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Técnico/a de Logística
UNIDADE/UFCD:
Konkrets, Lda Rua Inês de Castro nº 9-B 3200-150 Lousã Logística - Introdução
T: 239 993 478 | @: info@konkrets.pt 8532
TIPOLOGIA:
EFA – Educação e Formação de
Adultos
DURAÇÃO
25h
Manual de Apoio
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Logística - Introdução
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Ficha Técnica:
Manual de formação
Curso Técnico/a de Logística
UFCD 8532 – Logística Introdução
Outubro de 2021
Coordenador/a Científico/a:
Ana Sofia Mota
Índice
Enquadramento........................................................................................................................................................................... 3
Destinatários ............................................................................................................................................................................ 3
Objectivos ................................................................................................................................................................................ 4
Conteúdos Programáticos .................................................................................................................................................. 4
Enquadramento
O manual da unidade de formação “8532 – Logística - Introdução” está organizado por secções:
Esta forma de apresentação permite uma consulta rápida e direccionada. Para que possa consolidar os
conhecimentos adquiridos com a leitura deste manual propomos que realize os exercícios práticos fornecidos
pelo formador durante a sessão de formação.
Destinatários
São destinatários deste manual os/as formandos/as que frequentem a unidade “8532 – Logística - Introdução”,
bem como outras pessoas que pretendam adquirir competências ou atualizar/reciclar conhecimentos na área de
formação.
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Objetivos
Conteúdos
o Níveis de serviço
o Receção
o Aprovisionamento
o Reaprovisionamento
o Carga e expedição
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o Logística Inversa
o Outros
o Planeamento
o Parcerias
o Sistemas de aprovisionamento
o Gestão ambiental
o Distribuição centralizada
o Entre outros
Objetivos
o Gestão de inventário
Análise da quebra
o Gestão de equipas
o Gestão da operação
A logística é um conceito sistémico e que pode ser aplicado a qualquer sistema onde existam meios
matérias e fluxo de informação.
Isto quer dizer que, numa empresa, a logística além de muitas vezes representar uma função
centralizada e com responsabilidade atribuída em termos de estrutura.
Tanto a gestão de operações como a logística são atividades primárias no âmbito de uma análise
da cadeia de valor – estão diretamente envolvidos na criação física do produto, ou serviço, e na
sua transferência para o cliente.
Assim, quando a produção (ou compras) decide aumentar o tamanho do lote de produção de
determinado produto, tem que considerar os impactos que essa decisão tem ao nível da
armazenagem de produtos acabados.
Inversamente a produção pode ter que ser interrompida por rutura de stock de matérias-primas.
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A logística tem como objetivo de gestão a disponibilização dos produtos na altura certa na
quantidade e qualidade desejada, por um custo mínimo.
A distribuição física gere o produto acabado, fazendo chegar ao cliente ou utilizador final através
de armazéns ou entrepostos e recorrendo a meios de transporte.
É este o conceito que fundamenta a Cadeia de Abastecimento (supply Chain), ou Cadeia de valor
logístico
A definição de nível de serviço varia de empresa para empresa. Algumas definem nível de serviço
como o tempo que medeia entre a encomenda e a entrega do produto ao cliente.
Atualmente verifica-se que os níveis de serviço podem ser estabelecidos e depois aplicam-se
estratégias que garantam.
Equipamentos de armazenagem
Os carrosséis são mecanismos que contem recipientes que giram vertical ou horizontal, levando
os produtos ao operador.
Equipamentos de Movimento
Os porta-paletes
Neste sentido a embalagem é a uma atividade logística com forte ligação ao Marketing e ao
desenvolvimento do produto. A embalagem as suas dimensões são fatores que influenciam na
eficiência da logistica de uma cadeia de abastecimento.
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A armazenagem é uma operação que não acrescenta valor ao produto final, mas aumenta-lhe
custo. Nenhum cliente está interessado em pagar mais por um produto só porque ele foi
armazenado durante muito tempo.
Numero de armazéns?
A gestão de stocks baseia as suas decisões em previsões daquilo que será a procura no
futuro, à qual devera dar resposta. No entanto, uma característica importante da procura é a
sua incerteza. A previsão tem sempre associada uma margem de erro.
