMMM*
cósmica que surgiu para a felicidade de
9^m^^^F^^^sssm M^^MMJMW^^^^^-jmM
sua gente. E, mesmo que se não queira, "^PWHk WÊÊW^- ¦ MM
dentro de um instante em que o mate- '*$LÀÀ
9W jm.1 ¦¦'.- ^^^Bfe^Üfe- ¦^MMtMM^^^^^uM^^^^ÊmsÊ
'
^B

rialismo roeu as pontas de lança da cívi- ^Êm mm ¦WÊs^i^^mt ***W -M^^mss^^^^Z^Ês^Bík^Ê

lização moderna, e preciso pensar nos de-


terminismos históricos que fazem de um fl^áfc^&SiÉtfl K <& Àmw&SiBlrÊÊÈÊÊÊm I
homem, síntese de sua raça, c fazem de
um país resumo físico de um programa
II
¦
^^PHS^IB fl\ M$:wm':'''7--jm
*§:' '--miWmam
I 9
9
biológico começado nas coxilhas de São fl A9, .•Jft-üM
Bòrja. 11 &lmlÊMm I
0 Homem Cívico está de pé e com cie mmwSkÁ^*m:': m^^ms^^a^^^^mmm MM

as nossas crenças e o nosso sentimentalis- mm- ÈèMÊÊÊÊ


mo. Não há nuvens no horizonte dos que m
9 ms* WL%$êMÊÊÊÊÊÊm
K-1 -:twsméÊmA 9
9
acreditam na ação do maior dos compa- 9 WÊ^MÈÊS^ê 9
trintas, porque seria atentar contra a sor-
te dos nossos patrimônios intelectuais, Presidente Getulfo Vargas
descrer de quem significa mais do que
um índice da nacionalidade porquê é um
orgulho continental.
Diante de Vargas restabelecido repita-
CREMOS NO BRASIL!
se a frase do haiano ilustre: "Se o mo-
mento é de luz,, ave Sol!" De PANDIÁ PIRES
Brasilidadc é o de que necessitamos
nesta hora de ressurreição nacional. Con-
tes. Cremos no multicolorismo da rique- sidente insubstituível, esse que represen-
fiança no chefe do governo e hosanas a
za bandeirante, perseguidora dos passo" Ia o afeto dos seus compatrícios e o res-
Deus pela saúde desse homem de cujo
caráter depende o nosso futuro e de cuja
rústicos dos Anhangueras e de onde veio peito de todos os homens capazes do
a nossa conciência cívica. Cremos, nos universo.
estrutura moral dimana toda a grandeza túneis retorcidos que se infiltram sob as Com ele cumpriremos as graves respom
do mais extenso país da América Latina. araucárias paranaenses, imitando o per- habilidades de que nos investimos, fren-
Cremos nas forças vivas que orientam fil das suas mulheres e a eloqüência dos te o destino das Nações. Contra ele es-
o nosso potencial econômico. Cremos nas seus ideais. Cremos nas vigílias mato- taremos apunhalando o Brasil. Porque foi
vastidões amazônicas, de cujas sombras ele quem secou as lágrimas dos olhoi.
verte o caudal branco de nossa riqueza grossenses, em cujas solidÕes ainda per-
vagam, espectrais e infinitos, os pensa- proletários, como escancarou sorrisos aos
gomífdra. Cremos nos recôncavos nor- inentos do guia Lopes e de Antônio João. lábios dos desbravadores de sertões. Por-
destinos, onde a oiticica põe uma nota Cremos no Rio Grande com os seus ar- que a ele tudo devemos, devendo o que
afortunada c os trismos climáticos fusti- roubos, onde a coragem se mede em milhas somos em coesão sentimental e política.
gám populações famintas e criam o tipo como nas larguras do pampa, fonte de Por toda a parte os poderosos since-
estóico do nosso Facundo. Cremos nas ros mandaram rezar missas em ação de
melenas glaucas dos canaviais, de onde patriotismo e galhardia humana.
Isso é crer no Brasil, pluripartido em fi- graças pelo restabelecimento do chefe
surgiram, como de corpos mitológicos, as lhos e em tesouros, isso é amar a Pátria, singular.
expansões históricas do nosso cavalhei- Urge que se afirme: nos desvãos mais
risnio. Cremos nos centrais, que é a imagem dessas realidades, através
altiplanos do nosso espírito. escusos dos bairros pobres, há templos
lançados em galope, da Baia à Minas Cie- Mas isso ainda é nosso porque possui- que são casinholos humildes, há altares
rais, terra granitica e dadivosa, de cujo
mos o gênio da unidade nacional. Porque que são os corações dos brasileiros anô-
ventre jorram óleos abençoados e se es- em nenhuma hora histórica como essa, nimos e trabalhadores que levantam ttjj
condem pedras que fariam síncopes no nem com os cerraceiros de Canabarro, Pátria entre as engrenagens das oficinas,
colo de arquiduquesas. Cremos nos ciclo- nem com as ameaças à Floriano, nem com e há missas que se desfiam em preces dos
pes de ferro que se debruçam das altero- as derrapagens em torno de Campos Sal- lábios dos velhos e das crianças, te&temu-
sas, sobre as vanguardas de nossa civili- les, podemos sentir que o timoneiro é nhas sem interesses do bem que o presi-
zação, lá onde passeia o fantasma do tão digno do temporal, que o comandan- dente Impar há feito ao Brasil. Digamos
Aleijadinho e de onde desceram gritos te sabe porque Deus o colocou na vedeta cunio se olhássemos as calhandras de
desarticulados que, das páginas da histó- da nacionalidade. Shelley: graças a Deus ele voltou, gra-
ria nos vieram como súplicas de gigan- Crer no Brasi| de agora êcrer no pre- ças a Deusl ri—*-~- —

• 41 •
- •
r

QUANDO
o peso dos anos nos
rouba a flexibilidade dos
músculos e a firmeza das mãos
mm mmk PO "Moralmente e,
como pon.
sador, é claro, eu nao vou (|c
longe comparar Napoleão com
e uma ligeira névoa nos envol-
ve o olhar, prejudleando-nos a
visão, não podemos com ga-
BESPIE E por que não? pergunto eu
Hobespierrc", disse Kdmundo.

lhardia enfrentar o adversário Cel. 8ERÔA DA MOTTA Nao sei se a expressão "moral
mente" foi empregada no sen*
jovem e vigoroso que, por isso, tido de "intelectual, espirj
ao terçar armas conoseo, pode- tual", ou no de "bons costu-
rá desfechar-nos golpes fulminantes. Mesmo assim, mister se mes". Presta-se ela a um duplo sentido e, na dúvida, trata-
torna a reação. rei de ambos os casos.
Não a reação que se caracteriza pelo revide grosseiro, de Intelectualmente, Napoleão destacou-se da mialorla do* ho-
armas em punho, aqui admitida somente como metáfora, e sim meiiM de sua' época. Foi um nome que deixou de súa passagem
o manejar a pena, a serviço da inteligência. Em qualquer dos inapagavcl memória. Mais de 40.000 volumes sobre ele se teem
casos, patente é a minha inferioridade, frente ao meu adver- escrito. Nâo foi somente um gênio militar, porque ao mesmo
sítrio. tempo que ganhava batalhas, fazia o Código, criava o slste-
Kdmundo Moniz revidou o meu artigo publicado em ma de pesos e medidas, nivelava, por assim dizer, os Alpes"
CAHIOCA de r yVI, em dois outros na mesma revista publica- fundava o Banco de França, construía estradas, abria canais'
dos a 27/VI e 11/Vil. Ambos magníficos. Não sei, por isso. se instituía exposições. Os engenheiros, os sábios, os estatísticos'
poderei respondcr-lht! com a mesma segurança com que o fez. todas as boas cabeças reflexivas apresentam-lhe relatório:):
eíe
aprova as melhores resoluções, imprimin-

ÉB / Uma Iguaria Deliciosa!


do-lhe cunho próprio.
Cérebro potente que percorreu em la-
minosa vibração todas as questões
ticas e abstratas, doutrinárias e cientí- prá"
— sanduíches com J^K ficas de sua época, comprazia-se na
À
^^Mf versaçâo e no convívio dos homens
con-
^^W Mostarda Colmou 1 %Jffl JÉj
ciência. Tinha a avidez do saber e da ver-
dade. Possuía uma eloqüência sóbria mus
de

altamente sugestiva na sua forma lacô-


• • AjrAwmY-' ^W**^^__sElK_HM!
nica. Nenhum homem do seu século es-
NsSSP" ? X5I Mgy^ã^^'. «•'•••
creveu e falou mais do que ele. Homem
" •¦^•^¦Brl
ML v _W^I_il^^iiB^-l_^^
'4 ;^1I_P«8^
de ação, por excelência, deixou matéria
publicada em mais de 30 volumes, ver-
mm
F^5ãgr _1 _PC*1H» <•^^STJTTTw»CZZ< i?ASnç£'T*9mm^é!~^£ • i dadeira enciclopédia, onde são tratados
'*'X-»Bmmy
• numa linguagem magnífica os assuntos
l-L-rHS%^' S/mmWmW'-- '^^0^5^ ^fej
mais variados: — Guerra, diplomacia,
VjMMHl^m 'YJmmmWÈr •••' '-^''¦'^^PÊÊLm.lm administração, história, filosofia, reli-
gião, arte militar, crítica teatral, crítica
literária, psicologia, finanças,
geografia.
¦ KkH \v_\wSk3B wl_^L____ flfl —-• f&V*^' J******"itair
<* Jia^^mW VfluH-flVxr Dez anos decorridos após a sua morte,
^_™_ ^ÍKSS ¦k-***0"" -**^*" ' _w tftF9 iBy foi pela primeira vez proclamado o seu
__¦ IV l^iS-'—^'^""^^LW IflP
HHr^HHfli ^^__ VJ___| flfl *' * ^mwmlBtGf^ .' **/v*^ jw^a&Ç'
gênio de escritor por Thlers, um dos mais
flyh^:^
ilustres dos seus historiadores.
l flt-
W. Sainte-Bcuve, alcunhado o príncipe dos
^^| ¦flflflfll flflnflfl ^—-¦¦
¦-¦¦
críticos, o mais elegante deles e também
--n- --TiInffllauirjiigflfflfTa ___
íiüJãóiJ

.J^T^^Íi___fl:
• UM POUCO DE MOSTARDA
o mais exigente de todos, não hesitou
adicionada ao sanduíche fará em comparar Napoleão ao
cal, próprio Pas-
té^r'^'"' v fl- ^___É II milagres para melhorar o sa- como escritor.
bor! Mas é preciso usar Mos- Villeuwiin, outro juiz e excelente es-
%i CoglífflflflflflflflflflP-*^ tarda Colman, porque faz so- crítor, com autoridade de crítico li terá-
Ho, expressou a mesma opinião.
bressair o sabor dos alimentos. Balzac, depois de dizer que extrairá
Ê FÁCIL PREPARÁ-LA ! Misture
Peça uma lata de Mostarda das Memórias de Santa Helena as
Colman — princi-
a mostarda com égua e mexa hoje mesmo! A pais passagens, a que chamou "Máximas
até obter uma pasta cremosa. Sra. a encontrará em toda parte. c pensamentos de Xapoleaa", diz: "Foi
»-ii».-nmw»w.ito.
o mais belo livro do mundo. Essa obra

I|||||P
F mi"- será para Napoleão, o que o Evangelho
foi para Jesus Cristo". Desiré Nisard

peior
1

não
0 Peior
nâo é ficar sofrendo, em"casa...
Quando a Sra. atravessa a semana do peso-morlo, o
é a perda de passeios e 4 ou 5 dias de
mal estar... 0 peior está nos riscos
,Jm\ Garrei, Sorel e até Chateaubriand c Lan-
frey, estes dois últimos, seus inimigos.
tecem-lhe rasgados elogios. Muito ainda
teria a dizer se não fora o receio de me
tornar enfadonho; entretanto, o
cou
Edmundo
explanado,
se
penso
capacitar
ser
de
que fi-
suficiente par»
que nenhum
que se vão absurdo haveria na comparação
acumulando, de complicações futuras. de Na-
poleao com Robespierre, sob o ponto de
Se a sua saúde não é regular, não use vista "moral", sentido
mais Use Eugynol. que aqui foca-
paliativos* Eugynol lizcí.
nâo só acalma as dores, mas também No outro sentido, "bons costumes",
corrige os excessos e faltas que provo- cumpre-me declarar que Napoleão foi
carn eólicas, todos os meses. sempre um homem de costumes severos
e sabia que o vício quando se instala nu-
ma Corte, acaba por produzir a mina do
regime. E foi assim pensando e agindo
que no seu reinado não se viu, como nos

Illlllliii - o regulador
perfeito!
de Luiz XIV e Luiz XV, a imoralidade
campear infrene pelos ricos e doirados

(Conclue na pag. 56)

CUC£fe4N?C4Z. • 42 •
.ip ji*iwm*wi**fm ""*Y 4Í'RWI,!I,Í,« » **¦». i ipriii *nnir_..

acaso, ninguém me dá noticia de


PORSem Benelli, aquele feliz dramatur-
go e poeta —
c|n outra
italiano que antes da guerra
pretendia ser, ou, pelo me-
SEM BENELLIE
nos, pretendiam os seus amigos que ele
fosse, o mais perigoso concorrente da gló-
rja estonteadora de DWnnunzio?
Não se lembram dele?
Dx ANNUNZIO
Lembram-se, sim... Aquele escritor de
dramas em verso, realmente bem feitos, Por DE SOUSA JÚNIOR
cuja notoriedade se fez da noite para o
dia quase improvisadamente, e que foi, Quando descobriram que ele tinha ta- E a verdade é que a manobra dos an-
durante uns poucos anos, na Península, lento, os inimigos de DWnnunzio, que ti-dannunzianos transpôs as fronteiras
um favorito da fortuna literária... Lem- não deviam ser poucos, resolveram atri- da Itália, passou o Mediterrâneo e atra-
bra-mse, por força. .. O nome dele andou büir-lhe uma boa dose de gênio. Lança- vessou o Atlântico.
nos cartazes dos bons teatros lá por 1913, da essa versão à rosa dos ventos, acredi- Lembro-me bem da febre de curiosida-
quando as grandes companhias italianas taram os bojateiros que não tardaria cm de com que a minha geração, então pou-
montaram com tanto sucesso, no Brasil, vir abaixo, como escândalo, a fama cada co mais que adolescente, mauseou o es-
"Gorgona"
a "Gene delle beffe", a e pa- vez mais larga, cada vez mais ruidosa do
"Immagenifico", piolhou, por esse tempo, "La Gorgana",
"II Mantellaccio". "Àmore di tre Re", "II Mautelláccio" c
rece que que já a esse tempo,
"La Cena delle beffe", do rival do "Im-
Seja, porem, como for, lembrem-se ou com soberana displiscència, concedia à
não, o que é certo é que a celebridade memória de Cardussi a honra insigne e maginifico".
efêmera desse pupilo da glória a curto o favor imenso de figurar a seu lado e Natural,.. D^nnunzio era um ido-
praso constituo um episódio muito ao lado de Dante para formar a trilo-
curioso. gia altíssima da literatura peninsular. . . (Conclue na pág. 58)

WmWWUmmmmn hrwmvmmmmmWwMfmmmWmW RRRRRRRR

\M\mT'
<*" ~ Como se captura
>f^ Í_3ri

um ten ente /..


-
MINHA CAMPANHA PARA
CAPTURAR O TENENTE COMEÇOU MAL!

- O TENENTE RICARDO - LYDIA, NAO LEVE A MAL MAS...


