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INSTITUTO INDUSTRIAL E COMERCIAL DA MATOLA

Curso: Contabilidade Vocacional

Turma: CV4-CV9

Sala: B8

Tema: Apurar o custo do padrão

Nome: Código:

Sandra Cipriano Cornélio 1024/0703

Formadora: Stella Madão

Matola, aos 05 de janeiro de 2022

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Introdução
Neste presente trabalho trata de apurar o custo de padrão, análise de desvio: eficiência, preço e
gasto gerais de fabrico; e a importância do custo padrão.

E o custo planejado para a produção de um bem, funciona como uma de planejamento, dentro de
condições previstas, serve como uma medida de eficiência do processo produtivo.

Este é um comportamento habitual num ambiente de economia de produção, ou seja, o mercado


tem capacidade de absorver os bens com os preços fixados pelas empresas produtoras, porque a
procura excede a oferta, Muitas vezes, a necessidade de obtenção de informação atempada para
apoio à decisão, faz com que a empresa opte por trabalhar com custos teóricos, em detrimento
dos reais, constantes das demonstrações financeiras, que se baseiam em valores passados.

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Índice
Apurar o Custo do Padrão................................................................................................................4
Objectivo..........................................................................................................................................4
Características de custo padrão........................................................................................................4
Os tipos de custo do padrão.............................................................................................................4
Causas dos desvios de preço............................................................................................................5
Variação do custo padrão em que o custo real é menor..................................................................6
Formulas..........................................................................................................................................6
Padrão de Gastos Gerais de Fabrico................................................................................................7
Importância do custo de padrão.......................................................................................................7
Procedimentos Contábeis do Custo-Padrão.....................................................................................8
Determinação do custo padrão e proceder ao seu controle..............................................................8
Conclusão........................................................................................................................................9
Bibliografia....................................................................................................................................10

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Apurar o Custo do Padrão
Conceito

E o custo planejado para a produção de um bem, funciona como uma de planejamento, dentro de
condições previstas, serve como uma medida de eficiência do processo produtivo, já que, ao ser
comparado com o custo real, identifica os pontos em que podem ocorrer ineficiência ou desvios
de recursos.

Objectivo
O objectivo de custo de padrão é:

 Determinar o custo correto ou o esperado.


 Definir responsabilidades e obter.
 Comprometimento dos responsáveis para cada atividade padronizada.
 Avaliar o desempenho e a eficiência operacional.

Características de custo padrão


 Valor do custo é pré-fixado, com base no histórico ou em metas a serem perseguidas pela
empresa
 Utilização pela contabilidade, com ajustes periódicos levando em conta variações de
custo para acompanhar o valor efetivo real (pelo método do custeio por absorção).
 Facilidade de apuração do balancete de verificação;

Os tipos de custo padrão


Segundo Martins (2001:230) são três os tipos de custo: ideal, estimado e corrente.

Custo padrão ideal: seria o custo obtido em condições ideais onde a empresa operaria com
100% de eficiência. Esta situação configura-se inatingível, pois pressupõe as melhores matérias-
primas, os melhores equipamentos e colaboradores e menores índices de perdas e é pouco
utilizado por ser um custo demasiado teórico.

Custo padrão estimado: é um custo projetado com base em dados históricos e que não leva
muito em consideração as ineficiências dos processos como desperdícios, produtividade, preços
e insumos.

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Custo padrão corrente- é um custo planejado levando em consideração a deficiência existente
na produção no que se refere principalmente a desperdícios devido a qualidade dos materiais,
mão-de-obra, equipamento etc.

Finalidades do custo-padrão

Para Martins, (1998:333), a grande finalidade do custo padrão é o controle de custos.

Para Matz (1987:534) a eficiência do controle e redução de custos e da promoção e medição de


eficiências depende da qualidade dos padrões, analisando a fixação de uma base de comparação,
a administração torna-se consciente das variações dos custos, e tomando as decisões necessárias
á condução dos negócios.