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Nas previsões a longo prazo, a incerteza é menor, uma vez que as previsões se fazem em
termos agregados. São utilizados métodos econométricos em que se faz a correlação entre a
procura e outros indicadores macroeconómicos, demográficos a partir de históricos.
Os lotes tradicionais com uma grande dimensão estão a ser substituídos por lotes pequenos e
métodos flexíveis com tempos de produção mais curtos.
2.1 – Recção
Aprovisionamento;
Tráfego de entrada;
Receção;
Controlo de stocks;
Controlo de produção;
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Tráfego de saída;
Distribuição.
A função receção dos materiais tem uma componente técnica, nomeadamente no que se refere à
verificação das características dos matérias fornecidos, podendo ter de realizar testes e ensaios, ir
à componente da qualidade. O que pode acontecer também é ter que realizar o controlo da parte
da receção quantitativa e qualitativa.
2.2 – Aprovisionamento
O aprovisionamento é uma atividade numa empresa industrial, que representa mais de 50% de
custos das vendas.
No entanto, não será este tipo de organização que conduzirá à maior rentabilidade da empresa,
pelo que a função deve ser confiada, cada vez mais, a profissionais que garantam um elevado nível
de serviço.
2.3 – Reaproveitamento
Os processos globais de aquisição deixam de estar, pouco a pouco, assentes sobre circuitos de
papel para passarem a processos eletrónicos, que tem um grau muito elevado na eficiência bem
como na eficácia.
Um objetivo fundamental para uma boa produtividade nem sistema de separação de pedidos é a
minimização dos tempos de deslocamento ou movimentação.
A estratégia do picking está diretamente associada com o tempo de deslocamento.
Existem 3 estratégias muito utilizadas no picking: por onda, por lote e por zona.
Por onda – Consiste no fracionamento das encomendas a serem executadas num dia ou turno
Por lote - - as encomendas são agregadas segundo os critérios
Por zona – cada operador está alocado a uma zona especifica sendo ele responsável pela zona
3. Documentação;
4. Custos do transporte.
A logística inversa é o processo de remover os produtos do seu local normal, com o objetivo de
recapturar o seu valor. Tem de ser sempre avaliada.
A reciclagem envolve o reaproveitamento de bens usados. Este é um negocio com grande potencial
de crescimento onde a logistica tem de dar resposta.
2.7 Outros
Infraestruturas
Tem como objetivo a gestão interna de cada uma das infraestruturas da rede, de forma a que as
tarefas atribuídas a cada um sejam realizadas com o máximo de eficiência e rigor. A flexibilidade
da rede logistica é uma preocupação que deve ser tida em conta aquando da sua planificação, de
forma a que ao longo do seu período de vida útil, possa ser capaz de se adaptar às mudanças que
caracterizam o contexto competitivo e dinâmico em que se inserem.
Transporte
Hoje, para tomar o processo ainda mais complexo, os negócios começam a internacionalizar-se e
a envolver um numero cada vez maior de parceiros.
A transferência eletrónica de dados (EDI) tem sido utilizada com sucesso, e consiste no intercâmbio
entre empresas, computador a computador, de todo o tipo de documentos comerciais formatados
segundo standards ou normas previamente acordadas.
Redução de stock.
O EDI torna possível a implementação do Just in Time na distribuição. É um conceito único que
coloca requisitos de procura sobre um negócio.
É importante, neste ponto, perceber que o reaprovisionamento, para artigos de forte procura, se
deve basear numa previsão simultânea com a dependência do consumo, sob pena de se colocar
em causa o tempo de serviço/resposta.
É um método que visa uma pronta reposição dos inventários, acelerando a circulação dos artigos
na rede e evitando a sua retenção, com os custos associados.
Esta técnica faz parte do Efficient Consumer Response (ECR) que alem dela utiliza a gestão eficiente
de gamas, as promoções eficientes e a introdução eficiente de novos artigos como um conjunto de
técnicas para dar resposta mais rápida e de melhor qualidade às necessidades dos clientes.
Método
Mais Valia
Redução de inventário;
Aumento da eficiência das operações;
Redução de roturas.