PARECIA INTERESSADO EM OS HOMENS SE AFASTAM DAS
'*. K-i r*** MIM... AGORA DESISTIU...rt$± MOÇAS QUE TÊM MÁU HÁLITO.
PORQUE SERIA? VOCê DEVE CONSULTAR O DENTISTA.
rff''

y k'/ÉMR ([

tH»j^. IfeJ—ir

0 DENTISTA ENTÃO ME ACONSELHOU DEPOIS... GRAÇAS A COLGATE.


- LY0IA1 TEU - TENENTE RU
SORRISO CA- CARDO! ACEITO
GERALMENTE O MÁU 1 TIVOU-ME... A SUA RENDIÇÃO.
HÁLITO PROVÉM DAS
PARTÍCULAS DE
L w
-* ALIMENTO QUE
VOCÊ PODE TER MAU HÁLITO FICAM ENTRE OS
DENTES. EU RECO-
SEM SABER! MENDO COLGATE
PORQUE REMOVE
A espuma de Colgate contém o novo
-** ingrediente que penetra até às fen- *r ESTAS PARTÍCU-
LAS E ELIMINA mm
O MÁU HÁLITO.
das escondidas entre os dentes. Livra-as
dos residuos dos alimentos e das bacté-
rias que são a maior cauáa do máu 3 TAMANHOS
Médio 2$000
hálito, dos dentes embaçados e amare-
Grande 3S500
los, das gengivas moles e das cáries Gigante 6|000
dolorosas. Por isso é que Colgate limpa
realmente os dentes, embeleza, con-
serva as gengivas firmes e sadias e o Tamanho Gigante
hálito perfumado. Comece a usar DUPLA ECONOMIA
Colgate hoje mesmo. Espacial para Famílias

• 43 • C4Z£*o**«
wm. i Toda a correspondência para a ser
ção "Por trai do dial..." pode n*r
dirigida a Mario Castellar ¦— Redaçjo
de CARIOCA — Praça Mauá, 7, 5."

TAMBÉM I andar. Os pedidos de assinaturas -.A


verão ser endereçados à Empresa "A
cur-
. .... *aj*« as cm- Noite" — Praça Mauá, 7, 3.° andar —
,tln«ir todas '¦• *1I
Rio de Janeiro.
qre*!

fragosas* 0 sucesso da semana


k. ..• Déo voltou a «er o "ditador" dos su-
cessos". E, na lista das suas mais recen-
tes criações, encontramos a valsa "Eu te
agradeço", de Benedicto Lacerda e Mario
Lago. Trata-se de um legítimo "big hit"
em que a melodia é emoldurada por uma
expressiva letra cheia de simplicidade.
ÉfctStf Passamos para este cantlnho de "Por
,,.':V trás do díal..." as palavras da composi-
V"''
ção gravada na Columbia;
PRODUT-0 DE JOHNSON Eu te agradeço,
S I L
Mas nfio quero
Este amor, talvez sincero,
Que tu vens me ofertar.
Vai à procura de outro peito

/4> í* dcíjúkfui...
Que ainda bata satisfeito,
Que saiba e possa te amar.
Eu te agradeço, comovido,
Mas confesso, entristecido
— NSo tenho amor p'ra te dar.

que sempre deixa ressaibos, nas


más digestões o "Sal de Fructa"
Eno age imediatamente; fazendo
voltar o bem estar, preparando-o
v 1 £^nft\Ij<^\m i J
POR It
TB
para outra farra.,.
Não sendo em vidros, nâo é
^RR "Sal de Fructa".

//

I MHMMMHMHM Não quero destruir tua esperança


1 Nem trair a confiança
Que depositas em mim.
O favorito mundial c Wà^m m. r ^b^iLõH^RiflL 8
Culpa-me, culpa-me quanto quiseres,
Culpa, mas culpa as mulheres
Que me fizeram assim.

ít.
A música do leitor
O filme argentino "La rubia dei ca-
PB KPá; mino", apresentado pela Lumiton, trouxe-
nos várias músicas de êxito. Valha, como
exemplo, o tango "Muchachita dei cam-
^m^mr
1 M^mt mm\
^^^^^^m^m^mmmm^m\r$Mm^^mmiL^m^mmY?1r*^)m^m'^
kÍa
"'
•po , que Nelly Bijou anima com a sua
MMK^ ^MMMMMMm^mmWa^ÊBKm^mSI^MmMW voz magnífica. Uma composição de Fran-
cisco Lomuto e Manuel Romero.
R ELa2 mWsMÊ IP Ai fica, por solicitação de inúmeros lei-
tores, o poema da música merecidamente
vitoriosa:

Muchachita que, sofiando en un amor,


¦ j>qt ^5^^^BBRRMBRIBR3*^lP^'^!fcffi^^ «I Un amor que nunca llega,
Vas perdiendo tu perfume e tt color,
maw pêiioas Como flor que no seu riega.
que qualquer outro medicamento Siempre esperas ai viajero que pasó,
do teu gênero no mundo Um tejano, inolvidable atardecer,
WAV m ÁmmWT^^^^^mmmm S^^Nw. V, con su voz que tu alma cândida creyó,
Te mintió* un querer
mmmim*q***m*mm¦—WjWii iiiiii n
Y que luego de besarte se alejó
———————
Para no volver.
C^o**oe«.
• 44 *
9*m vtimanawmwanmmm .lfW.IW.M.1 l».l x&*mmt${m®i

Donde eitá tu terntira?


Donde eitá tu pailon?
Va no e§ mái amargura
BREVEMENTE
1«y querida Uuslón...
por ei largo camifto,
Tu Io vlite marchar
Y, hoy, iolo es tu deitlno
Esperar y eiperar...
Aaomada a tu ventana, vei .asar
De los afloi Ia corrlente
y tua ojoi, fatigadoi de llorar,
Solo buican ai aiiiente.
Mas no esperei ai cruel que deipertó
La ternura que hay en tu alma de mujer.
Muchachlta campeiina que iofló, EDIÇÃO DE SÃO PAULO
To hai de convencer
Que ei amor paio a tu lado y le alejó
Para no volver...

Anúncios e assinaturas: PRAÇA DO PATRIARCA, 26


Carlos Galhardo incluiu,
«seu repertório a valsa "At
há pouco, no
de mirn se náo
voltassesl", firmada por Alcyr Pires Ver-
nielho e Pedro Caetano. E a interessante
produção está agradando aos sintoniza-
dores de todo o Brasil. Estamos, aliás,
diante de uma vitória merecida.
__>(__£&
-r
PRÉDIO BARÃO DE IGUAPE

Publicamos, a seguir, atendendo a deze- T:-*- PERFEITO!


nas de pedidos do Rio e dos Estados, os
versos postos em discos:

Preparado científico de beleza para os seios.


O Hormo-Vivos n.° 1 aumenta e fortifica,
i O Hormo-Vivos n.° 2 diminua e enrijece.

DO
___T f-'i •" í_5r 1
4
¥ L 9 Inofensivo à saúde.
A vmln tutu tlrmiitriits Stíl Amrrinina, l*ttehtvn t V. Sittit (tiin)

n__ mi 11 Droyttsll r Drwiujarma: ftun .l»*r lionijách, IHH . /// (H. Uátilol
Miiii-rm: /'. Tirailrnles. 55'i < Cnrililm i¦ /».Oriental li. Nova. ....'< í tlerije)

Envia • cou.on ibtlti à Caixa Postil 3171 - Rli li JiMln


I
iliffl di ricibir dililhii complitoi lòbri o Rtrmo-Viroi.
Nome
I
Rua
Cidade Estado
I
MW L ms . l
CURSO de CORTE e ALTA A

COSTURA
E* tão bonito a gente recordar uma fe-
Hcidade, CORRB ONDENCIA ¦¦¦ 1
.V
'Ív-Y

¦".'.

Quando, no peito, o nosso coração garante


reha vê-la! mande seu nome
E' tão feliz a gente estar sentindo o céu
do seu amor turvar-ie de iaudade„ e endereço paraj^
Quanto mais viva, mais brilhante!
Volta a clntllar nossa estrela. iNSTiTUTOdeCiENClAS«LETRAS.
Estás bem longe, mai perto de mim eitá AVENÍDA PASSOS, NM16-2* ANDAR j .
a confiança ríooêjaneíro» que lhe será enviado Vi"

E é tão fiel que de realidade veste a um folheto explicativo.


esperança. iiiiii,iiiii)i)iii|iiii|iiii|iii)|iiiiiiiii|nii|iirj i|iiii|iiii|iiii)iiii|iiii|ini|iiii[iiii|iiíi|
í; ttem por sonho posso admitir
Que haja em tudo isto uma deilluião.
Ai de mim ie não voltaisee ao meu co-

,\__x
TEM CALLOS?
ração!
ponha já termo
a essa tlòr com

Quando, na dlicreçâo dai madrugadai,


0 orvalho beija uma flor,
£u não poiio crer que sinta maior prazer
I»o que eu iinto a reviver
0» teus beijos, meu amor.
/v OETS-IT
o remédio Infalllvel
para os callo».
¦
:'íi

Vem porque esta valia quer dizer


Que o meu céu começa a escurecer.
E1 chegado o momento Melhor
1>* iluminam minha eicuridão.
Ai de mim se não voltaües ao meu porque 6 liquido.
coração!
C4SVU&CA»
• 45 *
ra contrataria Carlos Galhardo, Linda RUDA GUARACY ALVES - Batatais
Correspondência Baptista, Cyro Monteiro, Sylvinha Mello, Pretendo o amigo entábolar correspon"
Gilberto Alves, Almirante e César Ladeira. delicia e trocar cartões postais com m,"
Uma boa escolha. vintes patrícios. Os interessados tomem
LOURDES REGINA — Pelotas — As ANY ELBA REGIS — Campo Grande — nota do. endereço — Rua da República in
cartas para Rosina Paga devem ser reme- A gentil consulente quer manter corres- - Batatais — São Paulo.
tidas por intermédio da E-8 — Praça póiidência e trocar cartões postais com GAROTA DA FRONTEIRA - Bagé _
Mauá, 7, 22.° andar. E Cynara Rios, cujo fans de todos os Estados. E' o seguinte o E* este o seu "cast" ideal — Orlando
verdadeiro nome é Geny Dutra, nasceu a endereço ¦— Rua General Rondon, 769 — Sl7
va, Sylvinha Mello, Carlos Galhardo, Odet"
24 de junho de 1022. Campo Grande — Mato Grosso. te Amaral, Albenzio Perrone, Háydée Bra"
WALTER GONÇALVES — Belo Hori- HÉLIO ALVES — Barbacena — O ver- sil. João Petra de Barros e Heber di
zonte — O prezado leitor pretende man- cladeiro nome de Almirante é Henrique Bôscoli. Um "team" excelente.
(le
ter correspondência e trocar fotografias Foreis. Sebastião Pinto nasceu a 28 de LIA NE DE ALENCAR — Joinville - »
com sintonizadores de todos os Estados. novembro de 1913. E a cantora Ilaydéc distinta consulente deseja corresponder-Se
E' a seguinte a direção — Rua Tamoios, Brasil continua atuando na B-7 — Rua sobre novidades do "broadeastiner" (nm
434 — Belo Horizonte — Minas. 1.° de Março, 80, 3.° andar. sem-fihstas de todos os Estados. Ai ftca
NOEMI MOREIRA — Niterói — Abri- a direção — Rua Princesa Isabel, 113 __
mos espaço para a apresentação do seu Joinville — Santa Catarina.
"cast" ideal — Orlando Silva, Dyrciuba
MARGARIDA FERNANDES - Jo5o
Baptista, Francisco Alves, Emilinha Bor-
ba o Celso Guimarães. Cinco elementos de
I TOSSE.BRONCMTE J| Pessoa — As cartas para Dyrcinha Bnp.
reconhecido valor. 1 ASTHMA.CATARRHO. I tista podem ser enviadas aos cuidados
da
*~~ GRIPPE 1 A-9 — Rua Mayrink Veiga, 15. E Arnaldo
J. HORTON CARNEIRO GONDIM Amaral atua no Rádio Club — Avenida
Fortaleza — O amigo quer entábolar cor- 1 FRAQUEZA PULMONAR I Rio Branco, 181, 3.° andar.
respondência e pérmutar flagrantes foto- TOME 1 BETTY NEUSA RIBEIRO - São
gráficos com fans patrícios. Ai fica o en- — Quem quer manter correspondênciaPaulo
dereço — Rua Barão do Rio Branco, so-
¦— bre assuntos radiofônicos e pérmutar fo-
1.899 Fortaleza — Ceará. tografias com a gentil leitora? Publica,
ANNA R. DA SILVA — Campinas — mos a seguir o endereço — Rua Rodriíto
Por que certos artistas deixam sem res-
Silva, 72 — São Paulo.
posta -as cartas recebidas? Essa pergunta ÁUREA CONTE — Rio — Os sintoniza- EDINA MAGALHÃES — Recife - Nel-
já temos feito, por mais de uma vez a dores de todo o país estão convidados a son Gonçalves chama-se,
nós mesmos. E conclui mos que não deve na realidade,
corresponder-se e pérmutar flagrantes fo- Antônio Gonçalves Sobral. E Luiz de Car-
ser por falta de selos... tográficos com a amável leitora. Vamos valho, que é solteiro, nasceu em Minas a
LOURDES SILVA - Florianópolis — A dar a direção. para a remessa de cartas 1." de fevereiro de 1919. Continue dispon-
amável consulente deseja corresponder-se — Rua Laurindo Filho 198 — Rio.
sobre assuntos radiofônicos do desta página dos fans.
com sem- D1NORAH PINTO - Cuiabá - A letra THEEZINHA COELHO — Rio - A ama-
filistas de todo o pais. A direção é esta — de "Amor próprio" já foi divulgada no vel consulente pretende, não só correspon-
Conselheiro Mafra, 164 — Florianópolis número 350 de CARIOCA. E escreva a
— Santa Catarina. der-se, mas também trocar cartões
Libertad Lamarque, pedindo o retrato au- pós-
DENISE CABRAL — Maceió — Se fos- tais com sem-filistas de todo o Brasil. U
tografado, por intermédio da Rádio Bel- fica a direção — Avenida Copacabana, ?3(i,
«e dona de uma "pêerre", a distinta leito- grano — Calle Belgrano, 1841. apartamento 44 — Rio.

áa&awf. este é um tratamento de beleza

I
fo1* A
fi

í"
Complete seus cuidados de beleza, lavando os cabelos, ao

ÊÊ- ' menos duas vezes, por semana, com o sbampoo d; Ihxo
"Stallax",
de espuma abundante e fina. - E use um
depilatorio realmente eficaz e sem cheiro: Porlac.