Usa-se o custo de padrão para, promover e medir eficiência, controlar e reduzir custos,
simplificar os procedimentos de custo, avaliar inventários e fixar preços de venda.

Eficiência

Desvio de eficiência – este desvio mede a diferença entre a atividade real e a atividade básica,
valorizando essa diferença com a taxa padrão de GGF calculada, ou seja, acaba por realçar a
diferença de tempo de execução das tarefas, para o nível real de unidades produzidas: D.E = Tb
(Ar – Ab)

Causas dos desvios de eficiência

 Qualificação do pessoal;
 Organização do pessoal;
 Qualidade de matérias;
 Manutenção das máquinas;

Preço

A partir dos dados da Ficha Técnica do Artigo, o departamento de custos levanta os preços de
cada elemento utilizado na produção do artigo. Os preços são obtidos nos sistemas
informatizados da empresa que contém as informações de valores dos itens em estoque, salários,
energia, água etc. Estes preços são mantidos atualizados automaticamente a cada recebimento.

Causas dos desvios de preço


 Flutuação de preços no mercado de matérias;
 Políticas de aprovisionamento, no que se refere á quantidade e ritmo de compras;
 Coordenação dos serviços de comerciais e fabris, não conseguindo uma relação estável
entre compra, produção e vendas;

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 Organização dos serviços de aprovisionamento, admitindo sobrecargas excessivas de
gastos de compra;

Variação do custo padrão em que o custo real é menor


Se o preço fator ou a quantidade utilizada forem menores, existiu uma economia na produção em
comparação ao seu padrão essas variações são calculadas como:
 Variação de preço fator (∆ preço)
(Pp - pra) * Qr

 Variação da quantidade do fator (∆ quantidade)


(Qp - Qr)* Pp

 Variação mista (∆ mista)


(Pp - pra) * (Qp - Qr)

Formulas
Em termos de cálculo, toda a exposição anteriormente efectuada traduz-se da seguinte forma:

Desvio total (Dt) = Custo real (Cr) – Custo padrão (Cp).

Como:

Custo real (Cr) = Quantidade real (Qr) x Preço real (Pr), e

Custo padrão (Cp) = Quantidade padrão (Qp) x Preço padrão (Pp), substituindo na proposição

Inicial fica:

Dt = Cr – Cp

Dt = Qr x Pr – Qp x Pp Subtraindo e somando Qr x Pp a cada um dos membros,

temos:

Dt = [Qr x Pr - Qr x Pp] + [Qr x Pp – Qp x Pp]

Dt = Qr x (Pr – Pp) + Pp x (Qr – Qp)

Desvio de Preço Desvio de Quantidade

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No entanto, se quisermos perceber exatamente qual o efeito da alteração dos preços e

Quantidades em simultâneo, teremos de isolar no cálculo o que se pode denominar de desvio

“mix” de quantidade e preço, passando o desvio total a expressar-se da seguinte maneira

(Caiado, 2002):

Dt = Qp x (Pr – Pp) + Pp x (Qr – Qp) + (Pr – Pp) x (Qr – Qp)

Desvio de Preço Desvio de Quantidade “Mix” de Quantidade e Preço

Padrão de Gastos Gerais de Fabrico


Dadas as dificuldades na imputação dos GGF aos produtos-grande heterogeneidade de custos
incluídos nesta rubrica e a respectiva natureza indirecta a determinação do padrão torna-se mais
complexa que nas rubricas anteriores.

Os Gastos Gerais de Fabrico variáveis flutuam em proporção com as mudanças de níveis de


atividade muitas vezes, a taxa destes GGF é fixada com base na mão-de-obra.

Os Gastos Gerais Fabrico fixos não variam, pelo contrário, dentro de certos níveis de actividade.
Porem os custos unitários rendem, acedendo a que quanto mais alto é o nível de atividade, mais
baixo é o custo unitário.

