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MANUAL TÉCNICO DO USUÁRIO

Manual para instalação de sistema Fossa/Filtro anaeróbio com


sumidouro ou vala de infiltração

Rua Edmundo Antune7-49 Bauru, SP


Cel.:55-14-981-177267
FELIPE GIMENEZ-ME CNPJ: 29.860.575/0001-66
SUMÁRIO

1 OBJETIVO 3

2 CONSIDERAÇÕES INICIAIS 3

3 ESCOLHA DO LOCAL 4

4 INSTALAÇÃO DA CAIXA DE INSPEÇÃO 4

5 INSTALAÇÃO DA FOSSA SÉPTICA E DO FILTRO 6

7 OPERAÇÃO DO SISTEMA 7

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1 OBJETIVO

Auxiliar o produtor rural e residências sem coleta publica de esgoto a


implantar em sua propriedade sistema de tratamento de efluentes composto por
Fossa e Filtro Anaeróbio em polietileno associado a sumidouro ou vala de infiltração
para infiltração, no solo, dos efluentes tratados.

2 CONSIDERAÇÕES INICIAIS

A importância do uso de fossas sépticas vem do fato de, através de sua


implantação, ser possível obter melhoria significativa no saneamento básico das
propriedades que sofrem com a falta de tratamento dos dejetos humanos. O
tratamento de efluentes antes da devolução para a natureza é de suma importância
para garantir a manutenção dos recursos hídricos, e é uma das bases de um
desenvolvimento mais sustentável.
O sistema aqui proposto é composto por, no mínimo, uma caixa de gordura
(CG), uma caixa de inspeção (CI), uma fossa e um filtro anaeróbio fabricado em
polietileno, um sumidouro ou vala de infiltração (a depender da altura do lençol
freático da região).
A caixa de inspeção é um componente do sistema de esgoto de uma casa, no
caso é um pequeno tanque com tampa onde é despejado o esgoto vindo dos
cômodos, como banheiros e áreas de serviço. Todo o efluente que desce pelo
encanamento passa por ela. Ela serve para inspecionar, ou seja, verificar qualquer
problema de entupimento no caminho do esgoto antes que ele seja encaminhado
para seu tratamento ou despejado na rede pública.
A fossa séptica é uma unidade de sedimentação e digestão de fluxo
horizontal e continuo, destinada ao tratamento primário de despejos domésticos, ela
evita o lançamento dos dejetos humanos diretamente em rios, lagos ou mesmo na

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superfície do solo, ou seja, um tanque enterrado que recebe o esgoto. Além do
aspecto ecológico, ela contém a proliferação de doenças.
O Filtro anaeróbio é um dispositivo empregado no tratamento de efluentes de
esgoto, consiste de um tanque contendo material de enchimento que propicie a
proliferação e fixação de micro-organismos capazes de decompor a matéria
orgânica, dessa forma ocorre uma “filtragem química” do efluente, eliminando
substâncias que prejudicariam o meio ambiente.
O sumidouro e a vala de infiltração são estruturas destinadas a receber os
efluentes provenientes do Filtro e permitirem sua infiltração no solo. Dando fim ao
processo de tratamento dos efluentes residenciais.

3 ESCOLHA DO LOCAL

O local escolhido para instalação da caixa de inspeção, fossa e filtro deve


apresentar as seguintes características:

 Preferencialmente ser seco


 Deve ficar um pouco abaixo do nível do sanitário.
 As tampas das caixas devem ficar expostas ao sol para facilitar o
processo de biodigestão.

4 INSTALAÇÃO DA CAIXA DE INSPEÇÃO

A instalação da caixa de inspeção ou caixa de reunião começa pela


escavação do buraco cuja profundidade deve ser definida de forma que o fundo
acabado da caixa esteja no mínimo 10cm a baixo do nível do tubo de saída do
esgoto da residência.

