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2001 - Curso de Verão-Oficina de Restauro - Dia 01
2001 - Curso de Verão-Oficina de Restauro - Dia 01
OFICINA DE
RESTAURO
Dia 01
Prof. Luiz Felipe César
Centro Universitário UNA
2021.1
PROGRAMAÇÃO
Dia 01
Teoria de restauro e instrumentos de patrimônio.
Lançamento das Atividades 01 e 02.
Dia 02
Discussão dos resultados da Atividade 01.
Sistemas construtivos e descrição arquitetônica de bens
de interesse cultural e histórico.
Dia 03
Discussão dos resultados da Atividade 02.
Considerações finais.
PROGRAMAÇÃO
(CASTRIOTA, 2009)
COM A LÓGICA
DA PERMANÊNCIA
TRADIÇÃO TEM RELAÇÃO
EM CONSTANTE MUDANÇA
(CASTRIOTA, 2009)
LIDAR
COMO
COM A
MUDANÇA
CONTÍNUA?
CONCEITOS
OS MONUMENTOS
BUSCAM REMEMORAR OU
FAZER REMEMORAR
OS MONUMENTOS
PENSADOS A PRIORI
SÃO INTENCIONADOS,
A fase de consagração do
monumento surge no início do século
XIX na França, após a destruição de
edificações históricas no período da
Revolução Francesa.
SÃO UMA INVENÇÃO
EUROPEIA DO SÉCULO XIX
OS MONUMENTOS HISTÓRICOS
OS MONUMENTOS HISTÓRICOS
SÃO CONSTITUÍDOS A POSTERIORI,
COMO OBJETOS DE SABER
TEMPO LINEAR
Paisagem contemporânea Ouro Preto, MG, Brasil.
TEMPO CÍCLICO
Fazenda do Leitão, atual sede do Museu Abílio Barreto, Belo Horizonte, c. 1935-39.
A SÍNTESE CULTURAL
BRASILEIRA ESTÁ NO BARROCO
DAS CIDADES MINEIRAS Ouro Preto, 1924, desenho de Tarsila do Amaral.
PRESERVAÇÃO NO BRASIL
“Art. 1º. Constitue [sic] o patrimônio histórico e artístico nacional o conjunto dos bens
móveis e imóveis existentes no país e cuja conservação seja de interesse [sic] público,
quer por sua vinculação a fatos memoráveis da história do Brasil, quer por seu
excepcional valor arqueológico ou etnográfico, bibliográfico ou artístico.”
O Decreto Lei nº. 25/1937 cita apenas os bens móveis e imóveis como
referências patrimoniais brasileiras.
PRESERVAÇÃO NO BRASIL
Classificação
Patrimônio cultural
Os bens de natureza
material podem ser
Bens materiais. considerados imóveis, como
as cidades históricas, sítios
Bens imóveis. Bens móveis. arqueológicos e
paisagísticos e bens
individuais; ou, móveis,
como coleções
arqueológicas, acervos
museológicos, documentos,
bibliográficos, arquivisticos,
entre outros.
PRESERVAÇÃO NO BRASIL
O Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional possuirá quatro Livros do Tombo, nos
quais serão inscritas as obras a que se refere o art. 1º desta lei, a saber:
1) no Livro do Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico [...];
2) no Livro do Tombo Histórico, as coisas de interêsse histórico e as obras de arte histórica [...];
3) no Livro do Tombo das Belas Artes, as coisas de arte erudita, nacional ou estrangeira [...];
4) no Livro do Tombo das Artes Aplicadas [...].
Art. 17, do Decreto Lei 25/37, decreto lei federal: As coisas tombadas não poderão, em caso
nenhum ser destruídas, demolidas ou mutiladas, nem, sem prévia autorização especial do
Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, ser reparadas, pintadas ou restauradas,
sob pena de multa de cinquenta por cento do dano causado. Parágrafo único. Tratando-se de
bens pertencentes á União, aos Estados ou aos municípios, a autoridade responsável pela
infração do presente artigo incorrerá pessoalmente na multa.
Criação do Museu da
Inconfidência, Ouro Preto, MG.
PRESERVAÇÃO NO BRASIL
Art. 1º. Fica instituído o Registro de Bens Culturais de Natureza Imaterial que constituem
patrimônio cultural brasileiro.
§ 1o Esse registro se fará em um dos seguintes livros:
I – Livro de Registro dos Saberes [...];
II – Livro de Registro das Celebrações, onde serão inscritos rituais e festas [...];
III – Livro de Registro das Formas de Expressão [...];
IV – Livro de Registro dos Lugares [...].
chancelada em 2012.
relação complementar capaz de estabelecer uma
identidade que não possa ser conferida por qual
quer um desses elementos isoladamente.
Ampliação
AMPLIAÇÃO PARA
O RECONHECIMENTO DE
OUTROS ESTILOS ARQUITETÔNICOS
Teatro Erótides de Campos, Brasil Arquitetura, Piracicaba, SP, 2012.
AMPLIAÇÃO PARA
O RECONHECIMENTO DO
PATRIMÔNIO INDUSTRIAL
AMPLIAÇÃO PARA
PATRIMÔNIO IMATERIAL
O RECONHECIMENTO DO
AMPLIAÇÃO PARA
O RECONHECIMENTO DA
PAISAGEM
TEORIA DO RESTAURO
Século XV . Humanistas . Restauro Pictórico
“O MONUMENTO HISTÓRICO SÓ
PODE SER ANTIGO, A ARTE SÓ PODE
SER ANTIGA OU CONTEMPORÂNEA.”
TEORIA DO RESTAURO
Viollet-le-Duc, 1814-1879.
LO, É RESTABELECÊ-LO EM UM
ESTADO COMPLETO QUE PODE NÃO
TER EXISTIDO NUNCA EM UM DADO
MOMENTO.”
TEORIA DO RESTAURO
01. Ênfase no valor documental dos monumentos [consolidação > reparação > restauro];
02. Evitar acréscimos e renovações [mínima intervenção] e, sendo necessários, devem ter caráter diverso do
original, porém sem destoar do conjunto [distinguibilidade];
03. Complementos de partes faltantes ou deterioradas devem ser de material diverso ou ter incisa a data de sua
restauração ou, ainda, ter formas simplificadas [distinguibilidade];
04. Obras de consolidação devem limitar-se ao estritamente necessário, evitando-se a perda de elementos
característicos ou pitorescos [mínima intervenção];
05. Respeito às várias fases do monumento, sem remoção de elementos, o que só é admitido se estes forem de
qualidade artística inferior ao edifício;
06. Registro das obras, utilizando, inclusive, a fotografia como meio primordial antes, durante e depois da
intervenção;
07. Inserção de uma lápide com inscrições para apontar data e obras de restauro realizadas.
TEORIA DO RESTAURO
EM PROJETO
DA DISTINGUIBILIDADE
RESENDE, Maria Antônio Botelho de; FRAZÃO, Quênia. A tutela do patrimônio cultural na legislação brasileira: instrumentos de proteção
do patrimônio material e imaterial. Revista Jurídica UNIARAXÁ, Araxá, v. 21, n. 20, p. 197-219, ago. 2017