Para definir a taxa padrão de GGF e para auxiliar a determinar as subsequentes variações em
relação ao padrão. E para calcular a taxa padrão divide-se o total dos GGF pela quantidade
prevista de actividade normalmente expressa em horas-homem, custos de mão-de-obra directa ou
horas-maquinas.

Padrão de mão-de-obra

Para fins de custo padrões, a mão-de-obra directa é separada pela mão-de-obra indirecta. As
condições em que os padrões de mão-de-obra se devem estabelecer variam de empresa para
empresa. Cada caso exige um estudo pormenorizado dos efectivos, preços de horas e condições
de supervisão da mão-de-obra, os quais hão-de servir de base aos padrões.

O tipo de controlo efectuado pelas chefias, quanto aos preços de mão-de-obra é limitado.

Importância do custo de padrão


A Importância do custo padrão como ferramenta para auxiliar na tomada de decisão da gestão
organizacional e dessa forma contribui no desempenho das empresas. Como por exemplo:
formação de preço de vendas; os estudos feitos sobre viabilidade de novos investimentos;
controle da eficiência; e redução de custos no processo produtivo.

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Procedimentos Contábeis do Custo-Padrão
Segundo Leone (1985:276), existem vários métodos para a contabilização dos custos
padronizados, sendo que seu emprego depende das necessidades da empresa, dos processos de
fabricação e de seus recursos burocráticos em termos de equipamentos, pessoal e organização.

De acordo com o mesmo autor, os dois métodos mais empregados de contabilização de custos
padronizados se fundamentam na conta de Produtos em Processo, que é a conta mais importante
para acumulação dos custos, sendo o centro de qualquer sistema de custos industriais.

Débito à conta Produtos em Processo, pelos custos reais, e crédito pelos custos-padrão. Débito a
crédito à conta Produtos em Processo pelos custos-padrão.

As variações, lançadas diretamente contra Resultado, são consideradas variações de desempenho


do período. O custo-padrão não precisa ser obrigatoriamente inserido na contabilidade. Sua
comparação com os valores reais seria feita extra contabilisticamente, em relatórios especiais.

Segundo Matz (1987:559), o custo-padrão se incorpora ao sistema contábil regular, mas


algumas empresas preferem mantê-lo apenas para efeito estatístico, de modo que em qualquer
caso as variações podem ser analisadas. Quando o custo-padrão for inserido na contabilidade,
serão criadas contas que registaram as variações entre Real e Padrão, as quais terão de ser
eliminadas pela sua distribuição, de modo que, para Balanço, os valores de Estoques e de Custo
de Produtos Vendidos voltem a valores reais.

Determinação do custo padrão e proceder ao seu controle


É necessário, conforme Perez Junior et al (1999), quantificar o consumo e o uso das matérias-
primas, mão-de-obra, dos custos indiretos de fabricação e dos demais materiais e insumos
requeridos a produção de uma unidade do produto e associar o custo monetário a esses padrões.

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Conclusão
No trabalho apresentado conclui que, um dos principais objectivos era demonstrar a enorme
importância que a contabilidade de custos e de gestão tem para as empresas, em particular situam
na área industrial. E a intervenção da contabilidade de custos ao nível da determinação do custo
unitário de produção que se pretende o mais rigoroso e fiel a realidade possível, permite as
empresas definirem com mais propriedade o seu preço de venda, tendo em atenção a sua posição
no mercado.

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Bibliografia

 Martins, elizeu.CONTABILIDADE DE CUSTOS, 8ª edição, são Paulo: Editora atlas,


2001.
 Matz, Adoph. CONTABILIDADE DE CUSTOS 2ª, edição são Paulo: Editora atlas,
1987.
 Gutiérrez, F., Larrinaga, C., Núñez, M. (2005) - “Cost and Management Accounting in
PreIndustrial Revolution Spain”, Accounting Historians Journal, Vol. 32, n.º1: 111 – 148.
 Horngren, C., Datar, S., Foster, G. (2006) – Cost Accounting: A Managerial Emphasis,
Pearson Prentice Hall, 12 th ed., ISBN: 0-13-149538-0.

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