"¦'
mmmWkmmmW- f

NENHUMA
consagração poderia .ser
tão decisiva como a preferencia mW tf %\
das mais formosas mulheres, através de
35 anos! Hoje como então, Cera Merco-
lizada (Mercolizcd Wax) representa um
simples e perfeito tratamento de beleza.
*
Todas as noites, ao deitar, passe a
Cera Mercolizada sobre a sua cutis.
Cera Mercolizada acelera a renovação
das células gastas e elimina panos e
espinhas, rejuvenescendo a pele. Cera
Mercolizada acha-se a venda nas rarma-
cias, drogarias c perfumadas,

CERA MERCOLIZADA
mZXL>LlOC4L
*i 46 •
ii.i^^iiin.finijt.upijiyfmii N|IUJI||Uf ww»p» >yLuipi'i*iippw»p>»ii^nii'^^

1
Os homens, às vezes se casam por can- i
0. as muíherei por curiosidade. Ambos
saem roubados. (Oscar
Wilde.) OS GRANDES HOMENS
A religião consola a muitas mulheres.
Seus mistérios teem todo
Wilde.)
o encanto de PENSAVAM ASSIM Bell
um "flirt". (Osenr
O silêncio é a retórica dos amantes. verdade nua e crua, alem de indecente, é Não se deve recear a inveja que grlt ii
(Calderon.) dura de roer; mas jurai sempre e a pro- e sim aquela que cala. (Rivurol).
pósito de tudo, porque o» homens foram
As pequenas tristezas falam; as gran- feitos para crer antes nos que Juram fui- F

des sâo mudas. (Godwin). so, do que nos que não juram nada. (Ma- Sofre-se da incerteza, moitc-se da veju
chado de Assis). lldade. (Desbordes-Valmore).
Ü prazer nao é a felicidade; a felici-
dade pode existir sem o prazer. (Pltago- 0 homem justo, o homem honesto, é Rir pura nâo chorar é um segredo qpc
ras). aquele que equilibra seu direito eom seu se deve aprender. (La Rochifoueauld). I
dever. (Lacordaire).
De todas as mtfsicas da terra a que ehc- A vida não foi feita para! ser vivida
ga mais depressa
ao céu ó o bater de um Sonhar é a felicidade, esperar é a vida. sim paru ser vencida. (H. Bjazln).
coração amante. (Beecher). (Victor Hugo).
|"
O desespero é o maior de todos os er- A Hn$ua do invejoso pô<* peçonha em
São poucos os que perdoam, embora se- tudo que toca. (Stahs).
Swet- ros. (Vauvenargues).
[, jam muitos os que esquecem. (Mme.
chine). Lembremo-nos muitas vezes deste pen- A popularidade pode seguir aqueles que
samento: caminhamos neste mundo entre se apressam, mas a glória é para «que es
Realmente os anos não »valem por si A o Paraiso e o Inferno, e o último passo <fue sabem esperar. (Bouillét).
questão é saber agiicntá-los, escová-los
a poeira a aquele que nos porá na mansão eterna.
bem, todos os dias, para tirar Para bem fazer o último, deve-se procurar
da estrada, trazê-los lavados com água As vezes a humanidade Ú varrida por
fazer bem a todos os outros. (São Fran-
de higiene e sabão de filosofia. (Machado cisco de Sal les). urna onda de erros que submerge toda
de Assis). uma geração. Nâo é duradoura — porjem
A inveja é uma inferioridade que si» muitos são os que podem perecer afoga-
Nâo jureis nunca a verdade, porque a confessa. (La Bruyère), dos. (Charles Richet).
ir—La I,
Tu bem o sabes — respondeu uma
RsnsnM O barqueiro sumiu-se da; presença dos
voz estrangulada, sombriamente. — Sou visitantes, atirando-se pelas escadas | do
aquele que sofre, há mais de cem anos,
presidio, como um doido. ÍE, tâo depfes-
10)
neste túmulo...
Sentes frio nas costas? A umidade sa chegou em baixo, truneou-so no 'seu
(Conclusão da pág.
casebre, sem pensar em rejeeber reraúne-
te arrepia todo, não? — tornou o bar- ração alguma pelo seu serviço de clee-
queiro — E' vergonhoso constatar-se que, rone.
na República, Torquemada existe ainda. m
E, observando que a sua farsa impres- Esto foi a última aventura com peíso-
dos, e sorriu. Pelo aspecto, pareciam gen- sionava os circunstantes, prosseguiu: nagens alem-tumulares suredida no (tas-
te de dinheiro; alem do mais, a coisa ia Edmundo Dantes, estás ai, também? telo d'If. Os "manes*' dl. velha prjsão
ser interessante quando ele fizesse "fun- A voz, "de dentro do cárcere", soou, marselheza ficaram, realnlente, em jpaz
cionar" a sua ventriloquia. iúgubre: para sempre, depois desse fato burlejsco.
E, se algum dos cicerones que sucederam
Sem mesmo tomar a sua chícara de Por que me fazes, todos os dias, ao "romântico" barqueirjo, tinha, j)or-
café matinal, o cicerone apanhou o pe- essa mesma pergunta? ventura, o, dom da ventríldquia, nunca se
sado molho de chaves do Castelo e to- Abade Faria, Edmundo Dantes — utilizou dessa espécie de talento abdo-
mou a frente do grupo. interrogou, em tom cavo, o barqueiro — minai para pregar peças a|>s visitantes da
Os turistas davam a impressão de que Que poderão, hoje, desejar, nessa éter- prisão.
se interessavam muito pelo ambiente, in- na agonia em que vivem? •Y
dagando, curiosos, de tudo o que viam. Era a frase que deveria provocar o ha- O episódio que relatei!— verdadeiro,
Aqui — explicou o barqueiro, pa- bitual pedido de água, acompanhado de pelo menos uma vez — me foi contado
um gemido de sede. por um jornalista muitlo interessante,
rando no longo corredor de grani to, dl-
ante de uma das portas — aqui dentro E, como a clássica resposta ia reper- Léon Boud^resque, filho lio célebre jcan-
cutir dolorosamente no silêncio daqueles tor lírico Bouderesque, qjue fizera parte
e que foi encerrado o "Máscara de Fer- do grupo de turistas daquela manha da
ro", que muitos supõem, erradamente, corredores, o ventríloquo profissional
Rostand, comi o acento árrepiante das vo- qual o nosso barquoiro-cicerone jamais
haver sido encarcerado num presidio das deveria ter esquecido, atf o fim da SUA
ilhas Lérins. Vêem, ali, aquela outra por- zes do alem-túmulo, lançou um grito mie-
terioso: existência. |
ta? E' lá que foi atirado o grande Mi- Edmundo Dantes e o Abade Faria
rabeau, a quem o diretor considerava um
homem perigoso. Mais longe, estão as cé- desejam que tu os deixes em paz para
lulas de Marcebel, de Tusserand, de Phi- sempre t
Se um aeroüto houvesse caldo sobre 3 v^Lb\ \ee^Ee»m*jlA^LefmU
Hppe E'galité... o Castelo, inesperadamente, o susto do
E as explicações continuaram. cicerone não seria maior do que, ouvindo
Enfim, o grupo chegou aos cárceres dos aquela súplica atormentada, que parecia
^^^Éa \ «j»^v^,, e^e^*^**1e^i^^^i^^^e^^ee^^^^^^^^^^^^^e^eW^?^e^K
heróis de Dumas. O barqueiro até então sair das entranhas do Inferno. Um tre- /ffâr' r^i | YYS&fA I * J * «ki 1 m I L^^^vMlV
havia desempenhado exclusivamente o mor invencível se apoderou dele, que co-
seu papel de cicerone, documentário e rou violentamente, depois empalideeeu, e,
descritivo. Mas, quando passou diante da por fim, desatou a fugir dali, comi toda
célula do Abade Faria e de Edmundo
Dantes, não pôde sofrear o desejo de exi-
Mr, traiçoeiramente, aos olhos dos visi-
a energia das suas pernas trôpegas, en-
quanto que o cruel Rostand o perseguia
com a sua sinistra voz de baixo pro- CABELOS BRANCOS OD GHISAJ.MOS
LOÇÃO XÀMBU H
tantes, os seus talentos de ventríloquo: fundo: VOLTAM A SUA CÔR NATURAL
Abade Faria — Queremos que nos deixes em paz, JEUWNA A CASPA ÊXITO GARANTIDO
perguntou ele, de Distribuidor t Rua Souza [Dantas, 23 [— B>
súbito — Estás ai?... porque, senão... desgraçado de ti'!.""..,

• 47 • CAA/iMàtcáu
¦¦,^"•1. ''¦¦¦

ra condução errada, interroguei meu I •


nho, um velho de longn barba, f/sj
mia triste — orno, aliás, eram as do<°Ü

INFERNO, mais passageiros — e uma grande


nosidade envolvendo a cabeça: '"''"'
Cavalheiro, faça o favor,
é este? Para onde ele vai? '
Todas as cabeças se voltaram
lui
qUc Aníl,Us

espantados se fixaram desaprovado ram?


te em mim. Foi aí que melhor
oih

kiDEN DAS MULHERES tar a expressão beatífica de todospUde


vizinho então, parecia ter caido das
vens. Vagarosa, lentamente, num sussiJ
O m
!

n
Oe ALDO ele respondeu:
SILVA Irmão, embora eu estranhe
a no,
gunta, este é o ônibus celeste, esta é ,
linha do céu. a
Como? O senhor está louco?
Teria eu apanhado, sem saber, é
¥1Ã dias tive um sonho extravagante, o ônibus do hospeio, pensei. Ouvi claro
**diabólico mesmo. Digo diabólico, por-
de transferir a leitura para os pontos de mente a voz de meu interlocutor: novl
espera de ônibus. E' como eu tenho lido Calma, irmão. Não
que acredito firmemente que só mestre ultimamente... Empolgo-me com o livro profira blasfJ
mias que poderão ser fatais. Será
satanaz, usando de suas artes, poderia e acompanho "automaticamente" as ca- espirito conturbado, na hora suprema que sei
inspirá-lo. ranguejadas da bicha. Nada me distrae. abandono da carne, não atendeu a voz do
E como? 0 lero-lero dos vizinhos não me interes- conciência que indica o caminho da
Aproveitando-se de um possível cochilo sam. Os ruídos da cidade são música a 0
de meu Anjo da Guarda, a quem, tenho para guir, será... e ele não concluiu. A com
mim. preensão 'da dolorosa verdade brilhara
certeza, dou muito írabalho durante o em meus olhos.
dia. Era uma bela tarde carioca. Depois de Quer dizer que eu morri?
E por que? *
mm:
Bffibsv-'
Eterno tentador, talvez esteja de olho
formar na costumeira fila, muito depois è o outro mundo? Que * estai
talvez, tive que desviar a atenção con- Sim, irmão. Este é o espaço.
em minha alma para fazê-la sentar praça centrada no livro. Algo estranho se pas- Por aqui
em seu formidável exercito infernal. «se vai ao reino do Criador, do Pai
sava. Alguma coisa não estava certa. Fal- tial. Ao fim desta linha encontrarem! Ceie!
Como, porem, não gosto de me meter tava qualquer coisa no meu "gabinete de
em seara alheia, respeitando o sábio e Pedro, O Apóstolo, que, de acordo com
leitura". 0 choro das crianças? Não, eu seus assentamentos, abrirá a divina os
judicioso conceito popular: "cada maça- já não lia mais em casa. O barulho do ta do.paraíso para quantos em suas por.
co no seu .galho"," deixo a interpretação motor do ônibus, somado aos risos e pa- nas-
desse sonho para os técnicos no assunto sflgens pela terra fizeram jus a ele.
rolas dos vizinhos? Sim, era bem isso o
e vou -relatá-lo simplesmente. que faltava. Não havia barulho nenhum. -- E lá no céu, como >
Foi assim: Sobressaltado, circunvaguei o olhar é? Tudo é branco,
calmo assim?
Com o racionamento da gasolina — ambiente. Jesus! Onde estava eu? Que pulo
te- » — EM — volveu, admiradissimo,
meu sonho é bem atual... — as bichas ria havido? Que ônibus era aquele?
nos pontos de ônibus cresceram assusta- Que —- Sempre assim?
gente era aquela? E os passageiros? To- Eternamente assim.
doramente. Também, não é de admirar, dos vestidos de branco. Moços, velhos,
a classe dos "granfas" nâo é sopa... Por crianças, todos com túnicas brancas amar-
isso, eu que nunca fui "granfa", radas por cordões na cintura. Nisso ouviu-se um barulho formidável
por nâo Sons de música, risos, gargalhadas, e
poder, confesso para vergonha minha so- 'E aquela luz — que luz esquesita 1 — mil
fro as conseqüências. Ao invés de apro- outros chegavam até nós.
¦¦tf- veitar o meu tempinho de folga lendo em
envolvia todos. Irradiava de todos. In-
quieto, prevendo já mais esse atraso, pois Mestre — eu não
^S&flP.-; casa, de pijama, aquecido ao fogo sagra- fatalmente em minha distração eu toma- poderia chamá-lo
de outra forma — quem é que a
contra lá no céu? Quem é gente en-
fl.
que vai p'ra
WÊ :^:
Meu Deusl — o bom velhinho nâo
raSflUv
£jÍ I /'
'¦' '
BREVEMENTE se conteve diante de minha ignorância -
então não sabe?
!!!
Somente os puros, os
que se redind-
ram pelo sofrimento,
¦pi '' os mártires, o<
BHSB»s£>5í: ¦ -
^fl^fl^KKrvk-:--:
santos.

Bi' Quer dizer que lá não tem mulher


bonita, .alegria, amor?
Lá existe Paz.
BIS'.-
jPj';<: O barulho vindo do exterior cada vez'
má ¦
'V&:'"'
§1111'
«e^ aproximava mais. Curioso, eu
tei: pergun*
íí
E esse barulho todo
que vem ai dei
fora, o que é?
EDIÇÃO DE SÃO PAULO Perseguinando-se ele respondeu:
Esse é o bonde dos
pecadores — IA
do outro lado é assim, ônibus é só de san-
to p'ra cima — dos que somente conhe-
cc-ram o gozo na terra, dos
Anúncios e assinaturas: PRAÇA DO PATRIARCA, 26 pobres trans-
viados. Esses vão para o reino... — per-
seguinou-se mais uma vez — de satanaz.';
Não pude mais. Explodi:
PRÉDIO BARÃO DE IGUAPE Chauffeur,
pelo amor de Deus, pare
este ônibus! Pare que eu vou descerI

C^W^Cít
• 48 •
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que se permitia ò tosco luxo de fazer o«- teve também, como ela, mortal decadên-
tentação de sua saúde, lhes despertasse cia. A duquesa de Abrantes documenta
a curiosidade, E é sabido que a curiosi- Balzac sobre tudo o qué houve de belo
dade ó o que mais atrai as mulheres. e trágico no Império,
Juntando, pois, o seu prestigio inteiec- Mal curado desta paixão, avassala-o
tual à inquietude espiritual daquelas mu- outra. Recebe umas cartas inquietadoras
lheres, facij é deduzir que, tanto ele co- de uma admiradora anônima que, não rY
mo elas,' se achavam reciprocamente a satisfeita de o elogiar, faz-se também de
gosto. critica, tão segura e sutil, que desperta
seu interesse. Responde à direção lndi-
Balzac amou muito e amou sincera- cada. Cruzam-se cartas cheias de espí-
mente a todas. Sofreu agudas crises pas- rito. Balzac cai rendido mais uma vez an,-
-mB |WP*^ ^flfl __P^fl_ '- .<
sionais. Conheceu as mulheres, desde a te a esbelta e loura duquesa de Castries,
mais simples à intelectual, da rústica a que concentrava em si todas as virtudes
aristocrata. Não é surpreendente, portan- e defeitos do espírito parisiense; mulher
to, que vivam em suas novelas, nessa de trinta e cinco anos, parecia quase um
Mfê amálgama de tipos tão diversas e ao mes- "blbelot"
gSjm junto à franca robustez de seu
mo tão acabados. Sem estas mulheres apaixonado. Por ela freqüenta a ópera,
que comoveram sua vida, Balzac não te- procura polir suas maneiras e fica quase
ria falado delas com a segurança com ridículo de fraque, ostentando lúxuosís-
que fala dos homens. Vários amores ei- simos e extravagantes coletes. Compra
mentaram a sua obra abarcando, progres- caleças e cavalos. Enriquece sua casa com
sivamente, distintos períodos históricos. antigüidades e esfalfa-se querendo imi-
gy Seu primeiro amor foi —. como acon- tar os "dandys". A duquesa joga astu-
tece aos tímidos e apaixonados — uma tamente com ele. Deste amor só fica a
mulher outonal, a senhora de Berny, que Balzac o haver ombreado com a elite de
mais tinha de protetora do que de ena- Paris e da literatura: Victor Hugo, La-
V morada. Oportuno é destacar que em tal martine, Eugene Sue, Alfred de Musset,
_^____L.'_-t_.
época as damas de linhagem costumavam etc. Compreende por fim, que não é o
obsequiar, às vezes, com suas melhores amor, e sim a vaidade, que guia os sen-
jóias, aos artistas de renome; isso era timentos da duquesa de Castries. Afasta-
homem de letras é, entre os artistas, tido como do melhor gosto, como uma se dignamente; procura esquecimento nó
o predileto do amor. Poesia, farsa, manifestação de admiração, generosa e excesso de trabalho; escreve dia e noite.
igédia, qualquer manifestação inteiec- bela. Destas horas torturadas surge uma de
ai de que se incumba, estabelece-se suas melhores obras, "A duquesa de Lan-
sie sentimento. E tanto mais notável é Balzac, que não fugiu à vaidade do gê- geais", que depois leu para a ingrata e
sua obra, quanto mais atormentada a nio, usava uma soberba bengala, cujo onde ela aparentou não se reconhecer.
a vida. bastão estava totalmente coberto de pe- Cinco anos foram necessários, segundo
Balzac desejou muito o amor, mais o sua própria confissão, para aplacar a sua
dras preciosas que lhe tinham enviado
íor completo, porque aventuras tinha recordação.
as suas aristocráticas amigas.
sobra com multas mulheres que vi- A senhora Berny era delicada, sensi- Quando já se julgava curado de pai-
iam a ele, seduzidas, levadas pela vel e ainda bela. Presenciara c sofrerá xões conhece, em idênticas clrcunstân-
iosidade que sempre o gênio desperta. cias, também por meio de uma carta
com a Revolução, e a ela deve Balzac o anônima, aquela que seria o amor mais
¦ ¦*> i -i»3i