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É preciso que a caixa de inspeção esteja conectada a tubulação de esgoto da
residência.
5 INSTALAÇÃO DA FOSSA SÉPTICA E DO FILTRO (1100L)

A instalação da fossa séptica e filtro começa pela escavação de um buraco


pra cada tanque onde ela ficará assentada no terreno, após a caixa de inspeção. A
escavação é definida pelas seguintes medidas:
A distância recomendada é de MINIMO DE 20cm entre a fossa e o filtro.
Figura
Em seguida, encher com água a fossa e o filtro antes de efetuar o aterramento e
certificar-se de que não haja vazamentos. Figura
Realizar as confecções de entrada e saída do equipamento, utilizando anéis de
vedação ou sistema similar para vedação mecânica. Figura.
Para o aterramento utilizar o mesmo solo retirado na escavação, livre de pedras ou
objetos pontiagudos. O processo de aterramento e compactação não deve ser
mecanizado.
Preservar fácil acesso à tampa de inspeção para eventual manutenção e limpeza do
equipamento. Não deve haver aterro sobre a tampa da fossa e do filtro. Figura.

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6 INSTALAÇÃO DO SUMIDOURO

O sumidouro deve ser localizado numa distância de 1,50m do filtro. A ligação


deve ser feita com tubo PVC com diâmetro de 100mm.
Devido a profundidade do lençol freático, é sugerido duas opções de
sumidouro.

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6.1 Sumidouro Padrão

Indicado para locais onde o lençol freático é profundo conforme NBR 13.969
e NBR 7.229, que diz “o sumidouro é indicado nos casos em que o lençol freático
esteja no mínimo 1,50m abaixo do fundo da vala”

A escavação deve ser feita considerando que a are de absorção tenha no mínimo 4,8
metros quadrados, somando fundo da vala e as laterais contados abaixo do tubo de entrada do
sumidouro.

6.2 Vala de infiltração

Solução indicada para locais onde o lençol freático é superficial. A escavação


deve ser feita com dimensões de MINIMAS DE 2,0m de comprimento por 0,60m de
largura e 0,80m de profundidade, Após a escavação o solo da base não deve ser
compactado para que não haja resistência à infiltração. A vala deve ser preenchida
em sua totalidade com uma camada drenante composta por brita n° 3 ou 4.
Conecta-se então um tubo de PVC de 100mm com rasgos que possibilitem a
drenagem do efluente ao tubo de PVC de 100mm oriundo do filtro, os rasgos
possibilitarão a infiltração da água na camada drenante de brita. O tubo deve estar
centralizado na vala, de modo que a infiltração seja uniforme, cobrir o tubo com lona
preta para proteção. E por fim aterrar até o nível do terreno.

7 OPERAÇÃO DO SISTEMA

O sistema de fossa e filtro é de fácil manuseio e operação, após o início do despejo da


contribuição sanitária no sistema, o processo de tratamento não precisa ser assistido
ou influenciado externamente.
O tratamento acontece por meio de bactérias anaeróbias biodigestoras que irão se
proliferar dentro da fossa e do filtro.

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7.1 Devemos ter muito cuidado em não deixar materiais como peças de roupas
grandes ou pequenas, copos descartáveis, sacolas plásticas, pedaços de sabão e
sabonetes, entre outros materiais cheguem até o sistema.

7.2 O sistema trabalha com fluxo linear ou seja quando um litro de esgoto entra
na fossa logo sai um litro de efluente tratado pronto para ser devolvido à natureza.
Sendo assim o sistema só mostrará entupimento quando algum material diferente a
sua função entrar no sistema e causar seu entupimento.

7.3 Se constatar o entupimento do sistema o usuário deve certificar-se que, a caixa


de inspeção esta desobstruída, se a mesma está vazia ou seja sem acúmulo de água,
se a caixa de inspeção estiver vazia o entupimento é antes do sistema de tratamento.
Se a caixa estiver cheia de esgoto o problema é o entupimento do sistema.
Sendo assim, o sistema deve ser todo drenado possibilitando encontrar o ponto de
entupimento. Após desobstruído o sistema deve ser novamente cheio com água
limpa, e poderá ser usado normalmente.

7.4 Todo funcionamento do sistema é projetado para ter o mínimo de influência


externa para tranquilizar o usuário. Tecnicamente não existe um prazo de validade
para esse tipo de sistema de tratamento de esgoto sendo um fator determinante para
sua longevidade, o bom uso e cuidados com materiais estranhos chegarem até o
sistema.

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