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CENTRO DE EDUCAÇÃO
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
CARAÚBAS
2017
TARBATA URÂNIA PAIVA
CARAÚBAS
2017
TARBATA URÂNIA PAIVA
BANCA EXAMINADORA
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1- INTRODUÇÃO .................................................................................................................................. 7
2- O PROCESSO DE INCLUSÃO ESCOLAR DO ALUNO AUTISTA: UMA URGÊNCIA REAL .................. 10
2.1- A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA DO BRASIL ................................................................... 12
3- MEDIAÇÃO PEDAGÓGICA E MÉTODOS DE ENSINO: REFLEXÕES SOBRE MATERIAIS CONCRETOS,
ABA E RECURSOS TECNOLÓGICOS NO APRENDIZADO DO ESTUDANTE AUTISTA .............................. 14
3.1- INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS: COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA (PECS).................................... 15
3.2- INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS: ANÁLISE APLICADA DO COMPORTAMENTO (ABA) ................ 20
3.3- INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS: O USO DOS RECURSOS TECNOLÓGICOS ................................ 24
3.4- EDUCAÇÃO INCLUSIVA: CONCRETUDES E EQUÍVOCOS ............................................................. 27
4- CONCLUSÃO .................................................................................................................................. 29
5- REFERÊNCIAS ................................................................................................................................ 30
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1- INTRODUÇÃO
Para ser realizado o trabalho foi definido como referencial teórico os seguintes
autores: Skinner (1974), Almeida (2008), Cardoso (2004), Aranha (2001), Cunha
(2013), Sassaki (2005), entre outros.
Referente à organização estrutural, o trabalho foi dividido em duas etapas.
Primeiro trata de apresentar os pressupostos teóricos buscando relatar o processo
de inclusão em seu aspecto educacional desde o início, seu contexto histórico até os
dias atuais, as conquistas, como a mediação pedagógica e métodos como: o uso de
materiais concretos através do PEC´S (sistema de comunicação por troca de
figuras), o método ABA (Análise do Comportamento Aplicada) e recursos
tecnológicos vem sendo abordado e como vem mostrado eficiência no processo de
ensino aprendizagem do aluno autista. De acordo com Gadia (2006), os métodos de
intervenção podem ser fragmentados em três grupos:
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Isso abre espaço para que se realize uma reflexão mais acentuada acerca
das práticas inclusivas na escola. Sendo assim, o trabalho aqui registrado abre
portas para essa reflexão.
A busca pelo espaço e pela aceitação no ambiente escolar tem sido crescente
pelo número de alunos com TEA que vem crescendo a cada dia. Segundo dados da
ONU (2017), cerca de 1% da população mundial, ou 1 em cada 68 indivíduos,
apresenta algum transtorno do espectro do autismo. Ao longo dos anos muito já foi
conquistado, mas a inclusão de pessoas com deficiência só acontece de fato
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É dever das instituições adequar-se para receber os alunos com algum tipo
de deficiência. Assim a formação continuada dos docentes se torna um fator
indispensável para a inclusão dos alunos com TEA no ensino regular.
de ser incluídas nas escolas, seja ela uma criança com necessidade especial ou
não.
incluída nas classes comuns de ensino regular, nos termos do inciso IV do art. 2o,
terá direito a acompanhante especializado”.
A legislação em vigor também prevê que as escolas devem oferecer o
Atendimento Educacional Especializado (AEE) no contra turno para que esses
alunos trabalhem suas dificuldades e desenvolvam suas qualidades. Diante das
conquistas e dos avanços com relação a educação inclusiva, percebemos que o
grande desafio não está apenas em inserir o aluno na sala regular, mas também na
grande dificuldade enfrentada no que diz respeito as práticas pedagógicas.
ABA em inglês quer dizer Applied Behavior Analysise pode ser traduzido para o
português como Análise do Comportamento Aplicada, ela é uma ciência que estuda o
comportamento humano. Essa intervenção pedagógica é feita de maneira estruturada,
enfatizando os propósitos do comportamento, que no indivíduo com autismo em sua
maioria envolvem procedimentos da fala e da socialização. No Brasil essa metodologia
ainda é bem restrita a um pequeno grupo de profissionais especializados, e por se feita
de forma individualizada e intensa, vem trazendo resultados positivos com indivíduos
autistas. A especialista em ABA Michelli Freitas (2017) explica que:
O método ABA visa ensinar ao autista, habilidades que ele ainda não
possui, por meio de etapas cuidadosamente registradas. Cada
habilidade é apresentada associando-a a uma indicação ou
instrução. Quando necessário, dar-se-á apoio para obtenção das
respostas, porém deverá ser retirado, tão logo seja possível, para
possibilitar a autonomia. Dentro dos padrões da intervenção
comportamental, a repetição é importante na abordagem ABA, bem
como o registro exaustivo de todas as tentativas e dos resultados
alcançados. A resposta adequada do aprendente tem como
consequência a ocorrência de algo agradável para ele e por meio de
reforço e repetição, inibe-se o comportamento incorreto,
recompensando sempre de forma consistente as atitudes desejadas.
forma atrativa, especialmente no caso do aluno autista que tem interesse e aprende
de maneira mais eficaz através de imagens. Nesse sentido ele precisa ser
estimulado e motivado a cada dia pois os recursos tecnológicos estimulam
cognitivamente o indivíduo e contribuem como uma ferramenta pedagógica
fundamental no processo de aprendizagem.
Chaves (1987, p. 31) destaca que:
A normatização indica que para realmente ter uma educação inclusiva, deve
haver mudanças concretas, com relação à estrutura e aos profissionais. Isso
significa que as escolas devem estar preparadas e adaptadas para realizar as
atividades propostas pela instituição para que todos os alunos independentemente
de ter necessidade ou não, tenham acesso ao material. É fundamental que haja
harmonia, tanto no ambiente familiar como escolar. Cunha (2014, p. 118) fala que:
“professores dedicados, que não negam a ter desafios, são inspiradores para os
pais. Da mesma forma que, pais afetuosos e esperançosos estimulam o professor”.
Nesse sentido vemos a importância da relação entre família e a escola. É importante
frisar que a aprendizagem do aluno deve ser pensada de forma que seja prazerosa
para ele. Dessa forma Cunha, 2014, diz que:
exercer sua autonômia e seus direitos como cidadão. Para Mills (apud Cardoso,
2004, p. 25):
O princípio que rege a Educação Inclusiva é o de que todos devem
aprender juntos, sempre que possível, levando-se em consideração
suas dificuldades e diferenças, em classes heterogêneas. A Escola
inclusiva educa todos os alunos na rede regular de ensino,
proporciona programas educacionais apropriados ás necessidades
dos alunos e prevê apoio para que o seu aluno tenha sucesso na
integração. É o espaço ao qual todos pertencem, são aceitos,
apoiados pelos membros da comunidade escolar.
4- CONCLUSÃO
5- REFERÊNCIAS
SASSAKI, Romeu Kazumi. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. Rio
de Janeiro: WVA, 1997.
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