Muitas e muitas mulheres encheram à muito que escreveu sobre este drama-
a vida e sua obra. A Sua tfobra porque intenso e formal de sua vida: a condes-
tico momento. Foi inspiradora é critica sa de Hanska; "a estrangeira", "anjo
Io o vivido levou ele para as suas pá- ao mesmo tempo. As furtadelas, enten- adorado", como a chama, enviando-lhe : "_
Í_____________n_Í
cartas e mais cartas para as suas estepes ¦ -____fl_EHl5S__

distantes.
v Embora casada, assedia-a. Viuva, por ':;;ffi8MB___B____«&

O amor na vida e na obra de fim» apressa o casamento. Consagra a este


amor tudo o que de elevado e magnífi-,
. _')_mu--Bb__

_tf_flfll
co lhe resta. Ela prorroga o casamento.

onore de Balzac A correspondência é enorme. Veem-se es-


cassamente, em rápidos instantes que
mais inflamam aquele amor. Chega ò
momento em que Balzac sofre um esgo-
''m&ÊmmaamaWM
- •'•-'• ^tlifjK^__B___gM

tamento cerebral que repercute em seu - _____


____!
¦-Z&smaWÉã
físico. Empreende longas e custosas via-
as, às vezes tal como se tinha pas- dia-se com os editores, tão recalcitran- gens à Sibéria, só para ver a amada. O
Q, outras desfigurado para não ferir tes sempre quando se trata de escrito- frio faz-lhe mal e piora visivelmente.
s que ainda viviam. Se teve grande res novos. Desta época data o "Lírio do Ela^ acede, por fim, e casam-se; vivem,
|nfiança em si mesmo quanto ao seu Vale", obra que revela o grande Balzac. como ele sonhava, rodeados de antigui-
prio valor, não a teve, entretanto, Entrou em cheio no ambiente literário; dades, miniaturas e quadros célebres. Po-
ando se tratava de amor. Por qual- sofreu remoqües e ironias; mas sua ca- rem a condessa não se sente feliz; Bal-
er coisa sentia-se menoscabado. Não pacidade quase enciclopédica, sua gene- zac acha-se prostado por uma enfermi- WÊSammam
i escapava o aspecto tosco de sua apa- rosidade e sua conversa tão verbosa e co- dade cardíaca; ela, ante aquele marido ^___K
cia, sobretudo ante as mulheres, tão lorida, grangearam-lhe simpatias e sua enfermo, se sente decepcionada. Os des-
(Ias ao belo físico e ao falar galante. presença foi disputada. "O sintpático Sr. gostos separam-os definitivamente.
Balzac.. . " era o seu modo de imp.or-se '¦^BBP
¦ ¦•¦^^&r;_-_SE_{__M^

a gordo, rude, tipo quadrado, que não ¦ -'?*w!_»ê_I__bp*6«v

dúzia dUctílidade e a riqueza de seu aos outros. Sofia Gay, cujo salão era sede
E toca a Balzac, como um tremendo
castigo, morrer só, em agosto de 1850,
'S_H
írito. Só seus olhos falavam de bele- de artistas, literatos e políticos, recebeu-o tendo por companhia sua enfermeira e
olhos escuros e penetrantes, esquadri- com todas as honras. Suas maneiras pa- uma criada, sem o consolo de ver, pela
adores da alma. Vivia despreocupado receram, à principio, chocantes mas logo última vez, aquela que amara e despo-
¦ ¦. *s_______________S-8_l-_f¦'£'

sua figura e talvez fosse esta des- habituaram-se a elas e até encontraram sara com fervor sem igual.
jeocupação simplória que o nimbava de certo encanto naquele matiz pitoresco. Estranho temperamento o daquela mu- -¦¦\-_f3-l

«istivel simpatia. Porque este homem


aparência rústica teve um bom e vul-
Ali conheceu éle Georges Sand, a raelan- lher que? depois de amá-lo durante tan- WÊm
¦ • -'-'-.%" :.^HgajfBB
eólica arrebatadora, a qum descreve nu- tos anos, deixou-o abandonado, com ! '"' ^g-ii-B-B-í ^&N^:
KSMüaíi

; **iPÍ____H_H_K_____P
9 saldo sentimental. Talvez também ma bela página. Pequeno consolo o da uma rigidez semelhante a de suas cruas

¦-
que as damas sofriam de um certo amizade. Não se consola com isso e afãs- estepes. .
'1jÍ____B_i
liado ante os açucarados peralvilhos da ta-se dela, nem vencedor nem vencido, Teve Balzac também o seu grande amor
a. E é natural que um homem tão para logo apaixonar-se pela duquesa de impossível, como todos aqueles que U-
Jj'
rfferente« <lUe impressionava bem como Abrantes, viuva do marechal Junot, cuja veram muitos amores.
fortuna reluziu na época imperial e que

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Por TILDE PEREZ PIERONI


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tmmtm^»- • ~ : * . ^w-b-™^...^-- -Kr,
WOGfi já deve ter observado que atualmente a criança apren-
de as primeiras letras brincando. A começar pelos jardins
da infância com graciosas figurinhas pintadas nas
ludo é feito de modo a mantcr-lhe o espírito infantilparedes,
e ao
I
mesmo tempo, ir despertando-a, lentamente,
y
"jjíg RBk
"^"^ÍrRI ^R^^^H RRRb.
serias. para coisas mais
E* um erro amedrontar a criança com promessas de casti-
gos e. repreensões quando se mostra distraída ou não revela
vontade de aprender. Compete ao bom
pedagogo saher indu-
" zi.-la.aó estudo sem que ela sequer o
1^1 ^1- •'.i^Bfc.^^Rl Rr perceba.
V«S|I IHk A natureza é excelente mestra. Não há criança
¦afc,
flsr1 *^JPV
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^^T^- RBRRRRRRRRRr
comova diante de pintinhos, que nâo se
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'> •», AmmmT
K^—W patinhos e outros animalzinhos.
ÍSao será mais fácil ensiná-la a contar mostrando-lhe
• "5B*"
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ttW. ,*•*• R F um cada bichinho ao invés das bolinhas existem nas es-
colas e que não lhe prendem a atenção? que
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^•f;. mHR7 a!RR RJr
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^RR-BJ ..<**;¦ . ,$*** Hpp^

^^*RM
flfl "^
0 mesmo exercício
ÍrBB
pode ser feito com frutas, brinquedos, etc.
Nas paredes de seu quarto tamíbcm devem existir
divertidas para que ela, desde a mais tenra idade, aprenda pinturas
observar o movimento, as atitudes dc cada figura. a
Isto servirá
- fl fl 'flfl V para incutir em seu espírito, interesse pelas artes plásticas.
flfl fl ^ -, \ Com o espírito de imitação que lhe é peculiar, ela
procura-
rá imitar tudo o que lhe está perto. Daí o
perigo que represen-
ta nao saber medir as palavras e os gestos diante desses
pe-
queninos seres.
As crianças que vivem muito junto dos pais,
vivem com outras de sua idade, em pouco tempo que não con-
pensam como
fl ^F
fl <^—fl
v\
fl pessoas ajuizadas e raciocinam como adultos. Isto ó um ver-
^r
¦Af^ r^^fl
mmml\mJf' dadeiro crime, pois a infância deve vir acompanhada
pelo seu
ry^^^^^-«| RR
cortejo de graças e travessuras. Uma criança triste não será
jamais um homem bem humorado.
Cabe-lhe, portanto, minha querida Suely, o dever de di-
vertir a seu filhinho, e até mesmo as suas roupinhas
servir de pretexto para manter a sua alegria. Apresente-lhe poderão

RRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRrV ' '' VmíhV


duas: uma simples, outra com coelhinhos bordados. Pergun-
/ *¦ RB Üf f te-lhe qual prefere. A escolha recairá, sem dúvida, sobre a
brrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr\
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrV V / ¦Cvs última.
• rV
-f rV - ' Seja uma boa mãezinha e sobretudo uma inteligente mãe-
¦' rV -; zinha.
¦: ÍRl rV
RR. Com todo o afeto da sua
1
LrJ MARION.
«BHRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRb ¦¦*l, ¦#
I i
RHRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRBt Àr*[
M.

fü W 1) Baby Sandy aparece aqui, elegantíssima com esse casaco


vermelho de bolsos brancos em forma de coração.

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bv VrrrrI E^:- .- rrrrT


k"v" ' :' ^rrrI 2) Que bebe não ficará contente com esse lindo modelo em
Ha? 'IIrrrrr
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-A r
.'^RRJ
A
*i3 \ iludo preto, com blusa de cetim marfim guarnecida com pu-
W«P;«r-' ÊSm '^Sm
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3RRF ,
^aB
s BB
uhos c gola de renda de Veneza? Sandy Henville que o diga.
pfcT"' '"'JJrRBRY ¦ ¦^flRRR

F Rf ;'"w|b
§' I 1 X

3) 0 feu-fru do faile ou do tafetá impressiona b.em as crian-


rJ"J ç;is. liste vestido azul pastel guarnecido com bonita gola e pu-
1»* 'M
¦•'a m
IP- - :-'3l nhos de renda é o modelo predileto de Sandy.
»?¦ ¦•ESI W1
'¦¦ M
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^#- ^rrrW Ibv I \ M


^^^m H I ÀmW "1
n>; ¦¦

'•Tv;

uma lãzinha leve para este modelo. Atual;


mente está muito em voga o "marron"
cor de pinhão; para você, que e loura, fi-
cará muito bem. Para combater a papada
faça este exercício: Inclinar bem a cabeçíi
para traz; abrir e fechar, rapidamente, u
boca e com força de 30 a 40 vezes. Alem
ZIZI —• Curitiba — Creio que ficará sa- disso, com o seu creme de massagem, exe-
tisfeita com os modelos que escolhi cute um movimento alternado com ani-
você. A camisola poderá ser feita para em
bas as mãos, puxando a pele em direção
"crepe iingerle" as orelhas.
rosa pálido e bordada
\em azul e lilás. Cinto de cetim combina- *
no com o bordado. O pijama deverá ser
^nfeccionado em seda pesada. Traz
uma
*trabalhada
í ,iue,tant0 pode ser de renda como WANDA — Rio — Este figurino para o
em bordado inglês. Uma sun- seu tecido é bem indicado. Veja como fica
dália de lamé não deve faltar no seu interessante o movimento em diagonal
xovaj.
en-
das listras no "empiècement" da frente
AS CARTAS PARA ESTA SECÇAO DE- * e nos bolsos. Se você não consegue donii-
VEM SER DIRIGIDAS A MARION. RE- nar o apetite náo poderá jamais emagw
DAÇAO DE «CARIOCA - - PRAÇA cer e acabará com dilataçáo do estôins o-
MALA, 7. DELIA — Cruzeiro Procure almoçar e jantar bem e pela a»
- Deve procurar nhã tome apenas chá com pão torrad
• 52 * *
.
t9jKXWBJ9fB--B
-•_—1~ ;—— --—,..,.„¦---, ,
vw\
9Sj l__E__Li-V

A pele necessita de
Vitamina "A"
da Beleza I
• p Creme Marsilea, à base de
pepinos, é muito rico em Vita-
mina A, a vitamina da Beleza.
Elimina espinhas, cravos, man-
chás, rugas e outros *
defeitos cutâneos. Use
o Creme Marsilea em
_ líquido e pasta. Nas
§§ boas farmácias, perfu-

m
í márias e drogarias.

Creme e Liquido

mRRSILEQ
t*r# i miís mil reis im silos postais
l M. SILVA - nu do laiilll, 78 - Rio

*°_&
*>
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mf 4l_f » ' I! I | I 1,1 M
ir *mmmimmmmmm*^'999mmmmnmmmmmmn^
M l I « i l | I > I M I M .,.,<*, t- ,

negra, As luvas de camurça branca dão

I
uma nota de maior elegância ao conjun-
to. As jóias devem «er usadas com discre-
ção. Este vestido não comporta mais que
uma bonita pulseira e um anel.