4.1– Planeamento
O planeamento faz parte da interligação com outras atividades, o serviço conseguido e a conseguir,
os tempos de ação-reação e custos do sistemas, admitindo as várias configurações futuras
possíveis.
A pratica nos profissionais de logistica são confrontados com diferentes decisões no seu dia-a-dia.
O planeamento geral é elaborado pelo diretor da produção, que estabelece os prazos para a
realização das operações a realizar, assegurando o equilíbrio da produção.
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4.2- Parcerias
Cada vez mais as organizações tem que trabalhar em parceria umas com as outras. A concorrência
e essencial (quando saudável) para o crescimento umas das outras.
O mercado aberto exige cada vez mais, a concorrência e a colaboração, existe um grande mercado.
A cadeia de abastecimento propõe-se como novo quadro mental entre fornecedores e clientes e
conduz ao efeito de rede. Uma empresa isolada e que admita como concorrencial todo o panorama
exterior será facilmente eliminado.
Com ele e gerida toda a parte de stocks, mantendo o stock o mais baixo possível para não elevar
os custos, garantindo o seu fornecimento.
Assim a gestão de stocks tem como objetivo definir quais os produtos a encomendar, qual a altura
e as quantidades. A determinação de stocks hoje em dia faz-se recorrendo a modelos em
Tecnologias de Informação.
A logistica tem um enorme impacto sobre o ambiente. A localização de armazéns pode “ferir” a
população e criar um impacto visual desagradável.
Os transportes também são um problema por causa do ruido, vibrações, poluição do ar.
As embalagens começam a ter um impacto não muito positivo de forma o desperdício e a reciclagem
serem de grande importância.
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Se a logistica falhar na satisfação dos ambientalistas poderá esperar que aparecerão soluções
impostas.
O consumidor do comércio eletrónico tem expectativas quanto à informação em tempo real sobre
o status do seu pedido – seguimento, o que cria uma transparência inaudita no processo logístico
e um nível de exigência muito elevado.
O facto das encomendas serem efetuadas com base num catalogo virtual, traduz-se numa taxa de
devoluções muito elevada. Se a devolução estiver relacionada com a distancia então os custos
disparam.
Estes factos obrigam as empresas constantemente a rever e adaptar os seus processos de produção
e logistica, sendo fundamental que as empresas se organizem para a flexibilidade.
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5.1.1. Objetivos
Define-se a equação de valor do cliente como a razão entre o que o cliente ganha e perceciona
na transação, e o preço e outros custos que o cliente tem de despender. A logística tem o
potencial de criar valor acrescentado, trabalhando tanto no numerador como no denominador
da equação de valor.
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Essa alteração da equação de valor pode ser conseguida através de vários parâmetros:
Disponibilizando o produto em tempo útil;
Fazendo entregas rápidas;
Sendo consistente nas entregas ao cliente;
Aumentando a frequência de fornecimento.
A tendência quanto aos níveis de serviço é estreitar a diferença existente entre o cliente e o
fornecedor quanto à perceção do serviço prestado. Isto envolve gerir os clientes em vez de gerir
ofertas de artigos e serviços.
As expetativas de serviço por parte do cliente aumentarão e terão de ser correspondidas pelo
desenvolvimento de uma abordagem proativa às necessidades dos clientes.
A Gestão da Procura está a emergir como uma abordagem interfuncional para servir clientes.
Entretanto, o aumento da frequência de entrega, menores prazos dominantes e maior rigor na
entrega são tendências imparáveis.
O nível mais baixo (nível I) diz respeito aos processamentos e consultas efetuadas sobre o sistema.
Podemos citar como exemplos as consultas sobre a situação do pedido (encomenda), verificações
de stock, mercadorias em trânsito, cotações dos fretes rodoviários, etc. Estas operações são
efetuadas com muita frequência, pelo que a velocidade de processamento é de extrema
importância. Os utilizadores típicos deste nível pertencem ao pessoal administrativo.
Por fim, no último nível, temos o planeamento estratégico, que, implicando decisões a mais longo
prazo, envolve a definição de objetivos e políticas de funcionamento. A este nível, tomam-se
decisões sobre toda a estrutura de suporte à cadeia logística, incluindo a definição dos recursos
necessários à manutenção do seu funcionamento. A velocidade de processamento deixa de ser vital
devido à menor frequência das consultas ao sistema.
