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' DICIONÁRIO x

DAS ARTES PLÁSTICAS NO PARANÁ A

Curitiba, 25 de maio de 2001.

Caríssimo João Henrique,

Agradeço a gentileza de você ter ligado. Foi muito “gentleman”de sua parte!
Conforme já lhe disse por telefone esta Curitiba eu não compreendo.
Não fiquei convencida! Principalmente porque antes de Justino assumir a Pró-
Reitoria de Extensão e Cultura eu havia sido convidada para participar de um projeto
da UFPR, no que diz respeito às Artes Plásticas. Os contatos só cessaram depois
que ela assumiu.
Tudo leva a crer que se trata do mesmo projeto que conta com o famoso tripé que
você tão bem conhece! Não esqueça que a última vez que fui ao MAC (99?) você
estava saindo para uma reunião na UFPR.
Continue fazendo seus excelentes textos críticos. Não se preocupe com razões
políticas; já que os cargos são muito passageiros, não vale a pena!

Continuo considerando-o um filho querido.


Um beijo,

//Adalice Araújo

Av. Cândido Hartmann. 575 ap. 01 CEP 80730-440 Curitiba/PR Fone:(0xx41) 336-1413
e-mail: adalicearauio(®zipmail.com.br - adalicearauio@bol.com.br
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Email- opisani@uol.com.br
t
adalice,
bonb dias!

tudo lindo?
muito trabalho?
novidades?

depois de 40 dias entre genève, paris, veneza, frankfurt, viena,


nuremberg, bamberg e berlim é um tanto difícil de aceitar, de no­
vo a nossa realidade (municipal,estadual,federal) . em matéria de
técnica, civilização, cultura, educação eles já estão vivendo o
ano 3 mil. nés continuamos na idade da pedra lascada,, arremedo
(como novid de) daquilo que para eles já é demodé, brincadeira,
e, na sotheby’s de genève, a triste constatação de que os nossos
artistas (nem falo dos paranaenses) não existem em termos de mer­
cado internacional, não tem avaliação, nem cotação, são desconhe­
cidos inteiramente, mandei colocar todos os nomes (de volpi a i-
bere) no computador: não existem, também não entenderam como é
que o "mercado" funciona no brasil onde os artistas é que fazem
os preços comas suas tabelas de atelier. lá, o preço é determi­
nado pelo mercado: a lei da oferta e da procura, e aqui não entra
o mérito da qualidade, e você sabe, viajada que é voce, que a gen­
te encontra a dar com os pés centenas de artistas tão'bons quanto
ou melhores que muitas estrelas em praças, becos e beira de rio.
trouxe o catalogo da exposição e leilão das jóias da duquesa de
windsor, lhe mostrarei numa primeira oportunidade.
lí,hoje, na sua coluna que a fase mais recente do juarez "les dor-
meuses" seria lançada proximamente aqui em curitiba. há um deta­
lhe a esclarecer: juarez está em paris desde agosto do ano passado,
já em outubro/novembro ele denominava de dorminhocas a produção
dele, e já no final do,ano tínhamos aqui na galeria uma.série de
trabalhos dele dessã fase (todos vendidos), outros 2 trabalhos com
as dorminhocas fizeram parte do verão arte acaiaca em janeiro/fe-
vereiro. e no começo de abril, depois de genève, estive em paris
com o juarez (jantamos juntos, etc) e trouxe comigo 3 telas recen-
tíssimas de "dormeuses" e que já estão emolduradas e expostas na
acaiaca. me parece que diante disso não cabe lançamento da nova
fase do juarez (que já está em outra preparando uma individual pa­
ra paris ): as "dormeuses" já estão nas paredes da aeaiaca desde
o ano passado sendo vistas, discutidas (nem todos aceitam juarez
pintor), adquiridas, junto uma foto de uma dorminhoca no interior
do atelier dele na rue des archives de 86 e que foi exposta por nós
em dezembro na festa de cores acaiaca.
foi assim com o antonio maia. quando da última individual dele na
cidade, dava a impressão de que o maia estava fazendo a sua 1# in­
dividual em curitiba quando, a bem da verdade, foi a acaiaca quem
lançou maia aqui em 1975 e já fez dele duas individuais e lançou
as fases da maria bueno e da gralha azul.
e assim tem sido com vários outros artistas que chegam como novi­
dade embora já tenham sido expostos e comercializados pela acaiaca
há muitos anos, o bracher, por exemplo, não há artista brasileiro
que não tenhamos, vez ou outra, exposto e comercializado: todos os
paranaenses (lange, bakun, nísio, de bona, poty, viaro, freyesleben,
traple, etc) e de outros estados (visconti, we_ngartner, volpi,
tomie, iberê(deus que me perdoe), portinari, djjanira,pancetti, di,
maia, scliar, etc), nunca fomos pela mídia (que deus nos livre dos
riscadores e borradores de tela da geração 80 iludidos pelas monte-
Banti & sattaminie da vida), o critério é outro, entre eles, o da
qualidade, já cometemos pecados mortais, confessamos e que deus nos
perdoe, como albery, lorenzetti e outros safados das artes.
já estamos preparando a individual que o enio lippmann fará conosco
em setembro ou outubro, e isso aí.

com um abraço,

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ia esquecendo: lembra da maria elisa cárrazzoni? ela foi diretora


do museu nacional de belas artes(rio) e, já em 1971 (e durante anos)
_/a exemplo de instituições americansa e europeias, ela promovia
no saguão principal do #useu uma obra em destaque, a "peça do mesw
para divulgar** o acervo e atrair a tenção.do publico, deu até um
livro, e tudo era feito dentro de uma pesquisa que justificava o
por. que de tal peça estar exposta em tal més. e, neste mês de maio,
tivemos o nascimento de lange (dia 5), a morte de freyesleben(dia 7),
nascimento dç garfunkel (9) e morte dele em 12 de maio,-nascimento
de nísio no dia 15 ( e fazem em maio a exposição da obra dele no
MkP lembrando o falecimento ocorrido em abril), é preciso còürde-
~ nação e pesquisao copiar, mas copiar bem, não?

na minha 5S tentativa é que encontrei a porta da miguel bakun aberta


para visitar a exposição dos 4 paisagistas, pode?! ’ ~.
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