BILí — Vila Marlana — Enfeite o seu DRIlHANTINA-OiSO-IofiÃO


casaco "agneau raso" "raarron". Ficará
JANDYRA — Baia — Este modelo é
^executado era
cetim preto do lado opaco,
porem a pala e os "revers" dos bolsos
muito distinto. A escova de arame para
cabelos deve ser usada com muito cuida-
PHENONENO
do afim de não irritar o couro cabeludo.
sào^ feitos do lado brilhante, Um bordado
"soutache" Serve mais para desembaraçar os cabelos õmée/gatM a eaóeça.
negro
mente, para ocasiões guarnece-os.
Real-
mais cerimoniosas,
separando bem os fios. O seu contacto
brusco com o casco acaba.produzindo pe-
ctfflmiinaiM a easpa.
»ao existe "toilelte" mais indicada que a liculas secas. worf/fieam os eaóe/os.
• 53 *
C^WU4>C4L
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há de faltar por ai muita gente que nâo conceba


^ÀO
*ygura feminina sem ser de saias. a í'i-
Calças ! Para longe ! Não
PIJAMAS E COSTU e decente.
Entretanto, Joana D'Arc quando combateu
ciados de França usou calças, justamente
°
ao lado dos sol-
por decoro E se-
guqdo costa, Joana D'Arc é hoje santa !
MES ESPORTIVOS rocll
Tudo no mundo é questão de
«1 ¥&?*&'
pontos de vista. Há indiví-
°U lrelll0r' teim°sos, que adotaram um
e dele nao arreclam un, passo, ainda pa-
tmo da vida hoje, completamente diversa. mesmo diante Vio
iao eternamente, tomando rape e usando Esses continua-
chinelas de cara de
Há pais que não permitem às filhas o
uso de pijamas

"""A1 AhQr quc as ««-«eiosas erialuri-


nha^òr'!,1;,0,0""""0;
sutil tao particular a mulher
que sabe ser mulher ?
Immailidadc' cm dia, é julgar tudo pela
anurLT; v* "Sl'n"'tmaÍH S° W* '" ao ***&* de analisar, de cs-
a o ear^
man feslíeõo d, ^ • Uma ^eSSOa' Deste modo' tf)^s «s
sao qualificadas como levian-
dades modernismo
FNÍnm*enní? ° 1UVlnC1'° dc ^ol-uidós aumenta dia a
dia rrenv1'
*i "A et" tIUC os ser,h"res ranzinzas,
(Úkam n,Hn ! que
¦5es dJ aves'aVéS d°S entrem
çoes_das raras empalhadasyr^rwr-, para ás coJe-
dos museus
SCmPrC aCÜIn,panhou a evolução dos
rDodem^°fc!i tempos. Não
em/'1;!»oli»"s •** Pensar en,
podeèno/i,,1' liteiras. Não
"sl«""ts". "maillots"
rpijamus g'''r °S SP°rtS dos ]
'T P°,^ >,sar ™UP«
ren,Aa UbercHd/tn"1,. ¥
de^vim^tos. V* lhe ti-
flfl ¦ tudès à í
Ela agora não tem mais ati-
Tudo nela é mais. franco, mais es-
póntLeo8 estudad»s-
tn,J°S de sport' a<l(lui™ »« novo en-
ea,MoSZ!°™lm0dTOÍ;
nais ^^^«l0' M^ E consegue ainda
Mamour ' imals it , qualidades que suplantam a
helo/r,
" »W« da Universal, apresenta
%• ¦ fl ¦'Éfs^^^/1
¦ um rafo ™Si ínca"tad«™C0letl'
ros f0?tJo, c bIusa' 0s à0U primei-
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"^ ^'^ A b'U'Sa é VCTde- Sapa,os
lÍmtmiinando cum
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con/boNrf,01^'! Panamá. O casaco
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Blula^e^lorSast4^ ""'" "0,;' "" g™nde «•^*»-
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* 55 * _»-. * - •» j»« .«• *<


te os longos e acidentados anos de sua vi- naparte combatia os inimigos de sua
da, escasscava tempo para se embrenhar pátria às margens do Marnc, pátria que
(Conclusão da pág. 35) nos problemas filosóficos especializados; era também a de Chateaubriand, este
e, mesmo assim, adotando, dentro do pos- contra ele escrevia um miserável
sivel, os princípios que nortearam a Re- panflc
to, negando-lhe até os talentos militares"
gotou-se o tempo e todos deixaram o bo- volução, pensador se revelou. únicos que Edmundo reconhece, e dec]a-
tequim com um "muito obrigado" para o Aliás, pensadores na expressão rioro- rando que estes eram igualados ou mes"
abastado lusitano, que multo contente, sa do termo, são homens como Seneca e mo excedidos por alguns dos seus <re"
muito senhor de si mesmo e orgulhoso da Cícero, entre os romanos; Sócrates e Aris- nerais. 6
raça, respondia: "de nada, apareçam no tóteies, entre os gregos; e a partir da Sem possuir a alma vil de Talleyrand
próximo capitulo". Idade Média aos nossos dias, Bacon, Des- sonhava com a derrota ou com a monte
cartes, Kant, Augusto Comte, etc, para do imperador, "do usurpador, do tirano
não citar outros e numerosos nomes. do estrangeiro". Sua pena segrega vene-
Vocês talvez ignorem o verdadeiro ai- Em rigor, portanto, nem Napoleão, nem no; seu gênio distila ódio. Entretanto"
cance do estrondoso sucesso que vem ai- Robespierre foram pensadores, porque são de Chateaubriand os conceitos
cançando esse grande cartaz da Rádio aplicar os princípios da Revolução e de- seguir transcrevo: — "Ele foi grande,quo a
Nacional: "Em busca da felicidade". Para fendê-los com calor, não investe ninguém ter submetido todos os reis que se lhe
por
que vocês tenham uma idéia do interesse na qualidade de pensador. opunham, por ter ensinado o seu nome
despertado pelo enredo da interessantís- Entretanto, em 1798, quando ainda aos povos selvagens e aos civilizados,
«ima novela, basta que lhes conte dois ca- Mme. de Stael admirava Napoleão e o por
ter sobrepujado todos os vencedores'
sos, rigorosamente verídicos: considerava um "ser intermediário en- o precederam, por ter enchido dez anos que
Como vocês «sabem, Alfredo é um perso- tre o homem e a divindade, maior do de tais prodígios, que não é fncil com-
nagem que reuniu em torno de seu nome que Alexandre, maior do que César, preendê-los hoje."
uma profunda antipatia ou, para que não assim se expressou: — "Ele é o guerrei- Mais adiante: — "Era o mais arrogan-
dizer, ódio mesmo, 0 seu procedimento, ro intrépido, o pensador refletido, o gê- te gênio de ação que jamais existiu. Suas
na novela, é claro, é um procedimento aio mais extraordinário que a História já últimas horas de poder, todas solapadas,
» baixo, próprio de um iindivíduo sem ca- produziu." todas exeavadas, como de fato o foram'
rater. náo puderam ser arrancadas, como os
Pois bem, Rodolfo Mayer, o Alfredo, da % dentes do leão, senão com o esforço do
novela "Em busca da felicidade" quase braço da Europa inteira."
que ia sendo vítima de uma agressão por "Como bom materialista
não vejo ne- Nas Memórias de Alem Túmulo, assim
parte de algumas jovens, as quais vieram nhüma lisohja comparar Napoleão e Ro- se expressou: — "... enfim a 5, às 6
aos estúdios da Nacional pedir-lhes ex- bespierre a Deus", disse Edmundo Moniz. horas menos 11 minutos da noite, no
plicações e perguntar-lhe se não se en- Espiritualista que sou, creio em Deus meio (Tos ventos, da chuva, do estrepito
vergonhava ante o seu procedimento in- e não compreendo que homem algum das ondas, Bonaparte entregou a Deus o
correto. possa a Ele ser comparado, e só mesmo "mais
Coitado do Rodolfo. Por pouco não poderoso sopro de vida que jamais
pòr metáfora o admito. A própria com- animou a argila humana."
apanhou. paração feita por Goethe de que "Napo- Mme; de Stael — Espírito vivaz e in-
leão é um resumo do mundo. Sua vida teligência de escol, foi uma vítima dc si
PRESENTES E MAIS PRESENTES foi a de um semi-deus", não posso admi- mesma. Amando a glória, acima de tudo,
tir. Napoleão foi, sim, um gênio militar, inebriava-se com a celebridade daqueles
Berijamin, o padrinho do filho de Am- um super-homem, como admito que Ro-
bespierre tenha sido um político genial que vantagens lhe pudessem, proporcio-
ta, sentiu-se em dificuldade para arranjar nar. E assim procurou aproximar-se de
um nome para o garoto. Resolveu pedir e assim me externando, "aprecio as per- Xapoleão que, na sua opinião, era ao
sugestões pelo microfone. Choveram mi- sonalidades e os fatos históricos por um mesmo tempo "Scipião c Tancredo, alian-
lhares de cartas e o nome vitorioso foi o prisma racional" e se não me detive na do as virtudes simples de um, aos feitos
do próprio Benjamim O mais interessante, análise da vida de Robespierre, encarada brilhantes do outro."
'• porem, é que juntamente com o nome, as pelo seu lado bom, foi porque o meu ar- Napoleão receava o contacto com a fi-
¥':
V'
cartas vinham acompanhadas de -presentes tigo visava, antes de tudo, defender a lha de Necker e sempre se esquivou com
para o filhinho de Anita. Sapatinhos de memória de Napoleão. habilidade em atender as suas solicita-
criança, camisinhas e outras peças do en- ções, pois que a carta que certa vez dela
xoval de crianças. recebera, desvendava claramente as suas
Parece mentira, mas é a pura verdade. intenções, quando nessa carta assim se
As gravuras que ilustram essa reportagem Refutando um tópico do meu artigo, expressou: —
mostram Benjamin, Anita e Alice exami- transcreve Edmundo parte do discurso era uma monstruo-
sidade a união do gênio a uma
nando alguns dos presentes recebidos por Victor Hugo pronunciado quando de crioula, insignificante e incapaz de pequena
"pimpolho" pelo sua posse na Academia Francesa, assim apre-
que veio ao mundo em pleno ciá-lo c de compreendê-lo". E Josefina
desenrolar da novela. concebido: "Tudo no continente se in-
clinava diante de Napoleão, tudo — ex- já era a esposa de Napoleão!!
ceto seis poetas — permiti que vô-lo diga Era Mme. de Stael profundamente in-
teligente, mas em compensação
e me sinta orgulhoso disso, exceto seis um temperamento estouvado e impruden- possuía
(Conclusão da pág. 42) "pensadores",
únicos que em meio do te, alem de ser desmedidamente ambício-
universo ajoelhado, permaneciam de sa e Napoleão não apreciava as mulhe-
ardo com o desejo de pronunciar esses pé-
nomes gloriosos na vossa res desse gênero e sim as
saiões, esgueirar-se pelos longos e som- que possuiam
brios corredores, transpor pórticos ma- ei-los: Chateaubriand, presença; qualidades verdadeiramente femininas,
Mme. de Stae) como « «raça, a doçura, a beleza.
jestosos e projetar-se, afinal, pelo rnun- Benjamin Constant, Lemereier, Delille' |,ais
Ducis", * :"T íjentindo que Bonaparte, a
do afora, a todos alertando que os reis
náo reinavam sem o "precioso" auxilio Ao conceito de Victor Hugo, membro dia dominar a todo custo, quem preten-
resiste aos
da Academia Francesa, acima transcrito seus galanteios, acomete furiosamente no
de suas favoritas.
apenas oponho o conceito de Victor terreno da política, esperando
E se pequenos amoricos pontilharam Hugo vencê-lo
algumas fases, de sua Vida, quando na o maior poeta francês do século pelo temor. Preferindo ser odiada, a ser
tado no meu artigo de 20/VI. XIX ei- desdenhada, pois que aceitava antes o
plenitude de sua mocidade e no fastígio Não'me ódio do que a indiferença, ei-la terçando
do seu poder, nunca esqueceu, entretan- quero furtar ao prazer, porem, de anali-
to, o respeito que aos seus súditos e a si sar perfuntoriamente a vida de
três
próprio devia. nomes gloriosos retro mencionados, dos
mUÍt° já
Esses fatos pertencem antes ao domi- l0ng° faZê*10 Cm rela^°
nio da crônica, do que ao da História. Ttodos
Como pensador, admito que Robespier- Chateaubriand. linímigo de
re a Napoleão se avantajasse, porque a e invejoso de suas glórias, não Napoleão
o poupa-
este, assoberbado por múltiplas e varia- va nos ataques virulentos 0 BATON
das preocupações de ordem geral, duran- que lhe diri-
gia. Em princípios de 1814, quando Bo- OAS MULHERES BONITAS
• 56 •

- r- ,
JMgj

as com o grande homem. E de admi- mais fazem parte da infantaria, sendo


mas foi preciso o gênio de um Napoleão
ra que era, tendo por Bonaparte uma todos os seus homens armados de fuzil;
,cj0 de culto, a quem considerava a artilharia recebendo grandes melhora-, para explorar plenamente os seus recur-
sos e fazer a sua demonstração magis-
h intermediário entre o homem e a mentos introduzidos por Gribeauval, tor-
trai, do que resultou uma nova feição,
Indade", transmformou-se em ini- nou-se mais movei, surgindo a artilha-
completamente desconhecida até então,
ja figadal. ria* de campanha, cujo alcance, infeliz-
— Amigo intimo, para a Arte Militar,
enjamin Constant.
"alter mente, é pequeno (1.000 metros).
fidente e ego" de Mme. de Frederico II, da Prússia, sucedendo no A Napoleão, pois, podemos conferir o
com ela só poderia marchar de titulo de verdadeiro criador do "Prinel-
governo a seu pai, o rei sargento, surgiu
J dadas. Tão ambicioso quanto a ami- como o maior guerreiro da idade moder- pio divisionário", surgindo, em conse-
sonhava com uma posição de desta- na. Dotado de invulgar inteligência, or- quência, os seus sistemas de "operações
estratégicas" e de "batalhas".
que lhe permitisse grande interfe- ganizou um exército sólido, homogêneo e
ia nos negócios políticos. Apresenta- poderoso que no terreno da tática se re- A "tática", que consiste no emprego
„ Bonaparte, este o recebeu com afa- velou capaz, conseguindo apreciáveis re- judicioso da tropa, movimentando-a no
Hade e Benjamin incontinente mani- tempo e no espaço, numa — a
sultados com a ^adoção da ordem "obli- "batalha" — teve largo palavra
ja o desejo de ingressar no Tribunan qua", variante da "linear". Aquela, que emprego nos
em vias de organização, prometendo nada mais é do que o aperfeiçoamento tempos anteriores a Napoleão, quase em-
laparte atendê-lo. Não contente com a de processos de combate antiquados, piricamente e só ao tempo de Frederico
mitiu a generalização dos movimentos per- II foi concientemente utilizada; a "estra-
Jmess;< do 1.° cônsul, pede a Sieyès "ala", sendo de tégia", que consiste nos cálculos, nas
\í ampare sua pretensão, dizendo-lhe que, a flexibilidade mano- combinações, nas coordenações para o
"jamais será adepto do sabre, por-
j I breira da infantaria e da artilharia, bem
emprego das armas, numa palavra — as
\ é o maior inimigo de Bonaparte." como sua potência de fogo, permitiram "operações", —
rocura, assim, tirar partido da situa- maiores intervalos na linha de batalha pode-se dizer que, em
rigor, só foi conciente e inteligentemen-
política. sem correr o risco do inimigo contra eles
mo Mme. de Stael, possuía Ben.ia- te utilizada ao tempo de Napoleão, pois
investir. No período que estamos estu- a estratégia implica no movimento de
um grande talento e sincero amor dando (1748-1789), a tática da cavalaria
berdade, mas juntava ao desejo de- grandes unidades e somente a partir des-
pouco diferia da do século XVII e inicio sa época surgiram estas.
reado de vencer, umá ausência abso- do XVIII; entretanto, o emprego da in-
de escrúpulos. No início da Revolução a tática era a
fantaria e da artilharia modificou-se pro- mesma que vimos com Frederico, A es-
tando esses três nomes, os de maior fundamente, como conseqüência da ge-
cçáo histórica dentre os constantes tratégia, porem, sofreu modificações in-
neralízaçâo e aperfeiçoamento do fuzil e troduzidas por Carnot, que salientou o
jdiscurso de Victor Hugo, vê-se que,

m
dos melhoramentos introduzidos na arti- valor do terreno na repartição das for-
s eles, antes ou mesmo depois de lharia, esta tornada mais movei,
maneeerem de pé, estiveram ajoe- A ordem predominante, nessa época, ças. Podemos dizer que o período napo-
leônico começa com a batalha de Valmy,
os em meio do universo inteiro". era a "linear" e isso porque a rapidez
travada em 20/IX/792, quatro anos antes
do tiro do fuzil permitia dispor os ho- da verdadeira atuação de Napoleão, por-
¦às Sr\ •

mens em 3 fileiras, ao invés de 6 a 8,


V indiscutível que Napoleão, para seu
pessoal tenha sido o maior apro- como sucedia ao tempo do mosquete. que nela surgiu um princípio novo que Kfl
:4S»'jiij.í "
inicia uma nova era na arte da guerra,
ulor da revolução. Os próprios mé- A ordem linear ou a "linha" permite
maior intensidade de fogo; a ordem princípio que consistia no abandono da
"defesa direta
|s de guerra napolcônicos não foram, funda ou a "coluna", permite evoluções
pro- da posição", para adotar
claro, uma criação original e ar- a "defesa estratégica ou indireta da po-!
Iria do seu talento. Tudo tem o seu mais rápidas. Uma e outra tiveram adep- sição", ' ^ ^sBInHM^ElHSfEi^SW