Este tipo de sistema de informação é adequado a empresas de média ou grande dimensão; para
micro e pequenas empresas com pouco pessoal, o sistema logístico tem as mesmas necessidades
mas pode ser implementado manualmente ou recorrendo a um computador pessoal.
Por outro lado, os níveis hierárquicos podem não existir, pelo que a análise deve ser adaptada à
realidade da empresa
Os erros são falhas na gestão, não detetadas, que fazem com que as contas dos resultados
apresentem valores inferiores. Alguns exemplos seriam a anotação de vendas com preços
incorretos, a não contabilização de quebras de produtos, elaboração de encomendas incorretas...
Neste campo há que criar e manter um fluxo de informações que abranja todos os setores da
organização, procurando estabelecer mecanismos de resposta adequados entre os dois polos da
empresa - administração / administrados.
O conceito de logística integrada faz surgir uma nova profissão técnica, ao nível da logística
industrial, que desempenhará a sua atividade num departamento de logística.
Vejamos como se relaciona a logística com as áreas de produção e marketing de uma empresa
industrial: A responsabilidade do marketing é vender, enquanto a produção se preocupa com a
fabricação do produto e com a sua qualidade ao mesmo tempo que minimiza o custo de produção.
Para este fim, deve controlar a estrutura administrativa da produção, o planeamento da capacidade,
o controlo de qualidade e a programação do processo.
Os públicos mais familiarizados e, portanto, mais próximos da empresa, em termos externos são
os Fornecedores de matérias-primas, já que os fornecedores obtêm em primeira mão a “imagem”
da empresa, conhecendo a fundo os problemas com que a mesma se depara.
A ideia que o fornecedor tem da empresa é o reflexo da maneira como a empresa se comporta
perante o mercado (se compra “boa” matéria-prima, venderá um “bom” produto, mas também se
comprar matéria-prima ruim, o produto será de fraca qualidade).
A análise organizacional, nível macro, olha para a organização como um todo e portanto, pretende
assegurar a relação entre a formação e a estratégia organizacional, estudando quer o ambiente
externo (mercado, concorrência, conjuntura, entre outros fatores), quer o ambiente interno
(estrutura, tecnologia, cultura, clima, entre outros fatores).
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Numa análise mais micro, surge a análise de tarefas, que pretende identificar a natureza das
diferentes tarefas na organização e dos requisitos/competências necessárias para que os
trabalhadores tenham um bom desempenho.
Este estudo por tarefa envolve a criação ou revisão do descritivo funcional existente, assim como
análise de competências, conhecimentos, habilidades, aptidões e atitudes necessárias para o
desempenho correto da função.
A formação define-se como um meio para “aumentar as capacidades das pessoas, sob o ponto de
vista profissional em determinado momento da carreira” e acrescenta que os objetivos da formação
passam por aumentar conhecimentos, fazer adquirir técnicas e modificar atitudes dos
trabalhadores.
No contexto logístico existem organizações que obtêm uma melhor performance que outras, sendo
uma das variáveis que influenciam o sucesso dessas organizações, a qualidade do trabalho efetuado
pelas suas equipas.
Sabem o quanto é importante manterem-se motivadas. Nestas equipas existe uma cultura de
partilha de informação visando o fortalecimento dos seus elementos, gerando uma sistemática
partilha de valores.
A confiança é uma pedra basilar que está sempre presente dentro da equipa, sendo os conflitos
vistos como positivos.
Estas são algumas das características das equipas de logística de elevada performance, pois no que
toca a gestão de equipas não existem receitas infalíveis
A organização por processos vem alterar totalmente a forma como as suas empresas desenvolvem
as atividades, incluindo as do domínio da Gestão de Operações e Logística (não é demasiado ousado
afirmar que especialmente estas).
Os tempos de ciclo de cada processo de negócio podem ser encurtados, e as várias áreas funcionais
da empresa passam a comunicar umas com as outras, abandonando uma organização demasiado
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compartimentada. Assim, as decisões são tomadas em equipa, com plena consciência de que as
alternativas, podendo ser melhores para uma ou outra área, são menos boas para a globalidade
da empresa e da cadeia de abastecimento.