lado. Não existe criador sem precur- tos; entre os primeiros, Forard, Durand ítÉjBMHBiPi
is", declarou Edmundo Moníz. e outros; entre os segundos, Gustavo Não importa, também, que o "precur- VliHHfltl
Adolfo e Frederico II, e somente quando
]a seguir desenvolve um longo estudo surgiu uma terceira ordem, a "mista",
sor" desde principio tenha sido Dumou-
Jrico-rnílitar da evolução da ,arte da riez porque foi, de fato, Napoleão quem;
concomitantemonte com o evo- que reúne as qualidades da coluna para o aplicou a fundo, com inteligência e si*
|ra,
das armas de fogo descendo, mesmo, a manobra e as da linha para o fogo, cesso absoluto.
cessaram as divergências.
[pormenores do rendimento da mar- Mui resumidamente era essa a tática
Gomo vemos, não foi nas lutas da Re-
e dos meios de recrutamento, volução que Napoleão aprendeu os mé-
para ao tempo de Frederico II. Ainda no seu
finar afirmando- que "tudo isso foi tempo começa a ter incremento a idéia
todos de guerra. E' claro que os prinel-'
[adido por Napoleão nas lutas revo- da utilização de corpos separados e, em pios gerais já existiam, mas sua tátie#f
)nárias, cabendo-lhe a tarefa, tanto e, principalmente, sua estratégia, pos-
estratégia, como na tática, de ter seguida, a criação de Divisões que agis- suem cunho próprio e são, por assim di-
a nova sem isoladamente, porem em proveito do
piçoadosubstituir ordem de batalha todo.
zer, patrimônio seu. Ambas vieram atélf
"[vinha p antigo sistema li- nossos dias e ainda hoje as empregamos,
E nisso apenas é onde está o seu Essa idéia tomou corpo, mas só cm com as modificações imperativas do apej*|
1760, na França, foi pela primeira vez feiçoamento bélico.
fvelou-se Edmundo um estudioso realizada a organização <íe um Exerci-
conhecedor das coisas militares; e to em Divisões, pelo malhai De Bro-
cs- $
Porem, de que Napoleão foi glie, realização essa raaisSÍeòrica do que
P'
mo da Revolução e a partir da épo- prática. E' bem verdadeIqüe De Broglie
foi o precursor do sistema divisionário, "Napoleão foi
? sua «Parição no cenário político- partidário do terror
m europeu; agiu sempre como che- 93. Depois, sempre o aplicou para a ctiL
usinando e nunca aprendendo. solidação do seu poder pessoal. Estará-'"!!
loi de Toulon a Waterloo. E as- coronel Serôa esquecido do fuzilament<p§
em última análise, que
0 MAIS FAMOSO ROMANCE do duque d'Enghien? e do assassínio de
IJ^Porta,
mha sido ele o criador dos meto- Toussaint?", disse Edmundo.
ae guerra que aplicou
em todas as
DA GUERRA Nem de um, nem de outro fato estoufl
nS° cVlou' aperfeiçoou-os esquecido. Do fuzilamento do duque twi-*
uv ?!ital que ?í tei em artigo especial publicado num dof tm
J>üo
lhes.imprimiu uma fei-
Própria, um cunho especial, de modo Emigrados de Luxo Suplementos do "Correio da ManhI*?
0 próprio Edmundo onde tenho publicado outros muitos arti--
dizendo "raéto- •
napoleônicoa", reconhece-lhe de Maurice Dekobra gos a respeito do grande Corso.
•le de "criador". a qua-
De Toussaint Louverture nunca mo*,
A imprensa americana reputou este roman- ocupei, não só por falta de oportunida-
cabido que no finai do século XVIII ce como o mais humano e comovente de
maraeuto sofre modificações profun- de, como porque trata-se de um vujtôj
sur«° * noção de nossos dias. histórico de pequena projeção e o episó-
que "o fogo é o dio em que ele se destacou é de somenos
Preponderante no combate". E, 16$000 — EM TODAS AS LIVRARIAS
gjjos
«o, assim o foi. importância.
O fuzil substitue o Pelo serviço de reembolso postai
,\ 'botado
JWle de mais leve, mais mane- Prometo, entretanto, de ambos ocupar-
Edições MUNDO LATINO
n l)0r minuto); maior velocidade de me no próximo artigo que entregarei Ijl
os piqueiros não Caixa Postal 1540 — Rio de janeiro benevolência de CARIOCA
• 57 •
ou náo lhe falava, respondendo-lhe por disso? Que Mme. Jouvençon ficaria
sinais, ou tinha de falar-lhe com os lábios (.¦ :i||
quito quanto ás suas viagens o qUe .]
apertados contendo o mais possivel a res- na próximia sexta-feira e cm todas as
(Conclusão <ta pág. 5)
plraçâo e voltando a cabeça. Pode-se con- manas seguintes, iria encontrar-se —. «ei
quislar uma pequena assim? vez nos subúrbios -— com sua linda jM
Mas o mais singular é que a conquistou. 's!
w*wíuimMiiUiQtneWiia—«ias—itacjMi_i ta; que almoçariam e se amariam
Ela porem não compreendia uma reserva alho e que mastigando, de volta no u
nado, precavidas, porem, a tocaia ainda que contrariava os olhares apaixonados um pedaço de pão bem impregnado dcíí
punia o atrevimento dos aventureiros, na (pie ele lhe lançava; o alho, por felieida- condimento, traria para sua mulher n
velha trilha dos mamelucos incendiados de, não ah fazendo sentir nos olhares. beijo por demais recendente a os,e
e antropófagos, com sangue do patriarca Ficou surpresa, perturbada, curiosa. Deu- fume para não ser inocente. „.r
Ramalho. lhe diversas entradas que lhe parecia ape- E riu-se de sua astúcia. Mas uma sur
Mas os cabos de tropa invadiram a fio- nas compreender quase voltando-lhe as presa esperava-o em casa. '
resta alpestre até que, transposto o Jun- costas. E ela zangou-se. Então ele escre- Madamc foi obrigada a
ditai tiuaçú, apareceu lugar favorável à veu-lhe e a campanha se fez por carta. partir suh|
tamiente, o que a aborreceu muito — <]jss
instalação de seu pouso, onde ficariam as Chegaram á conclusão de que precisavam a criada. — Teve de ir tratar de M. \C
mulheres e crianças, olhando a terra ser encontrar-se a sós; mas isso não era fa-
laroquc que está doente, c só voltará nil
•lavrada. cil. Era preciso aguardar um dia; um só ntiá pela manhã.
Garantida a mantença das famílias, os bastaria. Mas um dia sem alho. Seria isso Uma noite inteira livre! Uma noiteI
homens afundariam mais para o sertão, possivel? leira de amor! Jouvençon precipito^
Achei! exclamou uma bela manhã
para estabelecer outros fortins e semear para o telefone.
novos povoamentos. tfouvençou. Alô! Querida Marta, depressa,
Esses dois cabos de tropa eram: Fran- E pôs-se a fazer passes de dança com tlí
essa puerilidade das pressa...
oisco Gaia, antigo escrivão de órfãos de pessoas grandes -- O que? O que há? — pergunion
São Paulo e Manuel Preto Jorge, mame- quando estão sós. e
Minha cara amiga, disse ele nessa sem compreender.
iuco, marido de Maria Ribeiro, q;ue deu Mas, no momento em que ia daiv]llc
enorme descendência a Jundiaí. mesma noite à mulher, amanhã não almo- boa notícia de sua inesperada libcrdaí
Muitos homens já ficaram no lugar, çarei cm casa. Sou obrigado a ir a Or- sentiu, de súbito, o forte cheiro de alb
provendo á defesa c estabelecendo agri- leans onde minha companhia está insta-
lando uma sucursal; devo prevenir-te de que lhe saia da boca e que o receptor d
cultura. volvia.
O povoado criou raizes, enquanto os que durante um mês terei «de fazer essa E( que... Sim... Não há nada
iviagem uma ou duas vezes por semana. m
pioneiros já estavam lá no fundo da mente... Eu... Mas náo há nada -jm
mata, amarrando os braços de bronze Voltarei cerca das nove ou dez da noite. rida.,.
dos netos de Tibiricá, Era essa sua idéia. Ah, mas náo era tão E o cheiro de alho tornou-se tão fort
Jundiaí cresceu. Já Raposo Tavares simples como se possa imaginar; tratan-
do-sc de urna mulher como a sua toda que o infeliz pôs-se a falar por entre deu
passara ai com sua grande bandeira c tes, com a boca quase fechada, receol
arrebanhara Afonso Dias, (Rafael de 011- a cautela era pouca. E nesse dia em Or-
leans, Jouvençon não se encontrou com que chegasse até a amada pelo fio do f
veira, o Moço, João Paes Malho e já ex- lefone.
iperhnentara o "pouso" de Itupeva. a sua paixão, Mme. Marta; foi à sucursal
Os pioneiros já estavam mais longe, que sua companhia efetivamente estava Traduzido do francos por Lima Ojfn
nas barrancas do Rio Mojfí Guaou. Lá instalando lá, almoçou, passeou e parecia
ficou outro pouso. Mogi (iuaçú não bas- aborrecer-se muito. E o que fez á noite no
tava. Cruzaram o rio e se foram para trem ao aproximar-se de Paris? Tirou
os confins de Mato Grosso. um pãozinho do bolso, esfregou-lhe com, (Coneluslo da pág. 43)
O povoado crescera e a capela já es- força alguma coisa e comeu... Espalhou-
tava erigida no topo da colina, eleita se pelo compartimento um cheiro ativo
pelos "homens bons" de Jundiaí para a que fez os outros passageiros franzirem
Io... E nós outros, dannunzianos eriÉ
formação da vila, autorizada pelo capitão os narizes; Jouvençon comera alho!
Sim t.resandava a alho corno nunca. siastas, fechamos o sobrecenho, apreep.
mor da Capitania Manuel Couraça de sívos: realmente, o homem tinha muito
Mesquita. Aí já estavam na governança Quando chegasse em casa daria um .beijo
na desconfiada Mme. Jouvençon e lhe di- talento... Logo depois, porem, verificai
os Pinhas, os Ribeiros, os Duartes, os vamos sensatamente que havia um
Castanhos, os Grous, os Lemes do Prado, ria que comera no restaurante uma des- pouco
sas "almôndegas com alho", o que o há- de exagero em situar as obras de Sem
os Ferreiras. Benelli no mesmo nivel e no mesmo ci|
São os fundadores da vila. fito não desmenteria. E o que resultaria ma dos poemas dramáticos do verbalil
€24&i$€M:ja, ~
Chegaram, então, da floresta, exhaus- = Ia maravilhoso que com o seu
tos, os bandeirantes fundadores e estra- gênio v|
cabular conquistara o direito de fazer
nham haver outros **fundadores" do po- EMPRESA A NOITE
voamento que nâo apenas eles. praça de todos os cabotinismos sem i.
Superintendente: L. C. da Costa Netto obrigação de parecer ridículo.
interpelam rijamente. Os homens ex-
Em 1914, ou 15, Sem Benelli publicai
plicam, então, que ninguém lhes queria PUBLICA-SE AOS SÁBADOS a tragédia em verso — "Le Nozze de!
usurpar os direitos de fundadores e que
eles podem, mesmo, como era justo, es- Redação, Administração e Oficinas Centauri". Cercou-a logo a fama, le|
colher os melhores terrenos pura edifi- Praça Mauá, t, fi.o ^a^ _ x«l#fon» lima, aliás, de que se tratava da melhor
23-1910
cações de moradia. obra do poeta. E por esse trabalho ef|
Dir»t©r — HEITOR MONIZ tivamente admirável verificava-se um f|
Concordaram. Manuel Preto Jorge, po- Ger*nt« — OCTAVIO LIMA
ren*, morreu sem alcançar os dias de nômeno vsem duvida desconcertante: —
Dir«tor.»«b««tuto - A. VIEIRA DE
MELO rival de D'Annunzio tornara-se.. daniiuij
glória de sua terra. Gaia volta ao ofí- Socr.lerio ~~ CLOVIS HAMALHETE zlano! O processo de tratar o assunto, d
eio c é o primeiro escrivão da l.» Câmara,
eleita em 16 de dezembro de 16&5, para
OrÍMitaçao artística — JORGE
BASTOS. nijarieira de conduzir o drama, a musica-
lidade vocabular traiam a influência d«
dirigir os destinos da "mui fermoza uilla
de Nossa Senhora do Desterro de Jun-
Número avulso: poeta da "Figlia de Jorio".
CAPITAL E* claro que não se falou mais no a<|
diahy", ESTADOS S800
1$000 versário de D'Annunzio que acabara ad|
ASSINATURAS «•indo a D*Annunzio..,
(Conclusão da pág. 11 PARA O BRASIL. PAÍSES DAS
AMÉRICAS E
Mas, è curioso conhecer os bastidores
ESPANHA ~- o "retroscena", como dizem os ítalifl"
(Convênio Panam«rioano) nos —. desse interessante episódio M
Contudo, isso era multo penoso e mais 1 ano . rário.
6- meges assaco
ainda por ter-se apaixonado por uma nml- 22S000 A seu tempo, D*Annunzio se recusou
ga da mulher, Mme. Marta que era de- PARA OUTROS PAÍSES ostensivamente, a tomar conhecimentt
Ociosa. Como ele sofreu, meu Deus! Num 1 ano .
60SÜO0
da "aventura" do seu rival. Dava-se are
8 meses de nunca ter ouvido falar no nome à
ca lhe falava senão da outra extremidade 355Ü00
da sala, Quando o acaso os aproximava mLml ********£**!** '""¦¦¦ ".».i»».i.i i. i,!,,, Sem Benelli. Dir-se-ia que ignorava com
~«****wl«««»E«Ba«ig»oaimiM mi——
¦
pietamente a notoriedade quase fulmi

.:¦-:.¦-¦*'¦¦¦:.' -'-^g^^^fS^i iv*-* "~"


* 58 *
íWJKíKTa.--.^^f?#ism„¦..;-•. :.-.¦.¦.-,
ele, hostil, do autor da
[iiiinte e, para E saiu lentamente da sala. O Dr. Sa-
1'tíorgona", sobre cuja origem literária
L. social corriam as mais desencontradas 'Conclusão da 14 iiMièl, pela terceira vez, tomou a agulha
pig. • iniciou a operação.
versões, inclusive a de que ele teria sido
"descoberto" quando, um guardanapò
debaixo do braço, servia aperitivos num Zeczy, rapidamente segurou o braço
do
café de Roma... 0 que é certo, porem, colega:
Durante um mês Masterson voltou a
è que o golpe de ilusionismo literário viver em sua mansão da Califórnia. Ao
dos seus inimigos e amigos precipitados Eu, em seu lugar, não
faria a ooe- cabo deste tempo desapareceu e ninguém
de Sem Benelli não passou despercebi- ração, insistiu. Deve escutar-me, dou- soube o que tinha havido com ele. Po-
do u l)'Annunzio. Tanto que, já no seu lor. . . A alma abandonou o corpo.
Que rem acabou-se por descobrir seu horri-
exílio dourado de Arcachon, alguns anos se conseguiria devolvendo a vida a
este
depois, D'Annunzlo não pôde deixar de homem? vel destino. Alguém, depois que o homem
sem alma assolara durante um mês in-
perguntar com venenosa ironia a uni ami- teiro a Califórnia, matou-o com um tiro.
fora visitar e aludindo,
go italiano que o "caso Ninguém respondeu. Zeczy continuou:
visivelmente, ao Sem Benelli": Há meio milhão de anos um 0 corpo mostrava caracteres extraordi-
ser nários: caninos enormes, esqueleto cur-
— E diz uma coisa: nâo apareceu ou- mítivo, inferior ao homem, superior pri-
ao
tro gênio lá pela Itália? vado, conservando, todavia, a posição
macaco, começou a pensar; começou a
Não, não aparecera: IVAununzio po- vertical.
manter-se em pé. A ciência deu um no-
A figura do homem sem alma eons-
[dia dormir tranqüilo... Não aparecera e me a esta criatura: "Pithecanthropus
tituiu um inexplicável e espantoso mis-
[mio apareceu depois... erectus". Todos conhecem seu esqueleto. tério.
Do próprio fenômeno Sem Benelli, a úl- Os antropólogos disseram que
Kra um homem sem alma. Seu "aquela coisa"
pequeno fizera o relógio do tem-
[tiniu informação que possuo caiu-me ago- cérebro não começara ainda a sonhar.
Ira às mãos por acaso. Folheando uma re- po retroceder de meio milhão de anos...
vista italiana de teatro — "Comedia" — Deus esperava, Deus tinha uma alma para
leio, com surpresa, quase com espanto, dar a alguém e esperava. Por isso eu te-
•Vi"

a notícia de que Sem Benelli escreveu e ria medo de'devolver à vida esta pobre
fez representai" "com sucesso" uma co- coisa que jaz em cima desta mesa. Nós,
Assim terminou Masterson. A evidên-
média bufa — "Arzigogolo". senhores, podemos conservar
cia era indiscutível. A polícia estava se-
Mas, é preciso esclarecer que essa re- a vida: gura. As roupas que envolviam grotesca-
este è o nobre propósito de nossa ciêii- mente o corpo curvado e rugoso corno
,'ista é antiga — data de 1922, embora só cia. Porem ressuscitá-la é um trabalho
igora me caia sob os olhos... um tronco de árvore, era o do homem
divino. Poderíamos, confesso, fazer uma que um dia se chamara John Bruce Mas-
íí é justo, igualmente, esclarecer que
espécie de ressurreição. Poderíamos atra- terson. E os sábios renderam homena-
Jèm Benelli era e é, realmente, um poe-
zar o relógio do tempo, meio milhão de gem a Zeczy, de Budapest, que sabia adi-
a admirável.
anos... Pense, Dr. Samuel... pensem vinhar, nos olhos de um morto, a im-
0 seu mal foi concorrer com I) Annun- senhores... Sc pusermos no mundo um possibilidade de devolver aos corpos a
io.. .
ser que Deus não quis que perdurasse. .. sua "verdadeira vida".
com Frank Puglia, o motoris-
Conclusão da pãg. 28 I ta) faz uma "salada" de ita-
liaiio, inglês e francês...
Devemos mencionar o sin-
rausportar tais cenas para o céro entusiasmo de Bette
írasil, o que foi feito, graças
cooperação do Dr. Assis de
figueiredo, li, naturalmente,
Davis, ao ver, na tela, o pa-
norauia da capital brasileira. FAÇA SÜA FORTUNA
Imediatamente exclamou: — ESTUDANDO
>ara que não se repetissem 'What
a gprgeons cpun-
is enganos ocorridos em fil-
les anteriores, a Warner
Jrothers tratou de consultar
uidadosameute as autorida-
try!"... E podemos afirmar
que se não fosse a guerra,
Bette visitaria o Brasil ainda
RADIO
este ano!
es com pentes. Irving Rapper, o novo dire-
A parte .cômica do filme es- tor da Warner, que já diri-
V S montará durante os stut
etludot eife maravilhoio Radio
á confiada a um motorista "One Foòt In de 8 vó/vu/os
c Praça (que se julga com- giu Heaven"
atente em falar o inglês....) (Com um pé no céu) é o di-
retor de "Now, Voyagcr"
íüe, por distração e ignorân- Rapper APRENDA EM SUA CASA
ta provoca um desastre, ati- cooperou bastante nos horas de folga para ser um
ando o automóvel fora da com Dante Orgolini, aceitan-
strada Rio-Pctrópoüs. Esse
hauffeur.se chama Giuseppe,
e««o um dos muitos
do todas as sugestões possi-
veis, que este lhe fazia.
Dante Orgolini não precisa
Re< eberó um mtlrumtnlo d*
pro.a porá medir reinleiiuoi,
(ondtntadorts, bobinat, «k -
RADIO TÉCNICO
italia-
tos radicados no Brasil desde ser apresentado aos brasilei- COMPETENTE
ros, pois todos lêem suas Com o novo e aperteiçoado método
Wos anos. Esse papel foi prático de nosso INSTITUTO, V. S.
crônicas c i n ematográficas,
;?nnado ao conhecidissimo aprenderá todos os trabalhos manuais
nas revistas de "A Noite". de um modo eficiente para montar e
frank Puglia, que
utrujihne, "Always já em Orgolini, que é amigo de Or-
[f concertar RÁDIOS de qualquer marca,
In My son Welles e muito cotado amplificadóres, transmissores, cquipos
ípart desempenhara de Televisão. Cine Sonoro etc. Poderá
com nos estúdios de Hollywood, 5 lambam um fogo completo V. S. ganhar mais dinheiro do que o
™o o papel de de ferramentai
pescador. esteve recentemente no Bia- custo de scüs estudos, logo após de
M-ank, que foi forçado iniciá-loi. Duração dos estudos, 25
a sil, onde serviu de intérpre-
Wender alguma coisa de semanas. Mensalidades suavíssimas.
0rt^uès, decorando
as «nhãs, aqibou algu-
gostando
te ao jovem gênio, com o
qual visitou o Rio, S. Paulo,
Belo Horizonte, Ouro Preto,
mW*W^$ Não é preciso ter conhecimentos nem
preparação especial. Os alunos tem
direito de praticar gratuitamente no
0 idioma e, laboratório do Instituto.
agora, es lá to- Petrópolis, Teresópolis e di-
iando . "Voes MANDI HOJI MESMO O COUPON

neilzmenUi) particulares! versos pontos interessantes A1AIXO DEVIDAMENTE PREENCHIDO


apesar de do Estado do Rio. INSTITUTO RÁDIO-TÉCNKO MONITOR" LTDÃ"
env muitas cenas no Dante Orgolini é também pÂO
**w*
|8» R. Aurora, 1042 - Caixa Po.tal 1795 - S. Paulo
Davis ,_ diz ..0bri. conhecido e estimado nas
JUJrtt. Snr Oir.for />tço tnv/or.mt GRÁTIS SEM COMPROMISSO o folheio com o»
Inifrvçoai como ganhor dinheiro no Radio.
fènreid" Ql?-to a Paul Universidades de Los Auge-
qUe tem ° P»^ do les, onde tem tomado parte NOME
m í i °I RUA ......
boi5. que nâo entende em inúmeras conferências de
^tugués (nas suas cenas CIDADE ESTADO
interesse pânamericano.
* 59 *
aZ*tSi*c**Z4L
í:l

tfMdqesÉsZ) *r. A NNE Shirley, recentemente separada de John Payne


*f& vista, nestas últimas semanas, em companhia
Pryor, que, por sua vez, sc separou, tambem há poucn
tem
de V g(!r
i
UC0 lcmPo,
^^^^*mtmm^^m^___ Ê
de Ann Sothern. P
~^^0Ê^^ ** ^*^# WWl^wl^r •nlAi^y
Será o caso de dois entes igualmente feridos,
confortar-se um ao outro, ou o caso de "rei morto,quereiiPPor
Viva o novo reil post^
Posto1'?

Certo grupo, que esteve em um dos bailes comemorativ


da data aniversária do presidente Roosevelt, em famoso "nitW
club" de Hollywood, trouxe uma história acerca de Mieh í
Morgan. nole
üm oficial, alta patente do Exército, se teria aproximad
de Michole e anunciado que seria apresentada ao presidente
— Quer dizer, perguntou Michèle como
que surpreendida
que o presidente fala cora os atores? »

Artffi Camurça eom eotam


wwip «adoi preto, acul, bor Camurça Tarde, preta
deaux, vermelho. asul, bordeaux 60S 0 desaparecimento da gasolina para o consumo dos automo.
bilistas e a. moda da bicicleta, .quc está dominando a Califór- ¦
nia, sugeriu a Gale Sondergaard um interessante modelo fl

roupa própria para esse meio de locomoção;
— Um "ensemble" completo, calças compridas, saia
de abo.
toar e jaqueta de flanela em tons alegres.
Usam-se as calças quando pedalando, tirando-as quando
se
chega ao destino e então usa-se a saia. Esse interessante arran-
JfemámÀ W jo, alem de muito prático parece realmente muito "chie" e per-
feito.

Desde que regressou de sua sensacional tour, durante a


£sg>\m* Camurça «om estampa Camurça preta, a*ul, ^/*<g» qual
vendeu milhões de dollars de títulos da defesa, Dorothy Lamour
QW9 do, preto, asul, ver bordeavjjí t&02i>
melbo. é vista em toda a parte ao lado de Philip Reed, o simpático mo-
reno.
Contudo, os telefonemas de "long distance", de Wooohvorth
Donahue, manteem-se firmes.
Donahue, que acompanhou Dorothy a Nova York, permanece
nesta cidade, de onde sempre se comunica com ela, e anuncia
que pagará brevemente a visita...
^Bn^sIhL
^m
^1¦ B/^^H HR
V/fllH
S^.
As noites de Ann Sothern sâo ocupadíssimas...
Nos últimos meses Ann encheu as suas noites com um curso
£Af Camurça preta,
OU#
aiul, Camurça preta aiul, mm,»
bordeaux. vermelho, bordeaux ... JT DS©

VÍDADE
Mpvr %Ê: J

1*1 Ju A Ls
HOLL
Camurça preta. Estampado vermelho,
60$ verde, bordeaux, atui, ^-***
pre,° t*08£
Pelo correio Ê\m Aét&
mais 3$000
ÊmÈk registrado Por MARI
•A

de primeiros socorros. E não imaginam


v V vB \ Ta\ Vi 'V '\Xií£\S ^r f
enquanto ela fazia esse curso 1 as peripécias ocorridas
Uma vez, o pequeno Robert Sterling chegou
à casa e en-
e"v°1yendo ° pescoço de Ray Milland em ataduras
2 gaze,
ae J™ Mrs.
™ Mal Milland com metros e metros tambem dessas
ma*^Camurça preta, aiul e
""* Camurça branca, preta, ataduras nas pernas e tornozelos e George
bordeaux. asul e bordeaux ^Ktft Murphy e César Ro-
O O 51 mero com os braços inteiramente imobilizados!

PEDIDOS: N. A. SILVA Atenção, fans!


JUNTANDO DINHEIRO, VALE POSTAL OU CHfcQUE; Mais uma "estrela" se reúne á coleção dos
hula: Jeanette MacDonald! dançarinos de
Já tínhamos, no ritual havaiano, Eleanor Gra-.
AV, PASSOS, 99 - RIO DE JANEIRO me e outras, nào menos famosas "estrelas". Powell, Betty
Mas Jeanette...
'^^ma^mms^smm^wSr.^mS^l Impossível!?
Oa*#c**k * 60 *

¦_-,..¦¦..>.-,..,..,

¦
. :¦-...,;
Não, perfeitamente real. Em uma das cenas de "Casei-me
com um anjo", filme onde tem novamente como galã Nelson
Eddy Jeanette efetivaente dança a hula...
eu Filho é Magro
Lana Turner casa-se com um profissional 1
E o que é mais para admirar ó que o noivo é corretor
de Nova York, Stephen Crane e não musicista.
por que? Pois não sabem, ainda, que Lana ó doida por mú-
e Débil ?
sica e que só era vista, ultimamente, em companhia de músicos?!
0 seu primeiro marido foi o conhecido "leader" dc orques-
tra Artie Shaw. E' verdade que muita gente afirma que o novo
Turner não toca nenhum instrumento mas que tem "gaita"...

Finalmente, uma coisa é certa: eles se divorciaram!


Houve quem duvidasse, por muito tempo, do casamento de
Paulette Goddard c Charles Chaplin. Os dois concorreram para
a confusão, pois recusaram-se, no começo, a fazer quaisquer do-
clarações sobre o assunto e mais tarde a própria Paulette des-
mentiu o que -se tinha como simples rumor.
Só se soube de toda a verdade quando Paulette assinou, ao
"tournée" de "golf" — Mrs. Charlie
inscrever-se em uma Cha-
plin. seu filho está magro,
O seu casamento fora um casamento ultra-moderno. Rara- SI débil, enfermiço, nervoso, Vitaminat\^^^^^^^
mente os dois eram vistos juntos e muitos foram os romances ou si so^re de raquitismo, o /de
que atribuiram à linda morena. melhor que V. pôde dar-lhe
Charlie, por sua vez saía com muita pequena bonita, são as Vitaminas AeD do V\Retard»ul<>^É
Crescimento M
Enfim, cada qual ia para seu lado. Óleo de Fígado de Bacalhau.
Agora, porem, tudo ficou esclarecido: divorciaram-se e fo- Estas vitaminas são indispen-
ram vistos em "night-clubs", juntos, mas como bons amigos. sáveis para ajudar o desenvol-
Paulette foi ainda quem disse que apesar de divorciados vimento normal dos ossos, den-
permaneceriam excelentes camaradas. tes e músculos. As crianças mÉlhi:-" m\m\^T \m\\\\\\

Talvez assim se vejam mais a miude... necessitam muito delas.


Ai Vitaminas A t D do Óleo
de Fígado de Bacalhau, em
O genial Alfred Hitchcock, que nos deu obras primas como Pastilhas Açucaradas que as
"Rebeca", "Correspondente estrangeiro", "Suspeita" Crianças saboreiam oomo si
(no qual tossem Bombons.
Joan Fontaine ganhou o prêmio da Academia como tendo feito
o melhor trabalho do 1941) e muitos outros, promete-nos, agora, Nada melhor do que o Óleo ¦ m ^m
outra maravilha em "Saboteur". de Fígado de Bacalhau que
"Sabotem-" tem como contém estas maravilhosas
principais protagonistas Priscilla
Lane, Robert Cumraings, Nolan Lloyd e Otto Kruger. Vitaminas. Porém, os estorna-
Tyrone Power e Annabella conseguiram vencer os maldi- gos infantis o digerem difieil- mm
Ámmw

mente devido ao seu odor e


sabor desagradáveis. É por
líií'- ^h
este motivo que os farmacêu-

D xJ ATOS E
ticos vendem, hoje, Pastilhas
McCoy de extrato de Óleo de
Fígado de Bacalhau, açucara-
das, que as crianças apreciam
_.-<-'¦, f
"*Í.Mmf L ' -^Ê mW' .***•»

w OS DE
como si fossem bombons. As pastilhas McCoy contém as
Vitaminas A e O, reforçadas com ferro e outros minerais tô-
nicos muito benéficos para o organismo. Milhares de crianças
e adultos, homens e mulheres que necessitam ganhar peso,
força e vigor, obtém uma ajuda rápida, tomando diariamente
umas tantas pastilhas McCoy. Estas se recomendam especial-

*r£» te»
OOD
RTRUDES
mente para os convalescentes e para combater o raquitismo.

V. está exposto a sofrer


resfriados freqüentes si
VIT-D

ntes que andavam anunciando


que seu casamento não duraria,
no seu organismo falta
quantidade suficiente
de Vitaminas A, A
insuficiência desta im-
5^^
<fue náo havia nenhuma portanto vitamina, de- üstot dejormadot e
probabilidade de durar... bllita sua resistência e torcidos como êite,
celebrou ° terceiro aniversário do matrimônio, em
23 qe
d abril,
Vir e segundo os o expõe a frequen» são ocasionados pela jalta de
«uno, amigos íntimos, continua apaixonadis» tes resfriados e ou* Vitamina D. A abundância
trás infecç6e8. As da Vitamina D i necessária
Um ótimo pal para a íilha íie Annabella e esta uma mucosa8 do nariz não somente para as mães
pví^i
Uicntc4 esposa, excelente durante a gestação e o lacta-
e exemplar. e da garganta era
particular, se res- ção, como também para a
|
¦'";''

sentem e se debi* criança durante seu desen-


° «Parecimento de Leopoldo Stokowski no Pico Boulevard, litam. volvirnento ajim de obter uma
! Jormação e um crescimento
°nA ° "8wln«" ^m o seu real trono, e a assistência fre- normais de seus ossos e dentes.
cru SK d°ls conhecidos hollywoodenses — Mickey Rooney e
Jackiaie rCooper — causou
retumbante sucesso. Adquira a caixa ECONÔMICA de 60 Pastilhas ou
° ouviu "swing" durante três horas e só se reti- quasi o
rou cquando Jskisuas mãos não dobro da meuor, embora custe apenas, um
agüentavam mais de bater palmas! pouco mais.
I
w oi w C^ofc#«>esx

SwsJS*.....;
unha o dinheiro e dava a indicação I
lugar onde estavam escondidos os dia!