Para que os produtos possam fluir eficientemente através do armazém, tem de existir informação
que ajude a dirigir as atividades do próprio armazém e a medir a eficiência da utilização dos seus
recursos.
Na entrada de produtos:
Camiões aguardando entrada no cais para serem descarregados;
Falta de empregados nas tarefas de descarga e verificação;
Falta de equipamento;
Desconhecimento prévio dos produtos a receber.
Na arrumação:
O operador do empilhador não sabe onde colocar os produtos;
Produtos/paletes congestionando a área de receção;
Os locais destinados à arrumação estão ocupados.
No armazém:
Congestionamento: produtos depositados nos corredores;
Produtos desemparelhados;
Impossibilidade de colocação dos produtos no local destinado por falta de acesso.
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Na recolha de encomenda:
Produto indisponível na frente de recolha;
Reposição feita durante os picos de procura;
Corredores percorridos mais de uma vez por cada pedido de recolha de encomenda;
Entrega dos produtos na área de consolidação quando esta já não tem espaço.
Na embalagem de produtos:
Materiais para etiquetar as embalagens não disponíveis
Trabalhos de urgência (provocam o congestionamento deste setor);
Produtos mal embalados e mal etiquetados.
Na área de consolidação:
Área de consolidação congestionada;
Demoras no processamento da documentação;
Produtos incorretamente agrupados.
A melhoria contínua é uma abordagem incremental, que parte do processo existente e introduz
melhorias sucessivas, consistentes e que permanecem no tempo.
Baseia-se no envolvimento dos trabalhadores, que devem ter formação em atividades diversificadas
e estar motivados para questionar os procedimentos atuais e resolver os problemas eliminando a
sua causa. Todos os colaboradores da organização deverão estar envolvidos no processo de
melhoria, capazes de detetar quaisquer anomalias que constituem desperdício e propor soluções
para eliminá-las, contando para isso com o apoio de superiores. A mudança é vista como um meio
de se agitar o conforto organizacional, já que, essencialmente, vão afetar a vida das pessoas da
organização, e é por esta razão que a resistência e as barreiras à mudança estão presentes na
esfera organizacional. Porém essa postura apenas contribui negativamente para o desempenho da
empresa.
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Alguns exemplos mandamentos que devem ser seguidos, como metodologia para a implementação
do sistema de melhoria continua:
O desperdício é o inimigo número 1. Para eliminá-lo, é preciso sujar as mãos;
Melhorias graduais devem ser feitas continuadamente; não é pontualmente;
Todos na empresa têm de estar envolvidos, desde os gestores do topo e intermédios, até o
pessoal de base; a metodologia não é elitista;
É baseada numa estratégia barata; o aumento da produtividade deve ser feito sem
investimentos significativos. Não se deve aplicar somas astronómicas em tecnologias e
consultorias;
Aplica-se em qualquer lugar.
Em suma, esta filosofia está baseada na eliminação de desperdícios com base no bom senso, no
uso de soluções baratas que se apoiem na motivação e criatividade dos colaboradores para
melhorar a prática de seus processos de trabalho, com ênfase na procura de melhoria contínua da
qualidade dos produtos e no aumento da produtividade, padronização de operações, reduzindo os
desperdícios.
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Bibliografia
AA VV. Gestão dos aprovisionamentos, Ed. IAPMEI,. Col. O Gestor/ Área da produção, 1994
Figueira, M., Logística industrial: Guia do formando, Ed. ISQ/ IEFP, 1996
Marques. A; Vieira, P., Logística Operacional: Manual do formando, Ed. Companhia própria, 2004
Tompkins, J. et al., Facilities planning, Ed. John Wiley & Sons, 2003
Veludo, M., Aprovisionamento e gestão de Stocks: Guia do formando, Ed. ISG
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Referências Bibliográficas
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+expedi%C3%A7%C3%A3o+de+mercadorias,online_chips:armaz%C3%A9m:bWxU42OEZbw%3
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TH8MM - Fluxograma
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