EDMUNDO DANTES
*v m*
mantes. Nessa mesma noite percebeu üU*
os guardas levavam o cadáver do arnijm
O isolamento em que ficou abateu-o
profundamente e, contudo, Pedro nâo H-
NAO FOI UMA INVENÇÃO nha vontade de morrer. O papel que
abade Torri lhe dera valia por um tes-
DE ALEXANDRE DUMAS tamento, visto que o declarava herdeiro
de todos os seus bens, que se elevavam
a oito milhões.
Alguns dos mais famosos per- Quando mais desesperava de obter a
liberdade, o Destino protegeu-o. Em 1814
sonagens do grande romancis- foi derrubado o Império e o novo
no deu o indulto a todos os presos
gover-
liticos da fortaleza de Fcrmstrelle. p0-
ta existiram na vida real Em 15 de abril cumpriam-se sete anos
desde que fora raptado em. Nimes. Pedro
(Continuação do número anterior) Picaud ficou livre, mas era apenas uma
sombra do que fora. Realizou facílmen-
te o levantamento da sua enorme fortu-
na e teve a dita de encontrar no sítio
marcado as jóias escondidas. A solidão,
Os que a poderiam elucidar estavam O outro ano passou sobre o primeiro
calados e o próprio gigante Allut. fora porem, tirava-lhe o gosto de viver.
e os cabelos embranqueceram-lhe. Depois dc haver desenterrado as
ameaçado de morte se contasse qualquer Desistiu da violência e dos protestos, pe-
dras em Milão, modificou o seu trem dc
coisa sobre o acontecido. por lhe parecer inútil a idéia da fuga e vida. Comprou uma casa em Londres
Pedro seguiu longas horas por cami- a de esclarecer o mistério da sua prisão. uma casa de campo em Fohtainebleau!
nhofl desconhecidos, sem saber para onde Tornou-se mais sociavel com os guar- tomou criados e dispôs-se a procurar co-
ia. Finalmente, ao tirarem-lhe o capuz, das e foi-lhe suprimida a corrente. nheeidos antigos cm Nimes, para saber
encontrou-se numa cela de pedra, a que Ia já no terceiro ano de encarcera- o destino de Margarida.
uma única fresta, rente ao teto, dava mento quando um dia sentiu pancadas Todas estas comoções abalaram os ner-
claridade. na parede da cela. Respondeu, alegre vos de Pedro Picaud, que adoeceu grave-
Por mais que pensasse, não atinava por aquela débil correspondência com ou-
com o motivo da sua prisão. Os guardas mente e só teve melhoras depois da que-
tra criatura humana. Passaram-se dias. da total de Napoleão e do advento de
eram mudos e, quando ele lhes dizia que Uma manhã, dentro do pão, encontrou Luiz XVII ao trono.
queria falar com o diretor do cárcere, um papel enrolado, que continha a cha-
encolhiam os ombros. Durante a longa convalescença, Pedro
ve dum alfabeto por pancadas que tor- empregou agentes que lhe dessem as in-
Entrou com ele o desespero e recusou nava possível travar uriii diálogo.
os alimientos. Tornou a comer, na inten- formações desejadas. A sua desaparição
Daí em diante, enquanto os guardas em 1807 tinha causado grande sensação
ção de fugir. Assim passou um ano comiam, os dois prisioneiros conversa-
A idéia da fuga dominava-o e, sem re* em Nimes. Margarida tinha gasto enor-
vam.
conhecer quanto a sua força tinha dimi- mes quantias em procurá-lo. Ela própria
Em breve Pedro Picaud sabia que o seu fora de povo em povo interrogando as au-
nuido, tentou agredir um guarda, para vizinho de cela era um padre italiano
se apossar das chaves. Foi logo subju- toridades e até tinha feito chegar ao im-
chamado Torri e que estava no décimo
gado e transferido" para uma masmorra ano de encarcera mento. Como esta for- perador um memorial pedindo a liber-
subterrânea, com uma argola em volta dade do noivo.
ma de correspondência era lenta, com-
do pescoço, presa à muralha por uma Nenhuma destas pesquisas dera rcsul-
binaram soltar uma das pedras da grade
corrente de ferro. tado, porque o duque tinha internado
rente ao solo, para poderem conversar.
Pedro com nome suposto.
A argola de ferro serviu de escopro e
Depois de dois anos dc buscas este-
pouco a pouco uma pedra foi abalada e reis, Margarida esteve em risco de ser
As dores nas costas finalmente removida.
Desde então, os dois encarcerados pu- presa por tentativa de suborno de ofi-
ciais da Polícia e então o èstalajadeiro
deram conversar. As enxergas, encostadas
impediam-no de tra- à parede, disfarçavam nas horas de pe- Mateus Loupian, propôs-se para a prote-
ger, dando-lhe a mão de esposo. No seu
rigo a abertura feita no muro.
balhar A primeira vez que chegaram à fala.
apertaram-se as mãos com vivo inteires-
desespero, Margarida aceitou e o casa-
mento fez-se, porque ela ignorava o pa-
Mas pel miserável que o bandido tinha de-
Kruschen restituiu-o ao se. Pouco a pouco souberam reciproca-
sempenhado em todo este drama.
mente as suas histórias e uma amizade
serviço forte os uniu. Aqui, quase cessa a uniformidade de
Torri contou que estava ali encarcera- enredo entre o drama verdadeiro e o ro-
"Durante três
anos a preguiça dos or- do por intrigas de seu irmão, o miance. Continuam os pontos de contacto
gãos internos causou-me tais dores nas princi- isolados, mas a partir do achado do te- j
costas que fui forçado a deixar o trabalho"" pe Carlos Torri, para o obrigar a revelar souro, a fantasia de Dumas supriu o in-
escreve o Sr. J. E. "Recorri a inúmeros onde tinha escondido um grande colar
de brilhantes, um punhado de pedras sol- teresse dramático que foi faltando ao
remédios, sem resultado algum. Afinal,
ouvi falar nos Saes Kruschen. Após tomar tas e ainda o nome do banco onde depo- caso policial, liquidado com a liberdade
o terceiro vidro, as dores desapareceram sitara uma grande fortuna. de Pedro.
completamente e agora trabalho muito me- Nem a tortura nem os anos de cárcere A vingança que este tirou dos seus ini-
lhor." abriram a boca ao prisioneiro. migos não teria sido tão espetaculosa na
As dores nas costas significam venenos Como Torri era rico, tinha na vida como o foi no livro, e o recanto de
no sangue — venenos produzidos pelos prisão Milão, onde estavam escondidos os dia-
um tratamento muito diferente, e Pedro
resíduos que os órgãos preguiçosos deixa- mantes de Torri, não tinha a grandeza
participava das iguarias e dos mimos
ram de expelir do organismo. A "pequena da caverna perdida nas entranhas do
dose diária" dc Saes Kruschen tem um que lhe eram servidos.
Outro ano se passou neste convívio, ilheu, mas, nem porisso, a ossatura da
suave efeito laxativo. Estimula os órgãos obra deixa de ter um fundo de realida-
a uma atividade regular e sadia. Liberta até que um dia, à hora da palestra, Pe-
dro, em vez da voz do amigo, ouviu de a que não falta, mesmo nos limites
o corpo das impurezas venenosas e torna ge- da verdade, uma grandeza trágica.
limpa e pura a sua corrente sangüínea. Os midos.
Saes Kruschen encontram-se à venda em Torri estava moribundo, mas, corise- Alexandre Dumas, com mão de mestre,
todas as farmácias e drogarias. Heprescn- guindo arrastar-se até o buraco do muro. tem na tela, aliás riquíssima e rcali-
tantes: S. I. P. Ltda. - Caixa Postal dade, um fantástico bordado que tem in*
n. 3.786 — Rio. passou ao companheiro um papel, onde teressado è comovido duas gerações de
lhe declarava os nomes dos Bancos onde
leitores.
* 62 *

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tarde era fria, e a precoce escuridão Costa jamais, em encarnação alguma, foi
A que ia envolvendo a cidade obriga- raio de sol...
va que se acendessem as luzes mais cedo
que de costume.
Porque era Aida Costa quem nos cum-
primentava risonha, interrompendo a
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Sem um "whisky" ou um "rum" para nossa viagem maravilhosa.
Olá, Aida. Muito frio, não?
reagirmos contra o frio, aqueciamo-nos
Oh! meu amigo. Que saudades do
por auto-sugestão, fazendo uma viagem
imaginárias às ilhas de Hawaii. verão... A vida é tão diferente com as
Nativas de pele trigueira, descalças, praias* sem sol, com o céu sem andori-
vestidas com palhas e colares de flores, nhas... No verão tudo é alegria, e nós
desfilavam ante os nossos olhos, balan- que não somos tristes...
çnndo os quadris ao compasso do Havia sons de nozes que se partem,
"acu-xô-xô". 0 batuque dos tan-tans fa- marulhar de ondas e canto de cigarras
zia tremer o chão, c os corpos semi-nus na voz de Aida Costa. Seu pensamento
dos nativos que batucavam rebrilhavam devia estar percorrendo um longo e si-
molhados de suor. nuoso litoral franjado com um areial
As dançarinas passavam tão perto de muito alvo onde uma ou outra palmei-
lós, tocando-nos com a palha das suas ra balançava-se preguiçosa. :ÊÊmt:-
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saias, que sentíamos o perfume das fio- Depois, você sabe, eu também nas-
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res dos seus colares numa divina mistu-
ra com o cheiro dos seus corpos.
Levamos a mão ao bolso para tirar-
cí num clima quente...
De fato, Aida é carioca. Nasceu em Bo-
tafogo. Seu nome verdadeiro è Aida Fer-
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mos o lenço e enxugarmos a fronte que reira da Costa. Foi para o rádio, a con-
|á se cobria de suor... selho da compositora D'Avila Anita, que Brevemente ela lançará "E' minha na-
Olá... era sua vizinha. A sua primeira experiên- tureza", um bonito samba do vitorioso
A voz era feminina, quente e suave cia, no programa de calouros da Tupi, compositor Cezar Cruz.
:omo os movimentos das mãos das dan- foi coroada de êxito, pois ganhou nota õ.
farinas hawaianas. E ainda estávamos Em seguida, foi para a Escada de Jacob, #
ira Hawaii falando a uma nativa qüàn- onde cantou durante seis meses. Daí, para
io respondemos com os olhos semi-cer- o programa da hora do almoço da May- Aida Costa consultou o. relógio e le-
•ados: rink Veiga, onde atuou durante três me- vantou-se para se retirar. Ficamos sur-
ses apenas, passando então, para a Há- presos quando ela nos disse as horas.
Olá... dio Tupi, onde ainda se encontra, can-
Só então nos lembramos que nativas Porque a agradável palestra que manti-
lawaianas não falam o português, e des-
tando em programas noturnos. vemos com a "estrela" nos fez perder
Aida Costa 6 uma cantora nova no rá- a noção do tempo. E foi por isto que,
cerramos os olhos, espantados. dio, pois nele atua há somente dois anos.
A princípio, pensamos que tínhamos depois que ela se retirou, nós ficamos
Entretanto, nesse curto espaço de tempo, pensando que se todas as pessoas fossem
Jm nossa frente a personificação de um tem conseguido o que. caríssimos canto-
raio de sol. Depois, continuamos a ter como ela, bem cedo estaríamos livres
res novos conseguiram. E isto é a prova dessa estação tão indesejável que é o in-
íssa opinião apesar de sabermos que Aída irrefutável do «eu valor artístico. verno...

telefone, sua atitude posterior, enfim, pe- davia, a Sarita, do seu receio de que eu
quenos atos, até então, sem importán- viesse a descobrir, porque não ignorava
cia, desde aquela hora cresceram, em minha intransigência em questões de
(Conclusão da pág. 6) significação, para mim. Ela e Sarita eram moral e antevia o perigo de uma ruptura
cúmplices; ludibriavam seus maridos, nas suas ralações. Eu e Sarita confundi-
Sarita, que desposara um homem mais mos nossas lágrimas, nosso mútuo arre-
velho do que ela, dezenas dc anos, tal- pendimento. Pertencera-lhe o "tal" ves-
K corno eu a fitasse duvidosamente, vez procurasse derivativo noutros amores. tido, de que se desfizera por capricho e
>«rscrutando-lhe a fisionomia, Com Rosita, a situação era diversa. Frufa- Rosina, com a sua simplicidade habitual,
percebi que
'«desviara o olhar,
presa de súbita con- mos uma eterna "lua de mel"... Para para lhe dar novo aspecto, deliberara,
usao. Confiando na sua conduta, desin- resumir: sempre optei pelas resoluções apenas, mudar a cor. Não uso luto; guar-
TOsei-me do assunto, convencido de se extremas. Separei-me de Rosina, sem do-o na alma! — dissera, ainda, Carlos,
War desses segredos, tão comuns entre explicações inúteis. Ela chorou, suplicou, justificando o terno "marron" que tra-
Semanas depois, ameaçou suicidar-se. E... java. Vivo, no presente, da saudade do
^sina que( levasse um vestido pedia-me
piheres!...
passado. Que me reservará o futuro,
seu
Uífrla' Lá» enquanto o empregado à tin- E... — balbuclara Eduardo, pres- Eduardo? — e ele, terminando o próprio
pro-
pia ao exame do tecido e redigia suas sentindo a tragédia! drama, pagara, precipitadamente, o eafé
Cumpriu a palavra! Sarita, após a
jotas .reparei
MQ,
cair qualquer coisa ao
Realmente fora de um dos bolsos
e sairá, sem que o seu companheiro, co-
sua morte, atirou-me em rosto toda a movido, atônito, pudesse proferir uma
Vest!do e era uni culpa. Antes, me quisera falar, mas eu a palavra, fazer um sinal, sequer, para o
L pedaço de papel,
amarrotado, que, maquinalmente, repelira, porque, tanto julgava que ela deter...
jwo «oaixei
para apanhar. Que seria? — contribuirá para a nossa desgraça, como
Como?l' • • Um bilhete? 1 Sim. Vm a supunha indigna de me propor as
i!hS<; assinado
"»»«te,
«»'Jo uma entrevista.por outro homem, mar- pazes.
No primeiro mo- Decorrera um ano, precisamente, quan-
iwinio, aturdido Obtive, finalmente, a sua confissão: do Eduardo Martins, com incontido es-
pelo inesperado, não
fnnpreendí direito; depois, fiquei cego mantendo uma ligação ilícita, prevalece- panto, leu, na secção mundana de um
r«»va, alucinado! Deus ra-se da antiga amizade com Rosina, que, jornal, a notícia do enlace de Sarita Ju-
meu?!... Ro-
sempre procurara combater-lhe esse sen- nior, que, após uma possível viuvez, nio
h!üü»?1'" Atrai«°«r-me-ia?!... Rápida- timenlo de fraqueza, anuindo, constran- vacilara em se tornar a honesta, virtuo-
r*ntC associei as
*¦«« encontros com Idéias: o pretexto dos gida, quando ela, de joelhos, implorara sa e respeitável esposa de Carlos San-
Sarlta, o incidente do para não ser abandonada. Prevenira, to- riago.
• 63 *
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